Dioxinas e Hidrocarbonetos Aromáticos Policiclicos

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Dioxinas e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos são substâncias que causam problemas adversos à saúde. Ambos são contaminantes diretos, que consistem nas substâncias que podem se tornar parte do alimento durante a produção, processamento e armazenamento devido a processos naturais (MARTINS & MÍDIO, 2000).

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• Dioxinas e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos são substancias que causam problemas adversos à saúde.

• São contaminantes diretos.

• Encontrados com facilidade na natureza.

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• Dibenzo-p-dioxinas policloradas;

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• FONTES: -> Queima de matéria orgânica na presença do cloro;

-> Síntese de composto organoclorados;

-> Branqueamento de papel com cloro; -> Erupções vulcânicas;

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-> Incêndios florestais;

-> Queimas caseiras (churrasqueira);

-> Etc.

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• A principal fonte de contaminação humana são os alimentos de origem animal (leite e derivados, carnes, ovos, etc.).

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• Existem, ao todo, 75 dioxinas cloradas sendo que a mais tóxica é a 2,3,7,8-TCDD.

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• Relação Furanos x Dioxinas

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• TOXICIDADE: -> Não depende somente da própria estrutura

molecular. (Sexo, idade, espécie);

-> Concentra-se no tecido adiposo (devido a elevada lipossolubilidade) e acumulam-se ao longo da cadeia alimentar.

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• A relações dose-efeito em seres humanos são pouco conhecidas. (Estudos com animais).

• A ingestão de TCDD, que se acredita estar

associada ao aumento de risco de câncer de 1 em 1 milhão, varia de menos que 0,01 pg/kg/dia (para a Agencia Norte-Americana) a 10pg/kg/dia (para a Organização Mundial de Saúde).

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• Estudos mostraram que DL50 varia de 0,6 mg/kg de peso corpóreo a 5,051mg/kg no hamster.

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• Em animais: -> Causa rápida perda de peso, atrofia do timo, más

formações nos fetos, câncer e alterações no fígado.

• No homem: -> A única doença específica até agora atribuída a

TCDD é a cloracne. -> Estudos epidemiológicos sugerem que alta

exposição a TCDD também aumenta o risco de câncer.

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Cloracne: Minístro da Ucrânia

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• Mais de 100 compostos orgânicos formados por carbono e hidrogênio, contendo dois ou mais anéis aromáticos condensados.

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• À temperatura ambiente todos os HPA’s são sólidos e apresentam, comumente, altas temperaturas de fusão e ebulição, baixas pressão de vapor e solubilidade em água.

• Altas temperaturas -> são mais lipossolúveis.

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• FONTES

Queimas de materiais orgânicos

Reações de pirólise

Formações de diversos HAP’s

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• Contaminação por frutas e hortaliças:

-> Deposição dessas substâncias presentes na atmosfera, secagem de cereais pela combustão direta de gases, defumação e na torrefação de café;

-> Tecidos lipídicos de plantas;

-> Concentram-se mais na superfície (peles e folhas);

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• Contaminação por produtos de origem animal:

-> Acumula-se em tecidos lipídicos;

-> Ocorre durante o processamento e cozimento. (defumação, grelhar, assar e fritar);

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• A Tabela apresenta os teores de HPAs totais em algumas amostras de alimentos e bebidas, (ALABURDA E CARUSO, 2008).

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• TOXICIDADE:

-> Apresentam propriedades pré-carcinogênicas e/ou mutagênicas para homens e animais.

-> Reagi com DNA, diretamente ou após sofrerem reações metabólicas.

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• ARAÚJO, J.M.A.; Química de Alimentos: teoria e prática. Ed. UFV, Viçosa, 2011.• BATISTA, C.; PEREIRA, S.A.F.; Dioxinas: Um problema de saúde publica. In Congresso de Análises Clínicas,

1, Castelo Branco, 2009.• CAMARGO M.S.F.O.; TOLEDO M.C.F.; Avaliação da ingestão de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos

(HPAs) através da dieta, em diferentes regiões do Brasil. Rev Bras Toxicol 2001; 14(2):23-30.• CARUSO, S.F.; ALABURDA, J. Hidrocarboneto Policíclico Aromáticos: Uma Revisão. Revista Instituto Adolfo

Lutz, 67(1):1-27, 2008.• CORLISS, MICK. Dioxin: Seveso disaster testament to effects of dioxin. Artigo publicado no Japan Times em

6 de Maio de 1999• http://www.luftech.com.br/informacoes-ambientais/dioxinas-e-furanos.html Acessado em 18 de outubro

de 2012.• LOPES W.A.; ANDRADE, J.B.; Fontes, formação, reatividade e quantificação de hidrocarbonetos policíclicos

aromáticos (HPA) na atmosfera. Quim Nova, 19(5):497-516, 1996.• MÍDIO, A.F.; MARTINS, D.I.; Toxicologia de Alimentos. Varela Editora e Livraria, 1a. Edição. São Paulo, 295

pp, 2000.• PAUMGARTTEN, F. Laboratório de toxicologia ambiental/ENSP, Fundação Oswaldo Cruz. In Biologia:

Ensino Medio. Ministério da Educação. Brasília, 2006.