DIRETRIZES METODOLÓGICAS FAA (1)

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 0 Diretrizes Metodológicas da Faculdade tual da mazônia SOCIEDADE EDUCACIONAL ATUAL DA AMAZÔNIA MANTIDA FACULDADE ATUAL DA AMAZÔNIA DIRETRIZES METODOLÓGICAS DA FAA BOA VISTA - RR 2010  

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia

SOCIEDADE EDUCACIONAL ATUAL DA AMAZNIA

MANTIDA FACULDADE ATUAL DA AMAZNIA

DIRETRIZES METODOLGICAS DA FAA

BOA VISTA - RR 2010

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia

INSTITUIO MANTENEDORANome: Sociedade Educacional Atual da Amaznia CNPJ: 03536667000100 Endereo: Rua Jornalista Humberto Silva N308 Bairro Unio CEP: 69.313-792 Municpio: Boa Vista - RR Fone: (95) 2121-5500 Fax: (95) 2121-5525 e-mail: [email protected] Regime Jurdico: Pessoa Jurdica de Direito Privado Com fins lucrativos

INSTITUIO MANTIDANome: Faculdade Atual da Amaznia FAA Endereo: Rua Jornalista Humberto Silva N308 Bairro Unio CEP: 69.313 - 792 Municpio: Boa Vista - RR Fone: (95) 2121-5500 Fax: (95) 2121-5525 e-mail: [email protected], [email protected]

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia

EXPEDIENTETELMO JFERSON SCHMITZDiretor Geral

ROSIANE DE FATIMA ALMEIDA RODRIGUESDiretora Acadmica

BRENA LAGE VASQUES LINHARESDiretora Comercial

MARINALDA LIMA DOS SANTOSDiretora Administrativo Financeiro

NADABE CARDOSO DE OLIVEIRA ALVES FORTESCoordenao de Graduao

SMELA SORAIA SARTINNcleo de Apoio Pedaggico

ANA PAULA DA ROSA DEONNcleo de Apoio ao Estudante

WELITON FERREIRA DE LIMACoordenao Geral do TCC

Coordenao de CBAdm CSTCEx - CSTGP

JACQUELAINE ALVES MACHADO

GIANE MARIA PORTO DE AGUIARCoordenao de CBCC

WENDER ANTNIO DA SILVACoordenao de CLCo - CBSIn

GREICE REJANE MORAES VAZCoordenao de CSTDG - CSTEv

PIERRE SANTOS CASTROCoordenao de CBDi

AMAURY BURLAMAQUI BENDAHANCoordenao de CSTAg

RILDO DIAS DA SILVACoordenao de CSTGA

CLAUDIA BARDAL SRIACoordenao de CBCS-PP CBCS- Jo

ALESSANDRA PETERNELLACoordenao de CBPe

MARIA AURILENA DE LIMA FAGUNDESCoordenao de CSTSe

JANAINE VOLTOLINICoordenao de CBSSoc

CHISLENE MOREIRA CARDOSOCoordenao de TGI CBDi

Coordenador do TGI CBAd e CBCC

ANTNIO MARQUES

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia SUMRIOLISTAS DE FIGURAS........................................................................................................................ 5 LISTAS DE QUADROS ..................................................................................................................... 5 LISTAS DE SIGLAS NCLEOS E COORDENAES DA FAA .............................................. 6 LISTAS DE CURSOS DE BACHARELADOS E LICENCIATURAS DA FAA......................... 6 LISTAS DE CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA DA FAA .......................................... 6 1 TRABALHOS ACADMICOS ........................................................................................................ 9 1.1 TESE ............................................................................................................................................ 9 1.2 DISSERTAO ........................................................................................................................... 9 1.3 TRABALHOS DE PS GRADUAO LATO SENSU E GRADUAO ..................................... 9 1.3.1 Monografia....................................................................................................................... 11 1.3.2 Relatrio........................................................................................................................... 11 1.3.3 Artigo ................................................................................................................................ 12 1.3.4 Plano de Negcios .......................................................................................................... 13 1.3.5 Planejamento Estratgico .............................................................................................. 15 2 OUTROS TRABALHOS ACADMICOS .................................................................................... 17 2.1 RESUMO ................................................................................................................................... 17 2.2 ESQUEMA ................................................................................................................................. 18 2.3 ELABORAO DE FICHAS ...................................................................................................... 18 2.3.1 Ficha-Resumo.................................................................................................................. 18 2.3.2 Ficha de Citao ............................................................................................................. 19 2.3.3 Ficha Analtica ................................................................................................................. 19 2.4 RESENHA .................................................................................................................................. 19 2.5 PAPER ....................................................................................................................................... 20 3 PROJETO DE PESQUISA ............................................................................................................ 22 3.1 PROBLEMA ............................................................................................................................... 23 3.2 JUSTIFICATIVA........................................................................................................................ 24 3.3 OBJETIVOS .............................................................................................................................. 24 3.4 REFERENCIAL TERICO ........................................................................................................ 25 3.5 METODOLOGIA ....................................................................................................................... 26 3.6 CRONOGRAMA......................................................................................................................... 26 3.7 ORAMENTO............................................................................................................................ 27 3.8 REFERNCIAS .......................................................................................................................... 27 4 ESTRUTURA DOS TRABALHOS ACADMICOS (NBR 14724:2002) ............................ 28 4.1. ELEMENTOS PR-TEXTUAIS ................................................................................................ 28 4.1.1 Capa ................................................................................................................................. 28 4.1.2 Lombada .......................................................................................................................... 29 4.1.3 Folha de Rosto ................................................................................................................ 29 4.1.4 Ficha Catalogrfica ......................................................................................................... 30 4.1.5 Errata................................................................................................................................ 31 4.1.6 Folha de Aprovao........................................................................................................ 31 4.1.7 Dedicatria ...................................................................................................................... 31 4.1.8 Agradecimentos .............................................................................................................. 31 4.1.9 Epgrafe ............................................................................................................................ 31 4.1.10 Resumo na Lngua Verncula (NBR 6028:2003) ..................................................... 32 4.1.11 Abstract.......................................................................................................................... 32 4.1.12 Lista de Ilustraes ...................................................................................................... 32 4.1.13 Lista de Tabelas ............................................................................................................ 32

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia4.1.14 Lista de Abreviaturas ................................................................................................... 32 4.1.15 Lista de Siglas ............................................................................................................... 33 4.1.16 Sumrio .......................................................................................................................... 33 4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS .......................................................................................................... 34 4.2.1 Introduo ....................................................................................................................... 34 4.2.2 Desenvolvimento ............................................................................................................ 34 4.3 PS-TEXTUAIS ........................................................................................................................ 34 4.3.1 Referncias (NBR 6023/2002) ...................................................................................... 34 4.3.2 Glossrio .......................................................................................................................... 35 4.3.3 Apndice .......................................................................................................................... 35 4.3.4 Anexo ............................................................................................................................... 35 5 FORMATAO DOS TRABALHOS ACADMICOS .................................................... 36 5.1 PAPEL, TAMANHO DE FONTE E COR DE FONTE ............................................................... 36 5.2 MARGEM ................................................................................................................................... 36 5.3 ESPAAMENTOS E PARGRAFOS ......................................................................................... 36 5.4 PAGINAO ............................................................................................................................. 36 5.5 INDICATIVOS DE SEO ....................................................................................................... 36 5.6 TTULOS SEM INDICATIVO NUMRICO .............................................................................. 37 5.7 ELEMENTOS SEM TTULO E SEM INDICATIVO NUMRICO ............................................. 37 5.8 NUMERAO PROGRESSIVA ................................................................................................. 37 5.9 SIGLAS ...................................................................................................................................... 37 5.10 EQUAES E FRMULA ....................................................................................................... 38 5.11 ILUSTRAES ....................................................................................................................... 38 5.12 TABELAS E QUADROS .......................................................................................................... 39 6.13 CITAES .............................................................................................................................. 40 6 NOTAS DE RODAP..................................................................................................................... 47 6.1 NOTAS EXPLICATIVAS ........................................................................................................... 47 6.2 NOTAS DE REFERNCIA ........................................................................................................ 47 7 REFERNCIAS ........................................................................................................................... 48 1.1 MODELOS DE REFERNCIAS................................................................................................. 52

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia LISTAS DE FIGURAS Figura 1 Fachada Frontal da Central de Atendimento da FAA 15

LISTAS DE QUADROS Quadro Quadro Quadro Quadro Quadro Quadro Quadro Quadro Quadro Quadro Quadro Quadro 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Modalidades de TCCs da FAA Estrutura do Artigo Estrutura do Plano de Negcios Estrutura do Planejamento Estratgico Estrutura do Projeto de Pesquisa Verbos Utilizados na Construo de Objetivos Modelo de Cronograma Estrutura de Trabalho Acadmico Elementos da Capa Elementos da Lombada Elementos da folha de Rosto Expresses Latinas LISTAS DE SIGLAS AACR ABNT DM FAA IBGE NBR PPC PN TCC TGI UFPR Anglo American Cataloguing Rules Associao Brasileira de Normas Tcnicas Diretrizes Metodolgicas Faculdade Atual da Amaznia Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica Norma Brasileira Registrada Projeto Pedaggico do Curso Plano de Negcios Trabalho de Concluso de Curso Trabalho de Graduao interdisciplinar Universidade Federal do Paran 51 81 100 128 133 133 134 135 135 158 159 160

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia LISTAS DE SIGLAS NCLEOS E COORDENAES DA FAA CAE CTI NAE NAP NAPs NUAD NUAR NUARE NUCE NUCRA NURE NUSAC NUTAC Coordenao de Apoio ao Estudante Coordenao de Tecnologia da Informao Ncleo de Apoio ao Estudante Ncleo de Apoio Pedaggico Ncleo de Apoio Psicopedaggico Ncleo de Atendimento ao Docente Ncleo de Arquivo Ncleo de Atendimento e Recepo Acadmica Ncleo de Estgio Ncleo de Controle e Registro Acadmico Ncleo de Reprografia Ncleo de Superviso Acadmica Ncleo de Controle de Transferncia e Aproveitamento de Disciplinas

LISTAS DE CURSOS DE BACHARELADOS E LICENCIATURAS DA FAA CBAdm CBCC CLCo CBDi CBCS-HJo CBCS-HPP CLPed CBSSoc CBSInf Curso Curso Curso Curso de de de de Bacharelado em Administrao Bacharelado em Cincias Contbeis Licenciatura em Computao Bacharelado em Direito

Curso de Bacharelado em Comunicao Social Habilitao em Jornalismo Curso de Bacharelado em Comunicao Social Habilitao em Publicidade e Propaganda Curso de Licenciatura em Pedagogia Curso de Bacharelado em Servio Social Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao

LISTAS DE CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA DA FAA CSTAg CSTCEx CSTDGr CSTEv CSTGAm CSTGPu CSTPGe CSTSe Curso Curso Curso Curso Curso Curso Curso Curso Superior Superior Superior Superior Superior Superior Superior Superior de de de de de de de de Tecnologia Tecnologia Tecnologia Tecnologia Tecnologia Tecnologia Tecnologia Tecnologia em em em em em em em em Agronegcios Comrcio Exterior Design Grfico Eventos Gesto Ambiental Gesto Pblica Processos Gerenciais Secretariado

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O conhecimento cientfico no ocorre espontaneamente, mas apoia-se em um esforo organizado e sequencial na busca de compreenso do mundo [...]Fortes (2000, p.55).

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APRESENTAO

A Instituio de Ensino Superior (IES) tem por objetivo a sistematizao e operacionalizao do processo ensino-aprendizagem por meio do ensino, a pesquisa/educao investigativa e extenso, elementos indissociveis na construo do conhecimento. Para que esses elementos possam caminhar articulados de modo a consolidar o trabalho acadmico, foi elaborado um instrumento que propiciasse a sistematizao da linguagem cientfica e acadmica. As Diretrizes Metodolgicas (DM) da Faculdade Atual da Amaznia (FAA) resultado de amplas discusses pautadas nas Normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) e com o esforo dos professores, coordenadores e gestores desta IES. Este documento surge com a finalidade de maximizar o crescimento intelectual de nossa comunidade acadmica na orientao e reorientao de toda a nossa produo cientfica. Este instrumento aborda contedos significativos para orientar o acadmico na sua prxis, ou seja, organizar e sistematizar a teoria/prtica. Esperamos que, com a referida DM, nossos acadmicos e docentes possam normalizar suas investigaes cientficas e apresentao escrita, contribuindo para a produo e padronizao desses trabalhos.Chislene Moreira Cardoso Nadabe Cardoso de Oliveira Alves Fortes Smela Soraia Sartin Weliton Ferreira de Lima

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia 1 TRABALHOS ACADMICOS Ao final de um curso de nvel superior, conforme a habilitao, deve-se apresentar um trabalho de pesquisa. Na Ps-Graduao stricto sensu, ou seja, mestrado e doutorado, esses trabalhos so classificados, respectivamente, como dissertao e tese. Na Ps-graduao lato sensu, recomenda-se a elaborao de uma monografia; na Graduao, segue-se as recomendaes descritas nos Planos Pedaggicos de Cursos (PPC). 1.1 TESE uma proposio enunciada e sustentada perante uma banca examinadora para obteno do grau de doutor. o resultado de um trabalho experimental ou de um estudo cientfico de um tema indito e bem delimitado. Formalmente, a tese um trabalho escrito, elaborado pelo aluno sob a orientao de um professor doutor, apresentado sempre no final do curso. A apresentao implica no depsito do texto da tese no programa, na escolha de uma banca examinadora composta pelo professor orientador e por mais quatro professores doutores, dos quais dois sero de outra instituio, implica na defesa oral e pblica do candidato perante a banca examinadora. Aprovado, o aluno receber o ttulo de doutor. 1.2 DISSERTAO um trabalho escrito, sob os ditames de um trabalho cientfico. Ao contrrio da tese, a dissertao no se defende, apresenta-se para julgamento da qualidade. A apresentao implica no depsito do texto ao programa, apresentada a uma banca examinadora de forma oral e pblica, composta pelo orientador (doutor) e mais dois professores doutores, dos quais um de outra instituio de ensino. Aprovado, o aluno recebe o ttulo de mestre. 1.3 TRABALHOS DE PS GRADUAO LATO SENSU E GRADUAO Os trabalhos acadmicos similares (trabalho de concluso de curso TCC, trabalho de graduao interdisciplinar TGI, trabalho de concluso de curso de especializao e /ou aperfeioamento e outros), so para a ABNT (NBR 14724:2002, p. 3) definidos comodocumento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, mdulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados (sic). Deve ser feito sob a coordenao de um orientador.

Nos cursos da Faculdade Atual da Amaznia (FAA), os TGIs podem ser apresentados nas seguintes modalidades: monografia, produo de software, de servios, campanhas, planos de negcios, relatrio tcnico/cientfico, artigos, dentre outras

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia possibilidades, resguardando-se as diferenas entre as reas de formao especfica de cada curso. Quanto aos TCCs, o PPC de cada curso exige a apresentao escrita e oral dos trabalhos acadmicos conforme quadro 1: QUADRO 1 - MODALIDADES DE TCCs DA FAACURSO Bacharelado em Administrao Bacharelado em Cincias Contbeis Bacharelado em Direito Licenciatura em Pedagogia Bacharelado em Sistemas de Informao Licenciatura em Computao Comunicao Social Hab. Jornalismo Comunicao Social Hab. em Publicidade e Propaganda Superior de Tecnologia em Agronegcios Superior de Tecnologia em Comrcio Exterior Superior de Tecnologia em Design Grfico Superior de Tecnologia em Eventos Superior de Tecnologia em Gesto Ambiental Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais Superior de Tecnologia em Secretariado TCC MONOGRAFIA MONOGRAFIA MONOGRAFIA MONOGRAFIA MONOGRAFIA MONOGRAFIA MONOGRAFIA MONOGRAFIA PLANO DE NEGCIO PLANO DE INTERNACIONALIZAO / MONOGRAFIA MONOGRAFIA PLANEJAMENTO DE EVENTOS / MONOGRAFIA MONOGRAFIA PLANO DE NEGCIO / PLANEJAMENTO ESTRATGICO MONOGRAFIA

Os TCCs e TGIs resultam de estudo torico-prtico e/ou bibliogrfico e expressam o conhecimento dos autores sobre um tema relacionado s disciplinas cursadas no semestre em que se encontrem ou durante o curso de acordo com os temas definidos no PPC. Para a realizao desses trabalhos, com exceo do Plano de Negcio (PN), descritos necessrio elaborar um projeto de pesquisa. No podemos esquecer que todo projeto e/ou plano deve conter, alm da base tcnica e social, uma base conceitual, isso significa, nas palavras de Galliano (1986), que, para fazer um estudo srio e aprofundado, o acadmico deve demonstrar suas habilidades de leitura, escrita e de organizao do tempo, pois sem o gerenciamento deste fica impossvel cumprir prazos.

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia 1.3.1 Monografia a exposio de um problema ou um assunto especfico, investigado e analisado cientificamente. Denomina-se monografia1 o trabalho de pesquisa que apresentado com requisito parcial para a obteno do ttulo de especialista, ou pode, por sua vez, ser denominado como trabalho de concluso de curso, tambm ao nvel de graduao (NBR 14724:2002). Sua estrutura encontra-se descrita no captulo 4. 1.3.2 Relatrio a exposio escrita na qual se descrevem fatos verificados mediante pesquisas ou se histria a execuo de servios ou de experincias. geralmente acompanhado de documentos demonstrativos, tais como tabela, grfico, estatstica e outros. (UFPR, 1996). Os relatrios so escritos com o objetivo de divulgar os dados tcnicos obtidos durante uma pesquisa, analisados de forma sistemtica, registrando-os em carter permanente. Podemos classificar os relatrios em: tcnico-cientficos, de estgio, de viagem, de visita, administrativos e fins especiais. Como trabalho de concluso alguns cursos exigem a elaborao do relatrio tcnico-cientfico. De acordo com a NBR 10719:1989 um documento que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em investigao de pesquisa e desenvolvimento ou que descreve a situao de uma questo tcnica ou cientfica. Para tanto, recomenda normas referentes estrutura do texto, ao seu estilo e, sua apresentao grfica, devendo apresentar os seguintes elementos:a) pr-textuais: conforme captulo 4 desta Diretriz Metodolgica (DM). b) textuais

introduo parte em que se disserta sobre o objeto de pesquisa, faz-se um pequeno histrico sobre a idia, conta-se de onde ela surgiu e por qu. Como na justificativa do projeto, deve-se convencer o leitor de que a pesquisa relevante. Mostra-se para o leitor que o trabalho merece ser lido. desenvolvimento a parte mais extensa. Divide-se em sees Fundamentao Terica; Metodologia e Anlise dos resultados e subsees.

consideraes finais consiste na recapitulao sinttica dos resultados obtidos, ressaltando o alcance e as conseqncias do estudo. Quando o professor solicita, acrescenta-se nessa parte as recomendaes (aes a serem adotadas, modificaes a serem feitas, acrscimos ou supresses de etapas nas atividades).

A formatao segue o recomendado no captulo 5.c) ps-textuais conforme captulo 4.1

Sentido etimolgico de monografia: monos (um s) e graphein (escrever).

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1.3.3 Artigo Trabalho tcnico-cientfico, escrito por um ou mais autores, com a finalidade de divulgar a sntese analtica de estudos e resultados de pesquisas (BEUREN, 2006). Este deve ser um meio rpido e sucinto de divulgar e tornar conhecidos, por meio de sua publicao em peridicos especializados, a dvida investigada, o referencial utilizado, os resultados (preliminares/finais) e dificuldades no processo investigativo. A estrutura do artigo segue a NBR 6022:2003, formada de elementos prtextuais, textuais e ps-textuais, conforme quadro 2, organizados numa sequncia contnua. QUADRO 2 ESTRUTURA DO ARTIGOORD ELEMENTOS ITEM Ttulo, Subttulo (se houver) Nome(s) do(s) Autor(es) Resumo em Lngua Verncula Palavras-Chave em Lngua Verncula Abstract Keywords Introduo Desenvolvimento Consideraes Finais Referncias Anexos Capa Final em Branco OBS Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Opcional Opcional Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Opcional Obrigatrio

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PR-TEXTUAL

2

TEXTUAL

3

PS-TEXTUAL

1.3.3.1 Elementos Pr-TextuaisELEMENTOS TTULO DO ARTIGO SUBTTULO FORMATAO Deve figurar na pgina de abertura do artigo. Centralizado, em letras maisculas, em negrito, tamanho da fonte 14 e espaamento entre linhas 1,5. Quando houver, deve ser separado do ttulo por dois pontos, centralizado, em caixa baixa, em negrito, tamanho da fonte 12. Indicado(s) por extenso, seguido(s) de seu(s) ttulo(s) e/ou credencial(is). O breve currculo, como os endereos postal e eletrnico, deve aparecer em nota de rodap indicado por asterisco(*) na pgina de abertura. Alinhado direita, apenas as iniciais maisculas, tamanho da fonte 12 e espacejamento simples. A palavra resumo deve ser alinhada esquerda, caixa alta, negrito, tamanho de fonte 12. O texto deve ser justificado, sem diviso silbica de palavras, caixa baixa, tamanho da fonte 12 e espacejamento simples, com no mnimo 250 e no mximo 300 palavras, em pargrafo nico. O tipo de resumo deve ser o informativo: descreve o tema finalidades, objetivos, metodologia, resultados e concluses breves do trabalho, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a

NOME(S) DO(S) AUTOR(ES)

RESUMO

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amazniaconsulta ao original. Deve-se usar o verbo na voz ativa, na 1 pessoa do plural. Separadas do resumo por dois espaos simples; alinhadas esquerda, caixa alta, negrito tamanho de fonte 12; separadas entre si por ponto e finalizadas tambm por ponto, antecedidas da expresso Palavras-chave, seguida de dois pontos (Cf. item 4.1.11 desta DM). o resumo na lngua inglesa, tem as mesmas caractersticas do resumo na lngua verncula. a palavras-chave na lngua inglesa, tem as mesmas caractersticas da palavras-chave na lngua verncula.

PALAVRAS-CHAVE

ABSTRACT KEYWORDS

1.3.3.2 Elementos TextuaisELEMENTOS INTRODUO DESENVOLVIMENTO CONSIDERAES FINAIS FORMATAO A palavra introduo deve ser alinhada esquerda, caixa alta, negrito, tamanho da fonte 12, antes de iniciar o texto deixa-se um espacejamento de 1,5 entre ttulo (introduo) e texto. O texto da introduo deve ser composto pelo recomendado no item 4.2.1 Conforme item 4.2.2 Conforme item 4.2.2.1

1.3.3.3 Elementos Ps-TextuaisELEMENTOS REFERNCIAS ANEXO FORMATAO Segue as regras descritas no captulo 7. Conferir item 4.3.4

1.3.4 Plano de Negcios Documento em que o acadmico - empreendedor registra seus estudos, descreve e analisa minuciosamente os riscos, concorrentes, perfil de clientela, estratgias de marketing, bem como todo o plano financeiro que viabilizar o novo negcio. A estrutura do Plano de Negcios (PN) definida conforme a realidade do projeto, ou seja, respeitando-se a natureza e especificidades do empreendimento em que se pretende investir. Antes de iniciar o registro das idias, interessante responder s seguintes perguntas2: Qual o meu negcio? Onde quero chegar? Qual atividade gostaria de desenvolver? Qual a minha experincia e conhecimento? O que vendo? Para quem vendo? Onde abrir o meu negcio? Qual o espao necessrio? Quando iniciarei as atividades? Qual a documentao necessria (Legislao)? Como conquistarei o mercado? Quais so os meus fornecedores? Quais so os meus concorrentes? Que estratgia utilizarei? Quais so os fatores crticos de sucesso do meu negcio? Quanto vou gastar? Existe linha de crdito? Existe algum incentivo (Municipal, Estadual ou Federal)? Que retorno terei sobre meu investimento?2 http://www.sebraesp.com.br/principal/abrindo%20seu%20neg%C3%B3cio/orienta%C3%A7%C3%B5es/cria%C3%A7%C3%A3o%20de%20empresas/elaborar_plano_negocio.aspx

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia A estrutura do PN apresentada conforme o quadro 3. QUADRO 3 ESTRUTURA DO PLANO DE NEGCIOSORD ELEMENTOS ITEMCapa Lombada Folha de rosto Ficha Catalogrfica Errata Folha de Aprovao Dedicatria Agradecimento Epgrafe Resumo em Lngua Verncula Abstract Lista de Ilustraes Lista de Tabelas Lista de Abreviaturas e Siglas Lista de Smbolos Sumrio Tema Problema INTRODUO Objetivos Justificativa Referencial Terico DESENVOLVIMENTO Referncias Glossrio Apndices Anexos Capa Final Plano de Negcios Consideraes Finais Obrigatrio Opcional Obrigatrio Opcional Opcional Obrigatrio Opcional Opcional Opcional Obrigatrio Opcional Opcional Opcional Opcional Opcional Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Opcional Opcional Opcional Em Branco

OBS

1

PRTEXTUAL

2

TEXTUAL

3

PSTEXTUAL

1.3.4.1 Elementos Pr-Textuais Os itens dos elementos pr-textuais do PN seguem as descritas no item 4.1. 1.3.4.2 Elementos TextuaisELEMENTOS FORMATAO A palavra introduo deve ser alinhada esquerda, caixa alta, negrito, tamanho da fonte 14, espaamento de 1,5 entre ttulo e texto. Deve constar a natureza do trabalho (tema, contextualizao e delimitao) justificativa, objetivos, elementos para situar o trabalho. O texto deve ser justificado, sem diviso silbica de palavras, caixa baixa, tamanho da fonte 12 e espacejamento de 1,5. A palavra desenvolvimento no escrita, inicia-se com o referencial terico, deve ser alinhada esquerda, caixa alta, negrito, tamanho da fonte 12, espaamento de 1,5 entre ttulo e texto. O texto do desenvolvimento do referencial terico a parte principal do PN, que contm a exposio ordenada e pormenorizada do assunto tratado. Divide-se em sees e subsees. A redao deve obedecer diviso em captulos e suas provveis subdivises. Os ttulos devem expressar a idia exata do contedo da parte. Deve ser efetuado um levantamento

INTRODUO

DESENVOLVIMENTO

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amazniaexaustivo, fornecendo uma viso geral do que j existe escrito sobre o assunto e que tenha sido tomado como base no estudo. O texto do desenvolvimento deve ser justificado, sem diviso silbica de palavras, caixa baixa, tamanho da fonte 12 e espacejamento de 1,5. A palavra consideraes finais deve ser alinhada esquerda, caixa alta, negrito, tamanho da fonte 12, espaamento de 1,5 entre ttulo e texto. a parte final do PN, na qual se apresentam as concluses sobre o estudo. O texto do desenvolvimento deve ser justificado, sem diviso silbica de palavras, caixa baixa, tamanho da fonte 12 e espacejamento de 1,5.

CONSIDERAES FINAIS

1.3.4.3 Elementos Ps-Textuais Os itens dos elementos ps-textuais seguem as descritas no item 4.3. Alm dos trabalhos descritos acima, durante o curso, os professores solicitam aos acadmicos outras atividades que visam sistematizao de informaes, acrscimo de novos conhecimentos e aquisio de hbitos de estudos. O carter tcnico desses trabalhos tambm base para a elaborao de TGIs ou TCCs. 1.3.5 Planejamento Estratgico O planejamento estratgico (PE) uma atividade administrativa que tem como objetivo direcionar os rumos da organizao e dar a ela sustentabilidade, produzindo respostas consistentes a trs questes fundamentais: Onde estamos? Aonde queremos chegar? Como vamos fazer para chegar l? Por meio do PE podemos determinar a melhor maneira de associar os recursos disponveis com a necessidade da sociedade, pondo em prtica mudanas contnuas que levem maior produtividade e melhor qualidade dos servios jurisdicionais. A estrutura do PE apresentada conforme o quadro 4. QUADRO 4 ESTRUTURA DO PLANEJAMENTO ESTRATGICOORD ELEMENTOS ITEMCapa Lombada Folha de Rosto Ficha Catalogrfica Errata Folha de Aprovao Dedicatria Agradecimento Epgrafe Resumo em Lngua Verncula Abstract Lista de Ilustraes Lista de Tabelas Lista de Abreviaturas e Siglas Lista de Smbolos Sumrio

OBSObrigatrio Opcional Obrigatrio Opcional Opcional Obrigatrio Opcional Opcional Opcional Obrigatrio Opcional Opcional Opcional Opcional Opcional Obrigatrio

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PR - TEXTUAL

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da AmazniaINTRODUO Tema Problema Objetivos Justificativa Referencial Terico Planejamento Estratgico Consideraes Finais Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Opcional Opcional Opcional Em Branco

2

TEXTUALDESENVOLVIMENTO Referncias Glossrio Apndices Anexos Capa Final

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PS - TEXTUAL

1.3.4.1 Elementos Pr-Textuais Os itens dos elementos pr-textuais do PE seguem as descritas no item 4.1. 1.3.4.2 Elementos TextuaisELEMENTOS FORMATAO A palavra introduo deve ser alinhada esquerda, caixa alta, negrito, tamanho da fonte 14, espaamento de 1,5 entre ttulo e texto. Deve constar a natureza do trabalho (tema, contextualizao e delimitao) justificativa, objetivos, elementos para situar o trabalho. O texto deve ser justificado, sem diviso silbica de palavras, caixa baixa, tamanho da fonte 12 e espacejamento de 1,5. A palavra desenvolvimento no escrita, inicia-se com o referencial terico, deve ser alinhada esquerda, caixa alta, negrito, tamanho da fonte 12, espaamento de 1,5 entre ttulo e texto. O texto do desenvolvimento do referencial terico a parte principal do PE, que contm a exposio ordenada e pormenorizada do assunto tratado. Divide-se em sees e subsees. A redao deve obedecer diviso em captulos e suas provveis subdivises. Os ttulos devem expressar a ideia exata do contedo da parte. Deve ser efetuado um levantamento exaustivo, fornecendo uma viso geral do que j existe escrito sobre o assunto e que tenha sido tomado como base no estudo. O texto do desenvolvimento deve ser justificado, sem diviso silbica de palavras, caixa baixa, tamanho da fonte 12 e espacejamento de 1,5. A palavra consideraes finais deve ser alinhada esquerda, caixa alta, negrito, tamanho da fonte 12, espaamento de 1,5 entre ttulo e texto. a parte final do PE, na qual se apresentam as concluses sobre o estudo. O texto do desenvolvimento deve ser justificado, sem diviso silbica de palavras, caixa baixa, tamanho da fonte 12 e espacejamento de 1,5.

INTRODUO

DESENVOLVIMENTO

CONSIDERAES FINAIS

1.3.4.3 Elementos Ps-Textuais Os itens dos elementos ps-textuais seguem as descritas no item 4.3.

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia 2 OUTROS TRABALHOS ACADMICOS 2.1 RESUMO O resumo a condensao de um texto (livro, artigo). Apresentao concisa dos pontos relevantes de um documento. o procedimento de condensar as idias (indicativo), e objetivos da obra, metodologia, concluses (informativo). O resumo tambm exigido nas normas de publicao de artigos em revistas e eventos cientficos. (Ver Anexo A e B) Ruiz (1991) recomenda que, ao elaborar um resumo atente-se para as seguintes observaes: a) No resumir antes de levantar o esquema e preparar as anotaes de leitura; b) Ao redigir um resumo use frases breves, objetivas, acrescentando referncias bibliogrficas e observaes de carter pessoal, se necessrio. Nesse sentido, o resumo compe-se das seguintes fases: a) b) c) d) e) f) ler e reler o texto procurando entend-lo a fundo; procurar a ideias-tpico de cada pargrafo; relacionar e ordenar as ideias dos pargrafos, pargrafo por pargrafo; escrever a sntese formando frases com todas as ideias principais; confrontar a sntese com o original para nada de importante omitir; redigir, finalmente, com bom estilo e com as prprias palavras.

Em torno da proposta de estudar corretamente um texto, de elaborar um esquema ou um resumo, necessrio que o estudante saiba levantar os elementos relevantes de um texto, necessrios a sua aprendizagem. O resumo pode ser elaborado pelo acadmico como tcnica de estudo, a fim de registrar sua compreenso sobre determinado tema; como trabalho acadmico, conforme objetivo do docente que o solicitou; e como parte da documentao primria especfica, como: artigos, relatrios, teses, monografias, atas de congressos e patentes; bem como de documentao secundria (catlogos, prospectos, entre outros.) e bases de dados bibliogrficos. Quanto extenso, com base na norma, adota-se os seguintes limites: a) em teses, dissertaes , monografias e relatrios tcnico-cientficos, de 150 a 500 palavras; b) em artigos de peridicos, de 100 a 250 palavras; c) em indicaes breves (pster, por exemplo), de 50 a 100 palavras; d) como trabalho acadmico, 10% do texto original ou a critrio do professor, que pode definir a quantidade de laudas.

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia 2.2 ESQUEMA Consiste na representao grfica da sntese das principais ideias do tema de um texto ou artigo, ordenando as ideias em divises e subdivises integradas, dando uma informao visual e imediata do texto original. O esquema poder ser construdo empregando-se: chaves, colchetes, crculos, entre outros; pessoal e muito til na exposio de trabalhos acadmicos. (Ver Anexo C e D) O esquema apresenta as seguintes caractersticas: a) fidelidade ao original; b) estrutura lgica; c) flexibilidade e funcionalidade (numa olhada pode-se ter a ideia clara do contedo) 2.3 ELABORAO DE FICHAS Geralmente, no meio acadmico, a elaborao de fichas designada pelo termo fichamento e consiste no apontamento, aps a leitura, de elementos necessrios na construo do conhecimento cientfico. Entre outros objetivos, a elaborao de fichas de leitura atende: identificao das obras consultadas, registro do contedo das obras (ideias fundamentais, secundrias, hipteses, conceitos e concluses), comentrios sobre o contedo da leitura e registro da ordenao do pensamento do autor. Essa tcnica de fundamental importncia para transpor do apontamento para a redao de TGIs e TCCs. A forma de elaborao de fichas de leitura fica a cargo do leitor, ou seja, da forma que lhe for mais conveniente, ou conforme indicao do professor-orientador. Santos e Noronha (2005) explicam que o acadmico pode realizar esse tipo de trabalho usando as fichas tradicionais (feitas de cartolina e disponveis em papelarias) ou coletar informaes em um banco de dados, independente do tipo de fichamento de seu interesse. Na literatura sobre metodologia de trabalho acadmico, as nomenclaturas para os tipos de fichas divergem, mantendo-se, no entanto, sua finalidade. Nesta DM, seguimos as indicaes de Oliveira (2003) e Santos e Noronha (2005) os quais sugerem os seguintes tipos: ficha-resumo, ficha de citao e ficha analtica. 2.3.1 Ficha-Resumo a que contm uma parfrase de uma obra, captulo ou trecho de livros, enciclopdias, revistas. a transcrio das ideias do autor com palavras prprias, ou seja, o acadmico deve expressar a capacidade de sntese, de tal modo que possam

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia ficar em destaque conceitos fundamentais do texto. (OLIVEIRA, 2003, p.90). (Ver Anexo E) 2.3.2 Ficha de Citao que a contm a transcrio fiel, a cpia de trechos ou frases da obra consultada. Normalmente citam - se as frases mestras, porque estas expressam a idia central do texto ou do pargrafo. Neste caso, trata-se da citao chamada textual ou formal, caracterizada no texto, dentre outros meios, pelo uso das aspas. (Ver Anexo F) 2.3.3 Ficha Analtica Em uma s ficha apresenta-se comentrios, anlises, crticas, anotaes pessoais sugeridas pela leitura, alm da transcrio de trechos da obra que considere relevantes. Como passo preparatrio para a redao de TGIs ou TCCs, esta ficha tem especial importncia, porque, ao faz-la, o leitor exercita a reflexo e registra as prprias impresses a respeito do tema em estudo. (Ver Anexo G) 2.4 RESENHA Segundo a NBR 6028:2003 da ABNT, a resenha o mesmo que resumo crtico ou recenso. Segundo Medeiros (2003, p. 158), a resenha (...) um relato minucioso das propriedades de um objeto ou de suas partes constitutivas; um tipo de redao tcnica que inclui variadas modalidades de textos: descrio, narrao e dissertao. Estruturalmente, descreve as propriedades das obras (descrio fsica da obra), relata as credenciais do autor, resume a obra, apresenta suas concluses e metodologia empregada, bem como expe um quadro de referncias em que o autor se apoiou (narrao) e, finalmente, apresenta uma avaliao da obra e diz a quem a obra se destina (dissertao).

Sendo de cunho crtico, o procedimento para a resenha semelhante ao executado na elaborao do resumo, acrescido de uma crtica. No se deve, porm, criticar algo desconhecido por ns. O procedimento inicial de quem se prope a criticar estudar, analisar e conhecer bem aquilo sobre o que vai falar ou escrever. Escrever uma resenha no difcil, porm requer ateno do aluno no exerccio de compreenso e crtica. O hbito de leitura diria de jornais e revistas, alm de bons livros, fundamental criao de ideias. Inclusive porque alguns desses peridicos costumam apresentar resenhas de obras literrias e outras, o que nos pode proporcionar uma boa noo sobre esse tipo trabalho. A estrutura bsica de uma resenha (Anexo H) contm os seguintes elementos:

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia a) Referncia bibliogrfica: autor, ttulo da obra, nmero da edio, local de publicao, editora, ano e nmero de pginas; b) Credenciais da autoria: breve apresentao do(a) autor(a) ou autores, em especial quanto ao seu currculo profissional (nacionalidade, reas de atuao, publicaes, formao acadmica, ttulos que possui ... ); c) Resumo da obra: expor sobre o assunto da resenha, como ele tratado, metodologia ou estruturao da obra e suas ideias bsicas. No se exige que o texto do resumo da obra possua apenas um pargrafo; d) Concluses do autor: expor com clareza os resultados alcanados pelo autor da obra ou texto resenhado; e) Quadro de referncia do autor: se observado esse aspecto, informar qual teoria serve de apoio s idias do autor da obra; f) Apreciao crtica do resenhista: o estilo do autor objetivo, conciso? As idias so originais, claras e coerentes? O autor idealista? Realista? g) Indicaes da obra: informar a que pblico se destina a obra ou a quem ela pode ser til, como, por exemplo, alunos de determinados cursos, professores, pesquisadores, especialistas, tcnicos ou pblico em geral. Em que curso pode ser adotada? 2.5 PAPER De acordo com Fincato (2007), o paper uma inveno do meio acadmico, ainda no regulado pela ABNT, no existindo, por isso, um consenso entre os autores quanto ao conceito, tipologia, tratamento do contedo, estrutura e nmero de pginas. No meio acadmico, paper vem sendo empregado com um sentido genrico; pode referir-se no s a comunicao cientfica, mas tambm a texto de um simpsio, mesa redonda e mesmo a um artigo cientfico. (MEDEIROS, 2003, p. 255) Para Andrade (1995, p. 68), paper texto escrito de uma comunicao oral. Pode apresentar o resumo ou o contedo integral da comunicao e tem por objetivo sua publicao nas atas ou anais do evento em que foi apresentada (sic). Para Roth apud Medeiros (2003, p.253) paper um documento que se baseia em pesquisa bibliogrfica e em descobertas pessoais. Se o autor apenas compilou informaes sem fazer avaliaes ou interpretaes sobre elas, o produto de seu trabalho ser um relatrio. Dentre as tipologias encontradas na literatura, a FAA recomenda, para a graduao, o uso do short paper que consiste na discusso de apenas uma ideia sobre um aspecto da realidade observada. Em no mnimo trs e no mximo cinco laudas , pede-se ao aluno que ele proponha e desenvolva um argumento, ou seja, que ele foque uma questo que ser elaborada ao longo do trabalho. A formulao do argumento central pode se dar a

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia partir da leitura exploratria, reflexiva e interpretativa e/ou observada da realidade de forma interpretativa e crtica. Um short paper no , portanto, um resumo do texto original, mas sim um posicionamento pessoal de quem o escreve em relao ao tema proposto. O Short Paper (Anexo I) contm os seguintes elementos: a) dados de identificao nomeando universidade, curso, turma, professor, aluno(a) e data de entrega todos no cabealho da folha; b) ttulo; c) introduo na qual deve constar o objetivo, esclarecendo qual o alvo que se pretende alcanar, contextualizao do assunto e/ou ponto destacado pelo autor; c) desenvolvimento, discusso, anlise ou descrio do assunto em foco. O aluno deve fundamentar seu ponto de vista. O posicionamento no pode ficar no achismo! d) notas conclusivas, no ltimo pargrafo, o autor deve apresentar as principais posies assumidas no transcorrer do trabalho; f) bibliografia, identificada quando no Short Paper for citada fonte que se encontra em livros, jornais, artigos, folhetos acadmicos, etc. A referncia deve seguir as normas da ABNT. importante observar que a introduo, desenvolvimento e concluso so componentes de um nico texto, no sendo, portanto, separadas em sub-ttulos. Quando o paper apresentar em seu foco central a interpretao de um componente social ou empresarial especfico, vivenciada pelo aluno, ser necessrio citar o local ou espao a que se refere o fenmeno.

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia 3 PROJETO DE PESQUISA Os trabalhos acadmicos necessitam ser planejado com rigor, caso contrrio o investigador, em determinada altura, encontrar-se- perdido num emaranhado de dados, sem saber como dispor dos mesmos. Em uma pesquisa nada se faz ao acaso. Desde a escolha do tema, definio dos objetivos, da metodologia, da coleta dos dados, da anlise e interpretao para a elaborao do relatrio final, tudo previsto no projeto de pesquisa. o planejamento da pesquisa cientfica. Fazer um projeto de pesquisa traar um caminho eficaz que conduza ao fim que se pretende atingir. um todo, constitudo por partes a que chamaremos cada uma delas, de plano: o plano ser, portanto, uma parte do projeto (RUDIO, 2003)

Na estrutura do projeto de pesquisa no existe um consenso entre os estudiosos, na realidade o que existe uma convergncia de ideias que torna essa estrutura muito semelhante entre os vrios modelos existentes, muitas vezes mudando os verbetes e at mesmo a sequncia estabelecida pela ABNT. Nesse sentido estabelecemos para a nossa instituio a sequncia de acordo com o quadro 5. QUADRO 5 ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISAORD 1 ELEMENTO PR-TEXTUAL ITEM Capa (Ver Apndice A) Folha de Rosto (Ver Apndice B) Sumrio (Ver sumrio desta DM) Apresentao do Objeto da Pesquisa 2 TEXTUAL Delimitao do Tema Definio do Problema Justificativa Objetivos

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PS-TEXTUAL

Referencial Terico Metodologia Cronograma Oramento Referncias (Ver as referncias desta DM) Anexos Apndices

A seguir apresenta-se uma explicao sobre o desenvolvimento de cada seo que compe o projeto de pesquisa. 3.1 APRESENTAO DO OBJETO DE PESQUISA Nessa parte do projeto, o aluno construir um texto em tpicos, apresentando a delimitao do tema, a definio do problema, hiptese (se houver, a indicao), a justificativa e os objetivos. De acordo com Teixeira (2000), escolher um tema ,

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amazniaprovavelmente, uma das coisas mais difceis para um pesquisador iniciante. Pesquisadores experientes costumam desenvolver tcnicas de documentao do trabalho cientfico que lhes permitem no s extrair de seus arquivos tais temas como trabalh-los concomitantemente. Mas um estudante de graduao geralmente no acumulou o volume de informaes necessrio para tal empreendimento. Um bom comeo, portanto, conhecer o que outros j fizeram, visitando bibliotecas onde seja possvel encontrar monografias de concluso de curso, dissertaes de mestrado e teses de doutorado. Tais trabalhos podem servir como fonte de inspirao, alm de familiarizar o aluno com os aspectos formais, tericos e metodolgicos do trabalho cientfico.

O tema o assunto, aquilo de que trata a pesquisa. o aspecto mais genrico do assunto dentro da rea do conhecimento. 3.1.1 Delimitao do Tema Quanto delimitao, significa definir os limites da pesquisa.no que toca ao espao em que ser desenvolvida a pesquisa (Ex.: Utilizao de escria de siderrgica na fabricao do concreto em Ribas do Rio PardoMS); ao perodo histrico a que se refere a investigao (Ex.: dcada de setenta; de 1987 a 1999, ano 2000 etc.) e as delimitaes do prprio tema (Ex.: Partindo-se de Direito Administrativo, indica-se a parte de Administrao Pblica, dentro dela Uso e Abuso de poder, etc.). importante frisar que esses limites devem ser definidos a partir de uma reviso de literatura na qual so localizados os estudos j realizados sobre o assunto, permitindo que o pesquisador possa perceber as lacunas, aspectos que podem ser melhorados, reestruturados, para propor novas questes e problemas. (MALHEIROS, 2000, p. 4)

3.1.2 Definio do Problema Nessa parte do projeto, o aluno construir um texto apresentando a contextualizao do tema e respectiva delimitao; definio do problema e, se houver, a indicao da(s) hiptese(s). De acordo com Teixeira (2000, p. 15),Escolher um tema , provavelmente, uma das coisas mais difceis para um pesquisador iniciante. Pesquisadores experientes costumam desenvolver tcnicas de documentao do trabalho cientfico que lhes permitem no s extrair de seus arquivos tais temas como trabalh-los concomitantemente. Mas um estudante de graduao geralmente no acumulou o volume de informaes necessrio para tal empreendimento. Um bom comeo, portanto, conhecer o que outros j fizeram, visitando bibliotecas onde seja possvel encontrar monografias de concluso de curso, dissertaes de mestrado e teses de doutorado. Tais trabalhos podem servir como fonte de inspirao, alm de familiarizar o aluno com os aspectos formais, tericos e metodolgicos do trabalho cientfico.

Contextualizar significa abordar o tema de forma a identificar a situao ou o contexto no qual o problema ser inserido. Essa uma forma de introduzir o leitor

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia no tema em que se encontra o problema, permitindo uma visualizao situacional da questo (OLIVEIRA, 2002, p. 169). A definio do problema feita na forma de uma frase interrogativa. Assim, torna-se fator primordial que haja possibilidade de responder s perguntas ao longo da pesquisa. Da mesma forma, aconselha-se no fazer muitas perguntas, para no incorrer no erro de no serem apresentadas as devidas respostas. Exemplos: De que forma o desenvolvimento sustentvel acarreta o uso racional dos recursos naturais? Como realizada a pesquisa cientfica nos cursos de direito na cidade de Boa vista? Quais as causas determinantes para o rompimento do sigilo bancrio de agentes pblicos? 3.1.3 Justificativa Consiste em um texto em que o aluno-pesquisador discorrer sobre as razes de ordem terica e dos motivos de ordem prtica (pessoal/profissional, de ordem institucional e social) que tornam importante a realizao da pesquisa. A justificativa deve apresentar respostas questo POR QU? Algumas perguntas que podem ajudar a responder esta questo: Qual a importncia desse problema? um tema atual? Qual a contribuio que o estudo traz para a comunidade? Existem outros projetos semelhantes sendo desenvolvidos nessa regio ou nessa temtica? Qual a possvel relao e atividades semelhantes ou complementares entre eles e o projeto proposto? Quais os benefcios econmicos, sociais e ambientais a serem alcanados pela comunidade e os resultados para a regio? 3.1.4 Objetivos Os objetivos de uma pesquisa respondem questo PARA QU? So expressos com o uso de verbo no infinitivo, seguido do contedo. O objetivo geral relaciona-se com a viso global do tema e com os procedimentos prticos. uma frase que expressa uma ao, sendo, portanto, decorrente do resultado que se pretende em funo da pesquisa. atingido a longo prazo. Exemplos: Analisar os fatores que determinam o ndice de evaso nas escolas rurais do municpio de Boa Vista RR.

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia Os objetivos especficos correspondem s aes que o aluno-pesquisador se prope executar para alcanar o objetivo geral. Tambm podem ser chamados de resultados esperados e devem se realizar at o final do projeto. Exemplo: Compreender as relaes polticas e sociais e econmicas relacionadas evaso escolar. Identificar o perfil socioeconmico das famlias situadas na zona rural do municpio de Boa Vista. Descrever as relaes famlia x escola dos moradores da zona rural do municpio de Boa Vista. Discutir as relaes entre as condies socioeconmica da sociedade e os resultados eleitorais. No quadro 6, apresentam-se alguns verbos para elaborao de objetivos. QUADRO 6 - VERBOS UTILIZADOS NA CONSTRUO DE OBJETIVOSAVALIAOAjuizar Apreciar Avaliar Eliminar Escolher Estimar Julgar Ordenar Preferir Selecionar Taxar Validar Valorizar

SNTESEArmar Articular Compor Constituir Coordenar Criar Dirigir Reunir Formular Organizar Planejar Prestar Propor

ANLISEAnalisar Calcular Classificar Comparar Contrastar Criticar Debater Diferenciar Distinguir Examinar Provar Investigar Experimentar

APLICAOAplicar Demonstrar Dramatizar Empregar Ilustrar Interpretar Inventariar Manipular Praticar Traar Usar

COMPREENSODescrever Discutir Esclarecer Examinar Explicar Expressar Identificar Localizar Narrar Reafirmar Traduzir Transcrever

CONHECIMENTOApontar Arrolar Definir Enunciar Inscrever Marcar Recordar Registrar Relatar Repetir Sublinhar Nomear Esquematizar

3.2 REFERENCIAL TERICO Nessa parte do projeto, apresentam-se os fundamentos tericos da pesquisa, os conceitos, os paradigmas empregados na construo do objeto da pesquisa. Tambm pode ser chamada de reviso bibliogrfica, reviso terica, fundamentao bibliogrfica, reviso de literatura, dentre outras nomenclaturas. construdo a partir das pesquisas bibliogrficas j realizadas, fundamenta a reflexo e a argumentao do pesquisador. Este item deve conter o enfoque terico que nortear toda a discusso do objeto da pesquisa e deve estar relacionado com o problema e os objetivos da pesquisa.

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia 3.3 METODOLOGIA a descrio detalhada do procedimento a ser adotado para a realizao da pesquisa. Deve apresentar o(s) tipo(s) de pesquisa; ferramentas (instrumentos de coleta de dados); definio de amostra/universo, bem como o tipo de tratamento adotado nas anlises dos dados coletados. De acordo com a natureza do objeto da pesquisa, o aluno-pesquisador definir a forma de abordagem a ser empregada para anlise dos dados. Quando os dados permitirem um tratamento estatstico, dever trabalh-los numa perspectiva quantitativa; quando isso no for possvel, recorrer abordagem qualitativa. Vale lembrar que h a possibilidade de desenvolver uma anlise quali-quantitativa. No que se refere aos objetivos, a pesquisa pode ser: exploratria, quando a finalidade aproximar o pesquisador do objeto; descritiva, quando tem por fim descrever o fenmeno; e explicativa, quando pretende explicar o fenmeno. Em relao aos procedimentos tcnicos, os tipos mais comuns de pesquisa so: de campo; bibliogrfica; documental; experimental, estudo de caso, dentre outas. A abordagem de anlise deve estar aliada as tcnicas de pesquisa. Essas so os instrumentos especficos que auxiliam o pesquisador a alcanar os objetivos almejados. As tcnicas mais comuns so: questionrios (instrumento de coleta de dados que dispensa a presena do pesquisador); formulrios (instrumento de coleta de dados com a presena do pesquisador); entrevistas (estruturada ou no estruturada); levantamentos documentais; observaes (participante ou no participante); dentre outras. 3.4 CRONOGRAMA uma representao grfica das atividades que sero desenvolvidas ao longo do tempo. Na elaborao do cronograma importante considerar o tempo disponvel para o depsito do trabalho acadmico no setor competente. em funo dessa varivel que ser construdo o sucesso do seu trabalho. Ver quadro 7. QUADRO 7 MODELO DE CRONOGRAMA ATIVIDADES MESES Mar. Abr.1Q 2Q 1Q 2Q

Jan.1Q 2Q

Fev.1Q 2Q

Maio1Q 2Q

Jun.1Q 2Q

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia 3.5 ORAMENTO uma planilha na qual se projeta os custos das despesas necessrias para a execuo da pesquisa, conforme quadro 8. QUADRO 8 MODELO DE ORAMENTOORD DISCRIMINAO QDE UNIDADE CUSTOS Valor Unitrio Valor Total (R$) (R$)

1 2 3 4 5 TOTAL 3.6 REFERNCIAS Apresentam a indicao do material bibliogrfico citado no corpo do projeto, que certamente ser enriquecido no momento da elaborao do trabalho acadmico, em funo de novas consultas bibliogrficas. As referncias devem ser feitas de acordo com as normas da ABNT (NBR 6023:2002), descritas no captulo 7.

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia 4 ESTRUTURA DOS TRABALHOS ACADMICOS (NBR 14724:2002) Os trabalhos acadmicos cientficos (tese, dissertao, monografia, TGI) devem apresentar: Elementos pr-textuais, elementos textuais e os elementos pstextuais. Sua estrutura (Quadro 8) deve obedecer NBR 14724:2002. QUADRO 8 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADMICOORD ELEMENTOS ITEMCapa Lombada Folha de Rosto Ficha Catalogrfica Errata Folha de Aprovao Dedicatria Agradecimento Epgrafe Resumo em Lngua Verncula Abstract Lista de Ilustraes Lista de Tabelas Lista de Abreviaturas e Siglas Lista de Smbolos Sumrio Delimitao do Tema Definio do Problema INTRODUO Justificativa Objetivos Apresentao dos captulos Referencial Terico DESENVOLVIMENTO Metodologia Anlise dos Dados Consideraes Finais Referncias Glossrio Apndices Anexos Capa Final

OBSObrigatrio Opcional Obrigatrio Opcional Opcional Obrigatrio Opcional Opcional Opcional Obrigatrio Opcional Opcional Opcional Opcional Opcional Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Opcional Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Opcional Opcional Opcional Em Branco

1

PRTEXTUAL

2

TEXTUAL

3

PSTEXTUAL

4.1. ELEMENTOS PR-TEXTUAIS 4.1.1 Capa Proteo externa do trabalho, devendo conter dados essenciais que identifiquem a obra (nome da instituio, curso, autor(es), ttulo, local, ano). Ver as caractersticas dos elementos deste item no quadro 9 e apndice A.

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia QUADRO 9 ELEMENTOS DA CAPAELEMENTOS NOME DA INSTITUIO NOME DO CURSO NOME(S) DO(S) AUTOR(ES) TTULO DO TRABALHO SUBTTULO LOCAL DA INSTITUIO ANO DE DEPSITO FORMATAO Centralizado, em letras maisculas, em negrito, tamanho da fonte 14 e espaamento entre linhas 1,5. Centralizado, em letras maisculas, em negrito, tamanho da fonte 14 e espaamento entre linhas 1,5. Centralizado, em letras maisculas, em negrito, tamanho da fonte 16 e espaamento entre linhas 1,5. Centralizado no centro da folha, em negrito, sem diviso silbica de palavras, tamanho da fonte 16 e espaamento 1,5. Quando houver, deve ser separado do ttulo por dois pontos, centralizado, em letras maisculas, em negrito, tamanho da fonte 14. Centralizado na parte inferior da folha, em negrito, tamanho da fonte 14, o nome da cidade deve ser separado da sigla de seu estado por hfen. Centralizado, abaixo do local, separado por espao simples, em negrito, tamanho da fonte 14.

4.1.2 Lombada Elemento obrigatrio em dissertao e tese, constituda pelos dados do quadro 10. QUADRO 10 ELEMENTOS DA LOMBADAELEMENTOS NOME DO AUTOR TTULO DO TRABALHO CARACTERSTICAS Impresso longitudinalmente e legvel, do alto para o p da lombada. Esta forma possibilita a leitura quando o trabalho est no sentido horizontal, com a face voltada para cima. Impresso da mesma forma que o autor.

Obs:

dever ter um espao para a colocao de identificao que possibilite a localizao da obra na biblioteca.

Fonte: NBR 12225 (2005)

4.1.3 Folha de Rosto Deve conter todos os elementos necessrios para a sua identificao. Deve ser construda e conter os dados de acordo com o quadro 11 e apndice B.

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia QUADRO 11 ELEMENTOS DA FOLHA DE ROSTOELEMENTOS NOME DO AUTOR TTULO DO TRABALHO SUBTTULO CARACTERSTICAS Centralizado, em letras maisculas, em negrito, tamanho da fonte 16 e espaamento entre linhas 1,5. Centralizado no centro da folha, em negrito, sem diviso silbica de palavras, tamanho da fonte 16 e espaamento 1,5. Quando houver, deve ser separado do ttulo por dois pontos, centralizado, em letras maisculas, em negrito, tamanho da fonte 14. (tese, dissertao ou monografia); nome da instituio a que submetido e rea de concentrao ou disciplina. Devem ser digitados com recuo de 6,5 cm a partir da margem esquerda, justificado, tamanho da fonte 12, negrito e espacejamento simples. (Exemplos 1, 2 e 3) Quando houver vlido para exemplos 2 e 3, deve ser escrito em fonte 12, minsculo, negrito, 4cm da margem esquerda. Centralizado na parte inferior da folha, em negrito, tamanho da fonte 12, o nome da cidade deve ser separado da sigla de seu estado por hfen. Centralizado, abaixo do local, separado por espao simples, em negrito, tamanho da fonte 12.

NATUREZA

NOME DO ORIENTADOR LOCAL ANO DE DEPSITO

Exemplo 1:Projeto do Trabalho de Graduao Interdisciplinar apresentado como parte obrigatria da Verificao Parcial das disciplinas oferecidas no 3 semestre do Curso de Bacharelado em Direito, turma 3DINA, da FAA, sob a orientao do Prof. Mrcio Pereira da Silva.

Exemplo 2:Trabalho de Concluso de Curso apresentado como requisito para a obteno do ttulo de Bacharel em Administrao pela Faculdade Atual da Amaznia.

Exemplo 3:Monografia apresentada ao Programa de PsGraduao Lato Sensu em [citar a rea de concentrao] da Faculdade Atual da Amaznia, como requisito para a obteno do ttulo de Especialista em [citar a rea].

4.1.4 Ficha Catalogrfica No verso da folha de rosto deve ser apresentada a ficha catalogrfica do trabalho de acordo com Anglo American Cataloguing Rules3 (AACR), confeccionada por um bibliotecrio. Item obrigatrio para trabalho de ps-graduao: dissertao e tese. Deve-se sempre solicitar a uma bibliotecria que realize essa tarefa (FURAST, 2004).3

Cdigo de Catalogao Anglo-Americana

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia 4.1.5 Errata Neste espao voc pode fazer as correes das pginas e linhas em que ocorreram erros no trabalho. A(s) pgina(s) solta(s) da errata deve(m) ser inclusa(s) no trabalho, depois de impresso. Esta composta pela referncia do trabalho seguido do texto. A palavra errata apresentada sem indicativo numrico, com alinhamento centralizado, letras maisculas e em negrito. O texto tem alinhamento justificado e espacejamento entrelinhas de 1,5, exceto a referncia, que tem espacejamento entrelinhas simples. 4.1.6 Folha de Aprovao O ttulo folha de aprovao aparece logo aps a folha de rosto. Deve ser escrito a 2 espaos de 1,5 da margem superior em letra maiscula, em negrito, centralizado e tamanho de fonte 14. Deve conter autor, ttulo, subttulo (se houver), natureza e objetivo, nome da instituio, rea de concentrao, local, data de aprovao, nome e assinatura da banca examinadora. Ver apndice C. 4.1.7 Dedicatria Pgina onde o autor presta homenagem a uma ou mais pessoas. de cunho pessoal, escrita de forma simples e direta. Destacamos que a dedicatria, segundo a NBR 14724, no possui ttulo e indicativo numrico. Segundo Furast (2004, p.36) deve-se evitar frmulas e chaves sentimentalides e exageradamente piegas, para no cair no ridculo. A ABNT no determina a normalizao dessa pgina, ficando o lay-out a critrio do autor. 4.1.8 Agradecimentos Agradecimentos a pessoas que contriburam para o desenvolvimento do trabalho. O ttulo Agradecimentos dever ser centralizado no alto da pgina. Como a ABNT no prev normalizao do texto, ficando o lay-out a critrio do autor. 4.1.9 Epgrafe Pensamento retirado de um livro, uma msica, um poema, normalmente relacionado ao tema do trabalho, seguido de indicao de autoria. Como a ABNT no prev normalizao do texto, ficando o lay-out a critrio do autor.

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia 4.1.10 Resumo na Lngua Verncula (NBR 6028:2003) Apresentao concisa dos pontos relevantes do texto, feita pelo prprio autor. Deve ressaltar os seguintes pontos sobre a pesquisa realizada: objetivo, metodologia, resultados e concluses do trabalho. Ser redigido na terceira pessoa do singular e com o verbo na voz ativa. Recomendamos com base na NBR 6028 a utilizao de pargrafo nico e com extenso de 300 palavras. Devem conter palavras-chave representativas do contedo do trabalho, logo abaixo do resumo. 4.1.11 Abstract a verso do resumo para idioma de divulgao internacional, com as mesmas caractersticas do resumo na lngua verncula, em folha separada, tambm seguido das palavras mais representativas do contedo do trabalho, isto , palavraschave, na lngua escolhida. 4.1.12 Lista de Ilustraes Sumrio das ilustraes (desenhos, gravuras, imagens, esquemas, fluxograma, fotografias, quadros, grficos, plantas, mapas, retratos, etc.) que aparecem no texto, seguido de sua localizao (n. da pgina). Recomenda-se a elaborao de uma lista para cada tipo de ilustrao. 4.1.13 Lista de Tabelas Sumrio das tabelas que aparecem no texto, seguido de sua localizao (n da pgina). Ver o sumrio desta DM. 4.1.14 Lista de Abreviaturas Consiste na relao alfabtica das abreviaturas utilizadas no texto, seguidas de seu correspondente por extenso. Entretanto, deve-se evitar ao mximo a utilizao de abreviaturas. Caso necessrio, consulte normas e dicionrios para verificar a forma correta para abreviar as palavras. Ex.: Coordenador (Coord.), Editor (Ed.), Organizador (Org.), etc. Ver a lista de abreviaturas desta DM.

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia 4.1.15 Lista de Siglas Consiste na relao alfabtica das siglas utilizadas no texto, seguidas de seu correspondente por extenso. Ver modelo Entretanto, deve-se evitar ao mximo a utilizao de siglas. Caso necessrio, devem ser citadas no texto primeiramente por extenso, seguida da sigla entre parnteses. Ex.: Universidade Federal de Roraima (UFRR). Ver a lista de siglas desta DM. 4.1.16 Sumrio A enumerao dos captulos, sees e partes que compem o trabalho, seguido de sua localizao dentro do texto, deve ser empregada de forma progressiva, limitada at a seo terciria. Utilizar somente algarismos arbicos e os ttulos devem ser destacados gradativamente, usando-se os recursos de negrito, itlico ou grifo, caixa alta e caixa baixa. Devem ser digitados, alinhados esquerda da pgina. Uma seo primria deve ser separada de outra primria por meio de um espacejamento simples. Os elementos que antecedem ao sumrio (dedicatria, agradecimentos, resumo, etc.) no devem ser descritos nesse item. O sumrio, nos trabalhos acadmicos da FAA, deve ser constitudo por seo primria, secundria e terciria. Optamos pela diferenciao dos captulos e sees da seguinte forma:1 SEO PRIMRIA (CAIXA ALTA, NEGRITO, TAMANHO 12) 1.1 SEO SECUNDRIA (CAIXA ALTA, NEGRITO, TAMANHO 12) 1.1.1 Seo Terciria (Caixa baixa, negrito, tamanho 12) 2 SEO PRIMRIA (CAIXA ALTA, NEGRITO, TAMANHO 12) 2.1 SEO SECUNDRIA (CAIXA ALTA, NEGRITO, TAMANHO 12) 2.1.1 Seo Terciria (Caixa baixa, negrito, tamanho 12)

Este recurso dever ser utilizado da mesma forma no sumrio e no texto (Ver o sumrio desta DM). Se houver a seo quaternria e quinria, essas aparecem somente no desenvolvimento do texto e no aparecem no sumrio. A seo quaternria deve ser escrita em: caixa baixa, itlico, negrito, tamanho 12. A seo quinria deve ser escrita em: caixa baixa, sublinhado, negrito, tamanho 12.

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia 4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS 4.2.1 Introduo Deve apresentar o objeto da pesquisa: delimitao do tema, definio do problema, justificativa, objetivos, elementos para situar o trabalho. Deve-se redigir o texto de forma integral e no em tpicos. 4.2.2 Desenvolvimento Compreende em um texto dividido em captulos e subcaptulos no qual so contextualizados todos os elementos pesquisados. Os captulos devem ter uma coerncia entre si e devem estar relacionados com o objeto de estudo para no dar a impresso que se trata de discusso dispersa. Os elementos fundamentais desse item so: o referencial terico, metodologia, anlise dos dados. O referencial terico compe-se da evoluo do tema e ideias de diferentes autores sobre o assunto. Deve conter citaes diretas ou indiretas, com indicao dos autores conforme norma NBR 10520/2002. A metodologia deve apresentar os tipos de pesquisa utilizados quanto forma de abordagem, aos objetivos e aos procedimentos tcnicos. Deve-se apresentar, tambm os instrumentos utilizados para a coleta de dados: entrevista, questionrio, observao, experimentao e descrever a populao pesquisada caractersticas e quantificao. Na anlise dos dados deve-se analisar os dados coletados por meio da pesquisa bibliogrfica e/ou documental e/ou de campo. importante destacar que essa anlise deve ser fundamentada nos autores presentes no referencial terico. 4.2.2.1 Consideraes Finais Discusso dos resultados obtidos na pesquisa, em que se verifica as observaes pessoais do autor. Poder tambm apresentar sugestes de novas linhas de estudo. Este item no deve apresentar citaes ou interpretaes de outros autores. 4.3 PS-TEXTUAIS 4.3.1 Referncias (NBR 6023/2002) Referncias o conjunto de elementos que identificam as obras efetivamente citadas ao longo do texto.

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia As referncias devem ser apresentadas em uma nica ordem alfabtica, independentemente do suporte fsico (livros, peridicos, publicaes eletrnicas ou materiais audiovisuais) alinhadas esquerda, em espao simples, e espao duplo entre elas. 4.3.2 Glossrio a relao de palavras ou expresses tcnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto e acompanhadas das respectivas definies, com o objetivo de esclarecer sobre o significado dos termos empregados no trabalho. 4.3.3 Apndice Textos ou documentos elaborados pelo autor que servem de comprovao de sua argumentao. Os apndices so identificados por letras maisculas consecutivas, travesso e seus ttulos. (Ver Modelos de Apndices desta DM.) Exemplo: APNDICE A Questionrio aplicado aos alunos APNDICE B Questionrio aplicado aos professores 4.3.4 Anexo Textos ou documentos no elaborados pelo autor que servem de comprovao de sua argumentao. Os anexos so identificados por letras maisculas consecutivas, travesso e pelos respectivos ttulos. Ver modelo de anexos desta DM. Exemplo: ANEXO A Lei de Diretrizes e Bases ANEXO B Propaganda da Coca Cola 1964.

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia 5 FORMATAO DOS TRABALHOS ACADMICOS 5.1 PAPEL, TAMANHO DE FONTE E COR DE FONTE Utilizar papel branco, formato A4 (21,0 x 29,7 cm), boa qualidade. Devemos observar o tamanho de fonte nos elementos pr-textuais (capa e folha de rosto); utilizar tamanho de fonte 10 nas citaes longas, indicao de fontes, legendas e notas de rodap; o texto em si deve ser digitado em tamanho de fonte 12. Recomendamos a utilizao das fontes: Arial ou Times New Roman; todo o texto deve ser digitado na cor preta, o uso de cores possvel nas ilustraes. 5.2 MARGEM Objetivando permitir uma boa visualizao do texto, assim como reproduo e encadernao corretas, as margens adotaro as medidas a seguir: superior: 3,0 cm; inferior: 2,0 cm; esquerda: 3,0 cm e direita: 2,0 cm. 5.3 ESPAAMENTOS E PARGRAFOS Toda a parte textual dever ser digitada em espao 1,5 entre linhas. As citaes longas, notas de rodap, referncias bibliogrficas, legendas de ilustraes e de tabelas, ficha catalogrfica devem ser digitados em espao simples. Entre os ttulos de captulos ou subsees e o texto que os sucedem deve-se deixar um espao de 1,5. Para indicar o trmino do texto de uma seo ou subseo, deixa-se dois espaos de 1,5 antes do registro do novo subttulo. Quanto ao pargrafo, utiliza-se o recuo a 1,5 da margem esquerda, com dois espaos de 1,5 entre pargrafos. 5.4 PAGINAO Todos os elementos pr-textuais, a partir da folha de rosto, devem ser contados sequencialmente, mas no numerados. A numerao ser inserida no canto superior direito, a 2,0 cm da borda superior, a partir da introduo - em algarismos arbicos. Todo trabalho dever ser numerado, incluindo apndices e anexos. 5.5 INDICATIVOS DE SEO O indicativo numrico de uma seo precede seu ttulo, alinhado esquerda, separado por um espao de caractere.

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia Exemplo: 3 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL 5.6 TTULOS SEM INDICATIVO NUMRICO Os ttulos, sem indicativo numrico errata, agradecimentos, lista de ilustraes, lista de abreviaturas e siglas, lista de smbolos, resumos, sumrio, introduo, consideraes finais, referncias, glossrio devem ser centralizados, caixa alta, negritado e a 8,0 cm da borda superior do papel. 5.7 ELEMENTOS SEM TTULO E SEM INDICATIVO NUMRICO Fazem parte desses elementos a dedicatria e a epgrafe. 5.8 NUMERAO PROGRESSIVA Para evidenciar a sistematizao do contedo do trabalho, deve-se adotar a numerao progressiva para as sees do texto. Os ttulos das sees primrias, por serem as principais divises de um texto, devem iniciar em folha distinta. Destacamse gradativamente os ttulos das sees, utilizando-se os recursos de negrito e maisculo, ou grifo (ABNT 6024) (Ver a Numerao desta DM). Havendo necessidade de enumerar subdivises, estas podem ser subdivididas em alneas (a, b, c,...,), ordenadas alfabeticamente por letras minsculas seguidas de parnteses e reentradas em relao margem esquerda. Caso haja necessidade ainda de dividir o texto pertinente alnea, empregar o ( ). No deve-se usar marcadores do tipo . Exemplo: a) alnea; - subalnea; - subalnea. b) alnea; e c) alnea. 5.9 SIGLAS Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede a sigla, colocada entre parnteses.

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia Exemplo: Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT). 5.10 EQUAES E FRMULA Aparecem destacadas no texto, de modo a facilitar sua leitura. Na sequncia normal do texto, permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, ndices e outros). Quando destacadas do pargrafo so centralizadas e, se necessrio, deve-se numer-las. Quando fragmentadas em mais de uma linha, por falta de espao, devem ser interrompidas antes de igualdade ou depois dos sinais de adio, subtrao, multiplicao e diviso. Exemplo: x2 + y2 = z2 (x2 + y2)/5 = n E = mc2 5.11 ILUSTRAES Qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, grficos, mapas, organogramas, plantas, retratos e outros) sua identificao aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida de seu nmero de ordem de ocorrncia no texto, em algarismos arbicos do respectivo ttulo e/ou legenda explicativa de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto, caixa baixa, negrito e da fonte. A ilustrao deve ser inserida o mais prximo possvel do trecho a que se refere, menciona-se a ilustrao dentro do texto na forma cursiva ou abreviada entre parnteses. Exemplos:

Figura 1 - Fachada Frontal da Central de Atendimento da FAA

Fonte: Faculdade Atual da Amaznia

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia 5.12 TABELAS E QUADROS Tabelas e quadros so constantemente confundidos devido ao seu desenho que muito semelhante, pois as informaes so apresentadas em colunas e, frequentemente, tambm em linhas, separadas por traos horizontais e verticais. Embora semelhantes, tabelas e quadros se distinguem em seu objetivo principal. As tabelas apresentam informaes com o objetivo de demonstrar relaes, semelhanas e diferenas entre variveis, bem como testes estatsticos de anlise da magnitude, direo e intensidade dessas relaes. J os quadros listam simplesmente informaes, dados textuais sem qualquer preocupao com comparaes entre variveis. A incluso de tabelas no texto obedece ao padro das Normas de Apresentao Tabular (IBGE, 1993) que prev: a) a localizao da tabela deve ser o mais prximo possvel do texto a que se refere; b) toda tabela dever conter ttulo conciso, indicando a natureza, a abrangncia geogrfica e temporal de seus dados (Ex.: Mortalidade Brasil 1998); c) o ttulo deve conter a palavra tabela, seguida de numeral em algarismo arbico, em ordem crescente, separada da legenda por hfen, na parte superior, centralizado, caixa alta e em negrito; d) fontes e notas devem ser colocados na parte inferior da tabela, digitados em tamanho 10; e) devem possuir traos horizontais separando o cabealho, sem linhas de separao de dados; f) podem possuir traos verticais separando as colunas de dados, sem fechamento lateral; g) a totalizao dos dados podem ser colocada antes ou depois dos dados individuais. As tabelas tambm se diferenciam dos quadros porque nestes, os dados vm limitados por linhas em todas as margens e naquelas, as linhas de delimitao s aparecem nas partes superior e inferior. (IBGE, 1993) Exemplo: TABELA 1 RECUPERAO DE WEB PAGERecuperao de Web Page Estratgia de busca Control herpes simplex Fonte: IBGE, 2004 Ferramentas de busca Google Yahoo! Msn Search 700 300 100

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia Exemplo: QUADRO 12 SNTESE DOS TRABALHOS ACADMICOSTIPOS QUESTES FICHAMENTODocumentao que auxilia na organizao de contedos e informaes relevantes. - Livros-texto (completos ou captulos), artigos - Aulas, palestras, seminrios, filmes, etc.

RESUMO OU SNTESEApresentao concisa de pontos relevantes de um texto, visando oferecer uma ideia completa do seu contedo. - Livros (completos ou captulos), artigos cientficos ou especializados, textos em geral

POSICIONAMENTO(POSITION PAPER, PAPER, ENSAIO)

RESENHA

O que ? Para que serve?

Apresentao minuciosa do contedo de uma Sntese de pensamentos obra ou de suas partes aplicados a um tema especconstitutivas, envolvenfico do descrio, narrao e (MEDEIROS, 2000, p.192). dissertao (MEDEIROS, 2000). - Livros, artigos cientficos, textos especializados ou informativos, reportagens e notcias em geral, filmes, casos, etc. - Livros, captulos de livros, artigos cientficos, revistas especializadas, literatura em geral, etc.

Quais as fontes e/ou contedos para sua elaborao?

Fonte: www.cefetsc.edu.br (Adaptao)

6.13 CITAES A Norma Brasileira Registrada/NBR 10520, da Associao Brasileira de Normas Tcnicas/ABNT, fixa as condies exigveis para a apresentao de citaes em documentos (ABNT, 2002). Segundo a referida NBR, denomina-se citao a meno, no texto, de informao colhida de outra fonte, para esclarecimento do assunto em discusso ou para ilustrar ou sustentar o que se afirma, ou seja, para corroborar as idias desenvolvidas pelo autor no decorrer do seu raciocnio. As citaes podem ser diretas ou indiretas e sua obteno pode se dar por meio de documentos ou canais informais. As fontes de que foram tiradas as citaes devem ser indicadas, no texto, por um sistema numrico ou autor-data. A NBR 10520 (ABNT, 2002, p.5) menciona que deve-se utilizar o sistema autor-data para as citaes no texto e o numrico para notas explicativas. A mesma norma refere, ainda, que obrigatria a indicao dos dados completos das fontes de onde foram extradas as citaes, o que deve ser mencionado no texto na seo denominada Referncias. 5.13 1 Regras Gerais Seguem-se algumas regras gerais: a) as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituio responsvel ou ttulo includo na sentena, devem ser em letras maisculas e minsculas (s a primeira maiscula); quando estiverem entre parnteses, devem ser

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia grafadas em letras maisculas, seguido do ano no caso de citao indireta e de ano e pgina quando se tratar de citao direta. Exemplo:Quando o assunto a modernidade, dizem Civiletti e Pereira (2002, p. 39) o sujeito sociolgico, ou sujeito moderno, comeou a se construir num momento de grandes transformaes econmicas e sociais.

OuQuando o assunto a modernidade, fica explcito que o sujeito sociolgico, ou sujeito moderno, comeou a se construir num momento de grandes transformaes econmicas e sociais. (CIVILETTI; PEREIRA, 2002, p. 39)

b) no caso de citao direta deve ser especificada no texto a pgina de origem da citao; no caso de citao indireta, a indicao de pgina opcional; Exemplo:Gonalves (2004, p.137) salienta que os personagens da obra Um gosto de quero mais utilizam uma linguagem coloquial. OU Na literatura sobre metodologia de trabalho acadmico, as nomenclaturas para os tipos de fichas divergem, mantendo-se, no entanto, sua finalidade. (OLIVEIRA, 2000)

c) quando se tratar de autor entidade, a meno se d at o primeiro sinal de pontuao, seguido da data de publicao do documento e da pgina da citao, no caso de citao direta, separados por vrgula e entre parnteses. Exemplo:A questo da dengue levou a que ficasse definido que esforos preventivos e para o controle do mosquito devem incluir governos e toda a a sociedade. (MINISTRIO DA SADE, 2002, p. 13)

d) havendo at trs autores, todos tm seu nome grafado; Exemplo:

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da AmazniaToda restaurao ter que ser capaz de resistir s constantes foras oclusais a que est submetida. Isto de primordial importncia em uma ponte fixa, em que as foras que o dente ausente absorveria sero transmitidas aos dentes de apoio atravs dos elementos protticos (SHILINGBURG; HOBO; WHISETT, 1983).

OuPara Shilingburg, Hobo e Whisett (1983) toda restaurao ter que ser capaz de resistir s constantes foras oclusais a que est submetida. Isto de primordial importncia em uma ponte fixa, em que as foras que o dente ausente absorveria sero transmitidas aos dentes de apoio atravs dos elementos protticos.

e) mais de trs autores so indicados pelo sobrenome do primeiro, seguido da expresso "et al." ou "e outros"; Exemplo:Citao no texto: Gonalves et al. (2004, p.137) salienta que os personagens da obra Um gosto de quero mais utilizam uma linguagem coloquial. Referncia GONALVES, Regina Marta Fonseca et al. Um gosto de quero mais: uma anlise literria. Akrpolis, Umuarama, v.12, n.3, p.136-137, jul./set. 2004.

f) publicaes annimas so indicadas pelo ttulo, sendo a primeira palavra, alm do artigo, grafada em caixa alta. Exemplo:Enquanto NAS DANAS... (1989, p. 188), o fandango...

OuO fandango passou a fazer parte do cotidiano da sociedade local. (NAS DANAS... 1989, p. 188)

g) no caso de haver dois autores com o mesmo sobrenome e coincidir o ano de publicao, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes. Exemplo:(VIEIRA, N., 2002) (VIEIRA, P. J., 2002) (VIEIRA, Natlia, 2002) (VIEIRA, Nayara, 2002)

h) quando existirem vrias obras de um mesmo autor, so diferenciadas pelas datas de publicao; havendo coincidncia de datas, acrescenta-se o ano e letras minsculas em ordem alfabtica.

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia Exemplo:

No texto: Como afirma Carvalho (1988a) todo processo de seleo dever ser imparcial. O autor apresenta algumas estratgias de ... como conquistar seu emprego, sem utilizar de artifcios visuais. (CARVALHO, 1988b, p.81) Referncias: CARVALHO, Antnio Vieira de. Desenvolvimento de recursos humanos na empresa. So Paulo: Pioneira, 1988a. ______. Treinamento de recursos humanos. So Paulo: Pioneira, 1988b.

i) as citaes indiretas de diversos documentos de vrios autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vrgula, em ordem alfabtica. Exemplo:A igreja catlica declarou-se hostil aos cultos brasileiros, pois almejava a hegemonia religiosa no pas; assim, a umbanda e o candombl sempre funcionaram em sincretismo com o catolicismo, incorporando alguns dos seus elementos rituais e materiais. (BORGES; LIMA, 1932; PRANDI, 1995)

5.13.2 Tipologia das Citaes e Formas de Apresentao no Texto 5.13.2.1 Citao Direta a transcrio literal de um texto ou parte dele, conservando-se a grafia, pontuao, uso de maisculas e idioma. usada somente quando um pensamento significativo for particularmente bem expresso, ou quando for absolutamente necessrio e essencial transcrever as palavras de um autor. 5.13.2.1.1 Citao Direta de at Trs Linhas Deve ser inserida no pargrafo, entre aspas duplas, seguida do nome do sobrenome do autor, data e pgina. Se o texto original j contiver aspas, estas sero substitudas pelo apstrofo ou aspas simples. Exemplo:

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da AmazniaNa anlise dos dados qualitativos, a nfase no significado que os indivduos atribuem s experincias ou fenmenos indispensvel, como bem destaca Minayo (2004, p. 11), enfatizando que [...] quando se trata da anlise dos achados das pesquisas de desenho qualitativo, sua concentrao nos significados absoluta.

5.13.2.1.2 Citao Direta com mais de Trs LinhasDeve aparecer em pargrafo distinto, a quatro centmetros da margem do texto, terminando na margem direita, sem aspas e grafada em tamanho de fonte 10 (NBR 14724: 2002). Exemplo:O aluno que apenas ouve, copia, repete, reproduz, faz prova e cola, no abandona a condio de objeto de domesticao. Precisa ser instigado, provocado, desafiado a contribuir, a desenvolver capacidade de raciocnio, de posicionamento (DEMO, 1996, p. 104).

5.13.2.1.3 Destaques em Citaes Diretas As supresses em citao so permitidas quando no alteram o sentido do texto ou frase, sendo indicadas pelo uso de reticncias, entre colchetes ou barras [...]. Quando se tratar de poema ou texto teatral, quando uma linha ou mais for omitida, a omisso indicada por uma linha pontilhada. Exemplo:A anlise de contedo no possui qualidades mgicas e raramente se retira mais do que nela se investe e algumas vezes menos [...]; no final das contas, as evidncias comprovam que, apesar do conhecimento do mtodo e da tcnica, nada h que substitua as ideias brilhantes. (BARDIM, 1979, p. 20)

5.13.2.1.4 nfase ou Destaque em Citao Para destacar palavras ou frases em citao, usa-se o grifo seguido da expresso [sem grifo no original], entre colchetes, ou a expresso grifo nosso aps a indicao da fonte. Quando o destaque for do autor consultado, usa-se a expresso grifo do autor. Exemplo:[...] Por ser to importante quanto o seu contato com a obra de um poeta o momento em que vocs se deparam pela primeira vez com o papel deve ser inesquecvel (STANILSLAVKI, 1989, p. 126, grifo do autor).

Ou[...] necessrio conscientizar o povo de que a sade um direito do cidado e dever do Estado [...] (MENDES, 1993, p.101, grifo nosso).

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia 5.13.2.1.5 Dvida em Citao Recurso utilizado para indicar dvida em citao; usa-se o ponto de interrogao entre colchetes [?] logo aps a palavra ou frase que gerou a dvida. Exemplo:Mais uma vez a face nordestina da pobreza brasileira se mostra com clareza: quase metade dos pobres 46% - [?] habitam a regio Nordeste. (JAGUARIBE, 1989)

5.13.2.1.6 Incorreo em Citao No caso de se detectar alguma incorreo ortogrfica ou gramatical ou incoerncia no texto, este deve ser transcrito como se apresenta, podendo ser acrescentada, logo aps o erro detectado, a expresso latina (sic) entre parnteses, evidenciando, assim, que o erro j constava no texto original. Exemplo:H uma indstria da violncia que se associa intimamente indstria pornogrfica. Cultivase ( sic) o erotismo associado ao sofrimento, ao martrio, agresso e no ternura. (CHEBABI, 1993, p.302)

5.13.2.1.7 Citao Obtida por Informao Verbal Quando se tratar de dados obtidos por informao verbal (palestras, debates, comunicaes, etc.), indicar, entre parnteses, a expresso informao verbal, mencionando-se os dados disponveis, em nota de rodap. Exemplo:Citao no texto: Este ano, o Brasil teve uma queda de 58% da mortalidade infantil, demonstrando de certa forma, os resultados do programa Fome Zero (Informao verbal) 1 O novo medicamento estar disponvel at o final deste semestre (Informao verbal) 2 Nota de rodap ___________________1 2

Notcia obtida em reportagem do Jornal Nacional da Rede Globo, exibido em 28/02/2003.

Notcia fornecida pelo Ministro Saraiva Felipe na Conferncia de Abertura do Congresso Internacional de Assistncia Farmacutica, em So Paulo, em outubro de 2005.

5.13.2.2 Citao Indireta Transcrio livre do texto, ou seja a expresso da idia de outra pessoa, com palavras prprias do autor do trabalho. O nome do autor citado vem entre parnteses, seguido da data.

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia Exemplo:A lei no pode ser vista como algo passivo e reflexivo, mas como uma fora ativa e parcialmente autnoma, a qual mediatiza as vrias classes e compele os dominantes a se inclinarem s demandas dos dominados. (GENOVESE, 1974).

OuMinayo (1999) afirma que, alm de uma prtica terica de constante busca, a pesquisa uma atividade de aproximao sucessiva da realidade, esta inesgotvel.

5.13.2.3 Citao de Citao a meno a um documento ao qual no se teve acesso ao original, mas do qual se tomou conhecimento apenas por citao em outro trabalho. S deve ser usada diante da total impossibilidade de acesso ao documento original. A indicao feita pelo nome do autor original, seguido da expresso "citado por" ou "apud" e do nome do autor da obra consultada. Somente o autor da obra consultada mencionado nas referncias bibliogrficas. Exemplo:Segundo Hall e Stocke, citados por Lamounier (1984), os fazendeiros, a partir da metade do sculo, j supunham que a fora de trabalho escrava teria que ser substituda.

Ou"Indivduos que se sentem como uma espiga insignificante na mquina, se comportaro como uma espiga numa mquina, no produzindo idias que traro mudanas." (GARDNER apud FINI, 1990, p. 16).

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Diretrizes Metodolgicas da Faculdade Atual da Amaznia 6 NOTAS DE RODAP Anotaes colocadas preferencialmente ao p da pgina e separadas do corpo do texto por um trao contnuo de 3 cm, iniciando na margem esquerda e digitada em espao simples com fonte menor que a do texto (fonte tamanho 10). A numerao das notas, em algarismos arbicos, obedece ordem crescente e se reinicia