Dízimos presos ao passado

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1 DÍZIMO PRESOS AO PASSADO por Amauri R. Ferreira No princípio. A “dízima", diz a bíblia, foi praticada por Abrão e Jacó “Gênesis 14:20, 28:22”, já em “Hebreus 7:1” é mencionado o nome Abraão como aquele que deu o dízimo de tudo, ou seja, a dízima se cumpre na vida tanto de Abrão como na de Abraão, de Jacó como na de Israel, esta prática ultrapassava divisas de tempos e épocas, mudanças e transformações. Com intensificação na complexidade, estes viveram, foram transformados e morreram num período antes do “Novo Pacto”, da “Nova aliança”, antes mesmo da “Antiga Aliança”, do “Antigo Pacto”. Podemos pensar que a “dízima” é da Lei? Mas por que Abrão e Jacó que viveram bem antes da Lei levaram a efeito, o “dizimo”? Logo, a lei incorporou o ato do dízimo que era mesmo antes dela, provinha das gerações dos servos de Deus. Pergunta-se; matar, roubar, adulterar, mentir já era praticado antes da Lei vir por intermédio de Moisés? Sim, mas considerava-se pecado matar, roubar, adulterar, ter outros deuses e mentir? Sim. Era praticado sendo pecado mesmo antes dos Dez Mandamentos serem escritos, exemplo disto temos Sodoma e Gomorra, Caim que matou Abel e muitos outros reprovados mesmo a Lei ainda não escrita em tábuas de pedras. A consciência é uma proveniência Divina a um ser racionalmente condigno, transcorrente desta estruturação perfilhada vem o temor a Deus devido aos princípios sublimes, passado por gestos e palavras através de filhos recíprocos a esta. O dízimo era algo consciente? Sim, pois este se inclui como parte de culto a Deus. Mas seria na mesma finalidade que foi passada a Moisés no deserto, a mesma se aplicaria hoje? O dízimo sofreu mudanças adequando-se a povos e gerações? Em Gálatas 3:19, 20vemos que a Lei veio, ou seja, que outro período existia antes, e neste período antes da Lei conscientemente se praticava a Lei, cobrada era uma conduta e no caso a “dízima” foi assim praticada. O dízimo era cobrado por Deus ou por fé? Jacó viu que o ato de dizimar lhe traria a bênção, o mesmo ocorreu com Abrão, pois ambos criam que as bênçãos vinham de Deus e não por vitória terrena, nisto a “dízima” sempre esteve ligada a uma prosperidade advinda das forças de Deus, sendo por fé. Pormenorizaremos ainda, o dízimo é pago, mas como pode ser por fé se este é pago? Por ser cobrado que se é pago, cobrado por quem e por quê?

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Um esclarecimento surpreendente, jamais visto

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DÍZIMO – PRESOS AO PASSADO por Amauri R. Ferreira

No princípio.

A “dízima", diz a bíblia, foi

praticada por Abrão e Jacó “Gênesis

14:20, 28:22”, já em “Hebreus 7:1” é

mencionado o nome Abraão como aquele

que deu o dízimo de tudo, ou seja, a

dízima se cumpre na vida tanto de Abrão

como na de Abraão, de Jacó como na de

Israel, esta prática ultrapassava divisas de

tempos e épocas, mudanças e

transformações. Com intensificação na

complexidade, estes viveram, foram transformados e morreram num período antes do “Novo

Pacto”, da “Nova aliança”, antes mesmo da “Antiga Aliança”, do “Antigo Pacto”.

Podemos pensar que a “dízima” é da Lei? Mas por que Abrão e Jacó que viveram

bem antes da Lei levaram a efeito, o “dizimo”? Logo, a lei incorporou o ato do dízimo que

era mesmo antes dela, provinha das gerações dos servos de Deus.

Pergunta-se; matar, roubar, adulterar, mentir já era praticado antes da Lei vir por

intermédio de Moisés?

Sim, mas considerava-se pecado matar, roubar, adulterar, ter outros deuses e

mentir?

Sim. Era praticado sendo pecado mesmo antes dos Dez Mandamentos serem

escritos, exemplo disto temos Sodoma e Gomorra, Caim que matou Abel e muitos outros

reprovados mesmo a Lei ainda não escrita em tábuas de pedras. A consciência é uma

proveniência Divina a um ser racionalmente condigno, transcorrente desta estruturação

perfilhada vem o temor a Deus devido aos princípios sublimes, passado por gestos e

palavras através de filhos recíprocos a esta.

O dízimo era algo consciente?

Sim, pois este se inclui como parte de culto a Deus.

Mas seria na mesma finalidade que foi passada a Moisés no deserto, a mesma se

aplicaria hoje?

O dízimo sofreu mudanças adequando-se a povos e gerações?

Em “Gálatas 3:19, 20” vemos que a Lei veio, ou seja, que outro período existia antes,

e neste período antes da Lei conscientemente se praticava a Lei, cobrada era uma conduta

e no caso a “dízima” foi assim praticada.

O dízimo era cobrado por Deus ou por fé?

Jacó viu que o ato de dizimar lhe traria a bênção, o mesmo ocorreu com Abrão, pois

ambos criam que as bênçãos vinham de Deus e não por vitória terrena, nisto a “dízima”

sempre esteve ligada a uma prosperidade advinda das forças de Deus, sendo por fé.

Pormenorizaremos ainda, o dízimo é pago, mas como pode ser por fé se este é

pago? Por ser cobrado que se é pago, cobrado por quem e por quê?

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Temos a certeza de que o dízimo é pago e não devolvido, se é pago logicamente há

uma cobrança e quem não paga fica devedor. Cobrado por quem e por que será abordado

seguindo a leitura e estrutura do tema, “Heb 7:9 E, por assim dizer, por meio de Abraão, até

Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos”.

Melquisedeque e Abrão dizem as mesmas e justas palavras; “Genesis 14: 18,19,22 e

23 Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra”, confere; “E Melquisedeque, rei de

Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o, e disse:

Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; Abrão, porém,

disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao SENHOR, o Deus Altíssimo, o Possuidor

dos céus e da terra, Jurando que desde um fio até à correia de um sapato, não tomarei

coisa alguma de tudo o que é teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abrão”.

Jacó queria o quê com o voto?

“Genesis 28:20 ao 22 E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me

guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir; E eu em paz

tornar à casa de meu pai, o SENHOR me será por Deus; E esta pedra que tenho posto por

coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo”.

Pode-se enumerar o que Jacó e Abrão abalançaram, analisando veremos

singularidade em suas palavras, a prosperidade. Abrão e Melquisedeque confessam Deus

como o possuidor, sistematizando Jacó, o declara também como o Êl Elyôn, Deus Poderoso

e Elevado sem igual, acima de tudo e todos. Em geral o Nome de Deus é uma revelação de

Si mesmo, assim como Elohîm, Êl Adonai, Êl Shaddai, Êl Olâm, Yahweh (Jeová) e seus

compostos: Yahweh Roph’eka, Yahaweh Megaddishken; Yahweh Seba’êth, Yahaweh Roî,

Yahweh Sidegênû.

Abrão e Melquisedeque o declaram como o motivo de todas as bênçãos alcançadas,

e nesta mesma fé Jacó declara que as bênçãos “virão”, d’Aquele que é o Possuidor de tudo

e suficientemente Poderoso para abençoá-lo, o Êl Elyôn. Isto é motivo suficiente para que o

dízimo chegue até nossos dias? Chegaremos a um conceito pleno sobre dízimo ainda,

continuemos.

Vimos que a Lei incorporou o dízimo que Abrão e Jacó praticaram. Temos relatos

semelhantes na “Nova Aliança”, quando houve a mudança para um “Novo Pacto”, o “ato do

dizimo”?

Seria Mateus capítulo 23 versos 23? “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois

que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a

misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas”. Esta passagem

como já vimos delata a falta de inteligência dos fariseus em não compreender o sentido

louvável da lei.

Seria Hebreus capítulo 7?

É-nos ensinado que o Messias seria um sacerdote Divino, superior ao sacerdócio

levítico, Salmos 110:4, e de acordo com essa classificação de Melquisedeque, declara-se a

necessidade de uma nova ordem sacerdotal. Hebreus capítulo 7 não nos serve como

passagem indicativa para dízimos na “Nova Aliança”, quando a mesma não faz alusão a

“dizima” e sim ao sacerdócio Eterno, e piora no verso nove dizendo; ”E, por assim dizer, por

meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos”, “pagou dízimos” referindo-se

ao passado, a um período até Levi e não até os dias de hoje, observe que menciona de

Abrão até Levi, somente isto e nada mais além. Melhora um pouco com o verso cinco “E os

que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o

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dízimo do povo”, os que recebem o sacerdócio dentre os filhos de Levi tem ordem “segundo

a lei” cerimonial e ritual do passado, não segundo os Dez Mandamentos E O “Novo Pacto”.

Entenda, se você não sacrificar hoje um animal na presença de Deus estará correto,

não se torna culpado e é desnecessário, Jesus é o Sacrifício verdadeiro. Se você se deitar

ao lado de sua mulher por ela estar em seus dias menstruais estará correto também, não

querer circuncidar-se também estará correto. Veja que nestas leis rituais, os sacerdotes

tinham ordem para tomar os dízimos, leis que não existem mais, que de uma vez por todas

Jesus as cravou na cruz. Mesmo quando o sacerdote tomava os dízimos segundo a lei,

estes tinham um fim já determinado, o sacerdote e os Levitas não poderiam fazer com

dízimo o que bem entendessem.

E agora no presente, paga ou não paga?

Prossigamos a leitura calmamente degrau por degrau, assim chegaremos a

desvendar todo o mistério que levantam sobre o “dizimo”. Veremos muita mentira e enganos

cometidos por aqueles que depravam a Palavra de Deus no entendimento, parte do livro

será intenso de informações que muitos desconhecem, acobertadas por líderes religiosos e

não visto por pessoas deficientes em pesquisar por conta da falta de estudos e materiais de

pesquisas à mão, por esta razão escrevo.

Pela Lei se pagava dízimo diante do sacerdócio levítico, levando em conta que

Melquisedeque não era levita. Nosso Senhor Jesus veio segundo a ordem de

Melquisedeque que recebeu dízimo, por semelhanças teria o direito de também receber

dízimo? Jesus quer o dízimo ou não? Mas nossos pastores são segundo a ordem de

Melquisedeque ou levítico para que a eles se pague dízimo?

Melquisedeque foi figura dos pastores que haveriam de vir ou somente de Jesus

Cristo? Somente de Jesus Cristo sem sombra de dúvida, e é o que a bíblia diz. Algum líder

religioso pode até dizer; “mas é para a obra de Deus que recebemos dízimos”. Então se

pergunta em contra resposta, era também para a obra de Deus que antigamente estes

homens recebiam dízimos? Ou era para que eles desfrutassem dos dízimos para suas

despesas pessoais? Tenho que por sua cabeça para funcionar nos parâmetros bíblicos, te

acordar do sono hipnótico de falsos pastores que falam e o fazem crer sem levantar

qualquer dúvida, mesmo que você não tenha pesquisado e que fuja da sua lógica humana.

Assim será, analisar e levantar a questão antes de tudo, e que você mesmo veja

entendendo sob a Luz da Verdade. Faça-se Beréiano, acompanhem com a Bíblia e em

oração, mesmo que pareça que tudo está desmoronando, não temas, sê valente e siga até

o fim, o Senhor é contigo.

“Atos 17:10-11 E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Beréia; e eles, chegando

lá, foram à sinagoga dos judeus. Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em

Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas

Escrituras se estas coisas eram assim.”

O dízimo no período da lei.

As responsabilidades dos dízimos no período da lei são dos Levitas, e sob qual

pretensão mudaram a Lei de Deus tomando os sacerdotes atuais responsabilidades de gerir

os dízimos?

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“II Crônicas 31:12 Ali recolheram fielmente as ofertas, e os dízimos, e as coisas

consagradas; e tinham cargo disto Conanias, o levita principal, e Simei, seu irmão, o

segundo”.

“Neemias 10:38 E que o sacerdote, filho de Arão, estaria com os levitas quando

estes recebessem os dízimos, e que os levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do

nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro”.

É bem clara a palavra de Deus, os Levitas eram os responsáveis pelos dízimos, os

sacerdotes do Templo não administravam os dízimos, foram dadas esta incumbência aos

Levitas e não aos sacerdotes, mesmo que fosse Melquisedeque. Melquisedeque recebeu

dízimo sim, mas dos “despojos de guerra”, outra questão em que você será esclarecido no

decorrer do livro. Mas por que os sacerdotes de hoje querem administrar o dízimo, tocar no

dízimo? Dízimo é para ser usado em quê? Ficará surpreso ao ler neste livro que dízimo não

é para ser usado da forma em que vem sendo usado, não há na Bíblia algum texto que dê

autoridade para uso do dízimo na forma em que vem sendo usado.

Como determinava a Lei o uso e benefício do mesmo?

Até hoje somente lhe disseram para “devolver” o dízimo, mas ainda não lhe fizeram

ler, ver com os próprios olhos o que a bíblia diz de como deva ser empregado, a quem

pertence e quem tem autoridade em empregar o dízimo. De antemão lhes digo; nenhum rei

de Israel, nenhum sacerdote, nenhum herói, nenhum profeta, nenhum juiz poderia gerir

efetivamente o dízimo se não somente um, o Levita. É o que veremos a seguir, também se

lerá nas Escrituras os textos omitidos pelos grandes gerenciadores de religiões do mundo

todo em prol de resgatar os dízimos.

Há um texto contido na bíblia passado ao povo que saiu do Egito, que orientaliza

este povo que até aquele momento não praticavam a “dízima”, precisariam estes agora

aprender a dizimar como parte de culto a Deus, pois se não estivessem cultuando a Deus

não precisariam pagar o dízimo, é bem óbvia e necessária esta observação, pois “pagar”

dízimo era parte do culto Divino, referido a Deus de Abraão, Isaque e Jacó.

Observe que menciono “pagar” o dízimo, e não “devolver”, devolver o dízimo não é

bíblico. Vemos na Palavra de Deus que dízimo se paga, um líder religioso ou um simples

irmão que usa da expressão “devolver” está cometendo uma heresia não sendo assim que a

bíblia ensina, estes desconhecem a genuinidade da Palavra de Deus. Genuinidade é ser

próprio, exato, legítimo, verdadeiro, sincero e franco, “Hebreus 7:9 E, por assim dizer, por

meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos.”

É luminoso dizer “devolver”, mas é errado por não ser isto o que a bíblia diz

precisamente, a bíblia diz “pagar”. Quem adultera a Palavra de Deus é um diabo. A Bíblia

diz em algum momento “devolver”? Quem é que distorce o que Deus diz exatamente se não

o próprio Satanás com sutilezas belas e aparentemente corretas e luminosas. Este inspira

falsos mestres a dissolver ao quase imperceptível devido ao diminuto volume, o que Deus

propriamente falara. Desta mesma astúcia a antiga Serpente usou para com Eva no Éden

para desacatar a Deus, e faz com que homens fracos e incautos cumpram este seu

pernicioso propósito que lhe é próprio desde o princípio.

Agora fique atento. Esta passagem é um ensinamento dado somente ao povo, e

serão citadas passagens ditas aos sacerdotes e aos levitas, o que fará este capítulo se

estender, paciência.

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“Deuteronômio 14:22 ao 29 Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua

semente, que cada ano se recolher do campo. E, perante o SENHOR teu Deus, no lugar

que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu

mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que

aprendas a temer ao SENHOR teu Deus todos os dias. E quando o caminho te for tão

comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o SENHOR teu

Deus para ali pôr o seu nome, quando o SENHOR teu Deus te tiver abençoado; - Então

vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o SENHOR teu Deus; E

aquele dinheiro darás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por

vinho, e por bebida forte, e por tudo o que te pedir a tua alma; come-o ali perante o

SENHOR teu Deus, e alegra-te, tu e a tua casa; Porém não desampararás o levita que está

dentro das tuas portas; pois não tem parte nem herança contigo. Ao fim de três anos tirarás

todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas;

Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a

viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o SENHOR teu

Deus te abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem.”

Não nos é falado ser um segundo dízimo ou três como se leu, é nos mostrado um

cerimonial, cerimônia que em determinado momento há um pagamento a ser feito para

sustento e provisão aos necessitados daquela conjuntura ao fim do terceiro ano.

Dízimos, um compromisso do povo.

Este compromisso se estendia ao levita no dízimo dos dízimos como oferta (Dt

12.11) e “Nm 18:27”, e ao povo Deuteronômio 14:22 e 23, “Certamente darás os dízimos de

todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo. E, perante o SENHOR teu

Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu

grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas;

para que aprendas a temer ao SENHOR teu Deus todos os dias.”

Estes dois trechos enfatizam que somente os que estivessem em união com o

SENHOR poderiam apresentar-se à cerimônia, não é uma oferta e sim uma cerimônia com

um ciclo de três anos. O dízimo ao lermos no texto de Deuteronômio 14:22 ao 29 nos é

falado “Ao fim de três anos”, desta forma ao fim de três anos é que se fazia o pagamento,

mas nos dois primeiros anos era uma cerimônia onde àquele que se apresenta ao SENHOR

comemoraria, aprenderia a temer ao SENHOR e compartilharia desfrutando de todos os

dízimos, e por fim nos é ressaltado não nos esquecer do quê? O que é dito para se fazer ao

fim de três anos?

“Deuteronômio 14:27 ao 29 Porém não desampararás o levita que está dentro das

tuas portas; pois não tem parte nem herança contigo. Ao fim de três anos tirarás todos os

dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas; Então virá o

levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que

estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o SENHOR teu Deus te

abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem.”

A palavra “Porém” é um adversativo, empecilho e restrição ao que nos foi dito

anteriormente na oração textual, ou seja, deveriam ao final de três anos não se esquecerem

destes necessitados citados no verso 29 do capítulo 14 de Deuteronômio, ao prazo vencido

“pagar-se-ia” o dízimo como um “direito” promulgado pelo Senhor aos pobres e aos

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necessitados da época. O não fazê-lo seria roubar o direito dado por Deus a eles, por isso

Malaquias 3:5 ao se referir considera roubo. O próprio SENHOR se opõe a este roubo,

leiamos;

“Malaquias 3:5 E chegar-me-ei a vós para juízo; e serei uma testemunha veloz contra

os feiticeiros, contra os adúlteros, contra os que juram falsamente, contra os que defraudam

o diarista em seu salário, e a viúva, e o órfão, e que pervertem o direito do estrangeiro, e

não me temem, diz o SENHOR dos Exércitos”.

Segundo o que vimos o dízimo ao final de três anos era um direito dos necessitados,

e onde está descrito este direito?

Antes vamos entender o que é um direito. Se eu lhe perguntar como posso ter

certeza quais são os meus direitos de fato? Você me responderia como todos haveriam de

responder, “os direitos estão escritos na lei”. É exatamente isto, está escrito na lei de Deus

como vimos em Deuteronômio 14:27 ao 29 o direito dos necessitados.

Vemos na bíblia falar muito do direito do pobre e necessitado e nem mesmo

sabemos qual é este direito, sabemos que direito é aquilo que é facultado a um indivíduo ou

a um grupo de indivíduos por força de leis, privilégio e regalias com autorização legal.

Certamente pervertem o direito dos necessitados, e quando fazem isto são

autênticos ladrões, e ladrões não herdam o Reino de Deus. O SENHOR diz; “em que me

roubais?” É certo dar o dízimo as igrejas para o seu funcionamento? O dízimo no antigo

testamento era para a manutenção do tabernáculo ou do templo? Vimos que nos textos

lidos até o presente momento não nos fala para destinar este recurso a qualquer vínculo

semelhante a estes.

Donde veio a inspiração para se usar o dízimo em salários, sustento dos nossos

sacerdotes, construções e nos variados e infindáveis planos ausentes à vontade de Deus?

Se assim fora, estaria esta redigida explicitamente na Bíblia como lei Divina também, e tal

informação até o momento a mim é desconhecida.

Salomão ao construir o Templo não usou do dízimo justamente por não poder tocar

neles por serem um direito dado por Deus aos pobres, o mesmo ocorreu com Neemias na

reconstrução dos muros e do Templo. Sabiam que isto seria roubar o direito de alguém dado

por Deus, e o SENHOR é defensor dos pobres e necessitados, se assim o fizessem

estariam roubando a Deus, desfazendo o propósito determinado por Deus para o dízimo

segundo o livro da lei em Deuteronômio 14:27 ao 29.

No entanto o Espírito Santo ilumina a mente sincera, “Provérbios 29:7 O justo se

informa da causa dos pobres, mas o ímpio nem sequer toma conhecimento.”

Como alguém poderá roubar um órfão? Que teria em valores um órfão e necessitado

se não o direito dado por Deus, os dízimos? “Isaías 10:1 e 2 AI dos que decretam leis

injustas, e dos escrivães que prescrevem opressão. Para desviarem os pobres do seu

direito, e para arrebatarem o direito dos aflitos do meu povo; para despojarem as viúvas e

roubarem os órfãos!”

Agora num momento de intimidade com Deus, sei que você já fez a oração do Pai

Nosso relatada em Mateus capítulo 6:9 ao 13 diversas vezes e incontáveis. Pergunto-lhe;

“Já fizeste ou o seu pastor e líder maior de sua comunidade a oração do dizimista contigo?”

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Se fores dizimista então faça esta oração se tão somente tiveres coragem para assim o

fazer, paulatinamente palavra por palavra;

“Deuteronômio 26:13 E dirás perante o SENHOR teu Deus: Tirei da minha casa as

coisas consagradas e as dei também ao levita, e ao estrangeiro, e ao órfão e à viúva,

conforme a todos os teus mandamentos que me tens ordenado; não transgredi os teus

mandamentos, nem deles me esqueci;” Ou seja, em outras palavras, não dei o dízimo se

não aos necessitados como manda os teus mandamentos.

Onde está este mandamento ordenado por Deus? Vou insistir em mostrar para que o

seu sangue não caia sobre mim e assim me vejo livre da condenação de não lhe ter falado;

“Deuteronômio 14:27 ao 29 Porém não desampararás o levita que está dentro das tuas

portas; pois não tem parte nem herança contigo. Ao fim de três anos tirarás todos os

dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas; Então virá o

levita ( pois nem parte nem herança tem contigo ), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que

estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o SENHOR teu Deus te

abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem.”

É importante agora, se não puderes faça-se depois, tenha uma bíblia em suas mãos,

abra no capítulo 26 de Deuteronômio versículo 12 e leia o título que lá está escrito; “Oração

daquele que deu os dízimos”, faça esta oração e convide o seu pastor e igreja para

realizarem esta oração juntos.

Quando o dízimo é usado para salários de obreiros, construções e compras de

imóveis, redes de comunicações e mais coisas, significa que não se está proibindo o dízimo,

mas que se está pervertendo (defraudando) o dízimo quando este é um direito dos

necessitados, ou seja, desviam os dízimos daqueles a quem pertence e emprega-se em

outras finalidades. Isto é “perverter” o direito, e quem os perverte se torna ladrão deste

direito e dízimos, e ladrões não entrarão nos Céus do SENHOR, palavras da profecias.

Que é perverter? Já parou para pensar por que o SENHOR em Malaquias capítulo 3

fala dos que “pervertem” o direito dos necessitados?

Saiba o que é “perverter” e o contexto bíblico por segundo.

Perverter é dar mal sentido, alterar, desfigurar e mudar a forma, Malaquias capítulo 3

diz que não estavam deixando de dar os dízimos, mas que estavam pervertendo os dízimos,

o direito dos pobres e necessitados. Diz que estavam dando um destino incorreto ao dízimo,

desviavam os dízimos a quem pertencia, e o mesmo está acontecendo hoje. Não podemos

alterar mudando o direito dos pobres dando-lhes esmolas ou ofertas em lugar dos dízimos

que segundo o mandamento de Deus, são os direitos assegurados pelo próprio SENHOR

biblicamente.

O mesmo espírito contrário a Deus reina nas mentes de homens entenebrecidos

pela dureza de seus corações nos dias atuais, o mesmo espírito das trevas que estava

“atuando” em Malaquias capítulo 3. O SENHOR muda isto hoje em sua vida se deres ouvido

a Palavra de Deus, assim como Ele É, verdadeira e imutável. Diga não a Satanás, ao

espírito do engano que se fosse possível estaria enganando até mesmo os escolhidos.

Desde o princípio Satanás é mentiroso, LADRÃO e homicida, a antiga Serpente usa

da Palavra de Deus e perverte o sentido do que Deus outrora falara. Satanás mal diz a Lei

dizendo esta não ser boa e misericordiosa, falou coisas a Eva no Éden e a Jesus no

deserto, em tudo quis ele dar outro sentido pervertendo as Leis genuínas, mudando

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sutilmente a Palavra de Deus com o objetivo de levarem os homens a desobedecerem ao

Senhor e contrariá-Lo.

Muitos pregam que devemos devolver e não pagar o dízimo e que também não é

para tocarmos no dízimo, quando a bíblia diz que devemos consumi-lo por um período de

dois anos e ao final de três anos não nos esquecer dos necessitados Deuteronômio 14:22

ao 29. A bíblia diz que os que roubam são os que pervertem o direito dos necessitados, seja

usando os dízimos para outras finalidades ou omitindo em não dar este direito a eles,

Malaquias 3:5.

Por três anos os necessitados padeciam necessidades?

É ilógico pensar assim, se tão somente analisarmos. Se este ano se paga o dízimo

aos necessitados outros estarão cerimoniando e alternar-se-ão, e posteriormente estarão

entregando aos necessitados e celebrando, isto consecutivamente. Assim o ciclo começa e

recomeça, termina a cada três anos individualmente na vida de cada servo de Deus.

Sempre alguns estarão cerimoniando e outros entregando aos necessitados, se alternando,

nunca haverá coincidência de todos estarem cerimoniando e pagando ao mesmo tempo o

dízimo.

A bíblia não diz que o dízimo deva ser devolvido e não pago. Note que em Hebreus

7:9 a bíblia diz pagar, pagar por quê? Por que ao fim de três anos é que se dava o direito

aos necessitados para sua sobrevivência. Esta é uma informação verdadeira e bem explicita

na Palavra de Deus e o não cumprimento é roubo, Malaquias capítulo 3 os chamam de

ladrões, de roubadores.

“Jeremias 5:28 Engordam-se, estão nédios, e ultrapassam até os feitos dos

malignos; não julgam a causa do órfão; todavia prosperam; nem julgam o direito dos

necessitados”. Esta passagem diz que negam em julgar e de verem o direito dos

necessitados, nos conta que ao negar a causa dos necessitados ainda alcançam

prosperidade. Não é o e está acontecendo hoje nas igrejas?

Não seja enganado por Satanás para esta prosperidade, como vemos em Jeremias

5:28 perverter o dízimo traz prosperidade. Leia novamente e julgue a razão de sua

prosperidade se é Divina ou Maligna. Quem tem ouvidos, ouça! Vou repetir o versículo em

negrito para que creiam que ao desviar os dízimos dos pobres você prospera e muito pelas

mãos do Maligno e não pelas Mãos de Deus, pelo Maligno que se passa por Deus em sua

vida “Engordam-se, estão nédios, e ultrapassam até os feitos dos malignos; não

julgam a causa do órfão; todavia prosperam; nem julgam o direito dos necessitados”.

Abrão e Jacó deram a cada três anos o dízimo aos necessitados?

Não, pois ainda não havia uma lei reguladora, esta veio através de Moisés. Jacó fez

um voto comprometendo-se, e Abrão entregou o “dízimo dos despojos”, são duas situações

diferentes, a de Jacó e a de Abrão. O voto de Jacó era para prosperar em seu caminho e o

seu dízimo não foi “dízimo dos despojos”, somente o de Abrão.

Sabes sobre “dízimo dos despojos?” Quais a diferenças?

Deverias saber para não mais ser enganado por pregadores que pervertem estas

passagens bíblicas.

Antes uma observância a Palavra de Deus devemos, é sobre Malaquias capítulo 3 e

verso 10, “para que em minha casa haja mantimento”. Nisto vemos a preocupação de Deus

para com os necessitados, e necessitados tem necessidades sobre tudo de mantimentos, e

Page 9: Dízimos   presos ao passado

9

mantimentos para quê? Para suprir as suas necessidades, e dízimos segundo os textos

bíblicos não deveriam ser em dinheiro e sim em mantimentos, leia o impedimento que o

Próprio Deus faz em Sua Palavra em não entregar dízimo em dinheiro, Deut 14:23 ao 26 “23

E, perante o SENHOR teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome,

comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas

vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao SENHOR teu Deus todos os dias.

E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o

lugar que escolher o SENHOR teu Deus para ali pôr o seu nome, quando o SENHOR teu

Deus te tiver abençoado; Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que

escolher o SENHOR teu Deus; E aquele dinheiro darás por tudo o que deseja a tua alma,

por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e por tudo o que te pedir a tua

alma; come-o ali perante o SENHOR teu Deus, e alegra-te, tu e a tua casa;”.

Se quiseres desobedecer que assim se faça, se queres entender o que o seu líder

espiritual lhe diz e não entende o que Deus lhe diz, assim se faça, quem tem ouvidos ouça o

que o Espírito de Deus diz as igrejas, pois está escrito;

“Apocalipse 22:11 Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se

ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.”

O dízimo dos despojos de guerra.

O dízimo de Abrão foi qualificado como “despojos de guerra”, não do fruto de cada

ano de seu trabalho, mas dos “despojos de guerra”. Abrão selecionou da parte que cabia a

Aner, Escol e Manre, tomados de Quedorlaomer e dos seus confederados, e os deu a

Melquisedeque -Gênesis 14:18 ao 24.

Vindo, porém a Lei, esta foi agente reguladora dos “despojos de guerras”, leiamos;

“Números 31:28 ao 32 -Então para o SENHOR tomarás o tributo dos homens de guerra,

que saíram a esta peleja, de cada quinhentos uma alma, dos homens, e dos bois, e dos

jumentos e das ovelhas. Da sua metade o tomareis, e o dareis ao sacerdote Eleazar, para a

oferta alçada do SENHOR. Mas, da metade dos filhos de Israel, tomarás um de cada

cinqüenta, um dos homens, dos bois, dos jumentos, e das ovelhas, e de todos os animais; e

os darás aos levitas que têm cuidado da guarda do tabernáculo do SENHOR. E fizeram

Moisés e Eleazar, o sacerdote, como o SENHOR ordenara a Moisés. Foi a presa, restante

do despojo que tomaram os homens de guerra, seiscentas e setenta e cinco mil ovelhas;”

Esta ordem não foi usada na guerra contra os medianitas, observe que deixei em

negrito a palavra “tributo”, ou seja, para destacar que tributo é um dever, imposto, taxa a se

pagar concernente aos soldados em cumpri-los sempre em os mesmos parâmetros. Note

que dos “despojos de guerras” os necessitados não tinham partes neles, se tornariam em

oferta alçada “t eru mah (levantada)” de animais e não ouro, prata ou dinheiro, ou seja,

novamente não vemos “dízimos” serem pagos em dinheiro, não há “dízimo dos despojos”

em moeda controlada por governos ou reinos.

Lembrai-vos que dinheiro, ouro, prata já existiam neste tempo a largos séculos, e

nunca foram requeridos por Deus como dízimos, mesmo os dízimos dos “despojos de

guerra”, ficando bem claro que dinheiro, ouro ou prata não são válidos como dízimos. Nunca

ocorreu em se ofertar “dízimos de despojos” ou pagar dízimos em momento algum na

Palavra de Deus em moedas, ouro ou prata.

Page 10: Dízimos   presos ao passado

10

Mas donde tiraram a idéia de que dízimo pode ser doutra forma a não ser àquela

que a Bíblia nos relata? Como ouro, prata, dinheiro, cartão de crédito, cheques, boletos,

ordem de pagamentos e números digitais?

Citemos a passagem já de largo, sobre o “fato” de que dízimo não poderia entrar

como dinheiro, “Deuteronômio 14:24 ao 26 E quando o caminho te for tão comprido que os

não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o SENHOR teu Deus para ali

pôr o seu nome, quando o SENHOR teu Deus te tiver abençoado; Então vende-os, e ata o

dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o SENHOR teu Deus; E aquele dinheiro

darás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida

forte, e por tudo o que te pedir a tua alma; come-o ali perante o SENHOR teu Deus, e

alegra-te, tu e a tua casa;”

Como vimos acima, contra a Palavra de Deus não há argumentos humanos, a não

ser que Satanás inspire alguns a fazê-los veementemente. É o que faz Satanás contra

Deus, usa dos fracos e ambiciosos pecadores que buscam prosperar financeiramente para

com isto realizar o seu intento maior de perverter a Palavra dita por Deus. As multidões

dentro das igrejas que creem que dar o dízimo para os líderes religiosos os fazem prosperar

de fato prosperarão, mas não por Mãos de Deus como diz em Jeremias 5:28, são como

marionetes confundidos pelo Inimigo de Deus.

O povo se alegrava na cerimônia dos dízimos com os frutos de toda a semente de

cada ano, dos gados e das criações, “Levítico 27:32 No tocante a todas as dízimas do gado

e do rebanho, tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao SENHOR”. Os

soldados entregavam o dízimo dos “despojos de guerras” como ofertas por ordem do

SENHOR justamente pelos mesmos motivos em que Abrão e Melquisedeque mencionam

“Possuidor dos céus e da terra”, motivo de toda a vitória alcançada, a quem o

reconhecimento era devido.

Os soldados entendiam que a vitória não veio pela força de seus braços e sim pelo

Poder de Deus, ao tributarem como ordenado pelo SENHOR declaravam assim sua

dependência no braço do SENHOR, submissão ao seu poder e culto devido a Ele. Veja, não

é uma cerimônia, era devido pagar, era pagamento de um tributo, bem diferente de quando

o povo comia dos dízimos e se alegravam na presença do SENHOR com amigos e irmãos

antes do terceiro ano. Este tributo era “levantado” como oferta, transformando-se em oferta

“levantada”, mas a princípio um tributo requerido. As dízimas e primícias eram obrigatórias

segundo a Lei em Êxodo 23.19 -Êxodo 34.26, -Levítico 2.12, -Levítico 23.10,17.

Melquisedeque recebeu dízimo não sendo da tribo de Levi, e por que tomou o

dízimo? Não existia a tribo de Levi ou uma lei reguladora ditada pelo SENHOR ainda, tudo

era por fé e figura do que haveria de vir, digo sobre Melquisedeque, rei de Salém. As

evidências são o pão e o vinho, os mesmos elementos tomados por Cristo como símbolo da

“Nova Aliança”.

Ser levita ou sacerdotes são as mesmas coisas?

Nesta parte formaremos a base de uma orientação seletiva da percepção, é

imprescindível que seja, pois é onde reside todo o mistério e a causa de toda a confusão

feita por Satanás. Desenvolver uma base de orientação seletiva da percepção espiritual

significa estar mais atento.

Page 11: Dízimos   presos ao passado

11

A parte dos sacerdotes se diferenciava da parte dos levitas, ou seja, se as partes são

diferentes é óbvio que não se trata da mesma pessoa e trato. Ambos tinham funções

diferentes, responsabilidades e compromissos distintos, incumbidos e responsabilizados em

respectivas serventias, nunca contrárias.

Mas qual seria a parte cabível aos sacerdotes, daqueles que ministram no templo?

Quanto ao que a Lei dizia a respeito dos cerimoniais, sombras do povir, temos

clareza absoluta que as partes pertencentes aos que ministram no templo não são as

mesmas relatadas aos levitas, os textos são direcionados por vezes aos sacerdotes e por

vezes aos levitas distintivamente.

Mas quem são os levitas e quem são os sacerdotes?

Antes, quem foi Aarão filho de Anrão e Joquebede -Êxodo 6:20. Aarão serviu como

sumo-sacerdote durante 38 anos, até alguns meses antes da entrada em Canaan -Números

20:22 ao 29, Deus o nomeou para tomar conta da vida religiosa da nação, testificando isto

ao fazer com que a vara de Aarão florescesse e gerasse amêndoas de um dia para o outro -

Números 17:1 ao 13. Aarão devia se preparar para cessar as suas funções e morrer -

Números 20:22 ao 24 e -Deuteronômio 10:6, e por ordem divina as vestes do sumo-

sacerdote foram tiradas de Aarão e colocadas no seu filho Eleazar, simbolizando sucessão

ao seu pai como sumo sacerdote -Números 20:25 ao 28, este homem foi nomeado

sacerdote e seus descendentes os seus sucessores, chamados de sacerdotes arônicos, ou

seja, da linhagem de Aarão.

Nenhum da tribo de Levi poderia suceder Aarão e seus descendentes no serviço de

culto no Templo, os demais Levitas foram designados a outros ofícios. O livro de Levíticos

destina-se especialmente aos sacerdotes, donde vêm a frequente alusão a Arão e a seus

filhos, onde os Levitas são poucos mencionados “Levítico 25:32”. O livro de Levítico é um

manual para os sacerdotes, são leis e muitas delas exigiam a mediação dos sacerdotes e

sua responsabilidade sobre aquilo que ensinariam ao povo “Deuteronômio 31:9,

Deuteronômio 33:10 e Neemias capítulo 8”.

Os levitas jamais poderiam exercer a função do sacerdote, o Levita era um servidor,

e a porção dos sacerdotes eram por vezes peculiares, das quais Levitas não tomavam

partes, bem como da missão especial dos sacerdotes em oferecer os sacrifícios e ministrar.

Onde encontrar referências bíblicas bruscas que delatam as diferenças?

“Números 3: 5 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: 6 Faze chegar a tribo de Levi,

e põe-na diante de Arão, o sacerdote, para que o sirvam, 7 E tenham cuidado da sua

guarda, e da guarda de toda a congregação, diante da tenda da congregação, para

administrar o ministério do tabernáculo. 8 E tenham cuidado de todos os utensílios da tenda

da congregação, e da guarda dos filhos de Israel, para administrar o ministério do

tabernáculo. 9 Darás, pois, os levitas a Arão e a seus filhos; dentre os filhos de Israel lhes

são dados em dádiva. 10 Mas a Arão e a seus filhos ordenarás que guardem o seu

sacerdócio, e o estranho que se chegar morrerá. 11 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:

12 E eu, eis que tenho tomado os levitas do meio dos filhos de Israel, em lugar de todo o

primogênito, que abre a madre, entre os filhos de Israel; e os levitas serão meus. 13 Porque

todo o primogênito é meu; desde o dia em que tenho ferido a todo o primogênito na terra do

Egito, santifiquei para mim todo o primogênito em Israel, desde o homem até ao animal:

meus serão; Eu sou o SENHOR.”.

Os versos 5 ao 9 nos traz a função comum dos Levitas que era a de servir no

tabernáculo, nos versos 7 e 8 os levitas ministrariam sob a orientação dos sacerdotes, o

Page 12: Dízimos   presos ao passado

12

verso 10 “insiste” em dizer que o sacerdócio se limita somente a família de Arão

configurando um legado coerentemente estruturado segundo um padrão familiar, ou seja,

“arônico” como dito.

É desinteligente e discrepante um sacerdote querer se passar por Levita como

alguns líderes o fazem vergonhosamente, assim se apresentam ao povo no intento de

arrecadarem dízimos. O sacerdócio difere em muito do servidor do Tabernáculo ou Templo,

o mesmo aconteceria ao levita se quisesse se passar por mestre ou guia do povo.

Arão era da tribo de Levi, por isso em Deuteronômio 18:1 é nos dito “sacerdotes

levitas”, a advertência aos sacerdotes aplicava-se igualmente ao resto da tribo de Levi com

um diferencial no verso 8, por isso é devidamente admissível que em algumas versões haja

uma intercalação dum "e" entre as duas frases “OS sacerdotes levitas “e” toda a tribo de

Levi”, denotando a verdade de que todos os sacerdotes são da tribo de Levi elucidando que

não são todos da tribo de Levi sacerdotes. Neste livro estou usando a versão corrigida fiel

de João Ferreira de Almeida, nela não há a intercalação dum “e”, se usa uma vírgula ( , )

nada mais que um sinal gráfico de pontuação para separar elementos dentro de uma frase,

mostrando que o texto é direcionado aos sacerdotes “arônicos” e a toda tribo de Levi citados

nos versos 6,7e 8, instruindo que as partes de um se difere da outra.

Toda a tribo de Levi tem um diferencial acrescido citado no verso 8 que se difere da

parte geral dada aos sacerdotes. “Deuteronômio 18: 1 OS sacerdotes levitas, toda a tribo de

Levi, não terão parte nem herança com Israel; das ofertas queimadas do SENHOR e da sua

herança comerão. 2 Por isso não terão herança no meio de seus irmãos; o SENHOR é a

sua herança, como lhes tem dito. 3 Este, pois, será o direito dos sacerdotes, a receber do

povo, dos que oferecerem sacrifício, seja boi ou gado miúdo; que darão ao sacerdote a

espádua e as queixadas e o bucho. 4 Dar-lhe-ás as primícias do teu grão, do teu mosto e do

teu azeite, e as primícias da tosquia das tuas ovelhas. 5 Porque o SENHOR teu Deus o

escolheu de todas as tuas tribos, para que assista e sirva no nome do SENHOR, ele e seus

filhos, todos os dias. 6 E, quando chegar um levita de alguma das tuas portas, de todo o

Israel, onde habitar; e vier com todo o desejo da sua alma ao lugar que o SENHOR

escolheu; 7 E servir no nome do SENHOR seu Deus, como também todos os seus irmãos,

os levitas, que assistem ali perante o SENHOR, 8 Igual porção comerão, além das vendas

do seu patrimônio.”

Vemos que os sacerdotes que ministravam no templo não tinham parte na venda dos

patrimônios, sendo exclusivo aos Levitas segundo o texto. Eleazar filho de Arão foi nomeado

para chefe dos Levitas Números 3:32. Sacerdotes tinham partes nas primícias e não nas

“dízimas” [dízimos], Deuteronômio 18:1 ao 8.

Que eram as primícias?

Os primeiros frutos consagrados e dedicados a Deus, Êxodo 23:19, Êxodo 34:26,

Levítico 2:12 e Levítico 23.10 ao 17.

Alardeia por muitas igrejas fatos que não se encontram na bíblia em parte alguma, a

de que sacerdotes têm parte nos dízimos. Eleazar filho de Arão recebeu por transmissão a

responsabilidade por tudo que era de mais sagrado no santuário, inclusive sobre Levitas

dispostos aos serviços do Tabernáculo. Antes de relacionar as partes de sacerdotes e

Levitas nos sacrifícios, porções, ofertas e dádivas, farei uma interrupção.

Quem são os Levitas?

Page 13: Dízimos   presos ao passado

13

A origem do nome Levi está nas palavras de Leia: “Agora esta vez se ajuntará (Heb.

Yillaveh) o meu marido comigo” Gênesis 29:34. Os descendentes de Levi foram tomados

em lugar dos primogênitos poupados da matança pelo anjo destruidor no Egito, bem como

seus animais em lugar dos animais primogênitos do restante de Israel, representavam os

primogênitos de Israel no geral “Números 3:40 ao 51”.

Com isto a missão dos Levitas passa a ser sagrada e deveriam estar em ação

preliminar para a efetuação digna, o ministério da tenda da congregação. “Números 1:50

Mas tu põe os levitas sobre o tabernáculo do testemunho, e sobre todos os seus utensílios,

e sobre tudo o que pertence a ele; eles levarão o tabernáculo e todos os seus utensílios; e

eles o administrarão, e acampar-se-ão ao redor do tabernáculo.” Separados para um

trabalho cuidadoso, enquanto isto os sacerdotes arônicos só ministravam.

A purificação cerimonial dos Levitas não poderia ser somente da ordem moral, mas

também física.

“Números 8:5 ao 26 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Toma os levitas do meio

dos filhos de Israel e purifica-os; E assim lhes farás, para os purificar: Esparge sobre eles a

água da expiação; e sobre toda a sua carne farão passar a navalha, e lavarão as suas

vestes, e se purificarão. Então tomarão um novilho, com a sua oferta de alimentos de flor de

farinha amassada com azeite; e tomarás tu outro novilho, para expiação do pecado. E farás

chegar os levitas perante a tenda da congregação e ajuntarás toda a congregação dos filhos

de Israel. Farás, pois, chegar os levitas perante o SENHOR; e os filhos de Israel porão as

suas mãos sobre os levitas. E Arão oferecerá os levitas por oferta movida, perante o

SENHOR, pelos filhos de Israel; e serão para servirem no ministério do SENHOR. E os

levitas colocarão as suas mãos sobre a cabeça dos novilhos; então sacrifica tu, um para

expiação do pecado, e o outro para holocausto ao SENHOR, para fazer expiação pelos

levitas. E porás os levitas perante Arão, e perante os seus filhos, e os oferecerá por oferta

movida ao SENHOR. E separarás os levitas do meio dos filhos de Israel, para que os levitas

sejam meus. E depois os levitas entrarão para fazerem o serviço da tenda da congregação;

e tu os purificarás, e por oferta movida os oferecerás. Porquanto eles, dentre os filhos de

Israel, me são dados; em lugar de todo aquele que abre a madre, do primogênito de cada

um dos filhos de Israel, para mim os tenho tomado. Porque meu é todo o primogênito entre

os filhos de Israel, entre os homens e entre os animais; no dia em que, na terra do Egito, feri

a todo o primogênito, os santifiquei para mim. E tomei os levitas em lugar de todo o

primogênito entre os filhos de Israel. E os levitas, dados a Arão e a seus filhos, dentre os

filhos de Israel, tenho dado para ministrarem o ministério dos filhos de Israel na tenda da

congregação e para fazer expiação pelos filhos de Israel, para que não haja praga entre

eles, chegando-se os filhos de Israel ao santuário. E assim fizeram Moisés e Arão, e toda a

congregação dos filhos de Israel, com os levitas; conforme a tudo o que o SENHOR

ordenara a Moisés acerca dos levitas, assim os filhos de Israel lhes fizeram. E os levitas se

purificaram, e lavaram as suas vestes, e Arão os ofereceu por oferta movida perante o

SENHOR, e Arão fez expiação por eles, para purificá-los. E depois vieram os levitas, para

exercerem o seu ministério na tenda da congregação, perante Arão e perante os seus filhos;

como o SENHOR ordenara a Moisés acerca dos levitas, assim lhes fizeram. E falou o

SENHOR a Moisés, dizendo: Este é o ofício dos levitas: Da idade de vinte e cinco anos para

cima entrarão, para fazerem o serviço no ministério da tenda da congregação; Mas desde a

idade de cinqüenta anos sairão do serviço deste ministério, e nunca mais servirão; Porém

com os seus irmãos servirão na tenda da congregação, para terem cuidado da guarda; mas

o ministério não exercerão; assim farás com os levitas quanto aos seus deveres.”

Page 14: Dízimos   presos ao passado

14

Pergunta-se, por que os ministérios ao reclamarem recursos, não fazem distinção

entre o sacerdote e os Levitas mencionados na Palavra de Deus?

Será por que somente os Levitas tinham direito sobre os dízimos?

Vemos os Levitas como indivíduos especiais para ofícios sagrados na comunidade a

um culto condigno e não como sacerdote do povo. Até aí vemos assim, mas no “Novo

Pacto” surgem os sacerdotes de Cristo e não Levitas de Cristo e nem sacerdotes arônicos

de Cristo.

Lembra-se da revolta de Coré, Datã e Abirã em “Números 16.1”?

De que se revoltavam?

Aliados na revolta contra Moisés e Arão estavam os Levitas, ofendidos com a

nomeação de Arão e seus descendentes a um cargo tão altíssimo de sacerdócio, o restante

dos revoltos estavam com Datã e Abirã, por serem descendentes do filho mais velho de

Jacó reclamavam para si a chefia do povo. Esta é a parte da história que confirma que

Levitas e sacerdotes não podem ser generalizados em assuntos bíblicos, possuem

propriedades intrínsecas defendidas por eles mesmos como vemos neste fato da história,

“Deuteronômio 31:9 ao 11, 24, 25 e 26”, ficando claro que as funções de mestres da Lei

eram dos sacerdotes e anciões, e aos Levitas a guarda do livro e trabalhos de carregar o

tabernáculo, utensílios e outros deste quinhão.

Vamos agora relacionar a parte que cabe aos sacerdotes e aos levitas nos

sacrifícios, porções, ofertas e dádivas. Cinco são as espécies de ofertas; os holocaustos, a

oferta de manjares, oferta pelo pecado, pela culpa e a oferta de paz. Nestas ofertas como

veremos, tinham partes distintivas e comuns aos sacerdotes e seus filhos varões, o

ofertante e o SENHOR.

-O sacrifício do holocausto.

Era missão particular e própria dos sacerdotes, a quem, todavia, não caberia

qualquer parte da vítima a não ser o couro do animal, “Levítico 7:8 Também o sacerdote,

que oferecer o holocausto de alguém, terá para si o couro do holocausto que oferecer”.

-Oferta de manjares.

“Levítico 6:14”, pertencia totalmente aos sacerdotes exceto a do memorial, devendo

ser consumida dentro dos pátios do tabernáculo, poder-se-ia partilhar aos seus filhos

varões, “Levítico 6:26 O sacerdote que a oferecer pelo pecado a comerá; no lugar santo se

comerá, no pátio da tenda da congregação.”

-Oferta pelo pecado.

“Levítico 6:24 ao 30”, esta pertencia totalmente ao sacerdote, menos a gordura que

devia ser queimada, também o seu consumo deveria ser dentro do santuário, segundo

“Levítico 6:26” os filhos varões dos sacerdotes poderiam participar dos mesmos, exceto

quando a eles era feito a oferta.

-Oferta pela culpa.

“Levítico 7:1 ao 7 E ESTA é a lei da expiação da culpa; coisa santíssima é. No lugar

onde degolam o holocausto, degolarão a oferta pela expiação da culpa, e o seu sangue se

espargirá sobre o altar em redor. E dela se oferecerá toda a sua gordura; a cauda, e a

gordura que cobre a fressura. Também ambos os rins, e a gordura que neles há, que está

junto aos lombos, e o redenho sobre o fígado, com os rins se tirará; E o sacerdote os

queimará sobre o altar em oferta queimada ao SENHOR; expiação da culpa é. Todo o varão

entre os sacerdotes a comerá; no lugar santo se comerá; coisa santíssima é. Como a

expiação pelo pecado, assim será a expiação da culpa; uma mesma lei haverá para elas;

será do sacerdote que houver feito propiciação com ela.” Nesta oferta as porções do

Page 15: Dízimos   presos ao passado

15

sacerdote e seus filhos varões são as mesmas da oferta pelo pecado, exceto a porção que

cabe ao SENHOR.

Bom, observemos uma coisa, até agora não vemos nada de dízimos ou que ao

menos supostamente eles pertenciam aos sacerdotes.

-O sacrifício de paz.

“Levítico 7:11 ao 34” e “Levítico 3:1 ao 17”, este o ofertante tomava parte, mas as

partes do sacrifício eram distintas, havia nele a parte do SENHOR, do sacerdote e a do

ofertante embora com algumas restrições, mas todos participavam dele com o ofertante,

amigos e parentes.

Resumindo, a parte cabível aos sacerdotes eram as ofertas sobre o altar, não

encontramos argumento de reforço ou justificativa aos sacerdotes do passado e de hoje

usufruírem dos dízimos, seja para combustível em seus veículos, pagamentos de moradia

ou até para se comprar um pé de meia se quer, é indiscutível estes fatos baseados na

realidade objetiva dos textos bíblicos. Por isso o povo de Deus deve deixar o engano, de dar

continuidade aos roubos que se produzem por intermédio destes com a participação cega

de inconsiderados.

Exorto ao povo pelas Palavras de Jesus e não minhas, “Lucas 6:39 E dizia-lhes uma

parábola: Pode porventura o cego guiar o cego? Não cairão ambos na cova?” Ou seja,

tanto o guia, me refiro a líderes das igrejas atuais, quanto aos que por eles são guiados

(membros), ambos cairão na cova, ou seja, em condenação. Atente a estas sapientes

Palavras.

De nada valerá falar o membro estar assim fazendo, por ser submisso ao

representante da igreja, e de que a responsabilidade caiba somente ao dirigente. Mas não

foi isto o que Jesus disse, disse que ambos cairão em condenação, juntos se completam

roubando o direito dos necessitados, dirigentes de igrejas e membros. Ambos os ladrões

dos direitos dos necessitados não entrarão no Reino dos Céus.

A responsabilidade quanto a salvação e santas são pessoais e zelosas, mesmo que

um líder cego mande fazer, não poderei ser levado cegamente por este, pois serei levado a

cova pelas próprias mãos dele, cairemos juntos na cova, ao menos que você queira e ceda

a tentação de prosperar materialmente como lhe é sempre prometido entregando-lhes o

dízimo. “Lucas 11:44 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! que sois como as sepulturas

que não aparecem, e os homens que sobre elas andam não o sabem”.

Dízimos que fazem prosperar.

Digo, irão prosperar segundo ao que está escrito, segundo o que pregam os

sacerdotes atuais. Não se deixe enganar, o inimigo adquiriu ouro e prata para realizar tal

façanha, ouro e prata são para as seduções do mundo, mas para os que “se dizem”

cristãos, Satanás se passa camuflado de Deus, abençoando e os fazendo prosperar em

seus caminhos quando na verdade se está indo rumo ao inferno, a cova.

Leia as Escrituras concernente a tudo isto que acabo de falar, “Ezequiel 28:1 ao 9 E

VEIO a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, dize ao príncipe de Tiro:

Assim diz o Senhor DEUS: Porquanto o teu coração se elevou e disseste: Eu sou Deus,

Page 16: Dízimos   presos ao passado

16

sobre a cadeira de Deus me assento no meio dos mares; e não passas de homem, e não és

Deus, ainda que estimas o teu coração como se fora o coração de Deus; Eis que tu és mais

sábio que Daniel; e não há segredo algum que se possa esconder de ti. Pela tua sabedoria

e pelo teu entendimento alcançaste para ti riquezas, e adquiriste ouro e prata nos teus

tesouros. Pela extensão da tua sabedoria no teu comércio aumentaste as tuas riquezas; e

eleva-se o teu coração por causa das tuas riquezas; Portanto, assim diz o Senhor DEUS:

Porquanto estimas o teu coração, como se fora o coração de Deus, Por isso eis que eu

trarei sobre ti estrangeiros, os mais terríveis dentre as nações, os quais desembainharão as

suas espadas contra a formosura da tua sabedoria, e mancharão o teu resplendor. Eles te

farão descer à cova e morrerás da morte dos traspassados no meio dos mares. Acaso dirás

ainda diante daquele que te matar: Eu sou Deus?”

Tomai a espada desembainhada, a infalível espada do Espírito, “Efésios 6:17 Tomai

também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;”

A prosperidade está ligada ao erro nestes casos, como disse, de fato irás prosperar

ao dar os dízimos aos roubadores, Satanás adquiriu ouro e prata para levar muitos crentes

ao inferno pelo engano, dá riquezas aos que assim procedem, “Jeremias 5:28 Engordam-se,

estão nédios, e ultrapassam até os feitos dos malignos; não julgam a causa do órfão;

todavia prosperam; nem julgam o direito dos necessitados” .

Dízimo jamais poderia ser em dinheiro, ouro ou prata.

Os Levitas não recebiam ouro ou dinheiro para os seus sustentos, tinham partes nos

dízimos na forma em que já comentamos. O dinheiro, ouro ou prata recolhido para a

manutenção do tabernáculo ou templo vinham como ofertas, jamais como dízimos e

primícias. Dízimo jamais poderia ser em dinheiro, ouro ou prata, o dízimo tinha o seu

significado firmado em “sustento”, “mantimento” para os necessitados como o versículo que

é bem conhecido pelos próprios dizimistas que diz; para que haja “mantimento” em minha

casa.

Voltemos ao texto inicial, “Deuteronômio 14:22 ao 26 Certamente darás os dízimos

de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo. E, perante o SENHOR

teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do

teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas;

para que aprendas a temer ao SENHOR teu Deus todos os dias. E quando o caminho te for

tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o SENHOR

teu Deus para ali pôr o seu nome, quando o SENHOR teu Deus te tiver abençoado; Então

vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o SENHOR teu Deus; E

aquele dinheiro darás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por

vinho, e por bebida forte, e por tudo o que te pedir a tua alma; come-o ali perante o

SENHOR teu Deus, e alegra-te, tu e a tua casa”.

Vemos que ao mencionar sobre o caminho ser longe, significa que carregar todo o

peso e volume seria dificultoso demais, os animais morreriam, a umidade e o calor

danificariam produtos, carroças poderiam não aguentar uma viagem tão longa e outros

imprevistos poderiam ocorrer. São sábias as passagens bíblicas ao aplicarmos os nossos

corações em entendê-las.

Page 17: Dízimos   presos ao passado

17

Ao chegarem a Jerusalém os dizimistas deveriam comprar mantimentos com aquele

dinheiro, com isso Deus demonstra a seus filhos que dinheiro não é tão oportuno como

pensam os materialistas, dinheiro não é a realidade fundamental do universo humano e não

tem a capacidade de solução real, se assim fosse Deus o empregaria como dízimos

segundo os anais da história cristã. Quem quer dinheiro como dízimo é o próprio Diabo para

ter uma raiz de cobiça, sedução e tentação no meio do povo de Deus. Ele o quer como uma

raiz para todo o mal.

Já havia a existência do dinheiro, prova disto é que havia primitivos banqueiros

[homens que emprestavam o dinheiro com usuras], no entanto, dízimos e dinheiros não se

conciliavam, é contraditório encontrarmos isto na bíblia. Dinheiro é uma transação humana,

o homem o criou e o valorizou, Deus criou para nossas necessidades os céus e a terra, o ar,

a água e os alimentos, isto é o que Ele criou e que também supre as nossas necessidades.

São estas as coisas que devemos repassar aos que sofrem necessidades, coisas que Deus

criou e que devemos adquiri-las com trabalho, honestidade e amor.

Segundo a passagem de Deuteronômio 14:24 ao 26 é o dinheiro que tem que se

transformar em mantimentos e não os mantimentos em dinheiro, e isto era uma pratica do

povo, não era responsabilidade dos sacerdotes ou dos templos esta obrigação. Mas me

parece que muitos querem mesmo é por a mão no dinheiro, vendem as doações as

transformando em dinheiro fazendo um caminho contrario ao que está na bíblia. Dizem

serem responsabilidades deles toda a transação, alegando que os membros estão

ocupados com as coisas desta vida e que não tem tempo para as boas obras. Dinheiro é

mesmo a raiz de todo o mal.

Como um membro deste vai para o céu transferindo sua responsabilidade para

dirigentes de religiões, fugindo da responsabilidade pessoal que Deus o comprometeu para

que o faça? Como lemos em Deuteronômio, eram os fiéis que transformavam em

mantimentos o dinheiro. Jesus virá para perto da figueira para julgar se nela há fruto ou não,

e esta figueira não poderá dizer que os seus frutos estão em outra figueira e que os

transferiu por meio do dinheiro sua responsabilidade de dar os frutos próprios que Ele

espera, “Mateus 21:19 E, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não

achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou

imediatamente”. Não nos é motivo para os dias de hoje pagarmos dízimos com dinheiro

quando não é bíblico.

Faço-vos lembrar de que ao se construir o tabernáculo “móvel” no deserto, foi

levantado ofertas e não dízimos, mas alguém pela astúcia de maus pensamentos inspirados

pelo Mau poderá dizer; “Mas eles não estavam trabalhando e nem plantando no deserto, por

isso não lhes foi pedido o dízimo”. Digo que errais por não conhecer as escrituras, pois

quando Salomão construiu o Templo o povo já plantava e trabalhava por salários, no

entanto não tomou dos dízimos para a construção do Templo por serem destinados a outros

fins. Neemias também não tomou dos dízimos para a conclusão de seus trabalhos nas

reconstruções, justo por ser o dízimo um direito dos necessitados não podendo ser

empregado e pervertido (desviado) para outros fins, constituir-se-ia “roubo” dos direitos e

das causas. Desta forma não poderiam Salomão e Neemias perverter o direito dos

Casa do Tesouro.

Page 18: Dízimos   presos ao passado

18

Dízimos não entravam no templo como hoje acontece, quando sacerdotes atuais

dizem que a “casa do tesouro” é o lugar onde ele se encontra, digo o Templo, e que deves

entregar os dízimos nas mãos deles, é segundo a eficácia de Satanás, “duplamente”

mentem omitindo esclarecer ao povo toda a verdade.

Parece verdade que a igreja é a “casa do tesouro”, de o Templo e a “casa do

tesouro” serem o mesmo lugar, mas não. Disse duplamente por não terem o direito de

reclamar dízimos além de dizer que o Templo é a “casa do tesouro”, fazem isto na

pretensão de abocanhar dízimos e com que muitos se tornem cúmplices do roubo aos

direitos dos necessitados.

Não era permitido entrar no Templo sacarias, juntas de animais, carroças e

carregadores, pois o Templo era um lugar essencialmente puro. Os dízimos rumavam para

as “câmaras” denominadas no geral como “casa do tesouro” onde os Levita estaria, o

sacerdote estaria no templo purificado e ausente à vida cá fora.

Vamos ler uns versículos que esclarecem que dízimo não deveria ir para o Templo

como pregam e mostrar quem o Levita se fazia presente na “casa do tesouro” para o

recebimento dos dízimos.

“E fizera-lhe uma “câmara grande”, onde dantes se depositavam as ofertas de

alimentos, o incenso, os utensílios, os dízimos do grão, do mosto e do azeite, que se

ordenaram para os levitas, cantores e porteiros, como também a oferta alçada para os

sacerdotes” -Neemias 13:5. Vemos aqui que dízimos eram para os Levitas e as ofertas para

os sacerdotes.

“Ali recolheram fielmente as ofertas, e os dízimos, e as coisas consagradas; e tinham

cargo disto Conanias, o levita principal, e Simei, seu irmão, o segundo” -II Crônicas 31:12.

Vemos aqui que Conanias não era sacerdote “arônico” e sim um Levita principal.

Assomemos a Neemias 13:5 e a II Crônicas 31:12 informação de apreço infindo a

seguir, “Então tomarás das primícias de todos os frutos do solo, que recolheres da terra, que

te dá o SENHOR teu Deus, e as porás num cesto, e irás ao lugar que escolher o SENHOR

teu Deus, para ali fazer habitar o seu nome E irás ao sacerdote, que houver naqueles dias, e

dir-lhe-ás: Hoje declaro perante o SENHOR teu Deus que entrei na terra que o SENHOR

jurou a nossos pais dar-nos” -Deuteronômio 26:2 e 3.

Façamos uma operação por meio da qual se firmará a verdade de uma proposição

em decorrência de sua ligação com outras já reconhecidas como verdadeiras, (primícias +

Dízimos), vamos ver abaixo o âmago da soma.

-(Sacerdotes + ofertas das primícias -Deut 26:5) = mantimentos

-(Levitas + dízimos das colheitas -Ne 13:5) = mantimentos

Na soma, o âmago do dízimo e das primícias são os mesmos, mantimentos e não

dinheiro.

Da colheita se retirava o dízimo, dos primeiros frutos do solo as primícias, e ambos

eram alimentos e provenientes do mesmo solo abençoado por Deus. Seria justo o sacerdote

ficar com as primícias e também com os dízimos de toda a lavoura, campos e animais?

Na matemática de Deus, os sacerdotes das mesmas lavouras tinham sua parte, as

primícias levadas pelo ofertante como “levantadas-sacudidas”. Não poderia uma vez

Page 19: Dízimos   presos ao passado

19

colhidos os primeiros frutos para os sacerdotes, estes receberem novamente da mesma

lavoura mais uma parte dela como dízimo. Sabido que o ofertante já havia cumprido para

com os sacerdotes sua obrigação determinada por Deus, e assim na colheita deveria este

agora pagar os dízimos aos Levitas e necessitados como determinara Deus. Se alguma

ingerência ou intervenção houvesse se caracterizaria roubo, desvio, fraude e desobediência

a Deus. Mas os sacerdotes são gananciosos e roubam dízimos que são destinados aos

pobres por Deus, instruindo o povo a perambular no erro.

Foi Deus quem fez a divisão e não os homens, Deus segundo as Sagradas

Escrituras determina ofertas aos sacerdotes e dízimos aos Levitas, aos pobres e

necessitados. Mesmo assim muitos ouvem palavras de homens e faz-se de surdo diante da

palavra de Deus agradando homens pastores da mentira, “II Pedro 2:3 E por avareza farão

de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a

sentença, e a sua perdição não dormita.”

Os sacerdotes não contentes com a divisão feita por Deus desejam gerir e

usufruírem dos dízimos fazendo um traçado fraudulento e mentiroso com pessoas que

pesquisam pouco as Escrituras. Fazem deles cúmplices no delito do século dentro da igreja

a tornando uma prostituta adulterando a Palavra, ambas as partes, sacerdotes e membros,

serão condenadas. Será como está escrito; “se um cego guiar outro cego, ambos cairão na

cova”, não havendo desculpas naquele Dia em dizer que foi o dirigente da igreja que o guiou

cegamente para o mal. É responsabilidade dos membros combater, criticar, ir contra eles

em defesa da verdade bíblica.

Repito! Sacerdotes não desfrutavam dos dízimos, sacerdotes viviam das ofertas

segundo as ordens de Deus, primícias são ofertas e não dízimos, primícias a parte dos

sacerdotes e dízimos a parte dos Levitas e necessitados.

As ofertas das primícias simbolizavam a consagração a Deus de toda a colheita, com

esta oferta de movimento passava o povo a ter permissão de comer os frutos da lavoura

para sustento próprio e comercialização. Oferta sacudida, a do movimento, são as que ao

serem apresentadas eram levantadas, -Levítico 23:10 ao 13

Chegando ao rumo, o lugar do sacerdote nunca foi na “casa do tesouro” e sim no

Templo. No Templo entravam as ofertas das quais ele e os seus sobreviviam e recebiam.

Nas câmaras estariam os Levitas com a sua parte, os dízimos, a mesma dos pobres e

necessitados.

Que eram as câmaras chamadas de “Casa do tesouro”?

Sobre isto não vemos um pastor, padre ou outros líderes religiosos fraudulentos

pormenorizar. Leiamos na Palavra de Deus o que eram as câmaras. “E SUCEDEU que no

ano de quatrocentos e oitenta, depois de saírem os filhos de Israel do Egito, no ano quarto

do reinado de Salomão sobre Israel, no mês de Zive ( este é o mês segundo ), começou a

edificar a casa do SENHOR. E a casa que o rei Salomão edificou ao SENHOR era de

sessenta côvados de comprimento, e de vinte côvados de largura, e de trinta côvados de

altura. E o pórtico diante do templo da casa era de vinte côvados de comprimento, segundo

a largura da casa, e de dez côvados de largura diante da casa. E fez para a casa janelas de

gelósias fixas. E edificou câmaras junto ao muro da casa, contra as paredes da casa, em

redor, tanto do templo como do oráculo; e assim lhe fez câmaras laterais em redor. A

Page 20: Dízimos   presos ao passado

20

câmara de baixo era de cinco côvados de largura, e a do meio de seis côvados de largura, e

a terceira de sete côvados de largura; porque pela parte de fora da casa, em redor, fizera

encostos, para que as vigas não se apoiassem nas paredes da casa. E edificava-se a casa

com pedras preparadas, como as traziam se edificava; de maneira que nem martelo, nem

machado, nem nenhum outro instrumento de ferro se ouviu na casa quando a edificavam. A

porta da câmara do meio estava ao lado direito da casa, e por caracóis se subia à do meio,

e da do meio à terceira. Assim, pois, edificou a casa, e a acabou; e cobriu a casa com

pranchões e tabua dos de cedro. I Reis 6:1 ao 9.

A estrutura mencionada acima nos mostra que a parede do templo ia se tornando

menos espessa à medida que se elevava degrau por degrau; neste desenho reentrante

fixavam-se as vigas da fachada lateral de forma que, estruturalmente, não faziam parte

integrante do templo. Por vezes, versões bíblicas traduzem câmaras por fachada lateral,

justo por não fazerem parte do Templo.

Vamos a Neemias, um homem de espírito religioso e de personalidade vincada, que

ao lidar com a reconstrução do Templo e o restabelecimento do serviço de culto ao

SENHOR, não poderia deixar de reconstruir sobre as mesmas antigas estruturas e alicerces

existentes anteriormente. “E fizera-lhe uma câmara grande, onde dantes se depositavam as

ofertas de alimentos, o incenso, os utensílios, os dízimos do grão, do mosto e do azeite, que

se ordenaram para os levitas, cantores e porteiros, como também a oferta alçada para os

sacerdotes.” Neemias 13:5.

Como podem dizer tantas mentiras ao povo os sacerdotes atuais quando o povo

confia cegamente ao dizerem que o Templo e a “casa do tesouro” são as mesmas coisas?

Isto é para que os dízimos cheguem até eles?

Os Levitas ofuscam-se na história bíblica e secular ao procura-los nas escrituras,

pois no decorrer da história sacerdotes solícitos assumem por conta própria o papel do

Levita visando administrarem as riquezas e as abundâncias que trazem os dízimos, homens

impiedosos que já causaram a morte de muitos pobres por este mundo a fora de fome, frio e

desabrigos, desviando dos mesmos as prenunciadas ajudas por não repassarem as

orientações dadas por Deus ao povo corretamente. O povo por também quererem prosperar

dão os dízimos aos falsos mestres acreditando que prosperarão.

Com isto constroem-se impérios religiosos não salvando uma alma da morte pelos

recursos bíblicos orientativos se quer. Tais recursos de direitos bem resolvidos por Deus são

na verdade os dízimos roubados a luz do dia sob argumentos pretensos subtraídos da

própria Palavra de Deus. Usam das palavras ditas por Deus fazendo com que pessoas a

mal entendam, assim como Satanás fez a Eva mal entender e que também tentou Jesus a

mal entender. Agora vamos mal entender também as Palavras ditas por Deus a nós em

suas escrituras? Quem adultera a Voz de Deus é o próprio Satanás, são os assassinos e

ladrões, e seus cúmplices os que deitam os dízimos defraudando os necessitados.

“minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”

Outra mentira dura a partir dos versículos a seguir, “-Isaías 56:7 minha casa será

chamada casa de oração para todos os povos”, associam a esta outra barbárie expressa,

Malaquias 3: 10 “para que haja mantimento na minha casa”.

O que é esta casa propriamente dita? É o Templo? É a igreja?

Page 21: Dízimos   presos ao passado

21

Esta casa de oração a que Isaías se refere é o Templo?

Ou mantimento em minha casa, Deus está se referindo aos Templos e igrejas?

A ação histórica e simbólica do trajeto de Israel foi como um tapete no qual o Nome

Divino pôde e pode ser discernido com clareza e cada vez mais. O centro que determinava

a continuidade desta clareza era a “Arca da Aliança” e seu Tabernáculo que representavam

a presença de Deus. O tabernáculo esteve em abrigos temporários, em Gilgal, Betel, Siló e

cercanias de Quiriate-Jearim, na casa de Abinadabe [Efrata] por setenta e oito anos e na

casa de Obede-Edom permaneceu três meses. De sobremodo, parece também que Deus

abandonou o Tabernáculo em Siló permitindo que a Arca de seu poder fosse levada para o

cativeiro -I Samuel capítulos 4 ao 6.

Nestes lugares estava o Tabernáculo e a Arca, mas qual destes lugares foi chamado

de casa de oração para todos os povos devido a presença do Tabernáculo ou da Arca?

Era onde estava o Tabernáculo denominado casa de oração para todos os povos?

Onde a Arca estivesse, fosse a cativeiro ou não, era chamado de casa de oração ou minha

casa por Deus onde ela se encontrava?

Não, não e não, leiamos.

Isaías chama Jerusalém de casa de oração, justo por Deus não habitar em templos

feitos por mãos de homens, ”E Salomão lhe edificou casa; Mas o Altíssimo não habita em

templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta: O céu é o meu trono, E a terra o

estrado dos meus pés. Que casa me edificareis? diz o Senhor, Ou qual é o lugar do meu

repouso? Porventura não fez a minha mão todas estas coisas? Homens de dura cerviz, e

incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim vós sois

como vossos pais. A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que

anteriormente anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora fostes traidores e homicidas;

Vós, que recebestes a lei por ordenação dos anjos, e não a guardastes” Atos 7:47 ao 53.

Entendas que Deus habita na comunhão dos santos, onde estiverem dois ou mais

reunidos em Nome de Jesus, é nesta comunhão que Deus habita, não precisamente no

templo e sim na comunhão devido a concentração de crentes em Jerusalém.

Quando os judeus entravam em Jerusalém para as celebrações a cidade de cento e

trinta mil habitantes passava para mais de um milhão de pessoas consagrando-se a Deus.

Dentro desta comunhão completa entre irmãos por toda a cidade, vinha o deleite de Deus,

“OH! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo precioso

sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas

vestes. Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque

ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre". Salmos 133.

O Templo era apenas um instrumento de Deus, um emblema para que sob ele

vivessem todos nesta comunhão completa em Jerusalém.

“Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque

ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre” -Salmos 133:3. Jerusalém por vezes

e nos livros proféticos, em especial por Deus centrar nela seu domínio, a chamam de Sião.

Sião é o monte sobre o qual a parte mais antiga de Jerusalém foi construída, também pelo

templo estar localizado em Jerusalém esta foi chamada de habitação de Deus. Partindo

Page 22: Dízimos   presos ao passado

22

destas premissas, nosso profeta ao dizer “casa de oração para todos os povos”, estava se

referindo a Jerusalém e não ao templo.

Usar deste episódio para enaltecer a igreja local é errôneo. Deus habita na

comunhão, e baseado nisto Deus não oferece qualquer razão ou atrativo para que se lhe

dediquem uma preferência local de área especificada quando não habita em lugar feito por

mãos de homens. Profetas cheios de sabedoria Divina assim correlacionaram qual fosse a

“casa de Deus”, na propriedade de estarem em conformidade com os próprios fatos, ou

seja, na verdade.

E por fim chegamos ao entendimento, Malaquias o mensageiro de Deus ao falar

“para que haja mantimento em minha casa”, quer dizer na cidade de Jerusalém quando no

templo não eram depositados mantimentos algum, somente na casa do tesouro. Deus

demonstra pela boca do profeta sua preocupação para com os pobres e necessitados, a

qual deve em primeiro lugar ao se tornar um filho de Deus dever mesma responsabilidade.

Um fato é que naquele tempo caravanas em viagens, seja fugindo de guerras,

reinados, secas, fome e exílios, ao passarem por Jerusalém recebiam provisões e até

animais descansados e mais saudáveis para seguirem em suas viagens. Andarilhos

estrangeiros eram acudidos recebendo subsistência vindas dos dízimos do hospitaleiro povo

de Deus. Por isto Jerusalém ficou conhecida por toda a terra como a cidade do “Grande

Deus”, pois quando chegavam aos seus destinos que se encontravam distantes dali, davam

testemunhos da hospitalidade e do amor recebido em Jerusalém pelo povo de Deus. Somos

hoje chamados de povo do “Grande Deus” ou somos por vezes mal falados por causa da

história dos dízimos de hoje?

Desculpe-me por revelar o que Jesus já profetizou de antemão, me refiro ao fato de

falarem mal dos cristãos de nossos dias, disse Jesus; ”Vós sois o sal da terra; e se o sal for

insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser

pisado pelos homens.” -Mateus 5:13. O que Jesus quis dizer com esta profecia?

Quis dizer que a igreja poderia perder seu ingresso, tornar-se insípida ao demostrar

preocupação com riqueza própria, nada mais restaria para ela, a não ser pisada, mal falada

pelos homens e por fim será lançada fora a não ser que se arrependa. Maranata, oh vem

Senhor Jesus!

Os sacerdotes atuais sem os dízimos. *melhorar esse tiltulo

I Coríntios 9:13 e 14 “Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado

comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar, participam do

altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do

evangelho.”

Este subtítulo “os sacerdotes de hoje sem o dízimo”, se relaciona ao evangelho

diretamente. Destaca-se que devam viver do evangelho e não dos dízimos, veja que é

mencionado na Palavra de Deus aos que administram o sagrado, que comam do que é do

Templo e não do que é da casa do tesouro. Dízimo se encontrava na casa do tesouro com o

Levita.

Que os sacerdotes comam do que é do Templo e participem do altar. Mas o que

estaria sobre o altar segundo a Santa Palavra de Deus e não segundo a palavra de líderes

religiosos? Se responderdes ofertas, responderás o certo.

Page 23: Dízimos   presos ao passado

23

No templo não poderiam entrar sacarias puxadas por animais defecando no chão do

templo, nem carregadores sujos derrubando cascas e grãos pelo chão levantando poeiras,

ou puxados por carroças e carrinhos de mão fazendo barulheiras sendo que na construção

do Templo não se ouviu nem batidas de martelos se quer, “1Rs 6:7 E edificava-se a casa

com pedras preparadas, como as traziam se edificava; de maneira que nem martelo, nem

machado, [nem] nenhum [outro] instrumento de ferro se ouviu na casa quando a

edificavam”.

Caberiam inúmeras sacarias e animais sobre o altar? Mais um óbice, não?

Sobre o altar e suas ofertas já dissertamos nas páginas deste livro, vimos que sobre

o altar se punham os sacrifícios, ofertas de manjares e ofertas das primícias, nada dos

dízimos de rebanhos e das sacarias de grãos pelo povo. Note que dízimo significava uma

quantia maior de grãos e de animais. Quanto não seria dez por cento de cinco alqueires de

trigo? Muito não? Dez por cento de cinco mil animais seria muito? Sim, muito para que

entrasse no Templo e fossem postos sobre o altar, pois não caberiam e por isso os dízimos

iriam para os depósitos, as câmaras, para a casa do tesouro aos cuidados dos Levitas.

Voltando ao devido texto, “Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o

evangelho, que vivam do evangelho.” -I Coríntios 9:14.

Evangelho são os dízimos e por isso viverão dos dízimos?

Evangelho é Jesus e por isso vivarão somente de Jesus?

Que é viver do evangelho se não sabem o que é o evangelho?

Por isso não sabem o que é “obra de Deus”, ao dizerem que se deverão dar ofertas e

dízimos para ajudar a obra de Deus mentem, pois igreja não é obra de Deus. Entenda

devidamente e com sabedoria vinda do Alto, explico.

Se fazemos a obra de Deus nos querendo reunir em algum lugar é um direito nosso

como cidadãos que somos, não que estes lugares que nos custa algum dinheiro as

chamando de igrejas sejam elas a obra de Deus. É simplesmente um local que escolhemos

que no qual colocamos um nome em placa e que tem por trás um CNPJ. Imagine o absurdo,

obra de Deus tem de ter CNPJ para que possa funcionar? É desprovido de razão e uma

ofensa estas igrejas atuais se denominarem como “obra de Deus” quando tiram das ofertas

dadas a Deus para pagarem a Cesar para que se tenha um alvará para funcionamento.

Obra de Deus em cunhos de CNPJ pregando que Jesus e o evangelho são as

mesmas coisas não incomoda os ardis satânicos. Obra de Deus é lá fora onde estão os

doentes, drogados, zonas de prostituições, ruas, presídios, asilos, orfanatos, favelas e lares

em conflitos. É indo lá para ajudar que fazemos a “obra de Deus” -Mateus 25:35 e 36, não

se paga com dinheiro para que isto aconteça. Dar enormes quantias em dinheiro para ajudar

os pobres não significa ser um amor sublime, pode-se estar fazendo isto para um

desencargo da consciência.

Dando dinheiro e se manter longe traz conforto, dá mais tempo para cuidar de si

mesmo e tempo para estar ao lado de quem você realmente ama. Com isto não precisará se

expor nos presídios, às doenças em hospitais, ao infesto cheiro de mendigos que vivem nas

ruas sem condições de se cuidarem melhor e ao desprazer de pisar no barro da favela.

Ainda se manterá longe de piolhos e dos perigos de doenças bem como os que realmente

se ama.

Page 24: Dízimos   presos ao passado

24

Se algum familiar vier a sucumbir nalguma doença ou prisão, o filhinho, a mamãe, a

esposa ou o papai, vai estar ao lado deles ou se manter distante como se mantem dos

pobres fracos, carentes e moribundos enviando-lhes apenas dinheiro?

Faça isto, dê dinheiro ao líder da religião e diz pra ele ir lá cuidar de nossos

familiares e dizer que mandamos simplesmente o dinheiro a eles por não termos tempo.

Sim, e não nos esqueçamos de mandar dizer que não gostamos de ir aos hospitais e

presídios, lugares perigosos e sem luxo e de que não temos tempo e por isso não

estaremos presente e os esperaremos em casa. Também não se esqueça de que do

dinheiro que se manda, vai primeiro sanar os compromissos da igreja, reparar o salário do

pastor que é custeado e que por estas razões somente uma pequena parte chegará como

ajuda ao seu familiar.

É assim que ajudamos os que amamos do fundo do coração?

É assim que se deve funcionar a obra de Deus para as outras pessoas?

Por que para os que de fato amamos nos fazemos presente nas tribulações deles e a

ajuda chega integralmente pelas nossas próprias mãos? “A religião pura e imaculada para

com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da

corrupção do mundo.” -Tiago 1:27.

Não se fazer presente mandando o dízimo em dinheiro.

Dinheiro tem muita gente que tem de sobra, mas se fazer presente são

pouquíssimos. Que Deus abençoe muito a estes que se fazem presente. A pessoa que ama

de fato se faz presente, e se fazendo presente também não deixa de levar suprimento,

alimento, agasalho, calçado e um abraço que é característico dos que não se mantém

distantes, pois nem o nosso próprio dinheiro e interesses nos manterão distantes e sem

tempo para com os que de fato amamos na presença de Deus.

A verdade é que não amamos ninguém ao se enviar dinheiro nunca tendo o desejo

de estar com ele pessoalmente. Não se deve enviar dinheiro para um desencargo de

consciência usando todo o aparelhamento religioso ou como parte de serviço social.

Se alguém ama os pobres de fato, assim como ama a muitos dos seus, faria questão

de se fazer presente. Mas por não amá-los tanto quanto, não há importância em lhes

mandar somente o dinheiro com algumas desculpas de que não tem tempo, de que precisa

ganhar mais dinheiro para ainda assim os ajudar no futuro. E ao estar abastado realizar o

seu sonho de ter tempo integral para os que amam de verdade.

Pensar que fazer a obra de Deus é enviar dinheiro é um engano. é preciso estar com

os ombros pesados de suprimentos, os braços cansados e doridos entregando

pessoalmente a ajuda pisando o barro das favelas, inalando o infestante cheiro dos

mendigos sem provisão de asseio, lavar as feridas dos doentes, catar os piolhos dos pobres

e seus filhos. Isto é dar amor, companhia, carinho e atenção, não um ato frio de enviar

dinheiro. Amar tem de ser um ato quente e verdadeiro que incendeia o coração com o amor

Divino e cuidados para com os necessitados sentindo a pele sem o nojo e ser pacientes e

desejosos em ouvi-los por minutos a fio. Amar é dar atenção, e dinheiro tira a atenção dos

que dão como dos que o recebem, a mudança que o dinheiro pode trazer é inócua e

efêmera.

Page 25: Dízimos   presos ao passado

25

Se nunca fez assim, faça-o agora, e de imediato uma alegria consoladora descerá

dos Céus e visitará a sua alma. Não tem dinheiro que pague a presença confirmadora

destes atos Divinos por intermédio de sua pessoa, o principal é o seu calor e não o seu

dinheiro. Quem ama se faz presente e com a ajuda, assim Jesus não enviou ninguém em

seu lugar, por nos amar não se envergonhou de nós, por nos amar suportou sofrimentos

não nos deixando de trazer a riqueza de valores inestimáveis e humanos, se fez como um

de nós. Assim é aquele que ama de fato, não envia outro em seu lugar, se faz presente, é

importante estarem juntos, corpo a corpo. Ouça a Deus!

Não envie dizendo que é para a obra de Deus, há tantas repartições públicas e

governamentais como hospitais, asilos, clínicas, orfanatos e determinadas instituições que

se autodenominam igrejas para se enviar. Envie a estes e estarás fazendo boas obras, mas

não diga que estás fazendo a “obra de Deus”, obra de Deus não se resume suficientemente

em enviar um dinheiro quando Ele não precisa de seu dinheiro, Ele é sobremodo muito mais

rico que qualquer fé que possa existir. Na verdade Deus quer você presente, sua presença

com as suas forças e carinho vale muito mais que toda a riqueza do mundo exterior, você é

mais importante e vale mais que o dinheiro, dinheiro não é nada. Deus tem muito mais que

qualquer um e se faz presente a ajudar os necessitados antes mesmo de todos, acredite. A

riqueza válida é a sua interior, contra esta não há impostos e não necessita de CNPJ para

que efetivamente funcione na vida sua e de outros, esta é a verdadeira obra de Deus que

funciona sem precisar da permissão de governos de homens.

Quando os que fazem a obra de Deus desejam se reunir em um prédio e isto lhes

acarretarem despesas que precisarão cobrir, é um problema destes e são suas tais

responsabilidades, não significa que isto seja obra de Deus. É de um mentiroso líder

religioso ouvirmos dizer que devemos dar dinheiro para ajudar a obra de Deus, faz isto para

alcançar seus objetivos, no caso, o dinheiro naquele momento. Diga se, não é mesmo

dinheiro que estão a pedir?

É preciso levar dinheiro aos presídios, hospitais, favelas, lares em conflitos e pelas

ruas da cidade aos pobres e drogados?

Não, precisamos é levar mantimentos, suprimentos, amor, carinho e cuidados,

convidando-os a estarem mais próximos de nós cada dia mais. Como enviando somente o

dinheiro isto vai acontecer? Pode enviar fortunas que nunca haverá estes momentos de

afetos se você não estiver presente. Quero dizer que igreja é o lugar onde os que devem

fazer a obra de Deus se reúnem, mas não é a obra de Deus propriamente dita em Mateus

25:34 ao 36.

Errado é dar dinheiro ou suprimentos para além das necessidades do momento a um

necessitado?

Mantimentos e objetos se convertem em vícios e pecados, e do dinheiro poderão

comprar álcool e drogas, e dos suprimentos farão comércios transformando-os em dinheiro

ou trocas, e com isto feito irão adquirir o que lhes apetecem em suas fraquezas. A Igreja tem

de estar de prontidão eficazmente não depositando aos pés deles o dinheiro ou

mantimentos, e sim atender naquela hora a sua necessidade diariamente, até pagar uma

conta de luz, água ou outras pessoalmente. Pagá-las pessoalmente para assim assegurar o

destino certo ao dinheiro.

Seria sensatez os líderes dizerem a verdade ao povo de Deus e jogar limpo por

assim dizer, sem trapaças explicar o que é a “Obra de Deus” de fato. Dizer que aquele

prédio e reuniões são responsabilidades nossas em que arcaremos com as despesas. Se o

Page 26: Dízimos   presos ao passado

26

custo de uma reunião está alto, vamos reduzir e buscar meios de dividir melhor e tentar

diminuir os encargos e responsabilidades no máximo, não é assim em qualquer empresa

que tem CNPJ? Desculpe-me, mas é a verdade.

“Obra de Deus” não precisa de CNPJ para funcionar e vir a público. Chamar as

reuniões e prédios com CNPJ de obra de Deus para com isto garantir adeptos que irão

contribuir com um maior volume de dízimos em dinheiro, é satânico. Não há problemas uma

denominação ter CNPJ para que funcione, o problema é esta denominação se

autodenominar “obra de Deus”, pois obra de Deus não precisa de CNPJ de homens para

que possa funcionar livremente neste mundo vil.

Fico triste por não terem pra onde correr, então preguem a verdade onde estão,

floresça onde estás plantados para que algumas almas ali se salvem por meio de vós. Sei

que com isto vão querer vos expulsar, “Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora

em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus” -João 16:2.

Jesus não necessitava de templos para pregar o evangelho e se reunir com os seus

discípulos embora fizesse uso destes, os apóstolos os usaram até o momento em que os

expulsaram definitivamente. As sinagogas espalhadas entre os gentios proporcionavam

condições fáceis para a propagação efetiva de suas mensagens tornando mais ativa a obra

da pregação e a formação de novos grupos recém-convertidos através de seus evangelhos.

Nunca esteviram em submissão às autoridades no quesito “obra de Deus”, mesmo que lhes

custassem a liberdade, os Césares dos CNPJ’s não opinavam no que haveria de ser da

obra de Deus.

Analise, quais seriam as boas novas para o desempregado?

Não seria o emprego?

Quais seriam as boas novas para quem se encontra num leito de enfermidade? Não

seria a cura? A saúde?

As boas novas aos pobres, Jesus as traziam em seu ministério e este é o ministério e

o lugar que a igreja deve ocupar. Pra quem é pobre, falto de mantimentos, a boa nova é o

partir do pão, o alimento, a ajuda e o amor atencioso que cura a alma. Foi isto que Jesus

respondeu a João Batista em outras palavras Mateus 11:5; “o partir do pão” tem chegado

aos pobres quando estes estão sendo roubados nos dízimos Malaquias 3:5, ou seja, estou

informado da causa dos pobres quando estes estão sendo saqueados pela elite sacerdotal,

não estarão mais como ovelhas desgarradas e descuidadas. Esta é a doutrina “do partir do

pão”, todo aquele que parte o pão faz parte do corpo, da igreja verdadeira, e quem não parte

e o quer comer religiosamente come indignamente não discernindo que a vontade e doutrina

de Cristo é o partir o pão, assim como se partiu por vós façamos o mesmo em amor. Na

verdade a inexistente “santa ceia” das religiosidades são celebradas como um ritual e nunca

como uma mensagem central da vontade de Deus. Vontade que Cristo Jesus nos deu para

transmitir no simbólico partir do pão, ensinando esta doutrina até que Ele venha na

consumação dos tempos.

Os dízimos não permanecem.

Os dízimos desviados dos pobres são parte do cerimonial da “Antiga Aliança”

Deuteronômio 14:28 e 29, não mais existe, pois a doutrina da “Nova aliança” é o “partir do

pão” com um singelo coração cheio de amor e bondade. Se o dízimo era sustento aos

pobres na “Antiga Aliança”, na “Nova Aliança” passa a ser o “partir do pão”.

Page 27: Dízimos   presos ao passado

27

A lei determinava que os dízimos fossem mantimentos aos pobres Deuteronômio

14:28 e 29, e mesmo assim roubavam a Deus quando defraudavam este direito dado aos

pobres por Ele em Sua justiça, misericórdia e amor empregando-os em outras tarefas.

Para Deus seria justo socorrer os pobres com os dízimos, sustentar os sacerdotes

com ofertas, construir o Templo com ofertas, no entanto tomam dos dízimos e empregam no

Templo e no sistema eclesiástico beneficiando o clero. Rejeitam o que está escrito e dizem

que a Palavra de Deus mudou o seu sentido, que agora dízimos são para serem entregues

para a tal “obra de Deus” e não para os pobres, e quando se fala em ajudar os pobres a

igreja diz que os dízimos também são destinados a eles, mas não todo ele, é o que é

testemunhado por eles mesmos.

É aí que os pegamos no roubo, a bíblia não diz que o sacerdote arônico, o líder

espiritual pudesse tomar parte nos dízimos, os Levitas não eram mestres espirituais do

povo, que fique claro isto para que estes sacerdotes não queiram se passar por levitas, se

vestir de Levitas como os lobos se vestem de ovelhas para tragar os dízimos de ovelhas

desatentas às Escrituras.

Os sacerdotes arônicos como líderes espirituais, tinham somente a permissão de se

sustentar do que era ofertado sobre o altar, astuciosamente fazem o povo lhes entregarem

os dízimos fazendo promessas de prosperidades. Satanás também promete bens, foi

proposto a Eva no Éden e a Jesus na tentação do deserto, promessas se tão somente

violassem a Palavra de Deus. Satanás tem riquezas para dar aos desobedientes a Deus.

Quem tem prosperado pelas Mãos de Deus ou pelas mãos de Satanás? Todos que

desobedecem ao que está escrito e prospera, sem dúvida nenhuma não vem pelas Mãos de

Deus tal prosperidade.

É possível prosperar pelas mãos de Satanás?

Sim, este sobe por um lugar oculto e se fosse possível engaria até os escolhidos “NA

verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas,

mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador.” -João 10:1

Satanás faz prosperar dizimistas.

Satanás tem riquezas para dar se tão somente desobedecermos a Palavra de Deus,

a Jesus ofereceu os reinos da terra, o que são os reinos da terra senão o reino da prata e do

ouro, do comércio, da fama, da mídia, do mundo empresarial, do petróleo e materialismo em

geral.

Satanás adquiriu ouro e prata para que pudesse dar aos que desobedecem o que

está escrito em Deuteronômio 14: 28 e 29, “Pela tua sabedoria e pelo teu entendimento

alcançaste para ti riquezas, e adquiriste ouro e prata nos teus tesouros. Pela extensão da

tua sabedoria no teu comércio aumentaste as tuas riquezas; e eleva-se o teu coração por

causa das tuas riquezas; Portanto, assim diz o Senhor DEUS: Porquanto estimas o teu

coração, como se fora o coração de Deus,” –Ezequiel 28:4,5 e 6. Ou seja, o povo acha que

é Deus quem os abençoa, mas na verdade andam sobre a sua própria sepultura encoberta

por Satanás, estando em ruínas prosperam. “Aquele que testifica estas coisas diz:

Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus.” -Apocalipse 22:20.

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Prosperam materialmente os que dão dízimos pela mão do inimigo e não

espiritualmente, mas continuam pobres por serem desobedientes em não dar aos pobres os

dízimos segundo -Deuteronômio 14:28 e 29. Verifique que a bíblia é completa e já está

escrito para que no Dia do juízo estes sejam julgados, “Engordam-se, estão nédios, e

ultrapassam até os feitos dos malignos; não julgam a causa do órfão; todavia prosperam;

nem julgam o direito dos necessitados.” -Jeremias 5:28.

O direito dos pobres e necessitados segundo a palavra de Deus (Deuteronômio

14:28 e 29) são os dízimos, e por que empregá-los nas construções de Templos para por

neles mais assentos para que dali surja mais contribuintes para formação de novos templos

e por neles outros novos assentos para novamente terem novos contribuintes e assim se

sustentando este ciclo sem fim. Por que empregá-los na compra de imóveis, gráficas,

hospitais, faculdades se a bíblia diz que é para mantimentos aos pobres? Por que dá-los em

forma de dinheiro se a bíblia diz (Deuteronômio 14:24 ao 26) que deverão ser entregues na

forma de alimentos? Por que dá-los para sustentos e salários dos líderes espirituais se a

bíblia diz (Números 18:8) que estes devam viver simplesmente das ofertas sobre o altar?

Quando se deve o dízimo aos necessitados se comete no mínimo cinco erros diante

de Deus, estes quatros acima citados e o quinto erro é dar continuidade a um cerimonial que

foi substituído pela nova forma de viver diante de Deus na “Nova Aliança”. Por que viver

algo da “Antiga Aliança” se esta não vigora? Notou que a única cerimônia da “Antiga

Aliança” que permanece é o dízimo? Qual o interesse dos líderes religiosos em trazê-los

para frente senão a de encher os cofres? Se Cristo me libertou da escravidão da Lei, por

que vou me sujeitar a ela novamente em busca de prosperar materialmente se

espiritualmente Cristo me fez livre e rico para com os necessitados? Não há uma meta ou

valor estipulado para se fazer a obra de Deus, somos guiados pelo Espírito e onde há o

espírito há liberdade, darei o que sinto no coração.

Fazer a obra de Deus.

Irei dar boa e melhor disposição do que é fazer a obra de Deus.

Obra de Deus não é ir à igreja, se fazer a obra de Deus é bastar ir aos templos o

sacerdote e o Levita teriam sidos aprovados por Jesus ao deixarem um homem caído à

beira do caminho, no entanto o que fez o querer de Deus foi certo samaritano, Lucas 10:30

ao 37. Vemos que o doutor da lei pergunta de como seria possível herdar a vida eterna, e

vemos que amar ao próximo é fazer as obras, que fazendo as obras é que de fato o

necessitado se torna nosso próximo, assim sendo, boas obras é o amor, e o amor ao

próximo e a vida eterna se entrelaçam e se completam. Por isso os benditos de Deus são os

que vão herdar os Céus em Mateus 25:33 ao 35, vemos ali que não serão os que

expulsaram demônios, profetizaram e fizeram maravilhas em nome de Jesus, vemos que

dever-se-á fazer a vontade de Deus, ou praticaremos a iniquidade (injustiça) direta e

indiretamente. E sendo assim o Senhor nos dirá; “não vos conheço”, Mateus 7:21 ao 23.

“E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que

farei para herdar a vida eterna? E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês? E,

respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua

alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti

mesmo. E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás. Ele, porém, querendo justificar-

se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo? E, respondendo Jesus, disse:

Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o

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despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. E, ocasionalmente

descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. E de igual modo

também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo. Mas um samaritano,

que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; E,

aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua

cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele; E, partindo no outro dia, tirou dois

dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares

eu to pagarei quando voltar. Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que

caiu nas mãos dos salteadores? E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele.

Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira” -Lucas 10:26 ao 37

Basta-se pregar o evangelho, as boas novas e não fazê-las?

É lícito somente pregar aos outros e não fazer pessoalmente?

O sacerdote e o levita eram religiosos e segundo as doutrinas religiosas é devido

ajudar as pessoas, mas o que Jesus nos trás é que não basta somente ensinar como os

sacerdotes e sim fazê-las. Quem ama faz pessoalmente, lhe chama a atenção os

necessitados e no mesmo instante se compadece. Não manda outro para fazer o que você

tem o desejo de fazer, ou seja, dar dinheiro nas igrejas para que isto seja feito por outros

não justifica os seus sentimentos, quem assim procede tem feito sacrifício de tolo.

A verdade é, usarão do seu dinheiro uma pequena parte, a derradeira é que chegará

aos necessitados, um percentual muito pequeno de todo o montante, só o suficiente para

que ninguém fale que determinadas denominação não faz nada em prol dos necessitados.

Pegue o volume todo e veja o percentual, nem o dízimo dos dízimos, dez por cento de todo

o dinheiro que entra é dado aos pobres, usam o dinheiro quase que integralmente para

movimentar a máquina sacerdotal e fortalecerem o império eclesiástico do qual dependem

para a sobrevivência ou manter-se na cadeira de Moisés Mateus 23:6-7.

A história pode se repetir.

Na “Antiga Aliança”, os sacerdotes sobreviviam das ofertas postas sobre o altar e

sacrifícios. Jesus aboliu os cerimoniais e as ofertas cerimoniais começaram a deixar de

chegar às mãos dos sacerdotes. Ou seja, quando um homem arrependido ia levando um

animal para sacrifício, ou para agradecer a Deus fosse levando uma oferta das primícias do

campo para o sacerdote no templo, este homem no caminho era orientado pelos apóstolos

que diziam serem desnecessárias tais coisas. Testemunhavam a este que Jesus de uma

vez por todas fez um único e eficaz sacrifício em substituição aos rituais repetitivos da lei

segundo os profetas.

O sacerdote ao ver que estes ofertantes voltavam crendo nos apóstolos e tendo a fé

em Jesus, viam que o seu sustento esvaiam-se do templo, que o ofertante voltava para trás

com as ofertas. Nisto passaram a odiar os apóstolos querendo os matar, pois seus filhos e

esposas dependiam também das oferendas para sobreviverem. Era um cargo proeminente

o sacerdócio, e agora ter que ir trabalhar para sustentar a família seria um infame para eles.

O mesmo acontece hoje, de graça receberam e não dão de graça, voltam a ser necessárias

ofertas para o sustento da elite sacerdotal, constrói-se igrejas para com isto justificar a

necessidade de mais ofertas. Nisto estão comendo, levando seus filhos as faculdades caras,

comprando fazendas e imóveis, suas esposas em salões de beleza, adquirem aviões e

redes de radiodifusão. Com este dinheiro estão a fazer o que os sacerdotes queriam para

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eles e seus familiares no passado. “II Pedro 2:3 E por avareza farão de vós negócio com

palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua

perdição não dormita.”

Seus planos de sacerdotes irão seguir em frente até que surjam homens como os

apóstolos que pregavam e orientavam não serem mais necessários os atos cerimoniais e

que a obra de Deus não é o templo e de que o mundo sacerdotal é baseado em obras da

antiga lei.

Ligando o elo perdido pela igreja cristã.

O dízimo nas igrejas é a forma do Inimigo secar as reservas para que as chances

dos pobres sejam exauridas e sejam encontrados os infiéis e malditos. Hoje tem servido

para medir a despretensão dos fiéis para com o seu significado e razão de ser segundo a

bíblia.

Dízimos foram sombras do que haveriam de vir, do real, um ritual no qual as pessoas

vinham a ter melhor compreensão, comunhão e atenção aos pobres. Este cerimonial

segundo as Escrituras Deuteronômio 14:22 ao 29, se cumpria seguindo uma estruturação

ordenada por Deus.

No primeiro e segundo ano o dízimo era celebrado e desfrutado pelo dizimista e seus

circunjacentes, não poderiam ser pagos aos sacerdotes e nem aos levitas, nem serem na

forma de dinheiro as celebrações, somente mantimentos. No terceiro ano o dízimo era

entregue aos Levitas e não aos sacerdotes, este dízimo seria para socorro aos pobres

necessitados e de valor mantenedor aos Levitas.

Hoje não há o ritual do dízimo como já visto nos capítulos anteriores, mas o espírito e

o sentido do mesmo passado primeiramente permanecem, assim como o sentido e o

espírito de derramamento de sangue pelos pecados de outrora permanecem, como o

sentido e o espírito da páscoa permanecem, e em todas estas, seus meritórios não poucos

avultados e devidos.

O sacrifício de bodes e carneiros trouxe para frente a realidade da necessidade de

um sacrifício melhor e eficaz, bem como todos os outros rituais. Cerimônias e ordenanças

da Lei tinham um propósito de levar o homem a uma vida melhor e agradável a Deus

fincados na moral e conduta. Somente entendendo o espírito e o seu sentido, o homem

poderia se assim quisesse fazer a plena vontade de Deus. Uma forma melhor de dar ajuda e

amor foi nos passado na “Nova Aliança”, melhor que dizimar é contribuir no que for preciso

ou como Deus lhe pedir, e lhe pedirá segundo as suas condições obviamente sem desafiá-

lo. Não há imposição como antes no período da Lei, agora temos a Lei de Deus escrita em

nossos corações, é desnecessário estipular quantias, o importante para Deus é a

espontaneidade amorosa e sem limites que um coração pode manifestar pelo próximo. O

bom Samaritano não usou uma medida de dez por cento para ajudar o necessitado, fez o

que foi preciso, seguiu todo o sentimento de amor mesmo que lhe custasse o salário se

fosse.

A cerimônia foi extinta passando a ser obsoleta no Ministério do Espírito, no “Novo

Pacto”, passamos dos dez por cento e vamos até ao ponto de dar a própria vida em favor de

muitos se preciso for. A obra em ajudar vai muito mais além do que simples estipulação de

algum valor mensal ou não.

Page 31: Dízimos   presos ao passado

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Este piso eclesial, o de dizimar, favorece comodidades aos líderes, burlam a

consciência dos fiéis e os comprometem a ter que darem os dízimos em dinheiro que irão

aos cofres para com isto honrarem seus compromissos assumidos na radiodifusão. Por

terem compromissos assumidos a cobrir todos os meses, nada mais sagaz do que

comprometer fiéis darem todo mês fazendo uso da Palavra de Deus aleivosamente.

Não procedem as atitudes dos líderes, pois os dízimos não poderiam ser em

dinheiro, somente em mantimentos, não poderia ser entregues aos sacerdotes, somente aos

Levitas, não poderiam ser usados para construções, pois Salomão e Neemias não usaram

dos dízimos para as construções e reconstruções do Templo e dos muros de Jerusalém.

Mas sobre tudo está escrito que dízimo seria alimentos e não dinheiro para os pobres.

Atenho-me ao detalhe de que era integralmente dos pobres o dízimo, não há na

bíblia uma parte para os sacerdotes, outra para o Templo e por fim a eles uma derradeira

parte. Não está escrito que deva ser dividido o dízimo para salários de sacerdotes e

construções de templos, biblicamente não se destinava o dízimo a outras finalidades, e se

assim procedessem, seria defraudar a quem se destinava o dízimo, Malaquias 3:5.

O dízimo, o bom princípio.

O dízimo perdurou como parte de culto a Deus e somente os que estavam em

comunhão com o SENHOR apresentar-se-iam à cerimônia. Era o dízimo uma das partes

que integravam os cerimoniais e rituais da “Antiga Aliança” assim como a circuncisão, a

oferta das primícias, dos manjares, dos sacrifícios de animais e dezenas de outras. Havia

menores transgressões e ritualizações como tocar num cadáver, comer alimentos proibidos,

não purificar o filho primogênito, a não purificação da lepra e dos corpos, leis de higiene e

saúde.

Quanto ao dízimo, este foi o princípio de tudo para que chegássemos ao partir do

pão, foi com o dízimo que os da fé vieram a entender o amor ao próximo e a socorrer os

necessitados. Era sombra do que haveria de vir, o verdadeiro que agora temos em Cristo

Jesus, sua doutrina, o partir do pão. “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na

comunhão, e no partir do pão, e nas orações.” -Atos 2:42

É voltar a ser escravo da lei nos rituais e ter o coração endurecido, ser preciso

estipular dízimo segundo a antiga lei para que venhamos a fazer a vontade de Deus. O

dízimo foi um aprendizado a um povo de dura cerviz, mas vós não sois assim, sois guiados

e movidos pelo Espírito Santo que fala em vossos corações, não deixeis que a lição da

antiga lei fale em vossos corações desentronizando o Espírito Santo, o Novo. “Mas os seus

sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do

velho testamento, o qual foi por Cristo abolido; E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está

posto sobre o coração deles. Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.

Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Mas todos nós,

com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados

de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” II Coríntios 14 ao 18.

O novo testamento e o dízimo.

Page 32: Dízimos   presos ao passado

32

A Lei foi posta nas mãos de Moisés, no monte Sinai, um concerto como precursor do

“Novo Pacto”, adoração e bens vindouros como base de culto a Deus para um povo

redimido por mãos fortes do Egito.

O Tabernáculo prefigurava Cristo -Hebreus 8:5; 9:1 ao 11 e cap. 10:1, não era a

imagem real. “PORQUE tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das

coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode

aperfeiçoar os que a eles se chegam” -Hebreus 10:1

Em contraste, o Cristianismo é a verdade ideal para o adorador, uma realidade

celestial de experiências e culto Divino no Espírito, tendo importância inerente da qual a

antiga ordem não abrigava, quando muito, esta podia apenas refletir ou prefigurar a

Verdade, o Caminho e a Vida.

Resumindo...

O sacrifico de Cristo veio substituir os sacrifícios do antigo pacto que eram figuras do

verdadeiro, o mesmo ocorreu com Abrão a quase sacrificar Isaque, este viu por figura

imagem do verdadeiro, o Cordeiro substitutivo Hebreus 11:19. Jesus é o Cordeiro que tira o

pecado do mundo, dito por João Batista. As oblações na “Antiga Aliança” baseavam-se nas

aspersões, simbolizando cobrir o pecado, não havendo forças para tirá-lo.

Na purificação feita do santuário uma vez por ano, Levítico 16:8 a 10, 20 e 22,

encontra-se o bode emissário, Azazel. Um primeiro bode era degolado e o seu sangue

levado para dentro do véu, significando assim a presente aliança feita a eles, simbolizando

que permanecia no meio deles aquela atual “Aliança” e forma. Mas o bode futuro, o

emissário, Azazel, significava o espírito do “Novo Pacto” que haveria de vir, a nova forma

onde os pecados não seriam mais cobertos como no ritual do primeiro bode, e sim tirados

do meio do povo para sempre, Azazel não retornaria, morreria levando os nossos pecados

de uma vez por todas, João 1:29 “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado”. Azazel era o

sentido futuro da Vontade de Deus para seus filhos eleitos serem livres de uma vez por

todas de seus pecados.

Mas por que falar de tudo isto quando o assunto aqui é dízimo?

Justo para entendermos que o dízimo também era figura do verdadeiro que haveria

de vir, ele prefigurava algo. Acabamos de ver que somente as cerimônias foram substituídas

pelo verdadeiro e não os Dez mandamentos. Dízimo e outros rituais e cerimônias não estão

arrolados entre os Dez Mandamentos que permanecem verdadeiros. O dízimo representava

o partir do pão, a doutrina Suprema que devemos todas as vezes que nos reunirmos

fazermos em memória do Autor da mesma.

Aquele que não come não ter parte.

Que significa isto? Basta somente comer o pão cerimonialmente com um coração e

já teremos ou seremos parte no Corpo de Jesus? Não, é despropositado Jesus abolir os

cerimoniais e passar a instituir uma nova cerimônia, como já vimos sobre os rituais,

cerimônias e suas significações e precisões na conjuntura do Antigo Pacto, isto tornaria a

submeter o povo a um ato contraditório e infracional dentro da lei de liberdade harmonizada

pelo Sangue do Resgatador.

Page 33: Dízimos   presos ao passado

33

Jesus não institui uma nova cerimônia, ordena doutrinar uma nova classe social com

convenções e interesses particulares dentro de um universo de novas realidades existentes

ou imaginadas integrando o determinado âmbito pregado por Ele próprio, o partir do pão,

sua doutrina, seu corpo de interesse e Vontade, seu reino.

Quando olho, fito com atenção e minúcia, buscando chegar a uma ponderação

estável, a uma conclusão do que está acontecendo numa cerimônia de “santa ceia”

comumente no nosso país, e vejo algo sem sentido seguido as cegas. Pois fazer parte do

Corpo não é estar fazendo parte de cerimônias como que sincretizando por usar uma ação

da “Antiga Aliança” baseada em rituais e cerimônias que já passaram, e não podemos ser

tentados a nos tornar novamente escravos de cerimônias e rituais. Ser parte do Corpo é

discernir o Corpo, é saber o que significa o partir do pão e sua conotação, sua prática de

exatidão e razão.

O que Jesus intentava ao tomar o pão e o vinho após terem ceado?

Exclusivamente um pedido, e não podemos transformar um pedido do Mestre em

uma reunião cerimonial representativa e a tornar como padrão de referência da “Nova

Aliança” nas mesmas formas como eram abalizadas as sombras, figuras, e cerimoniais da

“Antiga Aliança”. A morte cerimonial de Jesus pedida na cruz pelo espírito conjuntivo da

“Antiga Aliança” desfez todos os rituais aniquilando com ela este espírito contido na mesma,

fazendo do Seu sacrifício um ato eficaz e de uma vez por todas. Não necessitando mais

quaisquer rituais ou cerimônias para que fôssemos por eles chegar de alguma forma a

Deus, ainda que remota.

Jesus é o Caminho a Verdade e a Vida, realizar uma cerimônia na “Nova Aliança”

inibe e descredita a “Nova Vida” de liberdade doada através do “Novo Pacto” pelo ato

sacrificial de Cruz, pois voltaremos a ser engodados e aprisionados pelo mesmo espírito de

rituais e de cerimônias ineficazes. A “santa ceia”, como é dita pelas denominações

religiosas, o que na verdade não consta na bíblia este termo ou qualquer sugestão a este

termo, é uma cerimônia a pedido de Jesus? O que seria discernir o corpo? “I Coríntios 11:29

Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não

discernindo o corpo do SENHOR”.

Discernir o Corpo.

Já há algum discernimento decorrente relatado neste ínterim, dever-se-á concluir.

Podemos estar comendo a nossa própria ceia e não a do SENHOR se não formos

parte do Corpo, e não é comendo a ceia que nos torna parte do corpo, “I Coríntios 10: 15

Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo. 16 Porventura o cálice de bênção,

que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é

porventura a comunhão do corpo de Cristo?” Não é tomar do Sangue ou comer do pão que

nos fará parte da Igreja verdadeira, muitos a tomam indignamente não discernindo o Corpo,

e discernir significa compreender e identificar o que é o Corpo com conhecimento de causa.

Este conhecimento está incutido na doutrina de Cristo que é o partir do pão, todos os que

partem o pão fazem parte do Corpo de Cristo, lutam pelas mesmas causas, pelo evangelho

aos pobres, pela equidade, combatendo a iniquidade e a desigual ação injusta do egoísmo

humano que não pretende repartir com o que não tem.

Page 34: Dízimos   presos ao passado

34

Ao comermos do pão estamos partindo o mesmo em união para com todos, significa

que aqueles que estão presente são os que partem o pão, são os que fazem parte do Corpo

e que está seguindo o propósito da doutrina de Jesus, amar e repartir.

Por isso se não estão em suas vidas cotidianas repartindo, estão comendo a sua

própria Ceia e não a do SENHOR, comem indignamente por não ser a realidade da vida dos

mesmos repartir o pão, amar e ajudar quem necessita, chamo isto de sacrifício de tolo, pois

não é bebendo e comendo naquele momento em sua própria forma e modo que os tornam

parte do corpo, infelizmente um dia ouvirão; “apartai-vos que não vos conheço”. Os benditos

do Pai, os que ouvirão o “vinde a mim benditos do meu Pai” são os que partiram o pão,

estes ao comerem a ceia fazem de fato em memória de seu SENHOR, meditemos Mateus

capítulo 25 versos; “34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de

meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;

35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era

estrangeiro, e hospedastes-me; 36 Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive

na prisão, e fostes ver-me. 37 Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te

vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? 38 E quando te

vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? 39 E quando te vimos enfermo,

ou na prisão, e fomos ver-te? 40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que

quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. 41 Então dirá

também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo

eterno, preparado para o diabo e seus anjos; 42 Porque tive fome, e não me destes de

comer; tive sede, e não me destes de beber; 43 Sendo estrangeiro, não me recolhestes;

estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. 44 Então eles

também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou

estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? 45 Então lhes responderá,

dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o

fizestes a mim. 46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna“.

Exemplo de Ceia não é uma cerimonia e sim um doutrinamento.

Jesus não instituiu a cerimonial “santa ceia”, esta concepção é demoníaca, disse que

todas as vezes que nos reuníssemos, a seu pedido, em memória dele, tomássemos os

elementos pão e vinho como exemplos simples e de fácil assimilação para com isto

demostrar o que seria a sua doutrina e o verdadeiro Senhor do partir do pão. Jesus deixou

exemplos claros em seus doutrinamentos fazendo uso de elementos como a semente, os

peixes, a grão de mostarda, a figueira, os sepulcros, o fermento, a candeia, o sal, as aves,

os lírios do campo e outras mais.

Os elementos pão e vinho nos servem de exemplos a serem tomados para

doutrinarmos as pessoas e firmar ainda mais os já doutrinados em seguirem as pisadas de

Jesus, o amor ao próximo e aos necessitados. “I Coríntios 10: 15 Falo como a entendidos;

julgai vós mesmos o que digo. 16 Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a

comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão do

corpo de Cristo?

Comunhão no sangue é paz com Deus, no partir do pão é ser parte do Corpo da

igreja verdadeira, quando muitas comunidades se autodenominam igrejas e nem mesmo

discernem o corpo e assim comem indignamente. Comunhão no corpo não é simplesmente

tomar um bocado metendo a mão no prato como o traidor, e sim ter uma vida de devoção

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em cumprimento a sua doutrina Cristã e propósito, o evangelho em seu sentido próprio e

original.

Sei que igrejas celebram a santa ceia com o propósito de arrecadarem fundos e

dízimos, prova disto que as datas das mesmas coincidem com os dias de recebimento dos

membros. Jamais esta igreja dirá a seus membros que deem o que podem dar aos

necessitados justamente por chegar neste dia de arrecadação, o volume passar a ser menor

do que se espera. Uma vez que os membros já estarão em paz com Deus por terem feito a

caridade e ajudado a muitos. É óbvio que por terem partido o pão o mês todo não terão

muito o que dar naquela cerimônia que coincide com os dias de pagamentos. Neste livro é

mencionado e provado biblicamente que dízimos eram mantimentos aos pobres, já

prefigurando no velho testamento esta doutrina da “Nova aliança”, o partir do pão. Dízimos

não poderiam ser em dinheiro, prata ou ouro, somente mantimentos, ou seja, mantenedores

de vida, alimentos. Por isso a bíblia diz; para que haja “mantimento” em minha casa, já nos

dando na antiga aliança o que haveria de vir, o partir do pão e comunhão mútua em um

mesmo propósito em Cristo.

O pedido de Jesus foi, “todas as vezes que se reunirem fazei isto em memória de

mim”, e não se faz isto para isto nos levar a lembrar-se Dele, é obtuso este propósito, pois o

servo não se esquece de seu Senhor quando a sua liberdade de vida depende do mesmo,

quando na verdade o servo anda em sua realidade coligado ao seu Senhor dia e noite. Mas

o que o servo pode se esquecer, é do que o seu senhor quer que ele faça, e desta forma

Jesus usa de um meio para que seus servos não se esqueçam de fazer e se lembrem do

que devam fazer sempre que estiverem juntos, partir o pão.

O vinho figurando o sangue retrata o que foi feito por nós, e o partir do pão o que

devemos fazer pelos outros e nisto nos identificamos com O mesmo, como um meio de

suprir necessidades e exemplo de uma união que se parte em favor de muitos.

Exemplarei dando um modelo que deve ser imitado, deveras unicamente por suas

qualidades e virtudes. Ao se reunirem tomam o cálice de vinho e expliquem, relembrem o

que foi feito por nós, o que nos trouxe a paz com Deus através de um novo concerto sem

cerimoniais e rituais da antiga aliança, tomam o elemento pão e o levantem para que todos

possam ver e demostre visualmente a doutrina de Jesus, parta o pão e dê a seu próximo,

juntos no partir do pão se relata a comunhão no Corpo, se relata fazer parte do mesmo

Corpo quem tem o objetivo de partir o pão com o próximo.

Jesus quer que doutrinemos com este gesto, não quer que o transformemos em um

ritual de crentes fanáticos que nem sabem discernir o que é o partir do pão e a chamam em

modo errôneo de santa ceia. Muitos choram, pulam e se comovem no ritual da santa ceia

que mais parece um funeral, lembre-se que não era assim a princípio na igreja primitiva,

comiam juntos com alegria, Atos 2:46. Partir o pão segundo o texto não é na igreja e sim de

casa em casa, ou seja, no seu dia a dia. Perseveravam unânimes no templo, não significa

que partiam o pão no templo, comiam juntos com singeleza em seus corações em suas

casas. Quem vos ensinou de que partir o pão deve ser no templo? Não é bíblico, passa a

ser satânico tal propósito.

Quando nas casas repartirem o pão voz deixo o que do SENHOR recebi. Um irmão

ou irmã deve tomar o elemento pão e parti-lo esclarecendo, doutrinando, ensinando a

vontade de Jesus para com os irmãos e necessitados deste mundo. Estas são as “boas

novas”, o evangelho, pregado aos pobres como já vimos anteriormente. A igreja local

poderá também reunir seus membros para este fim, não para arrecadamentos financeiros,

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pura e simplesmente para atenderem ao pedido de Jesus “em memória de mim”,. As demais

coisas sejam tratadas em reuniões específicas para este fim e não em um culto público, ao

público devemos levar a mensagem de Deus e não fazermos deles motivos de coletas e

arrecadamentos e sim para que entendam a mensagem do partir do pão, da doutrina do

Corpo de Cristo.

Fazei isto em memória de mim.

Memória é a faculdade de lembrar e conservar o passado e tudo que está ligado a

ele, no caso ligado a Jesus, peloo seu amor ao próximo em trabalhar para suprir as

necessidades básicas dos doentes, pobres, pecadores e irmãos. Fazer em memória é levar

à lembrança o que alguém deixou de si mesmo, um legado, quando este se encontra

ausente ou após a sua morte. Então façamos o que Cristo faria em memória d’Ele.

Vinde a mim benditos de meu Pai...

Saudações.

Espero com estas salvar a muitos da escravidão do dízimo, e da ambição satânica

em busca da riqueza material a doutrina do partir do pão. A seguirem a doutrina de Cristo e

dos apóstolos, ensinando todas às vezes ao se reunirem em seu Nome, semelhantemente

tomar o pão e partir para que entendam que a doutrina de Jesus é compartilhar com o

próximo. Não mais levantar lições do velho testamento.

“E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o

meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.” -Lucas 22:19

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e

nas orações.” -Atos 2:42

Shallon Oneg Sabbat, amém...

Amauri R. Ferreira.

2014