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Acartilha Uso das Plantas Medicinais na Criação Animal é um dos produ-tos do “Projeto de Apoio à Transição Agroecológica dos Agricultores Familiares e de Fortalecimento das Organizações Locais no Semiárido

Brasileiro” denominado “Semeando Agroecologia”. Esse projeto está sendo implantado em duas regiões do Rio Grande do Norte: Mato Grande e Oeste Potiguar. Na região do Mato Grande o trabalho foi desenvolvido nos municípios de São Miguel do Gostoso, Touros e Pedra Grande, e na região Oeste nos municípios de Apodi, Campo Grande, Mossoró, Baraúna, Janduís, Governador Dix-Sept Rosado e Upanema.

O projeto é fruto de uma parceria entre a Rede Pardal (CEACRU, TECHNE, COOPERVIDA, PROELO, SERTÃO VERDE, TERRA VIVA, AACC, CPT e CPPN) e a Agrônomos e Veterinários Sem Fronteiras – AVSF, sendo suas ações financiadas pela União Europeia que prevê a realização de es-tudos e publicações a partir da realidade do contexto local vinculado com as atividades de campo e as necessidades dos agricultores(as), com intuito de fortalecer a pertinência e a qualidade da intervenção do projeto.

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Equipe de Elaboração

Edinor Targino de Macêdo (Galego) – PA Mulungunzinho/ Mossoró-RNEvandro Oliveira da Silva – PA Moacir Lucena-RN

Francisca Lourdes da Silva (D. Neguinha) – PA Mulungunzinho/ Mossoró-RNIvonete da Silva Alves de Oliveira – PA Mulungunzinho/Mossoró-RN

José Holanda de Morais – PA Moacir Lucena/Apodi-RNLázaro Antônio Barbosa – PA Paulo Canapum/Apodi-RNMaria Brilhante de Oliveira – PA Sitio do Góis/Apodi-RN

Maria de Fátima Lima Ferreira – PA Canto da Ilha de Cima/São Miguel do Gostoso-RNNilzivan Clemente Ferreira – PA Canto da Ilha de Cima/São Miguel do Gostoso-RN

Pedro Barbosa Neto – PA Paulo Canapum/Apodi-RNRaimundo Nonato Sobrinho – PA Paulo Canapum/Apodi-RN

Rita de Cássia Tavares Barbosa – PA Paulo Canapum/Apodi-RNSebastiana Maria Viana – PA Nova Vida/Campo Grande-RN

RevisãoBethânia Lima Silva

JornalistaFabrício Edino B. Jales

Engº. AgrônomoIvi Aliana Carlos Dantas

Engª Agrônoma

Divisão de Serviços TécnicosCatalogação da Publicação na Fonte. UFRN / Biblioteca Central Zila Mamede

Uso das plantas medicinais na criação animal / Ariana Lopes Correia de Paiva ... [et al.] . – Natal, RN: [s.n.], 2010.. 33 p. : il.

Inclui bibliografia.

RN/UF/BCZM CDU 633.88CDD 581.634

1. Plantas medicinais. 2. Medicina veterinária alternativa. 3. Pecuária. I. Paiva, Ariana Lopes Correia de.

Colaboração

Projeto Gráfico e ilustraçõesRobson Nunes

ImpressãoOffset Gráfica

Tiragem3000 exemplares

Ariana Lopes Correia de PaivaMédica Veterinária

Paulo Segundo e SilvaEngº. Agrônomo

Emmanuel BayleEngº. Agrônomo

Dilane Borinato Batista de AlmeidaMédica Veterinária

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ÍNDICEÍNDICE

Apresentação

1 - A Fitoterapia

2 - As plantas medicinais

3 - Vantagens de usar plantas medicinais

4 - As plantas medicinais e a Agricultura Familiar

5 - As plantas medicinais e a criação animal

6 - Como utilizar as plantas medicinais

7 - Quadro resumo

8 - Glossário

Referências

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Alecrim do Campo

Alho

Aroeira do Sertão

Babosa

Bananeira

Batata de Purga

Eucalipto

Jucá

Mamona

Nim Indiano

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Esta cartilha é fruto do conhecimento dos grupos, famílias e instituições da Rede Pardal, objetivando sistematizar e aprofundar os saberes populares sobre o conhecimento e uso das plantas medicinais. Como ferramenta

de qualificação, a Rede Pardal no contexto destes grupos, pretende subsidiar o modelo de acompanhamento técnico e de organização dos produtores, e aper-feiçoar os saberes da cultura popular, com ênfase no uso de receitas caseiras e plantas medicinais identificadas no estudo, além de outros registros sistemáticos de experiências e artigos científicos da área.

A Rede Pardal elaborou essa cartilha baseando-se no conhecimento popular e na utilização das plantas medicinais pelos agricultores(as) familiares de cinco áreas no Oeste Potiguar e uma área da região do Mato Grande no estado do Rio Grande do Norte. Na região Oeste foram selecionados os assen-tamentos: Moacir Lucena, Sítio de Góis, Paulo Canapum, Nova Vida e Mulun-gunzinho. No Mato Grande, o assentamento escolhido foi Canto da Ilha de Cima em São Miguel do Gostoso.

A pesquisa constituiu-se de entrevistas individuais a agricultores(as) fa-miliares de cada local, trabalhando métodos de estímulo e participação coletiva, a exemplo do Diagnóstico Rápido Participativo, fundamental para traçar o perfil do manejo da criação animal e o uso de plantas medicinais. Após análise dos re-sultados obtidos, observou-se que as famílias fazem uso frequente das plantas medicinais de forma curativa nas pessoas e nos animais da criação.

A flora nativa tem uma grande variedade de plantas medicinais que são utilizadas pelos agricultores(as) na cura e prevenção de doenças do re-banho animal, contudo, a maior parte dessas plantas não teve ainda eficácia comprovada cientificamente. Portanto, apresentamos aqui apenas sete plan-tas, cultivadas ou presentes na caatinga, de poder curativo comprovado cienti-ficamente, apesar do conhecimento popular nesse tipo de medicina alternativa ser bem vasto.

As plantas apresentadas nesta cartilha com comprovação científica para os tratamentos citados foram: alho, aroeira do sertão, babosa, batata de purga, eucalipto, jucá e nim indiano. Outras plantas são comumente utiliza-das no tratamento dos animais de criação como: alecrim do campo, ameixa,

APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO

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bananeira, fedegoso, joão mole, jurema preta, pereiro, mamoeiro, mamona, marmeleiro, mastruz, pimenta malagueta, pimenta do reino e pinhão roxo, to-davia nós não encontramos comprovação científica para os tratamentos cita-dos pelos agricultores(as).

A elaboração da cartilha teve, portanto, o objetivo de difundir o conheci-mento popular, bem como fundamentar o uso das plantas medicinais na prática veterinária, promovendo assim, a interação entre o conhecimento científico e a sabedoria dos(as) agricultores(as).

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Fitoterapia é uma palavra muito antiga, originária do grego, que quer dizer: phyton = vegetal e therapia = tratamento. É o estudo das plantas medici-nais e suas aplicações na cura das doenças.

A definição de fitoterápico não engloba o uso popular das plantas em si, mas sim seus extratos. O estudo desses mecanismos e o isolamento do princí-pio ativo, que é a substância ou conjunto delas, é o responsável pelos efeitos terapêuticos da planta e uma das principais prioridades da farmacologia.

Medicamento fitoterápico é aquele alcançado de plantas medicinais, onde utiliza-se exclusivamente derivados de droga vegetal, tais como: suco, cera, maceração, exsudato, óleo, extrato, tintura, entre outros. O termo confunde-se com fitoterapia ou com planta medicinal que realmente envolve o vegetal como um todo no exercício curativo e profilático. Os fitoterápicos são medicamentos industrializados, onde são tratados através de legislação específica. São uma mistura complexa de substâncias, onde, na maioria dos casos, o princípio ativo é desconhecido.

O simples fato de coletar, estabilizar e secar um vegetal não o torna fito-terápico. Deste modo, vegetais íntegros, macerados, triturados ou pulverizados, não são considerados medicamentos fitoterápicos, em outras palavras, uma planta medicinal não é um fitoterápico. Também não são considerados fitoterápi-cos os chás, medicamentos homeopáticos e partes de plantas medicinais.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) define planta medicinal como sendo “todo e qualquer vegetal que possui, em um ou mais órgãos, substâncias que podem ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam precursores de fármacos semissintéticos”. A diferença entre planta medicinal e fitoterápico re-side na elaboração da planta para uma formulação específica, o que caracteriza um fitoterápico. Segundo a Secretaria de Vigilância Sanitária, em sua portaria nº 6 de 31 de janeiro de 1995, fitoterápico é “todo medicamento tecnicamente obtido e elaborado, empregando-se exclusivamente matérias-primas vegetais

1. A FITOTERAPIA1. A FITOTERAPIA

2. AS PLANTAS MEDICINAIS2. AS PLANTAS MEDICINAIS

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com finalidade profilática, curativa ou para fins de diagnóstico, com benefício para o usuário. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos do seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. É o produto final acabado, embalado e rotulado. Na sua preparação podem ser uti-lizados adjuvantes farmacêuticos permitidos na legislação vigente. Não podem estar incluídas substâncias ativas de outras origens, não sendo considerado produto fitoterápico quaisquer substâncias ativas, ainda que de origem vegetal, isoladas ou mesmo suas misturas”. Neste último caso encontra-se o fitofármaco, que por definição “é a substância ativa, isolada de matérias-primas vegetais ou mesmo, mistura de substâncias ativas de origem vegetal” (VEIGA JUNIOR; PINTO, 2005).

A arte de curar através de plantas medicinais existe desde os tempos mais remotos da civilização e atualmente está destacando-se pela sua compro-vada eficácia e, principalmente, pelo seu baixo custo (SOUZA; RIBEIRO, 2008).

A temática “Plantas Medicinais” é discutida mundialmente e tornou-se alvo de pesquisas constantes, pois sua importância define-se e relaciona-se com todo o presente, passado e futuro da civilização (MORAIS, 2001). Durante milênios o homem aprendeu a conhecer as plantas e valer-se de suas proprie-dades para sanar suas enfermidades orgânicas. As plantas foram, durante quase toda a história da humanidade, a maior e mais importante fonte de substâncias medicamentosas para aliviar e curar os males humanos (SCHOLZ, 2002).

Foi através destes processos que o homem selecionou as plantas me-dicinais. No Brasil, o caminho das plantas medicinais empregadas na medicina popular e práticas médicas vigentes, foi construído a partir das relações culturais que aqui se estabeleceram entre os grupos étnicos formadores do país: os ín-dios, os negros e os brancos (ARRUDA, 2001 apud SOUZA; RIBEIRO, 2008).

A falta de credibilidade no poder de cura das plantas medicinais ocorre porque esse tipo de medicina alternativa é baseada principalmente na sabedoria popular. Contudo, esse tipo de pensamento está mudando por vários motivos. Um dos motivos mais importantes é que muitas plantas utilizadas na prática popular estão sendo estudadas, com suas eficácias comprovadas cientificamente. Isto deve-se ao fato de que muitas indústrias farmacêuticas têm interesse em comprovar o poder de ação dos extratos

3. VANTAGENS DE USAR PLANTAS MEDICINAIS

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ou princípios ativos das plantas medicinais, no intuito de elaborar medica-mentos fitoterápicos. Esse tipo de medicamento está sendo bastante valo-rizado ultimamente, pois são medicamentos com pouca ou quase nenhuma contraindicação, que geralmente não apresentam efeitos adversos, sendo considerados “os medicamentos do momento”. Outro motivo para valorizar a utilização das plantas medicinais é que elas podem ser facilmente encon-tradas, seja nos quintais de casas, cultivadas em vasos ou canteiros; não fazem mal aos animais ou homens que delas utilizam. A produção de remé-dios caseiros não traz prejuízos ao meio ambiente, são remédios fáceis de fazer e custam bem menos que remédios de farmácia.

Assim, percebeu-se a importância do conhecimento popular para orientar a ciência na busca de medicamentos naturais, na descoberta e comprovação científica do poder de cura de um número maior de plantas medicinais apesar de existirem medicamentos que não podem ainda ser substituídos por esse tipo de medicina alternativa (QUADRO 1).

Diante disso, as plantas utilizadas pelos agricultores devem ser estudadas para a melhor utilização destas em benefício da saúde animal, já que essa prática é uma alternativa para tratamento dos animais da agri-cultura familiar inseridos na prática agroecológica (QUADRO 2).

PLANTASMEDICINAIS

Custos Custo baixo

Quintal de casa

Natural

Sem resíduos

Sim

Sim

Sim

Agricultores

Quadro 1: Plantas medicinais x Medicamentos de farmácia.

Custo elevado

Comércio

Sintético

Com resíduos

Não

Não

Não

Indústrias Farmacêuticas

Disponibilidade

Natureza do medicamento

Resíduos para o meio

Agroecológico

Valoriza cultura

Valoriza flora nativa

Pode ser feito por

MEDICAMENTOSDE FARMÁCIA

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PLANTAS MEDICINAIS

PARTE DAPLANTA BOVINOS CAPRINOS/

OVINOS GALINHAS

Antissepsiade Úbere

Casca Mastite Mastite

Antissepsiade Úbere

Alecrim do CampoBaccharis dracunculifolia

AmeixaXimenia americanaAroeira do Sertão

Mycrodruon urundeuvaBananeira

Musa acuminata Fedegoso

Heliotropium indicum

João MolePisonia tomentosa

JucáCaesalpinia ferrea

Jurema PretaMimosa tenuiflora

LimãoCitrus limonum

MamoeiroCarica papaya

MamonaRicinus communis

MarmeleiroCroton sonderianus

Mastruz/ColorauH ambrosioides./ Bixa orellana

Nim IndianoAzadirachta indica

PereiroAspidosperma pyrifolium

Pimenta MalaguetaCapsicum frutescensPimenta do Reino

Piper nigrumPinhão Roxo

Jatropha gossypiifolia

MastruzHenopodium ambrosioides

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Folha

Raiz

Casca

Casca

Casca

Fruto

Fruto

Semente

Folha

Folha

Folha

Folha Ferimentos Ferimentos

Quadro 2: As plantas medicinais utilizadas pelos agricultores(as) do Mato Grandee Oeste Potiguar no tratamento animal.

Ferimentos

Folha

FolhaMal Triste

(Tristeza Parasitária Bovina)

Mal do Casco(Pododermatite)

Empanzinamento(Timpanismo)

Folha/Pó

Azeite

Casca Mal do Caroço(Linfadenite Caseosa)

Mamite/Mastite

Mamite/Mastite

Verminose

Verminose

Verminose

Verminose

Fratura

CorizaInfecciosa

(Gôgo)

Boqueira(Ectima Contagioso)

MastiteMastite Mastite

Verminose

Retençãode placentaRetenção

de placentaMal do Caroço

(Linfadenite Caseosa)

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AS PLANTAS MEDICINAIS NO TRATAMENTO ANIMAL

TRATAMENTO

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4. AS PLANTAS MEDICINAISE A AGRICULTURA FAMILIAR4. AS PLANTAS MEDICINAISE A AGRICULTURA FAMILIAR

O uso das plantas medicinais promove o enriquecimento da biodiver-sidade nativa, o fortalecimento e valorização do conhecimento popular, bem como o fortalecimento da agricultura familiar agroecológica gerando emprego e renda para as famílias que delas utilizam.

A agricultura agroecológica pode ser definida como um sistema de produção que procura chegar o mais próximo da natureza. Por isso, substitui o uso de agrotóxicos, fertilizantes solúveis, hormônios, medicamentos, vermífugos e qualquer tipo de aditivo químico por produtos naturais, alternativos, plantas medicinais provenientes da flora nativa, e agrega a criação de animais para se tornarem sistemas economicamente produtivos, com eficiência na utilização de recursos naturais, e respeito ao trabalho. Animais e alimentos são agroecológi-cos, livres de produtos químicos e resíduos tóxicos, cuja integração desses fa-tores torna a agricultura familiar autossustentável.

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5. AS PLANTAS MEDICINAISE A CRIAÇÃO ANIMAL

5. AS PLANTAS MEDICINAISE A CRIAÇÃO ANIMAL

A pecuária orgânica é um modelo de produção sustentável que tem em sua essência a simplicidade e a harmonia com a natureza, sem deixar de lado a produtividade e a rentabilidade para o produtor, onde todos os princípios de agroecologia podem ser aplicados. Por isso, é preciso observar que um sistema orgânico de produção não é obtido somente na troca de insumos químicos por insumos orgânicos/biológicos/ecológicos. O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento-MAPA estabelece uma série de procedimentos para que os produtos de origem animal de uma propriedade sejam considerados orgânicos. Estes procedimentos regulamentam a alimentação do rebanho, instalações e manejo, escolha de animais, sanidade e até o processamento e empacotamento do produto (SOARES et al., 2006).

Num sistema orgânico de produção a saúde dos animais é um indica-tivo do sucesso do manejo. Se algum animal adoecer significa que algo está sendo mal conduzido e tudo deve ser reavaliado, para se encontrar e sanar o problema. Assim, a saúde animal passa a ser considerada a habilidade de resistir a infecções, ataques de parasitas e perturbações metabólicas, sem uso de drogas químicas (MEDEIROS et al., 2003). Tendo-se aí a necessidade de introdução do uso de plantas medicinais para prevenção, tratamento e controle de doenças animais integrados no sistema agroecológico.

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6. COMO UTILIZARAS PLANTAS MEDICINAIS

6. COMO UTILIZARAS PLANTAS MEDICINAIS

1°- Retire todas as folhas de um galho de alecrim do campo;2°- Coloque as folhas em um recipiente limpo, com água suficiente para cobri-las;3°- Raspe uma barra de sabão de côco (250gramas) e coloque junto com a água e as folhas. Deixe descansar por 1dia;4°- Depois de 1 dia, amasse as folhas e o sabão raspado com a mão, para que a água fique mais grossa. Em seguida, coe tudo em uma peneira e guarde o líquido em um recipiente limpo.

1°- Depois de ordenhar o animal, lave o úbere com o líquido preparado;2°- Repetir o mesmo procedimento sempre depois da ordenha do animal;3°- De preferência, faça com que o animal não deite (principalmente em locais sujos) após a ordenha.

AntissepsiA ou limpezA de úbere - bovinos e cAprinos

utilizAção

como fAzer

como usAr

ALECRIM DO CAMPOBaccharis dracunculifolia

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O alho tem ação revigorante, melhora o estado físico geral e aumenta a capacidade de resistência, o que evita o aparecimento de doenças infec-to-contagiosas ou reduz as suas consequências; possui ainda ação bac-tericida, onde tem comprovado efeito antibiótico, mesmo diluído em pro-porções de 1:125000 (CAVALITTO; BAILEY, 1944). Podendo ser utilizado como antibiótico natural e probiótico.

1°- Colocar 1 L (litro) de água limpa em um recipiente;2°- Espremer 5 a 6 limões dentro da água;3°- Pilar ou amassar 2 dentes de alho e acrescentar dentro da água.

1°- Separe os animais doentes dos demais;2°- Deixe como água de beber apenas a água preparada com alho e limão;3°- Repita a mesma receita e forneça todos os dias aos animais até que eles melhorem;4°- Se o caso for grave, amasse o alho e forneça diretamente no bico do animal, 2 a 3 vezes por dia até que ele melhore.

GÔGo ou corizA infecciosA – Aves

utilizAção

como fAzer

como usAr

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É uma planta conhecida pelas suas propriedades anti-inflamatórias e cica-trizantes, que surge como uma alternativa terapêutica (VIANA et al., 1997; MATOS, 1989). Podendo portanto, ser utilizada na limpeza de ferimentos e auxílio na cicatrização.

1°- Retirar a casca da aroeira num tamanho de aproximadamente 30cm;2°- Colocar 1L (litro) de álcool em um recipiente e adicionar 2 xícaras de água mineral;3°- Pegar a casca e colocar dentro do recipiente junto com o álcool e a água;4°-Deixar descansar por 7 dias;5°- No 8° dia, coar a casca e deixar o líquido descansar por mais 5 dias;6°- Depois é só guardar o líquido em um recipiente de vidro (limpo), com tampa.

1°- Limpar bem o ferimento com água e sabão, retirando toda areia, farpa de madeira, pelo ou qualquer corpo estranho da ferida;2°- Passar o líquido da aroeira em cima do ferimento 2 vezes por dia até cicatrizar;3°-Ou ainda, pode-se fazer a limpeza no umbigo dos animais.

1°- Colocar o líquido em uma xícara pequena e “mergulhar” o umbigo do animal, retirando após alguns segundos, de forma que o umbigo fique com-pletamente umedecido;2°- Repetir o mesmo procedimento 2 vezes ao dia, durante 7 dias.

cicAtrizAção de feridAs e limpezA do umbiGo

cicAtrizAção de feridAs

limpezA do umbiGo

utilizAção

como fAzer

como usAr

AROEIRA DO SERTÃOMyracrodruon urundeuva

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A babosa (Aloe vera) é outra planta conhecida na medicina popular por pos-suir potencial ação cicatrizante e anti-inflamatória (VÁZQUEZ et al.,1996). Podendo ser utilizada em feridas abertas e queimaduras, ajudando na cica-trização e recuperação do tecido animal, evitando ainda a deposição de ovos de moscas causadoras de miíases (bicheira).

1°- Limpar bem o ferimento com água e sabão;2°- Retirar a casca da babosa, deixando só a parte gelatinosa e aplicar sobre todo o ferimento;3°- Repetir o mesmo procedimento 1 vez ao dia, até a completa cicatrização.

1°- Limpar o ferimento;2°- Colocar uma lã de algodão embebida com álcool ou éter dentro do ferimento, e deixe por alguns minutos, vai auxiliar na saída das larvas (bichos);3°- Retirar (com auxílio de uma pinça) todas as larvas (bichos) que não saíram do ferimento;4°- Quando não restar mais nenhuma larva coloque a parte gelatinosa da babosa (sem casca) de forma que preencha todo o espaço do ferimento;5°- Repetir o mesmo procedimento 1 vez ao dia, até a completa cicatrização.

cicAtrizAção de feridAs, prevenção de miÍAse ou bicHeirA

cicAtrizAção de feridAs

miÍAse ou bicHeirA

utilizAção

como fAzer

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A folha da bananeira pode ser utilizada na redução da carga parasitária de caprinos infestados por nematódeos (vermes) gastrintestinais (OLIVEIRA et al.,1997).

1°- Coletar a fresco a folha grande da bananeira;2°- Lavar bem a folha;3°- Passar a folha na forrageira.

1°- Junte a folha de bananeira que foi passada na forrageira ao alimento do animal;2°- A medida é uma folha grande por animal, 2 vezes por semana.

verminoses - cAprinos e ovinos

utilizAção

como fAzer

como usAr

BANANEIRAMusa sapientum

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A batata de purga (Operculina hamiltonii) tem efeito anti-helmíntico (GIRÃO et al., 1998); é usada como purgativa e depurativa do sangue (MATOS, 1994). Portanto, ideal no auxílio e combate das verminoses animais.

1°- Extrair as batatas (raiz) no mês de agosto;2°- Pegar as batatas, limpar e cortar em rodelas;3°- Secar à sombra, rodelas de batata de purga, por no mínimo 1 mês;4°- Pilar as rodelas secas, ou triturar no liquidificador, obtendo um pó fino;5°- Armazenar o pó em um recipiente protegido da luz.

1°- Adicionar uma colher (de sopa) do pó para cada 5Kg (5 quilos) de xerém ou farelo de trigo ou milho, e fornecer aos animais. (Medida para 1 bovino);2°- Ou ainda, uma colher de sopa do pó para cada 2Kg (2 quilos) de raspa de mandioca e fornecer aos animais.

BATATA DE PURGAOperculina hamiltonii

bovinos

verminoses - bovinos e cAprinos

utilizAção

como fAzer

como usAr

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1°- Higienizar a raiz da batata, cortar em rodelas, colocar para secar à som-bra durante uma semana;2°- Depois triturar as rodelas em moinho, ou passar no liquidificador até obter o pó.

cAprinos

1°- Adicionar 1 e ½ (meia) colher de chá do pó para cada quilo de peso vivo do animal, e adicionar ao alimento. 1 vez por dia, durante três dias;2°- Fornecer aos animais a cada 60 dias;3°- Fazer o controle de verminoses (com o pó da batata de purga) nas es-tações quentes (verão) (ALMEIDA et al., 2007).

como fAzer

como usAr

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A principal atividade do eucalipto se concentra em nível do trato respiratório e está em função do seu óleo essencial. O eucalipto tem demonstrado pos-suir, tanto por via oral quanto inalatória, atividade expectorante, fluidificante e antisséptica da secreção bronquial (LEUNG, 1980). Por qualquer destas vias de administração, o óleo essencial se elimina principalmente por via pulmonar, o qual justifica seu extensivo emprego nas infecções do trato respiratório (PIZSOLITTO et al., 1973).

1°- Pegar 6 folhas de eucalipto, lavar;2°- Separar 1/2 L (meio litro) de água limpa e colocar para ferver;3°- Depois da água fervida, colocar as 6 folhas dentro, e espremer ainda 1 limão (grande, sem caroço) dentro do chá;4°- Esperar esfriar para fornecer aos animais.

1°- Esperar esfriar, e colocar em um recipiente (garrafa) limpo;2°- Administrar todo o chá na boca do animal, quando ele apresentar os sintomas;3°- Deve-se repetir o mesmo procedimento todo dia, e administrar o chá ao animal 1 vez por dia, até que ele melhore;4°- Cuidado ao administrar o chá na boca do animal, não prender a língua dele para evitar engasgos, ou que o chá vá para o pulmão, o que pode causar pneumonia.

utilizAção

como fAzer

como usAr

expectorAnte, Afecções do trAto respirAtório

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JUCÁCaesalpinia ferrea

ceGueirA ou cerAtoconjuntivite infecciosA - cAprinos e ovinosO jucá é utilizado na medicina caseira como antisséptico, anti-inflamatório e na cicatrização de feridas de uma maneira geral (BARBOSA FILHO, 1997). Nessa cartilha, vamos utilizá-lo nos animais com “cegueira” ou cerato-conjuntivite infecciosa, onde sua ação vai ser tanto cicatrizante e anti-inflamatória quanto antibacteriana, nos animais afetados.

utilizAção

1°- Retire a casca do jucá;2°- Faça raspas da casca do jucá até que corresponda a 1 xícara grande e cheia;3°- Separe 1/2 L (meio litro) de água limpa (de chuva, mineral ou fervida), e coloque as raspas dentro, deixando de molho por 1 a 2 dias;4°- Coar as raspas em um pano limpo e colocar o líquido em um frasco (limpo).

1°- Limpe o olho do animal com soro (solução fisiológica) ou água limpa (de chuva, mineral ou fervida);2°- Goteje ou borrife gotas do líquido de jucá no olho do animal;3°- Repetir o mesmo procedimento 2 vezes ao dia até que o animal fique curado;4°- Nos dias de tratamento separe o animal dos demais, coloque-o de preferência em um local com pouca luz, alimentando-o bem, com água à vontade.

como fAzer

como usAr

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1°- Compre em qualquer estabelecimento o azeite de mamona puro.

MAMONARicinus communis

como fAzer

ectimA contAGioso ou boqueirA - cAprinos e ovinos

utilizAção

1°- Pegue um pincel limpo e umedeça no azeite de mamona;2°- Pincele o azeite nas feridas da boca ou úbere (no caso das fêmeas que estão amamentando);3°- Faça a mesma coisa 1 vez ao dia, durante 3 dias;4°- Separe os animais doentes dos demais, não deixando também que os borregos ou cabritos mamem na teta das mães enquanto estiverem com os ferimentos.

como usAr

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1°- Retirar apenas as folhas do nim, no total de 1Kg (um quilo) de folhas;2°- Pilar 1 Kg (um quilo) de folhas de nim;3°- Colocar as folhas piladas em um recipiente;4°- Adicionar água limpa, até cobrir as folhas;5°- Deixar de molho por 3 a 4 dias;6°- Após o 4° dia, coar as folhas e separar o líquido;7°- Adicionar 5L (litros) de água para cada litro de líquido obtido, totalizando 6L (litros).

1°- Colocar em uma bomba de aspersão e pulverizar os animais 1 vez ao dia, durante 3 dias;2°- Repetir essa pulverização de 1 a 3 meses depois;3°- Pulverizar bem os animais, de forma que fiquem bem umedecidos, e deixar secar;4°- Realizar essas ações de controle, preferencialmente durante os meses mais quentes do ano, pois é neste período que as fêmeas do carrapato e larvas podem morrer mais facilmente secas ou desidratadas na pastagem

NIM INDIANOAzadirachta indica

como fAzer

como usAr

ectopArAsitAs - bovinos, cAprinos e ovinos

Em várias partes do mundo, trabalhos com nim (A. indica) têm demonstrado ação repelente contra várias espécies de artrópodes (SABER et al. 2004; BARNARD; XUE, 2004). Ele pode portanto, ser utilizado no controle de car-rapatos, mosca-do-chifre e piolhos.

ectopArAsitAs (cArrApAtos, moscAs e piolHos) - bovinos, cAprinos e ovinosendopArAsitAs (verminoses) - cAprinos e ovinos

utilizAção

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1°- Colher 1Kg (um quilo) de folhas de nim;2°- Deixe todas as folhas secarem à sombra por 1 semana;3°- Depois de secar, passe as folhas no liquidificador, mas sem colocar água;4°- Amasse na mão, as folhas passadas e o sal mineral, até formar uma massa;5°- Faça em formato de bloco e deixe secar ao sol por 6 a 7dias até formar uma pedra.

1°- Colocar a pedra de sal e nim no cocho dos animais para que eles lam-bam à vontade até acabar a pedra;2° Repetir o mesmo procedimento depois de 4 ou 6 meses.

endopArAsitAs (verminoses) - cAprinos e ovinos

como fAzer

como usAr

se não atingirem rapidamente o seu hospedeiro (animal);5°- Fazer rotação ou descanso de qualquer pastagem por períodos prolon-gados, segundo Furlong (1994) deve ser no mínimo 30 dias. Fazer a rotação dos animais por piquetes, retornando ao piquete inicial após os 30 dias.

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7. QUADRO RESUMO

PLANTASMEDICINAIS

NOMECIENTÍFICO

Alho

Alecrim do Campo

AvesGôgo ou corizaAllium sativum

Bovinos e caprinosAntissepsia de úbere

Baccharisdracunculifoli

Aroeira do Sertão Todas as espéciesCicatrizante,Anti-inflamatório

Myracrodruonurundeuva

Babosa Todas as espéciesCicatrizante,Anti-inflamatório

Aloe vera

Bananeira Caprinos e ovinosVerminoseMusa sapientum

Batata de Purga Bovinos, caprinose ovinos

Anti-helmíntico ou verminoses

Operculinahamiltonii

Mamona Caprinos e ovinosEctima contagiosoou boqueiraRicinus communis

Eucalipto Todas as espéciesAfecções do trato respiratórioExpectorante

Eucalyptusglobulus

Nim Indiano Bovinos, caprinose ovinos

Ectoparasitas (carrapatos, moscas, piolhos)Endoparasitas (verminoses)

Azadirachta indica

Jucá Caprinos e ovinos

Cicatrizante, anti-inflamatório, antissépticoCeratoconjuntivite infecciosa

Caesalpinia ferrea

UTILIZAÇÃO ANIMAIS

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8. GLOSSÁRIOAntibActeriAno - Que impede o desenvolvimento de bactérias.

Anti-HelmÍntico - Substância que atua contra os vermes (helmintos). Anti-inflAmAtório - Que impede as reações do processo inflamatório, como dor, calor ou rubor.

AntissepsiA - Limpeza e redução da quantidade de microorganismos de um tecido vivo.

AntissÉpticA - É uma substância química que, na presença de microorganis-mos, é capaz de impedir sua proliferação (ação bacteriostática) ou de matá-los (ação bactericida). bombA de Aspersão - Bomba de pulverização, que fica suspensa nas costas do trabalhador, e a saída do líquido é controlada manualmente.

borrifAr - É o mesmo que aspergir, respingar, chuviscar, salpicar.

cerAtoconjuntivite infecciosA - Doença que acomete os animais. Se manifesta nos olhos do animal, de forma que a mucosa ocular se encontra aver-melhada; pode sair secreção purulenta; o animal pode ter dificuldades em abrir os olhos.

depurAtivo - Alimentos depurativos do sangue são aqueles que retiram substâncias tóxicas através da urina, limpando o sangue e o organismo.

ectopArAsitAs - São parasitas que ficam (hospedam) fora do corpo do hospe-deiro (animal ou homem), no caso de carrapatos, piolhos, pulgas.

endopArAsitAs - São parasitas que ficam (hospedam) dentro do corpo do hospedeiro (animal ou homem), no caso dos vermes, lombrigas, tênias.

expectorAnte - Substância ou medicamento que ajuda a eliminar secreções.

fluidificAnte - Substância que ajuda a deixar algo que era viscoso (grosso) em fluido, líquido (mais fino).

GotejAr - Deixar o líquido cair gota por gota.

HiGienizAr - Limpar de maneira eficiente qualquer local ou objeto.

purGAtivA - Que tem ação de purgante. Que limpa, purifica; “limpa o sangue”; ou purgativo para os intestinos, “limpa os intestinos”.

úbere - Teta das fêmeas de animais mamíferos.

umedecidos - Deixar bem molhado.

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