Vemos que o discipulado exigiu de Paulo enviar o seu companheiro de prisão; exigiu de Onésimo consertar um erro do passado e de Filemom perdoar e acolher como um irmão um escravo que um dia lhe deu prejuízo. O discipulado exige vida mudada e compromisso com os valores do Evangelho e com a justiça. O discípulo sempre irá viver situações onde deverá provar sua radicalidade pelo Evangelho do Senhor. Conclusão:

Como vimos no Evangelho e nos outros textos bíblicos, existe a multidão que segue Jesus em busca das bênçãos e os discípulos que vivem a radicalidade do Evangelho. Precisamos nos posicionar e escolher o que desejamos para nossa vida. Que “Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; confirma sobre nós as obras das nossas mãos, sim, confirma a obra das nossas mãos”. Oração Deus Onipotente, fonte de toda a sabedoria, que tanto conheces de antemão as nossas necessidades, quanto nós ignoramos o que pedir; tem compaixão de nossas fraquezas, e concede-nos tudo o que, por indignidade ou cegueira nossa, não ousamos nem sabemos suplicar, senão pelos merecimentos de teu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.

Dedicação: Cântico de encerramento / Pedidos de Oração dos membros da célula. Oração de Intercessão ou agradecimento. Oração pela conversão de não crentes (caixa de oração para a Salvação).

23º Domingo Comum O Preço do Discipulado

• Acolhimento: • Oração inicial: • Cântico: • Quebra-gelo: Qual o preço do

Discipulado? • Ministração do Roteiro

A Palavra de Deus hoje fala do preço do discipulado. Algumas pessoas creem em Deus e recebem suas bênçãos. Outras creem em Deus, recebem suas bênçãos e aceitam pagar o preço para serem discípulas do Senhor vivendo a radicalidade do Evangelho em todas as áreas de sua vida. I. O Preço do Discipulado - Lucas 14.25-33

Lucas 14.25-33 diz que grandes multidões acompanhavam Jesus (25). Mas estas multidões ainda não eram discípulas.

O Senhor então passa a mostrar o caminho para o discipulado. Ele diz (26,27): “Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo”. Aborrecer a família e a própria vida significa andar nos valores do Evangelho e não nos valores da família ou da própria vida. Significa literalmente priorizar o Reino de Deus. Tomar a cruz e seguir significa

DISCIPULADO Roteiro para Células Metodistas

04 a 10 de setembro de 2016. Ano V – Roteiro 242 Igreja Metodista de Vila Isabel – A Igreja que Caminha no Discipulado

optar em perder tudo. Cruz fala de morte, sofrimento e vergonha. É estar disposto a investir sua vida no Reino a ponto de considerar tudo como

perda. Jesus apresenta o discipulado como algo que precisa ser criteriosamente pensado. Cita o exemplo da construção da torre e do rei que vai combater em uma guerra. Antes da construção e antes da guerra, é necessário fazer o cálculo (28-32). O Senhor diz: “Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo”.

O discipulado exige tudo. Nada pode estar à frente do Senhor Jesus. Ou Jesus é tudo ou não somos discípulos ainda. Você já é discípulo?

II. Eliseu: exemplo de discípulo verdadeiro - I Reis 19.19-21 I Reis 19.19-21 fala do momento quando Eliseu aceita ser

discípulo do profeta Elias. Elias encontrou Eliseu, que estava arando a terra. Na frente dele

iam doze pares de bois, e ele estava arando com o último par. Elias passou perto de Eliseu e jogou a sua capa em cima dele (19). No mesmo instante, Eliseu deixou os bois, correu após Elias e lhe pede (20): “Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe e, então, te seguirei”. Ele havia recebido a unção de Deus para ser profeta. Elias lhe responde (20): “Vai e volta; pois já sabes o que fiz contigo”.

Eliseu estava tão decidido pelo discipulado que foi até o lugar onde estavam os dois bois e matou-os. Então fez fogo com a madeira da canga e cozinhou a carne. Depois deu a carne ao povo, e eles comeram. Então saiu, e foi com Elias, e ficou trabalhando como seu ajudante (21).

Eliseu aceitou a unção de Deus e abriu mão de tudo, inclusive do seu trabalho e de sua renda. Ele partiu corajosamente para uma nova vida confiando na providência divina.

Discipulado exige confiança e desprendimento. A pessoa presa ao mundo e aos bens materiais não consegue ser discípula de Jesus.

Cite o nome de um exemplo de discípulo que você conhece?

III. Ser Discípulo confiando na Graça - Salmo 90.3-6,12-14,17

O Salmo 90 fala da grandeza de Deus e da vaidade do ser humano. Demonstra que somos seres passageiros e que nossa vida, longe de Deus, é sem valor.

O v.3 diz que Deus reduz o homem ao pó e diz: “Tornai, filhos dos homens”. Ou seja, Deus tem o controle sobre nossa existência e a duração dos nossos dias. Deus vê a nossa existência como poucos dias. Para Ele (4) “mil anos são como o dia de ontem que se foi e como a vigília da noite”.A vida humana é como a flor que floresce pela manhã e a tarde murcha e seca (5,6).

Por isso precisamos orar (12): “Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio”.

O salmista pede a compaixão e a benignidade do Senhor (13,14). Ele diz: “Sacia-nos de manhã com a tua benignidade, para que cantemos de júbilo e nos alegremos todos os nossos dias”.

Só conseguiremos seguir o projeto de discipulado do Senhor com o auxílio da graça. Nossa oração precisa ser (17): “Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; confirma sobre nós as obras das nossas mãos, sim, confirma a obra das nossas mãos”.

Dá para ser discípulo sem a Graça do Senhor?

IV. Ser Discípulo em Atos de Justiça - Filemom 9-17. Filemom morava em Colossos, no Vale Likos, atual Turquia. Era

discípulo de Paulo. Certa vez seu escravo Onésimo fugiu para Roma e deu muito prejuízo. Em Roma ele encontrou com Paulo e aceitou ser discípulo do Senhor Jesus na radicalidade do Evangelho.

Paulo envia-o de volta para ser irmão em Cristo de Filemom e, orienta em sua carta, como Filemom deveria receber Onésimo. Paulo solicita em nome do amor (9) pelo seu filho que foi gerado entre algemas (10). Onésimo era inútil, mas agora era útil a Paulo e a Filemom (11).

A vontade do apóstolo não era enviar Onésimo. Ele diz (13,14): “Eu queria conservá-lo comigo mesmo para, em teu lugar, me servir nas algemas que carrego por causa do evangelho, nada, porém, quis fazer sem o teu consentimento, para que a tua bondade não venha a ser como que por obrigação, mas de livre vontade”.

Paulo orienta Filemom a não receber Onésimo como escravo, mas sim como irmão caríssimo (15-16). Ele diz: “Se, portanto, me consideras companheiro, recebe-o, como se fosse a mim mesmo”. Você já pagou o preço do discipulado?