Distinção 07

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Revista Distinção 1 Foto: Chico Brendler (www.helifoto.com.br)

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Revista de Empresas e empreendedorismo

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Foto: Chico Brendler (www.helifoto.com.br)

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NOSSA CAPA

Em São Mateus do Sul, a riqueza do xisto

Asfalto no aeroporto e rodovia em Castro

Londrina quer reativar plano para indústrias

CHARGE

CONTEÚDO DESTA EDIÇÃO:Página 04 • 60 anos de Xisto

Página 10 • MOVELPAR está chegando

Página 14 • As frutas de Porto Amazonas

Página 16 • Um plano para indústrias

Página 12 • A ampliação da Renault

Página 20 • Castro: aeroporto com asfalto

Página 18 • Condor em Paranaguá

Página 22 • Empresas & Empreendimentos

ROYALTIES DO XISTO AO PARANÁ“É um marco delimitador. Nunca antes o petróleo e o gás, oriundos do xisto, haviam gerado este tipo de compensação. O Paraná estabeleceu um novo

marco legal e, a partir de agora, qualquer empresa que venha explorar deve estar em dia com

a ANP, com o estado e com o município”.

GOVERNADOR BETO RICHA

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XISTO

Xisto de São Mateus do Sul: umahistória de 60 anos com a PetrobrasEm 1953, com a criação da Petrobras (depois de uma ampla campanha popular, que tinha como slogan “O petróleo é nosso”), pelo Presidente Getúlio Vargas – no dia 3 de outubro -, todas as atividades relacionadas ao setor petrolífero, no Brasil, passaram a ser centralizadas pela nova empresa estatal. Incluía-se aí tudo o que se relacionasse com o xisto. Foi absorvido o acervo do CNP – Conselho Nacional do Petróleo – e da CIXB – Comissão de Industria-lização do Xisto Betuminoso. Esta havia sido criada pelo governo federal em 1950. Portanto, há exatamente 60 anos a Petrobras explora a Formação Irati da Bacia do Paraná, para a qual estima-se uma capacidade produtiva de 700 milhões de barris de óleo, 9 milhões de toneladas de gás liquefeito (GLP), 25 bilhões de me-tros cúbicos de gás de xisto e 18 milhões de toneladas de enxofre.

Na verdade, a exploração do xisto, pela Petrobras, começou em 1954 em Tremembé, no Vale do Paraíba (SP), mas sem resultados animadores. Então, os trabalhos voltaram-se para o Paraná e em 1954 era criada a Superintendência de Industrialização do Xisto – SIX. Em 1959 foi decidida a construção de uma usina em São Mateus do Sul. O início da operação de sua primeira unidade de produção deu-se em 1972.

PROCESSO PETROSIXO Brasil detém a patente internacional do único processo moderno, em operação comercial, para extração do óleo de xisto - o processo Petrosix. Em 1972, a Petrobras colocou em operação em São Mateus do Sul, Paraná, a Usina Protótipo do Irati, para provar a possibilidade de operar o Petrosix em escala comercial, testar e desenvolver novos equipamentos, levantar dados básicos para o projeto da usina industrial e desenvolver tecnologia de proteção ambiental. O Módulo Industrial, que entrou em operação em 1991, produz óleo combustível, nafta industrial, enxofre, gás combustível e GLP (gás de cozinha). A capacidade

instalada é de cerca de 7.800 toneladas de xisto processadas por dia. A área de exploração do xisto em São Mateus é de aproximadamente 20 quilômetros quadrados, situada no Km 143 da KBR-476 (Rodovia do Xisto).

Inteiramente desenvolvido pela engenharia brasileira, o Processo Petrosix é uma tecnologia desenvolvida pela Petrobrás, com a finalidade de extrair óleo combustível das rochas de xisto betuminoso e inclui procedimentos de mineração, trituração, processamento termo-químico.

Destaque-se que, graças ao gás do xisto sãomateuense, a cidade atraiu uma moderna unidade da INCEPA Revestimentos Cerâmicos (Grupo Roca), que produz cerca de 600 mil m3 de porcelanatos por mês, consumindo aproximadamente 1,6 milhão de m3 mensais de gás.

LUTA DO PARANÁO projeto de exploração do xisto em São Mateus do Sul teve ameaça de ser suspenso e exigiu uma postura firme do então Go-vernador do Estado, Álvaro Dias, que foi a Brasília e conseguiu do então Presidente José Sarney a continuidade das obras. Acontece que a Petrobras decidira excluir a Petrobras-SIX do seu orçamento em 1990 por dois motivos: a baixa rentabilidade do projeto e a situação financeira da empresa, que estava comprometida, tendo que cortar gastos para o ano seguinte. Em virtude destes fatos, a Petrobrás-SIX seria desativada, e o MI não seria concluído, mes-mo estando com 82% das obras concluídas, ou seja, a tecnologia Petrosix seria abandonada antes de ser concluída em escala indus-trial. O jornal “Gazeta do Povo” encabeçou a bandeira paranista, publicando reportagens e editoriais a respeito.

MEIO AMBIENTEA preocupação com a preservação ambiental levou a SIX a desenvolver metodologias próprias para minimizar os impactos ambientais da mineração. O grande desafio foi restabelecer matas nativas, onde os animais silvestres, que habitam a região, possam encontrar condições adequadas a sua manutenção e reprodução. Hoje a SIX conta com mais de 300 hectares (3.000.000m2) de áreas reabilitadas, atraindo o interesse de estudantes e profis-sionais pelas visitas às áreas, criando um canal de comunicação entre a PETROBRAS e a comunidade.Dentre as áreas reabilitadas, destaca-se uma, pelas condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento da vida selvagem.

Trata-se de uma área totalmente reflorestada com espécies nativas, que conta com a presença de um lago, o Lago Sul, ocupando uma área de 80.000m2, onde foram reintroduzidos animais provenientes do Criadouro de Animais Silvestres da SIX, mais conhecido como Arca-de-Noé.

Usina ao fundo e áreas recuperadas

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Xisto de São Mateus do Sul: umahistória de 60 anos com a Petrobras

A Usina do Xisto

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XISTO

pesquisas e estudos,foi desenvolvido ali o CM Eco Xisto, que é um produto composto com frações de óleo de xisto, especialmente formulado para a imprimação de superfícies de bases concluídas, sendo aplicado antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer. Seu objetivo é aumentar a coesão superficial e impermeabilizar a base, além de promover aderência entre a base e o revestimento. Já o projeto Xisto Agrícola coordenado pela Embrapa Clima Temperado contempla um amplo programa de pesquisa e desenvolvimento de novos insumos para uso na agricultura, através da utilização de subpro-dutos do processamento do xisto betuminoso como matéria-prima para a formulação de fertilizantes e fitoprotetores. A empresa Terra Nossa coloca no mercado os produtos MicroXisto (fertilizan-tes e inoculantes (em pó, com microxisto turfoso). A Mulching Six do Brasil produz o AGROSIX, que é um fertilizante foliar.

E tem também o restaurador de asfalto e concreto, chamado de Superpavi Composição, desenvolvido através do xisto betuminoso, pó de borracha e reciclagem de pneus, polímeros e agregados minerais.

O PIONEIRO DO XISTO Em 1935, em São Mateus do Sul, uma usina instalada por Roberto Angewitz - mais conhecido como o Perna-de-Pau (na estátua) - chegou a produzir 318 litros de óleo de xisto por dia. Roberto Angewitz foi um pioneiro da exploração do xisto como combustível. Natural de São Bento do Sul (SC), onde nasceu no dia 29 de outubro de 1878, faleceu em Curitiba em 22 de outubro de 1947. Era filho de Maximiliano Angewitz e Nathalia Cyms, imigrantes alemães.

Aos oito anos, foi mordido na perna direita por uma cobra, o que lhe custou a amputação do membro e a sua substituição por uma de madeira – o que lhe rendeu o apelido. Por volta do começo do século XX, se mudou para Curitiba, onde foi motorista de táxi e também abriu uma fundição de bronze e ferro. A 1ª Guerra Mun-dial fez com que seu negócio ruísse. Depois, montaria uma oficina de reparações. Em 1932, quando as restrições cambiais torna-ram muito difícil a importação de gasolina, realizou em São Mateus do Sul experiência de destilação do xisto. Aos poucos, obteve os primeiros resultados satisfatórios, conseguindo produzir gasolina e outros produtos. Passou então a se dedicar exclusivamente à atividade pioneira, criando inclusive a primeira usina para exploração e destilação do xisto. Foi por algum tempo um dos raros ho-mens que podia dispor de gasolina no Brasil e que sabia como obtê-la. O pioneirismo, no entanto, fez com que não tomasse alguns cuidados, sendo lentamente envenenado pelos gases com que lidava. Com o surgimento da campanha nacional do “O Petróleo é Nosso”, não houve como defender-se dos interesses do governo, que adquiriu a sua inovadora usina e lhe deu em troca apenas 200 contos. Casou-se com Helena Henning e teve os filhos Elly, Paula e Roberto Oscar. Para homenageá-lo, a comunidade de São Mateus do Sul construiu uma estátua em tamanho natural. (Fontes: “São Bento na Memória das Gerações”, de Alexandre Pfeiffer)

Já o Processo Petrosix, patenteado pela Petrobras, inicialmente desenvolvido para retortagem exclusiva de xisto, foi modificado para o aproveitamento adequado do conteúdo energético de pneus usados e inservíveis. São adicionados à carga de xisto processada cerca de 5% em peso de pneus picados, o que permite reciclar aproximadamente 140 mil toneladas de borracha anualmente, equivalentes a 27 milhões de pneus. Outras ações são desenvolvidas pela SIX no município, englobando o apoio a projetos de organizações sociais.

INCUBADORA TECNOLÓGICAImplantada na área de exploração do xisto, funciona em São Mateus do Sul a Incubadora Tecnológica, que tem como objetivo facilitar o desenvolvimento de empresas inovadoras, oferecendo produtos e tecnologias desenvolvidas a partir do xisto em cerâmica, construção civil, novos materiais, agricultura, química e pavimentação. Por exemplo: após três anos de

Unidade da INCEPA Uma foto histórica: construção da primeira usina

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Paraná: os royaltiespelo xisto betuminosoO Governo do Estado encerrou no dia 21 de Janeiro uma briga que já durava 21 anos, com a assinatura de um acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP) para que o Paraná receba mensalmente R$ 1,6 milhão em royalties devidos pela exploração de petróleo e gás do xisto betuminoso, em São Mateus do Sul, na região Sul do Estado. O município também terá participação.

O Estado também reivindica uma participação de 10% no resulta-do da comercialização do óleo e gás resultantes do processamento do mineral, o que pode dobrar o valor a ser repassado ao Paraná. “O pagamento reconhece a contribuição que o Paraná dá ao País, e faz justiça ao Estado e ao município que são impactados pela exploração do xisto”, afirma o governador Beto Richa.

O Ministério de Minas e Energia realizou um estudo técnico, a pedido do Paraná, e deu parecer positivo para que o Estado e o município recebam mensalmente sua participação na produção do petróleo oriundo do mineral.

Agora, vai ser discutido de que forma será feito o pagamento da dívida de royalties, acumulada desde 1991, quando houve a regulamentação federal das participações de Estados e municípios na produção de petróleo e gás, eletricidade e minerais.

De acordo com o ministério, a extração do xisto betuminoso tem como único fim a produção de petróleo e gás. Portanto, deve receber o mesmo tratamento legal de qualquer outra forma de exploração petrolífera. “O petróleo de xisto é uma riqueza que o Paraná produz. É uma luta de décadas e que termina com o recebimento de valores significativos”, disse o secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly.

Segundo ele, “a expectativa é muito positiva para que os recursos oriundos do xisto aumentem e possam dar ao Estado um retorno financeiro positivo”, referindo-se à instalação de outras empresas exploradoras do minério no Paraná.

EMPENHOO pagamento dos royalties do petróleo do xisto ao Paraná é uma luta antiga junto ao Ministério de Minas e Energia e Petrobras, que se torna realidade após esforços do governo estadual.

Desde o início do mandato, o governador Beto Richa deu atenção especial a essa causa, determinando que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e a representação do Paraná em Brasília liderassem uma ação junto ao ministério, a favor dessa questão.

“O Estado pleiteia desde 1991 esses valores a serem pagos. O governador Beto Richa determinou o empenho na solução deste problema. A proposta do Estado foi exitosa, e comprovou-se que a participação era devida”, destacou Amauri Escudero, secretário de Representação do Paraná.

“Nós temos o fim de uma pendência de 21 anos, que o governa-dor, com respeito e diálogo, conseguiu receber”, ressaltou.

OPORTUNIDADEO governo estadual recebe o repasse de royalties do petróleo e gás do xisto como uma vitória e uma janela de oportunidades que se abre. A expectativa é que a exploração de xisto no Paraná triplique nos próximos anos.

Desde 1972, a Petrobras extrai petróleo e gás do xisto betuminoso na formação Irati, em São Mateus do Sul, pela subsidiária Petrosix. A produção é de aproximadamente 7,8 mil barris de petróleo de xisto por dia e planeja expandir o processamento.

A empresa canadense Forbes&Manhattan anunciou que estuda a exploração de xisto betuminoso por meio da Irati Petróleo e Energia. A meta desta companhia é ultrapassar a produção da Petrosix, com a projeção de produzir de 20 a 30 mil barris diários de petróleo de xisto, além do gás presente no mineral.

O XISTO É um minério impregnado com 5 a 10% de material oleoso semelhante ao petróleo. É formado devido a migração de hidrocarbonetos para rochas finamente laminadas, de origem continental lacustre, em geral salinas, ou ainda marinhas. Os hidrocarbonetos podem conduzir a uma ótima preservação dos fósseis presentes nessas rochas.

O minério é extraído, fragmentado e aquecido para liberar o óleo, que a seguir é refinado como petróleo.

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ASFALTO IRATI / SÃO MATEUS

PR-364 vai ter projetopara a pavimentaçãoComeça a ser elaborado em fevereiro o projeto de engenharia para a pavimentação da PR-364 entre os municípios de Irati e São Mateus do Sul. O projeto prevê o asfaltamento de 47 quilômetros da antiga rodovia em saibro e abre um novo acesso rodoviário para o Sul do Brasil. A pavimentação da rodovia é aguardada pelos moradores da região há mais de 50 anos. O Governo do Paraná está investindo R$ 1,5 milhão na elaboração do projeto de engenharia, que estabelecerá as melhorias a serem feitas ao longo da rodovia, como pontes, viadutos ou terceira faixa. “A pavimentação desta rodovia cria uma ligação entre os dois corredores rodoviários que o Estado está programando para as BR- 153 e BR-476 e que vão cruzar o Paraná, ligando São Paulo a Santa Catarina”, disse o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

Os novos corredores, cujos projetos já foram apresentados ao governo federal, vão melhorar o fluxo de veí-culos nestas rodovias e permitirão melhor escoamento da safra paranaense, além do trânsito de mercadoria do setor indus-trial, gerando mais emprego e renda no Estado. A PR-364 forma um eixo viário importante em São Mateus do Sul, onde possui entroncamento com a BR-476 e a PR-151. Mais ao Norte, em

Irati, a rodovia se entronca com a BR-153, permitindo o acesso posterior aos sistemas rodoviários da PR-364 e da BR-277.

A rodovia asfaltada facilitará o deslocamento de quem vem do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, criando um corredor viário de grande importância. A pavimentação da PR-364 facilitará o acesso a vários sistemas viários em direção a Foz do Iguaçu, São Paulo, Curitiba e Porto de Paranaguá. Algumas distâncias serão reduzidas em até 100 quilômetros.

O asfalto entre São Mateus do Sul e Irati também vai desafogar a PR-151, que cruza o Paraná e suporta pesado tráfego de cami-nhões vindos do Sul em direção a São Paulo e Paranaguá. Pesquisa feita em 2008 mostra que 55% do movimento da PR-151 é de tráfego pesado.

A pavimentação da PR-364 também terá reflexos regionais, incrementando o comércio e a produção agropecuária de vários municípios da região Sul do Estado e Norte de Santa Catarina.

Secretário José Richa Filho em trecho da rodovia

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MILHO

Supersafra do Paraná vaisofrer com armazenagem Com o início da colheita no Paraná, a produção estimada da safra de grãos de verão 2012/13 até o momento é de 22,7 milhões de toneladas, que representa um crescimento de 26% sobre o mes-mo período do ano passado. Desse total, 15,3 milhões de toneladas correspondem à produção de soja e quase 7 milhões de toneladas à produção de milho da primeira sa-fra, as duas culturas que destacam a produção agrícola no Estado.

A estimativa é referente ao acompanhamento mensal do Departamento de Economia Rural, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, relativo ao mês de janeiro. A partir deste levanta-mento, a expectativa da produção pode oscilar para baixo ou para cima dependendo dos níveis de produtividade que forem revelados com o avanço da colheita.

Com a segunda safra de grãos que começa a ser plantada no Estado e a safra de trigo, plantada durante o inverno, a expectativa no Estado para 2013 é colher em torno de 37 milhões de toneladas, que representa uma participação de 20% do Paraná na produção nacional de grãos prevista pela Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) para atingir um volume recorde de 180 milhões de grãos.

UM DOS PIORES ANOS EM LOGÍSTICA “O ano de 2013 deverá ser um dos piores em termos de logística para o agronegócio brasileiro”, alerta Ricardo Nascimbeni, da comissão de logística da Abiove- Associação Brasileira das Indústrias de óleos Vegetais.

Para ele, “nos últimos cinco anos, não tivemos movimento significativo nas estruturas de transporte. Estamos operando com as mesmas estradas esburacadas de sempre, hidrovias com pouca capacidade e trens no limite. Além disso, faltam armazéns. Podemos perder uma parcela da safra em um momento de preços excepcionais”.

O progresso no campo, com os incríveis avanços tecnológicos, não vem sendo acompanhado de evolução na infraestrutura logística, e cada vez mais os custos de transportar grãos para os mercados de consumo, internos e externos, sobrecarregam os vários elos da cadeia produtiva, reduzindo a competitividade do Brasil frente a seus concorrentes, notadamente os EUA e a Argentina, primeiro e terceiro maiores produtores de soja.

UM PLANO FEDERALO governo promete para este ano o lançamento do Plano Nacional de Armazenagem (PNA), que já era anunciado em 2012. O documento prevê investimentos públicos de R$ 250 milhões por ano, além de incentivo fiscal e liberação de crédito à iniciativa privada, a fim de nivelar a capacidade de armazenamento por meio da oferta de grãos no Brasil até 2015.

A safra de 2012/2013, que deve render mais de 180 milhões de toneladas de grãos, terá espaço para armazenar, estaticamente, 145 milhões (80,5%). “A maior dificuldade é com a “safrinha” de milho, que chega quando ainda há soja armazenada”, aponta o coordenador-geral de Infraestrutura Rural e Logística de Produção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Carlos Alberto Batista.

Segundo ele, o PNA prioriza as regiões de fronteira agrícola, especificamente as circunscritas na área conhecida por Matopiba (de Maranhão, Tocantins, Piauí e sul da Bahia), “onde o governo identifica as maiores carências de infraestrutura”. Também o Mato Grosso, que apresenta o maior déficit logístico, é prioridade.

O governo pretende aumentar sua participação, atualmente inferior a 3%, no total de unidades armazenadoras do País - 17.500 -, de acordo com Batista. Para o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, a questão da armazenagem é uma prioridade do Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013, anunciado em junho do ano passado.

Desde o início de janeiro, foram exportadas pelo Porto de Paranaguá 500 mil toneladas de milho, volume cinco vezes

superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 99 mil toneladas de milho.

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MOVELPAR 20013

Movelpar 2013: contagem regressivaCláudia Romariz (CR COM Comunicação)

A Movelpar 2013 será um dos grandes eventos do setor moveleiro nacional. De 11 a 15 de março mais de 40 mil pessoas terão passado pelo Expoara – Centro de Eventos em Arapongas - para conferirem novidades, lançamentos e inovações trazidas pelos cerca de 200 expositores da Feira das várias regiões brasileiras. O evento, em sua nona edição, vai ocupar os dois pavilhões, A e B, em uma área de 44 mil metros quadrados. O Pavilhão B no Expoara contará com acesso e estrutura própria em 2013. Além de pontos de credenciamen-to e auto-atendimento para impressão da etiqueta de acesso ao evento, o Pavilhão B também terá praça de alimentação exclusiva e sanitários, beneficiando visitantes e expositores que estiverem concentrados nesta área. Em paralelo, a Movelpar terá outra edição do Projeto Comprador, que aproxima expositores da Movelpar de potenciais clientes no mercado externo, será novamente realizado na edição de 2013.

Sucesso na promoção de contatos e negócios, o Projeto Comprador envolve a participação de indústrias expositoras que integram o Brazilian Furniture – programa desenvolvido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e Associação Brasileira da Indústria do Mobiliário (Abimóvel). Na última edição da Movelpar, em 2011, os três dias de negociações foram fechados com perspectivas de negócios de US$ 7 milhões para o período de um ano. A Movelpar terá ainda o Projeto Espaço Senai com painéis fotográficos das imagens coletadas na pesquisa “Personas do Brasil” que evidencia o consumo de móveis na Classe C e o Projeto Bem Receber Mo-velpar com o objetivo de possibilitar aos participantes da feira atendimento diferenciado nos principais pontos de recepção e circulação de visitantes, envolvendo hotéis, aeroporto, rota gastronômica e opções de lazer. Em número de visitantes, a Movelpar deverá superar o fluxo de 45 mil pessoas durante os cinco dias do evento, vindas do Brasil e do exterior. Em negó-cios, o evento deve movimentar mais de meio bilhão de reais.

Um das formas de garantir a presença na Movelpar 2013 é participar de caravanas. O Expoara incentiva grupos de lojistas a visitarem a feira com até 40% de subsídios no transporte ter-restre. Os participantes têm ainda credenciamento antecipado e atendimento vip com sala exclusiva. A previsão do Expoara é receber cerca de 20 caravanas de várias regiões do país.

“A Feira transforma o Polo Moveleiro do Norte do Paraná em uma grande vitrine para o mercado nacional e internacional interessado em comprar móveis brasileiros. Durante as edições, a Movelpar projetou Arapongas e suas indústrias para um amplo mercado consumidor. É sempre uma referência nos anos ímpares, abrindo o calendário moveleiro no país. A Movelpar é ainda a oportunidade das indústrias mostrarem inovações, realizarem lançamentos, abrirem novos mercados e fortalecerem seus relacionamentos comerciais”, afirma Wanderley Vaz de Lima, presidente do Expoara.

NOVIDADES E LANÇAMENTOS NA MOVELPAR 2013 A 9ª edição da Movelpar já movimenta o varejo moveleiro com as expectativas de lançamentos e novidades durante o evento. A Feira terá cerca de 200 expositores nos pavilhões A e B, com a expectativa da realização de negócios acima de meio bilhão em negócios. Em número de visitantes, a Movelpar deverá superar o fluxo de 45 mil pessoas durante os cinco dias do evento, do Brasil e do exterior.

O Grupo Rufato – Movelarias Rufato e Mobillare - investe no lançamento de dormitórios e salas de jantar. Na linha de dormitórios destaque para o modelo de porta de abrir Arezzo, com puxador diferenciado, além dos modelos Ravena, Novara, Treviso, Versalles e Capri, todos com porta de correr. Na linha de salas de jantar, lançamento das salas Aurora, Viena e Amsterdã, quadrada e retangular. A inovação vem dos novos padrões de cor wengué e carvalho, com acabamentos fosco e texturizado.

A Poquema vai lançar quatro modelos novos de cozinhas pautadas na beleza e na qualidade , com invação nas matérias primas e acessórios. A Demóbile lança na Feira novos modelos de dormitórios com design diferenciado, em novos padrões de cores e acabamentos. Cadeiras de alumínios pintadas e patinetes adesivados com novas estampas são as apostas da Sâmia Alumínios e Produtos.

A Bechara lança a linha Amazônia com cores e detalhes arrojados, aposta inovadora da marca.

A Fabone trará cadeiras com novo design, em novas cores e tecidos. A Molufan vai lançar nova linha de estofados e poltronas que ressalto design inovador focado na beleza e no conforto.

A Ditália Móveis é lider na venda de cozinhas de madeira. Para a Movelpar 2013 levará duas novas coleções: Madri e Angra, com destaque molduras exclusivas. A partir deste ano, a empresa passa a investir na área de dormitórios home offices e aproveita a Movelpar para lançar a nova linha Rio que expressa uma carac-terística contemporânea de design que são as linhas curvas.

A ELG Pedestais trará novos modelos de suportes articulados e fixos de parede para Tvs, além de racks, suportes para tablets e cabos HDMI. Entre as inovações estão suportes articulados superfinos quando totalmente recuados à parede e com bom afastamento quando estendidos, suportes totalmente montados, prontos para instalar e usar, e capas plásticas para passagem de fiação. A marca também inova com acabamento em alumínio es-covado e vidro temperado As empresas do Grupo M. E. Gonçalves - Spazzio Nobre, Móveis Estrela, Colchões Perfecto e Pura Magia - estará com lançamentos em todas as marcas. Na Spazzio No-bre, estofados articulados e retráteis, nova linha de móveis para sala laminados de madeira, e móveis com acabamento em BP. Para a Móveis Estrela a aposta são estofados e linha infantil com os berços já nas novas normas da ABNT. Para a Colchões Perfecto

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o principal lançamento será a linha de colchões com espuma Latex e visual diferenciado. A Pura Magia promete surpreender com novas linhas de quarto dos principais personagens infantis com lançamento de linhas exclusivas de quartos temáticos. As inovações ficam por conta das formas e funcionalidades, além de acabamentos nos móveis da linha de salas e de colchões.

A Gelius Móveis, além de trazer mais uma opção de dormitório para a Movelpar 2013, vai apresentar novas cores - Etna Gris, Nogal e o Perola - como novidade para 2013. As opções ganham sistema exclusivo de pintura Feel Touch, o que garante um aspecto tátil e visual de madeira. A empresa atua fortemente

com programas sustentáveis na manufatura dos móveis. “Aproveitamos ao máximo as matérias-primas utilizadas para compor nossos produtos, e as partes desperdiçadas na manufatura dos móveis são totalmente recicladas para outros fins. As sobras de madeira e serragens são transformadas em produção de energia, assim como os copos usados, sacos plásticos e garrafas descartáveis são reaproveitados na produção de acessórios para os móveis. As caixas de papelão velhas e rasgadas, ao serem recicladas, tornam-se novas embalagens para uso e os materiais como MDF e MDP são 100% de Pinus e Eucaliptos, totalmente reflorestados”, afirma Devanir Grava, diretor comercial da Gelius Móveis.

A Patrimar Móveis vai aproveitar a Movelpar 2013 para apresentar novos acabamentos que reproduzem fielmente os veio da madeira natural, entre eles a linha “touch” com acabamento fosco texturizado. “Nossos produtos são produzidos com chapas de MDF/MDP provenientes de fornecedores com Certificação Internacional do correto manejo florestal, com ori-gem em madeiras de reflorestamento, além de utilizar materiais que não agridem o meio ambiente, destinando corretamente os resíduos industriais dentro das normas ambientais”, destaca Maurício Perpétuo Pereira Manzano, gerente administrativo.

A Ecoflex vai mostrar quatro novos modelos de colchões com novas tecnologias. “Somos uma empresa sustentável. Nossos tecidos são fabricados com fibras de plantas, os sommiers são de madeira de reflorestamento e a cola à base de resinas naturais, sem solventes”, Marie Luise Kirchhoff, da gerencia de marketing.

MÓVEL IN PARTS Na próxima edição da MOVELPAR Feira das Indústrias de Móveis de Arapongas haverá o lançamento do livro MÓVEL IN PARTS. Trata-se de um guia técnico português-inglês de matérias-primas e insumos da indústria moveleira. Constitui-se uma ferramenta de trabalho para tradutores, técnicos, secretárias bilíngues e outros profissionais do setor da indústria moveleira para auxiliar nas necessidades de comunicação com agentes dessa grande cadeia produtiva.

O MÓVEL IN PARTS volta seu olhar para a dificuldade de localizar definições satisfa-tórias e equivalentes em língua inglesa nos produtos terminológicos bilíngues hoje disponíveis no mercado. Oferece-nos aqui não apenas um conjunto de termos rele-vantes com sua equivalência em língua inglesa, como também cuidadosas defini-ções e elucidativa exemplificação de uso (em inglês e com a respectiva tradução).

Rosana Budny, a autora, araponguense de nascimento, é especialista em Língua Inglesa pela Universidade Estadual De Londrina (2004), Mestre em Estudos da Linguagem pela Universidade Estadual de Londrina (2009) e atualmente é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (2011) pela Universidade Federal de Santa Catarina, desenvolvendo projeto de pesquisa na área de Lexicografia E Língua Estrangeira, direcionada para dicionários bilíngues escolares (português-inglês). Trabalhou como professora e diretora da Escola Fisk, franquia nacionalmente conhecida. Após o ano de 2007, muda-se para a cidade de Dourados, Ms, onde passa a atuar como docente da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul.

O Móvel In Parts - Matérias-Primas e Insumos Da Indústria Moveleira constitui-se uma imprescindível obra de referência para todos os envolvidos na comunicação especializada na área da indústria moveleira. A publicação dessa obra vem suprir uma lacuna detectada na área.

Aspecto da Movelpar 2011

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RENAULT

Obras de ampliação da Renault: produçãosaltará de 280 para 380 mil carros/anoCom os investimentos anunciados de R$ 1,5 bilhão para o ciclo 2010-2015, sendo 500 milhões destinados exclusivamente para a expansão da capacidade produtiva no Brasil, a Renault conclui as obras de ampliação no Complexo Ayrton Senna, localizado em São José dos Pinhais. Com isso, a produção saltará de 280.000 para 380.000 carros anualmente. O objetivo dessa operação é produzir um carro por minuto na fábrica de automóveis – responsável pela produção dos modelos Duster, Sandero e Logan – a partir deste ano.

Uma das etapas fundamentais do projeto acontece desde 8 de dezembro, quando a produção da fábrica de automóveis foi totalmente interrompida para a realização de uma grande operação que envolve as áreas de carroceria, pintura, montagem, logística, entre outras, além de toda a infraestrutura do Complexo, como estacionamentos e restaurantes. As obras serão concluídas em 7 de fevereiro.Dentre as obras, está o novo Centro de Preparação Logística (CPL). A unidade está voltada ao recebimento,

estocagem e movimentação de peças para o abastecimento das linhas de produção.O novo CPL, que começa a operar com 60% da capacidade e deve atingir 80% até o final de fevereiro, possui 35 mil metros quadrados de área construída, o que representa um aumento de 10 mil m² em relação ao antigo armazém. Além do crescimento linear, o novo armazém teve sua capacidade ampliada graças também ao ganho de altura: 12 metros, o equivalente a um prédio de 5 andares.Ao todo, o novo galpão conta com 28 mil metros dedicados a área de armazenagem e outros 7 mil metros de docas – área destinada ao movimento de carga e descarga. O CPL recebe peças e componentes de mais de 140 fornecedores, em um movimento diário médio de 187 caminhões e 25 contêineres. Além de garantir o suprimento das linhas, o novo CPL aumentará a agilidade e a confiabilidade das operações. Novas tecnologias operacionais foram incorporadas, como empilhadeiras dotadas de câmeras de vídeo nos garfos, que permitem ao operador acompanhar a colocação das caixas mesmo das prateleiras mais altas.

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Obras de ampliação da Renault: produçãosaltará de 280 para 380 mil carros/ano

RENAULT: INOVADORAO Boston Consulting Group acaba de classificar a Renault entre as 50 empresas mais inovadoras do mundo.

Esta classificação, que existe desde 2004, premia anualmente as empresas que investem na inovação em longo prazo .

A pesquisa do Boston Consulting Group coloca a Renault em primeiro lugar entre as empresas francesas mais inovadoras em 2012.

A Renault ocupa o 34º lugar na classificação geral das cinquenta empresas mais inovadoras do mundo.

A Renault é uma das 5 empresas do setor automobilístico que fazem parte da classificação do BCG neste ano. O BCG elogia os investimentos feitos pela Renault no veículo Zero Emissão, a Aliança Renault Nissan e a parceria com a Daimler, bem como uma estratégia extremamente determinada a respeito dos meios dedicados à inovação. O comparativo “Empresas Mais Inovadoras de 2012”, lembra que, na Renault, os projetos são avaliados de acordo com cinco critérios bem definidos: valor para o cliente, impacto sobre o valor da marca, relação custo / valor, facilidade de venda para as equipes comerciais e potencial que o projeto representa no crescimento dos volumes de vendas.

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PORTO AMAZONAS

Maçãs e outras frutas:festa em Porto AmazonasEstamos no período da colheita de maçã. Com duração de três meses, indo de dezembro a fevereiro de 2013, a expectativa dos produtores de Porto Amazonas e região é de que sejam colhidas 10 mil toneladas do produto. Somente em Porto Amazonas a expectativa dos produtores é de que sejam colhidas 6.500 toneladas da fruta. A meta de produção para o Paraná é de 20 mil toneladas na atual safra. Isto coloca Porto Amazonas produzindo mais de 30% do total do estado.

Produzindo maçãs em escala comercial desde os anos 1980, Porto Amazonas vem se destacando ano a ano, atingindo produções cada vez maiores e consolidando-se como um dos maiores produtores do Paraná e também da região Sul do Brasil. Na safra 2011/2012, a produção atingiu 6.200 toneladas, com área cultivada de 230 hectares. Isto proporcionou um valor bruto de produção próximo a R$ 6,2 milhões.

Além da produção de maçãs, Porto Amazonas também se destaca na produção de frutas de caroço, como ameixa, pera, nectarina e pêssego, bem como caqui e kiwi. Destaca-se ainda a produção de mudas de árvores frutíferas no município. As atividades relacionadas à

fruticultura movimentaram mais de R$ 11 milhões na economia porto-amazonense na safra 2011/2012, valor que pode ser superado na atual safra. Vale ressaltar que o Valor Bruto da Produção Agropecuária do município em 2011 foi de R$ 41 milhões, englobando todas as atividades do setor.

A produção de caqui e kiwi tem superado a colheita da maçã, que é a fruta mais produzida no Paraná. A última colheita das duas frutas já colocaram a cidade de Porto Amazonas em 5º lugar na produção do estado. No caso do kiwi, são 27 hectares que produzem em média 556 toneladas da fruta por ano. O caqui tem área de 35 hectares com produção anual de 919 toneladas.

FESTA DA MAÇÃA Prefeitura Municipal de Porto Amazonas ultima prepara-tivos para a realização da 30ª Festa da Maçã, evento que acontece nos dias 1, 2 e 3 março. Tendo a fruta símbolo do município como principal atrativo, a Festa proporcionará aos visitantes bailes e shows musicais de diversos estilos. De acordo com o coordenador da festa, Alessandro Legeski, serão disponibilizadas 16 toneladas de maçã e cinco tone-

ladas de pera para comercialização. Além da fruta in-natura, as pessoas encontrarão derivados, bem como bolos, tortas, e outros produtos, além de peças de artesanato local. Haverá praça de alimentação e café colonial. Tradicionalmente na sexta-feira (1) acontece a abertura oficial do evento, seguida pelo concurso para a escolha da Rainha da Maçã e das Princesas. A Rainha eleita no ano passado, Letícia Ganassoli, passará a faixa para a nova majestade da festa porto-amazonen-se.Durante os três dias da Festa serão servidos almoço, jantar e café colo-nial na ampla praça de alimentação montada, que contará com grande diversidade de produtos.A organização do evento espera atrair novamente um grande público, assim como nos anos anteriores. A Festa acontecerá na praça Mario Alves Gui-

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Maçãs e outras frutas:festa em Porto Amazonas

marães, além de utilizar o Ginásio de Esportes Alcides Gomes da Costa e o Centro de Convenções Celso Rodrigues Paes.

Porto Amazonas sedia importantes empresas ligadas a fruti-cultura, citando-se, como exemplos, a Boutin Fruticultura e o Sítio La Castellana. A Boutin, após 30 anos acumulando experiência e desenvolvendo tecnologia agronômica, tem sua produção diversificada em um pomar com mais de 180 ha, onde se cultivam maçãs, caquis, peras, kiwis, ameixas,

pêssegos e noz pecã. Já o La Castellana possui uma área

útil de mais de 70 hectares, produzindo as Frutas Kitty. São

43 hectares de maçã Gala e Eva, 2 hectare de ameixa HP

e Polirosa, 6 hectares de ameixa Irati e 5 hectares de Kiwi

Monti. Em breve, haverá produção de peras.

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PDI LONDRINA

Londrina pretende reativar o PDI - Plano de Desenvolvimento IndustrialApesar dos sucessivos escândalos de corrupção ocorridos na Prefeitura, Londrina nunca parou de desenvolver-se, graças as iniciativas particulares. Nos últimos anos, surgiram na cidade novos e grandes shoppings-centers, importantes filiais de empresas comerciais e prestadoras de serviços. Houve, porém, um sério prejuízo: a falta de uma política de médio e longo prazo, a balisar e estimular ações governamentais. Os escândalos, por exemplo, andaram afastando empresários do setor industrial que poderiam estar investindo no município e não o fizeram pela falta de um projeto consistente de industrialização da cidade. A implantação da famigerada “Lei da Muralha”, proibindo a implantação de grandes supermercados e lojas de materiais de construção em praticamente toda a zona urbana e finalmente derrubada, também espantou possíveis novos empreendimentos.

Os tempos, porém, são outros. O presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina, Flávio Montenegro Balan, disse numa entrevista que “Londrina não tem mar e muito menos as Cataratas do Iguaçu – o trabalho é a sua maior virtude”.

ACIL: NÚCLEO INDUSTRIALCom o objetivo de discutir ações para o desenvolvimento industrial de Londrina, foi reativado o Núcleo Industrial da ACIL – Associação Comercial e Industrial de Londrina. A cidade tem implantadas no município cerca de duas mil indústrias e a prioridade, conforme o diretor Herson Figueiredo (diretor da Pepilon), é resgatar o Plano de Desenvolvimento Industrial – PDI -, elaborado na gestão do prefeito Luiz Eduardo Cheida (1993- 1996). Herson afirma que “é um trabalho muito completo e queremos resgatá-lo com algumas mudanças”. O próximo passo é levar o plano para o novo prefeito Alexandre Kireeff. Herson destaca que “o PDI deve ser um projeto da cidade e não de um governo. Nosso objetivo é que a partir dele seja elaborada uma política para a in-dustrialização que não dependa de quem seja o prefeito”.

Outro diretor da ACIL, Ary Sudan, “Londrina tem que ter regras definidas para a industrialização, regras que respeitem a cidade e o empresário”. Sudan destaca ainda que “as entidades de Londrina vivem hoje um momento muito especial, estão entrosadas, falando a mesma língua e lutando para o desenvolvimento da cidade em todas as áreas. Com a indústria não é diferente e o prefeito, portanto, pode ter um apoio que em épocas anteriores não encontraria”.

A LÍDER DO PREFEITOA vereadora Elza Correia (PMDB), líder do prefeito Alexandre Kireeff na Câmara Municipal, esteve visitando a ACIL, onde foi recebida pelo presidente Flávio Balan e por diretores da entidade.

Elza destacou o papel da ACIL como interlocutora nos temas de interesse da cidade. Ela afirmou que os vereadores da nova legislatura precisam do apoio das entidades locais para tomar decisões com maior segurança. “O partido da Câmara, como vocês gostam de dizer aqui na ACIL, tem de ser Londrina”, disse a vereadora. “Temos de pensar Londrina em termos de projeto de cidade, não de projeto de governo. Acredito que iniciamos uma nova era, um novo modo de fazer polí-tica. E é bom saber que a cidade está mais vigilante.”

Balan ressaltou um dos principais desafios da nova administração municipal: pensar a cidade em longo prazo. “A falta de um Plano Diretor é gravíssima. Não podemos administrar sem ele”, comentou Elza.

Ao mencionar as ações do Núcleo de Desenvolvimento Empresarial e do Fórum Desenvolve Londrina, a líder do prefeito na Câmara disse que tem conversado com todos os vereadores e revelou otimismo quanto às relações en-tre os poderes nos próximos quatro anos. “Se precisarem do apoio da ACIL a projetos em benefício da cidade, as portas estão abertas”, garantiu Flávio Balan.

NOVOS EMPREENDIMENTOS Enquanto isso, novos empreendimentos surgem. Em Cambé, a dez quilômetros de Londrina, na PR-445, Rodovia Celso Garcia Cid, está em fase de construção um dos maiores condomínios logísticos de armazenamento e distribuição do país (foto), com um total de 125.649,73 m2 de Área Bruta Locável. Os galpões (armazém + mezanino) terão de 10 a 12 metros de pé direito.

E dois novos empreendimentos chegarão a Londrina nos próximos meses: o centro logístico da LOG Commercial Properties - que poderá gerar até 2,5 mil empregos - e uma unidade da Atos, multinacional da área de tecnologia da informação (TI), com 600 postos de trabalho. O centro da LOG (foto) terá 63.765 m2 de área bruta locável e flexibilidade na ocupação. Com pé direito de 12 m, terá piso industrial com capacidade para 8 toneladas por m2.

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Centro logístico em Cambé

O centro da LOG em Londrina

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CONDOR

Condor inaugura em ParanaguáO Condor Super Center inaugurou no dia 20 de dezembro um supermercado de R$ 25 milhões, no Centro Histórico de Parana-guá, em frente à antiga loja da rede, que operava desde 1997 e que agora foi substituída pela nova. Em uma área total de 10 mil m², sendo 3 mil m² de área de vendas, o novo empreendimento vai gerar 260 empregos diretos, 120 a mais que a antiga, e a estimativa é de atender em média 105 mil pessoas por mês, o que representa 40% de crescimento em relação à antiga loja.

Um dos destaques do novo Condor fica por conta da fachada, que conta com uma obra de arte do artista Adoaldo Lenzi, retratando uma imagem do Porto de Paranaguá pintada em um painel de cerâmica. “Sempre fomos acolhidos pela população com muito carinho e encontramos neste painel uma forma de retribuir essa consideração e mostrar que o Condor está ainda mais comprometido com a cidade”, diz o presidente do Condor, Pedro Joanir Zonta. Segundo Zonta, os clientes vão contar com uma loja prática, compacta e com um mix de 20 mil produtos, expostos em gôndolas baixas, além de uma comunicação visual com cores harmoniosas e eficientes, tudo para facilitar a visua-lização do setor desejado logo na entrada do supermercado.Em uma área total de 10 mil m², sendo 3 mil m² de área de vendas, a nova loja vai gerar 260 empregos diretos, 120 a mais que a antiga, e a estimativa é a de atender em média 105 mil pessoas por mês, o que representará 40% de crescimento em relação à

antiga loja.Os consumidores também contarão com o conforto de um estacionamento coberto no subsolo e outro descoberto, com capacidade para 3 mil vagas rotativas por dia. Uma das características do empreendimento é a integração dos setores e o mobiliário de última geração, que deixa o local elegante e sofisticado.Idealizado pela arquiteta Anne Caroline Taborda, o projeto foi elaborado para surpreender em cada detalhe. Um dos destaques fica por conta da fachada que, além da obra de arte, também recebeu uma superfície envidraçada, tornando o ambiente clean ao permitir a incidência de luz natural. Outra inovação foi a praça de alimentação com parte das mesas em uma área ao ar livre, com vista para a estação de trem.

A solução para criar um ambiente aconchegante veio através da instalação de climatizadores de ar, que deixam a umidade rela-tiva próxima ao recomendável para o conforto e bem estar das pessoas. O ambiente também fica mais arejado com a circulação do ar, proporcionando uma ventilação bastante agradável. A sustentabilidade é outro destaque da obra, que utiliza no setor de congelados o CO2, um gás refrigerante 100% natural que substitui os gases sintéticos, não agride a camada de ozônio e ainda reduz em até 20% o consumo de energia. No setor de refri-gerados, o gás refrigerante utilizado é o Glicool, que reduz em até 90% os gases poluentes. A iluminação da loja segue o padrão

O Presidente Pedro Joanir Zonta em frente a nova loja

O novo Condor parnanguara

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das últimas lojas inauguradas pela rede, que prima pela utilização da luz natural, através da aplicação de Domus Prismáticos na cobertura, que filtram os raios ultravioletas em até 98%, reduz o consumo de energia e deixa o ambiente mais agradável. Ainda pensando na eficiência energética, foram instaladas lâmpadas T5, que possuem potencial energético superior, com uma durabilidade seis vezes maior que as tradicionais, além de proporcionar 50% mais luminosidade.

Outra iniciativa elogiável é o sistema de captação que utiliza a água da chuva na irrigação de jardins, descargas sanitárias e lavagem de pisos.

CONDOR SUPER CENTERO Condor foi fundado em 1974 pelo empresário Pedro Joanir Zonta e hoje conta com 9 mil colaboradores e 35 lojas, entre super e hipermercados, em 14 cidades do Paraná, além de duas centrais de distribuição na capital. Em 2011, seu faturamento foi 20% superior em relação a 2010, posicionando a empresa como a 9ª maior rede supermercadista do Brasil. A empresa chega ao final de 2012 cumprindo o investimento de R$ 120 milhões planejados para o ano e atingindo o crescimento programado. A meta é chegar ao final de 2016 com 45 lojas, 12 mil colaboradores diretos e um faturamento superior a R$ 4 bilhões, além de expandir sua atuação para outros estados.

A Padaria

A Adega

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OBRAS EM CASTRO

Castro ganha nova pista do Aeroportoe mais 19 quilômetros de asfaltoO governador Beto Richa entregou no dia 16 de Janeiro trecho pavimentado da PR-090, entre Castrolanda e o distrito de Abapan, em Castro. São 19 quilômetros de rodovia pavimentada que ligam a Estrada do Cerne (PR-090) com o entroncamento da PR-340. Richa também entregou a nova pista do aeroporto da cidade, Aeroporto Major Neodo Pereira e assinou convênios para utilização de gás natural, pavimentação e recape asfáltico de ruas do município.

A pavimentação da PR-090 é uma antiga reivindicação dos morado-res de Castro. O asfalto novo vai facilitar o escoamento de safra e também de produtos lácteos do distrito de Abapan até a região de Castrolanda, onde estão instaladas cooperativas de derivados de leite. Foram investidos R$ 28 milhões nas obras, que envolvem pavimentação, construção de ponte e passagens subterrâneas.

O governador entregou ainda nova pista do Aeroporto Major Neodo Pereira. A área de pouso substituiu o antigo revestimento de cascalho. Foram pavimentados 1.400 metros de comprimento por 30 metros de largura. Também foram asfaltados o pátio de manobras e o acesso rodoviário, somando 48 mil metros quadrados de área pavimentada.Localizado no distrito de Castrolanda, o terminal aéreo está numa altura de 1.010 metros.

MUITAS OBRASO governador Beto Richa assinou, na ocasião,vários convênios com a prefeitura de Castro e municípios dos Campos Gerais, que irão beneficiar a população nas áreas de habitação, infraestrutura, energia, educação, capacitação, cultura e fomento. A solenidade foi acompanhada por prefeitos, secretários de Estado e deputados federais e estaduais.

“São grandes e relevantes os investimentos que trazemos. Tudo isso é possível por que temos compromisso com o povo paranaense”, disse o governador. “O Paraná vive um novo momento, de diálogo e de respeito pelo cidadão. Com esta forma de governar, conseguimos dar ao Estado seu maior desenvolvimento industrial e econômico”, destacou Richa.

Entre as obras anunciadas por Richa está a construção de um gasoduto de 77,7 quilômetros pela Companhia Paranaense de Gás (Compagas), ligando Ponta Grossa a Castro. A medida dará suporte ao desenvolvimento industrial do município.

O investimento na obra é de R$ 83,5 milhões e o novo ramal será construído em duas etapas. A primeira, de 22,1 quilômetros, levará gás natural até Carambeí. A segunda fase, no total de 55,6 quilômetros, o combustível chegará até Castro.

Os principais consumidores do insumo serão a Cargill e a Evonik. As duas empresas internacionais se uniram para fazer o processamento fino do milho num complexo que está sendo instalado em Castro. Juntas, as companhias investem R$ 600 milhões em plantas industriais.

No evento, o governador formalizou a adesão dos municípios de Castro, Piraí do Sul e Carambeí ao programa Patrulha do Campo. Unidas em consórcio, as três cidades vão receber serviços

de melhorias e modernização de estradas rurais com equipamentos e máquinas fornecidos pelo Estado.

Richa também assinou, juntamente com o presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Mounir Chaowiche, convênio para obras de melhoria em unidades habitacionais urbanas e rurais de Castro. O acordo prevê ainda a titulação de propriedades e regularização fundiária de imóveis. Os benefícios atenderão famílias com renda mensal de até seis salários mínimos.

No município de Castro, estão sendo investidos mais de R$ 36 milhões na área de habitação. São dois empreendimentos urbanos, que totalizam 516 casas populares, e três na área rural. “A casa própria é a base do desenvolvimento social de uma família. Junto com o município e o governo federal estamos trazendo qualidade de vida para essas pessoas”, disse o governador.

Segundo Richa, em toda região dos Campos Gerais foram viabiliza-dos 288 empreendimentos habitacionais, totalizando 18 mil unidades para atender famílias de baixa renda da região. O investimento na região é de aproximadamente R$ 770 milhões.

A prefeitura de Castro também firmou convênio com o Estado para aderir aos programas Bom Negócio Paraná e Banco do Empreendedor, criados para promover o desenvolvimento econômico e social dos municípios por meio da capacitação das micros, pequenas e médias empresas.

Com a adesão, os empresários terão poderão acessar linhas de crédito da Fomento Paraná, que pratica uma das taxas de juros mais baixas do País. Para conseguir o empréstimo, eles recebem cursos gerenciais.

Criada por Richa na prefeitura de Curitiba, o Bom Negócio foi estendido para o Estado e já qualificou 1.650 empreendedores. “É uma inovação que estamos trazendo para a região de Castro”, ressaltou o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal.

Governador inaugura rodovia asfaltada

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A Secretaria da Ciência e Tecnologia também assinou com a prefeitura de Castro um protocolo de intenções para instalação de um polo de educação superior à distância no município. A medida faz parte do Programa Universidade Virtual do Paraná, que oferece cursos serão elaborados pelas universidades estaduais.

O Programa Universidade Virtual do Paraná está em fase de implantação. Além de Castro, outras 49 cidades foram selecionadas para receber o projeto ainda neste ano.

Outro convênio assinado por Richa vai liberar R$ 1,6 milhão, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Urbano, para serviços de pavimentação asfáltica de vias urbanas no município de Castro. “Todos esses investimentos vão revolucionar a cidade de Castro e a região”, afirmou o prefeito Reinaldo Cardoso.

Segundo ele, o município tem um planejamento para os próximos 30 anos e, para executá-lo, a parceria com o Governo do Estado é fundamental. Cardoso agradeceu ao governador pelos investimentos e pela atenção dada a região dos Campos Gerais que, segundo ele, nunca foi tão bem atendida.

NOVO GASODUTOO gasoduto que ligará Castro a Ponta Grossa terá capacidade para aproximadamente 300 mil metros cúbicos de gás por dia. “Qualquer empresa que necessite de gás natural para implantar uma unidade em Castro, terá essa facilidade. Estamos cumprindo a

determinação do governador Beto Richa, de levar desenvolvimento e incentivar a industrialização no interior do Estado”, disse Luciano Pizzato, diretor-presidente da Compagas.

A princípio, o gasoduto atenderá o complexo da Cargill. Segundo Paulo Hoffmann, diretor-comercial da empresa, o ramal é fundamental para o funcionamento do complexo industrial da companhia, que firmou protocolo no ano passado com o Estado para receber benefícios do Programa Paraná Competitivo. Richa visitou as obras da nova fábrica, que deve começar a operar no segundo semestre deste ano.

Governador inaugura nova pista do aeroporto

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Empresas & EmpreendimentosVictor Grein Neto ([email protected]) Com uso de computador e netbook POSITIVO

PROJETOS AMBIENTAISSediada em Balneário Camboriú, a Acquaplan

Tecnologia e Consultoria Ambiental atua na área de assessoramento para Licenciamento Ambiental, es-pecialmente de empreendimentos situados na Zona Costeira. Integram o grupo as empresas Mar Tethys Levantamentos Oceanográficos e Estudos Ambien-tais e a Acquadinâmica – Modelagem e Análise de Risco Ambiental. O diretor da empresa é o profes-sor de Oceanografia Fernando Luiz Diehl.

KLABIN: 10 MIL EMPREGOSVão começar em fevereiro as obras de construção

da nova e gigantesca fábrica da Klabin em Ortigueira. Com suporte do governo do estado, visa-se formar cerca de 1,7 mil profissionais na região, contratando-se o máximo de mão de obra regional. Durante as obras (Projeto Puma), serão gerados 10 mil empregos.

LONDRINA:

CONDOMÍNIOS FECHADOSLondrina é, proporcionalmente, a oitava cidade

mais verticalizada do mundo. São cerca de 500 gran-des edifícios para uma população de pouco mais de meio milhão de habitantes. No Brasil, apenas Bal-neário Camboriúi (SC) e Vitória (ES) – cidades com reduzidas áreas para crescer – tem mais prédios por habitante no Brasil. Nos últimos 5 anos, porém, os projetos que mais cresceram na cidade foram os condomínios horizontais. Em 2007 foram aprovados 1.941 m2. Já em 2011, o número saltou para 12.904 m2, um crescimento de 564%. No mesmo período, a construção de apartamentos cresceu 112%.

SIRIO LIBANÊS EM CURITIBAO governador Beto Richa assinou convênio para a

construção de uma unidade do Hospital Sírio-Libanês em Curitiba. O hospital começa a ser construído este ano ainda e inicia o atendimento em 2016. A unida-de realizará atendimentos em cardiologia, ortopedia, neurocirurgia, oncologia, entre outras especialidades. O Estado cedeu um imóvel de 10 mil metros qua-drados, situado na Vila Izabel, para a construção do hospital. A cessão do imóvel tem prazo de 50 anos, que podem ser prorrogados. Um dos mais impor-tantes hospitais filantrópicos da América Latina, o Sírio-Libanês é reconhecido pela excelência de seus serviços e pelo atendimento mais humanizado de seus profissionais na relação com os pacientes.

MATE, CHÁS, CONDIMENTOS Fundada em 1976, a Indústria de Mate Laranjeiras, além de

produzir os chimarrões Laranjeiras, Somensi e Yari, e tererês, lança no mercado, inclusive internacional, diversos tipos de chás e condimentos. A variedade de chás impressiona: de ma-çã-cravo-canela-gengibre, de maçã, maracujá, hortelã, flores e frutas, espinheira santa com funcho, de mate verde e laranja com canela, pêssego, infantil, sena, porangaba, erva doce, bol-do, cidreira. Entre os mates gelados, citam-se os de abacaxi, cidreira com stevia, guaraná com catuaba, hortelã com boldo, pêssego com stevia, limão, tangerina, maçã verde. Há algum tempo, vem produzindo também o mate gelado (verde ou tos-tado) Xima, primeiro chá de erva-mate gaseificado do Brasil, com baixa caloria, engarrafada e pronta para beber.

EXEMPLO DE CIDADANIAA nova prefeita de Laranjeiras do Sul, Sirlene Svartz,

tem como secretário de Indústria, Comércio e Turismo o empresário Danilo Giacobo. Por sugestão sua, ele foi esco-lhido após uma pesquisa efetuada entre os associados da Acils – Associação Comercial e Industrial de Laranjeiras do Sul. Ele era o presidente da entidade.

5 VEZES MAIS PEIXESO Paraná pode se tornar, nos próximos anos, um dos ce-

leiros na produção de pescados do país, com a ampliação da criação, principalmente de tilápia, no Lago de Itaipu.O projeto foi apresentado ao governador pelo superintendente federal de Pesca e Aquicultura do Estado do Paraná, José Antônio Faria de Brito.São produzidas atualmente cerca de 45 mil toneladas por ano de pescado no Paraná. Com a ampliação, a estimativa é que esse número chegue a 200 mil toneladas.

VEÍCULO ELÉTRICO: TEST DRIVEMais uma atração em Foz do Iguaçu: na Usina de

Itaipu, pode-se fazer um test drive de veículo elétrico, experimentando a sensação de dirigir um carro elétrico silencioso e não poluente. A tecnologia está sendo de-senvolvida em Foz (Itaipu, Lactec, Tecpar).

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COOPERATIVAS SÃO DESTAQUEEntre as mil maiores empresas do Brasil, segun-

do o ranking Valor 1000 do jornal Valor Econômico, estão 15 cooperativas paranaenses, que são a Coamo (Campo Mourão), C.Vale (Palotina), Cocamar (Marin-gá), Integrada (Londrina), Lar (Medianeira), Copacol (Cafelândia), Castrolanda (Castro), Coopavel (Cas-cavel), Agrária (Guarapuava), Frimesa (Medianeira), Batavo (Carambeí), Cocari (Mandaguari), Copagril (Marechal Candido Rondon), Coasul (São João) e Ca-pal (Arapoti). Nove delas estão também entre as 50 maiores empresas do sul: Coamo, C.Vale, Cocamar, Lar, Integrada, Castrolanda, Coopavel e Agrária.

CALL CENTER EM PONTA GROSSAMais um grande investimento em Ponta Grossa.

Trata-se da ‘Mais Soluções’, uma empresa de call cen-ter ligada ao Grupo MM, com um investimento inicial de 2,7 milhões e a geração de 320 empregos diretos a partir de agosto de 2013 – quando entrará em operação em sua sede, num espaço construído de 4 mil m² na Avenida Visconde de Mauá, próximo ao trevo do Ven-drami. De acordo com Pauliki, a empresa já está em funcionamento há três meses, e conta com cerca de 40 pessoas. Esse período, segundo ele, foi um laboratório, e como foi aprovado, já prestando serviços para gran-des empresas, agora inicia a construção de sua sede, que terá 500 pontos de atendimento (PAs). O Grupo MM, sediado em Ponta Grossa, fundado em março de 1978, tem lojas em mais de cem cidades do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, além de uma Universidade Corporativa, um Centro de Convenções e Treinamen-tos, uma Central de Distribuição e Administração.

BEMATECH EM NOVA IORQUE

A Bematech, líder em soluções de tecno-logia para o varejo e setor hoteleiro, teve uma participação diferenciada na Conferência Anual da NRF (National Retail Federation) deste ano, que aconteceu de 13 a 16 de janeiro, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Com o objetivo de se apresentar como provedora de soluções completas para o varejo e hotelaria – com ofertas de software, hardware e servi-ços –, a empresa esteve presente com quatro altos executivos da companhia, dentre eles o presidente Cleber Morais. Também fizeram parte da comitiva o consultor Pedro Roccato, da Direct Channel, e um grupo de dez pro-fissionais de revendas da empresa.

CURITIBA“Para que todas as pessoas do mundo

pudessem dispor da qualidade de vida de uma cidade como Curitiba, seriam neces-sários 8 planetas Terra. Igual a Nova York, 12. E com o padrão de Paris, 15. O Estudo é da americana Rand Corporation. Sai em abril do ano que vem.” Nota publicada no jornal O Estado de São Paulo, edição de 26 de dezembro, coluna de Sonia Racy.

PONTA GROSSA: NOVO SHOPPING

O Grupo Orion Corp, construtora que conta com projetos como o do Shopping Balneário Camboriu, em Santa Catarina, confirma, em seu site, a compra da área para a construção do Shopping Campos Gerais. O terreno, de aproximadamente 100 mil metros quadrados, era o previsto no projeto inicial, apresentado no segun-do semestre de 2010, localizado na Aveni-da Presidente Kennedy (trecho urbano da BR-376), entre o viaduto da Santa Paula e a Avenida Anita Philipowski, na região da Pousada do Lago, ao lado do ‘Atacadão’.

PALITOS DE BAMBUUma empresa de Maringá, a Natural

Comércio de Palitos (www.naturalpro-dutos.com.br), está produzindo palitos dentais esterilizados de bambu. Com fi-bras longas, eles tem maior resistência a quebras. Cada caixinha tem cem unida-des. A empresa produz também varetas, hashi, palitos para coquetéis, espetos.

LANÇAMENTO DE O BOTICÁRIO O Boticário lança a coleção Intense Jeans com sombra, lá-

pis, batom, blush e nécessaire. A palette de sombras é compos-ta por quatro cores, enquanto que o duo lápis traz o azul para delinear e o bege para destacar e ampliar o olhar. O delinea-dor líquido se destaca com textura suave de alta aderência. O batom e o blush contrastam com as demais cores. A coleção conta ainda com nécessaire feita de jeans azul escuro.

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