Diversas respostas ao problema da natureza dos juízos morais

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SERÁ A ÉTICA RELATIVA? DIVERSAS RESPOSTAS AO PROBLEMA

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SERÁ A ÉTICA RELATIVA?

DIVERSAS RESPOSTAS AO PROBLEMA

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QUESTÃO CENTRAL

OS JUÍZOS DE VALOR TÊM VALOR DE

VERDADE (PODEMOS DIZER QUE SÃO

VERDADEIROS OU FALSOS)?

OUTRAS FORMAS DE EXPOR O PROBLEMA:

Há juízos morais universalmente válidos ou objectivos?

Há verdades morais objectivas?

Há princípios e normas morais que, seja onde for, é errado não respeitar?

Para respondermos a esta questão, vamos apenas debruçar-nos sobre os juízos de valor com conteúdo moral, por serem aqueles que aplicamos com maior regularidade no nosso dia-a-dia.

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VÁRIAS RESPOSTAS AO PROBLEMA:

1. O Relativismo Cultural (RC)

2. O Subjectivismo Moral (SM)

3. A Teoria dos Mandamentos Divinos (TMD)

4. O Objectivismo Moral

5. O Universalismo Moderado

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1. O RELATIVISMO CULTURAL: Há verdades morais mas não são objectivas.

«Matar é errado», «Roubar é incorrecto» e «Mentir é imoral». Será que estes juízos são verdadeiros?

Será que são objectivos e universais? «Há verdade e falsidade em assuntos morais?», «Faz sentido dizer

que uma crença moral é correcta e que outra é errada?»

O relativismo cultural afirma que aqueles juízos são verdadeiros mas não em todo o lado e para todas as pessoas. A verdade dos juízos morais é relativa ao que cada sociedade aprova. Moralmente verdadeiro é o que cada sociedade - ou

a maioria dos seus membros - acredita ser verdadeiro. Moralmente verdadeiro é igual a socialmente aprovado e moralmente errado é igual a socialmente desaprovado.

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1. O RELATIVISMO CULTURAL: Há verdades morais mas não são objectivas.

Um juízo moral é falso quando os membros – a maioria – de uma sociedade o consideram falso e verdadeiro quando o

consideram verdadeiro. Assim, afirmar que «Matar é errado» significa dizer «A sociedade X considera que matar é

moralmente incorrecto». Afirmar que «Matar é moralmente correcto» significa dizer «A sociedade X considera que matar é

moralmente correcto».

As convicções da maioria dos membros de uma sociedade são a autoridade suprema em questões morais. O relativismo cultural

acerca de assuntos morais afirma que o código moral de cada indivíduo se deve subordinar ao código moral da sociedade em que vive e foi educado. Os juízos morais de cada indivíduo são

verdadeiros se estiverem em conformidade com o que a sociedade a que pertence considera verdadeiro.

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1. O RELATIVISMO CULTURAL: Há verdades morais mas não são objectivas.

ARGUMENTO CENTRAL DO RELATIVISMO

CULTURAL

PREMISSA 1 O que é considerado moramente correcto ou incorrecto varia de sociedade para sociedade. (Diversas culturas dão diferentes respostas às mesmas questões morais).

PREMISSA 2 O que é moralmente correcto ou incorrecto depende do que cada sociedade acredita ser moralmente correcto ou incorrecto.

CONCLUSÃO Logo, não há nenhuma resposta objectivamente verdadeira a essas questões (não há verdades morais universais)

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1. O RELATIVISMO CULTURAL: Há verdades morais mas não são objectivas.

RESUMINDO O ARGUMENTO:

PREMISSA Diversas culturas dão diferentes respostas às mesmas questões morais.

CONCLUSÃO Logo, não há nenhuma resposta objectivamente verdadeira a essas questões (não há verdades morais universais)

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1. O RELATIVISMO CULTURAL: Há verdades morais mas não são objectivas.

PREMISSA Diversas culturas discordaram quanto à forma da Terra (umas pensaram que era esférica, outras plana, outras esférica mas um pouco achatada)

CONCLUSÃO Não há nenhuma verdade objectiva acerca da forma da terra.

A premissa é verdadeira mas a conclusão é falsa (sabemos que a Terra é redonda).Como de premissa verdadeira não pode logicamente derivar conclusão falsa este argumento não é válido. Como o argumento do R.C. tem a mesma forma deste, temos de concluir que não é válido.

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1. O RELATIVISMO CULTURAL: Há verdades morais mas não são objectivas.

Há uma diferença significativa entre o que uma sociedade acredita ser moralmente correcto e algo ser moralmente correcto.

O relativismo moral cultural transforma a diversidade de opiniões e decrenças morais em ausência de verdades objectivas. Mas isso pode ser sinalde que há pessoas e sociedades que estão erradas e não de que ninguémestá errado. Se duas sociedades têm diferentes crenças acerca de umaquestão moral, o relativista conclui que então ambas as crenças sãoverdadeiras. Os adversários do R.C. objectam que a conclusão não derivanecessariamente da premissa porque essa discórdia pode ser sinal de queuma sociedade está certa e a outra está errada.

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1. O RELATIVISMO MORAL CULTURAL: Há verdades morais mas não são objectivas.

O RMC reduz a verdade ao que a maioria julga ser verdadeiro.

Desde quando o que maioria pensa éverdadeiro e moralmente aceitável? Os nazisacreditavam e fizeram com que a maioriados alemães acreditassem que os judeuseram sub-humanos e que exterminá-los eraum favor que faziam à humanidade. Isso éclaramente falso.

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1. O RELATIVISMO MORAL CULTURAL: Há verdades morais mas não são objectivas.

O RMC parece convidar-nos ao conformismo moral, a seguir, em nome da coesão social, as crenças dominantes.

Algumas pessoas ao longo da história quiseram econseguiram mudar a nossa maneira de pensar acercade certos problemas morais. Estou a lembrar–me dequem combateu a escravatura em nome dosensinamentos de Cristo – embora os defensores daescravatura dissessem que a Bíblia justificava o quefaziam – de quem lutou contra o apartheid na África doSul( Nelson Mandela) e contra a segregação racial nosEUA (Martin Luther King). Essas pessoas fizeram bem àhumanidade, combateram injustiças e devemos–lhesgrande progresso moral. Ora, o RMC parece implicar quea acção dos reformadores morais é sempre incorrecta.

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1. O RELATIVISMO MORAL CULTURAL: Há verdades morais mas não são objectivas.

O relativismo moral torna incompreensível o progresso moral

É verdade ou pelo menos parece que não há acordo entre os seres humanossobre muitas questões morais. Mas também é verdade que a humanidade temrealizado progressos no plano moral. A abolição da escravatura, oreconhecimento dos direitos das mulheres, a condenação e a luta contra adiscriminação racial são exemplos. Falar de progresso moral parece implicarque haja um padrão objectivo com o qual confrontamos as nossas acções. Seesse padrão objectivo não existir não temos fundamento para dizer que emtermos morais estamos melhor agora do que antes. No passado, muitassociedades praticaram a escravatura mas actualmente quase nenhuma aconsidera moralmente admissível.

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1. O RELATIVISMO MORAL CULTURAL: Há verdades morais mas não são objectivas.

O relativismo moral torna incompreensível o progresso moral (continuação)

Muitos de nós e com razão consideramos esta mudança de comportamento ede atitude um sinal de progresso moral. Mas se para o RMC nenhumasociedade esteve ou está errada nas suas crenças e práticas morais torna-sedifícil compreender a ideia de progresso moral. Tudo o que o R.M.C. nospermitiria dizer é que houve tempos em que a escravatura era moralmenteaceitável e que agora ela é já não é aceite.

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O SUBJECTIVISMO MORAL: a cada um a sua verdade em assuntos morais

SUBJECTIVISMO MORAL:

Forma de relativismo segundo a qual cada indivíduo responde às questões morais baseado no seu código moral pessoal e não pode estar errado se os seus juízos corresponderem aos seus sentimentos. Os nossos juízos morais baseiam-se nos nossos sentimentos e como os sentimentos são subjectivos nenhum juízo moral é objectivamente certo ou errado. É também denominado relativismo individual.

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O SUBJECTIVISMO MORAL: a cada um a sua verdade em assuntos morais

JOÃO

«É moralmente errado matar animais para os

comermos além de desnecessário»

MIGUEL

«É moralmente correcto matar animais para os

comermos»=/Segundo o subjectivismo ambos os juízos morais são verdadeiros porque cada um estáem conformidade com os princípios em que cada um dos indivíduos acredita. Uma vezque João aceita o princípio de que matar animais para os comer não é incorrecto, oseu juízo é verdadeiro para ele. Como Miguel tem como princípio moral pessoal que éerrado matar animais para esse fim, o seu juízo também é verdadeiro. Para osubjectivismo moral não tem sentido perguntar quem está errado acerca da correcçãoou incorrecção moral de matar animais para os comer.

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O SUBJECTIVISMO MORAL: a cada um a sua verdade em assuntos morais

A cada qual a sua opinião de acordo com aquilo em queacredita e em nenhum caso o juízo moral de uma pessoa émais correcto ou razoável do que o de outra. Osubjectivismo ético, a que podemos chamar relativismoindividual, afirma que todas as opiniões acerca de assuntosmorais e estilos de vida devem ser consideradasigualmente boas. A tolerância parece ser um elementocentral do subjectivismo moral. Rejeita a subordinação doindivíduo ao modo de pensar da maioria da sociedade enão acredita em verdades morais absolutas e objectivas.Ninguém pode dar lições de moral a ninguém. A cada quala sua verdade e assim deve ser.

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O SUBJECTIVISMO MORAL: a cada um a sua verdade em assuntos morais

O subjectivismo moral torna inviável a discussão de questões morais.

O subjectivismo moral parece sugerir que não podemos dizer que asopiniões e juízos morais dos outros estão errados. Se as verdades moraisdependem dos sentimentos de aprovação ou de desaprovação de cadaindivíduo basta que os nossos juízos morais estejam de acordo com osnossos sentimentos para serem verdadeiros. Um genuíno debate moral emque cada interlocutor tente convencer o outro das suas razões acerca dealgo em que acredita perde qualquer sentido. Para o subjectivista serámesmo sinal de intolerância.

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O SUBJECTIVISMO MORAL: a cada um a sua verdade em assuntos morais

O subjectivismo ético acredita que não há juízos morais objectivos porque os assuntos morais são objecto de discórdia generalizada mas isso não prova que não haja uma resposta correcta ou verdades objectivas.

Será que o facto de as pessoas discordarem acerca da existência de Deus prova que não há uma resposta à questão Será que Deus existe? Durante muito tempo as pessoas pensaram que as doenças eram causadas por demónios. Sabemos hoje em dia que na maioria dos casos são causadas por microrganismos, tais como bactérias e vírus.

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O OBJECTIVISMO MORAL.

HÁ VERDADES MORAIS OBJECTIVAS

Havendo verdades objectivaspodemos considerar como certasou erradas certas práticas moraisde certas culturas ou deindivíduos. A moral é a mesmapara todos e não depende decrenças culturais,de sentimentosindividuais nem de Deus.

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A TEORIA DOS MANDAMENTOS DIVINOS: Se Deus não existisse nada seria moralmente certo ou errado.

ROUBAR É ERRADO

O que torna este juízo moral verdadeiro? Ofacto de Deus ter determinado que roubar éerrado. Moralmente correcto significa decididoe aprovado por Deus, o criador das leis morais.Moralmente errado significa que não foiquerido nem é aprovado por Deus.

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A TEORIA DOS MANDAMENTOS DIVINOS: Se Deus não existisse nada seria moralmente certo ou errado.

A verdade moral depende da vontade de Deus e não da vontade

dos seres humanos

Para a Teoria dos Mandamentos Divinos, há também juízos morais verdadeiros. Mas esta verdade não depende do que o indivíduo ou as culturas julgam ser moralmente certo ou errado. A TMD opõe-se às duas teorias anteriores (O RMC e o SM) porque nenhuma delas permite falar de objectividade e universalidade dos juízos morais, tais como Roubar é errado e Matar é incorrecto.

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A TEORIA DOS MANDAMENTOS DIVINOS: Se Deus não existisse nada seria moralmente certo ou errado.

Há normas morais absolutas ou que devem ser sempre

respeitadas

Como a vontade de Deus é absoluta as normas morais que ela institui são absolutas, isto é, valem para qualquer ser humano em qualquer época e em qualquer lugar, não admitem excepções. Por outras palavras, se Deus existe há um código moral absoluto - as leis ou mandamentos de Deus - que constitui o critério fundamental que nos permite avaliar as diversas crenças e práticas humanas. Assim, a prática da tribo Kwakiutl de matar pessoas inocentes quando morre um familiar é errada porque viola as leis de Deus. O mesmo se pode dizer do costume indiano de queimar a viúva do esposo falecido juntamente com este. Ambas as sociedades podem não o saber mas segundo a perspectiva que estamos a expor isso só mostra que desconhecem a lei de Deus.

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A TEORIA DOS MANDAMENTOS DIVINOS: Se Deus não existisse nada seria moralmente certo ou errado.

Para os defensores da teoria dos mandamentos divinos as verdades morais resultam da vontade de Deus. As noções de bem e de mal têm origem divina. Esta crença depende de uma crença mais básica e fundamental: a existência de Deus. Mas podemos provar que Deus existe? Podemos justificar a tese de que Deus existe? Parece que se há desacordo quanto à resposta correcta a determinada questão moral também há desacordo quanto a saber se Deus existe. Quem não acredita que Deus existe não tem de aceitar a teoria de que a moral depende da religião.

Nem todos acreditamos que Deus existe.

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A TEORIA DOS MANDAMENTOS DIVINOS: Se Deus não existisse nada seria moralmente certo ou errado.

Mesmo os que acreditam na existência de Deus discordam quanto ao que Deus permite e proíbe.

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O UNIVERSALISMO MORAL MODERADO: Há princípios morais universais.

Há verdades morais que não dependem nem das crenças de cada cultura, nem dos gostos e sentimentos dos indivíduos, nem da vontade de Deus.

Há valores e princípios universais. Essa universalidade é necessária (imprescindível).

Há que distinguir verdades morais absolutas e verdades morais universais.

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O UNIVERSALISMO MORAL MODERADO: Há princípios morais universais.

Um princípio moral universal aplica-se a todos os indivíduos,mas admite excepções, conforme os casos. Um princípio moralabsoluto aplica-se a todos os indivíduos seja qual for o caso,ou seja, não admite excepções. Todos os princípios ditosabsolutos são universais mas nem todos os princípios ditosuniversais ou objectivos são absolutos.

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O UNIVERSALISMO MORAL MODERADO: Há princípios morais universais.

Verdades morais consideradas universais e necessárias

DEVEMOS PROTEGER AS CRIANÇAS

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O UNIVERSALISMO MORAL MODERADO: Há princípios morais universais.

MENTIR É ERRADO

Todas as culturas têm uma norma contra a mentira porque sehouver a expectativa de que na maioria dos casos os outros vãomentir então a comunicação e a interacção social atingirão oponto de ruptura e chegarão a um grave impasse.

O ASSASSÍNIO É ERRADO

Nenhuma cultura aprova que se mate arbitrariamente alguém. Sevivermos na expectativa permanente de que os outros nos podemmatar, se esta expectativa for a regra e não a excepção nãoarriscaríamos dar um passo para fora de casa e a desconfiançageneralizada conduziria ao colapso da vida social.

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HÁ VERDADES MORAIS?

• RELATIVISMOHá verdades morais, mas não são objectivas.

RC SM

As verdades morais dependem do que

cada sociedade pensa.

As verdades morais dependem do que cada indivíduo sente e aprova ou desaprova.

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• TEORIA DOS MANDAMENTOS DIVINOSHá verdades morais e são absolutas.

• UNIVERSALISMO MODERADOHá verdades morais e algumas são objectivas, mas não absolutas.

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• RELATIVISMO CULTURALEste juízo é verdadeiro se uma sociedade ou cultura o considerarem moralmente verdadeiro.

Podemos dizer que acerca de problemas éticos há juízos verdadeiros e falsos?Exemplo de juízo moral: Mentir é errado

Não há verdades morais objectivas eabsolutas. Moralmente verdadeiro é oque depende do que uma sociedade ouum indivíduo acreditam ser verdadeiro.

• SUBJECTIVISMO MORALEste juízo é verdadeiro se estiver de acordo com os sentimentos, gostos e crenças de um indivíduo.

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• TEORIA DOS MANDAMENTOS DIVINOSEste juízo é verdadeiro porque Deus decidiu que é errado mentir

Há verdades morais absolutas

OBJECÇÕES:

1.Nem todos acreditamos que Deus existe.2.Mesmo os que acreditam que Deus existe não estão de acordo quanto ao que ele proíbe e permite.

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•Universalismo moderadoNão devemos mentir

•Este juízo é verdadeiro porque a desconfiança generalizadadestruiria uma vida social minimamente saudável

Há verdades morais objectivas

OBJECÇÕES:

1.Há culturas que desprezam a honestidade e louvam a mentira inteligente e eficaz.

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O OBJECTIVISMO MORAL

Há verdades morais objectivas

Há verdades morais que

valem por si, são

independentes do que cada

cultura pensa e do que cada

indivíduo sente. No que

respeita aos valores e

práticas morais é errado

pensar que ninguém está

objectivamente certo ou

objectivamente errado.