Diversidade sexual vegetal
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A evolução e manutenção da diversidade sexual nas plantas
Ecologia de Populações
Prof. Dr. Harold Gordon Fowler
Why study polymorphic sexual systems?
Por que existe uma diversidade sexual grande nas plantas?
•Imobilidade (dependem de vetores de pólen) •Hermafroditismo (auto-fertilização) •Crescimento Modular – crescem ap produzir órgãos das meristemas apicais (clonalidade e auto-fertilização) •Carpelo fechado (seleção do par) •Diversidade da historia vital (padrões de cruzamento dependem da longevidade, tamanho, e outros atributos)
Sistemas Sexuais em Plantas
Sistema Sexual: o uso particular de estruturas sexuais entre e dentro das plantas e os mecanismos fisiológicos que controlam o cruzamento •Interferência Sexual: conflito entre as funções maternas e paternas resultando em perda de gametas e aptidão reduzido. (pode ou não ser associada com a auto-polinização)
Exemplos de Sistemas Sexuais nas Plantas
•protandria: fase masculina antes da fase feminina
•protoginia: fase feminina antes da fase masculina
Hercogamia: a separação espacial das anteras e estigmas dentro de uma flor
Dicogamia: diferencias no timing da dispersão do pólen dos anteras e a receptividade da estigma das flores.
Gilia achilleifolia
Claytonia
Sistemas Reprodutivos de Cruzamento
Sistema de Cruzamento: o modo da transmissão dos genes de uma geração a próxima por médio da reprodução sexual (a taxa materna de endogamia) Taxa de endogamia (s): a proporção das sementes que são auto-fertilizadas Taxa de exogamia (t=1-s): a proporção das sementes que produzidas por exogamia Depressão de endogamia: a redução da viabilidade e fertilidade de proles produzidas por endogamia comparada com aquelas produzidas por exogamia
A co-ocorrência dentro de uma população de grupos de cruzamento morfologicamente distintos distinguidos pelas diferencias de seus órgãos sexuais
Cyanella alba
Sagittaria latifolia
Long-styled Short-styled
Primula polyneura
Heterostilia
Dioecia (sexos separados)
Enantiostilia (flores de imagem de espelho)
Sistemas polimorficos do sexo em plantas
Cyanella alba
Sagittaria latifolia
Long-styled Short-styled
Herança simples
Morfologia sexuais de identificação fácil
Sob a seleção dependente de freqüência forte
Modelos teóricos fazem previsões
Possibilidade de usar experimentos de manipulação
Why study polymorphic sexual systems?
Primula polyneura
Sistemas polimorficos do sexo em plantas
Design Floral e a Transferência de Pólen: heterostilia
•Colocação recíproca do órgão sexual •heteromórfica Auto-incompatibilidade (cruzamento disassortativo) •polimorfismo genético
L S
Heterostilia: duas (distilia) ou três (tristilia) morfologias do estilo diferem na colocação recíproca dos anteras e estigmas
Design Floral e a Transferência de Pólen: heterostilia
Transferência de pólen e razões equilibradas de morfologias na tristilia
típica
Transferência de pólen e razões equilibradas de morfologias na tristilia
típica
Transferência de pólen e razões equilibradas de morfologias na tristilia
típica
Transferência de pólen e razões equilibradas de morfologias na tristilia
típica
Freqüências de formas morfológicas em equilíbrio
S L
M
(1:1:1)
• Cruzamento disassortativo
resulta numa seleção dependente da freqüência negativa
• Razões iguais das morfolotias são previstas
• 1:1:1 encontrado em muitas populações tirstilas
R.A. Fisher
Lythrum salicaria
Why study polymorphic sexual systems?
A manutenção de polimorfismo sexual
Cruzamento disassortativo entre morfologias Seleção dependente da freqüência negativa Seleção para razões iguais de morfologias
Freqüência da morfologia L
Aptid
ão
S
L
0.5
Design Floral e a Transferência de Pólen : enantiostilia
Enantiostilia: imagem de espelho de flores no qual o estilo vira ou a esquerda ou a direta do eixo floral – deposita o pólen no lado esquerdo da abelha.
Design Floral e a Transferência de Pólen
•Arranjos monomorficos e dimorficos de estilos retos de Solanum rostratum (monomorfica) •Taxa maior de exogamia nos arranjos dimorficos •Maior parte do cruzamento foi entre morfologias no arranjo dimorfico (seleção dependente da freqüência negativa)
Jesson and Barrett 2002 Nature
Cruzamento
Entre morfologias
Design Floral e a Transferência de Pólen
•Hercogamia reduz a auto-polinização (e outras formas de interferência sexual) •A separação reduz a precisão de polinização cruzada (menor aptidão masculino e feminino - perda de pólen e restrição de pólen) •A hercogamia recíproca melhora a eficiência da transferência do pólen •O polimorfismo é geralmente mantido pelo cruzamento disassortativo em freqüência igual
Flexistilia
•Flexistilia: populações possuem duas formas de morfologia floral que se diferem em seus padrões temporais de crescimento e orientação do estilo
•Combina a hercogamia e dichogamia •Encontrado em Alpina dos trópicos
protandras protoginas
Alpinia
A evolução de sexos separados
•Genro: a contribuição relativa a próxima geração como macho ou fêmea (medida quantitativa)
•Monomorfismo – variação contínua do genro
•Dimorfismo – duas formas sexuais distintas que funcionam como macho ou fêmea
Dioecia Ginodioecia Androdioecia
Sagittaria latifolia Mercurialis annua Silene vulgaris
Caminhos Evolutivos do Dimorfismo do Genro
•Ginodioecia •Monoecia •Distilia •Heterodicogamia
Mecanismos seletivos e a evolução de sexos separados
A evolução da dióica da ginodioica Herança nuclear da esterilidade do macho (fêmea)
As fêmeas dominam se produzem pelo
menos sementes duas vezes mais do que as plantas hermafroditas -s* > 0.5 (metade das sementes das hermafroditas morrem devido a depressão de endogamia) -Re-alocação de recursos de função do macho a função da fêmea (fêmeas produzem duas vezes mais óvulos)
w para invasão Pólen 1 0 Semente 1 >2
Controle cito-nuclear do Polimorfismo de Genro
As mutações da esterilidade podem ocorrer na genoma da mitocôndria herdada maternalmente
Todas as proles do mutante masculino estiril serão fêmeas
As fêmeas podem disseminar com somente uma pequena vantagem de fertilidade feminina
Dioecia pode evoluir da ginodioecia quando as hermafroditas investem na função masculina
Mecanismos seletivos e a evolução de sexos separados
Lycium – perda da auto- incompatibilidade com o duplicação dos cromossomos
Poliplóides têm dimorfismo sexual Associação entre poliplodia e
dimorfismo encontrada em outras 12 gêneros não relacionadas de outras famílias
. Miller e Venable 2000
Mecanismos seletivos e a evolução de sexos separados
Tamanho grande, clonal, -> taxa maior de auto-fecundação Geitonogamia (transferência de pólen do indivíduo entre os flores dele mesmo)
Sagittaria latifolia Dióica = clones grandes Monécia (hermafroditas) = plantas menores s* > 0.5 em algumas populações some monécias
Dorken et al 2002
A biologia comparativa da dioecia
•Ocorre na metade das famílias vegetais mas somente 6% das espécies são dióicas Por que a dioecia é associada com uma diversificação baixa? •Taxas de extinção
•Risco de extinção é elevado em populações pequenas (precisa de machos e fêmeas) •Dimorfismo sexual (risco que as fêmeas podem não ser visitadas quando os polinizadores são raros)
•Taxas de especiação
•Associadas com sistemas de polinização não especializados (vento, água, polinizadores generalistas) que podem atrapalhar a especiação
Auto-incompatibilidade
Dois tipos principais da incompatibilidade homomorfica:
-gametofitica: incompatibilidade do fenótipo determinado pelo genótipo haplóide ~ S1 ou S2 não podem fertilizar plantas S1 S2 mas pólen S3 pode -sporofitica: incompatibilidade controlado pelo genótipo do parente que produz pólen ~ quqlquer pólen de plantas S1 S2 não pode fertilizar uma planta S1_ ou S2
Mantido pela seleção dependente da freqüência negativa (seleção balançante): Tipos raros de auto-incompatibilidade têm uma vantagem de aptidão porque podem cruzar com as outras plantas na população
Brassica
Muitos alelos de ele mesmo Fst baixo comparado aos locos neutros (maior migração efetiva devido a seleção balançante)
Glémin et al 2005
Auto-incompatibilidade
A evolução e manutenção da diversidade sexual nas plantas