Dizeres impressos

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Dizeres impressos ano MMXIII nº 001 O jornal oficial do Colégio Adventista da Liberdade Dia 28 do mês de maio Entrevista exclusiva com o mesatenista vencedor do ouro no Adventure School, João Victor Ota., com Karis Lubini. - 1 - Análise do parque de diversão temático Hopi Hari, com Gabriella Della Volpe. Resumo da obra literária Morte e Vida Severina, com André Ramos. São Paulo - SP

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O jornal oficial do Colégio Adventista da Liberdade

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ano MMXIII nº 001

O jornal oficial do Colégio Adventista da Liberdade Dia 28 do mês de maio

Entrevista exclusiva com o mesatenista vencedor do ouro no Adventure School, João Victor Ota., com Karis Lubini.

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Análise do parque de diversão temático Hopi Hari, com Gabriella Della Volpe.

Resumo da obra literária Morte e Vida Severina, com André Ramos.

São Paulo - SP

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André Ramos, Gabriella Della Volpe, João Victor, Karis Lubini e Thiago Ferreira.

Editorial

Equipe

Diagramação

Thiago Ferreira

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Quando pensamos em diversão não demora muito a vir em nossa mente o nome de um dos mais conhecidos e falados parque de

diversão “Hopi Hari”.

Hopi Hari é um parque temático brasileiro localizado no km 72 da Rodovia dos Bandeirantes, município de Vinhedo, interior do estado de São Paulo. O parque está há 30 km de Campinas e 72 km de São Paulo. Com 760 mil m², é considerado um dos maiores parques de diversão da América Latina. O parque é dividido em áreas temáticas com brinquedos e atrações voltadas para públicos específicos: o espaço principal (Aribabiba), com os principais brinquedos; civilizações antigas (Mistieri), com atrações mais radicais; espaço infantil (Infantasia), para as crianças pequenas, o velho oeste (Wild West) e o espaço "internacional" (Kaminda Mundi), para quem procura atrações mais tranquilas.

Análise: Hopi Hari Gabriella Della Volpe

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Estas são algumas das coisas que se podem notar. Muitas pessoas insatisfeitas com a situação do parque, que já foi melhor. Não é difícil entender a cauda da decaída, uma dos principais motivos é o fator acidente, como o caso da estudante Gabriela Nichimura de 14 anos, morta em fevereiro de 2012 após cair do brinquedo 'La Tour Eiffel' ou como o ocorrido com o esquiador Ryan Mitchel Bergeron Norte-americano, que após um acidente em 19 de julho de 2008, ficou paraplégico. São esses e outros fatores que influenciam para o retrocesso do parque temático Hopi Hari. A meu ver, ir ao parque é um investimento grande que não vale o pouco aproveitamento.

Mas para quem pensa que o parque é só diversão e alegria está enganado. No domingo retrasado, dia 12 de maio, fui ao Hopi Hari e presenciei uma situação precária, muitos brinquedos interditados ou em manutenção, que acaba frustrando o passeio e sobrecarregando aqueles que não estão em manutenção, gerando filas intermináveis de aproximadamente 2 a 3 horas para um aproveitamento de 5 minutos; preços abusivos como o do estacionamento de R$ 40,00 com dificuldades de achar vagas para estacionar, R$ 89,00 do passaporte para entrar no parque que funciona das 10h00 às 19h00, mas só mantém seu funcionamento das 11h30 às 18h00 e como a alimentação que você gosta por um preço absurdo com atendimento e qualidade péssimos.

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Karis: Como foi ter sido o vencedor da sua modalidade nesses jogos esportivos do Adventure School? João: Foi uma grande honra participar do Adventure School 2013 representando o Colégio Adventista da Liberdade, ter ganhado medalha de ouro foi uma grande alegria, pois havia muitos alunos de outros colégios bons. Karis: Com que idade começou a praticar o tênis de mesa? João: Desde quando eu era criança gostava de praticar esse esporte, mas não muito sério, apenas um hobby, no ano de 2012 fui a um clube chamado Bunkyo por indicações de amigos e comecei a gostar do esporte. Comecei a treinar seriamente participando de muitos campeonatos, perdi alguns, ganhei alguns, mas nunca desisti e cada vez ficava mais empolgodo a treinar, e após um ano de treino fui convocado para representar o Colégio Adventista de Liberdade. Karis: Quantos concorrentes participaram dessa modalidade nesses jogos com você? João: No tênis de mesa masculino do ensino médio foram um total de 14 concorrentes sendo divido em duas chaves, sete para cada e apenas dois de cada chave passavam para a próxima fase Karis: O nervosismo lhe acompanhou no momento da decisão final? João: Nervoso todo mundo fica, mas consegui diminuir o máximo possível. Mas a cada ponto dava um frio na barriga por conta da torcida.

Entrevista com o vencedor da modalidade de Tênis de Mesa: João Ota, representando

o Colégio Adventista da Liberdade. Karis Lubini

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Karis: Se algum dia se tornasse um professor de tênis de mesa, que dicas daria à seus alunos? João: A minha dica seria se concentrar e não ficar nervoso, pois tênis de mesa é um esporte de detalhes e qualquer centímetro de diferença é um movimento diferente. Karis: Com que frequência treina? João: Como esse ano é véspera de vestibular meus treinos infelizmente diminuíram, atualmente treino de segunda, quarta, quinta, sexta e sábado. Karis: Foi para os jogos confiante de que voltaria vencedor? João: Não, pois no Adventure School vão muitas pessoas boas, tanto como um federado como uma pessoa que joga por lazer. E com base nos anos anteriores os meus colegas de escola que também treinam não conseguiram ganhar bons resultados. Karis: Já pensou em competir futuramente nas Olimpíadas? João: Eu não penso em jogar futuramente me federando, pois já tenho uma meta para meu futuro, mas se houver alguma oportunidade treinarei para que possa competir em um campeonato desse nível. Karis: Participou de outras competições antes do Adventure School? João: Sim, já participei de vários campeonatos como a Liga Nipo Brasileira, que tem todo mês, Torneio da amizade Qualify de equipes, entre outros. Karis: Pratica algum outro esporte além do tênis de mesa? João: Quando eu era criança fazia natação, treinei por dois anos mas parei. Fiz um ano de karatê e alguns outros esportes, mas atualmente só treino tênis, só que gosto muito de outros esportes e tenho isso como um hobby. Karis: Considera o seu professor de tênis um bom treinador? João: Com toda a certeza. Além de ser o técnico número 45 do ranking mundial, ele ensina cada movimento com muita paciência, e se preocupa em oferecer um ótimo treinamento para os seus alunos.

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Em forma de poema a peça apresenta a história de um dos tantos Severinos de Maria, filhos de Zacarias que saíam da Paraíba pra fugir da velhice que mata os jovens aos trinta anos, da seca e da fome. Este Severino parte das terras à beira da serra e segue o caminho para o Recife, no caminho encontra-se com dois homens que levam um defunto. Esse havia morrido de “morte matada” em uma emboscada por uma bala que estava perdida no vento. Tinha uma pequena terra onde plantava. Severino então ajuda a levar o defunto ao cemitério que cruzava seu caminho e assim seguiu ele com um dos homens e o falecido. Quem guiava o caminho de Severino era o Rio Capibaribe, mas ele havia sido cortado pelo verão. Ele encontra em uma cidade um homem sendo velado. Mais tarde resolve parar no local onde está e interromper sua jornada e tenta ali encontrar um trabalho, mas na cidade o que ele sabe fazer, plantar e pastorear, não tem serventia, pois o único negócio da cidade é a morte. Severino segue na sua emigração e chega à Zona da Mata, uma terra macia diferente da que ele conhecia. Ali ele acredita que a vida não é vivida junto com a morte e que nessa terra o cemitério praticamente não funciona. Ele acaba por ouvir a conversa de amigos de um morto recém enterrado e resolve seguir mais rápido para chegar logo ao Recife. Ele não esperava muita coisa do destino, apenas seguia para escapar da velhice que chegava mais cedo na sua terra. Não tinha grandes ambições. Finalmente Severino chega ao Recife, quando para pra descansar ao lado de um muro ouve a conversa de dois coveiros. Cada um fala sobre a área do cemitério em que trabalha e como ali há muitos mortos e assim, muito serviço, e como nas outras áreas há menos enterros e ainda se ganha gorjeta. Os dois ainda falam sobre as pessoas que migram do sertão e que só tendo o mar pela frente se instalam, vivem na lama e comem siri; e depois que morrem são enterrados no seco.

Resumo de obra literária: Morte e Vida Severina –

João Cabral de Melo Neto André Ramos

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Antes fossem jogados nos rios, seria mais barato e acabaria no mar sem mais problemas. Severino se surpreende, vê que migrara seguindo o seu enterro, mas já que não viajou esperando grandes coisas segue o rio que, segundo os coveiros, faria um enterro melhor. Anda e se encontra com Seu José Mestre Carpina na beira do rio. Ficam ali falando sobre o rio, sobre a fome e sobre a vida, e Severino o pergunta qual é o real sentido da vida diante de tanta dor e morte. Ao mesmo tempo o filho de Seu José nasce, e ele revela a Severino que não tem a resposta, mas sabe que apesar de uma vida Severina ela vale a pena ser vivida.

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