Diário de Mercado 03/11/2016 · 2016. 11. 3. · com uma queda de 3,10%. José Cataldo*nov-09...

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1 Diário de Mercado 03/11/2016 Bolsas A maior aversão ao risco registrada no exterior foi novamente responsável pela queda do principal índice da Bolsa Brasileira. Nesta quinta-feira, o movimento registrado na véspera nos demais mercados (feriado no Brasil) teve continuidade, resultando em novas perdas entres os principais mercados acionários internacionais. Além das incertezas quanto aos resultados das próximas eleições presidenciais nos Estados Unidos, a possibilidade cada vez mais concreta de elevação de juros por lá em dezembro tem penalizado o desempenho dos ativos de maior risco. Por aqui, o Ibovespa intensificou as perdas, fechando na mínima do dia, em virtude do ajuste técnico pós-feriado. Ao final da sessão, o índice estava cotado aos 61.750 pontos, em queda de 2,49%. Para amanhã, os Estados Unidos seguirão novamente no radar, com a divulgação do payroll do mês de outubro, o relatório oficial de emprego. Índices mundiais Fonte: Bloomberg Índices e Carteiras Recomendadas Fonte: Broadcast; As carteiras recomendadas fecharam o dia no campo negativo, acompanhando o Ibovespa, que fechou na mínima e sem papéis no campo positivo. As carteiras Top 10 e Dividendos desvalorizaram-se em 2,46% e 2,39%, respectivamente. Já a carteira Arrojada, devido a sua característica, recuou mais que o índice, com uma queda de 3,10%. José Cataldo* *Analista responsável principal pelo conteúdo do relatório e pelo cumprimento do disposto no Art.16 da Instrução CVM 483/10. Flash de Mercado Fonte: Broadcast; BM&FBovespa; -20% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160% 180% nov-09 nov-10 nov-11 nov-12 nov-13 nov-14 nov-15 nov-16 Rentabilidade acumulada Ibovespa x Dow Jones Dow Jones Ibovespa Fonte:Bloomberg Bolsa Cotação Dia 2016 Ibovespa 61.750 -2,49% 42,4% Dow Jones 17.931 -0,16% 2,9% S&P 500 2.089 -0,44% 2,2% DAX 10.326 -0,43% -3,9% CAC 40 4.412 -0,07% -4,9% IBEX35 8.880 0,07% -7,0% FTSE 100 6.791 -0,80% 8,8% dia semana nov/16 2016 Ibovespa -2,49% -4,0% -4,9% 42,4% Ibx-50 -2,51% -4,0% -4,9% 40,5% Arrojada -3,10% -7,1% -6,1% 44,7% Dividendos -2,39% -5,1% -5,4% 27,1% Top 10 -2,46% -5,1% -5,1% 36,5% Capital Externo R$(mm) Maiores Volumes R$(mm) 31/out 438,7 - - RUMO3 -7,83% PETR4 938 - - BRKM5 -7,12% ITUB4 605 outubro 4.473,8 - - USIM5 -6,32% VALE5 437 - - NATU3 -5,35% ABEV3 411 2016 17.517,0 - - CSNA3 -5,08% BBAS3 370 Maiores Altas Maiores Baixas

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Diário de Mercado 03/11/2016

Bolsas

A maior aversão ao risco registrada no exterior foi novamente responsável pela queda do principal índice da Bolsa Brasileira. Nesta quinta-feira, o movimento registrado na véspera nos demais mercados (feriado no Brasil) teve continuidade, resultando em novas perdas entres os principais mercados acionários internacionais. Além das incertezas quanto aos resultados das próximas eleições presidenciais nos Estados Unidos, a possibilidade cada vez mais concreta de elevação de juros por lá em dezembro tem penalizado o desempenho dos ativos de maior risco. Por aqui, o Ibovespa intensificou as perdas, fechando na mínima do dia, em virtude do ajuste técnico pós-feriado. Ao final da sessão, o índice estava cotado aos 61.750 pontos, em queda de 2,49%. Para amanhã, os Estados Unidos seguirão novamente no radar, com a divulgação do payroll do mês de outubro, o relatório oficial de emprego.

Índices mundiais

Fonte: Bloomberg

Índices e Carteiras Recomendadas

Fonte: Broadcast;

As carteiras recomendadas fecharam o dia no campo negativo, acompanhando o Ibovespa, que fechou na mínima e sem papéis no campo positivo. As carteiras Top 10 e Dividendos desvalorizaram-se em 2,46% e 2,39%, respectivamente. Já a carteira Arrojada, devido a sua característica, recuou mais que o índice, com uma queda de 3,10%.

José Cataldo*

*Analista responsável principal pelo conteúdo do relatório e pelo cumprimento do disposto no Art.16 da Instrução CVM 483/10.

Flash de Mercado

Fonte: Broadcast; BM&FBovespa;

-20%

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nov-09 nov-10 nov-11 nov-12 nov-13 nov-14 nov-15 nov-16

Rentabilidade acumuladaIbovespa x Dow Jones

Dow Jones

Ibovespa

Fonte:Bloomberg

Bolsa Cotação Dia 2016

Ibovespa 61.750 -2,49% 42,4%

Dow Jones 17.931 -0,16% 2,9%

S&P 500 2.089 -0,44% 2,2%

DAX 10.326 -0,43% -3,9%

CAC 40 4.412 -0,07% -4,9%

IBEX35 8.880 0,07% -7,0%

FTSE 100 6.791 -0,80% 8,8%

dia semana nov/16 2016

Ibovespa -2,49% -4,0% -4,9% 42,4%

Ibx-50 -2,51% -4,0% -4,9% 40,5%

Arrojada -3,10% -7,1% -6,1% 44,7%

Dividendos -2,39% -5,1% -5,4% 27,1%

Top 10 -2,46% -5,1% -5,1% 36,5%

Capital Externo R$(mm) Maiores Volumes R$(mm)

31/out 438,7 - - RUMO3 -7,83% PETR4 938

- - BRKM5 -7,12% ITUB4 605

outubro 4.473,8 - - USIM5 -6,32% VALE5 437

- - NATU3 -5,35% ABEV3 411

2016 17.517,0 - - CSNA3 -5,08% BBAS3 370

Maiores Altas Maiores Baixas

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Diário de Mercado 03/11/2016

Conteúdo

Câmbio 3

Juros 4

Agenda Econômica 5

Calendário de Resultados 6

Participação dos Investidores 7

Calendário de Proventos 7

Análise de Empresas 8

Arezzo: Ligeiramente melhor que o esperado 8

Bens de Capital: Foi dada a largada 9

Iochpe Maxion: Estratégia de crescimento faz a diferença 11

Itaú: Elevamos o Preço-Alvo para R$ 42,00 14

Randon: Nossa Top Pick no Setor Industrial 16

Telecom: Revisão de Estimativas 19

WEG: Estratégias já precificadas 22

Carteiras Recomendadas 25

Guia de Ações 26

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Diário de Mercado 03/11/2016

Câmbio

Precificando expectativas... Após o feriado de ontem, as cotações da moeda norte-americana ficaram praticamente estáveis nesta quinta-feira, com um ligeiro viés de baixa, acompanhando o movimento de correção registrado em outras divisas no exterior. Durante a pausa dos negócios em nosso mercado, a agenda foi carregada, trazendo sinalizações sobre o futuro da política monetária nos Estados Unidos e mudanças no cenário eleitoral por lá. Tais fatos provocaram maior aversão ao risco, resultando na desvalorização dos ativos tidos como mais arriscados, sobretudo moedas de países emergentes. Aqui no Brasil, o Banco Central informou que o fluxo de dólares foi impulsionado pelo programa de regularização de recursos mantidos no exterior, promovido pela Receita Federal. Em outubro, o fluxo foi positivo em US$8,79 bilhões, o maior resultado mensal desde abril de 2015 (e o melhor outubro desde 2009).

Ao final da sessão, o dólar à vista no balcão estava cotado em R$ 3,236, em leve queda de 0,1% em relação ao último fechamento. No mercado futuro, o dólar para dezembro avançou apenas 0,02%, cotado a R$ 3,264.

R$ 2,50

R$ 2,70

R$ 2,90

R$ 3,10

R$ 3,30

R$ 3,50

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R$ 3,90

R$ 4,10

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nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16

Dólar

à vista FuturoFonte: Bloomberg

USD 367.000

USD 369.000

USD 371.000

USD 373.000

USD 375.000

USD 377.000

USD 379.000

nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16

Reservas Cambiais

Fonte: Bloomberg

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Diário de Mercado 03/11/2016

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2016 2018 2020 2022 2024 2026

Hoje Há 1 mes Há 3 mesesFonte: Bloomberg

Juros

Ajustando-se à pausa. Nesta quinta-feira, os investidores retornaram da pausa do feriado de Finados adicionando prêmios aos contratos de juros futuros com vencimentos de prazos mais longos, refletindo a redução nas posições vendidas nesses ativos. Os vértices curtos e intermediários da curva, no entanto, ficaram muito próximos da estabilidade. Como pano de fundo, estiveram as incertezas quanto aos resultados das próximas eleições presidenciais nos Estados Unidos, bem como a trajetória futura dos juros por lá.

No exterior, os rendimentos dos Treasuries norte-americanos avançaram entre os vencimentos mais longos.

Curva de Juros Futuro

Fonte: Bloomberg

3-nov 1-nov

nov/16 14,13 14,13

jan/17 13,71 13,71

jan/18 12,22 12,25

jan/19 11,58 11,60

jan/20 11,48 11,46

jan/21 11,47 11,42

jan/22 11,52 11,44

jan/23 11,59 11,52

jan/24 11,62 11,55

Vencimentos DIFechamento

1

1,2

1,4

1,6

1,8

2

2,2

2,4

2,6

2,8

3

10

11

12

13

14

15

16

17

18

nov-14 mar-15 jul-15 nov-15 mar-16 jul-16 nov-16

T Notes x DIs futuros (em %)

DI18 DI21 T-10

Fonte: BloombergFonte: Bloomber

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Diário de Mercado 03/11/2016

Agenda Econômica

Brasil

Fonte: Bloomberg

China

Fonte: Bloomberg

Zona do Euro

Fonte: Bloomberg

EUA

Fonte: Bloomberg

Data Horário Indicador Referência Relevância Consenso Anterior Resultado

4-nov 10:00 Markit - PMI Manufatura Out -- 46,1 --

4-nov 05:00 FIPE - IPC Mensal Out 0,29% -0,14% --

7-nov 15:00 Balança comercial semanal 6-nov -- -- --

01 até 04 Nov -- Fenabrave - Vendas de Veículos Out -- 159961 --

03 até 09 Nov -- Índice de Preço de Commodities (A/A) Out -- -13,32% --

03 até 09 Nov -- Índice de Preço de Commodities (M/M) Out -- 1,84% --

Data Horário Indicador Referência Relevância Consenso Anterior Resultado

2-nov 23:45 Caixin - PMI Composto Out -- 51,4 52,9

2-nov 23:45 Caixin - PMI Serviços Out -- 52,0 52,4

Data Horário Indicador Referência Relevância Consenso Anterior Resultado

2-nov 07:00 Markit - PMI Manufatura Out 53,3 53,3 53,3

3-nov 08:00 Taxa de Desemprego Set 10,0% 10,1% 10,0%

4-nov 07:00 Markit - PMI Composto Out 53,7 53,7 --

4-nov 07:00 Markit - PMI Serviços Out 53,5 53,5 --

4-nov 08:00 IPP (A/A) Set -1,7% -2,1% --

Data Horário Indicador Referência Relevância Consenso Anterior Resultado

2-nov 10:15 ADP - Variação de Emprego no Setor Privado Out 202K 154K 147K

2-nov 11:45 ISM - Índice de Condições Empresariais de Nova York Out -- 49,6 49,2

2-nov 16:00 Decisão do FOMC - Taxa Básica de Juros (Limite mínimo) 2-nov 0,25% 0,25% 0,25%

2-nov 16:00 Decisão do FOMC -Taxa Básica de Juros (Limite máximo) 2-nov 0,50% 0,50% 0,50%

3-nov 09:30 Challenger - Demissões Involuntárias Out -- -24,7% -39,1%

3-nov 10:30 Novos pedidos de seguro-desemprego 29-out 256K 258K 265K

3-nov 10:30 Produtividade do setor não-agrícola 3T16 -0,2% -0,6% 3,1%

3-nov 10:30 Seguro-desemprego 22-out 2040K 2039K 2026K

3-nov 11:45 Markit - PMI Composto Out -- 54,9 54,9

3-nov 11:45 Markit - PMI Serviços Out 54,8 54,8 54,8

3-nov 12:00 Bens duráveis (exceto transporte) Set 0,1% 0,2% 0,1%

3-nov 12:00 Encomendas à Indústria Set 0,4% 0,2% 0,3%

3-nov 12:00 ISM Composto (exceto manufatura) Out 56,0 57,1 54,8

3-nov 12:00 Pedidos de bens duráveis Set -0,1% -0,1% -0,3%

4-nov 10:30 Balança comercial Set -$38,0B -$40,7B --

4-nov 10:30 Taxa de Desemprego Out 4,9% 5,0% --

4-nov 10:30 Taxa de Participação da Força de Trabalho Out -- 62,9% --

4-nov 10:30 Variação de Empregos (exceto agrícola) Out 175K 156K --

Legenda: Alta Média Baixa

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Diário de Mercado 03/11/2016

Calendário de Resultados

Resultado 3T16

Empresa Data Empresa Data Empresa Data Empresa Data

Energias BR 31/10 Direcional 7/11 Time For Fun 9/11 Light 10/11

Fibria 31/10 GOL 7/11 Ultrapar 9/11 Log-in 10/11

Itaú Unibanco 31/10 Linx 7/11 Valid 9/11 Lopes 10/11

M.Dias Branco 31/10 Magazine Luiza 7/11 B2W 10/11 Marfrig 10/11

Multiplan 31/10 Qualicorp 7/11 BR Brokers 10/11 OI 10/11

Porto Seguro 31/10 Anima 8/11 Bradesco 10/11 Par Corretora 10/11

Smiles 31/10 Cielo 8/11 Banco do Brasil 10/11 Positivo 10/11

Sul América 31/10 Helbor 8/11 Braskem 10/11 Randon 10/11

AES Tiête 3/11 Iguatemi 8/11 Cetip 10/11 Sabesp 10/11

Arezzo 3/11 Itausa 8/11 Contax 10/11 Somos Educação 10/11

CCR 3/11 Ourofino 8/11 Copasa 10/11 Tecnisa 10/11

Eletropaulo 3/11 São Carlos 8/11 Copel 10/11 V-Agro 10/11

Minerva 3/11 Banrisul 9/11 CPFL Energia 10/11 BMF Bovespa 11/11

Multiplus 3/11 BR Pharma 9/11 Estácio 10/11 Bradespar 11/11

PDG 3/11 BR Properties 9/11 Even 10/11 Cemig 11/11

Totvs 3/11 Cosan 9/11 Eztec 10/11 Cesp 11/11

ABC Brasil 4/11 EcoRodovias 9/11 Gafisa 10/11 Cyrela 11/11

Alpargatas 4/11 Gerdau 9/11 Iochp-Maxion 10/11 BR Malls 14/11

SER Educacional 4/11 MRV 9/11 JHSF 10/11 Eletrobras 14/11

Taesa 4/11 Rumo 9/11 JSL 10/11 Equatorial 14/11

Aliansce 7/11 Santos Brasil 9/11 Kroton 10/11 JBS 14/11

BB Seguridade 7/11 SLC Agrícola 9/11 Le Lis Blanc 10/11

Fonte: Empresas;Bovespa

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Diário de Mercado 03/11/2016

Participação dos Investidores

Os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 438,704 milhões na Bovespa na última segunda-feira (31). Naquele dia, o Ibovespa fechou em alta de 0,96%, aos 64.925 pontos. No mês, a bolsa registra saldo de R$ 4,474 bilhões.

Calendário de Proventos

Fonte:Bloomberg;

31/10/2016* Outubro

Inves. Estrangeiro R$ 438.704,00 R$ 4.473.846,00 49,3%

Institucional -R$ 292.486,00 -R$ 1.192.586,00 25,6%

Pessoa Física -R$ 109.046,00 -R$ 2.226.585,00 18,2%

Instit. Financeira -R$ 21.621,00 -R$ 199.666,00 5,6%

Emp. Priv/Publ -R$ 19.719,00 -R$ 822.058,00 1,2%

Outros R$ 5.579,00 -R$ 37.678,00 0,0%

*os dados são divulgados com dois dias de defasagem

SALDOParticipação Por Invest.

OutubroTIPO DE INVESTIDOR

Empresa EmpresaData de Anúncio

Data EXPrevisão de Pagamento

Valor Tipo de Provento

Itausa PN ITSA4 25/8/16 1/9/16 3/10/16 R$ 0,015 Dividendo

Banrisul PNB BRSR6 1/9/16 8/9/16 29/9/16 R$ 0,162242 Juros Sobre Capital Proprio

Banco do Brasil BBAS3 31/8/16 13/9/16 30/9/16 R$ 0,107654 Juros Sobre Capital Proprio

Cielo ON CIEL3 1/8/16 19/9/16 30/9/16 R$ 0,165681 Dividendo

Weg ON WEGE3 20/9/16 26/9/16 15/3/17 R$ 0,049418 Juros Sobre Capital Proprio

Embraer ON EMBR3 15/9/16 27/9/16 14/10/16 R$ 0,017 Juros Sobre Capital Proprio

RaiaDrogasil ON RADL3 21/9/16 27/9/16 30/5/17 R$ 0,126982 Juros Sobre Capital Proprio

Cetip ON CTIP3 21/9/16 28/9/16 9/11/16 R$ 0,094166551 Juros Sobre Capital Proprio

Arezzo ON ARZZ3 27/9/16 30/9/16 26/10/16 R$ 0,126713 Dividendo

Smiles ON SMLE3 6/9/16 3/10/16 14/10/16 R$ 0,129538 Juros Sobre Capital Proprio

Localiza ON RENT3 29/9/16 3/10/16 23/11/16 R$ 0,134856 Juros Sobre Capital Proprio

Braskem BRKM5 27/9/16 4/10/16 11/10/16 R$ 1,257159 Dividendo

Lojas Americanas PN LAME4 30/9/16 6/10/16 17/4/17 R$ 0,018062 Juros Sobre Capital Proprio

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Diário de Mercado 03/11/2016

Análise de Empresas

Arezzo: Ligeiramente melhor que o esperado

• Resultado forte no 3T16, ligeiramente acima do consenso de mercado e de nossas estimativas;

• Após 6 trimestres consecutivos de contração, a margem Ebitda subiu; • Mantemos nossa recomendação de Compra para ARZZ3 e preço-alvo de R$

31,00/ação.

A Arezzo apresentou um resultado forte no 3T16, ligeiramente acima do consenso de mercado e de nossas estimativas. As vendas, no critério das mesmas lojas, cresceram 5,6%, mais do que esperávamos (+4,0%), enquanto o crescimento das vendas líquidas foi de 10% (em base anual), acima do consenso (+2,0%) e em linha com nossas estimativas. O Ebitda de R$ 56 milhões (+12,5% na comparação anual) ficou 3% acima do nosso número e, após 6 trimestres consecutivos de contração, a margem Ebitda subiu 0,3 p.p. (acima da nossa expectativa). O lucro líquido foi de R$ 35 milhões, 4% acima das expectativas.

Nossa visão: Os números referentes ao 3T16 complementam nossa visão de que a Arezzo tem forte execução e um modelo dinâmico de negócio. No trimestre, fatores específicos como as Olímpiadas no Rio de Janeiro e as condições climáticas desfavoráveis, prejudicaram os resultados dos varejistas. Contudo, a habilidade da Arezzo em reagir rapidamente às mudanças na demanda e tendências de moda aparece nos números do trimestre (crescimento das vendas de +6%, contra -9% na média em outros varejistas que já divulgaram seus resultados). Além disso, vemos a expansão na margem Ebitda e o guidance de gestão em linha com os pontos positivos que elencamos para 2017. Mantemos nossa recomendação de Compra para ARZZ3 e preço-alvo de R$ 31,00/ação ao final de 2017.

A seguir os principais números do período:

Fonte: Broadcast; Bradesco Corretora e Ágora Corretora

Fonte: Bradesco Corretora; Ágora Corretora; Bloomberg

Consumo Renato Chanes*

*Analista responsável pelo setor.

Arezzo

R$ milhões

Receita Líquida 346,9 295,8 17% 315,1 10%

Ebitda 55,9 41,0 36% 49,7 12%

Margem Ebitda 16,1% 13,9% 2,25 p.p. 15,8% 0,34 p.p.

Lucro Líquido Recorrente 35,4 30,2 17% 36,1 -2%Fonte: A rezzo, Bradesco Corretora e Ágora Corretora

3T15 ∆%∆%∆%∆%3T16 2T16 ∆%∆%∆%∆%

Projeções 16E 17E

Preço (R$) P/L 23,2 18,8

Valor de Merc. (R$M) EV/EBITDA 14,5 11,9

Preço Mín./Máx. 52 sem. (R$) 16,63 - 32,1 ROE 17,4% 19,5%

Vol. Méd. Diário 3 meses (R$ M) Div. Yield 2,2% 2,7%

Arezzo&Co

29,77

2.650

3,9

Recomendação: COMPRA

Preço-alvo: 31,00

Upside: 4,1%

ARZZ3

40

60

80

100

120

140

160

180

200

220

240

nov-11 nov-12 nov-13 nov-14 nov-15 nov-16

ARZZ3 X IBOV

ARZZ3 IBOV

9

Diário de Mercado 03/11/2016

Bens de Capital: Foi dada a largada

• Montadoras e associações industriais projetam uma recuperação na produção de veículos em 2017, em linha com a nossa visão;

• Uma recuperação em forma de “V” beneficiará as ações das empresas mais alavancadas operacionalmente;

• Acreditamos que o atual valuation das empresas do setor subestima a intensidade desta recuperação;

• Retomamos a cobertura de Randon, Iochpe Maxion, WEG e Marcopolo. Além disso, passamos a cobrir as ações da Mahle Metal Leve.

Retomando a cobertura! Desde o final de 2013, as ações do setor industrial foram penalizadas pela desaceleração econômica. Mas, em nossa opinião, uma inflexão da atividade pode estar mais próxima do que os atuais valuations podem sugerir. O fato de a confiança do consumidor e da indústria não estarem mais se deteriorando é um fator crítico para a estabilização da atividade e a retomada nas vendas de veículos. Em nossos modelos, assumimos crescimento anual médio de 7% e 14% na produção de veículos leves e pesados até 2018, respectivamente.

Três questões básicas sobre essa indústria: (i) Quantos veículos são produzidos

anualmente no Brasil em condições normais? Por volta de 2,4 milhões (vs. 1,7 milhões em 2016); (ii) A inflexão da atividade econômica está próxima? Para nós, 2016 deve ser este ponto. A renovação da frota brasileira demanda aproximadamente 800 mil veículos anualmente e, comparando com a vendas (por mil habitantes) e o nível de motorização em relação a países como Estados Unidos, México, China e Rússia, a baixa produção de veículos registrada neste ano não deve se repetir; e (iii) Como será esta recuperação projetada? Considerando a experiência norte-americana e a demanda reprimida brasileira, a recuperação deve adotar a forma de “V”. Uma recuperação em “V” sugere um processo mais rápido, com pouca permanência na área de recessão, sendo portanto um cenário mais otimista.

Saindo fortalecidos! É fato que o atual cenário econômico impactou inteiramente toda a cadeia da indústria automobilística nacional, elevando em 55% o número de pedidos de Recuperação Judicial no setor nos últimos 12 meses. Para superar essas condições adversas, as empresas “sobreviventes” adotaram diversas iniciativas de redução de custos para preservar seus caixas. Em nossa visão, com a redução na estrutura de custos fixos, essas companhias aumentaram sua alavancagem operacional (ou seja, um crescimento nas vendas provocará um crescimento a maior no lucro bruto). De acordo com as nossas estimativas, o Ebitda das empresas listadas deve crescer, em média, 18% anualmente até 2020.

(...continua na próxima página...)

Fonte: Broadcast; Bradesco Corretora e Ágora Corretora

Fonte: Bradesco Corretora; Ágora Corretora; Bloomberg

Bens de Capital Renato Chanes*

*Analista responsável pelo setor.

2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017

LEVE3 14% 14% 7,1 6,9 4,4 3,9 0,0% -

POMO4 18% 6% 8,3 22,4 29,9 20,2 6,0% -

RAPT4 1% 6% - 17,6 10,1 6,7 0,6% -

MYPK3 - 7% neg 11,4 5,8 5,0 - -

WEGE3 18% 20% 24,7 22,0 19,0 16,5 1,8% -

Div. Yield Empresas

ROE P/L EV/EBITDA

ADTV2 Último

3 meses Preço

LEVE3 1.357 6,1 21,20

POMO4 2.802 8,6 3,10

RAPT4 1.542 11,3 4,51

MYPK3 1.420 7,2 14,95

WEGE3 27.195 34,3 16,86¹ R$ milhões; ² Volume médio diário R$ (milhões)

EmpresaValor de

Mercado¹

LEVE3 NEUTRO 24,00

POMO4 VENDA 3,00

RAPT4 COMPRA 7,00

MYPK3 COMPRA 22,00

WEGE3 NEUTRO 18,00

Empresa Recomendação Preço-Alvo

10

Diário de Mercado 03/11/2016

Nova realidade? Os incentivos governamentais à indústria automobilística podem ser removidos ao final de 2017. O último Governo adotou diversas iniciativas para impulsionar a produção industrial. Entre as medidas, destaca-se: (i) o financiamento para a aquisição de bens de capital com taxas (reais) negativas; (ii) a implementação de um novo programa (Inovar Auto), que impôs alíquota de 30% sobre as montadoras com pouca (ou nenhuma) produção local; e (iii) a isenção do IPI para alguns fornecedores. Entretanto, ainda que essas medidas estejam previstas para acabar em 2017, e sem uma provável extensão de prazos, a desvalorização do real e as iniciativas de cortes de custos devem absorver os impactos.

Universo de Cobertura: Reassumimos a cobertura das ações da Randon (RAPT4), Iochpe Maxion (MYPK3), WEG (WEGE3) e Marcopolo (POMO4). Além disso, iniciamos a cobertura das ações da Mahle Metal Leve (LEVE3). A seguir, apontamos, resumidamente, alguns detalhes destas empresas:

Randon (RAPT4): Em nossa visão, os principais pontos fortes da empresa são: (i) elevada alavancagem operacional; (ii) oportunidade de consolidação no setor de autopeças; e (iii) novos pedidos de vagões ferroviários. Entre os pontos de atenção estão: (i) a reduzida diversificação geográfica; e (ii) a elevada alavancagem financeira. Nossa recomendação é de Compra para as ações RAPT4, com preço-alvo de R$7,00/ação ao final de 2017.

Iochpe Maxion (MYPK3): Em nossa visão, os principais pontos fortes da empresa são: (i) elevada alavancagem operacional; (ii) queda nos custos de capital no Brasil (em virtude do afrouxamento monetário); e (iii) créditos tributários. Entre os pontos de atenção estão: (i) a concentração das receitas; (ii) os resultados da divisão de vagões ferroviários; e (iii) a elevada alavancagem financeira. Nossa recomendação é de Compra para as ações MYPK3, com preço-alvo de R$22,00/ação ao final de 2017.

WEG (WEGE3): Em nossa visão, os principais pontos fortes da empresa são: (i) aquisições atrativas; (ii) a reduzida alavancagem financeira; e (iii) a elevada diversificação de produtos. Entre os pontos de atenção estão: (i) valuation pouco atrativo atualmente; e (ii) a competição com players internacionais. Nossa recomendação é Neutra para as ações WEGE3, com preço-alvo de R$18,00/ação ao final de 2017.

Mahle Metal Leve (LEVE3): Em nossa visão, os principais pontos fortes da empresa são: (i) os investimentos em pesquisa e desenvolvimento; (ii) sua estratégia comercial; e (iii) o crescimento das receitas. Entre os pontos de atenção estão: (i) eventual conflito de interesses; (ii) reduzida taxa de reinvestimento; e (iii) potencial de valorização das ações limitado. Nossa recomendação é Neutra para as ações LEVE3, com preço-alvo de R$24,00/ação ao final de 2017.

Marcopolo (POMO4): Em nossa visão, os principais pontos fortes da empresa são: (i) a dominância do mercado; (ii) a experiência com exportações; e (iii) estrutura verticalizada. Entre os pontos de atenção estão: (i) a dependência de incentivos governamentais; (ii) desempenho das unidades localizadas no Egito e na Índia; e (iii) a competição dos ônibus com as empresas de aviação regional. Nossa recomendação é de Venda para as ações POMO4, com um preço-alvo de R$3,00/ação ao final de 2017.

Estabelecendo a preferência! Entre as ações de nossa cobertura, as da Randon são as nossas top picks, em virtude de alguns pontos, como: (i) valuation atrativo atualmente; (ii) elevada alavancagem operacional; (iii) a consolidação na divisão de autopeças; e (iv) possíveis ganhos advindos do novo plano de infraestrutura no país.

11

Diário de Mercado 03/11/2016

Iochpe Maxion: Estratégia de crescimento faz a diferença

• Queda recente das ações concede um ponto interessante de entrada;

• Valuation atual parece precificar uma recuperação mais conservadora no mercado brasileiro;

• O crescimento anual médio de 11% no Ebitda até 2020, somado aos efeitos da queda de juros, devem impulsionar os resultados da empresa;

• Retomamos a cobertura de Iochpe Maxion com recomendação de Compra e preço-alvo de R$22,00/ação (2017E).

Desconto não dura para sempre! Estimamos crescimento anual de 16% do Ebitda (R$819 milhões) em 2017, impulsionado por: (i) uma recuperação na produção nacional de veículos; e (ii) o fim das despesas relacionadas à restruturação corporativa, que representaram quase R$19 milhões no 1S16. Em nossa estimativa, esse crescimento deve ser traduzido em um atrativo múltiplo EV/Ebitda de 5,0x para 2017 e 4,0x para 2018, representando um desconto de aproximadamente 25% e 40% em relação à média histórica, respectivamente. Paralelamente, a queda projetada na Selic poderia gerar economias de R$27 milhões em juros para a Iochpe. Entretanto, essas melhoras ainda não se refletem no atual valuation da empresa. Acreditamos que esse desconto irá eventualmente cessar, devido: (i) a esperada recuperação na produção nacional de veículos; (ii) a queda na Selic; e (iii) a habilidade da empresa em otimizar sua estrutura de capitais.

Estratégia que gera valor. A Iochpe adquiriu cinco empresas na América do Norte e na Europa, estendendo sua atuação geográfica, ao mesmo tempo em que manteve seu foco na produção de rodas de aço e alumínio para as principais montadoras globais. Durante a desaceleração e a reestruturação da operação brasileira, a administração deixou em segundo plano a implementação de gestão mais eficiente da estrutura de capitais. Agora, com melhores perspectivas econômicas, a estratégia da empresa pode reduzir o custo médio da dívida, além de entender os prazos de pagamento. Estimamos que para cada 1,00 p.p. de queda neste custo, a Iochpe possa adicionar R$20 milhões ao resultado final.

Créditos tributários off-balance. Por meio de uma otimização financeira e tributária em suas subsidiárias internacionais, a Iochpe pode reconhecer R$1,7 bilhão em créditos tributários não contabilizados. Estimamos ganho próximo a R$316 milhões (equivalente a R$3,00/ação), baseados na menor alíquota de imposto de renda efetiva devido a utilização destes créditos.

(...continua na próxima página...)

Fonte: Broadcast; Bradesco Corretora e Ágora Corretora

Fonte: Bradesco Corretora; Ágora Corretora; Bloomberg

Bens de Capital Renato Chanes*

*Analista responsável pelo setor.

Projeções 16E 17E

Preço (R$) P/L neg 11,4

Valor de Merc. (R$M) EV/EBITDA 5,8 5,0

Preço Mín./Máx. 52 sem. (R$) 8,15 - 20,3 ROE - 6,9%

Vol. Méd. Diário 3 meses (R$ M) Div. Yield - 0,0%

Iochpe-Maxion ON

14,95

1.420

7,2

Recomendação: COMPRA

Preço-alvo: 22,00

Upside: 47,2%

MYPK3

30507090

110130150170190210230250270

nov-11 nov-12 nov-13 nov-14 nov-15 nov-16

MYPK3 X IBOV

MYPK3 IBOV

12

Diário de Mercado 03/11/2016

Riscos

Concentração de receitas. Os cinco maiores clientes da Iochpe representam quase 50% da receita total da companhia. Ford, Daimler, Fiat Chrysler, GM e Renault/Nissan, juntas, representam 49% da receita total da companhia. Por outro lado, a Iochpe é a maior produtora mundial de rodas de aço e sua capacidade em suprir a demanda das montadoras reduz as chances de quebra dos contratos.

Competição. Dois grandes produtores brasileiros de rodas de alumínio, Mangels e Sifco, atravessam um processo de Recuperação Judicial. A necessidade de gerar caixa pode forçar estas empresas a cortar seus preços mais agressivamente. Ainda assim, a Iochpe possui um confiável sistema produtivo, mitigando os riscos de perda de contratos com as montadoras.

Projeções

A seguir, apresentamos nossas principais estimativas para o período que compreende os ano de 2016 e 2020:

O que fazer com as ações? Retomamos a cobertura das ações da Iochpe Maxion (MYPK3) com recomendação de Compra e preço-alvo de R$22,00 para o final de 2017. O valuation atrativo e alguns direcionadores positivos citados anteriormente suportam essa recomendação. As ações são negociadas atualmente com múltiplo P/L (Preço/Lucro) de 11,4x para 2017 e 7,3x para 2018, representando descontos de quase 50% e 70% em relação à média histórica, respectivamente. Em nossa visão, o mercado subestima a velocidade com que os resultados da empresa podem evoluir com a recuperação da atividade econômica.

Um pouco sobre a Iochpe Maxion...

Fundada em 1940, a Companhia é maior produtora mundial de rodas automotivas, além de ser a líder na produção de componentes estruturais nas Américas. Durante os anos 90, a empresa decidiu focar-se na produção de equipamentos ferroviários e autopeças.

Durante a crise financeira global, adotou uma política de diversificação global, por meio da aquisição de diversas empresas. Em 2009, a Fumagali (Brasil, México e Estados Unidos). Em 2011, 50% da Montich (Argentina) e Hayes Lemmerz (Estados Unidos e Europa). Em 2012, a Galaz (México). Por outro lado, a Iochpe reduziu sua participação na divisão de vagões ferroviários (Amsted-Maxion), de 50%, para aproximadamente 40%. Como resultado destas aquisições, a companhia possui 32 fábricas, distribuídas em 14 países na América do Sul e Norte, Europa, Ásia e África.

Iochpe Maxion

R$ milhões 2014 2015 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E CAGR

Receita Líquida 5.912 6.846 6.775 7.202 7.637 8.074 8.462 5,7%

Rodas 4.590 5.600 5.702 6.107 6.521 6.939 7.305 6,4%

Componentes Estruturais 1.322 1.246 1.074 1.095 1.116 1.136 1.156 1,9%

Custos Operacionais (5.480) (6.468) (6.389) (6.717) (7.050) (7.424) (7.760) 5,0%

Ebitda 672 680 708 819 938 1.021 1.094 11,5%

Margem Ebitda 11,4% 9,9% 10,4% 11,4% 12,3% 12,6% 12,9% -

Lucro Líquido 68 49 (2) 125 200 257 294,0% -Fonte: Iochpe Maxion, Bradesco Corretora e Ágora Corretora

13

Diário de Mercado 03/11/2016

As receitas da companhia são divididas em dois grupos: (i) rodas; e (ii) componentes estruturais.

Rodas (82% das receitas): A divisão é responsável pela produção de rodas de aço para veículos comerciais e leves, além de rodas de alumínio para veículos leves. São 21 fábricas, espalhadas por 12 países.

Componentes Estruturais (18% das receitas): Produção de longarinas e chassis para veículos comerciais e conjuntos estampados para veículos leves. Os clientes da divisão Maxion Structural Components incluem as principais montadoras na América do Sul e América do Norte. São atualmente 6 plantas industriais em 4 países.

Vagões ferroviários (via equivalência patrimonial): Produção de vagões, rodas e fundidos ferroviários e fundidos industriais. Os principais clientes da divisão Amsted-Maxion são as operadoras ferroviárias no Brasil. A divisão opera 2 plantas industriais no Brasil, uma na cidade de Cruzeiro (produção de fundidos ferroviários e industriais) e outra na cidade de Hortolândia (montagem de vagões ferroviários), ambas no estado de São Paulo. A Iochpe Maxion possui 40,25% desta joint venture.

14

Diário de Mercado 03/11/2016

Itaú: Elevamos o Preço-Alvo para R$ 42,00

• Melhoria de qualidade dos ativos nos levou a melhoras nas estimativas;

• Reduções nos atrasos pode ser um fator positivo à frente;

• Estimamos quedas nas provisões em relação às estimativas anteriores;

• Revisamos o preço-alvo para cima (R$ 42,00, ante R$ 38,00), porém mantendo recomendação Neutra para ITUB4, principalmente pelo múltiplo Preço/Lucro encontrar-se acima do patamar dos últimos três anos.

Revisamos nosso preço-alvo para ITUB4, incorporando os resultados já divulgados referentes ao terceiro trimestre de 2016, a revisão dos direcionadores (guidances) transmitidos pelo banco ao mercado e também levando em conta a melhora geral da qualidade dos ativos do banco. Este último ponto levou à redução significativa das estimativas para a linha de provisões para perdas, como se evidencia na tabela abaixo.

Apesar de uma visão mais positiva sobre a qualidade do crédito, acreditamos que o crescimento da carteira permanecerá moderado em 2017 (+4%, após queda estimada de 9% em 2016). O Itaú continua reduzindo sua exposição ao segmento corporativo e acreditamos que o banco deve ser bem conservador no próximo ano.

A cobertura proporcionada pelas provisões representa hoje cerca de 200% da carteira, contra um média histórica em torno de 160%. A decisão de reduzir essa cobertura poderia elevar o lucro do banco ao redor de 5%, assumindo provisões equivalentes a 90% da sua nova formação de créditos em atraso. De qualquer forma, em nossa opinião isso provavelmente não acontecerá em 2017, embora haja uma forte probabilidade de que tal decisão seja aprovada.

Outro ponto importante é a eventual utilização do excesso de capital do banco. Pelos parâmetros do Acordo de Basileia, o índice atual do Itaú é de 15,7% (mínimo exigido é de 11%). Como a carteira de crédito deve seguir num ritmo lento, uma alternativa para levar esse percentual para perto de 12% poderia passar por novas recompras de ações ou aumento dos dividendos.

(...continua na próxima página...)

Fonte: Broadcast; Bradesco Corretora e Ágora Corretora

Fonte: Bradesco Corretora; Ágora Corretora; Bloomberg

Bancos Aloisio Villeth Lemos*

*Analista responsável pelo setor.

Projeções 16E 17E

Preço (R$) P/L 10,7 9,8

Valor de Merc. (R$M) EV/EBITDA - -

Preço Mín./Máx. 52 sem. (R$) 19,87 - 38,8 ROE 19,7% 19,3%

Vol. Méd. Diário 3 meses (R$ M) Div. Yield 2,8% 3,1%

Itaú Unibanco PN

36,45

238.055

421,8

Recomendação: NEUTRO

Preço-alvo: 42,00

Upside: 15,2%

ITUB4

40

60

80

100

120

140

160

nov-11 nov-12 nov-13 nov-14 nov-15 nov-16

ITUB4 X IBOV

ITUB4 IBOV

15

Diário de Mercado 03/11/2016

Seguem as principais alterações em relação às estimativas anteriores.

Itaú Unibanco

R$ milhões 2016 2017 2018 2016 2017 2018 2016 2017 2018

Result. da Intermed. Financ. antes das Provisões 68.969 69.102 73.133 67.981 68.936 73.072 1,5% 0,2% 0,1%

Despesas com Provisões para Perdas (22.712) (18.061) (15.885) (24.386) (20.872) (18.584) -6,9% -13,5% -14,5%

Result. da Intermed. Financ. após as Provisões 46.257 51.040 57.248 43.595 48.064 54.488 6,1% 6,2% 5,1%

Receitas de Prestação de Serviços 30.953 32.220 33.826 30.857 32.668 34.528 0,3% -1,4% -2,0%

Despesas Operacionais (46.567) (48.165) (50.152) (45.959) (48.164) (50.525) 1,3% 0,0% -0,7%

Lucro Antes de IR e Contrib. Social 30.623 35.303 41.223 28.709 32.960 38.931 6,7% 7,1% 5,9%

Lucro Líquido 22.201 24.323 28.159 20.056 21.292 24.775 10,7% 14,2% 13,7%

ROAE (recorrente anualizado) 19,7% 19,3% 20,0% 18,1% 17,5% 18,4% 1,6 p.p. 1,8 p.p. 1,6 p.p.

Crescimento da Carteira de Crédito (%) -9,2% 4,1% 8,2% -8,2% 6,1% 8,2% -1,0 p.p. -2,0 p.p. 0,0 p.p.

Inadimplência (atrasos superiores a 90 dias) 5,3% 4,3% 3,7% 5,5% 4,8% 4,1% -0,2 p.p. -0,5 p.p. -0,4 p.p.

Preço-Alvo (Dez.17) 42,00R$ 38,00R$

RecomendaçãoFonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora

Neutra Neutra

Atual Anterior Variação (%)

10,5%

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Diário de Mercado 03/11/2016

Randon: Nossa Top Pick no Setor Industrial

• A ação ainda não reflete em bolsa o potencial dos lucros futuros;

• Produção de veículos está perto de um ponto de “virada” e acreditamos que a Randon vai surpreender o mercado com um crescimento médio de Ebitda de 37% entre 2016 e 2018;

• Um fato que pode agregar valor à empresa, e não está considerado no atual valuation, vem da potencial reestruturação da divisão de autopeças;

• Na retomada da cobertura das empresas do setor industrial, Randon é a principal recomendação de Compra, sendo a nossa Top Pick do setor.

Retomada da economia poderá beneficiar a Randon. A expectativa de recuperação em “V” (rápida retomada após fase de queda forte) da produção de veículos pesados beneficiará a Randon devido à elevada correlação entre as vendas de caminhões e de reboques. Em nossa opinião, o volume de vendas de reboques pode apresentar um CAGR (crescimento médio anual) de 39% entre 2016 e 2018, desacelerando para uma taxa da ordem de 10% a médio/longo prazo. Acreditamos que os veículos e reboques vão representar cerca de 40% do Ebitda total da Randon no longo prazo, contra a média histórica de 43%.

Divisão de autopeças terá plataforma de crescimento via Fras-Le. Em 2016, a Randon e a Gávea Investimentos capitalizaram a Fras-le, uma das principais produtoras de peças de fricção e freios. Com uma participação de 15% na Fras-le, pensamos que a Randon transformará esta subsidiária numa plataforma de crescimento para a divisão de autopeças. Portanto, nos próximos meses, esperamos que a Randon implemente várias medidas de reestruturação societária para fundir empresas próximas, como a Jost Brasil e a Suspensys, com a Fras-le. Esta reestruturação interna pode resultar em ganhos de sinergia e expansão geográfica acelerada. Além disso, a Fras-le poderia ser usada para consolidar a frágil e altamente fragmentada indústria nacional de autopeças. Esta divisão poderá representar 55% do Ebitda global no longo prazo, ante a média histórica de 50%.

O novo plano de infraestrutura pode criar uma carteira de 10 mil vagões. O Governo Federal anunciou seu plano de leilão de três concessões ferroviárias para o segundo semestre de 2017. De acordo com nossas estimativas, essas concessões ferroviárias poderiam demandar 10.000 vagões. A Randon é um dos principais players neste segmento, e acreditamos poderá capturar cerca de 30% dessas potenciais novas encomendas. Essas ordens poderão somar R$ 0,30 ao nosso preço-alvo para RAPT4.

(...continua na próxima página...)

Fonte: Broadcast; Bradesco Corretora e Ágora Corretora

Fonte: Bradesco Corretora; Ágora Corretora; Bloomberg

Bens de Capital Renato Chanes*

*Analista responsável pelo setor.

Projeções 16E 17E

Preço (R$) P/L - 17,6

Valor de Merc. (R$M) EV/EBITDA 10,1 6,7

Preço Mín./Máx. 52 sem. (R$) 1,70 - 5,1 ROE 1,1% 5,8%

Vol. Méd. Diário 3 meses (R$ M) Div. Yield 0,6% 0,0%

Randon Participações ON

4,51

1.542

11,3

Recomendação: COMPRA

Preço-alvo: 7,00

Upside: 55,2%

RAPT4

0

20

40

60

80

100

120

140

nov-13 ago-14 mai-15 fev-16 nov-16

RAPT4 X IBOV

RAPT4 IBOV

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Diário de Mercado 03/11/2016

Riscos

A recuperação da economia brasileira poderia vir abaixo das nossas expectativas. Acreditamos na chamada recuperação em “V” no Brasil (assim como aconteceu nos Estados Unidos), servirá como base para a recuperação de produção e vendas de veículos pesados. Se esse cenário não se materializar, nosso preço-alvo para a RAPT4 reduziria consideravelmente. Todavia, em nossa opinião, o risco de queda desta ação por esta razão é limitado.

O fim das vantagens fiscais poderia reduzir nosso preço-alvo em 7%. O novo Governo Federal está reavaliando todos os seus programas de incentivos. Especificamente no caso da indústria automobilística e da Randon, a empresa pode ser afetada pelo encerramento de três programas: (i) “Lei do Bem”; (ii) mudanças tributárias sobre as folhas de pagamento; e (iii) Reintegra. De acordo com nossas estimativas, esses três programas combinados estão economizando R$ 21 milhões em pagamentos de impostos. No entanto, a indústria automotiva no Brasil responde por cerca de 20% do PIB industrial e, em nossa opinião, o governo poderia preservar esse setor, dada sua importância para a recuperação econômica.

Projeções

A seguir, apresentamos nossas principais estimativas para o período que compreende os anos de 2016 a 2020:

O que fazer com as ações? Estamos retomando a cobertura da Randon, com recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 7,00/RAPT4. A Randon está negociando com múltiplo EV/Ebitda atrativo de 6,7x para 2017 e 5,2x para 2018, 25% e 38% abaixo da média histórica, respectivamente. Além disso, a empresa tem a seu favor um potencial fluxo positivo de notícias, considerando: (i) que a Fras-Le deverá ser consolidadora da indústria de autopeças no Brasil; e (ii) o novo plano de infraestrutura pode adicionar R$ 0,30/ação ao nosso preço-alvo de R$ 7,00.

(...continua na próxima página...)

Randon

R$ milhões 2014 2015 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E CAGR

Receita Líquida 3.779 3.099 2.610 2.880 3.392 4.072 4.592 15,2%

Veículos e Reboques 1.913 1.549 1.142 1.332 1.719 2.244 2.585 22,7%

Autopeças 1.739 1.419 1.322 1.395 1.512 1.659 1.830 8,5%

Serviços Financeiros 127 131 147 154 161 169 178 4,9%

Custos Operacionais (3.409) (3.062) (2.522) (2.679) (3.110) (3.690) (4.132) 13,1%

Ebitda 490 258 243 369 456 564 560 27,9%

Margem Ebitda 13,0% 8,3% 9,3% 12,8% 13,4% 13,8% 14,2% -

Lucro Líquido 202 (25) 16 88 146 208 248,0% 99,9%Fonte: Randon, Bradesco Corretora e Ágora Corretora

18

Diário de Mercado 03/11/2016

Um pouco sobre a Randon...

A Randon foi fundada em 1949 como uma oficina para a reforma de motores industriais. Em 1950, a empresa começou a fabricar freios a ar para reboques e terceiro eixo para caminhões. Em 1960, a Randon fabricou os primeiros semirreboques, o terceiro eixo para carretas e o sistema de suspensão balancim, o que possibilitou o aumento da capacidade de carga. Em 1978, a empresa adquiriu a Mecânica Rodoviária, a maior concorrente no segmento de veículos e reboques. Na década de 80, a Randon iniciou uma estratégia de diversificação de negócios, fundando a Freios Master, numa joint venture com a americana Meritor, e a Consórcios Randon, empresa de serviços financeiros.

As unidades de negócios da Randon são divididas em três segmentos: (i) Veículos e Reboques; (ii) Autopeças; e (iii) Serviços Financeiros.

Veículos e Reboques (50% das receitas): Subdividido em três categorias: (i) reboques e semirreboques: carga geral, reboques de grãos, reboques de cereais, reboques de cana-de-açúcar, equipamento florestal, reboques para bobinas, tanques de aço inoxidável focados no setor primário, dentre outros itens; (ii) vagões de carga ferroviária: telescópicos, gôndolas, petroleiros, plataformas e outros; e (iii) veículos especiais: caminhões off-road e outros. A Randon tem uma participação de mercado de cerca de 30%.

Autopeças (46% das receitas): O segmento compreende materiais de fricção, freios, sistemas de acoplamento, suspensão e sistemas de chassis e fundições. Trabalhando com as marcas Jost, Master, Fras-le, Suspensys e Castertech. Atendimento a empresas (“OEM”, ou Fabricante Original do Equipamento, na sigla em inglês), mercado de reposição e exportações representam 56%, 22% e 22% da receita total, respectivamente. A Randon tem uma participação de 51% na Fras-le.

Serviços Financeiros (4% das receitas): Tais serviços incluem: (i) consórcios para a compra de automóveis, imóveis, reboques e semirreboques, caminhões, ônibus, micro-ônibus, máquinas agrícolas e implementos; e (ii) serviços de crédito: financiamento para clientes e fornecedores.

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Diário de Mercado 03/11/2016

Telecom: Revisão de Estimativas

• Telefônica Brasil e TIM mostram melhora em seus resultados, impulsionados por crescimento da receita de dados e sólido controle de custos;

• No entanto, valuations já refletem parcialmente a melhora dos resultados;

• Seguimos com recomendação Neutra para VIVT4 e TIMP3, com preços-alvo de R$ 52,00 (vindo de 54,00) e R$ 9,50 (vindo de R$ 9,00). Entre as duas, nossa preferência é VIVT4.

Os resultados do 3T16 mostraram uma tendência positiva para o setor... Telefônica Brasil e TIM mostram melhorias em seus resultados operacionais, impulsionados pelo crescimento da receita de dados, além de um bom desempenho no controle de gastos. Em nossa visão, a concorrência entre as companhias se tornou mais racional, com as empresas focando no incremento da rentabilidade. Para os próximos trimestres, esperamos: i) sólido crescimento nas receitas de dados; ii) atenção ao controle nos custos; iii) redução no Capex em termos nominais, e iv) maior foco na expansão da cobertura 4G e melhora na qualidade dos serviços.

Valuations já refletem parcialmente a melhora dos resultados. Apesar da melhora nos resultados, seguimos com uma visão Neutra para VIVT4 e TIMP3, dado que seus valuations já refletem este cenário mais favorável. VIVT4 está negociando com a relação EV/Ebitda de 5,3x para 2017, em linha com sua média histórica de 5 anos, enquanto TIMP3 está negociando em 4,1x, apenas 4% abaixo da sua média de 5 anos.

Cenário macro pode favorecer o setor de Telecom. Considerando o recente movimento de alta do mercado acionário brasileiro, nossa estratégia macro sinaliza agora uma oportunidade para reduzir o risco na escolha das ações para um portfólio. Neste sentido, as ações VIVT4 e TIMP3 podem ser boas opções, tendo em vista seus betas mais baixos, de 0,61 e 0,84 (base 12 meses), respectivamente.

Fizemos ajustes pontuais em nossos modelos de projeção. Adotamos premissas um pouco mais conservadoras para Telefônica, uma vez que os ganhos totais de sinergia podem levar mais tempo após a mudança na administração da empresa e o aumento da percepção de risco de execução.

(...continua na próxima página...)

Fonte: Broadcast; Bradesco Corretora e Ágora Corretora

Fonte: Bradesco Corretora; Ágora Corretora; Bloomberg

Telecom Ricardo França*

*Analista responsável pelo setor.

2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017

VIVT4 7% 9% 15,6 13,1 5,7 5,3 6,4% 7,6%

TIMP3 4% 4% 34,2 30,9 4,3 4,1 0,7% 0,8%

EmpresasROE P/L Div. Yield EV/EBITDA

ADTV2 Último

3 meses Preço

VIVT4 75.583 109,2 44,75

TIMP3 20.885 24,2 8,63¹ R$ milhões; ² Volume médio diário R$ (milhões)

EmpresaValor de

Mercado¹

VIVT4 NEUTRO 52,00

TIMP3 NEUTRO 9,50

Empresa Recomendação Preço-Alvo

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Diário de Mercado 03/11/2016

Telefônica Brasil

Seguimos com recomendação Neutra para VIVT4 e chegamos ao novo preço-alvo de R$ 52,00/ação (vindo de R$ 54,00/ação). Incorporamos algumas premissas um pouco mais conservadoras principalmente em relação aos ganhos de sinergias. Reduzimos nossas estimativas para a receita líquida em 0,5% e para o Ebitda em 1,0% para 2017. Para o longo prazo, assumimos um maior um risco de execução, e com isso estamos considerando a margem Ebitda em 35%, abaixo da previsão anterior de 36%.

Riscos: Vemos dois riscos para a Telefônica Brasil, entre eles: i) uma potencial mudança nas regras de distribuição dos juros sobre capital próprio; e ii) o processo de investimentos na melhoria de qualidade e extensão da área de cobertura 4G combinado com menores preços nos planos móveis. Ressaltamos que o benefício dos juros sobre capital próprio representa 17% da nossa estimativa de lucro líquido para 2017 e 6% do nosso preço-alvo.

Abaixo se encontram os novos números projetados para Telefônica Brasil:

Estimativas 2015 2016E 2017E 2018E 2019E

Receita líquida

Nova Estimativa 42.134 42.620 44.022 45.866 47.996

Antiga Estimativa 42.134 42.506 44.156 46.075 48.282

Variação 0,0% 0,3% -0,3% -0,5% -0,6%

Geração de caixa operacional (Ebitda)

Nova Estimativa 12.733 13.664 14.870 16.055 16.913

Antiga Estimativa 12.733 13.657 14.985 16.159 17.156

Variação 0,0% 0,0% -0,8% -0,6% -1,4%

Margem Ebitda (Ebitda/Receita Líquida)

Nova Estimativa 30,2% 32,1% 33,8% 35,0% 35,2%

Antiga Estimativa 30,2% 32,1% 33,9% 35,1% 35,5%

Variação 0,00 p.p. 0,00 p.p. -0,1 p.p. -0,1 p.p. -0,3 p.p.

Lucro Líquido

Nova Estimativa 3.331 4.048 4.970 5.860 6.497

Antiga Estimativa 3.331 4.064 5.006 5.873 6.625

Variação 0,0% -0,4% -0,7% -0,2% -1,9%Fonte: Telefônica Brasil; Bradesco Corretora

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Diário de Mercado 03/11/2016

TIM

Permanecemos com recomendação Neutra para TIMP3, enquanto aumentamos o preço-alvo para R$ 9,50 (vindo de R$ 9,00). Acreditamos que o preço da ação já reflete parcialmente a melhora esperada nos próximos resultados, com crescimento na receita de serviços moveis e incremento de margens através do melhor controle nos custos.

Uma melhoria inegável no crescimento do faturamento do serviço móvel parece já precificado. Acreditamos que a receita de serviços móveis da TIM está em alta por três razões principais:

1) Aumento da relevância das receitas de dados, que representaram 46% da receita total de telefonia móvel no 3T16. O crescimento da receita de dados está ganhando tração (crescimento de 14% em base anual no 3T16, versus +11% no 2T16), direcionado por um melhor mix de clientes e pelo aumento das coberturas 3G e 4G.

2) Uma competição mais racional entre os players, permitindo que a empresa aumentasse seus preços. Acreditamos que o mercado siga mais racional, com as companhias dando maior foco à rentabilidade em detrimento ao ganho de participação de mercado.

3) Aumento do portfólio de planos, com sólidas adições líquidas no pós-pago e maior percentual de clientes pré-pagos

que aderem a planos semanais, contribuindo para o aumento da receita.

Um pouco mais otimistas sobre a margem Ebitda da empresa. Estamos com uma visão mais positiva em relação à capacidade da empresa no controle de custos. O último resultado (3T16) bateu nossa estimativa em 2%, indicando que o esforço na redução de custos deve ser o principal direcionador nos próximos trimestres. Assim, elevamos em 3% nossa projeção para o Ebitda em 2017. Para o longo prazo, permanecemos com nossa projeção de margem Ebitda em 35%. As estimativas para CAPEX ficaram inalteradas. Houve uma queda de 14% nos 9 meses de 2016 em relação ao mesmo período de 2015, entretanto, devemos observar maiores investimentos no 4T16, tendo em vista o horizonte de projetos a serem executados: a TIM quer aumentar suas coberturas 3G e 4G em 720 e 250 cidades, respectivamente. Desta forma, nossa estimativa para o Capex no 4T16 é de um crescimento de 17% no comparativo anual.

Abaixo se encontram os novos números projetados para TIM:

Estimativas 2015 2016E 2017E 2018E 2019E

Receita líquida

Nova Estimativa 17.142 15.613 16.085 16.776 17.602

Antiga Estimativa 17.142 15.566 16.026 16.622 17.429

Variação 0,0% 0,3% 0,4% 0,9% 1,0%

Geração de caixa operacional (Ebitda)

Nova Estimativa 5.402 5.043 5.310 5.652 5.968

Antiga Estimativa 5.402 4.971 5.168 5.496 5.776

Variação 0,0% 1,4% 2,8% 2,8% 3,3%

Margem Ebitda (Ebitda/Receita Líquida)

Nova Estimativa 31,5% 32,3% 33,0% 33,7% 33,9%

Antiga Estimativa 31,5% 31,9% 32,2% 33,1% 33,1%

Variação 0,00 p.p. 0,4 p.p. 0,8 p.p. 0,6 p.p. 0,8 p.p.

Lucro Líquido

Nova Estimativa 1.278 611 675 882 1.083

Antiga Estimativa 1.278 458 571 769 940

Variação 0,0% 33,3% 18,2% 14,7% 15,1%Fonte: Telefônica Brasil; Bradesco Corretora

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Diário de Mercado 03/11/2016

WEG: Estratégias já precificadas

• Desde 2010 a WEG tem se mostrado bem sucedida na estratégia de M&A (fusões e aquisições) como fator-chave para o crescimento. Acreditamos que ainda há mais por vir;

• Estimamos que novas aquisições possam adicionar R$ 2 bilhões em receita e R$ 1,50/ação no valuation da empresa;

• No entanto, o preço atual de WEGE3 já nos parece ajustado e levando em conta o cenário econômico vemos potencial limitado de valorização;

• Retomamos a cobertura de WEGE3, com recomendação Neutra e preço-alvo de R$ 18,00/ação.

A WEG planeja chegar a R$ 20 bilhões em receitas em 2020. É viável? Para atingir essa meta, a WEG terá que entregar um crescimento médio anual de 20% entre 2016 e 2020. Em nossa visão, esse plano é possível, considerando que: i) a companhia planeja continuar fazendo aquisições (atualmente cerca de 20% das receitas totais vieram de empresas adquiridas desde 2010); ii) forte venda no setor GTD (geração, transmissão e distribuição), considerando os leilões para projetos de transmissão e demais investimentos no setor.

O mercado já precifica uma potencial geração de valor através de novas aquisições. Para atingir sua meta para crescimento de receita, a WEG teria que fazer aquisições que levariam a uma receita combinada de R$ 2 bilhões. Ressaltamos que não estamos assumindo em nossas projeções receitas adicionais, uma vez que aquisição envolve certo grau de incerteza, no entanto, consideramos potenciais M&A em nosso preço-alvo. Analisando as aquisições passadas, podemos ver o sucesso delas, com um múltiplo médio de aquisição de 1,3X EV/Vendas, o que equivale a um desconto de 50% para o múltiplo da WEG. Considerando esses múltiplos, assumimos que novas aquisições até 2020 somariam R$ 1,50/WEGE3.

Olhando para o crescimento orgânico... Em nossa visão, a maior parte do crescimento orgânico deve vir do mercado doméstico. Um grupo de aproximadamente 20 companhias brasileiras que acompanhamos em diversos setores (energia elétrica, petróleo, papel & celulose, entre outros) projetam investir R$ 89 bilhões em 2017 e R$ 73 bilhões em 2018, uma redução em relação aos valores de 2016 (R$ 91 bilhões) e 2015 (R$ 101 bilhões). Apesar da redução dos investimentos, acreditamos que a WEG esteja preparada para entregar um crescimento médio anual da receita líquida de 16% entre 2016 e 2020 no mercado doméstico.

Nossa recomendação é Neutra para as ações WEGE3, com preço-alvo de R$18,00/ação ao final de 2017. A visão cautelosa em relação à ação é justificada pelo potencial de valorização limitado que enxergamos para o curto prazo.

Fonte: Broadcast; Bradesco Corretora e Ágora Corretora

Fonte: Bradesco Corretora; Ágora Corretora; Bloomberg

Bens de Capital Renato Chanes*

*Analista responsável pelo setor.

Projeções 16E 17E

Preço (R$) P/L 24,7 22,0

Valor de Merc. (R$M) EV/EBITDA 19,0 16,5

Preço Mín./Máx. 52 sem. (R$) 12,58 - 18,3 ROE 18,3% 19,6%

Vol. Méd. Diário 3 meses (R$ M) Div. Yield 1,8% 0,0%

WEG ON

16,86

27.195

34,3

Recomendação: NEUTRO

Preço-alvo: 18,00

Upside: 6,8%

WEGE3

0

40

80

120

160

200

240

280

320

nov-11 nov-12 nov-13 nov-14 nov-15 nov-16

WEGE3 X IBOV

WEGE3 IBOV

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Diário de Mercado 03/11/2016

Conhecendo a WEG

A WEG foi fundada em 1961 por Werner Ricardo Voigt, Eggon João da Silva e Geraldo Werninghaus para produzir motores elétricos. Sua primeira planta foi baseada em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. Na década de 1970, a empresa adquiriu uma área para construir sua segunda unidade industrial e teve suas ações listadas na Bovespa. Na década de 1980, a WEG criou uma unidade de produção de equipamentos elétricos e componentes eletroeletrônicos, entre outros. Em 1983, a empresa entrou no segmento de tintas industriais. Na década de 1990, a WEG começou a expandir-se internacionalmente, abrindo uma filial de distribuição nos EUA e adquirindo uma empresa na Bélgica. Em 1996, tornou-se a maior produtora de equipamentos elétricos da América Latina.

Em 2000, a WEG iniciou uma agressiva expansão internacional. Adquiriu duas instalações na Argentina e uma no México, uma em Portugal em 2002 e outra na China em 2004. Em 2006, adquiriu a Voltran, uma produtora mexicana de transformadores, a primeira unidade fora do Brasil a produzir produtos que não sejam motores elétricos. Outras aquisições importantes incluem o controle da empresa sul-africana Zest em 2010, a empresa americana Electric Machinery, as empresas chinesas Changzhou Sinya Electromotor e Chagzhou Machine Master, ambas em 2014, entre outras.

As principais áreas de negócios da WEG:

1) Equipamentos eletroeletrônicos industriais (cerca de 50% da receita total): Motores elétricos de alta e baixa tensão, equipamentos para automação industrial e manutenção. Além disso, os motores da WEG são usados para acionar ventilação, bombas, compressores, trituradores, refinarias e moinhos.

2) Geração, Transmissão e Distribuição de Energia (cerca de 30% das receitas): Geradores para usinas hidrelétricas e térmicas, parques eólicos, transformadores, subestações, entre outros. Este segmento geralmente tem um ciclo mais longo (tempos de projeto e produção mais longos) e, como resultado, as novas encomendas levam mais tempo para impactar os resultados.

3) Motores para uso doméstico (cerca de 15% das vendas): Motores para bens duráveis, tais como máquinas de

lavar roupa, ar condicionado, bombas de água, entre outros. Historicamente, a WEG tem se concentrado principalmente no mercado interno para este segmento. No entanto, começou a expandir-se internacionalmente após a aquisição em 2014 do grupo Synia / CMM na China. Este é um negócio de ciclo mais curto e as variações na demanda são rapidamente sentidas na receita.

4) Tintas e Vernizes (aproximadamente 5% da receita): Foco no uso industrial no Brasil, com expansão para a

América Latina. A WEG concentra-se na venda cruzada neste segmento com outras áreas, desde clientes da indústria naval até produtores de eletrodomésticos.

Governança corporativa

A WEG está listada no Novo Mercado da BM&FBovespa (WEGE3). O conselho de administração da empresa é composto por 6 membros, sendo 2 independentes (Nildemar Secches e Dan Ioschpe). Atualmente, 64% da WEG é de propriedade das famílias fundadoras.

Fonte: WEG e Bradesco Corretora

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Diário de Mercado 03/11/2016

Fatores de risco

1) O plano de longo prazo da empresa depende em parte do sucesso de aquisições. Para atingir sua meta de crescimento de receita até 2020, a empresa provavelmente terá que fazer novas aquisições. No entanto, a companhia pode ter dificuldades em encontrar alvos de aquisição e ou enfrentar concorrência. Ressaltamos que possíveis aquisições representam R$ 1,50/ação em nosso preço-alvo.

2) Condições macroeconômicas desafiadoras tanto no mercado interno como no externo. Caso o PIB brasileiro demore mais do que o esperado para se recuperar e as empresas decidam cortar investimentos, então a WEB poderá sofrer um declínio nas vendas domésticas (cerca de 43% do faturamento total). Além disso, uma deterioração da economia global poderia afetar as vendas no mercado externo, o que também poderia comprometer o plano estratégico da empresa.

3) O repasse dos custos para os preços. As principais matérias-primas utilizadas pela indústria de equipamentos são

commodities internacionais, como cobre e aço, com preços geralmente vinculados ao dólar. Essas mercadorias podem representar mais de 40% do preço do produto final. Se os preços das commodities aumentarem substancialmente, a WEG poderá não ser capaz de passar os custos aos preços, o que afetaria materialmente as margens.

4) Competição entre os players globais. A WEG compete a nível mundial (por exemplo, cerca de 40% das receitas

provêm da América do Norte, 15% das Américas do Sul e Central, 25% da Europa) com vários players (ABB, Siemens, GE, etc). Dessa forma, caso a WEG não consiga novos produtos e inovações, poderá perder participação de mercado.

Valuation

Retomamos a cobertura de WEG, com recomendação Neutra e preço-alvo de R$ 18,00/ação para dezembro de 2017. Nossa recomendação se baseia nos seguintes pontos: i) valuation com pouco potencial de valorização; ii) a continuidade de boas aquisições parece já estar refletida nos preços das ações; iii) vemos potencial limitado de crescimento orgânico no mercado doméstico.

Abaixo se encontram os principais números estimados para WEG:

Weg

R$ milhões 2015 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E CAGR

Receita Líquida 9.760 9.580 10.251 11.660 13.045 14.530 11,0%

Mercado Doméstico 4.227 4.067 4.653 5.408 6.294 7.333 16,0%

Mercado Externo 5.533 5.513 5.599 6.251 6.751 7.197 7,0%

Custos Operacionais (8.602) (8.465) (8.934) (10.035) (11.030) (12.037) 9,0%

Ebitda 1.478 1.454 1.679 2.036 2.466 2.986 20,0%

Margem Ebitda 15,1% 15,2% 16,4% 17,5% 18,9% 20,6% -

Lucro Líquido 1.156 1.102 1.235 1.359 1.744 2174,0% 19,0%Fonte: Weg, Bradesco Corretora e Ágora Corretora

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Diário de Mercado 03/11/2016

Carteiras Recomendadas

Top 10

Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora

Arrojada

Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora

Dividendos

Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora

Performance Histórica

Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora

Preço Preço-Alvo Upside P/L Div. Yield

(R$) (%) Ibovespa Carteira 16E 17E 16E 17E 16E 17E nov/16 semanal diária

BBAS3 26,61 29,00 9,0% 3,2% 10,0% - - 10,8 7,4 2,8% 4,0% -9,1% -5,9% -4,8%

PETR4 16,13 21,00 30,2% 6,9% 10,0% 6,8 6,0 21,9 9,1 0,0% 0,0% -8,8% -10,8% -4,3%

VIVT4 44,75 52,00 16,2% 1,7% 10,0% 5,7 5,3 15,6 13,1 6,4% 7,6% -3,1% -1,3% -0,7%

RADL3 67,00 78,00 16,4% 1,3% 10,0% 22,3 18,8 47,4 38,3 1,1% 1,3% -5,4% -4,3% -3,4%

BVMF3 17,72 24,00 35,4% 3,1% 10,0% 19,8 17,4 15,0 13,9 3,3% 5,4% -5,7% -3,2% -2,9%

CPLE6 35,36 51,00 44,2% 0,3% 10,0% 8,3 5,6 17,1 10,6 2,9% 4,7% -3,3% -2,9% -1,3%

LAME4 19,65 24,00 22,1% 1,0% 10,0% 10,9 9,4 48,2 36,7 0,5% 0,7% -5,1% -4,4% -1,3%

TRPL4 66,72 89,00 33,4% 0,0% 10,0% 33,9 10,4 - 1,9 2,0% 1,0% -3,7% -4,3% -1,8%

CESP6 14,45 17,80 23,2% 0,0% 10,0% 7,8 6,7 neg - - 1,6% -2,6% -3,7% -2,6%

IGTA3 28,84 35,00 21,4% 0,0% 10,0% 13,5 13,1 36,3 25,9 0,4% 1,0% -4,3% -2,7% -1,5%

Potencial da Carteira 25,2% 12,9 9,3 21,2 15,7 1,9% 2,7% -5,1% -5,1% -2,5%

AtivosPerformanceParticipação EV/EBITDA

Preço Preço-Alvo Upside

(R$) (%) Ibovespa Carteira 16E 17E 16E 17E 16E 17E nov/16 semanal diária

PETR4 16,13 21,00 30,2% 6,9% 19,4% 6,8 6,0 21,9 9,1 0,0% 0,0% -8,8% -10,8% -4,3%

CPLE6 35,36 51,00 44,2% 0,3% 20,6% 8,3 5,6 17,1 10,6 2,9% 4,7% -3,3% -2,9% -1,3%

RADL3 67,00 78,00 16,4% 1,3% 20,1% 22,3 18,8 47,4 38,3 1,1% 1,3% -5,4% -4,3% -3,4%

BBAS3 26,61 29,00 9,0% 3,2% 19,3% - - 10,8 7,4 2,8% 4,0% -9,1% -5,9% -4,8%

TRPL4 66,72 89,00 33,4% 0,0% 20,5% 33,9 10,4 - 1,9 2,0% 1,0% -3,7% -4,3% -1,8%

Potencial da Carteira 21,0% 13,2 7,1 15,1 11,7 1,8% 2,2% -6,1% -7,1% -3,1%

AtivosEV/EBITDAParticipação PerformanceP/L Div. Yield

Preço Preço-Alvo Upside

(R$) (%) Ibovespa Carteira 16E 17E 16E 17E 16E 17E nov/16 semanal diária

BBSE3 29,80 38,00 27,5% 2,0% 19,69% - - 14,0 13,3 5,6% 5,9% -7,3% -4,9% -4,2%

VIVT4 44,75 52,00 16,2% 1,7% 20,19% 5,7 5,3 15,6 13,1 6,4% 7,6% -3,1% -1,3% -0,7%

CCRO3 16,16 19,00 17,6% 1,4% 19,83% 8,0 6,4 13,7 16,7 6,9% 5,7% -6,9% -7,2% -2,9%

BVMF3 17,72 24,00 35,4% 3,1% 20,91% 19,8 17,4 15,0 13,9 3,3% 5,4% -5,7% -3,2% -2,9%

TIET11 15,93 17,70 11,1% 0,0% 19,39% 7,2 6,2 13,7 10,9 7,3% 9,2% -3,7% -5,2% -1,2%

Potencial da Carteira 22% 8,3 7,2 14,5 13,6 5,9% 6,7% -5,4% -5,1% -2,4%

P/L Div. YieldAtivos

EV/EBITDA PerformanceParticipação

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Ibovespa 32,9% 43,6% -41,1% 82,7% 1,0% -18,1% 7,4% -15,5% -2,9% -13,3% 42,4%

Arrojada 33,3% 41,6% -55,7% 124,4% 19,0% -13,6% 17,7% 17,4% 11,9% -7,9% 44,7%

Dividendos 37,2% 47,2% -19,3% 52,0% 39,0% 26,8% 20,2% 3,5% 11,1% -23,3% 27,1%

Top 10 - - - 123,2% 28,5% -13,6% 33,7% 15,3% 4,5% -3,0% 36,5%

26

Diário de Mercado 03/11/2016

Guia de Ações

C = Compra; V = Vender; M = Manter; E.R = Em Revisão; R = Restrito

Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora

Empresa Código Rec.Preço Alvo Preço Upside

Volume (R$ mm) Máximo Mínimo

Div. Yield (%)

Valor de Mercado

dez-16 Último (%) Média 3m 12m 12m 16E 17E 16E 17E 17E (R$ mm)

AÇÚCAR E ÁLCOOL

Cosan CSAN3 E.R - 40,63 - 38,9 44,37 20,55 - - - - - -

São Martinho SMTO3 E.R - 60,70 - 16,9 64,88 40,97 - - - - - -

AGRONEGÓCIO

BrasilAgro AGRO3 C 16,00 10,05 59,2% 0,2 13,08 8,57 - - - - 2700,0% 553

SLC Agrícola SLCE3 N 18,00 15,29 17,7% 1,8 18,25 13,27 8,7 - 5,9 - 65400,0% 1.483

Vanguarda Agro VAGR3 N 16,00 13,35 19,9% 1,1 22,64 5,10 7,3 - 5,9 - 28800,0% 80

ALIMENTOS E BEBIDAS

Ambev ABEV3 N 21,00 17,90 17,3% 242,4 19,92 15,64 21,5 18,0 12,8 11,0 5,4% 281.030

BRF * BRFS3 C 70,00 51,96 34,7% 117,0 58,61 42,27 - 16,3 12,5 8,7 2,5% 41.516

JBS * JBSS3 C 12,00 9,45 27,0% 111,0 13,92 7,79 neg 7,1 6,3 4,6 3,5% 25.685

Marfrig MRFG3 N 7,00 5,38 30,1% 14,7 7,15 4,89 neg 15,2 4,9 4,5 0,0% 2.803

Minerva BEEF3 C 13,00 9,65 34,7% 8,8 13,42 8,64 4,9 5,2 4,7 4,5 0,0% 2.316

M. Dias Branco * MDIA3 C 165,00 128,59 28,3% 21,4 144,93 54,80 19,1 14,6 14,8 11,8 2,1% 14.531

AVIAÇÃO

Embraer * EMBR3 N 16,00 17,02 -6,0% 57,2 30,60 13,81 - 22,7 13,3 7,2 1,1% 3.866

Gol * GOLL4 C 9,00 7,14 26,1% 20,4 8,45 1,13 3,2 neg 9,7 7,1 - 2.463

BANCOS E SEGUROS

ABC Brasil ABCB4 C 16,00 14,88 7,5% 3,2 15,59 7,15 6,9 6,6 - - 7,6% 2.693

Banco do Brasil * BBAS3 C 29,00 26,61 9,0% 204,0 29,46 12,05 10,8 7,4 - - 4,0% 74.109

BB Seguridade * BBSE3 C 38,00 29,80 27,5% 102,0 32,88 19,66 14,0 13,3 - - 5,9% 59.511

Itaú * ITUB4 N 42,00 36,45 15,2% 421,8 38,82 19,87 10,7 9,8 - - 3,1% 238.055

Par Corretora PARC3 C 17,00 14,95 13,7% 5,1 15,75 8,67 16,2 14,5 - - - 2.392

Porto Seguro PSSA3 V 29,00 29,58 -2,0% 15,9 34,23 21,43 10,5 11,1 - - 0,0% 9.554

Santander SANB11 V 16,00 25,41 -37,0% 26,3 26,44 12,24 25,9 23,6 - - 3,0% 189.813

SulAmérica SULA11 C 24,00 18,20 31,9% 11,6 22,77 14,64 8,8 8,0 - - 0,0% 6.091

BENS DE CAPITAL

Iochpe-Maxion On MYPK3 C 22,00 14,95 47,2% 7,2 20,31 8,15 neg 11,4 5,8 5,0 0,0% 1.420

Marcopolo PN POMO4 V 3,00 3,10 -3,2% 8,6 3,69 1,70 8,3 22,4 29,9 20,2 0,0% 2.802

Mahle Metal Leve LEVE3 N 24,00 21,20 13,2% 6,1 26,94 20,90 7,1 6,9 4,4 3,9 0,0% 1.357

Randon Participações ON RAPT4 C 7,00 4,51 55,2% 11,3 5,14 1,70 - 17,6 10,1 6,7 0,0% 1.542

WEG ON WEGE3 N 18,00 16,86 6,8% #N/D 18,30 12,58 24,7 22,0 19,0 16,5 0,0% 27.195

CONSTRUÇÃO CIVIL E IMOBILIÁRIO

BR Brokers * BBRK3 V 1,30 1,63 -20,2% 0,3 2,63 1,25 neg neg neg 42,4 - 302

Cyrela * CYRE3 V 10,00 10,30 -2,9% 28,2 11,77 6,68 23,9 19,2 12,2 11,8 15,6% 3.924

Gafisa * GFSA3 R - 2,36 - 23,1 3,04 1,71 - - - - - -

Direcional * DIRR3 C 8,00 5,08 57,5% 4,1 6,59 2,93 8,7 6,7 5,7 6,0 11,2% 742

Even * EVEN3 N 4,50 4,25 5,9% 2,9 4,88 3,51 14,1 11,1 11,2 11,3 2,3% 931

Eztec * EZTC3 N 18,00 15,81 13,9% 9,7 18,59 10,39 14,0 13,7 17,2 18,4 14,6% 2.609

Helbor * HBOR3 N 2,50 1,78 40,4% 2,0 2,92 1,30 30,6 17,0 11,3 11,3 1,5% 459

Lopes * LPSB3 N 4,00 3,70 8,1% 0,3 4,93 2,02 neg 28,4 neg 48,5 0,0% 426

MRV * MRVE3 C 14,00 11,85 18,1% 23,6 13,80 7,61 9,1 8,1 7,8 7,2 12,4% 5.226

PDG * PDGR3 V 2,00 2,68 -25,4% 4,1 8,01 1,45 neg neg neg -20,0 - 131

Tecnisa * TCSA3 N 2,40 2,39 0,4% 1,6 2,69 1,74 neg neg neg 21,0 - 655

CONSUMO

Arezzo & Co * ARZZ3 C 31,00 29,77 4,1% 3,9 32,10 16,63 23,2 18,8 14,5 11,9 2,7% 2.650

Guararápes * GUAR3 N 75,00 61,50 22,0% 1,5 78,50 34,29 11,3 6,1 5,0 3,8 6,5% 1.907

Hering * HGTX3 N 18,00 18,49 -2,7% 6,5 19,97 11,38 5,7 5,6 6,7 6,1 12,0% 1.488

Lojas Renner * LREN3 C 32,00 25,02 27,9% 74,9 27,62 15,57 24,8 19,7 12,3 10,2 1,3% 16.063

Marisa Lojas * AMAR3 N 9,00 6,85 31,4% 1,0 10,00 4,13 neg neg 6,1 5,4 - 699* Preço alvo para dez/17

P/L EV/EBITDA

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Diário de Mercado 03/11/2016

C = Compra; V = Vender; M = Manter; E.R = Em Revisão; R = Restrito

Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora

Empresa Código Rec.Preço Alvo Preço Upside

Volume (R$ mm) Máximo Mínimo

Div. Yield (%)

Valor de Mercado

dez-16 Último (%) Média 3m 12m 12m 16E 17E 16E 17E 17E (R$ mm)

EDUCAÇÃO

Anima ANIM3 N 15,00 13,70 9,5% 1,8 15,86 9,06 17,7 10,7 8,8 7,1 2,3% 1.096

Estacio ESTC3 N 21,90 17,42 25,7% 30,2 20,48 9,71 19,5 10,6 10,8 7,9 4,7% 5.365

Kroton KROT3 N 16,00 15,04 6,4% 127,6 17,08 7,27 13,0 11,9 10,2 10,0 6,3% 24.335

ENERGIA ELÉTRICA

AES Tietê * TIET11 N 17,70 15,93 11,1% 12,3 17,96 9,56 13,7 10,9 7,2 6,2 9,2% 6.267

Cemig * CMIG4 N 10,50 9,10 15,4% 60,5 9,97 3,89 16,4 10,9 7,9 7,0 2,3% 11.448

Cesp * CESP6 C 17,80 14,45 23,2% 26,2 17,34 10,90 neg - 7,8 6,7 1,6% 4.740

Copel * CPLE6 C 51,00 35,36 44,2% 19,7 37,82 16,62 17,1 10,6 8,3 5,6 4,7% 9.689

CPFL * CPFE3 N 25,00 24,01 4,1% 36,6 24,55 13,13 21,8 16,9 11,9 9,4 3,0% 24.442

CTEEP * TRPL4 C 89,00 66,72 33,4% 31,3 71,99 39,95 - 1,9 33,9 10,4 1,0% 11.009

Eletropaulo * ELPL4 N 12,40 9,34 32,8% 10,7 14,43 6,02 neg neg 9,7 7,9 - 1.560

Energias do Brasil * ENBR3 C 18,80 15,09 24,6% 27,8 15,82 9,80 26,0 17,1 5,2 4,3 1,5% 9.145

Energisa ENGI11 C 26,00 22,31 16,5% 13,5 22,80 11,94 19,6 21,7 13,4 9,5 4,1% 14.211

Engie Brasil * EGIE3 N 44,00 38,56 14,1% 31,2 42,89 28,50 15,0 11,6 7,5 6,2 7,7% 25.180

Equatorial * EQTL3 N 52,00 54,81 -5,1% 53,1 57,24 32,09 16,2 13,0 10,8 8,6 3,9% 10.907

Light * LIGT3 N 17,90 17,20 4,1% 17,5 17,90 6,80 neg 16,9 7,3 5,3 1,5% 3.509

Taesa * TAEE11 N 24,00 20,51 17,0% 27,4 25,58 13,55 8,7 7,9 6,8 6,5 12,0% 7.062

LOGÍSTICA & CONCESSÃO RODOVIÁRIA

CCR * CCRO3 C 19,00 16,16 17,6% 81,3 19,26 10,67 13,7 16,7 8,0 6,4 5,7% 28.539

EcoRodovias * ECOR3 N 9,00 9,10 -1,1% 29,2 9,70 3,29 neg 12,2 5,9 5,5 7,8% 5.060

JSL * JSLG3 C 16,00 11,10 44,1% 0,6 11,87 5,64 neg - 5,2 4,6 0,4% 2.253

Localiza* RENT3 N 42,00 37,62 11,6% 36,6 43,74 19,68 20,4 19,1 9,5 8,7 2,6% 7.825

Rumo Logística * RUMO3 C 10,00 6,36 57,2% 61,1 7,75 1,33 neg 18,8 6,2 5,1 0,0% 4.258

Santos Brasil * STBP3 N 3,00 3,12 -3,8% 0,6 15,01 3,12 neg - - 14,1 0,0% -

MINERAÇÃO

Vale * VALE5 N 21,00 20,45 2,7% 361,8 21,25 6,44 15,4 - 10,1 9,8 2,1% 210.758

PAPEL & CELULOSE

Fibria * FIBR3 V 22,00 25,28 -13,0% 56,6 54,10 18,26 7,1 - 7,1 9,7 3,5% 13.980

Klabin * KLBN11 N 18,00 15,77 14,1% 44,0 24,36 14,72 31,6 - 35,0 29,3 0,0% 72.211

Suzano * SUZB5 V 11,00 10,83 1,6% 46,3 18,89 9,15 4,7 13,0 6,0 7,4 1,3% 11.805

PETRÓLEO

Petrobras * PETR4 C 21,00 16,13 30,2% 731,9 18,49 4,12 21,9 9,1 6,8 6,0 0,0% 218.148

PETROQUÍMICO

Ultrapar * UGPA3 N 75,00 70,00 7,1% 90,6 78,65 52,13 25,3 25,0 11,1 10,5 0,0% 38.010

* Preço alvo para dez/17

P/L EV/EBITDA

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Diário de Mercado 03/11/2016

C = Compra; V = Vender; M = Manter; E.R = Em Revisão; R = Restrito

Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora

Empresa Código Rec.Preço Alvo Preço Upside

Volume (R$ mm) Máximo Mínimo

Yield (%)

Valor de Mercado

dez-16 Último (%) Média 3m 12m 12m 16E 17E 16E 17E 17E (R$ mm)

SANEAMENTO

Copasa * CSMG3 C 47,00 33,50 40,3% 11,2 34,69 9,80 11,8 7,7 5,1 4,2 3,3% 4.221

Sabesp * SBSP3 C 43,00 32,23 33,4% 40,9 34,00 16,12 1,7 2,1 3,2 3,0 12,1% 4.409

SAÚDE

Fleury FLRY3 C 42,00 41,15 2,1% 21,8 42,88 13,83 29,3 24,7 13,9 11,9 0,0% 6.419

Hypermarcas HYPE3 C 35,50 25,64 38,5% 65,8 31,81 19,46 25,0 16,2 9,7 8,8 1,5% 16.153

Qualicorp * QUAL3 C 30,00 19,24 55,9% 42,5 23,59 11,29 13,3 14,2 7,6 6,9 0,0% 5.310

RaiaDrogasil RADL3 C 78,00 67,00 16,4% 67,4 71,24 34,00 47,4 38,3 22,3 18,8 1,3% 22.043

SERVIÇOS FINANCEIROS

BM&FBovespa * BVMF3 C 24,00 17,72 35,4% 186,5 20,62 9,61 15,0 13,9 19,8 17,4 5,4% 31.666

Cetip * CTIP3 N 48,00 43,83 9,5% 44,3 45,02 34,69 17,1 14,6 12,3 10,4 0,0% 11.396

Cielo CIEL3 N 38,00 32,26 17,8% 146,9 37,47 22,97 16,9 15,9 12,9 12,0 4,4% 72.875

Multiplus * MPLU3 N 46,00 41,00 12,2% 14,8 49,08 23,41 12,6 14,4 9,3 9,9 7,0% 6.642

Smiles * SMLE3 C 60,00 54,75 9,6% 24,6 59,57 23,85 13,9 13,5 11,9 11,3 7,4% 6.789

Valid * VLID3 N 35,00 28,86 21,3% 11,4 45,30 24,87 21,8 13,6 7,5 6,5 3,7% 1.876

SHOPPINGS E IMOBILIÁRIO COMERCIAL

Aliansce * ALSC3 C 18,00 15,92 13,1% 7,7 17,12 9,91 48,6 20,1 10,3 9,2 1,3% 2.595

BR Malls * BRML3 N 13,00 12,09 7,5% 61,7 14,53 7,92 16,3 30,2 12,0 12,2 0,3% 7.327

BR Properties * BRPR3 C 10,00 8,41 18,9% 3,0 10,40 7,32 22,8 - 11,9 11,6 0,4% 2.506

Iguatemi * IGTA3 C 35,00 28,84 21,4% 17,0 31,19 17,91 36,3 25,9 13,5 13,1 1,0% 5.076

Multiplan * MULT3 C 67,00 61,21 9,5% 39,6 66,63 36,68 34,5 29,6 17,1 15,5 2,3% 11.569

São Carlos * SCAR3 N 31,00 29,60 4,7% 1,3 31,52 17,32 - 48,2 13,3 11,8 0,5% 1.658

SIDERURGIA

Gerdau GGBR4 C 13,00 10,16 28,0% 136,0 11,24 3,22 12,5 3,6 4,9 3,9 11,5% 3.512

Usiminas USIM5 C 6,50 4,00 62,5% 99,4 4,83 0,81 neg neg 20,3 7,8 - 4.908

TECNOLOGIA, INTERNET E CALL CENTER

Linx * LINX3 C 25,00 18,60 34,4% 8,8 20,22 14,20 29,8 21,0 25,5 21,5 2,1% 3.069

Totvs * TOTS3 N 35,00 27,80 25,9% 14,7 36,55 25,35 17,0 15,1 12,0 10,9 4,0% 4.531

TELECOMUNICAÇÕES

Telefônica Brasil * VIVT4 N 52,00 44,75 16,2% 109,2 49,85 30,46 15,6 13,1 5,7 5,3 7,6% 75.583

Tim * TIMP3 N 9,50 8,63 10,1% 24,2 9,50 5,48 34,2 30,9 4,3 4,1 0,8% 20.885

VAREJO

B2W * BTOW3 N 16,00 13,86 15,4% 11,0 17,55 8,85 neg neg 11,2 9,9 - 4.712

Lojas Americanas * LAME4 C 24,00 19,65 22,1% 39,0 21,64 13,08 48,2 36,7 10,9 9,4 0,7% 27.726

Pão de Açucar * PCAR4 N 55,00 57,88 -5,0% 44,2 62,74 31,99 neg 30,0 5,2 3,8 0,9% 15.396

Via Varejo * VVAR11 C 8,50 8,89 -4,4% 13,3 9,60 2,81 neg neg 27,3 12,9 - 11.477* Preço alvo para dez/17

P/L EV/EBITDA

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Diário de Mercado 03/11/2016

Este relatório foi preparado pelas equipes de análise de investimentos da Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (“Ágora”) bem como da Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários (“Bradesco Corretora”), sociedades controladas pelo Banco Bradesco BBI S.A. (“BBI”). O presente relatório se destina ao uso exclusivo do destinatário, não podendo ser, no todo ou em parte, copiado, reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Ágora e da Bradesco Corretora.

Este relatório é distribuído somente com o objetivo de prover informações e não representa uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data de sua publicação. Entretanto, as informações aqui contidas não representam por parte da Ágora ou da Bradesco Corretora garantia de exatidão dos dados factuais utilizados. As opiniões, estimativas, projeções e premissas relevantes contidas neste relatório são baseadas em julgamento do(s) analista(s) de investimento envolvido(s) na sua elaboração (“analistas de investimento”) e são, portanto, sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado.

Declarações dos analistas de investimento envolvidos na elaboração deste relatório nos termos do art. 17 da Instrução CVM 483:

O(s) analista(s) de investimento declara(m) que as opiniões contidas neste relatório refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Ágora, à Bradesco Corretora, ao BBI e demais empresas do Grupo Bradesco.

A remuneração do(s) analista(s) de investimento está, direta ou indiretamente, influenciada pelo resultado proveniente dos negócios e operações financeiras realizadas pela Ágora, Bradesco Corretora e BBI.

Declarações nos termos do art. 18 da Instrução CVM 483, referentes às empresas cobertas pelos analistas de investimento da Ágora e Bradesco Corretora:

O Banco Bradesco S.A. tem participação acionária indireta, por meio de suas subsidiárias, acima de 5% nas empresas: Cielo S.A., Fleury S.A., IRB Brasil Re. A BRADESPAR S.A., cujo grupo controlador é composto pelos mesmos acionistas que controlam o Bradesco, tem participação acima de 5% na VALE S.A..

Ágora, Bradesco Corretora, Bradesco BBI e demais empresas do grupo Bradesco têm interesses financeiros e comerciais relevantes em relação ao emissor ou aos valores mobiliários objeto de análise.

O Bradesco BBI está participando como coordenador na oferta de distribuição pública de ações da Sanepar S.A. e Construtora Tenda S.A.. A Ágora e a Bradesco Corretora estão participando como instituições intermediárias na oferta de distribuição pública de ações da Sanepar S.A. e Construtora Tenda S.A..

Nos últimos 12 meses, o Bradesco BBI participou como coordenador nas ofertas públicas de distribuição de títulos e valores mobiliários das companhias: Comgás, Vale, Valid, Metalúrgica Gerdau, Rumo Logística, Energisa e Alpargatas.

Nos últimos 12 meses, a Ágora e/ou a Bradesco Corretora participaram, como instituições intermediárias, das ofertas públicas de títulos e valores mobiliários das companhias: AES Tietê, Comgás, Vale, EDP Energias do Brasil, Energisa e Linx.

A Bradesco Corretora recebe remuneração por serviços prestados como formador de mercado de ações da Fomento Economico Mexicano FEMSA (FMXB34) e Vanguarda Agro S.A. (VAGR3).

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Diário de Mercado 03/11/2016

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

Diretor de Research

Daniel Altman [email protected]

Economista-chefe

Dalton Gardimam [email protected]

Estrategista de Análise Varejo

José Francisco Cataldo Ferreira +55 11 2178 5468 [email protected]

Analista de Investimentos Sênior

Aloisio Villeth Lemos +55 21 2529 0807 [email protected]

Analistas de Investimentos

Ricardo Faria França +55 11 2178 4202 [email protected]

Renato Cesar Chanes +55 11 2178 4063 [email protected]

Analista Gráfico

Maurício A. Camargo +55 11 2178 4213 [email protected]

Assistente de Análise

Flávia Andrade Meireles +55 11 2178 4210 [email protected]

Jéssica Feitosa +55 11 2178 4126 [email protected]

ÁGORA CORRETORA

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