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DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - A NO XIII - Nº 139 - MAIO – 2007 EDITOR: MILTON SALDANHA - www.jornaldance.com.br - [email protected] 12 anos Jornal pioneiro na dança de salão. Fundado em julho de 1994 Completo na Internet www.jornaldance.com.br Fale com a gente [email protected] Oito Tempos emociona em grande momento do Baila Floripa C om uma belíssima apresentação, a Cia de Dança Oito Tempos, de Curitiba, marcou na noite de gala o melhor momento do Baila Floripa – VI Mostra de Dança de Salão de Florianópolis, com a estréia naci- onal da peça “Amar a Maria”, dirigida por Cristóvão Christianis, com assistência de Sheila Santos. Esta sexta edição do anual Baila Floripa, de 27 a 29 de abril, foi a melhor de todas, mantendo a tendência do evento de se tornar mais bonito a cada ano, desde sua primeira edição, em 2002. A produção é da ACADS – Associação Catarinense de Dan- ça de Salão. Todas as apresentações no pal- co do Teatro Ademir Rosa – CIC primaram pela qualidade, merecendo calorosos aplau- sos do público. A terceira e última noite, com o espetáculo da Oito Tempos, fechou de forma brilhante e emocionante o evento, hoje um dos mais importantes do Brasil no gênero dança de salão. Fotos: Cristiano Prim Festival de Joinville abrirá com a Companhia de Mikhail Baryshnikov Tango no mercado, o sucesso Leia matéria de Ângela Figueredo Baile Dançando a Bordo, em junho Baila Costão, em julho “As 3 Vidas de Jaime Arôxa” terá lançamentos regionais “Contos do Balé”, um belo livro

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DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - AN O XIII - Nº 139 - MAIO – 2007EDITOR: MILTON SALDANHA - www.jornaldance.com.br - [email protected]

12 anosJornal pioneiro

na dança de salão.Fundado em julho de 1994

Completo na Internet

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Oito Tempos emociona emgrande momento do Baila FloripaCom uma belíssima apresentação, a Cia

de Dança Oito Tempos, de Curitiba,marcou na noite de gala o melhor momentodo Baila Floripa – VI Mostra de Dança deSalão de Florianópolis, com a estréia naci-onal da peça “Amar a Maria”, dirigida porCristóvão Christianis, com assistência deSheila Santos.

Esta sexta edição do anual BailaFloripa, de 27 a 29 de abril, foi a melhor detodas, mantendo a tendência do evento de

se tornar mais bonito a cada ano, desde suaprimeira edição, em 2002. A produção é daACADS – Associação Catarinense de Dan-ça de Salão. Todas as apresentações no pal-co do Teatro Ademir Rosa – CIC primarampela qualidade, merecendo calorosos aplau-sos do público. A terceira e última noite,com o espetáculo da Oito Tempos, fechoude forma brilhante e emocionante o evento,hoje um dos mais importantes do Brasil nogênero dança de salão.

Fotos: Cristiano Prim

Festival de Joinville abrirá com a Companhia de Mikhail Baryshnikov

Tango no mercado, o sucessoLeia matéria de Ângela Figueredo

Baile Dançando a Bordo, em junho

Baila Costão, em julho“As 3 Vidas de Jaime Arôxa”terá lançamentos regionais“Contos do Balé”,

um belo livro

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Milton Saldanha

2 Maio/2007

O jornal Dance, que chega aos doze anos, é mensal edistribuído gratuitamente nas principais instituições de dan-ça, públicas e privadas, da Região Metropolitana da GrandeSão Paulo. Tem também repartes menores em diversascidades brasileiras. Com tiragem de 10 mil exemplares,pode ser encontrado nas melhores academias, bailes, casasnoturnas, festivais de dança, eventos, restaurantes e outroslocais, inclusive não dançantes, como bares, padarias, lojas,etc. Está também completo na Internet.

Editor e jornalista responsável: Milton Saldanha (MTb.3.419; matr. Sindicato dos Jornalistas 4.119-4). RepórterEspecial: Rubem Mauro Machado (Rio de Janeiro); DanceCampinas; Luiza Bragion, editora regional; Ilustrações:Pedro de Carvalho Machado. Fotos: Milton Saldanha. Co-laboradores: Alexandre Barbosa da Silva (diagramação);Pedro de Carvalho Machado e André de Carvalho Machado.Impressão: LTJ Editora Gráfica. Reg. INPI: 820.257.311.Produção: Syntagma Comunicação Social.

Endereço: Rua Pais da Silva, 60 - Chácara Santo Antonio/Santo Amaro, São Paulo/SP. CEP 04718-020.Tels./Fax (11) 5182-3076 / 5184-0346 / 8192-3012Site: www.jornaldance.com.br (Parceira na Internet: Agen-da da Dança de Salão Brasileira)E-mail: [email protected] reprodução total ou parcial, exceto quando autorizada pelo editor. Nenhumapessoa que não conste neste Expediente está autorizada a falar em nome do jornal.

“Amar a Maria”, da 8 Tempos, é novomotivo de orgulho para a dança de salão

Fazendo sua estréia no Baila Floripa, “Amar a Maria”, espetáculo da Cia de DançaOito Tempos, de Curitiba, dirigida por Cristóvão Christianis, é um dos melhores doano em seu gênero. Agora merece apoio para ser visto em outras cidades brasileiras.

Ao fechamento desta edição eu ain-da não havia terminado a leitura

de “Contos do Balé”, da bailarina e crí-tica de dança Inês Bogéa, com lança-mento previsto para 16 de maio, nacharmosa Livraria da Vila, na VilaMadalena. O carteiro entregou meuexemplar na hora da habitual correria.Mesmo assim avancei na leitura, en-cantado e entregue à beleza do texto deInês Bogéa, além do magnífico projetográfico de Flávia Castanheira, sob a co-ordenação editorial de Isabel LopesCoelho, em edição Cosac Naify.

Para quem reclama de não enten-der o balé clássico, eis uma leitura obri-gatória. Mas acima de obrigatória, muito

Com a belíssima estréia do espetáculo “Amar a Maria”, no Teatro do CIC, na noite de gala do

Baila Floripa, a Cia de Dança Oito Tem-pos, de Curitiba, tendo a frente o coreó-grafo e dançarino Cristóvão Christianis,sobe ao patamar do restrito clube dasgrandes companhias de dança de salãodo Brasil. É motivo de orgulho para to-dos que fazem parte ativa deste saudá-vel movimento social em que se trans-formou a dança de salão.

“Amar a Maria” tem padrão para fa-zer bonito em qualquer lugar do mun-do, como observou em conversa infor-mal, depois do espetáculo, o repórterespecial do Dance Rubem Mauro Ma-chado. Concordo em todos os sentidose endosso a afirmação. Trata-se de umespetáculo delicado, harmonioso, compessoas dançando super bem e refina-do ao extremo nos cuidados com figu-rino, iluminação e ocupação espacial depalco.

Cristóvão afirmou a este repórter queprocurou o tempo todo fugir dos estere-ótipos que marcam há anos a dança desalão. Ou seja, buscou a criatividade.“Amar a Maria” é dança de salão, aindaque conjugando também outras técnicasde dança e expressão corporal. Não per-

deu sua essência, e no entanto é inova-dor. Conquistou o público, tomado peloencanto em cada cena, cada detalhe,cada segundo.

Cristóvão Christianis ficou um anomaturando a idéia do espetáculo, antesde iniciar a montagem. Depois reuniusua equipe, com a ajuda competente eintensa de Sheila Santos, e iniciou diver-sos laboratórios de criatividade, dandoliberdade de expressão ao pessoal. To-dos, desta forma, compartilharam de al-guma forma da construção do espetá-culo, dividido em quatro partes. Os es-forços da equipe envolveram os maisdiversos detalhes, até aulas de canto paraas dançarinas. Os figurinos, parte essen-cial do enredo da peça, foram produzi-dos pelas costureiras do conceituado BaléGuairá, de Curitiba.

Segundo Cristovão, o homem sem-pre foi o centro das atenções na dançade salão. Chegava a hora de enaltecera mulher. Todas as músicas têm a mu-lher como tema. O próprio título doespetáculo foi tomado de uma músi-ca, a de abertura, de Filó Machado.Maria, um nome lindo, divino, injusta-mente rejeitado por muitas delas pró-prias, tem a sonoridade de um poema.O jogo de palavras a que este título

pode induzir é variado e há muito pro-vocava a imaginação de Cristóvão:Amar a Maria, Amar Amaria,AMaraaMaria.

Mesclando lirismo, humor e sensua-lidade, “Amar a Maria” é um painel douniverso feminino em seus variados as-pectos. Trabalha com a delicadeza dascores e das imagens, sob uma ilumina-ção leve, onde predomina o rosa, numasutil alusão à beleza angelical. Na aber-tura, movimentos de contração e expan-são, toques no ventre, remetem ao mila-gre da gestação, a reprodução humana,onde o poder feminino alcança sua mai-or expressão, um dom exclusivo delas eonde o homem é apenas coadjuvante.Com humor, mostra suas facetas maisnaturais, como a indecisão na troca deroupas antes de sair, o gosto pelos teci-dos, algo que traz subjacente as armasda conquista e da sedução. Brinca como folclore da propensão a falar muito e,quando necessário, ou nem sempre, bai-xar mesmo o barraco. Mais do que asbrincadeiras, que elas aceitam aos risos,ousaria dizer que as cenas resgatam umcerto carinho e um cavalheirismo com amulher, coisas que a lamentávelbrutalização dos nossos tempos vemdestruindo de forma implacável.

Ao mesmo tempo em que passa le-veza e ternura, “Amar a Maria” é forte,tem momentos enérgicos. Como é a vidae a realidade.

Com 12 músicas e seis casais emcena, sendo dois dançarinos do projetosocial da 8 Tempos (que foi tema deampla reportagem neste jornal), a pre-paração toda levou apenas três meses. Érealmente um tempo muito curto, quan-do cotejado com a qualidade alcançada ea excelência individual de cada pessoado elenco.

Ao sair da mesmice, romper com o tri-vial, nivelar por cima — CristóvãoChristianis, Sheila Santos, KatiuscaDickouw, Laísa Roberta, Renata Mello,Edson Carneiro, Giuliana Manfio, KelsonCosta, Murilo Stachewiski, Renato Zoia eRogério Rodrigues – gratificam moralmen-te a todos que acreditaram e continuamacreditando na dança brasileira, hoje, semdúvida, uma das melhores do mundo. Paramim, na verdade, a melhor, porque nãodomina só o samba, tem talentos em to-dos os ritmos e em todas as modalidades.Mais uma vez, a prova está aí, com “Amara Maria”, que agora precisa ser apoiada,patrocinada e mostrada ao resto do Brasilcomo um hino de esperança.

Leia também matéria na pág. 4.

“Contos do Balé”, um livro maravilhososaborosa e enriquecedora. Para bailari-nas, então, indispensável.

A autora usa a primeira pessoa, napele de personagem ou narrador, commaestria e de forma leve, fluída e ele-gante como um refinado balé, para noscontar o enredo e fazer entender a es-trutura de cinco grandes clássicos – Amenina mal olhada, Giselle, Coppélia, Olago dos cisnes e Petrouchka.

Na biblioteca deste jornal, ainda emformação, com cerca de 70 títulos dedança, tenho obras que fazem a mesmatentativa, mas nenhuma chega perto doresultado alcançado por “Contos doBalé”. A razão é simples: não basta co-nhecer o assunto, pesquisar, escrever.

É preciso talento para contar, cativan-do o leitor. Isso passa por questões téc-nicas de estilo e estrutura narrativa, masseu principal combustível é a sensibili-dade do autor.

“Contos do Balé” é um poema. Aqui osentido não é literal, estamos falando deprosa. E tem uma parte didática ao final,muito interessante. Depois de ler e acarici-ar seus olhos com mais de setenta ima-gens, você terá outra visão e outro coraçãopara aceitar e amar estar num teatro toma-do pelas emoções de um balé clássico.

(leia também Dicas de Leitura,com mais informações e comentári-os sobre o livro).

M.S.

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4 Maio/2007

AVI Mostra de Dança de Salão deFlorianópolis – Baila Floripa, promovida pela ACADS – Associação

Catarinense de Dança de Salão, de 27 a 29 deabril, superou as anteriores na qualidade dosespetáculos de palco. Um dos motivos é queagora os trabalhos aprovados para o TeatroAdemir Rosa – CIC, o maior da cidade, passamantes pelo crivo de um grupo de avaliação, nesteano integrado por Cristóvão Christianis, BiaMattar e Sandra Meyer. Nos primeiros anos oevento era menos rigoroso, com a boa intençãode dar chances a todos, mas isso acentuava ocontraste entre as apresentações medíocres eboas. Com o tempo, essa política poderia com-prometer a imagem da mostra. Hoje, o públicopagante não terá motivos para frustração.

A noite de encerramento, de gala, com a apre-sentação da Cia de Dança Oito Tempos, deCuritiba, corpo de baile da academia que lhe dáo nome, com seis casais interpretando 12 músi-cas, foi o momento máximo do Baila Floripa eao mesmo tempo um dos melhores espetáculosde dança de salão deste ano. (Leia também Edi-torial na página 2).

Outro bom momento foi o campeonato dedança, no salão da Associação Catarinense deEngenheiros, sem a participação das grandesestrelas, abrindo oportunidades para a turmamais nova, que fez bonito na pista dançandodiversos ritmos. Os vencedores: 1º lugar – Fran-cisco Eder Eufrásio Soares e Ana Paula RodriguesLima (Ceará); 2º lugar – Rogério Rodrigues Vianae Laisa Roberta de Souza; 3º lugar – LeandroMurilo dos Santos e Carina Loss Pacheco (San-ta Catarina). Todos receberam prêmios em di-nheiro, medalhas e diplomas. A decisão final nãodeixou margem à dúvidas e foi bem aplaudidapelo público, apesar das torcidas fortes que ani-mavam os casais de Florianópolis e Curitiba.Francisco e Ana Paula estão passando uma tem-porada em São Bernardo do Campo e fazemaulas com o jovem Ricardo Melo, campeão bra-sileiro de salsa em 2006. Ricardo torceu muito

Baila Floripa honrou a tradição de melhorar a cada anodurante a prova e no final vibrou intensamente.

Entre os convidados especiais, os destaquesforam Thomas Guerrero, diretor da SantoricoDance Company, de Nova York, um dos nomesfamosos na salsa; Fabián Sala, do mundo tangueroportenho; Autumm Bear, dos EUA, ensinandoWest Coast Swing (veja matéria de perfil); e osbrasileiros Ricardo Melo e Kleire Tavares, cam-peões do Salsa Open Brasil 2006.

Nas atividades paralelas do evento, no Ho-tel Castelmar, além das aulas sempre muito con-corridas, foi destaque o Workshop Administra-tivo, ministrado pelos irmãos Cristiano eGiuliano Alcântara, da Oito Tempos, discorren-do sobre “Planejamento de Escola de Dança deSalão”. Outra mesa temática, sobre leis de in-centivo, reuniu Bia Mattar (SC), Gracinha Ara-újo (PR), Edézio Paz (RJ), Daniel Pozzobon(SC) e Maristela Zamoner (PR).

A ACADS é presidida por DanielPozzobon, tendo como vice sua namorada SheilaLudwig. Integraram a Comissão Organizadoratambém Arthur Bellaguarda, Bianca Barbi, CélioIkeda, Dianês Schuingel, Karina Collaço, KrizRey, Lívia Prestes, Tatiane Rousseau e VanessaMantovan.

O ex-presidente Alexandre Melo, criador doBaila Floripa e organizador das cinco edições an-teriores, ouvido por Dance elogiou o evento masnão deixou de criticar, sem citar nomes, algumaspessoas da Comissão Organizadora que, segun-do ele, só entraram com o nome, sem trabalharrealmente. Alexandre classificou isso como la-mentável. Nas gestões de Alexandre o BailaFloripa melhorou a cada ano, tendência que, fe-lizmente, se manteve em 2007. Os bons resulta-dos deste ano, portanto, tiveram como alicercetoda experiência e esforços dos anos anteriores.Pouco antes do concurso de dança AlexandreMelo recebeu homenagem de Daniel Pozzobon,sendo intensamente aplaudido. Alexandre afirmaque já cumpriu sua missão e nega que pretenda secandidatar novamente à presidência da ACADS.

Fotos: Milton Saldanha

Os campeõesFrancisco eAna Paula

Rogério e Laisafestejam com Theo

e Monica

Leandro e Carinativeram fortetorcida

Cristiano e Giuliano Maristela, Gracinha, Bia, Edézio e Daniel

Daniel e Sheilacom Alexandre

Campeonato foi acirrado Fabián Salas e Thomas Guerrero

Fabiano Silveiraministrou workshop

Dance agradece ao fotógrafoCristiano Prim pelas fotos da capa.

Leia também Editorialna pág. 2.

Milton Saldanha

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5Maio/2007

Autumn Bear começou a dançar por cau-sa de um namorado. Aos 21 anos aloirinha estudante de Saúde Pública

de Tucson, Arizona, para agradar ao homempor quem se apaixonara e que gostava de dan-çar, passou a freqüentar os salões de baile desua cidade natal, sem imaginar que o que erapura diversão iria se tornar a razão de suavida e o seu meio de vida.

- Um dia – conta ela – um homem queme observava disse que eu dançava muito beme me perguntou se eu não gostaria de ser trei-nada, para me tornar professora de dança.Topei na hora.

O curso universitário e o namorado fica-ram na poeira do caminho e hoje, aos 30anos, Autumn diz que não se arrepende desua decisão: ela é uma referência no novoestilo de dança que causa furor nos EstadosUnidos, o western coast swing. E foi paraapresentá-lo aos brasileiros que veio direta-mente de Nova York, onde vive atualmente,para o VI Baila Floripa, por iniciativa daACADS.

“Nós ouvíamos falar muito no westerncoast swing e o víamos em exibições nainternet” - explica Daniel Pozzobon. Daí de-cidimos que deveríamos conhecê-lo de pertoe que ele deveria ser uma das atrações interna-cionais deste Baila Floripa. Entramos em con-

Autumn BearAmericana apresenta a nova dança-sensação

Rubem Mauro Machado

tato com a Autumn, que aceitou o convite nahora.

Autumn explica que na verdade trata-se nãode um ritmo específico mas sim de uma fusãoque aproveita passos da salsa, do rock, soltinho,lindy hop e outros ritmos contemporâneos, quecomeçou a se desenvolver na Costa Oeste dos

Estados Unidos nos anos 70 e 80 (daí o seunome, que poderíamos traduzir livremente comobalanço da Costa Oeste) e que acabou por seespalhar por todo o país. A música pode serqualquer uma ritmada, no estilo, por exemplo,de Beyoncé.

O aprendizado de Autumn foi na Califórnia,onde fez aulas e começou a competir. Depoismudou-se para Nova York, onde vive há trêsanos, “e muito bem”, das aulas que dá em seustudio, cerca de trinta por semana, e dos prêmi-os dos concursos de western coast swing, reali-zados em diferentes estados, o que a obriga aviajar muito.

“Há concursos que chegam a dar centenasde milhares de dólares em prêmios. Eles sãodivididos por categorias e para os profissionaisos prêmios são bem elevados. Em geral são sem-pre as mesmas pessoas que ganham, alternan-do-se apenas a ordem das primeiras colocações.Eu estou sempre entre os três primeiros”.

Os concursos, que atraem um grande públi-co, têm algumas regras curiosas. Uma delas é ado sorteio dos parceiros, de modo que o rapazou a moça só na hora sabe com quem vai dançar.

- Às vezes damos azar de pegar um par-ceiro com quem nos entrosamos menos, outrasvezes temos mais sorte; mas isso faz parte dojogo.

A maior parte do dinheiro dos prêmios vem

das taxas deinscrição dosconcorrentes, na base de50 dólares. Os mais talentosos po-dem assim encher o bolso, à custa da grandemaioria. Mas Autumn sabe que a dança temlimites impostos pela idade e já pensa nofuturo: está iniciando um curso superior deacupuntura, de quatro anos de duração, parase habilitar mais adiante para uma nova ativi-dade, na área de saúde.

A dança permitiu que ela realizasse um deseus grandes sonhos, que sempre foi o de via-jar, para conhecer outros povos e culturas, játendo se apresentado em vários países da Eu-ropa, como Itália, França e Inglaterra, entreoutros. Na Espanha morou um ano. Esta foi aprimeira vez que esteve no Brasil e diz quequer muito voltar. Adorou Florianópolis eachou excelente o nível dos dançarinos brasi-leiros que se apresentaram no Baila Floripa.

- Sim, quero muito voltar – diz abrindo osorriso que cativou os colegas e alunos. A faci-lidade de se integrar em novos ambientes tal-vez seja herdada dos pais hippies, ligados ànatureza, que lhe deram o nome pouco co-mum que traz: ele significa literalmente “Ursodo Outono”. Embora na dança seja uma fera,Autumn se mostra um doce de pessoa, tran-qüila como um pequeno urso de pelúcia.

Para dançar um bom balé não basta saberos movimentos de cor e salteado. É pre-ciso se apaixonar pela história, e dar con-

ta de vivê-la na ponta dos pés. Para todos aque-les que acabam de entrar no universo da dança,a crítica e bailarina Inês Bogéa mostra os pri-meiros passos ao recontar cinco das principaiscoreografias do repertório de qualquer compa-nhia clássica (e algumas modernas). A beleza doespetáculo se transforma em textos carregadosde emoção.

Em Contos do balé, o leitor encontra umpalco de palavras – como sugere a introdução –em cativantes narrativas sobre amores que trans-cendem a vida, traições ardilosas, dosados comum punhado de humor e uma pitada de magia. Amenina mal olhada, por exemplo, narra as peri-pécias de uma jovem para escapar de um casa-mento arranjado, enquanto Petrouchka nos en-canta pela devoção de uma marionete pela bo-neca-bailarina. Giselle e O lago dos cisnes, tal-vez os balés mais conhecidos deste livro, são aexpressão do amor puro, que supera as adversi-dades do plano terreno. E por fim, Coppélia – amenina dos olhos de esmalte é o divertido dese-jo de uma boneca que sonha em ganhar vida.

Mais do que transformar movimentos empalavras, a autora ainda teve o cuidado de infor-mar sobre a verdadeira origem dessas coreogra-fias, em forma de pequenas notas laterais queacompanham os contos. São curiosidades sobre

as primeiras apresentações nas cortes de reis erainhas, sobre os músicos que se debruçarampara criar a melodia no tom certo, sobre artistasque revolucionaram a dança, introduzindo umpequeno, mas ousado, gesto. Ou seja, persona-gens da vida real que contribuíram para a evolu-ção do balé.

Os textos são delicadamente ilustrados commais de setenta imagens de grandes montagens,bailarinos, cenários e coreógrafos, que tambémnarram, de forma visual, a história da arte da dan-ça. Desta forma, além de ler em detalhes o que sepassa num instante sobre os palcos, o leitor viajapor mais de quatro séculos de espetáculo.

O segundo momento do livro – A dança nahistória – é dedicado aos, digamos, figurantes,aqueles que pensam os detalhes da execução deuma noite de gala. Como Eugéne Lami, que pro-jetou o tutu permitindo à bailarina realizar mo-vimentos suaves e graciosos, fundamentais naperformance de Giselle. Ou mesmo os engenhei-ros de palco, criando soluções para introduzir abruma no teatro, importante para a apresenta-ção de O lago dos cisnes.

Sem esses recursos, que acompanharam astransformações industriais, muitos expoentes dobalé clássico, como Anna Pavlova, VaslavNijinsky, Margot Fonteyn, Rudolf Nureiev,Márcia Haydée e Mikhail Baryshnikov – cujasmini-biografias também se encontram nesta parte– não teriam desempenhado toda a sua

DICAS DE LEITURA

genialidade. Damos-nos conta, então, de que adança faz parte da história social do homem.

Contos do balé ficará na ponta da língua detodos aqueles que apreciam um bom espetáculo.

Contos do Balé

Inês Bogéa é crítica de dança da Folha deS.Paulo e diretora da Escola do MovimentoIvaldo Bertazzo. Foi bailarina do Grupo Corpode 1989 até 2001 e organizou um livro sobre acompanhia: Oito ou nove ensaios sobre o Gru-po Corpo (Cosac Naify, 2001). Também orga-nizou o livro Kazuo Ohno (Cosac Naify, 2003)e Espaço e corpo – guia de reeducação do mo-vimento – Ivaldo Bertazzo (SESC, 2004). É au-tora de O livro da dança (Companhia dasLetrinhas, 2002) e co-autora, com SergioRoizenblit, dos documentários Movimento ex-pressivo – Klauss Vianna (miração Filmes eCrisantempo, 2005), Renée Gumiel, a vida napele (DOCTVII, 2005) e Maria Duschenes – oespaço do movimento (Prêmio Funarte KlaussVianna, 2006).

A autoraInês Bogéa

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Leia também comentário na pág. 2

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Paulo Spontom e sua esposa Fabiana, daAcademia Magnusom, organizam para 7 de ju-lho, em Piracicaba, no Clube do Saudosista, maisum baile do Dançando a Bordo, que contará coma participação de membros das equipes de pro-fessores e de personal dancers, além deorganizadores, entre eles Theo e Monica. O sa-lão, como este jornal já mostrou, é um dos me-lhores do Brasil, porque foi projetado nos míni-mos detalhes para ser local de dança.

São Paulo ganhou dia 11 de maio mais umreduto do zouk, com aulas e bailes: a Zouk Ener-gia, na Granja Julieta, Santo Amaro. Participampessoas muito conhecidas no segmento, como ocasal bi-campeão David e Deywylla, VagnerGaino, Cristina Jordão, DJ Mane. Funciona àssextas (21h), na rua Luís Seráphico Júnior, 753.Tel. 5641-2791.

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8 Maio/2007

Festival de Joinville festeja 25 anose será aberto pela companhia de Mikhail Baryshnikov

Para marcar o Jubileu de Prata do Festivalde Dança de Joinville, grandes nomes docenário artístico passarão pelo palco do

Centreventos Cau Hansen, de 18 a 28 de julho.Quem abre a programação do ano é Hell’s KitchenDance, com Mikhail Baryshnikov. É a compa-nhia de dança do maior expoente vivo do balémundial, que depois de quase dois anos de nego-ciação estréia turnê brasileira em Joinville, se-guindo depois para São Paulo e Rio de Janeiro.

Nascido em 1948, Baryshnikov foi solistado Kirov Ballet (Rússia); do American BalletTheater e do New York City Ballet (EUA).Atuou no cinema e consagrou-se como um dosmelhores e mais importantes bailarinos do mun-do, influenciando as novas gerações no bailado.A presença da companhia e do bailarino é ummarco na história de Joinville e do seu Festival.

Outro espetáculo que promete ficar na me-mória do público é a Noite de Gala, com estre-las da dança brasileira. Nela, expoentes que jábrilharam no palco do Festival e que hoje fa-zem parte dos grandes nomes da dança mundi-al retornam a Joinville numa comemoração aos25 anos do evento. O projeto é inédito e valo-riza os talentos nacionais. A direção artística é

do carioca João Wlamir, diretor assistente doBalé do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

A exemplo do ano passado, a Escola doTeatro Bolshoi no Brasil (ETBB) também par-ticipa do Festival de Dança de Joinville. Destavez com a estréia do Balé Chopiniana no MeiaPonta.

A Noite dos Campeões, por sua vez,como já é de praxe, agita a arena ao tra-zer ao palco grandes vencedores da Mos-tra Competitiva. A última noite de apre-sentações do evento é também uma das

mais concorridas. Nela são anun-ciadas e entregues aspremiações do Fes-tival.

O Festival ainda reserva outras atrações,como as seis companhias profissionaisselecionadas para a Mostra Contemporânea.Esses grupos, que vão atuar pela primeira vezna cidade, foram selecionados pelo ConselhoArtístico para apresentação no Teatro JuarezMachado e espaços especialmente escolhidospara a Mostra, como a Cidadela CulturalAntarctica, entre outros.

Com propostas que valorizam a pesquisa,serão vistos este ano Andréa Jabor e RickySeabra, com Isadora. Orb, a Metáfora Final -um trabalho multimídia-; Renato Vieira Cia. deDança, com Terceira Margem; e Clébio Olivei-ra Cia. de Dança, com o trabalho Tudo que seEspera – apontado pela crítica especializadacomo um dos melhores espetáculos brasileirosde 2006. Os três são do Rio de Janeiro.

De São Paulo foram selecionados MartaSoares - Grupo de Dança Teatro, com O Banho– um fascinante espetáculo intimista; e Cia.Borelli de Dança, com Carta ao Pai. Minas Ge-rais está representada no evento com a QuikCia. de Dança, com Formas e Linhas, do muni-cípio de Nova Lima.

Competitiva, Meia Ponta, PalcosEste ano o Conselho Artístico do Instituto

Festival de Dança avaliou 1.378 coreografiasinscritas na seletiva da Mostra Competitiva,Meia Ponta e Palcos Abertos. Nas bancas de

balé clássico e balé de repertório participaramas conselheiras Suzana Braga e Ângela Ferreira,além da convidada Maria Angélica Fiorane. Paraos outros gêneros, a banca foi formada pelasconselheiras Ângela Nolf e Silvia Soter, com oapoio de Airton Tomazzoni. Paulo Azevedoparticipou da banca que selecionou os gruposinscritos em dança de rua.

O resultado da seletiva deve ser divulgado naúltima semana de maio, no site do Festival deDança: www.festivaldedanca.com.br. Os nomessó são divulgados após criteriosa conferência dedocumentos exigidos no regulamento e já encami-nhados pelos participantes no ato da inscrição.

Exposição comemorativaAlém da Mostra Competitiva, Meia Ponta,

Palcos Abertos, Mostra de Dança Contemporâ-nea e Feira da Sapatilha, eventos paralelos pro-metem reviver a trajetória de crescimento que fazdo Festival de Dança de Joinville um aconteci-mento nacional, atraindo públicos das mais di-versas regiões e países. Neste contexto está sen-do lançada a exposição itinerante Dança Joinville,com 12 painéis que retratam os melhores mo-mentos deste Jubileu de Prata. Uma história quecomeçou em 10 de julho de 1983, com um grupode pioneiros apaixonados pela cultura e que, aospoucos, ganhou grandes dimensões a ponto deconstar na edição do Guinnes Book 2005 como omaior festival de dança do mundo – além de ser,há alguns anos, a principal referência de Joinvillee uma das mais importantes do Estado no seg-mento turístico. Na exposição, o registro de que adança não é algo apenas para iniciados, de que oFestival revela - ao longo dos anos - grandes ta-lentos, e de que a presença do público, dos vo-luntários, apoiadores e patrocinadores é algo es-sencial, sempre.

Itinerante, a exposição vai até 20 de maio.Os painéis também serão expostos na Univer-sidade da Região de Joinville, Associação Em-presarial de Joinville (Acij), Aeroporto, Pre-feitura, Casa da Cultura, Shopping Cidade dasFlores e Secretaria de Estado do Desenvolvi-mento Regional. Em 14 de julho será montadana Sociedade Harmonia Lyra – primeiro palco

ProgramaçãoNoites EspeciaisAbertura - 18 de julho - 20hNoite de Gala - 23 de julho - 20hNoite dos Campeões - 28 de julho - 19hArena do Centreventos Cau Hansen

Mostra CompetitivaDias 19, 20, 21, 22, 24, 25 26 e 27 de julho19hArena do Centreventos Cau Hansen

Mostra de Dança Contemporânea19 a 22 de julho - 22hTeatro Juarez Machado23 e 24 de julho - Horário a definirLocal a definir

Meia Ponta23 e 24 de julho – 14h e 16h25 de julho - 15hTeatro Juarez Machado

Palcos Abertos19 a 28 de julho – Diversos horáriosPraças, shoppings e empresas

Cursos e Oficinas19 a 27 de julho – Diversos horáriosEscola do Teatro Bolshoi, Casa da Cultura,Cidadela Cultural Antarctica e CentreventosCau Hansen, entre outros locais

Seminários de Dança26 de julho - 9h30 às 12h - 14h às 17h3027 de julho - 9h30 às 12h - 14h às 18h28 de julho - 10h às 12h50 - 14h15 - 15h30Teatro Juarez Machado

Encontro das RuasDias 21 e 22 de julho – 10h às 18hLocal: a definir

Feira da Sapatilha18 a 28 de julho – 9h às 23hExpocentro Edmundo Doubrawa

do Festival de Dança de Joinville - e depois noCentreventos Cau Hansen, recepcionando opúblico do 25º Festival.

Maria Regina e Allan venceramo Campeonato do SBT

Acuritibana Maria Regina Montticelli, daDance Sempre Estúdio de Dança, e o

paulistano Allan Douglas de Almeida venceramo 1º Campeonato Brasileiro de Dança do SBT,apresentado por Silvio Santos. A dupla recebeutroféu e R$ 300 mil em dinheiro.

A competição reuniu profissionais da dançade todo o Brasil. Dez homens e dez mulheres,todos com formação em dança, após participa-rem de uma série de audições foram seleciona-dos pelos jurados do programa - Carla Salvagni,Ismael Guiser, Jaime Arôxa e Luciana Maradei,que já tinham trabalhado no programa “Bailan-do por um Sonho”, também no SBT. Os 20 par-ticipantes do campeonato foram escolhidos en-tre um grupo de 4 mil inscritos, de todas asregiões do Brasil. Primeiramente, eles ficaramentre os 280 semifinalistas. Em seguida, passa-

ram para a segunda fase, com apenas 60 partici-pantes, até compor o número restrito: 20finalistas. Os casais não se conheciam e foramsorteados após a última seleção do programa.Isso tornou a competição ainda mais acirrada.Após a formação das duplas, um sorteio garantiua cada casal um coreógrafo, que ficou responsá-vel pelo treinamento. A cada programa os com-petidores mostraram dois estilos diferentes dedança. Foram incluídos na competição ritmoscomo salsa, tango, paso doble, fox trot, valsavienense, forró, lambada, bolero e samba.

Regina Montticelli leciona dança, junto como bailarino Alex Colin, na Dance Sempre Estú-dio de Dança. Como voluntária, ministra aulasem escolas públicas estaduais e no InstitutoParanaense de Cegos. Segundo ela, o que tornagratificante a atividade é a possibilidade de ob-

servar o resultado da aprendizagem em pesso-as de diferentes faixas etárias e diversos níveisculturais. “As possibilidades do corpo huma-no são incríveis e, ao som de uma boa música,basta dar o primeiro passo para descobrir opotencial de cada um”, diz Regina. Segundoela, “a dança é uma atividade completa, quebeneficia a postura e a coordenação motora,proporciona mais agilidade e ritmo e tambémcontribui para a melhoria da auto-estima e rela-cionamento social”.

Fotos: D

ivulgação

Maria Regina MontticelliDance Sempre Estúdio de Dança

Curitiba – PR.(41) 9106-9666 - (41) 3078-8688

Serviço

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9Maio/2007

Virada Cultural

Tango no MercadoAngela FigueredoEspecial para o Dance

Ofiel público do Mercado Municipal de São Paulo foi presenteado,no sábado, 5 de maio, com a inédi-

ta participação do tango na Virada Cultu-ral, promovida pela Prefeitura de São Pau-lo. Foram cerca de 600 eventos, dos maisvariados portes, em diferentes pontos dacidade, e a entrada da dança de salão, re-presentada pelo tango, foi uma novidade.

Melodias, odores de frutas e pastéis,sabores diversos, firulas e vestimentas re-quintadas, em meio a sacos de cebolas ebatatas, sob os raios de sol infiltrando-seatravés dos famosos vitrais coloridos im-portados da Bélgica, foram os ingredientesdo clima e cenografia desse maravilhoso einusitado cardápio.

Os mestres-cuca dessa receita – Moa-cir de Castilho, Alcione Barros, WalterManna – idealizadores e organizadores doevento intitulado “Mi Mercadon Querido”,deram o toque especial.

Tudo na medida certa: variedade de in-gredientes (um pouco de cada ritmo paraatender ao público em geral), tempero agri-doce (com surpreendentes apresentações)e pratos “al dente” (som, intervalos, apre-sentações).

O numeroso público, difícil de estimare que ali transitou ao longo do tempo, sa-boreou o banquete por mais de doze ho-ras. A abertura, com apresentações, foi aomeio-dia. Das 15h às 2h avançou um im-pecável baile. Uma comunidade compos-ta por tangueiros, trabalhadores do mer-cado, curiosos. Ligados ao fio condutor

comum, o tango, uma expressão de sensi-bilidade, beleza, charme, técnica, surpresae encanto.

Profissionais, observadores, desa-visados, admiradores, deliciaram-se com avirada tanguera que sacudiu a cidade deSão Paulo. Puderam expressar uma de suasprincipais facetas: a capacidade de acolherem seus braços argentinos, cubanos, fran-ceses, entre outros povos do mundo. E aproeza de aproximar o tango do bolero, sam-ba, forró, salsa... Num clima de respeito, semdescaracterizar nenhum dos ritmos, ao con-trário, enriquecendo cada vez mais a dan-ça. Fortalecendo seus praticantes. Um su-blime cardápio no qual todos os pratos ti-nham status de principais. Destaque espe-cial para “as sobremesas”, nas apresenta-ções de profissionais conhecidos e ama-dores avançados. (Veja os nomes no qua-dro).

Os aperitivos foram compostos pelasparticipações, ao vivo, de cantores de tangocomo Carlos Esteves e Anadir Zocal, acom-panhados pelo quarteto Buenos Aires, sobo comando do Maestro Oldimar PochoCáceres, mais Roberto Luna e até mesmo aparticipação do coral da PUC cantando oclássico “Por una cabeça”.

O melhor do evento é que não satisfeztodo o nosso apetite. Ficamos com aquelegostinho de quero mais. Espera-se entãoque esse cardápio seja servido nas próxi-mas “Viradas”, alimentando essa tão sofri-da população com alegria, possibilidades esonhos. Walter Manna e Alcione Barros

Jornadatangueracomeçou aomeio-dia e sóterminou às 2h

Fotos: Angela Figueredo

Quem se apresentouAdriano e Regina, Adriano Honorato e Aida da Silva,André Magro e Andressa Morais, Antonio e Suzi, Cari-oca e Tereza, Cheng Wong e Alice Kimie Fukuma,China e Mirian, Dançarinos da academia Mimulus(MG), Daniel e Anielise, Darcio e Maiara Celina, Do-mingos e Nancy, Fabio e Juliana, Fabio Nakano eGrazziella Marraccini, Gabriel e Vanessa, GuilhermoAbraum e Luciana Franco, Luciana Mayumi, Josep eBete, Marcio e Olivia, Marcos Brilho e Claudia, Mau-ricio e Maria Odete, Pablo e Sonia, Pietro e Tiani,Rafael e Caroline Rodrigues, Rafael Martins e GiuliannaBenedete, Renan Rosate e Anna Mayer, RicardoLiendo, Roni e Antonia, Toni e Olívia, Vitor Costa eMargareth Kardosh, Walter Manna & Maria Helena,Wolney (Solo).

O livro “As 3 Vidas de Jaime Arôxa”, de Milton Saldanha, lançado no Dançando a Bor-

do, em fevereiro, e dia 20 de abril, no AvenidaClub, terá agora lançamentos regionais. O próxi-mo será no Baila Costão, de 1º a 8 de julho, emFlorianópolis. Em agosto será em Campinas, pro-movido pelo jornal Dance Campinas e APDS –Associação dos Profissionais de Danças de Salãode Campinas e Região. O recente lançamento noAvenida reuniu expressivos nomes da dança desalão de São Paulo e interior e teve rápido showde Jaime e Bianca Gonzalez, intensamente aplau-didos. O autor recebeu propostas para lança-mentos também em Belo Horizonte e Porto Ale-gre. O livro pode ser encontrado nas principaislivrarias, como a Fnac, ou solicitado diretamenteao jornal Dance. (11) 5182-3076 / 5184-0346 ou8192-3012. [email protected]

Studio Renato Mota fará baile em sua sede,em Santo Andrém dia 19 de maio, sábado.4426-9343.

“As 3 Vidas de Jaime Arôxa”terá lançamentos regionais

Baile no ABCVladimir Vasiliev voltou para a Rússia, depois de dezdias em Joinville remontando a suíte do balé Don Quixote,para a formatura da primeira turma da Escola Bolshoi.

Retorno

Acontecerá de 7 a 10 de junho o I Encon-tro Espaço de Dança Andrei Udiloff, comtodos os professores da escola, mais convi-dados especiais, entre eles Jomar Mesquitae Juliana Macedo, da Mimulus, de Belo Ho-rizonte, e João Carlos Ramos e Michele Reis,da Cia Aérea, do Rio de Janeiro. A equipe dacasa terá Vitor Costa e Margareth Kardosh,Andrei e Cristiane, Cia Stilo Refinado,Moskito e Ana Paula, Luciana Mayumi. Dia10 será o Baile de Encerramento, no salão doClub Homs, na Avenida Paulista. O eventotem apoio da Costa Cruzeiros e do jornalDance. 3813-6196 ou 3814-8251.

Encontro no EspaçoAndrei Udiloff

Marcelo Martins organiza o 1º EncontroCarioca de Tango, para dias 21 e 22 de julho (finalde semana). Com André e Alice, Daniel Pinto eBianca Gonzalez, Jaime Arôxa, Javier e PatríciaAmaya, Márcio Carreiro, Marcos Cayres e NeuzaAbbes, Marcelo Martins e Vanessa Galvão. Seráno Centro Cultural Conexão, rua Barão de Mes-quita 482, Tijuca, e as vagas são limitadas a 50pessoas. (21) 2288-1173 ou 9618-0734.

Encontro Carioca deTango, em julho

Festão de Karinae Rodrigo

O premiado casal salsero Karina e Rodrigoestá preparando uma mega festa no AvenidaClub para festejar seus aniversários, dia 27 demaio, domingo, a partir das 19:30. Haverá par-ticipação de alguns dos melhores dançarinosdo país e vários DJs convidados. Confira al-guns nomes já confirmados: DJs Nilson Ma-chado, Mané e Robinho. Dançarinos AndersonMendes e Vanessa Jardim – SP; Azukar Estú-dio de Dança/São José dos Campos; BSB Salsa– Brasília; Centro de Dança Jaime Arôxa – SP;Centro de Dança Júnior Vidal – Jundiaí; CiaStilo Refinado – SP; Cia Phoenix by Academiadas Artes – SP; Cia Terra – SP; David eDeywylla – SP; Escola de Dança Celso Vieira– SP; Espaço de Dança Andrei Udiloff – SP;Moskito e Anna Paula – SP; Ricardo Liendo eErica Venâncio – SP; Ronaldo Bollano eVanessa Gallet – SP; Zap Centro de Danças –Campinas. Dance, também convidado, farácobertura.8323-6868 e 828-19581.

Aos domingos, Bailes das AcademiasA partir de 20 de maio

Foto: Registro da L

uz

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10 Maio/2007

LEVEZA DO SERMaria Antonieta, a célebre mestra carioca, re-cebeu homenagem por seus 80 anos no baile doInstituto Brasileiro do Tango – Café Xangô, dePaulo Araújo, no Leme Tênis Club, Rio.

Núcleo Stella Aguiar está ensinando a dançartambém por fotos e textos, com Bruno Gallinaro,Mari Spaziani e Kleber Serra, na revista Dança& Cia. Stella, que atuou como consultora duran-te a produção, diz que está feliz com os resulta-dos. 5055-9908.

Núcleo Stella Aguiar, que mantém há anos atradição dos cursos itinerantes, mesmo tendosede própria, em Moema, agora está também naHebraica, Hípica Paulista e São Fernando GolfClub. 5055-9908.

Roberto Herrera estará no Rio de 24 a 28 deagosto. Faz parte do primeiro escalão de mes-tres argentinos de tango e milonga.

Dançare, no Ipiranga, fez sua quinta MaratonaDançare, um domingo inteiro de aulas grátis,para incentivar o público. 5063-3852.

Professora Clara está assumindo aulas de Yogana SpaçoArt, da Ailed, no Itaim Bibi. 3168-1131.

Porto Alegre em Dança 2007, no Centro deEventos da PUC-RS, será de 31 de agosto a 9 desetembro, somando concurso, mostra, oficinas,feira e eventos paralelos. (51) 3061-1626 ou8177-7737.

Daniel Oviedo dará curso de técnica para ho-mens (tango) dias 2 e 3 de junho, em promoçãodo Dance Club, de Virgínia Holl. 3237-3558.

Hélyda Sadu festejou seu aniversário com bai-le no Zais.

“La Milonga” foi transferida de 2 de junhopara 21 de julho, no salão do Centro Jaime Arôxa,Campo Belo. A promoção é de Nelson Lima,Márcia Melo, Marcelo Cunha e Karina Sabah.5561-5561.

Centro Cultural Mandala, na Avenida Miruna396, é mais um ponto de distribuição do jornalDance. A entidade trabalha nos fins de semanacom diversas modalidades de dança, principal-mente flamenco, danças circulares, gregas, ciga-nas, israelenses. Contatos com Molinero. 5041-9428.

Lusco-Fusco é a peça que o grupo Icatupe apre-sentará dias 20 e 21 de junho no Teatro FábricaSão Paulo, na rua da Consolação.

Bond fará o baile mensal de sua academia, aEstilo e Swing, dia 26 de maio, em Santo Amaro.5522-5805.

Itamara Trípoli está ministrando aulas de tangono Ópera São Paulo, em Pinheiros, antes dobaile das quintas.

Ivaldo Bertazzo, dentro do projeto Dança Co-munidade, acaba de criar a Cia. de Dança IvaldoBertazzo, com 30 bailarinos entre 15 e 23 anos.

Papagaio Vintém, em Santana, está com umaprogramação especial comemorativa aos seusdez anos. É uma grande cervejaria, com pista dedança e shows.

Nederlands Dans Theater 2 iniciará pelo Bra-sil sua nova turnê sul-americana, em junho. Es-tão na agenda São Paulo, Belo Horizonte e Rio.

Olívia Teixeira, bailarina, mostra seu ta-lento também como atriz, ao lado de MarioAmaral, na comédia teatral “Sua Majesta-de o Executivo”, todas as quartas, 21h, naDançata, até 27 de junho. Texto e direção deSérgio Bambance e produção de JulioMarcondes. 3078-1804 ou 9173-7127.

Milena Malzoni Dance Center festejou seu primeiro aniversário, com festa em sua sede,na Vila Olímpia. A escola é dirigida pelas irmãs Milena e Anella (foto), que trabalham comos professores Maurício Butensas (salsa/zouk), Olívia Teixeira (tango), José Carlos Santos(sambas), Briane Sommer (lady style), Fábio Santana e Carol Braga (forró universitário),Juliana Antunes (balé clássico), Priscila Grassi (flamenco), Tica Marques (jazz), RegimaraAtaíde (sapateado), Patrícia Coelho (dança do ventre), Helena Bircak (pilates), Alex deSouza e Luciana (street dance) e Carlos Brajon (condicionamento físico com dança).

Fotos: Milton Saldanha

Pegou mal... num dos bailes do Baila Floripaa turma que ficou dançando, sem sair do lu-gar, na frente da mesa dos convidados estran-geiros. Só faltavam gritar “vejam como tam-bém sou bom!” Que caipirismo e falta de clas-se, gente. Quem estava por perto morreu devergonha.

II Baile da APDS (Associação de Profissio-nais de Dança de Salão de Campinas e Região)acontece dia 30 de junho, sábado, no ClubeUnião dos Veteranos, em Campinas. O evento,além de banda, terá show especial com a equi-pe do cruzeiro Dançando a Bordo, da CostaCruzeiros. Os convites são limitados à capaci-dade do local e vendidos antecipadamente. (19)3241-5399.

Dance Campinas já marcou a festa do seu se-gundo aniversário. Será dia 22 de setembro, sá-bado, no Círculo Militar de Campinas, com bai-le e bolo de aniversário. (19) 3241-5399.

Foto: Angela Figueredo

Thelma e Wilson Pessi, da Confraria do Tango, “inspecionam” uma das suítes do localonde acontecerá de 6 a 9 de setembro o encontro internacional “Tango & Relax no Yacht yGolf”, às margens do rio Paraguai, em Assunção. O evento reunirá tangueiros do Brasil,Argentina e Paraguai, com participações especiais de Daniel Oviedo e Mariana Casagrande,mais o DJ Moacir de Castilho. A viagem, para reunião preparatória com a direção do resort,teve ainda Ricardo Maklouf, Francisco Ancona, Milton Saldanha, Ronie Prado e PauloHenrique Ferreira da Silva. Interessados devem conversar com Ricardo, da LM Eventos eTurismo, de São Paulo. (11) 5571-8586.

III Noite do Tango de Campinas, promovidapelo jornal Dance Campinas, será dia 19 demaio, sábado. O evento é sucesso de público enão há mais convites. Quem comanda o show,no intervalo do baile, é o casal Márcia Mello eNelson Lima, da paulistana Cia. Tango & Pai-xão. (19) 3241-5399.

Cia La Luna promoverá baile dia 19 de maio,sábado, na ACM Unidade Norte, rua JoséAmato, 39 (perto da Ponte do Limão). Apenascinco reais mais doação de pacote de macarrãoparafuso para a campanha “Tarde sem Fome”.9855-3878 ou 7815-8622.

Lucimara Lima preside a formatura de suasalunas do Harém das Deusas, de dança do ven-tre, dia 27 de maio. 5563-8193.

Carmen Gomide, bailarina e coreógrafa, apre-sentará “Corpo Erótico”, de 18 a 20 de maio, no11º Cultura Inglesa Festival. A peça é inspiradano trabalho do artista plástico britânico LucianFreud.

Jaime Arôxa está de volta aos palcos, coma remontagem de dois espetáculos no Rio:“Com o brilho do teu olhar” e “Viva Brasil”. Oprimeiro, apresentado recentemente no Dan-çando a Bordo, estréia dia 1º de junho, no Tea-tro dos Quatro, no Shopping da Gávea. O se-gundo estréia dia 10 de julho, no Centro Cultu-ral Veneza, em Botafogo. “Viva Brasil” terá 60dançarinos/bailarinos, sendo 15 do Recife. O

Jaime volta aos palcos no Rioespetáculo conta a História do Brasil e de suasdanças. Começa com o descobrimento e para acenografia serão trazidos de Manaus os maisvariados materiais indígenas, tudo que possaser encontrado numa oca. Trata-se de uma re-produção, modificada, do megashow que Jai-me montou na Alemanha, e seu foco é tanto opúblico carioca como os turistas que visitam oRio. (21) 3563-4695 ou 2539-8779.

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11Maio/2007

Rua Domingos de Moraes, 1630 – Vila Mariana5549-5890 / 5539-8082

www.zais.com.br

Aulas de dança

Programação especial para aniversários e academias. Manobristas na porta e metrô Vila Mariana.

[email protected]

Aulas/showswww.alexandreekatia.com

8152-4282 / 8142-8112

Alexandre Bellarosa eKátia Rodrigues

Tango

Alexandre Bellarosa eKátia Rodrigues

Você pode dançar melhor.

Segundas e sábados

Bailes à tardee noite

Quintas

Entrada grátis19h à 1h Sextas

22h às 23h

Jaime Arôxa, em parceria com o resort Costãodo Santinho, em Florianópolis, será a estrela

da primeira edição do Baila Costão, de 1º a 8 dejulho. O evento, de dança de salão, terá concur-sos de dança, bailes e workshops, além de ativi-dades de recreação para que os hóspedes pos-sam usufruir do complexo hoteleiro, de frentepara o mar, junto ao verde, e com toda a estrutu-ra de um cinco estrelas. O evento faz parte doprocesso de inserção da ilha como um grandecentro de dança no país, onde já acontecem di-versos festivais anuais, das mais diversas mo-dalidades, entre eles o Baila Floripa.

O Baila Costão, que está sendo organizadopelo promotor Roger, terá a seguinte programa-ção: Domingo - agito no pub, com DJ. Segunda- baile de abertura, com todos os ritmos. Terça -Noite Caliente, com ritmos latinos. Quarta -Noite Ritmos da Terra. Quinta - Noite do Sam-ba no Pé e Gafieira. Sexta - Baile Costão Clássi-co, cm banda e DJ. Sábado - baile de todos osritmos, com banda e DJ, mais show da Cia deDança Jaime Arôxa, do Rio de Janeiro.

O campeonato de dança terá salsa (terça),zouk (quarta), samba de gafieira (quinta), tango(sexta) e grande final (sábado), reunindo os ven-cedores de cada ritmo. Os prêmios serão paco-tes para casais no próprio resort, variando de 7a 3 noites, além de troféus e medalhas.

Além das aulas, haverá gincana dançante,karaokê dançante, festival de cinema de dança,

O primeiro Baila Costão, em julho

Roger teve aidéia do eventoe é seuorganizador

oficinas para mulheres, mais yoga, RPG, alon-gamento e pilates. Haverá também tarde de au-tógrafos de lançamento do livro “As 3 Vidas deJaime Arôxa”, com o personagem e o autor Mil-ton Saldanha.

ServiçoBaila Costão

Costão do SantinhoFlorianópolis, SC.

1º a 8 de julho0800-48-1000

www.costao.comPromotor: Roger

Foto: Milton Saldanha

Dia 2 de junho, no amplo salão do ClubeEspéria, as equipes do Dançando a Bordo – dasquais Dance participa como promotor edivulgador oficial – estarão recebendo no II Dan-çando a Bordo, o Baile. Com organização deTheo e Monica, é uma festa anual de confrater-nização da Costa Cruzeiros, sem objetivo delucro, e com convidados especiais de outros es-tados, além das representações das diversas aca-demias e entidades representativas da dança de

Os sócios Clóvis Jurado e José Weliton da Silva, com Jaime, no baile de inauguração donovo Centro de Dança Jaime Arôxa-Santana. Dia 26 de maio, sábado, 11h, a escola faráaudição para novos bolsistas e planeja também formar sua companhia de dança. Fica na av.Luis Dumont Villares, 1945 – metrô Parada Inglesa. 6987-2426 ou 6982-4384.

II Dançando a Bordo, o Bailesalão. O anfitrião é Francisco Ancona, coorde-nador dos cruzeiros temáticos da empresa denavegação italiana.

O baile, com a música ao vivo da banda DavidCosta, que há muitos anos toca nos navios, maisDJ, terá também participação da equipe de ani-mação de bordo, tendo à frente Naim Ayub. Osingressos podem ser obtidos na rede de acade-mias participantes e apoiadoras do Dançando aBordo.

A nova escola de Santana

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12 Maio/2007