DISCUTINDO ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA 2016 · Barbara Gomes Ambulatório de Endocrinologia...

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Palestrante: Dra. Barbara Gomes DISCUTINDO ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA 2016

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Palestrante: Dra. Barbara Gomes

DISCUTINDO ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA 2016

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Barbara Gomes

Ambulatório de Endocrinologia Pediátrica HC-UFPE

Manejo dos nódulos de tireóide em crianças

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Contato próximo com serviço de adulto especializado

Radiologista experiente em USG tireóide

PAAF guiada por USG

Citopatologista presente na punção

Cirurgião experiente

Serviço de Medicina Nuclear

Serviço ideal para crianças e adolescentes

Nódulos de tireóide em crianças e adolescentes

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COMO CONDUZIR NÓDULOS DE TIREÓIDE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES?

2009: Guidelines da American Thyroid Association

“ A abordagem diagnóstica e terapêutica de 1 ou mais

nódulos na criança deve ser semelhante a do adulto”

2014: ATA elaborando guidelines para crianças

aberto no site da ATA para discussão

2015 Abril: ATA publicou no “Thyroid” um guidelines específico para o manejo de

nódulos e câncer de tireóide em crianças

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Thyroid 2015 Apr 21

http://online.liebertpub.com/doi/pdf/10.1089/thy.2014.0460

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Consulta médica de rotina ou doença 41,1%

Pelos paciente / pais / colega escola 40,4%

Incidentaloma em USG 18,5%

N = 146

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Por que precisamos de um guidelines específico para

nódulos de tireóide em crianças e adolescentes?

Nódulos de tireóide em crianças e adolescentes

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• Doença mais extensa na apresentação

• Acometimento de linfonodos mais frequente

• Extensão extra tireóide e metástase pulmonar mais comum

Evolução mais favorável:

• Menos provável morrer devido à doença (<2%) X adulto

• Metástases pulmonares: doença estável

• Resposta clinica I131 persiste: queda da Tg

Nódulos de tireóide em crianças e adolescentes

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Até pouco tempo atrás...

“Nódulos e ca de tireóide em crianças deviam ser conduzidos como em adultos”

Alta proporção de cura – tireoidectomia total e I131para todas as crianças com câncer

Objetivo: Eliminar qualquer evidencia de doença!

PCI negativa!Tg indetectável!

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Brown AP e cols. J Clin Endocrinol Metab 93: 504 –515, 2008Hay ID. World J Surg (2010) 34:1192–1202

Alta mortalidade!Principalmente por segunda malignidade em crianças tratadas com irradiação!

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Qual a prevalência dos nódulos de tireóide em crianças e adolescentes?

Adultos Crianças

Prevalência de nódulos (%)

4 – 7% 0.05 – 1.8%

Prevalência USG 50% 1,65 - 13%

% nódulos com câncer 5- 10% 22 – 26%

• Ca tireóide em < 20anos – 1,8% de todas as neoplasias nos EUA

• A incidência vem aumentando nessa faixa etária

• Adolescentes 15-19 anos: CA de tireóide - 80 mais comum

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AUMENTO DA INCIDÊNCIA DE CDT EM CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS JOVENS

Vergamini LB. J Pediatrics 2014;164:1481-5

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Idade, sexo e malignidade

A freqüência de nódulos aumenta com a idade

Predominância Feminino/Masculino: (5,2/1)

22% dos nódulos - câncer de tireóide

Gupta et al J Clin Endocrinol Metab, August 2013, 98 (8):3238-3245

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QUEM TRIAR?

TSH aumentado???

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QUEM TRIAR?

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QUEM TRIAR?

TSH aumentado???

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QUEM TRIAR?

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QUEM TRIAR?

TSH aumentado???

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+TSH E T4 livre

AVALIAÇÃO

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Nódulo tireoideano palpável

Cintilografia com I123

CIRURGIA

“QUENTE”

INVESTIGAÇÃO DE NÓDULO TIREOIDEANO EM CRIANÇAS

TSH SUPRIMIDO

Modified from: Castro MR, Gharib H.. Endocr Pract 2003; 9:128.

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Nódulo hipercaptante

Adolescente 14 anos, sexo feminino

TSH 0,04 mU/L, T4L >75 pmol/L

USG: LE aumentado com numerosos cistos

Cintilografia: nódulo quente, captação 24h I131 : 73%

Monte O et al. The Endocrinologist 2005

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Cirurgia: hemitiroidectomia E e istmectomia:

Carcinoma papilífero com infiltração capsular em

vários locais.

Tiroidectomia complementar após 2 meses: sem

outros focos de carcinoma e 2 linfonodos negativos.

I131 100 mci + PCI: captação em leito tireoideano

Nódulo hipercaptante

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Niedziella M e cols. JPEM 2002; 15: 823

DIAGNÓSTICO HISTOLÓGICO DE 31 CRIANÇAS COM NÓDULOS HIPERCAPTANTES

29%

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Niedziella M e cols. JPEM 2002; 15: 823

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Nódulo tireoideano palpável

Cintilografia com I123

CIRURGIA

“FRIO”

TSH NORMAL

NÃO“QUENTE”

INVESTIGAÇÃO DE NÓDULO TIREOIDEANO EM CRIANÇAS

TSH SUPRIMIDO

USG – indic PAAF?

seguimentoPAAF

SIM

Modified from: Castro MR, Gharib H.. Endocr Pract 2003; 9:128.

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INDICAÇÕES DE PAAF NA INFÂNCIA

• O critério “tamanho do nódulo” é problemático na criança (criança tem tireóide

pequena!)

• PUNCIONAR NÓDULOS SÓLIDOS OU MISTOS > 1CM

• PUNCIONAR NÓDULOS < 1CM COM CARACTERÍSTICAS USG DE MALIGNIDADE:

microcalcificações, linfonodos anormais, hipoecogenicidade, margens

irregulares, fluxo central, forma do nódulo (mais alto do que largo)

• Toda criança com nódulo suspeito: avaliação USG linfonodos cervicais

• PAAF deve sempre ser guiada por USG

• Nódulos hiperfuncionantes: não fazer punção

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RESULTADO DA PAAF -

BethesdaOBSERVAÇÃO CONDUTA

INSATISFATÓRIA

menos de 6 grupos de céls

foliculares com 10 a 15céls cada,

em 2 lâminas

REPETIR PAAF APÓS 3 MESES

BENIGNA

ACOMPANHAMENTO

Falso-negativo em 3 – 5%

Repetir PAAF se alta suspeita

CIRURGIA SE: aumento do

nódulo, nódulos maiores de 4cm,

sintomas compressivos, razões

estéticas ou escolha do paciente

INDETERMINADA:

atipia ou lesão folicular de

significância indeterminada

(AUS/FLUS)

28% dos casos em crianças são

malignosLobectomia e istmectomia

Análise genética?

Suspeita de neoplasia folicular ou

células e Hurthle

58% em crianças são

malignas

SUSPEITA DE MALIGNIDADE Lobectomia e istmectomia ou TT

MALIGNA TT

ANÁLISE DO RESULTADO DA PAAF

Mo

nac

oSE

. 20

12

. Can

cer

Cyt

o-

pat

ho

l12

0:3

42

–35

0.

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RESULTADO DA PAAF -

BethesdaOBSERVAÇÃO CONDUTA

INSATISFATÓRIA

menos de 6 grupos de céls

foliculares com 10 a 15céls cada,

em 2 lâminas

REPETIR PAAF APÓS 3 MESES

BENIGNA

ACOMPANHAMENTO

Falso-negativo em 3 – 5%

Repetir PAAF se alta suspeita

CIRURGIA SE: aumento do

nódulo, nódulos maiores de 4cm,

sintomas compressivos, razões

estéticas ou escolha do paciente

INDETERMINADA:

atipia ou lesão folicular de

significância indeterminada

(AUS/FLUS)

28% dos casos em crianças são

malignosLobectomia e istmectomia

Análise genética?

Suspeita de neoplasia folicular ou

células e Hurthle

58% em crianças são

malignas

SUSPEITA DE MALIGNIDADE Lobectomia e istmectomia ou TT

MALIGNA TT

ANÁLISE DO RESULTADO DA PAAF

Mo

nac

oSE

. 20

12

. Can

cer

Cyt

o-

pat

ho

l12

0:3

42

–35

0.

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RESULTADO DA PAAF -

BethesdaOBSERVAÇÃO CONDUTA

INSATISFATÓRIA

menos de 6 grupos de céls

foliculares com 10 a 15céls cada,

em 2 lâminas

REPETIR PAAF APÓS 3 MESES

BENIGNA

ACOMPANHAMENTO

Falso-negativo em 3 – 5%

Repetir PAAF se alta suspeita

CIRURGIA SE: aumento do

nódulo, nódulos maiores de 4cm,

sintomas compressivos, razões

estéticas ou escolha do paciente

INDETERMINADA:

atipia ou lesão folicular de

significância indeterminada

(AUS/FLUS)

28% dos casos em crianças são

malignosLobectomia e istmectomia

Análise genética?

Suspeita de neoplasia folicular ou

células e Hurthle

58% em crianças são

malignas

SUSPEITA DE MALIGNIDADE Lobectomia e istmectomia ou TT

MALIGNA TT

ANÁLISE DO RESULTADO DA PAAF

Mo

nac

oSE

. 20

12

. Can

cer

Cyt

o-

pat

ho

l12

0:3

42

–35

0.

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PAAF é um exame sensível em nódulos de

tireóide em crianças, porém deve-se tomar

cuidado em depositar muita confiança no

valor preditivo negativo da citologia (98,2%!)

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Nódulo maior que 4cm

Menina 2a1m, sexo feminino

USG: imagem nodular em LD e

istmo sólido-cística

5,7x3,7x2,0cm

Ausência de linfonodos cervicais

PAAF: bócio adenomatoso

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RESULTADO DA PAAF -

BethesdaOBSERVAÇÃO CONDUTA

INSATISFATÓRIA

menos de 6 grupos de céls

foliculares com 10 a 15céls cada,

em 2 lâminas

REPETIR PAAF APÓS 3 MESES

BENIGNA

ACOMPANHAMENTO

Falso-negativo em 3 – 5%

Repetir PAAF se alta suspeita

CIRURGIA SE: aumento do

nódulo, nódulos maiores de 4cm,

sintomas compressivos, razões

estéticas ou escolha do paciente

INDETERMINADA:

atipia ou lesão folicular de

significância indeterminada

(AUS/FLUS)

28% dos casos em crianças são

malignosLobectomia e istmectomia

Análise genética?

Suspeita de neoplasia folicular ou

células e Hurthle

58% em crianças são

malignas

SUSPEITA DE MALIGNIDADE Lobectomia e istmectomia ou TT

MALIGNA TT

ANÁLISE DO RESULTADO DA PAAF

Mo

nac

oSE

. 20

12

. Can

cer

Cyt

o-

pat

ho

l12

0:3

42

–35

0.

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ANÁLISES MOLECULARES EM CRIANÇAS

Monaco SE. 2012. Cancer Cyto- pathol 120:342–350.

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ANÁLISES MOLECULARES EM CRIANÇAS

Monaco SE. 2012. Cancer Cyto- pathol 120:342–350.

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RESULTADO DA PAAF -

BethesdaOBSERVAÇÃO CONDUTA

INSATISFATÓRIA

menos de 6 grupos de céls

foliculares com 10 a 15céls cada,

em 2 lâminas

REPETIR PAAF APÓS 3 MESES

BENIGNA

ACOMPANHAMENTO

Falso-negativo em 3 – 5%

Repetir PAAF se alta suspeita

CIRURGIA SE: aumento do

nódulo, nódulos maiores de 4cm,

sintomas compressivos, razões

estéticas ou escolha do paciente

INDETERMINADA:

atipia ou lesão folicular de

significância indeterminada

(AUS/FLUS)

28% dos casos em crianças são

malignosLobectomia e istmectomia

Análise genética?

Suspeita de neoplasia folicular ou

células e Hurthle

58% em crianças são

malignas

SUSPEITA DE MALIGNIDADE Lobectomia e istmectomia ou TT

MALIGNA TT

ANÁLISE DO RESULTADO DA PAAF

Mo

nac

oSE

. 20

12

. Can

cer

Cyt

o-

pat

ho

l12

0:3

42

–35

0.

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Carcinoma diferenciado da tireóide em crianças

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Tipos de carcinoma de tireóide em crianças

•Papilífero – 81 - 86%

•Folicular – 10 - 12%

•Medular – 0-5%

•Outros – 0-2%

Hogan AR. J Surg Res. 2009;156(1):167

.

Vergamini LB. J Pediatrics 2014;164:1481-5

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Holanda – JCEM março 2016

• Pacientes pediátricos tratados de 1970 a 2013

• Total de 170 pacientes

• 5,2 mulheres:1 homem

• Idade média do diagnóstico – 15 anos

• PTC 81% e FTC em 19%

• 43,8% com meta linfonodal ao diagnóstico e 13,3% meta à distância (pulmão, osso)

• I131 em 97,7%

• 32,4% hipoparatiroidismo permanente ou lesão do nervo laríngeo recorrente

• 8,7% doença persistente e 7,6%, recorrente

• Sobrevida 99,4% durante follow-up

Hesselink MS. JCEM março 2016

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AVALIAÇÃO PRÉ-OP• USG DE REGIÃO CERVICAL PARA

PROCURAR METASTASES LINFONODAIS

~ 50% EM CRIANÇAS

- PROGRAMAÇÃO DA EXTENSÃO CIRÚRGICA

- TAC DE TÓRAX SE SUSPEITA DE LESÃO MEDIASTINAL /PULMONAR (SE CONTRASTE IODADO, LEMBRAR DE AGUARDAR UNS 3 MESES PARA RADIOIODO)

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CIRURGIA • Tiroidectomia total ou quase total

• Diminui risco de recorrência

• Possibilita o segmento com tireoglobulina como marcador

• A extensão da cirurgia tem impacto na sobrevida livre de doença

• CIRURGIÃO EXPERIENTE!

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LINFADENECTOMIA

• Central profilática? Maioria

• LATERAL SE USG PRÉ-OP MOSTRAR COMPROMETIMENTO LINFONODAL:

• Aumentado de tamanho, arredondado, perda do hilo central, aparência cística, vascularização periférica e microcalcificações

• PAAF do linfonodo

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RISCOS CIRURGICOS

• Hipoparatiroidismo transitório ou permanente – 5-15% dos casos

(< se cirurgião experiente)

- Medir cálcio, fósforo, PTH pós-op para identificar paciente com risco

• Dano ao nervo laríngeo recorrente

• Dano ao nervo espinhal acessório

• Síndrome de Horner

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Operou.E agora?

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NÍVEL DE RISCO PEDIÁTRICO

DEFINIÇÃOESTADIAMENTO INICIAL PÓS-

OP – 12 semanas

BAIXOConfinada à tireoide com N0/Nx ou N1a

incidental microscópicaTG sob supressão

INTERMEDIARIO Doença N1a extensa ou N1b inicialTg estimulada e PCI I123

na maioria dos pacientes

ALTO

Doença regional extensa (N1b extensa) ou invasão localizada (além da cápsula) com ou sem

metástases à distancia

Tg estimulada e PCI I123

em todos os pacientes

ESTADIAMENTO

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ESTADIAMENTO

• Estadiamento inicial deve ser feito 12 semanas após a cirurgia

• PCI pré-dose pode causar “stunning” e prejudicar o tratamento com I131 - usar I123 ou dose baixa de I131

• Estratificar quem vai precisar de iodoterapia e como será o seguimento daqui para frente

• O desafio é reduzir a exposição desnecessária ao I131 de crianças que podem não se beneficiar, sem aumentar a morbi-mortalidade por cade tireóide

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Exames de imagem para detectar

possivel doença ressecável

Sem doença residual

ou mínima

sem indicação

cirurgia

Doença residual

Com indicação

cirurgica

PCI com I 123 e Tg estimulada

Metástases a distância

(sem captação cervical

fora do leito tiroideano)

Captação cervical

fora do leito tiroideano

(+/-)Metástases à distância

Tg estim

>10ng/ml

I 131

NÃO

I 131

PCI ou

LT4

I 131

PCI

Cirurgia

Sem captação

ou mínima no

leito tiroideana

Tg estim

<2ng/ml

Tg estim

2-10

Vigilância

ESTADIAMENTO APÓS A CIRURGIA

Recomendações do guidelinesRepetir

estadiamento

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I131

• Tumores grandes

• Doença locorregional – N1a extensa ou N1b

• Metástases `a distância que captam iodo

• TSH >30mUI/L – suspender LT4 por 14 dias

• Dados ainda limitados para rhTSH em crianças

• Dieta pobre em iodo por 2 semanas

• Hidratação adequada, antiemeticos, laxativos, bala azeda, suco de limão

• PCI pós dose após 4 a 7 dias

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Como determinar a dose terapêutica de I131 para crianças e adolescentes?

Pode ser usada dose empírica ou dosimetria pela PCI

Não há estudos comprovando eficácia e segurança no longo prazo destas duas

abordagens

Dose empírica:

Vantagem da simplicidade

Alguns fazem um ajuste baseado na dose recomendada para adultos (ex: P

criança/ 70Kg)

Outros recomendam dose por peso: 1 a 1,5 mCi/Kg

Dosimetria lesional:

Naqueles necessitarão de múltiplas doses

Crianças com doença pulmonar extensa

Metástases à distância

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Riscos agudos e no longo prazoda terapia com I131

Agudos: danos aos tecidos que captam o I131

Sialadenite, xerostomia, cáries dentárias, estomatite, ressecamento ocular, obstrução

ducto nasolacrimal

Lesão gonadal – homem: aumento transitório de FSH por até 18 meses, evitar filhos por

4 meses

Lesão gonadal – mulher – amenorreia transitória, irreg menstrual – evitar gestação por

1 ano

Supressão aguda da medula óssea (aguardar recuperação para a próxima dose)

Danos no longo prazo

Poucos estudos: aumento de risco de um segundo câncer, maior nos pacientes mais

jovens

Aumento da mortalidade

Fibrose pulmonar nos pacientes com metástase

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Aumento da mortalidade:

• O aumento da mortalidade após o tratamento com iodo para umadoenca com baixa mortalidade é preocupante

• Resultado do tratamento agressivo?

• Predisposição individual a cancer?

• Efeito direto do I131?

• Segunda malignidade : distâncias mais curtas ? Órgãos corporaismenores? células em crescimento e com potencial de proliferação?

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SEGUIMENTO

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NÍVEL DE RISCO PEDIÁTRICO

ALVO TSH ESTADIAMENTO INICIAL PÓS-OP

BAIXO 0,5 – 1,0mIU/LUSG APÓS 6 MESES E DEPOIS 1X AO ANO ATÉ 5 ANOS

TG SOB SUPRESSÃO A CADA 3-6MESES POR 2 ANOS E DEPOIS 1X ANO

INTERMEDIARIO 0,1-0,5mIU/L

USG APÓS 6 MESES, A CADA 6-12M POR 5ATG SOB SUPRESSÃO A CADA 3-6MESES POR 3 ANOS E DEPOIS

1X ANOTG ESTIMULADA E PCI A CADA 1-2A NOS TRATADOS COM I131

ALTO <0,1mIU/L

USG APÓS 6 MESES, A CADA 6-12M POR 5ATG SOB SUPRESSÃO A CADA 3-6MESES POR 3 ANOS E DEPOIS

1X ANOTG ESTIMULADA E PCI A CADA 1-2A NOS TRATADOS COM I131

SEGUIMENTO

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SEGUIMENTO

• Tg – fazer no mesmo laboratório, utilizar o mesmo ensaio

• Tg estimulada – maior sensibilidade (em adultos , > 2mg/dL)

• Dados sugerem que a Tg em crianças pode ser maior que em adultos com a mesma extensão de doença

• Os níveis de Tg podem ir diminuindo com o tempo mesmo sem terapia adicional

• Se Tg estimulada < 2NG/ML – ALTA PROBABILIDADE DE ESTAR LIVRE DA DOENCA

• SE Tg < 10NG/ML – IMAGEM, seguimento

• Se Tg > 10ng/mL – localizar doença

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SEGUIMENTO – e se tiver anti-Tg positivo?

• Níveis de anti-TG podem ser marcadores

• Aumento/persistência/aparecimento sugerem doença sem correlação com extensão ou prognóstico

• Diminuição significa melhora – pode levar 3 anos para clarear (lembrar que pode haver aumento pós-iodo)

• Observar tendência

• Importante – podem aumentar transitoriamente após iodoterapia

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Tg sob supressão detectável

USG cervicalPAAF

Consulta cirúrgica+

Cirurgia possível

Cirurgia

Sem condições cirúrgicas

I131 prévio?

Manter supressão e observar

simTg estimulada +

PCI

-I131 prévio?

não

não

Tg estimulada + PCI;TAC de tórax sem contraste

Sem captação

Captação cervical

Metastasesà distância

sim

Imagem para identificar doença ressecável

Cirurgia

simI131

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Tg sob supressão detectável

USG cervicalPAAF

Consulta cirúrgica+

Cirurgia possível

Cirurgia

Sem condições cirúrgicas

I131 prévio?

Manter supressão e observar

simTg estimulada +

PCI

-I131 prévio?

não

não

Tg estimulada + PCI;TAC de tórax sem contraste

Sem captação

Captação cervical

Metastasesà distância

sim

Imagem para identificar doença ressecável I131

não

Tg estimulada >10ng/mL

Tg estimulada 2-10ng/mL

Tg estimulada <2ng/mL

aumentando

diminuindo

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Doença cervical persistente

• Se captação cervical devido a pequeno nódulo (< 1cm) ou que não pode ser visualizado por imagem pode ser tratado com iodo, que vai reduzir recorrência, mas provavelmente não vai alterar mortalidade

• Reoperação pode ser uma opção, mas encontrar uma pequena recorrência no pescoço no intra-op pode ser difícil

• Melhor apenas observar• Se maior que 1cm, visualizado em USG ou TAC e confirmado pela PAAF , é

melhor ressecção cirúrgica do que iodo• Levar em consideração complicações prévias com o tratamento – o

cirurgião vai ver a viabilidade da cirurgia• Fazer novo estadiamento pós-op para ver necessidade de iodo,

principalmente naqueles que não fizeram i131 previamente

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Pacientes com metástase pulmonar 25% dos casos de CPT em crianças

Maioria tem doença micronodular com excelente captação do I131

Por isso a doença é mais responsiva ao I131 do que em adultos – se tem captação alta,

fazer dosimetria ou dose menor

Quando não há remissão as metástase pulmonares se mantem estáveis

A frequencia do tratamento com I131 não está determinada – a resposta máxima à

dose de iodo pode não ser atingida em 15 a 18 meses

Se não teve captação anteriormente, é pouco provável que capte novamente

Estudos recentes demonstram que a Tg permanece em queda mesmo após muitos

anos após a dose terapêutica

Como as crianças com metastase pulmonar são tratadas de forma mais agressiva com

doses repetidas de I131, permanece a dúvida de como responderiam a tratamento

menos agressivo.

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Tg detectável e USG e PCI negativa

• Fazer exame contrastado de região cervical e tórax quando excesso de iodo for eliminado como a causa do falso negativo

• Utilizar 18FDG-PET/CT para crianças não é recomendado por falta de estudos

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Recomendações do guidelines

Não estabelece se as crianças com tiroidite auto-imune

devem ou não ser vigiadas de forma mais sistemáticas para

câncer de tireóide

O que é considerado tireoglobulina basal suprimida?

Não se posiciona sobre dose máxima cumulativa em crianças

e adolescentes