DIVEMAG | Edição 32 | International Dive Magazine

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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades BAJA CALIFÓRNIA UM SURPREENDENTE DESTINO DE MERGULHO DIVEMAG International Dive Magazine www.divemag.org Feita por quem mergulha !! Edição 32 - 2014 DIVE EDITORA paixão pelo mar KOMODO Indonésia selvagem Curso de Medicina Hiperbárica da DAN +

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Revista de mergulho mensal gratuita em formato PDF

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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades

BAJA CALIFÓRNIAUm sURpReeNdeNte destINo de meRgULho

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Feita por quem mergulha !!

edição 32 - 2014

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paixão pelo mar

KomodoIndonésia selvagem

Curso de medicina hiperbárica da dAN

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divirta-se Informe-se Vivencie experimente

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We dIVe !!

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foto: Kadu Pinheiro

Venha mergulhar em Curaçao. Escolha um destes hotéis e experimente O melhor tratamento à brasileiros em todo o Caribe !!!

Operadora exclusiva de mergulho Ocean Encounters em todos os hotéis

Fotos: Kadu Pinheiro

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Sem títulopor HANI BADER

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aranya - trachinus dracopor Sergi Garcia

top 05 Agosto de 2014

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Scalefin anthia (13)por Paul Flandinette

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Agosto de 2014

top 05Swiming With Sharks

por scubaman11

Hypselodoris pictapor Sergi Garcia

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Agosto de 2014

Bigfin reef squid (Nightdive)por divemecressi

top 05

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dIVemAgInternational dive magazineA DIVEMAG está disponível para ser visua-lizada em qualquer tablet ou smartphone com capacidade de ler arquivos em PDF, iPad, Android e outros. É simples e grátis: baixe a revista no seu device, entre no site da DIVEMAG selecione a edição e faça o donwload, assim que terminar, a revista será exibida no seu navegador e você po-derá optar por gravá-la em sua biblioteca de arquivos. Ex: iBooks ou similar depen-dendo da plataforma que você utiliza.

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CONTEÚDO

SOCIAL

EDITOR KADU PINHEIRO

Feita por quem mergulha !!

>> Nesta edição <<

Uma edição com matérias inéditas e sempre recheada de fotos incríveis, é o mínimo que se espera da DIVEMAG, e nessa edição não podia ser diferente, com uma super matéria de Ary Amarante sobre os mergulhos no Mar de Cortez na Baja Califórnia, tubarões baleia, lobos marinhos e muita vida diferente, convido vocês leito-res a degustar esse novo destino que impressiona.

Estreando na revista como colaborador, temos o fotógrafo paulis-ta Roberto Palmer, que nos brinda com uma matéria sobre a ilha de Komodo, na Indonésia, a bordo de um dos mais exclusivos live-aboards da região: O DAMAI.

Ainda nessa edição, você vai saber o que aconteceu no curso de medicina Hiperbárica e subáquatica da DAN, uma prévia do encontro de instrutores da NAUI além de dicas de equipamentos e novidades do mercado. Tudo isso e muito mais na Divemag número 32

Águas claras e boa leitura.

Kadu pinheiro>> editor <<

14.BAJA

CALIFóRNIA

14 :: Baja Califórnia >> Mar de Cortez 39 :: Komodo >> Indonésia 61 :: Novidades >> Evento Borbulhando 2014 64 :: Lançamentos >> Guia de Cabo Frio 65 :: Curso >> Medicina Hiperbárica DAN 76 :: Sea Shepherd

39.KOMODO

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PRESIDENTE: Flávio [email protected]

REDAçãO

DIRETOR DE PRODUTO E EDITOR: Kadu Pinheiro [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVEL:Kadu Pinheiro

Colaboraram nesta Edição: Ary Amarante, Roberto Palmer, Joe Botero, Irene Demetrescu, Alvanir Oliveira e Kadu Pinheiro

REVISãO FINAL: Flávio Lara

PUBLICIDADEGERENTE: Rodrigo “Carioca”[email protected]

ATENDIMENTO AO LEITOR SAC: [email protected]

DIVEMAG é uma publicação on-line mensal e gratuita da Editora Dive Ltda.

Setembro de 2014. Ar ti gos as si na dos não re pre sen tam ne ces sa ri a men te a opi ni ão da re vis ta.

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Conselho Editorial

O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.

Foto capa: Ary Amarante

Cristian dimitrius

Lawrence Wahba

Carolina schrappe

Reinaldo Alberti

Alexandre Vasconcelos

EXPEDIENTE

SETEMBRO 2014

ed.32

[email protected]

ATENDIMENTO

gabriel ganme

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Open Monday to Saturday, 10PM - 6PM. PST 310-633-5052. [email protected]

AquaticaReefnetGoProFantaseaIkelite iTorch Light & Motion Light & Motion

Nauticam Olympus Recsea Sea&Sea ThinkTank Ultralight ZenZen

Atendimento em Português Retire o seu equipamento próximo ao Aeroporto de Los Angeles (LAX) ou entregamos em seu hotel ou casa de amigos Atendimento e consultoria via Skype Photo workshops to Socorro, Sea of Cortez, Asia

Los Angeles, Californiawww.bluewaterphotostore.com

Bluewater Photo & Video

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O México é conhecido mundialmente como um dos principais destinos para mergulhadores, e entre os praticantes brasileiros desta atividade o nome deste país é quase sinônimo das caribenhas Cozumel e Cancun, cidades mais exploradas pelas agências e escolas de mergulho; mas no lado do Pacífico há maravilhosas atrações, e a Phototravel, escola de fotografia convencional e subaquática e agência especializada em viagens e eventos voltados para fotografia e vídeo foi conferir; voltamos maravilhados!

BAJA CALIFoRNIAUm surpreendente destino de mergulhoTexto e fotos: Ary Amarante

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Nosso grupo de 23 pessoas ficou baseado no Hotel Club Cantamar, afastado em torno de 17km da orla da cidade de La Paz, banhada pelo Mar de Cortez. Acomodações amplas e confortáveis, boa comida, um barco grande à nossa disposição, e translados para a cida-de à noite, para que pudéssemos degustar a comida mexicana e algumas margueritas, entre outras atrações.

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Logo no primeiro dia de mergulho tivemos uma das mais incríveis experiências: A interação com leões marinhos em Los Islotes, um conjunto de rochedos a duas horas de navegação do hotel. A paisagem no caminho é lin-da; o barco margeia ilhas altas, áridas, com formações rochosas de diversas cores. São bons momentos para confraternização, para fotografar, para ajustes no equi-pamento de mergulho e de foto sub.

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Já na aproximação dos rochedos em Los Islotes se ouve os rugidos, parecendo com latidos, dos leões marinhos que se aquecem ao sol; na água inúmeros filhotes nadam rápido, brincam com algumas pessoas que usam snorkel, e nossa expectativa aumenta. Feito o brie-fing e liberado o mergulho, vamos para a água com 27 graus e visibi-lidade em torno de 10 a 12 metros, em busca da ação.

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O guia havia planejado um percurso para o grupo, mas ao entrarmos em contato com aquelas incríveis criaturas nada mais importava a não ser assistirmos às pirue-tas, às brincadeiras, e até mesmo intera-girmos fisicamente com os lobos marinhos juvenis, os “lobitos” (os leões marinhos são também chamados de lobos marinhos); para estas jovens criaturas os seres huma-nos parecem companheiros de brinca-deiras.

Eles adoram mordiscar mãos, nadadeiras, flashes, e várias vezes arrancaram cabos ópticos dos equipamentos fotográficos.

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São mordidas suaves, sem intenção de machucar; e aceitam bem que se acaricie seus corpos, se toque em suas nadadeiras... O único senão é que alguns lobos marinhos adultos não gostam da invasão de seus territórios, e volta e meia atacam os mergulhadores, na maior parte das vezes somente para intimidar, mas de vez em quando mor-dem mesmo, como a dizer quem manda no local. Tem que se tomar cuidado e se afastar um pouco quando algum leão marinho grande se aproxima em atitude agressiva, para evitar mordidas dolorosas; mas é só mais um pouco de adrenalina pra coroar mergulhos maravilhosos!

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Fizemos dois mergulhos em Los Islotes, e no caminho de volta pa-ramos em um naufrágio interessante, o navio chinês Fang Ming, que jaz a aproximadamente 20 metros de profundidade com muita vida, belíssimas colônias de coral negro e gorgônias, diver-sos cardumes; nesse mergulho é que vi quantas fotos fiz nos dois mergulhos com os leões marinhos: mal comecei a fotografar e os flashes pararam de funcionar, com as baterias esgotadas; nor-malmente um jogo de pilhas que dura quatro mergulhos acabou em dois, tantos foram os clicks com os lobitos! Restou passear no naufrágio e curtir o visual; é claro que nessa hora se acha muitas coisas interessantes pra fotografar!20

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No segundo dia fomos a um local mais distante do hotel, uma montanha submersa conhecida como El Bajo, um dos pontos mais famosos do Mar de Cortez; há alguns cabeços, o mais raso a 18 metros, e a fama do local se deve à presença de cardumes de tubarões martelos, embora também haja muitos outros peixes.

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Não era a melhor época para ver estes tubarões, a água mui-to quente não é propícia para o encontro, que acontece com mais frequência em dezembro e janeiro; mas mesmo assim é um ponto bem desabrigado, com correnteza, um mergulho para perfil avançado. Ao chegarmos, um barco de liveabo-ard estava fundeado sobre o pico mais alto, o que nos levou a partir de um ponto secundário próximo, onde o cabeço era um pouco mais fundo. Mesmo assim a água estava muito clara e o visual impressionava; nadamos muito em busca dos martelos, mas acabamos não os vendo no primeiro mergulho.

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No segundo mergulho, mesmo local, algumas pes-soas avistaram dois martelos passando ao longe, nada mais do que isso; ficou pra próxima viagem... O terceiro mergulho foi em um local bem raso, Swa-nee Reef, que encantou a todos. Uma formação recifal linda, muito iluminada, muitos corais pétre-os e gorgônias, e muitos e muitos peixes, incluindo cardumes imensos de barracudas. Para os fotógra-fos foi uma festa, mais de uma hora de fundo com total tranquilidade para procurar seus motivos, seja macro ou panorâmica.

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No terceiro dia começamos com outro naufrágio, o Salvatierra, um dos mais complexos e belos que já visitei. Esse ferryboat de 90 metros de comprimento colidiu com o Swanee Reef em 1976 e está a 18 metros de profundidade so-bre um fundo de areia. Há veículos diversos, carga, dois hélices majestosos na popa, e muitos corais, principalmente dentro dos casarios semi destruídos. A visibilidade não é muito boa, o navio está em um canal sujeito a correntes e ventos, mas é um excelente mergulho, seja para exploração, seja para fotos, grande angular ou macro.

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Depois fomos novamente ao Swanee Reef, já um favorito do grupo; mais uma hora agradável de fundo e partimos para San Rafaelito, uma ilhota com um farol, habitada por leões marinhos adultos. Nesta colônia não havia filhotes, então não tivemos a interação fantástica de Los Islotes; na verdade ha-via grandes machos de mais de dois metros de comprimento cuidando de seus haréns, o que nos deixou um pouco menos “abusados” em relação a contatos diretos.

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A ilhota tem um fundo muito bonito, com muitos corais e muita vida macro; camarões, moréias, góbios e blênios prendem a atenção dos fotógrafos, e sobre a areia alguns cardumes diversos também chamam a atenção. Houve no grupo de mergulhadores alguns corajosos que foram visitar no rasinho os velhos leões marinhos; chegaram bem perto, aconteceu uma troca de olhares curiosos de parte a parte mas ficou por aí, melhor assim.

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O quarto dia guardava expectativas, seria nossa tentativa de encontro com os tubarões baleias que nesta época do ano começam a chegar na Baía de La Paz para se alimentarem nas águas esverdeadas ricas em plâncton. Mas antes, mais dois mergulhos, novamente Salvatierra (daria pra fazer vários mergu-lhos lá sem conhecer todos os detalhes) e San Rafaelito.

Foi o meu “macro day”; é dificil para um fotógrafo que gosta do desafio das fotos panorâmicas cair em um naufrágio com lente macro, já que há sempre atrações grandes; mas o Salvatierra guarda muitas moréias coloridas, peixes exóticos como o “long-nose hawkfish” em meio aos corais negros, blênios com pintas azuis, entre outros pequenos seres diferentes do que estamos acostumados a ver no Brasil; e em San Rafaelito os camarões transparentes que eu havia visto na véspera e que não tinha fo-tografado por não estar com o equipamento adequado eram um desafio a enfrentar. E assim foi, mais dois mergulhos ótimos, e então navegamos para a Baía de La paz para o encontro com os gigantes gentis dos oceanos, os tubarões baleias.

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Não foi preciso procurar muito, já que havia outros barcos no local com turistas interessados em ver e interagir com estes tubarões; havia dois indivíduos, um grande com uns dez me-tros de comprimento, e outro menos, com uns cinco metros; mesmo o “pequeno”já impres-sionava... Os dois se alimentavam à superfície, aparentemente alheios ao tumulto à sua volta.

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Por mais que os guias recomendassem que se evitasse o contato e que se nadasse com eles em pequenos grupos, o frenesi à volta (e às vezes em cima) dos tubarões baleias era intenso. De qualquer forma uma expe-riência única, já que se podia ficar por vá-rios minutos a poucos centímetros desses grandes peixes. Foram algumas horas de “entra-e-sai” da água, nos revezamos na medida do possível, e no final da tarde re-tornamos ao hotel, difícil dizer quem tinha o menor sorriso fixo no rosto.

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O último dia de mergulhos não poderia deixar de ser dedicado aos lobitos. Todos queriam reve-los, e partimos de novo para Los islotes. No caminho paramos para um mergulho mais fundo num ponto conhecido como Punta Lobos, uma antiga colônia de lobos ou leões marinhos onde se costuma ver raias mobula; no final, mesmo com a avistagem de algumas mobulas, os comentários da maioria das pessoas do grupo eram de que deveríamos ter ido direto pros lobos marinhos; já ficou registrado pra próxima viagem da Phototravel pra lá em 2015.

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Em Los Islotes o nosso barco fundeou no lado oposto das ro-chas ao que havíamos fundeado dias antes. Mergulhos di-ferentes, com um arco incrível que começava fora d’água e ia a 6 metros de profundidade, e permitia passar de um lado a outro do rochedo. Dentro do arco vários lobitos na-davam rapidamente de mergulhador em mergulhador, mordiscando, arremetendo e desviando em cima da hora, puxando cabos e flashes; nesse local ganhamos de brinde algumas mordidas de lobos maiores, lembranças um pou-co dolorosas mas um preço baixo a pagar pela entrada na festa. Fotos ótimas, vídeos super dinâmicos, e nenhuma vontade de ir embora ao final da tarde!

Na véspera da partida fizemos um passeio de van até Los Cabos, a ponta Sul da península de Baja California, onde o Mar de Cortez se encontra com o Pacífico. No caminho desta cidade turística famosa por ser refúgio dos astros de Hollywood visitamos o Hotel California, famoso por causa da conhecidíssima música dos Eagles, na cidade de Todos os Santos, e curtimos o visual de belas praias do Pacífico.

Último dia em Baja; organizamos um passeio extra na parte da manhã para mais uma sessão de snorkel com os tuba-rões baleias; apenas parte do grupo foi, e com isso em vá-rios momentos tivemos os mesmos dois tubarões só para um privilegiado e pequeno grupo de snorkelistas; mesmo com outros barcos na região, era só esperar eles se afastarem para caírmos na água, desta vez de forma mais organiza-da, revezamento mais respeitado, o que gerou belas ima-gens tanto em vídeo como em fotos. Mais de duas horas interagindo com esse magníficos peixes, e no final um deles chegou a praticamente tocar o barco, como que se des-pedindo... Sem preço! Agora, que venha o bis em 2015!

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A Phototravel terá uma viagem à Baja California em final de Junho a início de Julho de 2015, 11 dias em liveaboard, no Nautilus Explorer. Sairemos de Los Ca-bos primeiro em direção às Ilhas Socorro, Revillagigedo, para encontro com os grandes tubarões e as sempre presentes mantas, além de golfinhos que acom-panham e brincam com os mergulhadores; e no final da viagem o luxuoso barco entrará no Mar de Cortez e iremos, sabem onde? Lá mesmo! Los Islotes, para mais diversão com os lobitos! Ainda tínhamos duas vagas disponíveis no barco, quando escrevi este texto, de repente ainda tem lugar pra você!

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Ary Amarante é instrutor de mergulho, foto sub e video sub pela PADI, com cur-sos exclusivos homologados junto à esta certificadora, e autor de diversos livros sobre o tema. Além disso organiza, através da Phototravel, diversos eventos na-cionais e internacionais voltados para mergulhadores amantes de imagens su-baquáticas. Visite www.phototravel.com.br e www.aryamarante.com.br.

Vai ter muita foto interessante, você vai gostar.

Abraço, Ary

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KomodoIndonésia Selvagem| Texto e Fotos: Roberto Palmer

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A Indonésia é composta de 17 508 ilhas. Komodo é uma delas. Tem cerca de 390 km² e fica entre a ilha de Flores e Soembawa, para chegar lá foi uma longa viagem.

Saímos de São Paulo para Doha pela Qatar Airli-nes. Um tempinho na conexão em Doha e depois mais um voo até Denpasar, na ilha de Bali. Em Denpasar, uma pequena pausa em um hotel próximo ao aeroporto. Mas já estávamos saindo as 5 da manha do dia seguinte para voar até Labuan Bajo, na ilha de Flores, que é o aeroporto usado para quem se destina a Komodo.

Depois de mais um voo, mais alguns minutos até o porto e um trajeto rápido em um pequeno barco, chegamos ao Damai, que seria nossa casa pelos próximos sete dias.

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Por se tratar da Indonésia, onde estão alguns dos melhores pontos de mer-gulho do mundo, esperávamos coisas muito boas. Mas o que encontramos lá excedeu as nossas expectativas.

A viagem foi muito bem montada pela Squallo - http://www.squallo.com.br/ - e o pacote foi vendido pela Staff Di-vers - http://www.staffdivers.com.br/.

E segundo o pessoal do Damai nosso grupo de 12 pessoas foi o primeiro for-mado exclusivamente por brasileiros.

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Doze pessoas é a lotação máxima do Damai. O barco é muito confortável e a sua tripulação não media esfor-ços para nos agradar a todo instante.

Praticamente não fazíamos nada sem que alguém da tripulação viesse nos ajudar. Em toda volta ao barco sem-pre encontrávamos uma bandeja com copos de água gelada e na vol-ta do noturno, sempre uma bandeja com canecas de chocolate quente.

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O Damai tem uma ducha quente e uma ducha fria e a cada final de mer-gulho, uma toalha quentinha estava a sua espera ao lado do seu cilindro.

Para quem gosta de fotografia, o Da-mai é uma ótima pedida. Ao lado de cada cilindro, um tanque com água doce somente para a sua máquina.

E na parte interna do barco, uma sala exclusiva para os equipamentos de fo-tografia com dezenas de tomadas de ambas as voltagens, 127 e 220 Volts.

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A vida no barco era muito agradável. O primeiro mergulho era as 7 da manha e antes dele, as 6:30 era a hora do pré-café da manha. Sucos, Iogurte com granola e croissant feito na hora. E neste pré-café da manha escolhíamos o que iriamos comer no café da manha propriamente dito, no almoço e no jantar.

Eram quatro mergulhos por dia. Aproximadamente as 7:00, 10:30, 15 e as 19 horas.

A visibilidade na parte norte de Komodo, oceano Pacífico, era sempre superior aos 20 metros e a temperatura sempre acima dos 27 graus Celsius.

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Fotos: George AlmeidadIVemAgInternational dive magazine

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Na parte sul de Komodo, oceano Índico, a visibilidade é menor, geralmente menos de 10 metros e a temperatura é, quase sempre, inferior à da parte norte.

Mas em ambos os oceanos, as surpresas foram muitas e inesperadas.Mas vamos ao que interessa: os mergulhos.Para quem fez todos, foram 26 mergulhos ao todo.

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O primeiro mergulho já foi no dia da chegada ao Damai. Antes do almoço e foi, como sempre é o primeiro de uma série, um mergulho de checagem de equipamentos e lastro.

Esse foi no ponto Sebayur Kecil. Como era para checagem, desci sem a câmera. Foi um mergu-lho de uma hora com profundidade máxima de 22 metros e mais de 20 metros de visibilidade.

Nessa saída do Damai, o Nitrox era free, ou seja, usamos todos os dias e sempre EAN 32 ou 33.

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Mergulhos de no máximo 60 minutos e profundidade máxima de 30 metros. Por estarmos longe de tudo, a segurança nos mergulhos é muito importante e os divemaster e guias insistiam a todo tempo que devíamos evitar entrar em descompressão.

A cerveja, nesta saída, também era free, mas tinha uma regra. Bebeu, não mergulha mais no dia.

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O segundo mergulho do dia foi as 16 horas no ponto Tatawa Besar. Mais uma hora de mergulho com profundidade máxima de 16 metros e visibilidade de mais de 20 metros.

Neste mergulho pegamos um drift bem forte e enquanto nós, mergulhadores, nada temos a fazer senão seguir com a corrente, tubarões galha preta e bran-ca ficavam parados na correnteza, es-perando o alimento chegar até eles.

O primeiro mergulho do dia seguinte foi em um lugar fantástico e que se tornou um dos meus Top Dive.

O nome deste lugar sensacional é Gi-lilawa Laut, mas é conhecido como ShotGun.

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Aplysia dactilomela

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É uma passagem entre duas ilhas e um local raso. Na virada da maré, quando a água passa por esse local, ela afunila tanto na largura como na altura.

O resultado é uma corrente fortíssima e que foi o drift mais rápido que eu já fiz. O macete nele é vir por onde a água está parada, ou seja, sempre de trás de uma das ilhas e vir calmamente até encontrar um Canyon.

Neste Canyon temos que passar com a barriga rente ao fundo e logo após passar por ele, fazer uma curva a direita e subir bem devagar

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Você vai começar a sentir a corrente passan-do. Se agarre nas pedras e veja o espetáculo em torno de você. Tubarões, Jacks, e cardu-mes ficam por cima do Canyon esperando a comida chegar. E absolutamente parados.

Ficamos um pouco apreciando a vista e de-pois nos soltamos no drift que termina em um fantástico jardim de corais e com uma água absolutamente parada.

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Lugar tão fantástico que ninguém do grupo se importou em repetir o ponto alguns dias depois.

Os demais pontos ainda na parte norte de Komodo foram os seguintes:

Crystal Rock – alguns pináculos com muitos co-rais entre eles e tubarões, barracudas, cardume de Jacks. Muita vida acima e em torno dos piná-culos.

Gili Lawa Laut Bay – Esse foi um dos noturnos. Mui-ta vida pequena.

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Castle Rock – Outro excelente mergulho. Lugar com corrente for-te. Descemos direto para o fundo e ficamos agarrados nas pedras e vendo muita vida passar por cima de nós.

Muitos tubarões galha preta e branca, cardume de Jacks e En-xadas. Depois de algum tempo entramos no drift para passar na wash machine que, de 1 a 10, des-ta vez estava no nível 4. Imagino como seria no 10.

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Batu Bolong (Rock Hole) – Na superfície o lugar parece com o buraco de Darwin (em menor escala). A Pedra divide a corrente em duas e você mergulha na parte central onde não há corrente. E é um mergulho em zig-zag. A gente ia até uma das extremidades onde você começava a notar a corrente e voltávamos em direção a outra extremidade até perceber a corrente novamente.

Lugar muito bonito. Muitos corais e Gorgônias. Muitos cardu-mes de peixes pequenos.

Cannibal Rock – Horseshoe Bay – Já no oceano Índico, a visibilidade fica pior e água mais fria, mas é um lugar cheio de vida pequena. Algumas nunca tinha visto antes. Corais, muitos Nudibranquios diferentes e Crinóides de várias cores.

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Torpedo Ale – Horseshoe Bay – esse foi mais um noturno em uma praia de areia preta (muck diving). Vi, pela pri-meira vez, um mini Frogfish e um Nu-dibranquio gigante e bem no final do mergulho, achei a Torpedo Ray. Esse foi um mergulho raso e de mais de uma hora de duração e muitas fotos macro.

Lang Koi – Manta Alley – Como o nome diz, esse é um mergulho com as Mantas. Logo na descida, ainda esta-va ligando a câmera e posicionando os flashes e quatro passaram bem na minha frente. Nunca armei o equipa-mento tão rápido.

Este lugar é uma estação de limpeza e as Mantas vêm em grande núme-ro. Contei dez juntas, mas só conse-gui fotografar quatro juntas enquanto passavam por nós.

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Elas passavam em formação, uma depois da outra e algu-mas eram bem grandes. As totalmente negras eram as mais impressionantes.

Foram 52 minutos de mergulho e eu fiquei no fundo até faltar 5 minutos para entrar em Deco. E foram muitas fotos. Pena que pegamos uma água com visibilidade não muito boa.

Uma coisa extremamente importante e que tem que ser repetida sempre é que não podemos partir em direção às Mantas. Se fizermos isso, as espantamos e elas podem demo-ram a voltar. Encontre um bom local e fique parado. Elas vão passar muitas vezes por você.

Secret Garden – Esse lugar merecia uma água mais limpa. Foi a água com a menor visibilidade que pegamos, mas o lugar promete com água mais limpa.

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Wainillu Reef – Mais um noturno e com bichos estranhos novamente. Muitos Nu-dibranquios. Um deles dourado. Nunca tinha visto nada parecido. Desta vez, a água estava mais quente que o lado de fora. Anêmona azul fechada com os pa-lhacinhos de fora. Mergulho muito bom.

Three Sister – Padar – São três morros sub-mersos e o mergulho é feito passando entre eles. Quando descemos, a corren-te estava batendo de frente do primei-ro morro. Ficamos entre o segundo e o terceiro. Peixe Sapo preto gigante, Peixe folha, muitos Nudibranquios, Anêmonas e no final do mergulho, um cardume gi-gante de cirurgiões que não fugiam da gente e podíamos ficar bem no meio do cardume.

The Arch – O arco é uma caverninha que atravessamos no final do mergulho. Outro cardume gigante de cirurgiões. E alguns BumpHe-ad que passaram longe.

Pink Beach – De pink não tem quase nada mas é um mergulho muito tranquilo. A única coisa pink que tinha era um peixe pedra bem grande e todo em tons de rosa. Parece que só tem por aqui. Neste estava com a GA e algumas fotos da paisagem sub ficaram bem legais.

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Karang Makasar – De volta a parte norte de Komodo e suas águas quentes e limpas. Nesse mergulho existia a possibilidade de encon-trar Mantas. Passamos uns 15 minutos procurando por todos os la-dos. O Local é um drift e como as Mantas não apareceram, relaxa-mos e aproveitamos a corrente a favor.

Komodo Bay – Mais um noturno. Lugar cheio de corais de todas as cores e formas. Muitos peixes se “escondendo” entre os corais. Mergulho de mais de uma hora e super tranquilo.

Tatawa Kecil – Um mergulho com um visual muito bonito. São 3 morrinhos e no segundo tem uma caverninha com corais e espon-jas na parte interna. Passagem vertical cheia de SweetLips na par-te interna. Muitos cardumes ao redor dos morros.

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P Pengah – A principio era para ser um mergulho com corrente, mas não encontramos nenhuma quando desce-mos. Outro excelente mergulho e foi nosso último em Komodo. Desci com a lente macro e foram muitas fotos.

Dicas importantes: Dessa vez, como os voos internos foram com a Garuda que brinda os mergulhadores com um limite de peso extra, não tivemos que pagar pelo excesso de peso. Mas é sempre recomendável ter algum dinhei-ro na moeda local e trocamos U$ 100.00 no aeroporto de Denpasar (Bali). Como a cotação era de 10.700 rúpias por dólar, saímos da casa de cambio milionários.

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Para quem gosta de fotografia, foram 1.160 fotos sub e 270 fotos de superfície com uma Nikon D300 em caixa Sea&sea, lente Tokina 10-17 mm, Nikkor 60 mm e Sigma 17-70 mm. Um flash Sea&Sea 110 alfa e um Sea&Sea D1.

Roberto A. Palmerwww.pbase.com/r_palmer

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Na primeira semana de Agosto foi realizado o BORBULHANDO – a maior feira de mer-gulho organizada por um Centro de Mergulho no Brasil. Com apoio de DIVEMAG o evento recebeu mais de 280 visitantes nos dias abertos ao público em geral.

De acordo com Joe Botero – proprietário do Centro de Mergulho Amigos do Joe – rea-lizador do evento - nesta sua terceira edição o BORBULHANDO teve que ser ampliado e repaginado para atender a demanda de todas as solicitações de mergulhadores e profissionais da área. Foram 5 dias de atividades ininterruptas nas dependências da escola que fica situada no bairro do Paraíso em São Paulo.

As atividades se iniciaram no dia 30 de julho com a realização do MEMBER FORUM PADI 2014 ministrado pelo Gerente Regional PADI Fernando Martins. O número de profissionais (Instrutores e Divemasters) que compareceram ao fórum impressionaram Fernando que mencionou não encontrar tantos profissionais em um único MEMBER FORUM com exceção ao PADI FESTIVAL que recebe pessoas de todo Brasil.

BoRBULhANdo 2014 | poR: Joe BoteRo

eVeNto: BoRBULhANdo 2014

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Dia 1 de agosto a Alliance representada pelo seu diretor e Course Director PADI – Milton Marinho – realizarou workshop e fórum de de-bate para os profissionais de mergulho desvendando todas as possibi-lidades do mercado nacional e internacional na área. O resultado e interesse foi surpreendente o que resultou, imediatamente, na confir-mação de mais 7 futuros novos instrutores. Alguns deles, como Maisa Borges, pretendem abrir novos mercados no Brasil ainda não explo-rados pela atividade do mergulho recreacional. O que demonstra a importância de ações como o Borbulhando para o crescimento e di-vulgação do mergulho tanto na área comercial como recreacional. Entre os dias 1, 2 e 3 de agosto um grande Feirão de Mergulho ofertou cursos de especialidades e educacionais do nível recreacional ao profissional e equipamentos de mergulho das principais e melhores marcas do mercado. Em levantamento, junto ao departamento co-mercial do organizador, identificou-se que nos três dias foram gerados mais negócios do que em dois meses de alta temporada de ativida-de normal do setor.

A Amigos do Joe dispõe de piscina própria para mergulho com es-trutura completa com vestiários, recargas, e todos equipamentos em sua sede. Tal estrutura possibilitou o oferecimento de Discovery Scuba para aqueles que desejaram sentir pela primeira vez a emoção de mergulhar. Destaque para os Discovery de Agostinho Carvalhana e Maria Helena Pires com 68 e 66 anos respectivamente.

O Sr. Agostinho, extremamente empolgado após a sessão de piscina, se inscreveu no curso Open Water Diver PADI enchendo de orgulho o Divemaster Rodrigo Facal que conduziu sua sessão de mergulho . Uma prova que o mergulho esta ao alcance de todas as idades.

O fabricante FUN DIVE, através do consultor técnico Marcus Werneck, realizou Discovery de Equipamentos Técnicos, onde os mergulhadores tiveram a oportunidade de experimentar as mais novas tecnologias do mergulho. O destaque foi o passeio utilizando o VPS – Veículo de Propulsão Subaquática que fez muito mergulhador experiente voltar a ser criança.

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BoRBULhANdo 2014 | poR: Joe BoteRo

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As palestras e workshops de Fotos Sub com o Instrutor e Fotógrafo Sub Claudio Dias e Kadu Pinheiro da Revista Divemag ganharam desta-que na quantidade de inscritos. Não foi possível atender a todas as solicitações de vagas e ao final da apresentação era notório o inte-resse dos presentes com tamanha quantidade de perguntas dirigidas aos profissionais pelos corredores da escola.

Com fotos de Kadu Pinheiro também foi apresentado um novo desti-no de mergulho e turismo que já vem sendo explorado pela Amigos do Joe há três anos: a Patagônia Argentina. O destino apresentado pelo Instrutor de mergulho e gerente da empresa Azul Profundo, Ro-drigo Bittencourt, é destaque do m~es de Outubro nos pacotes ofe-recidos pela Amigos do Joe.

A “coqueluche” em novidades de quipamentos de mergulho apre-sentada foi o novo modelo de Rebreather da Poseidon o MK Seven. O Equipamento, que já vem preparado para o uso de misturas gasosas EAN ou TRIMIX e cujos cursos PADI já estão disponíveis para o merca-do brasileiro, é o representante da mais alta tecnologia de mergulho da atualidade.

Em todos os eventos foram distribuídos mais de R$ 15.000,00 em prê-mios entre cursos e equipamentos de mergulho. O evento teve en-cerramento com a realização de gincana subaquática onde, além de muita diversão, a FUN DIVE presenteou com um regulador RX01 e X7, um colete equilibrador X-DRY e uma Roupa Neoflex os 3 primeiros colocados da brincadeira.

Agradecimento especial a Videomaker Sub Verônica Catanoso da VV Produções que registrou em fotos e vídeos todas as emoções vivi-das pelos participantes no evento.

Joe Botero já anunciou que para 2015 o Evento será ampliado e no-vas atrações para os mergulhadores serão oferecidas. Sempre com o intuito de desenvolver o mergulho de forma geral para que o máximo de pessoas desfrutem dos 2/3 de beleza de nossa planeta que estão acessíveis apenas a nós mergulhadores.

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BoRBULhANdo 2014 | poR: Joe BoteRo

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A BR Nature apresenta seu novo guia de espécies de peixes e tartarugas mais ob-servadas em mergulho em Arraial do Cabo, Cabo Frio e Búzios, no estado do Rio de Janeiro.

• 147 fotografias• 123 espécies, (121 de peixes + 2 de • tartaruga marinha)• 2 pranchetas frente e verso (4 páginas)• 14 x 21,5 cm• PVC cristal, a prova d’água• Bilíngue: português e inglês• Design: João Paulo Krajewski e Kelly Rhein • Gerevini• Fotografia: João Paulo Krajewski, Carlos • Eduardo Leite Ferreira, Osmar Luiz Jr. e • Edson Faria Jr.• Revisão: MsC Renato Morais Araujo, Dr. • João Paulo Krajewski, Dr. Carlos Eduardo • Leite Ferreira e Dra. Roberta Martini Bonaldo• Apoio: LECAR: Laboratório de Ecologia e • Conservação de Ambientes Recifais, • Universidade Federal Fluminense (UFF)

Mais Informações e onde comprar:

http://brnature.com.br/

gUIA de peIxes e tARtARUgAs mARINhAs deARRAIAL do CABo e RegIão

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11º CURso de medICINA hIpeRBáRICA e sUBAqUátICA dA dAN

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Realizado em são paulo entre os dias 22 e 24 de agosto, reuniu médicos e profissionais de mergulho do Brasil todo; Com uma fila de espera de mais de 20 pessoas, o curso tornou-se referência no mercado, sendo disputado e concorrido todos os anos.

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Aconteceu entre os dias 22 e 24 de Agosto no audi-tório do Hospital Santa Cruz em São Paulo, o 11º Cur-so de Medicina Hiperbárica e Subaquática DAN em Português, para que a comunidade de mergulhado-res recreativos possa contar com um número cada vez maior de médicos e profissionais relacionados a esta atividade, atentos às suas necessidades especí-ficas. Este curso teve como objetivo principal, treinar e atualizar médicos de todo o Brasil em tópicos re-lacionados às áreas da medicina de mergulho e de medicina hiperbárica. Atualmente é o único curso civil de medicina de mergulho oferecido em nosso país com foco no mergulho recreativo/técnico.

O curso foi elaborado especialmente para atender as necessidades de médicos e demais profissionais da área da saúde, sendo também, aberto aos pro-fissionais do mergulho recreativo/técnico, tais como “divemasters” e instrutores, para que possam apri-morar ainda mais os seus conhecimentos quanto à saúde e segurança do mergulhador.

CURso de medICINA hIpeRBáRICA e sUBAqUátICA dAN | poR: KAdU pINheIRo

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qUAIs FoRAm os oBJetIVos do CURso:Fornecer informações relevantes para compreensão dos métodos de gerencia-mento de acidentes de mergulho, especialmente quanto aos conceitos básicos de física e de fisiologia aplicada ao mergulho, além de oferecer oportunidade para atualização de conhecimentos e habilidades específicos dos aspectos médicos do mergulho.

Atravéz de palestras, apresentações de casos, vídeos, material de apoio e sessões formais e informais para perguntas com os palestrantes, os participantes puderamdiscutir questões relacionadas à física do mergulho, discutir e aplicar os aspectos relevantes da física e fisiologia relacionados ao mergulho em apnéia, aos barotrau-mas, à narcose pelo nitrogênio e ao mergulho em grandes profundidades, tiveram uma melhor compreensão da Doença Descompressiva (DD) e da Hiperdistensão Pulmonar (HP), tornaran-se aptos a realizar uma melhor avaliação e tratamento dos problemas relacionados à descompressão (DD e HP).

Ampliar seus conhecimentos sobre as fatalidades e lesões decorrentes de aciden-tes de mergulho, reforçaram os seus conhecimentos específicos sobre tabelas de descompressão e de tratamento, aprimorando os conceitos relacionados aos efei-tos, mecanismos de ação, aplicações e contraindicações da oxigenioterapia hi-perbárica, avaliar de maneira mais específica a capacidade física e mental dos candidatos à prática do mergulho além de compreender melhor as controvérsias relacionadas à medicina de mergulho.

Puderam também familiarizar-se com as toxinas e venenos dos animais aquáticos e suas implicações nas lesões causadas por estes seres.

Fornecer informações sobre a DAN, sua missão, pesquisas e projetos atuais, trazen-do aos pacientes e vítimas de acidentes de mergulho uma perspectiva atualizada a fim de se garantir um melhor tratamento.

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os pRoFessoRes pALestRANtes:Eduardo Vinhaes, MD, PhD. Cirurgião Torácico; Doutor em Medicina pela FMUSP; Consultor Regional da Área 4 (Brasil) da Hotline da DAN América Lati-na; Instrutor da National Association of Underwater Instructors – NAUI; Instrutor DAN; Membro da Undersea & Hyperbaric Medical Society – UHMS.

Magno dos Santos Leite, MD, Médico Otorrinolaringologista formado pela USP com especialização em Medicina Hiperbárica pela Universidade de Nice (França). Doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina da USP.

Marcio Paschoal Conzo Monteiro, MD, Médico Urologista; Pós-graduado em Medicina Hiperbárica e Subaquática; Consultor de Curso pela National As-sociation of Underwater Instructors – NAUI; Treinador de Instrutor DAN, Diretor Associado da Hotline da DAN América Latina da área 4 (Brasil); Membro da Undersea & Hyperbaric Medical Society – UHMS.

Matias Nochetto, MD, Graduado em Medicina pela Facultad de Medicina de la Universidad de Buenos Aires (UBA). Instrutor de mergulho pela SSI desde 1999. Capacitado em Medicina Hiperbárica e Subaquática na Cidade do México pela Universidad Nacional Autônoma de México (UNAM). Dive Medi-cal Officer pela National Oceanic and Atmospheric Administration – NOAA e Dive Medical Examiner pela Undersea and Hyperbaric Society – UHMS e pela International Association of Diving Contractors – IADC. Docente em vários cur-sos de Medicina Hiperbárica e Subaquática na América Latina e nos EUA. In-tegra o quadro do Dep. Médico da DAN em Durham NC. Preside o Comitê do Programa de Assistência a Câmeras de Recompressão (RCAP, em inglês), faz parte do Comitê Revisor Institucional da DAN e do Comitê de Cumprimento de Práticas da UHMS.

Roberto Trindade, MSc, Licenciado em Educação Física e Psicologia, Mestre em Psicologia, especializado em psicomotricidade; Mergulhador Profissional pelo Ministério da Marinha e DPC; Instrutor 3 estrelas CBPDS/CMAS; Master Ins-tructor PADI; Instrutor TDI, HSA/ SBMA; NAUI; SSI; DAN, Treinador de Instrutor PDIC e Membro da Undersea and Hyperbaric Medical Society UHMS.

Vidal Haddad Junior, MD, PhD, Doutor do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP; Professor do Curso de Biolo-gia Marinha – UNESP, Colaborador do Hospital Vital Brazil do Instituto Butantan (SP); Consultor do Centro de Controle de Zoonozes e Animais Peçonhentos, Ministério da Saúde; Membro Titular da Wilderness Medicine Society – EUA.

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O SMS75 é a evolução de anos de desenvolvimento do sistema sidemount que começou com o SMS100. Um produto copiado e modificado por anos para o uso de sidemount técnico, e que se tornou mais popular ainda com o leve SMS50. Esses dois modelos tem sido usados por mergulhadores extremos de caverna, e o novo SMS75 foi direcionado para todos os tipos de mergulho, do técnico ao recreativo.

O correto trim é a chave para um bom mergulho, esse colete foi projetado para entregar o posicionamento perfeito tanto no uso com sidemount ou uso de duplas e cilindros simples de montagem convencional, permite ainda a monta-gem da traquéia invertida para uso mais avançado com side.

Características:

Formato trapezóide para otimizar o trimAcompanha elásticos e cintasPermite montagem de traquéia invertidaPerfeito para qualquer tipo de mergulho

Especificação:

• Feito em cordura 1000D• 40 lbs. / 18 kgs de inflagem• Tamanhos: SM/MD, LG/XL and XXL• Sistema de lastro

SMS 75 Harness Sidemount

Distribuidor oficial:www.infinitysports.com.br

Comercial: 55 (11) 95578-2457Consulte seu dive center

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A I-torch acaba de lançar a Venom 38, ideal para auxiliar na hora de fotografar e filmar imagens subáquaticas.

Pesando apenas 390 gramas, a Venom 38 possui também LED nas cores branca, vermelha e azul, 4 níveis de potência e um feixe de até 140 graus. Além disso, ain-da possui um dispositivo que possibilita a verificação do nível da bateria restante.

Descrição do produto:

• Potência: 3800 Lumens• Ângulo do feixe: 140 graus• Bateria: 1 x 37Whr de lítio recarregável• Tempo de queima: 60 minutos – 100% potência• Switch: botão de pressão com indicador de nível da bateria• Material: alumínio• Modos: 4 x Branco, 2 x vermelho• Tamanho: diâmetro 50mm, 112 milímetros de comprimento• O que está incluído: bateria de 50Whr, carregador de bateria, • Acompanha adaptador para montagem padrão Sea&Sea• Peso 390g

Valor sugerido: US$749 nos EUA

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FotogRAFIA | NoVIdAdes

Iluminação de vídeo Venom 38LED de alta potência para vídeos e fotografia

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A maior Barreira de Corais do Caribe, praias paradisíacas e um resort exótico.Centro PADI 5 Estrelas, centro de fotografia, câmara hiperbárica própria.Mergulhos com golfinhos, tubarões,tartarugas, naufrágios e milhares depeixes. Passeios a cavalo, caiaque,passeios pela selva, canopy ousimplesmente relaxar embaixo daspalmeiras. No AKR, as aventurassurgem naturalmente. Roatan • Bay Islands

Honduras

[email protected] | anthonyskey.com/divemag | 954.929.0090

Suas sonhadas férias viram realidadeem um lugar maravilhoso.

xVIII encontro Internacional de Instrutores da NAUI meRCosUL 2014

Desde o ano 1960, quando aconteceu o primeiro curso de formação de Instrutores in-ternacional de história , a N.A.U.I. (National Association Of Underwaters Instructors) se tornou referência na segurança no mergulho em todo o mundo.

Única em seus conceitos, tem seus diretores mundiais eleitos pelo voto direto, garantindo assim, que aspectos quantitativos nunca se sobreponham aos aspectos qualitativos, tão importantes para manter o seu objetivo com relação a segurança no mergulho.

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Em 1996 se estabeleceu no BRASIL, e desde 1997 reúne anualmente os seus líderes de mergulho.

Este ano, na Cidade de Jundiaí, aconteceu o XVIII Encontro Internacional da NAUI MERCOSUL, a maior reunião exclusiva para profissionais de mer-gulho de toda a América Latina.

Foram diversas atividades práticas e acadêmicas oferecidas aos quase 150 participantes, entre os dias 12 e 17 de Agosto, todas com o objetivo de melhor qualificar os seus instrutores.

Os maiores representantes da indústria do mergu-lho no Brasil também estiveram presentes, além de representantes internacionais.

Na próxima edição da DIVEMAG, maiores detalhes sobre o evento, que a cada ano cresce mais e mostra a sua importância, consolidando a NAUI como grande referência na Segurança do Mergulho Através da Educação.

pRéVIA: eNCoNtRo de INstRUtoRes NAUI 2014 | poR: ALVANIR oLIVeIRA

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A partir de 01 de Setembro o CLUBEDOMERGULHADOR-FOTOSUB estará de sede nova, no centro de SP para continuar a receber e prestar melhor atendimento aos amigos e amigas do Mergulho.Espaço com o acervo particular de ( livros, dvds, vhss, revistas ) sobre MERGULHO, NÁUTICA, PES-CA, HISTóRIAS DO MAR, BIOLOGIA MARINHA, OCEANOGRAFIA e FOTO/VÍDEOSUB.

E também com o espaço e ferramentas mais atualizadas para prestar o serviço de Manutenção em Equipamentos de FOTO-VÍDEO SUB ( todas as marcas e modelos ).

Agora com a oportunidade de você poder ver e conhecer melhor os equipamentos do acervo, são produtos de diversas épocas da fotosub ( caixa alemã Hans Hass por exemplo que usava a câmera Roleyflex de 1952 ), todos os modelos de NIKONOS câmeras e flashsligue e marque sua visita ou serviço com o Flávio: (11) 99528-6889

NoVIdAdes | poR:RedAção

Clube do mergulhadorem endereço novo:

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Mergulhe no fantástico mundo subaquático de Curaçao

Curaçao é uma ilha formada originalmente por pedras vulcânicas onde os corais se formaram ao longo dos séculos. Isto pode ser visto imediatamente no primeiro mergulho. Na costa do lado direito da ilha os mergulhadores poderão observar belos recifes de corais. Essa é uma das razões que tornou Curaçao um dos destinos mais populares de mergulho do mundo. Fauna e flora subaquática de rara beleza formada ao longo de milhões de anos.

• Destino top para mergulhadores – você não achará no mundo um local de tamanha beleza e variedades para prática de mergulho.

• Seleção de três grandes áreas para mergulho – Curaçao é cercada por fantásticas áreas para mergulho.

• Curaçao também é um fantástico destino para a prática de snorkel – até mesmo da superfície pode-se observar as belezas do mundo subaquático de Curação.

• Um destino para todos – Além do fantástico mundo subaquático, Curaçao oferece muita diversidade para os que preferem ficar em terra – compras, lazer, esportes, praias, cultura e gastronomia.

www.curacao.com

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A atriz e ativista clama pelo fim dos brutais assassi-natos conhecidos como “Grindadrap”

Durante a conferência de imprensa realizada esta tar-de no renomado hotel Foroyar em Torshavn e transmitida ao vivo para diversos países, a atriz e ativista Pamela Anderson juntou-se à Sea Shepherd Global, Sea Shepherd Estados Uni-dos e Sea Shepherd França na operação GrindStop 2014. A intenção é chamar a atenção do mundo para esse mas-sacre brutal e extremamente arcaico que acontece anual-mente nas Ilhas Faroe, esse é conhecido como “grindadrap” ou “grind”.

Juntamente com Anderson, estavam Lamya Essemlali – pre-sidente da Sea Shepherd França e da Operação GrindStop 2014 – e Rosie Kunneke – coordenadora da Sea Shepherd África do Sul e líder da equipe de solo nos Estados Unidos.

Pamela Anderson durante a conferência de imprensa nas ilhas Faroe. Foto: Sea She-pherd/Marianna BaldoAnderson – advogada pela causa animal a muitos anos – enfatizou que décadas atrás os habitantes das Ilhas Faroe precisavam da caça para se alimentarem, mas essa não é mais a realidade, não há necessidade alguma da prática.

“Isto não é pela sobrevivência. Existem poucas coisas que se comparam ao que acon-tece aqui. Isso é brutal.” disse Pamela. “Nós temos que deixar essa tradição para trás e seguir em frente, temos que deixar as baleias nadarem livremente. Acho que é claro a superior importância de salvarmos a biodiversidade e os oceanos do que matar as baleias, o lucro de preservarmos é muito maior!”

Anderson concluiu afirmando que todas as tradições cruéis devem desaparecer e nes-se caso, será a próxima geração que fará isso. “Pessoas mais novas tendem a seguir os passos da mais velhas. Essa é a hora perfeita para não ouvir aos pais e pensar por conta Tr

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A DecoStopaumentou seu tempo

de fundo.

A revista DecoStop jáestá disponível no AndroidMarket, e a partir de marçona Apple Store.

Esta ação faz com que o alcance da revista seja potencializado,atingindo leitores além de nosso alcance físico. A tecnologia digitalpermite que as edições da DecoStop sejam armazenadas, possibi-litando acesso rápido as informações contidas na revista. A ediçãoimpressa continuará a ser produzida normalmente.

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própria nas ações a serem tomadas. Assim como em outros movimentos, está na hora de parar e pensar: devo ouvir meus pais e avós e continuar fazendo isso? isso é correto? Essa é a hora da mudança! Hora dos jovens se levantarem

e falarem: ok… vai ser assim agora e é isso que eu vou fazer! Não irei caçar mais!”

Rosie Kunneke adicionou ao depoimento experiências próprias em seu país: “Uma cultura ou tradição que não pertença ao século XXI deve ser abolida. Eu nasci e cresci na “cultura” do Aparthaid… O mundo inteiro voltou-se, então, para nós. Com a ajuda de pessoas e países variados, nós lutamos contra e conseguimos mudar o governo. Vocês não precisam matar baleias piloto mais. Todas as pessoas com quem conversei nas Ilhas Faroe afirmam que não há a necessidade de matar esses animais.”

A Sea Shepherd se opõe ao massacre nas Ilhas Faroe desde 1980. A Operação GrindStop 2014 foi a maior operação da Sea Shepherd organizada nas ilhas, contando aproximada-mente com 500 voluntários patrulhando as praias e o oceano durante toda a temporada de caça. Os voluntários ficarão nas ilhas até o fim da temporada de caça, marcada de junho até o dia 1º de Outubro.

O único massacre que ocorreu este ano teve a baixa de 13 baleias piloto. O incidente ocorreu no dia 18 de maio, antes da chegada da Sea Shepherd, em Junho. Ano passado, em apenas uma caçada foram mortas 267 baleias Piloto.

Lamya Essemlali enfatizou a dúvida questionável no fato de as caças serem para a alimen-tação, cada caçada mata grupos inteiros de baleias de uma única vez. Além disso criticou uma alegação apontando que existiam 750000 baleias Piloto no Atlântico Norte, contudo, esse estudo foi feito vinte e cinco anos atrás. “A verdade é que não existem tantas baleias assim”, disse Essemlali. “Quando você olha o quanto diminuiu o número de golfinhos no Mar Mediterrâneo não há como não se assustar! Não entendo o por que essas pessoas insistem em dizer que as baleias não estão na mesma condição de perigo.”

Caso alguma caça (“Grind”) tenha início, a Sea Shepherd utilizará ações diretas com táticas terrestres, aquáticas e aéreas para que o massacre não ocorra. Essa semana, vo-luntários da Sea Shepherd conseguiram redirecionar um grupo de baleias de volta a mar aberto com segurança. Como nada havia sido oficializado, a Sea Shepherd não infringiu nenhuma lei local ao guiar as baleias para longe dos pescadores.

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Durante centenas de anos, os habitantes das Faroe Islands tem esperado que baleias piloto e outros cetáceos pas-sem por águas rasas para abate-los e massacra-los. Famílias inteiras, grupos inteiros foram destruídos por completo. Os habitantes alegam que sem a carne dos animais, gerações teriam passado fome e que eles precisam da carne

na alimentação. Realmente, sem a caça seus antepassados teriam passado fome e havia a necessidade da caça. Contudo, hoje não há a mínima necessidade. É certo que ninguém se quer passaria fome caso nenhum cetáceo fosse

morto.

Hoje em dia, a caça – “Grindadrap” – é extremamente bárbara e cruel, é uma tradição histórica para a qual não há espaço na civilização moderna. O uso abusivo de recursos dos oceanos já está causando muitos problemas. A carne desses animais é perigosa para o consumo. A União Europeia não permite esse tipo de atividade, mas as Ilhas Faroe não seguem as regras da UE. A Sea Shepherd já realizou campanhas nas ilhas no passado e retornou mais uma vez para encerrar os massacres.

Assista ao vídeo da conferência de imprensa na seção Livestream de nosso site (http://www.seashepherd.org/grindstop/mul-timedia/livestream-archives.html)

Em depoimento divulgado hoje, Pamela Anderson fala sobre sua viagem para as Faroe Islands para defender as baleias Piloto:

“Eu vim para as ilhas Faroe no dia de hoje para divulgar o massacre de criaturas inteligentes e sensíveis, as baleias Piloto, além de golfinhos e outros cetáceos, e para apoiar a Sea Shepherd na campanha Operação GrinStop 2014.

É importante entender que não somos contra os habitantes das ilhas. Nós apenas queremos proteger as baleias e golfinhos. Nós somos a voz deles. Os olhos do mundo estão voltados para as Ilhas Faroe no dia de hoje pois está na hora de encerrar esse massacre arcaico conhecido como Grind. Eu apoio a Sea Shepherd e todo o esforço feito por eles para encerrar esse massacre doloroso de indefensáveis baleias e golfinhos, animais tão inteligentes quanto nós. Eles possuem famílias assim como nós, possuem linguagem assim como nós, protegem e amam uns aos outros assim como nós, possuem nomes e estruturas ex-tremamente complexas assim como nós.

A caça é realizada sem a necessidade de obter alimento. Esses animais podem sobreviver sem que ninguém passe fome.. Quando sabemos mais, fazemos melhor. E nós agora sabemos que essas criaturas sentem e sofrem desde o memento em que começam a serem conduzidas para as praias onde acontecem os massacres. Famílias inteiras são mortas, gerações morrem sob a justificativa de servirem de comida, porem a carne desses animais está contaminada por mercúrio e não deve ser con-sumida, além disso, não há a necessidade da carne para a população.

Fico tão feliz de ter minha família comigo hoje. Eles são surfistas e, nossa!, que ecossistema agradável e tão bonito para se rea-lizar eco-turismo! É uma pena que o mar esteja vermelho de sangue dos massacres. Isso tem que acabar e tem que ser agora! Está na hora de dizer não e encerrar de uma vez por todas esse período de crueldade e tortura.”

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