Dinamica interna 1

25
Compreender a Terra 7 TEMA 2

Transcript of Dinamica interna 1

Page 1: Dinamica interna 1

Compreender a Terra 7T

EM

A

2

Page 2: Dinamica interna 1

Compreender a Terra 7

Page 3: Dinamica interna 1

A constatação de que os continentes se ajustam como peças

de um puzzle foi uma das primeiras observações efetuadas

por Alfred Wegener, que o levaram a concluir que a

configuração atual dos continentes nem sempre foi a mesma.

Page 4: Dinamica interna 1

Argumentos morfológicos

• Wegener constatou que as margens atlânticas da América do Sul

e da África se ajustavam, à semelhança das peças de um puzzle,

tendo alargado ao seu estudo às restantes margens continentais.

Page 5: Dinamica interna 1

Argumentos paleontológicos

• Verificaram-se grandes

semelhanças no

registo fóssil em

continentes hoje em

dia muito afastados, o

que seria um indicador

de que já teriam

estado juntos.

Page 6: Dinamica interna 1

Argumentos litológicos

• Wegener encontrou

correspondências entre as

rochas existentes de um e

outro lado do Oceano

Atlântico.

• Essa correspondência

litológica verifica-se em

termos de idade e tipos de

rochas, depósitos minerais,

camadas de carvão e

estruturas geológicas.

Page 7: Dinamica interna 1

Argumentos litológicos

• Foram encontrados

vestígios de sedimentos

característicos de climas

que, hoje em dia, seriam

incompatíveis, tendo em

conta o clima atual da

região.

Page 8: Dinamica interna 1

Teoria da Deriva dos Continentes

• Propõe que,

contrariamente ao que

se entendia na época,

os continentes e

oceanos nem sempre

se encontraram nas

posições que hoje

ocupam, tendo vindo a

ser modificada a sua

distribuição geográfica

ao longo dos tempos.

Há cerca de 240 Ma

Há cerca de 180 Ma

Atualidade

Page 9: Dinamica interna 1

• O desenvolvimento de tecnologia

com fins militares acabou por se

tornar muito importante para o

avanço científico. Foram

realizadas operações militares no

oceano, para a deteção de

submarinos e a cartografia do

fundo marinho, utilizando para

tal o sonar.

• Estes estudos revelaram que, os

fundos oceânicos não eram

planos, mas apresentavam um

relevo acidentado.

Page 10: Dinamica interna 1

1 - Fossa oceânica - Depressão alongada submersa, associada a fronteira destrutiva.

Fo

ssa

Fo

ssa

Page 11: Dinamica interna 1

2 - Rifte - Depressão submarina alongada por onde ascendem materiais que originam nova crusta oceânica.

Rif

te

Fo

ssa

Fo

ssa

Page 12: Dinamica interna 1

3 - Dorsal oceânica - Grande cadeia montanhosa submarina.

Rif

te

Fo

ssa

Fo

ssa

Do

rsal

oceân

ica

Page 13: Dinamica interna 1

4 - Planície abissal - Extensa área plana e submersa de elevada profundidade.

Rif

te

Fo

ssa

Fo

ssa

Do

rsal

oceân

ica

Pla

níc

ie

ab

issal

Pla

níc

ie

ab

issal

Page 14: Dinamica interna 1

5 - Plataforma continental - Zona submersa com inclinação fraca, adjacente às zonas litorais.

Rif

te

Fo

ssa

Fo

ssa

Do

rsal

oceân

ica

Pla

níc

ie

ab

issal

Pla

níc

ie

ab

issal

Pla

tafo

rma

co

nti

nen

tal

Page 15: Dinamica interna 1

6 - Talude continental - Limite entre a crusta oceânica e a continental, possuindo um forte declive.

Rif

te

Fo

ssa

Fo

ssa

Do

rsal

oceân

ica

Pla

níc

ie

ab

issal

Pla

níc

ie

ab

issal

Pla

tafo

rma

co

nti

nen

tal

Talu

de

co

nti

nen

tal

Page 16: Dinamica interna 1

Rif

te

Fo

ssa

Fo

ssa

Do

rsal

oceân

ica

Pla

níc

ie

ab

issal

Pla

níc

ie

ab

issal

Pla

tafo

rma

co

nti

nen

tal

Talu

de

co

nti

nen

tal

Page 17: Dinamica interna 1
Page 18: Dinamica interna 1

• Ao longo do tempo geológico, a direção do campo magnético não

tem sido constante, apresentando modificações na sua

polaridade, ora apontando para Norte ora para Sul.

• Com base nas mudanças de polaridade registadas em rochas do

fundo oceânico, os cientistas constataram a existência de um

padrão simétrico das polaridades em relação ao rifte.

• Com a continuação da subida de magma, as rochas vão-se

afastando do rifte em direção aos continentes, havendo uma

efetiva expansão do fundo oceânico – Teoria da Expansão

Oceânica.

Page 19: Dinamica interna 1
Page 20: Dinamica interna 1

Teoria da Tectónica de Placas

• Indica-nos que a litosfera está fragmentada em cerca de oito grandes

blocos, placas litosféricas, que se movimentam lentamente.

Page 21: Dinamica interna 1

Limites divergentes

• Quando as duas placas se afastam.

• Ocorre ao nível dos riftes.

• Consequência da ascensão do magma que se expande lateralmente.

• Marcado por vulcanismo e atividade sísmica.

Vale de rifte do Este-africano

Page 22: Dinamica interna 1

Limites convergentes

• Quando duas placas se aproximam.

• Uma das placas (a mais densa)

mergulha por baixo da outra (a menos

densa), sendo reciclada – subducção.

• Associadas tipicamente a este tipo de

limites encontramos a formação de

cadeias montanhosas, uma grande

depressão - fossa -, grande atividade

sísmica e, por vezes, atividade

vulcânica.

Cordilheira dos Andes

Page 23: Dinamica interna 1

Limites transformantes

• Quando duas placas não sofrem

aproximação ou afastamento

relativo, as placas deslocam-se

lateralmente.

• Não ocorre formação, nem

destruição de crusta.

• Zonas caracterizadas por intensa

atividade tectónica.

Falha de Santo André

Page 24: Dinamica interna 1

Correntes de convecção

• As correntes de convecção permitem a ascensão de material proveniente

de zonas mais profundas do manto, até à superfície, onde sofre

arrefecimento.

Page 25: Dinamica interna 1

Compreender a Terra 7