DIÁRIO DA TARDEmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1887_00136.pdf · •rXX Wtm j ¦ i: HH_^ ¦fl...

4
•rXX Wtm j i : HH_^ fl Hfl +_l_k H H_i_^. _^Él _^_k. flfl ¦fl flfl ^fl Ifl | flfl fl^ ^ flfl DIÁRIO DA TARDE ANNO XXI ASSIGNATURAS PARA CIDADK Por anno14*000 Por bois mezes8Í000 PAGAMENTO AUEANTAIIO QUINTA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 1887 ASSIGNATURASI PARA FORA Por annoH$000 Por seis mezosDjJOOO ivví.\>n:\IO AUIXVM vuo NUM. 138 E* grandiloquo o oslylo oratório do sr. deputado Fernandes da Cu- nha Filho. Ajuize so por alguns trechos de seu discurso sobre o voto de gra- ças, dedicados ao sr. conselheiro Cândido de Oliveira, segundo pa- rece; « Que admira um ex-ministro da guerra paracleto das commis- soes de inquérito de 84 ? I S. ex. nessa epocha tristíssima, apossado de furor abolicionista re- voltava-se contra os dcskumanos escavocratas, e, não podendo par- tir as algemas da servidão que fer- tilisa o solo pátrio com o transo- dado sangue do seu labor, com a sua eloqüência esfarrapada, senão esfarrapando a sua eloqüência por imitação onomatopica daquellas carnes laceradas pelo azorrague e vipulações dos feitores; por horror á fraude, senhores, surgiu outro Moor qual o pintado por Schiller no seu drama IHe Ilauber. Parecia-me vôr traçada na pro- luberancia do seu vasto abdômen a cemitarra ou o curvo yalagan dos mnssulmanos. ... Por notável coincidência e O primeiro nome que não é um eupbemismo, a anliphrase do seu dono. Digo sem iilóies: Elle écnino a pomba que trouxe no bico o verde raminho de oliveira para a arca do dilúvio eleitoral. Noé do seu partido quiz eongra- çar-se ; d/ántés heterodoxo, proclamava a ortodoxia da morah- dade do nosso systema representa- tivo, quando desta casa paia o senado via deslender-se uma ponte como o arco-íris da allíança. ' Sim, sr. presidente, depois da eleição senatorial de Minas» s. ex. raelamorphoseou-se; podíamos ap- plicar-lhe o dicto do arcebispo de liei ms a Clóvis ao chrislianisar-so : « Courbe Ia tête, fier sicambre, adore ce que tu as brülé, brille ce que tu as adorei » Foi eleito s. ex a escolhido ; infe- lizinente so não acabam os doutores Azzbca das chronicàs milanezas, como no Io retrata, liei, Mahzoni no seu admirável « / Promessi Sposi. I) Para esses des. Gárbugli sempre esla o caminho franco o dosimpe- dido. Alé a liberdade podia ser vi- ctimada impunemente pela loucura do hysterismo. Essa eleição senatorial de Minas foi qu.tr * harpa de David para cerlos Saúes do abolicionismo : Àpplacou- lhes o furor da emancipação. » Alma de pelhcano, s. exc. bi- cava e feria o propno seio para avivenlar a sua prole. Sim, nin- guem dirá que foi s. ex. para a sua nova prògenio nenhuma dégetie- rada Mérope. Sim, elleadoploua fraude. Senhores, por unia dessas iucon- grüéucias inexplicáveis, o baplism i que lava o purifica em as águas luslraes do cbrislianismo as noiloãs genéàicas, não adapta ao caracter do ueophyto ou càlhecumèno o nome que recebe á pia onde trás- borda o Jordão syrabõlico. Senão, vejam: Cândido I.... o signal da brancura do arminho, das pétalas jasmineas, emblema da in- nocencia, do alvor das neves, da branqiiidão da espuma das vagas a rendilharem se por praias arenosas, symbolo da alvura coliimbina... Oliveira I.... Fron le virideníè de esperanças, penhor de segura, priraicias àlviçhreiras de promessas realisandas... Foi como se o qiiizès- sem fiel retraio dessa linda imagem da escriptura Contam os jornaes de Pariz que as mais admiráveis maravilhas musicaes da actualidade são os jovens Henri Marteaii, violinista de 13 annos de edade, e Joseph Hóffmann, pianista de 9 annos, ambos improvisadores e compo- sitores, e, como taes, emulos de Mozart ou de Mayerbeer. UM CALMANTE Um lilho do Parnaso, um poeta lyrico, Um torno sonhador,um vato empyíico, Dizia delirante A* desdonhosa amante: li' fogo o meu amor! Cotno eu to adoro! Um beijo teu.eis tudo quanto imploro; Depois posso morrer: Que me importa viver tendo antegosado o parai/.o Num doce beijo teu,num teu sorriso?! Vês nos céos as estrellas? , Não ves como sito bellas ? Irei, so tu quizeres. arranea-las, Irei, ao teu aceno, arrebata-las Para dellas formar Um rutilo collar Com que teu níveo collo adornarei; Tudo, tudo por ti eu tentarei! Meu inspirado poeta, Disse então a Julieta, Deve pesar bastante um tal collar ! Depois isso de estrellas arrancar li' muito perigoso li até talvez custoso, Mas. se queres provar incontinenti Que alimentas por mim amor ardente, Viic alli ao joalhoiro, (li' questão de dinheiro) E trarás um collar que está exposto Que devo ora mim licur muito a meu gosto. Não o feito de estrellas, Mas eu acho mais bellas As scintillantes perlas que o compõe. Vae, compra-o, trazo-o aqui, o então dispõe De todo o meu amor. O terno sonhador Fitou a enamorada tristemente Eapós foi so afastando lentamente. Oi.ivkira. k Silva. No ajuste de contas da pro- vincia com a companhia Leopol- dina foi reunida a renda do pri- meirõ á do segundo semestre, fi- cándú reduzida a garantia durão te o anno u 1/2 °/0 sondo assim egu ilmente descontado no paga- mento de '214:1)00$ a que tinha direito actualmente, a differença de _ % (pie havia recebido no ajuste daquellas contas relativas ao primeiro semestre. Nos dias 8 e 10 d> corrente o director das rendas desta pro- vincia emittiu 141 apólices pro- vinciaes de 1:030$ cada uma. FOLHETIM GEORGES OHNET O MARGAL TRADUCÇÃO DE VISCONTI COAH.iCY I E Ioda aquella região achava se lão completamente transformada, que elle não encontrava mais nada de quanlo a fazia lão aprazível nas suas reminiscencias Via-a cortada de estradas, semeiada de casas, lendo perdido a sua anliga selva- geria, aberla e accessivel a todos. Teve curiosidade de saber se o dono do botequim não achava lão mudado como o seu estabele- cimento. E, empurrando a poria de vidros opacos, entrou. Fresca sombra reinava na sala, é os olhos do moço, alTeilos á vio- lenla claridade do sol, tiveram dif- ficuldade em peuelrar aquella es. cundão. Fnlrelanlo, passado um momento, distinguiu em torno de uma mesa Ires homens sentados, e ao balcão, muito alio, vastíssimo., coberto do frascos enlileirados em boa ordem, uma mulher magra e morena, de semblante marcado pela bexiga, queixo quadrado e lesta ababulada sob cabellòs em- pastados Dous dos Ires homens estavam jogando o dominó e, altenlissimos ao jogo, não linham ouvido Páscoa! entrar. O terceiro levantou a ca- beca afim de ver se a mulher acha va-se no seu poslo e, tirando uma espessa baforada do cachimbo, poz-se novamente a ver o jogo. Era uma espécie de João-Pau li- no, cheio como um balão de bor- racha, cujos olhos sumiam-se, afundados pela gordura, e que não linha um tio de barba na cara lu zenle. Vestia uma calça cinzenta e utn jaleco còr de castanha, Calça- va umas cbinellas de tapete, cujo desenho representava um naipe de cartas poslo em forma :e leque. Pelo volume, Pascoal reconheceu o phenotneo.il Ppurtois. Toca-lhe jogar, disse o dono do botequim, com voz aguda, que causava espanto saindo daquelle formidável peito. Fleury, escrivão do'juiz de paz de NòuvilhY, era um homem de 40 annos, de doentia e repugnante fealdade. Seus lábios andavam ha- bi lua I mente cobertos de aphlas, que sangianvam e que elle curava com applieaçiks ile papel, para li- vra-las do contado do ar. Aquellas feridiiihas, cobertas de emplaslos brancos, tornavam lhe a boca mais ignóbil ainda e acceniuavain lhe a hedionda e uypocrita lorçáo. Seus olhos pardos e vilreos não mostra- vam quasia caruea, e a sua puptl- Ia linha uma inquieladura mobi lidadde. Os cabellòs mal aparados forma vam espigas que se lierissavam em iodos os sentidos, acabando por dar aquelle roslo uma expressão assustadora. Viam-no sempre decentemente vestido de preto. Naquella ocea sião, estava elle em mangas de ca- misa, e tinha tirado a gravala. (Continua ). Par occasião do jubileu da rui- nha Victoria, no dia 22 do cor- rente, dar-se-ha em Hyde-1'ark uma grande festa a 30 000 crean- ças de Londres. S. in. a rainha prometteii comparecer a esta festa. Cada creança receberá, como lem- branca, uma chicara tendo de um lado o retrato da rainha em 1<S37 e de outro lado un retrato da mesma senhora em 1887. Encontramos n'um jornal de Pa- riz, epigraphado do mesmo modo, a seguinte nolicia. Üs allemães acabam de erigir, em iNuremberg. unia estatua ao sapateiro Hans Sachs, que llores- ceu no raeiado do décimo sétimo século. fez mais composições em verso lo que bolas, a julgar pela esla- listica seguinte : Hans Sachs escreveu, com effeilo, 0,0'iS composições em verso, ;í6 Iragedias, ii8 comédias, 02 peçus de carnaval, -210 narrações bihli- cas, 150 psaliniis, 580 contos e 2*S6 fábulas : ao lodo 7.3152 pro- dueções! Km vida foi uma espécie d i bu- fão, e servia de alvo, como Pas- quino, ás chufas de seus contem- poraneos. Que sapateiro lão produetivo ! CAMARA MUNICIPAL ACTA DASKSSÃO ORDINÁRIA DF 18 l)i; M.UÜ DK US-S7 P.KESIDENC.IA DO SK. JOAQUIM NO- GUEIRA j.uitxuur.u Secretaria, Francisco de Pàüld Campos (Conclusão) £" parle da ardem do dia. Fin do o expediente, foram apresenta- dos os seguintes parèceros •. Da commissao de fazenda sobre as contas do procurador da camara relativas ao i" trimestre, a cora" missão, depois de examina Ias, verificou eslarem exaclas, e por isso é de parecer que sejam ap- provadas. Sala das sessões, 18 de maio de 1887. Dr. Eloij de Andrade. Teixeira de Carvalho. Fòi appro- vado. Da mesma commissao sobre as cmilas dos diversos credores da exposição, é de parecer: Quo sejam ei Ias pagas, recla muido-se da assembléa provincial verba para aquelles pagame.iuos.— Foi approvado. Oulro, da mesma, no requeri- mento do dr. I.uiz Eugênio Uorta Barboza, em qne pede pagamento de custas ju liciarias, a commissao é de parecer: Que seja o suppli canle pago da melade da quantia pedida. —Foi approvado. Idênticos pareceres foram profe- feridos nos requerimentos dos srs. advogados José Caetano de Moraes e Cislro, Anlonio Vaz Pinto Coelho da Cunha e José Mariano Pinto; dos Io e i" tabelliães, do escrivão da subdelegacia e paz José Augusto de Miranda Campos, do ex-escri- vão Augusto Carlos, do contador do juízo Francisco Alves da Cunha Horta, e dos officiaes de justiça Adolpho Guadalupe, José Tavares Coimbra, Hilário lloría, José Nico- lati, Francisco Rodrigues liamos, Manoel' Carlos de .Moraes, João Carlos e Anlonio José dos Sanctos ; dos escrivães da subdelegacia Sil- veslre José Soares e Pedro Augusto Alvares Penna.—Approvados Pela commissao de obras, os seguintes: Sobre o requerimento de Fran- cisco Ribeiro de Almeida, em que pede pagamento de 1:280*3>, impor- Lancia de obras conlractadas com a camara, a commissao opina para que seja o pelicionarió satisfeito da quaulia pedida. Sala das sessões, 18 de maio de 1887. Dr. Ernesto Braga. Approvado. Relativamente ao requerimento de Domingos Anlonio Teixeira, a commissao não achando procedentes as razões apresentadas pelo peti- cionáno, sobre o desalerrò do cen- trq da rua de Saneio Antônio, na parle comprehendida em frente ao muro do supplicante, a commissao entende que deve ser indeferida a pretenção do pelicionarió. Foi approvado, Sobre o relatório do fiscal desla cidade, a commissao nota ser elle didicenle, com quanto diga o sr. liscal que os chiqueros exis- tentes na cid ide, são prejudiciaes á saúde publica, e não lem podido siippruni-los.— -A commissao é de parecer que a camara resolva com lo Ia a urgência sobre esta que^lão. Diz anula o sr. fiscal que a nu- meração das casas eslá por lermi- nai*, p*ir uão ler conhecimento do eonlraelo, mostrando o mesmo sr. fiscal não ler couhec mento e nem boa vontade, porque uma simples pergunta ao sr. secretario, ficaria de tudo scíenle. A coniinissão. concluindo o seu parecer, pede que a camara atlenda para o estado deplorável em que se achara as ruas desla cidade, em conseqüência dácãnálisaçãbü'àgüá, e que outras medidas, apontadas no relatório, são razoáveis. Sala das sessões, 18 de maio de 1887. Dr. Ernesto Braga. —Ge- raldo de Bezende.—Approvado Quanlo ao officio do liscal atli- nente a facturà de um póntilhão na rua do Çommercio, a commissao nada pode dizer, porque esta obra já-foi feita, e excusado seria ter sido o mesmo officio affeclo á com- missão. —Approvado. Sobre o relatório do _• fiscal, observa a commissao que a camara, em sessão de IS de janeiro desle anno, resolveu que fosse permiltida aos fiscaes a inspecção dos quinlaes, independente de denuncia escripta, o que não foi observado por ocea- sião da correição, por ler se opposto á ella o sr. juiz de paz, por enlen- I

Transcript of DIÁRIO DA TARDEmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1887_00136.pdf · •rXX Wtm j ¦ i: HH_^ ¦fl...

Page 1: DIÁRIO DA TARDEmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1887_00136.pdf · •rXX Wtm j ¦ i: HH_^ ¦fl flfl ^fl fl Hfl Ifl +| _l_k flfl H fl H_i_^. ^ _¦_^Él _^_k. flflflfl DIÁRIO DA

•rXX

Wtmj

¦

i :HH_^ fl Hfl _l_k H H_i_^. _^Él _^_k. flfl¦fl flfl ^fl Ifl | flfl fl ^ _¦ ^ flfl

DIÁRIO DA TARDE

ANNO XXIASSIGNATURAS

PARA CIDADKPor anno 14*000Por bois mezes 8Í000

PAGAMENTO AUEANTAIIO

QUINTA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 1887ASSIGNATURAS I

PARA FORAPor anno H$000Por seis mezos DjJOOO

ivví.\>n:\IO AUIXVM vuoNUM. 138

E* grandiloquo o oslylo oratóriodo sr. deputado Fernandes da Cu-nha Filho.

Ajuize so por alguns trechos deseu discurso sobre o voto de gra-ças, dedicados ao sr. conselheiroCândido de Oliveira, segundo pa-rece;

« Que admira um ex-ministroda guerra paracleto das commis-soes de inquérito de 84 ? I

S. ex. nessa epocha tristíssima,apossado de furor abolicionista re-voltava-se contra os dcskumanosescavocratas, e, não podendo par-tir as algemas da servidão que fer-tilisa o solo pátrio com o transo-dado sangue do seu labor, com asua eloqüência esfarrapada, senãoesfarrapando a sua eloqüência porimitação onomatopica daquellascarnes laceradas pelo azorrague evipulações dos feitores; por horrorá fraude, senhores, surgiu outroMoor qual o pintado por Schillerno seu drama IHe Ilauber.

Parecia-me vôr traçada na pro-luberancia do seu vasto abdômena cemitarra ou o curvo yalagan dosmnssulmanos.

... Por notável coincidência eO primeiro nome que não é umeupbemismo, a anliphrase do seudono. Digo sem iilóies:

Elle écnino a pomba que trouxeno bico o verde raminho de oliveira

para a arca do dilúvio eleitoral.

Noé do seu partido quiz eongra-çar-se ; — d/ántés heterodoxo, jáproclamava a ortodoxia da morah-dade do nosso systema representa-tivo, quando desta casa paia osenado via deslender-se uma pontecomo o arco-íris da allíança.

' Sim, sr. presidente, depois daeleição senatorial de Minas» s. ex.raelamorphoseou-se; podíamos ap-

plicar-lhe o dicto do arcebispo deliei ms a Clóvis ao chrislianisar-so :

« Courbe Ia tête, fier sicambre,adore ce que tu as brülé, brille ce

que tu as adorei »

Foi eleito s. ex a escolhido ; infe-lizinente so não acabam os doutoresAzzbca das chronicàs milanezas,como no Io retrata, liei, Mahzonino seu admirável « / PromessiSposi. I)

Para esses des. Gárbugli sempreesla o caminho franco o dosimpe-dido.

Alé a liberdade já podia ser vi-ctimada impunemente pela loucurado hysterismo.

Essa eleição senatorial de Minasfoi qu.tr * harpa de David para cerlosSaúes do abolicionismo : Àpplacou-lhes o furor da emancipação. »

Alma de pelhcano, s. exc. bi-cava e feria o propno seio paraavivenlar a sua prole. Sim, nin-guem dirá que foi s. ex. para a suanova prògenio nenhuma dégetie-rada Mérope. Sim, elleadoplouafraude.

Senhores, por unia dessas iucon-grüéucias inexplicáveis, o baplism ique lava o purifica em as águasluslraes do cbrislianismo as noiloãsgenéàicas, não adapta ao caracterdo ueophyto ou càlhecumèno onome que recebe á pia onde trás-borda o Jordão syrabõlico.

Senão, vejam: Cândido I.... osignal da brancura do arminho, daspétalas jasmineas, emblema da in-nocencia, do alvor das neves, dabranqiiidão da espuma das vagas arendilharem se por praias arenosas,symbolo da alvura coliimbina...Oliveira I.... Fron le virideníè deesperanças, penhor de fé segura,priraicias àlviçhreiras de promessasrealisandas... Foi como se o qiiizès-sem fiel retraio dessa linda imagemda escriptura I»

Contam os jornaes de Pariz queas mais admiráveis maravilhasmusicaes da actualidade são osjovens Henri Marteaii, violinistade 13 annos de edade, e JosephHóffmann, pianista de 9 annos,ambos improvisadores e compo-sitores, e, como taes, emulos deMozart ou de Mayerbeer.

UM CALMANTEUm lilho do Parnaso, um poeta lyrico,Um torno sonhador,um vato empyíico,

Dizia deliranteA* desdonhosa amante:

li' fogo o meu amor! Cotno eu to adoro!Um beijo teu.eis tudo quanto imploro;

Depois posso morrer:Que me importa viver

Já tendo antegosado o parai/.oNum doce beijo teu,num teu sorriso?!

Vês nos céos as estrellas?, Não ves como sito bellas ?

Irei, so tu quizeres. arranea-las,Irei, ao teu aceno, arrebata-las

Para dellas formarUm rutilo collar

Com que teu níveo collo adornarei;Tudo, tudo por ti eu tentarei!

Meu inspirado poeta,Disse então a Julieta,

Deve pesar bastante um tal collar !Depois isso de estrellas arrancar

li' muito perigosoli até talvez custoso,

Mas. se queres provar incontinentiQue alimentas por mim amor ardente,

Viic alli ao joalhoiro,(li' questão de dinheiro)

E trarás um collar que está expostoQue devo ora mim licur muito a meu gosto.

Não o feito de estrellas,Mas eu acho mais bellas

As scintillantes perlas que o compõe.Vae, compra-o, trazo-o aqui, o então dispõe

De todo o meu amor.O terno sonhador

Fitou a enamorada tristementeEapós foi so afastando lentamente.

Oi.ivkira. k Silva.

No ajuste de contas da pro-vincia com a companhia Leopol-dina foi reunida a renda do pri-meirõ á do segundo semestre, fi-cándú reduzida a garantia durãote o anno u 1/2 °/0 sondo assimegu ilmente descontado no paga-mento de '214:1)00$ a que tinhadireito actualmente, a differençade _ % (pie havia recebido noajuste daquellas contas relativasao primeiro semestre.

Nos dias 8 e 10 d> corrente odirector das rendas desta pro-vincia emittiu 141 apólices pro-vinciaes de 1:030$ cada uma.

FOLHETIMGEORGES OHNET

O MARGALTRADUCÇÃO DE

VISCONTI COAH.iCY

IE Ioda aquella região achava se

lão completamente transformada,que elle não encontrava mais nadade quanlo a fazia lão aprazível nassuas reminiscencias Via-a cortadade estradas, semeiada de casas,lendo perdido a sua anliga selva-geria, aberla e accessivel a todos.

Teve curiosidade de saber se odono do botequim não sé achavalão mudado como o seu estabele-cimento. E, empurrando a poriade vidros opacos, entrou.

Fresca sombra reinava na sala,é os olhos do moço, alTeilos á vio-lenla claridade do sol, tiveram dif-ficuldade em peuelrar aquella es.

cundão. Fnlrelanlo, passado ummomento, distinguiu em torno deuma mesa Ires homens sentados, eao balcão, muito alio, vastíssimo.,coberto do frascos enlileirados emboa ordem, uma mulher magra emorena, de semblante marcadopela bexiga, queixo quadrado elesta ababulada sob cabellòs em-pastados

Dous dos Ires homens estavamjogando o dominó e, altenlissimosao jogo, não linham ouvido Páscoa!entrar. O terceiro levantou a ca-beca afim de ver se a mulher achava-se no seu poslo e, tirando umaespessa baforada do cachimbo,poz-se novamente a ver o jogo.

Era uma espécie de João-Pau li-no, cheio como um balão de bor-racha, cujos olhos sumiam-se,afundados pela gordura, e que nãolinha um tio de barba na cara luzenle. Vestia uma calça cinzenta eutn jaleco còr de castanha, Calça-va umas cbinellas de tapete, cujodesenho representava um naipe decartas poslo em forma :e leque.Pelo volume, Pascoal reconheceu ophenotneo.il Ppurtois.

— Toca-lhe jogar, disse o donodo botequim, com voz aguda, que

causava espanto saindo daquelleformidável peito.

Fleury, escrivão do'juiz de pazde NòuvilhY, era um homem de 40annos, de doentia e repugnantefealdade. Seus lábios andavam ha-bi lua I mente cobertos de aphlas,que sangianvam e que elle curavacom applieaçiks ile papel, para li-vra-las do contado do ar. Aquellasferidiiihas, cobertas de emplaslosbrancos, tornavam lhe a boca maisignóbil ainda e acceniuavain lhe ahedionda e uypocrita lorçáo. Seusolhos pardos e vilreos não mostra-vam quasia caruea, e a sua puptl-Ia linha uma inquieladura mobilidadde.

Os cabellòs mal aparados formavam espigas que se lierissavam emiodos os sentidos, acabando pordar aquelle roslo uma expressãoassustadora.

Viam-no sempre decentementevestido de preto. Naquella oceasião, estava elle em mangas de ca-misa, e tinha tirado a gravala.

(Continua ).

Par occasião do jubileu da rui-nha Victoria, no dia 22 do cor-rente, dar-se-ha em Hyde-1'arkuma grande festa a 30 000 crean-ças de Londres. S. in. a rainhaprometteii comparecer a esta festa.Cada creança receberá, como lem-branca, uma chicara tendo de umlado o retrato da rainha em 1<S37e de outro lado un retrato damesma senhora em 1887.

Encontramos n'um jornal de Pa-riz, epigraphado do mesmo modo,a seguinte nolicia.

Üs allemães acabam de erigir,em iNuremberg. unia estatua aosapateiro Hans Sachs, que llores-ceu no raeiado do décimo sétimoséculo.

fez mais composições em versolo que bolas, a julgar pela esla-listica seguinte :

Hans Sachs escreveu, com effeilo,0,0'iS composições em verso, ;í6Iragedias, ii8 comédias, 02 peçusde carnaval, -210 narrações bihli-cas, 150 psaliniis, 580 contos e2*S6 fábulas : ao lodo 7.3152 pro-dueções!

Km vida foi uma espécie d i bu-fão, e servia de alvo, como Pas-quino, ás chufas de seus contem-poraneos.

Que sapateiro lão produetivo !

CAMARA MUNICIPALACTA DASKSSÃO ORDINÁRIA DF

18 l)i; M.UÜ DK US-S7

P.KESIDENC.IA DO SK. JOAQUIM NO-GUEIRA j.uitxuur.u

Secretaria, Francisco de PàüldCampos

(Conclusão)

£" parle da ardem do dia. — Fin

do o expediente, foram apresenta-dos os seguintes parèceros •.

Da commissao de fazenda sobreas contas do procurador da camararelativas ao i" trimestre, a cora"missão, depois de examina Ias,verificou eslarem exaclas, e porisso é de parecer que sejam ap-provadas.

Sala das sessões, 18 de maio de1887. — Dr. Eloij de Andrade. —Teixeira de Carvalho. — Fòi appro-vado.

Da mesma commissao sobre ascmilas dos diversos credores daexposição, é de parecer:

Quo sejam ei Ias pagas, reclamuido-se da assembléa provincialverba para aquelles pagame.iuos.—Foi approvado.

Oulro, da mesma, no requeri-mento do dr. I.uiz Eugênio UortaBarboza, em qne pede pagamentode custas ju liciarias, a commissaoé de parecer: Que seja o supplicanle pago da melade da quantiapedida. —Foi approvado.

Idênticos pareceres foram profe-feridos nos requerimentos dos srs.advogados José Caetano de Moraese Cislro, Anlonio Vaz Pinto Coelhoda Cunha e José Mariano Pinto;dos Io e i" tabelliães, do escrivãoda subdelegacia e paz José Augusto

de Miranda Campos, do ex-escri-vão Augusto Carlos, do contadordo juízo Francisco Alves da CunhaHorta, e dos officiaes de justiçaAdolpho Guadalupe, José TavaresCoimbra, Hilário lloría, José Nico-lati, Francisco Rodrigues liamos,Manoel' Carlos de .Moraes, JoãoCarlos e Anlonio José dos Sanctos ;dos escrivães da subdelegacia Sil-veslre José Soares e Pedro AugustoAlvares Penna.—Approvados

Pela commissao de obras, osseguintes:

Sobre o requerimento de Fran-cisco Ribeiro de Almeida, em quepede pagamento de 1:280*3>, impor-Lancia de obras conlractadas com acamara, a commissao opina paraque seja o pelicionarió satisfeitoda quaulia pedida.

Sala das sessões, 18 de maio de1887. — Dr. Ernesto Braga. —Approvado.

Relativamente ao requerimentode Domingos Anlonio Teixeira, acommissao não achando procedentesas razões apresentadas pelo peti-cionáno, sobre o desalerrò do cen-trq da rua de Saneio Antônio, naparle comprehendida em frente aomuro do supplicante, a commissaoentende que deve ser indeferida apretenção do pelicionarió. — Foiapprovado,

Sobre o relatório do 1» fiscaldesla cidade, a commissao nota serelle didicenle, com quanto diga osr. liscal que os chiqueros exis-tentes na cid ide, são prejudiciaes ásaúde publica, e não lem podidosiippruni-los.— -A commissao é deparecer que a camara resolva comlo Ia a urgência sobre esta que^lão.

Diz anula o sr. fiscal que a nu-meração das casas eslá por lermi-nai*, p*ir uão ler conhecimento doeonlraelo, mostrando o mesmo sr.fiscal não ler couhec mento e nemboa vontade, porque uma simplespergunta ao sr. secretario, ficariade tudo scíenle.

A coniinissão. concluindo o seuparecer, pede que a camara atlendapara o estado deplorável em que seachara as ruas desla cidade, emconseqüência dácãnálisaçãbü'àgüá,e que outras medidas, apontadasno relatório, são razoáveis.

Sala das sessões, 18 de maio de1887. — Dr. Ernesto Braga. —Ge-raldo de Bezende.—Approvado

Quanlo ao officio do liscal atli-nente a facturà de um póntilhão narua do Çommercio, a commissaonada pode dizer, porque esta obrajá-foi feita, e excusado seria tersido o mesmo officio affeclo á com-missão. —Approvado.

Sobre o relatório do _• fiscal,observa a commissao que a camara,em sessão de IS de janeiro desleanno, resolveu que fosse permiltidaaos fiscaes a inspecção dos quinlaes,independente de denuncia escripta,o que não foi observado por ocea-sião da correição, por ler se oppostoá ella o sr. juiz de paz, por enlen-

I

Page 2: DIÁRIO DA TARDEmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1887_00136.pdf · •rXX Wtm j ¦ i: HH_^ ¦fl flfl ^fl fl Hfl Ifl +| _l_k flfl H fl H_i_^. ^ _¦_^Él _^_k. flflflfl DIÁRIO DA

\2 OPHAROL -Juiz de Fora, quinta-feira 16 t\v. junho «lo 1887

der ser perraitlida a juneta de hy-gione, devendo a câmara tomar esteassumpto na devida consideração :

Que coraquanto fossem conclui-das as obras do canal da rua do

. S. Malheus, o sr. liscal não attendeu que em parle não está deaccôrdo cora o conlracto primitivo.

Pede ainda o mesmo fiscal quea câmara obrigue a proprietáriados terrenos da rua Direita, juntoao córrego Independência, para quefaça o aterro nos mesmos, visloque tem-se negado a allender asreclamações feilas por mais deuma vez, e nem lão pouco allegadomotivo que a isente de Ial obriga-ção.— Foi approvado.

O sr. dr. Ernesto Braga apre-sentou a seguinte indicação :

Que, emquanto não estão appro-vadas as posturas municipaes, sejaposto desde já em execução o addi-lamento provisório relativo ao ali-nhador, para que se evitem duvidasque tém sido suscitadas o qual é oseguinte:

1.° Que o alinhador seja o únicoauetorisado para fazer alinhamentose nivelamentos;

2.° que o mesmo fique auetori-sado a fazer os nivelamentos e ali-nhamentos parciaes de quarteirãoera quarleirão;

3.° Que os fiscaes exijam doproprietário ou operário que fizerobra, um documento do alinhadore não existindo esle que cumpramcom o art. das posturas;

4." Que o alinhador lenha uralivro impresso para extrahir o do-cumenlo referido;

5,a Que o alinhador seja obri-gado a estar nesla cidade nos diasIa, 10 e 20 de cada mez;

6.° Que se publique esta resolu-ção pela imprensa para sen inteirovigor.

Sala das sessões, 18 de maio de1887. - Dr. Ernesto Braga. — Foiapprovado.

Foi presente á câmara o orça-mento do canal da rua Halfeid,confeccionado pelo sr. alinhadorJosé Anlonio Alves, o qual attingea somma de 1:936$. — Foi o mes-rao approvado, deliberando a ca-mara chamar concurrencia eraoceasião opportuna.

O sr. tenente-coronel BernardoHalfeid indicou e foi approvado,que ficasse o sr. presidente aueto-risado a despender no inlervallo dapresente sessão, até a quantia de4009000.

Nada mais havendo a traclar, osr. presidente encerrou a presentesessão, e marcou o dia 11 de julhovindouro, para ler logar a 3' sessão.Do que para constar, lavrei a presente acta, que sendo lida e postaem discussão, foi approvada. Eu,Francisco de Paula Campos, secretario,a escrevi.- Matheus H. Mon-teiro da SUnà. — Geraldo Augustode Rezende. — Antônio Teixeira deCarvalho.— Pedro José Henriques— Bernardo M. Halfeid. — Dr. Er-neslo de Andrade Braga.

A Companhia Leopoldina sujeitou-.*e a fazer a reposição de158:000$ que de mais havia rece-bido como subvenção do sub-ra-mal da cidade de S. Paulo deMuriahé, sendo descontados naimportância de 241:000S, que aca-ba de receber como supplementoda subvenção do contracto rela-tivo ao ramal Alto Muriabé até áestação de Tombos, regendo oprolongamento o contracto de ga-xantia de juros para o Manhuassú.

Uma formosa ingduza, perdida'de amores por um machinista detrem de caminho de ferro, vestiu-se de homem e entrou como fo-gueiro para a machina que o seuamado dirigiu, eutre Londres eLiverpool.

Casaram-se e viveram felizes,continuando sempre uo seu misterde fogueira, até que o maridomorreu em ura encontro de com-boyos.

A viuva partiu para os Estados-Unidos e, arrastada pela necessidade, entrou, vestida sempre dehomem, como fogueiro em umtrem de Conneticut. Repetidosdescarrilhamentos da machina,que servia, fizeram-lhe aborrecera profissão e decidiram-na a tornarao uso da saia.

Agora está para casar com ou-tro machinista.

Sigrt em trem expresso no ca-minho da felicidade.

Por iniciativa de um devoto deSaneio Anlonio, começam amanhã,na egreja matriz desta cidade, astrezonas a esle glorioso palnarcha.

Informara-nos que esses festejossu farão com a soleranidade de quesão dignos.

PUBLICAÇÕES A PEDIDOInquiramos a verdadeNada de mentiras. A verdade

antes de ludo.x

Ha alguém de boa fé que sup-ponha abolicionistas:

O sr. barão de Leopoldina, im-porlanle fazendeiro, que ao ladodo sr. Andrade Figueira votou nacâmara dos deputados contra aultima lei de 28 de setembro, nemconcedendo a lei Saraiva ?

O sr. commendador Manoel JoséSoares, creádor e director do Ban-co do Commercio, cujos capilaescirculam em transacções, cuja ga-raulia é a lavoura; deputado, queao lado do sr. Andrade Figueirapronunciou se lambera contra a leiSaraiva ?

O sr. dr. Evarislo Ferreira daVeiga que foi membro conspicuo dadissidência conservadora em 1871,na câmara dos deputados, impu-guador,sob o cominando do sr.Pau-lino, da lei Rio Branco, da primei-ra lei de emancipação ; jrraão dosredaclores da Província de Minas,que nunca mostrou solidariedadecom o abolicionismo?

Ha alguém de boa fé, que sup-ponha abolicionistas esses três ei-dadãos ?

Não. Suppôr tal ó inventar, éintrigar.

xTambém não ó abolicionista o

sr. dr. Fidelis Botelho, da chapaliberal, por sua profissão, por suasrelações de família, importante enumerosa. Os Bolelhos nunca fo-ram tidos por abolicionistas, nuucaderam provas disso.

Que dizer, porém, do sr. conse-lheiro Carlos Alíonso, apologista esuslenlador do gabinete Dantas;irmão do sr. conselheiro AffonsoCelso, que assigna o projecto daabolição imraediala no senado ; tiodosr. dr. Affonso Celso Júnior, queapresenta ua câmara projecto deabolição immediala ? Não são, uãotém sido solidários os Affonsos?

Não é irrogar injuria a esse cau-didato allribuir-lbe sentimentos

abolicionistas, que honram até,quando são sinceros.e sabem con-ter-se nos justos limites. E' dizera ver lado.

Diz, porém, a verdade quem de-clara ler o sr. conselheiro CarlosAffonso comprado agora uma fa-zenda com escravos em S José dosBarreiros ? Onde a esoriplurapublica? Onde fica S. Josó dosBarreiros I No Egypto ? na Grécia ?

Qual é o cavalheiro digno de fé»qne confirma a existência da com-pra no encantado o inystonosoS.Josó dos Barreiros? Quem o affir-ma dá sua palavra? Publica seutestemunho?

Nada de especulação. Nada dementira.

Do sr. dr. Cezario Alvim somentepóde-se dizer que foi delegado dogabinelo Dantas, seu presidenteda provincia do Rio de Janeiro. E'pouco ? E' muito ? Os lavradoresdirão em suas consciências.

xPorém esta não ó a verdadeira

questão. A questão importante óoulra.

XPergunta-se. Depois de inserirem

os veuerandos senadores liberaesmineiros a idéa da abolição irame-diata no programma liberal avictoria do partido liberal na pro-xiraa eleição de senador, não si-gnifica que a provincia de Minasadhere á conveniência da aboliçãoimmediala, a quer, applaude epromove ?

Sem duvida nenhuma.x

Oulra pergunta. Havido tal ma-nifeslo dos venerandos senadoresliberaes mineiros, não será o pri-raeiro cuidado do partido liberalproclamar a abolição imraediala,se subir amanhã ao poder ?

Sem duvida nenhuma.X

Portanto o partido liberal resol-veu a abolição immediala ; e o parlido consei vador não a adopla, pretendendo o statuquo,à manutençãoda lei Saraiva.

xPortanto,quem quizer a abolição

iraraediala favoreça a opposição li-beral, vote nachapa liberal.

Quem quizer a manutenção dalei Saraiva, ajude o governo con-servador, vote na chapa conserva-dora.

XNada mais claro. A quem não

compreheuda, outro officio. (\Vargem dirauile, dente

municípioQuem quizer ver uns autos bem

contados, veja o Pharol de 17 des-le mez.

José Cardoso de Almeida(6

Vargem GrandeO abaixo assignàdo apresenta ao

publico uma conta de custas bemcontadas pelo escrivão SilvestreJosé Soares e assiguada pelo juizde paz Francisco Anlonio de Faria.

Não sei se será verídica, porquea primeira foi de 340$ e tantosréis e a segunda é du .81)9880.

Eis a conta:AO JUIZ

Duas audiências, sendouma extraordinária .

Despacho .....Dois mandados. . . .Inqu rição de teslemu-

nhas. ......De assistir ao aulo. . .Juramento aos árbitros.Delegacia do auto. . . . Conducçáo 69000Estada 69000Rubricas 29400Sentença 39Ü0U

429IÕÕ

AO ESCRIVÃO

Autuação 9500Audiências 2. . . 40000Custas a llx II . . 3$»20Juntada. . . . 9200.".uslasafls. 12 o 12 v. I290O0Termos de 200 - 3. $600Mandados 2 . . . 29000Custas a lis. 14 . . 140UO>Idem a Us. lü v. . 10900OIdem a lis. 10. ... 392(10Assentada .... 9500liiqiionçáo e ropergun-

Ias 2 .... (39000Auto de vistoria . . (5$0l)0Diligencia (de vistoria). • 159000Conducçáo (foi a pé por

ser muito perto) . 63000Estada (quando chega-

mos não vimos) . (5900JTermos do 200 reis 3 9600luliinaçáo do sentença 148000Sellos S9400

4099980AO RÉO E SEU PROCURADOR

Diligencias ao solicita-dor 2 (foi uma só). 309000

Conducçáo pela eslradae a cavallo. . . 209800

Estada, 2 dias (não seipara qne). . . 209000

Procuração e sellos. 59400Pot. e sellos. . . 29i0üRequerimentos du au-

diencia, 2. . . 19400Inquerição, 2. . . 69000Quesitos 69000

919800AOS LOUVADOS

Nicoláu Braga. . . . 69000Luiz Nogueira de Sá. . 69000Conducçáo aos 2. . . 129000

249000AOS OFFICIABS DE JUSTIÇA

Custas a fis. 3. .Idem a fis. 15, v.Pregão, 2. . .

79000149000

19000

49000190008600

25200690009900

109O00

Impugnando eu estes pagamen-tos por não estarem contados, con-forme o regulamento de custas nojuizo de paz, fui intimado a roque-iimento do solicilador AugustoCarlos Alvares Penna, pela quanliade 919800, que pelo regulamentonão lhe é contada.

Está o dinheiro em deposito, aléverificar-se se é real.

Ua poucos dias Dorniciano ileSouza pagou aqui 909 e tantos milréis, sendo, para Alvares Penna369700, sem esle ajunlar procuração e tartlo que assignou a rogo dodo réo; por isso Souza alé hojeignora o que pagou.

A visla disto tiz um requeriraen-to, pedindo para sustar a execuçãoaté se contar os auetos de novo,porém vi me num beccosem saida:juiz dizia que não podia despacharpor jâ ler assignàdo o mandado ;o escrivão por sua parte dizia quefoi a minha casa pedir-me 59000porque não tinha feijão nem tou-cinho.

Por rainha causa o fornecedorlhe linha suspendido ; a roça delleera aquella que não tinha cafesal;isto perante os sr Gabrul Monteirode Barros, Joaquim Rodrigues doCruzeiro, Francisco Dias Moreira,Antônio Dias Moreira e outros.

O juiz mostrava a lei e avisos de81 e outros, o escrivão dizia que olivro delle era mais velho por serde 55; pedi por favor qualquerdespacho, e recebi indeferido; fi-quei satisfeito. Por elle se vô queeu queria pagar o que fosse de lei.

O escrivão disso uo barracão dosleilões perante os assistentes que setoda a parte fosse como eu, morre-ria elle de fome.

Dou-lhe aqui um conselho : —conte os aulo» como manda a lei epegue menos na orelha da sola.

Esle conselho é do seu amigo,José Cardoso de Almeida

P- S. — Note-se que o processofoi todo nullo por não ser da com-pelenciadojuiz.

«tini*» Btitta ao publicoPessoas cujo único mérito cou-

sisle em não ler vergonha, prnpa-Iam por ahi qne alguém mandaraespancar-me, quando tal nâo sedeu.

tsse ou esses que me fizessemsemelhante affroula, le-laliiampago bem caro.

Sei perfeitamente de onde parleessa infâmia opor isso provinoaocujo que, se continuar, declarareipela imprensa, com todos os ff err, o que motiva semelhante falso.

Não o faço jà,porque seria neces-sario envoUer a honra de terceiros,que eu respeito.

Assim, pois, cuidado ITambém lenho família e sei

quaiilo me seria penoso vé-la en-volvida era questões como aquellade que se tracta.

Deixem-me em paz, senão vaeludo razo. E lembre-se o meu poucoescrupuloso inimigo que : nihüoceultum est quod non reveletur.

Simão Butta.

Sociedade Beneficente deJuiz de Fern

ASSBMBLÉA GERAL EM 23 DOCOR 11 ENTE

Não lendo comparecido hoje nu-mero sufficiente para a reunião daassembléa geral, convoca-se de no-vo o comparecimenlo dos srs.sociosera casa do sr. tenente Balbino deMagalhães Gomes, rua Direita, 40,no dia 23 do corrente, ás 6 horasda larde, para ser apresentado obalancete trimestral e discutidoo projecto de reforma dos esta-tulos.

O 1» secretario,José Joaquim Pinhriro MachadoJuiz de Fora, 15 de junho de

1887.

Eleição senatorialAOS DIGNOS SRS. BLK1TORES MINEIROS

229000 I"ra" sr# ~" Q,,atro vezes sueces-sivas a generosidade de meus di-gnoscomprovincianos me distinguiucom votação brilhante em eleiçõessenatonaes, lendo meu nome tidoa honra de ser incluído em duaslistas tríplices que subiram á altaconsideração de s. m. o imperador.

Profundamente grato a essas pro-vas repetidas da benevolência depatrícios e amigos, aos quaes muitopreso e considero, de novo solicitoseus honrosos suffragios, na eleiçãode 27 de junho próximo futuro,para preenchimento da cadeira quevagou no senado com o fallecimeutodo illustre conselheiro MartinhoAlvares da Silva Campos.

Aspirando essa grande distineçãopelo desejo do servir na câmaravitalícia a causa de nossa briosaprovincia o do paiz, e esperandocorresponder sempre com lealdadee dedicação á confiauça de meusgenerosos comprovincianos, maisuma vez peço a v. s. o favor daseu voto e o apoio de sua reconhe-cida influencia, confessando-raedesde já peuhorado pelos novos ob-sequios que conto merecer de v. s.

Aguardando suas ordens, sub-screvo-me com verdadeira eslima econsideração, •— De v. s. amigoaflectuoso e criado obrigado

Evaristo Ferreira da VeigaCampanha, 3 de maio de 1887.

Vargem GrandeSr. Fidelis Fidedigno —O seu

kalendario está lodo inexaclo, logoque diz salva real de 21 tirosquando não leve uma só

Bomba(3

Eleição senatorialNão se illudam os eleitores li-

beraes.O dr. Gesario Alvim é fazen-

deiro e tem escravos.O dr. Fidelis Botelho é fazen-

deiro e tem escrevos.O conselheiro Carlos Affonso

abaca de comprar uma fazendacom escravos.

A chapa conservadora não con-tém senão um nome de fazendei-ro, o barão da Leopoldina.

O dr. Evaristo Veiga é umsimples advogado da roça e abo-licionista declarado.

O commendador Soares con-fessou pelo Jornal do Commercio

3ue desconta lettras do sr. José

o Patrocínio.Quem dá credito ao redactor

da Gazeta da Tarde e a salva defallencia imminente é ou nãoabolicionista ?

O eleitorado mineiro não devese mostrar tão atrazado como oda provincia do Rio de Janeiroque tem sido illudido pela cs-

**.-•

Page 3: DIÁRIO DA TARDEmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1887_00136.pdf · •rXX Wtm j ¦ i: HH_^ ¦fl flfl ^fl fl Hfl Ifl +| _l_k flfl H fl H_i_^. ^ _¦_^Él _^_k. flflflfl DIÁRIO DA

mm^r',pfjfi

'V ':..._¦_ ...... ¦¦¦¦¦¦.:¦¦.- •¦..-.1 ¦¦¦¦.:-¦¦¦.,..¦¦,¦, y ¦ p\ I

¦ ¦ •

•, ¦< , x ~ < ' ' \ y ' ¦ -.'' ' •' " '

O PIIAROI. - Juiz í\p Fórn. qüin.lá%ira 16 do junho cio 1887 3

peculaçuo dos conservadores; epor isso está sendo victima deperseguições horrorosas.

Se os conservadores triumpha-rem no dia 27 de junho a provin-cia de Minas vae se tornar umvasto campo de batalha cm queos liberáes serão massacradoscomo estão sendo os da provin-ciado Rio.

Portanto cerremos fileiras evotemos na chapa genuina dopartido liberal :

Dr. José Cezario de Faria Al-vim, fazendeiro em Ubá.

Dr. Fidelis de Andrade Bote-lho, fazendeiro em Ayuruoca.

Conselheiro Carlos Affonso deAssis Figueiredo, advogado nacorte e fazendeiro em S. José deBarreiros. (2

INDICAÇÕES UTE.SAlfredo llodrigues Men-

des. — Solicitador. Rua do Com-inercio o. 71.

Medico. — 0 dr. Salles Car-doso, madou o »uu consultório eresidência para a rua Direita,esqiiiua da rua Ja Liberdade.

Cirurgia* dentlMta. Jo&nAlves, rua Direita, ti. 22.

Dr. José Cesarlo (medico.— Escriptorio e resideucia à rouDireita, u. 93. Teleplu-nt», u. FO)

Ao 8. Chrispim. — Antune-* Corrêa, 20 rua Halfeld 20. Caisçados baratissimos. Preço lixo.

Raul Alves, cirurgião dentista, tem o seu gabinete á ruaDireita n. :18, onde pôde ser pro-curado das 7 ás 3 ho ras da larde.

PIANO» du J. Blutner. liua dxQuitanda u. 121, Rio <ie Jaueiro.

O dr. José Caetano deMoraes « Castro tem o seuescriptorio de advocucia na rusHalfeld, u. 10, juneto ao grandehotel Rio de Janeiro.

EDITA BSJuízo de

Câmara muuivipalTueotonio José hjrreirã Brotas,

fiscal do 2» dislricli) da câmaramunicipal da cidade de Juiz. deFora, ua fôrma da lei. etc.Faço saber que 0111 virtude do

arl. 17 da resolução n. 3,401 du22 de julho do 1886, ailditâmentoás posturas da câmara municipaldesta cidado, quo no dia 22 dnmez de julho próximo futuro, Iludoo praso marcado aos proprietáriosdo casas dentro do perímetro deslacidade, que são obrigados a collo-car, na frente das mesmas, pas-seios, sob pena de lindo o praso daloi, serem os ditos passeios feitospela câmara, cobrando esta judi-wialmente do proprietário a impor-laiicia da obra feita, pelo modo oprocesso porque cobra as multaso iiiíracções, incorrendo o infracloralém disso ua mulla du 3U$, duploua reincidência.

E, para que chegue ao conheci-mento de todos e não ai leguemignorância, mandei publicar o pre-sento pela imprensa e allixa lo nologar do estylo.

Dado e passado nesla cidade deJuiz de Fora, a l de junho do1887. — u liscal do 2o dislricto,Theolonio José Ferreira Brelas. (4

Câmara munlcifial1LL,UMINAOAO PUBLICA

Do ordem do sr. presidente dacamra municipal da cidade de Juizde Fora, faço publico que, alé aodia il do correnle mez. ás 11 horasda manhã, serão ro ebidas nestasecretaria propostas em cartas feehadas, para o contraclo de illuini-nação publica, por um anno, orça-do era G:0UUS>f)U0, com a expressacláusula de ser empregada na illti-rainação o kerosene do superiorqualidade o de poder ser rescindidoo contracto no caso de que a camara municipal julgue preferívelqualquer oulro syslema de illumi-nação dentro do anno do contracto,seudo as demais cláusulas as mes-mas que lém vigorado nos contra-cios anteriores. Será acceita aproposta que mais vantajosa for.

Secretaria da câmara municipal,13 de junho de 1887. — O secretario, Francisco de Paula Campos.

0 ongeiiheiro civil, .lonas Itaslos,residente á pequena distancia dal*i mi to (In Kíigado, districio de Sanbl'Autia do llozorto, encarrega so delodo e qualquer trabalho do suapiiifi-sãu, como sejam : medições odemarcações do terras, levanta meu-to do plantas, iiivullaraonlo, confu-cçáo de projoclos o orçamentos, assonlamento dè machinas, vistoriase avaliações, tudo por preços exces-sivaiíiènío módicos ( 13

VACCINA0 dr. José Cezario, commissio-

nado pela câmara municipal, é en-contiado em seu escriptorio paravaccinar a quem o procure, aosdomingos, do meio-dia ás 2 horasda larde. ('23

LEILÃODOMINGO, 17 DE JUNHO DE 1887

AO MEIO DIA

C. MASSON KSA'" sra. d. Flavia Mariaque se relira, fará leilão

0111 diversos moveis, constando de uma linda mobília de medalhão,guarda-vestidos, aparadores com tampo de mármore, cama francezacom cortinado, mesas, quadros, v sos para flores, relógio de mesao diversos objoclos de goslo, espelhos

E IM EXCELLENTE PIANO63 RUA DÍRKITA 63

pas0 cidadão José Maria Pinto da Fon-

seca, 1° juiz do paz e presidenteÜa mesa eleitoral da parochiadesla cidado, na fôrma da lei,olc. etc.Faz saber aos que o presente

edital virem, ou delle noticia tive-rem que, estando designado o dia27 do correnlo para ter logar aeleição de um senador por estaprovincia, e tendo se de organisara mesa da 2* secção da sede deslaparochia que tem de apurar o rece-ber os votos, convoco aos juizes depaz João E. da Silva Gomes. GeorgeFrancisco Grande, Júlio César PinloCoelho e seus iinmediálos em votosJoão Francisco Alves, José llodri-guos de Araújo, José Maria deCarvalho Júnior e Francisca Uo-drigues de Almeida Novaes, paracomparecerem no Forura desta ci-dade, no dia 24 do corrente, ás 9horas da manhã, alim de se proceder á nomeação de presidente emesario que lém de funecionar nareferida 2* secção, de conformi-dade com a lei n. 3.0vJ9 de 9 dejaneiro de 1881. E, para constar,mandou passar o presenle que serápublicado e affixado no logar doeslylo. Dado e passado nesta cidadede Juiz de Fora, Fórum, 11 dejunho de 1887. Eeu, Josó Augusto(le Miranda Campos, escrivão oescrevi. — José Maria Pinto daFonseca.

Arremataç«es JudiciariasJUIZO DE AUZENTBS

Designou-se o dia 21 do correnlemez ile juuho, para ter logar narua do Imperador, ao meio dia, apraça dos prédios ns. 21, 23 e 25,pertencentes á herançi jacente dosiibdilo portuguez Alexandre AlvesMoreira, avaliados em 8:5l6U00O,devendo ser arrematados por quemmaior lanço offerecer sobro as ava-liações que podem ser vistas emcartório. , ¦ A

Juiz de Fora, Fórum. 13 de ju-nho de 1887. E eu, Affonso Hen-riques Assis de Aguiar, o escrevi.—O escrivão. Ignacio Bnueta «o-

gueira da Gama. l/b»2U

DECLARAÇÕESBanco Territoriol e Iler-

cantil de AliuasConvidam-se os srs. subscriplores

de acçõos a reunirem-se em assembléa geral, para inslállação dobanco, no dia 2 de julho próximo,ao meio dia, no mesmo banco árua Direita 11. 34.

Juiz de Fora,8dejunhodo 1887— Os incorporadores, Barão deSaneia Helena. — Francisco Ba-ptista de Oliveira.— Manoel MattosGonçalves.

ANNUMIOSaluga-se

uma escrava do bons costumes;sabo lavar engoramar e cosinhar.

Quem precisar dirija-se a estatypographia ou á rua do Commer-cio n. 5, nolando-ee pôde servir deama por estar criando. (3

Oáontalgico bi-colornu» to s»c un n;it

XAU0l'E ÜE VIDA, DE llEUTERNA

Pharmacia da rua direita n. 09EM FRENTE Á MATRIZ

ASSEMBUA PROVINCIALAbre-se 110 Io de julho próximo

futuro á assembléa legislativaprovincial, cujas sessões prepara-torias começam a 28 de junho.

Os debates e mais trabalhos daassembléa publicam-se no jornalde Ouro-Preto .-I Provincia deMinas, que durante a sessão epròrogação sahirá todos os dias.

A Província de Minas aceita as-signaturás especiaes durante esseperiodo, a 8S0ÜU cada uma.

ESCRAVoTÍGÍDÕSNo dia 23 de maio próximo pas

sado fugiram da Fazenda da Pio-de, a quatro kilomelros da estaçãodo Socego, os escravos seguintes.

Manoel Iftavid, crioulo, nãomuilo prelo, 4o anuos de edade,alto, cheio de corpo, lendo algumabarba, pés o mãos grandes, beiçosum pouco revirados para fóra,andar desembaraçado; Koi escravodo fallecido David José Franco,residente na freguezia de S. Fran-cisco de Paula, municipio de Juizde Fora.

Joaquim, crioulo, bem prelo,32 annos de edade, baixo, franzinode corpo, pés o mãos pequenos,sem barba, ossos da cara salieu-tes, lypo nortista, de onde é filho,e muilo vivo.

Estes escravos estiveram fugidos19 mezes o foram presos ha poucomais de ura mez na fazenda que foida folleçida viuva Mirandão. emChapéo de Uvas, onde Irabalhavampaia Anlonio Villarinho. com osnomes, o 1° de Anlonhio e o 2° deFauslino.

A quem os prender e trouxer areferida fazenda, será gratificadocom a quantia de tOOS1, de cadaum.— Barão de Monte Mano. (I

Já chegou Já chegou

IliHffl ÜPLif

VENDE-SE uma boa casa pro-

pria para família, com boa águao cora um grande quintal todo murado e muitas plantas feuctiferas narua do Espirito Saneio desla cidaden. 23. Para se tratar com o pro-prietario Affonso Colucci. Hua Halfeld 42. Ourives o relojoeiro. (fi

FUGIU no no dia 4 de junho o

escravo Leaodro, pertencente aDomingos Anlonio Brandi, pardo,de 2t> annos mais ou menos, lemum signal sobre um olho, e estesmesmo erapapuçados e a boceasaliente, fala bera e levou japonanova.

Quem o prender e levar a ia-zenda, deuoramáüa Córrego Triste,ua Vargem Grande, ou em Juiz deFora, em casa de Francisco Aulo-n o Brandi, será gratificado. Pro-lesla-se com o rigor da lei contraquem o quem o acoutar. [o

pnnncaao eApprovado pelos laboratório* cliimicos da casa da

moeda e almoxarifado da estrado- deferro d. I*e<lro II, industria de

\ GOSTíNHO DA SILVA GOMESEste ex-ellente kerozene é de todos o mais garantido, é por isso pre-

ferido desde 1885 pela Estrada de Kerro D. Pedro II para íllürainaçãode suas numerosas estações, pelo Arsenal de Marinha da Corte, e ou-trás repartições. A explosão deste kerozene só poderá dar-se proposi-talmente e isso mesmo com dificuldade ; não tem mais cheiro e a sualuz é muito, clara e isenta de fumaça como fica provado oelo seguinteattestado da

Estrada de Forro II. Pedro IICertifico que a informação prestada pelo Almoxarifado desta Estra-

da, relativa ao pedido dos sup. licantes é do theor como em seguida >etranscreve : — Informando so bre a petição dos srs. Leite da Silva &Cornp, cumpre me dizer que ha mais de anno submelli a experiênciasneste Almoxarifado o kerozeue fabricado pelos sr. Agostinho da SilvaGomes, verificando pelos resultados obtidos, ser o dito Kerozene Inexplo-sivo e como tal foi adaptado nesta Estrada Ferro. Gamboa, 22 de mar-ço de 1887. — Macedo. Nada mais con inha a dita informação a qualine reporto Secretaria da Directoria da Es rada de Ferro 1) Pedro II.Rio de Janeiro, 30 de março 1887. O Secretario, Manoel FernandesFigueira. .

Preço por que se vende nesta cidadeCaixa com duas latas de IS litros. . 12£>0001 Linta com 18 litros OIT*»©©1 Caixu com © latas d«» 4 litros . . 1©&).«©0i Lata com 4 litros 9&000

ÚNICOS AGENTES NESTA CIDADE

BARBOSA DA SILVA & COMP.

PiPPT de ll,ias faces'lilla borrão,d'0 Pharol.

seda, marrou' ma-ele, na loja de papel

i

pharmacia jgjDE @

J. ELOY DE ARAÚJO |69 UUA DIREITA 69 §8

Ü EM §§§ FRENTE .VMATUIZ §9§1 JUIZ DE FORA ®

CARLOS DE ASSIStem o seu escriptorio de solici-

tador aoI.AIU.O MUNICIPAL

autigo escriptorio do sr.alferesM. J. PEREIRA DA SILVA

Já checou Já chegou

S. JOÃO

««SE

tva

FOGOSi novidade! FOGOS'-CARVALHO <* TAVARES

participam aos seus freguezes que receberamum bonito sorlimenlo de fogos

de bengala, rodas, bombas e mais ob-jectòs próprios para as festas de

$. João, $. Pedro, Santo Antôniov> MnniMuutt

VER PARA CRER.IUI5C DEPOHA

c^a

CD

S. JOÃOJá chegou Já chegou

T inteiros de pliautazia o<t loj»depap«ld'0 Pharol.

Barato!T

»

Enveloppes commerciaes supe-riores — marcados, a 12S000 omilheiro, db loja de papel d'0Pharol.

HOTEL DAS FAMÍLIASESTAÇÃO DE MATHIAS BARBOZA

ESTRADA DE FERRO D. PEDRO II

Inaugurou se nesta estação, um novo HOTEL, sob a denominaçãosupra, o qual aeba-se cm condições e bem preparado para servir ásexmas famílias e mais pessoas quo o procurarem.

Os seus proprietários esperam, pois, merecer a benevolência eprotecção dos srs. viajantes e do publico em geral, os quaes nelleencontrarão todas as comraodidades necessárias a um estabelecimentodesta ordem.

Mathias Barboza, 1 de junho de 1887. — Pereira Vaz & Comp.

Já chegou Já chegou

-

1

-ÈL..

Page 4: DIÁRIO DA TARDEmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1887_00136.pdf · •rXX Wtm j ¦ i: HH_^ ¦fl flfl ^fl fl Hfl Ifl +| _l_k flfl H fl H_i_^. ^ _¦_^Él _^_k. flflflfl DIÁRIO DA

,. ÉBBHHBHBif ¦' ' ' liflil 4

'm;' ¦AA.

\

O PHAROL—Juiz tle Fciia, qüiivtà-tóiiá 10 dò junho de-1887

preço fixo CASA DO ALBERTO jSMi.iD

preço fixo

RUA HALFELD ESQUINA DA DO COMMERCIOVariado sortimento de| fazenda», modas, roupa feita, armarinho, chapéo* e calçado. Artigos de ||fantasia pura presente.

PREÇOS BARATISSIMOS. VENDAS A DINHEIROALBERTO PASSOS <£ HUNGRIA

XX;

Novo sortimentoNOTRE DAME DE JUIZ BE FOR

ARTIGOS DE LA Preço fixo,a^niCaba-,de

Che,8ar a MOTBE DAMB um coraP,el° sorlimenlo de artigos próprios para o frio. Flanellas, cobertores, meias, chalés, palelots sobretudo,cclenez e mais artigos a preços baralisiraos. Fazendas, chapéos modernos para homens, senhora,, e meninas, roupas brancas e muilos o tros L O ! '

de Ia para homens, senhoras e meninas. artigos. Objectos

PSEÇO FIXO EXPOSIÇÃO PEEMANENTE PREÇO FIYOHUA UO llll*i;illl»01t — JUIZ DK lOIll

CAFÉ BRAZILEIROGRANDE FABRICA A VAPOR

DE GAFE' M0JD01'rcmlado com a uiedalh» <le prata na expusIeiEo deJuix «le l<V>m d« ISSO

O proprietário deste bem montado estabelecimento, tendoleito, com . ja disse, acquisição de maçhinas as mais aperfeiçoadas atéhoje conhecidas, acha-se em condições de fornecera emureitadas deestradas de ferro para qualquer localidade da provincia è fora deliaassim como o consumo desta cidade, com vantagens sem compe'A qualidade de seu produeto, já bem conhecido, é o melhor,ate noie neste gênero o que vende por preço excessivamente barato,olüando ao preço que está custando o café em grão.

Fabrica—RÜA DO IMPERADOR 75 AO proprietário. Constanüno Soares Valente

I». 8. naj fabrica só se vende de 5 kilos paraeima. r

. Guilherme Bartelsacaba de receber um bonito sorti-menlo desellins, arreios, couros,malas, chicotes, mantas freios eoleados.

Preços sem competidorGUILHERME BARTELS

31 KUA HALFELD 31

Já chegou Já chegou

OFFICINA DE MAÇHINAS—DA—

VIUVA MELLO & Fl LHOSParticipam a seus amigos e freguezes, que, tendo augmentadosuas omeinas e o numero de officiaes, àclíam-se habilitados a aprom-

ptar, com a maior brevidade, qualquer encommenda, como seja:engenhos para moer canna; dito para serrar madeiras, rodas deágua, de cascadores para café, veniilladones duplos, ditos sujosditos separadores. b.unidores, catadores, ferragens, eixos, transmissoes; polias, mancaes, prenças e cevadei as para mandioca, moinhopara fuhá, chapas para fogões, chatri nés, gradilhos e portaes detodos os leitos.

Encarregam-se de mandar vir do Rio de Jaueiro, maçhinas avapor e estabelecimento de qualquer natureza.

ESTAÇÃO DE BICASE. F. LEOPOLDINA, antigamente UNIÃO MINEIRA

JORNAESVendem-se jornaes

velhosNesta typograpliia

NOVIDADE!!!Bicos cartões para felicitações, a

preço módico, na loja de papel d'0Pharol.Esses cartões são de muito gostoe prestam se a quaesquer felicita-

ções.

GUILHERME BARTELSacaba de regressar da corte, trazendo um grande e variado sortimentode moveis, austríacos, americanos e lambem muitos artigosdesconhecidos aqui nesta cidade ; e por isso espera une seus amiaos efreguezes venham visilor seu estabelecimento

Podendo vender por preços resumidosonde encontrarão objectos do phantasia pelos mais módicos preços

GUILHERME BARTELS31 RUA HALFELD 31

VaccinaO abaixo assignado vaccina ás

quinta feiras ao meio dia, em casade sua residência.O commissario vaccinador, Ma-

gnlhães Gomes.

Já chegou Já chegou

Já chegeu Já chegou

GRANDE SORTIMENTOde fogos, cobras de pharaó, serpentes voadoras, espigai iaponezas

pistolões do 4 a 20 tiros, ditos do cores, balõestraques, rodinhas, busca-pés, fogos de bengalla, bombasfogos de salão, phosphoros mágicos, foíros chinezes, repúdioschinezes, luz electrica, etc, etc.PREÇO SEM COMPETIDOR

IVA MAISON BRANDI

iVIaison BrandiAcaba de receber nm esplendido

sorlimenlo de flanellas e chalés demalha de Ia, dos padrões ns maismodernos.

43 RUA DIREITA 43

DE ANGOLA A G0NT1U-C0STADESCRIPÇÃO DE UMA VIAGEM ATRAVEZ DOCONTINENTE APBIOANO

COMPREHENDENDONarrativas diversas aventuras e importante descobertas, entreas quaes figuram a das origens do Lualaba,

. . caminho entre as duas costas,visita ás terras da Garanganja, Katauga e ao curso do Luapula, bemcomo a descida do Zambeze, do Choa ao oceano, porH. CAPELLO - R. IVENSOFinCIAES DA AUMADA BEAL PORTUCUEZA

Sonetose SonetinhosÚltimos versos

Do padre José Joaquim Corrêade Almeida Segundo volume. Ore-ço 23ÍOO0. Y

Assigna-se no escriptorio d'0Pharol.

Esta importante obra - dois volumes, em 8', cartonados áinglem-comprehende a narrativa, peripécias e aventuras da c°"leb^viagem ultimamente feita pelos'conhecidos exploradoresOapello e Ivens. E' illustradà com 100 gravuras- IntercalSno texto sendo em grande numero í^í^vffl»dlnas tirados pelos auetores, de 0 cartas geoffraphicas 2 miteorologicas e 2 magnéticas, além de grande numero nde tabeladas determinações geographicas, de observações mageticas esnota explicativa sobre a meteorologia e magnetismo Wnlde subsídios valiosos sobre a Klora° e a ffi**Z'PÍSsTííia a°Wceair,'eSCeUtada ^ $ ^^ >elatÍV0 ^MM»OIS VHOHSUS VO. , M, * Elíc ®,4at000

Assigna-se, nesta cidade, apenas naLOJA DE PAPEL D'0 PHAROL

33, RUA DIREITA, 33

NovidadesPapel de duas faces, dito decôr e de seda, em grande quantidade e superior, por preço modiscimo, na loja de papel d'0 Pharol\'

OFFICINA DE MARCENEIROLUIZ PJERfiY

18 rua halfeld ispreçoTíilTsol/eíe S^Éf^ *

^H *M,M *kustriucas, colchões, i£to?Zd\£ moSuras T^9 m°m»'

Acaba de recatei grjide S S vK, \£S "/dfcer

Seu proprietário se encarrega d construecões

NOTR E DAME OE JUIZ OE FORAPREÇO FIXO-ENORME SORTIMENTO!Fazendas, chapéos modernos armarinho, modas, roupa feita era grande escala camkirh, n,-, '

KUA DO IMPERADOR .... JUIZ DE FORA - RUA D?IMPERADOR

/