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Sem novos investimentos, cresce a importância da manutenção e gestão de ativos para assegurar as operações, reduzir custos e gerar ganhos às empresas IMPRESSO. PODE SER ABERTO PELA ECT ANO 27 EDIÇÃO 159 ISSN 0102-9401 DISPONIBILIDADE É HORA DE GARANTIR CASO DE SUCESSO As iniciativas que aumentaram a confiabilidade e a excelência operacional de Furnas PARADA OBRIGATÓRIA Campinas será sede do Trigésimo Congresso Brasileiro de Gestão e Manutenção de Ativos (CBGMA)

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Sem novos investimentos, cresce a importância da manutenção e gestão de ativos para assegurar as operações, reduzir

custos e gerar ganhos às empresas

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DISPONIBILIDADEÉ HORA DE GARANTIR

CASO DE SUCESSOAs iniciativas que aumentaram a confiabilidade e a excelência operacional de Furnas

PARADA OBRIGATÓRIACampinas será sede do Trigésimo Congresso Brasileiro de Gestão e Manutenção de Ativos (CBGMA)

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PALAVRA DO PRESIDENTE

REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

ROGÉRIO ARCURI FILHO,Presidente do Conselho de Administração da Abraman

S e há uma característica do brasileiro re-conhecida internacionalmente, esta é a nossa capacidade de adaptação e reco-

meço. Especialmente neste momento de crise econômica, estes dois traços da nossa per-sonalidade tornam-se ainda mais evidentes na área de Manutenção e Gestão de Ativos. Sem recursos para investir em infraestrutura, indústrias de todos os setores precisam zelar com primazia pela base instalada.

As reportagens desta edição trazem um pa-norama de como as empresas, que já acorda-ram para esta oportunidade de virar o jogo da “depressão”, extraem benefícios de proje-tos, planos e até novas ideias apresentadas por colaboradores, para aumentar a produ-tividade, reduzir custos e o tempo de parada das máquinas.

O mercado de tecnologia da informação também dá a sua contribuição, com a oferta de softwares especialistas para Gestão de Ati-vos agora transferidos para a “nuvem”, uma tecnologia que, entre outras vantagens, per-

mite a aquisição dos sistemas sem a necessi-dade de instalação de computadores, porque o acesso pode ser feito por meio da internet.

Estamos às vésperas do 30o Congresso e da XXX Exposição de Produtos e Serviços para Manutenção e Gestão de Ativos, que este ano acontece em Campinas, de 3 a 7 de agosto. A cidade não foi escolhida por acaso: está em uma região que atrai grandes indústrias por-que, além da infraestrutura, é servida por im-portantes rodovias e aeroporto de cargas, o que facilita a movimentação logística. A área de exposição do evento, Expoman, reserva aos visitantes a apresentação de soluções inovadoras para a nossa área, assim como o Congresso irá aprofundar conceitos e abordar tendências internacionais. Tudo minuciosa-mente pensado e preparado para extrairmos o máximo do conteúdo apresentado ao longo dos cinco dias de evento.

Nos encontramos em Campinas.

Boa leitura!

TEMPOS DE DESPERTAR

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NOTAS

4 REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

ÍNDICE / EXPEDIENTE

é uma publicação bimestral da Abraman Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de AtivosAv. Marechal Câmara 160, grupo 320, Edifício Orly - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20 020-080Tel: (21) 3231-7000 / Fax: (21) 3231-7002 / www.abraman.org.brCríticas, dúvidas e sugestões: [email protected]

MEMBRO FUNDADORDO GLOBAL FORUM

ANO 28 - EDIÇÃO 159

CONSELHO EDITORIAL: Alexandre Fróes (NSK); Antonio Carlos Vaz Morais (PETROBRAS); Arlete Paes (SKF); Bruno Ferreira (CEGELEC); Carlos Alberto Barros Gutiérrez (NM ENGENHARIA); Eduardo de Santana Seixas (RELIASOFT); Fabiana Gimenez (SKANSKA); Fabio Gomes (ABRAMAN); Joazir Nunes Fonseca (ELETROBRÁS - UNISE); Renata Gonçalves Ramos (COMAU); Wagner Gorza (ARCELORMITTAL); PRODUÇÃO: Comunicação Interativa Editora - Tel: (11) 3032.0262 - JORNALISTA RESPONSÁVEL: Jackeline Carvalho (MTB 12456); EDIÇÃO E REPORTAGEM: Rodrigo Conceição Santos, Nelson Valencio; COLABORADORES: Débora Lopes, Letícia Milaré e João Rubens; PUBLISHER: Jackeline Carvalho; DESIGN GRÁFICO: Ricardo Alves de Souza (Diretor) e Josy Angélica (Assistente).

REVISTA

Expoman 8 Tecnologia da Informação 10 Capa 16 Artigo - Metso 20

Caso de Sucesso - Furnas 24 Certificação 27 Trabalho Técnico 28 Eventos Regionais 30

Todos os Associados da Abraman que estiverem em dia com as suas anuidades poderão participar da

promoção, basta enviar mensagem “Favor Registrar a Minha Inscrição no Concurso Inscrição Gratuita para o 30o CBM&GA”, informando Nome Completo, No de Matrícula de Associado Abraman (se você souber), No do CPF, Endereço, Telefones de contato e Endereço de e-mail para [email protected]. Lembrando que as despesas de translado, hospedagem e alimenta-ção, serão exclusivamente por conta do Associado.

Atenção: esta inscrição não dará direito ao Associado de participar das atividades extras, como Mini-Cursos, Seminários, Visitas Técnicas, etc. Nestes casos os custos para inscrição ficarão por conta do Associado.

O sorteio será realizado uma semana após a distribui-ção desta edição. Portanto, não perca tempo, faça já a sua inscrição e participe do maior evento Latino Ameri-cano de Manutenção e Gestão de Ativos.

REVISTA M&GA ABRE ESPAÇO

PARA SEUS ASSOCIADOS

A Abraman receberá a partir de 1o de julho inscri-ções para o Espaço Associado, destinado aos

Sócios Individuais que desejarem contribuir com con-teúdo para a nossa Revista M&GA. A cada Edição da Revista, publicaremos uma matéria que será definida pelo sócio sorteado, que poderá ser: um Trabalho Técnico, um “Case”, uma Entrevista explicando algum aspecto da atividade que o sócio individual desenvol-ve na sua empresa, etc. Lembrando que no caso de artigo técnico, antes da publicação, este será avaliado previamente pela Abraman.

Para fazer a sua inscrição envie mensagem para [email protected]. Os sorteios serão realiza-dos a cada edição, uma semana após a distribuição da Revista. Não perca tempo faça já sua inscrição e par-ticipe da Maior Publicação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos!

Entidade se reestrutura para prover mais e melhores serviços aos Associados

ABRAMAN AINDA MAIS ATUANTECASO DE SUCESSOEletronuclear investe em mais segurança no interior das usinas OPINIÃOManutenção de máquinas e equipamentos: conceito do ponto de recuperação de crédito

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A ABRAMAN VAI SORTEAR 3 INSCRIÇÕES GRATUITAS PARA O 30o CBM&GA

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5REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

I nvestimentos da ordem de R$ 30 milhões serão destinados aos

parques eólicos de São Clemente (PE) e Tianguá (CE), que devem en-trar em operação até 2016, produ-zindo energia renovável para abas-tecer até 300 mil famílias no Nor-deste. É a ABB quem vai fornecer subestações e a infraestrutura de transmissão necessária para interli-gar os novos complexos eólicos do Nordeste à rede de transmissão de energia do país.

Os parques de São Clemente e Tianguá produzirão 216 e 130 me-gawatts de energia, respectivamen-te. Com isso, ampliarão o domínio da Casa dos Ventos sobre o portfó-

lio de operação de projetos eólicos no Brasil, que hoje já contempla 4.800 MW em funcionamento ou em construção. “Essas subestações e a infraestrutura relativa irão fa-cilitar a integração, transmissão e distribuição de energia limpa para atender às crescentes necessidades de eletricidade na região,” confirma Cláudio Facchin, responsável pela divisão de Sistemas de Potência da ABB. “Ajudarão também a fortalecer a confiabilidade da rede e fontes de alimentação seguras”, completa.

A ABB entregará painéis isolados a gás de 230 kV e 69kV, incluindo subestações compactas de 34,5 kV com transformadores de distri-

buição, baías de conexão e linhas de transmissão. Para reduzir o im-pacto das interrupções resultantes da integração de energia eólica intermitente na rede, a ABB tam-bém está fornecendo religadores – disjuntores de circuito projetados para interromper uma corrente de curto-circuito. “As subestações es-tão de acordo com a IEC 61850 de automação de padrão aberto com-patível, e com sistemas de controle e proteção, para possibilitar o mo-nitoramento e controle de todos os ativos de energia, a fim de melhorar a eficiência operacional e de manu-tenção, bem como a segurança nas instalações”, informa a ABB.

CASA DOS VENTOS ADQUIRE TECNOLOGIA EÓLICA DA ABB

A estatal está implantando tecnologias de redes inte-ligentes (smart grid) no Amazonas, Alagoas, Acre,

Piauí, Rondônia e Roraima, locais nos quais é a distri-buidora oficial do serviço. A empresa vai usar os medi-dores de energia da Cisco para monitorar e controlar a distribuição de energia, através do projeto Energia+, que contempla investimentos de R$ 1,2 bilhão e será financiado pelo Banco Mundial, prometendo mais efici-ência operacional e redução de perdas, segundo Paulo Lucena, representante da Eletrobrás.

Os medidores utilizam a arquitetura Cisco FAN (Field Area Network) que funciona com uma Infraestrutura de Medição Avançada (AMI, da sigla em inglês) baseada no padrão IPv6, permitindo a automação da distribuição de energia, o gerenciamento das equipes de campo e a in-tegração com sistemas remanescentes. Por ser uma pla-

taforma aberta, a arquitetura Cisco FAN possibilita o de-senvolvimento de novas aplicações e serviços no futuro.

Os dados serão transmitidos em tempo real para a central de inteligência, localizada em Brasília (DF), que vai poder corrigir as falhas na distribuição com mais agilidade. O consumidor, por sua vez, terá condições de acompanhar e controlar o seu consumo. As redes smart grid permitirão ainda que empresas possam vender sua cota de energia excedente, fazer ofertas pré-pagas e ta-rifação dinâmica.

Atualmente, o projeto está em fase de mobilização. A implementação total está prevista para ser finalizada em 2017 e será realizada pelo consórcio formado pela Siemens, Itron, Telefônica e Telemont, parceiras da Cisco para fornecer smart grid nas cidades atendidas pelas Em-presas de Distribuição da Eletrobrás.

SMART GRID DA ELETROBRAS CHEGA A SEIS ESTADOS BRASILEIROS

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NOTAS

6 REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

A Refinaria Presidente Bernardes Cubatão (RPBC), no litoral paulista, está com obras de ampliação

e o responsável por elas é o consórcio CTT, formado pela Tomé Engenheria, Technip Engenharia e RPBC. E foi justamente ele quem optou pela adoção de moto-bombas a diesel para fazer testes hidrostáticos que va-lidam o funcionamento correto das válvulas instaladas na obra de ampliação da RPBC.

Utilizado para testar a força ou a qualidade estrutu-ral de instalações pressurizadas que contenham líqui-do ou gás, os testes hidrostáticos geralmente são apli-cados em instalações como tubulações, cilindros de gás e caldeiras, entre outros. O teste permite aferir va-zamentos e valida se o sistema instalado é seguro para

poder funcionar corretamente numa operação real.Assim, os dois conjuntos de motobombas diesel

autoescorvantes – modelos 64S17 e a 63C17 – foram avaliados positivamente por Wilton de Abreu Cruz, da equipe de Manutenção de Equipamentos do Con-sórcio CTT. “O serviço da Itubombas também foi bom, tanto no suporte quanto na agilidade de atendimento.”

A RPBC é uma unidade de refino de petróleo perten-cente à Petrobras, instalada no Jardim das Indústrias em Cubatão. Ela produz principalmente gasolina de aviação, diesel ecológico, gasolina Podium, compo-nentes da gasolina de competição, solventes (benzeno, tolueno, xilenos e hexano), diesel, coque para exporta-ção, sendo a maior produtora nacional de hexano.

REFINARIA ADOTA MOTOBOMBAS DIESEL PARA TESTES HIDROSTÁTICOS DE VÁLVULAS EM CUBATÃO

ANÚNCIOFLIR

L ocalizada na cidade de Simões Filho, na Bahia, a uni-dade tem capacidade de montagem de até 100 uni-

dades de aerogeradores modelo AW 3000, de 3 MW, mas poderá dobrar, segundo a empresa. A planta é a quarta desse tipo que o grupo Acciona possui no mundo. No Brasil, a corporação está presente há 20 anos por meio de sua divisão de infraestrutura. Na avaliação da fabri-cante, as turbinas se encontram dentro da maior faixa de potência instalada no Brasil (3 MW), com as maiores dimensões de rotor (chega a 125 metros de diâmetro) e são instaladas sobre torres de concreto de 100 e 120 me-tros. Antes da ativação da montagem, a Acciona Windpo-wer já produzia os chamados cubos eólicos desde 2013.

Desde que iniciou sua comercialização nacional, em 2012, a Acciona Windpower assinou contratos para 1.020 MW. Atualmente, há dois parques eólicos em operação no Brasil, que somam um total de 210 MW, com aerogerado-res AW de 3MW: em Atlântica (120 MW), no Rio Grande do Sul, e em Areia Branca (90 MW), no Rio Grande do Norte.

Estão em construção outros dois parques eólicos que usarão turbinas AW 3000: em São Miguel de Gostoso, de 108 MW, e em Vila Amazonas, de 93 MW, ambos no Rio Grande do Norte. Também há previsão dos projetos de Itarema I e II (207 MW), no Ceará; o de Santa Vitória do Palmar (207 MW), no Rio Grande do Norte, e o de Lagoa do Barro (195 MW), no Piauí para os próximos anos

ACCIONA INAUGURA FÁBRICA DE AEROGERADORES NA BAHIA

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8 REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

PARADA OBRIGATÓRIA: CAMPINAS

Cidade paulista se prepara para receber o Congresso e Feira da Abraman em agosto, confirmando a região como polo industrial e logístico atento às

melhores práticas de Gestão de Ativos

O trigésimo Congresso Brasilei-ro de Gestão e Manutenção de Ativos (CBGMA) já tem data

e local marcados. Com o tema “Gestão de Ativos e Manutenção: novo pata-mar empresarial para novos tempos”, o evento será na Expo Dom Pedro, em Campinas (SP), entre os dias 3 e 7 de agosto, e a expectativa é de um público de 800 a 1 mil visitantes. O diretor-pre-sidente da Abraman, Ivan Antunes de Souza Junior, explica que a escolha de Campinas foi uma solicitação dos pró-

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EVENTO PASSADO – Congresso e Feira bateram recorde de público e de conteúdo debatido

prios expositores, “pois trata-se de um polo industrial importante e que está no centro do Estado de São Paulo, com alta gama industrial”.

Sobre os Trabalhos Técnicos inscri-tos para a premiação durante a Expo-man, o executivo afirma que foram re-cebidos 338 trabalhos válidos, oriun-dos de sete países e de todas as regi-ões do Brasil, neste ano. Para a segun-da fase, foram selecionados 280 deles, dos quais serão selecionados entre 80 e 100, que irão para o Congresso. “Os

critérios de seleção são estabelecidos pela própria Abraman e aplicados por um comitê técnico. Cada trabalho tem no mínimo duas avaliações indepen-dentes”, explica ele.

O evento abrirá no dia 3 de agos-to com uma conferência de empresá-rios e workshop de gestão de ativos. No dia seguinte, acontecerão mesas redondas, palestras nacionais e in-ternacionais tratando sobre a gestão de ativos e apresentação dos traba-lhos técnicos. Segundo Souza Junior, nos dias 5 e 6 serão apresentados tra-balhos dedicados à manutenção. “O congresso encerra na quinta-feira, dia 7, com visitas técnicas para diversas empresas, entre as quais a Petrobras (refinaria de Paulínia), a subestação e o centro de operações de Campinas de Furnas e a Faculdade de Engenha-ria Mecânica da Unicamp”, diz.

Quem não participar das visitas, po-derá optar por quatro minicursos ofe-recidos pela Abraman: “Gestão de Confiabilidade e Risco de Gestão de Ativos”, com o professor Cláudio Spa-no; “Terceirização Positiva Como Um Diferencial de Vantagem Competi-

tiva”, ministrado pelo engenheiro Jeanpaolo Donato; “Práticas Avan-çadas em Gestão de Paradas, Apren-

dizado Contínuo”, com o professor Luis

JOÃO MONTEIRO

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9REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

JOSÉ NUNES FILHO, diretor da Regional da Ciesp, Campinas, SP

SAMUEL ROSSILHO, secretário de Desenvolvimento Econômico, Social e Turismo da Prefeitura de Campinas

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IESP

Verri, da Verri Veritatis; e “Conhecimen-to Humano e Desenvolvimento de Competências”, com Milton Zen. “Cada minicurso tem duração de 8 horas e, em paralelo, existirão os exames de CAMA e CMRP (siglas em inglês)”, afir-ma Souza Junior.

Junto com o CBGMA, ocorre a 30ª Expoman (Exposição de Produ-tos, Serviços e Equipamentos para Manutenção e Gestão de Ativos), a maior feira do setor na América La-tina. “O evento recebe um público bem maior que o Congresso. Esta-mos com uma expectativa de 3 mil pessoas para a feira”, diz Ivan Antu-nes de Souza Junior.

CIDADE DE CAMPINASQue Campinas foi escolhida por seu potencial como polo industrial nin-guém duvida. O diretor da Regio-nal de Campinas da Ciesp (Centro de Indústrias do Estado de São Pau-lo), José Nunes Filho, afirma que a re-gião da bacia do PCJ (formada pelos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí) representa o terceiro maior polo in-

dustrial do Brasil, com a região me-tropolitana de Campinas respon-dendo pela maior parte e atenden-do praticamente todos os setores produtivos com indústrias como a EMS e a Medley (farmacêutico), a Unilever (alimentícia), a Petrobrás e a Raízen (combustíveis) entre outras. “Nossa indústria automotiva é muito forte também, e temos uma cadeia de petróleo e gás potente em Paulí-nia, onde está a maior refinaria da América Latina”, diz.

Nunes Filho explica que a cidade tem vocação tecnológica forte, de-vido aos 15 institutos de pesquisa e cinco parques tecnológicos dispos-tos na região, sem contar com as di-versas universidades, principalmen-te a Unicamp. “A cidade também con-ta com o primeiro acelerador de par-tículas de luz sincrotron do país”, lem-bra. Para ele, Campinas tem mão de obra qualificada e possui diversas startups, voltadas principalmente às áreas de eletroeletrônica, comunica-ção e informática.

O diretor da Ciesp lembra que Campinas tem uma herança forte do café, mas continuou crescendo quan-do o preço dessa commodity caiu. “A partir de um certo período, houve uma abertura ao desenvolvimento e a cidade cresceu. Fundamental para isso é o centro logístico em que está localizada, com ligação direta com São Paulo, interior, Santos e as diver-sas universidades e institutos desses locais. Isso é um atrativo para as em-presas”, explica.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Social e Turismo da Pre-feitura de Campinas, Samuel Rossilho,

compartilha a ideia de que a cidade tem um centro logístico bem locali-zado. “Campinas é cortada por cinco

das maiores rodovias do país: Anhan-

guera, Bandeirantes, Dom Pedro I, Adhemar de Barros e Santos Dumont. Estamos a 170 km do porto de Santos e aqui se localiza o maior aeroporto de cargas do país, Viracopos”, afirma.

Segundo ele, são 41 mil e 98 mil toneladas exportadas e importadas, respectivamente, por Viracopos por ano. Em termos de passageiros, o ae-roporto é o sexto maior do país, com 10 milhões de pessoas viajando anu-almente. “Nossa localização privile-giada é potencializada ainda mais pelas opções de transporte, que fa-zem de Campinas uma cidade gran-de com facilidades logísticas atraen-tes para as empresas escoarem seus produtos, bem como para seus exe-cutivos viverem com qualidade.”

O Secretário pontua que a manuten-ção e a gestão de ativos é fundamen-tal para o empresário que não quer dei-xar de crescer, principalmente em um momento onde a economia nacional está em desaceleração. “Sem dúvida, a manutenção de ativos e a moderniza-ção de equipamentos contribuem para melhorias processuais e de qualidade nas empresas, se mostrando essencial para apoiar a competitividade indus-trial”, finaliza Rossilho. l

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

S e o acompanhamento dos parâmetros opera-cionais e produtivos dos equipamentos, mesmo que nas pranchetas ou tabelas de Excel, foi uma

evolução para as práticas de manutenção preventiva e preditiva nas indústrias, a administração desses da-dos em grande volume é a tônica da vez no que tange a gestão de ativos. Afinal, a adoção de softwares tem possibilitado a obtenção de históricos de falhas nos componentes de máquinas e equipamentos, ou mesmo

a tabulação de dados de análises de lubrificantes, tem-peratura, pressão, etc. para antecipar falhas prováveis. Para os desenvolvedores desse tipo de tecnologia, o convencimento sobre as vantagens da informatização na gestão de ativos passa por vários aspectos, entre os quais o custo de aquisição e a garantia de performance, motivos pelos quais a migração de softwares para am-bientes virtuais (cloud computing ou computação em nuvem) tem despontado com sucesso.

DA PRANCHETA PARA AS NUVENS

Software de gestão de ativos que otimizam os processos de manutenção preventiva e preditiva agora avançam para operação fora do

ambiente físico das indústrias

RODRIGO CONCEIÇÃO SANTOS e JOÃO MONTEIRO

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11REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

“Antes de tudo, contextualizamos que o software especialista é a com-pilação de conhecimento específico elaborado por alguém, em uma fer-ramenta operacional de aplicação deste conhecimento. É como se fos-se um passo à frente do livro, onde o conhecimento é apenas registrado. No software especialista, além de re-gistrado, o conhecimento é aplicado de forma prática e eficiente para os negócios”, diz Francisco Mello Siqueira Júnior, diretor da SPES Engenharia de Siste-mas, empresa que atua no mercado desde 1983.

É assim que ele sim-plifica como a utilização de softwares é aplica-da à gestão de ativos, e adianta que esse ra-ciocínio vale tanto para adoção de softwares que rodam em ambiente físico local (servido-res do próprio clien-te) ou em ambientes virtuais remotos (cloud computing). “Todavia, desde 2004, quando a tecnologia de desenvolvimen-to de browser ainda engatinhava, a SPES decidiu adotar esta tecnologia em seus sof-twares, o que garante que eles possam ser utilizados tanto em ambiente local quanto em remoto, já prevendo que no futuro as soluções virtuais 100% browser ganhariam mercado”, diz.

E isso começa a acontecer, segun-do ele, embora o cloud computing ainda seja embrionário no setor de manutenção e gestão de ativos no Brasil e em boa parte do mundo. “As

ferramentas de desenvolvimento de softwares voltados para opera-rem na nuvem sempre foram mais avançadas e intuitivas, proporcio-nando melhores produtos de infor-mática. Além disso, o cliente des-centraliza as informações do seu ambiente físico, o que, naturalmen-te, diminui o risco de desastres”, diz.

Segundo Siqueira Junior, no caso de instalações novas, a adoção de

softwares em nuvem também eli-mina a necessidade de investir em infraestrutura de TI, o que possibi-lita ao cliente focar os recursos nas operações inerentes ao seu negó-cio. “Em uma grande rede de super-mercados que atendemos no Brasil, por exemplo, a infraestrutura de TI

é focada na operação e abasteci-mento das lojas, estando a gestão de manutenção dos centros de dis-tribuição baseada na nuvem, onde a solução adotada para esta ope-ração é totalmente suportada pela SPES”, completa.

Siqueira Junior, conta que o software em nuvem da SPES usa a infraestrutura de hardware e de rede de acesso de um data center

internacional, localizado no Texas (EUA), que tem todas as características necessárias para manter o serviço disponível por 99,9% do tempo, como rege o contrato de SLA (acordo de nível de ser-viço). “Na prática, nunca houve indisponibilidade

nos quatro anos com os quais trabalha-mos com esse data center. E atribuo isso aos recursos de última geração dessa infraestrutura, caso dos servidores de alta performance, links de internet de al-tíssima velocidade, re-dundâncias físicas em todos os componentes, sistemas de utilidade como climatização do

ambiente, segurança da informação, etc.”, diz.

Além da qualidade – que para o especialista é o principal atributo a favor da computação em nuvem – a viabilidade comercial também pesa a favor do cloud, principal-mente no setor de manutenção e gestão de ativos. Deixando claro que quem opta por esse tipo de

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

modelo comercial é o gestor de manutenção – pois a utilização do software especialista pode ser considerado um serviço necessá-rio para a sua atividade-fim, que é manter as máquinas funcionando e com alta produtividade – ele acres-centa que a compra geralmente requer a aprovação de duas outras instâncias: diretoria financeira e TI, e a utilização em ambientes físicos locais normalmente demandam in-vestimentos em infraestrutura de TI. “Pela complexidade do processo de aquisição tradicional, o tempo entre a requisição e o início da uti-lização do software especialista se estende, fazendo com que o gestor de manutenção e a empresa fiquem desatendidos neste período. Por outro lado, a adoção do software em nuvem pode ser uma solução imediata e descomplicada para o gestor ser atendido e a empresa se convencer de que vale a pena inves-tir na gestão de manutenção, nesse meio tempo”, explica.

Segundo ele, há casos desse tipo de processo na carteira de clientes

da SPES e, mais surpreendente-mente, há alguns nos quais o cloud acabou sendo adotado permanen-temente pelo cliente em razão dos bons resultados que proporcionou.

A NUVEM É CONECTADAAssim como a SPES, outros players do mercado desenvolvedor de softwares apresentam soluções des-tinadas exclusivamente ao setor de manutenção e gestão de ativos. E,

grifa-se, todos com apostas con-tundentes em cloud computing.

É o caso da Oracle, cujo sof-tware Enterprise Asset Manage-ment (EAM) promete versatilidade para diversos ativos, indo desde prédios até equipamentos móveis ou mesmo infraestrutura pública. Segundo a empresa, ele abarca so-luções para gerenciamento de ati-vos, de mão de obra, de materiais, de compra, de contrato com tercei-ros e de gerência de serviço.

“A solução pode ser acessada a partir de dispositivos móveis, em qualquer lugar do mundo, pois tem conectividade total com a internet. Por isso, o EAM permite a integração entre a manutenção e as diversas

áreas da empresa, como os departa-mentos de compras, produção, ven-das e financeiro, possibilitando que todas as áreas da empresa estejam alinhadas e informadas sobre o que necessita ser feito para atender as atividades de manutenção”, explica Com essas características, segundo ele, o software de gestão de ati-vos da Oracle oferece visão de 360 graus sobre o ativo, sendo possível verificar os principais indicadores de manutenção, como MTBF (tem-po médio entre falhas) e o MTTR (tempo médio de reparo), além de proporcionar visão financeira do ativo, com informações de sua de-preciação conforme o uso e análise de rentabilidade.

Segundo Crisafulli, o EAM está no mercado há mais de 20 anos e atende cerca de 60 mil clientes ao redor do mundo, em diversas áreas de negó-cios. Os ramos atendidos pela solução são manufatura, logística, química, óleo e gás, setor público e transportes

A Totvs é outro desenvolvedor mundial com solução para manu-tenção e gestão de ativos. De acor-

No software especialista, além de registrado, o conhecimento é

aplicado de forma prática e eficiente para os negócios

LISANDRO SCIUTTO, diretor de Produtos da Infor

VLADIMIR MICHELS, diretor de manufatura da TOTVS

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do com a empresa, sua solução for-nece controle de solicitações de ser-viço, utilizando dispositivos móveis, além de gestão das manutenções corretivas, preventivas e preditivas e de controle de custos técnicos, de materiais ou de serviço. O software também auxilia na segurança dos operadores dos equipamentos e na qualidade dos itens produzidos.

“O Totvs Manutenção de Ativos proporciona uma administração completa de todo o processo de engenharia de manutenção, pas-sando pela gestão de materiais, que consiste em um controle efetivo de todos os insumos necessários para a sua execução, como itens de esto-que, ferramentas e equipamentos, além da gestão de mão de obra”, diz o diretor de manufatura da TOTVS, Vladimir Michels. “A solução tam-bém determina os custos, contabili-zando e registrando o histórico das manutenções”, completa.

Entre as vantagens da tecnologia, a Totvs destaca-se o acompanha-mento da vida útil dos bens ativos e a economia com gastos não pla-nejados. “Melhorar a confiabilidade e disponibilidade de equipamen-tos, evitando custos desnecessá-rios com a correta manutenção de ativos, é a principal característica dessa ferramenta”, resume Michels.

Assim, ele considera que o diferen-cial do TOTVS Manutenção de Ativos é a robustez, capaz de oferecer visão clara da manutenção com indicado-res e alertas visuais em tempo real. “Outro diferencial é o atendimento. Temos uma rede de canais dispostos em todas as regiões do Brasil e da América Latina, fazendo com que o cliente seja atendido de forma regionalizada”, afirma.

Já a Infor é a desenvolvedora do

Infor EAM 11.1, com cerca de 15 anos no mercado. Lisandro Sciu-too, diretor de produto da empresa na América Latina, explica que o software ajuda a saber exatamen-te quando a máquina vai precisar de manutenção, não deixando o equipamento ficar parado sem ne-cessidade. “A solução tem um cro-nograma que é capaz de detectar problemas previamente. Isso acon-tece porque ele conecta dados dos equipamentos através de sensores

que são ligados ao Infor EAM, sen-do possível medir o consumo de energia, calor, tensão, rendimento da máquina, etc.”, diz.

Dentro dessa plataforma, é possí-vel se comunicar com outros usuá-rios através de um sistema de cola-boração, onde eles recebem alertas por computador e celular, com de-talhes sobre os problemas. “Desse modo, os técnicos recebem orien-tações de como realizar o trabalho e as direções a serem tomadas. A rede de colaboração permite que eles mandem fotos do problema para outros técnicos e engenheiros auxiliarem na tarefa”, explica o exe-cutivo da Infor.

Segundo ele, o EAM 11.1 é capaz de gerenciar ativos com flexibilida-de, podendo ser utilizado por qual-quer indústria e um exemplo disso está no acelerador de partículas do Cern, o Centro Europeu dedicado à Pesquisa Nuclear. “Toda a manuten-ção da máquina da descoberta de partículas é feita pelo nosso softwa-re. Para simular as reações físicas que ocorrem no universo, por exemplo, o equipamento precisa de muitas pe-ças e manutenção preventiva, algo que é administrado pelo sistema de gestão de ativos”, diz.

O retorno de investimento, se-gundo Lisandro Sciutoo, é intrín-seco, uma vez que esse tipo de software diminui a deficiência de produção, evitando paradas não programadas das máquinas. “Além disso, desde 2007 a Infor tem como conceito fazer desenvolvimentos para tornar o software cada vez mais sustentável, fazendo com que a manutenção de equipamentos mais antigos caminhem no sentido de emitir menos gases poluentes e consumir menos combustível.”

Entre as vantagens da tecnologia está o acompanhamento

da vida útil dos ativos e a redução

de gastos não planejados

DANIEL PROBAOS CRISAFULLI, gerente de Vendas e Consultoria ERP/SCM da Oracle Brasil

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O Share Services Astrein (SSA) também segue a linha de gerenciamento de ativos desde 1984, quando a Astrein de-senvolveu o primeiro Sistema Informatizado de Manutenção para computador pessoal. Hoje, o sistema é totalmente em nuvem. Alexandre Siqueira, diretor comercial da empresa, va-lida que o cloud computing gera redução de custos e é útil em momentos nos quais o mercado está cauteloso, como agora. “Isso facilita a aquisição do produto, pois não é neces-sário uma nova infraestrutura de hardware ou software para a instalação e uso do produto”, diz.

Segundo ele, o SSA da Astrein traz como vantagem a atuali-zação rápida, realiza cerca de uma vez por trimestre. “O softwa-re também é compatível com Android, tanto em smartphones quanto tablets, permitindo que a solução seja operada remota-mente via esses aparelhos”, diz.

Nesse caso, ele detalha que, quando há alguma inconformida-de no registro, pode-se gerar notificação para o responsável do estabelecimento, pedir a troca de um extintor vencido ou a troca da luz de emergência, entre outros fatores. “No passado, isso era feito na prancheta, depois levado para o batalhão e depois pro-cessado. Era um ciclo demorado e ocorria perda frequente de informação. Agora, com o SSA, é tudo em tempo real”, finaliza. l

ALEXANDRE SIQUEIRA, diretor comercial da Astrein

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CAPA

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D efinições de metas es-tratégicas, melhoria das ferramentas de trabalho

e maior organização hierárqui-ca. Esses foram alguns dos temas tratados no Opex Summit 2015 – 1o Congresso de Excelência Opera-cional Corporativa, que aconteceu em São Paulo nos dias 29 e 30 de abril. O evento reuniu palestrantes e representantes de companhias de todo o Brasil com o intuito de discu-tir os caminhos que uma empresa precisa trilhar para alcançar a ex-celência operacional, uma vez que, com o aumento de competitividade e a cautela do cenário financeiro, o ganho de eficiência e o menor cus-to de produção são condições sine qua non na hora de garantir um bom lugar no mercado.

A Brasil Kirin, por exemplo, apos-tou no método de Manutenção Pro-dutiva Total – o qual coloca a manu-tenção da fábrica e dos ativos como parte vital no desenvolvimento dos

negócios – para construir uma nova cultura corporativa na bus-ca da excelência operacional. O

objetivo é construir, no próprio lo-cal de trabalho, mecanismos para

Brasil Kirin reduziu o estoque em mais de 17 milhões de itens, a Fibria conseguiu ganhos de 25 milhões de dólares e a Odebrecht economizou 600 mil dólares

em Angola com o aprimoramento da Manutenção e Gestão de Ativos

DISPONIBILIDADEÉ HORA DE GARANTIR

BRASIL KIRIN – alinhamento de processos aos objetivos da estratégicos da empresa, incluindo governança

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RODRIGO CONCEIÇÃO SANTOS e DÉBORA LOPES

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17REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

prevenir diversas perdas e manter o ciclo de produção.

Nesse sentido, a fabricante de bebidas optou por abordar ques-tões relacionadas à gestão de processos, melhorias e governança. “A estratégia foi alinhar os proces-sos aos objetivos da empresa, inte-grar os departamentos para quan-do surgissem demandas parecidas e reorganizar a cadeia de valor”, diz Elivagner Sales, Gerente de Excelên-cia Operacional da companhia.

A comunicação também teve seu papel. A Brasil Kirin utilizou a con-versa com os líderes da cada etapa de produção para definir métodos e, assim, otimizar os processos das principais áreas. “Não conseguiría-mos mapear a empresa toda, então centralizamos a ação e, dessa for-ma, facilitamos o trâmite”, explica Elivagner. Segundo ele, com essa postura a empresa aumentou a co-nexão entre as partes corporativa e industrial, resultando na integração dos departamentos.

Aderindo as medidas voltadas aos processos de manutenção, a fa-bricante diminuiu de 30% a 70% o tempo dos processos (dependendo do processo), reduziu o número de pessoas envolvidas nesses procedi-mentos e os estoques, que caíram mais de 17 milhões de itens e au-mentou a sinergia entre os setores da companhia. “Aprendemos que para escolher a melhor ferramen-ta para a gestão é preciso antes se perguntar qual a sua intenção”, diz Elivagner.

RETORNO FINANCEIROA comunicação também fez dife-rença nos métodos adotados pela Fibria, produtora nacional de celu-lose de eucalipto, na conexão entre

a manutenção e os setores corpora-tivos. Nesse caso, o sistema adotado foi um programa de ideias, deno-minado i9. “Trata-se de um recurso que chamamos de inovação espon-tânea e no qual os próprios colabo-radores dão ideias com o intuito de melhorar a produtividade dos seus setores”, conta Leandro Barros, Co-ordenador de Sistemas de Gestão da companhia. De acordo com ele, a adoção do sistema já tem um retor-no de investimento em torno dos 25 milhões de dólares.

A motivação dos colaboradores para participar do programa foi es-sencial. Segundo Barros, a Fibria implantou uma nova cultura organi-zacional voltada à criação de ideias. “Nós mostramos ao colaborador que a ideia dele teria visibilidade e reco-nhecimento, fizemos questão de dar feedbacks rapidamente e criamos um ambiente participativo”, expli-ca ele. Outra medida tomada pela empresa foi a criação de um portal

exclusivo para o i9. Através dele, o participante cadastra sua ideia ino-vadora e acompanha o status, pro-movendo maior interatividade entre a Fibria e o colaborador.

GESTÃO EFICIENTEPara Elson Rangel, gerente de equi-pamentos da Odebrecht, é em mo-mentos de crise que a manutenção exalta a sua função primária de ga-rantir confiabilidade e longevidade aos ativos. “A ausência de recursos para a substituição de equipamen-tos com vida útil exaurida conduz a uma nova abordagem, na qual se faz necessário um esforço diferen-ciado para que os equipamentos apresentem condição operacional sem a queda de confiabilidade e au-mento de custo de manutenção co-mum nessas situações”, adianta ele. “O que fazer? O primeiro passo é au-mentar a frequência de inspeções e monitoramento das condições dos equipamentos para prever falhas

FIBRIA – no programa de Gestão Participativa os colaboradores incluem novas ideias na intranet corporativa

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com mais eficiência. Depois, a em-presa toda deve trabalhar como um ser único, o que quer dizer que as áreas de apoio, como a de supri-mentos, deve atender o mais rápido possível as demandas”, completa.

Administrando uma frota de cer-ca de 6 mil equipamentos pesados – entre escavadeiras, tratores, cami-nhões rodoviários e fora-de-estra-da, etc. espalhados pelo Brasil – a empreiteira encara o desafio diário de manter os ativos operantes em obras dos mais variados tipos, in-clusive aquelas realizadas em locais ermos, distantes dos grandes cen-tros e onde os suprimentos não são encontrados com facilidade.

Por isso, a manutenção e gestão de ativos da Odebrecht ocorre de forma descentralizada, sendo que cada obra tem o seu gestor e equi-pe responsáveis, mas conta com o apoio da central de equipamentos

e almoxarifado localizada em Gua-rulhos (SP). “Em todas essas opera-ções, há iniciativas diferenciadas, de modo que toda obra é uma peque-na empresa como autonomia para decidir como fazer a manutenção de sua frota. Mas há algumas ferra-mentas usadas comumente, como a análise de lubrificante, monito-ramento online ou local de manu-tenção e operação e o controle de emissão de gases veiculares”, diz.

Desde 2007, a Odebrecht come-çou a implantar um programa de monitoramento online na frota e hoje conta com cerca de 2 mil equi-pamentos adequados a ele. Segun-do Rangel, a premissa é monitorar

todos os parâmetros passíveis de redução de custos e aumen-to de produtividade e o sistema

abarca os mais variados tipos de equipamentos da linha amarela de construção (tratores de esteiras, es-cavadeiras, retroescavadeiras, mo-toniveladoras, pás carregadeiras, etc.), caminhões rodoviários e off road e plantas industriais. “Devido à nossa forma descentralizada, não é possível relatar números gerais de gestão de frota. Porém, um caso emblemático foi quando iniciamos o processo de monitoramento em Angola: nos seis primeiros meses conseguimos reduzir custos e falhas operacionais que representaram ganhos na ordem de 600 mil dóla-res”, diz o especialista.

Ainda em Angola, ele finaliza lembrando do caso de uma vibroa-cabadora, com cerca de 2 mil horas de operação e na qual a análise de lubrificante permitiu a identificação de falha prematura no motor die-sel que, se não identificada, geraria pane cujo conserto ficaria na casa dos 58 mil dólares. l

Nos momentos de

crise, a ausência

de recursos para a

compra de novos

equipamentos

reforça a

necessidade de

esforço diferenciado

para manter os

equipamentos em

funcionamento

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ODEBRECHT – programa de gerenciamento da frota em tempo real e gestão descentralizada dos ativos

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ARTIGO

PEQUENAS DECISÕES, GRANDES RESULTADOS

FUNDAMENTOS DOS PROCESSOS DE GASES INDUSTRIAISGarantir a confiabilidade e a subsequente disponibili-dade de gases industriais é de vital importância. Na prá-tica, significa maximizar o tempo de operação e o su-primento contínuo e ininterrupto de gases. Ao mesmo, tempo a rentabilidade é um parâmetro importante. Os gases industriais são usados em diversas indústrias, em particular, nos processos de capital intensivo, como as refinarias, siderúrgicas e o setor químico. Dessa forma, a disponibilidade de gases industriais tem um papel crucial para ajudar a agregar valor às matérias primas. A falta de uma disponibilidade consistente resulta em perdas significativas, em função de o processo experi-mentar interferências ou paradas não programadas.

Os processos de gases industriais podem ser divi-didos em três categorias: tecnologias de membrana, adsorção por variação e separação de ar. Elas têm mui-to em comum do ponto de vista da especificação de produto, mas diferem bastante em termos de escala de produção. Enquanto as tecnologias de separação de ar são usadas em produção de grande escala, as de ad-sorção por variação e, em particular, as de membrana, fornecem uma produção menor.

Diferentemente das tecnologias de adsorção por va-riação e as de membrana, os processos de separação de ar são aptos a produzir vários tipos de gases industriais ao mesmo tempo. No entanto, os métodos ASU apenas fazem a separação de gases, enquanto o PSA/VSA e os métodos de membrana podem ser usados para purifi-car gases de alimentação, como os de síntese (syngas),

INTRODUÇÃO

MIKKO VUOLANTO*

GARANTIA

O s processos na indústria de gases são conhecidos pelas exigências de alta disponibilidade. A máxima dispo-nibilidade, por sua vez, é atingida com a presença de componentes confiáveis. As válvulas desempenham um papel importante na disponibilidade da maior parte das plantas de produção de gases. Os sistemas

de adsorção por variação de vácuo ou de pressão (VSA e PSA, respectivamente), assim como o de separação de ar (ASU), dependem da operação de válvulas confiáveis. Elas são necessárias para assegurar um suprimento constante de gases industriais, como hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e outros, para uma variedade de processos

biogás e gases ricos em nitrogênio/hidrogênio e oxigê-nio de várias impurezas (dióxido e monóxido de carbo-no e sulfeto de hidrogênio).

PROCESSOS DE MEMBRANAAs tecnologias de membrana são as mais apropriadas para a produção de baixo a médio volume, com nível de pureza de aproximadamente 95% ou mais. A tecnologia é baseada no uso de membranas parcialmente perme-áveis, que permitem a passagem seletiva de gases. Nos últimos dez anos, esse tipo de tecnologia avançou sig-nificativamente e é tida atualmente como um método competitivo de produção de gases industriais.

Mais frequentemente, as membranas são usadas na produção de hidrogênio para remover umidade e hidrogênio do gás fonte. Quando comparada com as tecnologias de PSA, os benefícios dos métodos de membrana incluem um baixo investimento de capital e plantas de construção mais simples. Outro benefício é o menor requerimento de espaço. Adicionalmente, a planta de gases por membrana é fácil de ser operada em capacidade parcial. Tipicamente, elas têm um bai-xo custo operacional e, em condições de temperatura ambiente, elas normalmente não requerem nenhum esforço adicional durante sua operação.

PROCESSOS DE ADSORÇÃO POR VARIAÇÃOOs processos de adsorção por variação, que tipicamen-te separam ou purificam gases em condições de tem-peratura normal ou levemente elevada, incluem três metodologias principais, baseadas na alternância de

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pressão (PSA/VSA) ou na alternância de temperatura (TSA, adsorção de temperatura).

Esses processos são usados para purificar gases de uma mistura sob pressão ou temperatura. O gás fon-te é alimentado em tanques com material adsorvente, que adsorve as impurezas do gás de entrada e permi-te que o produto final separado (hidrogênio, oxigênio, nitrogênio) flua. Como um processo de batelada, ele apresenta altos ciclos, com mudança frequente e con-tínua entre adsorção e dessorção, que é a regeneração da adsorção.

Os diferenciais de alta pressão estão tipicamente presentes nos dois lados das válvulas durante os di-ferentes estágios de processo. No entanto, as válvulas precisam estar absolutamente estanques. Em casos ex-tremos, as válvulas passam por mais de um milhão de ciclos/ano, o que é um desafio para qualquer tipo de projeto de equipamento.

Como os produtores de gases têm contratos contí-nuos de suprimento com seus clientes e que envolvem penalidades em caso de paradas, as válvulas devem ter características de alta ciclagem projetadas para garan-

tir longos intervalos entre as manutenções, permitindo que as plantas maximizem sua eficiência. Para atender essas exigências, válvulas com design especial devem ser adotadas. Na Metso, as equipes de P&D têm traba-lhado com clientes de gases industriais há muito tem-po. Como resultado, a empresa é apta para desenvolver conceitos, amplamente aceitos, de válvulas borboletas com as marcas Mapag e Jamesbury.

Com a mais nova geração, a Metso está estabele-cendo novos padrões para desempenho de válvulas. O novo projeto de válvula para PSA, com a marca Ma-pag, a ser lançada brevemente, deve prover uma maior eficiência, especialmente nas classes de maior pressão até ANSI #600. Isso coincide com o movimento da in-dústria na produção de hidrogênio via PSA. Esse novo nível de eficiência pode ser alcançado através de ino-vações inéditas, tanto em internos de válvulas como na montagem básica. As capacidades de controle e de manutenção também têm sido aperfeiçoadas, sem comprometer as qualidades mecânicas das válvulas.

A inteligência embarcada dos controladores de vál-vulas como o ND9000 e o Neles SwitchGuard torna

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ARTIGO

possível a visão online da operação e também o ar-mazenamento dos dados de diagnóstico para análise posterior para as válvulas de controle e ON-OFF. Com a ajuda da solução de gerenciamento de ativos, o Metso FieldCare, as informações podem ser usadas para pla-nejar a manutenção e garantir a máxima disponibilida-de de troca de válvulas no processo de PSA.

SEPARAÇÃO DE ARO processo básico ASU separa o ar em componentes pri-mários, sendo os produtos finais o nitrogênio, oxigênio e gases raros como o argônio, hélio, xenônio e criptônio. A tecnologia mais comum desse processo de separação é a destilação criogênica. Embora pareça simples, a des-tilação criogênica exige múltiplos estágios de compres-são, purificação, resfriamento e destilação antes que os produtos finais possam ser despachados para o usuário. Além disso, dependendo do tipo de planta, o suprimen-to e armazenamento do produto final devem ser con-siderados. Se os gases forem diretamente consumidos, não será necessária liquefação. A separação de ar é mais econômica quando altos volumes são demandados, desde que essas plantas tenham um relacionamento de custos não-linear em operações.

Naturalmente, as condições extremas exigem muito das válvulas de processo e uma atenção extra deve ser dada ao projeto dos dispositivos para que a confiabili-dade seja assegurada. Exigências ambientais e opera-cionais extremas, como temperaturas muito baixas e atmosferas enriquecidas com oxigênio, são os maiores desafios. Especialmente em meios de fluxo de oxigê-nio enriquecido, a seleção errada de materiais pode comprometer a segurança da planta. Adicionalmente, essas válvulas têm que prover uma segurança de longa duração e elevada estanqueidade para evitar danos à saúde e uma produção segura e ininterrupta, de modo a alcançar a máxima disponibilidade da planta de ga-ses industriais. O sistema também deve fornecer um controle estável das emissões fugitivas.

A Metso tem uma longa história com válvulas para ASU’s, cobrindo todo esse processo, desde o compres-sor e o estágio de purificação, passando pela destilação na caixa fria até o carregamento e a distribuição. Para os dispositivos instalados na zona fria, o teste criogê-nico de válvulas provê informações precisas sobre o desempenho desse componente.

Nossa experiência em aplicações criogênicas e de

oxigênio têm um papel importante na definição dos projetos de válvulas mais eficientes e seguros para cada aplicação no processo de ASU. Na Metso, as válvulas de oxigênio têm seleção de materiais e projetos alinhados com as recomendações do BAM (Federal Institute for Materials Research and Testing, da Alemanha) e da Asso-ciação Europeia de Gases Industriais (EIGA), assim como da CGA (Compressed Gas Association) e AGA (Australian Gas Association) nas Américas e Oceania. As principais válvulas ESD e de corte em processos de separação de ar criogênicos são sempre testadas em temperaturas crio-gênicas para assegurar as propriedades de estanqueida-de em condições reais de uso. O teste é feito de acordo com os padrões internacionais, como o BS6364, ou com os padrões específicos do cliente. A Metso realiza esses testes internamente em suas instalações na Finlândia, Alemanha ou Estados Unidos.

Finalmente, diferentemente do PSA, o processo ASU envolve vários estágios. Dessa forma, no ASU a opera-ção ótima da planta deve incluir um sistema eficiente de automação, para auxiliar na otimização do proces-so como um todo. A automação ajuda os operadores a não somente controlar o processo, mas igualmente a obter dados relevantes para a manutenção, a partir do monitoramento integrado das condições de operação.

CONCLUSÃOA confiabilidade e a eficiência raramente são oriundas de uma simples fonte, mas sim criadas por agregados pequenos e múltiplos. Pequenas decisões, começando da fase de projeto até as operacionais, definem como a planta vai desempenhar. Na prática, essa é a razão pela qual, de acordo com a Metso, o melhor desempenho de plantas de gases industriais não é alcançado com o uso dos melhores tipos e das mais confiáveis válvulas e sim da combinação de componentes alinhados com o planejamento eficiente de manutenção de toda a plan-ta. Preferencialmente, as soluções de válvulas devem ser alinhadas com o nível de sistema de automação da planta, o qual pode fornecer informações detalhadas a respeito do planejamento eficiente de manutenção, de forma a maximizar a disponibilidade da planta, mesmo em longo prazo. l

* MIKKO VUOLANTO, gerente de Produtos das linhas Neles e Mapag, da Metso

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F urnas administra um sistema com 17 usinas hi-drelétricas, duas termelétricas e mais de 23 mil km de linhas de transmissão. Essa estrutura res-

ponde por 40% da energia elétrica consumida no Brasil e é considerada a “espinha dorsal” do Sistema Interliga-do Nacional de energia (SIN), distribuído por quase to-das as regiões geográficas do país, exceto o Nordeste. O atendimento a essa demanda exige um plano de manu-tenção afinado, em atendimento às exigências do Ope-rador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), para que as

manutenções de equipamentos ocorram em momentos previamente programados e não firam os níveis de acor-do de serviços no que tange confiabilidade e continui-dade do suprimento de energia.

Sim, é um desafio diário, como detalha Alexandre Claro Ramis, gerente de gestão e monitoramento de ativos de Furnas, e só pode ser vencido por uma equipe de manu-tenção bem treinada e com quantidade de profissionais suficiente para executar os processos de forma simultâ-nea nas diversas áreas de produção.

FURNAS AVANÇA NA GESTÃO DE ATIVOSEmpresa mantém a disponibilidade do sistema em 98,8% atingindo redução de custos de R$ 100 milhões durante 2014

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PANORAMA: as instalações de transmissão e geração de energia em Furnas utilizam como filosofia a manutenção centrada de confiabilidade

RODRIGO CONCEIÇÃO SANTOS

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A primeira ordem é de que os pro-cedimentos de manutenção ocorram nas madrugadas, período de menor carregamento do SIN. “As manuten-ções são feitas por equipes situadas nos departamentos regionais de produção, espalhadas por diversos estados do Brasil e que são constan-temente requalificadas”, diz. Hoje, por exemplo, esses profissionais es-tão migrando de funções da estru-tura clássica de equipes de operação e manutenção independentes, para uma nova estrutura composta por profissionais que desempenham ati-vidades de operação e manutenção simultaneamente.

Alexandre Ramis valida que o su-cesso nos programas de manutenção depende da qualificação da equipe de gestão de ativos, mas adverte que ele também depende de outras ini-

Com novas ações de gestão

de ativos combinadas com outras iniciativas,

Furnas manteve a disponibilidade de equipamentos

e sistemas em 99,8%

ciativas da empresa. A primeira delas, decorrente da importância de Furnas para o sistema elétrico do país, é a manutenção dos investimentos em melhorias nas tecnologias de trans-missão e geração de energia, mesmo em momentos de cautela financeira, como o atual. “Ao contrário, diversas iniciativas foram tomadas para o au-mento da confiabilidade e da exce-lência operacional de Furnas, tanto no âmbito de novos investimentos quanto na melhoria de gestão de manutenção e ativos”, adianta.

Uma das iniciativas foi a criação do que a empresa denomina como Plano Geral de Empreendimentos de Transmissão em Instalações e Ope-ração (PGET). Ele, em essência, inclui a realização de reforços, melhorias e adequações em instalações existen-tes, visando o aumento ou a confia-

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CASE DE SUCESSO

REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

bilidade da transmissão de energia. “Nesse Plano também são contem-pladas instalações, substituições e atualizações ou reforma de equipa-mentos”, diz o especialista.

Em complemento ao PGET, a equi-pe de manutenção foi seccionada com grupos de profissionais centra-lizados para realização de grandes revisões técnicas em unidades ge-radoras de energia, compartilhando mão de obra entre diferentes usinas hidrelétricas ou termelétricas. “Junto a isso, aprimoramos os sistemas de automação e operação remota das instalações de transmissão e geração de energia e o monitoramento das condições operativas dos equipa-mentos. Também implantamos sis-temas de mobilidade para executar operação e manutenção.”

No geral, porém, as instalações de transmissão e geração de energia em Furnas utilizam como filosofia a

aumentar a disponibilidade e eficiên-cia dos equipamentos.

O especialista de Furnas também esclarece que as manutenções pre-ventivas mais utilizadas em Furnas são do tipo “ensaio”, nas quais as inspeções e testes são feitas com pe-riocidade fixada. “Fazemos, com fre-quência, por exemplo, análises gás--cromotográficas e físico-químicas de óleos isolante e lubrificante, ins-peção termográfica e monitoramen-to de grandeza de processos como temperatura e vibração dos equipa-mentos”, revela.

Com essas técnicas, os investimen-tos no Plano Geral de Empreendi-mentos e Transmissão em Instala-ções e Operação de Furrnas é acom-panhado de perto pelo escritório de projetos da companhia, que avalia a execução física e os resultados fi-nanceiros das ações individualmen-te e do programa como um todo. O resultado, segundo Alexandre Ra-mis, foi a realização de 254 obras de modernização e reforços em subes-tações importantes em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná, ener-gizando 1819 novos equipamentos em substituição a transformadores, reatores, disjuntores, seccionadores, para-raios e outros sistemas obsole-tos. “Nesse período, foram investidos cerca de R$ 1 bilhão”, quantifica o es-pecialista.

As novas ações de gestão de ativos, combinadas a outras iniciativas orga-nizacionais de Furnas – como o des-ligamento voluntário de colaborado-res em fim de carreira – permitiram à empresa manter a disponibilidade de equipamentos e sistemas na casa dos 99,8%, além de proporcionar re-dução de despesas operacionais em R$ 100 milhões em 2014. l

AS ESTRATÉGIAS DE MANUTENÇÃO: preventiva, preditiva, corretiva e detectiva são aplicadas de modo integrado

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manutenção centrada de confiabili-dade, que, segundo Ramis, consiste na aplicação de um método estru-turado para estabelecer a melhor es-tratégia de manutenção para um de-terminado sistema ou equipamento. “Esse conceito permite avaliar a cri-ticidade das falhas e identificar suas consequências significantes, que possam afetar a disponibilidade dos equipamentos, o custo de manuten-ção ou a segurança das pessoas e do sistema elétrico”, diz ele.

A partir dessas informações, os gestores de manutenção e ativos po-dem selecionar as tarefas adequadas de manutenção de acordo com as falhas – ou possíveis falhas – identifi-cadas. Dessa forma, as estratégias de manutenção preventiva, preditiva, corretiva e até detectiva podem ser aplicadas de modo integrado, para que se possa tirar vantagens dos pontos fortes de cada uma e, assim,

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27REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

CERTIFICAÇÃO

É HORA DE CRESCER NA CRISE

Durante 2014, a ABRAMAN traba-lhou para adequar o sistema de gestão do Programa Nacional

de Qualificação e Certificação de Pes-soal da Área de Manutenção (PNQC) aos novos requisitos estabelecidos pela Norma ABNT NBR ISO/IEC 17.024:2013 – Avaliação da Conformidade. Essa nor-malização aborda requisitos gerais para organismos que certificam pessoas e é adotada pelo Inmetro. “Todo o esforço foi recompensado após a auditoria de reacreditação do Inmetro em setembro de 2014, quando alcançamos um ótimo desempenho e, com isso, conseguimos a renovação da acreditação da ABRA-MAN como Organismo de Certificação de Pessoas até Janeiro de 2019”, informa Fabio Gomes, Gerente de Qualificação e Certificação da ABRAMAN.

Segundo ele, em consonância com os requisitos de acreditação estabe-lecido pela Norma ABNT NBR ISO/IEC 17024:2013 e outras Normas de Re-quisitos Ocupacionais publicadas pela ABNT, a ABRAMAN prevê algumas mu-danças para o Programa de Certificação. Entre elas destacam-se as modificações nos processos de inscrição; na manu-tenção da certificação e recertificação. “Futuramente, os candidatos deverão apresentar curso de treinamento para inscrições no Programa de Certifica-ção. Após serem certificados, eles serão monitorados durante a validade da sua certificação e, no ato da recertificação, deverão realizar um exame simplificado para confirmar a continuidade da sua competência”, diz Fábio Gomes.

Essas mudanças, de acordo com o

especialista, já foram tratadas em ma-térias publicadas pela revista Manuten-ção e Gestão de Ativos e também está publicada na página da ABRAMAN na internet desde julho de 2014. “Também estamos estudando, em conjunto com Senai e Nuclep – ambos parceiros da ABRAMAN que operam os Centros de Exames de Qualificação credenciados pelo PNQC – a viabilidade de redução da carga horária de exames de qualifi-cação, com o objetivo de otimizar pro-cessos e reduzir os custos de operação na avaliação dos profissionais”, comple-menta Fabio Gomes.

De acordo com ele, todo o trabalho desenvolvido pela ABRAMAN está di-retamente ligado aos clientes usuários do PNQC sejam eles a empresa que in-veste no desenvolvimento do seu pro-fissional com objetivo de elevar o nível de desempenho, ou sejam os próprios profissionais, que enxergam a certifi-cação como uma oportunidade de as-censão na carreira. “É inevitável que a atual situação da economia brasileira demande das empresas uma reavalia-ção sobre seus investimentos e custos. Nesse contexto, surge a oportunidade de se aproveitar o momento de baixa demanda de produção para melhorar a capacitação de seu quadro técnico na busca de maior qualidade e eficiên-cia operacional, elementos essenciais nestes momentos de crise. Assim como é interessante preparar a sua força de trabalho para os futuros desafios que certamente ocorrerão com a retomada da economia”, diz Fábio Gomes.

As empresas que estiverem com seus

quadros mais bem preparados, avalia ele, têm mais chances de superar a situ-ação atual, bem como de sair na frente no momento da retomada das grandes demandas de produção.

Em cerca de 25 anos de Programa, passaram pelo PNQC/ABRAMAN 26 mil profissionais, dos quais 17,7 mil foram certificados. “Neste processo de difusão do conhecimento, é inegável a contribuição da ABRAMAN e de outras entidades que atuam com a qualifica-ção e certificação profissional para o crescimento da indústria brasileira. As certificações permitiram a elevação do nível de desempenho das empresas em termos de produtividade, quali-dade, segurança operacional, respon-sabilidade social e desenvolvimento sustentável”, diz o Gerente de Quali-ficação e Certificação da ABRAMAN. “Compartilhamos do entendimento de que a maior preocupação é com uma possível desmobilização desses profissionais, que, sem oportunida-des de trabalho, poderão migrar para outras áreas. Depois o processo de re-construção desse capital humano fica-rá muito mais dispendioso”, completa.

Para continuar contribuindo com o desenvolvimento dos profissionais da área de Manutenção e Gestão de Ativos, a ABRAMAN implantará, ainda no ano de 2015, a sistemática de reconhecimen-to de treinamentos de capacitação e/ou qualificação, ministradas por provedo-res externos. “O objetivo é oferecer trei-namento de capacitação padronizados, com qualidade e em diversas regiões do País”, conclui Fábio Gomes. l

O Atual Cenário da Economia Brasileira como Oportunidade para revisão dos Processos de Desenvolvimento Profissional

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28 REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

MCI - MANUTENÇÃO, CIÊNCIA E INFORMAÇÃO

29o CONGRESSO BRASILEIRO DE MANUTENÇÃO E GESTÃO DE ATIVOSPREMIAÇÃO DOS TRABALHOS TÉCNICOS

APRESENTAÇÃO ORAL – 2o LUGAR – TT-146

DESDOBRAMENTO ESTRATÉGICO PARA O PLANEJAMENTO DE MANUTENÇÃO EM USINAS DE PELOTIZAÇÃO

Marcus Francisco Gonçalves Mesquita | Manoel José Pedrosa Filho | Fabrício Dardengo Hupp Empresa: Samarco Mineração

A s mudanças no plano estratégico de uma orga-nização reverberam por todos os seus setores,

gerando demandas de alinhamento estratégico. En-tre estes setores estão os de planejamento e progra-mação da manutenção. O presente estudo de caso descreve uma iniciativa de alinhamento estratégico realizada pela equipe de planejamento de manuten-ção da unidade Ubu da Samarco Mineração S/A, uma empresa de mineração e pelotização de minério de ferro, localizada no estado do Espírito Santo. A partir

de uma revisão na estratégia corporativa foram deriva-dos a missão, visão e valores da equipe. Esses por sua vez, serviram de base para uma revisão dos processos de trabalho e para a definição de ações de melhoria. Por fim foram estabelecidos indicadores para mensu-rar a realização da visão. Os resultados apresentados por esses indicadores comprovam que as equipes de planejamento podem obter e demonstrar resultados significativos através de técnicas elementares de pla-nejamento estratégico. l

O WCM (Manufatura de Classe Mundial) é um sistema de combate sistemático de perda e desperdício que

atua em uma plataforma de 10 pilares técnicos baseado em sete passos, definidos em um esquema, onde sua difusão é um conjunto de métodos para o aumento de desempenho e redução dos custos. A manutenção atua diretamente com o pilar PM (Manutenção Profissional) na qual o objetivo é Maximinizar a Confiabilidade dos Equipamentos. Para que os colabores tenham uma rotina de implementar o sistema e suas atividades, foi idealiza-do um planejamento de capacitação utilizando palestra, treinamentos, etc. No primeiro momento observou-se que os conceitos ministrados eram perdidos e gradativa-mente esquecidos seja pela não aplicação direta ou mes-

mo pelo tempo de implementação demorado, e quando era necessário aplicá-los necessitava de uma reciclagem, como conseqüência este investimento realizado acaba-va se tornando em um desperdício. O grande desafio é mensurar a aplicabilidade e o retorno deste treinamento ao longo do tempo gerando um Custo/Benefício para a empresa. Um método encontrado para preencher esta lacuna foi incluir uma atividade pós-curso onde o cola-borador submetido ao treinamento (Pilar PD – Desen-volvimento de Pessoas) e retorna para a empresa um benefício (retorno financeiro) através da elaboração de um Projeto relacionado ao conteúdo aplicado. Todos os projetos são monitorados por um tutor, e aprovados pelo comitê de implementação. l

APRESENTAÇÃO PÔSTER – 1o LUGAR – TT-073

RESULTADOS DOS TREINAMENTOS VALIDADOS PELA ELABORAÇÃO DE PROJETOS KAIZENS VISÃO WCM

MANUTENÇÃO DE CLASSE MUNDIALLeonardo Honorio Martins | Pedro Martins | Gilson Rosa

Empresa: Comau do Brasil

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29REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

3o SEMINÁRIO NACIONAL DE MANUTENÇÃO E GESTÃO DE ATIVOS DO SETOR ELÉTRICOPREMIAÇÃO DOS TRABALHOS TÉCNICOS

APRESENTAÇÃO ORAL - 2o LUGAR – TT-273

RECUPERAÇÃO DE EROSÃO CAVITACIONAL EM TURBINAS FRANCIS FABRICADAS EM AÇO

CARBONO COM APLICAÇÃO DE AÇO INOXIDÁVEL COM COBALTO NA UHE CACHOEIRA DOURADA

Ricardo Vechin de Macedo | Aparício Cesar Camargo Empresa: Centrais Elétricas Cachoeira Dourada

A UHE Cachoeira Dourada, foi construída em 4 etapas e possui 10 unidades geradoras (UG), com potencia

instalada de 658 MW. A III etapa, construída entre os anos de 1976 a 1979, abriga 3 UGs que trabalham com turbinas tipo Francis de 86MW cada, fabricadas em aço carbono. Para se adequar ao atual cenário energético, que torna cada vez mais imperiosa a necessidade de produzir ener-gia com maior eficiência, é necessário o que os processos que permitam um maior tempo entre as manutenções. Entretanto, um dos grandes problemas enfrentados pe-las Usinas Hidrelétricas, é o fenômeno da cavitação, que gera como conseqüência a erosão de partes da turbina, com perda de material e desempenho das mesmas. Os estudos indicam como forma de minimizar essa situação,

um melhor projeto hidrodinâmico das turbinas e a uti-lização de materiais mais nobres e resistentes a erosão cavitacional. Em turbinas novas, a melhoria do projeto e a utilização de materiais mais nobres reduzem os efeitos da cavitação e prolongam a necessidade de recuperação das mesmas. Para atenuar esses efeitos nas turbinas que já se encontram em operação, principalmente as com mais de 30 anos de vida, é necessário a aplicação de re-vestimentos com características que permitam a atenua-ção desse fenômeno. Nesse caminho, a Endesa Cachoeira tem adotado a aplicação desses materiais, tendo os mes-mos apresentado bons resultados quanto a resistência a erosão cavitacional e a redução da quantidade de mate-rial depositada. l

APRESENTAÇÃO PÔSTER - 2o LUGAR – TT-307

PROCEDIMENTO PARA RETIRAR POSTES DE MADEIRA EM ÁREA DE DIFÍCIL ACESSO

Leandro Alves Ferreira | Angelo Simões Mendes | Edson Vitorino Edson Savioli | Emerson Chausse Pacheco | José Aparecido da Silva

Empresa: AES Sul

Existem milhares de postes de madeira na rede da AES Eletropaulo que se encontram em mau estado

de conservação, trazendo riscos às residências e a popu-lação em geral. Muitos desses postes se encontram em áreas denominadas de difícil acesso por não permitirem a entrada de veículos pesados comumente utilizados para remoção de postes como é o caso dos caminhões

munck. Para atender estes casos foi desenvolvida uma solução para a retirada dos postes contemplando todas as normas de segurança da empresa. O método consis-te no corte do poste em diversas seções desde seu topo até sua base utilizando máquina de corte elétrica e um sistema de ancoragem que permite a descida das seções cortadas até o solo sem risco de queda. l

Conheça os trabalhos técnicos completos no site da Abraman: http://www.abraman.org.br/29-cbm

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REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS30

EVENTOS REGIONAIS

PLANEJAMENTO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO2 a 5 de março de 2015 – 23 participantes7 a 10 de abril de 2015 – 12 participantes11 a 14 de maio de 2015 – 18 participantesPÚBLICO ALVO: Profissionais e técnicos de nível médio, supervisores de tur-mas e equipes de manutenção, profissionais de programação e controle de manutenção, engenheiros e outros profissionais de manutenção.OBJETIVO: Desenvolver habilidades nas técnicas de Planejamento e Pro-gramação de Manutenção, Controle de Manutenção, indicando objetivos, organizando atividades, planejar e programar o uso das pessoas e dos equipamentos, partindo de uma situação sem planejamento, entrando no planejamento manual e indicando os pontos principais na interface entre o usuário e o computador, facilitando o diálogo de seu pessoal especialista em informática com o executante da manutenção e clientes. Possibilitar uma avaliação estruturada da Manutenção e calcular indicadores realistas, con-sistentes e confiáveis.

MANUTENÇÃO ENXUTA CENTRADA EM CONFIABILIDADE (MEC²) 23 a 25 de março de 2015 – 9 participantesPÚBLICO ALVO: O curso destina-se a Técnicos de Manutenção; Su-pervisores de Manutenção; Planejadores de Manutenção; Operadores de Produção; Supervisores de Produção; Engenheiros de Manutenção. OBJETIVO: A metodologia “Manutenção Enxuta Centrada na Confia-bilidade – MEC²” tem como objeto garantir à operação o desempenho máximo dos sistemas com relação a disponibilidade física, confiabilidade operacional, segurança, vida útil máxima e custo ótimo, para a finalidade principal de se produzir na quantidade, no prazo, no custo e na qualidade exigida pelo cliente.Todos estes aspectos acima serão atingidos através da otimização das ações de manutenção representadas pelos planos de tra-balho otimizados. As características exclusivas da metodologia MEC² são a preservação da Função do Sistema (Confiabilidade); a identificação das falhas funcionais e dos modos de falhas dominantes; a identificação dos

tipos de atividades de Manutenção potencialmente adequados através de um diagrama de decisão e a seleção de tarefas aplicáveis e eficazes. Os principais benefícios da metodologia MEC² são o fornecimento de bases racionais para o Plano de Manutenção; a redução dos custos de Manutenção (Manutenção Preventiva); o aumento da disponibilidade da instalação e for-ma uma base sistemática para o processo de melhoria contínua.

ANÁLISE DE FALHAS25 e 26 de maio de 2015 – 21 inscritosPÚBLICO ALVO: Técnicos, Supervisores, Planejadores e Programadores de Manutenção; Programadores, Operadores e Supervisores de Produção; Engenheiros de Manutenção.OBJETIVO: A pressão por melhores indicadores de produtividade, dispo-nibilidade e confiabilidade nas organizações têm aumentado a cada ano, tornando os diversos processos de trabalho aliados neste sentido, pois to-dos participam no sentido de proporcionar melhores práticas de trabalho. Quando nos envolvemos com os ativos relacionados aos processos pro-dutivos, estamos a todo o momento necessitando utilizá-los da melhor maneira possível, tendo nos indicadores já mencionados, um sinal de qual caminho estamos percorrendo para que possamos nos alimentar de informações, com o objetivo de buscarmos práticas cada vez mais atualizadas no sentido de obtermos resultados cada vez melhores. Contribuindo para atingir as melhores práticas de trabalho, temos na me-todologia de “Análise de Falhas” um aliado extremamente importante, pois desta maneira estaremos aplicando o que denominamos “Engenharia de Manutenção”, na constante busca pela identificação da causa do pro-blema, determinando uma ação de bloqueio e a solução dos problemas que interferem negativamente nos indicadores que medem o desem-penho das áreas de processo. Este processo de trabalho tem como carac-terística ser realizado através da utilização de grupos multidisciplinares. Esta técnica de trabalho é um excelente condicionador ao trabalho criativo.Para inscrições nos próximos treinamentos, acesse www.abramam.org.br

ABRAMAN LAMENTA A PERDA RECENTE DE GRANDES COLABORADORESCélio Cunha de Almeida Prado – Faleceu no dia 8 de maio de 2015, em São Paulo, o engenheiro Célio Cunha de Almeida Prado, aos 63 anos. Prado tinha mais de 35 anos de vivência em manutenção, em indústrias de autopeças e em empresas de mineração, construção e saneamento. Foi conselheiro, vice-diretor e diretor da Abraman na Regional de São Paulo/Centro-Oeste de 2007 a 2013. Formado em Engenharia Industrial Mecânica com MBA em Gestão de Qualidade pela USP, Prado foi professor do curso de pós-graduação MBA Gerenciamento da Engenharia de Manutenção da Unicastelo, em Campinas. Entre os projetos desenvolvidos junto à Abraman, destacam-se o planejamento dos seminários sucroenergéticos, entre os anos de 2009 e 2012, proporcionando a oportunidade de interiorização do órgão, e também a organização do Seminário Internacional de Manutenção, realizado em São Paulo em 2011, evento que teve grande repercussão nacional e contou com oito conferencistas estrangeiros. Fundador e atual Presidente da seção Regional São Paulo do Instituto de Manutenção do Brasil (Imab), ele também atuava como consultor independente para melhorias de processos de gestão de ativos.

Eduardo de Santana Seixas – Faleceu no dia 13 de maio de 2015, o engenheiro Eduardo de Santana Seixas, aos 63 anos. Seixas foi Diretor da Regional da Abraman no Rio de Janeiro e era Membro do Conselho Deliberativo, além de até então ter sido o Coordenador responsável pela Pesquisa Bianual da Abraman: “Documento Nacional – A Situação da Manutenção no Brasil”. Ele também era professor dos cursos da Abraman e no Engeman (MBA de Manutenção da Universidade Federal do Rio de Janeiro), sempre muito reconhecido e diversas vezes escolhido pelos alunos como orientador nos trabalhos de conclusão de curso de MBA. Seixas acumulou passagens pela Rede Ferroviária Federal, foi consultor durante cerca de dez anos da Reliasoft, importante empresa americana na área de confiabilidade de sistemas, e era sócio-diretor da Qualytek, companhia que também atuava na área de confiabilidade.

Regina Maria Gomes Ricci – Faleceu no dia 9 de maio de 2015, aos 58 anos. Formada em direito pela Unifiel (SP) e Pós-graduada em Direito Ambiental pela Universidade de São Paulo (USP), era também auditora Líder em Meio Ambiente, Qualidade, Saúde e Segurança do Trabalho. Regina trabalhou na NM Engenharia por cerca de 20 anos, onde era Gerente de SGI, tendo sido responsável pela implantação do Sistema de Gestão da Qualidade, Segurança e Saúde do Trabalho, além de Meio Ambiente e posteriormente do Sistema de Gestão Integrada. Da mesma forma também foi responsável pela implantação do SGI na empresa Asgaard Navegação, do Grupo NM, tendo obtido o Programa de Excelência Operacional em Transporte Aéreo e Marítimo da Petrobras no Rio de Janeiro. Regina representou a NM nas Comissões da ABEMI e fundou a Ambientação, empresa especializada em Legislação Ambiental em 2001. Também foi colaboradora do Conselho Editorial da Revista Manutenção e Gestão de Ativos por mais de 8 anos, além de expositora em diversas Expoman, como representante do Grupo NM/ NM Engenharia.

EVENTOS NA CIDADE DE SÃO PAULO

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