Diretrizes para a Atenção ao Adolescente na Rede Estadual de Saúde e suas Interfaces.
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Diretrizes para a Atenção ao
Adolescente na Rede Estadual de Saúde e
suas Interfaces
34,7 milhões de adolescentes brasileiros18% da população do país
FONTE: DATASUS/Unicef
ADOLESCENTES NO BRASIL
17.580.96617.164.248
FONTE: DATASUS
ADOLESCENTES NO CEARÁ
872.076 852.741
1,7 milhões de adolescentes cearenses20% da população do Estado
pobreza e pobreza extremabaixa
escolarid
ade
exploração no trabalho
privação
da
con
vivência
familiar e co
mu
nitária
homicídios
doenças sexualmente transmissíveis e aids
abuso de drogas
gra
vide
z na
ad
ole
scê
ncia
abuso e exploração sexual
VULNERABILIDADES
Pobreza29% população geral
38% adolescentes
Homicídios20/100 mil população geral
43,2/100 mil população de 15 a 19 anosAlta mortalidade por causas externas.
Educação3% crianças de 6 e 14 anos fora da escola
20% adolescentes de 15 a 17 anosAnalfabetismo funcional
Gravidez e Educação 6,1% meninas sem filhos não estudam
75,7% meninas mães fora da escola
FONTE: Unicef
DESIGUALDADES
negro ou indígena
ou em comunidades populares de grandes centros urbanos
ser m
enin
o
ou
men
ina
ter ou não deficiência
viver no
S
emiárid
o
nascer branco
na
Am
azôn
ia
Cor da pele Adolescente negro entre 12 e 18 anos tem
3,7 vezes mais risco de ser assassinado em comparação com adolescentes brancos
Adolescente indígena tem três vezes mais risco de ser analfabeto do que os
adolescentes em geral
GêneroMeninas(13 a 19 anos) infectadas por HIV:
10 casos para oito de meninos
Meninos são 68,4% do total de 500 mil adolescentes analfabetos
Violência:Intrafamiliar e sexual;
Causas externas.
Saúde Sexual e Reprodutiva:Inicio mais cedo das relações sexuais:
Aumento da prevalência de DST/AIDS;
Rejuvenescimento do padrão reprodutivo.
Álcool e Drogas:Aumento do consumo;
Redução da idade de início do consumo
A SITUAÇÃO DE SAÚDE
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Descentralização política e administrativa, com ênfase nos municípios e a participação da sociedade na formulação das políticas
MARCOS LEGAIS
O Estatuto da Criançae do Adolescente
(Lei nº 8.069, de 13/07/1990)
• Crianças e adolescentes de 12 a 18 anos como sujeitos de direitos nas diversas condições sociais e individuais - “pessoa em situação peculiar de desenvolvimento”.
As Leis Orgânicas de Saúde(Lei Nº 8.080 de 19/09/90 e Lei
Nº 8.142, de 28/12/90)• Descentralização e universalidade de atenção à saúde.
A Lei Orgânicada Assistência Social
(Lei Nº 8.742, de 07/12/93)• Amparo às crianças, adolescentes e jovens carentes.
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Constituição Federal de 1988 – saúde como um direito de todos a ser garantido pelas políticas sociais básicas
Programa de Saúde de Adolescentes de 1989
1999 - Agenda Nacional para a Saúde de Adolescentes e Jovens
2005 - Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e jovens
2010 - Diretrizes Nacionais de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens
MARCOS LEGAIS
• Incorporar a atenção à saúde deste grupo populacional à estrutura e mecanismos de gestão, à rede de atenção e às ações e rotinas SUS, em todos os seus níveis
• Promover a atenção integral à saúde de adolescentes e de jovens, de 10 a 24 anos, no âmbito da Política Nacional de Saúde, visando a promoção de saúde, a prevenção de agravos e a redução da morbimortalidade
DIRETRIZES NACIONAIS
Promoção a Saúde;
Projetos de vida e o contexto sociocultural e econômico dos jovens;
Desenvolvimento da cultura de paz;
Apoiar e valorizar iniciativas que fomentem a participação juvenil.
Favorecer o exercício da cidadania de adolescentes e jovens;
Fortalecimento da Promoção da Saúde nas Ações para o Cuidado Integral à Saúde de Adolescentes e de Jovens
DIRETRIZES NACIONAIS
Melhor acolhimento em espaços humanizados;
Melhorar o acesso aos serviços de saúde;
Sensibilidade para com as demandas e necessidades desse segmento populacional;
Enxergar a pessoa jovem na integralidade de seu ser e de sua vida;
Levar em conta a vulnerabilidade de adolescentes e jovens.
DIRETRIZES NACIONAISReorientação dos Serviços de Saúde para Favorecer a
Capacidade de Respostas para a Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e de Jovens
OLHAR DIFERENCIADO
Propor intervenções que influenciem os processos de saúde doença dos indivíduos, das famílias e da própria comunidade;
Atividades grupais de Educação em Saúde;
Parcerias intersetoriais e atividades extramuros;
Promover a participação desse grupo populacional em redes intersetoriais que lhes garanta proteção e a garantia de seus direitos.
DIRETRIZES NACIONAIS
ATENÇÃO INTEGRAL
Reorientação dos Serviços de Saúde para Favorecer a Capacidade de Respostas para a Atenção Integral à
Saúde de Adolescentes e de Jovens
DIRETRIZES NACIONAISReorientação dos Serviços de Saúde para Favorecer a Capacidade de
Respostas para a Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e de Jovens
EIXOSAcompanhamento do Crescimento e do DesenvolvimentoAtenção Integral à Saúde Sexual e à Saúde ReprodutivaA Atenção Integral no Uso Abusivo de Álcool e de Outras Drogas em Pessoas Jovens
• Investigar crescimento físico com a identificação das variáveis pubertárias fisiológicas normais ou patológicas e suas repercussões;
• Padrão alimentar saudável;
• Desenvolver ações preventivas com a família, escola, comunidade e com a própria criança e adolescente.
Acompanhamento do Crescimento e do Desenvolvimento
EIXOS
Direitos sexuais e direitos reprodutivos em ações de saúde
• Informações claras e atuais sobre riscos de infecção, transmissão vertical, método e eficácia de sua prevenção;
• Planejamento Familiar;• São minoritários os serviços de saúde que desenvolvem ações
direcionadas a adolescentes e jovens do sexo masculino;
Atenção Integral à Saúde Sexual e à Saúde Reprodutiva
EIXOS
Meninas que engravidam cedo correm maior risco de cair no ciclo negativo de gravidez prematura, isolamento social, altas taxas de mortalidade e morbidade materna e
neonatal causadas por complicações
relacionadas com a gestação, o parto e o
puerpério.
Entrada na APS
ESF/EASC/CSCaderneta de Adolescente
ESF/EACS/CS
PSE/EscolaOficina de
grupo comunitárioInstituições religiosas
Centro recreativoDemanda
espontânea
Acolhimento orientado
p/atividades em grupo
Educação em sexualidadeOrientação Estimulo à
participação masculina
Planejamento reprodutivoConsultas,Oficinas de
grupo
Métodos Contraceptivos e AE
• Suspeita de Gravidez• Suspeita de violência sexual, especialmente
de 10 a 14 anos• Aconselhamento Pré Teste/TR gravidez
(+) (-)
Aconselhamento Pós Teste!
Acolhimento/Abordagem Integral e
diferenciada
Agendar imediatamente para o pré-natal!
Assegurar:• Qualificação dos profissionais que atuam nos serviços de atenção básica e
maternidades, para uma abordagem que considere as especificidades da adolescência.
Análise das Particularidades:• Grandes disparidades entre as regiões
brasileiras e entre as áreas urbanas e as rurais;• Articulação intersetorial com outras políticas
sociais de inclusão.
Atenção Integral à Saúde Sexual e à Saúde Reprodutiva
EIXOS
• Política para a Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas.• Ampliação da rede de CAPS;• Parcerias intersetoriais para a realização de ações educativas;• Incentivos aos governos estaduais e municipais a adotarem medidas de
restrição ao acesso de bebidas alcoólicas;• Participação juvenil incentivada nos espaços de discussão e deliberação;• Ações integradas de promoção de saúde.
A Atenção Integral no Uso Abusivo de Álcool e deOutras Drogas em Pessoas Jovens
EIXOS
LINHAS DE AÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
• Caderneta do Adolescente• Diretrizes do Programa Nacional• Marco Legal• PSE/SPE• Organização do Atendimento ao
Adolescente• Adolescente e Jovem para Educação
entre Pares• Saberes e Atitudes na Família• Relatório de Atendimento ao
Adolescente• Guia de Monitoramento da Caderneta
de Saúde do Adolescente.
Obrigada
Marcia Lessa FernandesArticuladora do GT [email protected]@saude.ce.gov.br
(85)3101.5282