Director e Fundador: Paulino B. Fernandes · 2016-07-19 · Correspondentes fixos em todas as sedes...

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CORRESPONDENTES FIXOS EM TODAS AS SEDES DE CONCELHO DO DISTRITO DE CASTELO BRANCO E FREGUESIAS DE OLEIROS Ano 7, Nº 48, Junho / Julho de 2016 Preço: 0,01€ (inclui IVA) Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês Director e Fundador: Paulino B. Fernandes www.jornaldeoleiros.com "Não há Democracia sem imprensa livre" Distrito de Castelo Branco INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA PÁG. 2 Confraria do Cabrito Estonado realizou 1º Capítulo EXCLUSIVOS: Grupo AF, Setor Público, As Band, Orquestra Quadrangulo, Rumo Nordeste, Grupo Reflexus, Grupo Impacto, Grupo Trap Zap, Grupo Página 5, Banda X7, Banda Kumitiva Telefone: 272 773 002 / 965 720 287 A Feira do Pinhal em Oleiros, um marco incontornável no Concelho e na região, realiza-se de 10 a 14 de Agôsto. Ali marcamos presença e encontro com todos os Amigos. EDIÇÃO ESPECIAL DE SETEMBRO Assinala a entrada no 8º ano de vida do Jornal de Oleiros Convidamos os nossos Parceiros a juntar-se a nós nesta edição especial, reservando o seu espaço e apoiando o Jornal. Reservas para E-mail: [email protected] Bombeiros de Oleiros Francisco Domingues e Nuno Paulo são os novos Adjuntos de Comando dos Bom- beiros de Oleiros. Jovens e bem formados, juntam-se à Equipa do CMDT Luís Antu- nes e do 2º CMDT Ezequiel Costa, garantindo futuro tranquilo. Boa sorte Amigos.

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Correspondentes fixos em todas as sedes de ConCelho do distrito de Castelo BranCo e freguesias de oleiros

Ano 7, Nº 48, Junho / Julho de 2016 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês

Director e Fundador: Paulino B. Fernandes

www.jornaldeoleiros.com

"Não há Democracia sem imprensa livre" Distrito de

Castelo Branco

influente na região do pinhal interior sul, Beira interior sul e Cova da Beira

Pág. 2

Confraria do Cabrito estonado realizou 1º Capítulo

SÓCIOS AGEEPAssociação Grupos e Empresários de Portugal EXCLUSIVOS: Grupo AF, Setor Público, As Band,

Orquestra Quadrangulo, Rumo Nordeste,Grupo Reflexus, Grupo Impacto, Grupo Trap Zap,

Grupo Página 5, Banda X7, Banda Kumitiva

Restaurante SLIDE

SEDE: Ponte Cambas | 6185-172 CAMBAS | Telf: 272 773 122 | Email:[email protected]

telefone: 272 773 002 / 965 720 287

A Feira do Pinhal em Oleiros, um marco incontornável no Concelho e na região, realiza-se de 10 a 14 de Agôsto.Ali marcamos presença e encontro com todos os Amigos.

EDIÇÃO ESPECIAL DE SETEMBRO

Assinala a entrada no 8º ano de vida do Jornal de Oleiros

Convidamos os nossos Parceiros a juntar-se a nós nesta edição especial,reservando o seu espaço e apoiando o Jornal.Reservas para E-mail: [email protected]

Bombeiros de oleiros

Francisco Domingues e Nuno Paulo são os novos Adjuntos de Comando dos Bom-beiros de Oleiros. Jovens e bem formados, juntam-se à Equipa do CMDT Luís Antu-nes e do 2º CMDT Ezequiel Costa, garantindo futuro tranquilo. Boa sorte Amigos.

2 Jornal de OLEIROS 2016 JUNHO / JULHO

PAPELARIA JARDIM

Rua Dr. José de Carvalho, 5 - 6160-421 OleirosTelefone 272 681 052

EDITORIAL

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Rua Padre António Andrade, 13, OleirosTelefone: 272 682 436

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Carne de qualidadePraça do Município . Oleiros

Telefone 962567362

A Assembleia Municipal de Oleiros aprovou por unanimidade, no passa-do dia 29 de abril, a Prestação de Con-tas 2015 e o Programa de actividades apresentados pela Câmara Municipal, após deliberação, também por unani-midade, em reunião de executivo, rea-lizada a 22 do mesmo mês.

O documento é marcado por um grau de execução financeira da receita de 98% e por um aumento da receita arrecadada.

Este instrumento de gestão reve-la ainda que a despesa municipal (com um grau de execução de 81%) acompanhou o comportamento da receita, totalizando 9.663.907,79 € face aos 11.783.127,85 € recebidos, o que permitiu obter um saldo positivo para a gerência de 2016, no valor de 2.119.220,06 €.

Com uma conjuntura financeira desfavorável, marcada por sucessivas reduções das receitas municipais, quer pela via da diminuição das transferên-cias do Orçamento de Estado, quer pela capacidade de gerar receitas pró-prias, o documento apresenta-se como um instrumento equilibrado, realista e

rigoroso, fruto de uma contínua polí-tica de gestão adaptada à melhoria do bem-estar e da qualidade de vida da população concelhia.

Apesar destes constrangimentos, o Município tem vindo a abdicar do IRS a favor dos munícipes e da derrama a favor das empresas, bem como das

taxas dos resíduos sólidos e urbanos.Do mesmo modo, manteve as taxas

mais baixas do país, reforçou os apoios sociais, garantiu o mesmo nível de apoio financeiro às freguesias e canali-zou todas as energias do investimento municipal de forma a dar resposta às acções de proximidade.

prestação de Contas de 2015 aprovada por unanimidade em

oleiros

No passado dia 25 de maio, decor-reu mais uma reunião de câmara des-centralizada. A freguesia de Cambas recebeu o executivo e todos quantos quiseram assistir e participar no deba-te que encerra estas reuniões.

Depois da Freguesia de Estreito-Vilar Barroco e de Cambas, será o Orvalho a receber a próxima reunião, previs-ta para 24 de junho. Pretende-se assim criar maior proximidade entre os órgãos decisores e os munícipes, estabelecendo contacto com a população de cada fre-guesia, no sentido de auscultar as suas reais necessidades. No fim das reuniões, é feita então uma visita pela freguesia nesse sentido, o de perceber as necessi-dades prementes.

Assim, as reuniões públicas da Câmara Municipal ainda passarão por: Mosteiro, Álvaro, Sarnadas S. Simão, Madeirã, Isna, Sobral e Amieira. Recorde-se que as reu-

niões de câmara acontecem nas segundas e quartas sextas-feiras de cada mês, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Na quarta sexta-feira de cada mês es-tas reuniões são públicas e os munícipes

podem intervir. O executivo municipal está de portas abertas e deseja que as pessoas se envolvam nesta iniciativa, fortalecendo as relações de proximida-de entre eleitores e eleitos.

reuniões descentralizadas continuam a percorrer o concelho

. Após Cambas, será o Orvalho

. MIguEL MARTINS E A “ARCOLEIROS”

Miguel Martins, Presidente do “ARCOlei-ros” fica na história do Clube de Oleiros pelas melhores razões.

Trouxe a Associação ao melhor lugar de sem-pre.

Aos campeonatos profissionais de futebol.Razão suficiente para ter renovado a Presi-

dência. Parabéns.

. uMA MuLhER quE NOS

ENVERgONhA

Maria Luís Albuquerque, a ex-Ministra das Finanças responsável por não cumprir as regras de Bruxelas em 2015, diz em 2016 que com ela no governo, tal não teria acontecido…Vergo-nhoso.

. NOVO ANIVERSáRIO

EM PERSPECTIVA

A próxima edição do Jornal de Oleiros marca a entrada no nono ano de vida e o consequente 8º aniversário que celebraremos com uma edi-ção especial.

Vida dura, mas marcante pela luta travada pela afirmação de um Concelho de uma região.

Marcante.

Paulino B. Fernandes Director www.jornaldeoleiros.com E-Mail: [email protected]

Jornal de OLEIROS 32016 JUNHO / JULHO

Av. S. Sebastião, 6, Orvalho (OLR)Tlf: (00351) 272 746 399

WEB: http://www.jf-orvalho.com

FREGUESIA do ORVALHO

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O Grupo de Danças e Cantares do gAIO (Grupo de Amigos In-condicionais do Orvalho) visitou Saint Doulchard, em França, por ocasião do 42º Festival de Folclo-re.

Além da atuação neste Festival, o GAIO em conjunto com o verea-dor da cultura do Município de Oleiros, marcaram presença na cerimónia oficial de boas-vindas que decorreu no Município de Saint-Doulchard. Depois de mais uma demonstração de danças e cantares, houve tempo para dis-cursos e troca de lembranças.

Esta visita ficou marcada essen-cialmente pela calorosa receção que tão bem define as gentes de Saint Doulchard.

Exemplo disso, foi o facto de a comunidade portuguesa ter aco-lhido os visitantes do Orvalho nas suas próprias casas, onde o saber-receber tornou Oleiros mais próximo de França, como se

estivessem mesmo em casa.A viagem contou ainda com

uma visita a Bourges, em parti-cular à Catedral de Saint-Étienne, de inspiração gótica e com uns impressionantes 40 metros de fa-chada.

Depois da assinatura oficial do protocolo de Geminação a 9 de abril, os dois Municípios são

agora "vilas irmãs", pelo que têm acontecido diversos intercâmbios neste sentido.

Já em agosto, na Feira do Pi-nhal, irão marcar presença em Oleiros, o Grupo de Bombos e o Rancho Folclórico daquela vila depois de terem recebido a Socie-dade Filarmónica Oleirense em 2015 e o GAIO.

oleiros visitou "vila irmã"

Fernando Caldeira da Silva, nosso Colaborador desde sempre é da Panas-queira, Concelho de Oleiros.

Com prazer anotamos a Sua Gra-duação Universitária na Universidade UNISA da África do Sul tendo defen-

dido uma Tese subordinada ao tema ChuRCE hISTORY com distinção em 9 de Maio deste ano, com o título The impact of the 1974 revolution on reli-gious freedom in Portugal (1974/2009).

Parabéns Professor.

professor doutor fernando Caldeira da silva

Sobre Seguros, Mediação de Seguros, Lda

Portela, nº 6, 6160-401 Oleirosemail: [email protected]

Telefone 272 682 090 Fax 272 682 088

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila de Rei vai abrir a sua primeira Escola de Infantes e Cadetes, preparando-se assim para receber crianças e jovens dos 6 aos 17 anos e promovendo uma instrução inicial nas áreas da proteção, socorro e, principalmente, pro-curando fazer com que estes se tornem cidadãos conscientes, fomentando-lhes valores morais e éticos de cidadania.

Em matéria de formação, a Escola de Infantes e Cadetes ar-ticula-se assim com a área de formação cívica ministrada no Ensino Básico, complementada com matérias relacionadas com Organização de Bombeiros, Comunicações, Preparação Física, Veículos e Equipamentos, Socorrismo, Matérias Perigosas, In-cêndios Florestais, Incêndios, Urbanos, entre outros.

Todos os interessados em obter informações adicionais ou rea-lizar a sua inscrição deverão dirigir-se ao Quartel dos Bombeiros Voluntários de Vila de Rei ou através do endereço de correio ele-trónico [email protected] ou do telefone 274 890 030.

Bombeiros voluntários de vila de rei abrem a sua primeira escola de

infantes e Cadetes

4 Jornal de OLEIROS 2016 JUNHO / JULHO

FUNDÃO

Sítio das PlantasEstrada Nacional 366, s/n, Sítio dos Poços,

2050 - 185 Aveiras de CimaEmail: [email protected]

Tel: 263 46239 - Fax: 263 469 240

Realizou-se no passado domin-go, dia 5 de junho, na Praça da República em Oleiros - o lugar onde outrora se reuniam os mer-cadores -, mais uma edição d´Os Quintais nas Praças do Pinhal.

O mercado reuniu a participa-ção de cerca de meia centena de produtores que trajados a rigor, numa viagem à Era Medieval, es-coaram os muitos e variados pro-dutos da época vindos dos hortos do Pinhal.

Naquele dia, o Centro Históri-co da vila reviveu tempos idos, numa recriação histórica que muito agradou a todos.

Recorde-se que este aconte-cimento coincidiu com o último dia de realização do Mercado Medieval que ocorreu desde o dia 3 de junho no Adro da Igre-ja Matriz e na sua envolvente,

numa organização do Município de Oleiros, em parceria com o Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade e o apoio da Companhia de Teatro Viv´Arte.

Os dois eventos enquadra-

ram-se na perfeição e neste dia, quem visitou Oleiros teve a oportunidade de realizar uma viagem ao passado de uma vila cuja existência remonta a tem-pos medievos.

meia centena de produtores reviveram era medieval

. Município de Oleiros e Escola Padre António d'Andrade com assinalável sucesso

Foram recentemente publica-das duas Portarias Regulamen-tares relacionadas com o Progra-ma de Desenvolvimento Rural 2014-2020 (PDR2020): Portaria 150/2016 - Medida 4 - Valorização dos recursos florestais; e Portaria 152/2016 - Medida 10 - Aborda-gem LEADER. Estas publicações consistem assim num primeiro sinal de existência das temáticas dos incentivos ao investimento, e são indicadores que as aberturas dos avisos de concurso deverão estar para breve.

Novos incentivos ao investimento em

OleirosOs serviços do Município pre-

pararam uma informação resu-mida sobre estas acções, para que possa identificar mais ra-pidamente qual a medida que poderá servir os seus interesses, bem como as condições de aces-so, taxas e forma de financiamen-to.

Reforçamos a importância de se debruçar também no conteú-

do das Portarias Regulamenta-res, para uma análise mais apro-fundada, do tema que for do seu interesse.

O Município sublinha que es-tes documentos não consistem ainda na abertura dos concur-sos, porém, são relevantes para quem pretenda desde já, prepa-rar uma potencial candidatura.

Assim, se equaciona encetar investimento em alguma acção

inserida nestas medidas, é re-comendável a análise dos docu-mentos abaixo disponibilizados bem como a preparação e defini-ção do seu plano de investimen-to, suportado em orçamentos formais e detalhados.

O gabinete de Apoio ao In-vestidor da Câmara de Oleiros está disponível a recebê-lo para qualquer questão sobre estas te-máticas.

novas informações sobre incentivos ao investimento

Jornal de OLEIROS 52016 JUNHO / JULHO

6 Jornal de OLEIROS 2016 JUNHO / JULHO

Contabilidade . Salários . IRS/IRC . PocalRua Cabo da Devesa, 6160-412 Oleiros

email: [email protected] • Telefone 272 682 795

O que é um banco, poderia perguntar-se a qual-quer pessoa, mas cuja resposta dependeria dos seus conhecimentos acerca das especificidades. Contudo, com mais ou menos pormenores, todo o adulto co-nhece um banco, porque usa o dinheiro e sabe que é lá que ele é “fabricado” e desde que o homem substituiu os meios de pagamento com géneros (sal, couros, ouro, etc) pela moeda, surgiram os bancos. Existem relatos de sistemas financeiros desde a an-tiguidade, onde os povos fenícios, que aportaram até Lisboa, já utilizavam várias formas diferentes de realizar pagamentos, como documentos de créditos. Mas, foi no século XVII que os bancos se firmaram, com o lançamento do dinheiro de papel (papel-moe-da) que passou a ter, basicamente, três funções: i) meio ou instrumento de troca; ii) unidade de me-dida ou de conta – a moeda serve para uniformizar as medidas de valor, independentemente dos bens ou serviço. iii) reserva de valor - a moeda pode ser guardada para uso posterior, pois apenas represen-ta um valor que pode ser trocado por mercadorias ou serviços, no presente ou no futuro.

Em síntese, a moeda, aqui em sentido lato e com-posto pelas notas e moedas físicas, é um título de credito representativo duma parte da riqueza dum país, entendendo-se assim por que as moedas dos diferentes países têm valores de câmbio diferentes. Sem bancos, a moeda (dinheiro) não funcionaria e continuaríamos no longínquo período das trocas directas, incompatível com a globalização, cujo sistema financeiro se tornou cada vez mais dificil de controlar.

Os bancos são empresas, designadas por insti-tuições financeiras, que podem ser privadas ou públicas, essenciais à sociedade e à manutenção da actividade económica e dos Estados, porque além de oferecerem serviços financeiros, facilitam transacções de pagamento e oferecem crédito às empresas, às pessoas, ao Estado, etc, contribuindo para o desenvolvimento das sociedades modernas e das transacções internacionais. Se de facto são os Bancos Centrais (BC) que “produzem” as notas e as moedas, são os bancos comerciais que “criam e destroem” a moeda, porque as notas só são di-nheiro quando circulam no sistema, mesmo que estejam paradas debaixo do colchão, isto é, des-de que saem ou entram nos cofres dos bancos. Como membro dum sistema (financeiro) dinâmico, um banco capta o dinheiro (depósitos) dos clientes (pessoas, empresas, Estado, etc) que depois é utili-zado para conceder empréstimos aos seus clientes. Como são empresas com fins lucrativos, salvo algu-mas excepções, os bancos conseguem obter lucros, através dos juros e das taxas cobradas pelas tran-sacções e serviços efectuadas. E é, essencialmente, na concessão do crédito que os bancos vêem, duma forma pouco limitada, a sua capacidade de criação de moeda, a chamada moeda escritural, pois o di-nheiro em notas e moedas representa em média 8% do PIB e depende também dos hábitos de pa-

gamento dos consumidores. Com base no contra-to e duma forma contabilística, a Massa Monetária aumenta. É, pois, o crédito, a fonte dinamizadora da economia mas também o “calcanhar de Aquiles” dos bancos, porque os incobráveis geram prejuízos que fazem perigar a solidez dum banco, como se viu nos exemplos recentes em Portugal.

quanto mais lucrativo for uma banco, o que não agrada a muita gente, baseado na sua dimensão, eficiência, etc, e não em transacções especulati-vas ou afins, melhor para o sistema e para todos, porque a falência dum banco tem elevados custos directos ou indirectos para TODOS, sim, todos, mesmo para aqueles que dizem nada ter a ver com isso. No nosso país e muito recentemente, temos exemplos de sobra que nos têm prejudicado a to-dos os contribuintes. São os casos do BPN, BPP, BES e agora do BANIF. Como foi possível que aquelas empresas/instituições estivessem tão “doentes”, por dolo/crime ou por negligência e as instituições fiscalizadoras (BdeP, CMVM, etc) não tivessem de-tectado a tempo os perigosos caminhos ou “pânta-nos” onde estavam mergulhadas? Ao longo da his-tória bancária, sempre houve falências, mas nada faria supor que o nosso país fosse castigado deste modo. Onde estão/estavam os responsáveis direc-tos (conhecemos alguns porque estão a contas com a justiça, que tarda) e indirectos, que não poderemos mencionar? Um antigo responsável do sector (Dr João Salgueiro), disse, por estes dias, que outros ban-cos estarão na calha para serem resgatados (entenda--se com injecção de dinheiros dos contribuintes). Ao ouvi-lo, ocorreu-me o que aconteceu ao BANIF que, segundo se diz por aí, a derrocada começou com uma noticia veiculada numa televisão. Com que in-tenção vem este senhor dizer isto e em público? É que os bancos funcionam numa base de confiança que se for abalada pode significar a derrocada ou o abanão de um ou mais, pois eles funcionam em sis-tema e as noticias e discussões na “praça pública” em nada favorecem os interesses do sistema e dos seus agentes, incluindo os depositantes ou inves-tidores. Numa qualquer empresa, se não for estra-tégica (EDP, etc) a sua falência não abala o sistema, mas já aos bancos, pela sua especificidade, exige-se que, embora sejam privados e, por isso, com direito à distribuição de lucros aos seus accionistas, sejam eficazmente controlados pelas respectivas autorida-des, para que as perdas que ocorrem não sejam pú-blicas, isto é, suportadas por todos nós, contribuin-tes, bem penalizados que temos sido,porque quem de direito e dever não terá desempenhado bem as suas funções. O poder politico, económico e judicial do mundo, corre sérios riscos, porque o poder do sis-tema financeiro é enorme e incontrolável (fugas de capitais, offShores, máfias, etc.)

P.S- Na elaboração deste escrito, não foi minha preocupação usar os aspectos académicos mas a simplicidade, para a melhor compreensão pelos lei-gos nestas matérias.

CRÓNICAS DE LISBOA

Bancos: lucros privados, mas

perdas públicasSerafim Marques Economista

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Jornal de OLEIROS 72016 JUNHO / JULHO

Director: Paulino B. Fernandes • Fundador: Paulino B. FernandesPresidente do Conselho Editorial: Dra Manuela Marques • Colaboradores Especializados: Eduardo Lyon de Castro (Vila de Rei) • Colaborador Especializa-do em Atletismo: Manuel Geraldes (Juíz Técnico da Associação de Atletismo de Castelo Branco) • Depósito Legal: 372094/14 • Registo legal: ERC nº 125 751 • Proprietário: Paulino B. Fernandes • Periodicidade: Mensal • Sede: Rua Jacinto Domingues, 3, 6160 Oleiros • Editado por: Páginas de Motivação, Editora de Jornais, Unipessoal, Lda . Contribuinte nº 510 198 350 • www.jornaldeoleiros.com • email da redacção: [email protected] • Telefone: 922 013 273 • Site: www.jor-naldeoleiros.com • Tiragem: 5 000 exemplares • Redacção: Oleiros • Distribuição: Massiva através dos CTT nas residências e postos de venda • Colaboradores: João H. Santos Ramos*, Maria Alda Barata Salgueiro, Fernanda Ramos, Inês Martins, António Mendes, Manuela Marques, António Romão de Matos, Ana Maria Neves, Ivone Roque, Hugo Francisco, António Moreira, Soraia Tomaz, Augusto Matos, António Lopes Graça, Cristina Ferreira de Matos, Cátia Afonso, Ana Faria, Carlos N de Carvalho, Vania Costa Ramos (Jurista), Maria Alzira Serrasqueiro • Fundão: Pedro Miguel Salvado • Luis Henriques • Correspondentes: Cristina Valente (Castelo Branco) • Silvino Potêncio (Natal, Brasil) • Fernando Caldeira da Silva (África Austral) • Carla Rodrigues Mendes Chamiça Reboucinhas de Cima (Cambas-OLR), Álvaro (Oleiros), Ana Silva, email: [email protected] • Fundão: Pedro Miguel Salvado • Proença-a-Nova: Magda Ribeiro, email:[email protected]; Zona Oeste: Joaquim Vitorino, email: [email protected] • Catarina Fernandes (Lisboa) • Idanha-a-Nova: Carmo Barroso, email: [email protected] • Paginação e Impressão: Coraze, Oliveira de Azeméis Tel.: 910252676 / 910253116 / 914602969 e-mail: [email protected] • Depósito Legal: 372094/14ESTATUTO EDITORIAL - Pode ser visto em www.jornaldeoleiros.com

* João Ramos, Magistrado, infelizmente falecido, foi o primeiro Presidente do Conselho Editorial do Jornal de Oleiros.www.jornaldeoleiros.com

Ficha técnica

influente na região do pinhal interior sul, Beira interior sul e Cova da Beira

Cupão de Assinatura

q Nacional 10,00€ q Apoio

(valor livre)

q Europa 20,00€Nome................................................................................................................................Morda...............................................................................................................................Localidade..................................Código Postal .......... - .....................Contr. nº. ...................................... Telefone ...................................Data ......./............. /...................Novo ...... Renovação............. Nº. Assinante.......................................Quero pagar por: Numerário q Cheque q para o endereço abaixoTransferência bancária q para o NIB: 0045 4111 4023 172359 643para o IBAN: PT50- 0045 4111 4023 172359643Ass....................................................................................................................................

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Maria dos Reis Loução Martins Fernandes

Antigamente, havia muita pobreza, humildade, pouca ins-trução por essas serranias fora, gentes esquecidas, entregues, simplesmente, a si próprios, comos seus problemas, sem solu-ção, num mundo isolado, numa ignorância desconhecida e à porta da sociedade comum.

Nas altas terras do Douro, as pessoas tratavam as suas ter-ras, coziam o sue pão, tratavam os seus animais e trocavam, entre si, em pura comunidade familiar, o que precisavam.

Ali, falava-se um vocabulário próprio, vindo ao longo das gerações, muito seu. Gente temente a Deus, trabalhadora, amiga de ajudar. Na altura das festas, não falta-vam a alegria, os festejos, as procissões... e a mesa comum com o sr pároco em pura comunhão de amor.

A alegria de viver, a esperança, gentes unidas que repartem entre si cada momento das suas vidas, onde não existe nunca a palavra solidão.

Dentro destes horizontes sairam homens de mentes esclarecidas, de grande valor, muito inteligentes e que deram grande ajuda, no seu tempo, a quem precisou e que ficaram na história.

No entanto, hoje em dia, bem perto de nós, existe, desde sempre, um submundo ameaçador, feito de vidas que nascem, crescem, e se desenvolvem num ambiente da maior pobreza e violência nas ruas que formam grupos unidos entre si, dentro da maior revolta, ódio e ignorância.

Desenvolvem a arte de roubar, de enganar, de violentar e matar, como um culto que cultivam com orgulho...!

Recolhem à noitinha aos seus bairros de lata, festejam em conjunto o dia, e as rapa-rigas todas empinocadas saem, aquela hora para a noite. Não conhecem outra vida!

Já a pobre mãe, doente, era a mesma coisa, coitada! Ainda novinha, sonhara um, dia ter uma casa pobrezinha, com horta e flores, algures lá longe... Deus existe!

... sonha a mãe, em silêncio, com uma lágrima nos olhos...

deus existe!

Na intervenção do governo com o fim de rescindir os contratos do Estado com o ensino associativo particular, o que está em causa não são os gastos com o ensino, o que está em causa é a estruturação da ideologia radical esquerda! O dinheiro do orçamento para o MEC sai do contri-buinte e as escolas privadas ficam mais baratas ao

orçamento do estado do que as públicas. Da análise e classificação das 621 escolas do ensino secundário em Portugal resulta que o ensino privado é mais económico e com melhor rendi-mento (1). O governo de Costa deixa-se orientar por ideologia e sensibilidades oportunas e não por dados matemáticos ou de direito comercial. Desconhece a honestidade intelectual?

As nossas deolindas da política, agressivas e invejosas, querem ver tudo alinhado em uni-forme ideológico sob a batuta avermelhada do MEC! Agora, que a esquerda radical BE e o PCP têm mão no governo geringonça, aproveitam a ocasião para avermelharem ainda mais o MEC, deitando ao charco os contratos de associação que os governos de esquerda e de direita criaram e cumpriam desde 1995. A discussão pública sobre as escolas privadas faz lembrar uma sequência do episódio da ideologia do sindicato único nacional, que o vermelho PCP pretendia impor à verde democracia de Abril.

O PS ao explicar que os contratos de associação são apenas uma „forma de suprir as carên-cias da rede pública“, demonstra bem o seu entendimento de democracia e cultura plural. querem o domínio da vontade do Estado sobre a vontade dos pais (2).

A rescisão dos contratos vem criar mais discriminação porque então os privados passarão ter de aceitar só filhos de pais com posses. Estes terão de suportar o ensino privado com as propinas e ao mesmo tempo o ensino estatal com os impostos (sofrem dupla tributação!). Ou será que a esquerda radical não quer ver gente pobre a frequentar colégios particulares? O MEC já interfere e controla as escolas privadas e avalia os respectivos alunos nos exames nacionais…

A esquerda radical qualifica os colégios particulares com contrato como parasitas quando, o que querem é servir o próprio parasitismo na estrutura do MEC e vê-lo como garante da sua clientela. De facto o MEC concede benesses à Esquerda através do subsídio indirecto a sindicatos da Fenprof, etc. gastando muitos milhões de euros com delegados sindicais, seus multiplicadores, dispensados de horas lectivas ou de dar aulas, coisa que num Estado rico como a Alemanha não seria possível (3). É escandaloso ver-se como um Estado pobre como o português se dá ao luxo de subvencionar ideologias no seio dos seus funcionários.

Concretamente, segundo o Relatório do Tribunal de Contas relativo a 2009/10 o ensino com contratos de associação com o ensino particular e cooperativo fica mais barato 400 € por aluno do que o ensino estatal (custo médio por aluno estatal 4.921,44 euros anuais, aluno privado 4.522 €) Estatísticas relativas a esse ano, referem que o Estado poupou 21 milhões de € ao deixar os alunos frequentar o privado.

Os resultados das investigações da OCDE e do PISA falam a favor do privado. O dever do Estado deveria ser fomentar a iniciativa privada e a diversidade de iniciativas e oportunida-des, em vez de fomentar o regime monopolista totalitário, de formação em massa.

O MEC continuará a não dar conta do recado enquanto continuar a privilegiar ideologias políticas e a não servir um Portugal plural onde a qualidade de ensino deveria ser prioritária (4).

Com as medidas que a esquerda pretende muitos milhares de professores passariam ao desemprego e milhares de alunos perderiam um ambiente e uma comunidade escolar

em que vivem.O Estado já perdeu em segunda instância quatro processos devidos a cortes de verbas a

colégios com contrato em 2010, o mesmo acontecerá, certamente, com os actuais cortes.Os partidos do governo comportam-se como donos da nação usando o Estado como palco

para fazer política ideológica em vez de fazerem política consensual para o povo; em vez de servirem o povo e o país servem-se do povo e das infraestruturas do estado para se instala-rem e imporem os seus credos. A natural consequência será o surgir de uma política conser-vadora consequente.

Ensino público estatal versus ensino público privado

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8 Jornal de OLEIROS 2016 JUNHO / JULHO

O autor ignora o Novo Acordo (?) Ortográfico

O FAROL

Tem-se, geralmente, como facto adquirido, que, um individuo que ocupa um alto cargo na governa-ção de um país, deverá ser alguém que, para além da capacidade po-lítica para o desempenhar, estará acima de qualquer suspeita e sem comportamentos faltosos que lhe possam ser apontados, nomea-damente no que respeita ao cum-primento das leis em vigor nesse mesmo país.

Parece, contudo, não ser essa a situação do actual 1º ministro de Portugal que surge, uma vez mais envolvido numa situação de con-tornos pouco claros.

Chegou ao conhecimento pú-blico que Passos Coelho não terá liquidado os descontos obrigató-rios para a Segurança Social, num período em que esteve inscrito como trabalhador independente, nomeadamente nos anos de 1999 a 2004.

Ao ser divulgada esta irregula-ridade, o 1º ministro alegou em sua defesa o seguinte:

– Desconhecimento de que as contribuições parra a Segurança Social eram obrigatórias, julgando mesmo que eram um acto opcio-nal.

– Nunca ter sido notificado pe-los serviços da Seg. Social para pa-gar qualquer quantia.

O primeiro suporte da sua de-fesa é algo irracional e inaceitá-

vel, vindo de um 1º ministro, Ex deputado, que em Julho de 1999 votou a Lei de Bases da Segurança Social, de um 1º ministro Ex che-fe da juventude partidária do seu partido, de um 1º ministro que, uma vez no poder, falava em rigor e transparência, ao mesmo tempo que pedia aos portugueses esfor-ços e sacrifício para combater a si-tuação do país, de um 1º ministro que reduziu reformas e prestações sociais, a cargo da sua esquecida Segurança Social, de um 1º minis-tro que, desculpem a frase, devia pensar que as verbas da Seguran-ça Social eram, à semelhança do maná bíblico, uma dádiva dos céus.

Veio ainda Passos Coelho afir-mar orgulhosamente que, depois de confrontado com a situação li-quidou 2880€ apesar de a divida ter, supostamente prescrito, o que, no seu pensamento o torna numa espécie de herói nacional.

Argumentou na altura que pen-sava regularizar a situação peran-te a Segurança Social quando ter-minasse o mandato de 1º ministro.

Na realidade, porém, acontece que, ao contrário do que aconte-ce nos impostos, as dívidas à Se-gurança Social não desaparecem automaticamente, na realidade só desaparecem se a prescrição for expressamente invocada pelo de-vedor”.

Acontece ainda que, de acordo com informação vinda a público, para liquidar a totalidade da dívi-da, supostamente prescrita, Pas-sos Coelho deveria ter pago 5016 euros, acrescido de juros e não 2880.

A intervenção dos trauliteiros partidários em sua defesa foi ri-dícula e teve foros de cobardia, ao procurarem culpabilizar os servi-ços da Segurança Social pela falta cometida por Passos Coelho

Passos Coelho invoca agora nas

jornadas parlamentares do PSD a esfarrapada tese da cabala para justificar as notícias dos últimos dias. A tese da cabala é, em meu entender, o recurso de quem não tem forma de justificar com trans-parência os factos com os quais é confrontado.

Passos Coelho poderia ter evita-do esta tempestade se, utilizando o bom senso, tivesse confessado ter sido um esquecimento e liqui-dado na hora e integralmente o valor em dívida. Mas isso era se tivesse bom senso e sentido da realidade política.

Finalmente, Passos Coelho afir-ma “Ninguém espere que eu seja um cidadão perfeito“, claro que não, é algo que já sabemos há muito, só Jesus foi perfeito, mas, o que é legitimo esperar de um governante é que seja um cidadão cumpridor.

Até breve....

António graça

NOTA DO DIRECTORA morte surpreendeu este nosso

Amigo, impedindo-o de concluir o artigo que deveria sair nesta edi-ção. Em Sua homenagem, republi-camos um artigo que o define bem, num momento já de saudade pro-funda. Lá onde quer que estejas, António graça, aqui vai o abraço da Equipa. PF

a indefensável ligeireza da ignorância (Ignorância ou má interpretação da lei

“A ignorância ou má interpretação da lei não justifica a falta do seu cumprimento nem isenta as pessoas das sanções nelas estabelecidas.” (Artigo 6.º do Código Civil)

Dr. Fernando Caldeira da Silva

a necessidade de determinação portuguesa ilustrada pelos diamantes

As recentes celebrações do 10 de ju-nho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas provoca-ram de novo nostalgia imensa aos que cá longe sentem de forma diferente o pulsar da Pátria. É diferente do senti-mento dos que aí estão porque aqui só se lembra o que de facto é essencial-mente Portugal. Aqui os pastéis de nata são raros e caros, a língua por-tuguesa não se escuta a cada esquina como nas cidades e nas aldeias em Portugal, e mesmo a televisão que nos chega do ‘jardim à beira mar planta-do’ é medíocre e ridiculamente entor-pecedor dos sentidos e da inteligência. É-nos estendido de forma displicente o que os nossos conterrâneos daí não consomem.

Apanhei-me no passado dia 10 a questionar-me sobre que Portugal es-tavam todos a celebrar. Foi então que me lembrei de לאקזחי (Ezequiel), um dos filósofos fundadores da civiliza-ção ocidental a que pertencemos e que como eu foi afastado da sua terra e das suas gentes com a diferença de que ele foi forçado e eu por outras razões. Nascido em Jerusalém no ano 622 AC Ezequiel acabou por ser levado cativo para a Babilónia onde os seus restos mortais descansam ainda em al-Kifl no atual Iraque. Numa espécie de ilustração do processo histórico que se operou naquela região iraquiana, que nos dias de Ezequiel fora o centro cosmopolita do mundo, o comparti-mento que outrora fora a sinagoga de Ezequiel serve hoje como mesquita mas onde ainda se encontra a bima da antiga sinagoga, o que os judeus

sefarditas de Belmonte chamavam de teba, uma espécie de púlpito onde eram respeitosamente colocados os rolos da Torah para serem lidos à con-gregação dos fiéis. Assim, de acordo com um judeu libanês de nome Tzur Shezaf que em 2010 visitou a sinago-ga de Ezequiel e porque ainda tem a referida bima, aquele lugar continua a ser uma sinagoga no entender dos judeus. Os atuais habitantes de al-Kifl ainda se lembram de nomes de famí-lias judaicas descendentes daqueles dos tempos de Ezequiel e que há al-guns anos partiram definitivamente para se instalar em Israel.

Foi provavelmente daquela sina-goga que Ezequiel desafiou os seus ouvintes a encarar a sua situação de cativeiro com uma atitude positiva e determinada, ou não fora ele o fun-dador do Judaísmo internacional. É que, contrariamente ao costume tra-dicional os judeus, os seus ouvintes não tinham mais o templo onde ofe-recer sacrifícios de sangue ao Deus de Israel, os sacerdotes de então eram corruptos, enquanto Jerusalém e a sua pátria tinham recentemente perdido a independência e o prestígio interna-cional. No entanto, apesar de Ezequiel ser da Tribo de Judá não pertencendo portanto à ordem sacerdotal de Arão que era da Tribo de Levi, Ezequiel inventou o sistema de ‘Sinagogas’ e talvez daquela em al-Kifl argumentou e desafiou os seus membros a refleti-rem. Afinal, ainda tinham a si mesmos como povo com identidade única, continuavam a poder adorar o Deus de Israel, e tinham a Bíblia, quer dizer, a Torah, os Salmos e os Profetas que eram a Palavra de Deus. Apesar de não lhe assistir o pedigree da ordem sacer-dotal de Arão, Ezequiel sentia-se com legitimidade para pregar e liderar o povo de Deus que lhe advinha da sua filiação pessoal à Ordem de Melqui-sedeque, pertencendo ao movimento messiânico israelita. Além disso, o povo judeu então cativo na Babilónia

devia encarar a situação aparente-mente dramática para a sua religião alterando a perspetiva para uma con-sequente interpretação do que o seu Deus parecia estar a comunicar-lhes através daqueles revezes circunstan-cialmente terríveis. Ezequiel entendia ser a vontade de Deus que o Seu povo se misturasse, participando da fusão cultural que acontecia no processo cosmopolita babilónico rumo a um apocalíptico e terrível “Dia do Sen-hor”. Ou seja, os judeus tinham afinal tudo o que precisavam para obede-cer à sua renovada chamada pela via messiânica.

Como não bastasse, a sua gigan-tesca obra de instauração das sina-gogas que perduram e ensinam o mundo ocidental até aos dias de hoje, Ezequiel dedicou-se intensamente à oração e adoração a Deus, escutando e interpretando os Seus desígnios que transmitia naquela sinagoga de al-Kifl à sua audiência. Contudo, Ezequiel percebeu que os gritos e avisos pro-féticos da sua pregação pneumato-foricamente inspirada e carismática precisavam de se fazer escutar milha-res de anos mais tarde. Assim, não ha-via outra coisa a fazer senão escrever um livro, o Livro de Ezequiel. As suas preleções inflamadas de visão futurís-tica de um novo mundo concebido à maneira dos desígnios divinos para a humanidade eram para Ezequiel a verdade que devia ser acreditada, substituindo a ‘verdade aparente das circunstâncias vividas e experimen-tadas na ocasião’. O terrível e apoca-líptico ‘Dia do Senhor’ viria e mudaria tudo. A convicção e a força inabalável da sua pregação concordavam com o próprio significado do seu nome Eze-quiel, ‘Deus fortalece’.

Foi neste contexto histórico de mu-danças dramáticas para o povo judeu que Ezequiel afirmou o seguinte: “Fiz como diamante a tua fronte, mais forte do que a pederneira; não os temas, pois; nem te assombres com os seus rostos, porque

são casa rebelde”, (Ezequiel 3:9). O suor escorria pelo rosto do Profeta da sina-goga de al-Kifl enquanto os olhares estavam fitos nele e as suas palavras acordavam nos corações uma espe-rança nova, como uma luz nas trevas civilizacionais de então. Com os cabe-los desgrenhados o Profeta desafiava os cativos a libertarem os seus espíritos criativos, permitindo-lhes sonhar com um mundo melhor, mais decente e melhor ordenado; mas desta vez com a sua colaboração espiritual e ideoló-gica, israelita e diferente. A intensi-dade com que o Profeta apresentava os seus argumentos proféticos eram profundamente acutilantes chocando as suas consciências; tão cortantes que não poderiam continuar desanimados face às adversidades momentâneas e a pendurar as suas ‘harpas nos salguei-ros’. Afinal, era empo de voltar a can-tar alegremente porque ‘quem canta seus males espanta’ e ‘a alegria serve de bom remédio’.

As palavras ajuizadas do nosso Presidente da República Professor Dr. Marcelo Rebelo de Sousa parecem fazer ressoar as palavras de Ezequiel não pretendendo com isto querer afirmar de o primeiro seja profético e muito menos profeta. No entanto, a atitude positiva é necessária nesta hora de reconstruir a nossa portuga-lidade briosa e sonhadora que não permita fantasias históricas de imitar os nossos ‘egrégios avós’ que por cer-to não nos levarão a vitória nenhuma como aqueles ‘velhos do Restelo’. Afi-nal, o povo português é cristão e não animista que de forma primitiva se entretêm a consultar os antepassados como muitos povos civilizacional-mente subdesenvolvidos. Precisamos, isso sim, de sonhos nacionais reno-vados e redefinidos de acordo com uma visão estratégica nacional supra partidária a longo prazo. Em vez de recorrer às armas e procurar enfrentar os canhões estrangeiros que por certo nos esmagarão mortalmente, precisa-

mos ser agora heróis da terra como o fomos do mar, levantando o esplen-dor de Portugal a níveis internacional-mente elevados. Mas isso requer que Portugal se reinvente na sua essência e que renove a sua visão de futuro, reavivando a sua força anímica que nos conduza a um esplendor genuíno confirmada pela futura historiografia sobre o país.

O grito de Ezequiel acima mencio-nado como profeta e filósofo cofun-dador da civilização ocidental fazem ecoar o seguinte: (1) A determinação coloca em marcha uma dinâmica de estabelecimento de prioridades que ordenam e resolvem de forma bem--sucedida e imediata os problemas a enfrentar na vida diária; (2) A de-terminação ajuda a acreditar e a de-senvolver ações no sentido de avan-çar para plataformas mentais sociais nunca antes atingidas, ao mesmo tempo que enfraquece as forças ne-fastas impeditivas do avanço ao pro-gresso e a uma vida melhor; (3) A determinação derrota as forças opo-sitoras negativas inertes na sociedade bem como a própria inércia social que prende cada alma humana que a compõe, definitivamente iniciando o processo da construção do futuro como um novo começo; (4) A deter-minação resiste á tentação de desis-tência da resolução dos problemas sociais, estimulando e encorajando o coração social que desta forma passa a voltar a acreditar na possibilidade de uma vida melhor; (5) A ação re-sultante da decisão determinada de realizar os sonhos coletivamente de-cididos segue as diretrizes proféticas comuns tornando-se uma força explo-siva rumo ao sucesso; (6) Essa ação de-finitivamente levará à concretização das metas fundamentais traçadas pela sociedade.

Como afirmou Ezequiel, sejamos determinadamente duros como o dia-mante e acabaremos por brilhar como ele.

Jornal de OLEIROS 92016 JUNHO / JULHO

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10 Jornal de OLEIROS 2016 JUNHO / JULHO

------ MARIA JOANA GOULÃO MACHADO, Notária com Cartório sito à Rua João de Ruão, n.º 14, na cidade e concelho de Coimbra, CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura de justificação por usucapião, para estabelecimento de trato sucessivo no registo predial, outorgada hoje e iniciada a folhas cinquenta e nove, do Livro de Notas para Escrituras Diversas número VINTE E TRÊS-A, deste Cartório Notarial, MARIA ALICE DIAS MARTINS, natural da freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, titular do Bilhete de Identidade n.º 6530954 emitido em 08/05/2002 - Coimbra, NIF 104641134, e marido, JAIME DA CONCEIÇÃO DIAS, natural da freguesia de Bogas de Baixo, concelho de Fundão, titular do Cartão de Cidadão n.º 02568643 7ZY8 válido até 25/06/2020 – República Portuguesa, NIF 102180555, residentes na Rua de Baixo, n.º 29, 3.º esquerdo, em Coimbra, e casados no regime da comunhão geral de bens, declara-ram: - ----------------------------- Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios: ------------------------------------------------------ CONCELHO DE OLEIROS -------------------------------------------------- Freguesia de Orvalho --------------------------------------------------------------- UM -------------------------------------------- RÚSTICO, sito em À Ponte, composto de terra de cultivo, pinhal e pasta-gem, com a área de oitocentos e vinte metros quadrados, confrontando do NORTE com Ribeira, do SUL com caminho, do NASCENTE com António Luís dos Santos e do POENTE com Maria da Natividade Dias Martins, não está des-crito na competente Conservatória do Registo Predial, e está inscrito na matriz respetiva sob o artigo 1274, com o valor pa-trimonial tributável de €37,21. ----------------------------------------- ------------------------------------- DOIS ------------------------------------------- RÚSTICO, sito em Vale de João Martins, composto de pi-nhal e mato, com a área de mil e quinhentos metros quadra-dos, confrontando do NORTE com Joaquim de Jesus Fontes, do SUL com António Armindo Ramos Pedroso, do NASCENTE com ribeira e do POENTE com Joaquim Roque, não está des-crito na competente Conservatória do Registo Predial, e está inscrito na matriz respetiva sob o artigo 1351, com o valor pa-trimonial tributável de €29,24. ------------------------------------- TRÊS ------------------------------------------- RÚSTICO, sito em Vale Janeiro, composto de terra de cultivo, oliveiras, pinhal e pastagem, com a área de mil e cem metros quadrados, confrontando do NORTE com Padre Luiz Gonzaga do Nascimento Nunes, do SUL com Joaquim Gil, do NASCENTE com caminho e do POENTE com Barroco, não está descrito na competente Conservatória do Registo Predial, e está inscrito na matriz respetiva sob o artigo 2618, com o valor patrimonial tributável de €45,84. -------------------------------------QUATRO -------------------------------------- RÚSTICO, sito em Moinho do Cubo, composto de pinhal, com a área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, confrontando do NORTE com Eduardo Lima, do SUL com Abel Dias e outro, do NASCENTE com ribeira e do POENTE com An-tónio Custódio, não está descrito na competente Conservató-ria do Registo Predial, e está inscrito na matriz respetiva sob o artigo 648, com o valor patrimonial tributável de €96,35. ------------------------------------- CINCO ----------------------------------------- RÚSTICO, sito em Cancela, composto de terra com olivei-ras, com a área de quatrocentos e oitenta metros quadrados, confrontando do NORTE com António Vaz e outros, do SUL com Felisbela Dias Martins, do NASCENTE com José António e do POENTE com António Martins, não está descrito na com-petente Conservatória do Registo Predial, e está inscrito na matriz respetiva sob o artigo 2247, com o valor patrimonial tributável de €147,50. ----------------------------------------------------------------------------------------- SEIS -------------------------------------------- RÚSTICO, sito em Vale da Sobreira, composto de pinhal e mato, com a área de cinco mil e quatrocentos metros quadra-dos, confrontando do NORTE com Joaquim Roque e outros, do SUL com António Armindo Ramos Pedroso, do NASCENTE com viso e do POENTE com ribeiro, não está descrito na com-petente Conservatória do Registo Predial, e está inscrito na matriz respetiva sob o artigo 1479, com o valor patrimonial tributável de €92,57. ------------------------------------------------------ ------------------------------------- SETE ------------------------------------------- RÚSTICO, sito em Vale da Carvalha, composto de pinhal, com a área de oito mil e cem metros quadrados, confrontan-do do NORTE com caminho, do SUL com Joaquim do Carmo Antunes, do NASCENTE com Joaquim do Carmo Antunes e outro e do POENTE com José António Magueijo, não está des-crito na competente Conservatória do Registo Predial, e está inscrito na matriz respetiva sob o artigo 1647, com o valor pa-trimonial tributável de €324,90. --------------------------------------- ------------------------------------- OITO ------------------------------------------- RÚSTICO, sito em Ribeira de Amieiro, composto de pi-nhal, com a área de onze mil e novecentos metros quadra-dos, confrontando do NORTE com António Crisante e outros, do SUL com José Xavier Gomes, do NASCENTE com Felisbela Dias Martins e do POENTE com José Dias Xavier, não está des-crito na competente Conservatória do Registo Predial, e está inscrito na matriz respetiva sob o artigo 539, com o valor patri-monial tributável de €477,03. ------------------------------------------ ------------------------------------- NOVE ------------------------------------------ RÚSTICO, sito em Vale do Urso, composto de pinhal, com a área de dezoito mil metros quadrados, confrontando do NORTE com Manuel Tomaz Barateiro, do SUL com Fernan-do Luís Mendes, do NASCENTE com António Martins e outros e do POENTE com José Dias Martins e outros, não está des-crito na competente Conservatória do Registo Predial, e está

inscrito na matriz respetiva sob o artigo 1681, com o valor pa-trimonial tributável de €721,54. ---------------------------------------------------------------------------- DEZ -------------------------------------------- RÚSTICO, sito em Covais, composto de terra com oli-veiras, com a área de cinquenta metros quadrados, confron-tando do NORTE com caminho, do SUL e do NASCENTE com Maria do Rosário e do POENTE com António Natário, não está descrito na competente Conservatória do Registo Predial, e está inscrito na matriz respetiva sob o artigo 1828, com o valor patrimonial tributável de €11,30. ------------------------------------- ------------------------------------- ONZE ------------------------------------------ RÚSTICO, sito em Covais, composto de terra com oli-veiras, cultivo, pastagem e pinhal, com a área de sete mil e seiscentos metros quadrados, confrontando do NORTE com Júlio Barata, do SUL e do NASCENTE com ribeira e do POENTE com Felisbela Dias Martins, não está descrito na competente Conservatória do Registo Predial, e está inscrito na matriz res-petiva sob o artigo 1807, com o valor patrimonial tributável de €316,26. --------------------------------------------------------------------- ------------------------------------- DOZE ------------------------------------------ RÚSTICO, sito em Vale Sapinho, composto de terra com oliveiras, pereira, macieira, mato e pastagem, com a área de três mil e duzentos metros quadrados, confrontando do NORTE com António Martins Barata, do SUL com caminho, do NASCENTE com António Francisco Simão e do POENTE com barroco, não está descrito na competente Conservatória do Registo Predial, e está inscrito na matriz respetiva sob o artigo 1772, com o valor patrimonial tributável de €31,68. -------------------------------------------------- TREZE ----------------------------------------- RÚSTICO, sito em Dona Comba, composto de mato, com a área de três mil metros quadrados, confrontando do NORTE com Emília dos Santos Oliveira, do SUL com Victor João do Nascimento Nunes, do NASCENTE com Lucília Dias Martins e do POENTE com caminho, não está descrito na competente Conservatória do Registo Predial, e está inscrito na matriz res-petiva sob o artigo 1412, com o valor patrimonial tributável de €4,00. ----------------------- ------------------------------------- CATORZE ------------------------------------- RÚSTICO, sito em Ribeira, composto de terra com oli-veiras, cultivo e pastagem, com a área de mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados, confrontando do NORTE com António Mendes e outro, do SUL com ribeira, do NASCENTE com José Dias da Conceição e do POENTE com Joaquim Gil, não está descrito na competente Conservatória do Registo Predial, e está inscrito na matriz respetiva sob o artigo 2337, com o valor patrimonial tributável de €73,30. ---------------------- ------------------------------------- QUINZE --------------------------------------- RÚSTICO, sito em Ribeira ou Cabeço das Corujas, com-posto de pinhal, com a área de oito mil trezentos e vinte me-tros quadrados, confrontando do NORTE com ribeira, do SUL com Joaquim António Tomé, do NASCENTE com José Dias da Conceição e do POENTE com Joaquim António Tomé, não está descrito na competente Conservatória do Registo Predial, e está inscrito na matriz respetiva sob o artigo 410, com o valor patrimonial tributável de €333,53. ------------------------------------ ------------------------------------- DEZASSEIS ----------------------------- ------ RÚSTICO, sito em Vales, composto de terra com sobrei-ros e mato, com a área de quatrocentos e noventa metros quadrados, confrontando do NORTE com Abel da Trindade Rodrigues, do SUL com caminho, do NASCENTE com caminho e do POENTE com caminho, não está descrito na competente Conservatória do Registo Predial, e está inscrito na matriz res-petiva sob o artigo 2468, com o valor patrimonial tributável de €10,19. ----------------------------------------------------------------------- ------ Que estes prédios vieram à sua posse cerca do ano de mil novecentos e sessenta e três, por entrega material feita em cumprimento de contrato verbal de doação em que fo-ram doadores os pais da outorgante mulher, MANUEL ROQUE MARTINS BARATA e mulher, MARIA ROSA DIAS, residentes que foram em Orvalho, Oleiros, já falecidos, não lhes sendo, por isso, possível a exibição de título formal que legitime o seu direito. ----------------------------------------------------------------------- ------ Que, não obstante a falta de título, sempre os têm pos-suído, desde essa data, exercendo todos os direitos e deveres correspondentes ao direito de propriedade, usufruindo dos imóveis, gozando de todas as utilidades por eles proporciona-das, participando nas suas vantagens e encargos, praticando todos os atos materiais de uso e aproveitamento agrícola, no-meadamente cortando a madeira, tratando das árvores, neles cultivando ou mandando cultivar e colhendo, consumindo ou comercializando os correspondentes produtos, limpando o mato, sempre com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa fé, por ignorarem lesar direito alheio, pa-cificamen-te, porque sem violência, contínua, porque nunca interrompida, e pública, porque à vista e com conhecimento de toda a gente, sem oposição de ninguém e tudo isto por um lapso de tempo superior a VINTE ANOS. ---------------------------------- Que, dadas as enunciadas características de tal posse, adquiriram os ditos prédios por USUCAPIÃO, título esse que, por sua natureza não é suscetível de ser comprovado pelos meios normais. -------------------------------------------------------------

---- Está conforme com o original.---------------------------------------- Coimbra, aos trinta e um de maio de dois mil e dezasseis.

A Notária,(Maria Joana Goulão Machado)

Conta nº PB/794/2016 - Foi emitido recibo

Maria Joana Goulão Machado

NOTÁRIA

Rua João de Ruão, nº 14 - 3000-229 COIMBRA

Telefone e Fax – 239 824 122 x Telemóvel - 935 312 272 E-mail: [email protected]

= EXTRATO PARA PUBLICAÇÃO =

------ MARIA JOANA GOULÃO MACHADO, Notária com Cartório sito à Rua

João de Ruão, n.º 14, na cidade e concelho de Coimbra, CERTIFICO, para efeitos

de publicação, que por escritura de justificação por usucapião, para estabeleci-

mento de trato sucessivo no registo predial, outorgada hoje e iniciada a folhas

cinquenta e nove, do Livro de Notas para Escrituras Diversas número VINTE E

TRÊS-A, deste Cartório Notarial, MARIA ALICE DIAS MARTINS, natural da

freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, titular do Bilhete de Identidade n.º

6530954 emitido em 08/05/2002 - Coimbra, NIF 104641134, e marido, JAIME

DA CONCEIÇÃO DIAS, natural da freguesia de Bogas de Baixo, concelho de

Fundão, titular do Cartão de Cidadão n.º 02568643 7ZY8 válido até 25/06/2020 –

República Portuguesa, NIF 102180555, residentes na Rua de Baixo, n.º 29, 3.º

esquerdo, em Coimbra, e casados no regime da comunhão geral de bens, declara-

ram: - --------------------------------------------------------------------------------------------

------ Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos

seguintes prédios: ------------------------------------------------------------------------------

------------------------------- CONCELHO DE OLEIROS --------------------------------

----------------------------------- Freguesia de Orvalho -----------------------------------

---------------------------------------------- UM -----------------------------------------------

------ RÚSTICO, sito em À Ponte, composto de terra de cultivo, pinhal e pasta-

gem, com a área de oitocentos e vinte metros quadrados, confrontando do

NORTE com Ribeira, do SUL com caminho, do NASCENTE com António Luís

dos Santos e do POENTE com Maria da Natividade Dias Martins, não está des-

crito na competente Conservatória do Registo Predial, e está inscrito na matriz

respetiva sob o artigo 1274, com o valor patrimonial tributável de €37,21. ----------

--------------------------------------------- DOIS ----------------------------------------------

------ RÚSTICO, sito em Vale de João Martins, composto de pinhal e mato,

com a área de mil e quinhentos metros quadrados, confrontando do NORTE

com Joaquim de Jesus Fontes, do SUL com António Armindo Ramos Pedroso, do

NASCENTE com ribeira e do POENTE com Joaquim Roque, não está descrito

= EXTRATO PARA PUBLICAÇÃO =

IDANHA-A-NOVA

Penha Garcia recebeu o II Congresso das Medicinas Tradicionais, no fim de se-mana, com palestras estimulantes e muita animação cultural em torno das temáticas da saúde, do conhecimento e da tradição.

A segunda edição do evento aproxi-mou-se “das tradições culturais do con-celho de Idanha-a-Nova e propôs que inovemos a partir das nossas raízes, da nossa cultura popular e dos ensinamen-tos dos nossos pais e avós”, refere o pre-sidente da Câmara Municipal.

Armindo Jacinto adianta que “o conce-lho de Idanha está a construir uma estra-tégia que passa por valorizar os nossos saberes tradicionais e juntar-lhes os co-nhecimentos do mundo moderno – isso é fazer algo inovador”.

Para debater estes temas, o Congresso das Medicinas Tradicionais reuniu em Penha Garcia conceituados estudiosos de técnicas de autoconhecimento, saberes

tradicionais e medicinas complementares.José Medeiros, um dos mentores, des-

taca a importância do evento para “des-pertar as pessoas para a importância do autoconhecimento em questões de saúde e do bem-estar”.

Ao longo de dois dias, o leque diversi-ficadode comunicações permitiu cativar a atenção do público presente, observa, por seu lado, Mário Pissarra, ligado à or-ganização.

Para compor o ambiente, decorreu uma exposição de ervas medicinais e milagro-sas e recriam-setradições que fascinaram quem assistiu, como a Queimada Galega, o Ritual da Lua e a dança do fogo “Sa-bat”.

A Câmara Municipal de Idanha-a-No-va organizou a iniciativa com a Junta de Freguesia de Penha Garcia e o Rancho Folclórico de Penha Garcia, entre outras entidades.

Congresso

medicinas tradicionais fazem sucesso em penha garcia

A OLEIREP liderada por Ema-nuel Matias, tem vindo a acrescen-tar qualidade e grandes marcas ao seu portefólio, extremamente pro-fissional e o resultado foi o início da expansão. De Oleiros para Proença--a-Nova e, agora, para a Sertã.

No sábado, foi com prazer que acompanhámos a apresentação da nova estrutura que hoje abre portas e foi com agrado que vimos um con-tínuo chegar de amigos e clientes.

Emanuel Matias que saudamos especialmente, além de Amigo é um empreendedor. Cresce o inves-timento, aumenta o emprego, re-solve carências. Desejamos o maior sucesso nesta nova saída de Oleiros.

Na Sertã pode ser contactada na Rua 1º de Dezembro(Outeiro), 25 ou pelo telefone 274 098 006, pelo E-mail: [email protected] e de forma mais global pelo site http://www.oleirep.pt

OLEIREP afirma-se e já está na sertã

Bibliomóvel de proença celebrou 10 anos

Última Página Jornal vila de reiJunho / Julho 20166

A zona balnear da Za-boeira foi identificada como “Praia Zero Po-luição”, numa análise inédita promovida pela ZERO – Associação Sis-tema Terrestre Susten-tável.

São consideradas “Praias Zero Poluição” todas as zonas balnea-res que onde não foi detetada qualquer con-taminação nas análises realizadas ao longo das últimas três épocas bal-neares.

No total, foram iden-tificadas 71 praias a nível nacional, sendo que apenas três delas são zonas balneares interiores. Apesar de ser extremamente difícil conseguir um registo incólume ao longo de três anos neste tipo de zonas balneares, muito mais suscetíveis à poluição microbio-lógica, a zona balnear da Zaboeira surge assim em destaque neste estudo.

O Vice-Presidente do Município de Vila de Rei e responsável pelo pelouro do Turis-mo, Paulo César Luís, realça que “após a atribuição da Bandeira Azul à Praia Fluvial do Bostelim e da identificação da Praia Fluvial das Fernandaires e da Zona Balnear da Zaboeira como ‘Praias com Qualidade de Ouro’, Vila de Rei vê novamente reconhecida, com esta nova distinção, a enorme qualidade das suas zonas balneares que se encon-tram novamente preparadas para receber largos milhares de pessoas ao longo da época balnear de 2016.”

Zona Balnear da Zaboeira é “praia Zero poluição” A vila da Sertã recebeu nos dias 4

e 5 de Junho, pelo segundo ano con-secutivo o encontro de estrelas.

Um encontro marcado pelos me-lhores pilotos das décadas de 70 e 80 do automobilismo.

Um evento criado pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, que juntou cerca de 50 pi-lotos.

A sair vencedor da prova, o serta-ginense Manuel Gião, que ainda se encontra no activo e nos disse que “isto é um encontro entre amigos que a maior parte já não compete, mas amigos, amigos, corridas de lado. E a Sertã é um bom local para se fazer estes eventos e uma vila acolhedora”.

Convidado para o evento foi Luís Esparteiro, conhecido actor e aman-te desta modalidade de karting, que nos falou “que este lugar é muito bom, tem um bom ambiente a todos os níveis”, e ainda abordado sobre projectos futuros nos falou que irá entrar na novela Única Mulher da TVI.Mais fotos do evento em:https://www.facebook.com/media/set/?set=a.1040837752670121.1073741974.544168382337063&type=3Entrevista ao actor Luís Esparteiro:https://soundcloud.com/evista15/entrevista-luis-esparteiroEntrevista ao piloto Manuel Gião:https://soundcloud.com/evista15/entrevista-manuel-giao* Com Telmo Martins em Vila de Rei

6º encontro de estrelas

Jornal vila de reiJunho / Julho 2016 5

Cupão de Assinatura

q Nacional 10,00€ q Apoio (valor livre)q Europa 20,00€

Nome.................................................................................................

Morda....................................................................................................

Localidade..................................Código Postal .......... - .....................

Contr. nº. ...................................... Telefone ...................................

Data ......./............. /...................

Novo ...... Renovação............. Nº. Assinante...................................

Quero pagar por: Numerário q Cheque q para o endereço abaixo

Transferência bancária q para o NIB: 0045 4111 4023 172359 643

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VILA DE REIJornal

Ficha técnicaVILA DE REIJornal

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semáforoD. Joaquim

Vitorino

Mónica Lopes é natural de Tomar, entrou para o mundo da moda em 2013, e nós fomos ao encontro dela.

Jornal de Vila de Rei (JVR) – Como começou o teu gosto pela moda?

Mónica Lopes (ML) – O meu gosto pela moda em si começou desde pequena mas só entrei na área da moda mais direccionada para a fotografia quando realizei uma formação nessa área.

JVR – Como começaste a fazer trabalhos na área de modelo fo-tográfico?

ML – Na área de modelo foto-gráfico pode dizer-se que comecei por realizar primeiro um book em estúdio profissional tendo tam-bém participado num desfile de moda, tendo a partir dai vários convites para trabalhar com vá-rios fotógrafos.

JVR – Sempre tiveste o apoio das pessoas que te são mais pró-ximas?

ML – Felizmente sim, até me incentivaram na altura a fazer a formação, apesar de que houve uma pessoa que ficou com a ideia errada do objectivo da formação e pensou que era mais direcciona-da para modista/estilista.

JVR – quando começaste al-guma vez pensaste chegar ao patamar onde te encontras neste momento?

ML – Sinceramente não, come-cei mesmo por gostar e tornou-se

um hobby que já me deu oportu-nidades bastante fantásticas que nunca pensei vir a ter.

JVR – Certamente esperas con-tinuar a fazer trabalhos nesta área?

ML – Sim claro, até porque é uma coisa que adoro fazer.

JVR – qual o trabalho de moda que gostavas de fazer e ainda não fizeste?

ML – Penso que trabalhos mais virados para a fantasia e artísti-cos.

JVR – Alguma vez pensaste ter tantos fotógrafos interessa-dos em trabalhar contigo e fazer tudo o que já fizeste até hoje?

ML – Pensava que teria algu-mas propostas mas não tantas como realmente tenho. E agrade-ço muito os contactos e os traba-lhos que tenho realizado, porque me ajudaram a evoluir bastante tendo-me trazido assim outras oportunidades e ainda a oportu-

nidade de ganhar novas amiza-des.

JVR – Agora que tens já um bom currículo na área, a pergun-ta que te fazemos é, no futuro onde gostarias de chegar?

ML – No futuro gostaria de con-tinuar a realizar trabalhos na área da fotografia, mas mais temáticos e únicos. Apesar de também apre-ciar os desfiles, não é uma área que me entusiasme tanto.

JVR – O nosso muito obrigado pela entrevista, e votos de muito sucesso.

ML – Obrigada eu.

Facebook Oficial da modelo com mais fotos:

https://www.facebook.com/mony.Monica-Lopes/timeline

* Com Telmo Martins em Vila de Rei

mónica lopes em entrevista ao nosso jornal

A Junta de Freguesia de Vila de Rei inaugurou, na passada sexta--feira, 10 de junho, a “Casa da Junta de Freguesia” em Água Formosa.

Esta nova edificação, situada no primeiro andar da “Loja Aldeias do Xisto”, foi criada com a intenção de, num futuro próximo, poder ser usada como alojamento local para os visitantes do Concelho e da Aldeia do Xisto de Água Formosa.

Presente na inauguração, o Vice-Presidente do Município de Vila de Rei, Paulo César Luís, adiantou que “a aldeia de Água Formosa é um dos principais pontos turísticos do nosso Concelho e a Junta de Fregue-sia de Vila de Rei tem feito um importante trabalho na edificação de in-fraestruturas que potenciem a sua promoção. Depois do seu importante papel na construção do Forno Comunitário e da vinda da ‘Loja Aldeias do Xisto’ para a Água Formosa, esta nova valência poderá, futuramen-te, tornar-se em mais um importante ponto no que ao alojamento local do Concelho diz respeito.”

Junta de freguesia de vila de rei inaugura nova infraestrutura em Água formosa

A escritora e pintora sertanense Joana Lopes, esteve presente na Feira do Livro de Lisboa juntamente com o ilustrador Luís Belo, onde fala-ram e presentearam com autógrafos os visitantes.

Depois de ter ganho o prémio de melhor texto do concurso do Pingo Doce, este ano a autora voltou a escrever um livro com o nome “O que tem a barriga da mãe?”.

Esta jovem já percorreu várias bibliotecas do país com o seu livro e também com exposições de pinturas por si feitas.

Brevemente Joana Lopes estará na Maratona da Leitura que decorre na Sertã, e ainda em Julho terá alguns dos seus quadros em exposição na Porta do Mezio, uma das cinco Portas do Parque Nacional da Pene-da do Gerês.

Muito sucesso e continuação de excelentes trabalhos são os votos do nosso jornal.

Com Telmo Martins (texto)Foto cedida por Joana Lopes

Escritora Joana Lopes e Luís Belo na Feira do Livro

Joana lopes esteve na feira do livro

Saudamos a ascensão de D. Joaquim Vitorino à função de Director-Adjunto do nosso jornal.

Anteriormente era já Sub--Director.

D. Joaquim Vitorino é o Conde de Camarnais.

Jornal vila de reiJunho / Julho 20164

Ao longo das eras muito se tem dito e escrito sobre as emo-ções e o papel que as mesmas desempenham nas nossas vidas. Todos consideramos algumas como “melhores” e outras como “piores”.

Antes de mais, há que explicar que a palavra “emoção” deri-va do latim “movere” que significa “pôr em movimento”. As-sim, a função das emoções é colocar-nos em movimento. Este é o seu papel: pôr-nos em movimento de dentro para fora para comunicar ao mundo os nossos estados ou as nossas necessi-

dades internas.Ao longo do processo evolutivo humano as emoções foram mantidas porque são úteis,

contudo algumas foram perdendo a sua função original e adaptaram-se. Por exemplo, já não precisamos de correr atrás de um búfalo mas o nosso sistema de luta e de fuga contínua ativo.

Algumas pessoas têm imensa dificuldade em nomear as suas emoções, chegando mes-mo a confundi-las em alguns momentos. Por outro lado, cada pessoa, perante uma si-tuação semelhante, pode dar uma interpretação diferente à emoção que está a vivenciar nesse momento.

Já diziam os poetas antigos que as emoções nos elevam à condição de seres humanos, porém, em alguns casos elas podem assarapantar (e muito) aqueles que não conseguem enquadrar os seus próprios estados emocionais. Talvez por isso, muitas pessoas tomem decisões permanentes em estados emocionais temporários.

Vários estudos têm demonstrado que, tecnicamente, são as mesmas reações somáti-cas/fisiológicas que originam as emoções. Apenas os nomes dados pelas pessoas que as vivenciam são diferentes, por conta das suas expetativas ou interpretações do contexto.

Ora, isto dá-nos bons argumentos para pensar cuidadosamente sobre como devemos reagir da próxima vez que estivermos sobre uma forte emoção. Se a emoção adquire o “corpo” conferido pela interpretação dada a certa “história”, se dermos um novo signi-ficado ao conteúdo, podemos alcançar um novo estado emocional ou sentimento. Con-tudo, devemos ter em atenção que emoções e sentimentos não são a mesma coisa. Os sentimentos formam-se a partir das emoções. A emoção manifesta-se rapidamente, já os sentimentos são internalizados e racionalizados. A partir daqui é fácil perceber como quando estamos em estados emocionais alterados dizemos coisas ou tomamos atitudes que (no dia seguinte ou no minuto seguinte) nos arrependemos.

No fundo, todas as emoções foram mantidas durante a evolução por um bom motivo. O medo, por exemplo, é disparado quando há perigo para a nossa sobrevivência. Sem as emoções poderíamos cometer erros de avaliação e até colocar-nos em risco de morte. Apesar disto e, para evitarmos perdas ou lamentações a longo prazo, devemos sempre ter em atenção a forma como interpretamos os fatos.

Não existem portanto emoções “más”. Elas não existem para nos destruir ou incapaci-tar, pelo contrário, existem para nos manter vivos.

Contudo, por diversos motivos pode sentir dificuldade em gerir e avaliar as suas emo-ções. Nesse caso, procure acompanhamento psicológico como forma de solucionar esta questão.

Vera Silva Santos, Colunista Especializada (Sertã)

papel das emoções

De 22 de Julho a 7 de Agôsto em Vila de Rei

A Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, em Vila de Rei, vai receber, de 22 de julho a 7 de agosto, a Exposição de Trabalhos “DeCoração”, realizada por utentes da Fundação João e Fernanda garcia.

Biblioteca municipal recebe exposição de trabalhos de utentes da fundação garcia

Numa grande operação de “charme selfies e afetos” pelo país, e também onde existem comunidades portuguesas; o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa insiste numa união de todos os portugueses, para enfrentarmos juntos a difícil tarefa de sairmos da cauda da Europa; que é precisamente o local onde nos encontramos.

Todos reconhecemos que o Presidente Marcelo, quer mar-car a sua passagem por Belém pela diferença do seu anteces-sor, e os portugueses não esperam outra coisa do Presidente

Marcelo, mas não vai ser fácil exigir ao povo português, para se unirem aos que foram os responsáveis pelo atraso a todos níveis em que colocaram o povo portu-guês; a que se junta uma incomportável dívida pública, que está a condicionar o nosso desenvolvimento, que nos vai condenar à pobreza compulsiva, por décadas ou mesmo centenas de anos, comprometendo o futuro das próximas gerações que nos vão julgar implacavelmente.

Portugal tem estado a ser varrido por uma onda de corrupção e roubo, que re-centemente também atingiu o “Museu da Presidência”. O próprio Presidente da República mandou que se fizesse uma auditoria às contas da sua nova casa; é uma situação desprestigiante para o nosso país, que nos coloca sob o escrutínio dos nossos parceiros da Europa.

Os portugueses têm que dar uma resposta enérgica às forças políticas, para que Portugal seja retirado desta incómoda situação de suspeita e descrédito, face a todos os outros parceiros da União Europeia; os alvos são a classe política portu-guesa mas todos apanhamos por tabela; e só existe uma porta de saída para que a Nação portuguesa seja tratada com o respeito que lhe é devido; são os movimen-tos de cidadania, onde forças politicas também se possam integrar; mas terão que romper com aqueles cujas práticas têm denegrido o Bom Nome de Portugal, que não pode continuar a ser enxovalhado com ameaças de Bruxelas como tem sido ultimamente; que são inadmissíveis quando dirigidas a uma Nação soberana.

Os portugueses têm que se unir é certo, mas para apostar numa solução de ci-dadania; porque cada vez mais está provado, que o regime existente no nosso país não está a corresponder às espectativas dos cidadãos, onde é notória a quebra de confiança dos eleitores nos líderes políticos por um lado, e o afastamento dos por-tugueses da política o que é mais grave; pois quem não estiver envolvido nela só lhe resta uma opção, que é ser governado por seus inferiores.

Os muitos casos de desonestidade e corrupção detetados no exercício público com grande incidência de casos recentes, têm marcado nos últimos anos a “demo-cracia portuguesa” que está muito longe de ter atingido a maturidade.

Embora os maiores partidos do “arco da governação” tenham nas suas fileiras gente honesta, estes ainda não tiveram a coragem para “varrer o lixo” que tem in-festado o aparelho do Estado quando são chamados a funções. Porque têm muito menos força dentro dos partidos, do que aqueles que se servem deles como peões, para dominar o tabuleiro das conveniências; que gradualmente tem empobrecido, desacreditado, e crivado o país de dívidas nos últimos 30 anos.

Os últimos acontecimentos envolvendo a banca têm arrasado a credibilidade de Portugal no exterior, levando Bruxelas a constantes ameaças pouco dignas, feitas a uma Nação Soberana que não refletem o respeito devido a um país com uma história como a nossa.

Portugal tem que se refazer das cinzas em que os incendiários o colocaram, e apenas nos resta uma única esperança, que são os Jovens seriamente envolvidos nos movimentos de cidadania.

Vai ser um trabalho árduo, mas valerá a pena em nome das futuras gerações; é uma missão patriótica que terão pela frente, que é devolver a dignidade aos por-tugueses e o bom nome a Portugal, que tem sido usado e abusado por gente sem escrúpulos; e não é preciso mencionar os seus nomes, porque todos os portugueses sabem quem eles são.

Portugal não pode ficar mais tempo à mercê de quem o está a destruir, sendo ur-gente uma resposta da cidadania. É certo que o país precisa de todos, mas antes é urgente e necessário dispensar alguns e, não será com afetos que Portugal alguma vez se vai levantar, terá que ser com a justiça.

a força da Cidadania

A Praia Fluvial do Bostelim vai receber, no dia 21 de agosto, a terceira edição do Encontro entre Associações de Vila de Rei, numa iniciativa organizada pela Câmara Municipal e pelo CLDS 3G de Vila de Rei.

Depois do sucesso das anterio-res edições do evento, que conta-ram com uma grande adesão por parte dos membros das Associa-ções Vilarregenses, este 3º Encon-tro vai voltar a oferecer um con-junto de diferentes atividades aos participantes, com especial desta-que para a realização do “Encontro de Jogos Tradicionais”.

A realização destes jogos pretende selecionar os participantes que irão representar Vila de Rei num Encontro de Jogos Tradicionais que irá juntar representantes de todos os Municípios da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e que terá lugar em Tomar, no dia 5 de outubro.

A animação musical do evento irá também estar assegurada ao longo do dia, com atua-ções de grupos musicais locais.

O 3º Encontro entre Associações de Vila de Rei vai desenrolar-se entre as 10:00 e as 18:00 horas, com almoço marcado para as 13h00 e lanche previsto para as 16h00.

As inscrições para este 3º Encontro deverão ser feitas junto das Associações do Conce-lho e terão um custo de 5€ para membros dos 6 aos 12 anos e de 10€ para maiores de 12 anos.

Mais informações para [email protected], 274 898 397 ou 966 039 780.

vila de rei recebe “3º encontro entre

associações”

Joaquim Vitorino Director_Adjunto

Jornal vila de reiJunho / Julho 2016 3

De acordo com a tradição, a Or-dem de S. Miguel de Ala, foi fun-dada por El-Rei D. Afonso henri-ques na segunda metade do Séc. XII, depois da sua vitória sobre os Sarracenos que o tinham ido cer-car a Santarém, conforme se rela-ta na Crónica Geral de Espanha, sendo esta a Ordem de Cavalaria mais antiga de Portugal e uma das mais antigas do mundo!

Os nomes dos cavaleiros do tem-po de D. Afonso Henriques que, segundo a tradição, foram os pri-meiros membros da Ordem de São Miguel da Ala são: D. Egas Moniz, D. Pedro Afonso, D. gonçalo gon-çalves, D. Pedro Paes, D. gonçalo de Sousa, D. Lourenço Viegas, D. Fuas Roupinho, entre outros.

Tendo sido instituída em 1171, no dia 8 de Maio, os seus Cava-leiros observavam a Regra de S. Bento, estando íntimamente liga-dos à Ordem de Cister.

A fundação desta Ordem tem origem não só na devoção do Mo-narca pelo Arcanjo S. Miguel, como também por ter sido visto o braço de S. Miguel a combater pe-los Cristãos no mais aceso da ba-talha, e quando estes estavam em alegada desvantagem…

Uma prova, apontada muitas vezes para justificar esta história da origem da Ordem, é uma an-tiquíssima imagem esculpida em pedra que existia na muralha de Santarém e que retrata o primeiro Rei Português.

A imagem que se encontra hoje em Lisboa, no Museu da Associa-ção de Arqueólogos situado nas ruínas do Convento do Carmo, acredita-se ser a única contempo-rânea do fundador da nação. Na sua base ainda se pode ler: " El Rei D. Afonso Henriques, que esta vila (Santarém) tomou aos Mouros em dia de São Miguel, 8 de Maio de 1147".

Vários são os documentos que durante a História fazem referên-cia à Ordem, entre os quais desta-camos a Bula Papal de Alexandre III, datada de 4 de Janeiro de 1177, na qual reconhece a “Ordo Equi-tum S. Michaelis Sive de Ala” – Ordem de Cavalaria de S.Miguel da Ala – e a Crónica de Cister de Frei Bernardo de Brito, entre 1597 e 1602, em que refere a institução da Ordem de S. Miguel da Ala por D. Afonso Henriques em 1171. No

Mosteiro de Osseira, na Galiza, e de origem Cisterciense, estão as armas da Ordem de São Miguel da Ala, representadas também, no seu frontespício.

A Crónica de Cister de Frei Ber-nardo de Britto (1597 -1602) refe-re como facto no Capitulo XVIII que a "Ordem de São Miguel da Ala” ou "Asa” foi instituída em 1171 por D. Afonso henriques e os seus cavaleiros observavam a "Regra de São Bento" sendo uma das ordens militares de cavalaria sufragâneas da Ordem de Cister de Santa Maria de Alcobaça desig-nado por Prelado.

Por ter sido a Ordem de Cister a publicar, em 1630, a primeira Constituição conhecida da Ordem de São Miguel da Ala; "Constitu-tiones Militum S. Michaelis sive de Ala" há quem defenda que, até essa data, os cavaleiros da Or-dem estavam divididos em dois grupos, um de religiosos e outro de militares, sendo um composto por professos da própria Ordem de Cister, e o outro por capitães e Nobres (Doc. 1).

No Volume II (Páginas 418-419) da obra "De Iure Abbatum et Alio-rum Praelatorum etc.", (1691), da autoria do Abade Ascanio Tambu-rinio, encontra-se a transcrição do Breve ou Bula Papal de Alexandre III datada de 4 de Janeiro de 1177 e referente ao reconhecimento da "Ordo Equitum S. Michaelis sive de Ala", e outras Ordens Portuguesas.

O mesmo documento refere o ano 1166 como sendo o da data da fundação da Ordem e apresenta a data de 1205 como sendo a do Milagre ou Aparição do braço ar-mado e alado de São Miguel em Santarém.

Como D. Afonso Henriques fa-leceu em 1185, a data de 1205 cer-tamente faz referência ao Calendá-rio Juliano em uso no Reinado do Rei D. Afonso I e que corresponde ao ano 1147 do Calendário Grego-riano "Ano Domini", só adoptado em Portugal no reinado de D. João I, e que tem 38 anos de diferença da "Era de César".

O Abade Bernardo Giustiniani, no Capítulo XXVIII das suas "His-torie Cronologiche dell'origine degl'Ordini Militari e di tutte le Religioni Cavalleresche" intitula-do: "Cavalieri dei Ala di S. Michiele in Portogallo" Parte I, Páginas 428-433, (Veneza, 1692), apresenta uma lista de cavaleiros e afirma ter havi-do vinte e três Grão-Mestres da Or-dem (todos eles Reis de Portugal) desde a fundação da Ordem por D. Afonso Henriques, em 1165, até à regência de D. Pedro II (1667).

A obra "The Institution, Laws & Ceremonies of the Most No-ble Order of the garter", de Elias Ashmole (1672), também faz refe-rência à Orden de São Miguel da Ala no Capítulo II, Página 70: "é

uma Ordem Religiosa Portugue-sa dedicada a defender a religião Católica, as fronteiras de Portugal dos Mouros e de levar conforto às viúvas e aos órfãos".

Numerosas referências à Ordem de São Miguel da Ala e gravuras semelhantes alusivas ao traje dos

Cavaleiros também aparecem re-produzidas em várias obras sobre Ordens, editadas no estrangei-ro entre os Séculos XVII e XVIII, constituindo assim prova irrefu-tável da continuidade e actividade da Ordem desde a sua criação até à época.

D. Miguel em 26 de Maio de 1834, já depois de estar no exílio, bani-do de Portugal e de lhe terem sido retirados todos os direitos, criou uma organização secreta(por opo-sição à Maçonaria) a qual deno-minou de “Ordem de São Miguel da Ala”. O Objectivo era “confun-dir” esta organização secreta com a Ordem de São Miguel da Ala, fundada por D. Afonso Henriques.

O grão-Mestre da Ordem de São Miguel da Ala é o Rei de Por-tugal.

O lugar de Grão-Mestrado en-contra-se em vacatura, estando preenchido, simbólicamente, pelo Arcanjo São Miguel.

O objectivo principal da O.S.M.A. é a defesa da Fé Cató-lica, Apostólica Romana, a defesa do Rei e do Património Tradicio-nal Português, em todos os seus aspectos, o que equivale dizer, à Cultura Portuguesa e Valores Tradicionais e Cristãos, uma vez que esta é a base da nossa identi-ficação como Nação independen-te, assim como da propagação da devoção ao Arcanjo São Miguel em Portugal, terra que o aclamou de Anjo da Paz, e Anjo Custódio da nação ou Anjo de Portugal.

A sua acção visa fundamental-mente a formação das novas gera-ções, para que saibam manter uma maneira de estar na vida baseada nos princípios da Religião Católi-ca Apostólica Romana e da Moral Cristã, da Honra, da Lealdade e da Tradição Portuguesa.

A 4 de Agosto de 1981, através de Escritura Pública foi restaurada a actividade social dos Cavaleiros da Ordem de São Miguel da Ala.

Desde então passou a ter a sua sede em Carnide, na Rua do Nor-te, Nº 14, onde desempenha uma das suas principais actividades, o Colégio do Menino Jesus, desig-nado por Associação de Socorro e Amparo (ASA - que é uma Ins-tituíçao Privada de Solidariedade Social - IPSS).

Foi refundada por Dom Nuno da Câmara Pereira, Nuno Torre do Valle, Dom Gonçalo da Câma-ra Pereira,e Benjamim Dinis.

Para atingir este objectivo e dentro do espírito e princípios da Regra da Ordem da Cavalaria - Honra, Lealdade, Humildade, De-sinteresse, Generosidade, Partilha e entrega ao próximo.

A acção da O.S.M.A. exerce--se, actualmente, através de três ramos:

- Ramo Assistêncial (dentro do qual destacamos o Colégio da Associação de Socorro e Ampa-ro - ASA (IPSS) em Carnide, para crianças desfavorecidas e caren-ciadas)

- Ramo e Defesa do Património Nacional

- Ramo Doutrinal* Fonte: Ordem de São Miguel da Ala

História ao vivo

Breve historia da Ordem Equestre e Militar de são miguel da ala

Castelo de Belmonte com Pavilhão dos Cabrais e da Ordem

D. Nuno da Câmara Pereira em Belmonte

D. Nuno em Belmonte

Jornal vila de reiJunho / Julho 20162

No fim-de-semana de 13, 14 e 15 de Maio, realizou-se na Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa, a 2ª edição da Festa das Colectivi-dades e das Casas Regionais.

Organização conjunta da ACRL, ACCL e FCCL, em palco estiveram actuações de ranchos folclóricos, grupos de cavaqui-nhos, grupos de cantares, concer-tinas, acordeonistas, fado e outros géneros artísticos, numa grande

festa popular aberta todos, com produtos tradicionais a cargo das Casas Regionais participantes e jogos tradicionais a cargo das res-tantes colectividades.

A Casa da Comarca da Sertã participou com um expositor, a no qual foram disponibilizados diversos produtos típicos dos municípios de Oleiros, Proença--a-Nova, Sertã e Vila de Rei. A gastronomia regional, onde se

destacaram, naturalmente, os maranhos e o bucho, incluiu tam-bém queijos e enchidos, as filhós, os bolos de mel e o pão-de-ló da Beira Baixa, sem esquecer a aguar-dente de medronho.

Com o apoio do Município da Sertã e da Casa da Comarca da Sertã, o grupo de Concer-tinas da Sertã representou a região,actuando no sábado á tar-de.”

ii festa das Colectividades e Casas regionais

O Município de Vila de Rei deu já por concluído o projecto-piloto de instalação de lâmpadas com tecnologia LED na freguesia da Fundada, numa iniciativa que, no futuro, será estendida às restantes freguesias do Concelho.

A colocação de lâmpadas LED tem o objetivo de reduzir os custos com a iluminação pública, sendo que estas novas lâmpadas apre-sentam um maior tempo de vida e um consumo elétrico muito mais baixo em relação às tradicionais lâmpadas incandescentes.

O investimento na colocação das lâmpadas LED na Fundada foi de 72.837,00€ + IVA (com pagamento faseado ao longo de cinco anos), prevendo-se uma poupança média mensal da factura de electricidade nesta freguesia de 67%.

A poupança prevista fará com que o investimento realizado esteja saldado ao fim de quatro anos.

Ricardo Aires, Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, adianta que “a instalação de lâmpadas com tecnologia LED na fregue-sia da Fundada vai, simultaneamente, melhorar o sistema de ilumina-ção pública e permitir uma significativa redução de custos com o con-sumo de electricidade.

Com os resultados positivos deste projecto, pretendemos alargar a instalação de lâmpadas com tecnologia LED ao resto do Concelho, o que se traduzirá numa importante poupança a nível financeiro, possi-bilitando um maior investimento em outras áreas.”

Projeto-piloto de instalação de lâmpadas LED na Fundada já foi concluído

freguesia da fundada instala tecnologia led

A Piscina Coberta de Aprendi-zagem de Vila de Rei assinalou o encerrar do ano letivo 2015/2016 no passado dia 28 de maio, com a realização do II Torneio de Nata-ção de Vila de Rei.

A iniciativa teve início pelas 10h00, com uma aula de Hidrogi-nástica que contou com a presença de 20 participantes. De seguida, foi a vez dos alunos mais jovens da Escola de Natação convidarem os seus pais a participar numa aula conjunta, com 30 participantes pre-sentes, marcada por muitos jogos, brincadeiras e diversão.

Ao início da tarde teve então lu-gar a realização do 2º Torneio de Natação de Vila de Rei.

A iniciativa contou com perto de uma centena de atletas das Es-colas de Natação de Vila de Rei, Proença-a-Nova, Pampilhosa da

Serra, Sardoal, Oleiros e Centro Social Padres Redentoristas, de Castelo Branco.

A Escola de Natação de Vila de

Rei voltou a estar em grande evi-dência, com os seus atletas a con-seguirem, uma vez mais, ótimos resultados.

piscina Coberta de aprendizagem encerra ano

letivo com ii torneio de natação de vila de rei

O Município de Vila de Rei, em parce-ria com a Escola de Condução Proença--a-Nova, Carlos Dias Lda, vai promover a realização da formação CAM – Certi-ficado de Aptidão para Motoristas.

Com a realização desta formação de Motoristas para Transporte Rodoviário de Mercadorias, com a duração de 35 horas, os motoristas poderão proceder à renovação do seu CAM, que deve ser realizado de cinco em cinco anos.

Todos os interessados poderão obter mais informações ou realizar a sua ins-crição através do Email: [email protected] ou dos números 912 263 895 e 274 890 010.

O CAM é um certificado de aptidão para motoristas de pesados de mer-cadorias e pesados de passageiros, obrigatório para o exercício da profis-são de motorista em determinados veículos.

Vila de Rei:

município promove renovações de Cam

VILA DE REINº 11 • Junho / Julho 2016 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Trimestral

região do PinHal e daS FregueSiaS de Fundada – S. João do PeSo – Vila de rei

Director e Fundador: paulino B. fernandesDirector-Adjunto: Joaquim Vitorino

Jornal

“Não há Democracia sem imprensa livre”

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www.jornaldeviladerei.com

Ordem de São Miguel da Ala

A XXVII Feira de Enchidos, Queijo e Mel, realiza-se em Vila de rei de 30 de Julho a 7 de Agosto

Tradicional ponto de encontro dos Vilarregenses e de todos os que visitam o concelho,é um momento marcante em Vila de Rei.Ali marcaremos presença e encontro com os nossos Amigos.

Faleceu em 28 de Maio o Sub-Director do nosso jornal

António Lopes graça, de 68 anos, Engenheiro de Forma-ção, ex- Quadro Superior da CgD, faleceu em 28 de Maio.Lamentamos a perda do nosso Colaborador que tem Família em Vila de Rei e, em sua me-mória, não será substituído nas funções que desempenha-va. Apresentamos condolên-cias à Família e Amigos.

PF

O Município de Vila de Rei entregou dois rádios de Rede SIRESP aos Bombeiros Voluntários de Vila de Rei. Esta acção vai permitir o reforço dos meios disponíveis pela corporação de Bombeiros Vilarregenses, per-mitindo igualmente uma melhoria da qualidade de coordenação entre a Câmara Municipal e os Bombeiros.

A iniciativa surge no âmbito do Programa Operacional de Valorização do Território (POVR-QREN) através de uma candidatura intermunicipal da CIMT para a Prevenção e Gestão de Riscos no Médio Tejo.

Simultaneamente, e tendo em conta que se iniciou a 1 de junho mais um período crítico de Risco de Incêndios Florestais, decorreram ainda brie-fings entre Câmara Municipal, Bombeiros Voluntários de Vila de Rei e Juntas de Freguesia sobre o apoio que estes irão fornecer ao dispositivo de prevenção e combate a incêndios.

Em contacto com Emídio Mora, Presidente dos Bombeiros, podemos adiantar ainda sem pormenores, que em breve acontecerão importantes novidades a que daremos relevo.

Bombeiros de vila de rei preparados para

verão duro

. Município de Vila de Rei auxilia Bombeiros Voluntários com Rádios SIRESP

. Escola de Cadetes vai ser realidade

. Novidades em breve

José Farinha Nunes, Presidente da Câmara Municipal da Sertã, decretou, a 28 de junho, três dias de luto municipal pela morte de Diamantino Calado Pina, Presi-dente da União de Freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais, e Deputado Municipal.

Faleceu Diamantino Calado Pina