DINÂMICA DO USO E COBERTURA DA TERRA NA BACIA DE CAPTAÇÃO DA CACHOEIRA DO ARCO ... · 2019. 11....

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ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 1 DINÂMICA DO USO E COBERTURA DA TERRA NA BACIA DE CAPTAÇÃO DA CACHOEIRA DO ARCO-ÍRIS (PELOTAS/ RS) Victória Dejan Paganotto (a) , Adriano Luís Heck Simon (b) (a) Universidade Federal de Pelotas, [email protected] (b) Departamento de Geografia, Universidade Federal de Pelotas, [email protected] Eixo: Territorialidades, Conflitos e Planejamento Ambiental Resumo O presente trabalho, visa realizar uma análise da dinâmica de cobertura e uso da terra da bacia de captação da Cachoeira do Arco-Íris, localizada a montante da bacia hidrográfica do Arroio Quilombo, no 8º distrito de Pelotas (Rio Grande do Sul). Para isto, foram realizados mapeamentos de uso e cobertura dos cenários de 2010 e 2017, posteriormente, os dados obtidos foram quantificados e confrontados, observando-se o aumento dos cultivos temporários, que ao ano de 2017, passaram a ocupar 42, 20% da área de estudo, destacando-se a predominância da fumicultura na região, que se caracteriza como a principal fonte de renda dos produtores rurais do município, que demanda o uso excessivo de agrotóxicos e a retirada da cobertura vegetal sem práticas conservacionistas. Palavras chave: Bacia Hidrográfica, Paisagem, Geoprocessamento 1. Introdução A paisagem se caracteriza como um dos conceitos-chave da ciência geográfica. Possui caráter integrador e sistêmico, que permite, através do estudo temporal, a leitura, avaliação, análise e interpretação das transformações biológicas, físicas e antrópicas (VON AHN et al., 2016). Deste modo, salienta-se que a análise da dinâmica da paisagem geográfica é fundamental

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DINÂMICA DO USO E COBERTURA DA TERRA NA BACIA DE

CAPTAÇÃO DA CACHOEIRA DO ARCO-ÍRIS (PELOTAS/ RS)

Victória Dejan Paganotto (a), Adriano Luís Heck Simon(b)

(a) Universidade Federal de Pelotas, [email protected]

(b) Departamento de Geografia, Universidade Federal de Pelotas, [email protected]

Eixo: Territorialidades, Conflitos e Planejamento Ambiental

Resumo

O presente trabalho, visa realizar uma análise da dinâmica de cobertura e uso da terra da

bacia de captação da Cachoeira do Arco-Íris, localizada a montante da bacia hidrográfica do Arroio

Quilombo, no 8º distrito de Pelotas (Rio Grande do Sul). Para isto, foram realizados mapeamentos

de uso e cobertura dos cenários de 2010 e 2017, posteriormente, os dados obtidos foram

quantificados e confrontados, observando-se o aumento dos cultivos temporários, que ao ano de

2017, passaram a ocupar 42, 20% da área de estudo, destacando-se a predominância da fumicultura

na região, que se caracteriza como a principal fonte de renda dos produtores rurais do município,

que demanda o uso excessivo de agrotóxicos e a retirada da cobertura vegetal sem práticas

conservacionistas.

Palavras chave: Bacia Hidrográfica, Paisagem, Geoprocessamento

1. Introdução

A paisagem se caracteriza como um dos conceitos-chave da ciência geográfica. Possui

caráter integrador e sistêmico, que permite, através do estudo temporal, a leitura, avaliação,

análise e interpretação das transformações biológicas, físicas e antrópicas (VON AHN et al.,

2016). Deste modo, salienta-se que a análise da dinâmica da paisagem geográfica é fundamental

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para a realização do planejamento ambiental que possui como objetivo o subsídio para a

conservação dos recursos bióticos e abióticos (MACEDO et al., 2013).

Neste contexto, Macedo et al. (2013) ressaltam que geralmente a paisagem apresenta-

se subdividida em classes de cobertura da terra, que apresentam o estado físico, a subsuperfície

imediata do ambiente natural, possíveis estruturas antrópicas, e o uso da terra, que exibe a

ocupação humana sob um tipo de cobertura terrestre (MALCZEWSKI, 2004).

Morais; Carvalho (2013), consideram o conceito uso e cobertura da terra como uma

expressão híbrida, pois a mesma é composta pelos termos: uso, cobertura, e terra. De acordo

com os autores citados, a palavra “uso”, diz respeito as culturas e atividades inseridas e/ou

construídas sob a superfície terrestre, enquanto as “coberturas” se caracterizam por apresentar

atribustos bióticos e físicos. Simon (2007), ressalta que o conceito “terra”, por sua vez,

apresenta diversas definições, dentre elas, um espaço dinâmico que abrange diversas estruturas

das organizações espaciais, correlacionado com os sistemas ambientais e sócio-econômicos.

Assim, o presente estudo visa analisar os resultados obtidos a partir da análise da

dinâmica de uso e cobertura da terra na bacia de captação da Cachoeira do Arco-Íris, entre os

anos de 2010 e 2017 com o objetivo de compreender a influência que as práticas antrópicas

exercem sobre a paisagem. De acordo com Nardini et al. (2013), a bacia hidrográfica configura-

se como um sistema geomorfológico aberto, capaz de apresentar através de variáveis próprias

e interdependentes as condições da paisagem em estudo, que apresenta-se em equibilibro

dinâmico quando não esta sob influência antrópica.

A bacia de captação se localiza no 8º Distrito do município de Pelotas (RS)

compreendendo uma área de aproximadamente 9,906 km², sob as seguintes coordenadas

geográficas: 31º 22’ 27, 43”/ 31º 25’ 12, 93 Latitude Sul e 52º 31’ 58, 52”/ 52º 29’ 58, 26”

Longitude Oeste. Salienta-se também que a bacia hidrográfica foi escolhida pela existência de

quedas d´água, com destaque a Cachoeira do Árco-Íris, que possui um expressivo

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reconhecimento pela população local e regional, devido a sua beleza cênica, configurando-se

com um recurso econômico e turistico. Nesse sentido, é necessário a caracterização, diagnóstico

e reconhecimento das fragilidades e potencialidades da paisagem, a fim de realizar ações de

geoconservação.

Figura 1 – Mapa de localização da Alta Bacia do Arroio Quilombo – Pelotas (RS)

Fonte: elaborado pela autora.

O município no qual está localizada a área de estudo em questão enquadra-se, de

acordo com Rossato (2011), como clima Subtropical Úmido. Tratando-se do macrotipo

climático, o mesmo pode ser definido como clima Subtropical Ia, que exibe pouca umidade

durante as estações do ano, com verões e invernos frescos, e chuvas que variam de 1200 - 1500

mm anuais, distribuídos entre 80 - 100 dias. Na região em que o município de Pelotas está

incluído, a temperatura média anual varia entre 17 e 20°C. Salienta-se que a temperatura média

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durante o mês mais frio, oscila entre 11°C e 14°C e a temperatura média do mês mais quente,

varia de 23°C a 29°C (ROSSATO, 2011).

Flach (2018), ressalta que no município também ocorre a atuação de diferentes massas

de ar, dentre elas, salienta-se a massa de ar Polar Atlântica, responsável pela maior parte das

precipitações. Este sistema polar, associado ao fato do município de Pelotas estar localizado

sob o Escudo Sul Rio-Grandense e a Planície Costeira, exerce influência sob a região

(ROSSATO, 2011).

Quanto as características geomorfológicas, a bacia de captação da Cachoeira do arco-

Íris se encontra localizada sob o Escudo Sul Rio-Grandense, que apresenta uma superfície de

rochas cristalinas do período Pré-Cambriano e possui uma amplitude altimétrica que varia entre

160–380 metros de altitude (FLACH, 2018). Tratando-se das informações relacionadas aos

solos, compreende-se, a partir de Flach (2018), que na área de estudo encontra-se três

associações de solos: Argissolo Bruno-Acinzentado e Neossolo, localizado a montante da bacia

hidrográfica; Argissolo Bruno Acinzentado, Neossolo com Afloramentos Rochosos,

encontrado, predominantemente ao Centro e a Noroeste; e Neossolo, Argissolo Bruno

Acinzentado com Afloramentos Rochosos, localizado a jusante da bacia de captação (FLACH,

2018).

2. Materiais e Métodos

Para a elaboração do presente trabalho, primeiramente, foi realizada no software

ArcGis 10.2. (licenciado pelo Laboratório de Estudos Aplicados em Geografia Física –

LEAGEF) a delimitação da área de estudo com auxílio da base cartográfica disponibilizada por

Hasenack; Weber (2010). Posteriormente foram coletadas no Google Earth 14 imagens

georreferenciadas na escala de 1:10.000 referentes ao ano de 2017, com o auxílio do plugin

Quick Map Services, presente no software Quantum GIS 2. 18. 13. Em seguida, realizou-se o

mosaico das mesmas, através da ferramenta Mosaic To New Raster. Para a captura das imagens

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do ano de 2010, utilizou-se a ferramenta Dowloand From Google Earth, presente no software,

Elshayal Smart GIS Map Editor. O mesmo possibilitou a obtenção de imagens ordenadas,

entretanto, as mesmas não possuem referência geográfica, deste modo, realizou-se o mosaico

das mesmas, e posteriormente, através do limite da bacia hidrográfica, o georreferenciamento

da mesma.

Para a obtenção dos polígonos referentes as classes de uso e cobertura da terra, foi

aplicada a técnica de segmentação, através da ferramenta Segmentation Mean Shift. Foram

estabelecidos três valores pré-definidos de entrada:

a) Nível de particularidade atribuído aos atributos espectrais da imagem, intitulada

como espectral_detail, utilizou-se o valor 20, que varia de 1 – 20;

b) Nível de proximidade entre os recursos das imagens (spatial_detail), definida com

o valor de 7, que varia de 1 – 20;

c) Mescla de segmentos menores de melhor semelhança, intitulado como

min_segment_size, com o valor de 15 (ESRI, 2019).

Posteriormente, os arquivos em formato raster de ambos os cenários foram convertidos

em arquivos do tipo vetor. Deste modo, manualmente, identificou-se os polígonos semelhantes

e realizou-se a união dos mesmos através da ferramenta Merge. Após este processo foi realizada

a categorização dos mesmos, através da chave de classificação de adaptada por Flach (2017),

baseada no Manual Técnico de Uso da Terra (IBGE, 2013).

3. Resultados e Discussões

A partir do manuseio dos dados referentes a bacia de captação da Cachoeira do Arco-

Íris e da categorização das classes com base na chave de classificação adaptada por Flach

(2017), identificou-se que no cenário do ano de 2010 – Figura 2 – , predominavam as classes

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de: cobertura florestal, destacando-se por abranger 34,50% da bacia hidrográfica; culturas

temporárias, com aproximadamente 24,40% e coberturas campestres, com o percentual de

23,10%.

Figura 2 – Mapa de uso e cobertura da terra (2010 – 2017)

Fonte: elaborado pela autora.

Devido a dinânica acelerada, quantificou-se que em 2017, houve o aumento das áreas

de cultivo temporário, com o predomínio do cultivo do fumo. Durante o intervalo de sete anos,

as culturas temporárias experimentaram um crescimento de 17,80% e passaram abranger

42,20% da bacia hidrográfica. Tratando-se das áreas florestais, observa-se que em relação ao

ano de 2010, 2017 apresentou um crescimento de aproximadamente 1%, abrangendo assim

35,50% da bacia de captação.

As áreas de cobertura campetre, que de acordo com Flach (2018) caracterizam-se por

apresentar predominantemente vegetações rasteiras, arbustivas e em regeneração espontânea,

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diminuiram em 2017 aproximadamente 10%, apresentando um percentural de 13,40%. Os

espaços destinados, em 2010, às culturas permanentes (2,23%) , silvicultura (9,12%) e

pastagem (4%) apresentaram um decréscimo de 1,23%, 9,22% e 3% respectivamente. Quanto

as classes de área descoberta e corpo d’água continental, que ocupavam, em 2010, 2,60% e

0,09% da área de estudo, possuiram a partir da análise da Figura 2 uma diminuição, abrangendo

em 2017: 2% e 0,09% da bacia hidrográfica.

Este resultado se dá pois alguns espaços se reestruturaram, reconfigurando-se, em

2017, em áreas de mata nativa. Entretanto, outras áreas foram destinadas ao cultivo temporário,

auxiliando no aumento significativo deste uso da terra. Ressalta-se as áreas destinadas a

silvicultura (cultivo de acácia, eucalipto e pinus) e a cobertura campestre, apresentaram

diminuição espacial expressiva na porção central da bacia de captação da Cachoeira do Arco-

Íris tendo sido convertidas em áreas destinadas ao cultivo de fumo, soja e milho, conforme o

quantificado na Tabela I.

Tabela I – Dinâmica de usos e cobertura da terra no período compreendido entre 2010 - 2017

Fonte: elaborado pela autora.

USO E COBERTURA DA TERRA - PORCENTAGEM (%)

ANO 2010 2017

USOS DA TERRA Cultura Temporária 24,40 % 42,20 % Cultura Permanente 2,23 % 1 %

Pastagem 4 % 1 % Silvicultura 9,12 % 4,90 %

COBERTURA DA TERRA Florestal 34,50 % 35,50 %

Campestre 23,10 % 13,40 % Corpo d´água Continental 0,09 % 0,05 %

Área Descoberta 2,60 % 2 %

TOTAL 100 % 100 %

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4. Considerações Finais

A paisagem apresenta constante dinâmica, sendo esta a área de estudo dos usos e

coberturas da terra (MORAIS; CARVALHO, 2013). A partir da transformação da dinânica

antrópica, espacial e temporal perceptível na bacia de captação da Cachoeira do Arco-Íris,

observou-se que os cultivos temporários aumentaram significantimente, apresentando 42,20%

da área total da bacia hidrográfica. Ressalta-se que as culturas temporárias caracterizam-se

como a principal fonte de renda dos pequenos produtores rurais do município.

Entretanto, o predomínio dos cultivos temporários, caracterizados predominantemente

pela fumicultura que demanda do uso excessivo de agrotóxicos e da retirada de cobertura

vegetal interferem de modo significativo na Cachoeira do Arco-Íris, dinamizando os processos

erosivos naturais no interior da bacia hidrográfica, que acarretam na deposição de sedimentos

no nível de base da área de estudo, uma vez que a integridade da Cachoeira exibe as ações

antrópicas e naturais que ocorrem em seu interior.

5. Referências Bibliográficas

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