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CORRESPONDENTES FIXOS EM TODAS AS SEDES DE CONCELHO DO DISTRITO DE CASTELO BRANCO E FREGUESIAS DE OLEIROS Ano 6, Nº 43, Maio / Junho de 2015 Preço: 0,01€ (inclui IVA) Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês Director e Fundador: Paulino B. Fernandes www.jornaldeoleiros.com "Não há Democracia sem imprensa livre" Distrito de Castelo Branco INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA PÁGINA 3 PÁGINA 2 The Crossroads reposiciona Oleiros como destino de excelência O melhor dos melhores PÁGINA12 69º Aniversário da Casa da Comarca da Sertã Grande Prémio Beira Baixa – Terras de Excelência Amaro Antunes é o rei da Beira Baixa Confraria do Cabrito Estonado já existe Oleiros deu vida a um objectivo perseguido há muito. Deixamos imagens da Farda, do Capitão Piloto Aviador António Fernandes que iniciou o processo e de Fernando Jorge que o concluiu. PÁGINA 2

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Correspondentes fixos em todas as sedes de ConCelho do distrito de Castelo BranCo e freguesias de oleiros

Ano 6, Nº 43, Maio / Junho de 2015 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês

Director e Fundador: Paulino B. Fernandes

www.jornaldeoleiros.com

"Não há Democracia sem imprensa livre" Distrito de

Castelo Branco

influente na região do pinhal interior sul, Beira interior sul e Cova da Beira

Página 3Página 2

the Crossroads reposiciona oleiros como destino de excelência

O melhor dos melhores

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69º aniversário da Casa da Comarca da Sertã

Grande Prémio Beira Baixa – Terras de Excelência

amaro antunes é o rei da Beira Baixa

Confraria do Cabrito estonado já existe

Oleiros deu vida a um objectivo perseguido há muito.Deixamos imagens da Farda, do Capitão Piloto aviador antónio Fernandes que iniciou o processo e de Fernando Jorge que o concluiu.

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2 Jornal de OLEiROS 2015 MaiO / JUnHO

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EDITORIAL

Para chegar mais rápido aos nossos Leitores, vamos com a MRW

Decorreu no passado dia 25 de abril, no Hotel Santa Margarida, em Oleiros, a cerimónia de entrega de prémios daquela que foi a segunda prova internacional do Trans Pangaean Challenge.

Este é um desafio internacional composto por quatro competições que se realizam nos mais espetaculares terri-tórios do Canadá, Portugal, Gronelândia e Noruega, tendo como eixo o International Appalachian Trail (IAT).

Naquela que foi uma estreia nacional, devido à existência de um IAT em Oleiros, a prova The Crossroads 2015 foi um enorme sucesso, esperando-se nova edição portuguesa em 2016.

A prova organizada pela empresa norte-americana Land’s End, em parceria com o Geopark Naturtejo e os Municípios de Idanha-a-Nova e Oleiros, realizou-se de 19 a 25 de abril, por um itinerário exigente que compreendeu a passagem pelo Geopark Naturtejo, reconhecido pela UNESCO e pelo

Parque Natural da Serra da Estrela, num total de 277 km em autonomia, repartidos por 6 etapas.

A competição juntou uma elite de atletas de resistência oriundos de quase todos os continentes, em busca de su-peração física e mental no contacto com a mais pura natu-reza.

No final, foram realçadas as soberbas paisagens, as quais consideraram ao nível das melhores do mundo e com uma diversidade apreciável ao longo das 6 etapa.

A gastronomia, o acolhimento, a organização e o espírito familiar entre todo o staff, foram outros dos aspetos que fizeram com que esta prova fosse considerada a melhor de sempre. Com a realização deste evento internacional, Olei-ros afirma uma vez mais o seu mais recente produto turís-tico, o Trilho Internacional dos Apalaches e posiciona-se como destino de excelência para os mais exigentes ultra-maratonistas.

Fernando Jorge coloca Oleiros nos radares internacionais

the Crossroads posiciona oleiros como destino de excelência para os mais exigentes ultramaratonistas

. AFIrMAçãO CrESCENTE dE OLEIrOS

Oleiros é já uma MARCA importante.Depois do The Crossroads, a Confraria do Ca-

brito Estonado e o final do Grande Prémio da Beira Baixa em Ciclismo "Terras de Excelên-cia", são apenas algumas das realizações concre-tizadas e em curso que permitem afirmar a evidên-cia do título desta peça.

Ao nível local, as obras prosseguem.Transmite-se confiança local, mau grado o país

não exibir performances tranquilizadoras.Há assim "vários países" no país.O mesmo é visível em diferentes Concelhos da

região, Idanha-a-Nova, Proença, Belmonte, Pena-macor, Fundão e Castelo Branco são exemplos disso mesmo. Avançam, fazem, concretizam, atra-em pessoas, promovem a fixação de jovens...são boas notícias.

. ELEIçÕES EM BrEVE

Inicialmente as Legislativas, depois as Presi-denciais e a expectativa de que os novos Partidos venham a ser decisivos na formação de maiorias estáveis, ou não...depois as Presidenciais logo de seguida, ambas tardias para as necessidades do país. Deveriam ter acontecido bem mais cedo, mas, Cavaco Silva o ainda Presidente, teimou em empurrar o país para uma situação que pode ser de ingovernabilidadde, prestando mais um péssi-mo serviço a Portugal.

director Paulino B. Fernandes Email: [email protected]

Confraria do Cabrito estonado em oleiros

Perante centenas de pessoas, a Con-fraria veio instalar-se em Oleiros e na região, cumprindo um desejo antigo.

Trata-se de uma mais valia importan-te, um pólo agregador e dinamizador.

Saudamos todos os que deram vida a este importante objectivo, catalizador e prestigiante para a região.

Uma nota ao Amigo Alberto Ladeira que cedeu as excelentes fotos, mas tam-bém, pelo empenho colocado na reali-zação deste evento.

PF

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Jornal de OLEiROS 32015 MaiO / JUnHO

Estas palavras ecoaram dentro de mim, já la vão cerca de trinta anos.

Ser Missionária, um Sonho, um desafio!Silenciado, receando fazer a minha vontade e não a de Deus, As-

sumi, “ nada pedir, nada recusar, tudo aceitar é a Paz encontrar...Se for enviada irei feliz, se ficar o ser Missionária também se

realiza aqui.…Fui enviada a Oleiros e aqui vivi convosco a Missão de Servir

o Senhor na Gratuidade todos estes anos… crianças, jovens e adul-tos se cruzaram comigo… e hoje fazem parte de mim. Foi muito mais o que recebi de vós do que aquilo que dei.

Hoje, no limiar da minha vida, o Senhor bate à minha porta e convida-me a partir. Afinal o sonho que tive é também o sonho de Deus.

Abraçar o mundo… ir às periferias como nos alerta o Papa Fran-cisco…

O Senhor chama -me a ir até à zona mais pobre da Guiné – Buba…

…Sentindo o peso dos anos e as limitações próprias, quero di-zer Sim como Maria, ao Projeto de Deus…Sei que Ele está e vai comigo.

Conto com a vossa Oração. A Missão não é minha. É do Senhor e é de todos nós. Conto convosco.

Não me quero despedir, porque em Deus todos nos encontra-mos e construímos Comunhão.

Quero agradecer de todo o coração o muito que recebi de vós ao longo de todos estes anos e pedir desculpa por aquilo que devia ter sido e não fui.

Para todos, mas, sobretudo para as crianças e seus familiares, colegas e amigos que mais diretamente trabalharam comigo, a mi-nha gratidão pelo muito que de vós recebi.

A todos os Oleirenses, um bem haja e que Deus seja a vossa recompensa.

Até sempre, com um abraço amigo e a certeza da minha Oração e amizade.

Ir. Manuela Santos

irmã manuela santos abraça importante missão

“Quem irÁ por mim?”

Realizou-se na tarde do passa-do dia 7 de maio, no auditório da Casa da Cultura de Oleiros, uma reunião com as Equipas Muni-cipais de Intervenção Florestal (EMIF´s), no âmbito do planea-mento do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais – 2015.

Nesta reunião, moderada pelo Comandante Distrital da Autori-dade Nacional de Proteção Civil,

Rui Esteves (1.º CODIS de Castelo Branco), estiveram ainda presen-tes representantes das Juntas de Freguesia, funcionários autárqui-cos, sapadores florestais e bom-beiros.

Na ocasião foi delineada a me-lhor estratégia para optimizar o desempenho das EMIF´s, enquan-to equipas de vigilância e primei-ra intervenção durante o período crítico de incêndios florestais.

BOMBEIrOS prontos para os combates que se avizinham

equipas municipais de Combate a incêndios definem estratégia

2015 em oleiros

Decorreu na passada semana, nos dias 5 e 6 de maio, na Casa da Cultura de Oleiros, uma formação no âmbito do uso de máquinas de rasto na consolidação do combate aos incêndios florestais. Durante a ação pioneira a nível nacional e face ao seu sucesso, foi adiantado que as próximas edições, à seme-lhança desta, terão como palco das operações o concelho de Olei-ros e receberão elementos de co-mando de todo o país.

A formação que foi promovi-da pelo CDOS de Castelo Branco (Comando Distrital de Operações de Socorro) e apoiada pelo Mu-

nicípio de Oleiros, contou com cerca de 30 formandos oriundos dos distritos de Castelo Branco, Leiria, Portalegre e Santarém e foi lecionada pelo Comandante Ope-racional Distrital Rui Esteves. Ten-do em conta que naquela região a utilização deste equipamento para este fim sempre marcou a di-ferença, ao nível do combate e da prevenção, esta ação veio reforçar a mais-valia da otimização da sua utilização, através da constituição de equipas de apoio, salvaguar-dando a segurança do operador e aumentando o rendimento dos trabalhos.

oleiros centraliza formação em máquinas de rasto para

combate a incêndios florestais

O algarvio Amaro Antunes (LA Alumínios-Antarte) conquistou hoje a primeira edição do Grande Prémio Beira Baixa – Terras de Ex-celência, graças ao triunfo na etapa matinal, uma crono-escalada de 4,2 quilómetros, em Vila Velha de Ródão. De tarde vingou uma fuga, com triunfo do espanhol David de la Fuente (Efapel).

Como se adivinhava, o exercício individual matutino, com 4,2 qui-lómetros sempre a subir, foi deter-minante para o desfecho da prova. Com um desempenho exemplar, Amaro Antunes foi o único cor-redor a baixar da barreira dos 9 minutos, concluindo o “crono” em 8m42s. O adversário que mais se aproximou foi o galego Gusta-vo César Veloso (W52-Quinta da Lixa), a 23 segundos. Seguiu-se Frederico Figueiredo (Rádio Po-pular-Boavista), a 28 segundos.

Este foi o top 3 com que se ini-ciou a tirada vespertina, uns durís-simos – pelo calor e pelo percurso – 77,5 quilómetros, entre Proença-a-Nova e Oleiros. Apesar de Gus-tavo Veloso ter atacado, a LA Alu-mínios-Antarte chegou para as encomendas, provando, mais uma vez, que o ciclismo é o mais individual dos desportos colecti-vos. O pódio da geral manteve-se inalterado, tanto em protagonistas como em diferenças de tempo.

“Esta vitória não é minha, é dos meus companheiros. Eles deixa-ram tudo na estrada para que eu pudesse comemorar este triunfo. A 10 quilómetros do fim, as lágrimas vieram-me aos olhos por ver tanto esforço dos meus colegas”, disse um emocionado Amaro Antunes, que hoje voltou a brilhar depois de, há uma semana, ter conquis-tado uma etapa na Volta ao Alto Tâmega. “É a prova de que o traba-lho está a ser bem feito e está a dar frutos, já com a Volta a Portugal em mente”, concluiu o algarvio.

A exibição individual de Amaro Antunes no contrarrelógio e co-

letiva da LA Alumínios-Antarte na etapa em linha deixaram para a concorrência apenas a luta pela vitória na terceira e última etapa. Uma fuga iniciada pouco depois da partida singrou e o mais forte dos aventureiros foi o espanhol David de la Fuente, que ergueu os braços diante de David Rodri-gues (Rádio Popular-Boavista) e de Samuel Caldeira (W52-Quinta da Lixa), segundo e terceiro, res-petivamente.

“O principal surpreendido com esta vitória sou eu, porque a cro-

no-escalada da manhã foi muito dura, agora estava muito calor e tive cãibras toda a etapa. Nem sei como tive forças para sprintar”, admitiu David de la Fuente.

A Efapel ganhou a classificação por equipas, David de la Fuen-te conquistou a classificação por pontos, Ricardo Ferreira (Rádio Popular-Boavista) conquistou a camisola dos trepadores, Daniel Freitas (Anicolor) foi o melhor cor-redor das equipas de clube e Júlio Gonçalves (Anicolor) foi o melhor jovem.

Classificações2.ª Etapa: Vila Velha de Ródão - Vila Velha de Ródão, 4,2 km (C/R)1.º Amaro Antunes (LA Alumínios-Antarte), 8m42s (Média: 28,966 km/h)2.º Gustavo César Veloso (W52-Quinta da Lixa), a 23s3.º Frederico Figueiredo (Rádio Popular-Boavista), a 28s4.º Joni Brandão (Efapel), a 30s5.º José de Segóvia (Louletano-Ray Just Energy), a 31s6.º José Fernandes (Anicolor), a 36s7.º César Fonte (Rádio Popular-Boavista), a 39s8.º Hugo Sabido (Louletano-Ray Just Energy), mt9.º Domingos Gonçalves (Efapel), a 44s10.º Hernâni Broco (LA Alumínios-Antarte), a 46s

3.ª Etapa: Proença-a-Nova – Oleiros, 77,5 km1.º David da la Fuente (Efapel), 2h13m27s (Média: 34,845 km/h)2.º David Rodrigues (Rádio Popular-Boavista), mt3.º Samuel Caldeira (W52-Quinta da Lixa), a 1s4.º Raul Alarcón (W52-Quinta da Lixa), a 11s5.º José Revuelta (CC Rías Baixas), a 24s6.º César Fonte (Rádio Popular-Boavista), a 36s7.º Domingos Gonçalves (Efapel), mt8.º Daniel Mestre (Team Tavira), mt9.º Frederico Figueiredo (Rádio Popular-Boavista), mt10.º Amaro Antunes (LA Alumínios-Antarte), mt

Geral Individual1.º Amaro Antunes (LA Alumínios-Antarte), 5h36m39s2.º Gustavo César Veloso (W52-Quinta da Lixa), a 23s3.º Frederico Figueiredo (Rádio Popular-Boavista), a 28s4.º Joni Brandão (Efapel), a 30s5.º César Fonte (Rádio Popular-Boavista), a 39s6.º Domingos Gonçalves (Efapel), a 44s7.º Hélder Ferreira (Efapel), a 47s8.º Rui Vinhas (W52-Quinta da Lixa), a 55s9.º Samuel Caldeira (W52-Quinta da Lixa), a 1m08s10.º David Livramento (Team Tavira), a 1m15s

Grande Prémio Beira Baixa – Terras de Excelência

Amaro Antunes é o rei da Beira Baixa

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4 Jornal de OLEiROS 2015 MaiO / JUnHO

fernando luís

6º Presidente de Oleiros

Período de 12 de Janeiro de 1977 a 2 de Janeiro de 1986

Nota: Por lapso na edição anterior indicámos Maria Guio-mar Romão, como 4ª Presidente de Oleiros. Pedi-mos desculpa e rectificamos.Foi a 5ª Presidente no período de 3 de Outubro de 1974 a 12 de Janeiro de 1977.

Alfredo Antão da Cruz, sócio e antigo dirigente da Casa da Comarca da Sertã, faleceu a 21 de Março de 2015, em Cascais, aos 91 anos de idade.

Natural de Corujeira, povoação da freguesia de Álvaro, era sócio desde 2 de Fevereiro de 1966. Sempre presente e grande amigo da Casa, foi agraciado com o Pinho de Ouro, distinção máxima atribuída pela Casa da Comarca da Sertã, num jantar de homenagem realizado em 24 de Outubro de 2008 e que con-tou com a presença do então Presidente da Câmara Municipal de Oleiros, Comendador José dos Santos Marques.

Era dos sócios mais antigos da Liga Regional “Os Unidos da Freguesia de Álvaro”, colectividade cujos Estatutos foram aprovados por Alvará do Governo Civil de Lisboa de 30 de Março de 1968, tendo sido declarada de Utilidade Pública por despacho publicado no Diário da República, II série, nº 94, de 23 de Abril de 1981. No seguimento da eleição dos Corpos Gerentes para o mandato de 2014/2015, exercia desde 15 de Março de 2014 o cargo de Vice-Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Liga Regional “Os Unidos da Freguesia de Álvaro”.

À família, o Jornal de Oleiros, a Casa da Comarca da Sertã e a Liga Regional “Os Unidos da Freguesia de Álvaro” endereçam as mais sentidas condolências.”

alfredo antão da Cruz(13.01.1924 / 21.03.2015)

Homem de grande carácter e de essência humilde , cedo se fez à vida. Pedreiro de profissão, ainda criança, já ajudava a erguer casas, como que com peças de Lego se constroem sonhos.Em busca de melhor glória voou rumo à Suíça voltando entretanto para os braços da sua terra trazendo no regaço a sua família.Zé , como carinhosamente era chamado pelos amigos, era um homem de coração sem dimensão.Fez-se bombeiro em Cernache do bom Jardim, onde residia, e sempre na linha da frente, contrariou a tragédia quando ela se aproximava de alguém .De mente corajosa , coração entregue à vida e sorriso no rosto Zé era adorado por todos .

Perdeu a vida trágica e inexplicavelmente dia 9 de maio deixando-nós em completo estado de choque e já mergulhados numa saudade infinita.Que o José Freire encontre nesta viagem a luz, a candura e a paz que merece .

Até um dia amigo .

* Fátima Fernandes Morais, Presidente da Comissão de Melhoramentos da Gaspalha

Nota do director: Agradecemos à Professora Fátima Morais a ajuda e, apresentamos à Família, Amigos e Bombeiros, sentidas condolências.

José Freire nasceu em alvaro há 49 anos

Inaugurou-se no passado dia 2 de Maio mais um novo percurso turístico. Trata se de “NA ROTA DAS MINAS DA PRATA E DO OURO”, classificada de grande rota. Liga por trilhos e caminhos rurais os concelhos de Sardoal e Vila de Rei. São cerca 30 Kms que permitem o conhecimento das mais belas paisagens destes con-celhos para além de proporcio-narem uma saudável caminhada com um perfil muito completo que irá satisfazer todos os que os realizarem.

Esta iniciativa é o resultado de uma parceria entre as duas au-tarquias e espera-se a sua contri-buição para o processo de desen-volvimento turístico em que as mesmas estão empenhadas-

Os percursos pedestres são as novas autoestradas do turismo. Seja por pequenas ou grandes rotas são um precioso ativo para o conhecimento de sítios e áreas quase sempre fora dos principais circuitos turísticos. Portugal ofe-rece já, de norte a sul, milhares

de Kms de percursos pedestres rurais devidamente sinalizados e com suficientes suportes de informação para a sua utilização em boas condições de segurança e orientação e em que constam dados sobre alojamento e restau-ração e outros sobre fauna e avi-fauna, espécies florestais etc.

Sendo uma área de exploração turística relativamente recente e que se rege por conceitos e regras específicas, nomeadamente as que respeitam à manutenção, sinaléti-ca e elementos informativos, exi-ge às autarquias em que se situ-am, uma política de sensibilidade apurada para este fenómeno, pois as potencialidades para as econo-mias locais são muito interessan-tes, requerendo o marketing asso-ciado a maior atenção.

Voltando ao início deste arti-go, deseja-se que a cooperação intermunicipal frutifique crian-do as condições para a existência nesta região de uma verdadeira rede de percursos pedestres de qualidade. Há, presentemente,

em consequência da excessiva vivência urbana um sentimento muito forte virado para a Natu-reza. É uma onda que veio para ficar e que seria lamentável não aproveitar.

Em tempo: uma das iniciativas mais importantes neste domí-nio, “A Grande Rota do Zêzere” teima inexplicavelmente por se concluir. É inconcebível que uma obra com um orçamento de mais de um milhão de euros se man-tenha ano após ano em estado vegetativo. A propósito reco-menda-se vivamente a eventuais interessados a leitura da notícia do jornal “O PÚBLICO” de 12 do corrente relativamente à inaugu-ração do Museu dos Coches. Um texto para reflectir que revela que para os lados de Belém há maior lucidez e sentido pragmático do que para outras paragens. Deci-sões e sentido de responsabili-dade aguardam-se… com muita impaciência.

Eduardo Lyon de Castro

as novas autoestradas do turismo

Depois do êxito das edições anteriores, que contaram com cente-nas de participantes, o Instituto Vaz Serra convida a toda a co-munidade a participar na “V Mini Maratona e Caminhada D. Nuno Álvares Pereira”, or-ganizada pelos alunos do curso profissional de gestão desportiva. Esta prova realizar-se-á no próximo dia 21 de junho com abertura de secretariado pelas 7h30m. A prova de atletismo começa às 9h00 em Cernache do Bonjardim, no recinto do Instituto Vaz Serra, e termina na Alameda da Carvalha, na Sertã, num percurso de 10 Km.

Esta manifestação desportiva popular tem uma vertente de competi-ção e uma vertente livre, que pode ser feita em ritmo de caminhada.

Sensibilizar toda a comunidade para as vantagens da prática de ati-vidade desportiva regular e ao mesmo tempo, promover uma festa de confraternização para toda a população, são os principais objetivos deste evento, que termina com a cerimónia de entrega de prémios e um almoço convívio.

A iniciativa desportiva conta com o apoio do Munício da Sertã e com a colaboração da união de freguesias de C. do Bonjardim, Nesperal e Palhais. Os interessados em participar podem consultar o regulamento da prova e a ficha de inscrição no site online da escola (www.ivs.pt), na secretaria do Instituto Vaz Serra ou na sede da união de freguesias de C. do Bonjardim, Nesperal e Palhais. As inscrições para a minima-ratona estão abertas até ao dia 17 de junho e para a caminhada até ao próprio dia do evento.

v mini maratona e Caminhada d. nuno

Álvares pereira

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Jornal de OLEiROS 52015 MaiO / JUnHO

ViLa DE REi

Os Municípios de Vila de Rei e Sar-doal vão inaugurar, pelas 08h00 do dia 2 de Maio, o novo Percurso Pedes-tre “Rota da Prata e do Ouro”, que li-gará as sedes destes dois Concelhos.

Com início junto ao Centro Cul-tural Gil Vicente, no Sardoal, e com uma extensão de 28 km, esta nova rota vai oferecer aos seus utilizadores um percurso muito variado e cheio de surpresas. O seu nome deriva da existência, nos respetivos territórios, de várias minas de prata e ouro já de-sativadas.

O ponto de encontro dos partici-pantes que irão sair de Vila de Rei está marcado para as 07h30, junto à Câmara Municipal de Vila de Rei.

O programa da iniciativa inclui uma paragem para lanche pelas 10h00, na aldeia de Mivaqueiro, paragem para almoço pelas 13h30 na Praia Fluvial do Penedo Furado e chegada a Vila de Rei pelas 18h00, onde serão recebi-dos pelos Presidentes das Autarquias, seguindo-se uma breve atuação do Rancho Folclórico “Os Resineiros de Alcaravela” e do Grupo de Concer-tinas da Casa do Benfica de Vila de Rei.

Todos os interessados poderão re-alizar a sua inscrição ou obter mais informações através da Câmara Mu-nicipal de Sardoal ([email protected] ou 241 851 498) ou da Câmara

Municipal de Vila de Rei ([email protected] ou do 274 890 014).

As Autarquias de Vila de Rei e Sar-doal garantem o transporte Vila de Rei – Sardoal no início e após o final do percurso.

No mundo atual nascem quase todos os dias tendências que rapi-damente são adotadas pela socieda-de. Muitas delas sobrevivem pouco tempo, outras permanece, crescem e tornam-se modas. Há modas boas e as melhores são que as incorporam e incutem para objetivos saudáveis e

obedecem a princípios básicos geral-mente aceites.

Estão neste caso os passeios pedes-tre. Na Europa e não só, esta reali-dade já tem dezenas de anos com a existência de redes e caminhos sinali-zados e com elevado nível de suporte informativo. Em Portugal, esta práti-ca chegou timidamente nos anos 80 e 90, tendo adquirido maior importân-cia já no sec. XXI.

Nas zonas Centro e Norte, e tam-bém nos arquipélagos da Madeira e Açores, existem centenas de percur-sos que atraem anualmente milhares de visitantes que contribuem muito significativamente para o seu desen-volvimento turístico.

Sensíveis a esta “tendência”, as Autarquias de Sardoal e Vila de Rei vêm criando e animando, nos últimos anos, percursos pedestres turísticos apoiados, sobretudo, no seu rico e diversificado património natural em que floresta e água complementam paisagens fantásticas.

Atentos ao potencial turístico que estas iniciativas comportam, até pela possibilidade de se promoverem também os produtos da terra, folclo-re e artesanato locais, decidiram estas duas Autarquias a criação de uma Rota que une as sedes dos dois con-celhos.

vila de rei e sardoal inauguram percurso pedestre “rota da prata e do ouro”

O Município de Vila de Rei procedeu a abertura de um concurso público com vista à construção de um Lagar e de uma unidade de embalamento, pelo preço base de 200.000,00€.

A infraestrutura terá como prazo máximo de construção de 3 meses, sendo im-plementada na Zona Indus-trial do Souto com cerca de 650 m2 de área bruta de implementação.

Posteriormente será lançado também igual proce-dimento para os equipamentos afetos às unidades de transformação e embalamento.

Ricardo Aires, presidente da autarquia salienta que “está dado o primeiro passo para a definitiva implemen-tação de um equipamento tão necessário para o Conce-lho. Muito brevemente os Vilarregenses deixarão de ter de ir para fora do Concelho transformar a sua azeitona. Estamos certo que esta medida constituirá um estímulo para que os Vilarregenses voltem a cuidar das suas pro-priedades agrícolas, assim como, para o surgimento de empreendedores nesta área, encontrando nesta unidade uma forma de rentabilização dos seus excedentes agrí-colas.”

município de vila de rei avança com

construção de lagar

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6 Jornal de OLEiROS 2015 MaiO / JUnHO

CaSTELO BRanCO

Cristina Valente

"Everywhere is the same sky" é a exposição que foi inaugurada no dia 25 de abril, no Centro de Cultura Contemporânea, a tercei-ra mostra a ocupar o espaço junta obras de vários artistas, da cole-ção de Norlinda e José Lima, que em comum fazem a abordagem da paisagem.

Para, Luís Correia, o Centro de Cultura Contemporânea tem cumprido com a sua missão, pro-mover a cultura e promover a criação de hábitos culturais nos albicastrenses.

Para o autarca esta terceira mostra vem dignificar o CCCCB "todas as referências que são da-das, sobre os artistas que aqui estão patentes, são indicadores

que esta mostra vai dignificar o espaço, e ser uma mais valia para a cidade e concelho".

Presente na inauguração, o autarca de S. João da Madeira, de onde veio esta exposição, que não escondeu a sua satisfação pela vinda da mesma até Caste-lo Branco, "tenho muito gosto e muito orgulho em vós dizer que esta é a primeira itinerância des-ta exposição".

Também visivelmente satisfeito estava o colecionador, José Lima, que chegou mesmo a afirmar que se sentia um colecionador mais "realizado" pois a itinerância da sua coleção cumpre um dos seus desígnios.

A mostra "Everywhere is the

same sky" é uma pequena amos-tra da coleção de Norlinda e José Lima, uma coleção com mais de mil peças, que apresenta em Cas-telo Branco, 60 obras, que têm em comum a paisagem.

Estas paisagens confrontam di-ferentes tempos e diferentes lin-guagens artísticas.

A cada sala corresponde uma abordagem de paisagem, "na pri-meira com paisagens abstratas, reduto da projeção do eu, até, nas salas seguintes, à complexi-zação da relação do homem com o meio ambiente."

Segundo Raquel Guerra, res-ponsável pela exposição, a mesma apresenta mais de 90% de obras que nunca tinham sido expostas.

Centro de Cultura Contemporânea

a paisagem como pano de fundo na nova Coleção

A sessão solene comemorativa do 25 de Abril em Castelo Branco, ficou marcada pela homenagem a Manuel João Vieira, a quem foi entregue a titulo póstumo a me-dalha de Ouro da Cidade.

Manuel João Vieira, foi um co-nhecido advogado de Castelo Branco, onde durante 15 anos, foi presidente da Ordem dos ad-vogados da Comarca de Castelo Branco.

Para além da sua carreira pro-fissional, Manuel João Vieira foi um antifascista, um homem de ideais e convicções que lutou pela liberdade e democracia.

Esteve ao lado de Humberto Delgado em 1958, na candidatura do General sem medo à Presiden-te da República.

Foi candidato a deputado à então denominada Assembleia Nacional,1969/73, pela oposição do distrito de Castelo Branco, e voltou a candidatar-se em 1973.

Já em democracia foi eleito de-putado à Assembleia Constituin-te em 1975, em representação do distrito de Castelo Branco e Parti-do Socialista.

No primeiro mandato autárqui-co após o 25 de Abril foi eleito Pre-sidente da Assembleia Municipal de Castelo Branco, cargo que vol-taria a desempenhar no mandato de 1997 a 2001.

Líder da bancada socialista du-rante dois mandatos, foi fundador da seção de Castelo Branco do Par-tido Socialista.

Manuel João Vieira foi ainda mandatário de Manuel Alegre,

pelo distrito, na candidatura para a Presidência da República em 2006.

A distinção entregue no dia 25 de Abril, foi aprovada por maio-ria em reunião de câmara, após proposta dos vereadores do PSD, logo após o falecimento do home-nageado.

Luís Correia autarca Albicas-trense, destacou no seu discurso o exemplo que o homenageado dei-

xou "A revolução de 25 de Abril de 1974 exige-nos respeito pelo interesse coletivo, defesa dos mais desfavorecidos, obediência aos compromissos assumidos. Na verdade, só aqueles que são capa-zes de entender e praticar este ideário ficam para a História.

Porque marcaram o seu tempo, porque lutaram abnegadamen-te por ideias e causas, porque acreditaram que podiam fazer a

diferença. Como o Homem que vamos homenagear. O doutor Manuel João Vieira foi um an-tifascista, um homem de con-vicções profundas. São homens como ele que nos inspiram." A medalha de Ouro da Cidade, foi entregue à sua esposa, Esmeralda Viera, acompanhada por dois dos seus netos, que não esconderam a emoção ao ouvir falar do seu ente querido.

Comemorações do 25 de abril

homenageado um homem de abril; manuel João vieira

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Jornal de OLEiROS 72015 MaiO / JUnHO

CaSTELO BRanCO

O Gabinete de Atendimento ao Público de Castelo Branco, do Exército Português, foi transferido, para as novas instalações, cedidas pela Câmara Municipal de Castelo Branco no Campo Mártires da Pá-tria, ex-Quartel da Devesa.

O Major-General Jorge Reis, Diretor de Obtenção de Recursos Humanos, em representação do Exército Português agradeceu todo o apoio da autarquia na mu-dança das instalações, e lembrou que esta alteração é importante pois fisicamente o posto fica mais próxima dos jovens, "o exército está aberto a receber jovens a mostrar-lhes uma possibilidade de carreira, porque a partir da-qui há diversas opções que po-dem escolher. Por vezes não dão esse passo por desconhecimento do que é a vida militar".

O Gabinete de Atendimento ao Público de Castelo Branco, encon-tra-se na dependência do Centro de Recrutamento de Coimbra e tem como principal missão a di-vulgação da prestação de serviço militar nos regimes de volunta-riado e de contrato. Prestando, ainda, esclarecimentos relativos a assuntos militares, nomeada-

mente, sobre o Recenseamento Militar, Dia da Defesa Nacional, emissão de Certidões Militares, apoio a ex-militares e combaten-tes e apoio aos beneficiários na as-sistência na Doença. Luís Correia autarca albicastrense, mostrou-se satisfeito com a mudança, pois o centro de recrutamento repre-senta também "uma forma de empregabilidade, este é um sitio onde se faz recrutamento para os nossos jovens poderem ter uma perspetiva de carreira".

militares com gabinete de atendimento no centro da cidade

O música do Porto, Pedro Abrunhosa será o cabeça de cartaz em termos musicais da edição deste ano da Feira Sa-bores de Perdição, que vai ter lugar no fim de semana de 19, 20 e 21 de junho. O nome foi confirmado pelo autarca albi-castrense Luís Correia.

Depois do enorme sucesso do ano passo com os Xutos e Pontapés, a autarquia Albicas-trense apostou de novo forte, e este promete ser mais um con-certo memorável.

pedro abrunhosa nos sabores de perdição

BELMOnTE

A Câmara Municipal de Bel-monte inaugurou, a 26 de Abril dia do seu Concelho, a primeira fase de intervenção no seu mu-seu mais antigo, o Ecomuseu do Zêzere, que conta agora com uma renovação direccionada para a área digital.

As novidades encontram-se logo na entrada do Ecomuseu, onde fotos de paisagens do Zêzere, com destaque para as paisagens do concelho atraves-sadas por este rio, compõem um mosaico que dá forma ao logoti-po do Ecomuseu.

Num segundo momento, o vi-sitante é convidado a interagir com um friso cronológico origi-nal, que conta, em quatro idio-mas, a história dos diferentes períodos geológicos do planeta e algumas das alterações ocorri-das no Vale do Zêzere.

Finalmente, um terceiro mo-mento, uma ceifa interativa, relembra a prática ancestral da ceifa manual do centeio nas margens do Zêzere.

A interatividade está a cargo da IS2you, os três momentos marcam o início da renovação do Ecomuseu de Belmonte, um processo enquadrado na estra-tégia definida pelo Município, que visa a renovação dos seus museus, apostando na criati-

vidade e inovação tecnológica para aumentar o número de vi-sitantes.

Na inauguração, para além do presidente da Câmara Munici-pal de Belmonte, António Dias

Rocha esteve também presente o Embaixador do Brasil em Por-tugal, Mario Vivalva, que de vi-sita ao Concelho experimentou a interactividade da ceifa agora disponível no museu.

inaugurada a renovação no ecomuseu de Belmonte O Festival Aldeias Artísticas - ARTE, COMUNIDADE e SUSTEN-

TABILIDADE (19, 20 e 21 de junho nas aldeias do Barbaído, Chão da Vã, Freixial do Campo e Juncal do Campo) é a celebração do desen-volvimento comunitário que une artistas urbanos com artistas locais na afirmação do desenvolvimento comunitário e sustentável das aldeias.

Segundo Nuno Leão da organização este festival é uma montra de projetos já desenvolvidos em residências desde o início do ano, do Ma-noel Jack, UIVO, 2Carryon, ÔJE e Mauro Carmelino às quais se juntarão os novos projetos desenvolvidos em residências de artistas a decorrer durante o festival, dos quais o Vhils, Smile Skran e Projeto Matilha. As antigas escolas primárias, as casas do povo, as associações, os jardins públicos são os espaços onde irão acontecer exposições, workshops de arte urbana, mercado da arte mercadinho do camponês, mercado da arte urbana, música de rua, assembleia de aldeias, tertúlias, passeios fo-tográficos, espaço infantil e muitas outras iniciativas.

A organização do festival conta com um orçamento de pouco mais de 2000€, e para Marco Domingues da organização (Associação EcoGermi-nar), este festival acontece porque há uma equipa voluntária que acredi-ta nas aldeias como espaços de oportunidade e de transformação social, e apenas se concretiza com um forte envolvimento da comunidade e com a mobilização de vários parceiros locais e nacionais, tendo assim, sido criadas as condições para a participação em pro bono de artistas que querem afirmar estas aldeias.

Este festival sem fins lucrativos e sem qualquer custo de participação, é promovido pelas associações EcoGerminar (Responsável Executiva e pelo Desenvolvimento Comunitário e Social) e Terceira Pessoa (Dire-ção e Produção Artística) e resulta da dinâmica comunitária do projeto Há Festa no Campo (iniciativa com o apoio da Fundação Calouste Gul-benkian) tendo mais tarde vindo a receber apoios da Fundação EDP e do Bricomarché Castelo Branco e apresenta vários parceiros, a Galeria de Arte Urbana | GAU, Associação Animar, a Alma Azul, a Casa de Burros, a LATA 65, a Escola ETEPA, Projeto Sinergias ED, associações locais e o apoio da União das Freguesias do Freixial e Juncal do Campo e do Município de Castelo Branco.

Para mais informações poderão consultar o Dossier do Festival , acompanharem o www.facebook.com/hafestanocampo ou verem os vídeos já produzidos aqui

ContactosMarco Domingues – Associação EcoGerminar 917970214

1º festival aldeias artísticas “arte, Comunidade e

sustentabilidade” “Quando a Arte impulsiona o desenvolvimento das Aldeias”

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8 Jornal de OLEiROS 2015 MaiO / JUnHO

PROEnÇa-a-nOVa

Magda ribeiro

O orçamento da Câmara Mu-nicipal de Proença-a-Nova em 2014 foi de dez milhões e 878 mil euros, tendo-se registado uma taxa de execução do orçamento da receita de 93% - valor idêntico ao registado em 2013. Já a taxa de execução do orçamento da despe-sa foi de 82,9%, correspondente a 9 milhões de euros, ligeiramente superior ao verificado no ano an-terior. De salientar ainda que o prazo médio de pagamentos aos fornecedores reduziu-se de 17 dias – valor de 2013 – para os 13 dias, muito abaixo dos 90 dias de limite máximo estabelecido por lei.

João Paulo Catarino, presiden-te do Município, salienta ainda a redução do endividamento da autarquia: “a Câmara continua a cumprir todos os limites de en-dividamento”, referiu na reunião da Assembleia Municipal de sex-ta-feira, 24 de abril, que aprovou por unanimidade as contas de 2014 da autarquia, que já tinham sido aprovadas igualmente em reunião de Câmara.

Relativamente à primeira ver-são do orçamento de 2014, houve um aumento do orçamento inicial em 15%, estabelecendo-se nos 10.878.000,00 €. Este ano, o orça-mento ronda o mesmo valor e a autarquia espera manter os mes-mos níveis de execução, sinal do rigor que tem sido aplicado na gestão municipal.

CArTA EdUCATIVANa mesma reunião, a Assem-

bleia Municipal aprovou a pri-meira revisão da Carta Educativa do Município de Proença-a-Nova, considerada um projeto funda-mental e dinâmico de planea-mento e ordenamento da rede educativa, inserida no contexto mais abrangente do ordenamento territorial, que permite melhorar a educação, o ensino, a formação e a cultura num dado território. O Instituto Politécnico de Caste-lo Branco, entidade responsável pela revisão, entende que a Car-ta Educativa deve “caminhar no sentido de um esbatimento das disparidades inter e intra-regio-

nais promovendo a igualdade de acesso ao ensino, numa perspeti-va de adequação da Rede Escolar às características regionais e lo-cais”.

João Paulo Catarino lamenta que não se tenha prestado atenção aos sucessivos alertas no sentido de se travar o decréscimo popu-lacional que se regista há décadas no interior do país, de uma forma geral, e nesta região em particular. “Esperamos que sejam tomadas medidas específicas e concretas

para o interior do país, de modo a desagravar a atual situação de-mográfica. Os indicadores apre-sentados não nos podem deixar descansados, e se é verdade que nos preocupam, não nos desani-mam. Temos expectativas positi-vas considerando os esforços que temos vindo a fazer na criação de emprego, alguns já visíveis e ou-tros que gostaríamos de anunciar brevemente”, referiu.

Dando eco à preocupação trans-mitida pelo Conselho Municipal

de Educação de Proença-a-Nova, também a Assembleia Municipal considera preocupante existirem turmas com um número eleva-do de alunos e de vários anos na mesma sala. Todas as forças polí-ticas representadas na Assembleia Municipal foram unânimes em solicitar uma revisão dos critérios que estão na base da constituição das turmas, de modo a garantir as melhores condições de ensino.

No âmbito da caracterização feita, o Concelho de Proença-a-Nova apresenta resultados su-periores – quando comparado com a região do Pinhal Interior Sul – relativamente às taxas de pré-escolarização, de escolariza-ção da população residente por grupos etários, e de conclusão do 6.º, 9.º, 12.º ano e Ensino Superior. Em termos de abandono escolar, nos diversos níveis de ensino, o concelho está abaixo da média nacional e regional. Índices que poderão ainda melhorar substan-cialmente caso as pretensões do Município sejam escutadas pelo Ministério da Educação.

A Assembleia Municipal de Proença-a-Nova subscreveu por unanimidade o comunicado que o executivo da Câmara Munici-pal de Proença-a-Nova emitiu na sequência da notícia publica-da pelo jornal Correio da Manhã de 19 de abril de 2015 e da re-portagem emitida na CMTV na mesma data. No documento, a autarquia “repudia veemente-mente a forma caluniosa” como a informação é apresentada “que, de forma dirigida, tenta lançar a dúvida sobre os atos praticados e tenta denegrir a imagem e o bom nome da Câmara Munici-pal de Proença-a-Nova e do seu Presidente”.

assembleia municipal subscreve por unanimidade comunicado da Câmara de proença-a-nova

A Câmara Municipal de Proença-a-Nova vem por este meio comu-nicar que na sua reunião ordinária de hoje 20/4/2015 foi deliberado por unanimidade o presente comunicado que se prende com a notícia editada no jornal Correio da Manhã de 19/4/2015 e na CMTV.

A aquisição das instalações da antiga Sotima, realizada em parce-ria com o Grupo Lena, foi aprovada por unanimidade na Câmara Mu-nicipal (18/12/2007) e na Assembleia Municipal (30/04/2008) pela totalidade dos seus representantes pertencentes ao Partido Socialis-ta e ao Partido Social Democrata.

Posteriormente, e com a aquisição das ações ao Grupo Lena e suas prestações acessórias, foi o mesmo processo alvo de análise do Tri-bunal de Contas tendo recebido visto favorável em 4/08/2011, com a devida aprovação da Câmara Municipal e Assembleia Municipal.

Importa também referir que todos os processos concursais que a Câmara Municipal de Proença-a-Nova realiza com entidades externas regem-se de acordo com a Lei, respetivamente o preconizado no Código de Contratos Públicos.

O Parque Empresarial de Proença-a-Nova, polígono industrial com capacidade para atrair empresas e investimento para o concelho, en-

contra hoje sedeada nos seus lotes / frações 6 empresas: Lagares da Catraia, S.A.; Ambienti D´Interni, Lda; Vale Serrão Ambiente – Tec-nologias Ambientais, S.A.; Linhambiente, S.A.; Tribo da Primavera; Assis Cristóvão Correia e a Incubadora InovaStartup Proença que alberga três empresas. O conjunto destas empresas emprega mais de 50 trabalhadores diretos.

Desta forma, a Câmara Municipal repudia veementemente a forma caluniosa da notícia do jornal Correio da Manhã e em especial da CMTV que, de forma dirigida, tenta lançar a dúvida sobre os atos praticados e tenta denegrir a imagem e o bom nome da Câmara Mu-nicipal de Proença-a-Nova e do seu Presidente.

Paços do Concelho, 20 de Abril de 2015

O Presidente João Paulo Marçal Lopes CatarinoO Vereador João Manuel Ventura Grilo de Melo LoboA Vereadora Helena Maria Ribeiro Mendonça Antunes MartinsO Vereador Jorge Nogueira ToméO Vereador João Crisóstomo Cavalheiro Manso

Câmara de Proença-a-Nova mantém taxa de execução da receita nos 93%

Prazo médio de pagamentos desceu para 13 dias

Comunicado

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Jornal de OLEiROS 92015 MaiO / JUnHO

iDanHa-a-nOVa

O Mosteiro de Alcobaça, um dos mais icónicos de Portugal, acolhe até 31 de agosto a mostra “O Céu desce à Terra”, de Cristi-na Rodrigues, concebida a partir do atelier da artista plástica e ar-quiteta em Idanha-a-Nova.

É no Centro Cultural Raiano, rodeada de uma coleção etno-gráfica ímpar, que Cristina Ro-drigues constrói o seu universo fantástico, desenhando sem pa-rar, com o apoio do Município e da comunidade local, histórias e narrativas que dão corpo às suas mágicas instalações.

Oito destas instalações con-temporâneas, entre as quais a emblemática manta de adufes que já esteve em exposição na Catedral de Manchester, no Rei-no Unido, compõem a maior mostra de sempre da artista.

A inauguração decorreu no sá-bado, 18 de abril, com a presença do presidente da Câmara Muni-cipal de Idanha-a-Nova. Na sua intervenção, Armindo Jacinto felicitou Cristina Rodrigues por “mais uma mostra de excecional

qualidade, num espaço de gran-de prestígio”.

Armindo Jacinto manifestou a sua satisfação por a artista “ter escolhido Idanha como atelier e colaborar com um conjunto de pessoas talentosas do concelho”.

A obra de Cristina Rodrigues tem viajado por vários museus e catedrais no mundo e, nas pa-lavras da própria, “constrói-se de esperança, vestindo objetos

esquecidos no tempo com luxu-osos e coloridos têxteis”.

A exposição “O Céu desce à Terra” insere-se nas comemora-ções dos 25 anos do Mosteiro de Alcobaça como Património da Humanidade (UNESCO) e refle-te a paixão da artista por aquele monumento, que guarda os tú-mulos dos dois amantes mais ce-lebrados da história portuguesa: D. Pedro e D. Inês.

Cristina rodrigues expõe no mosteiro de alcobaça

João Costa é o novo Comandante dos Bombeiros

de idanha-a-nova

O XIII Convívio Salvaterra do Extremo – Zarza la Mayor, que reúne anualmente as populações da localidade portuguesa e es-panhola, juntou este sábado 400 convivas num animado almoço nas margens do Rio Erges.

Todos os anos este encontro procura estimular a união entre os dois povos vizinhos, propor-cionando aos convivas um dia tranquilo em família.

Manda a tradição, que este ano fosse a vez de Salvaterra do Extre-mo dar o comer e Zarza la Mayor fornecer as bebidas. Para o ano será ao contrário.

A abrilhantar a tarde de festa esteve a Filarmónica Idanhense, que tocou músicas portuguesas e espanholas.

Foi, mais uma vez, um dia especial, preenchido por um saudável convívio e boa disposição, dinamiza-do pela União das Freguesias de Monfortinho e Salvaterra do Extremo.

Salvaterra do Extremo

encontro luso-espanhol junta 400 convivas

Sabores do Pinhal Restaurante

Centro de Coordenação de Transportes, SertãEmail: [email protected] / www.saboresdopinhal.pt

Telf: 274 604 458 (Encerra às 4ªs feiras)

Direcção Técnica: Dra Maria Odete da Conceição Guerra

Rua dos Bombeiros Voluntários - OleirosTelefone 272 681 015 . Fax 272 681 016

Congresso internacional coloca idanha no centro da

atividade físicaIdanha-a-Nova foi, entre quinta-feira e sábado, palco do

I Congresso Internacional de Atividade Física, que congre-gou cerca de 250 participantes, entre professores do ensino superior, nacionais e estrangeiros, e dezenas de alunos.

O encontro decorreu no Centro Cultural Raiano e foi de-dicado ao conceito “O Contacto com a Natureza, Interven-ção Privilegiada de Futuro”.

Desporto (em particular na natureza), saúde e motricida-de foram os temas dominantes nas cerca de 150 comunica-ções apresentadas ao longo dos três dias, por oradores de renome de Portugal, Espanha, Itália, Alemanha e Brasil.

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10 Jornal de OLEiROS 2015 MaiO / JUnHO

A propósito da realização das Jornadas de Manutenção Industrial organizadas pela Celtejo, em Vila Velha de Ródão, no dia 23 de abril, e que se pautaram por um grande sucesso, tanto pelas temáticas abordadas como pela elevada participa-ção de empresas e de colaboradores da entidade organizadora, a presença do mu-nicípio de Vila Velha de Ródão, a convite de Carlos Coelho, Diretor desta unidade industrial, constituiu a oportunidade para que Luís Pereira, o presidente do municí-pio, reiterasse a confiança nas empresas instaladas no concelho e exprimisse a con-vicção de que a resolução dos problemas que afetam todo o Interior e os territórios de Baixa Densidade reside, sobretudo, na capacidade das empresas em criar riqueza e valorizar os recursos endógenos dispo-níveis. Às autarquias competirá dar corpo à capacidade para definir e implementar estratégias de articulação com a comuni-dade empresarial, no sentido de ajudar a ultrapassar os principais constrangimen-tos que dificultam a concretização dos projetos desses investidores.

Na sua intervenção de encerramento das Jornadas, o presidente da autarquia assinalou: “o ambiente de confiança e de otimismo que se respira na empresa, reve-lador de uma planificação e “energia reno-vadora”, capazes de antecipar problemas e de cumprir objectivos cada vez mais exi-gentes. Os resultados divulgados assina-lam este percurso e revelam um aumento significativo da produção, associado à re-dução dos custos de operação e ao reforço da internacionalização. Constatar esta di-nâmica numa empresa com 44 anos, que conviveu com problemas estruturais assi-naláveis, constitui um caso único a nível nacional e que muito orgulha Vila Velha de Ródão”.

Destacou ainda a política de responsa-bilidade social, inovadora, que a empresa assume e desenvolve e que se reflete na-quilo que Luís Pereira qualificou como: “triângulo social virtuoso”, com impacto positivo nas relações laborais, aumentan-do significativamente os índices de mo-tivação dos colaboradores; no relaciona-mento de proximidade com a sociedade,

apoiando as associações, estando presente nas suas iniciativas e acompanhando a sua dinâmica; e nas questões de natureza am-biental, prestando uma crescente atenção à resolução dos aspetos que mais impacto têm junto da comunidade local. Esta com-ponente, a mais complexa e aquela que maior influência revela na rotina dos cida-dãos e na sua qualidade de vida, exigem uma ação concertada e um compromisso de investimento, de monitorização e mini-mização permanentes.

A forma de estar da empresa faz com que esta se assuma como parcela integran-te do concelho, corporizando uma signifi-cativa mais-valia para todos os munícipes e as suas organizações da sociedade civil.

Este será o modelo de cooperação e desenvolvimento que o município ambi-ciona fomentar e reforçar no seu relacio-namento com o tecido empresarial con-celhio, apoiando as empresas instaladas e proporcionando condições para que novas unidades e novos projetos de empreende-dorismo se fixem no concelho, trabalhan-do em articulação com o tecido empresa-rial já instalado e apostando na formação dos seus colaboradores como mola impul-sionadora da competitividade.

Será esta, cada vez mais, a matriz da construção dos municípios do século XXI.

os municípios, as empresas e o desenvolvimento do

interior

ViLa VELHa DE RóDãO

Inserido no 10º aniversário da Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade, o Município do Fundão irá promover, no dia 16 de maio, sábado, das 10.00h às 12.30h e das 14.00h às 17.30h, na Biblioteca Municipal, a formação “Literatura para Infância – Dinâmicas para contar, criar contos e mediar grupos”.

Esta formação será dinamizada por Ana Mourato e terá como público alvo educadores de infância, mediadores de leitura, técnicos de biblioteca, professores de 1º ciclo e edu-cadores.

A formação terá o custo de 10€ e as inscrições deverão ser realizadas, até dia 14 de maio, na Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade, através do telefone 275 779 940 ou do e-mail [email protected].

Inscrições até dia 14 de maio

formação “literatura para infância”

na Biblioteca municipal

FUnDãO

A antiga Pousada da Juventude da Mina é agora um hostel denominado Casas da Mina, deixando desta forma de pertencer à rede nacional de Pousadas da Juventude e continuando a ser gerida pela Câmara Mu-nicipal do Fundão.

O Casas da Mina – Hostel tem cinco apar-tamentos T2 e um T1 completamente equi-pados. A casa principal tem quatro quartos múltiplos, com uma capacidade de 30 camas, uma sala comum e uma cozinha. No total este hostel tem 17 quartos e 55 camas. Tem serviços de pequeno-almoço, bar, cafetaria, serviço de limpeza diário, serviço de quartos, telefone, tv, wifi, minibar, ar condicionado e parque de estacionamento, podendo ainda alugar bicicletas de montanha ou elétricas. São admitidos animais neste hostel.

Com uma localização privilegiada, no seio da aldeia mineira do Cabeço do Pião, proporciona a quem o visita, a observação de um espólio de arqueologia industrial e habi-tacional único em Portugal.

Este hostel é envolvido por uma paisagem única de serras, vales e o Rio Zêzere, onde poderá descobrir novas experiências e onde poderá praticar desportos de natureza e aven-tura, tais como: canoagem, passeios pedestres, BTT, rappel, paintball, escalada, tiro ao alvo, rafting, entre outros. Poderá, ainda, visitar as Aldeias do Xisto de Janeiro de Cima e Barroca, assim como as figuras rupestres paleolíticas do Zêzere.

No Cabeço do Pião, no concelho do Fundão

antiga pousada da Juventude da Mina é agora

Casas da Mina – Hostel

Todos os dias somos bombardeados por notícias sensacionalistas, quer seja pela im-prensa escrita, quer seja pela generalidade dos canais de televisão.

Os grandes jornais nacionais, proprieda-de de grandes grupos económicos, são tidos como investimentos, que devem gerar dois tipos de lucro a quem os detém, lucro mone-tário, mas também lucro ideológico. Se lucrar monetariamente em quaisquer investimentos é uma coisa normal, o lucro ideológico já é condenável, porque se aproveita de meios ilí-citos para influenciar as mentes dos leitores.

Hoje o que vende não é a notícia corrente, o que vende á o sensacional, aquilo que agi-ta a mente humana, que a choque, que a faça

estremecer. É o homem que mata a amante, o filho, a mulher, o polícia que é condenado porque atirou no assaltante e o feriu, o fogo que põe em perigo as casas.

É fácil contabilizar as situações, basta ver as notícias de abertura dos telejornais, futebol, crimes, roubos, corrupção e afins. Chegamos s ter telejornais onde nem aparece uma única notícia agradável, tudo o que choca é que cha-ma a atenção, porque é isso que o povo gosta e gasta.

Um dia destes apareceu-me “no face” uma coisa engraçada sobre a evolução do homem desde a criação da humanidade através das diferentes fases, desde o homo erectus ao ho-mem actual. Olhei, voltei a olhar e deparei-me com uma situação caricata que ali era retrata-da. Nós levamos anos e anos para evoluir, para ultrapassar cada etapa da civilização, mas curiosamente as figuras mais recentes eram iguais a figuras já passadas. O cabelo, a maneira de vestir tudo voltava atrás, o pior é que nada daquilo me chocava, antes pelo con-trário, eu dava a minha concordância a tudo

aquilo, porque pensei nas modas, no vestir, nos cortes de cabelo que para aí se vêm, nos ferros no nariz, na boca, nas orelhas, enfim em todos os modismos que vão aparecendo e que são cópias fiéis de um passado longínquo.

É esta dependência ideológica, resisto a cus-to em chamar-lhe nova forma de escravatura, que me refiro e a que estamos sujeitos.

Servem-se de jovens, a quem obrigam a es-crever o que lhes convém, alguns trabalham mesmo em regime de freelancer, têm curso de jornalistas, mas são meros jornaleiros nas mãos de grandes senhores.

Há muito pouco tempo dizia-me um jorna-lista de um órgão de comunicação social na-cional; «nunca foi tão perigoso ser jornalista como agora, temos de pensar muito bem no que dizemos, se não é o que “eles” querem, ficamos arrumados». Pasmei, com tudo aqui-lo, eu que gosto de escrever, para mim seria chocante ter espartilho. É certo que não escre-vo para grandes jornais, escrevo para jornais regionais de pequenas tiragens, onde quem escreve e quem lê se conhecem e se cumpri-

mentam no dia-a-dia.Eu pensava que a censura já tinha acabado,

que o vinte e cinco de Abril servira para isso, para termos liberdade, mas liberdade a sério como se dizia na canção do Sérgio Godinho, mas afinal nada daquilo existe, como diz o di-tado, mudaram apenas as moscas…

Por aqui nos pequenos (grandes) jornais, va-mos andando, vamos falando de coisas mais simples, vamos entretendo o tempo, o nosso e o dos leitores, com coisas simples, mas genuí-nas, onde a verdade se sobrepõe á vaidade ou à vontade de impor esta ou aquela ideia para beneficio deste ou daquele. Este sempre foi o meu lema, escrevo por gosto, sobre o que que-ro e gosto, sem estar amarrado a este ou a isto ou aquilo. Só assim podem contar comigo.

Vamo-nos encontrando por aqui, haverá dias de chuva e dias de sol, dias quentes e dias frios, dias alegres e tristes, é assim a vida, só não contem comigo para servir de moço de recados em benefício deste ou daquele, vou pela minha cabeça enquanto achar que ela ainda funciona.

Jornalistas, jornaleiros e outros parceiros…

José Emílio ribeiro, Colaborador, Proença-a-Nova [email protected]

CROniCaS DE UM VizinHO

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Jornal de OLEiROS 112015 MaiO / JUnHO

António Graça

O autor ignora o Novo Acordo (?) Ortográfico

O FaROL

O regresso do lápis azul Comemoraram-se há duas semanas, o 41º aniversário do golpe militar de 25 de Abril, e

o 40º aniversário das primeiras eleições livres depois daquele golpe.Os partidos do já por alguém chamado “ Arco da Corrupção”, não encontraram melhor

forma de celebrar aqueles eventos, senão a de pensarem na recuperação da censura pré-via, banida com o 25 de Abril de 1974.

De facto, ao pretenderem obrigar os órgãos de comunicação social a submeterem à apreciação prévia de uma comissão os seus planos para a cobertura das campanhas elei-torais, o que está por detrás disto é o regresso à censura.

Esta tentativa foi, desde logo condenada pela generalidade dos órgãos de comunicação e pelo presidente da ERC que ameaçou demitir-se, caso o projecto fosse para a frente.

Com as habituais desculpas esfarrapadas e com a também habitual dose de cobardia, os lideres partidários, “ QUE NÃO SABIAM DE NADA”, despejaram as culpas nos grupos parlamentares.

Posteriormente, deputados aos quais é atribuída a iniciativa, vieram afirmar que se tratava de um “simples” documento de trabalho.

Acontece que, uma ideia tão cretina como esta, mesmo que seja vertida num simples documento de trabalho, não deixa de ser uma afronta ao estado democrático, e é a prova de que existe gente na Assembleia da República que não tem a dignidade mínima para nela ter assento, apesar de hipocritamente lá aparecer com um cravo na lapela

Como de costume disse…naDaO, em tudo habitual, discurso do presidente da República, na sessão comemorativa do

25 de Abril, não trouxe, como seria de esperar, nada de útil para a nação. O único ponto positivo, é o facto de este discurso ter sido o último de Cavaco Silva em comemorações do 25 de Abril.

A oratória seguiu a ladainha habitual, encostada ao PSD e aos interesses políticos do primeiro-ministro, e revelou um total desinteresse pelas realidades do país, que tem, no-meadamente:

-31% das famílias no limiar da pobreza,-cerca de, pelo menos, 25% dos portugueses, 2 milhóes e meio de compatriotas nossos

em situação de pobreza efectiva.- entre os jovens até aos 17 anos a taxa sobe para 30,9%A isto chamou Cavaco Silva um dos países com maior coesão social.A inovação do discurso foi a introdução de um novo vocábulo na língua portuguesa, os

“cidadões”, cujo feminino será, provavelmente “cidadonas”

PÂniCO Foi o impacto produzido nas hostes da coligação governamental pelo documento ela-

borado por um grupo de conceituados economistas e apresentado pelo PS com o título “ Uma década para Portugal”.

O pânico foi sentido particularmente do lado do PSD, já que o CDS foi mais reservado sobre o assunto.

Pânico, a rondar a histeria, foi a reacção do PSD, que, até agora, nada apresentou ao país, a não ser a continuação da vassalagem mercenária às orientações da troika, na qual se mantém a psicótica tendência para a extorsão aos pensionistas e reformados e o favo-recimento das empresas.

Acenaram desde logo com o regresso da troika, algo que não se vai verificar pela sim-ples razão de que ela nunca de cá saiu, continua representada a nível do governo.

A insanidade chega ao ponto de se pedir a um organismo de estado que faça uma audi-toria ao documento apresentado pelo PS, utilizando, uma vez mais, o estado para servir interesses partidários.

A este propósito, penso que faria muito mais sentido uma auditoria ao cumprimento das promessas eleitorais dos lideres partidários.

Quanto ao documento apresentado pelo PS, uma primeira análise revela alguns riscos, mas, será apenas um documento orientativo de suporte às opções de política económica que um futuro governo socialista possa vir a adoptar, sendo, portanto, susceptivel de ajustamentos e correcções de pormenor.

Alegrai-vos cidadões que melhores dias virão

Até breve

Só é enganado quem quer

ELEiÇÕES EM PORTUgaL

. LegislativasPortugal vai ter um Boletim de Votos nas Legislativas que deve apresentar mais de 20

concorrentes (Partidos e Coligações). Tantos Partidos para tão poucos votantes. Não será um exagero?

. PresidenciaisMarcelo Rebelo de Sousa, um “perdedor político” de sempre, concretizará a sua can-

didatura? Não nos parece.O lançamento de Rui Rio, um político sóbrio, respeitado, pode ter sido o “canto do

cisne” para o Professor Comentador. Acresce que o bom relacionamento de Rui Rio com António Costa, pode ser determinante para inaugurar um período de acalmia tão necessário em Portugal. Aguardemos.

PF

R A D A R

A nossa conceitua da Colaboradora não es-creve na presente edição devido a um aciden-te que a imobilizou.

Recupera bem, sabemos.Aqui deixamos votos de total e rápida re-

cuperação.

as melhoras da nossa Colaboradora maria dos reis

AF Imprensa MP 205x135 CA Empreendorismo.indd 1 5/20/15 5:15 PM

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12 Jornal de OLEiROS 2015 MaiO / JUnHO

SERTã

O livro infantil “Lenda de Celinda”, da autoria de Margarida Almeida, com ilus-trações de Márcia Santos, recebeu recen-temente a chancela do Plano Nacional de Leitura. Está indicado para leitura autó-noma, para o 2.º ano do 1.º ciclo do En-sino Básico. Recorde-se que este livro foi lançado pela Câmara Municipal da Sertã no dia 1 de junho de 2010, dia Mundial da Criança, tendo contado com a presença da escritora e da ilustradora.

Trata-se de uma obra dedicada aos mais novos, que conta a lenda que se diz ter dado nome à vila da Sertã: a lenda de Celinda. Diz a lenda que Celinda, depois de saber da morte do seu amado Marcelo na luta contra os romanos, pegou na ser-tã onde cozinhava, desferindo uma bru-tal pancada no capitão romano, que caiu morto no chão. “Espantados com a fúria e a força daquela mulher, os soldados romanos desorientados por já não terem quem os comandasse largaram as armas e fugiram. O povo aclamou vitória e Celin-da foi considerada uma grande heroína.”

“lenda de Celinda” no

plano nacional de leitura

A Casa da Comarca da Sertã festejou o 69º aniversário com um passeio a Proença-a-No-va, no passado dia 16 de Maio.

A festa começou logo pela manhã com a saída da Praça de Espanha de dois autocar-ros, um para sócios, seus familiares e amigos e outro mais pequeno para os representantes da ACRL – Associação das Casas Regionais em Lisboa e das Casas da Comarca de Arga-nil, do Concelho de Alvaiázere, do Concelho de Arronches, do Concelho da Covilhã, do Concelho de Pampilhosa da Serra, do Con-celho de Penacova, do Concelho de Ponte de Lima, do Concelho de Tondela, dos Tabuen-ses, Regional de Ferreira do Zêzere e Liga dos Amigos do Concelho de Valença. A área de serviço de Santarém foi o local escolhido para uma breve paragem para um pequeno-almoço surpresa, a cargo da empresa Cate-ring dos Sabores, da sócia Isabel Barata.

Chegados aos Paços do Concelho, onde já diversos convidados aguardavam a comiti-va, seguiu-se uma recepção no Salão Nobre da Autarquia, na qual o Vice-Presidente da edilidade, Eng. João Lobo, dirigiu aos pre-sentes umas breves palavras e ofereceu ao Presidente da Direcção da Casa da Comarca da Sertã uma medalha do município evoca-tiva da efeméride. Após breves intervenções dos Presidentes da Direcção e da Assembleia Geral da Casa da Comarca da Sertã, seguiu-se uma troca de lembranças entre o municí-pio e os diversos representantes das Casas Regionais presentes e da ACRL – Associação das Casas Regionais.

A tenda do Hotel das Amoras foi o local escolhido para o almoço, que reuniu cerca de centena e meia de convivas e no qual as bo-as-vindas musicais foram dadas pelo Grupo de Concertinas de Cernache do Bonjardim.

Na ocasião, que contou com a presença do Vereador Jorge Tavares, em representação do município de Vila de Rei, da Dra. Sara Guimarães, em representação do município de Oleiros, de António José Simões, em re-presentação do Município da Sertã, usaram da palavra o Presidente da Direcção, Pedro Amaro, e o Presidente da Assembleia-Geral, Manuel Luís Farinha. Antecedendo as visitas guiadas a diversos locais de interesse do mu-nicípio, o Vice-Presidente da Câmara Muni-cipal de Proença-a-Nova entregou o emble-ma de 50 anos de associado a Manuel Luís Farinha e a Armindo Lopes Martins, bem como o emblema de 25 anos de associado a José Manuel Ribeiro da Cruz. O Presidente da Direcção deu nota pública de que também os sócios Domingos Farinha e Fábio Farinha, que não puderem comparecer, irão receber logo que possível os emblemas de 50 e de 25 anos de associado, respectivamente.

Marcaram presença, nomeadamente, os antigos Presidentes da Direcção Martinho Mendes de Oliveira, actual Presidente do Conselho Fiscal, Celso Matias da Silva, José Bairrada, actual Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Proença-a-Nova, e Irene Cardoso, actual representante de Proença-

a-Nova no Conselho Regional, para além dos representantes do Grupo de Amigos da Freguesia da Madeirã, da Liga de Amigos da Freguesia de Amieira, da Liga dos Amigos da Freguesia de Isna, da Liga Regional “Os Unidos da Freguesia de Álvaro” e da União Regional da Freguesia do Sobral.

Dando continuidade ao programa, a téc-nica destacada pela autarquia para acompa-nhar as visitas conduziu os participantes ao centro da Vila, onde o grupo visitou a Igreja Matriz e a Igreja da Misericórdia, visitas a cargo, respectivamente, do Padre Ilídio Gra-ça e do Provedor da Santa Casa da Miseri-córdia. Já fora da Vila, seguiu-se um passeio à emblemática Aldeia do Xisto da Figueira, localizada na freguesia de Sobreira Formosa, localidade onde nasceu o sócio José Ribeiro Farinha, reputado artista plástico com obras em Portugal e no estrangeiro e que acompa-nhou a referida visita.

Regressados à Vila, o grupo reuniu-se na tenda do Hotel das Amoras para um lanche de despedida com produtos proencenses, no qual não faltaram saborosas cerejas disponi-bilizadas pelo Coronel Diamantino André, ex-Presidente do Município de Proença-a-Nova. Antecedendo o regresso a Lisboa, seguiu-se uma breve actuação do Grupo de Concertinas de Cernache do Bonjardim e cantaram-se os “parabéns” à Casa da Comar-ca da Sertã pelos 69 anos da sua fundação.”

Nota do director: Saudamos a Casa da Comarca da Sertã

e, especialmente o timoneiro, Engº Pedro Amaro. Nas suas mãos estamos bem. A "CASA" segue em frente.

PF

69º aniversário da Casa da Comarca da sertã

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Jornal de OLEiROS 132015 MaiO / JUnHO

---Certifico para efeitos de publicação que por escritura lavrada no dia vinte e seis de Maio de dois mil e quinze, exarada de folhas cento e quarenta a folhas oito, do Livro de Notas para Escrituras Diversas CENTO E VINTE E QUATRO-A e CENTO E VINTE E CINCO-A, deste Cartório Notarial, foi lavrada uma escrit-ura de ALTERAÇÃO DE ESTATUTOS, na qual a Associação “ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE VILA DE REI, PCUP”, pessoa colectiva número 501 227 580, com sede na Rua dos Bombeiros Voluntários (6110-172 Vila de Rei), na fregue-sia de concelho de Vila de Rei”, alterou em cumprimento do disposto no artigo 51º da Lei 32/2007, de 13 de Agosto, que institui o Re-gime Jurídico das Associações Humanitárias de Bombeiros, os seus ESTATUTOS, os quais passam a ter a seguinte redacção: -------------

CAPÍTULO IDA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE,

FINS E INSÍGNIASARTIGO 1º

DENOMINAÇÃO, NATUREZA E SEDE---A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila de Rei, adiante designada por Associação, é uma pessoa colectiva de utilidade pública administrativa e de carácter humanitário, e tem sede na Rua dos Bom-beiros Voluntários, freguesia e concelho de Vila de Rei. -----------------

ARTIGO 2ºFINS

---A Associação tem por fim criar e manter um Corpo de Bombeiros Voluntários, para o com-bate e a prevenção a todo o tipo de incêndios, o socorro e transporte de feridos e doentes e a protecção, por qualquer forma ao seu alcance, de vidas humanas e bens. -------------------------

ARTIGO 3ºINSÍGNIAS

---1 - A Associação tem como símbolo a fénix saindo de um feixe de lenha a arder. No cen-tro figurará, sobre dois machados cruzados, o brasão do concelho, e por baixo, a designa-ção Vila de Rei. ---2 - O emblema da Associação é constituído pelo Símbolo, cunhado em metal prateado, para uso dos Associados em geral, e em metal dourado destinado ao uso dos associa-dos que fazem ou fizeram parte dos órgãos sociais ou do comando. --------------3 - A Associação tem estandarte e ban-deira privativos, com o formato e as cores em uso no concelho, o emblema da Associação ao centro e inscrita, por cima do emblema,

a designação Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários. ----

CAPÍTULO IIDAS ACTIVIDADES E ORGANIZAÇÃO

ARTIGO 4ºACTIVIDADES

---1 - A Associação, para prosseguir o seu objectivo principal e como complemento da sua acção, pode, também, desenvolver ac-tividades desportivas, recreativas, culturais e de serviços de saúde, bem como prosseguir outras actividades de reconhecimento e inter-esse comunitário no domínio da solidariedade social. -----------------------------2 - A Associação poderá promover qualquer outra actividade legal para angariação e fun-dos em benefício da própria Associação, e no âmbito da prossecução dos seus fins. ----------

ARTIGO 5ºREGULAMENTOS

---1 - A organização e funcionamento das diversas actividades constarão, sempre que necessário, de regulamentos internos elaborados e aprova-dos pela Direcção e em conformidade com as normas técnicas e legais aplicáveis. -----------2 - A actividade do Corpo de Bombeiros constará de regulamento interno específico, elaborado e aprovado nos termos de legisla-ção em vigor. -------3 - As condecorações da Associação con-starão de regulamento interno aprovado em Assembleia Geral, sob proposta da Direcção.

CAPÍTULO IIIDOS SÓCIOS

ARTIGO 6ºSÓCIOS

---1 - Podem ser sócios da Associação, em número ilimitado: ------------------a) - Os indivíduos de ambos os sexos, maiores de 18 anos, com bom comportamento moral e cívico; -------------b) - As pessoas colectivas legalmente con-stituídas. ------2 - Os sócios serão inscritos em livro próprio e em ficheiro informático, por ordem de inscrição. --------------------------------3 - Podem ainda ser admitidos como as-sociados os menores de dezoito anos ou incapazes, ficando a admissão condicionada à autorização por quem legalmente exercer o poder de tutela que, como seus represen-tantes, são responsáveis pelo pagamento da quota e cumprimento dos Estatutos. ----

ARTIGO 7ºCATEGORIA DOS SÓCIOS

---Existem as seguintes categorias de sócios:

---a) Fundadores: os associados à data da As-sembleia Geral fundadora; ---b) Efectivos: os sócios de maior idade ou emancipados; ----------------------c) Auxiliar: os menores até à maioridade ou emancipação, e todos aqueles que façam parte do Corpo de Bombeiros da Associação como voluntários ou permanentes, se não forem sócios efectivos; ---d) De mérito: os sócios que se notabilizem em ajuda ou em trabalhos em beneficio da As-sociação; ---e) Beneméritos: Os sócios ou quaisquer outras pessoas singulares ou colectivas, que tenham prestado serviços relevantes à Asso-ciação ou tenham contribuído com donativos valiosos; -------------f) Honorários: Os cidadãos em nome indi-vidual ou em representação de instituições ou outras pessoas colectivas que possuam re-conhecido mérito em algum dos objetos a que a Associação se dedique ou relacionado com a Associação noutras condições notoriamente reconhecidas, e ainda os que se notabilizem por feitos excepcionais em prol do país, da proteção dos cidadãos ou da Associação. ---g) Sócios-empresa: As pessoas colectivas legalmente constituídas. ---

ARTIGO 8ºADMISSÃO DE SÓCIOS

---1 - A inscrição para sócio deve ser feita em impresso próprio, em modelo aprovado pela Direcção. ---2 - As propostas dos candidatos a sócios devem estar patentes na sede da Associação ou em local habitualmente frequentado pelos sócios, durante um período de oito dias. ---------3 - A admissão de sócios efectivo, auxilia-res e empresa compete à Direcção, sendo a admissão de sócios de mérito, de sócios beneméritos e de sócios honorários da com-petência da Assembleia Geral sob proposta da Direcção. ----------4 - A admissão de menores carece de au-torização escrita, nas propostas, dos pais ou tutores. -----------------

ARTIGO 9°SÓCIOS FUNDADORES

---Os sócios fundadores têm os mesmos dire-itos e deveres dos sócios efectivos, sendo cumulativamente considerados sócios efecti-vos. --------

ARTIGO 10ºSÓCIOS DE MÉRITO, BENEMÉRITOS

E HONORÁRIOS---Os sócios de mérito e os sócios beneméri-

tos e honorários podem acumular essa quali-dade, nos termos estatutários, com a de sócio efectivo, se o desejarem, acumulando assim os correspondentes direitos e deveres. -----

ARTIGO 11°RECOMPENSAS

---1 - Para os sócios que hajam patenteado exemplar dedicação à Associação, através de assinaláveis serviços merecedores de público testemunho de reconhecimento em razão do grau de serviços prestados à Associação, hav-erá as seguintes distinções: --------------------------a) Louvor da Direcção; ------------------------------b) Louvor da Assembleia Geral; ---c) Condecoração. ------------------------------------2 - As distinções a que se referem as alíneas a) e b) do n° 1 são atribuídas, respetivamente, por deliberação da Direcção ou da Assemble-ia Geral, sob proposta da Direcção. ----------- ---3 - A distinção a que se refere a alínea c) do n° 1 será atribuída por deliberação da Assem-bleia Geral, sob proposta da Direcção, nos termos da regulamentação a que se refere o n° 3 do artigo 5°. ---------------------------4 - As condecorações da Liga dos Bom-beiros Portugueses serão atribuídas nos ter-mos da regulamentação aprovada pela Liga, depois de aprovadas pela Direcção.

CAPÍTULO IVDOS DIREITOS E DEVERES DOS SÓCIOS

SECÇÃO IPRINCÍPIOS GERAIS

ARTIGO 12°ASSOCIADOS, DIREITOS E DEVERES

---1 - Considera-se dever fundamental dos as-sociados contribuir para a realização dos fins a que que se propõe a Associação, por meio de quotas, donativos ou serviços. ----------------------2 - A qualidade de associado não é trans-missível, quer por acto entre vivos, quer por sucessão. ---3 - O Associado que por qualquer forma deixar de pertencer à Associação não tem o direito de reaver as quotizações que haja pago e perde o direito ao património social, sem prejuízo da sua responsabilidade por todas as prestações relativas ao tempo em que foi membro da Associação. -------------------------------4 - Os associados não podem ser limitados nos seus direitos por critérios que contrariem as disposições constitucionais. ----------------------5 - Os associados não podem ser limitados nos seus direitos pelo facto de serem também trabalhadores ou beneficiários da Associação, salvo no que respeita ao voto nas delibera-ções respeitantes a retribuições de trabalho,

regalias sociais ou quaisquer benefícios que lhes respeitem ou incompatibilidades estatu-tárias. ------------------

ARTIGO 13°VOTAÇÕES

---Os associados não poderão votar nas ma-térias que directamente lhes digam respeito ou nas quais sejam interessados os respec-tivos cônjuges, ascendentes, descendentes e equiparados.

SECÇÃO IIDOS DIREITOS DOS SÓCIOS

ARTIGO 14ºDIREITOS DOS SÓCIOS

---São direitos dos sócios: ----------------------------a) Possuir o cartão de identificação de sócio da Associação; ----------------b) Colaborar com a Associação e tomar parte nas reuniões da Assembleia Geral, e também nas reuniões para que for solicitado; ---c) Eleger e ser eleito para os corpos ger-entes desde que tenha mais de seis meses de associado como sócio efectivo; ---------------------d) Requerer a convocação extraordinária da Assembleia Geral, nos termos e condições nos estatutos; --------------e) Apresentar à Direcção ou à Assembleia Geral sugestões e propostas que julgue úteis para melhorar e prestigiar a Associação, in-cluindo alteração aos estatutos; ---f) Examinar os livros, relatórios e contas da gerência, em local como tal considerado pela Direcção, nos quinze dias anteriores à data da reunião da Assembleia Geral convocada para discussão e votação do relatório e contas de gerência; ----g) Reclamar da deliberação dos órgãos directi-vos que possam ofender ou prejudicar, de algum modo, os seus interesses de associado; --------------h) Ser previamente ouvido quanto a de-cisões que possam afectar a sua qualidade de sócio; -----i) Propor a admissão de sócios efetivos, auxiliares e empresa; --------------j) Visitar as instalações da Associação e uti-lizá-las, com observância dos Estatutos e res-petivos regulamentos; ----------------------------------l) Beneficiar das iniciativas, serviços, real-izações ou regalias concedidas aos associa-dos; ---------------m) Requerer a convocação da Assembleia Geral, nos termos dos presentes estatutos. --

SECÇÃO IDOS DEVERES DOS SÓCIOS

ARTIGO 15°DEVERES DOS SÓCIOS

---São deveres dos sócios: ------------------------

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE SÓNIA ONOFRE EM ABRANTES

A CARGO DA NOTÁRIA SÓNIA MARIA ALCARAVELA ONOFRE

Joaquim Vitorino

Portugal está a imolar-se em tri-butação fiscal, que vem arrastan-do a débil economia para um beco sem saída; um vale tudo, que asfi-xia o pouco que ainda mexe neste país; onde dezenas de milhares de pequenas e médias empresas têm à sua espera a falência; arrastando para a pobreza extrema, muitos que ao longo das suas vidas mais trabalharam, sem nada poderem pedir em troca; e como não têm di-reitos, muitos destes comerciantes quando fecham as portas só lhes resta a mendicidade.

Os que vão resistindo, passam por inúmeras privações; em tem-pos integravam a classe média e davam educação académica aos filhos, mas tudo se desmoronou com a abertura de grandes super-

fícies. São cerca de 120.000 em todo o país, e nem sequer fazem parte das estatísticas de desempregados, porque não têm direito a subsí-dios. Portugal é um país desigual, porque não trata de todos os seus cidadãos com a mesma equidade e lisura.

Recentemente na zona do Bom-barral e Cadaval onde há oito anos fixei residência, tive conhecimento de alguns casos dramáticos, em que pequenos comerciantes com mais de 60 anos de atividade, fo-ram confrontados em pouco tem-po, com a abertura de oito super-mercados nestes dois Concelhos; e que em pouco tempo destruiu o pequeno comércio local.

Quanto à agricultura e pescas na zona Oeste, já coloquei a nu o que se está a passar numa Crónica que escrevi em finais de 2013; “Agri-cultura e Pescas em Portugal Por Quem os Sinos Dobram”; publica-da em mais de 110 países, pelo Se-manário o Mundo Português.

Esta extensa área às portas de Lisboa, está a viver uma situação insustentável de pobreza compul-siva; que envergonha e descredi-biliza o nosso país.

Conhecido nestes dois Conce-lhos, sou um muro de lamentações a que não me posso furtar; ainda recentemente, um pequeno agri-cultor me confessou, que a peque-na reforma que recebe, foi durante um ano na totalidade para pagar a reparação de um velho trator; fi-cando dependente da caridade dos familiares e amigos.

Quando da abertura dos gran-des supermercados, o Estado não

protegeu os interesses destes fi-lhos de um Portugal menor que em qualquer outro país obrigaria a compensações pelas perdas in-fligidas aos pequenos e médios co-merciantes, que foram em tempos o embrião de uma economia fluida e saudável, que deu muita prospe-ridade ao nosso país.

Mas este não é o único drama, sendo dezenas de milhares aqueles que investiram em pequenos lotes de terreno que urbanizaram com extremas dificuldades, para um dia deixarem aos filhos a possibilidade de construírem uma casa; mesmo depois de desvalorizarem em al-guns casos 300%, o Estado persiste com as mesmas taxas altíssimas de tributação; que na contingência de os terem que vender a qualquer preço, eles serão tributados pelo valor que o Estado vai considerar a venda; ou seja e em referência ao exposto, três vezes mais o seu va-lor.

Neste caso e em muitos outros,

os direitos do Estado abusam do Estado de direito.

Com o mercado praticamente paralisado, a avaliação da proprie-dade é muito inferior ao seu valor real; sendo a venda difícil pela falta de procura, e mais concretamente pela carga de fiscalidade que cai sobre ela; o que obriga a que tudo fique parado enquanto o próprio Estado e todos nós empobrecemos, por falta de rotatividade económi-ca.

Para sustentar uma máquina despesista, o Estado faz uma razia transversal a tudo o que mexe; sem olhar a consequências para ir bus-car dinheiro.

Não existe uma ténue esperan-ça, que alguém tenha a coragem de contrariar esta tendência; por-que estes estão a fazer o mesmo que os anteriores, e os próximos farão o mesmo que eles; é preciso refletirmos na classe política que temos, que é o espelho infalível do povo que nós somos.

o estado de direito, versus direitos do estado

estatutos da assoCiaÇão humanitÀria dos BomBeiros de vila de rei

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14 Jornal de OLEiROS 2015 MaiO / JUnHO

---a) Exercer com a maior dedicação os car-gos para que forem eleitos; -----b) Pagar pontualmente as quotas, durante o ano a que respeitam, e a jóia quando for caso disso; ----------------------------------c) Cumprir e fazer cumprir as disposições le-gais, estatutárias e regulamentares em vigor e, na medida das suas possibilidades prestar a colabo-ração que pela Associação lhe for solicitada; --------d) Portar-se com civismo e correcção nas instalações a que tiver acesso; ---e) Utilizar com civismo e de acordo com os fins para que são destinados, os bens e equi-pamentos postos à sua disposição; ----------------f) Pedir, por escrito, a sua demissão quando não pretenda continuar a ser sócio da Associa-ção e participar o novo endereço sempre que transfira a sua residência; ----------------------------g) Respeitar os corpos gerentes, os seus membros e os restantes associados, e res-peitar as diretrizes dos directores; ------------------h) Comprovar a qualidade de associado sempre que tal lhe seja requerido pelos direc-tores ou por pessoa para o efeito designado pela Direcção; -------i) Participar nas reuniões da Assembleia Geral para que tenha sido convocado, de acordo com as disposições estatutárias; ---------j) Honrar a Associação em todas as circun-stancias e contribuir, quanto possível, para o seu prestígio. ------------------------------------------

CAPITULO VDA DISCIPLINA

ARTIGO 16ºSANÇÕES

---1 - Aos sócios que infringiram os deveres consignados nos estatutos ou as determina-ções dos corpos gerentes, cometam ou pro-voquem actos que afectem a dignidade ou os interesses da Associação podem ser aplica-das, consoante a gravidade da infracção, as seguintes sanções: ------------------a) Advertência; --------------------------------------b) Repreensão verbal ou por escrito; -----------c) Suspensão até dois anos; ----------------------d) Eliminação por falta de pagamento de quotas; --------------------------------e) Expulsão. -----------------------------------------2 - A aplicação de sanções disciplinares não exonera o sócio infractor da responsabilidade pelo pagamento de eventuais indemnizações devidas por prejuízos causados à Associação.

ARTIGO 17ºAPLICAÇÃO DAS SANÇÕES

---1 - A aplicação das sanções referidas nas alíneas a), b), c) e d) do nº 1 do artigo 16º são da competência da Direcção, que adequará a sanção à gravidade da infracção conforme o seu critério. ------2 - A aplicação da sanção de expulsão é da exclusiva competência daAssembleia Geral. --------------------------------------3 - As sanções indicadas nas alíneas b), c) e e) do nº 1 do artigo 16º só podem ser aplica-das mediante elaboração prévia de processo disciplinar pela Direcção ou instrutor por ela nomeado. ---4 - A sanção de eliminação por falta de pagamento de quotas é apenas aplicável aos sócios que deixem de pagar quotas pelo período de dois anos consecutivos, sem mo-tivo considerado justificado e que após aviso da Direcção não satisfaçam o seu pagamento no prazo concedido pela Direcção. -----5 - Sempre que a Direcção, após a elabo-ração do processo disciplinar, decidir propôr à Assembleia Geral a aplicação da sanção de expulsão a qualquer sócio, poderá aplicar desde logo a sanção de suspensão ao sócio infractor até à realização da Assembleia Geral que tiver lugar imediatamente a seguir. --------

ARTIGO 18ºEFEITOS DA SUSPENSÃO

---A sanção de suspensão implica para o infractor a cessação imediata de todos os direitos previstos nos estatutos, mantendo-se porém, a obrigatoriedade de cumprimento dos deveres não incompatíveis com a situação de suspensão, designadamente, os referidos nas alíneas b), c), f), h) e j) do artigo 15º. --------

ARTIGO 19°READMISSÃO

---1 - Nenhum sócio expulso poderá ser read-mitido sem que a Assembleia Geral aprove a sua admissão, em escrutíneo secreto, por uma maioria de quatro quintos do número de votantes. ---2 - Podem ser readmitidos como sócios as pessoas que tenham sido eliminadas a seu pe-dido, desde que liquide as quotas em atraso. -----3 - O sócio que for eliminado por falta de pagamento das quotas, só poderá ser re-admitido na qualidade de sócio desde que pague as quotas em débito. -----4 - A readmissão do sócio expulso implica o pagamento de todas as quotas correspon-

dentes ao período em que durou a expulsão. CAPITULO VI

DO PATRIMÓNIO, RECEITAS E DESPESAARTIGO 20º

PATRIMÓNIO E RECEITAS---1 - Constituem património social da As-sociação a receita da quotização dos sócios, os valores cobrados pelos serviços prestados e quaisquer bens adquiridos por doação, deixa tes-tamentária ou a título oneroso, classificando-se estas receitas em ordinárias e extraordinárias. ---2 - Constituem receitas ordinárias: --------------a) O produto das quotas, jóias e cartões de identificação de sócio; ---------b) Quaisquer outras receitas com carácter de regularidade. ------------------3 - Constituem receitas extraordinárias: -------a) Subsidios oficiais; ---------------------------------b) Donativos; ------------------------------------------c) Quaisquer outras receitas de carácter eventual. ---4 - As quotas reportam-se sempre a cada ano civil.

ARTIGO 21ºDESPESA

---Constituem despesas da Associação os dispêndios efectuados com o regular funcio-namento e desenvolvimento da actividade associativa decorrente do cumprimento dos seus objectivos e fins.

ARTIGO 22ºCONTABILIDADE

---A escrituração das receitas e despesas obe-decerá às normas técnicas e legais aplicáveis.

CAPITULO VIIDOS CORPOS GERENTES

SECÇÃO IPRINCÍPIOS GERAIS

ARTIGO 23ºÓRGÃOS DA ASSOCIAÇÃO

---1 - São corpos gerentes da Associação os seguintes órgãos: ----------------a) A Assembleia Geral; ------------------------------b) A Direcção; -----------------------------------------c) O Conselho Fiscal --------------------------------2 - Os corpos gerentes são constituídos por associados da Associação. ------

ARTIGO 24ºFUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS EM

GERAL---1 - As deliberações dos corpos gerentes são tomadas por maioria de votos dos titulares presentes, tendo o presidente, além do seu voto, direito a voto de desempate. -----------------2 - Os membros dos corpos gerente não podem abster-se de votar nas deliberações tomadas em reuniões a que estejam pre-sentes, e são responsáveis pelos prejuízos delas decorrentes, salvo se houverem mani-festado a sua discordância. -----------3 - As votações respeitantes a eleições dos órgãos sociais ou a assuntos de incidência pessoal dos seus membros serão feitas porescrutíneo secreto. -------------------------------------4 - Serão sempre lavradas actas das re-uniões de qualquer órgão da Associação, que serão obrigatoriamente assinadas por todos os membros presentes, ou, quando respeitem a reuniões da Assembleia Geral, pelos membros da respectiva mesa. ----------------------------

ARTIGO 25ºFUNCIONAMENTO DA DIRECÇÃO

E DO CONSELHO FISCAL---A Direcção e o Conselho Fiscal são convo-cados pelos respectivos presidentes ou, na sua ausência ou impedimento, por quem os substitua e só podem deliberar com a presen-ça da maioria dos seus titulares. ------

ARTIGO 26ºCONDIÇÕES DE EXERCÍCIO DOS CARGOS---1 - O exercício de qualquer cargo nos cor-pos gerentes da Associação é gratuito, mas pode justificar o pagamento de despesas dele derivadas. ---2 - Quando o volume de movimento finan-ceiro ou a complexidade da administração da Associação exijam a presença prolongada de um ou mais membros dos corpos gerentes, podem estes ser remunerados, desde que deliberado em Assembleia Geral por maioria qualificada de dois terços. ------

ARTIGO 27°FORMA DE A ASSOCIAÇÃO SE OBRIGAR---1 - A Associação obriga-se em todos os actos e contratos: -------------------a) Com as assinaturas conjuntas do presi-dente e do tesoureiro; ------------b) Com as assinaturas conjuntas do vice-presidente e do tesoureiro, nas faltas ou im-pedimentos do presidente. ---2 - Nos actos de mero expediente bastará a assinatura do presidente ou do vice-presi-dente. -----

ARTIGO 28ºRESPONSABILIDADE DOS CORPOS

GERENTES

---1 - Os membros dos corpos gerentes são responsáveis civis e criminalmente pelas fal-tas ou irregularidades cometidas no exercício do mandato. ---2 - Além dos motivos previstos na lei geral, os membros dos corpos gerentes ficam exon-erados de responsabilidade se: --------------------a) Não tiverem tomado parte na respectiva resolução e a reprovarem com declaração na acta da sessão imediata em que se encon-trem presentes; ---b) Tiverem votado contra essa resolução e o fizerem consignar na acta respectiva; ----------------------------------------------3 - A aprovação dada pela Assembleia Geral ao relatório e contas de gerência da Direcção e ao parecer do Conselho Fiscal iliba os membros destes órgãos sociais da responsabilidade para com a Associação, salvo provando-se omis-sões por má fé ou falsas indicações. -----------

ARTIGO 29ºINCAPACIDADES E IMPEDIMENTOS

---1 - Não podem ser reeleitos ou novamente designados membros dos órgãos sociais aqueles que, mediante processo disciplinar ou judicial, tenham sido declarados responsáveis por irregularidades cometidas no exercício dessas funções ou removidos dos cargos que desempenhavam. ---------------2 - Os titulares dos órgãos sociais não po-dem votar em assuntos que directamente lhes digam respeito, ou nos quais sejam interes-sados os respetivos cônjuges, ascendentes, descendentes e afins. -----------------------3 - As deliberações tomadas com infracção do número anterior são anuláveis se o voto do associado impedido for essencial à existência da maioria necessária. ------------4 - Aos membros dos corpos gerentes não é permitido o desempenho simultâneo de mais de um cargo ou função na Associação. ----------5 - É vedado à Associação contratar directa ou indirectamente com os titulares dos órgãos sociais, seus cônjuges, ascendentes e afins ou com sociedades em que qualquer destes tenham interesses. ---6 - Os fundamentos das deliberações so-bre os contratos referidos no número anterior deverão constar das actas das reuniões dos respetivos órgãos. ------------7 - Os Presidentes da Assembleia Geral e dos órgãos de administração e fiscalização estão impedidos de exercer quaisquer funções no quadro de comando e no quadro activo do respectivo corpo de Bombeiros. -----------------

ARTIGO 30ºELEIÇÃO DOS CORPOS GERENTES

---1 - A eleição dos membros dos corpos ger-entes é realizada por sufrágio directo, secreto e universal de listas nominativas completas, com indicação dos cargos a desempenhar pelos candidatos, tendo o mandato a duração de três anos. ---------------------2 - As listas deverão ser entregues na sec-retaria da Associação até às15 horas do 8º dia anterior à data das eleições, para afixação na sede social. -----3 - No caso de não ter sido apresentada qualquer lista até final do prazo referido no número anterior, serão válidas todas as listas que se apresentem a sufrágio até ao momento da votação. -----------------4 - Na contagem do prazo referido no nº 2 anterior, inclui-se o próprio dia das eleições. ----5 - São elegíveis os sócios efectivos no pleno gozo dos seus direitos cívicos e estatu-tários. ---------6 - Quando as eleições não sejam realiza-das atempadamente, considera-se prorrogado o mandato em curso até à posse dos novos corpos gerentes. ----------7 - O mandato inicia-se com a tomada de posse perante o presidente da Mesa da As-sembleia Geral cessante ou seu substituto, que deverá ter lugar na primeira quinzena imediata ao dia das eleições. ---8 - Os membros suplentes substituirão os efectivos no caso de abandono, renuncia ou demissão destes. -----------9 - Em caso de demissão, renuncia ou de abandono dos elementos da Mesa da As-sembleia Geral, da Direcção ou do Conselho Fiscal que implique uma situação minoritária dos respetivos membros, será convocada uma Assembleia Geral extraordinária, para eleição de novos corpos gerentes, no prazo máximo de um mês, salvo se as vagas forem ocupadas pelos membros suplentes. ---------10 - Se da demissão, renúncia ou abandono dos membros dos corpos gerentes não resul-tar uma situação minoritária nos respectivos órgãos, e na ausência de suplentes, as vagas poderão ser preenchidas por nomeação do presidente da Mesa da Assembleia Geral, sob proposta da Direcção, pelo tempo comple-mentar do período do mandato em curso. ----

SECÇÃO IIASSEMBLEIA GERAL

ARTIGO 31ºCOMPOSIÇÃO

---1 - A Assembleia geral é composta por todos os sócios, no pleno gozo dos seus direitos, re-unidos mediante convocação e nela reside o poder soberano da Associação. ----2 - Só podem votar nas Assembleias Gerais da Associação os sócios efectivos com o míni-mo de seis meses de associado e a quotização paga até ao ano imediatamente anterior ao da realização da Assembleia Geral. -----------

ARTIGO 32ºSESSÕES DA ASSEMBLEIA GERAL

---1 - A Assembleia Geral reunirá em sessões ordinárias e extraordinárias e delas se lavrará acta em livro próprio.- ---2 - A Assembleia Geral reunirá, em sessão ordinária: ---a) Até 31 de Março de cada ano, para apreciação e votação do relatório e contas de gerência do ano anterior e do parecer do Conselho Fiscal e, no final de cada mandato, para a eleição dos corpos gerentes; ----b) No mês de Dezembro de cada ano, para apreciação e votação do orçamento e do pro-grama de acção para o ano seguinte. ------------3 - A Assembleia geral reunirá, em sessão extraordinária: ----------------------------a) A pedido da Mesa da Assembleia Geral, da Direcção ou do Conselho Fiscal; -----b) A Assembleia Geral é ainda convocada sempre que a convocatória seja requerida, com um fim legítimo, por um conjunto de as-sociados não inferior à quinta parte da sua to-talidade, se outro número não for estabelecido nos Estatutos. ----------------c) Se o órgão da administração não convo-car a Assembleia Geral nos casos em que o deve fazer, a qualquer associado é licito efec-tuar a convocação. ---4 - A Assembleia Geral quando reunida em sessão ordinária pode ainda deliberar acerca de quaisquer outros assuntos constantes da convocatória.

ARTIGO 33ºCONVOCAÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL

---1 - A Assembleia Geral deve ser convocada com, pelo menos, 15 dias de antecedência, pelo presidente da Mesa ou seu substituto, nos termos do artigo anterior e nas circunstân-cias fixadas nos estatutos. -------------------2 - A convocatória é feita por meio de aviso postal expedido para cada associado ou nos termos legalmente previstos para os actos das sociedades comerciais e por afixação de edital na sede ou noutros locais de acesso público e/ou publicação de anúncio em jornal regional, constando dela obrigatoriamente o dia, a hora, o local e a ordem de trabalhos. ------3 - São anuláveis as deliberações tomadas sobre matéria estranha à ordem de trabalhos, salvo se todos os associados comparecerem à reunião e concordarem com o aditamento. ----4 - A comparência de todos os associados sanciona quaisquer irregularidades da convo-cação, desde que nenhum deles se oponha à realização da Assembleia. -------

ARTIGO 34ºFUNCIONAMENTO DA ASSEMBLEIA

GERAL---1 - A Assembleia Geral reunirá à hora mar-cada na convocatória, se estiver presente mais de metade dos associados com direito de voto, ou meia hora depois, com qualquer número de presenças. ---2 - Na falta de qualquer dos membros da Mesa da Assembleia Geral, competirá a esta eleger os respectivos substitutos de entre os associados presentes, os quais cessarão as suas funções no termo da reunião. -------------3 - Se na Assembleia Geral extraordinária que seja convocada a requerimento dos as-sociados, nos termos da alínea b) do nº 3 do artigo 32º, não estiveram presentes três quar-tos dos requerentes, será da responsabilidade dos sócios subscritores o pagamento das despesas com a convocação. --------------------

ARTIGO 35ºCOMPETÊNCIA DA ASSEMBLEIA GERAL

---1 - Competem à Assembleia Geral todas as deliberações não compreendidas nas atribuições legais ou estatutárias da Direcção ou do Conselho Fiscal e necessariamente: -----a) Definir as linhas fundamentais de actua-ção da Associação; ------------------------------------b) Eleger e destituir, por votação secreta, os membros da Mesa da Assembleia Geral, da Direcção e do Conselho Fiscal; ------c) Apreciar e votar anualmente o orçamento e o programa de acção para o exercício seguinte, bem como o relatório e contas de gerência e o parecer do Conselho Fiscal rela-tivo a cada ano; ------------------------------------------d) Deliberar sobre a alteração dos Estatutos,

bem como resolver os casos neles omissos; -------e) Deliberar sobre a criação de secções do corpo de bombeiros, no concelho;------------f) Deliberar sobre a cisão ou fusão da As-sociação; -------g) Deliberar sobre a extinção da Associa-ção; ------h) Fixar ou alterar a importância da jóia na admissão dos sócios e o valor das quotas; ------i) Deliberar sobre a aquisição onerosa e a alienação, a qualquer título, de bens imóveis e de outros bens patrimoniais de rendimento ou de valor histórico ou artístico; ----------------------j) Aprovar a adesão à Liga, a Uniões, Fed-erações ou Confederações; ----I) Aprovar a regulamentação de distinções da Associação; -------------------m) Deliberar sobre a atribuição de distin-ções da Associação e admitir ou proclamar, conforme os casos, os sócios de mérito, bene-méritos ou honorários; ---------------------------------n) Aplicar a sanção de expulsão; ----------------o) Deliberar sobre a readmissão de sócios que tenham sido expulsos; ----p) Autorizar a Associação a demandar os membros dos corpos gerentes por factos praticados no exercício das suas funções, mesmo que a respectiva proposta não conste da ordem de trabalhos; ---q) Fixar a remuneração dos membros dos corpos gerentes, nos termos do nº 2 do artigo 26º; ---------r) Deliberar sobre a realização de emprésti-mos; ---s) Deliberar sobre quaisquer matérias da competência da Direcção que esta entenda submeter à sua apreciação. ----------------------

ARTIGO 36°DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLEIA GERAL---1 - Salvo o disposto nos números seguintes, as deliberações da Assembleia Geral são tomadas por maioria absoluta dos votos dos sócios efectivos presentes. -----------2 - As deliberações sobre matérias con-stantes das alíneas j), p) e q) do artigo 35° exigem o voto favorável de dois terços do número dos associados presentes. ------------3 - As deliberações sobre matérias con-stantes das alíneas d) e f) do artigo 35º exigem o voto favorável de três quartos do número dos associados presentes. ---4 - As deliberações sobre a matéria con-stante da alínea o) do artigo 35º exigem o voto favorável de quatro quintos dos associa-dos presentes. ---5 - As deliberações sobre a matéria con-stante da alínea g) do artigo 35º exigem o voto favorável de três quartos do número de todos os associados com direito a voto. ---6 - São anuláveis todas as deliberações contrarias à lei e aos Estatutos, seja pelo seu objecto, seja por virtude de irregularidades havidas na convocação dos associados ou no seu funcionamento, e também as que forem tomadas sobre matérias que não constem da ordem de trabalhos fixada na convocatória, salvo se estiverem presentes todos os asso-ciados no pleno gozo dos seus direitos, e to-dos concordarem com o aditamento. -------------7 - As deliberações tomadas com infracção do disposto no artigo 13º são anuláveis se o voto do associado impedido for essencial à existência da maioria necessária. ---

ARTIGO 37ºCOMPOSIÇÃO DA MESA DA ASSEMBLEIA

GERAL---1 - A Mesa da Assembleia Geral é consti-tuída por um número impar de membros, sendo: --------------a) Um presidente; -----------------------------------b) Um 1º secretário; ---------------------------------c) Um 2º secretário. ---------------------------------2 - Com os membros efectivos podem ser eleitos suplentes, até igual número dos efec-tivos. --------

ARTIGO 38ºCOMPETÊNCIA DOS MEMBROS DA MESA

DA ASSEMBLEIA GERAL---1 - Compete, em especial, ao presidente da Mesa: ------a) Convocar as reuniões da Assembleia Geral e dirigir os seustrabalhos; -----------------------------------------------b) Decidir sobre os protestos e reclamações respeitantes aos actos eleitorais, sem prejuízo de recurso nos termos legais; ----------------------c) Investir nos respetivos cargos da Asso-ciação, os sócios eleitos, assinando com eles os autos de posse que mandará lavrar; -----------d) Designar os sócios para os lugares va-gos nos corpos gerentes, quando necessário, nos termos do nº 10 do artigo 30°. ----2 - Ao 1º secretário compete substituir o presidente na sua ausência ou impedimento. ---3 - Ao 2° secretário compete substituir o 1°

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Jornal de OLEiROS 152015 MaiO / JUnHO

secretário na sua ausência ou impedimento. ----4 - Aos secretários compete, ainda, desig-nadamente, promover o expediente da mesa, lavrar autos de posse, efectuar as chamadas, leitura e redacção das actas. --------------------

SECÇÃO IIIDIRECÇÃOARTIGO 39°

COMPOSIÇÃO DA DIRECÇÃO---1 - A Direcção é o órgão de administração da Associação e é constituído por um número impar de membros, sendo: ---------------------------a) Um presidente; -----------------------------------b) Um vice-presidente; ------------------------------c) Dois secretários (1º secretário e 2º secre-tário); ------d) Um tesoureiro; -----------------------------------e) Dois Vogais. --------------------------------------2 - Com os membros efectivos podem ser eleitos suplentes, até igual número de efec-tivos. ---------

ARTIGO 40ºREUNIÕES DA DIREÇÃO

---1- A Direcção reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que o presidente julgue conveniente, e de todas as reuniões se lavrará acta em livro próprio, a qual será assinada pelos titulares presentes. ---------2 - Os órgãos de administração e fiscaliza-ção são convocados pelos respetivos presi-dentes e só podem deliberar com a presença da maioria dos seus titulares. ---------3 - No silêncio dos Estatutos, em caso de va-catura de um dos lugares dos órgãos colegiais da Associação, este é ocupado pelo primeiro eleito como suplente, se houver. --------------4 - Em qualquer das circunstâncias indica-das no número anterior, o membro designado para preencher o cargo apenas completa o mandato.---5 - A falta de quórum deliberativo por impos-sibilidade de preenchimento de lugares vagos em qualquer órgão implica a convocação extraordinária de eleições para esse mesmo órgão. ---------------------------------------------------

ARTIGO 41°COMPETÊNCIAS DA DIRECÇÃO

---Compete à Direcção, em geral, gerir, ad-ministrar e representar a Associação, zelando pela sua organização e pelos seus interesses e impulsionando o progresso das suas ativi-dades, incumbindo¬-lhe designadamente: -------a) Garantir a efectivação dos direitos dos associados; -----------------------------------------------b) Assegurar a organização e o funciona-mento dos serviços, bem como a escrituração dos livros, nos termos da lei, podendo delegar estas funções em profissionais qualificados ao serviço da Associação; ---------------------------c) Cumprir e zelar pelo cumprimento das disposições legais, dos estatutos, dos regula-mentos e das deliberações dos órgãos daAssociação e resolver os casos omisso no âmbito da sua competência; ------------------------d) Propôr à Assembleia Geral a fixação ou alteração do valor da jóia e das quotas; ----------e) Determinar a importância a pagar pelos cartões de identificação de sócio e de quais-quer outros documentos ou contribuições de interesse para a Associação; -------------------------f) Determinar a suspensão do pagamento de jóia quando e pelo período que julgue con-veniente; ---g) Aprovar ou rejeitar a admissão e readmissão de sócios, sem prejuízo do nº 1 do artigo 19º;--------h) Aplicar as sanções previstas nas alíneas a), b), c) e d) do nº 1 do artigo 16º; ----------------i) Solicitar, quando entender necessário, a convocação da Assembleia Geral ex-traordinária; ---------------------------------------------j) Propor à Assembleia Geral a resolução de casos omissos nos Estatutos; -----------------------I) Atribuir distinções, no âmbito da sua com-petência, e propor, no âmbito da competência da Assembleia Geral, distinções e a admissão ou proclamação de sócios de mérito, ben-eméritos ou honorários; -------------------------------m) Propor à Assembleia geral a expulsão de qualquer sócio, podendo decidir previamente a suspensão; ---------------------------------------

n) Elaborar os regulamentos internos que se mostrem necessários ao funcionamento da Associação, de acordo com as normas técni-cas, legais e estatutárias; ----------------------------o) Solicitar pareceres ao Conselho Fiscal, e facultar-lhe os elementosnecessários ao cumprimento das suas com-petências; ------p) Gerir e contratar os trabalhadores da As-sociação de acordo com os termos legais, e exercer em relação a eles o competente poder disciplinar e organizar o respetivo quadro de pessoal; ---q) Deliberar sobre a aceitação de heranças, legados e doações com respeito pela legisla-ção aplicável; -------------r) Pedir a convocação de reuniões conjun-tas dos corpos gerentes; ----s) Elaborar anualmente o orçamento e o programa de acção para o exercício seguinte; ---t) Elaborar anualmente o relatório e con-tas da gerência, facultá-los aos sócios, pelo menos, nos quinze dias anteriores à data da reunião Assembleia Geral convocada para a sua apreciação e votação, submetê-los a parecer do Conselho Fiscal e a apreciação e votação da Assembleia Geral e elaborar, mensalmente, o balancete de gestão da As-sociação; -------------------u) Celebrar acordos de cooperação, ou outros, com os serviços do Estado, desig-nadamente, a Câmara Municipal e Juntas de Freguesia; ---v) Representar a Associação em juízo e fora dele; --------------------------------------------------------x) Propor à Assembleia Geral a criação de secções do corpo debombeiros, no concelho; ------------------------------z) Elaborar o seu próprio regimento interno de distribuição de competências pelos elemen-tos que compõem a Direcção. -------------------

SECÇÃO IVCONSELHO FISCAL

ARTIGO 42°COMPOSIÇÃO DO CONSELHO FISCAL

---1 - O Conselho Fiscal é o órgão de fiscal-ização e é composto por um número impar de membros, sendo: ----------a) Um presidente; -----------------------------------b) Um secretário; -----------------------------------e) Um relator. ----------------------------------------2 - Com os membros efectivos podem ser eleitos suplentes, até igual número de efecti-vos. -----------------------------------------------------

ARTIGO 43°REUNIÕES DO CONSELHO FISCAL

---1 - O Conselho Fiscal reunirá sempre que necessário, por determinação do seu presi-dente, a pedido da maioria dos respectivos tit-ulares ou por solicitação da Direcção. -----------2 - De todas as reuniões do Conselho Fiscal se lavrará acta em livro próprio, a qual será as-sinada pelos titulares presentes. -------------------3 - Os órgãos de administração e fiscaliza-ção são convocados pelos respectivos presi-dentes e só podem deliberar com a presença da maioria dos seus titulares. ------------------------4 - No silêncio dos Estatutos, em caso de vacatura de um dos lugaresdos órgãos colegiais da Associação, este é ocupado pelo primeiro eleito como suplente, se houver. -------------------------------------------------5 - Em qualquer das circunstâncias indica-das no número anterior, o membro designado para preencher o cargo apenas completa o mandato. ---6 - A falta de quórum deliberativo por impos-sibilidade de preenchimento de lugares vagos em qualquer órgão implica aconvocação extraordinária de eleições para esse mesmo órgão. ---------------------------------

ARTIGO 44ºCOMPETÊNCIAS DO CONSELHO FISCAL

---1 - Compete ao Conselho Fiscal vigiar pelo cumprimento da lei e dos estatutos, incumbin-do-lhe, designadamente: ------------------------------a) Exercer a fiscalização sobre a escritura-ção e os documentos da Associação; -------------b) Exercer a fiscalização sobre os actos ad-ministrativos e financeiros da Direcção; -----------c) Dar parecer sobre o relatório e contas de

gerência, relativas a cada ano social, e sobre o orçamento e programa de acção que a Di-recção apresentar à Assembleia Geral, para o ano seguinte; ---d) Emitir parecer sobre todos os assuntos que lhe sejam apresentados pela Direcção; -----e) Solicitar, quando entender necessário, a convocação da Assembleia Geral ex-traordinária; ---f) Pedir, quando entenda necessário e em matérias da sua competência, a convocação de reuniões conjuntas com a Direcção; ----------g) Assistir ou fazer-se representar por um dos seus titulares às reuniões do órgão de administração, sempre que o julgue conve-niente. -----------------------------------------------------2 - Compete, em especial, ao seu presi-dente solicitar à Direcção os elementos que considere necessários ao cumprimento das competências do Conselho Fiscal. -----

CAPITULO VIIIDA EXTINÇÃO

ARTIGO 45ºDA EXTINÇÃO

---As Associações extinguem-se: -------------------a) Por deliberação da Assembleia Geral; -----b) Pela verificação de qualquer outra causa pre-vista no acto da constituição ou nos Estatutos; ---c) Pelo falecimento ou desaparecimento de todos os associados; ---------------------------------d) Por Decisão judicial que declare a sua insolvência; ---e) Quando esgotados os seus recursos fi-nanceiros normais e encontrando-se em es-tado de insolvência, os associados recusarem quotizar-se extraordinariamente. -------------------2 - As Associações extinguem-se ainda por decisão judicial: -----------------------------------------a) Quando o seu fim se tenha esgotado ou se tenha tornado impossível; ----------------------------b) Quando o seu fim real não coincida com o fim expresso no acto de constituição ou nos estatutos;---c) Quando o seu fim seja sistematicamente prosseguido por meios ilícitos ou imorais. -------3 – A Assembleia Geral só pode deliberar sobre a extinção da Associação através de convocatória expressamente efectuada para esse efeito e aprovada por um número não inferior a três quartos da totalidade dos sócios efectivos existentes à data da assembleia. ---

ARTIGO 46ºDECLARAÇÃO DE EXTINÇÃO

---1 - No caso previsto na alínea b) do nº 1 do artigo anterior, a extinção só se produz se, nos 30 dias subsequentes à data em que devia operar-se, a Assembleia Geral não decidir a prorrogação da associação ou a modificação dos Estatutos. --------------------------------------------2 - Nos casos previstos no nº 2 do artigo anterior, a declaração de extinção pode ser pedida em juízo pelo Ministério Público ou por qualquer interessado. ----------------------------------3 - A extinção por virtude da declaração de insolvência dá-se em consequência da própria declaração. --------------------------------------------

ARTIGO 47ºEFEITOS DE EXTINÇÃO

---1 - Extinta a Associação, é eleita uma comis-são liquidatária pela Assembleia Geral ou pela Entidade que decretou a extinção. ------2 - Os poderes da comissão liquidatária ficam limitados à prática dos actos meramente conservatórios e necessários, quer à liquida-ção do património social, quer à ultimação dos negócios pendentes, sendo que, pelos actos restantes e pelos danos que deles advenham à Associação, respondem solidariamente os titu-lares dos órgãos sociais que os praticarem. --- ---3 - Pelas obrigações que os titulares dos órgãos sociais contrariem, aAssociação só responde perante terceiros se estes a fé e à extinção não tiver sido dada a devida publicidade. ------

ARTIGO 48ºDESTINOS DOS BENS DAS ASSOCIA-

ÇÕES EXTINTAS---Sem prejuízo do estabelecido no art° 29 da lei 32/2007 e do artigo 166° do Código Civil, os bens da Associação extinta revertem para outras Associações com finalidades idênticas

por proposta da comissão liquidatária e delibe-ração da Assembleia Geral. ---------------------

CAPITULO IXDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 49ºDISPOSIÇÕES GERAIS

---1 - A Associação Humanitária dos Bom-beiros Voluntários de Vila de Rei é uma pes-soa coletiva de utilidade pública administrativa e de caráter humanitário, fundada em 15 de Fevereiro de 1977, por tempo indeterminado, constituída por escritura de 1 de Março de 1977, no Cartório Notarial de Vila de Rei. --------2 - O ano social corresponderá ao ano civil e a ele devem ser referidas as contas de gerência. ----3 - O tesoureiro será sempre o responsável pela tesouraria da Associação e de comissões, grupos de trabalho, ou outras formas de activi-dade que impliquem o movimento de fundos

pertencentes ou destinados à Associação. ------ ---4 - Os actuais Estatutos entram em vigor imediatamente após a sua publicação, nos termos legais, ficando revogadas todas as disposições regulamentares anteriores. ----------5 - Os casos omissos serão resolvidos pela Direcção ou pela Assembleia Geral, conforme a legislação em vigor e os princípios gerais de direito, mas as resoluções só adquirem o valor da norma estatutária ou regulamentar quando aprovadas pela Assembleia Geral. ------------- ---Está conforme ao original e certifico que na parte omitida não há nada em contrário ou além do que nesta se narra ou transcreve.

---Abrantes, 26 de Maio de 2015.A Notária

(Sónia Maria Alcaravela Onofre)Conta registada sob o n.º

Contabilidade . Salários . IRS/IRC . PocalRua Cabo da Devesa, 6160-412 Oleiros

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* João Ramos, Magistrado, infelizmente falecido, foi o primeiro Presidente do Conselho Editorial do Jornal de Oleiros.www.jornaldeoleiros.com

Ficha técnica

influente na região do pinhal interior sul, Beira interior sul e Cova da Beira

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