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DOMINGO.08.JUL 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31815 DM António Silva Novos padres jesuítas desafiados à missão profética Hugo Delgado/Lusa Rui Rio critica em Vila Verde «irresponsabilidade» do Governo com 35 horas na saúde REGIÃO P.29 RELIGIÃO P.14-15 Escolas ganham instrumentos para preparar cidadãos do século XXI P.03 Vencedores dos concursos do DM receberam prémios BRAGA P.07

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DOMINGO.08.JUL 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31815

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Novos padres jesuítasdesafiados à missão profética

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Rui Rio critica em Vila Verde«irresponsabilidade» do Governocom 35 horas na saúde REGIÃO P.29

RELIGIÃO P.14-15

Escolas ganhaminstrumentospara preparar cidadãos do século XXI

P.03

Vencedores dos concursos do DMreceberam prémios BRAGA P.07

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02 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 08.07.18www.diariodominho.pt

Em 1270 nascia em Aragão, fi-lha do rei local, Pedro III, uma menina a quem foi dado o no-me de Isabel. Nos seus ante-passados, contava com uma santa, também de nome Isa-

bel, e que foi Rainha da Hungria. Confor-me os costumes do tempo, Isabel tornou--se esposa do jovem rei de Portugal, Dinis, quando tinha apenas 12 anos, passando a residir no nosso país. Do seu matrimónio vieram ao mundo dois filhos. Uma rapa-riga, Constança, que foi depois rainha de Castela, pelo matrimónio com Fernando IV, e um rapaz, conhecido entre nós por D. Afonso IV, o Bravo, sucessor de seu pai no trono lusitano.

Santa Isabel é talvez a rainha de Por-tugal mais popular na nossa terra. Co-nhecem-se muitos factos da sua vida (alguns provavelmente mistificados): a sua bondade e amor pelos desprote-gidos, as suas esmolas generosas, a sua dedicação aos pobres e doentes, etc. No entanto, muitos outros aspectos da sua vida são menos enaltecidos, talvez por serem descurados, ou não terem um ca-rácter tão apelativo.

Esta nobre criatura teve de sofrer as agruras de um matrimónio onde o seu marido não primou, como tantos ou-tros dos nossos reis, pela sua fidelidade conjugal. Pelo contrário, deu origem a filhos bastardos, que Santa Isabel reco-lheu e procurou tratar com amor mater-nal. Não que não sentisse o ultraje das aventuras reais com outras mulheres. Mas por caridade e por querer chamá--lo à razão, no sentido de que a sua al-ma corria o grave risco da condenação. D. Dinis, como qualquer outro homem, cometia um grave pecado com os seus adultérios. Além de que, como rei dum país cristão, dava um péssimo exemplo aos seus súbditos, desrespeitando uma determinação que Jesus Cristo não dei-xou de assinalar, de forma clara e nítida, na sua pregação. A preocupação de San-ta Isabel, com esta conduta misericor-diosa da sua parte, não era a de que as pessoas passassem a detestar o seu ma-rido e a criticá-lo de forma impiedosa, ou de ela mesma sentir-se no direito de o tratar com frieza ou indiferença. Pelo contrário, fez o que mandava a caridade, ainda que com um esforço brutal por procurar esbater o intemperado com-

portamento matrimonial do monarca.

Sofreu humilhações sem se queixar, foi destituída de funções administra-tivas que lhe estavam confiadas, mas não desistiu de tentar que entre o filho (o futuro D. Afonso IV) e o pai, as guer-ras em que se intrometeram acabassem em tratados de paz, de que ela foi tes-temunha e fiadora. Arriscou a sua vida para o conseguir, aparecendo no meio dos exércitos, por duas vezes, e con-seguindo com a sua dedicação que os ânimos se acalmassem e os combaten-tes voltassem à sua vida pacífica. Numa família cristã, as discórdias não deviam existir. E tudo teria de ser apagado com a paz da caridade, gerada neste caso pe-lo amor filial e pelo amor paternal dos chefes das duas hostes em luta.

Mais: foi a enfermeira dos últimos tempos do seu marido, incitando-o, com a sua presença discreta e eficien-te, a arrepender-se dos seus pecados e a morrer na paz de Deus, a fim de que a sua alma subisse ao céu o mais rapi-damente possível. Tudo isto no meio dum tratamento cheio de amor, onde as ofensas à sua dignidade de esposa fi-delíssima foram rigorosa e caladamente esquecidas e perdoadas, sem constran-gimentos ou atitudes coercivas de or-gulho ferido.

Curiosamente, o último acto rele-vante da vida desta rainha, cifrou-se em procurar apaziguar o seu filho Afon-so, então já rei de Portugal, e o seu ne-to, Afonso XI, rei de Castela e filho de D. Constança, que se tinham envolvi-do em contenda. Acabada de chegar de uma ida como peregrina modesta e pe-nitente a Santiago de Compostela, San-ta Isabel teve de se dirigir rapidamente à região de Estremoz, onde o filho e o ne-to se encontravam desavindos. Aí, ator-mentada com uma febre muito violen-ta, rendeu a alma ao criador. Era o dia 4 de Julho de 1336. Tinha 65 anos de ida-de, dos quais 53 vividos em Portugal. O seu corpo foi depositado num túmulo, primeiramente no mosteiro conimbri-cense de Clarissas (Santa Clara-a-Velha), que teve de ser abandonado pelas cheias do rio Mondego, encontrando-se agora na igreja do antigo convento de Sta. Cla-ra-a-Nova. O Papa Urbano VIII canoni-zou-a em 25 de Maio de 1625.

Um exame do 12.º ano

Olhando para o cabeçalho do exame final de História A do 12.º ano, poder-se-á estra-nhar que, junto de indica-ções compreensíveis, como o tempo de duração da pro-

va e o de tolerância, apareça, numa linha, a referência ao “Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho”. Supondo que os examinan-dos ainda não se fazem acompanhar por advogados, o motivo da invocação da le-gislação e a matéria a que dirá respeito ficará por esclarecer. Mas também não é isso que se visa apurar na prova 623 dos Exames Nacionais do Ensino Secundário. O que se pretende é, por exemplo, que, a partir de um texto sobre as mudanças po-líticas de 1820, na perspetiva de Almeida Garrett, o aluno “apresente duas razões do descontentamento de sectores da so-ciedade portuguesa, evidenciando a sua importância para a eclosão da revolução de 1820”, explicitando-se que “as duas ra-zões devem ser articuladas com informa-ção contida no documento”.

Quem julgar que os professores da dis-ciplina seleccionados para corrigir o exame não terão dificuldade em avaliar o acer-to das respostas engana-se. Apurar se um aluno foi capaz de ir a um texto pesqui-sar duas razões justificativas do descon-tentamento que fez eclodir a revolução de 1820 e apresentá-las num português escorreito não é apenas, como se poderia supor, apurar se um aluno foi capaz de ir a um texto pesquisar duas razões jus-tificativas do descontentamento que fez eclodir a revolução de 1820 e apresentá--las num português escorreito. Bem fez, por isso, o Instituto de Avaliação Educa-tiva, I.P. (IAVE) em explicar com minúcia a oculta ciência, cujo domínio a correc-ção do exame requer. Uma correcção es-tá repleta de obstáculos quase intranspo-níveis, em que os incautos não atentarão. Não perceberão que é necessário ajuda, como a que é capaz de criar obstáculos como os que pretende desobstruir. Mas o apoio não falta, como se percebe atra-vés de um texto que o IAVE remeteu aos correctores e que vale a pena citar inte-gral e fielmente para ilustração dos que julgam que é fácil ser professor:

“A. O comando «Apresenta», nesta si-tuação concreta e similares (IV.3), não é equivalente ao comando «Explicite» que, aliás, coexiste neste mesma prova (item II.3, III.1), independentemente da instru-ção dada em cada item relativamente à

OS DIAS DA SEMANAIsabel de Aragão,Rainha de Portugal e Santa

P. rui rosas Eduardo Jorge Madureira lopes

articulação com os documentos. Nesta si-tuação, bem como na similar que se apre-senta no item IV. 3, o comando «Apresen-ta» remete o aluno para a identificação dos aspetos solicitados (razões, caracte-rísticas…) num registo de tipo explicativo, uma vez que essa apresentação (de razões, no caso concreto) está sempre associada a uma segunda parte do item, normalmen-te iniciada com um verbo no gerúndio, que indica ao aluno a forma ou grau de aprofundamento como deve responder à «apresentação» de razões solicitadas no item. Neste item II.2., solicita-se ao alu-no que apresente duas razões, «eviden-ciando a sua importância para a eclosão de revolução de 1820». O aluno, ao ler a segunda parte do item, compreende que a apresentação de razões solicitadas não pode limitar-se à identificação/indicação /referência das mesmas, mas deve apre-sentá-las em função do complemento da instrução de resposta. Os tópicos de res-posta presentes nos CC evidenciam es-sa dupla dimensão da tarefa. Assim, por exemplo, no caso do 1.º tópico de respos-ta deste item II.2, a «condenação de ofi-ciais portugueses pelos britânicos, que governavam a metrópole («OU que con-trolavam a regência OU que exerciam o poder autoritário)» corresponde à iden-tificação /indicação /referência da razão do descontentamento de sectores da so-ciedade portuguesa, enquanto que a apre-sentação da importância da mesma para a eclosão da revolução de 1820 se expres-sa na segunda parte do tópico de respos-ta: «gerando o envolvimento, na prepa-ração da revolução de 1820, de militares (OU de outros sectores) empenhados em «Resgatar a memória [...] de Gomes Frei-re de Andrade e dos outros mártires da Pátria e da liberdade».

B. A mobilização da informação do do-cumento escrito pode ser realizada com recurso a citações (valorizando-se a trans-crição seletiva), por palavras do aluno ou por paráfrase.

Os professores andam exaustos, co-mo ontem e anteontem noticiaram os jornais, e o arrazoado destas duas “no-tas prévias” poderá cansá-los ainda mais, mas sem o desvelo que revelam seria de temer que quem lecciona a disciplina de História, apenas usando o conhecimen-to que detém e os critérios de correcção que o IAVE também envia, fosse incapaz de certificar duas razões para a tal revo-lução ter eclodido.

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08.07.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

Decretos sobre currículo e educação inclusiva prepara cidadãos para o século XXI

Francisco de Assis

Terminou ontem o seminário "Currícu-lo, Inovação e Flexi-bilização", que de-

correu nos últimos dois dias no Instituto de Edu-cação da Universidade do Minho, proporcionando um debate atual e per-tinente sobretudo para os professores. A sessão de encerramento contou com casa cheia e a presen-ça do secretário de Estado da Educação, que elogiou a iniciativa e considerou que os dois decretos-lei aprovados anteontem vão ajudar as escolas a prepa-rar os cidadãos para o sé-culo XXI.

Durante dois dias, es-colas e professores de di-ferentes nacionalidades, área de ensino e respon-sabilidades debateram o futuro da educação, cen-trando os temas dos cur-rículos, da inovação, da flexibilização.

O secretário de Esta-do da Educação, come-çou por abordar o cami-

João Costa, secretário de Estado da Educação elogiou o seminário e caminho feito

beneficiou de um con-junto alargado de esco-las que testou formas di-ferenciadas de trabalhar, o perfil dos alunos, deu--nos imensos in puts e re-comendações. Tivemos monitorização interna e externa, nomeadamen-te da OCDE. Este traba-lho sendo construído des-

nho percorrido até chegar aos dois decretos-lei que foram publicados anteon-tem: «um sobre o "Currí-culo e sobre educação in-clusiva, em que tivemos um processo de mais de dois anos de construção. Foi um processo muito participado pelas esco-las e pela academia, que

ta forma, acompanhado por centenas de debates, seminários e reuniões, o que nos permite chegar a uma resposta bastante consolidada, a um decre-to-lei com um consenso bastante alargado e que ele próprio prevê instru-mentos internos de ava-liação da sua eficácia», re-feriu João Costa.

De acordo com o go-vernante, o que foi apro-vado é, por um lado, há o decreto-lei do currícu-lo, com um foco muito grande na qualidade das aprendizagens, ou seja, garantir que a escola se orienta para desenvolver um perfil bastante alarga-do nos alunos, «alinhado com aquilo que é exigido aos cidadãos do século XXI», focado na promo-ção do sucesso escolar, agindo o mais cedo pos-sível na prevenção das dificuldades.

Para o secretário de Es-tado da Educação, trata-

BragaEstes documentos dão liberdade às escolas para trabalharem de forma diferenciada e com flexibilidade.

O sucesso desta primeira edição do seminário "Currículo, Inovação e Flexibilização "obriga" a organização a pensar numa nova edição no próximo ano.

Sucesso

-se de uma aposta em dois instrumentos: mais auto-nomia para as escolas, on-de não há currículo ultra-centralista, isto é, onde as escolas têm liberdade pa-ra trabalharem de forma diferenciada e com fle-xibilidade. «Ou seja, um currículo que pode ser trabalhado em funções dos contextos locais; e por outro lado, um decreto--lei da educação inclusi-va, que diz que não bas-ta ter um currículo. Esse currículo tem que ser pa-ra todos. Isto é, dá às es-colas os instrumentos de trabalho que lhes permi-tem adequar as melhores formas de aprender a to-dos os alunos, principal-mente àqueles que têm alguma necessidade edu-cativa especial.

Segundo João Costa, os documentos vão en-trar em vigor já no iní-cio do próximo ano leti-vo, de forma faseada, com os anos iniciais de ciclo.

Organização faz «balanço positivo» Antes da sessão de encer-ramento, José Pacheco, da Universidade do Minho, falou da "Inovação e fle-xibilização curriculares como acontecimento"; e Ivor Goodson, da Univer-sidade de Brighton, abor-dou a "Teoria da Mudança Curricular", num debate moderado por Isabel Car-valho Viana, da UMinho.

A organização estava muito satisfeita com a for-ma como decorreu este primeiro seminário, que ganhou atualidade com a aprovação, anteontem, dos dois decretos-lei.

Natália Costa e Concei-ção Lamela falam de um

balanço «muito positivo» e explicam porque: «já há pedidos para organi-zarmos outro seminário. O balanço é muito positi-vo. A grande adesão mos-tra, por um lado, a per-tinência e atualidade do tema; e por outro, que as pessoas estão abertas à flexibilização e querem mais informação sobre o tema, porque querem ir mais além. Acaba por ser uma espécie de for-mação. É por tudo isso que justifica um núme-ro tão grande de docen-tes, mesmo numa altura em que estão cansados e com muito trabalho».

Por isso, questionadas se vai haver uma segunda edição, as duas professo-ras responderam com um sorriso pelo sucesso: «não está nada decidido, mas quase que não há alterna-tiva. É muito provável».

Pormenor

Ao todo, inscreveram-se130 pessoas no semintário "Currículo, Inovação e Flexibilização", organizado pelo Departamento de Estudos Curriculares do Instituto de Educação da Universidade do Minho. Uma iniciativa de grande atualidade e que serviu também como uma formação de professores

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José Pacheco, da UMinho; e Ivor Goodson, da U. Brighton, prenderam a atenção da plateia

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04 DIÁRIO DO MINHO / Braga / DOMINGO / 08.07.18www.diariodominho.pt

Tribunal confirma legalidade do congresso do PS de Braga

O Tribunal Constitu-cional «confirmou a legalidade» do con-gresso da Federação

Distrital de Braga do PS, realizado em março, as-sim como «das delibera-ções tomadas». O anúncio foi feito ontem por aque-la estrutura, que se con-gratulou com a decisão.

Em comunicado, a Fe-deração Distrital informa que o Tribunal Constitu-cional «indeferiu o recur-so apresentado pelo mi-litante Jorge Faria, que contestou as decisões das Comissões Distrital e Na-cional de Jurisdição do PS, no que se refere aos pro-cedimentos adotados e à forma como decorreu o Congresso da Federação Distrital, realizado em Ca-beceiras de Basto».

Segundo explica o tex-to, o Constitucional «re-conhece e confirma que as deliberações tomadas no referido congresso fe-derativo cumpriram com legalidade os estatutos do partido e a verdade de-

Federação distrital de Braga congratula-se com decisão do Constitucional

estrutura partidária de Braga visitou trabalhos naquela união de freguesias

PSD atento a obras da UF de Merelim S. Pedro e Frossos

A Comissão Política do PSD Braga visi-tou, por estes dias, a União de Fregue-

sias de Merelim S. Pedro e Frossos, com o intuito de reforçar e dar conti-nuidade à proximidade estabelecida com os exe-cutivos locais das fregue-sias. Assim, Hugo Soares, líder do PSD Braga, regis-tou os principais anseios da população e elogiou a determinação demons-trada pelo executivo lide-rado por Adélia Silva na defesa intransigente dos interesses daquela união

DR

BREVE

BE QUESTIONA GOVERNO E DENUNCIA SOBREIROS EM RISCO EM LOMAR

Pedro Soares O deputado do Bloco de Es-querda (BE), eleito pelo círculo eleitoral de Bra-ga questiona o Governo e denuncia a situação de risco em que alegadamente se encontra vários sobreiros na União de Freguesias de Lomar e Arcos. Nas perguntas dirigidas ao Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Ru-ral, Pedro Soares pretende saber se o Governo tem informações sobre a ação, que vai fazer, e se se pode configurar «abate ilegal de árvores».

Segundo o BE, neste terreno, com mais de um hectar a, existe um povoamento de sobrei-ros onde subsistem 27 árvores daquela espé-cie, cada uma com altura superior a 1,5 metros e com valor do perímetro à altura do peito das árvores superior a 30 centímetros. «Na sequên-cia da referida movimentação de terras, os so-breiros foram deixados numa espécie de “ilhas” sobrelevadas em relação à cota média do terre-no pós escavação e terraplenagem».

E foi temendo pela sobrevivência dos sobrei-ros que o BE questiona o Ministério, queren-do saber, se a ação não se configura uma for-ma de irremediável abate ilegal dos sobreiros».

Constitucional confirma que Congresso do PS é legal

mocrática dos resultados eleitorais obtidos condu-ziram legitimamente à eleição os dirigentes dis-tritais do PS, para o bié-nio 2018-2020», tendo sido reeleito como presi-dente da distrital socialis-ta Joaquim Barreto.

Recorde-se que, à da-ta, um dos militantes que defendeu o pedido da im-pugnação da reunião mag-na do distrito de Braga explicou que a pretensão

do grupo tinha por base o «desrespeito pela base da essência da democra-cia» ao ter sido impedida a apresentação de uma lis-ta de candidatos à Comis-são Política Federativa por «alegada falta de um su-plente» e por não ter si-do dado, «como é sempre concedido, um prazo» pa-ra que a «alegada irregula-ridade» fosse suprimida. «Impedir uma lista de se sujeitar ao voto secreto,

base da essência da de-mocracia, é uma atitude demasiado grave, só com comparação nos procedi-mentos dos regimes não democráticos, estalinistas. É razão mais do suficien-te para pedirmos a anu-lação do congresso, que foi o que fizemos já ho-je, num pedido dirigido à Comissão de Jurisdição Distrital do PS», explicou Ricardo Gonçalves.

Assim, segundo o PS distrital, o Tribunal «con-firma de forma inequívo-ca, independente e trans-parente o respeito para com as normas legislativas e procedimentos estatutá-rios pautados pelo traba-lho político da federação, contrariando as suspeitas, insinuações, difamações e calúnias de alguém que, para ser notado, põe em causa os verdadeiros va-lores da liberdade, da de-mocracia e da solidarieda-de, consubstanciados nos valores da Carta de Prin-cípios da matriz do PS.

Redação/Lusa

DR

DR

Hugo Soares liderou a comitiva socialdemocrata à UF de Merelim S. Pedro e Frossos

de freguesias. Acompanhado por vá-

rios elementos da Comis-são Política, Hugo Soares voltou à UF de Merelim S. Pedro e Frossos para auscultar a realidade com que se depara a popula-ção diariamente e para perceber em profundi-dade quais são as prin-cipais reivindicações da Junta de Freguesia.

Em comunicado, o PSD refere que, durante a vi-sita, Adélia Silva, presi-dente da UF de Merelim S. Pedro e Frossos, iden-tificou a requalificação da

sede da Junta e os melho-ramentos da rede viária como prioritários.

Segundo Hugo Soares, a este nível, em Merelim S. Pedro, urge cumprir o

alargamento da estrada que liga Merelim S. Pedro a Dume, dada a afluência

do trânsito para o Nova Arcada, bem como reali-zar o melhoramento dos acessos à igreja e cemité-rio. «Em Frossos, foi pos-sível perceber que a zo-na residencial da Goja e o parque industrial care-cem igualmente de uma intervenção que facilite o trânsito automóvel com ligação à Urbanização de Stº António.

Estas situações foram apontadas por Adélia Sil-va como prioritárias e co-muns às duas freguesias, além de outras de menor dimensão.

Deputado do BE alerta para a situação de risco dos sobreiros

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08.07.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 05 www.diariodominho.pt

Três feridos em acidentena circular de Braga

U ma colisão entre dois carros, segui-do de capotamen-to, fez ontem, ao

início da tarde, três fe-ridos no centro de Bra-ga. O acidente ocorreu na Circular Urbana de Bra-ga, no sentido Hospital / Minho Center, na aveni-da Frei Bartolomeu dos Mártires.

Supostamente, um car-ro terá embatido na tra-seira de outro, levando a que este se despista-se. A viatura capotou.

Segundo informação recolhida junto do CDOS de Braga, os Bombeiros Voluntários de Vila Ver-de socorreram as vítimas. Já com o apoio da VMER de Braga, os feridos, con-siderados ligeiros, foram

na avenida Frei Bartolomeu dos Mártires

Embate provocou o capotamento de uma das viaturas

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transportadas para o Hos-pital de Braga.

A PSP de Braga tomou

conta da ocorrência e os Bombeiros Sapadores de Braga foram chamados ao

local para limpeza de via.Nuno Cerqueira

e Ana Marques Pinheiro

BREVEs

COLISÃO DE MOTA COM CARROFAZ UM FERIDO EM BRAGA

acidente Uma colisão entre um motociclo e um carro fez um ferido na cidade de Braga. A situação, com alerta pouco depois das 13h15 de ontem, ocorreu na freguesia de São Vicen-te, na rua Arlindo Ribeiro da Cunha, zona das Andorinhas

O ferido, condutor do motociclo, foi socor-rido pelos Bombeiros Sapadores de Braga e transportado ao Hospital de Braga com vários ferimentos.

São desconhecidas as causas do acidente, sabendo-se apenas que a PSP de Braga tomou conta da ocorrência.

HORA DO CONTO LEMBRA"O DIA EM QUE OS LÁPIS DESISTIRAM"

Feira do Livro A Feira do Livro acolhe ho-je, às 15h00, a hora do conto, pelo grupo "Pon-tos de Exclamação".

"O dia em que os lápis desisitiram" anima o público infanto-juvenil que se desloca ao certa-me bracarense, que termina no dia 15 de julho.

A iniciativa decorre no espaço dst, cujo pa-trocinador apoia habitualmente a área da cul-tura, de forma especial, a literatura.

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06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / DOMINGO / 08.07.18www.diariodominho.pt

Metade das crianças de Braga não são diagnosticadas com doença celíaca

ana marques pinheiro

A equipa de gastren-terologia do servi-ço de Pediatria do Hospital de Braga

organizou ontem a 22.ª Festa Anual dos Celía-cos, no Colégio Imacula-da Conceição, em Braga.

A iniciativa junta crian-ças e adolescentes celíacos e as respetivas famílias para promover a inte-gração e partilha de in-formações e contribuir para a melhoria de qua-lidade de vida e contro-lo da doença.

A responsável pela área de gastrenterolo-gia e nutrição pediátri-

Dezenas de celíacos e famílias no encontro

nedina Antunes.A médica referiu que

a vontade é diagnosticar todos.

«A nível europeu 80% das crianças não são diag-nosticadas, por isso nós estamos bastante bem aqui porque toda a gente pensa em doença celíaca», elucidou a responsável.

A iniciativa teve o apoio de Mariana Por-tela, interna de Pediatria, Ivo Neves e Margarida Abreu.

Diogo Vieira é celía-co e conta que a doença foi diagnosticada ainda em bebé.

«Quando eu comecei a fazer a alimentação em bebé, ao introduzir o pão comecei a ter muitos pro-blemas. Para descobrir, fartaram-se de correr de médico para médico. Na-quele tempo não foi fácil o diagnóstico. Hoje em dia é de forma muito na-tural que convivo com a doença», referiu Diogo.

Diogo Vieira explicou que começou desde muito cedo a lidar com a dieta.

«Às vezes não é fácil

ca do Hospital de Braga, Henedina Antunes, dis-se que só vai deixar de falar da doença celíaca quando tiver a certeza que todos os celíacos es-tão diagnosticados.

«Sempre que alguém fala da doença, há o in-teresse de saber o que é. Só não diagnostica doença celíaca, quem não pensa nela. Colher sangue an-ticorpo, antitransgluta-minase e IgA total é uma análise que custa sete eu-ros e que pode dar o diag-nóstico. À menor suspei-ta deve ser feito. Por uma criança que faz o diagnós-tico, uma fica por diag-nosticar», explicou He-

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Festa anual dos celíacos realiza-se há 22 anos

cumprir a dieta. O que é mais difícil de controlar é o pão. Quando desco-brimos que eu era celíaco íamos quase uma vez por mês a Espanha buscar ali-mentação para mim. Tí-nhamos lá uma diatética e fazíamos sempre compras para um mês. Atualmente vamos aos hipermercados mais conhecidos e já tem de tudo, tem muita varie-dade, temos lojas que tem

Diogo Vieira foi diagnosticado com doença celíaca ainda em bebé

O que é a doença celíaca?

A doença celíaca é uma

patologia que afeta, em

média no distrito de

Braga, uma em cada 134

pessoas e carateriza-

-se para intolerância

crónica do glúten,

contido no trigo, cevada

e centeio.

De acordo com

um estudo recente

coordenado pela

responsável pela área

de gastrenterologia e

nutrição pediátrica

do Hospital,

Henedina Antunes,

e desenvolvido por

Daniela Araújo, no

âmbito de um mestrado

integrado em Medicina,

50% das crianças do

distrito de Braga não

são diagnosticadas,

isto é, por cada criança

diagnosticada existe

uma que desconhece ter

doença celíaca.

A nível europeu este

valor eleva-se para

80% de crianças não

diagnosticadas, de

acordo com os último

dados divulgados pela

Sociedade Europeia

de Gastrenterologia,

Hepatologia e Nutrição

Pediátrica.

cartão de desconto e aju-da bastante. Ainda agora continua a ser cara a co-mida», disse o jovem.

Durante a tarde o gru-po musical do Centro Cultural de Santo Adrião e a atuação de Hugo Cos-ta e Luís Torres anima-ram todos os presentes.

O convívio terminou com um lanche inteira-mente confecionado sem glúten.

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PROCURA-SE

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08.07.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

O jornal Diário do Minho realizou ontem a cerimónia de entrega dos prémios relativos aos concursos "A tua escola" e "Lê, Escreve e Brinca".Os vencedores das festas de aniversário e dos três iphones receberam os prémios nas instalações do jornal Diário do Minho, em Gualtar.

Ana marques pinheiro

Realizou-se ontem a cerimónia de entre-ga de prémios aos vencedores dos dois

concursos elaborados pe-lo Diário do Minho.

O concurso "A Tua Es-cola" teve início no dia 1 de maio e terminou no dia 22 de junho. O júri ava-liou as frases tendo co-mo principais critérios a criatividade, originalida-de, clareza de expressão e adequação da frase ao tema do concurso.

Os três vencedores (Inês

Os vencedores com os iphones e os vouchers das festas de aniversário

Diário do Minho entregou prémios aos vencedores dos concursos

cerimónia de entrega dos prémios dos dois passatempos

do jornal, Damião Perei-ra, entregaram os prémios nas instalações do jornal.

«Foram mais de 400

Dias, Miguel Martins e Crisanta Rodrigues) rece-beram um iphone 8 e dois iphones 7, respetivamente.

No concurso "Lê, Escre-ve e Brinca" os vencedo-res da festa de aniversário (Maria da Fonseca Nunes, Lídia Santos e Afonso Go-mes, Ana Veiga e Mafal-da Ferreira) receberam uma festa de aniversário num dos parques temá-ticos parceiros da inicia-tiva (Macacadas, Playzo-ne, Kids Ana, TopParque e Sabichão Saltitão).

O diretor-geral, Luís Carlos Fonseca e o diretor

15 de abril de 2019

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frases a participar no con-curso "A Tua Escola". Nós visitamos os agrupamen-tos escolares de Braga com o intuito de levar o jornal ao público mais jovem e de forma a familiarizar--se com o jornal Diário do Minho», explicou Luís Carlos Fonseca.

O diretor do jornal, Da-mião Pereira, agradeceu a todos pela criatividade, parabenizou todos os par-ticipantes e deixou ain-da um pedido especial: «Continuem a ler jornais».

A estudante de Ciên-cias da Comunicação da

Foram mais de 400 frases a participar no concurso "A Tua Escola".O Diário do Minho quer levar o jornal até aos mais jovens no centenário.

Universidade do Minho, Inês Dias venceu o pri-meiro lugar do concur-so "A Tua Escola".

«Vi o concurso no fa-cebook, elaborei a frase pensando no objetivo des-te jornal regional e gostei muito do prémio, fiquei muito feliz», explicou a estudante.

O Diário do Minho agra-dece o empenho e dedi-cação das colaboradoras Delfina Silva e Sónia Pas-sos na logística e organi-zação dos concursos que se realizam no âmbito do centenário do jornal.

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08 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 08.07.18www.diariodominho.pt

Bom Jesus, uma cidade jardim(?) (25.ª Parte)

BOM JESUS: REQUALIFICAR COMISSÃO ARQUIDIOCESANA PARA OS BENS PATRIMONIAIS

GERARDO MONTEIRO ESTEVESARQUITETO E COORDENADOR DO PROJETO EDITORIAL

As estruturas retabulares que encontramos nas igre-jas em geral, sobretudo nas mais antigas (registando-se em qualquer época) são ver-dadeiras obras configurando sintaxes arquitetónicas. São construções pormenorizadas e cheias de detalhes constru-tivos da arte da carpinta-ria (como as samblagens) e da arte da marcenaria (co-mo frisos, molduras e talha em volumetria). Encontram--se autênticas aulas de cons-trução e composição arquite-tónica, sendo exemplo disso os retábulos laterais e, parti-cularmente o baldaquino da Basílica ou Templo do Bom Jesus do Monte.

Não sendo tão vulgar no norte e encontrando-se mais no sul, os mesmos conceitos e modelos são trabalhados tam-bém, em pedra lavrada, par-ticularmente em mármore – o nobre material mais eleito – como é o caso do retábulo da Basílica do Sameiro – que tendo existido em madeira – hoje se apresenta todo em mármore, de primeira qua-lidade, com formas apura-díssimas e muito artísticas.

Os temas da arquitetura e composição arquitetónica passam para a construção retabular – como edifica-ção interior que cria cená-rios de diferentes temáticas – com nichos, pedestais, tri-bunas ou tronos de suporte a imagens, assim como pintu-ras, de acordo com a época e as invocações.

E vice-versa – o contrário também se verifica – com as estruturas retabulares a ser-vir de inspiração à arquite-tura na criação de fachadas de volumetrias mais releva-das, edificando e refletindo as construções clássicas, identi-tárias de determinada épo-ca, promovendo uma evan-gelização exterior, uma vez a adoção deste tipo de cená-rios, encontrados mais no in-terior dos espaços litúrgicos.

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Seguindo o último sub-título – as custódias na construção – que exemplificamos na

composição arquitetónica, podemos também, apontar exemplos das custódias in-tegradas em composição retabular, na talha bastan-te relevada, em temáticas cujo ostensório é, precisa-mente, o elemento central e mais importante da com-posição onde se integra.

Voltando ao retábulo da Capela do Santíssimo Sacramento, da Sé Cate-dral de Braga, recuando até ao século VXIII, pode-mos observar uma com-posição fabulosa e rica-mente artística, no frontal do altar do referido retá-bulo – um cortejo triun-fal – em alusão ao “Triun-

fo da Eucaristia”, com a seguinte legenda: Eccle-sia. PERŠ. EUCHARISTIA TRIUMPHANS.

Em termos de temática e expressão, o painel tem de ser analisado à épo-ca, exprimindo-se em ta-lha de alto-relevo, numa composição figurativa de grande proporção e har-monia, retratando a Igre-ja a triunfar com a Euca-ristia sobre os opositores (contra a religião, a eu-caristia). E, ainda, perso-nifica a Igreja triunfante, festiva e vitoriosa, com o povo em alegre felicida-de. Aparece em destaque uma figura feminina (que pensamos ser a personi-ficação da Igreja a ser co-roada com uma tiara) os-tentando uma custódia

de templete com o San-tíssimo Corpo de Deus – a Eucaristia – transporta-da num coche dourado, de desenho barroco (com volutas, folhagem e flores de acanto) de grande mo-vimento e teatralidade, puxado por dois cavalos.

Um dos cavalos é con-duzido por uma figura masculina que transpor-ta ao ombro um ramo de palmeira. O outro é con-duzido por uma figura feminina, transportan-do as chaves do céu, pro-tegidas por uma umbela dourada, decorada com uma imagem do pelicano e suas crias, iconografia de Cristo que entregou o seu corpo, como alimen-to eucarístico.

Os elementos descritos

Frontal de Altar - Ecclesia. PERŠ. EUCHARISTIA TRIUMPHANS.Capela do Santíssimo. Sé de Braga. Séc. XVIII.

estão no centro de toda a composição, bem visíveis, fazendo a diferença na tea-tralidade encenada – na medida em que aparece como a transição, o sinal e referência da mudança, em alusão à Eucaristia, sin-teticamente simbolizada na hóstia consagrada que se levanta em exposição.

O pormenor da discri-

ção que fizemos foi in-tencional, para acentuar o tratamento “plástico” da composição artística, pa-ra promover a Santa Eu-caristia, tendo como ali-mento o Santíssimo Corpo de Deus na hóstia consa-

grada, exposta à adoração, através de uma custódia (de templete) em alusão simbólica ao Templo que é o Corpo de Cristo, des-truído e levantado ao fim de três dias.

Trata-se da implemen-tação da adoração do Laus-perene, no seu auge de afirmação e adoração ao Corpo de Cristo, expos-to no Trono da tribuna da Capela do Santíssimo – de onde irradiava a fo-mentação e devoção do Santíssimo, a incutir na piedade popular – como exemplo emanado da Se-de da Arquidiocese. (continua no próximo domingo)

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Igreja coroada com tiara, com Santíssimo num Ostensório de Templete, sobre carro dourado. Séc. XVIII.

Custódia de Templete com hóstia sagrada. Pormenor

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Chaves do Céu sob a umbela, com o pelicano

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08.07.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 09 www.diariodominho.pt

Médicos do Hospital de Guimarães passam a dar consultas a reclusosOs médicos do Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, vão passar a dar consultas aos reclusos do estabelecimento prisional da cidade.O protocolo que estabelece a colaboração vai ser assinado no dia 16 deste mês.

rui de lemos

Os médicos do Hospi-tal Senhora da Oli-veira vão passar a deslocar-se ao esta-

belecimento prisional de Guimarães para dar con-sultas aos reclusos rela-cionadas com HIV-Sida, Vírus da Hepatite B e He-patite C. O objetivo é que os reclusos tenham acesso a cuidados de saúde em condições de qualidade e de continuidade.

 Através de um proto-colo que vai ser assina-do entre o Diretor-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Celso Manata, e o presidente do Con-selho de Administração do Hospital, Delfim Ro-drigues, no próximo dia 16 deste mês, em Lisboa, os médicos do Hospital vão passar a deslocar-se ao Estabelecimento Pri-sional de Guimarães para dar consultas relacionadas com o Vírus da Imunode-ficiência Humana (HIV Si-da), o Vírus da Hepatite B (VHB) e o Vírus da Hepa-tite C (VHC). Este proto-colo enquadra-se numa

Tratamento médico nos estabelecimentos prisionais visa mais eficácia e sucesso

Região A medida permiteo acompanhamento médico dos reclusos em melhores condições e qualidade.

A taxa de HIV na população prisional rondava os 45%e as hepatites são superioresa 10 por cento.

HIV

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estratégia nacional que o Ministério da Saúde de-finiu em parceria com a Direção-Geral de Rein-serção e Serviços Prisio-nais (DGRSP).

O acordo, que terá du-ração de um ano, renová-vel, vai levar os médicos especialistas dos Serviços de Gastrenterologia e de Medicina Interna do Hos-pital de Guimarães ao Es-tabelecimento Prisional para a realização de con-sultas aos reclusos pre-viamente identificados. Toda a informação dos atos clínicos ali realiza-dos (consultas, exames) será inserida no processo clínico individual existen-te no Hospital e no siste-ma informático do Ser-

viço Nacional de Saúde (SNS). O transporte dos médicos, dos materiais e das colheitas de produtos biológicos será assegura-do pelo Estabelecimento Prisional.

Em concreto, os reclu-sos serão observados pe-los médicos em gabinetes

disponibilizados pelo Esta-belecimento Prisional para o efeito e onde se proce-derá aos exames necessá-rios e passíveis de realiza-ção no local. Em casos de necessidade de prescrição de medicamentos, abran-gidos pelo regime de dis-pensa hospitalar, a mesma será garantida pelo Hospi-tal através dos seus servi-ços farmacêuticos.

 O presidente do Con-selho de Administração do Hospital, Delfim Ro-drigues, refere que o pro-tocolo «irá permitir um acompanhamento dos re-clusos em melhores con-dições. São conhecidos os problemas ligados a estes vírus nas prisões, só um acompanhamento con-

tínuo permitirá melho-res resultados clínicos. Por outro lado, evita-se a des-locação dos reclusos ao Hospital, situações que por vezes são difíceis de gerir, quer para o Hospi-tal quer para o Estabele-cimento Prisional. Mais uma vez, é o Hospital a ir ao encontro dos cidadãos, como já o fazemos no so-corro emergente à popu-lação, através da VMER, e nos cuidados domiciliá-rios que já realizamos há uns anos e com resultados muito positivos».

 Esta estratégia do Mi-nistério da Saúde foi de-finida para manter o aces-so a cuidados de saúde em condições de qualidade e de continuidade idênticas

às que são asseguradas a todos os cidadãos, qualifi-cando para todos os efeitos os reclusos como utentes do SNS. Os reclusos nos estabelecimentos prisio-nais estão sujeitos a pro-cedimentos de segurança na deslocação ao exterior que, por vezes, causam constrangimentos à ob-servação clínica, procedi-mentos esses que deixam de ser necessários nas ob-servações clínicas que têm lugar no próprio estabele-cimento prisional. O com-bate às infeções por VIH e das hepatites virais (VHB e VHC) é uma questão de saúde pública, na qual a deteção e tratamento as-sumem preponderância na população prisional.

Os médicos passam a ir às cadeias tratar os reclusos e não o contrário, aumentando a segurança e as condições de qualidade.

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10 DIÁRIO DO MINHO / Região / DOMINGO / 08.07.18www.diariodominho.pt

Oposição vimaranense denuncia subsídiofestas do concelho

Câmara acusada de financiar atividadedo PS das Taipas

Fafe vive a emoção do encontro das senhoras

AColigação PSD/CDS acusou a gestão da Câmara Municipal de Guimarães de

ter financiado uma ativi-dade do Partido Socialis-ta (PS) da vila das Taipas. Em causa está a atribuição de 6 mil euros ao evento “Dar Vida à Vila”.

Na penúltima reunião do executivo municipal vimaranense, a Câmara de Guimarães atribuiu, um subsídio total de seis mil euros à associação “Dar Vida à Vila”, numa pro-posta que foi aprovada por unanimidade, no âm-bito do Regulamento de Atribuição de Subsídios. Trata-se de «uma Comis-são de Festas de um gru-po do Partido Socialista que organiza uma ativida-de na vila das Taipas», de-nunciou o vereador Bru-no Fernandes, depois de ter tido conhecimento dos contornos da atividade e do grupo que o suporta, bem como da informação no site do PS das Taipas.

«A Câmara de Guima-rães financiou, através de um subsídio, uma ativida-de do PS das Taipas», de-

A s Festas do Con-celho de Fafe, em honra de Nossa Senhora de Anti-

me, vivem hoje o seu dia maior. O tradicional en-contro das senhoras, na Ponte de S. José, é sem-pre um momento alto de emoção e da devoção do povo em redor das Se-nhoras das Dores e da Misericórdia.

Reza a lenda em redor das festas do concelho de Fafe que a imagem da Vir-gem surgiu no Monte de São Jorge, local que era disputado pelas fregue-sias de Fafe e Antime. De-pois de muitos problemas, ambas as localidades re-

solveram que a imagem de Nossa Senhora de An-time haveria de ficar to-do o ano na igreja de An-time, mas no dia da sua festa, no segundo domin-go de julho, os homens de Antime irião até ao limi-te da freguesia, onde os homens de Fafe os leva-riam para a vila e aí feste-

nunciou Bruno Fernan-des, acrescentando que aquela proposta foi votada também favoravelmen-te pela coligação “Juntos por Guimarães” «sem ter-mos este conhecimento». Ontem, os vereadores da oposição PSD/CDS de-nunciaram a situação e quiseram sublinhar «que não concordamos que a Câmara pague um subsí-dio à Comissão de Festas "Dar Vida à Vila"».

O vereador da oposição suportou que «é a Comis-são Política do PS/Taipas que, nos últimos quatro anos, organizava na vila esta festa no âmbito do seu plano de atividades, o mesmo grupo que de-pois se constituiu como Comissão de Festas, mas sendo dito, de forma cla-

jam até ao por do sol, al-tura em que a imagem de várias centenas de quilos volta a Antime.

Todos os anos, no se-gundo fim de semana de julho, no segundo domin-go deste mês o ritual é re-petido levando a que mi-lhares de habitantes das duas freguesias e de todo

ra, que são os mesmos elementos que organi-zavam a festa nos anos anteriores». Bruno Fer-nandes acrescentou que a estrutura é liderada por Luís Soares, presidente da Junta de Freguesia de Cal-delas e simultaneamente líder da comissão políti-ca do PS de Guimarães.

«Queremos censurar de forma categórica que a Câmara Municipal fi-nancie atividades de um partido político, neste ca-so o PS das Taipas», con-cluiu Bruno Fernandes.

Reagindo à denúncia, presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança disse «não ter dados sobre o assunto», prometendo que será es-clarecido na próxima reu-nião camarária. «Eu não sei se o vereador Bruno Fernandes tem ou não ra-zão. Não tenho pormeno-res sobre o assunto. Na próxima reunião de Câ-mara trarei informação detalhada sobre o tema. Responsabilizo-me pela proposta e, à partida, con-sidero sempre que está tudo bem», concretizou.

de Antime e Nossa Se-nhora das Dores, que vem de Fafe, se encontram, se emocionem como em ne-nhum outro momento. Nesse momento, as duas imagens encontram-se, fazem uma pequena vé-nia, lançam-se foguetes e pombas, seguindo de-pois juntas durante algu-mas horas para o centro da cidade de Fafe, rumo à igreja Nova.

No dia maior das festas do concelho, o programa reserva, ainda, o tradicio-nal Desfile e Despique das Bandas Filarmónicas de Golães e Revelhe, à tarde, a partir das 15h00, na Rua António Saldanha. Mais

tarde, perto das 21h30, as Bandas juntam-se para uma arruada e abrilhan-tam as Festas da Cidade até às 24h00.

A partir das 22h00, de-corre o Concurso de Ves-tidos de Chita, que integra novamente as comemo-rações, pelo quarto ano, no centro da cidade.

Oposição denunciou comissão de festas

de militantes socialistas.

o concelho se juntem nas ruas de Fafe e Antime, tra-dicionalmente sobre o sol escaldante de verão. Esta é uma das procissões com maior tradição e devoção no distrito de Braga, le-vando a que muitos en-contrem na Ponte de São José, local onde as ima-gens de Nossa Senhora

Presidente da Câmara promete reunir informação detalhada sobre a polémica

Procissão de Nossa Senhora de Antime

Empréstimo de médio e longo prazo ascende a mais 220 mil euros a pagar em 15 anos.

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08.07.18 / DOMINGO / Região / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

Cabeceiras de Basto entrega cheques para incentivar natalidade no concelho

Cabeceiras quer automotora na linha do Arco

Opresidente da Câ-mara Municipal de Cabeceiras de Bas-to, Francisco Alves,

entregou mais 18 apoios de incentivo à natalidade no salão nobre do edifício dos Paços do Concelho, num total de 9 mil euros.

Nos termos do Regu-lamento de Incentivo à Natalidade em vigor, a Câmara Municipal de Ca-beceiras de Basto entre-gou esta semana os apoios financeiros aos pais de crianças que apresenta-ram nos últimos meses as suas candidaturas e as vi-ram aprovadas. O incen-tivo à natalidade reveste a forma de atribuição de um apoio sempre que ocor-ra o nascimento ou a ado-ção de uma criança, sen-do 500 euros o valor do subsídio a atribuir. A ver-ba de 250 euros é entre-gue de imediato e os res-tantes 250 euros do apoio municipal serão entregues nos próximos meses con-tra a apresentação de do-cumentos de despesa rea-lizada com os bebés.

ACâmara de Cabe-ceiras de Basto quer colocar uma auto-motora a percorrer

parte da linha da antiga es-tação do Arco de Baúlhe

Na sequência da visi-ta, em maio, da Diretora do Museu Nacional Fer-roviário, Ana Fontes, ao Museu das Terras de Bas-to/Núcleo Ferroviário do Arco de Baúlhe que é um dos dez núcleos que com-põem aquele Museu Na-cional, o presidente da Câmara Francisco Alves, visitou agora o Museu Na-

cional Ferroviário, no En-troncamento, com aque-le propósito.

Recebida pelo presi-dente da Câmara local, Jorge Faria, e pela dire-tora Ana Fontes, a comi-tiva cabeceirense visitou demoradamente o Mu-seu, oportunidade para conhecer e verificar in lo-co as dinâmicas do espa-ço museológico. O mo-mento serviu ainda para troca de informações e ideias, bem como para tra-tar de questões relaciona-das com as necessidades e

técnicas a usar na conser-vação preventiva do ma-terial circulante patente nas exposições perma-nentes do Núcleo Ferro-viário do Arco de Baúlhe, tendo em vista a manuten-ção do espólio existente. Foram ainda abordadas outras questões relacio-nadas com o funciona-mento e dinamização do Núcleo Ferroviário do Ar-co de Baúlhe, missão da responsabilidade da au-tarquia que espera breve-mente colocar uma auto-motora a percorrer uma

provocado uma forte dis-torção na pirâmide gera-cional com consequências negativas no desenvolvi-mento económico deste território, a gestão autár-quica acrescenta, ainda, que «importa, por isso, fomentar políticas de in-centivo à família enquan-to célula fundamental de socialização e espaço pri-vilegiado de realização pessoal, não obstante a sua condição socioeco-nómica, como é o caso do referido regulamento».

De salientar também que o ano de 2017 fica marcado pelo aumento da natalidade no concelho de Cabeceiras de Basto, onde nasceram 108 crian-ças contra 93 do ano an-terior. Uma realidade que contraria os dados regio-nais e nacionais que acen-tuaram uma descida do número de nascimentos.

De acordo com os Cen-sos, em 2011 o concelho de Cabeceiras de Basto ti-nha 16.710 habitantes, sen-do que o pico da popula-ção registou-se em 1950.

parte da linha da antiga es-tação do Arco de Baúlhe.

Aquele é um dos qua-tro núcleos que compõem o Museu das Terras de Basto, museu municipal que abriu ao público em 2004 e que tem vindo, desde então, a cumprir a sua missão ao nível da in-vestigação, renovação de exposições, serviço peda-gógico/educativo, bem como, a recuperar e con-servar o espólio existente, entre outras atividades de defesa, valorização e pro-moção do património.

município entregou apoio de nove mil euros

município quer dinamizar núcleo ferroviário

Medida municipal pretende contribuir para aumentar a natalidade no concelho

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Este apoio surge em consequência da crescen-te intervenção do Muni-cípio no âmbito das po-líticas de ação social com vista, por um lado, à pro-gressiva inserção social e

melhoria das condições de vida dos estratos so-ciais mais carenciados ou dependentes e, por outro, à fixação da população.

«Com este incentivo, a Câmara Municipal pre-

tende promover estímu-los específicos que con-duzam, por um lado, ao aumento da natalidade e, por outro, à melhoria das condições de vida das fa-mílias residentes no con-

celho», suporta a gestão municipal.

Tendo em conta que o envelhecimento popula-cional e a baixa taxa de natalidade deste conce-lho nos últimos anos têm

Visita ao Museu Nacional Ferroviário

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12 DIÁRIO DO MINHO / Região / DOMINGO / 08.07.18www.diariodominho.pt

Feira do Livro de Viana não vê Braga e Barcelos como concorrentes

Milhares de pessoas passaram, ontem, pelo primeiro dia de Feira do Livro

de Viana do Castelo. São 15 dias (decorre até 22 de julho) de várias iniciati-vas, que passam desde as tradicionais apresen-tações de obras literá-rias, mas também pe-la música e espetáculos em zonas da cidade que vão para além da "mar-ginal" vianense.

No entanto, a mostra

volta a ter "concorrência" de outras duas feiras, que se realizam a menos de 50 quilómetros de dis-tância, uma em Barce-los e outra em Braga, o que pode ser considera-do concorrência.

«Concorrência não é porque nós já temos a tra-dição de termos sempre a Feira do Livro de Viana do Castelo em julho. Por vezes, uma semana para trás ou para a frente, mas não me parece que ve-

nha mal ao mundo», re-fere a vereadora da Cul-tura da Câmara de Viana do Castelo.

Maria José Guerreiro até vê a realização des-tas três feiras de uma ou-tra perspetiva, ou seja, que contraria o que se diz: a fase de decadên-cia do livro.

«Apesar das pessoas serem adeptas de outras formas de comunicação, o livro é cada vez mais insubstituível. O livro é

uma espécie de amigo in-timo. Continuamos a ter crianças, jovens, adultos e graúdos que não dis-pensam o livro», refe-riu, dando nota da pro-cura crescente de pessoas cada vez mais interessa-das nas feiras do livro.

«Estas iniciativas ul-trapassam o mero stand onde se vende um livro. Estas feiras são pontos de encontro, locais de contos de fantasia. Onde se ou-ve música e onde as pes-

soas interagem. Um cer-to voltar de página que ultrapassa a relação on-line», frisa a vereadora.

Também ela um fã dos livros, nomeadamente da poesia – Maria está a ler Al Berto –, a vereadora refere que os escritores e literários vianenses es-tão em destaque na Feira do Livro com um stand.

«Temos um stand dos autores de Viana pela pri-meira vez. Para além dos stands da Câmara, Via-

na Festas, Centro de Es-tudos Regionais, Cen-tro Cultural Alto Minho, o Gil Eanes, temos esse stand para autores via-nenses», referiu Maria José Guerreiro.

A programação mu-sical da Feira do Livro de Viana tem vários mo-mentos, dos quais se des-tacam os concertos no coreto de Emy Girl, Ri-ta Braga, João Gigante e o Viana Sounds Better.

Nuno Cerqueira

certame decorre até 22 de julho

A vereadora Maria José Guerreiro presidiu à inauguração da Feira do Livro Os escritores vianenses estão em destaque na Feira do Livro de Viana

Os livros captam a atenção dos mais jovens A oferta da Feira do Livro de Viana vai da literatura à música

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08.07.18 / DOMINGO / Região / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

na freguesia de oleiros festa na praça da república

Incêndio afetoufábrica de madeirasem Vila Verde

Vila Praia de Âncoracelebra hoje 94 anosde elevação a vila

Um incêndio indus-trial provocou, on-tem, danos materiais numa unidade fabril

de madeiras no concelho de Vila Verde.

O alerta foi dado às 09h30, tendo os Bom-beiros Voluntários de Vila Verde (BVVV) e os Bombeiros Voluntários de Braga sido mobiliza-

dos para Oleiros.Segundo informações

recolhidas junto do se-gundo comandante dos BVVV, o incêndio ficou confinado a um silo.

«É sempre um incên-dio complicado, porque fica a "remoer" durante muito tempo. Felizmen-te confinamos as chamas ao silo», referiu Luís Mo-

rais, confirmando que es-ta é uma fábrica que tem tido vários focos de in-cêndio onde está instala-do o silo.

No teatro de operações estiveram 14 elementos apoiados por duas viaturas.

A GNR tomou conta da ocorrência, que não pro-vocou feridos.

Nuno Cerqueira

Vila Praia de Âncora, no concelho de Ca-minha, celebra ho-je o seu 94.º aniver-

sário de elevação a vila.O dia vai ser de festa e

para tornar esta data me-morável juntaram-se na organização a Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora, Câmara Mu-nicipal de Caminha, Es-cola Profissional ETAP e Grupo Etnográfico de Vi-

la Praia de Âncora.De acordo com o pro-

grama, os momentos de festa concentram-se na Praça da República, a par-tir das 10h00. O dia fe-cha com “chave de ouro” e com música, no Cine-teatro dos Bombeiros Vo-luntários de Vila Praia de Âncora.

Segundo registos histó-ricos, a freguesia de Vila Praia de Âncora é já men-

cionada na documentação do séc. X. Falava-se nes-sa altura de Gontinhães. «Era uma paróquia com igreja e que estava orga-nizada muito provavel-mente segundo a fórmula ancestral de Villa rústica, à qual pertencia o sítio chamado da Lagarteira». Em 1924, por força da Lei 1616, de 5 de julho, pas-sou a denominar-se Vila Praia de Âncora.

Incêndio ficou confinado a um silo

Vila Praia de Âncora foi elevada à categoria de vila em 1924

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No âmbito da programação da Bandeira Azul 2018

vila nova de cerveira Percurso pedestre propõe passeiopelas margens do rio Âncora

Unisénior expõe “Aquamuseu como fonte de inspiração artística”

«A vegetação ripícola das margens do rio Âncora» é o tema de um per-

curso pedestre interpre-tativo, que vai ter lugar sábado, dia 14 de julho. A participação é gratui-ta e a saída faz-se a partir de Vila Praia de Âncora, pelas 9h00, com concen-tração junto ao mastro da Bandeira Azul.

Na sequência deste percurso pedestre inter-pretativo terá lugar em

Moledo, uma atividade idêntica, desta vez ver-sando sobre o tema “Sis-temas dunares”. Esta ini-ciativa terá lugar no dia 21 de julho e o início es-tá marcado também pa-ra as 9h00, junto ao mas-tro da Bandeira Azul, na praia de Moledo.

A inscrição é obrigató-ria e pode ser feita através do endereço de email: [email protected], ou por telefone (258 721 708 ou 914 476 461).

A organização é da Câ-mara Municipal de Cami-nha, em parceria com Car-los Venade. Estas atividades têm como objetivo a reali-zação de percursos pedes-tres interpretativos sobre plantas da orla costeira e inserem-se na programa-ção da Bandeira Azul 2018.

Sob orientação de Car-los Venade, os participan-tes terão oportunidade de aprender a identificar es-pécies da orla costeira e caraterizar o seu potencial.

Sair do atelier habi-tual para ter con-tacto direto com os modelos. Este foi o

desafio lançado pelo ar-tista Henrique do Vale aos seus alunos do Curso de Pintura da Unisénior de Vila Nova de Cerveira. Os trabalhos finais dão o mote para a exposição intitulada “Aquamuseu como fonte de inspira-

ção artística”.Algumas das aulas de-

correram mesmo nas ins-talações do Aquamuseu do rio Minho, cuja ela-boração de trabalhos em contexto real foi mui-to bem acolhida e pro-fícua. Os alunos senio-res puderam inspirar-se em objetos e peixes, de-senvolvendo as capaci-dades motoras rápidas

na execução de desenhos de representação.

O mais interessante foi terem elaborado traba-lhos com a presença viva dos peixes, da qual resul-taram desenhos e pintu-ras com bastante movi-mento, expressividade e criatividade que podem ser apreciados até 30 de setembro, no Aquamu-seu do rio Minho.

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de ordenção presbiteral.

Sacerdócio jesuítaOs três neo-sacerdotes foram convidados pelo portal "Ponto SJ" a defi-nirem o sacerdócio na Companhia.

«Penso sobretudo em três verbos: aprender, servir e conviver. Pas-samos por muitos sítios do mundo, conhecemos

O bispo auxiliar de Braga desafiou ontem os fiéis a assumirem a sua missão profética nas suas próprias comunidades, «mesmo que essa opção traga consequências não muito agradáveis».Na igreja de São Pedro e São Paulo, onde presidiu à missa de ordenação presbiteralde três diáconos da Companhiade Jesus, D. Nuno Almeida referiu que «é preciso que cada um assuma essa missão com alegria, mesmo que nos descartem, nos desprezem, por causa do evangelho».

Alexandre gonzaga

O bispo auxiliar de Bra-ga, D. Nuno Almei-da, desafiou ontem os fiéis a assumirem

corajosamente a sua mis-são profética nas suas pró-prias comunidades.

Na igreja de São Pedro e São Paulo, onde presi-diu à missa de ordenação presbiteral de três religio-sos da Companhia de Je-sus (CJ), referiu que «é pre-ciso que cada um assuma essa missão com alegria, mesmo que essa opção

traga consequências não muito agradáveis». «Mas, assumamos!», enfatizou.

«Pode acontecer que nos rejeitem, que nos des-cartem, que nos despre-zem, por causa do evange-lho! Mas, "saberão que há um profeta no meio de-les"», lembrou o prelado na homilia, numa refe-rênia ao livro bíblico do profeta Ezequiel.

Depois do bispo, os presbíteros também impuseram as mãos aos diáconos. A par da prece, trata-se do sinal central do rito de ordenação presbiteral

D. Nuno alerta para as consequênciBispo Auxiliar de Braga presdiu, na igreja de São Pedro e São Paulo, à ordenação presbiteral de três diáconos da Companhia de Jesus. Familiare

A ordenação presbiteral de ontem lotou a igreja do centro de Braga. Familia-res, amigos e membros da CJ, entre os quais o pro-vincial jesuíta, padre Jo-sé Frazão Correia, mar-caram presença

«Tal como Jesus, tenha-mos coragem de assumir a nossa missão profética na nossa terra», pediu D. Nu-no Almeida, antes do rito

muitas pessoas, o pior que poderia acontecer era pas-sar pelos outros sem que eles me abrissem os olhos. Espero ser capaz de apren-der com a vida e apren-der com os outros. Servir: ser capaz de estar dispo-nível para servir, usar o meu tempo para os ou-tros, usar os meus talen-tos para os outros, a mi-nha criatividade, a minha

No templo do Seminá-rio Maior de Braga, orde-nou os padres Rui Fernan-des, Miguel Pedro Melo e Samuel Beirão, e acabou por lançar-lhes um de-safio: «que cada um de vós procure ser um ho-mem de bondade e ora-ção, para que, tal como o Santo Cura D'Ars, todos digam "Ele [ Jesus Cristo] está ali"».

ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

Homens, que confundem a esperança com sentimentos otimistas,

estão maduros para o suicídio, quando a vida lhes roubar o otimismo

da ilusão — embora tal momento seja justamente a ocasião de

testemunhar a força da esperança, dar a razão da nossa esperança, não

dos nossos humores ou estados afetivos. TOMÁS HALÍK

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ias da missão profética es, amigos e jesuítas lotaram o templo do Seminário Maior de Braga

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É preciso considerarmo-nos como que marcados a fogo por esta missão de iluminar, abençoar, vivificar, levantar, curar, libertar. Nisto uma pessoa se revela enfermeira no espírito, professor no espírito, político no espírito..., ou seja, pessoas que decidiram, no mais íntimo de si mesmas, estar com os outros e ser para os outros. Mas, se uma pessoa coloca a tarefa dum lado e a vida privada do outro, tudo se torna cinzento e viverá continuamente à procura de reconhecimentos ou defendendo as suas próprias exigências. Deixará de ser povo. PAPA FRANCISCO

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Os três diáconos acederam ontem ao segundo grau do sacramento da Ordem

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Breves

ARGELA PROMOVE COMEMORAÇÕESDA PADROEIRA SANTA MARINHA

Caminha A paróquia de Santa Marinha de Ar-gela, do arciprestado de Caminha, organiza de 12 a 21 de julho, as comemorações em honra da santa padroeira.

«Diz a tradição que Santa Marinha tinha oito irmãs: Basília, Eufémia, Genebra, Liberata, Mar-ciana, Quitéria e Vitória: todas elas estão nos al-tares. A lenda atribui-lhes a naturalidade na ci-dade de Braga, no ano 120. Seriam filhas de um casal de pagãos, Calcia e de um oficial romano, Lúcio Caio Atílio Severo, régulo de Braga. Ti-nham uma escrava, Cita, que, sendo cristã, criou as meninas, e com o apoio do Arcebispo de Bra-ga, Santo Ovídio, que as batizou, ajudou-as a cres-cerem na amizade com O Crucificado», explica o pároco de Argela.

O padre Paulo Emanuel conta que «Santa Ma-rinha terá sido capturada nas proximidades de Orense, em Águas Santas, e condenada à morte. Aí, foi degolada no dia 18 de julho do ano 130, segundo a tradição chegada até nós».

Durante as festividades, «toda a igreja é orna-mentada com linho (em vários estados), pois é o símbolo que está na bandeira da freguesia e um dos patrimónios da freguesia. Depois da orna-mentação, em dia dedicado a Santo Ovídeo, há a novena, em que cada dia é dedicado a uma das “irmãs”, calhando o dia 18 a Santa Marinha», re-fere o sacerdote.

Os dias de festa terminam a 21 de julho. No final da missa vespertina, realiza-se o leilão das peças em linho oferecidas a Santa Marinha e dos géneros que o povo levou para o leilão, que re-verterá para as obras da igreja. No final, será ser-vido um lanche no adro.

VILA NOVA DE ANHA PROMOVECAMINHO DA COSTA

Viana do Castelo A paróquia de Vila Nova de Anha, no arciprestado de Viana do Castelo, rea-liza, de 19 a 25 de julho, as festas em honra de São Tiago, Santo António e São José.

"Anha com Santiago – Caminho da Costa" é o tema das comemorações, que serve de mote pa-ra impulsionar ainda mais as peregrinações pe-lo litoral noroeste peninsular.

O Caminho da Costa tem sido alvo de um in-vestimento público assinalável.

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inteligência… mas também as minhas fraquezas. Ga-nhar o gosto pela vida e partilhar o gosto por vi-ver. Acho que isso signi-fica ser jesuíta!", revelou o padre Rui Fernandes, na-tural de Santarém.

Para o padre Miguel Pe-dro Melo, de Braga, tra-ta-se de «facilitar; facilitar a experiência de Deus lá onde as pessoas estão. Tal-vez hoje em dia, como no tempo de Jesus, há imen-sas vozes que nos querem impor imensos fardos pe-sados, novas coisas para a nossa agenda de realiza-ção pessoal: fazer mais voluntariado, ter isto, fa-zer aquela experiência…».

«E acho que a sabedo-ria inaciana está em faci-litar uma experiência de Deus lá onde nós estamos, descobrir que Deus já está a actuar exatamente onde vivemos. É isso que defi-ne o sacerdócio que que-ro viver na Companhia», afirmou.

"Justiça" foi a palavra escolhida pelo padre Sa-muel Beirão, oriundo de Lisboa, para definir o sa-cerdócio. «Ser capaz de denunciar as injustiças do mundo de hoje, de fazer ouvir a voz daqueles que são discriminados, negli-genciados, ignorados no mundo em que vivemos», explicou.

Os três novos padres da CJ encontram-se atual-mente a concluir os seus estudos no estrangeiro e aí deverão permanecer no próximo ano.

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Papa Francisco critica os lucrosque ameaçam a paz no Médio Oriente

A cidade italiana de Bari acolheu cimeira ecuménica com líderes cristãos

O Papa Francisco en-cerrou ontem um encontro ecuméni-co com responsáveis

cristãos da Terra Santa, na cidade italiana de Ba-ri, defendendo que «não há alternativa possível à paz no Médio Oriente».

«Basta de lucros de poucos à custa de mui-tos! Basta de ocupações de terras, que dilaceram os povos! Basta de sobre-por as verdades de uma parte sobre as esperanças da gente! Basta de usar o Médio Oriente para lucros alheios. A guerra é o fla-gelo que acomete tragica-mente esta amada região e as suas vítimas são sem-pre as gentes simples», ad-vertiu, diante da Basílica de São Nicolau.

O Papa tomou a pala-vra no final de uma reu-nião à porta fechada com patriarcas e líderes de co-munidades cristãs, entre eles Tawadros II, chefe da Igreja Copta Ortodo-xa no Egito, e Bartolo-meu, patriarca ecumé-nica de Constantinopla (Igreja Ortodoxa).

«Sinto-me muito gra-to pela partilha que tive-mos a graça de viver. Aju-damo-nos a redescobrir a nossa presença de cristãos no Médio Oriente. Esta presença será mais pro-fética se testemunharmos Jesus, Príncipe da paz», disse o Santo Padre aos presentes.

Francisco convidou to-dos a superar diferenças, evitando a tentação de construir «muros» ou de se afirmar através da força.

Contrao extremismoO Sumo Pontífice defen-deu «a escuta e o diálogo» como caminhos para o Médio Oriente. «Somente assim os gritos de guerra se transformarão em cân-ticos de paz», sustentou.

A intervenção quis dei-

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xar uma palavra particular para as populações da Sí-ria, denunciando o extre-mismo religioso e a «cor-rida ao armamento».

«A guerra é filha do po-der e da pobreza. Vence--se renunciando às lógicas da supremacia e erradi-cando a miséria. Muitos conflitos são fomentados também pelos fundamen-talismos e os fanatismos, que, em nome da religião, blasfemam contra o no-me de Deus, que é Paz», assinalou.

Numa advertência sobre o potencial risco de uma guerra nuclear, Francisco deixou votos de que a lição de Hiroxi-ma e Nagasáqui ajude a não transformar «as terras do Oriente, onde nasceu o Verbo da Paz, em obs-curos silêncios».

«Chega de sede de lu-cro, que se apodera das ja-zidas de gás e de combus-tíveis, sem respeitar a Casa Comum», acrescentou.

Respeitaro estatutode JerusalémNum duro discurso so-bre a situação dos cristãos no Médio Oriente, o Pa-pa pediu que estes sejam reconhecidos como «cida-dãos, com direitos iguais» e que se respeite o estatu-to de Jerusalém, cidade sagrada para cristãos, ju-deus e muçulmanos, de acordo com as conven-ções internacionais.

«Somente uma solução negociada, entre israelitas e palestinos, firmemente desejada e favorecida pe-la Comunidade das Na-ções, poderá contribuir para uma paz estável e du-radoura e garantir a coe-xistência de dois Estados para dois Povos».

Evocando o «clamor» das crianças que são víti-mas da guerra, Francisco rezou pelo Médio Oriente, para que «sejam dissipa-das as suas trevas de guer-ra, do poder, da violência,

dos fanatismos, dos lucros iníquos, da exploração, da pobreza, da desigualdade e do não reconhecimen-to dos direitos humanos».

Simbolicamente, foram largadas pombas brancas, num gesto pela paz. No fi-nal do encontro de ora-ção e reflexão, o Papa e os patriarcas seguiram pa-ra a sede da Arquidiocese de Bari, onde almoçaram.

Cimeira ecuménicaO Papa, os patriarcas orien-tais e os responsáveis de várias comunidades cris-tãs foram saudados pela manhã por centenas de pessoas no seu percurso em autocarro pela cida-de italiana, onde come-çaram por venerar as relí-quias de São Nicolau, santo que une fiéis do Oriente e do Ocidente.

Após a receção por au-toridades religiosas e civis, o Papa e os Patriarcas des-ceram à cripta da Basílica de São Nicolau, onde foi

O encontro ecuménico decorreu recheado de momentos simbólicos

iluminada a lâmpada "uni-flamma", em forma de ca-ravela, que simboliza a fé única católica e ortodoxa.

Os líderes cristãos se-guiram em autocarro até à costa, para um encon-tro de oração no qual fo-ram pronunciados os úni-cos discursos públicos da peregrinação ecuménica.

O Santo Padre recor-dou que o Médio Orien-te é uma «encruzilhada de civilizações e berço das grandes religiões mono-teístas» e um espaço de importância fulcral para o Cristianismo.

«Esta tradição é um te-souro que deve ser guar-dado com todas as nossas forças, porque no Médio Oriente estão as raízes das nossas próprias almas», defendeu.

Francisco apelou à ora-ção pela paz «que os po-derosos da terra ainda não conseguiram encontrar», em particular para Jerusa-lém, «cidade santa ama-

da por Deus e ferida pe-los homens».

«Indiferença mata»«A indiferença mata e nós queremos ser voz que con-trasta o homicídio da in-diferença. Queremos dar voz a quem não tem voz, a quem apenas pode en-golir lágrimas, porque hoje o Médio Oriente chora, sofre e emudece, enquanto outros o espe-zinham à procura de po-der e riquezas».

Entre os responsáveis que acompanharam o pon-tífice católico estavam Bar-tolomeu I, patriarca ecu-ménico de Constantinopla (Igreja Ortodoxa); Tawa-dros II, patriarca da Igre-ja Copta Ortodoxa de Ale-xandria (Egito); e o número 2 do patriarcado ortodo-xo de Moscovo, Hilário.

Os participantes can-taram e rezaram em vá-rias línguas, pela paz e o fim da «discriminação»; após a recitação comum do Pai-Nosso houve um momento de silêncio, se-guido da entrega simbó-lica de uma lâmpada da paz, a cada um dos líde-res cristãos.

Menos cristãosno IraqueEntretanto, o administra-dor apostólico do Patriar-cado Latino de Jerusalém, D. Pierbattista Pizzaballa, apresentou um relatório sobre a situação das co-munidades cristãs.

Segundo o Vaticano, a percentagem de cristãos no Médio Oriente caiu consideravelmente ao lon-go do último século: re-presentavam 20% da po-pulação do Médio Oriente antes da I Guerra Mun-dial, contra os 4% atuais.

Só no Iraque, os cris-tãos passaram de 1,5 mi-lhões em 2003 para cer-ca de 300 mil, em 2018.

Redação/Ecclesia

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08.07.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

Ponto por ponto

Espaço Aberto

O “circo televisivo” em volta do ex-presi-dente do Sporting chegou, aparente-

mente, ao fim com a sua destituição através de uma Assembleia-Geral extraordinária. Desde Fe-vereiro e todos os dias, as televisões se refastelaram com a ementa “Bruno de Carvalho” e entretiveram o pessoal luso com episó-dios engraçados ou com figuras de terceira cate-goria que iam debitando matéria irrelevante para ocupar muito tempo de antena. Outros protago-nistas, os actores secundá-rios da comédia, se junta-

ram ao anedotário e não lhe ficavam atrás na capa-cidade de dizer coisa ne-nhuma ou de entrar num jogo de poder desenfrea-do, sem jeito e amaluca-do. O futebol não é isto, nem deveria ser isto, mas está a ficar isto.

Ponto um – Em todos os canais, os comediantes, talvez um pouco imatu-ros para assumir funções directivas de topo e se-quiosos de aparecerem na ribalta futebolística, gos-tavam de dar espectácu-lo fútil e gratuito a uma plateia que, incrédula e já cansada, ia aguentan-do com alguma indiferen-ça o desenrolar dos acon-tecimentos. Em redor de grandes mesas de debate, os comentadores versa-dos em todos os géneros da ciência futebolística, elaboravam repertórios recheados de argumen-tos sofisticados para ten-tar explicar o inexplicável.

Nos artigos enviados para o Diário do Minho destinados a esta secção deve constar a identifi cação completa dos seus autores (nome, morada, n.º de B.I. e contacto).

Apesar do frenesim gera-do pelo fanatismo clubis-ta, o futebol nacional tem esta vantagem: prende os telespectadores por coisa pouca e serve para des-pistar problemas de pri-mordial importância pa-ra uma sociedade que se deixou e deixa enrolar e enredar por coisas ver-dadeiramente supérfluas e transitórias.

Ponto dois - Durante todo este tempo, o país comportou-se com uma irrelevância inaudita. Tu-do parou praticamente na política nacional. Os assuntos candentes que normalmente provocam mazelas no funcionamen-to do Estado, como a gre-ve dos professores e as fe-nomenais listas de espera para consultas médicas de especialidade, já para não falar nas cirurgias que fi-cam anos a aguardar, não tiveram o devido impacto nacional. O futebol tudo

abafa. Então, tangido com alguma confusão e ador-nado com verborreia tor-na-se ideal para esconder as misérias desta demo-cracia e a incompetên-cia deste governo. Como é possível um país estar completamente atado a um problema de gestão e que diz respeito somen-te a um clube de futebol? Não haverá assuntos mais importantes na agenda das televisões para serem discutidos e analisados pa-ra poder provocar verda-deiros debates com o ob-jectivo claro de contribuir para um melhor enten-dimento desta governa-cão que vai agonizando a olhos vistos?

Ponto três – Os parti-dos do poder gostam des-te folhetim. E apostam nas cenas dos próximos capí-tulos que prometem dar à história um enredo bem caricato que culminará no agora “saio e não volto”

para depois vir cheio de energia “daqui não saio e daqui ninguém me tira”. O que se tem passado com o Sporting é uma historieta rocambolesca que vai de-negrindo a imagem já des-focada do futebol e, num espectro mais amplo, do próprio desporto.

Enquanto os portugue-ses se divertem com a co-média leonina e ocupam o seu tempo com estas brin-cadeiras na galhofa, o go-verno folga na sua habi-tual inacção governativa, as críticas merecedoras à displicência e ao laxismo não se fazem sentir e os assuntos importantes pa-ra discutir são estrategica-mente adiados, adiando--se também e claramente as necessidades e as preo-cupações que vão assolan-do este povo e este país.

Ponto quatro – Tives-sem a Saúde, a Educação, a pobreza, a demografia, os fogos florestais, entre

outros assuntos vitais pa-ra o bom funcionamento do Estado a décima par-te das preocupações dos portugueses e metade do tempo de antena do fu-tebol, com certeza, estes dossiês já teriam tido um desfecho mais risonho, mais célere e bem mais eficiente. Mas, não é isso que tem acontecido. Dis-cute-se demais o futebol e de menos a cidadania; perde-se tempo precio-so com coisas de nada, quando o necessário e o inadiável ficam aguardar melhores dias que nunca chegarão; gastam-se argu-mentos com matérias en-joativas que só azedam a boa-disposição ainda dis-ponível dos portugueses.

É assim, o país, o meu país. Lá vai ele prazentei-ro, atávico e sonolento pa-ra o sítio do costume. O barulho é muito e a con-fusão ainda maior para tudo acontecer no mun-do da bola. E viva a bola!

Dois em um

1 – Todos estamos recor-dados de 2011: com o País à beira da bancar-rota, sem dinheiro pa-

ra pagar sequer aos seus funcionários, Portugal foi «resgatado» “in extremis” pela troika e por um novo governo que impôs uma austeridade severa, dolo-rosa e corajosa – porque é precisa muita coragem para cortar salários e pen-sões com a determinação de quem corta uma per-

na gangrenada para sal-var a vida. Os autores desta cruel cirurgia chamavam--se Victor Gaspar e Maria Luís Albuquerque.

Mas valeu a pena: lenta, muito lenta, mas progres-sivamente as contas foram sendo pagas e Portugal teve uma saída limpa do resga-te da troika. Mas continuou sobrecarregado com uma dívida que não lhe permi-tia livrar-se, por uma vez, da famosa austeridade, mas apenas um alívio ligeiro, lento, cauteloso.

2 – Não o entendeu as-sim o governo que se se-guiu. Anunciou e prome-

teu, com todas as letras, «virar a página da austeri-dade», repor salários e pen-sões, descongelar carreiras, voltar ao horário das 35 ho-ras, investimento público, muito investimento pú-blico, sobretudo na Saú-de, na Escola e na Justiça. Mas também nas estradas e na ferrovia.

E a provar a sua boa--vontade e a sua sincerida-de, logo repôs os salários e as pensões e reduziu o ho-rário para as 35 horas (sem aumentar os recursos hu-manos que a redução im-plicava). E por aí se ficou.

3 – É que o novo Mago

das Finanças sempre sou-be que não era possível, de um ano para o outro, trocar a austeridade pela facilida-de. Por isso segurou a aus-teridade com mão direita, calçada de ferro, enquanto com a esquerda, calçada de veludo, a maquilhava, cui-dadosa e sedutoramente de prosperidade.

4 – Agora os professores exigem o prometido des-congelamento de 9 anos. Outros funcionários pú-blicos se lhes seguirão. Os enfermeiros pedem mais recursos técnicos e huma-nos. Os médicos, idem. Os juízes ameaçam greve e os

funcionários judiciais fa-zem-na. Por todo o país vai uma onda de contes-tação reivindicativa que nem mesmo a melhoria das exportações e as divi-sas do turismo consegui-riam satisfazer.

5 – Mário Centeno já mandou o primeiro-mi-nistro dizer (finalmente!) que não há dinheiro pa-ra tudo.

É que ele – o Mago – não cede na austerida-de – e sabe que não po-de ceder. Por isso fez uma síntese perfeita de Victor Gaspar e Maria Luís Al-buquerque, maquilhou-a

sedutoramente e pôs-lhe uma encadernação nova e vistosa. O velho cader-no de encargos daqueles tinha umas capas pobres de plástico transparente. A síntese de Mário Cen-teno tem uma encader-nação de luxo – de mar-roquim com ferros a oiro. Mas o conteúdo é o mes-mo. É Maria Luís Albu-querque e Victor Gaspar num só Mário Centeno – dois em um.

Nota: por decisão do autor, este texto não obedece ao im-propriamente chamado acor-do ortográfico.

ARMINDO OLIVEIRA

M. MOURA PACHECOProfessor universitário aposentado

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18 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 08.07.18www.diariodominho.pt

JOsé eduardo

O Sporting de Bra-ga venceu, ontem, a equipa B do clube por 3-0, no primeiro

jogo-treino da pré-época, realizado no Estádio Mu-nicipal, à porta fechada.

Depois da primeira se-mana de trabalho, a equi-pa de Abel Ferreira ven-ceu a de Wender Said por 3-0, com golos de Ailton, Ryller e Hassan.

O lateral-esquerdo foi um dos reforços utiliza-dos e abriu o marcador, tendo o médio brasileiro e

Primeiro jogo-treino da pré-época

Sporting de Braga venceu equipa B

RALI DE VIANAÉ retomado hoje,depois da interrupção sofrida ontem, após o despistede um piloto que provocoua morte de um espectador.

Hassan marcou o terceiro golo

SCB

DESPORTOVITÓRIA

FREDERICO VENÂNCIO É REFORÇO

o avançado egípcio reve-lado, também eles, acer-to na finalização.

Jogo com Leixõesà porta abertaProsseguindo o seu plano de preparação para a no-va temporada, o Sporting de Braga recebe, na próxi-ma terça-feira, no Estádio 1.º de Maio, o Leixões, em encontro que se inicia às 17h00 e que é aberto aos adeptos.

Depois disso, o plantel arsenalista ruma ao Algar-ve, no dia 12 de julho, on-de permanecerá até ao dia

19, período em que realiza-rá três encontros, dois em Albufeira (frente ao Hull City e Millwall) e um em Espanha (frente ao Bétis).

De resto, este estágio será determinante para que Abel Ferreira defina o plantel para a nova tem-porada, sendo certo que terá de abdicar de alguns jogadores. O Sporting de Braga, que no dia 21 via-ja até Vila das Aves para "apresentar", o Desporti-vo das Aves apresenta-se aos seus adeptos no dia 1 de agosto, frente aos in-gleses do Newcastle.

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08.07.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

JOsé eduardo

O treinador do Vitória de Guimarães, Luís Castro, reconheceu ontem, que já viu

coisas interessantes dos seus atletas ao fim do pri-meiro jogo-treino. O clu-be vimaranense recebeu e bateu o Penafiel por 3-1 e, no final, Luís Castro disse que «já começam a apa-recer coisas interessantes nos 90 minutos».

«Destaco – prosseguiu – a forma como os joga-dores estiveram à vonta-de em campo, muito con-fortáveis. Quer queiramos, quer não, um dos objeti-vos de cada jogo de pre-paração é ganhá-lo».

Luís Castro salientou, ainda, que «a equipa so-freu um golo de livre lo-go aos três minutos, o que deixa alguns jogadores apreensivos e desconfia-dos. Todos eles, sem ex-ceção, reagiram bem, an-coraram-se naquilo que é a forma de jogar e mes-mo não a dominando por completo já se mostraram à vontade em algumas das situações. Dois dos três

golos foram em jogadas de envolvência, que es-pero que seja uma mar-ca da equipa ao longo de toda a época».

«Calendário?Toca-me semprea mim...»Falando do sorteio da I Li-ga, que ditou a deslocação do Vitória à Luz, na pri-

Luís Castro, treinador do Vitória

«Já começam a surgircoisas interessantes»

meira jornada, e ao Dra-gão, na terceira, Luís Cas-tro traçou o paralelo com o que viveu, na tempora-da passada, ao serviço do Desportivo de Chaves:

«Quem quiser contratar o Luís Castro já sabe que o início de campeonato é terrível, toca-me sem-pre assim. São sempre jo-gos que vamos olhar pa-

ra eles com a mentalidade de procurar ganhar os três pontos. Estamos na 1.ª Li-ga e é nela que queremos sempre ganhar. Há jogos com maior grau de difi-culdade, outros com me-nor, mas isso é em termos teóricos. O futebol é um mundo de possibilidades e não de impossibilida-des», afirmou.

Luís Castro

jogo-treino com o Penafiel

André André a marcarO Vitória realizou, ontem, perante cerca de três mil adeptos, o primeiro jogo-treino da tempo-rada, vencendo o FC Penafiel por 3-1. André An-dré, acabado de chegar ao clube, abriu o marca-dor, tendo Francisco Ramos e Tozé apontado os restantes tentos.

A equipa vitoriana jogou, na segunda parte, com os reforços Osório, Rafa Soares, Pêpê e Alexandre Guedes, ao passo que, nos últimos 30 minutos, foi a vez do extremo Da-vidson, contratado ao Chaves, entrar.

Já a turma do se-gundo escalão, treina-da por Armando Evan-gelista, iniciou o jogo com uma equipa compos-ta pelo guarda-redes Tiago Ro-cha, os defesas Dias, Luís Pedro, João Paulo e Da-niel, os médios Romeu, Vasco Braga e Caetano e os avançados Ludovic, Yuri e Fábio Abreu. Além de Yuri, os durienses jogaram ainda com mais quatro reforços: Pedro Lemos, Cristian, Vini e Areias, jogador contratado ao Vitória.

Vitória B empatou com OliveirenseA Oliveirense e o Vitória B empataram 1-1, no primeiro jogo da pré-época de ambas as equi-pas, que serviu de preparação para a próxima temporada na II Liga.

Serginho inaugurou o marcador para a equi-pa da casa, aos 12 minutos, numa partida dispu-tada no Estádio Carlos Osório, que, à semelhan-ça da época anterior, não vai receber os jogos da Oliveirense, que terá de se deslocar para o Mu-nicipal de Aveiro.

No segundo tempo, o Guimarães B empatou aos 80 minutos, por intermédio de Gabriel Jus-tino, resultado com que acabaria o encontro.

ex-setúbal

Frederico Venâncio é reforço para a defesa

O defesa central Fre-derico Venâncio tor-nou-se ontem re-forço do Vitória de

Guimarães, com um vín-culo que se estende até à época 2021/22.

O futebolista, de 25 anos, vai jogar novamen-te no principal campeona-to nacional, depois de, na época passada, ter realiza-do 25 jogos oficiais pelo Sheffield Wednesday, da II Liga inglesa, por em-préstimo do Vitória de

Setúbal.Até à temporada tran-

sata, o jogador cumpriu o seu percurso como sénior no Vitória sadino, tendo--se estreado no escalão maior do futebol luso em janeiro de 2013, com 19 anos, numa goleada dos setubalenses sobre o Mo-reirense (5-0).

Formado no Bonfim, com uma passagem pe-lo Benfica (2010/11 e 2011/12), o jogador pas-sou a ser habitualmente

utilizado nas épocas se-guintes, tendo contabili-zado 138 jogos e oito golos pelo emblema do Sado.

Depois de Osorio, em-prestado pelo FC Porto, Frederico Venâncio é o se-gundo central contratado, no atual mercado de ve-rão, pelos vimaranenses, que já garantiram também os laterais Florent e Rafa Soares, os médios Pêpê e André André e os avança-dos Davidson e Alexandre Guedes. Júlio Mendes com Frederico Venâncio

VSC

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20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 08.07.18www.diariodominho.pt

N.º Data Dia Hora - Canal 1.� FASE Cidade Grupo

1 14 junho Qui 16h00 - RTP 1 Rússia 5 0 Arábia Saudita Moscovo A

2 15 junho Sex 13h00 - Sport TV Egito 0 1 Uruguai Ecaterimburgo A

3 15 junho Sex 16h00 - Sport TV Marrocos 0 1 Irão São Petersburgo B

4 15 junho Sex 19h00 - RTP 1 Portugal 3 3 Espanha Sóchi B

5 16 junho Sáb 11h00 - RTP 1 França 2 1 Austrália Kazan C

6 16 junho Sáb 14h00 - SIC Argen� na 1 1 Islândia Moscovo D

7 16 junho Sáb 17h00 - RTP 1 Peru 0 1 Dinamarca Saransk C

8 16 junho Sáb 20h00 - RTP 1 Croácia 2 0 Nigéria Kaliningrado D

9 17 junho Dom 13h00 - RTP 1 Costa Rica 0 1 Sérvia Samara E

10 17 junho Dom 16h00 - SIC Alemanha 0 1 México Moscovo F

11 17 junho Dom 19h00 - Sport TV Brasil 1 1 Suíça Rostov do Don E

12 18 junho Seg 13h00 - RTP 1 Suécia 1 0 Coreia do Sul Níjni Novgorod F

13 18 junho Seg 16h00 - Sport TV Bélgica 3 0 Panamá Sóchi G

14 18 junho Seg 19h00 - RTP 1 Tunísia 1 2 Inglaterra Volgogrado G

15 19 junho Ter 13h00 - RTP 1 Colômbia 1 2 Japão Saransk H

16 19 junho Ter 16h00 - Sport TV Polónia 1 2 Senegal Moscovo H

17 19 junho Ter 19h00 - Sport TV Rússia 3 1 Egito São Petersburgo A

18 20 junho Qua 13h00 - SIC Portugal 1 0 Marrocos Moscovo B

19 20 junho Qua 16h00 - RTP 1 Uruguai 1 0 Arábia Saudita Rostov do Don A

20 20 junho Qua 19h00 - Sport TV Irão 0 1 Espanha Kazan B

21 21 junho Qui 13h00 - RTP 1 Dinamarca 1 1 Austrália Samara C

22 21 junho Qui 16h00 - SIC França 1 0 Peru Ecaterimburgo C

23 21 junho Qui 19h00 - Sport TV Argen� na 0 3 Croácia Níjni Novgorod D

24 22 junho Sex 13h00 - Sport TV Brasil 2 0 Costa Rica São Petersburgo E

25 22 junho Sex 16h00 - Sport TV Nigéria 2 0 Islândia Volgogrado D

26 22 junho Sex 19h00 - RTP 1 Sérvia 1 2 Suíça Kaliningrado E

27 23 junho Sáb 13h00 - Sport TV Bélgica 5 2 Tunísia Moscovo G

28 23 junho Sáb 16h00 - Sport TV Coreia do Sul 1 2 México Rostov do Don F

29 23 junho Sáb 19h00 - RTP 1 Alemanha 2 1 Suécia Sóchi F

30 24 junho Dom 13h00 - Sport TV Inglaterra 6 1 Panamá Níjni Novgorod G

31 24 junho Dom 16h00 - Sport TV Japão 2 2 Senegal Ecaterimburgo H

32 24 junho Dom 19h00 - RTP 1 Polónia 0 3 Colômbia Kazan H

33 25 junho Seg 15h00 - Sport TV Arábia Saudita 2 1 Egito Volgogrado A

34 25 junho Seg 15h00 - SIC Uruguai 3 0 Rússia Samara A

35 25 junho Seg 19h00 - Sport TV Espanha 2 2 Marrocos Kaliningrado B

36 25 junho Seg 19h00 - RTP 1 Irão 1 1 Portugal Saransk B

37 26 junho Ter 15h00 - RTP 1 Austrália 0 2 Peru Sóchi C

38 26 junho Ter 15h00 - Sport TV Dinamarca 0 0 França Moscovo C

39 26 junho Ter 19h00 - Sport TV Islândia 1 2 Croácia Rostov do Don D

40 26 junho Ter 19h00 - RTP 1 Nigéria 1 2 Argen� na São Petersburgo D

41 27 junho Qua 15h00 - RTP 1 Coreia do Sul 2 0 Alemanha Kazan F

42 27 junho Qua 15h00 - Sport TV México 0 3 Suécia Ecaterimburgo F

43 27 junho Qua 19h00 - Sport TV Suíça 2 2 Costa Rica Níjni Novgorod E

44 27 junho Qua 19h00 - RTP 1 Brasil 2 0 Sérvia Moscovo E

45 28 junho Qui 15h00 - RTP 1 Japão 1 0 Polónia Volgogrado H

46 28 junho Qui 15h00 - Sport TV Senegal 0 1 Colômbia Samara H

47 28 junho Qui 19h00 - SIC Inglaterra 0 1 Bélgica Kaliningrado G

48 28 junho Qui 19h00 - RTP 1 Panamá 1 2 Tunísia Saransk G

N.º Data Dia Hora - Canal OITAVOS DE FINAL Cidade

49 30 junho Sáb 19h00 - RTP Uruguai 2 1 Portugal Sóchi

50 30 junho Sáb 15h00 - SportTV 1 França 4 3 Argen� na Kazan

51 1 julho Dom 15h00 - SIC Espanha 1 1 Rússia Moscovo

52 1 julho Dom 19h00 - SportTV 1 Croácia 1 1 Dinamarca Níjni Novgorod

53 2 julho Seg 15h00 - SportTV 1 Brasil 2 0 México Samara

54 2 julho Seg 19h00 - RTP 1 Bélgica 3 2 Japão Rostov do Don

55 3 julho Ter 15h00 - RTP 1 Suécia 1 0 Suíça São Petersburgo

56 3 julho Ter 19h00 - SportTV 1 Colômbia 3 4 Inglaterra Moscovo

N.º Data Dia Hora - Canal QUARTOS DE FINAL Cidade

57 6 julho Sex 15h00 - SportTV Uruguai 0 2 França Níjni Novgorod

58 6 julho Sex 19h00 - RTP/SportTV Brasil 1 2 Bélgica Kazan

59 7 julho Sáb 19h00 - RTP/SportTV Rússia 3 4 Croácia Sóchi

60 7 julho Sáb 15h00 - RTP/SportTV Suécia 0 2 Inglaterra Samara

N.º Data Dia Hora - Canal SEMI�FINAL Cidade

61 10 julho Ter 19h00 - RTP/SportTV França Bélgica São Petersburgo

62 11 julho Qua 19h00 - RTP/SportTV Croácia Inglaterra Moscovo

Grupo A

Grupo B

Grupo C

Grupo D

Grupo E

Grupo F

Grupo G

Grupo H

Classificação J V E D Golos Pts1 Espanha 3 1 2 0 6 : 5 52 Portugal 3 1 2 0 5 : 4 53 Irão 3 1 1 1 2 : 2 44 Marrocos 3 0 1 2 2 : 4 1

Classificação J V E D Golos Pts1 Uruguai 3 3 0 0 5 : 0 92 Rússia 3 2 0 1 8 : 4 63 Arábia Saudita 3 1 0 2 2 : 7 34 Egito 3 0 0 3 2 : 6 0

Classificação J V E D Golos Pts1 França 3 2 1 0 3 : 1 72 Dinamarca 3 1 2 1 2 : 1 53 Peru 3 1 0 2 2 : 2 34 Austrália 3 0 1 2 2 : 5 1

Classificação J V E D Golos Pts1 Croácia 3 3 0 0 7 : 1 92 Argentina 3 1 1 1 3 : 5 43 Nigéria 3 1 0 0 3 : 4 34 Islândia 3 0 1 2 2 - 5 1

Classificação J V E D Golos Pts1 Brasil 3 2 1 0 5 : 1 72 Suíça 3 1 2 0 5 - 4 53 Sérvia 3 1 0 2 2 : 4 34 Costa Rica 3 0 1 2 2 : 5 1

Classificação J V E D Golos Pts1 Suécia 3 2 0 1 5 : 2 62 México 3 2 0 1 3 : 4 63 Coreia do Sul 3 1 0 2 3 : 3 34 Alemanha 3 1 0 2 2 : 4 3

Classificação J V E D Golos Pts1 Bélgica 3 3 0 0 9 : 2 92 Inglaterra 3 2 0 1 8 : 3 63 Tunísia 3 1 0 2 5 : 8 34 Panamá 3 0 0 3 2 : 11 0

Classificação J V E D Golos Pts1 Colômbia 3 2 0 1 5 : 2 62 Japão 3 1 1 1 4 : 4 43 Senegal 3 1 1 1 4 : 4 44 Polónia 3 1 0 2 2 : 5 3

3.º e 4.º LUGARES CidadePerdedor 61 Perdedor 62 São Petersburgo

N.º Data Dia Hora - Canal 63 14 julho Sáb 15h00 - SportTV

FINAL CidadeVencedor 61 Vencedor 62 Moscovo

CAMPEÃO DO MUNDO

N.º Data Dia Hora - Canal 64 15 julho Dom 16h00 - SportTV 1

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08.07.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

O Rio Ave empatou ontem 1-1 com o Fa-malicão, que milita na II Liga, num jo-

go de preparação da nova temporada.

Os golos do desafio sur-giram já na segunda parte do ensaio, com Gabrielzi-nho a inaugurar o marca-dor para os vila-conden-ses, aos 60 minutos, e com os minhotos a garantirem a igualdade já na reta final, com um tento de Ander-son, aos 80.

Ainda nesta segunda par-te, o médio do Rio Ave Die-go Lopes desperdiçou uma grande penalidade, atiran-do para defesa do guarda--redes dos famalicenses Ri-cardo Fernandes.

Na formação vila-con-dense não participaram neste apronto os lesiona-dos Murilo e Afonso Figuei-redo, assim como o mais recente reforço, João Sch-midt, que só chegou aos Ar-cos nos últimos dias.

O Rio Ave volta a ter no-vo ensaio quarta-feira, fren-te ao Moreirense, na parte da manhã, e com o Spor-ting de Espinho, á tarde.

Famalicão estagiaem MelgaçoJá o Famalicão, que entra hoje num período de está-gio, em Melgaço, terá novo jogo de preparação no sá-bado, frente ao S. Marti-nho, formação que milita

no Campeonato Portugal.

Na Póvoa:Moreirense empatou com VarzimO Moreirense empatou, ontem, frente ao Varzim, na Póvoa, por 1-1, num par-ticular de preparação para nova temporada.

O Varzim inaugurou marcador por intermédio de Chérif (45) e o Morei-rense empatou, no último quarto de hora, na sequên-cia de um cabeceamento de Aberhoun.

O Moreirense utilizou

Frente ao Rio ave

Famalicão empatou em Vila do Conde

quatro reforços no jogo. Na primeira jogou João Auré-lio na defesa e na segunda parte estiveram Trigueira na baliza, o lateral direito D´Alberto e o trinco Fábio Pacheco.

O Moreirense, da I Liga portuguesa de futebol, em-patou ontem com o Varzim, da II Liga, a um golo, num jogo de preparação da no-va temporada.

A formação poveira, que foi a anfitriã do en-saio, adiantou-se no mar-cador ainda na primeira parte, com o reforço Tsa-

fir Cherif a assinar o 1-0, aos 20 minutos.

Mas já no segundo tem-po, a equipa de Moreira de Cónegos recuperou a igualdade, com o defesa Aberhoun a marcar, aos 76 minutos, o 1-1 que prevale-ceu até ao final.

O Moreirense tem quar-ta-feira agendado novo jo-go de preparação, frente ao Rio Ave, em Vila do Con-de, enquanto que o Varzim também tem, nesse mesmo dia, programado um novo ensaio, com um adversário ainda a definir.

Feliz em ação frente ao Rio Ave

Em Matosinhos

Leixões venceu AD Fafe

O Leixões venceu ontem o Fafe, do Campeonato de Portugal, por 4-0, em jogo de preparação disputado no Estádio do Mar, em Matosinhos.

Depois de a meio da semana ter sido derrotado pe-lo Varzim no primeiro jogo treino da época, a equipa orientada por Filipe Gouveia, na primeira vez que jo-gou perante o seu público, derrotou o Fafe com dois golos em cada parte. Luís Silva, Kukula, Anthony e Die-go Raposo fizeram os golos do Leixões.

O programa de preparação prossegue terça-feira com mais um jogo de preparação, desta feita peran-te o Sporting de Braga, em casa da equipa minhota.

em peniche

Aves empatou com 1.º de Dezembro

O Desportivo das Aves empatou a zero com o 1.º de De-zembro, do Campeonato de Portugal, no encontro que encerrou o estágio de pré-temporada dos avenses em Peniche. Depois de uma semana de trabalho a prepa-rar a nova época, a equipa liderada por José Mota conti-nua a tentar construir uma equipa capaz de dar resposta aos objetivos, nomeadamente a manutenção na I Liga.Neste encontro, e apesar do nulo no marcador, o Aves criou várias oportunidades de golo protagonizadas por Falcone, Bura, Derley, Pedró, Rodrigues e Amilton.O próximo encontro do Aves está agendado para quar-ta-feira, às 18h00 horas, frente ao Arouca.

DR

mundial de futebol

Inglaterra e Croácianas meias-finaisA Inglaterra apurou-se ontem para as meias-fi-nais do Mundial 2018 de futebol, depois de ven-cer a Suécia, por 2-0, regressando 28 anos depois a esta fase de um campeonato mundial.

Harry Maguire (30) e Dele Alli (59) marcaram os golos dos ingleses, que chegam pela terceira vez a umas meias-finais, depois de 1966 (2-1 a Portugal), rumo ao título, e 1990, quando foram derrotados por 4-3 nos penáltis, após 1-1 nos 120 minutos, frente à RFA.

Croácia bate Rússianos penáltisTambém a Croácia se apurou para as meias-finais ao vencer a anfitriã Rússia, por 4-3, no desem-pate por grandes penalidades, após uma igual-dade a dois golos no final do prolongamento.

Kramaric (39 minutos) e Vida (101) fizeram os golos dos croatas, e Cheryshev (31) e Mário Fer-nandes (115) marcaram para os russos, num en-contro que chegou ao final dos 90 minutos em-patado a um golo.

Nas meias-finais, a Croácia vai defrontar a Inglaterra.

A Croácia regressa, assim, às meias-finais de um Mundial, 20 anos depois de em 1998 terem sido derrotados nessa fase pela França, que vi-ria a ser campeã em casa.

AF Braga: Honra

AD Pica renovacom três atletasA Associação Desportiva da Pica, conjunto fafense que vai disputar a Divisão de Honra da AF Bra-ga, anunciou a renovação de contrato com três atletas: David, André Jardim e Sérgio.

Sporting

Bruno de Carvalhoé o 5.º candidatoBruno de Carvalho anunciou ontem a sua recan-didatura à presidência do Sporting, depois de ter sido destituído da liderança em assembleia-ge-ral a 23 de julho.

«Decidimos de novo enfrentar a vontade dos sócios, com a esperança de continuarmos num rumo, num caminho, de continuarmos fiéis.A 8 de setembro, contamos com todos os spor-tinguistas», disse, num vídeo em direto na sua página na rede social Facebook.

Na sequência da destituição de Bruno de Car-valho, decidida pela maioria dos sócios reunidos em assembleia-geral em 23 de junho, tinham surgido já outros quatro candidatos às eleições de 8 de setembro: Frederico Varandas, Fernan-do Tavares Pereira, Pedro Madeira Rodrigues e Dias Ferreira.

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22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 08.07.18www.diariodominho.pt

Luís Filipe Silva

A tarde foi de festa ontem no Estádio 1.º de Maio em Bra-ga com a cerimónia

de encerramento do Tor-neio Braga Cup.

O mítico anfiteatro bracarense foi palco da final de sub-15, entre Ma-rítimo e Fazendense, que os insulares venceram por 3-0, e depois seguiu-se com desfile de todas as comitivas que trouxeram cerca de 1600 atletas, e a respetiva entrega de me-dalha e os troféus aos qua-tro primeiros classificados de cada escalão.

O organizador do even-to, José Manuel Pereira, destacou o aumento de

qualidade na 4.ª edição do Torneio Braga Cup. «É um objetivo que vamos ter em conta nas próximas edições, onde iremos va-riar e teremos mais países presentes. Já temos mar-cado a Chapecoense, do Brasil. Só não vieram este ano por mera infelicida-de nos apoios», destacou.

Para José Manuel Pe-reira, a experiência acu-mulada nas outras três edições serviu para eli-minar alguns erros que vinham a ser cometidos e a tendência é de melho-rar gradualmente. «Até os pais nas bancadas estive-ram mais comedidos. As equipas de fora adoraram a cidade e a organização do evento. A empresa de

Finais e cerimónia de encerramento decorreram ontem

Braga Cup levou a festado futebol ao 1.º de Maio

catering na alimentação foi muito melhor. Fomos corrigindo dos erros dos anos anterior e podemos melhorar ainda mais», disse.

O dirigente agrade-ceu ainda a colaboração dos municípios de Bra-ga e Terras de Bouro que procederam a pacotes tu-rísticos para conhecer os pontos atrativos de Braga e no Gerês aos atletas e aos familiares que os acompa-nharam no torneio. «Hou-ve também a visita ao Es-tádio Municipal de Braga, onde José Manuel Pereira acusa também o Sporting de Braga de ter alterado o protocolo, cobrando por entrada 3 euros às crianças em vez do 1,5 euros cobra-

dos nos anos anteriores. «A direção do Sp. Braga deveria ter mais bom sen-so», disse.

Futebol feminino foi aposta ganhaPela primeira vez, o Tor-neio Braga Cup teve uma prova feminina e José Ma-nuel Pereira não duvida que foi uma aposta ganha, mas lamentou a desistên-cia do Sporting Clube de Braga à última hora.

«Tivemos de alterar a composição do torneio e fizemos um minicam-peonato com sete equipas.

No próximo ano tere-mos muitas mais equi-pas de futebol feminino, algumas do estrangeiro», sublinhou.

Marítimo venceu em sub-15

Classificações

Traquinas: sub-9EA Sporting Alfena; Escola Fintas; Pevidém SC; Tabuadelo; CD Garcia; Academia P. Lima; Vilaver-dense; Bragalona; AREC Cunha; SC Braga-Braga

Benjamins: sub-10Escola Fintas; Brito; Club Internacional; Fintas Academia; Academia Ponte Lima; Aveleda; Spor-ting Alfena; Vilaverdense; GD Prado; Braga Foo-tball; Mascotelos; AREC Cunha

Benjamins: sub-11Belenenses; 1.º Dezembro; Brito; União de Lei-ria; Amarante; Urgeses; Fintas; Vilaverdense; Grandolafoot; Bragalona; Tabuadelo; Fazendense

Infantis: sub-12CD Lugo; Fontainhas de Cascais; Club Interna-cional; Belenenses; 1.º Dezembro; Urgeses; Alfe-na; EA Sporting Braga; São Vicente; Formação Fintas; Vilaverdense; Bragalona

Infantis: sub-13Belenenses D; Belenenses B; Urgeses; Arronches;Vilaverdense; Formação Fintas; Arlandar; Bra-galona; GD Prado; EA Sporting Braga; Guarda Unida; Gandra; Santacruzense; São Vicente; Pe-vidém; EA Sporting Alfena

Feminino: sub-17Ribeirão; Bragalona; Formação Fintas; Roma-riz; Pevidém; Guerreiros Aztecas

Sub-15Marítimo; Fazendenses; Clube Internacional; Enguardas; CD Nacional; União Madeira; For-mação Fintas; Vila Real; Sucessplayer; Academia SC Braga; Bragalona; Belenenses; Tenente Val-dez; SC Ideal; Dragon Force (Famalicão); Esco-la Pauleta; Arsenal Devesa

Troféu individuais

Sub-9 Melhor guarda-redes: Gabriel Pinto (Sporting Alfena)Melhor jogador – Santiago Gonçalves (CD Garcia) Sub-10 Melhor guarda-redes: Gonçalo Pinho (Fintas)Melhor jogador: Federico Teixeira (Brito)Sub-11 Melhor guarda-redes: Martim Afonso (Belenenses)Melhor jogador: Rodrigo Marques (Brito)Sub-12 Melhor guarda-redes: Yago Palaeios (CD Lugo)Melhor jogador: Salvador Blopa (Fontainhas Cascais) Sub-13 Melhor guarda-redes: Tiago Lopes (Belenenses)Melhor jogador: Guilherme Martins (Belenenses) Sub-15 Melhor guarda-redes: Marcelo Cró (Un.Madeira)Melhor Jogador: João Rodrigues (Marítimo) Feminino – Sub-17 Melhor guarda-redes: Adriana Rocha (Ribeirão)Melhor jogadora: Ana Brandão (Escola Fintas).

Ribeirão FC foi o primeiro a vencer em sub-17 femininos

Gonçalo Pinho (Fintas) foi o melhor guarda-rede em sub-10 Frederico Teixeira (Brito SC) foi o melhor jogador em sub-10

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08.07.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

Luís Filipe Silva

oimpacto nacional e até internacional que o Torneio Bra-ga Cup começa a ter

justifica plenamente a sua inclusão na programação da Cidade Europeia do Desporto, disse ontem a vereadora da Câmara Mu-nicipal de Braga.

Sameiro Araújo, que fa-lava à comunicação social na cerimónia de encerra-mento da prova futebolís-tica que movimentou cer-ca de 1600 jovens atletas de clubes portugueses e estrangeiros, mostrou-

-se agradada com o cres-cimento desta prova que marca já o calendário des-portivo em Braga.

«Estamos felizes por ver que a participação está a au-mentar em relação ao ano passado. Um torneio com uma dimensão muito signi-ficativo e teria que estar in-serida na Cidade Europeia do Desporto 2018», disse.

A veradora do Des-porto da Câmara Muni-cipal de Braga destacou ainda o fim de semana grandioso vivido na cida-de com o Torneio Braga Cup e também o festival de Ginástica.

Altino Bessa: «Braga sabe receber»Altino Bessa, vereador do Turismo da Câmara Mu-nicipal de Braga, desta-cou o programa de visita à cidade oferecido às co-mitvas participantes nesta edição do Braga Cup, co-mo potencial chamariz de futuros visitantes.

«Organizamos um pro-grama de visita a Braga em cinco dias, para que aqueles que nos visitam e que nunca vieram a Bra-ga. Algumas ofertas do turismo às equipas para que as equipas de fora do

concelho, das ilhas e até do estrangeiro, possam sentir que vir a Braga foi um desafio e uma atra-ção.

Estes pequenos gestos servem para mostrar que Braga sabe receber e con-segue fixar visitantes du-rante uma semana inteira, o contrário do que muitas vezes é veiculado.

Temos um patrimónjo cultural, arquetetónico e, gastronómico único e es-tamos perto do Porto, Vi-go, Santiago Compostea, Gerês, por isso, podere-mos criar aqui uma cen-tralidade», disse. Bragalona foi segundo em sub-17 feminino

Rodrigo Marques (Brito SC) foi o melhor jogador em sub-11

Equipa do Arlandar (Cazaquistão) brindou os presentes com uma dança tradicional cazaque

Sameiro Araújo, vereadora do desporto da Câmara Municipal de Braga, sobre o Braga cup

«Torneio com dimensão significativa»

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Ana Brandão (Fintas) foi a melhor jogadora em sub-17

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Enguardas foi quarto classificado em sub-15

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Escola Fintas foi o vencedor no escalão de sub-10

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24 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 08.07.18www.diariodominho.pt

antónio valdemar

O GD Serzedelo foi a primeira equipa dos campeonatos da AF Braga a apresentar o

grupo de trabalho para a época de 2018/19.

A formação vimara-nense, que na época fin-da foi despromovida à Di-visão de Honra, tem um plantel completamente reformulado, com 16 ca-ras novas. Ontem foi o dia de dar a conhecer as ideias e objetivos da equipa pa-ra a nova temporada que arranca apenas no dia 8 de agosto.

Fernando Fontão man-tém-se no comando da equipa técnica e não fa-

lou abertamente numa possível subida de divi-são. O treinador prome-te apenas fazer um bom trabalho.

«Os objetivos passam por apresentar um bom trabalho e depois ver os vários contextos que o campeonato nos vai apre-sentar. Queremos manter o foco nos primeiros lu-gares», afirmou o técni-co, que já tem o plantel fechado.

«Tentámos formar um plantel dentro das ideias e do modelo de jogo que eu tenho. Neste momen-to não estamos no merca-do e é com estes jogado-res que vamos arrancar o campeonato, a menos que

Equipa vimaranense apresentou-se com um plantel muito remodelado

GD Serzedelo não se assume como candidato

apareça uma mais-valia», frisou.

Fernando Fontão su-blinhou ainda que a Di-visão de Honra vai apre-sentar muitas dificuldades àequipa e diz que os joga-dores têm de encarar os jogos com muita deter-minação e ambição.

«Conheço bem esta di-visão e sei que não será mais fácil que a Pró-Na-cional. Agora o nosso su-cesso terá muito a ver com as forma como os jogado-res vão encarar os jogos. Hoje em dia não há jogos fáceis é preciso que os jo-gadores estejam compro-metidos com o clube e te-nham ambição de querer vencer», atirou.

Massa adeptaFernando Fontão referiu ainda que está à espera do apoio da massa adepta do clube para dar mais moti-vação aos jogadores.

«Gosto de massas adep-tas que exigem, que re-clamem quando as coisas não estão bem, mas que apoiem quando a equi-pa precisar. Conto com eles para nos ajudar a criar motivação nos jogadores. Pelo facto de estarmos nesta divisão não devem menosprezar a equipa. Es-pero que se juntem, que nos apoiem, pois vamos dar o nosso melhor para tentar colocar o Serzede-lo novamente no lugar de-le», rematou.

Plantel do GD Serzedelo para 2018/19

GD Serzedelo

Plantel para 2018/19Guarda-redes: Hugo, Manu (ex-Ruivanense) e Pereira (ex-Berço);

Defesas: Carlos Filipe, André, Nélson, Oliveira, Zé Manel (ex-Tirsense), Vilas (ex-Jun. Moreiren-se), Hugo (ex-Jun. Pevidém), Rui Pedro (Pica) e João Barros (ex-Tirense);

Médios: Diogo, Veloso, Pedro Costa (ex-Taipas), Dede (ex-Emilianos), Zé Luís (ex-Pica), Ruca (ex--Joane) e André Neto (ex-Pica);

Avançados: Zezinho, Miguel, Ricardo Sousa (ex--Taipas), Lapinha (ex-Arões), Cristiano (ex-Airão) e Neves (ex-Brito).

Equipa técnicaTreinador: Fernando Fontão; Adjuntos: Ziad e Gui; Treinador guarda-redes: Pedro Dias.Presidente: Alberto Martins.Diretor desportivo: Rui Monteiro e Marinho.

Trabalhos arrancam dia 8 de agosto

Apresentação com o MoreirenseO GD Serzedelo apenas regressa ao trabalho no dia 8 de agosto. Fernando Fontão já tem a pré--época planeada e vai realizar seis jogos de pre-paração. No dia 29 de agosto apresenta a equipa aos associados frente ao Moreirense. 11 agosto: Serzedelo-Jun. Vitória SC (10h00)18 agosto: Jun. Vizela-Serzedelo (10h00)22 agosto: Serzedelo-Pevidém (19h00)25 agosto: Serzedelo-Lagares (10h30)29 agosto: Serzedelo-Moreirense (18h00)

Presidente confiante numa «grande época»

«Queremos andar nos primeiros lugares»

Alberto Martins espera que a época corra «muito me-lhor» que a anterior. O presidente do Grupo Despor-tivo Serzedelo está confiante que a equipa vai reali-zar um «bom campeonato», mas não se assume como um candidato à subida de divisão.

«Não nos vamos assumir como candidatos. Vamos ver como vai correr o início da época e em janeiro po-demos redefinir os objetivos», frisou Alberto Martins, que espera andar nos lugares cimeiros do campeonato.

«Vamos tentar fazer uma época mais calma do que a anterior. Perspetivamos uma boa época para o Ser-zedelo, que passa por andar nos lugares cimeiros. Nes-te momento é esse o pensamento», disse.

A mais de um mês do arranque dos trabalhos de campo, o GD Serzedelo já tem o plantel fechado.O presidente do clube congratula-se com isso e diz que pode ser uma vantagem em relação aos adversários.

«No ano passado ainda estávamos a procurar joga-res e este ano temos o plantel praticamente fechado. Conseguimos os jogadores que queríamos. Penso que vai ser uma época muito diferente. Penso que vamos fazer um bom trabalho», rematou.

Fernando Fontão lidera equipa técnica

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08.07.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

O minhoto e aniver-sariante Pedro Sil-va (Seissa) é o novo portador da camiso-

la amarela do 30.º Grande Prémio do Minho, após a realização da segunda eta-

pa. No alto de Castro La-boreiro, numa etapa épica, venceu Daniel Santacruz (PCSprint).

A competição, apadri-nhada pelos internacio-nais portugueses Tiago

Ciclismo: Grande Prémio do Minho

Pedro Silva (Seissa) é o novo comandante

Machado, José Mendes, José e Domingos Gon-çalves, está ao rubro. O grau de dificuldade para esta tirada disputada do Alto Minho era elevado, tendo em conta as conta-gens de montanha a con-tar para a camisola azul, duas em S. Gregório e a terceira e última coinci-dente com a meta, após uma longa e difícil subi-da, em Castro Laboreiro. Pelo meio disputaram--se ainda duas metas vo-lantes a contar para a ca-misola verde Controlsafe.

O jovem espanhol Da-niel Santacruz saltou no início da subida final para ser consagrado em Castro

Laboreiro, mostrando as suas capacidades de trepa-dor. Ao longo da parte fi-nal da tirada o ciclista do Banco Santander chegou a ter uma vantagem de qua-se um minuto para o gru-po perseguidor e de três minutos para o pelotão.

Foram inúmeras as movimentações no início de corrida, com as tentati-vas de fugas a sucederem--se na frente de corrida. Seria necessária a primei-ra dificuldade do dia, con-tagem de 3.ª categoria do prémio de montanha Ar-recadações da Quintã, no alto de São Gregório, pa-ra se decifrar o que esta-ria pela frente.

Seria apenas após a se-gunda passagem pelo cen-tro de Melgaço que a cor-rida ganhou contornos diferentes, altura em que Daniel Santacruz saltou de um grupo que já esta-va na cabeça de corrida, e iniciou uma autêntica crono-escalada.

A resposta das restan-tes formações aconteceu a meio da subida, com o grupo perseguidor a au-mentar o ritmo, chegan-do a ter o ciclista espanhol à vista já bem perto do fi-nal. No entanto a recta que antecedia a meta, com li-geira inclinação, permi-tiu que Daniel Santacruz ganhasse novo fôlego e vencesse em Castro La-boreiro, secundado pelo campeão nacional Pedro

Silva (Vito-Feirense) e Pe-dro Silva (Seissa/KTM).

Foi necessário recorrer ao desempate para a atri-buição do jersey amare-lo, uma vez que são sete os ciclistas com o mesmo tempo no topo da classi-ficação geral individual.

Beneficiando do quarto lugar na primeira tirada e do terceiro melhor tempo em Castro Laboreiro, Pe-dro Silva (Seissa/KTM) é o

Pedro Silva com a camisola amarela

prova termina hoje

Última etapaem Vieira do MinhoHoje corre-se a terceira e última etapa em Viei-ra do Minho. A avenida Barjona de Freitas será o local de partida (13 horas) e de chegada (15h21) da última etapa do 30.º Grande Prémio do Minho que terá a extensão de 89,4 kms. Na derradei-ra etapa estarão em disputa uma meta volante à passagem pela meta (13h30) e uma contagem de montanha em Serradela (2.ª categoria – 14h29).

O rali de Viana do Castelo foi suspenso ontem na sequência da morte de um espectador que assistia à prova em “local autorizado” e será retomado hoje, anunciou fonte oficial da autarquia.

A decisão foi tomada depois de reunida a comissão organizadora com o colégio de comissários despor-tivos e autoridades, refere a mesma fonte da Câma-ra Municipal, explicando que a suspensão das pro-vas ontem se deveu “a uma questão de respeito pela

Presidente da Câmara de Melgaço na partida

novo líder da classificação individual, acumulando a liderança da camisola la-ranja e a camisola branca, de melhor minhoto.

O anterior camiso-la amarela, João Afonso (Centro Ciclista de Bar-celos), manteve a lide-rança da camisola verde, cabendo agora a Daniel Santacruz (Sprint) a cami-sola azul de líder da mon-tanha.

vítima do acidente”.O despiste de um veículo na primeira classificativa

do Rali de Viana do Castelo provocou ontem a morte de um espectador, um septuagenário, de Guimarães, que “foi colhido” numa saída de estrada de um dos par-ticipantes no rali.

Apesar de “assistido de imediato pelo médico da pro-va e pelo INEM [Instituto Nacional de Emergência Mé-dica]”, o homem acabou por morrer no local. Na altura,

a Câmara Municipal ponderou anular o rali, tendo de imediato suspendido as atividades. No entanto, a mesma fonte avançou que a autarquia «decidiu re-tomar a prova amanhã (hoje)», garantindo estarem «reunidas as condições de segurança».

O acidente ocorreu pelas 15h30 na freguesia de São Lourenço da Montaria, durante a primeira clas-sificativa da sétima edição do Rali».

Lusa

rali de viana regressa hoje à estrada

Despiste de um piloto provocou um morto

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26 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 08.07.18www.diariodominho.pt

Luís Filipe Silva

acidade de Braga tem respirado ginástica nos últimos dias. A Festa Nacional que

está a decorrer desde a passada sexta feira até ho-je tem inundado a urbe de iniciativas gimnicas des-de a vertente competitiva até à lúdica.

Ontem, o Forum Braga encheu para ver a Batalha dos Campeões e também as duas Galas que decor-reram à tarde e à noite e

que juntou mais de qua-tro mil praticantes.

Ao lado, no Parque da Ponte, houve uma de-monstração que juntou muita gente a ver.

Presente no evento de ontem esteve o presidente da Federação Portuguesa de Ginástica, João Paulo Rocha, que destacou «as excelentes condições que Braga possui para a práti-ca da modalidade.

«As infraestruturas são completamente adequa-das para a competição, e

Festa nacional de ginástica está a decorrer em Braga

Batalha dos Campeões animou Forum Braga

só temos que agradecer ao presidente da Câma-ra e à vereadora do Des-porto. A competição está a correr bem com muita alegria», disse.

O dirigente destacou também o crescimento da Ginástica em Portugal e lembrou o campeão da Europa de seniores, Dio-go Ganchinho. «Em Por-

tugal há meia dúzia de modalidades que po-

dem dizer que têm um campeão europeu de se-niores numa modalida-de olímpica e a ginástica é uma delas», disse.

Já Sameiro Araújo, ve-readora do Desporto, des-tacou a grande promoção que este evento trouxe à cidade. «A hotelaria está praticamente cheia e isso é bom para a economia. Este é um dos grandes eventos da Cidade Euro-peia do Desproto».

Parque da Ponte foi um dos locais que recebeu eventos

futebol de praia na nazaré

Ucrânia venceu PortugalPortugal perdeu ontem na Nazaré com a Ucrâ-nia por 4-3, na segunda jornada da liga de apu-ramento para a Superfinal da Liga Europeia de futebol de praia.

O resultado segue-se a uma vitória sobre a Tur-quia, na sexta-feira, por 5-3, e qualquer que seja o resultado do Portugal-Espanha de hoje os lusos já estão apurados para a Superfinal. Com efeito, ao ganhar em 24 de junho a etapa que decorreu no Azerbeijão, Portugal estava já na Superfinal, que se vai disputar em agosto na Sardenha, Itá-lia. Pelos regulamentos da competição, no en-tanto, Portugal teria de estar em duas de quatro etapas, condição que cumpriu agora na Nazaré.

Ténis: Torneio de Wimbledon

João Sousa nos oitavos de finalO tenista português João Sousa, ao lado do ar-gentino Leonardo Mayer, qualificou-se para os oitavos de final do torneio de pares de Wimble-don, ao vencer o argentino Federico Delbonis e o mexicano Miguel Angel Reyes-Varela.

Sousa e Mayer venceram Delbonis e Reyes-Vare-la, por 6-1, 7-6 (7-1), 6-4, em duas horas e 11 minutos.

A dupla luso-argentina qualificou-se pelo se-gundo torneio do "Grand Slam" consecutivo pa-ra os oitavos de final, depois de já o ter feito em Roland Garros, mantendo como melhor presta-ção os quartos de final do Open dos Estados Uni-dos em 2015.

Na próxima ronda, o português e o argentino, já eliminados em singulares, vão encontrar os 13.ºs cabeças de série, o sul-africano Raven Klaasen e o neozelandês Michael Venus.

Volta a França

Primeiro líderé colombianoO ciclista colombiano Fernando Gaviria (Qui-ckStep-Floors) tornou-se ontem o primeiro ca-misola amarela da Volta a França em bicicleta, ao vencer ao "sprint" a primeira etapa, entre Fonte-nay-le-Comte e Noirmoutier-en-l'Île.

No final dos 201 quilómetros da primeira etapa, Gaviria gastou 4:23.32 horas, batendo o eslovaco Peter Sagan (Bora-hansgrohe), campeão do mun-do, e do alemão Marcel Kittel (Katusha-Alpecin).

Numa tirada em que alguns dos favoritos, co-mo o britânico Chris Froome (Sky), vencedor das últimas três edições, perderam tempo, Ga-viria lidera, com quatro segundos de avanço so-bre Sagan e seis sobre Kittel.

Hoje disputa-se a segunda etapa, num percur-so de 182,5 quilómetros.

Cerca de 4 mil atletas

participam na Festa Nacional da Ginástica,

em Braga

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Muita gente acorreu ao parque da Ponte na tarde de ontem Espetáculo foi variado

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08.07.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 27 www.diariodominho.pt

CANAIS POR CABO

08h00 Bom dia Portugal; 10h30 Todas as palavras; 11h00 3 às 11; 11h15 GPS; 12h00 Jornal das 12; 13h10 Ciclismo: Volta a França 2018 (direto); 14h00 3 às 14; 14h30 Olhar o mundo; 15h00 3 às 15; 15h20 A essência; 15h40 Ideias e companhias; 16h00 3 às 16; 16h30 Todas as palavras; 17h00 3 às 17; 17h30 Janela indiscreta; 18h00 3 às 18; 18h15 GPS; 19h00 3 às 19; 20h00 Eurodeputados; 20h30 Volta ao mundo; 20h50 Tech 3; 21h00 360º; 22h30 As noites do Mundial; 23h00 O mediterrâneo à beira do colapso; 00h00 24 Horas

09h00 Jornal síntese; 09h15 Contas poupança; 09h30 Jornal síntese; 09h45 Cartaz; 10h00 Jornal síntese; 10h35 Imagens de marca; 10h55 Os nossos campeões; 11h00 Jornal síntese; 11h45 Boa vida; 12h00 Jornal do meio-dia (+ desporto); 13h00 Primeiro jornal; 14h00 Jornal 2; 14h45 Exame in-formá� ca; 15h00 Eixo do mal; 16h00 Jornal síntese; 16h40 Boa vida; 17h00 Jornal síntese; 17h45 Os europeus; 18h00 Jornal síntese; 18h35 Volante; 18h52 Os nossos campeões; 19h00 Jornal das 7; 20h00 Jornal da noite; 20h45 Jornal de domingo; 21h30 Diário do Mundial; 22h00 Play-off ; 00h00 Jornal da meia-noite

09h00 No� cias; 10h25 GTI; 10h40 Ephemera; 11h00 No� -cias; 12h00 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 14h00 No� cias; 14h45 Ephemera; 15h00 No� cias; 15h30 NXT: o próximo passo; 15h45 Cinebox; 16h00 No� cias; 16h30 GTI; 16h45 Governo sombra; 18h00 No� cias; 19h00 No� cias; 20h00 Jornal das 8; 21h15 Estúdio 24; 22h00 No� cias; 22h30 Mais transferências; 00h00 No� cias

06h00 Mundial FIFA: Brasil x Bélgica, Suécia x Inglaterra e Rússia x Croácia; 11h00 Voleibol Masc./Circuito Mundial Praia Espinho: meias-fi nais (direto); 13h00 Mundial FIFA: Uruguai x França, Brasil x Bélgica, Rússia x Croácia e Suécia x Inglaterra; 21h00 Mundial FIFA: Uruguai x França, Brasil x Bélgica, Rússia x Croácia e Suécia x Inglaterra

06h00 Ténis: Wimbledon (resumos); 12h00 Euroformula Open: Hungria (direto); 13h00 Camp. Inter. GT Open: Hungria (direto); 14h30 Magazines Rugby e FIBA; 15h30 Magazine Paralímpico; 15h45 Voleibol Masc./Liga das Nações: 3º e 4º lugares (direto); 17h50 Desportos aquá� cos; 19h30 Voleibol Masc./Liga das Nações: fi nal (direto); 21h40 Superbike/World SSP, SBK, SSP300 e STK1000: G.P. Riviera Di Rimini

06h25 Criaturas maravilhosas; 08h30 Se eu � vesse asas; 10h00 Lorax; 11h30 O agente disfarçado; 13h10 Como treinares o teu dragão; 15h00 Professora baldas; 16h40 Fúria de � tãs; 18h25 Babylon A.D.; 20h10 Non-Stop; 22h00 Invasão mundial: batalha Los Angeles 00h00 Tango & Cash

07h00 Castle; 08h35 Timeless; 09h25 Quan� co; 10h10 Men-tes criminosas; 14h52 Encomenda armadilhada; 16h30 Os salteadores da arca perdida; 18h30 Miúdos e graúdos; 20h15 O segurança do shopping; 22h00 O segurança do shopping: Las Vegas; 23h45 Amor, estúpido e louco

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Zig zag 08h00 Bom dia Portugal 10h30 Missa da Coroação – Festas Divino Espírito Santo 12h00 Vindas do céu 13h00 Jornal da tarde 14h00 Ciclismo: Volta a França 2018 (direto) 17h00 Lendas do futuro 17h45 Filme: Os caçadores de tesouros 20h00 Telejornal 21h00 Filme: A canção de Lisboa 23h10 Filme: O turista 01h15 Lemingue, o pequeno gigante do norte

07h00 Euronews 08h00 Zig zag 13h00 Voz do cidadão 13h15 Caminhos 13h45 70x7 14h12 Nikolaj e Julie 15h00 Desporto 2 17h10 Desalinhado/Vamos à descoberta/Wru? 18h00 Volta ao mundo em 80 dias sem um cêntimo 18h30 Os segredos dos super-heróis 19h00 Filme: Tomás e os seus amigos, a lenda do tesouro perdido de Sodor 20h00 E2 – Escola Superior de Comunicação Social 20h35 Ao serviço da França 21h00 Um século em filme 21h30 Jornal 2 22h15 Lei e corrupção 23h15 Siga o coelho branco 23h45 Grande encontro 01h45 Cinemax

06h30 Masha, Endangered Species, Lego Star Wars, Dragon Ball, Vingadores, Star Wars Rebels, Once 09h45 As feiticeiras 10h25 Filme: Spongebob esponja fora de água 12h15 Vida selvagem 13h00 Primeiro jornal 14h10 Fama show 15h00 Filme: Star Wars, o despertar da força 18h00 Filme: Transporter, potência máxima 20h00 Jornal da noite 21h25 Minutos mágicos 22h30 Não há crise 23h20 Festa do Mundial 23h35 O outro lado do paraíso 00h25 Filme: Em parte incerta

06h30 Campeões e detetives 08h15 Detetive maravilhas 09h00 O bando dos quatro 10h00 Querido, mudei a casa 11h00 Missa 12h25 Câmara exclusiva 13h00 Jornal da uma 14h00 Festival da Comida Continente 20h00 Jornal das 8 21h30 A tua cara não me é estranha 00h00 Querido, mudei a casa!

RELIGIOSOMISSA DA COROAÇÃO

TRANSMISSÃO DIRETA DE PONTA DELGADA, DA MISSA DA COROAÇÃO DAS GRANDES FESTAS DO DIVINO ESPÍRITO SANTO, PRESIDIDA PELO BISPO TIMORENSE D. XIMENES BELORTP1, 10h30

TELEVISÃO CINEMA

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR&&

CINEMAX - BRAGASHOPPINGSala 1 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO – 2D (M/12)Sessão: 15h00*

Sala 1 – HEREDITÁRIO – 2D (M/18)Sessões: 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 3 – OCEAN'S 8 – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h55* – 15h00** – 17h30** – 21h55**

Sala 4 – TAG: JOGO DA APANHADA – 2D (M/14)Sessões: 15h00* – 21h50* – 15h00** – 17h30** – 21h50**

Sala 5 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – VP – 2D (M/6)Sessões: 15h00* – 15h00** – 17h30**

Sala 5 – NÃO TE PREOCUPES, NÃO IRÁ LONGE A PÉ – 2D (M/14)Sessão: 21h45*

*Diária **Sábado, domingo e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – VP – 2D (M/6)Sessões: 15h30* – 15h00** – 17h30**

Sala 1 – OCEAN'S 8 – 2D (M/12)Sessão: 21h40**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

FÓRUM - VIZELASala 1 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – VP (M/6)Sessões: 15h10 – 17h20 – 19h30

Sala 1 – OCEAN'S 8 – VO (M/12)Sessões: 21h40 – 23h55*

Sala 2 – SICARIO: GUERRA DE CARTÉIS – VO (M/16)Sessões: 15h20 – 17h40 – 21h30 – 23h50*

Sala 3 – TÁXI 5 – VO (M/12)Sessões: 15h30 – 17h50 – 21h20 – 23h59*

*Sexta-feira e sábado

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – RUDOLFO, O GATINHO PRETO – dob. (M/6)Sessão: 11h10*

Sala 1 – AMÉRICA EM CHAMAS (M/16)Sessões: 13h40 – 16h05 – 21h20 – 00h05

Sala 1 – DEADPOOL (M/14)Sessão: 18h30

Sala 2 – TAG: JOGO DA APANHADA (M/14)Sessões: 13h00 – 15h30 – 18h10 – 21h10 – 23h50

Sala 3 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – dob. (M/6)Sessões: 10h50* – 14h00 – 17h30 – 20h50 (leg.) – 00h00 (leg.)

Sala 4 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO (M/12)Sessões: 12h50 – 15h50

Sala 4 – TÁXI 5 (M/12)Sessões: 18h50 – 21h30 – 00h20

Sala 5 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – dob. (M/6)Sessões: 12h40 – 15h40 – 18h40 (3D)

Sala 5 – SICARIO: GUERRA DE CARTÉIS (M/16)Sessões: 21h40 – 00h35

Sala 6 – OCEAN'S 8 (M/12)Sessões: 13h30 – 16h10 – 19h00 – 21h50 – 00h30

Sala 7 – LEVIANO (M/14)Sessões: 13h20 – 16h00 – 18h35 – 21h25 – 00h10

Sala 8 – ARTEMIS: HOTEL DE BANDIDOS (M/16)Sessões: 14h10 – 16h40 – 19h10 – 22h00 – 00h40

Sala 9 – PLANO DE FUGA 2: HADES (M/16)Sessões: 13h10 – 15h45 – 18h20 – 21h00 – 23h40

*Sábado e domingo

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – ARTEMIS: HOTEL DE BANDIDOS – 2D (M/16)Sessões: 15h00 – 17h10 – 19h20 – 21h30 – 23h40

Sala 2 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h00 – 15h40 – 18h20

Sala 2 – DEADPOOL 2 – 2D Atmos (M/14)Sessões: 21h00 – 23h30

Sala 3 – SEMANA SIM, SEMANA NÃO – 2D (M/12)Sessões: 17h00 – 19h20 – 21h40 – 00h00

Sala 3 – O VALE ENCANTADO – 2D – VP (M/6)Sessões: 12h50 – 15h00

Sala 4 – FLANO DE FUGA 2: HADES – 2D (M/16)Sessões: 15h20 – 17h30 – 19h40 – 21h50 – 00h10

Sala 5 – PETER RABBIT – 2D – VP (M/6)Sessão: 13h10

Sala 5 – PRÍNCIPE BUÉ ENCANTADO – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h50 – 15h50 – 17h50

Sala 5 – TÁXI 5 – 2D (M/12)Sessões: 19h50 – 22h00 – 00h05

Sala 6 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h30 – 16h10 – 18h50 (3D) – 21h30 (VO) – 00h10 (VO)

Sala 7 – TAG: JOGO DA APANHADA – 2D (M/14)Sessões: 13h00 – 17h20 – 19h30 – 21h40 – 23h50

Sala 7 – TAL MÃE, TAL FILHA – 2D (M/14)Sessão: 15h10

Sala 8 – PRESA BRANCA – 2D – VP (M/6)Sessão: 14h30

Sala 8 – OCEAN'S 8 – 2D (M/12)Sessões: 16h30 – 18h50 – 21h10 – 23h40

Sala 9 – ASAS PELOS ARES – 2D – VP (M/6)Sessões: 12h50 – 14h50 – 16h50

Sala 9 – MARY SHELLEY – 2D (M/12)Sessão: 18h50

Sala 9 – SICARIO: GUERRA DE CARTÉIS – 2D (M/16)Sessões: 21h20 – 23h55

Sala 10 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 13h20 – 16h00 – 18h40 – 21h30 – 00h10

Sala 11 – NA PRAIA DE CHESIL – 2D (M/12)Sessões: 12h50 – 15h10 – 17h30

Sala 11 – AMÉRICA EM CHAMAS – 2D (M/16)Sessões: 19h50 – 21h50 – 23h50

Sala 12 – LEVIANO – 2D (M/14)Sessões: 12h40 – 15h00 – 17h10 – 21h40

Sala 12 – NÃO TE PREOCUPES, NÃO IRÁ LONGE A PÉ – 2D (M/14)Sessão: 19h20

Sala 12 – JEEPERS CREEPERS 3 – 2D (M/16)Sessão: 00h15

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 As Músicas da Sim; 07h00 Páteo das Can� gas, Carlos Lopes; 10h00 A Barca de Pedro, Helena Al-meida; 11h00 Missa; 12h00 Pés na Terra; 14h00 Lusofonias, José Manuel Monteiro; 15h00 Rádio Universidade; 16h00 A Sim ao Sábado, Helena Almeida; 18h30 Rosário; 19h00 Li-vre Trânsito Fim-de-Semana, Maria Marques Vidal; 22h00 Casa de Fados, Carlos Lopes

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

00h00 Breaks Lda.; 02h00 Music Hal; 09h00 Samba de Guer-rilha, com Luca Argel; 10h00 A Nossa Terra, com Direnor; 12h00 Contraponto, Sónia Ribeiro; 13h00 Top RUM (rep.); 15h00 Musicodependência, Elisabete Apresentação; 16h00 Monitor, Isabel Leirós; 17h00 Retrovisor, José Miguel Lo-pes; 18h00 Mil, Miluxa Costa; 19h00 Livros com RUM (rep.); 20h00 Pérola Negra, Ludovic, Mojo Hannah e Nuno di Ros-so; 22h00 O Baile dos Bombeiros, Ivo Mar� ns

RÁDIO

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

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28 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 08.07.18www.diariodominho.pt

DOMINGO XIV DO TEMPO COMUMVerde – Ofício do domingo (Semana II do Saltério). Te Deum. + Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical. L 1 Ez 2, 2-5; Sal 122 (123), 1-2a. 2bcd. 3-4 L 2 2 Cor 12, 7-10 Ev Mc 6, 1-6 * Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial. * II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afi xado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: DIFÍCIL

1 9 52 7

4 2 95 8 7

6 9 1 32 4 1

7 3 82 1

5 8 6

SUDOKU

HUMORO fi lho em conversa com a mãe:– Mãe, descobri o lado bom da escola! – E qual é, meu fi lho?– O lado de fora.

4 1 8 7 9 6 2 3 55 7 3 1 2 4 6 9 86 2 9 8 3 5 7 1 42 9 1 4 7 3 8 5 67 6 5 9 8 2 3 4 18 3 4 6 5 1 9 2 79 5 7 2 1 8 4 6 31 8 6 3 4 9 5 7 23 4 2 5 6 7 1 8 9

* Solução do número anterior7 4 1 9 6 2 3 8 56 8 9 4 5 3 7 1 23 5 2 8 1 7 4 6 99 7 3 5 8 4 1 2 64 6 8 2 9 1 5 7 32 1 5 3 7 6 8 9 48 3 6 1 2 5 9 4 75 9 7 6 4 8 2 3 11 2 4 7 3 9 6 5 8

* Solução do número anterior

CALENDÁRIO

FARMÁCIAS

BRAGA:Cristal - Avenida da Liberdade, nº 571

AMARES: Marques Rego

BARCELOS: Moderna

CABECEIRAS DE BASTO: Mou� nho

CALDAS DE VIZELA: Alves

CELORICO DE BASTO: Neves Ferreira

ESPOSENDE: Monteiro

FAFE: Moura

GUIMARÃES: Avenida

PÓVOA DE LANHOSO: Misericórdia

R: Lema.

DIFICULDADE: FÁCIL

5 1 96 8 5 71 9 4 2 82 7 9 43 1 2 67 8 6 28 5 4 6 9

6 5 4 72 9 5

VIEIRA DO MINHO: Mar� ns

VILA NOVA DE FAMALICÃO: Barbosa

VILA VERDE: Fá� ma Marques

VIANA DO CASTELO: Nelsina

ARCOS DE VALDEVEZ: Lapa

CAMINHA: Torres

MONÇÃO: Pereira & Barreto

PAREDES DE COURA: Ribeiro

PONTE DA BARCA: Saúde

PONTE DE LIMA: São João

VALENÇA: Jardim

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Moderna

Horizontais: 1- Rogo; Assembleia Geral de Trabalhadores (sigla). 2- Sen� mento que es� mula alguém a igualar ou exceder outrem. 3- Que diz respeito a navios ou à navegação; Nome masculino. 4- Pessoa estranha ou manhosa; Bem ves� do. 5- Encantada. 6- Ósmio (s.q.); Amarrado. 7- A que tem o tronco muito desenvolvido (plu.). 8- Altar cristão; Corte (de um tecido) em viés para dar um efeito ondulado. 9- Re� rada rápida; Associação de Estudantes (sigla); Agora. 10- Pintar de azul; Sofrimento.

Ver� cais: 1- Filete frito de peixe ou carne, previamente passado por ovo e coberto de pão ralado ou farinha de trigo; Fadiga. 2- É a maior ave viva do mundo. 3- Obrigação moral; Guisado feito com carne, batatas, legumes e bastante molho. 4- Sacerdote muçulmano; Tem braços mas não é gente; Albânia (abrev.). 5- Nome feminino; Nigéria (abrev.). 6- Suf. de origem; Pôr tacões em. 7- Altura em relação ao nível médio das águas do mar. 8- In-tensidade. 9- Música mal executada; Jordânia (abrev.). 10- Sova (pop.); Nome masculino.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Especado. 2- Sortudo; PR. 3- Troar; Tari. 4- Ato; Aragem. 5- Fitar; Rude. 6- Adir; Ais. 7- Doçuras; CT. 8- Ojerizar. 9- Odete. 10- Bissemanal. Ver� cais: 1- Estafado. 2- Sor� do; XI. 3- Proó� co. 4- Eta; Arujos. 5- Curar; Rede. 6- AD; Harém. 7- Dotar; Sita. 8- Água; Zen. 9- Prédica. 10- Trimestral.

PALAVRAS CRUZADAS

Com o apoio da Porto Editora

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

TELEFONES ÚTEISEMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

QUEM FALA ASSIM…«Ser homem é ser responsável. É sen� r que colabora na construção do mundo». Antoine de Saint-ExupéryPAUSA VEJA SE SABE…

Que clube venceu a primeira edição da Taça Libertadores da América, disputada em 1960?

R: Club Atlético Peñarol.

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08.07.18 / DOMINGO / Etc. / DIÁRIO DO MINHO 29 www.diariodominho.pt

Necrologia

GRUPO CÉNICO DE ARENTIMPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Alcino Pinto de FariaFundador do Grupo Cénico de Arentim

O Grupo Cénico de Arentim participa com profundo pesar o falecimento do seu fundador, Sr. ALCINO PINTO DE FARIA, de 95 anos de idade, pai da presidente da instituição, S.ra Maria Laura Gomes Pinto e avô da secretária da mesma, Dra. Teresa Mariana F. Pinto.

Convida todas as pessoas de suas relações e amizade, a participar nas cerimó-nias fúnebres que se realizam hoje, dia 8 de julho, pelas 18h00, na igreja paroquial de Arentim – Braga, onde o corpo se encontra exposto em câmara-ardente. Será celebrada missa de corpo presente em sufrágio de sua alma, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local.

Aproveita o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia será celebrada no próximo sábado, dia 14 de julho, pelas 20h15, na igreja paroquial de Arentim – Braga.

Desde já agradece a todos quantos se dignem a participar nestes atos religiosos

Funerária de Arnoso – Tel.: 919 375 800 / 917 246 703

ASSOCIAÇÃO CULTURAL DESPORTIVA E RECREATIVA DE ARENTIM – ACDR

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIADE

Alcino Pinto de FariaA ACDR de Arentim participa com profundo pesar o falecimento do seu

fundador e Sócio n.º 1, o Sr. ALCINO PINTO DE FARIA. Convida todas as pessoas de suas relações e amizade, a participar nas cerimónias fúnebres que se realizam hoje, dia 8 de julho, pelas 18h00, na igreja paroquial de Arentim – Braga, onde o corpo se encontra exposto em câmara-ardente. Será celebrada missa de corpo presente em sufrágio de sua alma, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local.

Aproveita o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia será celebrada no próximo sábado, dia 14 de julho, pelas 20h15, na igreja paroquial de Aren-tim – Braga.

Desde já agradece a todos quantos se dignem a participar nestes atos religiosos.

Funerária de Arnoso – Tel.: 919 375 800 / 917 246 703

Arentim – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Alcino Pinto de FariaA família participa com profundo pesar o falecimento de seu ente

querido, Sr. ALCINO PINTO DE FARIA, de 95 anos de idade, casado com Teresa Gomes de Faria e convida todas as pessoas de suas relações e amizade, a participar nas cerimónias fúnebres que se realizam hoje, dia 8 de julho, pelas 18h00, na igreja paroquial de Arentim – Braga, onde o corpo se encontra exposto em câmara-ardente. Será celebrada missa de corpo presente em sufrágio de sua alma, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local.

Aproveita o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia será celebrada no próximo sábado, dia 14 de julho, pelas 20h15, na igreja paroquial de Arentim – Braga.

Desde já agradece a todos quantos se dignem a participar nestes atos religiosos.

Funerária de Arnoso – Tel.: 919 375 800 / 917 246 703

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO, MISSA DE 7.º DIA E AGRADECIMENTODE

Luísa Ferreira de CarvalhoSua família cumpre o doloroso dever de participar a todas as pessoas

das suas relações e amizade, o falecimento de seu ente querido, Sra. D. LUÍSA FERREIRA DE CARVALHO, de 85 anos de idade, natural e residente que foi nesta cidade.

O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na capela mortuária de Ferreiros, onde hoje, domingo, pelas 18h30, será celebrada missa de corpo presente na igreja paroquial, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério de Ferreiros.

Aproveita o ensejo para comunicar que será celebrada missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma na próxima sexta-feira, dia 13 de julho, às 19h00, na igreja de Ferreiros.

Antecipadamente se confessa muito grata a todos quantos se dignem honrar com a sua presença nas cerimónias religiosas da saudosa falecida.

Braga, 8 de julho de 2018Funerária Internacional, Lda. – R. Conselheiro Lobato, 183-187 – Braga – Tel.: 253 061 149 / 927 054 000 – [email protected]

A FAMÍLIA

Rui Rio critica “irresponsabilidade total”do Governo com 35 horas na saúde

O presidente do PSD, Rui Rio, acusou on-tem o Governo de “irresponsabilidade

total” com a redução pa-ra 35 horas semanais de trabalho no setor da saú-de, sublinhando que quem sofre com a medida são os utentes do Serviço Nacio-nal de Saúde.

Para Rui Rio, o Gover-no decidiu reduzir para as 35 horas apenas para ser «simpático» com o Bloco de Esquerda e o PCP, os partidos que viabilizam o atual Governo.

«Somos simpáticos para algumas pessoas e depois o Governo foi antipático para milhões de pessoas,

que são os utentes do Ser-viço Nacional de Saúde», referiu.

Falando em Vila Verde, onde participou na fes-ta do 44.º aniversário da JSD, Rui Rio disse ainda que esta é «a prova evi-dente de que esta solução governativa é algo pesada para os portugueses a di-versos níveis».

«O Governo vende a ideia de milagre econó-mico e não há milagre ne-nhum. E ainda por cima há esta desorganização dos serviços e ainda por cima num setor essencial, co-mo é o Serviço Nacional de Saúde. É muito mau», rematou.

Os profissionais de saú-de voltaram, no dia 1 de ju-lho, a ter 35 horas de tra-balho semanal, em vez de 40, numa decisão que o ministro da Saúde con-sidera que visa valorizar os trabalhadores, mas que tem sido criticada por vá-rios profissionais de saúde e também partidos polí-ticos por falta de planea-mento atempado.

Desde esse dia – 1 de julho – enfermeiros, as-sistentes operacionais, auxiliares e técnicos de diagnóstico e terapêutica e fisioterapeutas inicia-ram uma greve às horas extraordinárias por tem-po indeterminado.

Vários hospitais do país têm-se queixado de falta de profissionais e complicações ou mes-mo fecho de serviços e camas.

Posição oficialdo PSD sobre o Orçamento do Estadosó quando houver propostaO líder do PSD, Rui Rio, afirmou também que o partido terá uma «posi-ção oficial» sobre o Or-çamento do Estado (OE) para 2019 quando a pro-posta for conhecida, su-blinhando que só é a fa-vor ou contra aquilo que

conhece.«Podem dizer o que qui-

serem, eu repito o que di-go desde pequenino: não sou a favor nem contra aquilo que desconheço. Eu só sou a favor ou con-tra aquilo que conheço», referiu.

Rio «lembrou» que ne-nhum dos 10 milhões de portugueses conhece a proposta do próximo OE, «porque ela não existe».

«Como é que posso di-zer que sou a favor ou con-tra uma coisa que eu des-conheço em absoluto e que não existe? Eu recuso-me a fazer política nesses ter-mos», acrescentou.

Garantiu que «não há

divisão nenhuma» no in-terior do PSD sobre o pró-ximo OE, adiantando que «as pessoas têm a liberda-de de pensar como muito bem entendem».

Quando a proposta de OE for conhecida, o PSD «naturalmente, terá uma posição oficial».

«Até lá, todos têm liber-dade de dizer o que pen-sam. Quando as opiniões das pessoas são genuínas e sentidas, tenho o máxi-mo de respeito. Quando são maldosas, quando são táticas, quando são difa-matórias, aí não tenho res-peito nenhum», rematou Rio.

Redação/Lusa

Na festa do 44.º aniversário da JSD

A FAMÍLIA

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32 2716 15

BRAGA VIANA DO CASTELO

ENCOBERTOENCOBERTOCÉU POUCO NUBLADO.

V ENTO FRACO DE OESTE.

DOMINGO 08.JULHO.2018

Assinaturas DMO Diário do Minho publica, diariamente, a edição impressa e digital do jornal.Qualquer uma delas requer uma assinatura independente.Faça a(s) sua(s) assinatura(s) através do nosso endereço eletrónico ou pelo telefone.Fique informado do que é, realmente, importante.

Inquérito DM online

CÉU POUCO NUBLADO.VENTO FRACO DE NOROESTE.

Todas as semanas uma pergunta diferente.

Acha que o "entendimento" entreo Governo, BE e PCP está em risco?

www.diariodominho.pt/assinatura 253 609 460Estas informações não dispensam a consulta da lista oficial.

TOTOLOTO +7 15 20 29 49 4

Descubra as sete diferenças

Presidente da Repúblicainaugurou em BragançaAvenida Mário Soares

O Presidente da Repú-blica, Marcelo Rebelo de Sousa, inaugurou ontem, em Bragança, uma avenida com o nome de Mário Soares que espera seja inspi-radora para novos pro-jetos empresariais na cidade transmontana.

A nova avenida fica nas Cantarias, onde fi-ca a nova Área de Aco-lhimento Empresarial, iniciativa municipal de 3,4 milhões de euros, com 46 lotes de terre-nos para captar novos investimentos empre-sariais e criar postos de trabalho, no concelho com pouco mais de 30 mil habitantes.

Marcelo assumiu como «uma grande honra» inaugurar a avenida com o nome do antigo Presiden-te da República, que considerou que «foi, é e será uma grande fi-gura da História por-tuguesa contemporâ-nea pela sua maneira de ver Portugal, a Eu-ropa e o mundo».

«Pela sua abertura, pela sua maneira de ser, pelo seu calor em relação às portugue-sas e aos portugueses. Deixou um traço ines-quecível e durante um período fundamental na mudança da nossa democracia», afirmou.

1 - Suporte do stand; 2 - Boca de leitor; 3 - Letra "E", 4 - Blusa da leitora; 5 - Faltam livros numa estante; 6 - Faltam livros num escaparate; 7 - letra "i"Soluções:

A presidente do CDS--PP, Assunção Cris-tas, desafiou ontem os partidos a revo-

gar o adicional de impos-to sobre os combustíveis, proposta que irá a vota-ção final esta semana na Assembleia, acusando o Governo de ter criado um falso imposto neutro.

«Esta semana é a vota-ção final e o que quere-mos é que seja revogado este adicional de impos-to sobre os produtos pe-trolíferos (ISP). Estamos a batalhar no parlamento e no terreno, hoje, de nor-te a sul do país, contactan-do com as pessoas e expli-cando quanto é que estão a pôr de combustível e de imposto», disse Assunção Cristas.

A líder do CDS-PP fala-va aos jornalistas no final de uma ação que a levou a uma bomba de gasolina

Cristas desafia partidosa revogar no Parlamentoadicional sobre combustíveis

# política

BE AVISA GOVERNO

SOBREPACOTE LABORAL

A coordenadora do Bloco de Esquerda avisou ontem o Governo que um acordo sobre as leis laborais é «de-cisivo» antes das negocia-ções do Orçamento para 2019 e recusou antecipar cenários políticos sobre a próxima legislatura.

Catarina Martins as-sumiu estas posições em conferência de impren-sa, no final de uma reu-nião em Lisboa da Mesa Nacional do Bloco de Es-querda, o órgão máximo desta força política entre convenções.

Interrogada sobre o teor das afirmações proferidas pelo secretário-geral so-cialista, António Costa, na passada terça-feira, segun-do as quais é essencial esta legislatura terminar para que a atual solução polí-tica de Governo se possa repetir na próxima legisla-tura, Catarina Martins re-cusou «fugir para discus-sões mais à frente».

em São Domingos de Ra-na, freguesia de Carcave-los, no distrito de Lisboa.

A 21 de junho o proje-to de lei para eliminar o adicional ao Imposto So-bre os Produtos Petrolífe-ros (ISP), foi aprovado na generalidade.

Segundo a líder centris-ta, as pessoas “têm noção

de que pagam muito im-posto”, mas “não têm ideia da proporção” do mesmo. O CDS-PP munido com uma aplicação no telemó-vel mostrava às pessoas que enchiam os depósitos com gasóleo ou gasolina a quantia que estavam a pa-gar de impostos, nomea-damente de IVA e de ISP.

DM

PROPRIEDADE, EDIÇÃO E PRODUÇÃO: Empresa do Diário do Minho, Lda. - Seminário Conciliar, 75%; Diocese de Braga, 25%; Rua de Santa Margarida, 4-A - 4710-306 Braga - Contribuinte n.º 504 443 135 - Telef. Geral: 253 609 460– Telef. Assinaturas: 253 609 463 – Telef. Publicidade: 253 609 462 Redação: 253 609 467; Fax: 253 609 469; 253 609 465 (Departamento Comercial) - E-mail: [email protected]; [email protected];[email protected] – site: www.diariodominho.pt. Gerência: Fernando Teixeira A. Monteiro, Manuel Azevedo de Oliveira. Diretor-Geral: Luís Carlos Fonseca. Diretor Financeiro: Pedro Botelho. Diretor: Damião A. Gonçalves Pereira (C. P. 2751),[email protected];[email protected]; Chefe Redação: Luísa Teresa Ribeiro (C. P. 3851), [email protected]; [email protected]; Coord. Desporto: José Eduardo (C. P. 2752), [email protected];Redação: Ana Marques Pinheiro (C. P. 10613), Ana Rita Cunha (C. P. 9242), Carla Esteves (C. P. 5640), Francisco de Assis (C. P. 4587), Joaquim Martins Fernandes (C. P. 8472), Jorge Oliveira (C. P. 2753), José Carlos Ferreira (C. P. 3522), José Costa Lima (C. P. 9219), Luís Filipe Silva (C. P. 5772), Pedro Vieira da Silva (C. P. 4155), Rui de Lemos (C. P. 7747), Avelino Lima (fotógrafo, C. P. 3060); Secretárias da Redação: Clementina Silva, Helena Areosa; Colaboradores:Ana Pereira, Artur Soares, António Pedras, A. Sílvio Couto, Artur Gonçalves Fernandes, Carlos Nuno Vaz, Carlos Dias, Carlos Mangas, Cruz Pontes, Dário Pedroso, Dinis Salgado, Eduardo Tomás Alves, Fernando Parente, J. M. Gonçalves de Oliveira, Luís Covas, Paulo Fafe, Ricardo Rio, Silva Araújo. Agências noticiosas: Lusa, Zenit, Ecclesia. Depósito Legal: n.o 1688/83. Registo de Imprensa: n.o 100 308. Tiragem deste número: 8.500 ex. Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda. Telefone 253 303 170. Distribuição: Vasp e Vasp Premium. Estatuto Editorial: https://diariodominho.pt/estatuto-editorial

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DOMINGO • 08 DE JULHO DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31815

de 08 de julho de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamentePATRIMÓNIO

TRAPICHEIRA IIValença

TEXTOS:

JOSÉCARLOSFERREIRA

FOTOS:

DIÁRIODOMINHO

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II Diário do MinhoDOMINGO, 08 de julho de 2018 PATRIMÓNIO

IntroduçãoEsta semana o suplemento do Património é novamente dedi-cado ao trapicho e à trapicheira de Valença.

Depois de na semana passada termos defi nido o que é o tra-picho, uma atividade diferente do contrabando, agora vamos perceber o trajeto feito pelas trapicheiras.

Vamos seguir os passos que eram dados, desde o enchi-mento das mandranas, no centro da fortaleza até chega-rem ao outro lado, onde eram entregues os produtos.

No regresso, as trapicheiras traziam novos produtos, princi-palmente a famosa pescada de Vigo que, como veremos, era a principal fonte de rendimento destas pessoas.

Quem pensa que esta era uma forma fácil de viver, desengane--se.

Por vários testemunhos na primeira pessoa, será fácil perceber as amarguras e as incertezas que passaram estas pessoas ao longo dos anos até à abolição das fronteiras.

Por perceber estas difi cul-dades, a Câmara de Valença pretende, nos dias de hoje, dar valor ao trapicho e às trapichei-ras.

A autarquia já as homenageou de várias formas, desde a topo-nímia até, mais recentemente, à elaboração de uma exposição.

> CASA DO TRAPICHO, ANTES DA PONTE INTERNACIONAL DE VALENÇA

> NICHO DE NOSSA SENHORA DA GUIA, COM CAIXA DE ESMOLAS E A LAMPARINA> CASA ONDE SE ENCHIAM AS MANDRANAS

COMÉRCIO DO PEIXE FRESCO ERA PRINCIPAL FONTE DE RENDIMENTO

Trapicheiras carregavam diariamentequilos de produtos nas roupas

A trapicheira, todos os dias, sempre de manhã, fi zesse sol, chuva, frio ou calor, tinha a sua

rotina que lhe podia trazer algum rendimento fi nanceiro.E, para que a viagem fosse pro-veitosa, ela dependia de vários fatores, entre os quais a sorte de ter na fronteira um guarda mais benevolente que olhasse para o lado aquando a sua passagem de Valença para Tui, ou em sentido contrário, através da ponte inter-nacional.A viagem da trapicheira de Valen-ça começava dentro de uma casa no centro da fortaleza.Augusta Santana, moradora e pro-prietária de uma das casa na rua Mouzinho de Albuquerque, antiga rua Direita, lembra que era, pre-cisamente, nesta habitação que tudo começava.

então caminho fazendo uma pri-meira paragem nas traseiras da igreja de Santa Maria dos Anjos.Ali, conta Augusta Santana, junto ao nicho de Nossa Senhora da Guia, cuja imagem desapareceu, pediam proteção, deixando uma moeda na caixa de esmolas e pon-do azeite na lamparina.Cumprido este ritual, a trapicheira saía da fortaleza pela porta da Gabiarra, descendo até à estrada e atravessando a linha férrea. A poucos metros da ponte estava a Casa do Trapicho, o equivalente à alfândega situada, precisamente, do lado oposto da estrada. Nesta casa estavam os guardas e as apal-

padeiras que verifi cavam a merca-doria e eventuais irregularidades. Cumpridas as formalidades, a trapicheira seguia pela ponte até ao posto fronteiriço de Tui, onde passava por uma zona desnivelada e um túnel, para ser vista pelos guardas e as matronas, equivalen-te às nossas apalpadeiras. Se tudo corresse bem, seguia até umas ca-sas poucos metros à frente, onde descarregava tudo o que trazia.

FONTE DE RENDIMENTOERA O PEIXEAntónio Jorge Gonçalves e Gama de Oliveira conta que o rendimen-to da trapicheira não vinha dos

produtos que levava para Tui, mas sim no que trazia. «É no comércio de peixe fresco que as trapichei-ras encontravam a sua principal fonte de rendimento. Com efeito, antigamente as redes de distribui-ção não cobriam regularmente esta zona do país pelo que o pes-cado espanhol de baixa qualidade e preço acessível era aqui facil-mente escoado», afi rma.O autor sublinha que esta ativida-de gerou «um elevado espírito de corpo naquele coletivo, em que era notável o sentimento de leal-dade e entreajuda dos seus mem-bros, cuja organização» lembra uma «comunidade de formigas».

«Não eram só portuguesas, vi-nham aqui também espanholas para lhes encher as mandranas de café e livrar as mandranas das uvas passas que, na altura, iam para o Porto para fazer os bolos», conta.Questionada se era uma tarefa difícil, responde que, por vezes, era complicado, sobretudo para tirar as uvas passas. O mais fácil de encher era o café. «Nós metía-mos um funil por cada tubinho. Até o meu fi lho, que tem 50 anos, encheu mandranas. Levava um bocadinho de tempo a fazer e, no fi m, era preciso cozer em cima, passar um ponto, para não cair e não perder o café. Também as meias de mousse, aquelas meias antigas eram enchidas», recorda. «Elas vinham por volta das 8h00 tratar da vida. A minha mãe tam-bém andava no trapicho. Eu não andei. E vinham de Caminha, de Cerveira», acrescenta.António Jorge Gonçalves e Gama de Oliveira, no trabalho intitulado “Trapicheiros” afi rma que «numa mandrana podiam caber 25 quilos de café, que acrescentados ao peso das sacas levadas à mão e à cabeça, mostram que uma trapi-cheira podia transportar, a pé, até 50 quilos de mercadoria diversa em cada uma das travessias diá-rias da velha ponte, sob quaisquer condições climatéricas».Concretizada a operação de en-chimento, a trapicheira seguia,

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IIIDiário do Minho DOMINGO, 08 de julho de 2018PATRIMÓNIO

> GRUPO DE TRAPICHEIRAS

Testemunhos dão conta de vidacheia de difi culdades para subsistir

> GUARDAS NA PONTE DE VALENÇA > TÚNEL POR ONDE PASSAVAM AS TRAPICHEIRAS NA FRONTEIRA ESPANHOLA DE TUI

A vida das trapicheiras não era fácil, tal como nos dão conta uma série de testemunhos

que foram recolhidos para dar corpo a uma exposição sobre esta temática.Mas, antes de olharmos para es-sas vivências, atentemos ao que nos relata António Jorge Gonçal-ves e Gama de Oliveira no seu tra-balho intitulado “Trapicheiros”, precisamente, sobre as difi culda-des das trapicheiras. «A vivência diária do trapiche discorreu sem-pre num torvelinho de situações que era imperioso ultrapassar e vencer para subsistir. Umas vezes toleradas, outras descobertas e castigadas, outras ainda mi-seravelmente chantageadas, as trapicheiras desenvolveram uma argúcia espantosa para ludribiar a fi scalização», afi rma.José Lopes Ferreira, um dos cin-co fi lhos de Maria do Carmo Tei-xeira Lopes, conta para a expo-sição sobre trapicho, que a mãe, depois de enviuvar em 1953, com os fi lhos para sustentar, entrou para a vida de trapicheira. «No dia de trapichar, a mandrana era ajustada ao corpo com cordões ou fi tas bem apertadas, depois vestiam batas largas e casacos para disfarçar. Perfumavam-se com perfume Tabu ou Diamante Negro para que não fosse deteta-do o cheiro do café. Quando eram revistadas pagavam muitas vezes à Apalpadeira para que as deixas-se passar», conta.Ainda segundo a mesma fonte, «existia uma mandrana específi -ca para os ovos», que «era igual às outras, mas aberta a meio», possuindo «bolsos longitudinais onde colocavam os ovos e depois atavam nos joelhos de forma a permitir a liberdade para cami-nhar». Rosa Campos Barros, con-ta, por sua vez, que fi cou viúva aos 28 anos com três fi lhos para sustentar. Nos anos 60, lembra, transportava nas mandranas café e ovos. «De Espanha trazia pesca-da, carapau que depois era vendi-do na praça», acrescenta.Neste conjunto de testemunhos recolhidos para a exposição sobre o trapicho, Salustiano

Costa de Faria recorda a história de Rosa Maria Vieira. Segundo afi rma, ela trazia de Tui pescada, polvo, goraz e outras espécies que eram vendidas no mercado. Para Espanha levava ovos e «ia tam-bém café da casa do Tone Vítor e os panos e carrinhos de linhas comprados na Casa Toga», afi rma. «De manhã eram muito gordas, usavam todos os dias do ano o mesmo casaco comprido para esconder a mercadoria, à tarde, já sem carga e sem casaco, eram magrinhas», acrescenta.Salustiano Costa de Faria, para vincar os riscos desta atividade,

conta ainda que, «certa vez, houve uma denúncia» que «as mulheres passavam pano a metro, e aD. Rosa Vieira, a D. Adília e, a mais conhecida por Rosa Lata fo-ram apanhadas, como não tinham dinheiro para pagar a coima, cumpriram 90 dias de prisão». «A comida era-lhes servida através das grades», acrescenta.

GUARDASBENEVOLENTESMas, também há histórias de guardas benevolentes, como a que aconteceu com o próprio Sa-lustiano Costa de Faria, quando

tinha oito anos, e o seu irmão mais velho. Todos os dias, antes de irem para a escola de manhã, carregavam café, «desde a cin-tura ao pescoço, passando pelos braços» para o outro lado da ponte. Quando chegavam a Tui, atiravam a bola de trapos para o chão e fi ngiam jogar para iludir os carabineiros. Um dia, foram interpelados pela autoridade e o João, irmão mais velho, desatou a correr. Na sua inocência, Salus-tiano foi junto do carabineiro que disse à revistadeira para retirar o café à criança. Ela começou a tirar o café que vinha à cinta e,

quando acabou, o menino, na sua inocência diz que ainda faltava o dos braços. De regresso a casa, Salustiano encontra a mãe a meio da ponte que lhe perguntou se já estava de volta. «O meu café fi cou guardado naquela casa grande», respondeu. «A D. Rosa Costa pe-diu clemência junto do carabinei-ro, que lhe dessem de volta o café, que tinha fi lhos a quem dar de co-mer, pelo que mandaram o Tiano de novo recolher o café», afi rma. Não perdendo tempo, o rapaz en-cheu o saco com o dobro do café que lhe tinham apreendido, ou sejam um total de 15 quilos.

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IV Diário do MinhoDOMINGO, 08 de julho de 2018 PATRIMÓNIO

> ROTUNDA DA TRAPICHEIRA, NO CENTRO DA CIDADE DE VALENÇA

FORAM FEITAS HOMENAGENS, EXPOSIÇÕES E VISITAS GUIADAS SOBRE A TEMÁTICA

Câmara de Valença tem trabalhado para engrandecer fi gura da trapicheira

A Câmara de Valença tem feito vários esforços ao longo dos últimos tempos para enaltecer o

trapicho e as trapicheiras.O presidente da autarquia recor-da que esta atividade foi durante largos anos o sustento de muitas famílias deste concelho.Jorge Mendes sublinha que o tra-picho era uma forma de comércio transfronteiriço internacional que tinha uma componente legal.«Havia um conjunto de pessoas, quer portuguesas quer espanho-las, que tinham um cartão do trapicho e estavam autorizadas todos os dias a fazer o transporte de uma quantidade de produtos. Havia uma lista de produtos au-torizados que era variável. Havia as quantidades ofi ciais e as ofi cio-sas. Muitas vezes aquilo fi cava ao critério de quem estava à frente aqui dos destinos da fronteira, sobretudo em termos fi scais. Mas, o que é facto é que essa atividade foi o sustento de muitas famílias de Valença», salienta o autarca.Segundo o presidente da Câmara, estas pessoas viram no trapicho uma forma de manter a família, dos fi lhos puderem estudar, isto é, de completarem o ensino primário em Valença e o anos seguintes, depois em Viana do Castelo. «No fundo, podemos dizer que o trapicho permitiu que muitas famílias saíssem de uma situação de pobreza, ou quase po-breza, para ter uma vida melhor».

Por isso, salientou ainda, nos dias de hoje o município está empe-nhado na valorização e na home-nagem a quem sofreu muito, uma vez que esta era uma atividade de risco. «Há alguns anos que, sempre que há um evento cultural ligado à fronteira, procuramos evocar estes tempos passados, fazendo com que algumas destas pessoas deem o seu testemunho de como era, quais eram as difi culdades, porque também há histórias boni-tas desse tempo, algumas fantásti-cas», disse.

AINDA HÁ RECEIOSEM FALARJorge Mendes recorda que, inicial-mente, houve alguns receios mas, aos poucos, as pessoas foram-se abrindo.Mesmo assim, reconhece, ainda hoje há alguma relutância em fa-lar. «Parece que ainda têm medo que sejam presas. Eu costumo dizer-lhes às vezes a brincar que já prescreveu tudo», referiu.E, exatamente, para combater es-tes receios, a Câmara de Valença tem feito iniciativas que visam mostrar a heroicidade destas pes-soas. Exemplo disso mesmo é a atribuição do nome “trapicheira” à principal rotunda da cidade de Valença.Outros exemplos foram a home-nagem que foi feita a todas as tra-picheiras e a realização de uma exposição no centro histórico.

> A CÃMARA ENTREGOU UMA BONECA TRAPICHEIRA A TODAS AS MULHERES QUE EXERCERAM ESTA ATIVIDADE > O NÚCLEO MUSEOLÓGICO DE VALENÇA PROMOVEU UMA EXPOSIÇÃO SOBRE O TRAPICHO