Dinamica Industrial

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DINAMICA INDUSTRIAL Slide - 1 DINAMICA INDUSTRIAL EMENTA Aprese n tar a evol ução das te oria s de administração da produção, dentro de um enfoque dinâmico para obtenção da melhoria contínua, abordando também os aspectos táticos e estratégicos das funções de planejamento e controle da produção, projeto para geração de vantagem competitiva na cadeia de valor. Slide - 2 DINAMICA INDUSTRIAL PROGRAMA Função Produção; Histórico Adam Smith Taylor Fayol Ford Tipos de Sistemas de Produção; Arranjo Físico; Produção Enxuta. Slide - 3 DINAMICA INDUSTRIAL AVALIAÇÃO 1)TRABALHO EM GRUPO (máximo 5 pessoas) Artigo Na sala de aula 2)INDIVIDUAL TRABALHO INDIVIDUAL Será no dia último dia de aula com consulta ao seu material. S di i Serão questões dissertativas.

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DINAMICA INDUSTRIALSlide - 1DINAMICA INDUSTRIALEMENTAAprese n tar a evol uccedilatildeo das te oria s deadministraccedilatildeo da produccedilatildeo dentrode um enfoque dinacircmico paraobtenccedilatildeo da melhoria contiacutenuaabordando tambeacutem os aspectostaacuteticos e estrateacutegicos das funccedilotildees deplanejamento e controle daproduccedilatildeo projeto para geraccedilatildeo devantagem competitiva na cadeia devalorSlide - 2DINAMICA INDUSTRIALPROGRAMA1048633 Funccedilatildeo Produccedilatildeo1048633 Histoacuterico1048633 Adam Smith1048633 Taylor1048633 Fayol1048633Ford1048633 Tipos de Sistemas de Produccedilatildeo1048633 Arranjo Fiacutesico1048633 Produccedilatildeo EnxutaSlide - 3DINAMICA INDUSTRIALAVALIACcedilAtildeO1)TRABALHO EM GRUPO (maacuteximo 5 pessoas)1048633 Artigo1048633 Na sala de aula2)INDIVIDUALTRABALHO INDIVIDUAL1048633 Seraacute no dia uacuteltimo dia de aula com consulta ao seu material1048633 S di iSeratildeo questotildees dissertativas1048633 A mateacuteria seraacute toda que foi vista em sala de aula ou seja da primeira eda segunda semanaSlide - 4DINAMICA INDUSTRIALA LOGIacuteSTICAEMPRESARIALversusDINAcircMICA

INDUSTRIALSlide - 5DINAMICA INDUSTRIALFUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633O Gerenciamento Eficaz de sistemasorganizacionais estatildeo cada vez mais complexos edinacircmicos1048633 Aumento da competiccedilatildeo entre empresas1048633 Empresas devem ser proacute-ativas e inovadoras1048633 Globalizaccedilatildeo e internacionalizaccedilatildeo dos negoacutecios ndash logiacutesticamundial1048633 Novos desafios criaccedilatildeo desenvolvimento e transformaccedilatildeode novas tecnologias em produtos e serviccedilos1048633 Necessidade de integraccedilatildeo de conhecimentosinterdisciplinares1048633 Diferenccedilas significativas na formaccedilatildeo de preccedilos1048633 De Preccedilo = Custos + LucrosSlide - 6ccedil1048633 Para Lucro = Preccedilo ndash CustosDINAMICA INDUSTRIALFUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Para cumprir seus objetivos de fornecer bens e serviccedilos queatendam agraves expectativas de seus clientes toda organizaccedilatildeopossui um conjunto de funccedilotildees organizacionais cada umadelas desempenhando suas atividades1048633 Na praacutetica diferentes organizaccedilotildees adotaratildeo diferentesestruturas organizacionais e definiratildeo funccedilotildees tambeacutemdiferentes1048633 De um modo geral as funccedilotildees principais e de apoio de umaorganizaccedilatildeo (em termos dos papeacuteis que elas desempenham)satildeoFUNCcedilOtildeES PRINCIPAIS FUNCcedilOtildeES DE APOIOFunccedilatildeo Produccedilatildeo Funccedilatildeo Recursos HumanosFunccedilatildeo Marketing Funccedilatildeo ComprasSlide - 7Funccedilatildeo Financcedilas Funccedilatildeo EngenhariaDINAMICA INDUSTRIALFUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Definiccedilotildees1048633 Administraccedilatildeo da Produccedilatildeo (atividades industriais)e Operaccedilotildees ( empresa de serviccedilos)=gt Atividadesorientadas para a produccedilatildeo de um bem fiacutesico ou agraveprestaccedilatildeo de um serviccedilo (Moreira Administraccedilatildeo da Produccedilatildeo eOperaccedilotildees Editora Thomson-Pioneira 1993)1048633 Funccedilatildeo Produccedilatildeo Para produzir bens e serviccedilos e

possuem gerentes responsaacuteveis pelo desenvolvimento daproduccedilatildeo (Slack et al Administraccedilatildeo da Produccedilatildeo Editora AtlasSlide - 81997)DINAMICA INDUSTRIALFUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Numa organizaccedilatildeo produtiva a funccedilatildeo produccedilatildeodesempenha um papel central porque eacute a funccedilatildeoresponsaacutevel pela produccedilatildeo de bens e serviccedilos que satildeo arazatildeo da sua existecircncia1048633 A essecircncia da funccedilatildeo de Produccedilatildeo consiste em adicionarvalor aos bens ou serviccedilos durante o processo detransformaccedilatildeo1048633 Dentro deste conceito todas as atividades produtivas quenatildeo adicionarem valor aos bens ou serviccedilos devem serconsideradas como perdas ou eliminadasSlide - 9DINAMICA INDUSTRIALFUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeORecursos a SeremTransformadosAmbienteMateriaisInformaccedilotildeesConsumidoresINPUTPROCESSO DETRANSFORMACcedilAtildeOOUTPUT Bens e ServiccedilosInstalaccedilotildees PessoalAmbienteRecursos deTransformaccedilatildeoSlide - 10DINAMICA INDUSTRIALFUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 INPUT ( Recursos a serem transformados ndash materiaisinformaccedilotildees consumidores ndash instalaccedilotildees pessoal ndash Recursos deTransformaccedilatildeo )1048633 TRANSFORMACcedilAtildeO ( Projeto ndash Planejamento e Controle ndashMelhoria ndash Estrateacutegia de Produccedilatildeo ndash Objetivos Estrateacutegicos daproduccedilatildeo ndash Papel e Posiccedilatildeo Competitiva da Produccedilatildeo )1048633 OUTPUT ( Bens e serviccedilos )1048633 Estes modelos servem para modelar os macro e micro processosinternamente e externamente1048633 As macrooperaccedilotildees podem ser perturbadas pela accedilatildeo do

ambiente Procuram se proteger Fisicamente (estoque)Organizacionalmente (utilizado a proacutepria estrutura organizacional)Slide - 11organizacional)DINAMICA INDUSTRIALSISTEMA - Aspecto BaacutesicoObjetivosProcesso de transformaccedilatildeoEntradas Saiacutedasroles eaccedilotildeesContrAvaliRetroalimentaccedilatildeoAmbiente do sistemaSlide - 12(Oliveira Djalma P R - 2002)DINAMICA INDUSTRIALSISTEMA - ASPECTOS BAacuteSICOS1048633 Os objetivos - Os objetivos dos proacuteprios usuaacuterios do sistema eou do proacutepriosistema Eacute a razatildeo de existecircncia do sistema ou melhor eacute a finalidade para a qualo sistema foi criadocriado1048633 As entradas do sistema ndash Satildeo as forccedilas que fornecem ao sistema o material a informaccedilatildeo e a energia para a operaccedilatildeo ou processo1048633 O Processo de transformaccedilatildeo - A transformaccedilatildeo de um insumo (entrada) em um produto serviccedilo ou resultado (saiacuteda)1048633 As saiacutedas do sistema ndash Satildeo os resultados do processo de transformaccedilatildeo(benefiacutecios ou resultado final do cumprimento do objetivo) Podem ser definidascomo as finalidades para as quais se uniram objetivos atributos e relaccedilotildees dosistema devendo ser coerentes com os objetivos do sistema1048633 Os controles e as avaliaccedilotildees do sistema ndash Tecircm a funccedilatildeo de verificar se as saiacutedas estatildeo coerentes com os objetivos estabelecidos Para que este controle seja considerado eficaz eacute necessaacuterio uma medida do desempenho do sistema chamada padratildeo (Indicam a qualidade desejada para os resultados ou saiacuteda)1048633 Retroalimentaccedilatildeo ou feedback do sistema ndash Eacute a reintroduccedilatildeo de uma saiacuteda sob a forma de informaccedilatildeo A realimentaccedilatildeo eacute um processo de comunicaccedilatildeo quereage a cada entrada de informaccedilatildeo incorporando o resultado da ldquoaccedilatildeo respostardquo

desencadeada por meio de nova informaccedilatildeo a qual afetaraacute seu comportamentosubsequente e assim sucessivamenteSlide ndash 13

DINAMICA INDUSTRIALExemplos de SistemasAtividades baacutesicasMetasSistemaBicicletascom maiorEntradas Processamento SaiacutedasArmaccedilatildeotSolda pinturamontagemBicicletasobjetivoFabricantequalidadeA i i atilde E t d tcomponentessuprimentosE i iacabadasAquisiccedilatildeo E t d tdeConhecimentoEstudantesprofessoresadministradores livrosEnsino pesquisa EstudantescultospesquisasignificativaUniversidadeServiccediloequipamentosMeacutedicos Di oacute ti i ig serviccedilos agravecomunidadede Sauacutede

com altaqualidadeMeacutedicosenfermeiraspacientesequipamentosDiagnoacutestico cirurgiamedicamentosexamesPacientessaudaacuteveisserviccedilos acomunidadeSlide - 14Serviccedilo Sauacutedeq q pDINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPODefina em grupo os recursos de InputInputProcesso de Transformaccedilatildeo e Outputs de1048633 Linhas Aeacutereas1048633 Loja de Departamento1048633 Dentista1048633 Graacutefica1048633 Fabricante de Alimentos CongeladosSlide - 15DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilO1048633Definiccedilatildeo de Produto Implica na fabricaccedilatildeo de produto fiacutesico tangiacutevel(geladeirasabonete livro )1048633 Definiccedilatildeo de Serviccedilo eacute prestado e implica em uma accedilatildeo que pode ter meiosfiacutesicos para facilitar eou justificar este serviccedilo ( ex meacutedico escola etc )1048633 As diferenccedilas mais relevantes satildeo A natureza do que se oferece ao cliente e do seu consumo-gt Serviccedilo tem umcontato mais estreito com o cliente e frequumlentemente se confunde com o seuconsumo Induacutestria a separaccedilatildeo entre o que produz e o que se consome eacute maiorProdutos podem ser estocadas e Serviccedilos natildeo Pode programar melhor o ritmo detrabalho na induacutestria do que no serviccedilo ( ex fila de banco)

Uniformidade dos Insumos necessaacuterios -gt Induacutestria pode-se controlar a qtd elid d d i l if id d d d d t S iSlide - 16qualidade dos insumos e que leva a uma uniformidade dos dos produtos Serviccediloseacute muito variaacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilO Possibilidade de mecanizaccedilatildeo Maior na induacutestria em funccedilatildeo da uniformidadedos insumos e distacircncia entre produccedilatildeo e consumidor O grau de padronizaccedilatildeo daquilo que eacute oferecido independentemente do clienteconsiderado -gt Por serem mais passiacuteveis de mecanizaccedilatildeo satildeo mais padronizaacuteveisServiccedilos eacute difiacutecil se prestar o mesmo serviccedilo exatamente da mesma maneiraSlide - 17DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilO100 ProdutoSimultaneidade produccedilatildeo-consumoMineacuterio de ferroCalccedila jeansPlaacutesticos especiaisSuper-mercadoRestaurante fast foodR t t i lCozinha modularAlf i tRestaurante convencionalRestaurante de luxoPsicanaacuteliseAlfaiateLinha aeacutereaSlide - 18100 ServiccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOSimultaneidade produccedilatildeo consumocapacidadeproduccedilatildeo-estoquesproduccedilatildeodemandapProduccedilatildeo niveladaestoques

Produccedilatildeo seguetaxa de demandaAccedilatildeo paranivelar demandaSlide - 19Opccedilotildees para plano de produccedilatildeo de bens fiacutesicosDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilONatildeo haacute opccedilatildeo de ldquoestocarrdquo para serviccedilosestoquesproduccedilatildeodemandacapacidadeProduccedilatildeo niveladaestoquesProduccedilatildeo seguetaxa de demandaAccedilatildeo paranivelar demandaSlide - 20DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOContiacutenuo de ldquovalidadesrdquo graus de estocabilidade0minutossegundos horas dias semanas meses anosPrazo devalidadeTempoBigMacEspressoPastelJornalSandwichPatildeo frescoFloresIsto eacuteLeiteIogurteOvosLaranjaLeite 4packA-bioacuteticosCongeladosPeccedilasEnlatadosVinhoExemplosj g

ServiccedilosSlide - 21DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOImplicaccedilotildees da natildeo estocabilidadeOportunidadepara controlede processoOportunidadepara controle dequalidade do produtoS i lt id dProduccedilatildeoTempo entreConsumop q pSem simultaneidadeentre produccedilatildeo econsumoproduccedilatildeo e consumoOportunidadepara controlede processoCom simultaneidadeProduccedilatildeo Natildeo haacuteoportunidadet l dentre produccedilatildeo econsumoSlide - 22Consumopara controle dequalidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Embora central a funccedilatildeo produccedilatildeo natildeo eacute uacutenica e todaorganizaccedilatildeo possui outrasfunccedilotildees com suas responsabilidadesespeciacuteficas que estatildeo ligadas com a funccedilatildeo produccedilatildeo porobjetivos organizacionais comuns1048633 Convencionalmente as funccedilotildees desempenhadas dentro de umsistema produtivo se limitam agrave esfera imediata de sua autoridadeExcesso de burocratizaccedilatildeo requer revisatildeo dos conceitos1048633 As fronteiras da funccedilatildeo produccedilatildeo variam de empresa paraempresa1048633 Quebra de barreiras ndash o compartilhamento de informaccedilotildees natomada de decisotildees eacute fundamental para o eficiente desempenhodo sistema como um todo1048633 A estrutura organizacional riacutegida deve ser substituiacuteda por uma

estrutura organizacional multilateral e aberta onde aotilde eacute fSlide - 23responsabilidade pelas accedilotildees vai ateacute o ponto em que o efeitodestas accedilotildees se fizerem presentesDINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeODes de Produto Serviccedilo MarketingEngenharia Suporte TeacutecnicoGestatildeo da ProduccedilatildeoRecursosHumanosComprasContabilidade eFinanccedilasSlide - 24DINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 A Gestatildeo da Produccedilatildeo deve estar preparado para atenderas necessidades de produccedilatildeo da empresa e garantir queseus os objetivos sejam atendidos1048633 Prover o melhor serviccedilo ao cliente1048633 Prover os mais baixos custos e produccedilatildeo1048633 Prover o menor investimento em estoques1048633 Prover os menores custos de distribuiccedilatildeoObjetivos distintos ndash Cuidado1048633 Marketing ndash Manter e aumentar receitasprovendo osmelhores serviccedilos aos clientes1048633 Manter altos estoquesInterromper lotes de produccedilatildeo senecessaacuterio1048633 Financcedilas ndash Investimentos e custos baixos1048633 Reduzir estoques diminuir nuacutemero de plantas e dedepoacutesito produzir grande quantidades (grandes lotes deSlide - 25depoacutesito produccedilatildeo) fabricar somente segundo encomenda declientesDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 A questatildeo chave eacute a necessidade de recolher e utilizarinformaccedilotildees relevantes para atomada inteligente dedecisotildees1048633 Gerir = tomar de decisotildees1048633 O primeiro e principal objetivo do Gerenciamento da Produccedilatildeoeacute o tratamento adequado de dados para a geraccedilatildeo deinformaccedilotildees relevantes agrave tomada racional e inteligente de

decisotildees (Gestatildeo) visando tornar os sistemas produtivoseficazes e eficientes1048633 A estrateacutegia de uma empresa descreve como ela pretendecriar valor para seus acionistas clientes e cidadatildeosSlide - 26acionistas cidadatildeosDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Segundo Kaplan amp Norton (2004) citando uma reportagem de capa daRevista Fortune de 1999 sobre os casos de fracassos de eminentesCEOs (Chief Executive Officer ou Chefe do Setor Executivo) concluiuque a ecircnfase na estrateacutegia e na visatildeo dava origem a uma crenccedilaenganosa que para se ter sucesso bastava a estrateacutegia certa O que sepercebeu eacute que na maioria dos casos 70 estimado natildeo eacute a maacuteestrateacutegia e sim a maacute execuccedilatildeo o verdadeiro problema e osinvestidores concluiacuteram que a execuccedilatildeo eacute mais importante que a visatildeo1048633 Ter estrateacutegia eacute ter vantagem competitiva ou seja vencer oconcorrente no mercado Para isso eacute necessaacuterio saber quais indicadoresde desempenho seratildeo utilizados de forma que o sistema de informaccedilatildeogerencial atenda todas as necessidades e esteja alinhada agrave estrateacutegiada empresa1048633 Slack (1997 p 89) define estrateacutegia como ldquoo padratildeo global de decisotildeese accedilotildees que posicionam a organizaccedilatildeo em seu ambiente e tecircm objetivod f ecirc l b l lSlide - 27de fazecirc-la atingir seus objetivos a longo prazo Para isso utiliza-se afunccedilatildeo produccedilatildeordquoDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIAEstrateacutegia corporativaAnaacutelise de mercadoPrioridades competitivas CapacitaccedilotildeesEstrateacutegia de operaccedilotildeesServiccedilos ManufaturabullServiccedilos padronizados P d i tbull Montagem por pedidobull Serviccedilos customizadosbull Produzir para estoquebull Montagem por encomendabull Fabricar por encomendabull Decisotildees sobre o processobull Decisotildees sobre a qualidadebull Decisotildees sobre capacidade localizaccedilatildeo e arranjo fiacutesicoSlide - 28capacidade bull Decisotildees operacionais

DINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeOAvaliaccedilatildeo da contribuiccedilatildeo da funccedilatildeo produccedilatildeo pode ser feito atraveacutesde vaacuterios objetivos de desempenho que satildeo Qualidade dos bens e serviccedilos fornecidos pela operaccedilatildeo Rapidez de como satildeo entregues os bens e serviccedilos Confiabilidade na entrega dos bens e serviccedilos Flexibilidade da produccedilatildeo em mudar Custo de produzir bens e serviccedilosSlide - 29DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPODefina os objetivos de desempenho (qualidaderapidez confiabilidade e flexibilidade) para1048633 Hospital1048633 Faacutebrica de automoacuteveis1048633 Empresa de Transporte Urbano1048633 SupermercadoSlide - 30DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeO1048633 Os Sistemas de Produccedilatildeo podem ser1048633 Processos Contiacutenuos1048633Os processos contiacutenuos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que natildeo podem ser identificadosindividualmente Ex energia eleacutetrica petroacuteleo ederivados etc1048633 Processos Discretos1048633O processos discretos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que podem ser isolados em lotes ou unidadesparticularizando-os uns dos outros1048633 Processos repetitivos em massa1048633 Processos repetitivos em lotes (Intermitentes)1048633 Processos job shop (oficina) e1048633 P j tSlide - 31Processos por projetoDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos1048633 Alta uniformidade na produccedilatildeo e demanda de bens ouserviccedilos1048633 Favorece a automatizaccedilatildeo natildeo existindo muitaflexibilidade no sistema1048633 Satildeo necessaacuterios altos investimentos em equipamentos e

instalaccedilotildees1048633 A matildeo-de-obra eacute empregada apenas para a conduccedilatildeo emanutenccedilatildeo das instalaccedilotildees sendo seu custoproporcionalmente pequenos em relaccedilatildeo aos outrosfatores produtivosSlide - 32DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos (continuaccedilatildeo)1048633 Operam por um periacuteodo de tempo muito longo1048633 Aacutes vezes satildeo processos de fluxo ininterrupto1048633 A operaccedilatildeo tem que suprir os produtos sem parada1048633 Ex energia eleacutetrica petroacuteleo e derivados produtosquiacutemicos de uma forma geral serviccedilos deaquecimento e ar condicionado de limpeza contiacutenuaSistemas de InternetBanking Monitoraccedilatildeo de rede eoutros seviccedilos 24h etcSlide - 33DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Massa1048633 Empregados na produccedilatildeo em grande escala de produtosaltamente padronizados1048633 Normalmente a demanda pelos produtos satildeo estaacuteveisfazendo com que seus projetos tenham pouca alteraccedilatildeo nocurto prazo possibilitando a montagem de uma estruturaprodutiva altamente especializada e pouco flexiacutevel onde osaltos investimentos possam ser amortizados durante um longoprazo1048633 Alto volume e variedade relativamente estreita1048633Ex Faacutebrica de automoacuteveis maior parte dos fabricantes debens duraacuteveis maior parte dos processos de alimentos etcSlide - 34DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo Intermitente1048633 Caracteriza-se pela produccedilatildeo de um volume meacutedio de bens ouserviccedilos padronizados em lotes sendo que cada lote segueuma seacuterie de operaccedilotildees que necessita ser programada agravemedida que as operaccedilotildees anteriores forem realizadas1048633 O sistema produtivo deve ser relativamente flexiacutevel1048633 Equipamentos pouco especializados e matildeo-de-obrapolivalente visando atender diferentes pedidos dos clientes eflutuaccedilotildees da demanda1048633 Eacute produzido mais do que um produto e sem o mesmo grau devariedade

1048633 Ex produtos tecircxteis em pequena escala sapatos alimentosSlide - 35p p q p industrializados ferragens restaurantes etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Job Shop (Oficina)1048633 Produccedilatildeo de itens altamente customizados1048633 A partir de pedidos de clientes1048633 Itens produzidos enquadram-se numa mesma categoria(metal-mecacircnicos quiacutemicos etc) que justificam amanutenccedilatildeo de instalaccedilotildees e equipamentos para a produccedilatildeo1048633 Alto grau de ociosidade dos equipamentos1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para serem concluiacutedos1048633 Ciente participa diretamente da definiccedilatildeo do produto1048633 Alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex produccedilatildeo de protoacutetipos equipamentos sob encomendacarros esportivos aviotildees etc e na prestaccedilatildeo de serviccedilosiacute ecirc oacuteSlide - 36especiacuteficos como agecircncias de propaganda escritoacuterios deadvocacia arquitetura etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo por Projeto1048633 Atendimento a necessidades especiacuteficas dos cliente comtodas as suas atividades voltadas para esta meta1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para seremconcluiacutedos1048633 Satildeo concebidos em estreita ligaccedilatildeo com os clientes demodo que suas especificaccedilotildees impotildeem uma organizaccedilatildeodedicada ao projeto1048633 Exige-se alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex navios usinas hidroeleacutetricas edifiacutecios sateacutelitesetcSlide - 37DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOSlide - 38DINAMICA INDUSTRIALSlide - 39DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOVolumeVariedadeTipo de processo

Exemplo QualidadesignificaRapidezsignificaCrediblidade signifFlexibilidade signifCusto eacuteBaixo AltoDesempenho deespecificaccedilatildeoTempo deesperanegociadoEntrega noprazoFlexibilidade doProduto ouServiccediloVariaacutevelPROJETO Construccedilatildeo NavioJOBBING Alfaiate porEncomendaLOTES OUBATELADASFast ndash FoodPRODUCcedilAtildeO EMMASSAProces DeDocumentoCONTIacuteNUO Fornecedora deEnergia EleacutetricaAlto Baixo Conformidadeao padratildeoEntregaImediataDisponiblidadeFlexibilidade deConstanteSlide - 40volume

DINAMICA INDUSTRIALESTUDOS DE ARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTAplicaccedilatildeo Em todos os setores produtivosInduacutestrias ArmazeacutensEscritoacuterios ComeacutercioFazendas ConstruccedilotildeesHospitais UniversidadesEm qualquer lugar onde houver movimentaccedilatildeo demateriais informaccedilotildees pessoas e equipamentosSlide - 41DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 42DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 43DINAMICA INDUSTRIALSlide - 44DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTPreocupa-se com a localizaccedilatildeo fiacutesica dosrecursos de transformaccedilatildeo- trata-se de decidir onde colocar todas as instalaccedilotildeesmaacutequinas equipamentos e pessoalEle determina- a forma e a aparecircncia dos locais de trabalho- como os processos iratildeo fluirMudanccedilas no arranjo implicam em- alteraccedilotildees no fluxo e na produtividade afetam custose eficaacutecia geral da produccedilatildeoSlide - 45DINAMICA INDUSTRIALO PLANEJAMENTO DO ARRANJO FIacuteSICO EacuteIMPORTANTE PARA1048633 Determinar e facilitar a disposiccedilatildeo dos centros deatividade econocircmica em uma unidade de produccedilatildeo1048633 Facilitar o fluxo de materiais e informaccedilotildees1048633 Aumentar a eficiecircncia da matildeo-de-obra e equipamentos1048633 Melhorar o acesso de clientes em lojas varejistas1048633 Reduzir os riscos de acidentes para os trabalhadores1048633 Aumentar o moral dos funcionaacuterios1048633 Melhorar a comunicaccedilatildeoSlide - 46ccedilDINAMICA INDUSTRIALUM MAU ARRANJO PODE IMPLICAR EM

ndash Fluxos excessivamente longos ou confusosndash Estocagem desnecessaacuteria de materiaisndash Formaccedilatildeo de filas (clientes mercadorias ndash gargalos)ndash Aumento dos custosSlide - 47DINAMICA INDUSTRIALUM BOM ARRANJO FIacuteSICO PROPORCIONA1048633 Seguranccedila demarcaccedilotildees passagens isolamento de operaccedilotildeesperigosas1048633 Minimiza distacircncias deslocamentos menores com ganho de tempo1048633 Boa sinalizaccedilatildeo (informaccedilatildeo)1048633 Conforto para os operadores (evitar fatores fiacutesico-ambientaiscomo iluminaccedilatildeo ruiacutedos vibraccedilotildees temperatura)1048633 Facilidade de coordenaccedilatildeo(gerecircncia)1048633 Facilidade de acesso agraves operaccedilotildees e maacutequinas (cotidiano emanutenccedilatildeo)1048633 Otimizaccedilatildeo e melhora do uso do espaccedilo (racionalizaccedilatildeo)Slide - 481048633 Mudanccedilas de operaccedilotildees caso necessaacuterio (melhoria em setups)DINAMICA INDUSTRIALPRINCIacutePIOS BAacuteSICOS1048633 Observar o espaccedilo disponiacutevel1048633 Reduzir ao maacuteximo transportes e movimentaccedilatildeo1048633 Utilizar fluxos racionais de materiais e produtos1048633 Considerar as atividades de manutenccedilatildeo e de1048633 Controle de Qualidade1048633 Separar seccedilotildees onde existam interferecircncias1048633 Prever expansatildeo dos processos1048633 Analisar condiccedilotildees de trabalho (ergonomia)1048633 Analisar as condiccedilotildees de manutenccedilatildeo1048633 Analisar condiccedilotildees de seguranccedilaSlide - 49DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJOFIacuteSICOGraacutefico ldquoEspagueterdquoAjuda a evidenciar a desorganizaccedilatildeo dos fluxosSlide - 50DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJODiagrama de Produto x Quantidade (P-Q)FIacuteSICOP Slide - 51DINAMICA INDUSTRIALTIPOS BAacuteSICOS DE ARRANJOS FIacuteSICOS1048633 Arranjo Fiacutesico Posicional (fixo)

1048633 Arranjo Fiacutesico por Processo ou Funcional1048633 Arranjo Fiacutesico por Produto ou Linear1048633 Arranjo Fiacutesico Celular1048633 Arranjo Fiacutesico FlexiacutevelSlide - 52DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)1048633 O produto ou o sujeito do serviccedilo eacute muito grande para ser movidoou estaacute em estado muito delicado para ser deslocadoEx cirurgia de coraccedilatildeo abertopaciente natildeo pode ser movido1048633 Assim o produto a ser transformado que sofre o processamentofica parado A movimentaccedilatildeo fica por conta dos recursostransformadores1048633 Sua eficaacutecia depende da programaccedilatildeo da produccedilatildeo e do acesso aolocal de transformaccedilatildeo (conflito entre materiais x espaccedilo ndasht i d b )Slide - 53canteiro de obras)DINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Construccedilatildeo de um navio Restaurante de Alta Classe Cirurgia etcARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)Slide - 54FILME 2DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONAL1048633 Trata-se de um processo intermitente em que osrecursos (funcionaacuterios e equipamentos) satildeo organizadosem torno do processo1048633 Agrupa postos de trabalho ou departamentos de acordocom a funccedilatildeo1048633 Isto significa que quando clientes informaccedilotildees eprodutos fluiacuterem atraveacutes da operaccedilatildeo eles percorreratildeoum roteiro de processo a processo de acordo com as suasnecessidadesSlide - 55necessidadesDINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Restaurante Fast Food Supermercado Biblioteca etcARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONALSlide - 56DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEAR1048633 Eacute aquele em que os recursos de transformaccedilatildeo estatildeoconfigurados na sequumlecircncia especiacutefica para a melhor conveniecircncia

do produto ou tipo de produto Natildeo pode voltar1048633 Os recursos produtivos transformadores satildeo localizadoslinearmente de acordo com a melhor conveniecircncia do recursoque estaacute sendo transformado1048633 O fluxo de produtos informaccedilotildees e clientes eacute muito claro eprevisiacutevel sendo assim faacutecil de controlar1048633 Em funccedilatildeo do espaccedilo ou do projeto este arranjo pode tomar aforma de um L O S ou USlide - 57 DINAMICA INDUSTRIALIacuteExemplo linha de montagem de automoacuteveis geladeiras restaurante self-servicerestaurante universitaacuterio ndash natildeo pegou a ldquobatatardquo danccedilou programa de vacinaccedilatildeoARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEARbatata danccedilou em massa etcSlide - 58DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULAR1048633 Os recursos transformados entrando na operaccedilatildeo satildeo preacuteselecionados(ou preacute-selecionam-se a siproacuteprios) paramovimentarem-se para uma parte especiacutefica da operaccedilatildeo (ouceacutelula) na qual todos os recursos transformadores necessaacuteriosa atender a suas necessidades imediatas de processamento seencontram1048633 Ceacutelula dois ou mais postos de trabalho distintos localizadosproximamente nos quais um nuacutemero limitado de peccedilas oumodelos eacute processado utilizando fluxos lineares Pode serarranjada como um arranjo fiacutesico por processo ou por produtoSlide - 59DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULARSlide - 60DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO FLEXIacuteVEL1048633 Neste caso a linha de produccedilatildeo eacute rearranjada rapidamentede acordo com os produtos e as quantidades produzidas1048633 Os equipamentos possuem recursos de movimentaccedilatildeo ouadaptaccedilatildeo para serem rearranjados1048633 A aacuterea fiacutesica possui facilidades para o rearranjoSlide - 61DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO

1048633 Custos unitaacuterios mais altos1048633 Programaccedilatildeo de espaccedilo ou atividades pode ser1048633 Flexibilidade de mix muito alta1048633 Produto ou cliente natildeo movido ouPOSICIONALVANTAGENS DESVANTAGENScomplexa1048633 Pode significar muita movimentaccedilatildeo deequipamentos e matildeo de obrapertubado1048633 Alta variedade de tarefas para a matildeo deobra1048633 Baixa utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Pode ter alto estoque em processo ou filas declientes1048633 Fluxo complexo pode ser difiacutecil de controlar1048633 Alta flexibilidade de mix e produto1048633 Relativamente robusto em caso deinterrupccedilatildeo de etapas1048633 Supervisatildeo de equipamentos ePROCESSO1048633 Pode ser caro reconfigurar o arranjo fiacutesico atual1048633 Pode requerer capacidade adicional1048633 Pode dar um bom compromisso entrecusto e flexibilidade com variedadel ti t ltCELULARcontrolarinstalaccedilotildees relativamente faacutecilrelativamente alta 1048633 Pode reduzir os niacuteveis de utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Atravessamento raacutepido1048633 Trabalho em grupo pode resultar emmelhor motivaccedilatildeo1048633 Pode ter baixa flexibilidade de mix1048633 Natildeo muito robusto contra interrupccedilotildees1048633 Baixo custos unitaacuterios para altos volumes1048633 Daacute oportunidade para especializaccedilatildeo dePRODUTO ouLINHAccedil1048633Slide - 62equipamento 1048633 Trabalho pode ser repetitivo1048633 Movimentaccedilatildeo de clientes e materiaisconvenienteDINAMICA INDUSTRIAL

CARACTERIacuteSTCIAS DOS TIPOS BAacuteSICOS DEARRANJO FIacuteSICOSlide - 63DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPOLAY OUT DE UMA INDUacuteSTRIA DE VELASENTRADA SAIDASlide - 64DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAAgrave semelhanccedila de outros meacutetodos de soluccedilotildees de arranjosfiacutesicos o modelo cargadistacircncia natildeo oferece uma soluccedilatildeonecessariamente oacutetima a menos que sejam testadas todas asposiccedilotildees relativas possiacuteveis entre os departamentos envolvidosO meacutetodo parte de um arranjo inicial que vai sendo melhoradopaulatinamente em funccedilatildeo de algum criteacuterio que pode ser custode movimentaccedilatildeo ou distacircncias percorridas entre os mais comunsSlide - 65DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAO modelo aplica-se mais especificamente ao seguinte problemapadratildeo1048633 existem n departamentos a serem distribuiacutedos em umcerto espaccedilo total1048633 satildeo conhecidas as necessidades individuais de espaccedilo decada departamento1048633 satildeo conhecidos1048633 a carga de materiais movidos de um departamento aoutro ou dependendo do caso o nuacutemero de viagens(locomoccedilotildees) de umdepartamento a outro (casofrequumlenteem arranjos de instalaccedilotildees de escritoacuterios e atividades deserviccedilo)1048633 se os custos de locaccedilatildeo (de pessoas ou mais comumentede carga) forem diferentes conforme o par de departamentosque se considere entatildeo esses custos devem tambeacutem serSlide - 66considere conhecidosDINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoImaginemos que tenhamos seis departamentos com asnecessidades abaixoDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2Esse departamento pode ser imaginado como necessitando seisaacutereas iguais de 100 m2 cada uma distribuidas de vaacuterias formas em um

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 2: Dinamica Industrial

INDUSTRIALSlide - 5DINAMICA INDUSTRIALFUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633O Gerenciamento Eficaz de sistemasorganizacionais estatildeo cada vez mais complexos edinacircmicos1048633 Aumento da competiccedilatildeo entre empresas1048633 Empresas devem ser proacute-ativas e inovadoras1048633 Globalizaccedilatildeo e internacionalizaccedilatildeo dos negoacutecios ndash logiacutesticamundial1048633 Novos desafios criaccedilatildeo desenvolvimento e transformaccedilatildeode novas tecnologias em produtos e serviccedilos1048633 Necessidade de integraccedilatildeo de conhecimentosinterdisciplinares1048633 Diferenccedilas significativas na formaccedilatildeo de preccedilos1048633 De Preccedilo = Custos + LucrosSlide - 6ccedil1048633 Para Lucro = Preccedilo ndash CustosDINAMICA INDUSTRIALFUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Para cumprir seus objetivos de fornecer bens e serviccedilos queatendam agraves expectativas de seus clientes toda organizaccedilatildeopossui um conjunto de funccedilotildees organizacionais cada umadelas desempenhando suas atividades1048633 Na praacutetica diferentes organizaccedilotildees adotaratildeo diferentesestruturas organizacionais e definiratildeo funccedilotildees tambeacutemdiferentes1048633 De um modo geral as funccedilotildees principais e de apoio de umaorganizaccedilatildeo (em termos dos papeacuteis que elas desempenham)satildeoFUNCcedilOtildeES PRINCIPAIS FUNCcedilOtildeES DE APOIOFunccedilatildeo Produccedilatildeo Funccedilatildeo Recursos HumanosFunccedilatildeo Marketing Funccedilatildeo ComprasSlide - 7Funccedilatildeo Financcedilas Funccedilatildeo EngenhariaDINAMICA INDUSTRIALFUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Definiccedilotildees1048633 Administraccedilatildeo da Produccedilatildeo (atividades industriais)e Operaccedilotildees ( empresa de serviccedilos)=gt Atividadesorientadas para a produccedilatildeo de um bem fiacutesico ou agraveprestaccedilatildeo de um serviccedilo (Moreira Administraccedilatildeo da Produccedilatildeo eOperaccedilotildees Editora Thomson-Pioneira 1993)1048633 Funccedilatildeo Produccedilatildeo Para produzir bens e serviccedilos e

possuem gerentes responsaacuteveis pelo desenvolvimento daproduccedilatildeo (Slack et al Administraccedilatildeo da Produccedilatildeo Editora AtlasSlide - 81997)DINAMICA INDUSTRIALFUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Numa organizaccedilatildeo produtiva a funccedilatildeo produccedilatildeodesempenha um papel central porque eacute a funccedilatildeoresponsaacutevel pela produccedilatildeo de bens e serviccedilos que satildeo arazatildeo da sua existecircncia1048633 A essecircncia da funccedilatildeo de Produccedilatildeo consiste em adicionarvalor aos bens ou serviccedilos durante o processo detransformaccedilatildeo1048633 Dentro deste conceito todas as atividades produtivas quenatildeo adicionarem valor aos bens ou serviccedilos devem serconsideradas como perdas ou eliminadasSlide - 9DINAMICA INDUSTRIALFUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeORecursos a SeremTransformadosAmbienteMateriaisInformaccedilotildeesConsumidoresINPUTPROCESSO DETRANSFORMACcedilAtildeOOUTPUT Bens e ServiccedilosInstalaccedilotildees PessoalAmbienteRecursos deTransformaccedilatildeoSlide - 10DINAMICA INDUSTRIALFUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 INPUT ( Recursos a serem transformados ndash materiaisinformaccedilotildees consumidores ndash instalaccedilotildees pessoal ndash Recursos deTransformaccedilatildeo )1048633 TRANSFORMACcedilAtildeO ( Projeto ndash Planejamento e Controle ndashMelhoria ndash Estrateacutegia de Produccedilatildeo ndash Objetivos Estrateacutegicos daproduccedilatildeo ndash Papel e Posiccedilatildeo Competitiva da Produccedilatildeo )1048633 OUTPUT ( Bens e serviccedilos )1048633 Estes modelos servem para modelar os macro e micro processosinternamente e externamente1048633 As macrooperaccedilotildees podem ser perturbadas pela accedilatildeo do

ambiente Procuram se proteger Fisicamente (estoque)Organizacionalmente (utilizado a proacutepria estrutura organizacional)Slide - 11organizacional)DINAMICA INDUSTRIALSISTEMA - Aspecto BaacutesicoObjetivosProcesso de transformaccedilatildeoEntradas Saiacutedasroles eaccedilotildeesContrAvaliRetroalimentaccedilatildeoAmbiente do sistemaSlide - 12(Oliveira Djalma P R - 2002)DINAMICA INDUSTRIALSISTEMA - ASPECTOS BAacuteSICOS1048633 Os objetivos - Os objetivos dos proacuteprios usuaacuterios do sistema eou do proacutepriosistema Eacute a razatildeo de existecircncia do sistema ou melhor eacute a finalidade para a qualo sistema foi criadocriado1048633 As entradas do sistema ndash Satildeo as forccedilas que fornecem ao sistema o material a informaccedilatildeo e a energia para a operaccedilatildeo ou processo1048633 O Processo de transformaccedilatildeo - A transformaccedilatildeo de um insumo (entrada) em um produto serviccedilo ou resultado (saiacuteda)1048633 As saiacutedas do sistema ndash Satildeo os resultados do processo de transformaccedilatildeo(benefiacutecios ou resultado final do cumprimento do objetivo) Podem ser definidascomo as finalidades para as quais se uniram objetivos atributos e relaccedilotildees dosistema devendo ser coerentes com os objetivos do sistema1048633 Os controles e as avaliaccedilotildees do sistema ndash Tecircm a funccedilatildeo de verificar se as saiacutedas estatildeo coerentes com os objetivos estabelecidos Para que este controle seja considerado eficaz eacute necessaacuterio uma medida do desempenho do sistema chamada padratildeo (Indicam a qualidade desejada para os resultados ou saiacuteda)1048633 Retroalimentaccedilatildeo ou feedback do sistema ndash Eacute a reintroduccedilatildeo de uma saiacuteda sob a forma de informaccedilatildeo A realimentaccedilatildeo eacute um processo de comunicaccedilatildeo quereage a cada entrada de informaccedilatildeo incorporando o resultado da ldquoaccedilatildeo respostardquo

desencadeada por meio de nova informaccedilatildeo a qual afetaraacute seu comportamentosubsequente e assim sucessivamenteSlide ndash 13

DINAMICA INDUSTRIALExemplos de SistemasAtividades baacutesicasMetasSistemaBicicletascom maiorEntradas Processamento SaiacutedasArmaccedilatildeotSolda pinturamontagemBicicletasobjetivoFabricantequalidadeA i i atilde E t d tcomponentessuprimentosE i iacabadasAquisiccedilatildeo E t d tdeConhecimentoEstudantesprofessoresadministradores livrosEnsino pesquisa EstudantescultospesquisasignificativaUniversidadeServiccediloequipamentosMeacutedicos Di oacute ti i ig serviccedilos agravecomunidadede Sauacutede

com altaqualidadeMeacutedicosenfermeiraspacientesequipamentosDiagnoacutestico cirurgiamedicamentosexamesPacientessaudaacuteveisserviccedilos acomunidadeSlide - 14Serviccedilo Sauacutedeq q pDINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPODefina em grupo os recursos de InputInputProcesso de Transformaccedilatildeo e Outputs de1048633 Linhas Aeacutereas1048633 Loja de Departamento1048633 Dentista1048633 Graacutefica1048633 Fabricante de Alimentos CongeladosSlide - 15DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilO1048633Definiccedilatildeo de Produto Implica na fabricaccedilatildeo de produto fiacutesico tangiacutevel(geladeirasabonete livro )1048633 Definiccedilatildeo de Serviccedilo eacute prestado e implica em uma accedilatildeo que pode ter meiosfiacutesicos para facilitar eou justificar este serviccedilo ( ex meacutedico escola etc )1048633 As diferenccedilas mais relevantes satildeo A natureza do que se oferece ao cliente e do seu consumo-gt Serviccedilo tem umcontato mais estreito com o cliente e frequumlentemente se confunde com o seuconsumo Induacutestria a separaccedilatildeo entre o que produz e o que se consome eacute maiorProdutos podem ser estocadas e Serviccedilos natildeo Pode programar melhor o ritmo detrabalho na induacutestria do que no serviccedilo ( ex fila de banco)

Uniformidade dos Insumos necessaacuterios -gt Induacutestria pode-se controlar a qtd elid d d i l if id d d d d t S iSlide - 16qualidade dos insumos e que leva a uma uniformidade dos dos produtos Serviccediloseacute muito variaacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilO Possibilidade de mecanizaccedilatildeo Maior na induacutestria em funccedilatildeo da uniformidadedos insumos e distacircncia entre produccedilatildeo e consumidor O grau de padronizaccedilatildeo daquilo que eacute oferecido independentemente do clienteconsiderado -gt Por serem mais passiacuteveis de mecanizaccedilatildeo satildeo mais padronizaacuteveisServiccedilos eacute difiacutecil se prestar o mesmo serviccedilo exatamente da mesma maneiraSlide - 17DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilO100 ProdutoSimultaneidade produccedilatildeo-consumoMineacuterio de ferroCalccedila jeansPlaacutesticos especiaisSuper-mercadoRestaurante fast foodR t t i lCozinha modularAlf i tRestaurante convencionalRestaurante de luxoPsicanaacuteliseAlfaiateLinha aeacutereaSlide - 18100 ServiccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOSimultaneidade produccedilatildeo consumocapacidadeproduccedilatildeo-estoquesproduccedilatildeodemandapProduccedilatildeo niveladaestoques

Produccedilatildeo seguetaxa de demandaAccedilatildeo paranivelar demandaSlide - 19Opccedilotildees para plano de produccedilatildeo de bens fiacutesicosDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilONatildeo haacute opccedilatildeo de ldquoestocarrdquo para serviccedilosestoquesproduccedilatildeodemandacapacidadeProduccedilatildeo niveladaestoquesProduccedilatildeo seguetaxa de demandaAccedilatildeo paranivelar demandaSlide - 20DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOContiacutenuo de ldquovalidadesrdquo graus de estocabilidade0minutossegundos horas dias semanas meses anosPrazo devalidadeTempoBigMacEspressoPastelJornalSandwichPatildeo frescoFloresIsto eacuteLeiteIogurteOvosLaranjaLeite 4packA-bioacuteticosCongeladosPeccedilasEnlatadosVinhoExemplosj g

ServiccedilosSlide - 21DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOImplicaccedilotildees da natildeo estocabilidadeOportunidadepara controlede processoOportunidadepara controle dequalidade do produtoS i lt id dProduccedilatildeoTempo entreConsumop q pSem simultaneidadeentre produccedilatildeo econsumoproduccedilatildeo e consumoOportunidadepara controlede processoCom simultaneidadeProduccedilatildeo Natildeo haacuteoportunidadet l dentre produccedilatildeo econsumoSlide - 22Consumopara controle dequalidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Embora central a funccedilatildeo produccedilatildeo natildeo eacute uacutenica e todaorganizaccedilatildeo possui outrasfunccedilotildees com suas responsabilidadesespeciacuteficas que estatildeo ligadas com a funccedilatildeo produccedilatildeo porobjetivos organizacionais comuns1048633 Convencionalmente as funccedilotildees desempenhadas dentro de umsistema produtivo se limitam agrave esfera imediata de sua autoridadeExcesso de burocratizaccedilatildeo requer revisatildeo dos conceitos1048633 As fronteiras da funccedilatildeo produccedilatildeo variam de empresa paraempresa1048633 Quebra de barreiras ndash o compartilhamento de informaccedilotildees natomada de decisotildees eacute fundamental para o eficiente desempenhodo sistema como um todo1048633 A estrutura organizacional riacutegida deve ser substituiacuteda por uma

estrutura organizacional multilateral e aberta onde aotilde eacute fSlide - 23responsabilidade pelas accedilotildees vai ateacute o ponto em que o efeitodestas accedilotildees se fizerem presentesDINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeODes de Produto Serviccedilo MarketingEngenharia Suporte TeacutecnicoGestatildeo da ProduccedilatildeoRecursosHumanosComprasContabilidade eFinanccedilasSlide - 24DINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 A Gestatildeo da Produccedilatildeo deve estar preparado para atenderas necessidades de produccedilatildeo da empresa e garantir queseus os objetivos sejam atendidos1048633 Prover o melhor serviccedilo ao cliente1048633 Prover os mais baixos custos e produccedilatildeo1048633 Prover o menor investimento em estoques1048633 Prover os menores custos de distribuiccedilatildeoObjetivos distintos ndash Cuidado1048633 Marketing ndash Manter e aumentar receitasprovendo osmelhores serviccedilos aos clientes1048633 Manter altos estoquesInterromper lotes de produccedilatildeo senecessaacuterio1048633 Financcedilas ndash Investimentos e custos baixos1048633 Reduzir estoques diminuir nuacutemero de plantas e dedepoacutesito produzir grande quantidades (grandes lotes deSlide - 25depoacutesito produccedilatildeo) fabricar somente segundo encomenda declientesDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 A questatildeo chave eacute a necessidade de recolher e utilizarinformaccedilotildees relevantes para atomada inteligente dedecisotildees1048633 Gerir = tomar de decisotildees1048633 O primeiro e principal objetivo do Gerenciamento da Produccedilatildeoeacute o tratamento adequado de dados para a geraccedilatildeo deinformaccedilotildees relevantes agrave tomada racional e inteligente de

decisotildees (Gestatildeo) visando tornar os sistemas produtivoseficazes e eficientes1048633 A estrateacutegia de uma empresa descreve como ela pretendecriar valor para seus acionistas clientes e cidadatildeosSlide - 26acionistas cidadatildeosDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Segundo Kaplan amp Norton (2004) citando uma reportagem de capa daRevista Fortune de 1999 sobre os casos de fracassos de eminentesCEOs (Chief Executive Officer ou Chefe do Setor Executivo) concluiuque a ecircnfase na estrateacutegia e na visatildeo dava origem a uma crenccedilaenganosa que para se ter sucesso bastava a estrateacutegia certa O que sepercebeu eacute que na maioria dos casos 70 estimado natildeo eacute a maacuteestrateacutegia e sim a maacute execuccedilatildeo o verdadeiro problema e osinvestidores concluiacuteram que a execuccedilatildeo eacute mais importante que a visatildeo1048633 Ter estrateacutegia eacute ter vantagem competitiva ou seja vencer oconcorrente no mercado Para isso eacute necessaacuterio saber quais indicadoresde desempenho seratildeo utilizados de forma que o sistema de informaccedilatildeogerencial atenda todas as necessidades e esteja alinhada agrave estrateacutegiada empresa1048633 Slack (1997 p 89) define estrateacutegia como ldquoo padratildeo global de decisotildeese accedilotildees que posicionam a organizaccedilatildeo em seu ambiente e tecircm objetivod f ecirc l b l lSlide - 27de fazecirc-la atingir seus objetivos a longo prazo Para isso utiliza-se afunccedilatildeo produccedilatildeordquoDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIAEstrateacutegia corporativaAnaacutelise de mercadoPrioridades competitivas CapacitaccedilotildeesEstrateacutegia de operaccedilotildeesServiccedilos ManufaturabullServiccedilos padronizados P d i tbull Montagem por pedidobull Serviccedilos customizadosbull Produzir para estoquebull Montagem por encomendabull Fabricar por encomendabull Decisotildees sobre o processobull Decisotildees sobre a qualidadebull Decisotildees sobre capacidade localizaccedilatildeo e arranjo fiacutesicoSlide - 28capacidade bull Decisotildees operacionais

DINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeOAvaliaccedilatildeo da contribuiccedilatildeo da funccedilatildeo produccedilatildeo pode ser feito atraveacutesde vaacuterios objetivos de desempenho que satildeo Qualidade dos bens e serviccedilos fornecidos pela operaccedilatildeo Rapidez de como satildeo entregues os bens e serviccedilos Confiabilidade na entrega dos bens e serviccedilos Flexibilidade da produccedilatildeo em mudar Custo de produzir bens e serviccedilosSlide - 29DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPODefina os objetivos de desempenho (qualidaderapidez confiabilidade e flexibilidade) para1048633 Hospital1048633 Faacutebrica de automoacuteveis1048633 Empresa de Transporte Urbano1048633 SupermercadoSlide - 30DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeO1048633 Os Sistemas de Produccedilatildeo podem ser1048633 Processos Contiacutenuos1048633Os processos contiacutenuos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que natildeo podem ser identificadosindividualmente Ex energia eleacutetrica petroacuteleo ederivados etc1048633 Processos Discretos1048633O processos discretos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que podem ser isolados em lotes ou unidadesparticularizando-os uns dos outros1048633 Processos repetitivos em massa1048633 Processos repetitivos em lotes (Intermitentes)1048633 Processos job shop (oficina) e1048633 P j tSlide - 31Processos por projetoDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos1048633 Alta uniformidade na produccedilatildeo e demanda de bens ouserviccedilos1048633 Favorece a automatizaccedilatildeo natildeo existindo muitaflexibilidade no sistema1048633 Satildeo necessaacuterios altos investimentos em equipamentos e

instalaccedilotildees1048633 A matildeo-de-obra eacute empregada apenas para a conduccedilatildeo emanutenccedilatildeo das instalaccedilotildees sendo seu custoproporcionalmente pequenos em relaccedilatildeo aos outrosfatores produtivosSlide - 32DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos (continuaccedilatildeo)1048633 Operam por um periacuteodo de tempo muito longo1048633 Aacutes vezes satildeo processos de fluxo ininterrupto1048633 A operaccedilatildeo tem que suprir os produtos sem parada1048633 Ex energia eleacutetrica petroacuteleo e derivados produtosquiacutemicos de uma forma geral serviccedilos deaquecimento e ar condicionado de limpeza contiacutenuaSistemas de InternetBanking Monitoraccedilatildeo de rede eoutros seviccedilos 24h etcSlide - 33DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Massa1048633 Empregados na produccedilatildeo em grande escala de produtosaltamente padronizados1048633 Normalmente a demanda pelos produtos satildeo estaacuteveisfazendo com que seus projetos tenham pouca alteraccedilatildeo nocurto prazo possibilitando a montagem de uma estruturaprodutiva altamente especializada e pouco flexiacutevel onde osaltos investimentos possam ser amortizados durante um longoprazo1048633 Alto volume e variedade relativamente estreita1048633Ex Faacutebrica de automoacuteveis maior parte dos fabricantes debens duraacuteveis maior parte dos processos de alimentos etcSlide - 34DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo Intermitente1048633 Caracteriza-se pela produccedilatildeo de um volume meacutedio de bens ouserviccedilos padronizados em lotes sendo que cada lote segueuma seacuterie de operaccedilotildees que necessita ser programada agravemedida que as operaccedilotildees anteriores forem realizadas1048633 O sistema produtivo deve ser relativamente flexiacutevel1048633 Equipamentos pouco especializados e matildeo-de-obrapolivalente visando atender diferentes pedidos dos clientes eflutuaccedilotildees da demanda1048633 Eacute produzido mais do que um produto e sem o mesmo grau devariedade

1048633 Ex produtos tecircxteis em pequena escala sapatos alimentosSlide - 35p p q p industrializados ferragens restaurantes etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Job Shop (Oficina)1048633 Produccedilatildeo de itens altamente customizados1048633 A partir de pedidos de clientes1048633 Itens produzidos enquadram-se numa mesma categoria(metal-mecacircnicos quiacutemicos etc) que justificam amanutenccedilatildeo de instalaccedilotildees e equipamentos para a produccedilatildeo1048633 Alto grau de ociosidade dos equipamentos1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para serem concluiacutedos1048633 Ciente participa diretamente da definiccedilatildeo do produto1048633 Alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex produccedilatildeo de protoacutetipos equipamentos sob encomendacarros esportivos aviotildees etc e na prestaccedilatildeo de serviccedilosiacute ecirc oacuteSlide - 36especiacuteficos como agecircncias de propaganda escritoacuterios deadvocacia arquitetura etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo por Projeto1048633 Atendimento a necessidades especiacuteficas dos cliente comtodas as suas atividades voltadas para esta meta1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para seremconcluiacutedos1048633 Satildeo concebidos em estreita ligaccedilatildeo com os clientes demodo que suas especificaccedilotildees impotildeem uma organizaccedilatildeodedicada ao projeto1048633 Exige-se alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex navios usinas hidroeleacutetricas edifiacutecios sateacutelitesetcSlide - 37DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOSlide - 38DINAMICA INDUSTRIALSlide - 39DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOVolumeVariedadeTipo de processo

Exemplo QualidadesignificaRapidezsignificaCrediblidade signifFlexibilidade signifCusto eacuteBaixo AltoDesempenho deespecificaccedilatildeoTempo deesperanegociadoEntrega noprazoFlexibilidade doProduto ouServiccediloVariaacutevelPROJETO Construccedilatildeo NavioJOBBING Alfaiate porEncomendaLOTES OUBATELADASFast ndash FoodPRODUCcedilAtildeO EMMASSAProces DeDocumentoCONTIacuteNUO Fornecedora deEnergia EleacutetricaAlto Baixo Conformidadeao padratildeoEntregaImediataDisponiblidadeFlexibilidade deConstanteSlide - 40volume

DINAMICA INDUSTRIALESTUDOS DE ARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTAplicaccedilatildeo Em todos os setores produtivosInduacutestrias ArmazeacutensEscritoacuterios ComeacutercioFazendas ConstruccedilotildeesHospitais UniversidadesEm qualquer lugar onde houver movimentaccedilatildeo demateriais informaccedilotildees pessoas e equipamentosSlide - 41DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 42DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 43DINAMICA INDUSTRIALSlide - 44DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTPreocupa-se com a localizaccedilatildeo fiacutesica dosrecursos de transformaccedilatildeo- trata-se de decidir onde colocar todas as instalaccedilotildeesmaacutequinas equipamentos e pessoalEle determina- a forma e a aparecircncia dos locais de trabalho- como os processos iratildeo fluirMudanccedilas no arranjo implicam em- alteraccedilotildees no fluxo e na produtividade afetam custose eficaacutecia geral da produccedilatildeoSlide - 45DINAMICA INDUSTRIALO PLANEJAMENTO DO ARRANJO FIacuteSICO EacuteIMPORTANTE PARA1048633 Determinar e facilitar a disposiccedilatildeo dos centros deatividade econocircmica em uma unidade de produccedilatildeo1048633 Facilitar o fluxo de materiais e informaccedilotildees1048633 Aumentar a eficiecircncia da matildeo-de-obra e equipamentos1048633 Melhorar o acesso de clientes em lojas varejistas1048633 Reduzir os riscos de acidentes para os trabalhadores1048633 Aumentar o moral dos funcionaacuterios1048633 Melhorar a comunicaccedilatildeoSlide - 46ccedilDINAMICA INDUSTRIALUM MAU ARRANJO PODE IMPLICAR EM

ndash Fluxos excessivamente longos ou confusosndash Estocagem desnecessaacuteria de materiaisndash Formaccedilatildeo de filas (clientes mercadorias ndash gargalos)ndash Aumento dos custosSlide - 47DINAMICA INDUSTRIALUM BOM ARRANJO FIacuteSICO PROPORCIONA1048633 Seguranccedila demarcaccedilotildees passagens isolamento de operaccedilotildeesperigosas1048633 Minimiza distacircncias deslocamentos menores com ganho de tempo1048633 Boa sinalizaccedilatildeo (informaccedilatildeo)1048633 Conforto para os operadores (evitar fatores fiacutesico-ambientaiscomo iluminaccedilatildeo ruiacutedos vibraccedilotildees temperatura)1048633 Facilidade de coordenaccedilatildeo(gerecircncia)1048633 Facilidade de acesso agraves operaccedilotildees e maacutequinas (cotidiano emanutenccedilatildeo)1048633 Otimizaccedilatildeo e melhora do uso do espaccedilo (racionalizaccedilatildeo)Slide - 481048633 Mudanccedilas de operaccedilotildees caso necessaacuterio (melhoria em setups)DINAMICA INDUSTRIALPRINCIacutePIOS BAacuteSICOS1048633 Observar o espaccedilo disponiacutevel1048633 Reduzir ao maacuteximo transportes e movimentaccedilatildeo1048633 Utilizar fluxos racionais de materiais e produtos1048633 Considerar as atividades de manutenccedilatildeo e de1048633 Controle de Qualidade1048633 Separar seccedilotildees onde existam interferecircncias1048633 Prever expansatildeo dos processos1048633 Analisar condiccedilotildees de trabalho (ergonomia)1048633 Analisar as condiccedilotildees de manutenccedilatildeo1048633 Analisar condiccedilotildees de seguranccedilaSlide - 49DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJOFIacuteSICOGraacutefico ldquoEspagueterdquoAjuda a evidenciar a desorganizaccedilatildeo dos fluxosSlide - 50DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJODiagrama de Produto x Quantidade (P-Q)FIacuteSICOP Slide - 51DINAMICA INDUSTRIALTIPOS BAacuteSICOS DE ARRANJOS FIacuteSICOS1048633 Arranjo Fiacutesico Posicional (fixo)

1048633 Arranjo Fiacutesico por Processo ou Funcional1048633 Arranjo Fiacutesico por Produto ou Linear1048633 Arranjo Fiacutesico Celular1048633 Arranjo Fiacutesico FlexiacutevelSlide - 52DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)1048633 O produto ou o sujeito do serviccedilo eacute muito grande para ser movidoou estaacute em estado muito delicado para ser deslocadoEx cirurgia de coraccedilatildeo abertopaciente natildeo pode ser movido1048633 Assim o produto a ser transformado que sofre o processamentofica parado A movimentaccedilatildeo fica por conta dos recursostransformadores1048633 Sua eficaacutecia depende da programaccedilatildeo da produccedilatildeo e do acesso aolocal de transformaccedilatildeo (conflito entre materiais x espaccedilo ndasht i d b )Slide - 53canteiro de obras)DINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Construccedilatildeo de um navio Restaurante de Alta Classe Cirurgia etcARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)Slide - 54FILME 2DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONAL1048633 Trata-se de um processo intermitente em que osrecursos (funcionaacuterios e equipamentos) satildeo organizadosem torno do processo1048633 Agrupa postos de trabalho ou departamentos de acordocom a funccedilatildeo1048633 Isto significa que quando clientes informaccedilotildees eprodutos fluiacuterem atraveacutes da operaccedilatildeo eles percorreratildeoum roteiro de processo a processo de acordo com as suasnecessidadesSlide - 55necessidadesDINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Restaurante Fast Food Supermercado Biblioteca etcARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONALSlide - 56DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEAR1048633 Eacute aquele em que os recursos de transformaccedilatildeo estatildeoconfigurados na sequumlecircncia especiacutefica para a melhor conveniecircncia

do produto ou tipo de produto Natildeo pode voltar1048633 Os recursos produtivos transformadores satildeo localizadoslinearmente de acordo com a melhor conveniecircncia do recursoque estaacute sendo transformado1048633 O fluxo de produtos informaccedilotildees e clientes eacute muito claro eprevisiacutevel sendo assim faacutecil de controlar1048633 Em funccedilatildeo do espaccedilo ou do projeto este arranjo pode tomar aforma de um L O S ou USlide - 57 DINAMICA INDUSTRIALIacuteExemplo linha de montagem de automoacuteveis geladeiras restaurante self-servicerestaurante universitaacuterio ndash natildeo pegou a ldquobatatardquo danccedilou programa de vacinaccedilatildeoARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEARbatata danccedilou em massa etcSlide - 58DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULAR1048633 Os recursos transformados entrando na operaccedilatildeo satildeo preacuteselecionados(ou preacute-selecionam-se a siproacuteprios) paramovimentarem-se para uma parte especiacutefica da operaccedilatildeo (ouceacutelula) na qual todos os recursos transformadores necessaacuteriosa atender a suas necessidades imediatas de processamento seencontram1048633 Ceacutelula dois ou mais postos de trabalho distintos localizadosproximamente nos quais um nuacutemero limitado de peccedilas oumodelos eacute processado utilizando fluxos lineares Pode serarranjada como um arranjo fiacutesico por processo ou por produtoSlide - 59DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULARSlide - 60DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO FLEXIacuteVEL1048633 Neste caso a linha de produccedilatildeo eacute rearranjada rapidamentede acordo com os produtos e as quantidades produzidas1048633 Os equipamentos possuem recursos de movimentaccedilatildeo ouadaptaccedilatildeo para serem rearranjados1048633 A aacuterea fiacutesica possui facilidades para o rearranjoSlide - 61DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO

1048633 Custos unitaacuterios mais altos1048633 Programaccedilatildeo de espaccedilo ou atividades pode ser1048633 Flexibilidade de mix muito alta1048633 Produto ou cliente natildeo movido ouPOSICIONALVANTAGENS DESVANTAGENScomplexa1048633 Pode significar muita movimentaccedilatildeo deequipamentos e matildeo de obrapertubado1048633 Alta variedade de tarefas para a matildeo deobra1048633 Baixa utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Pode ter alto estoque em processo ou filas declientes1048633 Fluxo complexo pode ser difiacutecil de controlar1048633 Alta flexibilidade de mix e produto1048633 Relativamente robusto em caso deinterrupccedilatildeo de etapas1048633 Supervisatildeo de equipamentos ePROCESSO1048633 Pode ser caro reconfigurar o arranjo fiacutesico atual1048633 Pode requerer capacidade adicional1048633 Pode dar um bom compromisso entrecusto e flexibilidade com variedadel ti t ltCELULARcontrolarinstalaccedilotildees relativamente faacutecilrelativamente alta 1048633 Pode reduzir os niacuteveis de utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Atravessamento raacutepido1048633 Trabalho em grupo pode resultar emmelhor motivaccedilatildeo1048633 Pode ter baixa flexibilidade de mix1048633 Natildeo muito robusto contra interrupccedilotildees1048633 Baixo custos unitaacuterios para altos volumes1048633 Daacute oportunidade para especializaccedilatildeo dePRODUTO ouLINHAccedil1048633Slide - 62equipamento 1048633 Trabalho pode ser repetitivo1048633 Movimentaccedilatildeo de clientes e materiaisconvenienteDINAMICA INDUSTRIAL

CARACTERIacuteSTCIAS DOS TIPOS BAacuteSICOS DEARRANJO FIacuteSICOSlide - 63DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPOLAY OUT DE UMA INDUacuteSTRIA DE VELASENTRADA SAIDASlide - 64DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAAgrave semelhanccedila de outros meacutetodos de soluccedilotildees de arranjosfiacutesicos o modelo cargadistacircncia natildeo oferece uma soluccedilatildeonecessariamente oacutetima a menos que sejam testadas todas asposiccedilotildees relativas possiacuteveis entre os departamentos envolvidosO meacutetodo parte de um arranjo inicial que vai sendo melhoradopaulatinamente em funccedilatildeo de algum criteacuterio que pode ser custode movimentaccedilatildeo ou distacircncias percorridas entre os mais comunsSlide - 65DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAO modelo aplica-se mais especificamente ao seguinte problemapadratildeo1048633 existem n departamentos a serem distribuiacutedos em umcerto espaccedilo total1048633 satildeo conhecidas as necessidades individuais de espaccedilo decada departamento1048633 satildeo conhecidos1048633 a carga de materiais movidos de um departamento aoutro ou dependendo do caso o nuacutemero de viagens(locomoccedilotildees) de umdepartamento a outro (casofrequumlenteem arranjos de instalaccedilotildees de escritoacuterios e atividades deserviccedilo)1048633 se os custos de locaccedilatildeo (de pessoas ou mais comumentede carga) forem diferentes conforme o par de departamentosque se considere entatildeo esses custos devem tambeacutem serSlide - 66considere conhecidosDINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoImaginemos que tenhamos seis departamentos com asnecessidades abaixoDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2Esse departamento pode ser imaginado como necessitando seisaacutereas iguais de 100 m2 cada uma distribuidas de vaacuterias formas em um

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 3: Dinamica Industrial

possuem gerentes responsaacuteveis pelo desenvolvimento daproduccedilatildeo (Slack et al Administraccedilatildeo da Produccedilatildeo Editora AtlasSlide - 81997)DINAMICA INDUSTRIALFUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Numa organizaccedilatildeo produtiva a funccedilatildeo produccedilatildeodesempenha um papel central porque eacute a funccedilatildeoresponsaacutevel pela produccedilatildeo de bens e serviccedilos que satildeo arazatildeo da sua existecircncia1048633 A essecircncia da funccedilatildeo de Produccedilatildeo consiste em adicionarvalor aos bens ou serviccedilos durante o processo detransformaccedilatildeo1048633 Dentro deste conceito todas as atividades produtivas quenatildeo adicionarem valor aos bens ou serviccedilos devem serconsideradas como perdas ou eliminadasSlide - 9DINAMICA INDUSTRIALFUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeORecursos a SeremTransformadosAmbienteMateriaisInformaccedilotildeesConsumidoresINPUTPROCESSO DETRANSFORMACcedilAtildeOOUTPUT Bens e ServiccedilosInstalaccedilotildees PessoalAmbienteRecursos deTransformaccedilatildeoSlide - 10DINAMICA INDUSTRIALFUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 INPUT ( Recursos a serem transformados ndash materiaisinformaccedilotildees consumidores ndash instalaccedilotildees pessoal ndash Recursos deTransformaccedilatildeo )1048633 TRANSFORMACcedilAtildeO ( Projeto ndash Planejamento e Controle ndashMelhoria ndash Estrateacutegia de Produccedilatildeo ndash Objetivos Estrateacutegicos daproduccedilatildeo ndash Papel e Posiccedilatildeo Competitiva da Produccedilatildeo )1048633 OUTPUT ( Bens e serviccedilos )1048633 Estes modelos servem para modelar os macro e micro processosinternamente e externamente1048633 As macrooperaccedilotildees podem ser perturbadas pela accedilatildeo do

ambiente Procuram se proteger Fisicamente (estoque)Organizacionalmente (utilizado a proacutepria estrutura organizacional)Slide - 11organizacional)DINAMICA INDUSTRIALSISTEMA - Aspecto BaacutesicoObjetivosProcesso de transformaccedilatildeoEntradas Saiacutedasroles eaccedilotildeesContrAvaliRetroalimentaccedilatildeoAmbiente do sistemaSlide - 12(Oliveira Djalma P R - 2002)DINAMICA INDUSTRIALSISTEMA - ASPECTOS BAacuteSICOS1048633 Os objetivos - Os objetivos dos proacuteprios usuaacuterios do sistema eou do proacutepriosistema Eacute a razatildeo de existecircncia do sistema ou melhor eacute a finalidade para a qualo sistema foi criadocriado1048633 As entradas do sistema ndash Satildeo as forccedilas que fornecem ao sistema o material a informaccedilatildeo e a energia para a operaccedilatildeo ou processo1048633 O Processo de transformaccedilatildeo - A transformaccedilatildeo de um insumo (entrada) em um produto serviccedilo ou resultado (saiacuteda)1048633 As saiacutedas do sistema ndash Satildeo os resultados do processo de transformaccedilatildeo(benefiacutecios ou resultado final do cumprimento do objetivo) Podem ser definidascomo as finalidades para as quais se uniram objetivos atributos e relaccedilotildees dosistema devendo ser coerentes com os objetivos do sistema1048633 Os controles e as avaliaccedilotildees do sistema ndash Tecircm a funccedilatildeo de verificar se as saiacutedas estatildeo coerentes com os objetivos estabelecidos Para que este controle seja considerado eficaz eacute necessaacuterio uma medida do desempenho do sistema chamada padratildeo (Indicam a qualidade desejada para os resultados ou saiacuteda)1048633 Retroalimentaccedilatildeo ou feedback do sistema ndash Eacute a reintroduccedilatildeo de uma saiacuteda sob a forma de informaccedilatildeo A realimentaccedilatildeo eacute um processo de comunicaccedilatildeo quereage a cada entrada de informaccedilatildeo incorporando o resultado da ldquoaccedilatildeo respostardquo

desencadeada por meio de nova informaccedilatildeo a qual afetaraacute seu comportamentosubsequente e assim sucessivamenteSlide ndash 13

DINAMICA INDUSTRIALExemplos de SistemasAtividades baacutesicasMetasSistemaBicicletascom maiorEntradas Processamento SaiacutedasArmaccedilatildeotSolda pinturamontagemBicicletasobjetivoFabricantequalidadeA i i atilde E t d tcomponentessuprimentosE i iacabadasAquisiccedilatildeo E t d tdeConhecimentoEstudantesprofessoresadministradores livrosEnsino pesquisa EstudantescultospesquisasignificativaUniversidadeServiccediloequipamentosMeacutedicos Di oacute ti i ig serviccedilos agravecomunidadede Sauacutede

com altaqualidadeMeacutedicosenfermeiraspacientesequipamentosDiagnoacutestico cirurgiamedicamentosexamesPacientessaudaacuteveisserviccedilos acomunidadeSlide - 14Serviccedilo Sauacutedeq q pDINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPODefina em grupo os recursos de InputInputProcesso de Transformaccedilatildeo e Outputs de1048633 Linhas Aeacutereas1048633 Loja de Departamento1048633 Dentista1048633 Graacutefica1048633 Fabricante de Alimentos CongeladosSlide - 15DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilO1048633Definiccedilatildeo de Produto Implica na fabricaccedilatildeo de produto fiacutesico tangiacutevel(geladeirasabonete livro )1048633 Definiccedilatildeo de Serviccedilo eacute prestado e implica em uma accedilatildeo que pode ter meiosfiacutesicos para facilitar eou justificar este serviccedilo ( ex meacutedico escola etc )1048633 As diferenccedilas mais relevantes satildeo A natureza do que se oferece ao cliente e do seu consumo-gt Serviccedilo tem umcontato mais estreito com o cliente e frequumlentemente se confunde com o seuconsumo Induacutestria a separaccedilatildeo entre o que produz e o que se consome eacute maiorProdutos podem ser estocadas e Serviccedilos natildeo Pode programar melhor o ritmo detrabalho na induacutestria do que no serviccedilo ( ex fila de banco)

Uniformidade dos Insumos necessaacuterios -gt Induacutestria pode-se controlar a qtd elid d d i l if id d d d d t S iSlide - 16qualidade dos insumos e que leva a uma uniformidade dos dos produtos Serviccediloseacute muito variaacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilO Possibilidade de mecanizaccedilatildeo Maior na induacutestria em funccedilatildeo da uniformidadedos insumos e distacircncia entre produccedilatildeo e consumidor O grau de padronizaccedilatildeo daquilo que eacute oferecido independentemente do clienteconsiderado -gt Por serem mais passiacuteveis de mecanizaccedilatildeo satildeo mais padronizaacuteveisServiccedilos eacute difiacutecil se prestar o mesmo serviccedilo exatamente da mesma maneiraSlide - 17DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilO100 ProdutoSimultaneidade produccedilatildeo-consumoMineacuterio de ferroCalccedila jeansPlaacutesticos especiaisSuper-mercadoRestaurante fast foodR t t i lCozinha modularAlf i tRestaurante convencionalRestaurante de luxoPsicanaacuteliseAlfaiateLinha aeacutereaSlide - 18100 ServiccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOSimultaneidade produccedilatildeo consumocapacidadeproduccedilatildeo-estoquesproduccedilatildeodemandapProduccedilatildeo niveladaestoques

Produccedilatildeo seguetaxa de demandaAccedilatildeo paranivelar demandaSlide - 19Opccedilotildees para plano de produccedilatildeo de bens fiacutesicosDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilONatildeo haacute opccedilatildeo de ldquoestocarrdquo para serviccedilosestoquesproduccedilatildeodemandacapacidadeProduccedilatildeo niveladaestoquesProduccedilatildeo seguetaxa de demandaAccedilatildeo paranivelar demandaSlide - 20DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOContiacutenuo de ldquovalidadesrdquo graus de estocabilidade0minutossegundos horas dias semanas meses anosPrazo devalidadeTempoBigMacEspressoPastelJornalSandwichPatildeo frescoFloresIsto eacuteLeiteIogurteOvosLaranjaLeite 4packA-bioacuteticosCongeladosPeccedilasEnlatadosVinhoExemplosj g

ServiccedilosSlide - 21DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOImplicaccedilotildees da natildeo estocabilidadeOportunidadepara controlede processoOportunidadepara controle dequalidade do produtoS i lt id dProduccedilatildeoTempo entreConsumop q pSem simultaneidadeentre produccedilatildeo econsumoproduccedilatildeo e consumoOportunidadepara controlede processoCom simultaneidadeProduccedilatildeo Natildeo haacuteoportunidadet l dentre produccedilatildeo econsumoSlide - 22Consumopara controle dequalidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Embora central a funccedilatildeo produccedilatildeo natildeo eacute uacutenica e todaorganizaccedilatildeo possui outrasfunccedilotildees com suas responsabilidadesespeciacuteficas que estatildeo ligadas com a funccedilatildeo produccedilatildeo porobjetivos organizacionais comuns1048633 Convencionalmente as funccedilotildees desempenhadas dentro de umsistema produtivo se limitam agrave esfera imediata de sua autoridadeExcesso de burocratizaccedilatildeo requer revisatildeo dos conceitos1048633 As fronteiras da funccedilatildeo produccedilatildeo variam de empresa paraempresa1048633 Quebra de barreiras ndash o compartilhamento de informaccedilotildees natomada de decisotildees eacute fundamental para o eficiente desempenhodo sistema como um todo1048633 A estrutura organizacional riacutegida deve ser substituiacuteda por uma

estrutura organizacional multilateral e aberta onde aotilde eacute fSlide - 23responsabilidade pelas accedilotildees vai ateacute o ponto em que o efeitodestas accedilotildees se fizerem presentesDINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeODes de Produto Serviccedilo MarketingEngenharia Suporte TeacutecnicoGestatildeo da ProduccedilatildeoRecursosHumanosComprasContabilidade eFinanccedilasSlide - 24DINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 A Gestatildeo da Produccedilatildeo deve estar preparado para atenderas necessidades de produccedilatildeo da empresa e garantir queseus os objetivos sejam atendidos1048633 Prover o melhor serviccedilo ao cliente1048633 Prover os mais baixos custos e produccedilatildeo1048633 Prover o menor investimento em estoques1048633 Prover os menores custos de distribuiccedilatildeoObjetivos distintos ndash Cuidado1048633 Marketing ndash Manter e aumentar receitasprovendo osmelhores serviccedilos aos clientes1048633 Manter altos estoquesInterromper lotes de produccedilatildeo senecessaacuterio1048633 Financcedilas ndash Investimentos e custos baixos1048633 Reduzir estoques diminuir nuacutemero de plantas e dedepoacutesito produzir grande quantidades (grandes lotes deSlide - 25depoacutesito produccedilatildeo) fabricar somente segundo encomenda declientesDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 A questatildeo chave eacute a necessidade de recolher e utilizarinformaccedilotildees relevantes para atomada inteligente dedecisotildees1048633 Gerir = tomar de decisotildees1048633 O primeiro e principal objetivo do Gerenciamento da Produccedilatildeoeacute o tratamento adequado de dados para a geraccedilatildeo deinformaccedilotildees relevantes agrave tomada racional e inteligente de

decisotildees (Gestatildeo) visando tornar os sistemas produtivoseficazes e eficientes1048633 A estrateacutegia de uma empresa descreve como ela pretendecriar valor para seus acionistas clientes e cidadatildeosSlide - 26acionistas cidadatildeosDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Segundo Kaplan amp Norton (2004) citando uma reportagem de capa daRevista Fortune de 1999 sobre os casos de fracassos de eminentesCEOs (Chief Executive Officer ou Chefe do Setor Executivo) concluiuque a ecircnfase na estrateacutegia e na visatildeo dava origem a uma crenccedilaenganosa que para se ter sucesso bastava a estrateacutegia certa O que sepercebeu eacute que na maioria dos casos 70 estimado natildeo eacute a maacuteestrateacutegia e sim a maacute execuccedilatildeo o verdadeiro problema e osinvestidores concluiacuteram que a execuccedilatildeo eacute mais importante que a visatildeo1048633 Ter estrateacutegia eacute ter vantagem competitiva ou seja vencer oconcorrente no mercado Para isso eacute necessaacuterio saber quais indicadoresde desempenho seratildeo utilizados de forma que o sistema de informaccedilatildeogerencial atenda todas as necessidades e esteja alinhada agrave estrateacutegiada empresa1048633 Slack (1997 p 89) define estrateacutegia como ldquoo padratildeo global de decisotildeese accedilotildees que posicionam a organizaccedilatildeo em seu ambiente e tecircm objetivod f ecirc l b l lSlide - 27de fazecirc-la atingir seus objetivos a longo prazo Para isso utiliza-se afunccedilatildeo produccedilatildeordquoDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIAEstrateacutegia corporativaAnaacutelise de mercadoPrioridades competitivas CapacitaccedilotildeesEstrateacutegia de operaccedilotildeesServiccedilos ManufaturabullServiccedilos padronizados P d i tbull Montagem por pedidobull Serviccedilos customizadosbull Produzir para estoquebull Montagem por encomendabull Fabricar por encomendabull Decisotildees sobre o processobull Decisotildees sobre a qualidadebull Decisotildees sobre capacidade localizaccedilatildeo e arranjo fiacutesicoSlide - 28capacidade bull Decisotildees operacionais

DINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeOAvaliaccedilatildeo da contribuiccedilatildeo da funccedilatildeo produccedilatildeo pode ser feito atraveacutesde vaacuterios objetivos de desempenho que satildeo Qualidade dos bens e serviccedilos fornecidos pela operaccedilatildeo Rapidez de como satildeo entregues os bens e serviccedilos Confiabilidade na entrega dos bens e serviccedilos Flexibilidade da produccedilatildeo em mudar Custo de produzir bens e serviccedilosSlide - 29DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPODefina os objetivos de desempenho (qualidaderapidez confiabilidade e flexibilidade) para1048633 Hospital1048633 Faacutebrica de automoacuteveis1048633 Empresa de Transporte Urbano1048633 SupermercadoSlide - 30DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeO1048633 Os Sistemas de Produccedilatildeo podem ser1048633 Processos Contiacutenuos1048633Os processos contiacutenuos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que natildeo podem ser identificadosindividualmente Ex energia eleacutetrica petroacuteleo ederivados etc1048633 Processos Discretos1048633O processos discretos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que podem ser isolados em lotes ou unidadesparticularizando-os uns dos outros1048633 Processos repetitivos em massa1048633 Processos repetitivos em lotes (Intermitentes)1048633 Processos job shop (oficina) e1048633 P j tSlide - 31Processos por projetoDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos1048633 Alta uniformidade na produccedilatildeo e demanda de bens ouserviccedilos1048633 Favorece a automatizaccedilatildeo natildeo existindo muitaflexibilidade no sistema1048633 Satildeo necessaacuterios altos investimentos em equipamentos e

instalaccedilotildees1048633 A matildeo-de-obra eacute empregada apenas para a conduccedilatildeo emanutenccedilatildeo das instalaccedilotildees sendo seu custoproporcionalmente pequenos em relaccedilatildeo aos outrosfatores produtivosSlide - 32DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos (continuaccedilatildeo)1048633 Operam por um periacuteodo de tempo muito longo1048633 Aacutes vezes satildeo processos de fluxo ininterrupto1048633 A operaccedilatildeo tem que suprir os produtos sem parada1048633 Ex energia eleacutetrica petroacuteleo e derivados produtosquiacutemicos de uma forma geral serviccedilos deaquecimento e ar condicionado de limpeza contiacutenuaSistemas de InternetBanking Monitoraccedilatildeo de rede eoutros seviccedilos 24h etcSlide - 33DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Massa1048633 Empregados na produccedilatildeo em grande escala de produtosaltamente padronizados1048633 Normalmente a demanda pelos produtos satildeo estaacuteveisfazendo com que seus projetos tenham pouca alteraccedilatildeo nocurto prazo possibilitando a montagem de uma estruturaprodutiva altamente especializada e pouco flexiacutevel onde osaltos investimentos possam ser amortizados durante um longoprazo1048633 Alto volume e variedade relativamente estreita1048633Ex Faacutebrica de automoacuteveis maior parte dos fabricantes debens duraacuteveis maior parte dos processos de alimentos etcSlide - 34DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo Intermitente1048633 Caracteriza-se pela produccedilatildeo de um volume meacutedio de bens ouserviccedilos padronizados em lotes sendo que cada lote segueuma seacuterie de operaccedilotildees que necessita ser programada agravemedida que as operaccedilotildees anteriores forem realizadas1048633 O sistema produtivo deve ser relativamente flexiacutevel1048633 Equipamentos pouco especializados e matildeo-de-obrapolivalente visando atender diferentes pedidos dos clientes eflutuaccedilotildees da demanda1048633 Eacute produzido mais do que um produto e sem o mesmo grau devariedade

1048633 Ex produtos tecircxteis em pequena escala sapatos alimentosSlide - 35p p q p industrializados ferragens restaurantes etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Job Shop (Oficina)1048633 Produccedilatildeo de itens altamente customizados1048633 A partir de pedidos de clientes1048633 Itens produzidos enquadram-se numa mesma categoria(metal-mecacircnicos quiacutemicos etc) que justificam amanutenccedilatildeo de instalaccedilotildees e equipamentos para a produccedilatildeo1048633 Alto grau de ociosidade dos equipamentos1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para serem concluiacutedos1048633 Ciente participa diretamente da definiccedilatildeo do produto1048633 Alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex produccedilatildeo de protoacutetipos equipamentos sob encomendacarros esportivos aviotildees etc e na prestaccedilatildeo de serviccedilosiacute ecirc oacuteSlide - 36especiacuteficos como agecircncias de propaganda escritoacuterios deadvocacia arquitetura etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo por Projeto1048633 Atendimento a necessidades especiacuteficas dos cliente comtodas as suas atividades voltadas para esta meta1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para seremconcluiacutedos1048633 Satildeo concebidos em estreita ligaccedilatildeo com os clientes demodo que suas especificaccedilotildees impotildeem uma organizaccedilatildeodedicada ao projeto1048633 Exige-se alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex navios usinas hidroeleacutetricas edifiacutecios sateacutelitesetcSlide - 37DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOSlide - 38DINAMICA INDUSTRIALSlide - 39DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOVolumeVariedadeTipo de processo

Exemplo QualidadesignificaRapidezsignificaCrediblidade signifFlexibilidade signifCusto eacuteBaixo AltoDesempenho deespecificaccedilatildeoTempo deesperanegociadoEntrega noprazoFlexibilidade doProduto ouServiccediloVariaacutevelPROJETO Construccedilatildeo NavioJOBBING Alfaiate porEncomendaLOTES OUBATELADASFast ndash FoodPRODUCcedilAtildeO EMMASSAProces DeDocumentoCONTIacuteNUO Fornecedora deEnergia EleacutetricaAlto Baixo Conformidadeao padratildeoEntregaImediataDisponiblidadeFlexibilidade deConstanteSlide - 40volume

DINAMICA INDUSTRIALESTUDOS DE ARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTAplicaccedilatildeo Em todos os setores produtivosInduacutestrias ArmazeacutensEscritoacuterios ComeacutercioFazendas ConstruccedilotildeesHospitais UniversidadesEm qualquer lugar onde houver movimentaccedilatildeo demateriais informaccedilotildees pessoas e equipamentosSlide - 41DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 42DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 43DINAMICA INDUSTRIALSlide - 44DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTPreocupa-se com a localizaccedilatildeo fiacutesica dosrecursos de transformaccedilatildeo- trata-se de decidir onde colocar todas as instalaccedilotildeesmaacutequinas equipamentos e pessoalEle determina- a forma e a aparecircncia dos locais de trabalho- como os processos iratildeo fluirMudanccedilas no arranjo implicam em- alteraccedilotildees no fluxo e na produtividade afetam custose eficaacutecia geral da produccedilatildeoSlide - 45DINAMICA INDUSTRIALO PLANEJAMENTO DO ARRANJO FIacuteSICO EacuteIMPORTANTE PARA1048633 Determinar e facilitar a disposiccedilatildeo dos centros deatividade econocircmica em uma unidade de produccedilatildeo1048633 Facilitar o fluxo de materiais e informaccedilotildees1048633 Aumentar a eficiecircncia da matildeo-de-obra e equipamentos1048633 Melhorar o acesso de clientes em lojas varejistas1048633 Reduzir os riscos de acidentes para os trabalhadores1048633 Aumentar o moral dos funcionaacuterios1048633 Melhorar a comunicaccedilatildeoSlide - 46ccedilDINAMICA INDUSTRIALUM MAU ARRANJO PODE IMPLICAR EM

ndash Fluxos excessivamente longos ou confusosndash Estocagem desnecessaacuteria de materiaisndash Formaccedilatildeo de filas (clientes mercadorias ndash gargalos)ndash Aumento dos custosSlide - 47DINAMICA INDUSTRIALUM BOM ARRANJO FIacuteSICO PROPORCIONA1048633 Seguranccedila demarcaccedilotildees passagens isolamento de operaccedilotildeesperigosas1048633 Minimiza distacircncias deslocamentos menores com ganho de tempo1048633 Boa sinalizaccedilatildeo (informaccedilatildeo)1048633 Conforto para os operadores (evitar fatores fiacutesico-ambientaiscomo iluminaccedilatildeo ruiacutedos vibraccedilotildees temperatura)1048633 Facilidade de coordenaccedilatildeo(gerecircncia)1048633 Facilidade de acesso agraves operaccedilotildees e maacutequinas (cotidiano emanutenccedilatildeo)1048633 Otimizaccedilatildeo e melhora do uso do espaccedilo (racionalizaccedilatildeo)Slide - 481048633 Mudanccedilas de operaccedilotildees caso necessaacuterio (melhoria em setups)DINAMICA INDUSTRIALPRINCIacutePIOS BAacuteSICOS1048633 Observar o espaccedilo disponiacutevel1048633 Reduzir ao maacuteximo transportes e movimentaccedilatildeo1048633 Utilizar fluxos racionais de materiais e produtos1048633 Considerar as atividades de manutenccedilatildeo e de1048633 Controle de Qualidade1048633 Separar seccedilotildees onde existam interferecircncias1048633 Prever expansatildeo dos processos1048633 Analisar condiccedilotildees de trabalho (ergonomia)1048633 Analisar as condiccedilotildees de manutenccedilatildeo1048633 Analisar condiccedilotildees de seguranccedilaSlide - 49DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJOFIacuteSICOGraacutefico ldquoEspagueterdquoAjuda a evidenciar a desorganizaccedilatildeo dos fluxosSlide - 50DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJODiagrama de Produto x Quantidade (P-Q)FIacuteSICOP Slide - 51DINAMICA INDUSTRIALTIPOS BAacuteSICOS DE ARRANJOS FIacuteSICOS1048633 Arranjo Fiacutesico Posicional (fixo)

1048633 Arranjo Fiacutesico por Processo ou Funcional1048633 Arranjo Fiacutesico por Produto ou Linear1048633 Arranjo Fiacutesico Celular1048633 Arranjo Fiacutesico FlexiacutevelSlide - 52DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)1048633 O produto ou o sujeito do serviccedilo eacute muito grande para ser movidoou estaacute em estado muito delicado para ser deslocadoEx cirurgia de coraccedilatildeo abertopaciente natildeo pode ser movido1048633 Assim o produto a ser transformado que sofre o processamentofica parado A movimentaccedilatildeo fica por conta dos recursostransformadores1048633 Sua eficaacutecia depende da programaccedilatildeo da produccedilatildeo e do acesso aolocal de transformaccedilatildeo (conflito entre materiais x espaccedilo ndasht i d b )Slide - 53canteiro de obras)DINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Construccedilatildeo de um navio Restaurante de Alta Classe Cirurgia etcARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)Slide - 54FILME 2DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONAL1048633 Trata-se de um processo intermitente em que osrecursos (funcionaacuterios e equipamentos) satildeo organizadosem torno do processo1048633 Agrupa postos de trabalho ou departamentos de acordocom a funccedilatildeo1048633 Isto significa que quando clientes informaccedilotildees eprodutos fluiacuterem atraveacutes da operaccedilatildeo eles percorreratildeoum roteiro de processo a processo de acordo com as suasnecessidadesSlide - 55necessidadesDINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Restaurante Fast Food Supermercado Biblioteca etcARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONALSlide - 56DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEAR1048633 Eacute aquele em que os recursos de transformaccedilatildeo estatildeoconfigurados na sequumlecircncia especiacutefica para a melhor conveniecircncia

do produto ou tipo de produto Natildeo pode voltar1048633 Os recursos produtivos transformadores satildeo localizadoslinearmente de acordo com a melhor conveniecircncia do recursoque estaacute sendo transformado1048633 O fluxo de produtos informaccedilotildees e clientes eacute muito claro eprevisiacutevel sendo assim faacutecil de controlar1048633 Em funccedilatildeo do espaccedilo ou do projeto este arranjo pode tomar aforma de um L O S ou USlide - 57 DINAMICA INDUSTRIALIacuteExemplo linha de montagem de automoacuteveis geladeiras restaurante self-servicerestaurante universitaacuterio ndash natildeo pegou a ldquobatatardquo danccedilou programa de vacinaccedilatildeoARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEARbatata danccedilou em massa etcSlide - 58DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULAR1048633 Os recursos transformados entrando na operaccedilatildeo satildeo preacuteselecionados(ou preacute-selecionam-se a siproacuteprios) paramovimentarem-se para uma parte especiacutefica da operaccedilatildeo (ouceacutelula) na qual todos os recursos transformadores necessaacuteriosa atender a suas necessidades imediatas de processamento seencontram1048633 Ceacutelula dois ou mais postos de trabalho distintos localizadosproximamente nos quais um nuacutemero limitado de peccedilas oumodelos eacute processado utilizando fluxos lineares Pode serarranjada como um arranjo fiacutesico por processo ou por produtoSlide - 59DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULARSlide - 60DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO FLEXIacuteVEL1048633 Neste caso a linha de produccedilatildeo eacute rearranjada rapidamentede acordo com os produtos e as quantidades produzidas1048633 Os equipamentos possuem recursos de movimentaccedilatildeo ouadaptaccedilatildeo para serem rearranjados1048633 A aacuterea fiacutesica possui facilidades para o rearranjoSlide - 61DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO

1048633 Custos unitaacuterios mais altos1048633 Programaccedilatildeo de espaccedilo ou atividades pode ser1048633 Flexibilidade de mix muito alta1048633 Produto ou cliente natildeo movido ouPOSICIONALVANTAGENS DESVANTAGENScomplexa1048633 Pode significar muita movimentaccedilatildeo deequipamentos e matildeo de obrapertubado1048633 Alta variedade de tarefas para a matildeo deobra1048633 Baixa utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Pode ter alto estoque em processo ou filas declientes1048633 Fluxo complexo pode ser difiacutecil de controlar1048633 Alta flexibilidade de mix e produto1048633 Relativamente robusto em caso deinterrupccedilatildeo de etapas1048633 Supervisatildeo de equipamentos ePROCESSO1048633 Pode ser caro reconfigurar o arranjo fiacutesico atual1048633 Pode requerer capacidade adicional1048633 Pode dar um bom compromisso entrecusto e flexibilidade com variedadel ti t ltCELULARcontrolarinstalaccedilotildees relativamente faacutecilrelativamente alta 1048633 Pode reduzir os niacuteveis de utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Atravessamento raacutepido1048633 Trabalho em grupo pode resultar emmelhor motivaccedilatildeo1048633 Pode ter baixa flexibilidade de mix1048633 Natildeo muito robusto contra interrupccedilotildees1048633 Baixo custos unitaacuterios para altos volumes1048633 Daacute oportunidade para especializaccedilatildeo dePRODUTO ouLINHAccedil1048633Slide - 62equipamento 1048633 Trabalho pode ser repetitivo1048633 Movimentaccedilatildeo de clientes e materiaisconvenienteDINAMICA INDUSTRIAL

CARACTERIacuteSTCIAS DOS TIPOS BAacuteSICOS DEARRANJO FIacuteSICOSlide - 63DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPOLAY OUT DE UMA INDUacuteSTRIA DE VELASENTRADA SAIDASlide - 64DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAAgrave semelhanccedila de outros meacutetodos de soluccedilotildees de arranjosfiacutesicos o modelo cargadistacircncia natildeo oferece uma soluccedilatildeonecessariamente oacutetima a menos que sejam testadas todas asposiccedilotildees relativas possiacuteveis entre os departamentos envolvidosO meacutetodo parte de um arranjo inicial que vai sendo melhoradopaulatinamente em funccedilatildeo de algum criteacuterio que pode ser custode movimentaccedilatildeo ou distacircncias percorridas entre os mais comunsSlide - 65DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAO modelo aplica-se mais especificamente ao seguinte problemapadratildeo1048633 existem n departamentos a serem distribuiacutedos em umcerto espaccedilo total1048633 satildeo conhecidas as necessidades individuais de espaccedilo decada departamento1048633 satildeo conhecidos1048633 a carga de materiais movidos de um departamento aoutro ou dependendo do caso o nuacutemero de viagens(locomoccedilotildees) de umdepartamento a outro (casofrequumlenteem arranjos de instalaccedilotildees de escritoacuterios e atividades deserviccedilo)1048633 se os custos de locaccedilatildeo (de pessoas ou mais comumentede carga) forem diferentes conforme o par de departamentosque se considere entatildeo esses custos devem tambeacutem serSlide - 66considere conhecidosDINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoImaginemos que tenhamos seis departamentos com asnecessidades abaixoDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2Esse departamento pode ser imaginado como necessitando seisaacutereas iguais de 100 m2 cada uma distribuidas de vaacuterias formas em um

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 4: Dinamica Industrial

ambiente Procuram se proteger Fisicamente (estoque)Organizacionalmente (utilizado a proacutepria estrutura organizacional)Slide - 11organizacional)DINAMICA INDUSTRIALSISTEMA - Aspecto BaacutesicoObjetivosProcesso de transformaccedilatildeoEntradas Saiacutedasroles eaccedilotildeesContrAvaliRetroalimentaccedilatildeoAmbiente do sistemaSlide - 12(Oliveira Djalma P R - 2002)DINAMICA INDUSTRIALSISTEMA - ASPECTOS BAacuteSICOS1048633 Os objetivos - Os objetivos dos proacuteprios usuaacuterios do sistema eou do proacutepriosistema Eacute a razatildeo de existecircncia do sistema ou melhor eacute a finalidade para a qualo sistema foi criadocriado1048633 As entradas do sistema ndash Satildeo as forccedilas que fornecem ao sistema o material a informaccedilatildeo e a energia para a operaccedilatildeo ou processo1048633 O Processo de transformaccedilatildeo - A transformaccedilatildeo de um insumo (entrada) em um produto serviccedilo ou resultado (saiacuteda)1048633 As saiacutedas do sistema ndash Satildeo os resultados do processo de transformaccedilatildeo(benefiacutecios ou resultado final do cumprimento do objetivo) Podem ser definidascomo as finalidades para as quais se uniram objetivos atributos e relaccedilotildees dosistema devendo ser coerentes com os objetivos do sistema1048633 Os controles e as avaliaccedilotildees do sistema ndash Tecircm a funccedilatildeo de verificar se as saiacutedas estatildeo coerentes com os objetivos estabelecidos Para que este controle seja considerado eficaz eacute necessaacuterio uma medida do desempenho do sistema chamada padratildeo (Indicam a qualidade desejada para os resultados ou saiacuteda)1048633 Retroalimentaccedilatildeo ou feedback do sistema ndash Eacute a reintroduccedilatildeo de uma saiacuteda sob a forma de informaccedilatildeo A realimentaccedilatildeo eacute um processo de comunicaccedilatildeo quereage a cada entrada de informaccedilatildeo incorporando o resultado da ldquoaccedilatildeo respostardquo

desencadeada por meio de nova informaccedilatildeo a qual afetaraacute seu comportamentosubsequente e assim sucessivamenteSlide ndash 13

DINAMICA INDUSTRIALExemplos de SistemasAtividades baacutesicasMetasSistemaBicicletascom maiorEntradas Processamento SaiacutedasArmaccedilatildeotSolda pinturamontagemBicicletasobjetivoFabricantequalidadeA i i atilde E t d tcomponentessuprimentosE i iacabadasAquisiccedilatildeo E t d tdeConhecimentoEstudantesprofessoresadministradores livrosEnsino pesquisa EstudantescultospesquisasignificativaUniversidadeServiccediloequipamentosMeacutedicos Di oacute ti i ig serviccedilos agravecomunidadede Sauacutede

com altaqualidadeMeacutedicosenfermeiraspacientesequipamentosDiagnoacutestico cirurgiamedicamentosexamesPacientessaudaacuteveisserviccedilos acomunidadeSlide - 14Serviccedilo Sauacutedeq q pDINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPODefina em grupo os recursos de InputInputProcesso de Transformaccedilatildeo e Outputs de1048633 Linhas Aeacutereas1048633 Loja de Departamento1048633 Dentista1048633 Graacutefica1048633 Fabricante de Alimentos CongeladosSlide - 15DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilO1048633Definiccedilatildeo de Produto Implica na fabricaccedilatildeo de produto fiacutesico tangiacutevel(geladeirasabonete livro )1048633 Definiccedilatildeo de Serviccedilo eacute prestado e implica em uma accedilatildeo que pode ter meiosfiacutesicos para facilitar eou justificar este serviccedilo ( ex meacutedico escola etc )1048633 As diferenccedilas mais relevantes satildeo A natureza do que se oferece ao cliente e do seu consumo-gt Serviccedilo tem umcontato mais estreito com o cliente e frequumlentemente se confunde com o seuconsumo Induacutestria a separaccedilatildeo entre o que produz e o que se consome eacute maiorProdutos podem ser estocadas e Serviccedilos natildeo Pode programar melhor o ritmo detrabalho na induacutestria do que no serviccedilo ( ex fila de banco)

Uniformidade dos Insumos necessaacuterios -gt Induacutestria pode-se controlar a qtd elid d d i l if id d d d d t S iSlide - 16qualidade dos insumos e que leva a uma uniformidade dos dos produtos Serviccediloseacute muito variaacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilO Possibilidade de mecanizaccedilatildeo Maior na induacutestria em funccedilatildeo da uniformidadedos insumos e distacircncia entre produccedilatildeo e consumidor O grau de padronizaccedilatildeo daquilo que eacute oferecido independentemente do clienteconsiderado -gt Por serem mais passiacuteveis de mecanizaccedilatildeo satildeo mais padronizaacuteveisServiccedilos eacute difiacutecil se prestar o mesmo serviccedilo exatamente da mesma maneiraSlide - 17DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilO100 ProdutoSimultaneidade produccedilatildeo-consumoMineacuterio de ferroCalccedila jeansPlaacutesticos especiaisSuper-mercadoRestaurante fast foodR t t i lCozinha modularAlf i tRestaurante convencionalRestaurante de luxoPsicanaacuteliseAlfaiateLinha aeacutereaSlide - 18100 ServiccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOSimultaneidade produccedilatildeo consumocapacidadeproduccedilatildeo-estoquesproduccedilatildeodemandapProduccedilatildeo niveladaestoques

Produccedilatildeo seguetaxa de demandaAccedilatildeo paranivelar demandaSlide - 19Opccedilotildees para plano de produccedilatildeo de bens fiacutesicosDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilONatildeo haacute opccedilatildeo de ldquoestocarrdquo para serviccedilosestoquesproduccedilatildeodemandacapacidadeProduccedilatildeo niveladaestoquesProduccedilatildeo seguetaxa de demandaAccedilatildeo paranivelar demandaSlide - 20DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOContiacutenuo de ldquovalidadesrdquo graus de estocabilidade0minutossegundos horas dias semanas meses anosPrazo devalidadeTempoBigMacEspressoPastelJornalSandwichPatildeo frescoFloresIsto eacuteLeiteIogurteOvosLaranjaLeite 4packA-bioacuteticosCongeladosPeccedilasEnlatadosVinhoExemplosj g

ServiccedilosSlide - 21DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOImplicaccedilotildees da natildeo estocabilidadeOportunidadepara controlede processoOportunidadepara controle dequalidade do produtoS i lt id dProduccedilatildeoTempo entreConsumop q pSem simultaneidadeentre produccedilatildeo econsumoproduccedilatildeo e consumoOportunidadepara controlede processoCom simultaneidadeProduccedilatildeo Natildeo haacuteoportunidadet l dentre produccedilatildeo econsumoSlide - 22Consumopara controle dequalidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Embora central a funccedilatildeo produccedilatildeo natildeo eacute uacutenica e todaorganizaccedilatildeo possui outrasfunccedilotildees com suas responsabilidadesespeciacuteficas que estatildeo ligadas com a funccedilatildeo produccedilatildeo porobjetivos organizacionais comuns1048633 Convencionalmente as funccedilotildees desempenhadas dentro de umsistema produtivo se limitam agrave esfera imediata de sua autoridadeExcesso de burocratizaccedilatildeo requer revisatildeo dos conceitos1048633 As fronteiras da funccedilatildeo produccedilatildeo variam de empresa paraempresa1048633 Quebra de barreiras ndash o compartilhamento de informaccedilotildees natomada de decisotildees eacute fundamental para o eficiente desempenhodo sistema como um todo1048633 A estrutura organizacional riacutegida deve ser substituiacuteda por uma

estrutura organizacional multilateral e aberta onde aotilde eacute fSlide - 23responsabilidade pelas accedilotildees vai ateacute o ponto em que o efeitodestas accedilotildees se fizerem presentesDINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeODes de Produto Serviccedilo MarketingEngenharia Suporte TeacutecnicoGestatildeo da ProduccedilatildeoRecursosHumanosComprasContabilidade eFinanccedilasSlide - 24DINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 A Gestatildeo da Produccedilatildeo deve estar preparado para atenderas necessidades de produccedilatildeo da empresa e garantir queseus os objetivos sejam atendidos1048633 Prover o melhor serviccedilo ao cliente1048633 Prover os mais baixos custos e produccedilatildeo1048633 Prover o menor investimento em estoques1048633 Prover os menores custos de distribuiccedilatildeoObjetivos distintos ndash Cuidado1048633 Marketing ndash Manter e aumentar receitasprovendo osmelhores serviccedilos aos clientes1048633 Manter altos estoquesInterromper lotes de produccedilatildeo senecessaacuterio1048633 Financcedilas ndash Investimentos e custos baixos1048633 Reduzir estoques diminuir nuacutemero de plantas e dedepoacutesito produzir grande quantidades (grandes lotes deSlide - 25depoacutesito produccedilatildeo) fabricar somente segundo encomenda declientesDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 A questatildeo chave eacute a necessidade de recolher e utilizarinformaccedilotildees relevantes para atomada inteligente dedecisotildees1048633 Gerir = tomar de decisotildees1048633 O primeiro e principal objetivo do Gerenciamento da Produccedilatildeoeacute o tratamento adequado de dados para a geraccedilatildeo deinformaccedilotildees relevantes agrave tomada racional e inteligente de

decisotildees (Gestatildeo) visando tornar os sistemas produtivoseficazes e eficientes1048633 A estrateacutegia de uma empresa descreve como ela pretendecriar valor para seus acionistas clientes e cidadatildeosSlide - 26acionistas cidadatildeosDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Segundo Kaplan amp Norton (2004) citando uma reportagem de capa daRevista Fortune de 1999 sobre os casos de fracassos de eminentesCEOs (Chief Executive Officer ou Chefe do Setor Executivo) concluiuque a ecircnfase na estrateacutegia e na visatildeo dava origem a uma crenccedilaenganosa que para se ter sucesso bastava a estrateacutegia certa O que sepercebeu eacute que na maioria dos casos 70 estimado natildeo eacute a maacuteestrateacutegia e sim a maacute execuccedilatildeo o verdadeiro problema e osinvestidores concluiacuteram que a execuccedilatildeo eacute mais importante que a visatildeo1048633 Ter estrateacutegia eacute ter vantagem competitiva ou seja vencer oconcorrente no mercado Para isso eacute necessaacuterio saber quais indicadoresde desempenho seratildeo utilizados de forma que o sistema de informaccedilatildeogerencial atenda todas as necessidades e esteja alinhada agrave estrateacutegiada empresa1048633 Slack (1997 p 89) define estrateacutegia como ldquoo padratildeo global de decisotildeese accedilotildees que posicionam a organizaccedilatildeo em seu ambiente e tecircm objetivod f ecirc l b l lSlide - 27de fazecirc-la atingir seus objetivos a longo prazo Para isso utiliza-se afunccedilatildeo produccedilatildeordquoDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIAEstrateacutegia corporativaAnaacutelise de mercadoPrioridades competitivas CapacitaccedilotildeesEstrateacutegia de operaccedilotildeesServiccedilos ManufaturabullServiccedilos padronizados P d i tbull Montagem por pedidobull Serviccedilos customizadosbull Produzir para estoquebull Montagem por encomendabull Fabricar por encomendabull Decisotildees sobre o processobull Decisotildees sobre a qualidadebull Decisotildees sobre capacidade localizaccedilatildeo e arranjo fiacutesicoSlide - 28capacidade bull Decisotildees operacionais

DINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeOAvaliaccedilatildeo da contribuiccedilatildeo da funccedilatildeo produccedilatildeo pode ser feito atraveacutesde vaacuterios objetivos de desempenho que satildeo Qualidade dos bens e serviccedilos fornecidos pela operaccedilatildeo Rapidez de como satildeo entregues os bens e serviccedilos Confiabilidade na entrega dos bens e serviccedilos Flexibilidade da produccedilatildeo em mudar Custo de produzir bens e serviccedilosSlide - 29DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPODefina os objetivos de desempenho (qualidaderapidez confiabilidade e flexibilidade) para1048633 Hospital1048633 Faacutebrica de automoacuteveis1048633 Empresa de Transporte Urbano1048633 SupermercadoSlide - 30DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeO1048633 Os Sistemas de Produccedilatildeo podem ser1048633 Processos Contiacutenuos1048633Os processos contiacutenuos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que natildeo podem ser identificadosindividualmente Ex energia eleacutetrica petroacuteleo ederivados etc1048633 Processos Discretos1048633O processos discretos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que podem ser isolados em lotes ou unidadesparticularizando-os uns dos outros1048633 Processos repetitivos em massa1048633 Processos repetitivos em lotes (Intermitentes)1048633 Processos job shop (oficina) e1048633 P j tSlide - 31Processos por projetoDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos1048633 Alta uniformidade na produccedilatildeo e demanda de bens ouserviccedilos1048633 Favorece a automatizaccedilatildeo natildeo existindo muitaflexibilidade no sistema1048633 Satildeo necessaacuterios altos investimentos em equipamentos e

instalaccedilotildees1048633 A matildeo-de-obra eacute empregada apenas para a conduccedilatildeo emanutenccedilatildeo das instalaccedilotildees sendo seu custoproporcionalmente pequenos em relaccedilatildeo aos outrosfatores produtivosSlide - 32DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos (continuaccedilatildeo)1048633 Operam por um periacuteodo de tempo muito longo1048633 Aacutes vezes satildeo processos de fluxo ininterrupto1048633 A operaccedilatildeo tem que suprir os produtos sem parada1048633 Ex energia eleacutetrica petroacuteleo e derivados produtosquiacutemicos de uma forma geral serviccedilos deaquecimento e ar condicionado de limpeza contiacutenuaSistemas de InternetBanking Monitoraccedilatildeo de rede eoutros seviccedilos 24h etcSlide - 33DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Massa1048633 Empregados na produccedilatildeo em grande escala de produtosaltamente padronizados1048633 Normalmente a demanda pelos produtos satildeo estaacuteveisfazendo com que seus projetos tenham pouca alteraccedilatildeo nocurto prazo possibilitando a montagem de uma estruturaprodutiva altamente especializada e pouco flexiacutevel onde osaltos investimentos possam ser amortizados durante um longoprazo1048633 Alto volume e variedade relativamente estreita1048633Ex Faacutebrica de automoacuteveis maior parte dos fabricantes debens duraacuteveis maior parte dos processos de alimentos etcSlide - 34DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo Intermitente1048633 Caracteriza-se pela produccedilatildeo de um volume meacutedio de bens ouserviccedilos padronizados em lotes sendo que cada lote segueuma seacuterie de operaccedilotildees que necessita ser programada agravemedida que as operaccedilotildees anteriores forem realizadas1048633 O sistema produtivo deve ser relativamente flexiacutevel1048633 Equipamentos pouco especializados e matildeo-de-obrapolivalente visando atender diferentes pedidos dos clientes eflutuaccedilotildees da demanda1048633 Eacute produzido mais do que um produto e sem o mesmo grau devariedade

1048633 Ex produtos tecircxteis em pequena escala sapatos alimentosSlide - 35p p q p industrializados ferragens restaurantes etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Job Shop (Oficina)1048633 Produccedilatildeo de itens altamente customizados1048633 A partir de pedidos de clientes1048633 Itens produzidos enquadram-se numa mesma categoria(metal-mecacircnicos quiacutemicos etc) que justificam amanutenccedilatildeo de instalaccedilotildees e equipamentos para a produccedilatildeo1048633 Alto grau de ociosidade dos equipamentos1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para serem concluiacutedos1048633 Ciente participa diretamente da definiccedilatildeo do produto1048633 Alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex produccedilatildeo de protoacutetipos equipamentos sob encomendacarros esportivos aviotildees etc e na prestaccedilatildeo de serviccedilosiacute ecirc oacuteSlide - 36especiacuteficos como agecircncias de propaganda escritoacuterios deadvocacia arquitetura etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo por Projeto1048633 Atendimento a necessidades especiacuteficas dos cliente comtodas as suas atividades voltadas para esta meta1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para seremconcluiacutedos1048633 Satildeo concebidos em estreita ligaccedilatildeo com os clientes demodo que suas especificaccedilotildees impotildeem uma organizaccedilatildeodedicada ao projeto1048633 Exige-se alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex navios usinas hidroeleacutetricas edifiacutecios sateacutelitesetcSlide - 37DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOSlide - 38DINAMICA INDUSTRIALSlide - 39DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOVolumeVariedadeTipo de processo

Exemplo QualidadesignificaRapidezsignificaCrediblidade signifFlexibilidade signifCusto eacuteBaixo AltoDesempenho deespecificaccedilatildeoTempo deesperanegociadoEntrega noprazoFlexibilidade doProduto ouServiccediloVariaacutevelPROJETO Construccedilatildeo NavioJOBBING Alfaiate porEncomendaLOTES OUBATELADASFast ndash FoodPRODUCcedilAtildeO EMMASSAProces DeDocumentoCONTIacuteNUO Fornecedora deEnergia EleacutetricaAlto Baixo Conformidadeao padratildeoEntregaImediataDisponiblidadeFlexibilidade deConstanteSlide - 40volume

DINAMICA INDUSTRIALESTUDOS DE ARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTAplicaccedilatildeo Em todos os setores produtivosInduacutestrias ArmazeacutensEscritoacuterios ComeacutercioFazendas ConstruccedilotildeesHospitais UniversidadesEm qualquer lugar onde houver movimentaccedilatildeo demateriais informaccedilotildees pessoas e equipamentosSlide - 41DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 42DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 43DINAMICA INDUSTRIALSlide - 44DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTPreocupa-se com a localizaccedilatildeo fiacutesica dosrecursos de transformaccedilatildeo- trata-se de decidir onde colocar todas as instalaccedilotildeesmaacutequinas equipamentos e pessoalEle determina- a forma e a aparecircncia dos locais de trabalho- como os processos iratildeo fluirMudanccedilas no arranjo implicam em- alteraccedilotildees no fluxo e na produtividade afetam custose eficaacutecia geral da produccedilatildeoSlide - 45DINAMICA INDUSTRIALO PLANEJAMENTO DO ARRANJO FIacuteSICO EacuteIMPORTANTE PARA1048633 Determinar e facilitar a disposiccedilatildeo dos centros deatividade econocircmica em uma unidade de produccedilatildeo1048633 Facilitar o fluxo de materiais e informaccedilotildees1048633 Aumentar a eficiecircncia da matildeo-de-obra e equipamentos1048633 Melhorar o acesso de clientes em lojas varejistas1048633 Reduzir os riscos de acidentes para os trabalhadores1048633 Aumentar o moral dos funcionaacuterios1048633 Melhorar a comunicaccedilatildeoSlide - 46ccedilDINAMICA INDUSTRIALUM MAU ARRANJO PODE IMPLICAR EM

ndash Fluxos excessivamente longos ou confusosndash Estocagem desnecessaacuteria de materiaisndash Formaccedilatildeo de filas (clientes mercadorias ndash gargalos)ndash Aumento dos custosSlide - 47DINAMICA INDUSTRIALUM BOM ARRANJO FIacuteSICO PROPORCIONA1048633 Seguranccedila demarcaccedilotildees passagens isolamento de operaccedilotildeesperigosas1048633 Minimiza distacircncias deslocamentos menores com ganho de tempo1048633 Boa sinalizaccedilatildeo (informaccedilatildeo)1048633 Conforto para os operadores (evitar fatores fiacutesico-ambientaiscomo iluminaccedilatildeo ruiacutedos vibraccedilotildees temperatura)1048633 Facilidade de coordenaccedilatildeo(gerecircncia)1048633 Facilidade de acesso agraves operaccedilotildees e maacutequinas (cotidiano emanutenccedilatildeo)1048633 Otimizaccedilatildeo e melhora do uso do espaccedilo (racionalizaccedilatildeo)Slide - 481048633 Mudanccedilas de operaccedilotildees caso necessaacuterio (melhoria em setups)DINAMICA INDUSTRIALPRINCIacutePIOS BAacuteSICOS1048633 Observar o espaccedilo disponiacutevel1048633 Reduzir ao maacuteximo transportes e movimentaccedilatildeo1048633 Utilizar fluxos racionais de materiais e produtos1048633 Considerar as atividades de manutenccedilatildeo e de1048633 Controle de Qualidade1048633 Separar seccedilotildees onde existam interferecircncias1048633 Prever expansatildeo dos processos1048633 Analisar condiccedilotildees de trabalho (ergonomia)1048633 Analisar as condiccedilotildees de manutenccedilatildeo1048633 Analisar condiccedilotildees de seguranccedilaSlide - 49DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJOFIacuteSICOGraacutefico ldquoEspagueterdquoAjuda a evidenciar a desorganizaccedilatildeo dos fluxosSlide - 50DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJODiagrama de Produto x Quantidade (P-Q)FIacuteSICOP Slide - 51DINAMICA INDUSTRIALTIPOS BAacuteSICOS DE ARRANJOS FIacuteSICOS1048633 Arranjo Fiacutesico Posicional (fixo)

1048633 Arranjo Fiacutesico por Processo ou Funcional1048633 Arranjo Fiacutesico por Produto ou Linear1048633 Arranjo Fiacutesico Celular1048633 Arranjo Fiacutesico FlexiacutevelSlide - 52DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)1048633 O produto ou o sujeito do serviccedilo eacute muito grande para ser movidoou estaacute em estado muito delicado para ser deslocadoEx cirurgia de coraccedilatildeo abertopaciente natildeo pode ser movido1048633 Assim o produto a ser transformado que sofre o processamentofica parado A movimentaccedilatildeo fica por conta dos recursostransformadores1048633 Sua eficaacutecia depende da programaccedilatildeo da produccedilatildeo e do acesso aolocal de transformaccedilatildeo (conflito entre materiais x espaccedilo ndasht i d b )Slide - 53canteiro de obras)DINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Construccedilatildeo de um navio Restaurante de Alta Classe Cirurgia etcARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)Slide - 54FILME 2DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONAL1048633 Trata-se de um processo intermitente em que osrecursos (funcionaacuterios e equipamentos) satildeo organizadosem torno do processo1048633 Agrupa postos de trabalho ou departamentos de acordocom a funccedilatildeo1048633 Isto significa que quando clientes informaccedilotildees eprodutos fluiacuterem atraveacutes da operaccedilatildeo eles percorreratildeoum roteiro de processo a processo de acordo com as suasnecessidadesSlide - 55necessidadesDINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Restaurante Fast Food Supermercado Biblioteca etcARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONALSlide - 56DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEAR1048633 Eacute aquele em que os recursos de transformaccedilatildeo estatildeoconfigurados na sequumlecircncia especiacutefica para a melhor conveniecircncia

do produto ou tipo de produto Natildeo pode voltar1048633 Os recursos produtivos transformadores satildeo localizadoslinearmente de acordo com a melhor conveniecircncia do recursoque estaacute sendo transformado1048633 O fluxo de produtos informaccedilotildees e clientes eacute muito claro eprevisiacutevel sendo assim faacutecil de controlar1048633 Em funccedilatildeo do espaccedilo ou do projeto este arranjo pode tomar aforma de um L O S ou USlide - 57 DINAMICA INDUSTRIALIacuteExemplo linha de montagem de automoacuteveis geladeiras restaurante self-servicerestaurante universitaacuterio ndash natildeo pegou a ldquobatatardquo danccedilou programa de vacinaccedilatildeoARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEARbatata danccedilou em massa etcSlide - 58DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULAR1048633 Os recursos transformados entrando na operaccedilatildeo satildeo preacuteselecionados(ou preacute-selecionam-se a siproacuteprios) paramovimentarem-se para uma parte especiacutefica da operaccedilatildeo (ouceacutelula) na qual todos os recursos transformadores necessaacuteriosa atender a suas necessidades imediatas de processamento seencontram1048633 Ceacutelula dois ou mais postos de trabalho distintos localizadosproximamente nos quais um nuacutemero limitado de peccedilas oumodelos eacute processado utilizando fluxos lineares Pode serarranjada como um arranjo fiacutesico por processo ou por produtoSlide - 59DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULARSlide - 60DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO FLEXIacuteVEL1048633 Neste caso a linha de produccedilatildeo eacute rearranjada rapidamentede acordo com os produtos e as quantidades produzidas1048633 Os equipamentos possuem recursos de movimentaccedilatildeo ouadaptaccedilatildeo para serem rearranjados1048633 A aacuterea fiacutesica possui facilidades para o rearranjoSlide - 61DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO

1048633 Custos unitaacuterios mais altos1048633 Programaccedilatildeo de espaccedilo ou atividades pode ser1048633 Flexibilidade de mix muito alta1048633 Produto ou cliente natildeo movido ouPOSICIONALVANTAGENS DESVANTAGENScomplexa1048633 Pode significar muita movimentaccedilatildeo deequipamentos e matildeo de obrapertubado1048633 Alta variedade de tarefas para a matildeo deobra1048633 Baixa utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Pode ter alto estoque em processo ou filas declientes1048633 Fluxo complexo pode ser difiacutecil de controlar1048633 Alta flexibilidade de mix e produto1048633 Relativamente robusto em caso deinterrupccedilatildeo de etapas1048633 Supervisatildeo de equipamentos ePROCESSO1048633 Pode ser caro reconfigurar o arranjo fiacutesico atual1048633 Pode requerer capacidade adicional1048633 Pode dar um bom compromisso entrecusto e flexibilidade com variedadel ti t ltCELULARcontrolarinstalaccedilotildees relativamente faacutecilrelativamente alta 1048633 Pode reduzir os niacuteveis de utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Atravessamento raacutepido1048633 Trabalho em grupo pode resultar emmelhor motivaccedilatildeo1048633 Pode ter baixa flexibilidade de mix1048633 Natildeo muito robusto contra interrupccedilotildees1048633 Baixo custos unitaacuterios para altos volumes1048633 Daacute oportunidade para especializaccedilatildeo dePRODUTO ouLINHAccedil1048633Slide - 62equipamento 1048633 Trabalho pode ser repetitivo1048633 Movimentaccedilatildeo de clientes e materiaisconvenienteDINAMICA INDUSTRIAL

CARACTERIacuteSTCIAS DOS TIPOS BAacuteSICOS DEARRANJO FIacuteSICOSlide - 63DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPOLAY OUT DE UMA INDUacuteSTRIA DE VELASENTRADA SAIDASlide - 64DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAAgrave semelhanccedila de outros meacutetodos de soluccedilotildees de arranjosfiacutesicos o modelo cargadistacircncia natildeo oferece uma soluccedilatildeonecessariamente oacutetima a menos que sejam testadas todas asposiccedilotildees relativas possiacuteveis entre os departamentos envolvidosO meacutetodo parte de um arranjo inicial que vai sendo melhoradopaulatinamente em funccedilatildeo de algum criteacuterio que pode ser custode movimentaccedilatildeo ou distacircncias percorridas entre os mais comunsSlide - 65DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAO modelo aplica-se mais especificamente ao seguinte problemapadratildeo1048633 existem n departamentos a serem distribuiacutedos em umcerto espaccedilo total1048633 satildeo conhecidas as necessidades individuais de espaccedilo decada departamento1048633 satildeo conhecidos1048633 a carga de materiais movidos de um departamento aoutro ou dependendo do caso o nuacutemero de viagens(locomoccedilotildees) de umdepartamento a outro (casofrequumlenteem arranjos de instalaccedilotildees de escritoacuterios e atividades deserviccedilo)1048633 se os custos de locaccedilatildeo (de pessoas ou mais comumentede carga) forem diferentes conforme o par de departamentosque se considere entatildeo esses custos devem tambeacutem serSlide - 66considere conhecidosDINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoImaginemos que tenhamos seis departamentos com asnecessidades abaixoDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2Esse departamento pode ser imaginado como necessitando seisaacutereas iguais de 100 m2 cada uma distribuidas de vaacuterias formas em um

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 5: Dinamica Industrial

desencadeada por meio de nova informaccedilatildeo a qual afetaraacute seu comportamentosubsequente e assim sucessivamenteSlide ndash 13

DINAMICA INDUSTRIALExemplos de SistemasAtividades baacutesicasMetasSistemaBicicletascom maiorEntradas Processamento SaiacutedasArmaccedilatildeotSolda pinturamontagemBicicletasobjetivoFabricantequalidadeA i i atilde E t d tcomponentessuprimentosE i iacabadasAquisiccedilatildeo E t d tdeConhecimentoEstudantesprofessoresadministradores livrosEnsino pesquisa EstudantescultospesquisasignificativaUniversidadeServiccediloequipamentosMeacutedicos Di oacute ti i ig serviccedilos agravecomunidadede Sauacutede

com altaqualidadeMeacutedicosenfermeiraspacientesequipamentosDiagnoacutestico cirurgiamedicamentosexamesPacientessaudaacuteveisserviccedilos acomunidadeSlide - 14Serviccedilo Sauacutedeq q pDINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPODefina em grupo os recursos de InputInputProcesso de Transformaccedilatildeo e Outputs de1048633 Linhas Aeacutereas1048633 Loja de Departamento1048633 Dentista1048633 Graacutefica1048633 Fabricante de Alimentos CongeladosSlide - 15DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilO1048633Definiccedilatildeo de Produto Implica na fabricaccedilatildeo de produto fiacutesico tangiacutevel(geladeirasabonete livro )1048633 Definiccedilatildeo de Serviccedilo eacute prestado e implica em uma accedilatildeo que pode ter meiosfiacutesicos para facilitar eou justificar este serviccedilo ( ex meacutedico escola etc )1048633 As diferenccedilas mais relevantes satildeo A natureza do que se oferece ao cliente e do seu consumo-gt Serviccedilo tem umcontato mais estreito com o cliente e frequumlentemente se confunde com o seuconsumo Induacutestria a separaccedilatildeo entre o que produz e o que se consome eacute maiorProdutos podem ser estocadas e Serviccedilos natildeo Pode programar melhor o ritmo detrabalho na induacutestria do que no serviccedilo ( ex fila de banco)

Uniformidade dos Insumos necessaacuterios -gt Induacutestria pode-se controlar a qtd elid d d i l if id d d d d t S iSlide - 16qualidade dos insumos e que leva a uma uniformidade dos dos produtos Serviccediloseacute muito variaacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilO Possibilidade de mecanizaccedilatildeo Maior na induacutestria em funccedilatildeo da uniformidadedos insumos e distacircncia entre produccedilatildeo e consumidor O grau de padronizaccedilatildeo daquilo que eacute oferecido independentemente do clienteconsiderado -gt Por serem mais passiacuteveis de mecanizaccedilatildeo satildeo mais padronizaacuteveisServiccedilos eacute difiacutecil se prestar o mesmo serviccedilo exatamente da mesma maneiraSlide - 17DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilO100 ProdutoSimultaneidade produccedilatildeo-consumoMineacuterio de ferroCalccedila jeansPlaacutesticos especiaisSuper-mercadoRestaurante fast foodR t t i lCozinha modularAlf i tRestaurante convencionalRestaurante de luxoPsicanaacuteliseAlfaiateLinha aeacutereaSlide - 18100 ServiccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOSimultaneidade produccedilatildeo consumocapacidadeproduccedilatildeo-estoquesproduccedilatildeodemandapProduccedilatildeo niveladaestoques

Produccedilatildeo seguetaxa de demandaAccedilatildeo paranivelar demandaSlide - 19Opccedilotildees para plano de produccedilatildeo de bens fiacutesicosDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilONatildeo haacute opccedilatildeo de ldquoestocarrdquo para serviccedilosestoquesproduccedilatildeodemandacapacidadeProduccedilatildeo niveladaestoquesProduccedilatildeo seguetaxa de demandaAccedilatildeo paranivelar demandaSlide - 20DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOContiacutenuo de ldquovalidadesrdquo graus de estocabilidade0minutossegundos horas dias semanas meses anosPrazo devalidadeTempoBigMacEspressoPastelJornalSandwichPatildeo frescoFloresIsto eacuteLeiteIogurteOvosLaranjaLeite 4packA-bioacuteticosCongeladosPeccedilasEnlatadosVinhoExemplosj g

ServiccedilosSlide - 21DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOImplicaccedilotildees da natildeo estocabilidadeOportunidadepara controlede processoOportunidadepara controle dequalidade do produtoS i lt id dProduccedilatildeoTempo entreConsumop q pSem simultaneidadeentre produccedilatildeo econsumoproduccedilatildeo e consumoOportunidadepara controlede processoCom simultaneidadeProduccedilatildeo Natildeo haacuteoportunidadet l dentre produccedilatildeo econsumoSlide - 22Consumopara controle dequalidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Embora central a funccedilatildeo produccedilatildeo natildeo eacute uacutenica e todaorganizaccedilatildeo possui outrasfunccedilotildees com suas responsabilidadesespeciacuteficas que estatildeo ligadas com a funccedilatildeo produccedilatildeo porobjetivos organizacionais comuns1048633 Convencionalmente as funccedilotildees desempenhadas dentro de umsistema produtivo se limitam agrave esfera imediata de sua autoridadeExcesso de burocratizaccedilatildeo requer revisatildeo dos conceitos1048633 As fronteiras da funccedilatildeo produccedilatildeo variam de empresa paraempresa1048633 Quebra de barreiras ndash o compartilhamento de informaccedilotildees natomada de decisotildees eacute fundamental para o eficiente desempenhodo sistema como um todo1048633 A estrutura organizacional riacutegida deve ser substituiacuteda por uma

estrutura organizacional multilateral e aberta onde aotilde eacute fSlide - 23responsabilidade pelas accedilotildees vai ateacute o ponto em que o efeitodestas accedilotildees se fizerem presentesDINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeODes de Produto Serviccedilo MarketingEngenharia Suporte TeacutecnicoGestatildeo da ProduccedilatildeoRecursosHumanosComprasContabilidade eFinanccedilasSlide - 24DINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 A Gestatildeo da Produccedilatildeo deve estar preparado para atenderas necessidades de produccedilatildeo da empresa e garantir queseus os objetivos sejam atendidos1048633 Prover o melhor serviccedilo ao cliente1048633 Prover os mais baixos custos e produccedilatildeo1048633 Prover o menor investimento em estoques1048633 Prover os menores custos de distribuiccedilatildeoObjetivos distintos ndash Cuidado1048633 Marketing ndash Manter e aumentar receitasprovendo osmelhores serviccedilos aos clientes1048633 Manter altos estoquesInterromper lotes de produccedilatildeo senecessaacuterio1048633 Financcedilas ndash Investimentos e custos baixos1048633 Reduzir estoques diminuir nuacutemero de plantas e dedepoacutesito produzir grande quantidades (grandes lotes deSlide - 25depoacutesito produccedilatildeo) fabricar somente segundo encomenda declientesDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 A questatildeo chave eacute a necessidade de recolher e utilizarinformaccedilotildees relevantes para atomada inteligente dedecisotildees1048633 Gerir = tomar de decisotildees1048633 O primeiro e principal objetivo do Gerenciamento da Produccedilatildeoeacute o tratamento adequado de dados para a geraccedilatildeo deinformaccedilotildees relevantes agrave tomada racional e inteligente de

decisotildees (Gestatildeo) visando tornar os sistemas produtivoseficazes e eficientes1048633 A estrateacutegia de uma empresa descreve como ela pretendecriar valor para seus acionistas clientes e cidadatildeosSlide - 26acionistas cidadatildeosDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Segundo Kaplan amp Norton (2004) citando uma reportagem de capa daRevista Fortune de 1999 sobre os casos de fracassos de eminentesCEOs (Chief Executive Officer ou Chefe do Setor Executivo) concluiuque a ecircnfase na estrateacutegia e na visatildeo dava origem a uma crenccedilaenganosa que para se ter sucesso bastava a estrateacutegia certa O que sepercebeu eacute que na maioria dos casos 70 estimado natildeo eacute a maacuteestrateacutegia e sim a maacute execuccedilatildeo o verdadeiro problema e osinvestidores concluiacuteram que a execuccedilatildeo eacute mais importante que a visatildeo1048633 Ter estrateacutegia eacute ter vantagem competitiva ou seja vencer oconcorrente no mercado Para isso eacute necessaacuterio saber quais indicadoresde desempenho seratildeo utilizados de forma que o sistema de informaccedilatildeogerencial atenda todas as necessidades e esteja alinhada agrave estrateacutegiada empresa1048633 Slack (1997 p 89) define estrateacutegia como ldquoo padratildeo global de decisotildeese accedilotildees que posicionam a organizaccedilatildeo em seu ambiente e tecircm objetivod f ecirc l b l lSlide - 27de fazecirc-la atingir seus objetivos a longo prazo Para isso utiliza-se afunccedilatildeo produccedilatildeordquoDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIAEstrateacutegia corporativaAnaacutelise de mercadoPrioridades competitivas CapacitaccedilotildeesEstrateacutegia de operaccedilotildeesServiccedilos ManufaturabullServiccedilos padronizados P d i tbull Montagem por pedidobull Serviccedilos customizadosbull Produzir para estoquebull Montagem por encomendabull Fabricar por encomendabull Decisotildees sobre o processobull Decisotildees sobre a qualidadebull Decisotildees sobre capacidade localizaccedilatildeo e arranjo fiacutesicoSlide - 28capacidade bull Decisotildees operacionais

DINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeOAvaliaccedilatildeo da contribuiccedilatildeo da funccedilatildeo produccedilatildeo pode ser feito atraveacutesde vaacuterios objetivos de desempenho que satildeo Qualidade dos bens e serviccedilos fornecidos pela operaccedilatildeo Rapidez de como satildeo entregues os bens e serviccedilos Confiabilidade na entrega dos bens e serviccedilos Flexibilidade da produccedilatildeo em mudar Custo de produzir bens e serviccedilosSlide - 29DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPODefina os objetivos de desempenho (qualidaderapidez confiabilidade e flexibilidade) para1048633 Hospital1048633 Faacutebrica de automoacuteveis1048633 Empresa de Transporte Urbano1048633 SupermercadoSlide - 30DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeO1048633 Os Sistemas de Produccedilatildeo podem ser1048633 Processos Contiacutenuos1048633Os processos contiacutenuos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que natildeo podem ser identificadosindividualmente Ex energia eleacutetrica petroacuteleo ederivados etc1048633 Processos Discretos1048633O processos discretos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que podem ser isolados em lotes ou unidadesparticularizando-os uns dos outros1048633 Processos repetitivos em massa1048633 Processos repetitivos em lotes (Intermitentes)1048633 Processos job shop (oficina) e1048633 P j tSlide - 31Processos por projetoDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos1048633 Alta uniformidade na produccedilatildeo e demanda de bens ouserviccedilos1048633 Favorece a automatizaccedilatildeo natildeo existindo muitaflexibilidade no sistema1048633 Satildeo necessaacuterios altos investimentos em equipamentos e

instalaccedilotildees1048633 A matildeo-de-obra eacute empregada apenas para a conduccedilatildeo emanutenccedilatildeo das instalaccedilotildees sendo seu custoproporcionalmente pequenos em relaccedilatildeo aos outrosfatores produtivosSlide - 32DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos (continuaccedilatildeo)1048633 Operam por um periacuteodo de tempo muito longo1048633 Aacutes vezes satildeo processos de fluxo ininterrupto1048633 A operaccedilatildeo tem que suprir os produtos sem parada1048633 Ex energia eleacutetrica petroacuteleo e derivados produtosquiacutemicos de uma forma geral serviccedilos deaquecimento e ar condicionado de limpeza contiacutenuaSistemas de InternetBanking Monitoraccedilatildeo de rede eoutros seviccedilos 24h etcSlide - 33DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Massa1048633 Empregados na produccedilatildeo em grande escala de produtosaltamente padronizados1048633 Normalmente a demanda pelos produtos satildeo estaacuteveisfazendo com que seus projetos tenham pouca alteraccedilatildeo nocurto prazo possibilitando a montagem de uma estruturaprodutiva altamente especializada e pouco flexiacutevel onde osaltos investimentos possam ser amortizados durante um longoprazo1048633 Alto volume e variedade relativamente estreita1048633Ex Faacutebrica de automoacuteveis maior parte dos fabricantes debens duraacuteveis maior parte dos processos de alimentos etcSlide - 34DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo Intermitente1048633 Caracteriza-se pela produccedilatildeo de um volume meacutedio de bens ouserviccedilos padronizados em lotes sendo que cada lote segueuma seacuterie de operaccedilotildees que necessita ser programada agravemedida que as operaccedilotildees anteriores forem realizadas1048633 O sistema produtivo deve ser relativamente flexiacutevel1048633 Equipamentos pouco especializados e matildeo-de-obrapolivalente visando atender diferentes pedidos dos clientes eflutuaccedilotildees da demanda1048633 Eacute produzido mais do que um produto e sem o mesmo grau devariedade

1048633 Ex produtos tecircxteis em pequena escala sapatos alimentosSlide - 35p p q p industrializados ferragens restaurantes etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Job Shop (Oficina)1048633 Produccedilatildeo de itens altamente customizados1048633 A partir de pedidos de clientes1048633 Itens produzidos enquadram-se numa mesma categoria(metal-mecacircnicos quiacutemicos etc) que justificam amanutenccedilatildeo de instalaccedilotildees e equipamentos para a produccedilatildeo1048633 Alto grau de ociosidade dos equipamentos1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para serem concluiacutedos1048633 Ciente participa diretamente da definiccedilatildeo do produto1048633 Alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex produccedilatildeo de protoacutetipos equipamentos sob encomendacarros esportivos aviotildees etc e na prestaccedilatildeo de serviccedilosiacute ecirc oacuteSlide - 36especiacuteficos como agecircncias de propaganda escritoacuterios deadvocacia arquitetura etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo por Projeto1048633 Atendimento a necessidades especiacuteficas dos cliente comtodas as suas atividades voltadas para esta meta1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para seremconcluiacutedos1048633 Satildeo concebidos em estreita ligaccedilatildeo com os clientes demodo que suas especificaccedilotildees impotildeem uma organizaccedilatildeodedicada ao projeto1048633 Exige-se alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex navios usinas hidroeleacutetricas edifiacutecios sateacutelitesetcSlide - 37DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOSlide - 38DINAMICA INDUSTRIALSlide - 39DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOVolumeVariedadeTipo de processo

Exemplo QualidadesignificaRapidezsignificaCrediblidade signifFlexibilidade signifCusto eacuteBaixo AltoDesempenho deespecificaccedilatildeoTempo deesperanegociadoEntrega noprazoFlexibilidade doProduto ouServiccediloVariaacutevelPROJETO Construccedilatildeo NavioJOBBING Alfaiate porEncomendaLOTES OUBATELADASFast ndash FoodPRODUCcedilAtildeO EMMASSAProces DeDocumentoCONTIacuteNUO Fornecedora deEnergia EleacutetricaAlto Baixo Conformidadeao padratildeoEntregaImediataDisponiblidadeFlexibilidade deConstanteSlide - 40volume

DINAMICA INDUSTRIALESTUDOS DE ARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTAplicaccedilatildeo Em todos os setores produtivosInduacutestrias ArmazeacutensEscritoacuterios ComeacutercioFazendas ConstruccedilotildeesHospitais UniversidadesEm qualquer lugar onde houver movimentaccedilatildeo demateriais informaccedilotildees pessoas e equipamentosSlide - 41DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 42DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 43DINAMICA INDUSTRIALSlide - 44DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTPreocupa-se com a localizaccedilatildeo fiacutesica dosrecursos de transformaccedilatildeo- trata-se de decidir onde colocar todas as instalaccedilotildeesmaacutequinas equipamentos e pessoalEle determina- a forma e a aparecircncia dos locais de trabalho- como os processos iratildeo fluirMudanccedilas no arranjo implicam em- alteraccedilotildees no fluxo e na produtividade afetam custose eficaacutecia geral da produccedilatildeoSlide - 45DINAMICA INDUSTRIALO PLANEJAMENTO DO ARRANJO FIacuteSICO EacuteIMPORTANTE PARA1048633 Determinar e facilitar a disposiccedilatildeo dos centros deatividade econocircmica em uma unidade de produccedilatildeo1048633 Facilitar o fluxo de materiais e informaccedilotildees1048633 Aumentar a eficiecircncia da matildeo-de-obra e equipamentos1048633 Melhorar o acesso de clientes em lojas varejistas1048633 Reduzir os riscos de acidentes para os trabalhadores1048633 Aumentar o moral dos funcionaacuterios1048633 Melhorar a comunicaccedilatildeoSlide - 46ccedilDINAMICA INDUSTRIALUM MAU ARRANJO PODE IMPLICAR EM

ndash Fluxos excessivamente longos ou confusosndash Estocagem desnecessaacuteria de materiaisndash Formaccedilatildeo de filas (clientes mercadorias ndash gargalos)ndash Aumento dos custosSlide - 47DINAMICA INDUSTRIALUM BOM ARRANJO FIacuteSICO PROPORCIONA1048633 Seguranccedila demarcaccedilotildees passagens isolamento de operaccedilotildeesperigosas1048633 Minimiza distacircncias deslocamentos menores com ganho de tempo1048633 Boa sinalizaccedilatildeo (informaccedilatildeo)1048633 Conforto para os operadores (evitar fatores fiacutesico-ambientaiscomo iluminaccedilatildeo ruiacutedos vibraccedilotildees temperatura)1048633 Facilidade de coordenaccedilatildeo(gerecircncia)1048633 Facilidade de acesso agraves operaccedilotildees e maacutequinas (cotidiano emanutenccedilatildeo)1048633 Otimizaccedilatildeo e melhora do uso do espaccedilo (racionalizaccedilatildeo)Slide - 481048633 Mudanccedilas de operaccedilotildees caso necessaacuterio (melhoria em setups)DINAMICA INDUSTRIALPRINCIacutePIOS BAacuteSICOS1048633 Observar o espaccedilo disponiacutevel1048633 Reduzir ao maacuteximo transportes e movimentaccedilatildeo1048633 Utilizar fluxos racionais de materiais e produtos1048633 Considerar as atividades de manutenccedilatildeo e de1048633 Controle de Qualidade1048633 Separar seccedilotildees onde existam interferecircncias1048633 Prever expansatildeo dos processos1048633 Analisar condiccedilotildees de trabalho (ergonomia)1048633 Analisar as condiccedilotildees de manutenccedilatildeo1048633 Analisar condiccedilotildees de seguranccedilaSlide - 49DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJOFIacuteSICOGraacutefico ldquoEspagueterdquoAjuda a evidenciar a desorganizaccedilatildeo dos fluxosSlide - 50DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJODiagrama de Produto x Quantidade (P-Q)FIacuteSICOP Slide - 51DINAMICA INDUSTRIALTIPOS BAacuteSICOS DE ARRANJOS FIacuteSICOS1048633 Arranjo Fiacutesico Posicional (fixo)

1048633 Arranjo Fiacutesico por Processo ou Funcional1048633 Arranjo Fiacutesico por Produto ou Linear1048633 Arranjo Fiacutesico Celular1048633 Arranjo Fiacutesico FlexiacutevelSlide - 52DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)1048633 O produto ou o sujeito do serviccedilo eacute muito grande para ser movidoou estaacute em estado muito delicado para ser deslocadoEx cirurgia de coraccedilatildeo abertopaciente natildeo pode ser movido1048633 Assim o produto a ser transformado que sofre o processamentofica parado A movimentaccedilatildeo fica por conta dos recursostransformadores1048633 Sua eficaacutecia depende da programaccedilatildeo da produccedilatildeo e do acesso aolocal de transformaccedilatildeo (conflito entre materiais x espaccedilo ndasht i d b )Slide - 53canteiro de obras)DINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Construccedilatildeo de um navio Restaurante de Alta Classe Cirurgia etcARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)Slide - 54FILME 2DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONAL1048633 Trata-se de um processo intermitente em que osrecursos (funcionaacuterios e equipamentos) satildeo organizadosem torno do processo1048633 Agrupa postos de trabalho ou departamentos de acordocom a funccedilatildeo1048633 Isto significa que quando clientes informaccedilotildees eprodutos fluiacuterem atraveacutes da operaccedilatildeo eles percorreratildeoum roteiro de processo a processo de acordo com as suasnecessidadesSlide - 55necessidadesDINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Restaurante Fast Food Supermercado Biblioteca etcARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONALSlide - 56DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEAR1048633 Eacute aquele em que os recursos de transformaccedilatildeo estatildeoconfigurados na sequumlecircncia especiacutefica para a melhor conveniecircncia

do produto ou tipo de produto Natildeo pode voltar1048633 Os recursos produtivos transformadores satildeo localizadoslinearmente de acordo com a melhor conveniecircncia do recursoque estaacute sendo transformado1048633 O fluxo de produtos informaccedilotildees e clientes eacute muito claro eprevisiacutevel sendo assim faacutecil de controlar1048633 Em funccedilatildeo do espaccedilo ou do projeto este arranjo pode tomar aforma de um L O S ou USlide - 57 DINAMICA INDUSTRIALIacuteExemplo linha de montagem de automoacuteveis geladeiras restaurante self-servicerestaurante universitaacuterio ndash natildeo pegou a ldquobatatardquo danccedilou programa de vacinaccedilatildeoARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEARbatata danccedilou em massa etcSlide - 58DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULAR1048633 Os recursos transformados entrando na operaccedilatildeo satildeo preacuteselecionados(ou preacute-selecionam-se a siproacuteprios) paramovimentarem-se para uma parte especiacutefica da operaccedilatildeo (ouceacutelula) na qual todos os recursos transformadores necessaacuteriosa atender a suas necessidades imediatas de processamento seencontram1048633 Ceacutelula dois ou mais postos de trabalho distintos localizadosproximamente nos quais um nuacutemero limitado de peccedilas oumodelos eacute processado utilizando fluxos lineares Pode serarranjada como um arranjo fiacutesico por processo ou por produtoSlide - 59DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULARSlide - 60DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO FLEXIacuteVEL1048633 Neste caso a linha de produccedilatildeo eacute rearranjada rapidamentede acordo com os produtos e as quantidades produzidas1048633 Os equipamentos possuem recursos de movimentaccedilatildeo ouadaptaccedilatildeo para serem rearranjados1048633 A aacuterea fiacutesica possui facilidades para o rearranjoSlide - 61DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO

1048633 Custos unitaacuterios mais altos1048633 Programaccedilatildeo de espaccedilo ou atividades pode ser1048633 Flexibilidade de mix muito alta1048633 Produto ou cliente natildeo movido ouPOSICIONALVANTAGENS DESVANTAGENScomplexa1048633 Pode significar muita movimentaccedilatildeo deequipamentos e matildeo de obrapertubado1048633 Alta variedade de tarefas para a matildeo deobra1048633 Baixa utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Pode ter alto estoque em processo ou filas declientes1048633 Fluxo complexo pode ser difiacutecil de controlar1048633 Alta flexibilidade de mix e produto1048633 Relativamente robusto em caso deinterrupccedilatildeo de etapas1048633 Supervisatildeo de equipamentos ePROCESSO1048633 Pode ser caro reconfigurar o arranjo fiacutesico atual1048633 Pode requerer capacidade adicional1048633 Pode dar um bom compromisso entrecusto e flexibilidade com variedadel ti t ltCELULARcontrolarinstalaccedilotildees relativamente faacutecilrelativamente alta 1048633 Pode reduzir os niacuteveis de utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Atravessamento raacutepido1048633 Trabalho em grupo pode resultar emmelhor motivaccedilatildeo1048633 Pode ter baixa flexibilidade de mix1048633 Natildeo muito robusto contra interrupccedilotildees1048633 Baixo custos unitaacuterios para altos volumes1048633 Daacute oportunidade para especializaccedilatildeo dePRODUTO ouLINHAccedil1048633Slide - 62equipamento 1048633 Trabalho pode ser repetitivo1048633 Movimentaccedilatildeo de clientes e materiaisconvenienteDINAMICA INDUSTRIAL

CARACTERIacuteSTCIAS DOS TIPOS BAacuteSICOS DEARRANJO FIacuteSICOSlide - 63DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPOLAY OUT DE UMA INDUacuteSTRIA DE VELASENTRADA SAIDASlide - 64DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAAgrave semelhanccedila de outros meacutetodos de soluccedilotildees de arranjosfiacutesicos o modelo cargadistacircncia natildeo oferece uma soluccedilatildeonecessariamente oacutetima a menos que sejam testadas todas asposiccedilotildees relativas possiacuteveis entre os departamentos envolvidosO meacutetodo parte de um arranjo inicial que vai sendo melhoradopaulatinamente em funccedilatildeo de algum criteacuterio que pode ser custode movimentaccedilatildeo ou distacircncias percorridas entre os mais comunsSlide - 65DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAO modelo aplica-se mais especificamente ao seguinte problemapadratildeo1048633 existem n departamentos a serem distribuiacutedos em umcerto espaccedilo total1048633 satildeo conhecidas as necessidades individuais de espaccedilo decada departamento1048633 satildeo conhecidos1048633 a carga de materiais movidos de um departamento aoutro ou dependendo do caso o nuacutemero de viagens(locomoccedilotildees) de umdepartamento a outro (casofrequumlenteem arranjos de instalaccedilotildees de escritoacuterios e atividades deserviccedilo)1048633 se os custos de locaccedilatildeo (de pessoas ou mais comumentede carga) forem diferentes conforme o par de departamentosque se considere entatildeo esses custos devem tambeacutem serSlide - 66considere conhecidosDINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoImaginemos que tenhamos seis departamentos com asnecessidades abaixoDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2Esse departamento pode ser imaginado como necessitando seisaacutereas iguais de 100 m2 cada uma distribuidas de vaacuterias formas em um

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 6: Dinamica Industrial

com altaqualidadeMeacutedicosenfermeiraspacientesequipamentosDiagnoacutestico cirurgiamedicamentosexamesPacientessaudaacuteveisserviccedilos acomunidadeSlide - 14Serviccedilo Sauacutedeq q pDINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPODefina em grupo os recursos de InputInputProcesso de Transformaccedilatildeo e Outputs de1048633 Linhas Aeacutereas1048633 Loja de Departamento1048633 Dentista1048633 Graacutefica1048633 Fabricante de Alimentos CongeladosSlide - 15DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilO1048633Definiccedilatildeo de Produto Implica na fabricaccedilatildeo de produto fiacutesico tangiacutevel(geladeirasabonete livro )1048633 Definiccedilatildeo de Serviccedilo eacute prestado e implica em uma accedilatildeo que pode ter meiosfiacutesicos para facilitar eou justificar este serviccedilo ( ex meacutedico escola etc )1048633 As diferenccedilas mais relevantes satildeo A natureza do que se oferece ao cliente e do seu consumo-gt Serviccedilo tem umcontato mais estreito com o cliente e frequumlentemente se confunde com o seuconsumo Induacutestria a separaccedilatildeo entre o que produz e o que se consome eacute maiorProdutos podem ser estocadas e Serviccedilos natildeo Pode programar melhor o ritmo detrabalho na induacutestria do que no serviccedilo ( ex fila de banco)

Uniformidade dos Insumos necessaacuterios -gt Induacutestria pode-se controlar a qtd elid d d i l if id d d d d t S iSlide - 16qualidade dos insumos e que leva a uma uniformidade dos dos produtos Serviccediloseacute muito variaacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilO Possibilidade de mecanizaccedilatildeo Maior na induacutestria em funccedilatildeo da uniformidadedos insumos e distacircncia entre produccedilatildeo e consumidor O grau de padronizaccedilatildeo daquilo que eacute oferecido independentemente do clienteconsiderado -gt Por serem mais passiacuteveis de mecanizaccedilatildeo satildeo mais padronizaacuteveisServiccedilos eacute difiacutecil se prestar o mesmo serviccedilo exatamente da mesma maneiraSlide - 17DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilO100 ProdutoSimultaneidade produccedilatildeo-consumoMineacuterio de ferroCalccedila jeansPlaacutesticos especiaisSuper-mercadoRestaurante fast foodR t t i lCozinha modularAlf i tRestaurante convencionalRestaurante de luxoPsicanaacuteliseAlfaiateLinha aeacutereaSlide - 18100 ServiccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOSimultaneidade produccedilatildeo consumocapacidadeproduccedilatildeo-estoquesproduccedilatildeodemandapProduccedilatildeo niveladaestoques

Produccedilatildeo seguetaxa de demandaAccedilatildeo paranivelar demandaSlide - 19Opccedilotildees para plano de produccedilatildeo de bens fiacutesicosDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilONatildeo haacute opccedilatildeo de ldquoestocarrdquo para serviccedilosestoquesproduccedilatildeodemandacapacidadeProduccedilatildeo niveladaestoquesProduccedilatildeo seguetaxa de demandaAccedilatildeo paranivelar demandaSlide - 20DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOContiacutenuo de ldquovalidadesrdquo graus de estocabilidade0minutossegundos horas dias semanas meses anosPrazo devalidadeTempoBigMacEspressoPastelJornalSandwichPatildeo frescoFloresIsto eacuteLeiteIogurteOvosLaranjaLeite 4packA-bioacuteticosCongeladosPeccedilasEnlatadosVinhoExemplosj g

ServiccedilosSlide - 21DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOImplicaccedilotildees da natildeo estocabilidadeOportunidadepara controlede processoOportunidadepara controle dequalidade do produtoS i lt id dProduccedilatildeoTempo entreConsumop q pSem simultaneidadeentre produccedilatildeo econsumoproduccedilatildeo e consumoOportunidadepara controlede processoCom simultaneidadeProduccedilatildeo Natildeo haacuteoportunidadet l dentre produccedilatildeo econsumoSlide - 22Consumopara controle dequalidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Embora central a funccedilatildeo produccedilatildeo natildeo eacute uacutenica e todaorganizaccedilatildeo possui outrasfunccedilotildees com suas responsabilidadesespeciacuteficas que estatildeo ligadas com a funccedilatildeo produccedilatildeo porobjetivos organizacionais comuns1048633 Convencionalmente as funccedilotildees desempenhadas dentro de umsistema produtivo se limitam agrave esfera imediata de sua autoridadeExcesso de burocratizaccedilatildeo requer revisatildeo dos conceitos1048633 As fronteiras da funccedilatildeo produccedilatildeo variam de empresa paraempresa1048633 Quebra de barreiras ndash o compartilhamento de informaccedilotildees natomada de decisotildees eacute fundamental para o eficiente desempenhodo sistema como um todo1048633 A estrutura organizacional riacutegida deve ser substituiacuteda por uma

estrutura organizacional multilateral e aberta onde aotilde eacute fSlide - 23responsabilidade pelas accedilotildees vai ateacute o ponto em que o efeitodestas accedilotildees se fizerem presentesDINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeODes de Produto Serviccedilo MarketingEngenharia Suporte TeacutecnicoGestatildeo da ProduccedilatildeoRecursosHumanosComprasContabilidade eFinanccedilasSlide - 24DINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 A Gestatildeo da Produccedilatildeo deve estar preparado para atenderas necessidades de produccedilatildeo da empresa e garantir queseus os objetivos sejam atendidos1048633 Prover o melhor serviccedilo ao cliente1048633 Prover os mais baixos custos e produccedilatildeo1048633 Prover o menor investimento em estoques1048633 Prover os menores custos de distribuiccedilatildeoObjetivos distintos ndash Cuidado1048633 Marketing ndash Manter e aumentar receitasprovendo osmelhores serviccedilos aos clientes1048633 Manter altos estoquesInterromper lotes de produccedilatildeo senecessaacuterio1048633 Financcedilas ndash Investimentos e custos baixos1048633 Reduzir estoques diminuir nuacutemero de plantas e dedepoacutesito produzir grande quantidades (grandes lotes deSlide - 25depoacutesito produccedilatildeo) fabricar somente segundo encomenda declientesDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 A questatildeo chave eacute a necessidade de recolher e utilizarinformaccedilotildees relevantes para atomada inteligente dedecisotildees1048633 Gerir = tomar de decisotildees1048633 O primeiro e principal objetivo do Gerenciamento da Produccedilatildeoeacute o tratamento adequado de dados para a geraccedilatildeo deinformaccedilotildees relevantes agrave tomada racional e inteligente de

decisotildees (Gestatildeo) visando tornar os sistemas produtivoseficazes e eficientes1048633 A estrateacutegia de uma empresa descreve como ela pretendecriar valor para seus acionistas clientes e cidadatildeosSlide - 26acionistas cidadatildeosDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Segundo Kaplan amp Norton (2004) citando uma reportagem de capa daRevista Fortune de 1999 sobre os casos de fracassos de eminentesCEOs (Chief Executive Officer ou Chefe do Setor Executivo) concluiuque a ecircnfase na estrateacutegia e na visatildeo dava origem a uma crenccedilaenganosa que para se ter sucesso bastava a estrateacutegia certa O que sepercebeu eacute que na maioria dos casos 70 estimado natildeo eacute a maacuteestrateacutegia e sim a maacute execuccedilatildeo o verdadeiro problema e osinvestidores concluiacuteram que a execuccedilatildeo eacute mais importante que a visatildeo1048633 Ter estrateacutegia eacute ter vantagem competitiva ou seja vencer oconcorrente no mercado Para isso eacute necessaacuterio saber quais indicadoresde desempenho seratildeo utilizados de forma que o sistema de informaccedilatildeogerencial atenda todas as necessidades e esteja alinhada agrave estrateacutegiada empresa1048633 Slack (1997 p 89) define estrateacutegia como ldquoo padratildeo global de decisotildeese accedilotildees que posicionam a organizaccedilatildeo em seu ambiente e tecircm objetivod f ecirc l b l lSlide - 27de fazecirc-la atingir seus objetivos a longo prazo Para isso utiliza-se afunccedilatildeo produccedilatildeordquoDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIAEstrateacutegia corporativaAnaacutelise de mercadoPrioridades competitivas CapacitaccedilotildeesEstrateacutegia de operaccedilotildeesServiccedilos ManufaturabullServiccedilos padronizados P d i tbull Montagem por pedidobull Serviccedilos customizadosbull Produzir para estoquebull Montagem por encomendabull Fabricar por encomendabull Decisotildees sobre o processobull Decisotildees sobre a qualidadebull Decisotildees sobre capacidade localizaccedilatildeo e arranjo fiacutesicoSlide - 28capacidade bull Decisotildees operacionais

DINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeOAvaliaccedilatildeo da contribuiccedilatildeo da funccedilatildeo produccedilatildeo pode ser feito atraveacutesde vaacuterios objetivos de desempenho que satildeo Qualidade dos bens e serviccedilos fornecidos pela operaccedilatildeo Rapidez de como satildeo entregues os bens e serviccedilos Confiabilidade na entrega dos bens e serviccedilos Flexibilidade da produccedilatildeo em mudar Custo de produzir bens e serviccedilosSlide - 29DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPODefina os objetivos de desempenho (qualidaderapidez confiabilidade e flexibilidade) para1048633 Hospital1048633 Faacutebrica de automoacuteveis1048633 Empresa de Transporte Urbano1048633 SupermercadoSlide - 30DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeO1048633 Os Sistemas de Produccedilatildeo podem ser1048633 Processos Contiacutenuos1048633Os processos contiacutenuos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que natildeo podem ser identificadosindividualmente Ex energia eleacutetrica petroacuteleo ederivados etc1048633 Processos Discretos1048633O processos discretos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que podem ser isolados em lotes ou unidadesparticularizando-os uns dos outros1048633 Processos repetitivos em massa1048633 Processos repetitivos em lotes (Intermitentes)1048633 Processos job shop (oficina) e1048633 P j tSlide - 31Processos por projetoDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos1048633 Alta uniformidade na produccedilatildeo e demanda de bens ouserviccedilos1048633 Favorece a automatizaccedilatildeo natildeo existindo muitaflexibilidade no sistema1048633 Satildeo necessaacuterios altos investimentos em equipamentos e

instalaccedilotildees1048633 A matildeo-de-obra eacute empregada apenas para a conduccedilatildeo emanutenccedilatildeo das instalaccedilotildees sendo seu custoproporcionalmente pequenos em relaccedilatildeo aos outrosfatores produtivosSlide - 32DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos (continuaccedilatildeo)1048633 Operam por um periacuteodo de tempo muito longo1048633 Aacutes vezes satildeo processos de fluxo ininterrupto1048633 A operaccedilatildeo tem que suprir os produtos sem parada1048633 Ex energia eleacutetrica petroacuteleo e derivados produtosquiacutemicos de uma forma geral serviccedilos deaquecimento e ar condicionado de limpeza contiacutenuaSistemas de InternetBanking Monitoraccedilatildeo de rede eoutros seviccedilos 24h etcSlide - 33DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Massa1048633 Empregados na produccedilatildeo em grande escala de produtosaltamente padronizados1048633 Normalmente a demanda pelos produtos satildeo estaacuteveisfazendo com que seus projetos tenham pouca alteraccedilatildeo nocurto prazo possibilitando a montagem de uma estruturaprodutiva altamente especializada e pouco flexiacutevel onde osaltos investimentos possam ser amortizados durante um longoprazo1048633 Alto volume e variedade relativamente estreita1048633Ex Faacutebrica de automoacuteveis maior parte dos fabricantes debens duraacuteveis maior parte dos processos de alimentos etcSlide - 34DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo Intermitente1048633 Caracteriza-se pela produccedilatildeo de um volume meacutedio de bens ouserviccedilos padronizados em lotes sendo que cada lote segueuma seacuterie de operaccedilotildees que necessita ser programada agravemedida que as operaccedilotildees anteriores forem realizadas1048633 O sistema produtivo deve ser relativamente flexiacutevel1048633 Equipamentos pouco especializados e matildeo-de-obrapolivalente visando atender diferentes pedidos dos clientes eflutuaccedilotildees da demanda1048633 Eacute produzido mais do que um produto e sem o mesmo grau devariedade

1048633 Ex produtos tecircxteis em pequena escala sapatos alimentosSlide - 35p p q p industrializados ferragens restaurantes etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Job Shop (Oficina)1048633 Produccedilatildeo de itens altamente customizados1048633 A partir de pedidos de clientes1048633 Itens produzidos enquadram-se numa mesma categoria(metal-mecacircnicos quiacutemicos etc) que justificam amanutenccedilatildeo de instalaccedilotildees e equipamentos para a produccedilatildeo1048633 Alto grau de ociosidade dos equipamentos1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para serem concluiacutedos1048633 Ciente participa diretamente da definiccedilatildeo do produto1048633 Alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex produccedilatildeo de protoacutetipos equipamentos sob encomendacarros esportivos aviotildees etc e na prestaccedilatildeo de serviccedilosiacute ecirc oacuteSlide - 36especiacuteficos como agecircncias de propaganda escritoacuterios deadvocacia arquitetura etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo por Projeto1048633 Atendimento a necessidades especiacuteficas dos cliente comtodas as suas atividades voltadas para esta meta1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para seremconcluiacutedos1048633 Satildeo concebidos em estreita ligaccedilatildeo com os clientes demodo que suas especificaccedilotildees impotildeem uma organizaccedilatildeodedicada ao projeto1048633 Exige-se alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex navios usinas hidroeleacutetricas edifiacutecios sateacutelitesetcSlide - 37DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOSlide - 38DINAMICA INDUSTRIALSlide - 39DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOVolumeVariedadeTipo de processo

Exemplo QualidadesignificaRapidezsignificaCrediblidade signifFlexibilidade signifCusto eacuteBaixo AltoDesempenho deespecificaccedilatildeoTempo deesperanegociadoEntrega noprazoFlexibilidade doProduto ouServiccediloVariaacutevelPROJETO Construccedilatildeo NavioJOBBING Alfaiate porEncomendaLOTES OUBATELADASFast ndash FoodPRODUCcedilAtildeO EMMASSAProces DeDocumentoCONTIacuteNUO Fornecedora deEnergia EleacutetricaAlto Baixo Conformidadeao padratildeoEntregaImediataDisponiblidadeFlexibilidade deConstanteSlide - 40volume

DINAMICA INDUSTRIALESTUDOS DE ARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTAplicaccedilatildeo Em todos os setores produtivosInduacutestrias ArmazeacutensEscritoacuterios ComeacutercioFazendas ConstruccedilotildeesHospitais UniversidadesEm qualquer lugar onde houver movimentaccedilatildeo demateriais informaccedilotildees pessoas e equipamentosSlide - 41DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 42DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 43DINAMICA INDUSTRIALSlide - 44DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTPreocupa-se com a localizaccedilatildeo fiacutesica dosrecursos de transformaccedilatildeo- trata-se de decidir onde colocar todas as instalaccedilotildeesmaacutequinas equipamentos e pessoalEle determina- a forma e a aparecircncia dos locais de trabalho- como os processos iratildeo fluirMudanccedilas no arranjo implicam em- alteraccedilotildees no fluxo e na produtividade afetam custose eficaacutecia geral da produccedilatildeoSlide - 45DINAMICA INDUSTRIALO PLANEJAMENTO DO ARRANJO FIacuteSICO EacuteIMPORTANTE PARA1048633 Determinar e facilitar a disposiccedilatildeo dos centros deatividade econocircmica em uma unidade de produccedilatildeo1048633 Facilitar o fluxo de materiais e informaccedilotildees1048633 Aumentar a eficiecircncia da matildeo-de-obra e equipamentos1048633 Melhorar o acesso de clientes em lojas varejistas1048633 Reduzir os riscos de acidentes para os trabalhadores1048633 Aumentar o moral dos funcionaacuterios1048633 Melhorar a comunicaccedilatildeoSlide - 46ccedilDINAMICA INDUSTRIALUM MAU ARRANJO PODE IMPLICAR EM

ndash Fluxos excessivamente longos ou confusosndash Estocagem desnecessaacuteria de materiaisndash Formaccedilatildeo de filas (clientes mercadorias ndash gargalos)ndash Aumento dos custosSlide - 47DINAMICA INDUSTRIALUM BOM ARRANJO FIacuteSICO PROPORCIONA1048633 Seguranccedila demarcaccedilotildees passagens isolamento de operaccedilotildeesperigosas1048633 Minimiza distacircncias deslocamentos menores com ganho de tempo1048633 Boa sinalizaccedilatildeo (informaccedilatildeo)1048633 Conforto para os operadores (evitar fatores fiacutesico-ambientaiscomo iluminaccedilatildeo ruiacutedos vibraccedilotildees temperatura)1048633 Facilidade de coordenaccedilatildeo(gerecircncia)1048633 Facilidade de acesso agraves operaccedilotildees e maacutequinas (cotidiano emanutenccedilatildeo)1048633 Otimizaccedilatildeo e melhora do uso do espaccedilo (racionalizaccedilatildeo)Slide - 481048633 Mudanccedilas de operaccedilotildees caso necessaacuterio (melhoria em setups)DINAMICA INDUSTRIALPRINCIacutePIOS BAacuteSICOS1048633 Observar o espaccedilo disponiacutevel1048633 Reduzir ao maacuteximo transportes e movimentaccedilatildeo1048633 Utilizar fluxos racionais de materiais e produtos1048633 Considerar as atividades de manutenccedilatildeo e de1048633 Controle de Qualidade1048633 Separar seccedilotildees onde existam interferecircncias1048633 Prever expansatildeo dos processos1048633 Analisar condiccedilotildees de trabalho (ergonomia)1048633 Analisar as condiccedilotildees de manutenccedilatildeo1048633 Analisar condiccedilotildees de seguranccedilaSlide - 49DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJOFIacuteSICOGraacutefico ldquoEspagueterdquoAjuda a evidenciar a desorganizaccedilatildeo dos fluxosSlide - 50DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJODiagrama de Produto x Quantidade (P-Q)FIacuteSICOP Slide - 51DINAMICA INDUSTRIALTIPOS BAacuteSICOS DE ARRANJOS FIacuteSICOS1048633 Arranjo Fiacutesico Posicional (fixo)

1048633 Arranjo Fiacutesico por Processo ou Funcional1048633 Arranjo Fiacutesico por Produto ou Linear1048633 Arranjo Fiacutesico Celular1048633 Arranjo Fiacutesico FlexiacutevelSlide - 52DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)1048633 O produto ou o sujeito do serviccedilo eacute muito grande para ser movidoou estaacute em estado muito delicado para ser deslocadoEx cirurgia de coraccedilatildeo abertopaciente natildeo pode ser movido1048633 Assim o produto a ser transformado que sofre o processamentofica parado A movimentaccedilatildeo fica por conta dos recursostransformadores1048633 Sua eficaacutecia depende da programaccedilatildeo da produccedilatildeo e do acesso aolocal de transformaccedilatildeo (conflito entre materiais x espaccedilo ndasht i d b )Slide - 53canteiro de obras)DINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Construccedilatildeo de um navio Restaurante de Alta Classe Cirurgia etcARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)Slide - 54FILME 2DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONAL1048633 Trata-se de um processo intermitente em que osrecursos (funcionaacuterios e equipamentos) satildeo organizadosem torno do processo1048633 Agrupa postos de trabalho ou departamentos de acordocom a funccedilatildeo1048633 Isto significa que quando clientes informaccedilotildees eprodutos fluiacuterem atraveacutes da operaccedilatildeo eles percorreratildeoum roteiro de processo a processo de acordo com as suasnecessidadesSlide - 55necessidadesDINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Restaurante Fast Food Supermercado Biblioteca etcARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONALSlide - 56DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEAR1048633 Eacute aquele em que os recursos de transformaccedilatildeo estatildeoconfigurados na sequumlecircncia especiacutefica para a melhor conveniecircncia

do produto ou tipo de produto Natildeo pode voltar1048633 Os recursos produtivos transformadores satildeo localizadoslinearmente de acordo com a melhor conveniecircncia do recursoque estaacute sendo transformado1048633 O fluxo de produtos informaccedilotildees e clientes eacute muito claro eprevisiacutevel sendo assim faacutecil de controlar1048633 Em funccedilatildeo do espaccedilo ou do projeto este arranjo pode tomar aforma de um L O S ou USlide - 57 DINAMICA INDUSTRIALIacuteExemplo linha de montagem de automoacuteveis geladeiras restaurante self-servicerestaurante universitaacuterio ndash natildeo pegou a ldquobatatardquo danccedilou programa de vacinaccedilatildeoARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEARbatata danccedilou em massa etcSlide - 58DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULAR1048633 Os recursos transformados entrando na operaccedilatildeo satildeo preacuteselecionados(ou preacute-selecionam-se a siproacuteprios) paramovimentarem-se para uma parte especiacutefica da operaccedilatildeo (ouceacutelula) na qual todos os recursos transformadores necessaacuteriosa atender a suas necessidades imediatas de processamento seencontram1048633 Ceacutelula dois ou mais postos de trabalho distintos localizadosproximamente nos quais um nuacutemero limitado de peccedilas oumodelos eacute processado utilizando fluxos lineares Pode serarranjada como um arranjo fiacutesico por processo ou por produtoSlide - 59DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULARSlide - 60DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO FLEXIacuteVEL1048633 Neste caso a linha de produccedilatildeo eacute rearranjada rapidamentede acordo com os produtos e as quantidades produzidas1048633 Os equipamentos possuem recursos de movimentaccedilatildeo ouadaptaccedilatildeo para serem rearranjados1048633 A aacuterea fiacutesica possui facilidades para o rearranjoSlide - 61DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO

1048633 Custos unitaacuterios mais altos1048633 Programaccedilatildeo de espaccedilo ou atividades pode ser1048633 Flexibilidade de mix muito alta1048633 Produto ou cliente natildeo movido ouPOSICIONALVANTAGENS DESVANTAGENScomplexa1048633 Pode significar muita movimentaccedilatildeo deequipamentos e matildeo de obrapertubado1048633 Alta variedade de tarefas para a matildeo deobra1048633 Baixa utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Pode ter alto estoque em processo ou filas declientes1048633 Fluxo complexo pode ser difiacutecil de controlar1048633 Alta flexibilidade de mix e produto1048633 Relativamente robusto em caso deinterrupccedilatildeo de etapas1048633 Supervisatildeo de equipamentos ePROCESSO1048633 Pode ser caro reconfigurar o arranjo fiacutesico atual1048633 Pode requerer capacidade adicional1048633 Pode dar um bom compromisso entrecusto e flexibilidade com variedadel ti t ltCELULARcontrolarinstalaccedilotildees relativamente faacutecilrelativamente alta 1048633 Pode reduzir os niacuteveis de utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Atravessamento raacutepido1048633 Trabalho em grupo pode resultar emmelhor motivaccedilatildeo1048633 Pode ter baixa flexibilidade de mix1048633 Natildeo muito robusto contra interrupccedilotildees1048633 Baixo custos unitaacuterios para altos volumes1048633 Daacute oportunidade para especializaccedilatildeo dePRODUTO ouLINHAccedil1048633Slide - 62equipamento 1048633 Trabalho pode ser repetitivo1048633 Movimentaccedilatildeo de clientes e materiaisconvenienteDINAMICA INDUSTRIAL

CARACTERIacuteSTCIAS DOS TIPOS BAacuteSICOS DEARRANJO FIacuteSICOSlide - 63DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPOLAY OUT DE UMA INDUacuteSTRIA DE VELASENTRADA SAIDASlide - 64DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAAgrave semelhanccedila de outros meacutetodos de soluccedilotildees de arranjosfiacutesicos o modelo cargadistacircncia natildeo oferece uma soluccedilatildeonecessariamente oacutetima a menos que sejam testadas todas asposiccedilotildees relativas possiacuteveis entre os departamentos envolvidosO meacutetodo parte de um arranjo inicial que vai sendo melhoradopaulatinamente em funccedilatildeo de algum criteacuterio que pode ser custode movimentaccedilatildeo ou distacircncias percorridas entre os mais comunsSlide - 65DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAO modelo aplica-se mais especificamente ao seguinte problemapadratildeo1048633 existem n departamentos a serem distribuiacutedos em umcerto espaccedilo total1048633 satildeo conhecidas as necessidades individuais de espaccedilo decada departamento1048633 satildeo conhecidos1048633 a carga de materiais movidos de um departamento aoutro ou dependendo do caso o nuacutemero de viagens(locomoccedilotildees) de umdepartamento a outro (casofrequumlenteem arranjos de instalaccedilotildees de escritoacuterios e atividades deserviccedilo)1048633 se os custos de locaccedilatildeo (de pessoas ou mais comumentede carga) forem diferentes conforme o par de departamentosque se considere entatildeo esses custos devem tambeacutem serSlide - 66considere conhecidosDINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoImaginemos que tenhamos seis departamentos com asnecessidades abaixoDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2Esse departamento pode ser imaginado como necessitando seisaacutereas iguais de 100 m2 cada uma distribuidas de vaacuterias formas em um

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 7: Dinamica Industrial

Uniformidade dos Insumos necessaacuterios -gt Induacutestria pode-se controlar a qtd elid d d i l if id d d d d t S iSlide - 16qualidade dos insumos e que leva a uma uniformidade dos dos produtos Serviccediloseacute muito variaacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilO Possibilidade de mecanizaccedilatildeo Maior na induacutestria em funccedilatildeo da uniformidadedos insumos e distacircncia entre produccedilatildeo e consumidor O grau de padronizaccedilatildeo daquilo que eacute oferecido independentemente do clienteconsiderado -gt Por serem mais passiacuteveis de mecanizaccedilatildeo satildeo mais padronizaacuteveisServiccedilos eacute difiacutecil se prestar o mesmo serviccedilo exatamente da mesma maneiraSlide - 17DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilO100 ProdutoSimultaneidade produccedilatildeo-consumoMineacuterio de ferroCalccedila jeansPlaacutesticos especiaisSuper-mercadoRestaurante fast foodR t t i lCozinha modularAlf i tRestaurante convencionalRestaurante de luxoPsicanaacuteliseAlfaiateLinha aeacutereaSlide - 18100 ServiccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOSimultaneidade produccedilatildeo consumocapacidadeproduccedilatildeo-estoquesproduccedilatildeodemandapProduccedilatildeo niveladaestoques

Produccedilatildeo seguetaxa de demandaAccedilatildeo paranivelar demandaSlide - 19Opccedilotildees para plano de produccedilatildeo de bens fiacutesicosDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilONatildeo haacute opccedilatildeo de ldquoestocarrdquo para serviccedilosestoquesproduccedilatildeodemandacapacidadeProduccedilatildeo niveladaestoquesProduccedilatildeo seguetaxa de demandaAccedilatildeo paranivelar demandaSlide - 20DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOContiacutenuo de ldquovalidadesrdquo graus de estocabilidade0minutossegundos horas dias semanas meses anosPrazo devalidadeTempoBigMacEspressoPastelJornalSandwichPatildeo frescoFloresIsto eacuteLeiteIogurteOvosLaranjaLeite 4packA-bioacuteticosCongeladosPeccedilasEnlatadosVinhoExemplosj g

ServiccedilosSlide - 21DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOImplicaccedilotildees da natildeo estocabilidadeOportunidadepara controlede processoOportunidadepara controle dequalidade do produtoS i lt id dProduccedilatildeoTempo entreConsumop q pSem simultaneidadeentre produccedilatildeo econsumoproduccedilatildeo e consumoOportunidadepara controlede processoCom simultaneidadeProduccedilatildeo Natildeo haacuteoportunidadet l dentre produccedilatildeo econsumoSlide - 22Consumopara controle dequalidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Embora central a funccedilatildeo produccedilatildeo natildeo eacute uacutenica e todaorganizaccedilatildeo possui outrasfunccedilotildees com suas responsabilidadesespeciacuteficas que estatildeo ligadas com a funccedilatildeo produccedilatildeo porobjetivos organizacionais comuns1048633 Convencionalmente as funccedilotildees desempenhadas dentro de umsistema produtivo se limitam agrave esfera imediata de sua autoridadeExcesso de burocratizaccedilatildeo requer revisatildeo dos conceitos1048633 As fronteiras da funccedilatildeo produccedilatildeo variam de empresa paraempresa1048633 Quebra de barreiras ndash o compartilhamento de informaccedilotildees natomada de decisotildees eacute fundamental para o eficiente desempenhodo sistema como um todo1048633 A estrutura organizacional riacutegida deve ser substituiacuteda por uma

estrutura organizacional multilateral e aberta onde aotilde eacute fSlide - 23responsabilidade pelas accedilotildees vai ateacute o ponto em que o efeitodestas accedilotildees se fizerem presentesDINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeODes de Produto Serviccedilo MarketingEngenharia Suporte TeacutecnicoGestatildeo da ProduccedilatildeoRecursosHumanosComprasContabilidade eFinanccedilasSlide - 24DINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 A Gestatildeo da Produccedilatildeo deve estar preparado para atenderas necessidades de produccedilatildeo da empresa e garantir queseus os objetivos sejam atendidos1048633 Prover o melhor serviccedilo ao cliente1048633 Prover os mais baixos custos e produccedilatildeo1048633 Prover o menor investimento em estoques1048633 Prover os menores custos de distribuiccedilatildeoObjetivos distintos ndash Cuidado1048633 Marketing ndash Manter e aumentar receitasprovendo osmelhores serviccedilos aos clientes1048633 Manter altos estoquesInterromper lotes de produccedilatildeo senecessaacuterio1048633 Financcedilas ndash Investimentos e custos baixos1048633 Reduzir estoques diminuir nuacutemero de plantas e dedepoacutesito produzir grande quantidades (grandes lotes deSlide - 25depoacutesito produccedilatildeo) fabricar somente segundo encomenda declientesDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 A questatildeo chave eacute a necessidade de recolher e utilizarinformaccedilotildees relevantes para atomada inteligente dedecisotildees1048633 Gerir = tomar de decisotildees1048633 O primeiro e principal objetivo do Gerenciamento da Produccedilatildeoeacute o tratamento adequado de dados para a geraccedilatildeo deinformaccedilotildees relevantes agrave tomada racional e inteligente de

decisotildees (Gestatildeo) visando tornar os sistemas produtivoseficazes e eficientes1048633 A estrateacutegia de uma empresa descreve como ela pretendecriar valor para seus acionistas clientes e cidadatildeosSlide - 26acionistas cidadatildeosDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Segundo Kaplan amp Norton (2004) citando uma reportagem de capa daRevista Fortune de 1999 sobre os casos de fracassos de eminentesCEOs (Chief Executive Officer ou Chefe do Setor Executivo) concluiuque a ecircnfase na estrateacutegia e na visatildeo dava origem a uma crenccedilaenganosa que para se ter sucesso bastava a estrateacutegia certa O que sepercebeu eacute que na maioria dos casos 70 estimado natildeo eacute a maacuteestrateacutegia e sim a maacute execuccedilatildeo o verdadeiro problema e osinvestidores concluiacuteram que a execuccedilatildeo eacute mais importante que a visatildeo1048633 Ter estrateacutegia eacute ter vantagem competitiva ou seja vencer oconcorrente no mercado Para isso eacute necessaacuterio saber quais indicadoresde desempenho seratildeo utilizados de forma que o sistema de informaccedilatildeogerencial atenda todas as necessidades e esteja alinhada agrave estrateacutegiada empresa1048633 Slack (1997 p 89) define estrateacutegia como ldquoo padratildeo global de decisotildeese accedilotildees que posicionam a organizaccedilatildeo em seu ambiente e tecircm objetivod f ecirc l b l lSlide - 27de fazecirc-la atingir seus objetivos a longo prazo Para isso utiliza-se afunccedilatildeo produccedilatildeordquoDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIAEstrateacutegia corporativaAnaacutelise de mercadoPrioridades competitivas CapacitaccedilotildeesEstrateacutegia de operaccedilotildeesServiccedilos ManufaturabullServiccedilos padronizados P d i tbull Montagem por pedidobull Serviccedilos customizadosbull Produzir para estoquebull Montagem por encomendabull Fabricar por encomendabull Decisotildees sobre o processobull Decisotildees sobre a qualidadebull Decisotildees sobre capacidade localizaccedilatildeo e arranjo fiacutesicoSlide - 28capacidade bull Decisotildees operacionais

DINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeOAvaliaccedilatildeo da contribuiccedilatildeo da funccedilatildeo produccedilatildeo pode ser feito atraveacutesde vaacuterios objetivos de desempenho que satildeo Qualidade dos bens e serviccedilos fornecidos pela operaccedilatildeo Rapidez de como satildeo entregues os bens e serviccedilos Confiabilidade na entrega dos bens e serviccedilos Flexibilidade da produccedilatildeo em mudar Custo de produzir bens e serviccedilosSlide - 29DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPODefina os objetivos de desempenho (qualidaderapidez confiabilidade e flexibilidade) para1048633 Hospital1048633 Faacutebrica de automoacuteveis1048633 Empresa de Transporte Urbano1048633 SupermercadoSlide - 30DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeO1048633 Os Sistemas de Produccedilatildeo podem ser1048633 Processos Contiacutenuos1048633Os processos contiacutenuos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que natildeo podem ser identificadosindividualmente Ex energia eleacutetrica petroacuteleo ederivados etc1048633 Processos Discretos1048633O processos discretos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que podem ser isolados em lotes ou unidadesparticularizando-os uns dos outros1048633 Processos repetitivos em massa1048633 Processos repetitivos em lotes (Intermitentes)1048633 Processos job shop (oficina) e1048633 P j tSlide - 31Processos por projetoDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos1048633 Alta uniformidade na produccedilatildeo e demanda de bens ouserviccedilos1048633 Favorece a automatizaccedilatildeo natildeo existindo muitaflexibilidade no sistema1048633 Satildeo necessaacuterios altos investimentos em equipamentos e

instalaccedilotildees1048633 A matildeo-de-obra eacute empregada apenas para a conduccedilatildeo emanutenccedilatildeo das instalaccedilotildees sendo seu custoproporcionalmente pequenos em relaccedilatildeo aos outrosfatores produtivosSlide - 32DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos (continuaccedilatildeo)1048633 Operam por um periacuteodo de tempo muito longo1048633 Aacutes vezes satildeo processos de fluxo ininterrupto1048633 A operaccedilatildeo tem que suprir os produtos sem parada1048633 Ex energia eleacutetrica petroacuteleo e derivados produtosquiacutemicos de uma forma geral serviccedilos deaquecimento e ar condicionado de limpeza contiacutenuaSistemas de InternetBanking Monitoraccedilatildeo de rede eoutros seviccedilos 24h etcSlide - 33DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Massa1048633 Empregados na produccedilatildeo em grande escala de produtosaltamente padronizados1048633 Normalmente a demanda pelos produtos satildeo estaacuteveisfazendo com que seus projetos tenham pouca alteraccedilatildeo nocurto prazo possibilitando a montagem de uma estruturaprodutiva altamente especializada e pouco flexiacutevel onde osaltos investimentos possam ser amortizados durante um longoprazo1048633 Alto volume e variedade relativamente estreita1048633Ex Faacutebrica de automoacuteveis maior parte dos fabricantes debens duraacuteveis maior parte dos processos de alimentos etcSlide - 34DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo Intermitente1048633 Caracteriza-se pela produccedilatildeo de um volume meacutedio de bens ouserviccedilos padronizados em lotes sendo que cada lote segueuma seacuterie de operaccedilotildees que necessita ser programada agravemedida que as operaccedilotildees anteriores forem realizadas1048633 O sistema produtivo deve ser relativamente flexiacutevel1048633 Equipamentos pouco especializados e matildeo-de-obrapolivalente visando atender diferentes pedidos dos clientes eflutuaccedilotildees da demanda1048633 Eacute produzido mais do que um produto e sem o mesmo grau devariedade

1048633 Ex produtos tecircxteis em pequena escala sapatos alimentosSlide - 35p p q p industrializados ferragens restaurantes etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Job Shop (Oficina)1048633 Produccedilatildeo de itens altamente customizados1048633 A partir de pedidos de clientes1048633 Itens produzidos enquadram-se numa mesma categoria(metal-mecacircnicos quiacutemicos etc) que justificam amanutenccedilatildeo de instalaccedilotildees e equipamentos para a produccedilatildeo1048633 Alto grau de ociosidade dos equipamentos1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para serem concluiacutedos1048633 Ciente participa diretamente da definiccedilatildeo do produto1048633 Alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex produccedilatildeo de protoacutetipos equipamentos sob encomendacarros esportivos aviotildees etc e na prestaccedilatildeo de serviccedilosiacute ecirc oacuteSlide - 36especiacuteficos como agecircncias de propaganda escritoacuterios deadvocacia arquitetura etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo por Projeto1048633 Atendimento a necessidades especiacuteficas dos cliente comtodas as suas atividades voltadas para esta meta1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para seremconcluiacutedos1048633 Satildeo concebidos em estreita ligaccedilatildeo com os clientes demodo que suas especificaccedilotildees impotildeem uma organizaccedilatildeodedicada ao projeto1048633 Exige-se alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex navios usinas hidroeleacutetricas edifiacutecios sateacutelitesetcSlide - 37DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOSlide - 38DINAMICA INDUSTRIALSlide - 39DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOVolumeVariedadeTipo de processo

Exemplo QualidadesignificaRapidezsignificaCrediblidade signifFlexibilidade signifCusto eacuteBaixo AltoDesempenho deespecificaccedilatildeoTempo deesperanegociadoEntrega noprazoFlexibilidade doProduto ouServiccediloVariaacutevelPROJETO Construccedilatildeo NavioJOBBING Alfaiate porEncomendaLOTES OUBATELADASFast ndash FoodPRODUCcedilAtildeO EMMASSAProces DeDocumentoCONTIacuteNUO Fornecedora deEnergia EleacutetricaAlto Baixo Conformidadeao padratildeoEntregaImediataDisponiblidadeFlexibilidade deConstanteSlide - 40volume

DINAMICA INDUSTRIALESTUDOS DE ARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTAplicaccedilatildeo Em todos os setores produtivosInduacutestrias ArmazeacutensEscritoacuterios ComeacutercioFazendas ConstruccedilotildeesHospitais UniversidadesEm qualquer lugar onde houver movimentaccedilatildeo demateriais informaccedilotildees pessoas e equipamentosSlide - 41DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 42DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 43DINAMICA INDUSTRIALSlide - 44DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTPreocupa-se com a localizaccedilatildeo fiacutesica dosrecursos de transformaccedilatildeo- trata-se de decidir onde colocar todas as instalaccedilotildeesmaacutequinas equipamentos e pessoalEle determina- a forma e a aparecircncia dos locais de trabalho- como os processos iratildeo fluirMudanccedilas no arranjo implicam em- alteraccedilotildees no fluxo e na produtividade afetam custose eficaacutecia geral da produccedilatildeoSlide - 45DINAMICA INDUSTRIALO PLANEJAMENTO DO ARRANJO FIacuteSICO EacuteIMPORTANTE PARA1048633 Determinar e facilitar a disposiccedilatildeo dos centros deatividade econocircmica em uma unidade de produccedilatildeo1048633 Facilitar o fluxo de materiais e informaccedilotildees1048633 Aumentar a eficiecircncia da matildeo-de-obra e equipamentos1048633 Melhorar o acesso de clientes em lojas varejistas1048633 Reduzir os riscos de acidentes para os trabalhadores1048633 Aumentar o moral dos funcionaacuterios1048633 Melhorar a comunicaccedilatildeoSlide - 46ccedilDINAMICA INDUSTRIALUM MAU ARRANJO PODE IMPLICAR EM

ndash Fluxos excessivamente longos ou confusosndash Estocagem desnecessaacuteria de materiaisndash Formaccedilatildeo de filas (clientes mercadorias ndash gargalos)ndash Aumento dos custosSlide - 47DINAMICA INDUSTRIALUM BOM ARRANJO FIacuteSICO PROPORCIONA1048633 Seguranccedila demarcaccedilotildees passagens isolamento de operaccedilotildeesperigosas1048633 Minimiza distacircncias deslocamentos menores com ganho de tempo1048633 Boa sinalizaccedilatildeo (informaccedilatildeo)1048633 Conforto para os operadores (evitar fatores fiacutesico-ambientaiscomo iluminaccedilatildeo ruiacutedos vibraccedilotildees temperatura)1048633 Facilidade de coordenaccedilatildeo(gerecircncia)1048633 Facilidade de acesso agraves operaccedilotildees e maacutequinas (cotidiano emanutenccedilatildeo)1048633 Otimizaccedilatildeo e melhora do uso do espaccedilo (racionalizaccedilatildeo)Slide - 481048633 Mudanccedilas de operaccedilotildees caso necessaacuterio (melhoria em setups)DINAMICA INDUSTRIALPRINCIacutePIOS BAacuteSICOS1048633 Observar o espaccedilo disponiacutevel1048633 Reduzir ao maacuteximo transportes e movimentaccedilatildeo1048633 Utilizar fluxos racionais de materiais e produtos1048633 Considerar as atividades de manutenccedilatildeo e de1048633 Controle de Qualidade1048633 Separar seccedilotildees onde existam interferecircncias1048633 Prever expansatildeo dos processos1048633 Analisar condiccedilotildees de trabalho (ergonomia)1048633 Analisar as condiccedilotildees de manutenccedilatildeo1048633 Analisar condiccedilotildees de seguranccedilaSlide - 49DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJOFIacuteSICOGraacutefico ldquoEspagueterdquoAjuda a evidenciar a desorganizaccedilatildeo dos fluxosSlide - 50DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJODiagrama de Produto x Quantidade (P-Q)FIacuteSICOP Slide - 51DINAMICA INDUSTRIALTIPOS BAacuteSICOS DE ARRANJOS FIacuteSICOS1048633 Arranjo Fiacutesico Posicional (fixo)

1048633 Arranjo Fiacutesico por Processo ou Funcional1048633 Arranjo Fiacutesico por Produto ou Linear1048633 Arranjo Fiacutesico Celular1048633 Arranjo Fiacutesico FlexiacutevelSlide - 52DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)1048633 O produto ou o sujeito do serviccedilo eacute muito grande para ser movidoou estaacute em estado muito delicado para ser deslocadoEx cirurgia de coraccedilatildeo abertopaciente natildeo pode ser movido1048633 Assim o produto a ser transformado que sofre o processamentofica parado A movimentaccedilatildeo fica por conta dos recursostransformadores1048633 Sua eficaacutecia depende da programaccedilatildeo da produccedilatildeo e do acesso aolocal de transformaccedilatildeo (conflito entre materiais x espaccedilo ndasht i d b )Slide - 53canteiro de obras)DINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Construccedilatildeo de um navio Restaurante de Alta Classe Cirurgia etcARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)Slide - 54FILME 2DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONAL1048633 Trata-se de um processo intermitente em que osrecursos (funcionaacuterios e equipamentos) satildeo organizadosem torno do processo1048633 Agrupa postos de trabalho ou departamentos de acordocom a funccedilatildeo1048633 Isto significa que quando clientes informaccedilotildees eprodutos fluiacuterem atraveacutes da operaccedilatildeo eles percorreratildeoum roteiro de processo a processo de acordo com as suasnecessidadesSlide - 55necessidadesDINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Restaurante Fast Food Supermercado Biblioteca etcARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONALSlide - 56DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEAR1048633 Eacute aquele em que os recursos de transformaccedilatildeo estatildeoconfigurados na sequumlecircncia especiacutefica para a melhor conveniecircncia

do produto ou tipo de produto Natildeo pode voltar1048633 Os recursos produtivos transformadores satildeo localizadoslinearmente de acordo com a melhor conveniecircncia do recursoque estaacute sendo transformado1048633 O fluxo de produtos informaccedilotildees e clientes eacute muito claro eprevisiacutevel sendo assim faacutecil de controlar1048633 Em funccedilatildeo do espaccedilo ou do projeto este arranjo pode tomar aforma de um L O S ou USlide - 57 DINAMICA INDUSTRIALIacuteExemplo linha de montagem de automoacuteveis geladeiras restaurante self-servicerestaurante universitaacuterio ndash natildeo pegou a ldquobatatardquo danccedilou programa de vacinaccedilatildeoARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEARbatata danccedilou em massa etcSlide - 58DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULAR1048633 Os recursos transformados entrando na operaccedilatildeo satildeo preacuteselecionados(ou preacute-selecionam-se a siproacuteprios) paramovimentarem-se para uma parte especiacutefica da operaccedilatildeo (ouceacutelula) na qual todos os recursos transformadores necessaacuteriosa atender a suas necessidades imediatas de processamento seencontram1048633 Ceacutelula dois ou mais postos de trabalho distintos localizadosproximamente nos quais um nuacutemero limitado de peccedilas oumodelos eacute processado utilizando fluxos lineares Pode serarranjada como um arranjo fiacutesico por processo ou por produtoSlide - 59DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULARSlide - 60DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO FLEXIacuteVEL1048633 Neste caso a linha de produccedilatildeo eacute rearranjada rapidamentede acordo com os produtos e as quantidades produzidas1048633 Os equipamentos possuem recursos de movimentaccedilatildeo ouadaptaccedilatildeo para serem rearranjados1048633 A aacuterea fiacutesica possui facilidades para o rearranjoSlide - 61DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO

1048633 Custos unitaacuterios mais altos1048633 Programaccedilatildeo de espaccedilo ou atividades pode ser1048633 Flexibilidade de mix muito alta1048633 Produto ou cliente natildeo movido ouPOSICIONALVANTAGENS DESVANTAGENScomplexa1048633 Pode significar muita movimentaccedilatildeo deequipamentos e matildeo de obrapertubado1048633 Alta variedade de tarefas para a matildeo deobra1048633 Baixa utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Pode ter alto estoque em processo ou filas declientes1048633 Fluxo complexo pode ser difiacutecil de controlar1048633 Alta flexibilidade de mix e produto1048633 Relativamente robusto em caso deinterrupccedilatildeo de etapas1048633 Supervisatildeo de equipamentos ePROCESSO1048633 Pode ser caro reconfigurar o arranjo fiacutesico atual1048633 Pode requerer capacidade adicional1048633 Pode dar um bom compromisso entrecusto e flexibilidade com variedadel ti t ltCELULARcontrolarinstalaccedilotildees relativamente faacutecilrelativamente alta 1048633 Pode reduzir os niacuteveis de utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Atravessamento raacutepido1048633 Trabalho em grupo pode resultar emmelhor motivaccedilatildeo1048633 Pode ter baixa flexibilidade de mix1048633 Natildeo muito robusto contra interrupccedilotildees1048633 Baixo custos unitaacuterios para altos volumes1048633 Daacute oportunidade para especializaccedilatildeo dePRODUTO ouLINHAccedil1048633Slide - 62equipamento 1048633 Trabalho pode ser repetitivo1048633 Movimentaccedilatildeo de clientes e materiaisconvenienteDINAMICA INDUSTRIAL

CARACTERIacuteSTCIAS DOS TIPOS BAacuteSICOS DEARRANJO FIacuteSICOSlide - 63DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPOLAY OUT DE UMA INDUacuteSTRIA DE VELASENTRADA SAIDASlide - 64DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAAgrave semelhanccedila de outros meacutetodos de soluccedilotildees de arranjosfiacutesicos o modelo cargadistacircncia natildeo oferece uma soluccedilatildeonecessariamente oacutetima a menos que sejam testadas todas asposiccedilotildees relativas possiacuteveis entre os departamentos envolvidosO meacutetodo parte de um arranjo inicial que vai sendo melhoradopaulatinamente em funccedilatildeo de algum criteacuterio que pode ser custode movimentaccedilatildeo ou distacircncias percorridas entre os mais comunsSlide - 65DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAO modelo aplica-se mais especificamente ao seguinte problemapadratildeo1048633 existem n departamentos a serem distribuiacutedos em umcerto espaccedilo total1048633 satildeo conhecidas as necessidades individuais de espaccedilo decada departamento1048633 satildeo conhecidos1048633 a carga de materiais movidos de um departamento aoutro ou dependendo do caso o nuacutemero de viagens(locomoccedilotildees) de umdepartamento a outro (casofrequumlenteem arranjos de instalaccedilotildees de escritoacuterios e atividades deserviccedilo)1048633 se os custos de locaccedilatildeo (de pessoas ou mais comumentede carga) forem diferentes conforme o par de departamentosque se considere entatildeo esses custos devem tambeacutem serSlide - 66considere conhecidosDINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoImaginemos que tenhamos seis departamentos com asnecessidades abaixoDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2Esse departamento pode ser imaginado como necessitando seisaacutereas iguais de 100 m2 cada uma distribuidas de vaacuterias formas em um

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 8: Dinamica Industrial

Produccedilatildeo seguetaxa de demandaAccedilatildeo paranivelar demandaSlide - 19Opccedilotildees para plano de produccedilatildeo de bens fiacutesicosDINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilONatildeo haacute opccedilatildeo de ldquoestocarrdquo para serviccedilosestoquesproduccedilatildeodemandacapacidadeProduccedilatildeo niveladaestoquesProduccedilatildeo seguetaxa de demandaAccedilatildeo paranivelar demandaSlide - 20DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOContiacutenuo de ldquovalidadesrdquo graus de estocabilidade0minutossegundos horas dias semanas meses anosPrazo devalidadeTempoBigMacEspressoPastelJornalSandwichPatildeo frescoFloresIsto eacuteLeiteIogurteOvosLaranjaLeite 4packA-bioacuteticosCongeladosPeccedilasEnlatadosVinhoExemplosj g

ServiccedilosSlide - 21DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOImplicaccedilotildees da natildeo estocabilidadeOportunidadepara controlede processoOportunidadepara controle dequalidade do produtoS i lt id dProduccedilatildeoTempo entreConsumop q pSem simultaneidadeentre produccedilatildeo econsumoproduccedilatildeo e consumoOportunidadepara controlede processoCom simultaneidadeProduccedilatildeo Natildeo haacuteoportunidadet l dentre produccedilatildeo econsumoSlide - 22Consumopara controle dequalidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Embora central a funccedilatildeo produccedilatildeo natildeo eacute uacutenica e todaorganizaccedilatildeo possui outrasfunccedilotildees com suas responsabilidadesespeciacuteficas que estatildeo ligadas com a funccedilatildeo produccedilatildeo porobjetivos organizacionais comuns1048633 Convencionalmente as funccedilotildees desempenhadas dentro de umsistema produtivo se limitam agrave esfera imediata de sua autoridadeExcesso de burocratizaccedilatildeo requer revisatildeo dos conceitos1048633 As fronteiras da funccedilatildeo produccedilatildeo variam de empresa paraempresa1048633 Quebra de barreiras ndash o compartilhamento de informaccedilotildees natomada de decisotildees eacute fundamental para o eficiente desempenhodo sistema como um todo1048633 A estrutura organizacional riacutegida deve ser substituiacuteda por uma

estrutura organizacional multilateral e aberta onde aotilde eacute fSlide - 23responsabilidade pelas accedilotildees vai ateacute o ponto em que o efeitodestas accedilotildees se fizerem presentesDINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeODes de Produto Serviccedilo MarketingEngenharia Suporte TeacutecnicoGestatildeo da ProduccedilatildeoRecursosHumanosComprasContabilidade eFinanccedilasSlide - 24DINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 A Gestatildeo da Produccedilatildeo deve estar preparado para atenderas necessidades de produccedilatildeo da empresa e garantir queseus os objetivos sejam atendidos1048633 Prover o melhor serviccedilo ao cliente1048633 Prover os mais baixos custos e produccedilatildeo1048633 Prover o menor investimento em estoques1048633 Prover os menores custos de distribuiccedilatildeoObjetivos distintos ndash Cuidado1048633 Marketing ndash Manter e aumentar receitasprovendo osmelhores serviccedilos aos clientes1048633 Manter altos estoquesInterromper lotes de produccedilatildeo senecessaacuterio1048633 Financcedilas ndash Investimentos e custos baixos1048633 Reduzir estoques diminuir nuacutemero de plantas e dedepoacutesito produzir grande quantidades (grandes lotes deSlide - 25depoacutesito produccedilatildeo) fabricar somente segundo encomenda declientesDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 A questatildeo chave eacute a necessidade de recolher e utilizarinformaccedilotildees relevantes para atomada inteligente dedecisotildees1048633 Gerir = tomar de decisotildees1048633 O primeiro e principal objetivo do Gerenciamento da Produccedilatildeoeacute o tratamento adequado de dados para a geraccedilatildeo deinformaccedilotildees relevantes agrave tomada racional e inteligente de

decisotildees (Gestatildeo) visando tornar os sistemas produtivoseficazes e eficientes1048633 A estrateacutegia de uma empresa descreve como ela pretendecriar valor para seus acionistas clientes e cidadatildeosSlide - 26acionistas cidadatildeosDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Segundo Kaplan amp Norton (2004) citando uma reportagem de capa daRevista Fortune de 1999 sobre os casos de fracassos de eminentesCEOs (Chief Executive Officer ou Chefe do Setor Executivo) concluiuque a ecircnfase na estrateacutegia e na visatildeo dava origem a uma crenccedilaenganosa que para se ter sucesso bastava a estrateacutegia certa O que sepercebeu eacute que na maioria dos casos 70 estimado natildeo eacute a maacuteestrateacutegia e sim a maacute execuccedilatildeo o verdadeiro problema e osinvestidores concluiacuteram que a execuccedilatildeo eacute mais importante que a visatildeo1048633 Ter estrateacutegia eacute ter vantagem competitiva ou seja vencer oconcorrente no mercado Para isso eacute necessaacuterio saber quais indicadoresde desempenho seratildeo utilizados de forma que o sistema de informaccedilatildeogerencial atenda todas as necessidades e esteja alinhada agrave estrateacutegiada empresa1048633 Slack (1997 p 89) define estrateacutegia como ldquoo padratildeo global de decisotildeese accedilotildees que posicionam a organizaccedilatildeo em seu ambiente e tecircm objetivod f ecirc l b l lSlide - 27de fazecirc-la atingir seus objetivos a longo prazo Para isso utiliza-se afunccedilatildeo produccedilatildeordquoDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIAEstrateacutegia corporativaAnaacutelise de mercadoPrioridades competitivas CapacitaccedilotildeesEstrateacutegia de operaccedilotildeesServiccedilos ManufaturabullServiccedilos padronizados P d i tbull Montagem por pedidobull Serviccedilos customizadosbull Produzir para estoquebull Montagem por encomendabull Fabricar por encomendabull Decisotildees sobre o processobull Decisotildees sobre a qualidadebull Decisotildees sobre capacidade localizaccedilatildeo e arranjo fiacutesicoSlide - 28capacidade bull Decisotildees operacionais

DINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeOAvaliaccedilatildeo da contribuiccedilatildeo da funccedilatildeo produccedilatildeo pode ser feito atraveacutesde vaacuterios objetivos de desempenho que satildeo Qualidade dos bens e serviccedilos fornecidos pela operaccedilatildeo Rapidez de como satildeo entregues os bens e serviccedilos Confiabilidade na entrega dos bens e serviccedilos Flexibilidade da produccedilatildeo em mudar Custo de produzir bens e serviccedilosSlide - 29DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPODefina os objetivos de desempenho (qualidaderapidez confiabilidade e flexibilidade) para1048633 Hospital1048633 Faacutebrica de automoacuteveis1048633 Empresa de Transporte Urbano1048633 SupermercadoSlide - 30DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeO1048633 Os Sistemas de Produccedilatildeo podem ser1048633 Processos Contiacutenuos1048633Os processos contiacutenuos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que natildeo podem ser identificadosindividualmente Ex energia eleacutetrica petroacuteleo ederivados etc1048633 Processos Discretos1048633O processos discretos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que podem ser isolados em lotes ou unidadesparticularizando-os uns dos outros1048633 Processos repetitivos em massa1048633 Processos repetitivos em lotes (Intermitentes)1048633 Processos job shop (oficina) e1048633 P j tSlide - 31Processos por projetoDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos1048633 Alta uniformidade na produccedilatildeo e demanda de bens ouserviccedilos1048633 Favorece a automatizaccedilatildeo natildeo existindo muitaflexibilidade no sistema1048633 Satildeo necessaacuterios altos investimentos em equipamentos e

instalaccedilotildees1048633 A matildeo-de-obra eacute empregada apenas para a conduccedilatildeo emanutenccedilatildeo das instalaccedilotildees sendo seu custoproporcionalmente pequenos em relaccedilatildeo aos outrosfatores produtivosSlide - 32DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos (continuaccedilatildeo)1048633 Operam por um periacuteodo de tempo muito longo1048633 Aacutes vezes satildeo processos de fluxo ininterrupto1048633 A operaccedilatildeo tem que suprir os produtos sem parada1048633 Ex energia eleacutetrica petroacuteleo e derivados produtosquiacutemicos de uma forma geral serviccedilos deaquecimento e ar condicionado de limpeza contiacutenuaSistemas de InternetBanking Monitoraccedilatildeo de rede eoutros seviccedilos 24h etcSlide - 33DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Massa1048633 Empregados na produccedilatildeo em grande escala de produtosaltamente padronizados1048633 Normalmente a demanda pelos produtos satildeo estaacuteveisfazendo com que seus projetos tenham pouca alteraccedilatildeo nocurto prazo possibilitando a montagem de uma estruturaprodutiva altamente especializada e pouco flexiacutevel onde osaltos investimentos possam ser amortizados durante um longoprazo1048633 Alto volume e variedade relativamente estreita1048633Ex Faacutebrica de automoacuteveis maior parte dos fabricantes debens duraacuteveis maior parte dos processos de alimentos etcSlide - 34DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo Intermitente1048633 Caracteriza-se pela produccedilatildeo de um volume meacutedio de bens ouserviccedilos padronizados em lotes sendo que cada lote segueuma seacuterie de operaccedilotildees que necessita ser programada agravemedida que as operaccedilotildees anteriores forem realizadas1048633 O sistema produtivo deve ser relativamente flexiacutevel1048633 Equipamentos pouco especializados e matildeo-de-obrapolivalente visando atender diferentes pedidos dos clientes eflutuaccedilotildees da demanda1048633 Eacute produzido mais do que um produto e sem o mesmo grau devariedade

1048633 Ex produtos tecircxteis em pequena escala sapatos alimentosSlide - 35p p q p industrializados ferragens restaurantes etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Job Shop (Oficina)1048633 Produccedilatildeo de itens altamente customizados1048633 A partir de pedidos de clientes1048633 Itens produzidos enquadram-se numa mesma categoria(metal-mecacircnicos quiacutemicos etc) que justificam amanutenccedilatildeo de instalaccedilotildees e equipamentos para a produccedilatildeo1048633 Alto grau de ociosidade dos equipamentos1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para serem concluiacutedos1048633 Ciente participa diretamente da definiccedilatildeo do produto1048633 Alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex produccedilatildeo de protoacutetipos equipamentos sob encomendacarros esportivos aviotildees etc e na prestaccedilatildeo de serviccedilosiacute ecirc oacuteSlide - 36especiacuteficos como agecircncias de propaganda escritoacuterios deadvocacia arquitetura etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo por Projeto1048633 Atendimento a necessidades especiacuteficas dos cliente comtodas as suas atividades voltadas para esta meta1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para seremconcluiacutedos1048633 Satildeo concebidos em estreita ligaccedilatildeo com os clientes demodo que suas especificaccedilotildees impotildeem uma organizaccedilatildeodedicada ao projeto1048633 Exige-se alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex navios usinas hidroeleacutetricas edifiacutecios sateacutelitesetcSlide - 37DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOSlide - 38DINAMICA INDUSTRIALSlide - 39DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOVolumeVariedadeTipo de processo

Exemplo QualidadesignificaRapidezsignificaCrediblidade signifFlexibilidade signifCusto eacuteBaixo AltoDesempenho deespecificaccedilatildeoTempo deesperanegociadoEntrega noprazoFlexibilidade doProduto ouServiccediloVariaacutevelPROJETO Construccedilatildeo NavioJOBBING Alfaiate porEncomendaLOTES OUBATELADASFast ndash FoodPRODUCcedilAtildeO EMMASSAProces DeDocumentoCONTIacuteNUO Fornecedora deEnergia EleacutetricaAlto Baixo Conformidadeao padratildeoEntregaImediataDisponiblidadeFlexibilidade deConstanteSlide - 40volume

DINAMICA INDUSTRIALESTUDOS DE ARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTAplicaccedilatildeo Em todos os setores produtivosInduacutestrias ArmazeacutensEscritoacuterios ComeacutercioFazendas ConstruccedilotildeesHospitais UniversidadesEm qualquer lugar onde houver movimentaccedilatildeo demateriais informaccedilotildees pessoas e equipamentosSlide - 41DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 42DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 43DINAMICA INDUSTRIALSlide - 44DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTPreocupa-se com a localizaccedilatildeo fiacutesica dosrecursos de transformaccedilatildeo- trata-se de decidir onde colocar todas as instalaccedilotildeesmaacutequinas equipamentos e pessoalEle determina- a forma e a aparecircncia dos locais de trabalho- como os processos iratildeo fluirMudanccedilas no arranjo implicam em- alteraccedilotildees no fluxo e na produtividade afetam custose eficaacutecia geral da produccedilatildeoSlide - 45DINAMICA INDUSTRIALO PLANEJAMENTO DO ARRANJO FIacuteSICO EacuteIMPORTANTE PARA1048633 Determinar e facilitar a disposiccedilatildeo dos centros deatividade econocircmica em uma unidade de produccedilatildeo1048633 Facilitar o fluxo de materiais e informaccedilotildees1048633 Aumentar a eficiecircncia da matildeo-de-obra e equipamentos1048633 Melhorar o acesso de clientes em lojas varejistas1048633 Reduzir os riscos de acidentes para os trabalhadores1048633 Aumentar o moral dos funcionaacuterios1048633 Melhorar a comunicaccedilatildeoSlide - 46ccedilDINAMICA INDUSTRIALUM MAU ARRANJO PODE IMPLICAR EM

ndash Fluxos excessivamente longos ou confusosndash Estocagem desnecessaacuteria de materiaisndash Formaccedilatildeo de filas (clientes mercadorias ndash gargalos)ndash Aumento dos custosSlide - 47DINAMICA INDUSTRIALUM BOM ARRANJO FIacuteSICO PROPORCIONA1048633 Seguranccedila demarcaccedilotildees passagens isolamento de operaccedilotildeesperigosas1048633 Minimiza distacircncias deslocamentos menores com ganho de tempo1048633 Boa sinalizaccedilatildeo (informaccedilatildeo)1048633 Conforto para os operadores (evitar fatores fiacutesico-ambientaiscomo iluminaccedilatildeo ruiacutedos vibraccedilotildees temperatura)1048633 Facilidade de coordenaccedilatildeo(gerecircncia)1048633 Facilidade de acesso agraves operaccedilotildees e maacutequinas (cotidiano emanutenccedilatildeo)1048633 Otimizaccedilatildeo e melhora do uso do espaccedilo (racionalizaccedilatildeo)Slide - 481048633 Mudanccedilas de operaccedilotildees caso necessaacuterio (melhoria em setups)DINAMICA INDUSTRIALPRINCIacutePIOS BAacuteSICOS1048633 Observar o espaccedilo disponiacutevel1048633 Reduzir ao maacuteximo transportes e movimentaccedilatildeo1048633 Utilizar fluxos racionais de materiais e produtos1048633 Considerar as atividades de manutenccedilatildeo e de1048633 Controle de Qualidade1048633 Separar seccedilotildees onde existam interferecircncias1048633 Prever expansatildeo dos processos1048633 Analisar condiccedilotildees de trabalho (ergonomia)1048633 Analisar as condiccedilotildees de manutenccedilatildeo1048633 Analisar condiccedilotildees de seguranccedilaSlide - 49DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJOFIacuteSICOGraacutefico ldquoEspagueterdquoAjuda a evidenciar a desorganizaccedilatildeo dos fluxosSlide - 50DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJODiagrama de Produto x Quantidade (P-Q)FIacuteSICOP Slide - 51DINAMICA INDUSTRIALTIPOS BAacuteSICOS DE ARRANJOS FIacuteSICOS1048633 Arranjo Fiacutesico Posicional (fixo)

1048633 Arranjo Fiacutesico por Processo ou Funcional1048633 Arranjo Fiacutesico por Produto ou Linear1048633 Arranjo Fiacutesico Celular1048633 Arranjo Fiacutesico FlexiacutevelSlide - 52DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)1048633 O produto ou o sujeito do serviccedilo eacute muito grande para ser movidoou estaacute em estado muito delicado para ser deslocadoEx cirurgia de coraccedilatildeo abertopaciente natildeo pode ser movido1048633 Assim o produto a ser transformado que sofre o processamentofica parado A movimentaccedilatildeo fica por conta dos recursostransformadores1048633 Sua eficaacutecia depende da programaccedilatildeo da produccedilatildeo e do acesso aolocal de transformaccedilatildeo (conflito entre materiais x espaccedilo ndasht i d b )Slide - 53canteiro de obras)DINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Construccedilatildeo de um navio Restaurante de Alta Classe Cirurgia etcARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)Slide - 54FILME 2DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONAL1048633 Trata-se de um processo intermitente em que osrecursos (funcionaacuterios e equipamentos) satildeo organizadosem torno do processo1048633 Agrupa postos de trabalho ou departamentos de acordocom a funccedilatildeo1048633 Isto significa que quando clientes informaccedilotildees eprodutos fluiacuterem atraveacutes da operaccedilatildeo eles percorreratildeoum roteiro de processo a processo de acordo com as suasnecessidadesSlide - 55necessidadesDINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Restaurante Fast Food Supermercado Biblioteca etcARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONALSlide - 56DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEAR1048633 Eacute aquele em que os recursos de transformaccedilatildeo estatildeoconfigurados na sequumlecircncia especiacutefica para a melhor conveniecircncia

do produto ou tipo de produto Natildeo pode voltar1048633 Os recursos produtivos transformadores satildeo localizadoslinearmente de acordo com a melhor conveniecircncia do recursoque estaacute sendo transformado1048633 O fluxo de produtos informaccedilotildees e clientes eacute muito claro eprevisiacutevel sendo assim faacutecil de controlar1048633 Em funccedilatildeo do espaccedilo ou do projeto este arranjo pode tomar aforma de um L O S ou USlide - 57 DINAMICA INDUSTRIALIacuteExemplo linha de montagem de automoacuteveis geladeiras restaurante self-servicerestaurante universitaacuterio ndash natildeo pegou a ldquobatatardquo danccedilou programa de vacinaccedilatildeoARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEARbatata danccedilou em massa etcSlide - 58DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULAR1048633 Os recursos transformados entrando na operaccedilatildeo satildeo preacuteselecionados(ou preacute-selecionam-se a siproacuteprios) paramovimentarem-se para uma parte especiacutefica da operaccedilatildeo (ouceacutelula) na qual todos os recursos transformadores necessaacuteriosa atender a suas necessidades imediatas de processamento seencontram1048633 Ceacutelula dois ou mais postos de trabalho distintos localizadosproximamente nos quais um nuacutemero limitado de peccedilas oumodelos eacute processado utilizando fluxos lineares Pode serarranjada como um arranjo fiacutesico por processo ou por produtoSlide - 59DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULARSlide - 60DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO FLEXIacuteVEL1048633 Neste caso a linha de produccedilatildeo eacute rearranjada rapidamentede acordo com os produtos e as quantidades produzidas1048633 Os equipamentos possuem recursos de movimentaccedilatildeo ouadaptaccedilatildeo para serem rearranjados1048633 A aacuterea fiacutesica possui facilidades para o rearranjoSlide - 61DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO

1048633 Custos unitaacuterios mais altos1048633 Programaccedilatildeo de espaccedilo ou atividades pode ser1048633 Flexibilidade de mix muito alta1048633 Produto ou cliente natildeo movido ouPOSICIONALVANTAGENS DESVANTAGENScomplexa1048633 Pode significar muita movimentaccedilatildeo deequipamentos e matildeo de obrapertubado1048633 Alta variedade de tarefas para a matildeo deobra1048633 Baixa utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Pode ter alto estoque em processo ou filas declientes1048633 Fluxo complexo pode ser difiacutecil de controlar1048633 Alta flexibilidade de mix e produto1048633 Relativamente robusto em caso deinterrupccedilatildeo de etapas1048633 Supervisatildeo de equipamentos ePROCESSO1048633 Pode ser caro reconfigurar o arranjo fiacutesico atual1048633 Pode requerer capacidade adicional1048633 Pode dar um bom compromisso entrecusto e flexibilidade com variedadel ti t ltCELULARcontrolarinstalaccedilotildees relativamente faacutecilrelativamente alta 1048633 Pode reduzir os niacuteveis de utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Atravessamento raacutepido1048633 Trabalho em grupo pode resultar emmelhor motivaccedilatildeo1048633 Pode ter baixa flexibilidade de mix1048633 Natildeo muito robusto contra interrupccedilotildees1048633 Baixo custos unitaacuterios para altos volumes1048633 Daacute oportunidade para especializaccedilatildeo dePRODUTO ouLINHAccedil1048633Slide - 62equipamento 1048633 Trabalho pode ser repetitivo1048633 Movimentaccedilatildeo de clientes e materiaisconvenienteDINAMICA INDUSTRIAL

CARACTERIacuteSTCIAS DOS TIPOS BAacuteSICOS DEARRANJO FIacuteSICOSlide - 63DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPOLAY OUT DE UMA INDUacuteSTRIA DE VELASENTRADA SAIDASlide - 64DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAAgrave semelhanccedila de outros meacutetodos de soluccedilotildees de arranjosfiacutesicos o modelo cargadistacircncia natildeo oferece uma soluccedilatildeonecessariamente oacutetima a menos que sejam testadas todas asposiccedilotildees relativas possiacuteveis entre os departamentos envolvidosO meacutetodo parte de um arranjo inicial que vai sendo melhoradopaulatinamente em funccedilatildeo de algum criteacuterio que pode ser custode movimentaccedilatildeo ou distacircncias percorridas entre os mais comunsSlide - 65DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAO modelo aplica-se mais especificamente ao seguinte problemapadratildeo1048633 existem n departamentos a serem distribuiacutedos em umcerto espaccedilo total1048633 satildeo conhecidas as necessidades individuais de espaccedilo decada departamento1048633 satildeo conhecidos1048633 a carga de materiais movidos de um departamento aoutro ou dependendo do caso o nuacutemero de viagens(locomoccedilotildees) de umdepartamento a outro (casofrequumlenteem arranjos de instalaccedilotildees de escritoacuterios e atividades deserviccedilo)1048633 se os custos de locaccedilatildeo (de pessoas ou mais comumentede carga) forem diferentes conforme o par de departamentosque se considere entatildeo esses custos devem tambeacutem serSlide - 66considere conhecidosDINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoImaginemos que tenhamos seis departamentos com asnecessidades abaixoDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2Esse departamento pode ser imaginado como necessitando seisaacutereas iguais de 100 m2 cada uma distribuidas de vaacuterias formas em um

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 9: Dinamica Industrial

ServiccedilosSlide - 21DINAMICA INDUSTRIALPRODUTO E SERVICcedilOImplicaccedilotildees da natildeo estocabilidadeOportunidadepara controlede processoOportunidadepara controle dequalidade do produtoS i lt id dProduccedilatildeoTempo entreConsumop q pSem simultaneidadeentre produccedilatildeo econsumoproduccedilatildeo e consumoOportunidadepara controlede processoCom simultaneidadeProduccedilatildeo Natildeo haacuteoportunidadet l dentre produccedilatildeo econsumoSlide - 22Consumopara controle dequalidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Embora central a funccedilatildeo produccedilatildeo natildeo eacute uacutenica e todaorganizaccedilatildeo possui outrasfunccedilotildees com suas responsabilidadesespeciacuteficas que estatildeo ligadas com a funccedilatildeo produccedilatildeo porobjetivos organizacionais comuns1048633 Convencionalmente as funccedilotildees desempenhadas dentro de umsistema produtivo se limitam agrave esfera imediata de sua autoridadeExcesso de burocratizaccedilatildeo requer revisatildeo dos conceitos1048633 As fronteiras da funccedilatildeo produccedilatildeo variam de empresa paraempresa1048633 Quebra de barreiras ndash o compartilhamento de informaccedilotildees natomada de decisotildees eacute fundamental para o eficiente desempenhodo sistema como um todo1048633 A estrutura organizacional riacutegida deve ser substituiacuteda por uma

estrutura organizacional multilateral e aberta onde aotilde eacute fSlide - 23responsabilidade pelas accedilotildees vai ateacute o ponto em que o efeitodestas accedilotildees se fizerem presentesDINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeODes de Produto Serviccedilo MarketingEngenharia Suporte TeacutecnicoGestatildeo da ProduccedilatildeoRecursosHumanosComprasContabilidade eFinanccedilasSlide - 24DINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 A Gestatildeo da Produccedilatildeo deve estar preparado para atenderas necessidades de produccedilatildeo da empresa e garantir queseus os objetivos sejam atendidos1048633 Prover o melhor serviccedilo ao cliente1048633 Prover os mais baixos custos e produccedilatildeo1048633 Prover o menor investimento em estoques1048633 Prover os menores custos de distribuiccedilatildeoObjetivos distintos ndash Cuidado1048633 Marketing ndash Manter e aumentar receitasprovendo osmelhores serviccedilos aos clientes1048633 Manter altos estoquesInterromper lotes de produccedilatildeo senecessaacuterio1048633 Financcedilas ndash Investimentos e custos baixos1048633 Reduzir estoques diminuir nuacutemero de plantas e dedepoacutesito produzir grande quantidades (grandes lotes deSlide - 25depoacutesito produccedilatildeo) fabricar somente segundo encomenda declientesDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 A questatildeo chave eacute a necessidade de recolher e utilizarinformaccedilotildees relevantes para atomada inteligente dedecisotildees1048633 Gerir = tomar de decisotildees1048633 O primeiro e principal objetivo do Gerenciamento da Produccedilatildeoeacute o tratamento adequado de dados para a geraccedilatildeo deinformaccedilotildees relevantes agrave tomada racional e inteligente de

decisotildees (Gestatildeo) visando tornar os sistemas produtivoseficazes e eficientes1048633 A estrateacutegia de uma empresa descreve como ela pretendecriar valor para seus acionistas clientes e cidadatildeosSlide - 26acionistas cidadatildeosDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Segundo Kaplan amp Norton (2004) citando uma reportagem de capa daRevista Fortune de 1999 sobre os casos de fracassos de eminentesCEOs (Chief Executive Officer ou Chefe do Setor Executivo) concluiuque a ecircnfase na estrateacutegia e na visatildeo dava origem a uma crenccedilaenganosa que para se ter sucesso bastava a estrateacutegia certa O que sepercebeu eacute que na maioria dos casos 70 estimado natildeo eacute a maacuteestrateacutegia e sim a maacute execuccedilatildeo o verdadeiro problema e osinvestidores concluiacuteram que a execuccedilatildeo eacute mais importante que a visatildeo1048633 Ter estrateacutegia eacute ter vantagem competitiva ou seja vencer oconcorrente no mercado Para isso eacute necessaacuterio saber quais indicadoresde desempenho seratildeo utilizados de forma que o sistema de informaccedilatildeogerencial atenda todas as necessidades e esteja alinhada agrave estrateacutegiada empresa1048633 Slack (1997 p 89) define estrateacutegia como ldquoo padratildeo global de decisotildeese accedilotildees que posicionam a organizaccedilatildeo em seu ambiente e tecircm objetivod f ecirc l b l lSlide - 27de fazecirc-la atingir seus objetivos a longo prazo Para isso utiliza-se afunccedilatildeo produccedilatildeordquoDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIAEstrateacutegia corporativaAnaacutelise de mercadoPrioridades competitivas CapacitaccedilotildeesEstrateacutegia de operaccedilotildeesServiccedilos ManufaturabullServiccedilos padronizados P d i tbull Montagem por pedidobull Serviccedilos customizadosbull Produzir para estoquebull Montagem por encomendabull Fabricar por encomendabull Decisotildees sobre o processobull Decisotildees sobre a qualidadebull Decisotildees sobre capacidade localizaccedilatildeo e arranjo fiacutesicoSlide - 28capacidade bull Decisotildees operacionais

DINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeOAvaliaccedilatildeo da contribuiccedilatildeo da funccedilatildeo produccedilatildeo pode ser feito atraveacutesde vaacuterios objetivos de desempenho que satildeo Qualidade dos bens e serviccedilos fornecidos pela operaccedilatildeo Rapidez de como satildeo entregues os bens e serviccedilos Confiabilidade na entrega dos bens e serviccedilos Flexibilidade da produccedilatildeo em mudar Custo de produzir bens e serviccedilosSlide - 29DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPODefina os objetivos de desempenho (qualidaderapidez confiabilidade e flexibilidade) para1048633 Hospital1048633 Faacutebrica de automoacuteveis1048633 Empresa de Transporte Urbano1048633 SupermercadoSlide - 30DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeO1048633 Os Sistemas de Produccedilatildeo podem ser1048633 Processos Contiacutenuos1048633Os processos contiacutenuos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que natildeo podem ser identificadosindividualmente Ex energia eleacutetrica petroacuteleo ederivados etc1048633 Processos Discretos1048633O processos discretos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que podem ser isolados em lotes ou unidadesparticularizando-os uns dos outros1048633 Processos repetitivos em massa1048633 Processos repetitivos em lotes (Intermitentes)1048633 Processos job shop (oficina) e1048633 P j tSlide - 31Processos por projetoDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos1048633 Alta uniformidade na produccedilatildeo e demanda de bens ouserviccedilos1048633 Favorece a automatizaccedilatildeo natildeo existindo muitaflexibilidade no sistema1048633 Satildeo necessaacuterios altos investimentos em equipamentos e

instalaccedilotildees1048633 A matildeo-de-obra eacute empregada apenas para a conduccedilatildeo emanutenccedilatildeo das instalaccedilotildees sendo seu custoproporcionalmente pequenos em relaccedilatildeo aos outrosfatores produtivosSlide - 32DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos (continuaccedilatildeo)1048633 Operam por um periacuteodo de tempo muito longo1048633 Aacutes vezes satildeo processos de fluxo ininterrupto1048633 A operaccedilatildeo tem que suprir os produtos sem parada1048633 Ex energia eleacutetrica petroacuteleo e derivados produtosquiacutemicos de uma forma geral serviccedilos deaquecimento e ar condicionado de limpeza contiacutenuaSistemas de InternetBanking Monitoraccedilatildeo de rede eoutros seviccedilos 24h etcSlide - 33DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Massa1048633 Empregados na produccedilatildeo em grande escala de produtosaltamente padronizados1048633 Normalmente a demanda pelos produtos satildeo estaacuteveisfazendo com que seus projetos tenham pouca alteraccedilatildeo nocurto prazo possibilitando a montagem de uma estruturaprodutiva altamente especializada e pouco flexiacutevel onde osaltos investimentos possam ser amortizados durante um longoprazo1048633 Alto volume e variedade relativamente estreita1048633Ex Faacutebrica de automoacuteveis maior parte dos fabricantes debens duraacuteveis maior parte dos processos de alimentos etcSlide - 34DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo Intermitente1048633 Caracteriza-se pela produccedilatildeo de um volume meacutedio de bens ouserviccedilos padronizados em lotes sendo que cada lote segueuma seacuterie de operaccedilotildees que necessita ser programada agravemedida que as operaccedilotildees anteriores forem realizadas1048633 O sistema produtivo deve ser relativamente flexiacutevel1048633 Equipamentos pouco especializados e matildeo-de-obrapolivalente visando atender diferentes pedidos dos clientes eflutuaccedilotildees da demanda1048633 Eacute produzido mais do que um produto e sem o mesmo grau devariedade

1048633 Ex produtos tecircxteis em pequena escala sapatos alimentosSlide - 35p p q p industrializados ferragens restaurantes etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Job Shop (Oficina)1048633 Produccedilatildeo de itens altamente customizados1048633 A partir de pedidos de clientes1048633 Itens produzidos enquadram-se numa mesma categoria(metal-mecacircnicos quiacutemicos etc) que justificam amanutenccedilatildeo de instalaccedilotildees e equipamentos para a produccedilatildeo1048633 Alto grau de ociosidade dos equipamentos1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para serem concluiacutedos1048633 Ciente participa diretamente da definiccedilatildeo do produto1048633 Alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex produccedilatildeo de protoacutetipos equipamentos sob encomendacarros esportivos aviotildees etc e na prestaccedilatildeo de serviccedilosiacute ecirc oacuteSlide - 36especiacuteficos como agecircncias de propaganda escritoacuterios deadvocacia arquitetura etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo por Projeto1048633 Atendimento a necessidades especiacuteficas dos cliente comtodas as suas atividades voltadas para esta meta1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para seremconcluiacutedos1048633 Satildeo concebidos em estreita ligaccedilatildeo com os clientes demodo que suas especificaccedilotildees impotildeem uma organizaccedilatildeodedicada ao projeto1048633 Exige-se alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex navios usinas hidroeleacutetricas edifiacutecios sateacutelitesetcSlide - 37DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOSlide - 38DINAMICA INDUSTRIALSlide - 39DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOVolumeVariedadeTipo de processo

Exemplo QualidadesignificaRapidezsignificaCrediblidade signifFlexibilidade signifCusto eacuteBaixo AltoDesempenho deespecificaccedilatildeoTempo deesperanegociadoEntrega noprazoFlexibilidade doProduto ouServiccediloVariaacutevelPROJETO Construccedilatildeo NavioJOBBING Alfaiate porEncomendaLOTES OUBATELADASFast ndash FoodPRODUCcedilAtildeO EMMASSAProces DeDocumentoCONTIacuteNUO Fornecedora deEnergia EleacutetricaAlto Baixo Conformidadeao padratildeoEntregaImediataDisponiblidadeFlexibilidade deConstanteSlide - 40volume

DINAMICA INDUSTRIALESTUDOS DE ARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTAplicaccedilatildeo Em todos os setores produtivosInduacutestrias ArmazeacutensEscritoacuterios ComeacutercioFazendas ConstruccedilotildeesHospitais UniversidadesEm qualquer lugar onde houver movimentaccedilatildeo demateriais informaccedilotildees pessoas e equipamentosSlide - 41DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 42DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 43DINAMICA INDUSTRIALSlide - 44DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTPreocupa-se com a localizaccedilatildeo fiacutesica dosrecursos de transformaccedilatildeo- trata-se de decidir onde colocar todas as instalaccedilotildeesmaacutequinas equipamentos e pessoalEle determina- a forma e a aparecircncia dos locais de trabalho- como os processos iratildeo fluirMudanccedilas no arranjo implicam em- alteraccedilotildees no fluxo e na produtividade afetam custose eficaacutecia geral da produccedilatildeoSlide - 45DINAMICA INDUSTRIALO PLANEJAMENTO DO ARRANJO FIacuteSICO EacuteIMPORTANTE PARA1048633 Determinar e facilitar a disposiccedilatildeo dos centros deatividade econocircmica em uma unidade de produccedilatildeo1048633 Facilitar o fluxo de materiais e informaccedilotildees1048633 Aumentar a eficiecircncia da matildeo-de-obra e equipamentos1048633 Melhorar o acesso de clientes em lojas varejistas1048633 Reduzir os riscos de acidentes para os trabalhadores1048633 Aumentar o moral dos funcionaacuterios1048633 Melhorar a comunicaccedilatildeoSlide - 46ccedilDINAMICA INDUSTRIALUM MAU ARRANJO PODE IMPLICAR EM

ndash Fluxos excessivamente longos ou confusosndash Estocagem desnecessaacuteria de materiaisndash Formaccedilatildeo de filas (clientes mercadorias ndash gargalos)ndash Aumento dos custosSlide - 47DINAMICA INDUSTRIALUM BOM ARRANJO FIacuteSICO PROPORCIONA1048633 Seguranccedila demarcaccedilotildees passagens isolamento de operaccedilotildeesperigosas1048633 Minimiza distacircncias deslocamentos menores com ganho de tempo1048633 Boa sinalizaccedilatildeo (informaccedilatildeo)1048633 Conforto para os operadores (evitar fatores fiacutesico-ambientaiscomo iluminaccedilatildeo ruiacutedos vibraccedilotildees temperatura)1048633 Facilidade de coordenaccedilatildeo(gerecircncia)1048633 Facilidade de acesso agraves operaccedilotildees e maacutequinas (cotidiano emanutenccedilatildeo)1048633 Otimizaccedilatildeo e melhora do uso do espaccedilo (racionalizaccedilatildeo)Slide - 481048633 Mudanccedilas de operaccedilotildees caso necessaacuterio (melhoria em setups)DINAMICA INDUSTRIALPRINCIacutePIOS BAacuteSICOS1048633 Observar o espaccedilo disponiacutevel1048633 Reduzir ao maacuteximo transportes e movimentaccedilatildeo1048633 Utilizar fluxos racionais de materiais e produtos1048633 Considerar as atividades de manutenccedilatildeo e de1048633 Controle de Qualidade1048633 Separar seccedilotildees onde existam interferecircncias1048633 Prever expansatildeo dos processos1048633 Analisar condiccedilotildees de trabalho (ergonomia)1048633 Analisar as condiccedilotildees de manutenccedilatildeo1048633 Analisar condiccedilotildees de seguranccedilaSlide - 49DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJOFIacuteSICOGraacutefico ldquoEspagueterdquoAjuda a evidenciar a desorganizaccedilatildeo dos fluxosSlide - 50DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJODiagrama de Produto x Quantidade (P-Q)FIacuteSICOP Slide - 51DINAMICA INDUSTRIALTIPOS BAacuteSICOS DE ARRANJOS FIacuteSICOS1048633 Arranjo Fiacutesico Posicional (fixo)

1048633 Arranjo Fiacutesico por Processo ou Funcional1048633 Arranjo Fiacutesico por Produto ou Linear1048633 Arranjo Fiacutesico Celular1048633 Arranjo Fiacutesico FlexiacutevelSlide - 52DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)1048633 O produto ou o sujeito do serviccedilo eacute muito grande para ser movidoou estaacute em estado muito delicado para ser deslocadoEx cirurgia de coraccedilatildeo abertopaciente natildeo pode ser movido1048633 Assim o produto a ser transformado que sofre o processamentofica parado A movimentaccedilatildeo fica por conta dos recursostransformadores1048633 Sua eficaacutecia depende da programaccedilatildeo da produccedilatildeo e do acesso aolocal de transformaccedilatildeo (conflito entre materiais x espaccedilo ndasht i d b )Slide - 53canteiro de obras)DINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Construccedilatildeo de um navio Restaurante de Alta Classe Cirurgia etcARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)Slide - 54FILME 2DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONAL1048633 Trata-se de um processo intermitente em que osrecursos (funcionaacuterios e equipamentos) satildeo organizadosem torno do processo1048633 Agrupa postos de trabalho ou departamentos de acordocom a funccedilatildeo1048633 Isto significa que quando clientes informaccedilotildees eprodutos fluiacuterem atraveacutes da operaccedilatildeo eles percorreratildeoum roteiro de processo a processo de acordo com as suasnecessidadesSlide - 55necessidadesDINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Restaurante Fast Food Supermercado Biblioteca etcARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONALSlide - 56DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEAR1048633 Eacute aquele em que os recursos de transformaccedilatildeo estatildeoconfigurados na sequumlecircncia especiacutefica para a melhor conveniecircncia

do produto ou tipo de produto Natildeo pode voltar1048633 Os recursos produtivos transformadores satildeo localizadoslinearmente de acordo com a melhor conveniecircncia do recursoque estaacute sendo transformado1048633 O fluxo de produtos informaccedilotildees e clientes eacute muito claro eprevisiacutevel sendo assim faacutecil de controlar1048633 Em funccedilatildeo do espaccedilo ou do projeto este arranjo pode tomar aforma de um L O S ou USlide - 57 DINAMICA INDUSTRIALIacuteExemplo linha de montagem de automoacuteveis geladeiras restaurante self-servicerestaurante universitaacuterio ndash natildeo pegou a ldquobatatardquo danccedilou programa de vacinaccedilatildeoARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEARbatata danccedilou em massa etcSlide - 58DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULAR1048633 Os recursos transformados entrando na operaccedilatildeo satildeo preacuteselecionados(ou preacute-selecionam-se a siproacuteprios) paramovimentarem-se para uma parte especiacutefica da operaccedilatildeo (ouceacutelula) na qual todos os recursos transformadores necessaacuteriosa atender a suas necessidades imediatas de processamento seencontram1048633 Ceacutelula dois ou mais postos de trabalho distintos localizadosproximamente nos quais um nuacutemero limitado de peccedilas oumodelos eacute processado utilizando fluxos lineares Pode serarranjada como um arranjo fiacutesico por processo ou por produtoSlide - 59DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULARSlide - 60DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO FLEXIacuteVEL1048633 Neste caso a linha de produccedilatildeo eacute rearranjada rapidamentede acordo com os produtos e as quantidades produzidas1048633 Os equipamentos possuem recursos de movimentaccedilatildeo ouadaptaccedilatildeo para serem rearranjados1048633 A aacuterea fiacutesica possui facilidades para o rearranjoSlide - 61DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO

1048633 Custos unitaacuterios mais altos1048633 Programaccedilatildeo de espaccedilo ou atividades pode ser1048633 Flexibilidade de mix muito alta1048633 Produto ou cliente natildeo movido ouPOSICIONALVANTAGENS DESVANTAGENScomplexa1048633 Pode significar muita movimentaccedilatildeo deequipamentos e matildeo de obrapertubado1048633 Alta variedade de tarefas para a matildeo deobra1048633 Baixa utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Pode ter alto estoque em processo ou filas declientes1048633 Fluxo complexo pode ser difiacutecil de controlar1048633 Alta flexibilidade de mix e produto1048633 Relativamente robusto em caso deinterrupccedilatildeo de etapas1048633 Supervisatildeo de equipamentos ePROCESSO1048633 Pode ser caro reconfigurar o arranjo fiacutesico atual1048633 Pode requerer capacidade adicional1048633 Pode dar um bom compromisso entrecusto e flexibilidade com variedadel ti t ltCELULARcontrolarinstalaccedilotildees relativamente faacutecilrelativamente alta 1048633 Pode reduzir os niacuteveis de utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Atravessamento raacutepido1048633 Trabalho em grupo pode resultar emmelhor motivaccedilatildeo1048633 Pode ter baixa flexibilidade de mix1048633 Natildeo muito robusto contra interrupccedilotildees1048633 Baixo custos unitaacuterios para altos volumes1048633 Daacute oportunidade para especializaccedilatildeo dePRODUTO ouLINHAccedil1048633Slide - 62equipamento 1048633 Trabalho pode ser repetitivo1048633 Movimentaccedilatildeo de clientes e materiaisconvenienteDINAMICA INDUSTRIAL

CARACTERIacuteSTCIAS DOS TIPOS BAacuteSICOS DEARRANJO FIacuteSICOSlide - 63DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPOLAY OUT DE UMA INDUacuteSTRIA DE VELASENTRADA SAIDASlide - 64DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAAgrave semelhanccedila de outros meacutetodos de soluccedilotildees de arranjosfiacutesicos o modelo cargadistacircncia natildeo oferece uma soluccedilatildeonecessariamente oacutetima a menos que sejam testadas todas asposiccedilotildees relativas possiacuteveis entre os departamentos envolvidosO meacutetodo parte de um arranjo inicial que vai sendo melhoradopaulatinamente em funccedilatildeo de algum criteacuterio que pode ser custode movimentaccedilatildeo ou distacircncias percorridas entre os mais comunsSlide - 65DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAO modelo aplica-se mais especificamente ao seguinte problemapadratildeo1048633 existem n departamentos a serem distribuiacutedos em umcerto espaccedilo total1048633 satildeo conhecidas as necessidades individuais de espaccedilo decada departamento1048633 satildeo conhecidos1048633 a carga de materiais movidos de um departamento aoutro ou dependendo do caso o nuacutemero de viagens(locomoccedilotildees) de umdepartamento a outro (casofrequumlenteem arranjos de instalaccedilotildees de escritoacuterios e atividades deserviccedilo)1048633 se os custos de locaccedilatildeo (de pessoas ou mais comumentede carga) forem diferentes conforme o par de departamentosque se considere entatildeo esses custos devem tambeacutem serSlide - 66considere conhecidosDINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoImaginemos que tenhamos seis departamentos com asnecessidades abaixoDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2Esse departamento pode ser imaginado como necessitando seisaacutereas iguais de 100 m2 cada uma distribuidas de vaacuterias formas em um

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 10: Dinamica Industrial

estrutura organizacional multilateral e aberta onde aotilde eacute fSlide - 23responsabilidade pelas accedilotildees vai ateacute o ponto em que o efeitodestas accedilotildees se fizerem presentesDINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeODes de Produto Serviccedilo MarketingEngenharia Suporte TeacutecnicoGestatildeo da ProduccedilatildeoRecursosHumanosComprasContabilidade eFinanccedilasSlide - 24DINAMICA INDUSTRIALAS FRONTEIRAS DA FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 A Gestatildeo da Produccedilatildeo deve estar preparado para atenderas necessidades de produccedilatildeo da empresa e garantir queseus os objetivos sejam atendidos1048633 Prover o melhor serviccedilo ao cliente1048633 Prover os mais baixos custos e produccedilatildeo1048633 Prover o menor investimento em estoques1048633 Prover os menores custos de distribuiccedilatildeoObjetivos distintos ndash Cuidado1048633 Marketing ndash Manter e aumentar receitasprovendo osmelhores serviccedilos aos clientes1048633 Manter altos estoquesInterromper lotes de produccedilatildeo senecessaacuterio1048633 Financcedilas ndash Investimentos e custos baixos1048633 Reduzir estoques diminuir nuacutemero de plantas e dedepoacutesito produzir grande quantidades (grandes lotes deSlide - 25depoacutesito produccedilatildeo) fabricar somente segundo encomenda declientesDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 A questatildeo chave eacute a necessidade de recolher e utilizarinformaccedilotildees relevantes para atomada inteligente dedecisotildees1048633 Gerir = tomar de decisotildees1048633 O primeiro e principal objetivo do Gerenciamento da Produccedilatildeoeacute o tratamento adequado de dados para a geraccedilatildeo deinformaccedilotildees relevantes agrave tomada racional e inteligente de

decisotildees (Gestatildeo) visando tornar os sistemas produtivoseficazes e eficientes1048633 A estrateacutegia de uma empresa descreve como ela pretendecriar valor para seus acionistas clientes e cidadatildeosSlide - 26acionistas cidadatildeosDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Segundo Kaplan amp Norton (2004) citando uma reportagem de capa daRevista Fortune de 1999 sobre os casos de fracassos de eminentesCEOs (Chief Executive Officer ou Chefe do Setor Executivo) concluiuque a ecircnfase na estrateacutegia e na visatildeo dava origem a uma crenccedilaenganosa que para se ter sucesso bastava a estrateacutegia certa O que sepercebeu eacute que na maioria dos casos 70 estimado natildeo eacute a maacuteestrateacutegia e sim a maacute execuccedilatildeo o verdadeiro problema e osinvestidores concluiacuteram que a execuccedilatildeo eacute mais importante que a visatildeo1048633 Ter estrateacutegia eacute ter vantagem competitiva ou seja vencer oconcorrente no mercado Para isso eacute necessaacuterio saber quais indicadoresde desempenho seratildeo utilizados de forma que o sistema de informaccedilatildeogerencial atenda todas as necessidades e esteja alinhada agrave estrateacutegiada empresa1048633 Slack (1997 p 89) define estrateacutegia como ldquoo padratildeo global de decisotildeese accedilotildees que posicionam a organizaccedilatildeo em seu ambiente e tecircm objetivod f ecirc l b l lSlide - 27de fazecirc-la atingir seus objetivos a longo prazo Para isso utiliza-se afunccedilatildeo produccedilatildeordquoDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIAEstrateacutegia corporativaAnaacutelise de mercadoPrioridades competitivas CapacitaccedilotildeesEstrateacutegia de operaccedilotildeesServiccedilos ManufaturabullServiccedilos padronizados P d i tbull Montagem por pedidobull Serviccedilos customizadosbull Produzir para estoquebull Montagem por encomendabull Fabricar por encomendabull Decisotildees sobre o processobull Decisotildees sobre a qualidadebull Decisotildees sobre capacidade localizaccedilatildeo e arranjo fiacutesicoSlide - 28capacidade bull Decisotildees operacionais

DINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeOAvaliaccedilatildeo da contribuiccedilatildeo da funccedilatildeo produccedilatildeo pode ser feito atraveacutesde vaacuterios objetivos de desempenho que satildeo Qualidade dos bens e serviccedilos fornecidos pela operaccedilatildeo Rapidez de como satildeo entregues os bens e serviccedilos Confiabilidade na entrega dos bens e serviccedilos Flexibilidade da produccedilatildeo em mudar Custo de produzir bens e serviccedilosSlide - 29DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPODefina os objetivos de desempenho (qualidaderapidez confiabilidade e flexibilidade) para1048633 Hospital1048633 Faacutebrica de automoacuteveis1048633 Empresa de Transporte Urbano1048633 SupermercadoSlide - 30DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeO1048633 Os Sistemas de Produccedilatildeo podem ser1048633 Processos Contiacutenuos1048633Os processos contiacutenuos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que natildeo podem ser identificadosindividualmente Ex energia eleacutetrica petroacuteleo ederivados etc1048633 Processos Discretos1048633O processos discretos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que podem ser isolados em lotes ou unidadesparticularizando-os uns dos outros1048633 Processos repetitivos em massa1048633 Processos repetitivos em lotes (Intermitentes)1048633 Processos job shop (oficina) e1048633 P j tSlide - 31Processos por projetoDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos1048633 Alta uniformidade na produccedilatildeo e demanda de bens ouserviccedilos1048633 Favorece a automatizaccedilatildeo natildeo existindo muitaflexibilidade no sistema1048633 Satildeo necessaacuterios altos investimentos em equipamentos e

instalaccedilotildees1048633 A matildeo-de-obra eacute empregada apenas para a conduccedilatildeo emanutenccedilatildeo das instalaccedilotildees sendo seu custoproporcionalmente pequenos em relaccedilatildeo aos outrosfatores produtivosSlide - 32DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos (continuaccedilatildeo)1048633 Operam por um periacuteodo de tempo muito longo1048633 Aacutes vezes satildeo processos de fluxo ininterrupto1048633 A operaccedilatildeo tem que suprir os produtos sem parada1048633 Ex energia eleacutetrica petroacuteleo e derivados produtosquiacutemicos de uma forma geral serviccedilos deaquecimento e ar condicionado de limpeza contiacutenuaSistemas de InternetBanking Monitoraccedilatildeo de rede eoutros seviccedilos 24h etcSlide - 33DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Massa1048633 Empregados na produccedilatildeo em grande escala de produtosaltamente padronizados1048633 Normalmente a demanda pelos produtos satildeo estaacuteveisfazendo com que seus projetos tenham pouca alteraccedilatildeo nocurto prazo possibilitando a montagem de uma estruturaprodutiva altamente especializada e pouco flexiacutevel onde osaltos investimentos possam ser amortizados durante um longoprazo1048633 Alto volume e variedade relativamente estreita1048633Ex Faacutebrica de automoacuteveis maior parte dos fabricantes debens duraacuteveis maior parte dos processos de alimentos etcSlide - 34DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo Intermitente1048633 Caracteriza-se pela produccedilatildeo de um volume meacutedio de bens ouserviccedilos padronizados em lotes sendo que cada lote segueuma seacuterie de operaccedilotildees que necessita ser programada agravemedida que as operaccedilotildees anteriores forem realizadas1048633 O sistema produtivo deve ser relativamente flexiacutevel1048633 Equipamentos pouco especializados e matildeo-de-obrapolivalente visando atender diferentes pedidos dos clientes eflutuaccedilotildees da demanda1048633 Eacute produzido mais do que um produto e sem o mesmo grau devariedade

1048633 Ex produtos tecircxteis em pequena escala sapatos alimentosSlide - 35p p q p industrializados ferragens restaurantes etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Job Shop (Oficina)1048633 Produccedilatildeo de itens altamente customizados1048633 A partir de pedidos de clientes1048633 Itens produzidos enquadram-se numa mesma categoria(metal-mecacircnicos quiacutemicos etc) que justificam amanutenccedilatildeo de instalaccedilotildees e equipamentos para a produccedilatildeo1048633 Alto grau de ociosidade dos equipamentos1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para serem concluiacutedos1048633 Ciente participa diretamente da definiccedilatildeo do produto1048633 Alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex produccedilatildeo de protoacutetipos equipamentos sob encomendacarros esportivos aviotildees etc e na prestaccedilatildeo de serviccedilosiacute ecirc oacuteSlide - 36especiacuteficos como agecircncias de propaganda escritoacuterios deadvocacia arquitetura etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo por Projeto1048633 Atendimento a necessidades especiacuteficas dos cliente comtodas as suas atividades voltadas para esta meta1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para seremconcluiacutedos1048633 Satildeo concebidos em estreita ligaccedilatildeo com os clientes demodo que suas especificaccedilotildees impotildeem uma organizaccedilatildeodedicada ao projeto1048633 Exige-se alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex navios usinas hidroeleacutetricas edifiacutecios sateacutelitesetcSlide - 37DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOSlide - 38DINAMICA INDUSTRIALSlide - 39DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOVolumeVariedadeTipo de processo

Exemplo QualidadesignificaRapidezsignificaCrediblidade signifFlexibilidade signifCusto eacuteBaixo AltoDesempenho deespecificaccedilatildeoTempo deesperanegociadoEntrega noprazoFlexibilidade doProduto ouServiccediloVariaacutevelPROJETO Construccedilatildeo NavioJOBBING Alfaiate porEncomendaLOTES OUBATELADASFast ndash FoodPRODUCcedilAtildeO EMMASSAProces DeDocumentoCONTIacuteNUO Fornecedora deEnergia EleacutetricaAlto Baixo Conformidadeao padratildeoEntregaImediataDisponiblidadeFlexibilidade deConstanteSlide - 40volume

DINAMICA INDUSTRIALESTUDOS DE ARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTAplicaccedilatildeo Em todos os setores produtivosInduacutestrias ArmazeacutensEscritoacuterios ComeacutercioFazendas ConstruccedilotildeesHospitais UniversidadesEm qualquer lugar onde houver movimentaccedilatildeo demateriais informaccedilotildees pessoas e equipamentosSlide - 41DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 42DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 43DINAMICA INDUSTRIALSlide - 44DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTPreocupa-se com a localizaccedilatildeo fiacutesica dosrecursos de transformaccedilatildeo- trata-se de decidir onde colocar todas as instalaccedilotildeesmaacutequinas equipamentos e pessoalEle determina- a forma e a aparecircncia dos locais de trabalho- como os processos iratildeo fluirMudanccedilas no arranjo implicam em- alteraccedilotildees no fluxo e na produtividade afetam custose eficaacutecia geral da produccedilatildeoSlide - 45DINAMICA INDUSTRIALO PLANEJAMENTO DO ARRANJO FIacuteSICO EacuteIMPORTANTE PARA1048633 Determinar e facilitar a disposiccedilatildeo dos centros deatividade econocircmica em uma unidade de produccedilatildeo1048633 Facilitar o fluxo de materiais e informaccedilotildees1048633 Aumentar a eficiecircncia da matildeo-de-obra e equipamentos1048633 Melhorar o acesso de clientes em lojas varejistas1048633 Reduzir os riscos de acidentes para os trabalhadores1048633 Aumentar o moral dos funcionaacuterios1048633 Melhorar a comunicaccedilatildeoSlide - 46ccedilDINAMICA INDUSTRIALUM MAU ARRANJO PODE IMPLICAR EM

ndash Fluxos excessivamente longos ou confusosndash Estocagem desnecessaacuteria de materiaisndash Formaccedilatildeo de filas (clientes mercadorias ndash gargalos)ndash Aumento dos custosSlide - 47DINAMICA INDUSTRIALUM BOM ARRANJO FIacuteSICO PROPORCIONA1048633 Seguranccedila demarcaccedilotildees passagens isolamento de operaccedilotildeesperigosas1048633 Minimiza distacircncias deslocamentos menores com ganho de tempo1048633 Boa sinalizaccedilatildeo (informaccedilatildeo)1048633 Conforto para os operadores (evitar fatores fiacutesico-ambientaiscomo iluminaccedilatildeo ruiacutedos vibraccedilotildees temperatura)1048633 Facilidade de coordenaccedilatildeo(gerecircncia)1048633 Facilidade de acesso agraves operaccedilotildees e maacutequinas (cotidiano emanutenccedilatildeo)1048633 Otimizaccedilatildeo e melhora do uso do espaccedilo (racionalizaccedilatildeo)Slide - 481048633 Mudanccedilas de operaccedilotildees caso necessaacuterio (melhoria em setups)DINAMICA INDUSTRIALPRINCIacutePIOS BAacuteSICOS1048633 Observar o espaccedilo disponiacutevel1048633 Reduzir ao maacuteximo transportes e movimentaccedilatildeo1048633 Utilizar fluxos racionais de materiais e produtos1048633 Considerar as atividades de manutenccedilatildeo e de1048633 Controle de Qualidade1048633 Separar seccedilotildees onde existam interferecircncias1048633 Prever expansatildeo dos processos1048633 Analisar condiccedilotildees de trabalho (ergonomia)1048633 Analisar as condiccedilotildees de manutenccedilatildeo1048633 Analisar condiccedilotildees de seguranccedilaSlide - 49DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJOFIacuteSICOGraacutefico ldquoEspagueterdquoAjuda a evidenciar a desorganizaccedilatildeo dos fluxosSlide - 50DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJODiagrama de Produto x Quantidade (P-Q)FIacuteSICOP Slide - 51DINAMICA INDUSTRIALTIPOS BAacuteSICOS DE ARRANJOS FIacuteSICOS1048633 Arranjo Fiacutesico Posicional (fixo)

1048633 Arranjo Fiacutesico por Processo ou Funcional1048633 Arranjo Fiacutesico por Produto ou Linear1048633 Arranjo Fiacutesico Celular1048633 Arranjo Fiacutesico FlexiacutevelSlide - 52DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)1048633 O produto ou o sujeito do serviccedilo eacute muito grande para ser movidoou estaacute em estado muito delicado para ser deslocadoEx cirurgia de coraccedilatildeo abertopaciente natildeo pode ser movido1048633 Assim o produto a ser transformado que sofre o processamentofica parado A movimentaccedilatildeo fica por conta dos recursostransformadores1048633 Sua eficaacutecia depende da programaccedilatildeo da produccedilatildeo e do acesso aolocal de transformaccedilatildeo (conflito entre materiais x espaccedilo ndasht i d b )Slide - 53canteiro de obras)DINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Construccedilatildeo de um navio Restaurante de Alta Classe Cirurgia etcARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)Slide - 54FILME 2DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONAL1048633 Trata-se de um processo intermitente em que osrecursos (funcionaacuterios e equipamentos) satildeo organizadosem torno do processo1048633 Agrupa postos de trabalho ou departamentos de acordocom a funccedilatildeo1048633 Isto significa que quando clientes informaccedilotildees eprodutos fluiacuterem atraveacutes da operaccedilatildeo eles percorreratildeoum roteiro de processo a processo de acordo com as suasnecessidadesSlide - 55necessidadesDINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Restaurante Fast Food Supermercado Biblioteca etcARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONALSlide - 56DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEAR1048633 Eacute aquele em que os recursos de transformaccedilatildeo estatildeoconfigurados na sequumlecircncia especiacutefica para a melhor conveniecircncia

do produto ou tipo de produto Natildeo pode voltar1048633 Os recursos produtivos transformadores satildeo localizadoslinearmente de acordo com a melhor conveniecircncia do recursoque estaacute sendo transformado1048633 O fluxo de produtos informaccedilotildees e clientes eacute muito claro eprevisiacutevel sendo assim faacutecil de controlar1048633 Em funccedilatildeo do espaccedilo ou do projeto este arranjo pode tomar aforma de um L O S ou USlide - 57 DINAMICA INDUSTRIALIacuteExemplo linha de montagem de automoacuteveis geladeiras restaurante self-servicerestaurante universitaacuterio ndash natildeo pegou a ldquobatatardquo danccedilou programa de vacinaccedilatildeoARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEARbatata danccedilou em massa etcSlide - 58DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULAR1048633 Os recursos transformados entrando na operaccedilatildeo satildeo preacuteselecionados(ou preacute-selecionam-se a siproacuteprios) paramovimentarem-se para uma parte especiacutefica da operaccedilatildeo (ouceacutelula) na qual todos os recursos transformadores necessaacuteriosa atender a suas necessidades imediatas de processamento seencontram1048633 Ceacutelula dois ou mais postos de trabalho distintos localizadosproximamente nos quais um nuacutemero limitado de peccedilas oumodelos eacute processado utilizando fluxos lineares Pode serarranjada como um arranjo fiacutesico por processo ou por produtoSlide - 59DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULARSlide - 60DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO FLEXIacuteVEL1048633 Neste caso a linha de produccedilatildeo eacute rearranjada rapidamentede acordo com os produtos e as quantidades produzidas1048633 Os equipamentos possuem recursos de movimentaccedilatildeo ouadaptaccedilatildeo para serem rearranjados1048633 A aacuterea fiacutesica possui facilidades para o rearranjoSlide - 61DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO

1048633 Custos unitaacuterios mais altos1048633 Programaccedilatildeo de espaccedilo ou atividades pode ser1048633 Flexibilidade de mix muito alta1048633 Produto ou cliente natildeo movido ouPOSICIONALVANTAGENS DESVANTAGENScomplexa1048633 Pode significar muita movimentaccedilatildeo deequipamentos e matildeo de obrapertubado1048633 Alta variedade de tarefas para a matildeo deobra1048633 Baixa utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Pode ter alto estoque em processo ou filas declientes1048633 Fluxo complexo pode ser difiacutecil de controlar1048633 Alta flexibilidade de mix e produto1048633 Relativamente robusto em caso deinterrupccedilatildeo de etapas1048633 Supervisatildeo de equipamentos ePROCESSO1048633 Pode ser caro reconfigurar o arranjo fiacutesico atual1048633 Pode requerer capacidade adicional1048633 Pode dar um bom compromisso entrecusto e flexibilidade com variedadel ti t ltCELULARcontrolarinstalaccedilotildees relativamente faacutecilrelativamente alta 1048633 Pode reduzir os niacuteveis de utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Atravessamento raacutepido1048633 Trabalho em grupo pode resultar emmelhor motivaccedilatildeo1048633 Pode ter baixa flexibilidade de mix1048633 Natildeo muito robusto contra interrupccedilotildees1048633 Baixo custos unitaacuterios para altos volumes1048633 Daacute oportunidade para especializaccedilatildeo dePRODUTO ouLINHAccedil1048633Slide - 62equipamento 1048633 Trabalho pode ser repetitivo1048633 Movimentaccedilatildeo de clientes e materiaisconvenienteDINAMICA INDUSTRIAL

CARACTERIacuteSTCIAS DOS TIPOS BAacuteSICOS DEARRANJO FIacuteSICOSlide - 63DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPOLAY OUT DE UMA INDUacuteSTRIA DE VELASENTRADA SAIDASlide - 64DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAAgrave semelhanccedila de outros meacutetodos de soluccedilotildees de arranjosfiacutesicos o modelo cargadistacircncia natildeo oferece uma soluccedilatildeonecessariamente oacutetima a menos que sejam testadas todas asposiccedilotildees relativas possiacuteveis entre os departamentos envolvidosO meacutetodo parte de um arranjo inicial que vai sendo melhoradopaulatinamente em funccedilatildeo de algum criteacuterio que pode ser custode movimentaccedilatildeo ou distacircncias percorridas entre os mais comunsSlide - 65DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAO modelo aplica-se mais especificamente ao seguinte problemapadratildeo1048633 existem n departamentos a serem distribuiacutedos em umcerto espaccedilo total1048633 satildeo conhecidas as necessidades individuais de espaccedilo decada departamento1048633 satildeo conhecidos1048633 a carga de materiais movidos de um departamento aoutro ou dependendo do caso o nuacutemero de viagens(locomoccedilotildees) de umdepartamento a outro (casofrequumlenteem arranjos de instalaccedilotildees de escritoacuterios e atividades deserviccedilo)1048633 se os custos de locaccedilatildeo (de pessoas ou mais comumentede carga) forem diferentes conforme o par de departamentosque se considere entatildeo esses custos devem tambeacutem serSlide - 66considere conhecidosDINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoImaginemos que tenhamos seis departamentos com asnecessidades abaixoDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2Esse departamento pode ser imaginado como necessitando seisaacutereas iguais de 100 m2 cada uma distribuidas de vaacuterias formas em um

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 11: Dinamica Industrial

decisotildees (Gestatildeo) visando tornar os sistemas produtivoseficazes e eficientes1048633 A estrateacutegia de uma empresa descreve como ela pretendecriar valor para seus acionistas clientes e cidadatildeosSlide - 26acionistas cidadatildeosDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeO1048633 Segundo Kaplan amp Norton (2004) citando uma reportagem de capa daRevista Fortune de 1999 sobre os casos de fracassos de eminentesCEOs (Chief Executive Officer ou Chefe do Setor Executivo) concluiuque a ecircnfase na estrateacutegia e na visatildeo dava origem a uma crenccedilaenganosa que para se ter sucesso bastava a estrateacutegia certa O que sepercebeu eacute que na maioria dos casos 70 estimado natildeo eacute a maacuteestrateacutegia e sim a maacute execuccedilatildeo o verdadeiro problema e osinvestidores concluiacuteram que a execuccedilatildeo eacute mais importante que a visatildeo1048633 Ter estrateacutegia eacute ter vantagem competitiva ou seja vencer oconcorrente no mercado Para isso eacute necessaacuterio saber quais indicadoresde desempenho seratildeo utilizados de forma que o sistema de informaccedilatildeogerencial atenda todas as necessidades e esteja alinhada agrave estrateacutegiada empresa1048633 Slack (1997 p 89) define estrateacutegia como ldquoo padratildeo global de decisotildeese accedilotildees que posicionam a organizaccedilatildeo em seu ambiente e tecircm objetivod f ecirc l b l lSlide - 27de fazecirc-la atingir seus objetivos a longo prazo Para isso utiliza-se afunccedilatildeo produccedilatildeordquoDINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIAEstrateacutegia corporativaAnaacutelise de mercadoPrioridades competitivas CapacitaccedilotildeesEstrateacutegia de operaccedilotildeesServiccedilos ManufaturabullServiccedilos padronizados P d i tbull Montagem por pedidobull Serviccedilos customizadosbull Produzir para estoquebull Montagem por encomendabull Fabricar por encomendabull Decisotildees sobre o processobull Decisotildees sobre a qualidadebull Decisotildees sobre capacidade localizaccedilatildeo e arranjo fiacutesicoSlide - 28capacidade bull Decisotildees operacionais

DINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeOAvaliaccedilatildeo da contribuiccedilatildeo da funccedilatildeo produccedilatildeo pode ser feito atraveacutesde vaacuterios objetivos de desempenho que satildeo Qualidade dos bens e serviccedilos fornecidos pela operaccedilatildeo Rapidez de como satildeo entregues os bens e serviccedilos Confiabilidade na entrega dos bens e serviccedilos Flexibilidade da produccedilatildeo em mudar Custo de produzir bens e serviccedilosSlide - 29DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPODefina os objetivos de desempenho (qualidaderapidez confiabilidade e flexibilidade) para1048633 Hospital1048633 Faacutebrica de automoacuteveis1048633 Empresa de Transporte Urbano1048633 SupermercadoSlide - 30DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeO1048633 Os Sistemas de Produccedilatildeo podem ser1048633 Processos Contiacutenuos1048633Os processos contiacutenuos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que natildeo podem ser identificadosindividualmente Ex energia eleacutetrica petroacuteleo ederivados etc1048633 Processos Discretos1048633O processos discretos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que podem ser isolados em lotes ou unidadesparticularizando-os uns dos outros1048633 Processos repetitivos em massa1048633 Processos repetitivos em lotes (Intermitentes)1048633 Processos job shop (oficina) e1048633 P j tSlide - 31Processos por projetoDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos1048633 Alta uniformidade na produccedilatildeo e demanda de bens ouserviccedilos1048633 Favorece a automatizaccedilatildeo natildeo existindo muitaflexibilidade no sistema1048633 Satildeo necessaacuterios altos investimentos em equipamentos e

instalaccedilotildees1048633 A matildeo-de-obra eacute empregada apenas para a conduccedilatildeo emanutenccedilatildeo das instalaccedilotildees sendo seu custoproporcionalmente pequenos em relaccedilatildeo aos outrosfatores produtivosSlide - 32DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos (continuaccedilatildeo)1048633 Operam por um periacuteodo de tempo muito longo1048633 Aacutes vezes satildeo processos de fluxo ininterrupto1048633 A operaccedilatildeo tem que suprir os produtos sem parada1048633 Ex energia eleacutetrica petroacuteleo e derivados produtosquiacutemicos de uma forma geral serviccedilos deaquecimento e ar condicionado de limpeza contiacutenuaSistemas de InternetBanking Monitoraccedilatildeo de rede eoutros seviccedilos 24h etcSlide - 33DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Massa1048633 Empregados na produccedilatildeo em grande escala de produtosaltamente padronizados1048633 Normalmente a demanda pelos produtos satildeo estaacuteveisfazendo com que seus projetos tenham pouca alteraccedilatildeo nocurto prazo possibilitando a montagem de uma estruturaprodutiva altamente especializada e pouco flexiacutevel onde osaltos investimentos possam ser amortizados durante um longoprazo1048633 Alto volume e variedade relativamente estreita1048633Ex Faacutebrica de automoacuteveis maior parte dos fabricantes debens duraacuteveis maior parte dos processos de alimentos etcSlide - 34DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo Intermitente1048633 Caracteriza-se pela produccedilatildeo de um volume meacutedio de bens ouserviccedilos padronizados em lotes sendo que cada lote segueuma seacuterie de operaccedilotildees que necessita ser programada agravemedida que as operaccedilotildees anteriores forem realizadas1048633 O sistema produtivo deve ser relativamente flexiacutevel1048633 Equipamentos pouco especializados e matildeo-de-obrapolivalente visando atender diferentes pedidos dos clientes eflutuaccedilotildees da demanda1048633 Eacute produzido mais do que um produto e sem o mesmo grau devariedade

1048633 Ex produtos tecircxteis em pequena escala sapatos alimentosSlide - 35p p q p industrializados ferragens restaurantes etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Job Shop (Oficina)1048633 Produccedilatildeo de itens altamente customizados1048633 A partir de pedidos de clientes1048633 Itens produzidos enquadram-se numa mesma categoria(metal-mecacircnicos quiacutemicos etc) que justificam amanutenccedilatildeo de instalaccedilotildees e equipamentos para a produccedilatildeo1048633 Alto grau de ociosidade dos equipamentos1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para serem concluiacutedos1048633 Ciente participa diretamente da definiccedilatildeo do produto1048633 Alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex produccedilatildeo de protoacutetipos equipamentos sob encomendacarros esportivos aviotildees etc e na prestaccedilatildeo de serviccedilosiacute ecirc oacuteSlide - 36especiacuteficos como agecircncias de propaganda escritoacuterios deadvocacia arquitetura etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo por Projeto1048633 Atendimento a necessidades especiacuteficas dos cliente comtodas as suas atividades voltadas para esta meta1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para seremconcluiacutedos1048633 Satildeo concebidos em estreita ligaccedilatildeo com os clientes demodo que suas especificaccedilotildees impotildeem uma organizaccedilatildeodedicada ao projeto1048633 Exige-se alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex navios usinas hidroeleacutetricas edifiacutecios sateacutelitesetcSlide - 37DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOSlide - 38DINAMICA INDUSTRIALSlide - 39DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOVolumeVariedadeTipo de processo

Exemplo QualidadesignificaRapidezsignificaCrediblidade signifFlexibilidade signifCusto eacuteBaixo AltoDesempenho deespecificaccedilatildeoTempo deesperanegociadoEntrega noprazoFlexibilidade doProduto ouServiccediloVariaacutevelPROJETO Construccedilatildeo NavioJOBBING Alfaiate porEncomendaLOTES OUBATELADASFast ndash FoodPRODUCcedilAtildeO EMMASSAProces DeDocumentoCONTIacuteNUO Fornecedora deEnergia EleacutetricaAlto Baixo Conformidadeao padratildeoEntregaImediataDisponiblidadeFlexibilidade deConstanteSlide - 40volume

DINAMICA INDUSTRIALESTUDOS DE ARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTAplicaccedilatildeo Em todos os setores produtivosInduacutestrias ArmazeacutensEscritoacuterios ComeacutercioFazendas ConstruccedilotildeesHospitais UniversidadesEm qualquer lugar onde houver movimentaccedilatildeo demateriais informaccedilotildees pessoas e equipamentosSlide - 41DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 42DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 43DINAMICA INDUSTRIALSlide - 44DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTPreocupa-se com a localizaccedilatildeo fiacutesica dosrecursos de transformaccedilatildeo- trata-se de decidir onde colocar todas as instalaccedilotildeesmaacutequinas equipamentos e pessoalEle determina- a forma e a aparecircncia dos locais de trabalho- como os processos iratildeo fluirMudanccedilas no arranjo implicam em- alteraccedilotildees no fluxo e na produtividade afetam custose eficaacutecia geral da produccedilatildeoSlide - 45DINAMICA INDUSTRIALO PLANEJAMENTO DO ARRANJO FIacuteSICO EacuteIMPORTANTE PARA1048633 Determinar e facilitar a disposiccedilatildeo dos centros deatividade econocircmica em uma unidade de produccedilatildeo1048633 Facilitar o fluxo de materiais e informaccedilotildees1048633 Aumentar a eficiecircncia da matildeo-de-obra e equipamentos1048633 Melhorar o acesso de clientes em lojas varejistas1048633 Reduzir os riscos de acidentes para os trabalhadores1048633 Aumentar o moral dos funcionaacuterios1048633 Melhorar a comunicaccedilatildeoSlide - 46ccedilDINAMICA INDUSTRIALUM MAU ARRANJO PODE IMPLICAR EM

ndash Fluxos excessivamente longos ou confusosndash Estocagem desnecessaacuteria de materiaisndash Formaccedilatildeo de filas (clientes mercadorias ndash gargalos)ndash Aumento dos custosSlide - 47DINAMICA INDUSTRIALUM BOM ARRANJO FIacuteSICO PROPORCIONA1048633 Seguranccedila demarcaccedilotildees passagens isolamento de operaccedilotildeesperigosas1048633 Minimiza distacircncias deslocamentos menores com ganho de tempo1048633 Boa sinalizaccedilatildeo (informaccedilatildeo)1048633 Conforto para os operadores (evitar fatores fiacutesico-ambientaiscomo iluminaccedilatildeo ruiacutedos vibraccedilotildees temperatura)1048633 Facilidade de coordenaccedilatildeo(gerecircncia)1048633 Facilidade de acesso agraves operaccedilotildees e maacutequinas (cotidiano emanutenccedilatildeo)1048633 Otimizaccedilatildeo e melhora do uso do espaccedilo (racionalizaccedilatildeo)Slide - 481048633 Mudanccedilas de operaccedilotildees caso necessaacuterio (melhoria em setups)DINAMICA INDUSTRIALPRINCIacutePIOS BAacuteSICOS1048633 Observar o espaccedilo disponiacutevel1048633 Reduzir ao maacuteximo transportes e movimentaccedilatildeo1048633 Utilizar fluxos racionais de materiais e produtos1048633 Considerar as atividades de manutenccedilatildeo e de1048633 Controle de Qualidade1048633 Separar seccedilotildees onde existam interferecircncias1048633 Prever expansatildeo dos processos1048633 Analisar condiccedilotildees de trabalho (ergonomia)1048633 Analisar as condiccedilotildees de manutenccedilatildeo1048633 Analisar condiccedilotildees de seguranccedilaSlide - 49DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJOFIacuteSICOGraacutefico ldquoEspagueterdquoAjuda a evidenciar a desorganizaccedilatildeo dos fluxosSlide - 50DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJODiagrama de Produto x Quantidade (P-Q)FIacuteSICOP Slide - 51DINAMICA INDUSTRIALTIPOS BAacuteSICOS DE ARRANJOS FIacuteSICOS1048633 Arranjo Fiacutesico Posicional (fixo)

1048633 Arranjo Fiacutesico por Processo ou Funcional1048633 Arranjo Fiacutesico por Produto ou Linear1048633 Arranjo Fiacutesico Celular1048633 Arranjo Fiacutesico FlexiacutevelSlide - 52DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)1048633 O produto ou o sujeito do serviccedilo eacute muito grande para ser movidoou estaacute em estado muito delicado para ser deslocadoEx cirurgia de coraccedilatildeo abertopaciente natildeo pode ser movido1048633 Assim o produto a ser transformado que sofre o processamentofica parado A movimentaccedilatildeo fica por conta dos recursostransformadores1048633 Sua eficaacutecia depende da programaccedilatildeo da produccedilatildeo e do acesso aolocal de transformaccedilatildeo (conflito entre materiais x espaccedilo ndasht i d b )Slide - 53canteiro de obras)DINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Construccedilatildeo de um navio Restaurante de Alta Classe Cirurgia etcARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)Slide - 54FILME 2DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONAL1048633 Trata-se de um processo intermitente em que osrecursos (funcionaacuterios e equipamentos) satildeo organizadosem torno do processo1048633 Agrupa postos de trabalho ou departamentos de acordocom a funccedilatildeo1048633 Isto significa que quando clientes informaccedilotildees eprodutos fluiacuterem atraveacutes da operaccedilatildeo eles percorreratildeoum roteiro de processo a processo de acordo com as suasnecessidadesSlide - 55necessidadesDINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Restaurante Fast Food Supermercado Biblioteca etcARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONALSlide - 56DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEAR1048633 Eacute aquele em que os recursos de transformaccedilatildeo estatildeoconfigurados na sequumlecircncia especiacutefica para a melhor conveniecircncia

do produto ou tipo de produto Natildeo pode voltar1048633 Os recursos produtivos transformadores satildeo localizadoslinearmente de acordo com a melhor conveniecircncia do recursoque estaacute sendo transformado1048633 O fluxo de produtos informaccedilotildees e clientes eacute muito claro eprevisiacutevel sendo assim faacutecil de controlar1048633 Em funccedilatildeo do espaccedilo ou do projeto este arranjo pode tomar aforma de um L O S ou USlide - 57 DINAMICA INDUSTRIALIacuteExemplo linha de montagem de automoacuteveis geladeiras restaurante self-servicerestaurante universitaacuterio ndash natildeo pegou a ldquobatatardquo danccedilou programa de vacinaccedilatildeoARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEARbatata danccedilou em massa etcSlide - 58DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULAR1048633 Os recursos transformados entrando na operaccedilatildeo satildeo preacuteselecionados(ou preacute-selecionam-se a siproacuteprios) paramovimentarem-se para uma parte especiacutefica da operaccedilatildeo (ouceacutelula) na qual todos os recursos transformadores necessaacuteriosa atender a suas necessidades imediatas de processamento seencontram1048633 Ceacutelula dois ou mais postos de trabalho distintos localizadosproximamente nos quais um nuacutemero limitado de peccedilas oumodelos eacute processado utilizando fluxos lineares Pode serarranjada como um arranjo fiacutesico por processo ou por produtoSlide - 59DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULARSlide - 60DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO FLEXIacuteVEL1048633 Neste caso a linha de produccedilatildeo eacute rearranjada rapidamentede acordo com os produtos e as quantidades produzidas1048633 Os equipamentos possuem recursos de movimentaccedilatildeo ouadaptaccedilatildeo para serem rearranjados1048633 A aacuterea fiacutesica possui facilidades para o rearranjoSlide - 61DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO

1048633 Custos unitaacuterios mais altos1048633 Programaccedilatildeo de espaccedilo ou atividades pode ser1048633 Flexibilidade de mix muito alta1048633 Produto ou cliente natildeo movido ouPOSICIONALVANTAGENS DESVANTAGENScomplexa1048633 Pode significar muita movimentaccedilatildeo deequipamentos e matildeo de obrapertubado1048633 Alta variedade de tarefas para a matildeo deobra1048633 Baixa utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Pode ter alto estoque em processo ou filas declientes1048633 Fluxo complexo pode ser difiacutecil de controlar1048633 Alta flexibilidade de mix e produto1048633 Relativamente robusto em caso deinterrupccedilatildeo de etapas1048633 Supervisatildeo de equipamentos ePROCESSO1048633 Pode ser caro reconfigurar o arranjo fiacutesico atual1048633 Pode requerer capacidade adicional1048633 Pode dar um bom compromisso entrecusto e flexibilidade com variedadel ti t ltCELULARcontrolarinstalaccedilotildees relativamente faacutecilrelativamente alta 1048633 Pode reduzir os niacuteveis de utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Atravessamento raacutepido1048633 Trabalho em grupo pode resultar emmelhor motivaccedilatildeo1048633 Pode ter baixa flexibilidade de mix1048633 Natildeo muito robusto contra interrupccedilotildees1048633 Baixo custos unitaacuterios para altos volumes1048633 Daacute oportunidade para especializaccedilatildeo dePRODUTO ouLINHAccedil1048633Slide - 62equipamento 1048633 Trabalho pode ser repetitivo1048633 Movimentaccedilatildeo de clientes e materiaisconvenienteDINAMICA INDUSTRIAL

CARACTERIacuteSTCIAS DOS TIPOS BAacuteSICOS DEARRANJO FIacuteSICOSlide - 63DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPOLAY OUT DE UMA INDUacuteSTRIA DE VELASENTRADA SAIDASlide - 64DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAAgrave semelhanccedila de outros meacutetodos de soluccedilotildees de arranjosfiacutesicos o modelo cargadistacircncia natildeo oferece uma soluccedilatildeonecessariamente oacutetima a menos que sejam testadas todas asposiccedilotildees relativas possiacuteveis entre os departamentos envolvidosO meacutetodo parte de um arranjo inicial que vai sendo melhoradopaulatinamente em funccedilatildeo de algum criteacuterio que pode ser custode movimentaccedilatildeo ou distacircncias percorridas entre os mais comunsSlide - 65DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAO modelo aplica-se mais especificamente ao seguinte problemapadratildeo1048633 existem n departamentos a serem distribuiacutedos em umcerto espaccedilo total1048633 satildeo conhecidas as necessidades individuais de espaccedilo decada departamento1048633 satildeo conhecidos1048633 a carga de materiais movidos de um departamento aoutro ou dependendo do caso o nuacutemero de viagens(locomoccedilotildees) de umdepartamento a outro (casofrequumlenteem arranjos de instalaccedilotildees de escritoacuterios e atividades deserviccedilo)1048633 se os custos de locaccedilatildeo (de pessoas ou mais comumentede carga) forem diferentes conforme o par de departamentosque se considere entatildeo esses custos devem tambeacutem serSlide - 66considere conhecidosDINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoImaginemos que tenhamos seis departamentos com asnecessidades abaixoDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2Esse departamento pode ser imaginado como necessitando seisaacutereas iguais de 100 m2 cada uma distribuidas de vaacuterias formas em um

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 12: Dinamica Industrial

DINAMICA INDUSTRIALESTRATEacuteGIA E A FUNCcedilAtildeO PRODUCcedilAtildeOAvaliaccedilatildeo da contribuiccedilatildeo da funccedilatildeo produccedilatildeo pode ser feito atraveacutesde vaacuterios objetivos de desempenho que satildeo Qualidade dos bens e serviccedilos fornecidos pela operaccedilatildeo Rapidez de como satildeo entregues os bens e serviccedilos Confiabilidade na entrega dos bens e serviccedilos Flexibilidade da produccedilatildeo em mudar Custo de produzir bens e serviccedilosSlide - 29DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPODefina os objetivos de desempenho (qualidaderapidez confiabilidade e flexibilidade) para1048633 Hospital1048633 Faacutebrica de automoacuteveis1048633 Empresa de Transporte Urbano1048633 SupermercadoSlide - 30DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeO1048633 Os Sistemas de Produccedilatildeo podem ser1048633 Processos Contiacutenuos1048633Os processos contiacutenuos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que natildeo podem ser identificadosindividualmente Ex energia eleacutetrica petroacuteleo ederivados etc1048633 Processos Discretos1048633O processos discretos envolvem a produccedilatildeo de bens ouserviccedilos que podem ser isolados em lotes ou unidadesparticularizando-os uns dos outros1048633 Processos repetitivos em massa1048633 Processos repetitivos em lotes (Intermitentes)1048633 Processos job shop (oficina) e1048633 P j tSlide - 31Processos por projetoDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos1048633 Alta uniformidade na produccedilatildeo e demanda de bens ouserviccedilos1048633 Favorece a automatizaccedilatildeo natildeo existindo muitaflexibilidade no sistema1048633 Satildeo necessaacuterios altos investimentos em equipamentos e

instalaccedilotildees1048633 A matildeo-de-obra eacute empregada apenas para a conduccedilatildeo emanutenccedilatildeo das instalaccedilotildees sendo seu custoproporcionalmente pequenos em relaccedilatildeo aos outrosfatores produtivosSlide - 32DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos (continuaccedilatildeo)1048633 Operam por um periacuteodo de tempo muito longo1048633 Aacutes vezes satildeo processos de fluxo ininterrupto1048633 A operaccedilatildeo tem que suprir os produtos sem parada1048633 Ex energia eleacutetrica petroacuteleo e derivados produtosquiacutemicos de uma forma geral serviccedilos deaquecimento e ar condicionado de limpeza contiacutenuaSistemas de InternetBanking Monitoraccedilatildeo de rede eoutros seviccedilos 24h etcSlide - 33DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Massa1048633 Empregados na produccedilatildeo em grande escala de produtosaltamente padronizados1048633 Normalmente a demanda pelos produtos satildeo estaacuteveisfazendo com que seus projetos tenham pouca alteraccedilatildeo nocurto prazo possibilitando a montagem de uma estruturaprodutiva altamente especializada e pouco flexiacutevel onde osaltos investimentos possam ser amortizados durante um longoprazo1048633 Alto volume e variedade relativamente estreita1048633Ex Faacutebrica de automoacuteveis maior parte dos fabricantes debens duraacuteveis maior parte dos processos de alimentos etcSlide - 34DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo Intermitente1048633 Caracteriza-se pela produccedilatildeo de um volume meacutedio de bens ouserviccedilos padronizados em lotes sendo que cada lote segueuma seacuterie de operaccedilotildees que necessita ser programada agravemedida que as operaccedilotildees anteriores forem realizadas1048633 O sistema produtivo deve ser relativamente flexiacutevel1048633 Equipamentos pouco especializados e matildeo-de-obrapolivalente visando atender diferentes pedidos dos clientes eflutuaccedilotildees da demanda1048633 Eacute produzido mais do que um produto e sem o mesmo grau devariedade

1048633 Ex produtos tecircxteis em pequena escala sapatos alimentosSlide - 35p p q p industrializados ferragens restaurantes etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Job Shop (Oficina)1048633 Produccedilatildeo de itens altamente customizados1048633 A partir de pedidos de clientes1048633 Itens produzidos enquadram-se numa mesma categoria(metal-mecacircnicos quiacutemicos etc) que justificam amanutenccedilatildeo de instalaccedilotildees e equipamentos para a produccedilatildeo1048633 Alto grau de ociosidade dos equipamentos1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para serem concluiacutedos1048633 Ciente participa diretamente da definiccedilatildeo do produto1048633 Alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex produccedilatildeo de protoacutetipos equipamentos sob encomendacarros esportivos aviotildees etc e na prestaccedilatildeo de serviccedilosiacute ecirc oacuteSlide - 36especiacuteficos como agecircncias de propaganda escritoacuterios deadvocacia arquitetura etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo por Projeto1048633 Atendimento a necessidades especiacuteficas dos cliente comtodas as suas atividades voltadas para esta meta1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para seremconcluiacutedos1048633 Satildeo concebidos em estreita ligaccedilatildeo com os clientes demodo que suas especificaccedilotildees impotildeem uma organizaccedilatildeodedicada ao projeto1048633 Exige-se alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex navios usinas hidroeleacutetricas edifiacutecios sateacutelitesetcSlide - 37DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOSlide - 38DINAMICA INDUSTRIALSlide - 39DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOVolumeVariedadeTipo de processo

Exemplo QualidadesignificaRapidezsignificaCrediblidade signifFlexibilidade signifCusto eacuteBaixo AltoDesempenho deespecificaccedilatildeoTempo deesperanegociadoEntrega noprazoFlexibilidade doProduto ouServiccediloVariaacutevelPROJETO Construccedilatildeo NavioJOBBING Alfaiate porEncomendaLOTES OUBATELADASFast ndash FoodPRODUCcedilAtildeO EMMASSAProces DeDocumentoCONTIacuteNUO Fornecedora deEnergia EleacutetricaAlto Baixo Conformidadeao padratildeoEntregaImediataDisponiblidadeFlexibilidade deConstanteSlide - 40volume

DINAMICA INDUSTRIALESTUDOS DE ARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTAplicaccedilatildeo Em todos os setores produtivosInduacutestrias ArmazeacutensEscritoacuterios ComeacutercioFazendas ConstruccedilotildeesHospitais UniversidadesEm qualquer lugar onde houver movimentaccedilatildeo demateriais informaccedilotildees pessoas e equipamentosSlide - 41DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 42DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 43DINAMICA INDUSTRIALSlide - 44DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTPreocupa-se com a localizaccedilatildeo fiacutesica dosrecursos de transformaccedilatildeo- trata-se de decidir onde colocar todas as instalaccedilotildeesmaacutequinas equipamentos e pessoalEle determina- a forma e a aparecircncia dos locais de trabalho- como os processos iratildeo fluirMudanccedilas no arranjo implicam em- alteraccedilotildees no fluxo e na produtividade afetam custose eficaacutecia geral da produccedilatildeoSlide - 45DINAMICA INDUSTRIALO PLANEJAMENTO DO ARRANJO FIacuteSICO EacuteIMPORTANTE PARA1048633 Determinar e facilitar a disposiccedilatildeo dos centros deatividade econocircmica em uma unidade de produccedilatildeo1048633 Facilitar o fluxo de materiais e informaccedilotildees1048633 Aumentar a eficiecircncia da matildeo-de-obra e equipamentos1048633 Melhorar o acesso de clientes em lojas varejistas1048633 Reduzir os riscos de acidentes para os trabalhadores1048633 Aumentar o moral dos funcionaacuterios1048633 Melhorar a comunicaccedilatildeoSlide - 46ccedilDINAMICA INDUSTRIALUM MAU ARRANJO PODE IMPLICAR EM

ndash Fluxos excessivamente longos ou confusosndash Estocagem desnecessaacuteria de materiaisndash Formaccedilatildeo de filas (clientes mercadorias ndash gargalos)ndash Aumento dos custosSlide - 47DINAMICA INDUSTRIALUM BOM ARRANJO FIacuteSICO PROPORCIONA1048633 Seguranccedila demarcaccedilotildees passagens isolamento de operaccedilotildeesperigosas1048633 Minimiza distacircncias deslocamentos menores com ganho de tempo1048633 Boa sinalizaccedilatildeo (informaccedilatildeo)1048633 Conforto para os operadores (evitar fatores fiacutesico-ambientaiscomo iluminaccedilatildeo ruiacutedos vibraccedilotildees temperatura)1048633 Facilidade de coordenaccedilatildeo(gerecircncia)1048633 Facilidade de acesso agraves operaccedilotildees e maacutequinas (cotidiano emanutenccedilatildeo)1048633 Otimizaccedilatildeo e melhora do uso do espaccedilo (racionalizaccedilatildeo)Slide - 481048633 Mudanccedilas de operaccedilotildees caso necessaacuterio (melhoria em setups)DINAMICA INDUSTRIALPRINCIacutePIOS BAacuteSICOS1048633 Observar o espaccedilo disponiacutevel1048633 Reduzir ao maacuteximo transportes e movimentaccedilatildeo1048633 Utilizar fluxos racionais de materiais e produtos1048633 Considerar as atividades de manutenccedilatildeo e de1048633 Controle de Qualidade1048633 Separar seccedilotildees onde existam interferecircncias1048633 Prever expansatildeo dos processos1048633 Analisar condiccedilotildees de trabalho (ergonomia)1048633 Analisar as condiccedilotildees de manutenccedilatildeo1048633 Analisar condiccedilotildees de seguranccedilaSlide - 49DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJOFIacuteSICOGraacutefico ldquoEspagueterdquoAjuda a evidenciar a desorganizaccedilatildeo dos fluxosSlide - 50DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJODiagrama de Produto x Quantidade (P-Q)FIacuteSICOP Slide - 51DINAMICA INDUSTRIALTIPOS BAacuteSICOS DE ARRANJOS FIacuteSICOS1048633 Arranjo Fiacutesico Posicional (fixo)

1048633 Arranjo Fiacutesico por Processo ou Funcional1048633 Arranjo Fiacutesico por Produto ou Linear1048633 Arranjo Fiacutesico Celular1048633 Arranjo Fiacutesico FlexiacutevelSlide - 52DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)1048633 O produto ou o sujeito do serviccedilo eacute muito grande para ser movidoou estaacute em estado muito delicado para ser deslocadoEx cirurgia de coraccedilatildeo abertopaciente natildeo pode ser movido1048633 Assim o produto a ser transformado que sofre o processamentofica parado A movimentaccedilatildeo fica por conta dos recursostransformadores1048633 Sua eficaacutecia depende da programaccedilatildeo da produccedilatildeo e do acesso aolocal de transformaccedilatildeo (conflito entre materiais x espaccedilo ndasht i d b )Slide - 53canteiro de obras)DINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Construccedilatildeo de um navio Restaurante de Alta Classe Cirurgia etcARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)Slide - 54FILME 2DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONAL1048633 Trata-se de um processo intermitente em que osrecursos (funcionaacuterios e equipamentos) satildeo organizadosem torno do processo1048633 Agrupa postos de trabalho ou departamentos de acordocom a funccedilatildeo1048633 Isto significa que quando clientes informaccedilotildees eprodutos fluiacuterem atraveacutes da operaccedilatildeo eles percorreratildeoum roteiro de processo a processo de acordo com as suasnecessidadesSlide - 55necessidadesDINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Restaurante Fast Food Supermercado Biblioteca etcARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONALSlide - 56DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEAR1048633 Eacute aquele em que os recursos de transformaccedilatildeo estatildeoconfigurados na sequumlecircncia especiacutefica para a melhor conveniecircncia

do produto ou tipo de produto Natildeo pode voltar1048633 Os recursos produtivos transformadores satildeo localizadoslinearmente de acordo com a melhor conveniecircncia do recursoque estaacute sendo transformado1048633 O fluxo de produtos informaccedilotildees e clientes eacute muito claro eprevisiacutevel sendo assim faacutecil de controlar1048633 Em funccedilatildeo do espaccedilo ou do projeto este arranjo pode tomar aforma de um L O S ou USlide - 57 DINAMICA INDUSTRIALIacuteExemplo linha de montagem de automoacuteveis geladeiras restaurante self-servicerestaurante universitaacuterio ndash natildeo pegou a ldquobatatardquo danccedilou programa de vacinaccedilatildeoARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEARbatata danccedilou em massa etcSlide - 58DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULAR1048633 Os recursos transformados entrando na operaccedilatildeo satildeo preacuteselecionados(ou preacute-selecionam-se a siproacuteprios) paramovimentarem-se para uma parte especiacutefica da operaccedilatildeo (ouceacutelula) na qual todos os recursos transformadores necessaacuteriosa atender a suas necessidades imediatas de processamento seencontram1048633 Ceacutelula dois ou mais postos de trabalho distintos localizadosproximamente nos quais um nuacutemero limitado de peccedilas oumodelos eacute processado utilizando fluxos lineares Pode serarranjada como um arranjo fiacutesico por processo ou por produtoSlide - 59DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULARSlide - 60DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO FLEXIacuteVEL1048633 Neste caso a linha de produccedilatildeo eacute rearranjada rapidamentede acordo com os produtos e as quantidades produzidas1048633 Os equipamentos possuem recursos de movimentaccedilatildeo ouadaptaccedilatildeo para serem rearranjados1048633 A aacuterea fiacutesica possui facilidades para o rearranjoSlide - 61DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO

1048633 Custos unitaacuterios mais altos1048633 Programaccedilatildeo de espaccedilo ou atividades pode ser1048633 Flexibilidade de mix muito alta1048633 Produto ou cliente natildeo movido ouPOSICIONALVANTAGENS DESVANTAGENScomplexa1048633 Pode significar muita movimentaccedilatildeo deequipamentos e matildeo de obrapertubado1048633 Alta variedade de tarefas para a matildeo deobra1048633 Baixa utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Pode ter alto estoque em processo ou filas declientes1048633 Fluxo complexo pode ser difiacutecil de controlar1048633 Alta flexibilidade de mix e produto1048633 Relativamente robusto em caso deinterrupccedilatildeo de etapas1048633 Supervisatildeo de equipamentos ePROCESSO1048633 Pode ser caro reconfigurar o arranjo fiacutesico atual1048633 Pode requerer capacidade adicional1048633 Pode dar um bom compromisso entrecusto e flexibilidade com variedadel ti t ltCELULARcontrolarinstalaccedilotildees relativamente faacutecilrelativamente alta 1048633 Pode reduzir os niacuteveis de utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Atravessamento raacutepido1048633 Trabalho em grupo pode resultar emmelhor motivaccedilatildeo1048633 Pode ter baixa flexibilidade de mix1048633 Natildeo muito robusto contra interrupccedilotildees1048633 Baixo custos unitaacuterios para altos volumes1048633 Daacute oportunidade para especializaccedilatildeo dePRODUTO ouLINHAccedil1048633Slide - 62equipamento 1048633 Trabalho pode ser repetitivo1048633 Movimentaccedilatildeo de clientes e materiaisconvenienteDINAMICA INDUSTRIAL

CARACTERIacuteSTCIAS DOS TIPOS BAacuteSICOS DEARRANJO FIacuteSICOSlide - 63DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPOLAY OUT DE UMA INDUacuteSTRIA DE VELASENTRADA SAIDASlide - 64DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAAgrave semelhanccedila de outros meacutetodos de soluccedilotildees de arranjosfiacutesicos o modelo cargadistacircncia natildeo oferece uma soluccedilatildeonecessariamente oacutetima a menos que sejam testadas todas asposiccedilotildees relativas possiacuteveis entre os departamentos envolvidosO meacutetodo parte de um arranjo inicial que vai sendo melhoradopaulatinamente em funccedilatildeo de algum criteacuterio que pode ser custode movimentaccedilatildeo ou distacircncias percorridas entre os mais comunsSlide - 65DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAO modelo aplica-se mais especificamente ao seguinte problemapadratildeo1048633 existem n departamentos a serem distribuiacutedos em umcerto espaccedilo total1048633 satildeo conhecidas as necessidades individuais de espaccedilo decada departamento1048633 satildeo conhecidos1048633 a carga de materiais movidos de um departamento aoutro ou dependendo do caso o nuacutemero de viagens(locomoccedilotildees) de umdepartamento a outro (casofrequumlenteem arranjos de instalaccedilotildees de escritoacuterios e atividades deserviccedilo)1048633 se os custos de locaccedilatildeo (de pessoas ou mais comumentede carga) forem diferentes conforme o par de departamentosque se considere entatildeo esses custos devem tambeacutem serSlide - 66considere conhecidosDINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoImaginemos que tenhamos seis departamentos com asnecessidades abaixoDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2Esse departamento pode ser imaginado como necessitando seisaacutereas iguais de 100 m2 cada uma distribuidas de vaacuterias formas em um

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 13: Dinamica Industrial

instalaccedilotildees1048633 A matildeo-de-obra eacute empregada apenas para a conduccedilatildeo emanutenccedilatildeo das instalaccedilotildees sendo seu custoproporcionalmente pequenos em relaccedilatildeo aos outrosfatores produtivosSlide - 32DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Contiacutenuos (continuaccedilatildeo)1048633 Operam por um periacuteodo de tempo muito longo1048633 Aacutes vezes satildeo processos de fluxo ininterrupto1048633 A operaccedilatildeo tem que suprir os produtos sem parada1048633 Ex energia eleacutetrica petroacuteleo e derivados produtosquiacutemicos de uma forma geral serviccedilos deaquecimento e ar condicionado de limpeza contiacutenuaSistemas de InternetBanking Monitoraccedilatildeo de rede eoutros seviccedilos 24h etcSlide - 33DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Massa1048633 Empregados na produccedilatildeo em grande escala de produtosaltamente padronizados1048633 Normalmente a demanda pelos produtos satildeo estaacuteveisfazendo com que seus projetos tenham pouca alteraccedilatildeo nocurto prazo possibilitando a montagem de uma estruturaprodutiva altamente especializada e pouco flexiacutevel onde osaltos investimentos possam ser amortizados durante um longoprazo1048633 Alto volume e variedade relativamente estreita1048633Ex Faacutebrica de automoacuteveis maior parte dos fabricantes debens duraacuteveis maior parte dos processos de alimentos etcSlide - 34DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo Intermitente1048633 Caracteriza-se pela produccedilatildeo de um volume meacutedio de bens ouserviccedilos padronizados em lotes sendo que cada lote segueuma seacuterie de operaccedilotildees que necessita ser programada agravemedida que as operaccedilotildees anteriores forem realizadas1048633 O sistema produtivo deve ser relativamente flexiacutevel1048633 Equipamentos pouco especializados e matildeo-de-obrapolivalente visando atender diferentes pedidos dos clientes eflutuaccedilotildees da demanda1048633 Eacute produzido mais do que um produto e sem o mesmo grau devariedade

1048633 Ex produtos tecircxteis em pequena escala sapatos alimentosSlide - 35p p q p industrializados ferragens restaurantes etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Job Shop (Oficina)1048633 Produccedilatildeo de itens altamente customizados1048633 A partir de pedidos de clientes1048633 Itens produzidos enquadram-se numa mesma categoria(metal-mecacircnicos quiacutemicos etc) que justificam amanutenccedilatildeo de instalaccedilotildees e equipamentos para a produccedilatildeo1048633 Alto grau de ociosidade dos equipamentos1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para serem concluiacutedos1048633 Ciente participa diretamente da definiccedilatildeo do produto1048633 Alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex produccedilatildeo de protoacutetipos equipamentos sob encomendacarros esportivos aviotildees etc e na prestaccedilatildeo de serviccedilosiacute ecirc oacuteSlide - 36especiacuteficos como agecircncias de propaganda escritoacuterios deadvocacia arquitetura etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo por Projeto1048633 Atendimento a necessidades especiacuteficas dos cliente comtodas as suas atividades voltadas para esta meta1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para seremconcluiacutedos1048633 Satildeo concebidos em estreita ligaccedilatildeo com os clientes demodo que suas especificaccedilotildees impotildeem uma organizaccedilatildeodedicada ao projeto1048633 Exige-se alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex navios usinas hidroeleacutetricas edifiacutecios sateacutelitesetcSlide - 37DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOSlide - 38DINAMICA INDUSTRIALSlide - 39DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOVolumeVariedadeTipo de processo

Exemplo QualidadesignificaRapidezsignificaCrediblidade signifFlexibilidade signifCusto eacuteBaixo AltoDesempenho deespecificaccedilatildeoTempo deesperanegociadoEntrega noprazoFlexibilidade doProduto ouServiccediloVariaacutevelPROJETO Construccedilatildeo NavioJOBBING Alfaiate porEncomendaLOTES OUBATELADASFast ndash FoodPRODUCcedilAtildeO EMMASSAProces DeDocumentoCONTIacuteNUO Fornecedora deEnergia EleacutetricaAlto Baixo Conformidadeao padratildeoEntregaImediataDisponiblidadeFlexibilidade deConstanteSlide - 40volume

DINAMICA INDUSTRIALESTUDOS DE ARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTAplicaccedilatildeo Em todos os setores produtivosInduacutestrias ArmazeacutensEscritoacuterios ComeacutercioFazendas ConstruccedilotildeesHospitais UniversidadesEm qualquer lugar onde houver movimentaccedilatildeo demateriais informaccedilotildees pessoas e equipamentosSlide - 41DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 42DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 43DINAMICA INDUSTRIALSlide - 44DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTPreocupa-se com a localizaccedilatildeo fiacutesica dosrecursos de transformaccedilatildeo- trata-se de decidir onde colocar todas as instalaccedilotildeesmaacutequinas equipamentos e pessoalEle determina- a forma e a aparecircncia dos locais de trabalho- como os processos iratildeo fluirMudanccedilas no arranjo implicam em- alteraccedilotildees no fluxo e na produtividade afetam custose eficaacutecia geral da produccedilatildeoSlide - 45DINAMICA INDUSTRIALO PLANEJAMENTO DO ARRANJO FIacuteSICO EacuteIMPORTANTE PARA1048633 Determinar e facilitar a disposiccedilatildeo dos centros deatividade econocircmica em uma unidade de produccedilatildeo1048633 Facilitar o fluxo de materiais e informaccedilotildees1048633 Aumentar a eficiecircncia da matildeo-de-obra e equipamentos1048633 Melhorar o acesso de clientes em lojas varejistas1048633 Reduzir os riscos de acidentes para os trabalhadores1048633 Aumentar o moral dos funcionaacuterios1048633 Melhorar a comunicaccedilatildeoSlide - 46ccedilDINAMICA INDUSTRIALUM MAU ARRANJO PODE IMPLICAR EM

ndash Fluxos excessivamente longos ou confusosndash Estocagem desnecessaacuteria de materiaisndash Formaccedilatildeo de filas (clientes mercadorias ndash gargalos)ndash Aumento dos custosSlide - 47DINAMICA INDUSTRIALUM BOM ARRANJO FIacuteSICO PROPORCIONA1048633 Seguranccedila demarcaccedilotildees passagens isolamento de operaccedilotildeesperigosas1048633 Minimiza distacircncias deslocamentos menores com ganho de tempo1048633 Boa sinalizaccedilatildeo (informaccedilatildeo)1048633 Conforto para os operadores (evitar fatores fiacutesico-ambientaiscomo iluminaccedilatildeo ruiacutedos vibraccedilotildees temperatura)1048633 Facilidade de coordenaccedilatildeo(gerecircncia)1048633 Facilidade de acesso agraves operaccedilotildees e maacutequinas (cotidiano emanutenccedilatildeo)1048633 Otimizaccedilatildeo e melhora do uso do espaccedilo (racionalizaccedilatildeo)Slide - 481048633 Mudanccedilas de operaccedilotildees caso necessaacuterio (melhoria em setups)DINAMICA INDUSTRIALPRINCIacutePIOS BAacuteSICOS1048633 Observar o espaccedilo disponiacutevel1048633 Reduzir ao maacuteximo transportes e movimentaccedilatildeo1048633 Utilizar fluxos racionais de materiais e produtos1048633 Considerar as atividades de manutenccedilatildeo e de1048633 Controle de Qualidade1048633 Separar seccedilotildees onde existam interferecircncias1048633 Prever expansatildeo dos processos1048633 Analisar condiccedilotildees de trabalho (ergonomia)1048633 Analisar as condiccedilotildees de manutenccedilatildeo1048633 Analisar condiccedilotildees de seguranccedilaSlide - 49DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJOFIacuteSICOGraacutefico ldquoEspagueterdquoAjuda a evidenciar a desorganizaccedilatildeo dos fluxosSlide - 50DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJODiagrama de Produto x Quantidade (P-Q)FIacuteSICOP Slide - 51DINAMICA INDUSTRIALTIPOS BAacuteSICOS DE ARRANJOS FIacuteSICOS1048633 Arranjo Fiacutesico Posicional (fixo)

1048633 Arranjo Fiacutesico por Processo ou Funcional1048633 Arranjo Fiacutesico por Produto ou Linear1048633 Arranjo Fiacutesico Celular1048633 Arranjo Fiacutesico FlexiacutevelSlide - 52DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)1048633 O produto ou o sujeito do serviccedilo eacute muito grande para ser movidoou estaacute em estado muito delicado para ser deslocadoEx cirurgia de coraccedilatildeo abertopaciente natildeo pode ser movido1048633 Assim o produto a ser transformado que sofre o processamentofica parado A movimentaccedilatildeo fica por conta dos recursostransformadores1048633 Sua eficaacutecia depende da programaccedilatildeo da produccedilatildeo e do acesso aolocal de transformaccedilatildeo (conflito entre materiais x espaccedilo ndasht i d b )Slide - 53canteiro de obras)DINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Construccedilatildeo de um navio Restaurante de Alta Classe Cirurgia etcARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)Slide - 54FILME 2DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONAL1048633 Trata-se de um processo intermitente em que osrecursos (funcionaacuterios e equipamentos) satildeo organizadosem torno do processo1048633 Agrupa postos de trabalho ou departamentos de acordocom a funccedilatildeo1048633 Isto significa que quando clientes informaccedilotildees eprodutos fluiacuterem atraveacutes da operaccedilatildeo eles percorreratildeoum roteiro de processo a processo de acordo com as suasnecessidadesSlide - 55necessidadesDINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Restaurante Fast Food Supermercado Biblioteca etcARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONALSlide - 56DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEAR1048633 Eacute aquele em que os recursos de transformaccedilatildeo estatildeoconfigurados na sequumlecircncia especiacutefica para a melhor conveniecircncia

do produto ou tipo de produto Natildeo pode voltar1048633 Os recursos produtivos transformadores satildeo localizadoslinearmente de acordo com a melhor conveniecircncia do recursoque estaacute sendo transformado1048633 O fluxo de produtos informaccedilotildees e clientes eacute muito claro eprevisiacutevel sendo assim faacutecil de controlar1048633 Em funccedilatildeo do espaccedilo ou do projeto este arranjo pode tomar aforma de um L O S ou USlide - 57 DINAMICA INDUSTRIALIacuteExemplo linha de montagem de automoacuteveis geladeiras restaurante self-servicerestaurante universitaacuterio ndash natildeo pegou a ldquobatatardquo danccedilou programa de vacinaccedilatildeoARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEARbatata danccedilou em massa etcSlide - 58DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULAR1048633 Os recursos transformados entrando na operaccedilatildeo satildeo preacuteselecionados(ou preacute-selecionam-se a siproacuteprios) paramovimentarem-se para uma parte especiacutefica da operaccedilatildeo (ouceacutelula) na qual todos os recursos transformadores necessaacuteriosa atender a suas necessidades imediatas de processamento seencontram1048633 Ceacutelula dois ou mais postos de trabalho distintos localizadosproximamente nos quais um nuacutemero limitado de peccedilas oumodelos eacute processado utilizando fluxos lineares Pode serarranjada como um arranjo fiacutesico por processo ou por produtoSlide - 59DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULARSlide - 60DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO FLEXIacuteVEL1048633 Neste caso a linha de produccedilatildeo eacute rearranjada rapidamentede acordo com os produtos e as quantidades produzidas1048633 Os equipamentos possuem recursos de movimentaccedilatildeo ouadaptaccedilatildeo para serem rearranjados1048633 A aacuterea fiacutesica possui facilidades para o rearranjoSlide - 61DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO

1048633 Custos unitaacuterios mais altos1048633 Programaccedilatildeo de espaccedilo ou atividades pode ser1048633 Flexibilidade de mix muito alta1048633 Produto ou cliente natildeo movido ouPOSICIONALVANTAGENS DESVANTAGENScomplexa1048633 Pode significar muita movimentaccedilatildeo deequipamentos e matildeo de obrapertubado1048633 Alta variedade de tarefas para a matildeo deobra1048633 Baixa utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Pode ter alto estoque em processo ou filas declientes1048633 Fluxo complexo pode ser difiacutecil de controlar1048633 Alta flexibilidade de mix e produto1048633 Relativamente robusto em caso deinterrupccedilatildeo de etapas1048633 Supervisatildeo de equipamentos ePROCESSO1048633 Pode ser caro reconfigurar o arranjo fiacutesico atual1048633 Pode requerer capacidade adicional1048633 Pode dar um bom compromisso entrecusto e flexibilidade com variedadel ti t ltCELULARcontrolarinstalaccedilotildees relativamente faacutecilrelativamente alta 1048633 Pode reduzir os niacuteveis de utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Atravessamento raacutepido1048633 Trabalho em grupo pode resultar emmelhor motivaccedilatildeo1048633 Pode ter baixa flexibilidade de mix1048633 Natildeo muito robusto contra interrupccedilotildees1048633 Baixo custos unitaacuterios para altos volumes1048633 Daacute oportunidade para especializaccedilatildeo dePRODUTO ouLINHAccedil1048633Slide - 62equipamento 1048633 Trabalho pode ser repetitivo1048633 Movimentaccedilatildeo de clientes e materiaisconvenienteDINAMICA INDUSTRIAL

CARACTERIacuteSTCIAS DOS TIPOS BAacuteSICOS DEARRANJO FIacuteSICOSlide - 63DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPOLAY OUT DE UMA INDUacuteSTRIA DE VELASENTRADA SAIDASlide - 64DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAAgrave semelhanccedila de outros meacutetodos de soluccedilotildees de arranjosfiacutesicos o modelo cargadistacircncia natildeo oferece uma soluccedilatildeonecessariamente oacutetima a menos que sejam testadas todas asposiccedilotildees relativas possiacuteveis entre os departamentos envolvidosO meacutetodo parte de um arranjo inicial que vai sendo melhoradopaulatinamente em funccedilatildeo de algum criteacuterio que pode ser custode movimentaccedilatildeo ou distacircncias percorridas entre os mais comunsSlide - 65DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAO modelo aplica-se mais especificamente ao seguinte problemapadratildeo1048633 existem n departamentos a serem distribuiacutedos em umcerto espaccedilo total1048633 satildeo conhecidas as necessidades individuais de espaccedilo decada departamento1048633 satildeo conhecidos1048633 a carga de materiais movidos de um departamento aoutro ou dependendo do caso o nuacutemero de viagens(locomoccedilotildees) de umdepartamento a outro (casofrequumlenteem arranjos de instalaccedilotildees de escritoacuterios e atividades deserviccedilo)1048633 se os custos de locaccedilatildeo (de pessoas ou mais comumentede carga) forem diferentes conforme o par de departamentosque se considere entatildeo esses custos devem tambeacutem serSlide - 66considere conhecidosDINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoImaginemos que tenhamos seis departamentos com asnecessidades abaixoDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2Esse departamento pode ser imaginado como necessitando seisaacutereas iguais de 100 m2 cada uma distribuidas de vaacuterias formas em um

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 14: Dinamica Industrial

1048633 Ex produtos tecircxteis em pequena escala sapatos alimentosSlide - 35p p q p industrializados ferragens restaurantes etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo em Job Shop (Oficina)1048633 Produccedilatildeo de itens altamente customizados1048633 A partir de pedidos de clientes1048633 Itens produzidos enquadram-se numa mesma categoria(metal-mecacircnicos quiacutemicos etc) que justificam amanutenccedilatildeo de instalaccedilotildees e equipamentos para a produccedilatildeo1048633 Alto grau de ociosidade dos equipamentos1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para serem concluiacutedos1048633 Ciente participa diretamente da definiccedilatildeo do produto1048633 Alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex produccedilatildeo de protoacutetipos equipamentos sob encomendacarros esportivos aviotildees etc e na prestaccedilatildeo de serviccedilosiacute ecirc oacuteSlide - 36especiacuteficos como agecircncias de propaganda escritoacuterios deadvocacia arquitetura etcDINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOProcessos Discretos Processo por Projeto1048633 Atendimento a necessidades especiacuteficas dos cliente comtodas as suas atividades voltadas para esta meta1048633 Os produtos tecircm uma data especiacutefica para seremconcluiacutedos1048633 Satildeo concebidos em estreita ligaccedilatildeo com os clientes demodo que suas especificaccedilotildees impotildeem uma organizaccedilatildeodedicada ao projeto1048633 Exige-se alta flexibilidade dos recursos produtivos1048633 Ex navios usinas hidroeleacutetricas edifiacutecios sateacutelitesetcSlide - 37DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOSlide - 38DINAMICA INDUSTRIALSlide - 39DINAMICA INDUSTRIALCLASSIFICACcedilAtildeO DOS SISTEMAS DE PRODUCcedilAtildeOVolumeVariedadeTipo de processo

Exemplo QualidadesignificaRapidezsignificaCrediblidade signifFlexibilidade signifCusto eacuteBaixo AltoDesempenho deespecificaccedilatildeoTempo deesperanegociadoEntrega noprazoFlexibilidade doProduto ouServiccediloVariaacutevelPROJETO Construccedilatildeo NavioJOBBING Alfaiate porEncomendaLOTES OUBATELADASFast ndash FoodPRODUCcedilAtildeO EMMASSAProces DeDocumentoCONTIacuteNUO Fornecedora deEnergia EleacutetricaAlto Baixo Conformidadeao padratildeoEntregaImediataDisponiblidadeFlexibilidade deConstanteSlide - 40volume

DINAMICA INDUSTRIALESTUDOS DE ARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTAplicaccedilatildeo Em todos os setores produtivosInduacutestrias ArmazeacutensEscritoacuterios ComeacutercioFazendas ConstruccedilotildeesHospitais UniversidadesEm qualquer lugar onde houver movimentaccedilatildeo demateriais informaccedilotildees pessoas e equipamentosSlide - 41DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 42DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 43DINAMICA INDUSTRIALSlide - 44DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTPreocupa-se com a localizaccedilatildeo fiacutesica dosrecursos de transformaccedilatildeo- trata-se de decidir onde colocar todas as instalaccedilotildeesmaacutequinas equipamentos e pessoalEle determina- a forma e a aparecircncia dos locais de trabalho- como os processos iratildeo fluirMudanccedilas no arranjo implicam em- alteraccedilotildees no fluxo e na produtividade afetam custose eficaacutecia geral da produccedilatildeoSlide - 45DINAMICA INDUSTRIALO PLANEJAMENTO DO ARRANJO FIacuteSICO EacuteIMPORTANTE PARA1048633 Determinar e facilitar a disposiccedilatildeo dos centros deatividade econocircmica em uma unidade de produccedilatildeo1048633 Facilitar o fluxo de materiais e informaccedilotildees1048633 Aumentar a eficiecircncia da matildeo-de-obra e equipamentos1048633 Melhorar o acesso de clientes em lojas varejistas1048633 Reduzir os riscos de acidentes para os trabalhadores1048633 Aumentar o moral dos funcionaacuterios1048633 Melhorar a comunicaccedilatildeoSlide - 46ccedilDINAMICA INDUSTRIALUM MAU ARRANJO PODE IMPLICAR EM

ndash Fluxos excessivamente longos ou confusosndash Estocagem desnecessaacuteria de materiaisndash Formaccedilatildeo de filas (clientes mercadorias ndash gargalos)ndash Aumento dos custosSlide - 47DINAMICA INDUSTRIALUM BOM ARRANJO FIacuteSICO PROPORCIONA1048633 Seguranccedila demarcaccedilotildees passagens isolamento de operaccedilotildeesperigosas1048633 Minimiza distacircncias deslocamentos menores com ganho de tempo1048633 Boa sinalizaccedilatildeo (informaccedilatildeo)1048633 Conforto para os operadores (evitar fatores fiacutesico-ambientaiscomo iluminaccedilatildeo ruiacutedos vibraccedilotildees temperatura)1048633 Facilidade de coordenaccedilatildeo(gerecircncia)1048633 Facilidade de acesso agraves operaccedilotildees e maacutequinas (cotidiano emanutenccedilatildeo)1048633 Otimizaccedilatildeo e melhora do uso do espaccedilo (racionalizaccedilatildeo)Slide - 481048633 Mudanccedilas de operaccedilotildees caso necessaacuterio (melhoria em setups)DINAMICA INDUSTRIALPRINCIacutePIOS BAacuteSICOS1048633 Observar o espaccedilo disponiacutevel1048633 Reduzir ao maacuteximo transportes e movimentaccedilatildeo1048633 Utilizar fluxos racionais de materiais e produtos1048633 Considerar as atividades de manutenccedilatildeo e de1048633 Controle de Qualidade1048633 Separar seccedilotildees onde existam interferecircncias1048633 Prever expansatildeo dos processos1048633 Analisar condiccedilotildees de trabalho (ergonomia)1048633 Analisar as condiccedilotildees de manutenccedilatildeo1048633 Analisar condiccedilotildees de seguranccedilaSlide - 49DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJOFIacuteSICOGraacutefico ldquoEspagueterdquoAjuda a evidenciar a desorganizaccedilatildeo dos fluxosSlide - 50DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJODiagrama de Produto x Quantidade (P-Q)FIacuteSICOP Slide - 51DINAMICA INDUSTRIALTIPOS BAacuteSICOS DE ARRANJOS FIacuteSICOS1048633 Arranjo Fiacutesico Posicional (fixo)

1048633 Arranjo Fiacutesico por Processo ou Funcional1048633 Arranjo Fiacutesico por Produto ou Linear1048633 Arranjo Fiacutesico Celular1048633 Arranjo Fiacutesico FlexiacutevelSlide - 52DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)1048633 O produto ou o sujeito do serviccedilo eacute muito grande para ser movidoou estaacute em estado muito delicado para ser deslocadoEx cirurgia de coraccedilatildeo abertopaciente natildeo pode ser movido1048633 Assim o produto a ser transformado que sofre o processamentofica parado A movimentaccedilatildeo fica por conta dos recursostransformadores1048633 Sua eficaacutecia depende da programaccedilatildeo da produccedilatildeo e do acesso aolocal de transformaccedilatildeo (conflito entre materiais x espaccedilo ndasht i d b )Slide - 53canteiro de obras)DINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Construccedilatildeo de um navio Restaurante de Alta Classe Cirurgia etcARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)Slide - 54FILME 2DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONAL1048633 Trata-se de um processo intermitente em que osrecursos (funcionaacuterios e equipamentos) satildeo organizadosem torno do processo1048633 Agrupa postos de trabalho ou departamentos de acordocom a funccedilatildeo1048633 Isto significa que quando clientes informaccedilotildees eprodutos fluiacuterem atraveacutes da operaccedilatildeo eles percorreratildeoum roteiro de processo a processo de acordo com as suasnecessidadesSlide - 55necessidadesDINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Restaurante Fast Food Supermercado Biblioteca etcARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONALSlide - 56DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEAR1048633 Eacute aquele em que os recursos de transformaccedilatildeo estatildeoconfigurados na sequumlecircncia especiacutefica para a melhor conveniecircncia

do produto ou tipo de produto Natildeo pode voltar1048633 Os recursos produtivos transformadores satildeo localizadoslinearmente de acordo com a melhor conveniecircncia do recursoque estaacute sendo transformado1048633 O fluxo de produtos informaccedilotildees e clientes eacute muito claro eprevisiacutevel sendo assim faacutecil de controlar1048633 Em funccedilatildeo do espaccedilo ou do projeto este arranjo pode tomar aforma de um L O S ou USlide - 57 DINAMICA INDUSTRIALIacuteExemplo linha de montagem de automoacuteveis geladeiras restaurante self-servicerestaurante universitaacuterio ndash natildeo pegou a ldquobatatardquo danccedilou programa de vacinaccedilatildeoARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEARbatata danccedilou em massa etcSlide - 58DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULAR1048633 Os recursos transformados entrando na operaccedilatildeo satildeo preacuteselecionados(ou preacute-selecionam-se a siproacuteprios) paramovimentarem-se para uma parte especiacutefica da operaccedilatildeo (ouceacutelula) na qual todos os recursos transformadores necessaacuteriosa atender a suas necessidades imediatas de processamento seencontram1048633 Ceacutelula dois ou mais postos de trabalho distintos localizadosproximamente nos quais um nuacutemero limitado de peccedilas oumodelos eacute processado utilizando fluxos lineares Pode serarranjada como um arranjo fiacutesico por processo ou por produtoSlide - 59DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULARSlide - 60DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO FLEXIacuteVEL1048633 Neste caso a linha de produccedilatildeo eacute rearranjada rapidamentede acordo com os produtos e as quantidades produzidas1048633 Os equipamentos possuem recursos de movimentaccedilatildeo ouadaptaccedilatildeo para serem rearranjados1048633 A aacuterea fiacutesica possui facilidades para o rearranjoSlide - 61DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO

1048633 Custos unitaacuterios mais altos1048633 Programaccedilatildeo de espaccedilo ou atividades pode ser1048633 Flexibilidade de mix muito alta1048633 Produto ou cliente natildeo movido ouPOSICIONALVANTAGENS DESVANTAGENScomplexa1048633 Pode significar muita movimentaccedilatildeo deequipamentos e matildeo de obrapertubado1048633 Alta variedade de tarefas para a matildeo deobra1048633 Baixa utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Pode ter alto estoque em processo ou filas declientes1048633 Fluxo complexo pode ser difiacutecil de controlar1048633 Alta flexibilidade de mix e produto1048633 Relativamente robusto em caso deinterrupccedilatildeo de etapas1048633 Supervisatildeo de equipamentos ePROCESSO1048633 Pode ser caro reconfigurar o arranjo fiacutesico atual1048633 Pode requerer capacidade adicional1048633 Pode dar um bom compromisso entrecusto e flexibilidade com variedadel ti t ltCELULARcontrolarinstalaccedilotildees relativamente faacutecilrelativamente alta 1048633 Pode reduzir os niacuteveis de utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Atravessamento raacutepido1048633 Trabalho em grupo pode resultar emmelhor motivaccedilatildeo1048633 Pode ter baixa flexibilidade de mix1048633 Natildeo muito robusto contra interrupccedilotildees1048633 Baixo custos unitaacuterios para altos volumes1048633 Daacute oportunidade para especializaccedilatildeo dePRODUTO ouLINHAccedil1048633Slide - 62equipamento 1048633 Trabalho pode ser repetitivo1048633 Movimentaccedilatildeo de clientes e materiaisconvenienteDINAMICA INDUSTRIAL

CARACTERIacuteSTCIAS DOS TIPOS BAacuteSICOS DEARRANJO FIacuteSICOSlide - 63DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPOLAY OUT DE UMA INDUacuteSTRIA DE VELASENTRADA SAIDASlide - 64DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAAgrave semelhanccedila de outros meacutetodos de soluccedilotildees de arranjosfiacutesicos o modelo cargadistacircncia natildeo oferece uma soluccedilatildeonecessariamente oacutetima a menos que sejam testadas todas asposiccedilotildees relativas possiacuteveis entre os departamentos envolvidosO meacutetodo parte de um arranjo inicial que vai sendo melhoradopaulatinamente em funccedilatildeo de algum criteacuterio que pode ser custode movimentaccedilatildeo ou distacircncias percorridas entre os mais comunsSlide - 65DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAO modelo aplica-se mais especificamente ao seguinte problemapadratildeo1048633 existem n departamentos a serem distribuiacutedos em umcerto espaccedilo total1048633 satildeo conhecidas as necessidades individuais de espaccedilo decada departamento1048633 satildeo conhecidos1048633 a carga de materiais movidos de um departamento aoutro ou dependendo do caso o nuacutemero de viagens(locomoccedilotildees) de umdepartamento a outro (casofrequumlenteem arranjos de instalaccedilotildees de escritoacuterios e atividades deserviccedilo)1048633 se os custos de locaccedilatildeo (de pessoas ou mais comumentede carga) forem diferentes conforme o par de departamentosque se considere entatildeo esses custos devem tambeacutem serSlide - 66considere conhecidosDINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoImaginemos que tenhamos seis departamentos com asnecessidades abaixoDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2Esse departamento pode ser imaginado como necessitando seisaacutereas iguais de 100 m2 cada uma distribuidas de vaacuterias formas em um

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 15: Dinamica Industrial

Exemplo QualidadesignificaRapidezsignificaCrediblidade signifFlexibilidade signifCusto eacuteBaixo AltoDesempenho deespecificaccedilatildeoTempo deesperanegociadoEntrega noprazoFlexibilidade doProduto ouServiccediloVariaacutevelPROJETO Construccedilatildeo NavioJOBBING Alfaiate porEncomendaLOTES OUBATELADASFast ndash FoodPRODUCcedilAtildeO EMMASSAProces DeDocumentoCONTIacuteNUO Fornecedora deEnergia EleacutetricaAlto Baixo Conformidadeao padratildeoEntregaImediataDisponiblidadeFlexibilidade deConstanteSlide - 40volume

DINAMICA INDUSTRIALESTUDOS DE ARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTAplicaccedilatildeo Em todos os setores produtivosInduacutestrias ArmazeacutensEscritoacuterios ComeacutercioFazendas ConstruccedilotildeesHospitais UniversidadesEm qualquer lugar onde houver movimentaccedilatildeo demateriais informaccedilotildees pessoas e equipamentosSlide - 41DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 42DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 43DINAMICA INDUSTRIALSlide - 44DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTPreocupa-se com a localizaccedilatildeo fiacutesica dosrecursos de transformaccedilatildeo- trata-se de decidir onde colocar todas as instalaccedilotildeesmaacutequinas equipamentos e pessoalEle determina- a forma e a aparecircncia dos locais de trabalho- como os processos iratildeo fluirMudanccedilas no arranjo implicam em- alteraccedilotildees no fluxo e na produtividade afetam custose eficaacutecia geral da produccedilatildeoSlide - 45DINAMICA INDUSTRIALO PLANEJAMENTO DO ARRANJO FIacuteSICO EacuteIMPORTANTE PARA1048633 Determinar e facilitar a disposiccedilatildeo dos centros deatividade econocircmica em uma unidade de produccedilatildeo1048633 Facilitar o fluxo de materiais e informaccedilotildees1048633 Aumentar a eficiecircncia da matildeo-de-obra e equipamentos1048633 Melhorar o acesso de clientes em lojas varejistas1048633 Reduzir os riscos de acidentes para os trabalhadores1048633 Aumentar o moral dos funcionaacuterios1048633 Melhorar a comunicaccedilatildeoSlide - 46ccedilDINAMICA INDUSTRIALUM MAU ARRANJO PODE IMPLICAR EM

ndash Fluxos excessivamente longos ou confusosndash Estocagem desnecessaacuteria de materiaisndash Formaccedilatildeo de filas (clientes mercadorias ndash gargalos)ndash Aumento dos custosSlide - 47DINAMICA INDUSTRIALUM BOM ARRANJO FIacuteSICO PROPORCIONA1048633 Seguranccedila demarcaccedilotildees passagens isolamento de operaccedilotildeesperigosas1048633 Minimiza distacircncias deslocamentos menores com ganho de tempo1048633 Boa sinalizaccedilatildeo (informaccedilatildeo)1048633 Conforto para os operadores (evitar fatores fiacutesico-ambientaiscomo iluminaccedilatildeo ruiacutedos vibraccedilotildees temperatura)1048633 Facilidade de coordenaccedilatildeo(gerecircncia)1048633 Facilidade de acesso agraves operaccedilotildees e maacutequinas (cotidiano emanutenccedilatildeo)1048633 Otimizaccedilatildeo e melhora do uso do espaccedilo (racionalizaccedilatildeo)Slide - 481048633 Mudanccedilas de operaccedilotildees caso necessaacuterio (melhoria em setups)DINAMICA INDUSTRIALPRINCIacutePIOS BAacuteSICOS1048633 Observar o espaccedilo disponiacutevel1048633 Reduzir ao maacuteximo transportes e movimentaccedilatildeo1048633 Utilizar fluxos racionais de materiais e produtos1048633 Considerar as atividades de manutenccedilatildeo e de1048633 Controle de Qualidade1048633 Separar seccedilotildees onde existam interferecircncias1048633 Prever expansatildeo dos processos1048633 Analisar condiccedilotildees de trabalho (ergonomia)1048633 Analisar as condiccedilotildees de manutenccedilatildeo1048633 Analisar condiccedilotildees de seguranccedilaSlide - 49DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJOFIacuteSICOGraacutefico ldquoEspagueterdquoAjuda a evidenciar a desorganizaccedilatildeo dos fluxosSlide - 50DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJODiagrama de Produto x Quantidade (P-Q)FIacuteSICOP Slide - 51DINAMICA INDUSTRIALTIPOS BAacuteSICOS DE ARRANJOS FIacuteSICOS1048633 Arranjo Fiacutesico Posicional (fixo)

1048633 Arranjo Fiacutesico por Processo ou Funcional1048633 Arranjo Fiacutesico por Produto ou Linear1048633 Arranjo Fiacutesico Celular1048633 Arranjo Fiacutesico FlexiacutevelSlide - 52DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)1048633 O produto ou o sujeito do serviccedilo eacute muito grande para ser movidoou estaacute em estado muito delicado para ser deslocadoEx cirurgia de coraccedilatildeo abertopaciente natildeo pode ser movido1048633 Assim o produto a ser transformado que sofre o processamentofica parado A movimentaccedilatildeo fica por conta dos recursostransformadores1048633 Sua eficaacutecia depende da programaccedilatildeo da produccedilatildeo e do acesso aolocal de transformaccedilatildeo (conflito entre materiais x espaccedilo ndasht i d b )Slide - 53canteiro de obras)DINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Construccedilatildeo de um navio Restaurante de Alta Classe Cirurgia etcARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)Slide - 54FILME 2DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONAL1048633 Trata-se de um processo intermitente em que osrecursos (funcionaacuterios e equipamentos) satildeo organizadosem torno do processo1048633 Agrupa postos de trabalho ou departamentos de acordocom a funccedilatildeo1048633 Isto significa que quando clientes informaccedilotildees eprodutos fluiacuterem atraveacutes da operaccedilatildeo eles percorreratildeoum roteiro de processo a processo de acordo com as suasnecessidadesSlide - 55necessidadesDINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Restaurante Fast Food Supermercado Biblioteca etcARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONALSlide - 56DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEAR1048633 Eacute aquele em que os recursos de transformaccedilatildeo estatildeoconfigurados na sequumlecircncia especiacutefica para a melhor conveniecircncia

do produto ou tipo de produto Natildeo pode voltar1048633 Os recursos produtivos transformadores satildeo localizadoslinearmente de acordo com a melhor conveniecircncia do recursoque estaacute sendo transformado1048633 O fluxo de produtos informaccedilotildees e clientes eacute muito claro eprevisiacutevel sendo assim faacutecil de controlar1048633 Em funccedilatildeo do espaccedilo ou do projeto este arranjo pode tomar aforma de um L O S ou USlide - 57 DINAMICA INDUSTRIALIacuteExemplo linha de montagem de automoacuteveis geladeiras restaurante self-servicerestaurante universitaacuterio ndash natildeo pegou a ldquobatatardquo danccedilou programa de vacinaccedilatildeoARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEARbatata danccedilou em massa etcSlide - 58DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULAR1048633 Os recursos transformados entrando na operaccedilatildeo satildeo preacuteselecionados(ou preacute-selecionam-se a siproacuteprios) paramovimentarem-se para uma parte especiacutefica da operaccedilatildeo (ouceacutelula) na qual todos os recursos transformadores necessaacuteriosa atender a suas necessidades imediatas de processamento seencontram1048633 Ceacutelula dois ou mais postos de trabalho distintos localizadosproximamente nos quais um nuacutemero limitado de peccedilas oumodelos eacute processado utilizando fluxos lineares Pode serarranjada como um arranjo fiacutesico por processo ou por produtoSlide - 59DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULARSlide - 60DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO FLEXIacuteVEL1048633 Neste caso a linha de produccedilatildeo eacute rearranjada rapidamentede acordo com os produtos e as quantidades produzidas1048633 Os equipamentos possuem recursos de movimentaccedilatildeo ouadaptaccedilatildeo para serem rearranjados1048633 A aacuterea fiacutesica possui facilidades para o rearranjoSlide - 61DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO

1048633 Custos unitaacuterios mais altos1048633 Programaccedilatildeo de espaccedilo ou atividades pode ser1048633 Flexibilidade de mix muito alta1048633 Produto ou cliente natildeo movido ouPOSICIONALVANTAGENS DESVANTAGENScomplexa1048633 Pode significar muita movimentaccedilatildeo deequipamentos e matildeo de obrapertubado1048633 Alta variedade de tarefas para a matildeo deobra1048633 Baixa utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Pode ter alto estoque em processo ou filas declientes1048633 Fluxo complexo pode ser difiacutecil de controlar1048633 Alta flexibilidade de mix e produto1048633 Relativamente robusto em caso deinterrupccedilatildeo de etapas1048633 Supervisatildeo de equipamentos ePROCESSO1048633 Pode ser caro reconfigurar o arranjo fiacutesico atual1048633 Pode requerer capacidade adicional1048633 Pode dar um bom compromisso entrecusto e flexibilidade com variedadel ti t ltCELULARcontrolarinstalaccedilotildees relativamente faacutecilrelativamente alta 1048633 Pode reduzir os niacuteveis de utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Atravessamento raacutepido1048633 Trabalho em grupo pode resultar emmelhor motivaccedilatildeo1048633 Pode ter baixa flexibilidade de mix1048633 Natildeo muito robusto contra interrupccedilotildees1048633 Baixo custos unitaacuterios para altos volumes1048633 Daacute oportunidade para especializaccedilatildeo dePRODUTO ouLINHAccedil1048633Slide - 62equipamento 1048633 Trabalho pode ser repetitivo1048633 Movimentaccedilatildeo de clientes e materiaisconvenienteDINAMICA INDUSTRIAL

CARACTERIacuteSTCIAS DOS TIPOS BAacuteSICOS DEARRANJO FIacuteSICOSlide - 63DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPOLAY OUT DE UMA INDUacuteSTRIA DE VELASENTRADA SAIDASlide - 64DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAAgrave semelhanccedila de outros meacutetodos de soluccedilotildees de arranjosfiacutesicos o modelo cargadistacircncia natildeo oferece uma soluccedilatildeonecessariamente oacutetima a menos que sejam testadas todas asposiccedilotildees relativas possiacuteveis entre os departamentos envolvidosO meacutetodo parte de um arranjo inicial que vai sendo melhoradopaulatinamente em funccedilatildeo de algum criteacuterio que pode ser custode movimentaccedilatildeo ou distacircncias percorridas entre os mais comunsSlide - 65DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAO modelo aplica-se mais especificamente ao seguinte problemapadratildeo1048633 existem n departamentos a serem distribuiacutedos em umcerto espaccedilo total1048633 satildeo conhecidas as necessidades individuais de espaccedilo decada departamento1048633 satildeo conhecidos1048633 a carga de materiais movidos de um departamento aoutro ou dependendo do caso o nuacutemero de viagens(locomoccedilotildees) de umdepartamento a outro (casofrequumlenteem arranjos de instalaccedilotildees de escritoacuterios e atividades deserviccedilo)1048633 se os custos de locaccedilatildeo (de pessoas ou mais comumentede carga) forem diferentes conforme o par de departamentosque se considere entatildeo esses custos devem tambeacutem serSlide - 66considere conhecidosDINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoImaginemos que tenhamos seis departamentos com asnecessidades abaixoDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2Esse departamento pode ser imaginado como necessitando seisaacutereas iguais de 100 m2 cada uma distribuidas de vaacuterias formas em um

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 16: Dinamica Industrial

DINAMICA INDUSTRIALESTUDOS DE ARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTAplicaccedilatildeo Em todos os setores produtivosInduacutestrias ArmazeacutensEscritoacuterios ComeacutercioFazendas ConstruccedilotildeesHospitais UniversidadesEm qualquer lugar onde houver movimentaccedilatildeo demateriais informaccedilotildees pessoas e equipamentosSlide - 41DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 42DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTSlide - 43DINAMICA INDUSTRIALSlide - 44DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO OU LAYOUTPreocupa-se com a localizaccedilatildeo fiacutesica dosrecursos de transformaccedilatildeo- trata-se de decidir onde colocar todas as instalaccedilotildeesmaacutequinas equipamentos e pessoalEle determina- a forma e a aparecircncia dos locais de trabalho- como os processos iratildeo fluirMudanccedilas no arranjo implicam em- alteraccedilotildees no fluxo e na produtividade afetam custose eficaacutecia geral da produccedilatildeoSlide - 45DINAMICA INDUSTRIALO PLANEJAMENTO DO ARRANJO FIacuteSICO EacuteIMPORTANTE PARA1048633 Determinar e facilitar a disposiccedilatildeo dos centros deatividade econocircmica em uma unidade de produccedilatildeo1048633 Facilitar o fluxo de materiais e informaccedilotildees1048633 Aumentar a eficiecircncia da matildeo-de-obra e equipamentos1048633 Melhorar o acesso de clientes em lojas varejistas1048633 Reduzir os riscos de acidentes para os trabalhadores1048633 Aumentar o moral dos funcionaacuterios1048633 Melhorar a comunicaccedilatildeoSlide - 46ccedilDINAMICA INDUSTRIALUM MAU ARRANJO PODE IMPLICAR EM

ndash Fluxos excessivamente longos ou confusosndash Estocagem desnecessaacuteria de materiaisndash Formaccedilatildeo de filas (clientes mercadorias ndash gargalos)ndash Aumento dos custosSlide - 47DINAMICA INDUSTRIALUM BOM ARRANJO FIacuteSICO PROPORCIONA1048633 Seguranccedila demarcaccedilotildees passagens isolamento de operaccedilotildeesperigosas1048633 Minimiza distacircncias deslocamentos menores com ganho de tempo1048633 Boa sinalizaccedilatildeo (informaccedilatildeo)1048633 Conforto para os operadores (evitar fatores fiacutesico-ambientaiscomo iluminaccedilatildeo ruiacutedos vibraccedilotildees temperatura)1048633 Facilidade de coordenaccedilatildeo(gerecircncia)1048633 Facilidade de acesso agraves operaccedilotildees e maacutequinas (cotidiano emanutenccedilatildeo)1048633 Otimizaccedilatildeo e melhora do uso do espaccedilo (racionalizaccedilatildeo)Slide - 481048633 Mudanccedilas de operaccedilotildees caso necessaacuterio (melhoria em setups)DINAMICA INDUSTRIALPRINCIacutePIOS BAacuteSICOS1048633 Observar o espaccedilo disponiacutevel1048633 Reduzir ao maacuteximo transportes e movimentaccedilatildeo1048633 Utilizar fluxos racionais de materiais e produtos1048633 Considerar as atividades de manutenccedilatildeo e de1048633 Controle de Qualidade1048633 Separar seccedilotildees onde existam interferecircncias1048633 Prever expansatildeo dos processos1048633 Analisar condiccedilotildees de trabalho (ergonomia)1048633 Analisar as condiccedilotildees de manutenccedilatildeo1048633 Analisar condiccedilotildees de seguranccedilaSlide - 49DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJOFIacuteSICOGraacutefico ldquoEspagueterdquoAjuda a evidenciar a desorganizaccedilatildeo dos fluxosSlide - 50DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJODiagrama de Produto x Quantidade (P-Q)FIacuteSICOP Slide - 51DINAMICA INDUSTRIALTIPOS BAacuteSICOS DE ARRANJOS FIacuteSICOS1048633 Arranjo Fiacutesico Posicional (fixo)

1048633 Arranjo Fiacutesico por Processo ou Funcional1048633 Arranjo Fiacutesico por Produto ou Linear1048633 Arranjo Fiacutesico Celular1048633 Arranjo Fiacutesico FlexiacutevelSlide - 52DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)1048633 O produto ou o sujeito do serviccedilo eacute muito grande para ser movidoou estaacute em estado muito delicado para ser deslocadoEx cirurgia de coraccedilatildeo abertopaciente natildeo pode ser movido1048633 Assim o produto a ser transformado que sofre o processamentofica parado A movimentaccedilatildeo fica por conta dos recursostransformadores1048633 Sua eficaacutecia depende da programaccedilatildeo da produccedilatildeo e do acesso aolocal de transformaccedilatildeo (conflito entre materiais x espaccedilo ndasht i d b )Slide - 53canteiro de obras)DINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Construccedilatildeo de um navio Restaurante de Alta Classe Cirurgia etcARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)Slide - 54FILME 2DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONAL1048633 Trata-se de um processo intermitente em que osrecursos (funcionaacuterios e equipamentos) satildeo organizadosem torno do processo1048633 Agrupa postos de trabalho ou departamentos de acordocom a funccedilatildeo1048633 Isto significa que quando clientes informaccedilotildees eprodutos fluiacuterem atraveacutes da operaccedilatildeo eles percorreratildeoum roteiro de processo a processo de acordo com as suasnecessidadesSlide - 55necessidadesDINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Restaurante Fast Food Supermercado Biblioteca etcARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONALSlide - 56DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEAR1048633 Eacute aquele em que os recursos de transformaccedilatildeo estatildeoconfigurados na sequumlecircncia especiacutefica para a melhor conveniecircncia

do produto ou tipo de produto Natildeo pode voltar1048633 Os recursos produtivos transformadores satildeo localizadoslinearmente de acordo com a melhor conveniecircncia do recursoque estaacute sendo transformado1048633 O fluxo de produtos informaccedilotildees e clientes eacute muito claro eprevisiacutevel sendo assim faacutecil de controlar1048633 Em funccedilatildeo do espaccedilo ou do projeto este arranjo pode tomar aforma de um L O S ou USlide - 57 DINAMICA INDUSTRIALIacuteExemplo linha de montagem de automoacuteveis geladeiras restaurante self-servicerestaurante universitaacuterio ndash natildeo pegou a ldquobatatardquo danccedilou programa de vacinaccedilatildeoARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEARbatata danccedilou em massa etcSlide - 58DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULAR1048633 Os recursos transformados entrando na operaccedilatildeo satildeo preacuteselecionados(ou preacute-selecionam-se a siproacuteprios) paramovimentarem-se para uma parte especiacutefica da operaccedilatildeo (ouceacutelula) na qual todos os recursos transformadores necessaacuteriosa atender a suas necessidades imediatas de processamento seencontram1048633 Ceacutelula dois ou mais postos de trabalho distintos localizadosproximamente nos quais um nuacutemero limitado de peccedilas oumodelos eacute processado utilizando fluxos lineares Pode serarranjada como um arranjo fiacutesico por processo ou por produtoSlide - 59DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULARSlide - 60DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO FLEXIacuteVEL1048633 Neste caso a linha de produccedilatildeo eacute rearranjada rapidamentede acordo com os produtos e as quantidades produzidas1048633 Os equipamentos possuem recursos de movimentaccedilatildeo ouadaptaccedilatildeo para serem rearranjados1048633 A aacuterea fiacutesica possui facilidades para o rearranjoSlide - 61DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO

1048633 Custos unitaacuterios mais altos1048633 Programaccedilatildeo de espaccedilo ou atividades pode ser1048633 Flexibilidade de mix muito alta1048633 Produto ou cliente natildeo movido ouPOSICIONALVANTAGENS DESVANTAGENScomplexa1048633 Pode significar muita movimentaccedilatildeo deequipamentos e matildeo de obrapertubado1048633 Alta variedade de tarefas para a matildeo deobra1048633 Baixa utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Pode ter alto estoque em processo ou filas declientes1048633 Fluxo complexo pode ser difiacutecil de controlar1048633 Alta flexibilidade de mix e produto1048633 Relativamente robusto em caso deinterrupccedilatildeo de etapas1048633 Supervisatildeo de equipamentos ePROCESSO1048633 Pode ser caro reconfigurar o arranjo fiacutesico atual1048633 Pode requerer capacidade adicional1048633 Pode dar um bom compromisso entrecusto e flexibilidade com variedadel ti t ltCELULARcontrolarinstalaccedilotildees relativamente faacutecilrelativamente alta 1048633 Pode reduzir os niacuteveis de utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Atravessamento raacutepido1048633 Trabalho em grupo pode resultar emmelhor motivaccedilatildeo1048633 Pode ter baixa flexibilidade de mix1048633 Natildeo muito robusto contra interrupccedilotildees1048633 Baixo custos unitaacuterios para altos volumes1048633 Daacute oportunidade para especializaccedilatildeo dePRODUTO ouLINHAccedil1048633Slide - 62equipamento 1048633 Trabalho pode ser repetitivo1048633 Movimentaccedilatildeo de clientes e materiaisconvenienteDINAMICA INDUSTRIAL

CARACTERIacuteSTCIAS DOS TIPOS BAacuteSICOS DEARRANJO FIacuteSICOSlide - 63DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPOLAY OUT DE UMA INDUacuteSTRIA DE VELASENTRADA SAIDASlide - 64DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAAgrave semelhanccedila de outros meacutetodos de soluccedilotildees de arranjosfiacutesicos o modelo cargadistacircncia natildeo oferece uma soluccedilatildeonecessariamente oacutetima a menos que sejam testadas todas asposiccedilotildees relativas possiacuteveis entre os departamentos envolvidosO meacutetodo parte de um arranjo inicial que vai sendo melhoradopaulatinamente em funccedilatildeo de algum criteacuterio que pode ser custode movimentaccedilatildeo ou distacircncias percorridas entre os mais comunsSlide - 65DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAO modelo aplica-se mais especificamente ao seguinte problemapadratildeo1048633 existem n departamentos a serem distribuiacutedos em umcerto espaccedilo total1048633 satildeo conhecidas as necessidades individuais de espaccedilo decada departamento1048633 satildeo conhecidos1048633 a carga de materiais movidos de um departamento aoutro ou dependendo do caso o nuacutemero de viagens(locomoccedilotildees) de umdepartamento a outro (casofrequumlenteem arranjos de instalaccedilotildees de escritoacuterios e atividades deserviccedilo)1048633 se os custos de locaccedilatildeo (de pessoas ou mais comumentede carga) forem diferentes conforme o par de departamentosque se considere entatildeo esses custos devem tambeacutem serSlide - 66considere conhecidosDINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoImaginemos que tenhamos seis departamentos com asnecessidades abaixoDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2Esse departamento pode ser imaginado como necessitando seisaacutereas iguais de 100 m2 cada uma distribuidas de vaacuterias formas em um

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 17: Dinamica Industrial

ndash Fluxos excessivamente longos ou confusosndash Estocagem desnecessaacuteria de materiaisndash Formaccedilatildeo de filas (clientes mercadorias ndash gargalos)ndash Aumento dos custosSlide - 47DINAMICA INDUSTRIALUM BOM ARRANJO FIacuteSICO PROPORCIONA1048633 Seguranccedila demarcaccedilotildees passagens isolamento de operaccedilotildeesperigosas1048633 Minimiza distacircncias deslocamentos menores com ganho de tempo1048633 Boa sinalizaccedilatildeo (informaccedilatildeo)1048633 Conforto para os operadores (evitar fatores fiacutesico-ambientaiscomo iluminaccedilatildeo ruiacutedos vibraccedilotildees temperatura)1048633 Facilidade de coordenaccedilatildeo(gerecircncia)1048633 Facilidade de acesso agraves operaccedilotildees e maacutequinas (cotidiano emanutenccedilatildeo)1048633 Otimizaccedilatildeo e melhora do uso do espaccedilo (racionalizaccedilatildeo)Slide - 481048633 Mudanccedilas de operaccedilotildees caso necessaacuterio (melhoria em setups)DINAMICA INDUSTRIALPRINCIacutePIOS BAacuteSICOS1048633 Observar o espaccedilo disponiacutevel1048633 Reduzir ao maacuteximo transportes e movimentaccedilatildeo1048633 Utilizar fluxos racionais de materiais e produtos1048633 Considerar as atividades de manutenccedilatildeo e de1048633 Controle de Qualidade1048633 Separar seccedilotildees onde existam interferecircncias1048633 Prever expansatildeo dos processos1048633 Analisar condiccedilotildees de trabalho (ergonomia)1048633 Analisar as condiccedilotildees de manutenccedilatildeo1048633 Analisar condiccedilotildees de seguranccedilaSlide - 49DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJOFIacuteSICOGraacutefico ldquoEspagueterdquoAjuda a evidenciar a desorganizaccedilatildeo dos fluxosSlide - 50DINAMICA INDUSTRIALFERRAMENTAS QUE AUXILIAM NA ELABORACcedilAtildeO DE UM ARRANJODiagrama de Produto x Quantidade (P-Q)FIacuteSICOP Slide - 51DINAMICA INDUSTRIALTIPOS BAacuteSICOS DE ARRANJOS FIacuteSICOS1048633 Arranjo Fiacutesico Posicional (fixo)

1048633 Arranjo Fiacutesico por Processo ou Funcional1048633 Arranjo Fiacutesico por Produto ou Linear1048633 Arranjo Fiacutesico Celular1048633 Arranjo Fiacutesico FlexiacutevelSlide - 52DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)1048633 O produto ou o sujeito do serviccedilo eacute muito grande para ser movidoou estaacute em estado muito delicado para ser deslocadoEx cirurgia de coraccedilatildeo abertopaciente natildeo pode ser movido1048633 Assim o produto a ser transformado que sofre o processamentofica parado A movimentaccedilatildeo fica por conta dos recursostransformadores1048633 Sua eficaacutecia depende da programaccedilatildeo da produccedilatildeo e do acesso aolocal de transformaccedilatildeo (conflito entre materiais x espaccedilo ndasht i d b )Slide - 53canteiro de obras)DINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Construccedilatildeo de um navio Restaurante de Alta Classe Cirurgia etcARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)Slide - 54FILME 2DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONAL1048633 Trata-se de um processo intermitente em que osrecursos (funcionaacuterios e equipamentos) satildeo organizadosem torno do processo1048633 Agrupa postos de trabalho ou departamentos de acordocom a funccedilatildeo1048633 Isto significa que quando clientes informaccedilotildees eprodutos fluiacuterem atraveacutes da operaccedilatildeo eles percorreratildeoum roteiro de processo a processo de acordo com as suasnecessidadesSlide - 55necessidadesDINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Restaurante Fast Food Supermercado Biblioteca etcARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONALSlide - 56DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEAR1048633 Eacute aquele em que os recursos de transformaccedilatildeo estatildeoconfigurados na sequumlecircncia especiacutefica para a melhor conveniecircncia

do produto ou tipo de produto Natildeo pode voltar1048633 Os recursos produtivos transformadores satildeo localizadoslinearmente de acordo com a melhor conveniecircncia do recursoque estaacute sendo transformado1048633 O fluxo de produtos informaccedilotildees e clientes eacute muito claro eprevisiacutevel sendo assim faacutecil de controlar1048633 Em funccedilatildeo do espaccedilo ou do projeto este arranjo pode tomar aforma de um L O S ou USlide - 57 DINAMICA INDUSTRIALIacuteExemplo linha de montagem de automoacuteveis geladeiras restaurante self-servicerestaurante universitaacuterio ndash natildeo pegou a ldquobatatardquo danccedilou programa de vacinaccedilatildeoARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEARbatata danccedilou em massa etcSlide - 58DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULAR1048633 Os recursos transformados entrando na operaccedilatildeo satildeo preacuteselecionados(ou preacute-selecionam-se a siproacuteprios) paramovimentarem-se para uma parte especiacutefica da operaccedilatildeo (ouceacutelula) na qual todos os recursos transformadores necessaacuteriosa atender a suas necessidades imediatas de processamento seencontram1048633 Ceacutelula dois ou mais postos de trabalho distintos localizadosproximamente nos quais um nuacutemero limitado de peccedilas oumodelos eacute processado utilizando fluxos lineares Pode serarranjada como um arranjo fiacutesico por processo ou por produtoSlide - 59DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULARSlide - 60DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO FLEXIacuteVEL1048633 Neste caso a linha de produccedilatildeo eacute rearranjada rapidamentede acordo com os produtos e as quantidades produzidas1048633 Os equipamentos possuem recursos de movimentaccedilatildeo ouadaptaccedilatildeo para serem rearranjados1048633 A aacuterea fiacutesica possui facilidades para o rearranjoSlide - 61DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO

1048633 Custos unitaacuterios mais altos1048633 Programaccedilatildeo de espaccedilo ou atividades pode ser1048633 Flexibilidade de mix muito alta1048633 Produto ou cliente natildeo movido ouPOSICIONALVANTAGENS DESVANTAGENScomplexa1048633 Pode significar muita movimentaccedilatildeo deequipamentos e matildeo de obrapertubado1048633 Alta variedade de tarefas para a matildeo deobra1048633 Baixa utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Pode ter alto estoque em processo ou filas declientes1048633 Fluxo complexo pode ser difiacutecil de controlar1048633 Alta flexibilidade de mix e produto1048633 Relativamente robusto em caso deinterrupccedilatildeo de etapas1048633 Supervisatildeo de equipamentos ePROCESSO1048633 Pode ser caro reconfigurar o arranjo fiacutesico atual1048633 Pode requerer capacidade adicional1048633 Pode dar um bom compromisso entrecusto e flexibilidade com variedadel ti t ltCELULARcontrolarinstalaccedilotildees relativamente faacutecilrelativamente alta 1048633 Pode reduzir os niacuteveis de utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Atravessamento raacutepido1048633 Trabalho em grupo pode resultar emmelhor motivaccedilatildeo1048633 Pode ter baixa flexibilidade de mix1048633 Natildeo muito robusto contra interrupccedilotildees1048633 Baixo custos unitaacuterios para altos volumes1048633 Daacute oportunidade para especializaccedilatildeo dePRODUTO ouLINHAccedil1048633Slide - 62equipamento 1048633 Trabalho pode ser repetitivo1048633 Movimentaccedilatildeo de clientes e materiaisconvenienteDINAMICA INDUSTRIAL

CARACTERIacuteSTCIAS DOS TIPOS BAacuteSICOS DEARRANJO FIacuteSICOSlide - 63DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPOLAY OUT DE UMA INDUacuteSTRIA DE VELASENTRADA SAIDASlide - 64DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAAgrave semelhanccedila de outros meacutetodos de soluccedilotildees de arranjosfiacutesicos o modelo cargadistacircncia natildeo oferece uma soluccedilatildeonecessariamente oacutetima a menos que sejam testadas todas asposiccedilotildees relativas possiacuteveis entre os departamentos envolvidosO meacutetodo parte de um arranjo inicial que vai sendo melhoradopaulatinamente em funccedilatildeo de algum criteacuterio que pode ser custode movimentaccedilatildeo ou distacircncias percorridas entre os mais comunsSlide - 65DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAO modelo aplica-se mais especificamente ao seguinte problemapadratildeo1048633 existem n departamentos a serem distribuiacutedos em umcerto espaccedilo total1048633 satildeo conhecidas as necessidades individuais de espaccedilo decada departamento1048633 satildeo conhecidos1048633 a carga de materiais movidos de um departamento aoutro ou dependendo do caso o nuacutemero de viagens(locomoccedilotildees) de umdepartamento a outro (casofrequumlenteem arranjos de instalaccedilotildees de escritoacuterios e atividades deserviccedilo)1048633 se os custos de locaccedilatildeo (de pessoas ou mais comumentede carga) forem diferentes conforme o par de departamentosque se considere entatildeo esses custos devem tambeacutem serSlide - 66considere conhecidosDINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoImaginemos que tenhamos seis departamentos com asnecessidades abaixoDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2Esse departamento pode ser imaginado como necessitando seisaacutereas iguais de 100 m2 cada uma distribuidas de vaacuterias formas em um

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 18: Dinamica Industrial

1048633 Arranjo Fiacutesico por Processo ou Funcional1048633 Arranjo Fiacutesico por Produto ou Linear1048633 Arranjo Fiacutesico Celular1048633 Arranjo Fiacutesico FlexiacutevelSlide - 52DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)1048633 O produto ou o sujeito do serviccedilo eacute muito grande para ser movidoou estaacute em estado muito delicado para ser deslocadoEx cirurgia de coraccedilatildeo abertopaciente natildeo pode ser movido1048633 Assim o produto a ser transformado que sofre o processamentofica parado A movimentaccedilatildeo fica por conta dos recursostransformadores1048633 Sua eficaacutecia depende da programaccedilatildeo da produccedilatildeo e do acesso aolocal de transformaccedilatildeo (conflito entre materiais x espaccedilo ndasht i d b )Slide - 53canteiro de obras)DINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Construccedilatildeo de um navio Restaurante de Alta Classe Cirurgia etcARRANJO FIacuteSICO POSICIONAL (FIXO)Slide - 54FILME 2DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONAL1048633 Trata-se de um processo intermitente em que osrecursos (funcionaacuterios e equipamentos) satildeo organizadosem torno do processo1048633 Agrupa postos de trabalho ou departamentos de acordocom a funccedilatildeo1048633 Isto significa que quando clientes informaccedilotildees eprodutos fluiacuterem atraveacutes da operaccedilatildeo eles percorreratildeoum roteiro de processo a processo de acordo com as suasnecessidadesSlide - 55necessidadesDINAMICA INDUSTRIALIacuteEx Restaurante Fast Food Supermercado Biblioteca etcARRANJO FIacuteSICO POR PROCESSO OU FUNCIONALSlide - 56DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEAR1048633 Eacute aquele em que os recursos de transformaccedilatildeo estatildeoconfigurados na sequumlecircncia especiacutefica para a melhor conveniecircncia

do produto ou tipo de produto Natildeo pode voltar1048633 Os recursos produtivos transformadores satildeo localizadoslinearmente de acordo com a melhor conveniecircncia do recursoque estaacute sendo transformado1048633 O fluxo de produtos informaccedilotildees e clientes eacute muito claro eprevisiacutevel sendo assim faacutecil de controlar1048633 Em funccedilatildeo do espaccedilo ou do projeto este arranjo pode tomar aforma de um L O S ou USlide - 57 DINAMICA INDUSTRIALIacuteExemplo linha de montagem de automoacuteveis geladeiras restaurante self-servicerestaurante universitaacuterio ndash natildeo pegou a ldquobatatardquo danccedilou programa de vacinaccedilatildeoARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEARbatata danccedilou em massa etcSlide - 58DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULAR1048633 Os recursos transformados entrando na operaccedilatildeo satildeo preacuteselecionados(ou preacute-selecionam-se a siproacuteprios) paramovimentarem-se para uma parte especiacutefica da operaccedilatildeo (ouceacutelula) na qual todos os recursos transformadores necessaacuteriosa atender a suas necessidades imediatas de processamento seencontram1048633 Ceacutelula dois ou mais postos de trabalho distintos localizadosproximamente nos quais um nuacutemero limitado de peccedilas oumodelos eacute processado utilizando fluxos lineares Pode serarranjada como um arranjo fiacutesico por processo ou por produtoSlide - 59DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULARSlide - 60DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO FLEXIacuteVEL1048633 Neste caso a linha de produccedilatildeo eacute rearranjada rapidamentede acordo com os produtos e as quantidades produzidas1048633 Os equipamentos possuem recursos de movimentaccedilatildeo ouadaptaccedilatildeo para serem rearranjados1048633 A aacuterea fiacutesica possui facilidades para o rearranjoSlide - 61DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO

1048633 Custos unitaacuterios mais altos1048633 Programaccedilatildeo de espaccedilo ou atividades pode ser1048633 Flexibilidade de mix muito alta1048633 Produto ou cliente natildeo movido ouPOSICIONALVANTAGENS DESVANTAGENScomplexa1048633 Pode significar muita movimentaccedilatildeo deequipamentos e matildeo de obrapertubado1048633 Alta variedade de tarefas para a matildeo deobra1048633 Baixa utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Pode ter alto estoque em processo ou filas declientes1048633 Fluxo complexo pode ser difiacutecil de controlar1048633 Alta flexibilidade de mix e produto1048633 Relativamente robusto em caso deinterrupccedilatildeo de etapas1048633 Supervisatildeo de equipamentos ePROCESSO1048633 Pode ser caro reconfigurar o arranjo fiacutesico atual1048633 Pode requerer capacidade adicional1048633 Pode dar um bom compromisso entrecusto e flexibilidade com variedadel ti t ltCELULARcontrolarinstalaccedilotildees relativamente faacutecilrelativamente alta 1048633 Pode reduzir os niacuteveis de utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Atravessamento raacutepido1048633 Trabalho em grupo pode resultar emmelhor motivaccedilatildeo1048633 Pode ter baixa flexibilidade de mix1048633 Natildeo muito robusto contra interrupccedilotildees1048633 Baixo custos unitaacuterios para altos volumes1048633 Daacute oportunidade para especializaccedilatildeo dePRODUTO ouLINHAccedil1048633Slide - 62equipamento 1048633 Trabalho pode ser repetitivo1048633 Movimentaccedilatildeo de clientes e materiaisconvenienteDINAMICA INDUSTRIAL

CARACTERIacuteSTCIAS DOS TIPOS BAacuteSICOS DEARRANJO FIacuteSICOSlide - 63DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPOLAY OUT DE UMA INDUacuteSTRIA DE VELASENTRADA SAIDASlide - 64DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAAgrave semelhanccedila de outros meacutetodos de soluccedilotildees de arranjosfiacutesicos o modelo cargadistacircncia natildeo oferece uma soluccedilatildeonecessariamente oacutetima a menos que sejam testadas todas asposiccedilotildees relativas possiacuteveis entre os departamentos envolvidosO meacutetodo parte de um arranjo inicial que vai sendo melhoradopaulatinamente em funccedilatildeo de algum criteacuterio que pode ser custode movimentaccedilatildeo ou distacircncias percorridas entre os mais comunsSlide - 65DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAO modelo aplica-se mais especificamente ao seguinte problemapadratildeo1048633 existem n departamentos a serem distribuiacutedos em umcerto espaccedilo total1048633 satildeo conhecidas as necessidades individuais de espaccedilo decada departamento1048633 satildeo conhecidos1048633 a carga de materiais movidos de um departamento aoutro ou dependendo do caso o nuacutemero de viagens(locomoccedilotildees) de umdepartamento a outro (casofrequumlenteem arranjos de instalaccedilotildees de escritoacuterios e atividades deserviccedilo)1048633 se os custos de locaccedilatildeo (de pessoas ou mais comumentede carga) forem diferentes conforme o par de departamentosque se considere entatildeo esses custos devem tambeacutem serSlide - 66considere conhecidosDINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoImaginemos que tenhamos seis departamentos com asnecessidades abaixoDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2Esse departamento pode ser imaginado como necessitando seisaacutereas iguais de 100 m2 cada uma distribuidas de vaacuterias formas em um

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 19: Dinamica Industrial

do produto ou tipo de produto Natildeo pode voltar1048633 Os recursos produtivos transformadores satildeo localizadoslinearmente de acordo com a melhor conveniecircncia do recursoque estaacute sendo transformado1048633 O fluxo de produtos informaccedilotildees e clientes eacute muito claro eprevisiacutevel sendo assim faacutecil de controlar1048633 Em funccedilatildeo do espaccedilo ou do projeto este arranjo pode tomar aforma de um L O S ou USlide - 57 DINAMICA INDUSTRIALIacuteExemplo linha de montagem de automoacuteveis geladeiras restaurante self-servicerestaurante universitaacuterio ndash natildeo pegou a ldquobatatardquo danccedilou programa de vacinaccedilatildeoARRANJO FIacuteSICO POR PRODUTO OU LINEARbatata danccedilou em massa etcSlide - 58DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULAR1048633 Os recursos transformados entrando na operaccedilatildeo satildeo preacuteselecionados(ou preacute-selecionam-se a siproacuteprios) paramovimentarem-se para uma parte especiacutefica da operaccedilatildeo (ouceacutelula) na qual todos os recursos transformadores necessaacuteriosa atender a suas necessidades imediatas de processamento seencontram1048633 Ceacutelula dois ou mais postos de trabalho distintos localizadosproximamente nos quais um nuacutemero limitado de peccedilas oumodelos eacute processado utilizando fluxos lineares Pode serarranjada como um arranjo fiacutesico por processo ou por produtoSlide - 59DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO CELULARSlide - 60DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO FLEXIacuteVEL1048633 Neste caso a linha de produccedilatildeo eacute rearranjada rapidamentede acordo com os produtos e as quantidades produzidas1048633 Os equipamentos possuem recursos de movimentaccedilatildeo ouadaptaccedilatildeo para serem rearranjados1048633 A aacuterea fiacutesica possui facilidades para o rearranjoSlide - 61DINAMICA INDUSTRIALARRANJO FIacuteSICO

1048633 Custos unitaacuterios mais altos1048633 Programaccedilatildeo de espaccedilo ou atividades pode ser1048633 Flexibilidade de mix muito alta1048633 Produto ou cliente natildeo movido ouPOSICIONALVANTAGENS DESVANTAGENScomplexa1048633 Pode significar muita movimentaccedilatildeo deequipamentos e matildeo de obrapertubado1048633 Alta variedade de tarefas para a matildeo deobra1048633 Baixa utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Pode ter alto estoque em processo ou filas declientes1048633 Fluxo complexo pode ser difiacutecil de controlar1048633 Alta flexibilidade de mix e produto1048633 Relativamente robusto em caso deinterrupccedilatildeo de etapas1048633 Supervisatildeo de equipamentos ePROCESSO1048633 Pode ser caro reconfigurar o arranjo fiacutesico atual1048633 Pode requerer capacidade adicional1048633 Pode dar um bom compromisso entrecusto e flexibilidade com variedadel ti t ltCELULARcontrolarinstalaccedilotildees relativamente faacutecilrelativamente alta 1048633 Pode reduzir os niacuteveis de utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Atravessamento raacutepido1048633 Trabalho em grupo pode resultar emmelhor motivaccedilatildeo1048633 Pode ter baixa flexibilidade de mix1048633 Natildeo muito robusto contra interrupccedilotildees1048633 Baixo custos unitaacuterios para altos volumes1048633 Daacute oportunidade para especializaccedilatildeo dePRODUTO ouLINHAccedil1048633Slide - 62equipamento 1048633 Trabalho pode ser repetitivo1048633 Movimentaccedilatildeo de clientes e materiaisconvenienteDINAMICA INDUSTRIAL

CARACTERIacuteSTCIAS DOS TIPOS BAacuteSICOS DEARRANJO FIacuteSICOSlide - 63DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPOLAY OUT DE UMA INDUacuteSTRIA DE VELASENTRADA SAIDASlide - 64DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAAgrave semelhanccedila de outros meacutetodos de soluccedilotildees de arranjosfiacutesicos o modelo cargadistacircncia natildeo oferece uma soluccedilatildeonecessariamente oacutetima a menos que sejam testadas todas asposiccedilotildees relativas possiacuteveis entre os departamentos envolvidosO meacutetodo parte de um arranjo inicial que vai sendo melhoradopaulatinamente em funccedilatildeo de algum criteacuterio que pode ser custode movimentaccedilatildeo ou distacircncias percorridas entre os mais comunsSlide - 65DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAO modelo aplica-se mais especificamente ao seguinte problemapadratildeo1048633 existem n departamentos a serem distribuiacutedos em umcerto espaccedilo total1048633 satildeo conhecidas as necessidades individuais de espaccedilo decada departamento1048633 satildeo conhecidos1048633 a carga de materiais movidos de um departamento aoutro ou dependendo do caso o nuacutemero de viagens(locomoccedilotildees) de umdepartamento a outro (casofrequumlenteem arranjos de instalaccedilotildees de escritoacuterios e atividades deserviccedilo)1048633 se os custos de locaccedilatildeo (de pessoas ou mais comumentede carga) forem diferentes conforme o par de departamentosque se considere entatildeo esses custos devem tambeacutem serSlide - 66considere conhecidosDINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoImaginemos que tenhamos seis departamentos com asnecessidades abaixoDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2Esse departamento pode ser imaginado como necessitando seisaacutereas iguais de 100 m2 cada uma distribuidas de vaacuterias formas em um

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 20: Dinamica Industrial

1048633 Custos unitaacuterios mais altos1048633 Programaccedilatildeo de espaccedilo ou atividades pode ser1048633 Flexibilidade de mix muito alta1048633 Produto ou cliente natildeo movido ouPOSICIONALVANTAGENS DESVANTAGENScomplexa1048633 Pode significar muita movimentaccedilatildeo deequipamentos e matildeo de obrapertubado1048633 Alta variedade de tarefas para a matildeo deobra1048633 Baixa utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Pode ter alto estoque em processo ou filas declientes1048633 Fluxo complexo pode ser difiacutecil de controlar1048633 Alta flexibilidade de mix e produto1048633 Relativamente robusto em caso deinterrupccedilatildeo de etapas1048633 Supervisatildeo de equipamentos ePROCESSO1048633 Pode ser caro reconfigurar o arranjo fiacutesico atual1048633 Pode requerer capacidade adicional1048633 Pode dar um bom compromisso entrecusto e flexibilidade com variedadel ti t ltCELULARcontrolarinstalaccedilotildees relativamente faacutecilrelativamente alta 1048633 Pode reduzir os niacuteveis de utilizaccedilatildeo de recursos1048633 Atravessamento raacutepido1048633 Trabalho em grupo pode resultar emmelhor motivaccedilatildeo1048633 Pode ter baixa flexibilidade de mix1048633 Natildeo muito robusto contra interrupccedilotildees1048633 Baixo custos unitaacuterios para altos volumes1048633 Daacute oportunidade para especializaccedilatildeo dePRODUTO ouLINHAccedil1048633Slide - 62equipamento 1048633 Trabalho pode ser repetitivo1048633 Movimentaccedilatildeo de clientes e materiaisconvenienteDINAMICA INDUSTRIAL

CARACTERIacuteSTCIAS DOS TIPOS BAacuteSICOS DEARRANJO FIacuteSICOSlide - 63DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPOLAY OUT DE UMA INDUacuteSTRIA DE VELASENTRADA SAIDASlide - 64DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAAgrave semelhanccedila de outros meacutetodos de soluccedilotildees de arranjosfiacutesicos o modelo cargadistacircncia natildeo oferece uma soluccedilatildeonecessariamente oacutetima a menos que sejam testadas todas asposiccedilotildees relativas possiacuteveis entre os departamentos envolvidosO meacutetodo parte de um arranjo inicial que vai sendo melhoradopaulatinamente em funccedilatildeo de algum criteacuterio que pode ser custode movimentaccedilatildeo ou distacircncias percorridas entre os mais comunsSlide - 65DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAO modelo aplica-se mais especificamente ao seguinte problemapadratildeo1048633 existem n departamentos a serem distribuiacutedos em umcerto espaccedilo total1048633 satildeo conhecidas as necessidades individuais de espaccedilo decada departamento1048633 satildeo conhecidos1048633 a carga de materiais movidos de um departamento aoutro ou dependendo do caso o nuacutemero de viagens(locomoccedilotildees) de umdepartamento a outro (casofrequumlenteem arranjos de instalaccedilotildees de escritoacuterios e atividades deserviccedilo)1048633 se os custos de locaccedilatildeo (de pessoas ou mais comumentede carga) forem diferentes conforme o par de departamentosque se considere entatildeo esses custos devem tambeacutem serSlide - 66considere conhecidosDINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoImaginemos que tenhamos seis departamentos com asnecessidades abaixoDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2Esse departamento pode ser imaginado como necessitando seisaacutereas iguais de 100 m2 cada uma distribuidas de vaacuterias formas em um

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 21: Dinamica Industrial

CARACTERIacuteSTCIAS DOS TIPOS BAacuteSICOS DEARRANJO FIacuteSICOSlide - 63DINAMICA INDUSTRIALTRABALHO EM GRUPOLAY OUT DE UMA INDUacuteSTRIA DE VELASENTRADA SAIDASlide - 64DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAAgrave semelhanccedila de outros meacutetodos de soluccedilotildees de arranjosfiacutesicos o modelo cargadistacircncia natildeo oferece uma soluccedilatildeonecessariamente oacutetima a menos que sejam testadas todas asposiccedilotildees relativas possiacuteveis entre os departamentos envolvidosO meacutetodo parte de um arranjo inicial que vai sendo melhoradopaulatinamente em funccedilatildeo de algum criteacuterio que pode ser custode movimentaccedilatildeo ou distacircncias percorridas entre os mais comunsSlide - 65DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIAO modelo aplica-se mais especificamente ao seguinte problemapadratildeo1048633 existem n departamentos a serem distribuiacutedos em umcerto espaccedilo total1048633 satildeo conhecidas as necessidades individuais de espaccedilo decada departamento1048633 satildeo conhecidos1048633 a carga de materiais movidos de um departamento aoutro ou dependendo do caso o nuacutemero de viagens(locomoccedilotildees) de umdepartamento a outro (casofrequumlenteem arranjos de instalaccedilotildees de escritoacuterios e atividades deserviccedilo)1048633 se os custos de locaccedilatildeo (de pessoas ou mais comumentede carga) forem diferentes conforme o par de departamentosque se considere entatildeo esses custos devem tambeacutem serSlide - 66considere conhecidosDINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoImaginemos que tenhamos seis departamentos com asnecessidades abaixoDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2Esse departamento pode ser imaginado como necessitando seisaacutereas iguais de 100 m2 cada uma distribuidas de vaacuterias formas em um

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 22: Dinamica Industrial

retacircngulo de 30 m por 20 m uma possiacutevel combinaccedilatildeo seriaABC10 m 10 m 10 m10 m D EF10 mSlide - 67DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoA sequumlecircncia de passos para a aplicaccedilatildeo do modelo cargadistacircncia(na versatildeo simpliciada)eacute a seguinteI) Divide-se a aacuterea total disponiacutevel em tantos blocos (quadradosou retangulares) de igual tamanho quantos sejam os departamentosformando um quadrado ou retacircngulo composto que representa o espaccedilototalII) Estima-se a distacircncia de um bloco a outro o que fazgeralmente tomando como base os centros geomeacutetricos dos blocos Adistacircncia entre dois blocos pode ser determinada diretamente pela merauniatildeo de seus centros geomeacutetricos ou indiretamente caminhando-se porlinhas retas horizontais e verticais conforme mostrado abaixoMedida direta Medida indiretaSlide - 68DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemplificandoIII) Assume-se uma primeira configuraccedilatildeo e calcula-se o seul CTcusto total CTCt 1048633 Cij dij PijondeCij = carga movida do departamento i para o departamento j ounuacutemero de viagens entre elesdij = distacircncia para ir do departamento i para o departamento jPij = custo de mover uma unidade de carga por unidade de distacircnciado departamento i para o departamento jObs casos os Pij forem iguais pode-se prescindir do custo de movimentaccedilatildeoIV) Tentativamente procura-se uma nova configuraccedilatildeo quediminua o custo associado ao arranjo fiacutesico (ou que diminua o espaccedilototal percorrido etc dependendo do criteacuterio adotado)Slide - 69percorridoadotado)DINAMICA INDUSTRIAL

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 23: Dinamica Industrial

MODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 70-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - ExemploImaginemos que tenhamos seis departamentos com as necessidades abaixoe com seu arranjo fiacutesico inicialDepto A -gt 80 m2 Depto B -gt 160 m2 Depto C -gt 40 m2Depto D -gt 110 m2 Depto E -gt 110 m2 Depto F -gt 100 m2TOTAL -gt 600 m2A B C10 m 10 m 10 m10 mD E F 10 mMatriz de locomoccedilotildees entre departamentosDe | Para A B C D E FA - 50 50 100 60 40B - 80 50 120 50C - 120 100 60D - 50 30E - 80FSlide - 71-DINAMICA INDUSTRIALMODELO CARGADISTAcircNCIA - EM GRUPOCalcule

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 24: Dinamica Industrial

A) A distacircncia total percorrida (que no neste caso seraacute eacute o criteacuterio dedecisatildeo)B) Alterar a configuraccedilatildeo buscando melhorar o arranjo atualSlide - 72DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAMANUFATURA ONE BEST WAY PRODUCcedilAtildeO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA1048633Natildeo se sabe quando o homem estudou a produccedilatildeo pela primeiravez1048633Alguns antigos gestores tentaram melhorar a produccedilatildeo1048633Das rodas 1048633Dos utensiacutelios rudimentares 1048633Dos blocos de pedra para construccedilatildeo1048633 Maravilhas arquitetocircnicas do impeacuterio Romano 1048633 Obras ndash primas artiacutesticas da idade meacutedia1048633 Pela periacutecia dos grupos artesanais da Renascenccedila 1048633 Nos uacuteltimos periacuteodos a produccedilatildeo se caracterizava pelasatividades individuaisSlide - 731048633 Pelo uso potencial muscular em lugar do mecacircnicoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XVIIIGerminaccedilatildeo das invenccedilotildees A maacutequina a vapor A maquinaria para fiar algodatildeo A metalurgia do coque A permutabilidade das peccedilas manufaturadas 1048633 A introduccedilatildeo da maacutequina a vapor para substituir opotencial muscular1048633 A introduccedilatildeo das maacutequinas-ferramentas para reduzir otrabalho manual dos Artiacutefices 1048633 Estas condiccedilotildees forneceram as bases para a revoluccedilatildeoindustrial que por sua vez originaram os compecircndiosSlide - 74relativos agraves maneiras de economia de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 A revoluccedilatildeo industrial na Inglaterra em 1778 marcou oiniacutecio de profundas mudanccedilas e tremendas inovaccedilotildees naorganizaccedilatildeo da produccedilatildeo1048633 Esta revoluccedilatildeo baseou-se no conceito de divisatildeo dotrabalho ou especializaccedilatildeo das tarefas inspiradas na

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 25: Dinamica Industrial

obra ldquoA riqueza das naccedilotildees (The Wealt Of Nations)rdquo deAdam Smith publicada em 17761048633 Atraveacutes da divisatildeo do trabalho as tarefas tendiam atornar-se mais simples mais concretas e maisSlide - 75tornar mecacircnicasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Para Smith a maior produtividade na utilizaccedilatildeo dos recursosadvinha da ldquomanufatura organizadardquo1048633 Em sua visita agrave uma faacutebrica de alfinetes ele observou que umldquoartesatildeordquo tradicional era capaz de manufaturar em meacutedia 20alfinetes por dia A faacutebrica de alfinetes no entanto utilizando 10homens produzia 48000 alfinetes por dia1048633 Smith atribuiu este salto de produtividade agrave organizaccedilatildeo etecnologia a divisatildeo do trabalho pela qual um homem apanha ofio outro endireita-o um terceiro corta-o um quarto faz a pontaum quinto forja a cabeccedila e assim por diante atraveacutes de 18diferentes operaccedilotildees e a habilidade de utilizarequipamentosmaacutequinas que operadas por apenas um homemsatildeo capazes de realizar o trabalho de muitosSlide - 76FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAd S ith t t ecirc t E ocirc iAs Bases da Organizaccedilatildeo da ProduccedilatildeoAdam Smith apontou as trecircs vantagens Econocircmicasfundamentais resultantes da Divisatildeo do trabalho Desenvolvimento da aptidatildeo ou habilidade quandouma uacutenica tarefa era realizada de modo repetitivo Economia do tempo perdido na mudanccedila de umaatividade para a seguinte Invenccedilatildeo de maacutequinas ou ferramentas quepareciam normalmente originar-se da atividade dehomens que especializavam seus esforccedilos na realizaccedilatildeoSlide - 77tarefasDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAs Bases da Organizaccedilatildeo da Produccedilatildeo1048633 Esta tendecircncia combinada com a introduccedilatildeo de vaacuterias formas

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 26: Dinamica Industrial

de geraccedilatildeo de suprimento de energia originou amecanizaccedilatildeo1048633 A mecanizaccedilatildeo tornou-se a partir daiacute a forccedila-motriz napromoccedilatildeo de avanccedilos na natureza do trabalho tais como1048633 mecanizaccedilatildeo da usinagem1048633 mecanizaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo da maacutequina1048633 mecanizaccedilatildeo da fixaccedilatildeo e remoccedilatildeo das peccedilas1048633 mecanizaccedilatildeo da troca de ferramentas1048633 controle numeacuterico1048633 suporte computacional1048633Slide - 78robocircsFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho1 Permite repeticcedilotildees da mesma operaccedilatildeo Natildeo haacutenecessidade de pensar no que fazer a seguir A operaccedilatildeotorna-se quase um ato reflexo A repeticcedilatildeo aumenta oniacutevel de habilidade2 Reduz a operaccedilatildeo a uma uacutenica tarefa Movimentossecundaacuterios satildeo eliminados3 Reduz a operaccedilatildeo a uma tarefa simplificada Isso faz comque a mecanizaccedilatildeo e outras melhorias sejam facilmenteintroduzidas4 Simplifica as operaccedilotildees e aumenta seu nuacutemero criandoSlide - 79p p ccedil mais oportunidades para trabalhadores desqualificadosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIABenefiacutecios e Vantagens da Divisatildeo do Trabalho5 O treinamento dos novatos eacute simplificado Rapidamentegeram-se novos trabalhadores qualificados6 Como as operaccedilotildees satildeo simples e repetitivas amanutenccedilatildeo da qualidade eacute simplificada7 A taxa de operaccedilatildeo das maacutequinas e ferramentasaumentaSlide - 80 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlgumas Desvantagens da Divisatildeo do Trabalhobull Aumenta a quantidade de aacutereas de trabalho Isto cria anecessidade de transportar as peccedilas entre as diversas

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 27: Dinamica Industrial

aacutereasbull O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizadabull A repeticcedilatildeode tarefas simples pode gerar teacutediobull Uma falha ocorrida em uma operaccedilatildeo pode propagar-serapidamente para outras operaccedilotildeesSlide - 81 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADi i atilde tit ti d t b lh i ifi t f d eacuteDivisatildeo Quantitativa do Trabalhobull Divisatildeo quantitativa do trabalho significa que uma tarefa grande dividida entre vaacuterios trabalhadores os quais realizam a mesmaoperaccedilatildeo em ldquoparalelordquobull A uacutenica vantagem desta modalidade de divisatildeo eacute a reduccedilatildeo do ciclode produccedilatildeo Natildeo eacute de fato uma verdadeira divisatildeo do trabalho emsua essecircnciabull Divisatildeo qualitativa do trabalho significa que a operaccedilatildeo eacuteDivisatildeo Qualitativa do Trabalhoq g q p ccedildividida em suas vaacuterias componentes elementares de formaque cada uma destas pequenas operaccedilotildees eacute atribuiacuteda a umSlide - 82trabalhador dotado da necessaacuteria habilidade A divisatildeoqualitativa eacute a verdadeira divisatildeo do trabalhoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que algumas experiecircncias com simulaccedilatildeo dadivisatildeo do trabalho apontarambull Reduccedilatildeo de 20 a 30 da homemhora requerida paradivisatildeo do trabalho com alocaccedilatildeo aleatoacuteria dasoperaccedilotildees aostrabalhadoresbull Reduccedilatildeo de 50 da homemhora requerida quando aqualidade ou natureza das tarefas eacute compatiacutevel com ahabilidade dos trabalhadoresSlide - 83 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASeacuteculo XIXNo seu iniacutecio1048633 As condiccedilotildees fabris tiacutepicas eram precaacuterias aos padrotildeesatuais1048633 Crianccedilas de 5 a 12 anos de idade trabalhavam 12 a 13

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 28: Dinamica Industrial

horas por dia seis dias da semana1048633 O local era insalubre e inseguro1048633 Os gestores limitavam-se a equiparar a capacidade detrabalho dos homens aquelas das maacutequinas e aimplantar as poliacuteticas de reduccedilatildeo de custos agrave base daforccedila brutaSlide - 84 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Com poucas exceccedilotildees os manuais de produccedilatildeo eramSeacuteculo XIX orientados para o produto enfatizando as grandesmelhorias fiacutesicas que poderiam ser obtidas geralmenteem detrimento da dignidade do operaacuterio1048633 Apesar da falta de interesse pelos aspectos sociais osconceitos de produccedilatildeo adotados na eacutepoca incluiacuteram Os layout de faacutebricas departamentalizadas Divisotildees de tarefas para treinamento e estudo dotrabalho Ordenaccedilatildeo do fluxo de materiais Melhores procedimentos de registros de custos Planos de investimentos salariaisSlide - 85 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATaylorismo O Princiacutepio da Administraccedilatildeo CientiacuteficaMotivado pelas dificuldades em aumentar aprodutividade do trabalho humano devido agraveambiguumlidade dos padrotildees de desempenhoutilizados e ineficaacutecia das bases de remuneraccedilatildeodo trabalho Frederick Winslow Taylor (1854-1915)-Engenheiro Americano comeccedilou a buscarmeacutetodos cientiacuteficos para estabelecer padrotildeesclaros e objetivos para o trabalhoSlide - 86 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Experimento de Movimentaccedilatildeo dos Lingotes1048633 Apoacutes estudar profundamente a relaccedilatildeo entre fadiga edescanso na execuccedilatildeo de atividades pesadas Taylordesenvolveu o famoso experimento de movimentaccedilatildeode lingotes de ferro-gusa no qual ele obteve com aaplicaccedilatildeo de seu ldquomeacutetodo cientiacuteficordquo um aumento de280 no volume de lingotes movimentados por umhomem em um uacutenico dia1048633 Resultado o custo de produccedilatildeo foi reduzido em 40 e

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 29: Dinamica Industrial

o salaacuterio pode ser aumentado em 601048633 Maacutexima de Taylor ldquoalta produtividade altos salaacuterios eb i rdquoSlide - 87baixos custosrdquoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO Princiacutepio Fundamental do Taylorismo que sustentou pormuito tempo os avanccedilos da organizaccedilatildeo industrialFunccedilotildees ou atribuiccedilotildees da gerecircnciabull Devem ser responsaacuteveis por pensar sobre aciecircncia do trabalho (planejar o trabalho)bull Treinar os trabalhadores nos meacutetodos cientiacuteficosFunccedilotildees dos trabalhadoresbull Implementar e cumprir os procedimentos detrabalho estabelecidos de forma a alcanccedilar omaacuteximo resultadoSlide - 88resultadoFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOs Principais Elementos da Teoria de Taylor1 Administraccedilatildeo como uma verdadeira ciecircncia A soluccedilatildeo doproblema de determinaccedilatildeo de padrotildees e praacuteticas detrabalho justas poderia ser descoberta pela experimentaccedilatildeoe observaccedilatildeo A partir daiacute assume-se que haacute sempre ldquoamelhor maneirardquo de realizar o trabalho2 A seleccedilatildeo do trabalhador eacute uma ciecircncia O ldquotrabalhadorde primeira classerdquo de Taylor era algueacutem ldquoadequadordquo parao trabalho Era papel da gerecircncia determinar o tipo detrabalho para o qual o empregado estivesse melhorldquoadaptadordquo e contratar trabalhadores nestes termosSlide - 89adaptado termosFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAEacuteOs Principais Elementos da Teoria de Taylor3 Os trabalhadores devem ser capacitados e treinados funccedilatildeoda gerecircncia natildeo apenas projetar o trabalho que possa serexecutado eficientemente mas eacute tambeacutem responsabilidade suatreinar os trabalhadores em como o trabalho deve ser executadoe promover melhorias Isto padroniza e garante que o trabalho

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 30: Dinamica Industrial

seja executado da melhor maneira4 A Administraccedilatildeo Cientiacutefica depende da ldquocolaboraccedilatildeordquo entretrabalhadores e a gerecircncia Os gerentes natildeo satildeo responsaacuteveispela execuccedilatildeo do trabalho mas eles satildeo responsaacuteveis pela formacomo o trabalho eacute executado Planejamento programaccedilatildeomeacutetodos e treinamento satildeo funccedilotildees da gerecircnciaSlide - 90 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAO que Taylor estabeleceubull Anaacutelise do trabalho e melhoria das operaccedilotildees que ocompotildeebull Mediccedilatildeo das operaccedilotildees aprimoradas e estabelecimentode tempos de operaccedilatildeo padronizados (estudo dostempos)bull Uso dos tempo-padratildeo como base do sistema deremuneraccedilatildeobull Ecircnfase nas tarefasbull Aumentar a eficiecircncia da empresa por meio do aumentoSlide - 91u e ta e cecirc ca e p esa po e o au e tode eficiecircncia ao niacutevel operacionalFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFrank Gilbreth (1868-1924) Engenheiro e Lilian Gilbreth(1878-1961) Psicoacuteloga criaram os Terbligs que satildeo estudossobre os tempos movimentos e operaccedilotildees que um homem poderealizarDefiniu os ldquotherbligsrdquo movimentos elementares necessaacuterios agraveexecuccedilatildeo de qualquer tarefa (17 no total) Procurar EscolherPegar Transportar vazio Transportar cheio PosicionarPreposicionar Unir Separar Utilizar Soltar a cargaInspencionar Segurar Esperar inevitavelmente Esperarquando evitaacutevel Repousar PlanejarSlide - 921905 1922DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAGilbreth estudou os efeitos da fadiga e verificou as seguintesconsequumlecircncias1048633 diminuiccedilatildeo da produtividade e da qualidade do trabalho1048633 perda de tempo1048633 aumento da rotaccedilatildeo de pessoal1048633 doenccedilas1048633 acidentes

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 31: Dinamica Industrial

1048633 diminuiccedilatildeo da capacidade de esforccedilo1048633 redutor da eficiecircnciaPara reduzir a fadiga (redutor da eficiecircncia) Gilbreth propocircs algunsprinciacutepios de economia de movimentos classificados em trecircs grupos1048633 Uso do corpo humano1048633 Arranjo material do local de trabalhoSlide - 931048633 Desempenho das ferramentasequipamentosDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAlguns exemplos de rotinas de trabalho que geramdesconfortos e as soluccedilotildees segundo GilbrethSlide - 94DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633 Na segunda deacutecada deste seacuteculo surge uma doutrinaadministrativa que passou a ser conhecida como TeoriaClaacutessica de Administraccedilatildeo1048633 Surgiu na Franccedila e rapidamente propagou-se pelaEuropa1048633 Seu maior expoente foi o engenheiro de minas HenriFayol (1841 - 1925)1048633Ampliaccedilatildeo do campo de estudo da administraccedilatildeo1048633ecircnfase na estrutura1048633visatildeo no todo organizacionalSlide - 95g1048633atenccedilatildeo para a complexidade do trabalho dogestorDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAAumentar a eficiecircncia da empresa por meio da forma edisposiccedilatildeo dos oacutergatildeos componentes da organizaccedilatildeo e dasFunccedilotildees Administrativas Prever organizar comandar coordenar esuas inter-relaccedilotildees estruturaisFunccedilotildees AdministrativasPrever organizar comandar controlarFunccedilotildees FunccedilotildeesFunccedilotildeesFunccedilotildees deFunccedilotildeesTeacutecnicasComerciaisFinanceirasSeguranccedila

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 32: Dinamica Industrial

ContaacutebeisSlide - 96Funccedilotildees do Administrador Previsatildeo organizaccedilatildeo comandocoordenaccedilatildeo e controleDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPrever1048633 Importacircncia do planejamento1048633 ldquoPrever eacute jaacute agirrdquoOrganizar1048633Eacute constituir o duplo organismo material e social daempresa1048633Eacute muni-la (a empresa) de tudo o que eacute necessaacuterio aoseu funcionamento1048633Eacute definir e estabelecer a estrutura geral da empresa1048633organizaccedilatildeo do corpo material1048633organizaccedilatildeo do corpo socialSlide - 97DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAComandar1048633 ldquoDirigir o pessoalrdquo1048633 Constituiacutedo o corpo social eacute preciso fazecirc-lo funcionar1048633 A finalidade do comando eacute obter o maior aproveitamentopossiacutevel dos agentes que trabalham sob suas ordensCoordenar1048633 Harmonizar esforccedilos e accedilotildees para a perfeita realizaccedilatildeodo todo1048633 Compensaccedilatildeo da divisatildeo dotrabalhoControlar1048633 Verificar se os trabalhos acontecem como previstos1048633 Comparaccedilatildeo com os padrotildeesSlide - 98DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1- Divisatildeo do trabalho ndash especializaccedilatildeo das tarefas14 Princiacutepios Gerais da Administraccedilatildeop ccedil2- Autoridade e responsabilidade ndash direito de dar ordens e esperar aobediecircncia consequumlecircncia natural da autoridade ou seja dever deprestar contas3- Disciplina4- Unidade de comando ndash receber ordens de apenas um superior5- Unidade de direccedilatildeo ndash um uacutenico plano para o conjunto de atividadescom o mesmo objetivo

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 33: Dinamica Industrial

6- Subordinaccedilatildeo dos interesses individuais aos gerais ndash os interessesgerais eacute que devem se sobrepor aos individuais7- Remuneraccedilatildeo do pessoal ndashjusta8- Centralizaccedilatildeo ndash concentraccedilatildeo de autoridade no topo da hierarquia9- Cadeia escolar ndash linha de autoridade do topo agrave base10- Ordem ndash um lugar para cada coisa cada coisa em seu lugar11- Equumlidade ndash amabilidade e justiccedila para alcanccedilar a lealdade pessoal12- Estabilidade do pessoal ndash natildeo deve haver rotatividade de pessoal13- Iniciativa ndash capacidade de visualizar um plano e trabalhar para oSlide - 99sucesso dele14- Espiacuterito de equipe ndash harmonia e uniatildeoDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo A Produccedilatildeo em MassaHenry Ford (1863 - 1947)Reconhecido universalmente comoo pai da moderna produccedilatildeo emmassaSlide - 100DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAA Produccedilatildeo artesanal1048633 Antes de Ford a induacutestria eraartesanal cada produto erauacutenico1048633 Natildeo existia padronizaccedilatildeo demedidas nem portantointercambiabilidade depeccedilasSlide - 101O produto era feito segundo as especificaccedilotildees do clienteDINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAHenry Ford - comeccedilo de 1900bullIntroduziu a linha de montagem moacutevelbullCria a linha de montagem seriada revolucionando osmeacutetodos e processos produtivos ateacute entatildeo existentesbullSurge o conceito de produccedilatildeo em massabullProduccedilatildeo caracterizada por volumes de produtosextremamente padronizadosbullBaixiacutessima variaccedilatildeo nos tipos de produtos finaisSlide - 102 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 34: Dinamica Industrial

A linha de montagem1048633 Em 1908 a produccedilatildeo em grande seacuterie natildeo era maisnovidade no mundo 1048633 Maacutequinas de costura revoacutelveres e muitos outrosprodutos jaacute eram fabricados em escala elevadaseguindo uma padronizaccedilatildeo na montagem 1048633 A linha de montagem moacutevel entretanto soacute surgiurealmente com o modelo T que foi projetado paraisso 1048633 Poreacutem na sua primeira fase de produccedilatildeo de 1908 a1913 ainda foi montado em uma linha tradicional naSlide - 103qual cada operaacuterio fazia uma seacuterie de operaccedilotildeesdiversificadasFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908Slide - 104 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFORD modelo T - 1908bull Foi colocado a venda pela primeira vez no mercadopelo preccedilo relativamente altobull Suas vendas iniciais eram restritasbull Valor dos carro 850 doacutelaresbull Muitos desejavam possuir o carro mas natildeo podiamadquiri-lobull Ford reconheceu que devia baixar o custo daproduccedilatildeo de seu carro Slide - 105bull Precisava aumentar a produtividadeFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIA1048633Em 1914 os chassis passaram a se mover por umaesteira rolante e o tempo gasto para montaacute-lodiminuiu drasticamente1048633As carrocerias vinham de um transportador aeacutereo e sejuntavam ao chassi1048633Cada operaccedilatildeo era de alguma forma mecanizadacausando enorme impacto1048633 Foi a produccedilatildeo em seacuterie totalmente implementada nafaacutebrica de Highland Park no iniacutecio de 19141048633Resultou num carro bom e barato atributos que nuncaSlide - 106

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 35: Dinamica Industrial

haviam se juntado antesera uma coisa ou outraFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIATRANSPORTADOR AEacuteREOSlide - 107 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 108 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Estimulados por HENRY FORD os proacuteprios empregadosengendravam maneiras de acelerar o processo1048633 Por exemplo criaram dispositivos capazes de usinar15 blocos ou 30 cabeccedilotes de motor simultaneamenteSlide - 109 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massa1048633 Um dos princiacutepios de racionalizaccedilatildeo que Ford logo descobriu foi ode ter as maacutequinas operatrizes dispostas em sequumlecircncia loacutegica combinando com a linha de produccedilatildeo em vez de concentraacute-lasnuma parte especiacutefica da faacutebrica como era habitual1048633 Com isso eliminava o tracircnsito intenso de peccedilas e componentes quese destinavam agrave montagem1048633 Assim na aacuterea livre da faacutebrica de Piquette Ford desenvolveua ideacuteia da Linha de montagemSlide - 110 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Outra providecircncia fundamental foi tornar a operaccedilatildeodas maacutequinas simples a ponto de qual quer empregadopoder operaacute-las natildeo precisando serem especializadosfavorecendo a produccedilatildeo em altos volumes bull Com o desenvolvimento das linhas moacuteveis paramontagem de motores cacircmbios e outros subconjuntosos gargalos de produccedilatildeo passaram ser a complexamontagem do chassi e a montagem finalbull Na primeira fase deste processo eram necessaacuterios 125homens-hora para montar um chassiSlide - 111 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIAL

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 36: Dinamica Industrial

VISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Charles Sorensen que tornou-se especialista naproduccedilatildeo em seacuterie logo criou um sistema deguincho para puxar os chassis enquanto 6funcionaacuterios aplicavam os componentesbull Com istoo tempo logo caiu para 5 horas e 50 minutos enatildeo demorou para chegar a 3 horas apoacutes algumasmodificaccedilotildees no processoSlide - 112 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull Em 1914 FORD decidiu aumentar o saacutelario-base deUS$ 234 diaacuterios por jornada de 9 horas para US$ 5 pordia e reduccedilatildeo da jornada de 8 horas deixando o mundoatocircnitobull Ao niacutevel econocircmico de hoje seriam US$ 92 por dia ouUS$ 2382 por mecircs considerando 6 dias por semana detrabalho ou 26 dias no mecircsbull Uma fortuna na eacutepoca especialmente considerando que otrabalhador natildeo precisava ter formaccedilatildeo especificaSlide - 113 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIASlide - 114 FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIADe 18 de participaccedilatildeo no mercado quando foi lanccediladoFordismo a produccedilatildeo em massabull em outubro de 1908 o Modelo T superou os 60 em1921bull Muitos dos compradores eram os proacuteprios operaacuteriosbull A elevada produtividade das faacutebricas FORD tambeacutem foideterminante para alcanccedilar esse sucessobull O FORD T eacute um dos automoacuteveis mais populares detodos os tempos e atingiu volume total de 15458781Slide - 115unidades em 19 anos de produccedilatildeoFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIANenhum outro automoacutevel americano repetiu este feitoFordismo a produccedilatildeo em massabull ateacute hojebull No lanccedilamento em outubro de 1908 custava US$ 850

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 37: Dinamica Industrial

(cerca de US$ 15000 atuais )bull Apesar do preccedilo ainda inacessiacutevel para a maioria erabem mais barato que os outros modelos no mercadobull Quando passou a ser produzido em esteira rolante a partir de 1913 seu preccedilo foi caindo ateacute chegar emSlide - 1161926 a inacreditaacuteveis US$ 265 ou US$ 4500 atuaisFONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAFordismo a produccedilatildeo em massabull O motor do T era um quatro cilindros de 2800 centiacutemetroscuacutebicos com 20 cv e a transmissatildeo era de engrenagensplanetaacuterias semelhante aos cacircmbios automaacuteticos de hojebull As marchas poreacutem eram selecionadas por pedais em vez dealavanca enormes rodas de quase 80 centiacutemetros de diacircmetroasseguravam grande distacircncia do piso irregular da eacutepocabull Nos anos seguintes HENRY FORD pouco faria para mudar oModelo T Poreacutem com o tempo a sociedade que ele haviaajudado a evoluir passou a querer o luxo e o conforto que opopular FORD natildeo podia mais oferecerbull Deixou de ser produzido em 26 de maio de 1927 quando todasSlide - 1171927 as faacutebricas foram fechadas e soacute reabririam 6 meses depois paraproduzir o novo Modelo A FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa - CaracteriacutesticasDivisatildeo e padronizaccedilatildeo do trabalhoSlide - 118 FONTE PAULO GHINATO Highland Park Plant - 1930DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Padronizaccedilatildeo de medidas e intercambiabilidade de peccedilasFONTE PAULO GHINATO Slide - 119DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Verticalizaccedilatildeo do processo fabrilSlide - 120 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAProduccedilatildeo em massa ndash Caracteriacutesticas (cont)Projeto voltado agrave manufatura

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 38: Dinamica Industrial

Slide - 121 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAPadronizaccedilatildeo e IntercambialidadePadronizaccedilatildeoIntercambialidadeProduccedilatildeo em MassaReduccedilatildeo dos custos deProduccedilatildeobull A intercambialidade eacute o resultado da padronizaccedilatildeodas medidas ao longo de todo o processo defabricaccedilatildeoSlide - 122DINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordistabull Forccedila de trabalho operaacuterios intercambiaacuteveis eextrema especializaccedilatildeo na execuccedilatildeo dasoperaccedilotildeesbull Organizaccedilatildeo perseguiccedilatildeo da intergraccedilatildeo vertical(complexo de Rouge ndash 1927) Projeto centralizadoproduccedilatildeo disseminada Em 1926 os automoacuteveisda Ford eram montados em mais de 36 cidadesnorte-americanas e em outros 19 diferentespaiacutesesSlide - 123FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAOutras Caracteriacutesticas da Produccedilatildeo em MassaFordista (cont)bull Ferramentas projeto e construccedilatildeo de maacutequinasDedicadas com o objetivo de assegurarintercambialidade e aceleraccedilatildeo do fluxo de produccedilatildeobull Produto relativa (alta) confiabilidade e durabilidade Omodelo T teve 21 milhotildees de unidades produzidas soacuteem 1923Slide - 124 FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAF d d l T 15 ilhotilde d id d d idUm marco da produccedilatildeo em massaFord modelo T milhotildees de unidades produzidasentre 1908 e 1927bull Um produto

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 39: Dinamica Industrial

padronizadoqualquer cor desde que fossePRETObull Um produtoprojetado paraa manufaturaP d tSlide - 125bull Produto userfriendly Ford T 1921FONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALVISAtildeO HISTOacuteRIAModelos FORDSlide - 126FONTE MARCILIO CUNHADINAMICA INDUSTRIALA loacutegica da Produccedilatildeo em MassaReduzirCusto deFabricaccedilatildeoAumentarccedilReduzir PreccediloRepetir o cicloProdutividadede VendapindefinidamenteAumentarAumentarVolume deV dVolume deProduccedilatildeoSlide - 127VendasFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALNecessidade de mudanccedilabull Quando a demanda globalpassou a ser menor do quea capacidade de produccedilatildeo aproduccedilatildeo em massa semostrou ineficiente pois

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 40: Dinamica Industrial

natildeo era voltada para atenderas necessidades dosclientesbull Foi quando empresas mais ldquoenxutasrdquo comprocessos mais flexiacuteveis passaram a ganharmercado pois tinham condiccedilotildees de ldquopersonalizarrdquo osSlide - 128p ccedil pprodutos conforme as especificaccedilotildees de seusclientesFONTE PAULO GHINATODINAMICA INDUSTRIALProduccedilatildeo em Massa e a Loacutegica de ldquoEmpurrara Produccedilatildeordquo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada cada processo produz o maacuteximopossiacutevel sem considerar se o processo cliente precisa ou natildeo1048633 Na Produccedilatildeo Empurrada se observa1048633programaccedilatildeo da produccedilatildeo totalmente centralizada1048633muitas tarefas repetitivas e sem agregar valor1048633pouca preocupaccedilatildeo com a qualidade dos produtos1048633grandes estoques intermediaacuterios1048633muita geraccedilatildeo de perdasSlide - 129DINAMICA INDUSTRIALSistemas de ProduccedilatildeoEnxutaSlide - 130DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAREALIDADE INDUSTRIAL OCIDENTAL POacuteS GUERRA1048633 Pouca diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com longos ciclos de vida1048633 Poucos concorrentes1048633 Mercado interno em expansatildeo1048633 Padrotildees de consumo conhecidos1048633 Sistemas produtivos eficientes1048633 Canais de distribuiccedilatildeo montados1048633 Matildeo de obra experiente e abundante1048633 Bom niacutevel de Qualidade e Produtividade1048633 Mateacuterias primas disponiacuteveis1048633 Recursos naturais financeiros energeacuteticos etecnoloacutegicos abundantesSlide - 1311048633 Espaccedilo disponiacutevelDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 41: Dinamica Industrial

REALIDADE INDUSTRIAL JAPONEcircSA POacuteS GUERRA1048633 Mercado interno ldquoinexistenterdquo1048633 Mercado mundial desconhecido1048633 Grande concorrecircncia internacional1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Produtos com ciclos de vida e demandas desconhecidos 1048633 Canais de distribuiccedilatildeo precaacuterios1048633 Distante dos consumidores finais1048633 Sistemas produtivos ineficientes e com baixa qualidade1048633 Matildeo de obra escassa e inexperiente1048633 Hierarquia riacutegida1048633 Mateacuterias primas escassas e fornecedores distantes1048633 Escassez de recursos naturais financeiros energeacuteticos et loacuteiSlide - 132tecnoloacutegicos1048633 Pouco espaccediloDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJAPAtildeO POacuteS GUERRA AMBIENTE OPERACIONAL1048633 Grande diversificaccedilatildeo de produtos1048633 Grande aumento da demanda1048633 Mercados desconhecidos1048633 Desenvolvimento contiacutenuo de novos produtos1048633 Alta produccedilatildeo simultacircnea de produtos diferentes1048633 Fornecedores globais1048633 Clientes globais1048633 Grande concorrecircncia internacionalSlide - 133DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO MODELO INDUSTRIAL JAPONEcircSNO PERIacuteODO POacuteS GUERRA1048633 Lay out funcional1048633 PCP tradicional1048633 Grande quantidade de material em processo1048633 Altos iacutendices de retrabalho e refugo1048633 Pouca flexibilidade1048633 Grande lead timeSlide - 134DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute Sistema de Produccedilatildeo Enxutabull Produccedilatildeo ldquoEnxutardquo ( do original em inglecircs ldquoleanrdquo) eacuteum termo cunhado no final dos anos 80 pelospesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 42: Dinamica Industrial

Program) um programa de pesquisas ligado ao MITpara definir um sistema de produccedilatildeo mais eficienteflexiacutevel aacutegil e inovador do que a produccedilatildeo em massaum sistema habilitado a enfrentar um mercado emconstante mudanccedilaSlide - 135DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoO nascimento da Toyota Motor Co deve-se a Kiichiro Toyodafilho do fundador Sakichi que em 1929 tambeacutem esteve emvisita teacutecnica agraves faacutebricas da Ford nos Estados Unidos Comodecorrecircncia deste entusiasmo e da crenccedila de que a induacutestriaautomobiliacutestica em breve se tornaria o carro-chefe da induacutestriamundial Kiichiro Toyoda criou o departamento automobiliacutesticona Toyoda Automatic Loom Works a grande fabricante deequipamentos e maacutequinas tecircxteis pertencente agrave famiacuteliaToyoda para em 1937 fundar a Toyota Motor CoA Toyota entrou na induacutestria automobiliacutestica especializando-seem caminhotildees para as forccedilas armadas mas com o firmepropoacutesito de entrar na produccedilatildeo em larga escala de carros depasseio e caminhotildees comerciaisSlide - 136DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de ProduccedilatildeoNo entanto o envolvimento do Japatildeo na II Guerra Mundialadiou as pretensotildees da Toyota Com o final da II GrandeGuerra em 1945 a Toyota retomou os seus planos de tornar-seuma grande montadora de veiacuteculosCostumava-se dizer haacute esta eacutepoca que a produtividade dostrabalhadores americanos era aproximadamente dez vezessuperior agrave produtividade da matildeo-de-obra japonesa serviupara ldquoacordarrdquo e motivar os japoneses a alcanccedilar a induacutestriaamericana o que de fato aconteceu anos mais tardeO fato da produtividade americana ser tatildeo superior agravejaponesa chamou a atenccedilatildeo para a uacutenica explicaccedilatildeorazoaacutevel A diferenccedila de produtividade soacute poderia serSlide - 137explicada pela existecircncia de perdas no sistema de produccedilatildeojaponecircsDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA partir daiacute o que se viu foi a estruturaccedilatildeo de um processoUm Pouco de Histoacuteria Origens do Sistema Toyota de Produccedilatildeosistemaacutetico de identificaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das perdas

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 43: Dinamica Industrial

O sucesso do sistema de produccedilatildeo em massa Fordista inspiroudiversas iniciativas em todo o mundo A Toyota Motor Co tentoupor vaacuterios anos sem sucesso reproduzir a organizaccedilatildeo e osresultados obtidos nas linhas de produccedilatildeo da Ford ateacute que em1956 o entatildeo engenheiro-chefe da Toyota Taiichi Ohnopercebeu em sua primeira visita agraves faacutebricas da Ford que aproduccedilatildeo em massa precisava de ajustes e melhorias de forma aser aplicada em um mercado discreto e de demanda variada deprodutos como era o caso do mercado japonecircsOhno notou que os trabalhadores eram sub-utilizados as tarefaseram repetitivas aleacutem de natildeo agregar valor existia uma forteSlide - 138divisatildeo (projeto e execuccedilatildeo) do trabalho a qualidade eranegligenciada ao longo do processo de fabricaccedilatildeo e existiamgrandes estoques intermediaacuteriosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTATrecircs Abordagens para a Explicaccedilatildeo do SucessoJaponecircsbull A abordagem culturalbull A abordagem centrada nas relaccedilotildees humanasbull A abordagem do ponto de vista do controle daproduccedilatildeobull Os autores ocidentais tendem a apresentar omodelo atraveacutes do ponto de vista do controle daproduccedilatildeo em detrimento dos fatores culturais erelaccedilotildees humanasSlide - 139ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas afinal existe mesmo um ldquoModelordquo Japonecircsbull ldquoPode-se falar de um modelo ou trata-se simplesmentede um conjunto de teacutecnicas e meacutetodosrdquobull A maioria acredita que o ldquomodelo japonesrdquo apresentasecomo alternativa de organizaccedilatildeo industrial aospaiacuteses ocidentaisSlide - 140DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAnalisando o modelo do ponto de vista docontrole da produccedilatildeobull Uma abordagem muito difundida utilizaccedilatildeo doldquofordismordquo como contra-pontobull Daiacute surgem definiccedilotildees tais como preacute-fordismo ultrafordismopoacutes-fordismo neo-fordismo e outras tantas

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 44: Dinamica Industrial

bull O tema ainda estaacute cercado de muita polecircmica Existeuma grande distacircncia separando-nos de umainterpretaccedilatildeo e definiccedilatildeo clara e uacutenica do sistemajaponecircsSlide - 141DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAModelo Japonecircs Continuismo ou Inovaccedilatildeobull O modelo japonecircs natildeo se contrapotildees ao princiacutepiode produccedilatildeo em massa mas sim agrave necessidadede produzir em grandes lotesbull Esta ideacuteia de continuidade eacute reforccedilada pelasinuacutemeras declaraccedilotildees de Ohno reconhecendo queo Sistema Toyota de Produccedilatildeo foi constituiacutedoinspirado em vaacuterios aspectos da organizaccedilatildeo dasfaacutebricas de FordSlide - 142DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Ford como modelo para a Toyotabull Ohno gosta de se apresentar como umcontinuador de Ford indo aleacutem das aplicaccedilotildeesredutoras que os herdeiros e sucessores de Fordteriam feito os quais se apegaram muito mais agraveletra do que ao espiacuterito das recomendaccedilotildeesfordistasSlide - 143DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma mudanccedila fundamentalbull No Sistema Toyota de Produccedilatildeo o princiacutepio dostempos alocados ou impostos caracteriacutestica daccedilte pos a ocados postos ca acte st ca escola Taylorista eacute substituiacutedo por tarefasmuacuteltiplas em padrotildees de tempo e trabalhoflexiacuteveis definindo o que se pode chamar deprinciacutepio do trabalho em tempos partilhadosbull Esta deve ser considerada como uma mudanccedila detremendo impacto sobre a teoria de gestatildeo daproduccedilatildeo muito embora os estudos de tempos emovimentos estejam mais presentes do queSlide - 144nuncaDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTA

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 45: Dinamica Industrial

O Sistema de Produccedilatildeo EnxutaU b t i t d i td d atildebull Um robusto sistema de gerenciamentoda produccedilatildeobenchmark para operaccedilotildees industriais no mundointeirobull Resultado de um profundo estudo dos sistemas deproduccedilatildeo que retomou as ideacuteias de Taylor e dosGilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitosde FordSlide - 145DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Modelo Japonecircs Um Modelo Hiacutebridobull Cresce o nuacutemero de adeptos da definiccedilatildeo dosistema de gerenciamento japonecircs como ummodelo ldquohiacutebridordquo que alia algumas das velhaspraacuteticas fordistas (estudo de tempos emovimentos linhas de montagem ) a novasteacutecnicas (JIT autonomaccedilatildeo Kanban )genuinamente japonesasSlide - 146DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAlguns Obstaacuteculos Enfrentadosbull Interferecircncia governamentalbull Discreto mercado domeacutestico (produccedilatildeo de 25milveiacuteculos em 1949 ndash 1008 carros de passeio)bull Disputas trabalhistas (demissotildees em massa e greves)bull Leis trabalhistas introduzidas pela ocupaccedilatildeo americanabull A economia japonesa devastada pela guerra estavaaacutevida por capitais e trocas comerciais A compra detecnologia de produccedilatildeo ocidental era quase impossiacutevel bull Ameaccedila de entrada dos grandes fabricantes mundiaisno mercado japonecircs e dificuldade de exportaccedilotildeesSlide - 147japonesasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Motivaccedilatildeo da Toyotabull A motivaccedilatildeo da Toyota Alcanccedilar a Ameacuterica em 3 anosccedil y(Kiichiro Toyoda 1945)bull Nesta eacutepoca a produtividade dos trabalhadores nafaacutebricas americanas era muitas vezes superior aprodutividade japonesa (aprox 10x)bull A diferenccedila soacute poderia ser explicada pelas perdas do

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 46: Dinamica Industrial

sistema de produccedilatildeo japonecircsbull Deu-se iniacutecio a um sistemaacutetico processo deperseguiccedilatildeo agraves perdasSlide - 148p g ccedil pDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Essecircncia da Produccedilatildeobull Eacute um poderoso sistema de gerenciamento daproduccedilatildeo cujo objetivo eacute o aumento do lucro atraveacutesda reduccedilatildeo dos custos Este objetivo por sua vez soacutepode ser alcanccedilado atraveacutes da identificaccedilatildeo eeliminaccedilatildeo das perdas isto eacute atividades que natildeoagregam valor ao produtobull Perdas Satildeo atividades completamente desnecessaacuteriasque geram custo natildeo agregam valor e que portantodevem ser imediatamente eliminadasSlide - 149DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda = MudaSatildeo atividades completamente desnecessaacuterias quegeram custo natildeo agregam valor e que portanto devemSlide - 150g g gser imediatamente eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAAs Sete Perdas Fundamentais1048633Superproduccedilatildeo (Quantidade e Antecipaccedilatildeo)1048633 Transporte1048633Processamento em si1048633Movimentaccedilatildeo1048633Espera1048633Defeitos (Fabricaccedilatildeo de Produtos Defeituosos)1048633EstoqueC SSlide - 151Conhecido como STPMEDEDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por SuperproduccedilatildeoDe todas as 7 Perdas a perda por superproduccedilatildeo eacute a maisdanosaEla tem a propriedade de ldquoesconderrdquo as outras perdas e eacute a maisdifiacutecil de ser eliminada

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 47: Dinamica Industrial

Existem 2 Tipos de Perda por Superproduccedilatildeo1048633 Por Antecipaccedilatildeo produzir ldquoantesrdquo do necessaacuterio1048633 Por Quantidade produzir ldquoaleacutemrdquo do necessaacuterioSlide - 152DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASuperproduccedilatildeo por QuantidadeA superproduccedilatildeo por quantidade eacute a perda por produzir aleacutemdo volume programado ou requerido (sobrampeccedilasprodutos) Este tipo de perda estaacute fora de questatildeoquando se aborda a superproduccedilatildeo no Sistema Toyota deProduccedilatildeo Eacute um tipo de perda inadmissiacutevel sob qualquerhipoacutetese e estaacute completamente superada na ToyotaSuperproduccedilatildeo por AntecipaccedilatildeoA superproduccedilatildeo por antecipaccedilatildeo eacute a perda decorrente de umad atilde li d t d t aacute i jproduccedilatildeo realizada antes do momento necessaacuterio ou seja aspeccedilasprodutos fabricadas ficaratildeo estocadas aguardando aocasiatildeo de serem consumidas ou processadas por etapasSlide - 153p p pposteriores Esta eacute a perda mais perseguida no Sistema Toyotade ProduccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transportebull O transporte eacute uma atividade que natildeo agrega valor ep pcomo tal pode ser encarado como perda que deveser minimizada A otimizaccedilatildeo do transporte eacute nolimite a sua completa eliminaccedilatildeobull A eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo do transporte deve serencarada como uma das prioridades no esforccedilo dereduccedilatildeo de custos pois em geral o transporte ocupa45 do tempo total de fabricaccedilatildeo de umitemSlide - 154DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas por Transporte ndash contbull As melhorias mais significativas satildeo aquelasaplicadas ao processo de transporte obtidasatraveacutes de alteraccedilotildees de lay-out que dispensem oueliminem as movimentaccedilotildees de materialbull Somente apoacutes esgotadas as possibilidades demelhoria no processo eacute que entatildeo as melhoriasnas operaccedilotildees de transporte satildeo introduzidas Eacute o

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 48: Dinamica Industrial

caso da aplicaccedilatildeo de esteiras rolantestransportadores suspensos (aeacutereos) braccedilosmecacircnicos talhas pontes rolantes etcSlide - 155DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerdas no Processamento em Sibull Satildeo parcelas do processamento que poderiam sereliminadas sem afetar as caracteriacutesticas e funccedilotildeesbaacutesicas do produtoserviccedilobull A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de Engenharia e Anaacutelisede Valor na determinaccedilatildeo das caracteriacutesticas efunccedilotildees do produtoserviccedilo e dos meacutetodos defabricaccedilatildeo a serem empregados eacute extremamenterecomendaacutevel como forma racional de otimizar oprocessamentoSlide - 156DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo1048633 As perdas por movimentaccedilatildeo relacionam-se aosmovimentos desnecessaacuterios realizados pelosoperadores na execuccedilatildeo de uma operaccedilatildeo1048633 Este tipo de perda pode ser eliminado atraveacutes demelhorias baseadas no estudo de tempos emovimento Tipicamente ldquoa introduccedilatildeo demelhorias como resultado do estudo dosmovimentos pode reduzir os tempos de operaccedilatildeoem 10 a 20rdquoSlide - 15720 DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Movimentaccedilatildeo ( Cont )1048633A racionalizaccedilatildeo dos movimentos nas operaccedilotildees eacuteobtida tambeacutem atraveacutes da mecanizaccedilatildeo de operaccedilotildeestransferindo para a maacutequina atividades manuaisrealizadas pelo operador1048633Contudo vale alertar que a introduccedilatildeo de melhoriasnas operaccedilotildees via mecanizaccedilatildeo eacute recomendadasomente apoacutes terem sido esgotadas todas aspossibilidades de melhorias na movimentaccedilatildeo dooperaacuterio e eventuais mudanccedilas nas rotinas dasoperaccedilotildeesSlide - 158DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 49: Dinamica Industrial

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EsperaO desperdiacutecio com o tempo de espera origina-se de umintervalo de tempo no qual nenhum processamento transporteou inspeccedilatildeo eacute executadoO lote fica ldquoestacionadordquo agrave espera de sinal verde para seguir emfrente no fluxo de produccedilatildeoDois Tipos de Perda por EsperaPerda por Espera no processo o lote inteiro aguarda o teacutermino daoperaccedilatildeo que estaacute sendo executada no lote anterior ateacute que a maacutequinadispositivos eou operador estejam disponiacuteveis para o iniacutecio da operaccedilatildeo(processamento inspeccedilatildeo ou transporte)Perda por Espera do lote Eacute a espera a que cada peccedila componente de umSlide - 159lote eacute submetida ateacute que todas as peccedilas do lote tenham sido processadaspara entatildeo seguir para o proacuteximo passo ou operaccedilatildeoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUm Exemplo de Perda por Espera do LoteA perda por espera do lote acontece por exemploquando um lote de 1000 peccedilas estaacute sendoprocessado e a primeira peccedila apoacutes serprocessada fica esperando as outras 999 peccedilaspassarem pela maacutequina para poder seguir no fluxocom o lote completo Esta perda eacute impostasucessivamente a cada uma das peccedilas do loteSupondo que o tempo de processamento namaacutequina M seja de 10 seg a primeira peccedila foiobrigada a aguardar pelo lote todo por aprox 2h 47 i t (999 10 d )Slide - 160horas e minutos pccedils x segundos)desnecessariamenteDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por Fabricaccedilatildeo de Produtos DefeituososA perda por fabricaccedilatildeo de produtos defeituosos eacute oresultado da geraccedilatildeo de produtos que apresentemalguma de suas caracteriacutesticas de qualidade fora deuma especificaccedilatildeo ou padratildeo estabelecido e que poresta razatildeo natildeo satisfaccedilam a requisitos de aplicaccedilatildeo(uso)Dentre todas as 7 perdas a perda por fabricaccedilatildeo deprodutos defeituosos eacute a mais visiacutevel Provavelmente

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 50: Dinamica Industrial

porque os sinais se evidenciem exatamente no objetode produccedilatildeo trazendo como consequumlecircncias oretrabalho e o eventual sucateamentoSlide - 161sucateamentoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda por EstoqueEacute a perda sob a forma de estoque de mateacuteria-primamaterial em processamento e produto acabadoUma grande barreira para o ataque agraves perdas porestoque eacute a ldquovantagemrdquo que os estoquesproporcionam de aliviar os problemas de sincroniaentre os processosNo ocidente os estoques satildeo vistos como um ldquomalnecessaacuteriordquo O STP utiliza a estrateacutegia de diminuiccedilatildeogradativa dos estoques intermediaacuterios como uma formade identificar outros problemas no sistema escondidosSlide - 162sistema por traacutes dos estoquesDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAPerda Transporte x Perda MovimentaccedilatildeoPerda por TRANSPORTE estaacute relacionada aosdeslocamentos de MATERIAISPerda por MOVIMENTACcedilAtildeO estaacute relacionada aosdeslocamentos de OPERADORESSlide - 163DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Princiacutepio do Natildeo-CustoA essecircncia do Sistema Toyota de Produccedilatildeo eacute a perseguiccedilatildeo eeliminaccedilatildeo de toda e qualquer perda Eacute o que Shingo chama deldquoprinciacutepio do natildeo-custordquoEste princiacutepio baseia-se na crenccedila de que a tradicionalequaccedilatildeoCusto + Lucro = Preccedilo de VendaDeve ser substituiacuteda porPreccedilo de Venda - Custo = LucroEm um mercado altamente competitivo uma companhia natildeopode ter lucro a menos que as perdas sejam absolutamenteSlide - 164eliminadasDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProduccedilatildeo Enxuta Muito mais do que

simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

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simplesmente JITInterpretar a Produccedilatildeo Enxuta como sendoessencialmente o JIT demonstra umentendimento limitado de sua verdadeiraabrangecircnciaA Produccedilatildeo Enxuta estaacute estruturada sobre abase da completa eliminaccedilatildeo de perdas tendo oJIT e a AUTONOMACcedilAtildeO como seus dois pilaresde sustentaccedilatildeoSlide - 165DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOs Pilares do TPS JIT amp JIDOKACustoMais BaixoMenor CLIENTELead TimeMais AltaQualidadeJ tI Ti Jid kSeparaccedilatildeoHomemMaacutequinaJidokaSeguranccedilaJust-In-TimeFluxoContiacutenuoPoka-YokeInspeccedilatildeo FonteControle VisualA atilde I di tg ccedilTakt Time MoralProduccedilatildeoPuxadaHeijunka Operaccedilotildees Padronizadas KaizenAccedilatildeo ImediataSlide - 166E s t a b i l i d a d eDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOrigens do JIT1048633 A expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo foi adotada pelosjaponeses mas natildeo se consegue precisar a partir dequando ela comeccedilou a ser utilizada

1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

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1048633 Fala-se do surgimento da expressatildeo na induacutestrianaval sendo incorporada logo a seguir pelasinduacutestrias montadoras1048633 Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da ideacuteia deKiichiro Toyoda de que numa induacutestria como aautomobiliacutestica o ideal seria ter todas as peccedilas aolado das linhas no momento exato de sua utilizaccedilatildeoSlide - 167(montagem)DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTADefinindo JITO ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacute provavelmente o mais discutido eestudado elemento da moderna administraccedilatildeo industrialldquoUma verdadeira revoluccedilatildeordquo e ldquomudanccedila de paradigmardquo satildeoexpressotildees comumente associadas ao JIT que traduzem oimpacto exercido sobre as praacuteticas gerenciaisContudo o que se percebe eacute que os conceitos e definiccedilotildeesde JIT satildeo muito distintos e agraves vezes contraditoacuteriosSlide - 168DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAProblemas na DefiniccedilatildeoUma pesquisa realizada por Motta em 1993apontou uma completa falta de coerecircncia naforma como a expressatildeo ldquoJust-In-Timerdquo (JIT) eacuteutilizadaAs diversas publicaccedilotildees analisadas definiam JITcomo filosofia estrateacutegia sistema projetoabordagem teacutecnica e programa entre outrascomo prova concreta da grande dificuldade deconceituar JIT de forma precisaSlide - 169DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAUma tentativa de ldquoredefiniccedilatildeo econciliaccedilatildeo metodoloacutegicardquoO Just-In-Time natildeo eacute uma Ciecircncia uma vez quenatildeo tem por objetivo estabelecer hipoacuteteses teoriasou leis sobre a realidade organizacional Seusobjetivos ao contraacuterio satildeo de interferir modificaressa realidadeO JIT se coloca no campo do ConhecimentoTeacutecnico cujo objetivo eacute a transformaccedilatildeo darealidade mediante uma relaccedilatildeo de caraacuteternormativo com os fenocircmenos que a compotildeem

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

Page 53: Dinamica Industrial

Slide - 170compotildeemDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAJIT Uma Teacutecnica de GerenciamentoO Just-In-Time eacute uacutenica e exclusivamente umateacutecnica que se utiliza de vaacuterias normas e regraspara modificar o ambiente produtivo isto eacute umateacutecnica de gerenciamento podendo ser aplicadatanto na aacuterea de produccedilatildeo como em outras aacutereasda empresaDefiniccedilatildeo JIT significa que cada processo deveser suprido com os itens certos no momentocerto na quantidade certa e no local certoN d d J t O Ti Slide - 171Na verdade Just-On-TimeDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAConfusatildeo JIT = Kanban = STPTatildeo grave quanto os desencontros em relaccedilatildeo agravedefiniccedilatildeo precisa do JIT satildeo as confusotildees cometidaspor alguns autores entre o Sistema Toyota deProduccedilatildeo (STP) e o JIT envolvendofrequumlentemente tambeacutem o kanbanEacute fundamental que se entenda que o JIT eacute somenteum meio de alcanccedilar o verdadeiro objetivo do STPque eacute o de aumentar os lucros atraveacutes da reduccedilatildeodos custos e que para isso eacute essencial a completaeliminaccedilatildeo de perdasSlide - 172DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQUEBRANDO O PARADIGMA1048633 TODOS OS SISTEMAS EXISTENTES DEPCP EMPURRAVAM AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO1048633 SISTEMA SUPERMERCADO PUXARIAA PRODUCcedilAtildeO (NAtildeO AS ORDENS DEPRODUCcedilAtildeO)Slide - 173DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 174

DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

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DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 175DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 176DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 177DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 178DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 179DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 180DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 181DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 182DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 183DINAMICA INDUSTRIAL

PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

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PRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 184DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 185DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 186DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 187DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 188DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 189DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 190DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 191DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARWIP COMPRAS VENDAS(estoque de material e matildeo-de-obra resultantes de um trabalhoiniciado poreacutem natildeo terminado)

Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

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Slide - 192DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 193DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 194DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 195DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 196DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 197DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 198DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 199DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO SISTEMA DE EMPURRARCOMPRAS VENDASSlide - 200Estudo Caso OhnoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAMas Afinal o que eacute o kanban KAN BAN

1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

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1048633 O Kanban eacute a ferramenta que viabiliza aproduccedilatildeo just-in-time1048633 Kanban eacute uma ferramenta usada comosinalizaccedilatildeo entre o cliente e o fornecedorSlide - 201ccedilDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistema Kanban1048633 Cartatildeo para o controle de transferecircncia entre um estaacutegio eoutro na produccedilatildeo1048633 Cada contecirciner possui um Kanban1048633 Cada Kanban representa o estoque acumulado1048633 Nenhum componente eacute fabricado sem um cartatildeo Kanban1048633 Nenhum componente defeituoso pode ser enviado aoprocesso seguinte1048633 O centro de trabalho produtor soacute pode produzircomponente suficiente para repor aqueles que foramSlide - 202retiradosDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAA Dinacircmica do Sistema KanbanUm cartatildeo Utilizado quando o supermercadoestaacute localizado junto ao processo clienteDois cartotildees Utilizado quando o supermercadoestaacute distante do processo clienteSlide - 203DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO que eacute um SupermercadoEacute um estoque controlado e dimensionado de tal forma que1048633 O processo cliente sempre encontre peccedilas dos modelose nas quantidades necessaacuterias para cumprir seuprograma de entregas ou para repor seu supermercado1048633 O processo fornecedor sempre consiga repor osupermercado antes que os niacuteveis miacutenimos de peccedilasdefinidos sejam atingidosSlide - 204DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Sistema Supermercado DeProduccedilatildeo1048633 Gerenciador de fluxo perfeito1048633 Regula o estoque maacuteximo1048633 Prioriza produccedilatildeo

1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

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1048633 Identifica gargalos de produccedilatildeo1048633 Exige alta qualidade1048633 Permite alta flexibilidade1048633 Permite visualizaccedilatildeo do mercado1048633 Descobre problemas de produccedilatildeo1048633 Cria viacutenculo cliente-fornecedorSlide - 205DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAOnde Utilizar o SupermercadoOnde natildeo for possiacutevel imprimir um ldquofluxo contiacutenuordquo por causade1048633 Processo fornecedor natildeo dedicado1048633 Processo fornecedor natildeo confiaacutevel1048633 Altos tempos de setup1048633 Longas distacircncias entre fornecedor e cliente1048633 Longo Lead Time do processo fornecedorSlide - 206DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASupermercado Elo entre Cliente e FornecedorO processo cliente vai ateacute o processo anterior (fornecedor) e retira somente aquantidade de material necessaacuteria para realizar a produccedilatildeo solicitadaKanbanKanbandedeProduccedilatildeoAAProduccedilatildeoAProcessoClienteProcesso B BKanbandeACDFornecedor CDProduccedilatildeoASlide - 207

DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

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DINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada BKanban deRetirada CCSupermercadodistante doprocesso clienteProcessoClienteSlide - 208Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BKanban de

Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

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p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

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Produccedilatildeo CDProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deProcessoRetirada AKanban deRetirada BBAClienteKanban deRetirada CSlide - 209Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesAKanban deProduccedilatildeo AKanban deProcessoFornecedorBCKanban deKanban deProduccedilatildeo BRetirada C DProduccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBARetirada B ProcessoClienteSlide - 210Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIAL

Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

DINAMICA INDUSTRIALBOA NOITEMUITO OBRIGADOe ateacute nosso proacuteximo encontro(81) 96830329 ndash (81) 34253352carloshmsantannagmailcomchenriquepilarindbrSlide - 222q p

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Dinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deAKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo CKanban deBKanban deProduccedilatildeo BRetirada CProcesso CFornecedorDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deR ti d B BARetirada ProcessoClienteSlide - 211Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALDinacircmica da Puxada Kanban de 02 CartotildeesKanban deProd ccedilatildeo CKanban deProduccedilatildeo AProduccedilatildeo AKanban deProcesso Produccedilatildeo BFornecedorBDKanban deProduccedilatildeo DKanban deRetirada AKanban deBAC

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p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

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Retirada BKanban deRetirada CProcessoClienteSlide - 212Kanban deRetirada D DDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO sistema kanban de um uacutenico cartatildeoNuacuteZLoQFoCl1048633 Cada caixa precisa ter um cartatildeoKAuacutemero docalizaccediluant doornecedliente1048633 A linha de montagem sempre retira materiaisda ceacutelula de produccedilatildeo (meacutetodo de puxarANBda peccedilaccedilatildeoo lotedorccedil o fluxo de materiais)1048633 Os contentores natildeo podem ser movimentadossem um kanbanBANa1048633 Os contentores devem conter o mesmonuacutemero de peccedilasN123456Ala 5Caixa 46WS 83WS 116

p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

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DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

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p ccedil1048633 Somente peccedilas sem defeito satildeo transferidas1048633 A produccedilatildeo total natildeo deve ultrapassar aquantidade autorizadaSlide - 21367476DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanFaixa Quantidade de cartotildees SignificadoVERDE bull Lote de Produccedilatildeo bull Natildeo haacute necessidade deproduzir o itemAMARELA bull Lead Time de Reposiccedilatildeo bull Eacute preciso produzir o itemVERMELHA bull Proteccedilatildeo bull A proteccedilatildeo estaacute sendoconsumidaSlide - 214DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAO Quadro KanbanItem A B C D E F G HVERMELHAAMARELAVERDESlide - 215DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAKANBAN1048633 Gerenciador de fluxo1048633 Organizador do processo de reduccedilatildeodos estoques1048633 Priorizador de atividades e do processode transferecircncia de conhecimentoMAS NAtildeO AUMENTA A CAPACIDADE DEPRODUCcedilAtildeO DA EMPRESA Slide - 216DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTASistemas de produccedilatildeo enxuta emserviccedilosbull Alta qualidade consistentebull Niacutevel de ocupaccedilatildeo uniforme das instalaccedilotildeesbull Meacutetodos de trabalho padronizadosbull Relaccedilotildees proacuteximas com os fornecedoresbull Equipe de trabalho flexiacutevel

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DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

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bull Automaccedilatildeobull Manutenccedilatildeo preventivabull Meacutetodo de puxar o fluxo de materiaisbull Fluxos em linhaSlide - 217DINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAVantagens operacionaisbull Reduzem a necessidade de espaccedilobull Diminuem o investimento em estoquesbull Reduzem os prazos de entregabull Aumentam a produtividade damatildeo-de-obrabull Aumentam a utilizaccedilatildeo do equipamentobull Reduzem a papelada e requerem sistemasde planejamento simplesbull Determinam prioridades vaacutelidas paraa programaccedilatildeobull Participaccedilatildeo da equipe de trabalhoSlide - 218bull Aumentam a qualidade do produtoDINAMICA INDUSTRIALPRODUCcedilAtildeO ENXUTAQuestotildees de implementaccedilatildeo1048633 Consideraccedilotildees organizacionais1048633 Custos humanos dos sistemas JIT1048633 Cooperaccedilatildeo e confianccedila1048633 Sistemas de remuneraccedilatildeo e classificaccedilatildeode cargos1048633 Consideraccedilotildees sobre o processo1048633 Estoque e programaccedilatildeo1048633 Preparaccedilotildees de maacutequinas1048633 Compras e logiacutesticasSlide - 219DINAMICA INDUSTRIALAntigo proveacuterbio AfricanoEmcada amanhecer na Aacutefrica a gazela desperta Ela sabe que teraacute que ser mais veloz do que o maisraacutepido dos leotildees caso contraacuterio seraacute morta Em cada amanhecer na Aacutefrica o leatildeo desperta Ele sabe que teraacute que correr mais veloz do que a maislenta das gazelas caso contraacuterio natildeo sobreviveraacute Natildeo importa se vocecirc eacute a gazela ou o leatildeo Quando o dia amanhece eacute melhor vocecirccomeccedilar a correr Slide - 220

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DINAMICA INDUSTRIALReflexatildeoldquoNatildeo se pode ensinar coisa alguma a algueacutemPode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmordquoGalileu GalileildquoNoacutes nos transformamos naquilo que praticamos com frequumlecircncia Aperfeiccedilatildeo portanto natildeo eacute uma ato isoladoEacute um haacutebitordquoAristoacutetelesldquoEmbora ningueacutem possa voltar atraacutes e fazer um novo comeccediloqualquer um pode comeccedilar de novo e fazer um novo finalrdquoAtribuiacuteda a Chico XavierSlide - 221

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