Âdmioisírador—José liaria de Azevedo...

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¦aapm;i ¦¦ -¦• .'¦-..: -•.,., .„-.,.,~~~jmmwm :¦¦-.'.'¦'¦¦¦¦¦. lf_ - >¦-' T^P ANNO XXVI ISSIGN MURAS PARA A CAPITAL" Anno" , . . . üflOOÓ Semestre , . . , 7/J000 PAGAMENTO ADIANTADO Numero avulso—200 réis ;a-4.í Kin-íXoM •¦» ' oi Propriedade de JOAQUIM ROBERTO w- *>?VEJ9 DE AZEVEDO ííARQÜES N. 6921 ASSlÚnATUTAS 1'AltAFOllA /iiiniin;/j(iüo Sciííshe«Í00O PAI ; t> !MC CHAMAI O ¦Tj|'.— limi il« liiperolri/, 27 Âdmioisírador—José liaria de Azevedo iaroües 8. PAULO ^gaintii-feBa-a, 18 do Dezembro Ae 1891 BRAZIL, S. Paulo, 18 de Deziímbro de 1879. O orgao presidencialista resolveu-se, afi- nal, a dizer alguma cousa em defeza do sr. Abelardo aceusado por haver posto pedra em cima do recurso intentado centra a delibe- ração da câmara municipal, relativamente ao calçamento. A defeza do orgao de palácio cifra-se no seguinte: o presidente está procedendo ás precisas indagações e estudos para fundamen- tar a sua decisão sobre matéria tao impor- tante ! Posto de lado tudo quanto aprouve ao es- criptor presidencialista dizer contra a munici- palidade, que protela o serviço do calçamento, que protege aos proponentes escolhidos, e injuria o sr. Abelardo (coitado), assumpto assaz discutido, vejamos ao que se reduz a allegada defeza. Como sabe-se, a câmara municipal, pondo à concurso o serviço do calçamento, resolveu contractal-o cora os proponentes, dr. Piuto Gonsalves e major Benedicto, que apresenta ram proposta mais barata e mais vantajosa. Contra esta decisão da câmara recorreram ao presidente da provincia os proponentes pre- teridos, Urbano Macedo e José Bento da Cruz. Eram de tal natureza os fundamentos desse recurso, que, apezar da alta protecçao dispun- sada pelos amigos do sr. Abelardo aos recor- rentes, nao teve elle provimento. Passados alguus dias, antes da câmara ter lavrado o competente contracto para o calça- mento, foi ella sorpreheudida com a leitura de novo recurso contra a mesma deliberação, o qual lhe foi remettido, com o primeiro, para informar. A câmara, sem demora, reme.tte.ii a infor- maçao pedida. O presidente da provincia,achando deficien te a informação prestada, requisitou nova. A câmara, então, mandando extrahir copia de todas as actas referentes ao calçamento, desde a indicação para o concurso, até a es- colha da proposta, remetteu os papeis ao pre- sidente da provincia, em 16 de Outubro. Até hoje o sr. Abelardo nada decidiu ! S8o passados, portanto, dous mezes, e ain- da o presidente uao teve tempo sufficiente para concluir as precisas indagações e estudos com que pretende immortalisar o seu nome nessa importantíssima questão ! E a Constituinte, com admirável frescura, alinhavando a esfarrapada defeza do seu amigo, ousa referir se ao procedimento prote- lador da câmara municipal I E' muita coragem ! Quanto k tudo o mais que disse o defensor e amigo do sr. Abelardo, o qual confessou estar munido de procuração, como advogado, para defender os interesses dos recorrentes, nSo vale a pena reproduzir o que tantas vezes temos dito com referencia ao assumpto, tanto mais quando o jornalista advogado pro- mette cruzar os braços e guardar silencio,um- quanto corre o marfimeo sr, Abelardo estuda e medita I Esperemos, pois, o verbo da sabedoria e da justiça amigos e goso do poder a todo o transe, taes sao os artigos do seu código. Isto não carece de demonstração.» ÜEVOTA MS JORRAIS Capital 17 de Dezembro Provincia de S. Paulo—Açoita a confissão dos collegas da imprensa liberal, uesta cida- de, entre liberaes e republicanos a diver- genciaé apenas de fôrma de governo,por que, quanto ás reformas sociaes, áquelles querem as mesmas que estes. E passa a examinur as provas da verdade enunciada, evocando os acontecimentos e os homens do período decorrente de 1837 em diante. Faz esse estudo á sua feição—já su vê. Na revista dos jornaes resposta á Tribu- na e Constituinte, que põe em frente uma da outra para ajustarem as questões de raetaphy- sica. Entende que os argumentos com que. com- batemos a opinião do juiz municipal de Itape- tininga sao de muita procedência. Na secçao avulsa, o director Figaro e saus coliaboradores-dizem que o orgao annuncia- do da opposição dos srs. Jjsé Bonifácio, Ga- viao e Leoncio encontra difíiculdades á appa- rição. Dois daquelles uão querem concorrer com a bolsa. Também ha duvidas entre o orgao do go- verno e do partido liberal e o órgão que nao é nenhuma daquollas cousas, mas quer ser ambas. A Tribuna entende que a Constituinte é que deve passar-se para a opposição ; a Consti tuinte entende que essa honraria, pertence, do direito, aquella. E acouselham quo passem se ambas. Na Semana Fluminense, diz as seguintes verdades : «O programma do partido liberal nao é de- certo o quo foi approvado no Club da Refor ma ; também nao ó o que foi apresentado ao paiz na falia do throuo ; mas ninguém poderá dizer que seja á falta de programma. Nao I Ha dous aunos que esse partido segue em uma linha, definida e bem determi nada pura o observador. A sua norma de coudueta é um pouco excêntrica, mas, omlim, obedece a uma lei : consiste em praticar no poder todos os actos quo combateu nos tempos de opposição. Impostos, vexames, retrocessos, uada de liberdade nem da garantias, opposição a todas as idéas democráticas, eleiçOes a bico de pen- ua, espadeiramento uo povo, submissão ao poder pessoal, protecçao aos parentes e aos Tribuna—Por junto, lembra a seus assig- nantes que, de Janeiro em diante, os preços sao seduetores ; e que ella será o jornal mais barato da provincia. Bem faz a coitada para verse fila favorece- dores Mas é debalde A Constituinte Editorial do advogado duplo—do presidente e do empreiteiro nao at tendido. Em a respectiva secçao damos resposta á advocacia do jornalista democrata. Em noticiário— lê-se o seguinte, depois de algumas linhas saturadas de sal attico : «Mas a municipalidade promette cobrir o canal:. .. .o emquante nao o faz, nao haverão noites escuras, e ninguém se precipitará .. •¦ «£' de presumir-seOh ! manes de Barreto Bastos. O orgao liberal nao noticia da decisão proferida pela Relação no recurso do habeas corpus concedido a Maria da Conceição pelo dr. juiz de direito de Itapotininga. Provavelmente a omissão do expediente do Tribunal Relação foi devido a ter o dito or- gílo, na véspera, sabido á frente com a defeza do disparate de que foi victima aquella des- graçada. Em compensação trata do fechamento das portas Oh I mas o fechamento das portas é uma idéa que tem caminhado muitomuito mais do que o iudeu Errante ,e hoje como que representa uma necessidade du pri- meira ordem II! Pois nao vêm todos que a cidado de S. Pau- Io absorve o dia e a noite de seus agentes com- merciaes ? E dos urbanos tambem, seja dito de passa- gem. Venha pois o fechamento das portasao meio diaFOLHETIM (17 OS DRAMAS DA ALDEIA POB Ponson du Terrail SECÇÀO SCIENTIFICA Estudos práticos do manejo das machinas a vapor XI DA ÁGUA Nao ha questão muis importante, pura o dnuo de uma tnachiuu á vapor do que a da qualidade da água de que lem de usar com o combustível ruim, a vaporisaçao pôde dimi- nuir, islo uBo comprometia cousa alguma ; poiem usuudo de água ruim, a Caldeira podo ser rapidamente destruída occasknando mui- tos desastres. A nfio sar a água pluvial a uaturfza nBo nos apresenta Bgua chimicamente pura. Todas us oulras águas, quando vaporizados, deixBo dentro do vuso de voporieaç&o uma crosta, formada dos materiaes acluveis ou em suspensão nellas contidas. Nada de mais voriuvol do qua a forma dos depósitos qiiá res oi tao da vaporisaçno do uma considerável quantidade cie Bgua. Conforma a natureza desta, alguns dos depósitos sBo t&o KdheYéntèa as paredes do vazo, qua parecem fazer parte delle, outros sao pulveruleutoa e sem adhesEo ao vazo, outros sao cuncreciooa- rios como stalagnitaa, e ainda outros eBo la- minados com os sem crystalizaçar. Os depósitos adhereutes sao os mais nocivos ás caldeiras e tem so feito muitaa tentativas pur» podar reduzil-ss a pó; do quul seriu mais fácil desembaraçar-se. Será bem fácil c.iupreheuder que a vupori- brçBo dentro d'uma caldeira dimiuue propor- cionalmente á grossnra da crosta ; isto, porem nao é o maior inconveniente, qua provera do facto. As paredes mét»llicas fl as croatas quedas cobrem so expandam desigualmente eab Boi de algum tempo produzaru-aa fendas uostas, que aa destacum d.: repente a ci»h*m no fundo da caldeira. O metal que, coberto p.la croata, linha cha- gado á uma temperatura elevada, acha-se su- bitamente em contudo com a água a forma se instantaneamente unia quantia da vapor suf- ficiente para cusisar a explosão da caldeira. A aceu i ulaçao da dopositos depende da formada Caldeira, da rapid-z da evaprraçSo e das correntezas quu te estabelecem dentro da água. Em geral oa depósitos aa aciumulSn em todos cs ângulos; porem ás vezea aa agglome- ram em ptdaçoa isolados cujo peso pôde chegar á 7 e 8 kilos. A origem destes pedaçis da cresta Hn sido muito contestada, aendo provável que sa for- ma sobro um corpo eolillo qualquer que esti- vesae dentro da caldeira. As matérias axtranhas existem ca água am dois estados, ode suspensão e o de solução. O eatado da suspensão é aquello em que eatá o lodo de aguu turvas é o da uma matéria insoluvel muito subdividida que a Bgua leve comsigo por ser a gravidade do corpo menor do qua a altrncçBo da água. As agnas turvas ficam claras depois de um curso mais ou menos prolongado, depoia da algum tempo iuiraobilidade total ou pela liltraçao. O meio practico do tirar os matérias de suspeusao ó conservar a água durante alguns dias em tanques. Para o uso do uma machi- na deve ae guardar a água pelo manos du- rante três dias. Insistimos s.,bre esta prevenção, porque introduzir água turva deutro de uma caldoi- ra é prep.uar-llie voluntariamente a destrui- çBo. As matérias em dissoiuçfio tBo maia ;!ifficeia a tratar; ordinariamente sao oa carbonátos e os sulfates, com base do cal, da magn sia, de alumínio a da ferro, sendo os aulfatos maie perigosos doque os carbonátos pirquo aquellaa d5o depósitos crystallinos filtroaos a adhereutes emquanto estes dfto depósitos pulverulentos e amorph 0808. Águas HCidulosas, sBo freqüentemente en- rontradas o sao muiio des'.ru.uiyas como tum bem o sao águas procedentes de brejos e pau- tanos. As águas de côr escura u de mau gosto ou cheiro eRo geralmente saturadas do matérias orgânicas resultantes da decomposição vegetal o com ellas a destruição d-i caldeira ssrá certa a rapidu. A presença de graxa ua água usada nas caldeiras lêrn dudo origem a desastres graves. A graxa se distando n'uma camada sobre a superfície interna da caldeira e o metal n8o PRIMEIRA PARTK MIGNONNE XVII Havia quasi um anno, dia por di», que o tribu- nal de Loiret, absolvera Jofto Rouxinol, vulgo o Esquilo; maa a condemnação talvez que não fosse t&o dura para elle, como o anno quo acabava de decorrer. A opinião publica teimara em o julgar culpado antes do seu julgamento, e depois absolvição, persistia maia do que nunca na sua idéa. O Rouxinol, como dissemos, tinha um inimigo muito antos da morte do Saurin. Esse inimigo era um caçador furtivo seu rival, um tal Fernando do Ingranne, por alcunha o Mata cies.. - , Aquelle homem propagara a nova da prizuo Uo Rouxinol no mesmo dia om que ella se eirecturira. e era um dos que mais o perseguia com a opinião de que era realmente criminoso. O seu ódio augmontava á medida que o desenla- ce se spproximav», e quer eiitivesso ou não coa- vencido da culpabilidade do Rouxinol, estava tao profundamente persuadido que elle Beria guilhoti- nado, que adoeceu seriamente sabendo quo fora absolvido. O Rouxinol nío tinba dinheiro, e o seu único bem, era a cabana que elle próprio conitruira. Sahirs do tribunal acompanhado pelos apupos e vociferaçfles da multidão, a ponto de terem os gen- darmts de o proteger. Nâo quiz dormir em Orleans, Uo hostil lhe pare- cia e população, e se íosse possível, teria pedido como um favor, que lhe fosse concedido o ir dor- mir na prizío., Nâo ousou, porém, fszel-o, e dmgiu-se, corren- do, para a estrada de ítien. Ura noite, e elle morria de fome. Em Chócy, a primeira aldeia onde parou, entrou n'uma estalagem que havia mi estrada, o pediu de comer. Uns homens quo ali estavam, rúconheooram-n'o, e puzeram-n'o fura. Caminhou toda a noite, chegou ii fleroBta, e di- rigiü-se para a sua habitação ; mas parou, mudo, fulminado, a cem passos de distancia. A cabana uão existia. Aos primeiros clarões da aurora, vira um mon- tão de cinzas, fumegantes ainda. Era tudo quanto restava da sua habitação. Que mão criminosa lançara fogo á cabana do desgraçado ? NiDguom o sabia, á excepçao talvez do seu ini- migo encarniçado, Fernando, o Mata cães. O Rouxinol poz-se a chorar, e esqueceu que ti- iiha fome. Deitou se sobre as cinzas ainda quentes, e ven- cido pela fadiga, adormeceu. Nesse dia alimentou-se com alguns fruetos meio podres, qua apanhou nos campos. No dia seguinte, pensou em procurar trabalho, e foi bater a porta de uma herdade O lavrador, porém, despediu-o dizendo: Não dou trabalho a assassinos. Durante algumas semanas errou de granja em granja, procurando trhbalho, e vendo-se rejeitado por toda a parta. Os homens repelliram-n'o; as mulheres mais compadecidas, davam-lhe um bocado do pão. Como não tivesse espingarda, por isso que a sua ficara om poder da justiça, começou a armar laças, mas os compradores da caça aproveitaram-se da sua miséria para Jli".i pagarem pela quarta parte menos do que antigamente. Em brove ficou som fato. Um dia, reduzido ao desespero, foi ter com o cura Duval, o qual lhe deu vinte francos. O desgraçado teve um trabalho insano para tro- car a moeda de ouro. Diziam todos que era roubada. Deide que não tinha casa, dormia na floresta, e nem todos os dias podia comer. Muitas vezes mes- mo, pensara em expatriar-se, e arranjar um nume supposto : mas nfto postula dinheiro, a além disio o amor que tinha á floresta, triurnphar» da sua miséria. Assim passara o inverno. A época das gallinholas, permittiu-lhe que vi- vesse. Chegou a primavera, e elle apinhou dois cabri- tos a laço. O comprador que os psgava a vinte e a trinta fiaticos, teve a audácia de lhe offerecer cem sol doa. Com áquelles dez francos teve pão para um mez. O Rouxinol perdera a sua ousadia, e a fome o obngívva a armar laços. Quando tinha víveres para três dius, permanecia tranquillo. Se ia a alguma aldeia comprar pão, os rapazes perseguiain-n'o, chemando-lhu assassino. O padeiro olhava paru elle dc revéz ; não fora puBSivel sor recebido n'nina taberna qualquer. A chegada do inverno, nugmentára os seus sof- frimontos ; uão sabia ondo dormir. A floresta não tem nem grutas nem cavernas, e c súlo 6 sempre lamacento. O Rouxinol, porém, descobrira um carvalho ôco, e fizera do tronco daquella arvore, o Beu domicilio nocturno. A fatalidade que o perseguia, não o deixou por muito tempo de posbo daquella habitação ain- guiar. O carvalho foi derribado juntamente com mais arvores da floresta. Isto passuva-se oito dias antes dessa tardo chu- vosa, om que o víiiiob apparecer em casa da Meti- viàro. Durante quatro noites, o Rouxinol encontrou rofugio na granja de uma herdade que extremava cum a floresta. Vinha de noite, introduzia-se de rastos pela por- ta que não fechavam nunca, mettia so entre a pa- lha, e dormia algumas horas. Antes de romper o dia, retirava se, tão grande era o medo que tinha de que o descobrissem. Na quinta noite, porém, um cão deu por elle, e começou a Udrar. O lavrador appareceu correndo com uma espin- garda, julgando que se tratava de algum teixugo. Kncontruu o Rouxinol, e disse-lha : ²Introduziste te de noite em minha casa ; te- nho o direito de te matar, mas n&o sou assassino ; retira-te. Quando chegou a casa da Metivière bavia dois diaa que o Rouxinol errava, sem p&o, sem lume, sem cama. Pelo modo icora 'que começou a devorar o prato das sopas que lhe deu a viuva, Anatola compre- hendeu que aquelle homem, se era criminoso, ti- nha um tfto grande castigo, que a justiça dos ho- mens não tinha nada a invejar i justiçada Deus; e começou a ter do Rouxinol. ²Vitto isso, disse elle, você está innocentei O Rouxinol ergueu .ns m&os e os olhos para o céu. estando mais molhado se aquece sem ser res- friado pelo contacto da água. Estando tam- bem presente um sal de cal, este com a graxa forma um sabBo que pega às paredes da cal- deira e diminua a evaporação de uma manei- ra extraordinária. Portanto, é necessário ver que a graxa ou azeite que cahe da maehina vai dentro do poço de-deposito donde se ali- menta a maehina, e n'umu maehina conden- sadora Dao deve se deixar bb águas do con- denaador entrar no mesmo poço. Em geral a água para aa caldeiras deve posasuir todaa aa propriedades da «grua pota- vel, deve ser perfeitamente doce, límpida e clara ; deve facilmente dar espuma com so- bfto; quaudo evaporada até o seccar deve dei- xar um pequeno resíduo e permanecer bem transparente, emquanto está fervendo ; é quaudo reduzida a pequeno volume pela vaporeçao qua deve turvur-se e sendo mistu- eadu com uma solução alchoolica de sabBo, uma pequena parte do sabBo deve coalhar. (Oüntioúa.) Ricardo Edua.hdo Chism. Estos estavam arrazados de lagrimas, mas a sua mão não tremia, e havia uo seu gosto o que quer que fosso de solemne quo surprehendeu o comaio- veu o maneebo. ²Juro-lho meu senhor, respondeu elle, que na noite om que mataram o Saurin, estava ou apa- uhnndo gallinholas na Granja-Pordida. ²Comt.udo, vocô não era amigo do Saurin. ²L4 isso ó verdade. ²E chegou mesmo a fallar muito oontra elle. ²Foi isso que ma perdeu, mas Deus ó testemu- nha de como estou innocente. ²Quem julga pois que matou o Saurin ? lista pergunta natural fez estremecer o Rouxinol e a Metivièro. Esta ultima, chegou mosmo a lazer um gesto de terror. ²Sr. Anatole, disse ella, não é bom fallar nisso, visto que de nada servia. ²Mas suspeita quem soja o verdadeiro autor do crime ? insistiu o maneebo. ²Não... não... respondeu com vivacidade a Metivière, ninguom aabe, ninguom podo saber... O seu terror era tão grando, que Anatole olhou para ella com espanto. O Rouxinol esse murmurou : ²Ninguom o saberá nunca... dirão sempre que fui eu. Serviram-se da minha espingarda, e uão me admiraria que fosse o Fernando, o Mata cães. ²Náo, replicou a Metivière com convicção, não foi elle; enganas-te, meu rapaz. ²Quem poderia ser senão alguém que me tives- sa zanga? exclamou ingenuamente o pobre diabo. Anatole olhou para elle, e ficou tambem convon- cido da innocencia daquelle homem. ²Meu rapaz, disse elle, é de presumir que aquelle que commetteu o crime, não o fez com o único propósito de o accuBar a você. Foi alguém que queria mal ao Saurin, e tinha interesse em o fazer desapparecer. ²Sim, bem sei... O sr. cura de Saint-Florentin disse iaso, mas em relaçfto a um testamento, ²Pois bem, eaBe testamento n&o se encontrou nunca. O Rouxinol olhou para Anatole com ar idiota. Nfto comprabendia ainda, e aquella Ingenuidade explicava a razSo porquo se defendera tfto mal no tribunal. O pobre diabo n&o exercera nunca a sua intelli- gencia, sen&o para apanhar a caça. ²Meu rapaz, proseguiu Anatole, ha um anno que voltou para o paiz. ²Sim senhor. ²E ha um anno que diz todos os dias: « ha um CÂMARA MUNICIPAL Sessão ordinária de 16 de Outubro de 1879 PRESIDÊNCIA DO SR. DR. ANTÔNIO DA SILVA PRADO Aos 16 de Outubro de 1879, nesta imperial cidade de S. Paulo, no paço da câmara mu- nicipal, compareceram os srs. vereadores dr. Antônio Prado, dr. Siqueira Bueno, major Pacheco de Toledo, coronel Gabriel .Cantinho, capitão Portilho, dr. Eleuterio Prado e com- mendador Cantinho Sobrinho. Osr. presidente declarou aberta a sessão. Foi lida o approvada a acta da antecedente. Tendo comparecido depois de começado o expediente o sr. Araújo Costa. Lê-se o seguinte expediente : Officio do exm. governo da provincia, de 11 do corrente mez, remettendo, por cópia, o officio n. 291 do 9 do mesmo, da thesouraria de fazenda, ufim de que satisfaça a câmara o pedido nelle feito, chamando a attençfio da mesma câmara parn a parte final do mesmo officio, a qual é relativa á observância das disposições do art. 37 do regulamento annaxo ao decreto n. 5690 de 15 de Julho de 1874. Comquanto nBo esteja obrigada a satisfa- zer o pedido, fal-o-ha quando o permittir o estado dos trabalhos de escripturaçBo da ca- mura. Do mesmo, de 9 do corrente, devolvendo o officio que se lhe dirigiu em data de 25 do passado, por se exprimirem nelle em termos, que importam o desconhecimento das relaçOes de hyerarchia administrativa entre a câmara municipal e a presidência da provincia. Com o mesmo officio devolve o recurso de Joeé Ben- to da Cruz e Urbano Augusto da Silva Mace- do para que sa cumpra o despacho de 9 do di- to mez, fazendo ver que à presidência com- pato conhecer se o recurso é o mesmo apre- sentado e nBo provido, e a esta câmara cum- pre informar sjbro a matéria, considerando as allegBçdes que se referem á observância do art. 47 da loi de Io da Outubro de 1828. O sr. presidente depoia de fazer algumas observações sobre o officio do governo, apre- Benta a informação que julga devar dar-se aquella officio, cuja informação é concebida nos seguintes termos: Illm. oextn. sr.—A câmara municipal, to- mando conhecimento do officio desaa presi- dencia, du 9 do corrente mez, com o qual foi- lhe devolvida a sua informação de 25 do mes próximo passado, sobre o recurso de Joeé Ben- to da Cruz e Urbano A. da Silva Macedo, por se dizer redigida em termos que impor- homem que me tem ódio, e ease homem ó Fernan- do, o Mata cães. » ²Oh I oxclamou o Rouxinol, apostaria que foi elle quem lançou fogo & minha habitaç&o I ²Talvez, mas por isso que elle é seu inimigo, conolue vocá que foi elle quom matou o Saurin, com o único fim do o fazor condemnar ? ²Exactamonte. ²Pois não devo pensar em Fernando. ²Entfto em quem, meu BanhorT ²Naquellos quo tinham interesse om matar o Saurin, e fazer desapparecer o testamento. ²Não falle nisso, er. Anatole, repotiu a Meti- vière toda tremula. De repente, o Rouxinol bateu na teBta excla- mando : ²Oh 1 E depois fixando no maneebo um olhar ávido, acerescentou : ²O senhor eBtudou, é um sábio, e pôde talvez dizer-me.... ²O que 1 ²Se eu encontrasse o verdadeiro culpado, de- clarar-me-hiam innocento 1 ²Por certo quo Bim, mas seria necessário do- monstrar essa culpabilidade, e não haveria na ter- ra uma única pessoa, obtido esse resultado, que nfto pensasso em reparar o mal que lhe tem feito. ²Muito bem, exclamou bruscamente o pobre diabo, em cuja intelligencia obscura, brilhara um raio do luz. Eu tenho a minha idéa... eaprei- tarei... interrogarei, maa hei de conseguir Baber. Serei paciente e manhoso como a rapoza. E n&o quiz explicar-se mais. A chuva ceBsára de cahir, e o cóu estava limpo. Anatole deu cem soldos ao Rouxinol dizendo : ²E' tudo quanto tenho comigo, meu amigo. Aceite. Esta noite irei vôr o cura de Saint-Floren- tin, e faremos a diligencia por descobrir um meio de o auxiliar, e procurar-lhe trabalho. Em seguida fez fostsa aos pequenos, apertou a a mão á Metivière, e sahiu assobiando aoa cftes, O Rouxinol que o acompanhara até a porta, se- guiu-o por muito tempo com os olhos. ²Eu tenho a minha idéa I repetia elle. ²o que queres tu díier com iso t perguntou a Metivière, reoeiando talvez, adivinhar a verdade. ²Eu tenho a minha idía, e baeta, Boas nol- tes. Rosa, e obrigado ; o bom Daua a recompen- sara do que tem feito por mim. ²N&o ficas par» dormir na granja t perguntou a viuva. ²Nfto, obrigado... ha de levar seu tempo, mas isso n&o importa. Boas noites I E o Rouxinol aahiu.{Continua) i

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Page 1: Âdmioisírador—José liaria de Azevedo iaroüesmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1879_06921.pdflavrado o competente contracto para o calça-mento, foi ella sorpreheudida com a

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Anno" , . . • . üflOOÓSemestre , . . , 7/J000

PAGAMENTO ADIANTADONumero avulso—200 réis

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Âdmioisírador—José liaria de Azevedo iaroües8. PAULO ^gaintii-feBa-a, 18 do Dezembro Ae 1891 BRAZIL,

S. Paulo, 18 de Deziímbro de 1879.

O orgao presidencialista resolveu-se, afi-nal, a dizer alguma cousa em defeza do sr.Abelardo aceusado por haver posto pedra emcima do recurso intentado centra a delibe-ração da câmara municipal, relativamenteao calçamento.

A defeza do orgao de palácio cifra-se noseguinte: o presidente está procedendo ásprecisas indagações e estudos para fundamen-tar a sua decisão sobre matéria tao impor-tante !

Posto de lado tudo quanto aprouve ao es-criptor presidencialista dizer contra a munici-palidade, que protela o serviço do calçamento,que protege aos proponentes escolhidos, einjuria o sr. Abelardo (coitado), assumpto jáassaz discutido, vejamos ao que se reduz aallegada defeza.

Como sabe-se, a câmara municipal, pondoà concurso o serviço do calçamento, resolveucontractal-o cora os proponentes, dr. PiutoGonsalves e major Benedicto, que apresentaram proposta mais barata e mais vantajosa.

Contra esta decisão da câmara recorreramao presidente da provincia os proponentes pre-teridos, Urbano Macedo e José Bento daCruz.

Eram de tal natureza os fundamentos desserecurso, que, apezar da alta protecçao dispun-sada pelos amigos do sr. Abelardo aos recor-rentes, nao teve elle provimento.

Passados alguus dias, antes da câmara terlavrado o competente contracto para o calça-mento, foi ella sorpreheudida com a leiturade novo recurso contra a mesma deliberação,o qual lhe foi remettido, com o primeiro, parainformar.

A câmara, sem demora, reme.tte.ii a infor-maçao pedida.

O presidente da provincia,achando deficiente a informação prestada, requisitou nova.

A câmara, então, mandando extrahir copiade todas as actas referentes ao calçamento,desde a indicação para o concurso, até a es-colha da proposta, remetteu os papeis ao pre-sidente da provincia, em 16 de Outubro.

Até hoje o sr. Abelardo nada decidiu !S8o passados, portanto, dous mezes, e ain-

da o presidente uao teve tempo sufficiente

para concluir as precisas indagações e estudoscom que pretende immortalisar o seu nomenessa importantíssima questão !

E a Constituinte, com admirável frescura,alinhavando a esfarrapada defeza do seuamigo, ousa referir se ao procedimento prote-lador da câmara municipal I

E' muita coragem !Quanto k tudo o mais que disse o defensor

e amigo do sr. Abelardo, o qual já confessou

estar munido de procuração, como advogado,

para defender os interesses dos recorrentes,nSo vale a pena reproduzir o que já tantasvezes temos dito com referencia ao assumpto,

tanto mais quando o jornalista advogado pro-mette cruzar os braços e guardar silencio,um-

quanto corre o marfim eo sr, Abelardoestuda e medita I

Esperemos, pois, o verbo da sabedoria e dajustiça

amigos e goso do poder a todo o transe, taessao os artigos do seu código.

Isto não carece de demonstração.»

ÜEVOTA MS JORRAIS

Capital17 de Dezembro

Provincia de S. Paulo—Açoita a confissãodos collegas da imprensa liberal, uesta cida-de, entre liberaes e republicanos a diver-genciaé apenas de fôrma de governo,por que,quanto ás reformas sociaes, áquelles queremas mesmas que estes.

E passa a examinur as provas da verdadeenunciada, evocando os acontecimentos e oshomens do período decorrente de 1837 emdiante.

Faz esse estudo á sua feição—já su vê.

Na revista dos jornaes dá resposta á Tribu-na e Constituinte, que põe em frente uma daoutra para ajustarem as questões de raetaphy-sica.

Entende que os argumentos com que. com-batemos a opinião do juiz municipal de Itape-tininga sao de muita procedência.

Na secçao avulsa, o director Figaro e sauscoliaboradores-dizem que o orgao annuncia-do da opposição dos srs. Jjsé Bonifácio, Ga-viao e Leoncio encontra difíiculdades á appa-rição.

Dois daquelles uão querem concorrer coma bolsa.

Também ha duvidas entre o orgao do go-verno e do partido liberal e o órgão que naoé nenhuma daquollas cousas, mas quer serambas.

A Tribuna entende que a Constituinte é quedeve passar-se para a opposição ; a Constituinte entende que essa honraria, pertence, dodireito, aquella.

E acouselham quo passem se ambas.Na Semana Fluminense, diz as seguintes

verdades :

«O programma do partido liberal nao é de-certo o quo foi approvado no Club da Reforma ; também nao ó o que foi apresentado ao

paiz na falia do throuo ; mas ninguém poderádizer que seja á falta de programma.

Nao I Ha dous aunos que esse partidosegue em uma linha, definida e bem determinada pura o observador. A sua norma decoudueta é um pouco excêntrica, mas, omlim,obedece a uma lei : consiste em praticar no

poder todos os actos quo combateu nos temposde opposição.

Impostos, vexames, retrocessos, uada deliberdade nem da garantias, opposição a todasas idéas democráticas, eleiçOes a bico de pen-ua, espadeiramento uo povo, submissão ao

poder pessoal, protecçao aos parentes e aos

Tribuna—Por junto, lembra a seus assig-nantes que, de Janeiro em diante, os preçossao seduetores ; e que ella será o jornal maisbarato da provincia.

Bem faz a coitada para verse fila favorece-dores

Mas é debalde

A Constituinte — Editorial do advogadoduplo—do presidente e do empreiteiro nao attendido.

Em a respectiva secçao damos resposta áadvocacia do jornalista democrata.

Em noticiário— lê-se o seguinte, depois dealgumas linhas saturadas de sal attico :

«Mas a municipalidade promette cobrir ocanal:. .. .o emquante nao o faz, nao haverãonoites escuras, e ninguém se precipitará .. •¦

«£' de presumir-se •

Oh ! manes de Barreto Bastos.

O orgao liberal nao dá noticia da decisão

proferida pela Relação no recurso do habeas

corpus concedido a Maria da Conceição pelodr. juiz de direito de Itapotininga.

Provavelmente a omissão do expediente do

Tribunal dá Relação foi devido a ter o dito or-

gílo, na véspera, sabido á frente com a defezado disparate de que foi victima aquella des-

graçada.Em compensação trata do fechamento das

portasOh I mas o fechamento das portas é uma

idéa que tem caminhado muito muitomais do que o iudeu Errante e hojecomo que representa uma necessidade du pri-meira ordem II!

Pois nao vêm todos que a cidado de S. Pau-Io absorve o dia e a noite de seus agentes com-merciaes ?

E dos urbanos tambem, seja dito de passa-gem.

Venha pois o fechamento das portas aomeio dia •

FOLHETIM (17

OS DRAMAS DA ALDEIAPOB

Ponson du Terrail

SECÇÀO SCIENTIFICA

Estudos práticos do manejo das

machinas a vaporXI

DA ÁGUA

Nao ha questão muis importante, pura odnuo de uma tnachiuu á vapor do que a daqualidade da água de que lem de usar com ocombustível ruim, a vaporisaçao pôde dimi-nuir, islo uBo comprometia cousa alguma ;poiem usuudo de água ruim, a Caldeira podo

ser rapidamente destruída occasknando mui-tos desastres.

A nfio sar a água pluvial a uaturfza nBonos apresenta Bgua chimicamente pura.

Todas us oulras águas, quando vaporizados,deixBo dentro do vuso de voporieaç&o umacrosta, formada dos materiaes acluveis ou emsuspensão nellas contidas.

Nada de mais voriuvol do qua a forma dosdepósitos qiiá res oi tao da vaporisaçno do umaconsiderável quantidade cie Bgua. Conforma anatureza desta, alguns dos depósitos sBo t&oKdheYéntèa as paredes do vazo, qua parecemfazer parte delle, outros sao pulveruleutoa esem adhesEo ao vazo, outros sao cuncreciooa-rios como stalagnitaa, e ainda outros eBo la-minados com os sem crystalizaçar.

Os depósitos adhereutes sao os mais nocivosás caldeiras e tem so feito muitaa tentativaspur» podar reduzil-ss a pó; do quul seriu maisfácil desembaraçar-se.

Será bem fácil c.iupreheuder que a vupori-brçBo dentro d'uma caldeira dimiuue propor-cionalmente á grossnra da crosta ; isto, poremnao é o maior inconveniente, qua provera dofacto.

As paredes mét»llicas fl as croatas quedascobrem so expandam desigualmente eab Boide algum tempo produzaru-aa fendas uostas,que aa destacum d.: repente a ci»h*m no fundoda caldeira.

O metal que, coberto p.la croata, linha cha-gado á uma temperatura elevada, acha-se su-bitamente em contudo com a água a forma seinstantaneamente unia quantia da vapor suf-ficiente para cusisar a explosão da caldeira.

A aceu i ulaçao da dopositos depende daformada Caldeira, da rapid-z da evaprraçSo edas correntezas quu te estabelecem dentro daágua.

Em geral oa depósitos aa aciumulSn emtodos cs ângulos; porem ás vezea aa agglome-ram em ptdaçoa isolados cujo peso pôde chegará 7 e 8 kilos.

A origem destes pedaçis da cresta Hn sidomuito contestada, aendo provável que sa for-ma sobro um corpo eolillo qualquer que esti-vesae dentro da caldeira.

As matérias axtranhas existem ca água amdois estados, ode suspensão e o de solução.

O eatado da suspensão é aquello em que eatáo lodo de aguu turvas é o da uma matériainsoluvel muito subdividida que a Bgua levecomsigo por ser a gravidade do corpo menordo qua a altrncçBo da água.

As agnas turvas ficam claras depois de umcurso mais ou menos prolongado, depoia daalgum tempo dé iuiraobilidade total ou pelaliltraçao.

O meio practico do tirar os matérias desuspeusao ó conservar a água durante algunsdias em tanques. Para o uso do uma machi-na deve ae guardar a água pelo manos du-rante três dias.

Insistimos s.,bre esta prevenção, porqueintroduzir água turva deutro de uma caldoi-ra é prep.uar-llie voluntariamente a destrui-çBo.

As matérias em dissoiuçfio tBo maia ;!ifficeiaa tratar; ordinariamente sao oa carbonátose os sulfates, com base do cal, da magn sia,de alumínio a da ferro, sendo os aulfatos maieperigosos doque os carbonátos pirquo aquellaad5o depósitos crystallinos filtroaos a adhereutesemquanto estes dfto depósitos pulverulentos eamorph 0808.

Águas HCidulosas, sBo freqüentemente en-rontradas o sao muiio des'.ru.uiyas como tumbem o sao águas procedentes de brejos e pau-tanos.

As águas de côr escura u de mau gosto oucheiro eRo geralmente saturadas do matériasorgânicas resultantes da decomposição vegetalo com ellas a destruição d-i caldeira ssrá certaa rapidu.

A presença de graxa ua água usada nascaldeiras lêrn dudo origem a desastres graves.A graxa se distando n'uma camada sobre asuperfície interna da caldeira e o metal n8o

PRIMEIRA PARTK

MIGNONNE

XVII

Havia quasi um anno, dia por di», que o tribu-nal de Loiret, absolvera Jofto Rouxinol, vulgo oEsquilo; maa a condemnação talvez que não fosset&o dura para elle, como o anno quo acabava dedecorrer.

A opinião publica teimara em o julgar culpadoantes do seu julgamento, e depois d» absolvição,persistia maia do que nunca na sua idéa.

O Rouxinol, como dissemos, tinha um inimigomuito antos da morte do Saurin.

Esse inimigo era um caçador furtivo seu rival,um tal Fernando do Ingranne, por alcunha o Matacies. . • - ,

Aquelle homem propagara a nova da prizuo UoRouxinol no mesmo dia om que ella se eirecturira.e era um dos que mais o perseguia com a opiniãode que era realmente criminoso.

O seu ódio augmontava á medida que o desenla-ce se spproximav», e quer eiitivesso ou não coa-vencido da culpabilidade do Rouxinol, estava taoprofundamente persuadido que elle Beria guilhoti-nado, que adoeceu seriamente sabendo quo foraabsolvido.

O Rouxinol nío tinba dinheiro, e o seu únicobem, era a cabana que elle próprio conitruira.

Sahirs do tribunal acompanhado pelos apupos evociferaçfles da multidão, a ponto de terem os gen-darmts de o proteger.

Nâo quiz dormir em Orleans, Uo hostil lhe pare-cia e população, e se íosse possível, teria pedidocomo um favor, que lhe fosse concedido o ir dor-mir na prizío. ,

Nâo ousou, porém, fszel-o, e dmgiu-se, corren-do, para a estrada de ítien.

Ura noite, e elle morria de fome.Em Chócy, a primeira aldeia onde parou, entrou

n'uma estalagem que havia mi estrada, o pediu decomer.

Uns homens quo ali estavam, rúconheooram-n'o,e puzeram-n'o fura.

Caminhou toda a noite, chegou ii fleroBta, e di-rigiü-se para a sua habitação ; mas parou, mudo,fulminado, a cem passos de distancia.

A cabana já uão existia.Aos primeiros clarões da aurora, vira um mon-

tão de cinzas, fumegantes ainda.Era tudo quanto restava da sua habitação.Que mão criminosa lançara fogo á cabana do

desgraçado ?NiDguom o sabia, á excepçao talvez do seu ini-

migo encarniçado, Fernando, o Mata cães.O Rouxinol poz-se a chorar, e esqueceu que ti-

iiha fome.Deitou se sobre as cinzas ainda quentes, e ven-

cido pela fadiga, adormeceu.Nesse dia alimentou-se com alguns fruetos meio

podres, qua apanhou nos campos.No dia seguinte, pensou em procurar trabalho,

e foi bater a porta de uma herdadeO lavrador, porém, despediu-o dizendo:— Não dou trabalho a assassinos.Durante algumas semanas errou de granja em

granja, procurando trhbalho, e vendo-se rejeitadopor toda a parta.

Os homens repelliram-n'o; as mulheres maiscompadecidas, davam-lhe um bocado do pão.

Como não tivesse espingarda, por isso que a suaficara om poder da justiça, começou a armar laças,mas os compradores da caça aproveitaram-se dasua miséria para Jli".i pagarem pela quarta partemenos do que antigamente.

Em brove ficou som fato.Um dia, reduzido ao desespero, foi ter com o

cura Duval, o qual lhe deu vinte francos.O desgraçado teve um trabalho insano para tro-

car a moeda de ouro.Diziam todos que era roubada.Deide que não tinha casa, dormia na floresta, e

nem todos os dias podia comer. Muitas vezes mes-mo, pensara em expatriar-se, e arranjar um numesupposto : mas nfto postula dinheiro, a além disioo amor que tinha á floresta, triurnphar» da suamiséria.

Assim passara o inverno.A época das gallinholas, permittiu-lhe que vi-

vesse.Chegou a primavera, e elle apinhou dois cabri-

tos a laço.O comprador que os psgava a vinte e a trinta

fiaticos, teve a audácia de lhe offerecer cem soldoa.

Com áquelles dez francos teve pão para ummez.

O Rouxinol perdera a sua ousadia, e sú a fome oobngívva a armar laços.

Quando tinha víveres para três dius, permaneciatranquillo.

Se ia a alguma aldeia comprar pão, os rapazesperseguiain-n'o, chemando-lhu assassino.

O padeiro olhava paru elle dc revéz ; não forapuBSivel sor recebido n'nina taberna qualquer.

A chegada do inverno, nugmentára os seus sof-frimontos ; uão sabia já ondo dormir.

A floresta não tem nem grutas nem cavernas, ec súlo 6 sempre lamacento.

O Rouxinol, porém, descobrira um carvalho ôco,e fizera do tronco daquella arvore, o Beu domicilionocturno.

A fatalidade que o perseguia, não o deixou pormuito tempo de posbo daquella habitação ain-guiar.

O carvalho foi derribado juntamente com maisarvores da floresta.

Isto passuva-se oito dias antes dessa tardo chu-vosa, om que o víiiiob apparecer em casa da Meti-viàro.

Durante quatro noites, o Rouxinol encontrourofugio na granja de uma herdade que extremavacum a floresta.

Vinha de noite, introduzia-se de rastos pela por-ta que não fechavam nunca, mettia so entre a pa-lha, e dormia algumas horas. Antes de romper odia, retirava se, tão grande era o medo que tinhade que o descobrissem.

Na quinta noite, porém, um cão deu por elle, ecomeçou a Udrar.

O lavrador appareceu correndo com uma espin-garda, julgando que se tratava de algum teixugo.

Kncontruu o Rouxinol, e disse-lha :Introduziste te de noite em minha casa ; te-

nho o direito de te matar, mas n&o sou assassino ;retira-te.

Quando chegou a casa da Metivière bavia doisdiaa que o Rouxinol errava, sem p&o, sem lume,sem cama.

Pelo modo icora 'que começou a devorar o pratodas sopas que lhe deu a viuva, Anatola compre-hendeu que aquelle homem, se era criminoso, ti-nha um tfto grande castigo, que a justiça dos ho-mens não tinha nada a invejar i justiçada Deus;e começou a ter dó do Rouxinol.

Vitto isso, disse elle, você está innocenteiO Rouxinol ergueu .ns m&os e os olhos para o

céu.

estando mais molhado se aquece sem ser res-friado pelo contacto da água. Estando tam-bem presente um sal de cal, este com a graxaforma um sabBo que pega às paredes da cal-deira e diminua a evaporação de uma manei-ra extraordinária. Portanto, é necessário verque a graxa ou azeite que cahe da maehinavai dentro do poço de-deposito donde se ali-menta a maehina, e n'umu maehina conden-sadora Dao deve se deixar bb águas do con-denaador entrar no mesmo poço.

Em geral a água para aa caldeiras deveposasuir todaa aa propriedades da «grua pota-vel, deve ser perfeitamente doce, límpida eclara ; deve facilmente dar espuma com so-bfto; quaudo evaporada até o seccar deve dei-xar eó um pequeno resíduo e permanecerbem transparente, emquanto está fervendo ; éfó quaudo reduzida a pequeno volume pelavaporeçao qua deve turvur-se e sendo mistu-

eadu com uma solução alchoolica de sabBo, eóuma pequena parte do sabBo deve coalhar.

(Oüntioúa.)Ricardo Edua.hdo Chism.

Estos estavam arrazados de lagrimas, mas a suamão não tremia, e havia uo seu gosto o que querque fosso de solemne quo surprehendeu o comaio-veu o maneebo.

Juro-lho meu senhor, respondeu elle, que nanoite om que mataram o Saurin, estava ou apa-uhnndo gallinholas na Granja-Pordida.

Comt.udo, vocô não era amigo do Saurin.L4 isso ó verdade.E chegou mesmo a fallar muito oontra elle.Foi isso que ma perdeu, mas Deus ó testemu-

nha de como estou innocente.Quem julga pois que matou o Saurin ?

lista pergunta natural fez estremecer o Rouxinole a Metivièro.

Esta ultima, chegou mosmo a lazer um gesto deterror.

Sr. Anatole, disse ella, não é bom fallar nisso,visto que de nada servia.

Mas suspeita quem soja o verdadeiro autor docrime ? insistiu o maneebo.

Não... não... respondeu com vivacidade aMetivière, ninguom aabe, ninguom podo saber...

O seu terror era tão grando, que Anatole olhoupara ella com espanto.

O Rouxinol esse murmurou :Ninguom o saberá nunca... dirão sempre que

fui eu. Serviram-se da minha espingarda, e uãome admiraria que fosse o Fernando, o Mata cães.

Náo, replicou a Metivière com convicção, nãofoi elle; enganas-te, meu rapaz.

Quem poderia ser senão alguém que me tives-sa zanga? exclamou ingenuamente o pobre diabo.

Anatole olhou para elle, e ficou tambem convon-cido da innocencia daquelle homem.

Meu rapaz, disse elle, é de presumir queaquelle que commetteu o crime, não o fez só com oúnico propósito de o accuBar a você. Foi alguémque queria mal ao Saurin, e tinha interesse em ofazer desapparecer.

Sim, bem sei... O sr. cura de Saint-Florentindisse iaso, mas em relaçfto a um testamento,

Pois bem, eaBe testamento n&o se encontroununca.

O Rouxinol olhou para Anatole com ar idiota.Nfto comprabendia ainda, e aquella Ingenuidadeexplicava a razSo porquo se defendera tfto mal notribunal.

O pobre diabo n&o exercera nunca a sua intelli-gencia, sen&o para apanhar a caça.

Meu rapaz, proseguiu Anatole, ha um annoque voltou para o paiz.Sim senhor.

E ha um anno que diz todos os dias: « ha um

CÂMARA MUNICIPAL

Sessão ordinária de 16 de Outubro de 1879PRESIDÊNCIA DO SR. DR. ANTÔNIO

DA SILVA PRADO

Aos 16 de Outubro de 1879, nesta imperialcidade de S. Paulo, no paço da câmara mu-nicipal, compareceram os srs. vereadores dr.Antônio Prado, dr. Siqueira Bueno, majorPacheco de Toledo, coronel Gabriel .Cantinho,capitão Portilho, dr. Eleuterio Prado e com-mendador Cantinho Sobrinho.

Osr. presidente declarou aberta a sessão.Foi lida o approvada a acta da antecedente.

Tendo comparecido depois de começado oexpediente o sr. Araújo Costa.

Lê-se o seguinte expediente :Officio do exm. governo da provincia, de

11 do corrente mez, remettendo, por cópia, oofficio n. 291 do 9 do mesmo, da thesourariade fazenda, ufim de que satisfaça a câmara opedido nelle feito, chamando a attençfio damesma câmara parn a parte final do mesmoofficio, a qual é relativa á observância dasdisposições do art. 37 do regulamento annaxoao decreto n. 5690 de 15 de Julho de 1874.— Comquanto nBo esteja obrigada a satisfa-zer o pedido, fal-o-ha quando o permittir oestado dos trabalhos de escripturaçBo da ca-mura.

Do mesmo, de 9 do corrente, devolvendo oofficio que se lhe dirigiu em data de 25 dopassado, por se exprimirem nelle em termos,que importam o desconhecimento das relaçOesde hyerarchia administrativa entre a câmaramunicipal e a presidência da provincia. Como mesmo officio devolve o recurso de Joeé Ben-to da Cruz e Urbano Augusto da Silva Mace-do para que sa cumpra o despacho de 9 do di-to mez, fazendo ver que à presidência com-pato conhecer se o recurso é o mesmo jà apre-sentado e nBo provido, e a esta câmara cum-pre informar sjbro a matéria, considerando asallegBçdes que se referem á observância doart. 47 da loi de Io da Outubro de 1828.

O sr. presidente depoia de fazer algumasobservações sobre o officio do governo, apre-Benta a informação que julga devar dar-seaquella officio, cuja informação é concebidanos seguintes termos:

Illm. oextn. sr.—A câmara municipal, to-mando conhecimento do officio desaa presi-dencia, du 9 do corrente mez, com o qual foi-lhe devolvida a sua informação de 25 do mespróximo passado, sobre o recurso de Joeé Ben-to da Cruz e Urbano A. da Silva Macedo,por se dizer redigida em termos que impor-

homem que me tem ódio, e ease homem ó Fernan-do, o Mata cães. »

Oh I oxclamou o Rouxinol, apostaria que foielle quem lançou fogo & minha habitaç&o I

Talvez, mas por isso que elle é seu inimigo,conolue vocá que foi elle quom matou o Saurin,com o único fim do o fazor condemnar ?

Exactamonte.Pois não devo pensar em Fernando.Entfto em quem, meu BanhorTNaquellos quo tinham interesse om matar o

Saurin, e fazer desapparecer o testamento.Não falle nisso, er. Anatole, repotiu a Meti-

vière toda tremula.De repente, o Rouxinol bateu na teBta excla-

mando :Oh 1

E depois fixando no maneebo um olhar ávido,acerescentou :

O senhor eBtudou, é um sábio, e pôde talvezdizer-me....

O que 1Se eu encontrasse o verdadeiro culpado, de-

clarar-me-hiam innocento 1Por certo quo Bim, mas seria necessário do-monstrar essa culpabilidade, e não haveria na ter-ra uma única pessoa, obtido esse resultado, quenfto pensasso em reparar o mal que lhe tem feito.Muito bem, exclamou bruscamente o pobrediabo, em cuja intelligencia obscura, brilhara umraio do luz. Eu cá tenho a minha idéa... eaprei-tarei... interrogarei, maa hei de conseguir Baber.Serei paciente e manhoso como a rapoza.

E n&o quiz explicar-se mais.A chuva ceBsára de cahir, e o cóu estava limpo.Anatole deu cem soldos ao Rouxinol dizendo :E' tudo quanto tenho comigo, meu amigo.

Aceite. Esta noite irei vôr o cura de Saint-Floren-tin, e faremos a diligencia por descobrir um meiode o auxiliar, e procurar-lhe trabalho.

Em seguida fez fostsa aos pequenos, apertou aa mão á Metivière, e sahiu assobiando aoa cftes,

O Rouxinol que o acompanhara até a porta, se-guiu-o por muito tempo com os olhos.Eu cí tenho a minha idéa I repetia elle.o que queres tu díier com iso t perguntou aMetivière, reoeiando talvez, adivinhar a verdade.

Eu cá tenho a minha idía, e baeta, Boas nol-tes. Rosa, e obrigado ; o bom Daua a recompen-sara do que tem feito por mim.

N&o ficas par» dormir na granja t perguntoua viuva.Nfto, obrigado... ha de levar seu tempo, mas

isso n&o importa. Boas noites IE o Rouxinol aahiu. {Continua)

i

Page 2: Âdmioisírador—José liaria de Azevedo iaroüesmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1879_06921.pdflavrado o competente contracto para o calça-mento, foi ella sorpreheudida com a

2 CORREIO PÀULiSiAWU-Quinta.f ira, 18 de Dezembro de 1879

tam o desconhecimento daa relaçOea de hlerar-chia admiuiatrativa entre a câmara munici-pai e a presidência da provincia, e no qualesaa preeidenciB insiste pelo cumprimento dodespacho de 9 daquelle mez, informando bo-bre bs RllegBçOfS do recurso que sn referem áobservância do art. 47 da lei do Io de Outu-bro de 1828, resolveu, em seaeBo do hoje, ro-matter á essa presidência cópia daa actaa dacâmara referentes ao assumpto do recurao.

Limitando-ee a esta remeeaa, acBtnura for-nrce á eeaa presidência todos oa elementoa deapreciação para a decisfio do recureo, pela se-gundB vez intentado com verdadeiro prejuízoda boa adminiatrBÇtto municipHl, peloa mallo-grados empreiteiros docalçnmeuto daa ruas_epraças da cidade, sem todavia deacer á justi-fi:»cBo ou defesa do seu procedimento, o quebó fará, se fôr preciso, peraDte o poder judi-ciario, único competente pura conhecer d-reaponaabilidade criminal des veieadorea dacâmara municipal no exercicio de suasfuuc-ÇÕeB.

Quanto á allegada offansa das relaçOea dehierarchis adminiatrativa entre a câmara mu-nicipal e a presidência da provincia, e qne sediz provir doa termos da informação de 25 domez pr< limo paesado, a câmara municipal nBobó contesta eaaa pretendida offenae, como o di-reito que qunr arrogar-ao o delegado do go-verno, de collocar o poder municipal subordi-nado ás relaçOnade hiererchia administrativa,que devem existir entre oa diversos agentesda admiuiatraçao.

A coustituiçao politica do Império eatabe-leceudo aa baaea coneiituciouaea da nossa or-ganisaçao adminibtrativ», conferiu áa cama-ras municipnea, corporaçdea electivaa, ogn-verno econômico e municipal dns cidades evilla?, onde a adminiatrKÇ8o g«r»l ou provin-ciai nao é representada por agente algum desua nomeuçBo.

O legislador de 1834, aceitando aa ineainasbaaea do organisaçBo administrativa, o com-qunnto dominado pela idéa dn descentralUa-çBo em proveito exclusivo do poder provincial,pelo que nelle cuacentrou quasi toda a bcçBoda administração municipal, dando assim urasaigoificaiiva demouatraçBo do qne é o libera-lúmo no Brazil, ainda isentou aa catnurasmunicipaes da tutella dos presidentes de pro-vinciH, poia determinou que independem desnnnçao presidencial ea resoluções das assemblé«s provinciaes que versarem 3obre a poli-cia e economia inuuieipal; aobre a fixação dasdespezas muuicipaea o impostos pura ellaa ue-cessarios ; sobre u fiscaliaaçao do emprego doarendas municipaes o das contas de aua receitae despeza ; sobre fixação das despazis munici-pães e sobre a creaçao e euppreasBo dos em-pregos municipaos o estabelecimento de seusordenados.

trimestre de Julho a Setembro do corrento an-no.—A.0 contador.

Do adminiatrador da Praça do Mercado, de5 do correute com o balancete do mez de Se-tembro demouatrando o BRldo entregue ao pro-curador de rs. 1:1978359. —Ao contador.

Do aferider do 7 do corrente com o balance-te de aua arrecadação do mez do Setembro, de-mouetrando o aaldo bquido entregue ao pro-curador de rs. 2:7208020. Aasim mais apre-aentando o balancete do l* trimeatre de Julhoa Setembro do corrente anno.—Ao contador.

Do veterinário, de 6 do corrente com o be-laucete do mez de Setembro d»iuonatraudo osaldo liquido entregue ao procurador de ra.2358710, e aaaim maia com o balancete do 1°trimettre de Julho a Setembro do corrente an-uo.—Ao contador.

prnv

Aaaim, poia, considerara a aubjrdinaçflo Jascamaraa monicipiiea bob presidentes de provin-cio, que é limitada noa casca de recurso dasdeliberações duquellas, ou quando «a cumarusinfringirem a disposição do art. 78 da lei deIo de Outubro de 1828. como uma BubordinaçBo hierarebica, que liga entre ai oa Hgentesda adminiatraçBo, é desconhecer ns bBzes cons-titucionaea de noaea orgauisuçRo adminiatrB-tiva, que creou o que ae chama—poder mu-nicipul.

Nao é esaa a idéa que a actual câmara f»zde sua miasao electivs, pelo que protestamanter, em toda b integridade, b bub Hiit nio-raia. S. Paulo, 16 de O i.iiibro de 1879.-Ap-

contra o voto d.-s srs. Siq»"ira Bueuo\y", rBo tendo vnitdo u ar Arauj.

C slu poi n&o estar ajuda presente.

Officio do engenheiro Fernando da Alhu-

querque, de 9 do corrente, dando aa informa-çOes que lhe foram pedidas 3)bre o parecer dosr. major Pacheco de Toleao relativamente aooecoamento daa aguaa pluvinea da fregueziado Braz—Mande-se desentupir, pelu turmade trabalhadores da câmara oa vallos e boeirosexistentes.

Dj procurador da câmara, da 5 de Satem-bro findo remettendo o balancete da receita edeapoza do mez de Juuho do anno de 1878 de-monstrando o aaldo de reis 13:3958225, quepassou bo trimestre addicional do exercicio de1878 u 1879. com 24 documentos que lega-liaBo a deepeza.

Do meamo, de 3 do corrente mez, raraettttu-d i o balauCBta da receita e despeza do mez deJulho, trimestre addicional do exercicio de1878 a 1879 demonstrando o aaldo de réis3.6938593 quu passou ao mez do Agosto, com14 documentos da despeza.

Dj mesmo, « da mesma data, retnettenilu obalancete de reeeiu e despeza do mez de Julhodo corrente exercicio, demonstrando um tsald'jde réis9:20l|}829 que passou ao mez de Agoa-to, cum aete documentoa.—Vao todoa ao cou-tador.

Do meamo, do 26 da Setembro findo, dandoinformação aobre o requerimento de Joaé Luizda Silvn que reclamB contra o lançamentoque lhe foi feito para pagar impoato de pro-fissBo de nlfaÍBte á rua da Liberdade.—Ao pro-curador para iluminar do lauçamento.

Do meamo, e da moama data, dando inforinação ao requerimento de Jacub Gaapur quereclama contra o Unçameuto para pagamentode impoato de 9 cortiçoa a rua Viole e Cincode Março quando eó tem o aupplicBnte 5 • orti-çoa dus quaes pagou irapoBto no anno tínaii-ceiro findo.—Ao procurador para atteuder areclamação.

Do mesmo, e da mesma date, dando infor-m&çBo no requerimento de Antônio José deAzevedo Júnior quo reclama contra o lança-mento para o pagamento de imposto de 2"classe de aeccoj e molhados por atacado, viatocomo tó vende a varejo.— Indeferido.

Do cibrador Cândido Leonardc, de 6 docorrente mez, apresentando o aeu balancete domez du Setembro findo demonetrando o aaldoliquido do rs. 1:0198268 entregue so procu-rador.--Ao contudor.

Di me3mo, e da raesma data, com o aeu ba-lancete do trimeatre de Julho á Setembro docorrente exarcici", demonatrando o aaldo járecolhido de rs. 3:3718049.—Ao coutador

Do *dminietr«dor do cemitério de 5 do cor-rente, com o balancete de sua Brrecndsçflo domez de Setembro findo, guiaa, relaçOea e|man-pa, demonstrando o saldo entregue |ao procu-rador do rs. 1508000 e o de n.67 cadnver-s ae-paliados durante o jmez inclusive 47 pobres.Assim mais apresentando o Ulancete do 1*

Duaa contas de Paulo Rbarlein, aendo ura»de 31 de Maio, da quantia de re. 148$D0O eoutra de 30 de Abril, de re. 28$000, impor-tancia de fornecimento de livroa para o ca-mara, com informação do procurador.—Pa-gue-ae.

REQUERIMENTOS

De JoBo Octavio Nebias, com informaçãodo engenheiro e coutador sobre o pagamentoque pede da quantia de rs. 2098950 impor-tancia de concertos feitos no chufariz do Gb-zometro.—Pegue-se.

De JoBo Pereira, com informação do enge-nheiro e contador, sobre o pagamento quepe.de da quantia de rs. 4008000 importânciada coiiHtrocçBo do tanque ua rua Viate Cincode Março.—Pague-ae.

D) capitão Joaquim Roberto de AzevedoMarques, proprietário do Correio Pauitsíano,pediudo pHgamtiuto da quantia de rs. 5118400,sendo 503$900 importância da publicação d»liata geral do qualificação de votantes do mu-nicipio e rs. 7$500 dB publicação daa propoa-tas paro o coutracto dns obras das ruaa doChá.— Pague-BC.

Iuformaçao do advogado da câmara dr.Adelino Jorge Mouteuegro, dundo parecersobre o requerimento de Ambrosina Alves doSiqueira, moradora nu freguezia do Braz e

proprietário de terrenos no Marco da MeioLégua, que pede alinhamento do terreno em

que está edilicaado o qoe por cuja falta seacha em litígio com a câmara, a pedindo quedado o alinhamento requerido st mande auataro andamento do embargo de obra nova pagon-do a supplicante as despezas judiciaes feitasaté o presente, cuju inLrinação do advogadodaudo conta do oceorridb ua questão, conclueopinando que, depoia de dado o alinhamentorequerido, ae pôde desistir da acçBo pagandoas custas u supplicante, visto como ficará

preenchida a disposição da lei—que prohibeedificar sem alinhamento. —Approvada a con-clusao do parecer.

PARECERES DE COMMISSÕES

O sr. dr. Siqueira Bueno, sobre o requari-mento de vários assignados dsa freguuziaa daPenha, Braz o Santa Iphigenia, deu o se-

guinte parecer :

Encarrega Io de dar parecer sobre n repre-ueutiçft'1 que alguns moradoras das fregueziaada Penha, Braz e Santa Iphigeui.a, íueram aesta câmara, pedindo pnrn representar ao go-verno da provincia, contra o fact< de J >8oPires Maciel ter procurado fechar com valloae cercas, parte do várzea do rio Tietê, aempretida de uso commum, tenho a ponderar : quehavendo alguns moradores deste municípiorequerido era 1859 a compra d- algum terra-nos nas circumferenciaa deata cidade e distric-toa das freguezias do Braz e Santa Iphigenia,deu isso logar a que esto câmara em sessBode 29 de Dezembro de 1859 repreaentasae ao

governo contra a venda de taes terreuua queeram de logradouro publico, e que como taeadevium coutinuar a ser conaorvadoa em uaocommum, como também representaram rauitoamoradores deata muuicipio. A esta repreaen-taçBo da câmara respondeu a presidência da

provincia em officio de 13 de Janeiro de 1860ter rBinettidoa represantaçfio dn câmara combb do povo bo governo geral, e ter suspendidotodos os trabalhos da medição de taes terrenosaté que o governo geral resolvesse a respeito.

Em seseãi de 18 de Novembro de 1859, es-tá câmara sob parecer da comioiesfio perma-nente, respondeu ás portariaü do presidenteda provincia de 7 e 15 do meamo mez, qneremetteu pari informar alguna requerimentospedindo compra do terrenoe, e para que n omara informasse oa terrenoe que estavam n**círcumBtanciaa deeerem concedidos bos ie-

pectivoBpeticionarioa e os que deviam aer ei naervados para logradouro publico, ponderouque, nBo deveudo n extensão doa turrem a paralogradouro publico ser dimiunto o poi.to >'nao durem elles presumo algum, u ropugn r

por isso a boa rBzao da lei, que os garantH embeneficio commum doa utilitários, tambémnBo deve a extensRo desses terreunaeer excei-bívb, supérflua e aem limitee, de mam :r>

quaprejudique a maior utilidade publica do E<-tado, illudindo aa boas intençOes da I i qudsabiamente tem por fim fazer utilisar ,-s ler-renos que se acham incultos o abandoun !os oumal aproveitados quando podam aer Bp ovei: -doa em beneficio uBo bó do Estado, comi doaparticulares industriosoa e que ae achara uaacircumBianeias d« aa cultivar e utilinar emoquer a lei, e exige o desenvolvimento progr s-sivo de noaaa lavoura (com enjoa priucif.ioainteiramente me conformo) ; por este- f.>n'a-mentos informou a câmara, que a xteus&odos terrenos para logradouro publiao I' s>e li-mitada, sendo neate município de meia léguaem perímetro de campoa o várzeas nus ae-guintes localidadea : na estrada de SantoAmaro, na várzea e campos do mesmo nome;pela estrada da Cotia, nos campos d:> A to ca-miterlo e do Pirajuesara ; pela estra Ia deJundiaby noa campoa do Alto do Anast-tcio ;pela eatrada de Bragança nos campo-* ;io Altode S»nt'Anna, pelo cainiohuda Conceição doaGuarulhoa noa campos du Guapira indo pelaestrada de Sant'Anna; pela eatrada !b Penha,no Alto do Tatuapé a Maranha-,; p Ia estradada Moóea nna campos e várzeas 11 mesmonome ; pela eatrada de Santo?, n ís fainp '8 doAlto doYpiranga.

Procedidas bs rpapectma inda^çO-1--, nBome fui posaivel obter documento «uthentieode ter o governo geral deferi li *:W r>preseu-taçBo da câmara, maa cheguei a-i c.nbeci-mento, de que os terrenos repre-"it. íos pelosmoradores das freguesias do Braz, S-mta Iphi-

gania e Penha estfto dentro do perímetro daquollo repreBéntiiçBo da câmara e fazem partedoe terrenos p-jilidos pura logradouro publico,viato nao terem em tempo algum estado su-

jeito a domínio particular, e pelo contrariotem aempre estudo e conservado om uso cora-mnm da todoa us moradores deste município.

Tambam nfto consta quo o governo geraltenha cedido taea terruuoa por compra ououtro qualquer titulo ao domínio particular,quer do dito Maciel, quo de outro qualquer.Aásimpareee quo eata câmara deve levar aocoaheciuientj do gf.V6rno da provincia o factotentaturio do dito Maciel e de que falia a re-

preaentBçao.para que o governo peloa meiosIo que dispõem segundo h lei n 601 dn 18 deAgosto de l850,oiBudo peUe autlioricMes com-

potentes eonaeriur-se os ditos terreuoa em usocommum como pede a rapreaniiiaçao. Paço dacamarB,16 do Outubro d e 1879.—O vereadorJ. A. S. Bueooi—Rjpreaehte-aa ao governo.

S ibre o requerimonto de D. Francisoa Ca-rolina de Carvalho Luz, deu o mesmo sr. dr.Siqueira Bueuo o seguinte parecer:

Encarregado d» dor parec-r sobra o pedidodu d. Frauciaca Carolina deCarvolho Luz,te-nho a informar que o chafariz de qu-j faliasua petição se acha bastantemaute deterioradou será funccionBr já a annos; e bem assim quepeles chafarizes existentes o obrigação daOompaohift Cantareira o Esgotos de òollocarum chafariz no largo da Liberdade, uBd haabsoluta necessidade de reediÜJBr o conser-var-seó chafariz de que falia e. petição, queficará bem submtuido pelo do largo da L--berdaíe : assim parece-me que está a peti-cionaria uo cuso da aer deferida, entregandoa esta câmara os uiüteriaes oinda existente dochxfiriz. P«ço dtt câmara-, 16 da Outubro daj379;—O vereador J. A. S. Bueuo.— Appro-vedo e quo ss delira o requerimonto como ro-

quer, depositados os materiaes no largo daPruça do Marcado.

tilopelo

patno-falleci-

INDICAÇÕES

Dosr. Siqueira Bueno :Iodico qoe esia câmara, qeu j;

ticamenre manifestou seu pezar .mento do bauomerito e grande General Ozo-ric, Marquez do Herval, suspendendo aeustrabalhos ató o dia 11 do corrento, nomeieuma cammisiBp dentre os seus membros paraesaialir as exéquias, que se tem de celebrarna igrejô da Sé desta cidade no dia 4 do pro-xirao mez de Novembro.— Paço da câmara,16 da Outubro de 1879.—J. A S. Bueno.O ar. Pacheco de Toledo em aditamento àindicação doar. Siqueira Bueno propõem quetambam se dirija á família do ficado Marquezdo Hdrval um voto da pezar.—Approvada aindicação e o additamehtd sendo nomeados

para a commissfio que tom de assistir as exe

quias, os ara. dr. Siqueira Bueno, Portilho eAraújo Costa.

Do er. Pacheco de Toledo :Proponho qui; a câmara authoriae o admi-

nistrador do cemitério municipul para mandarornara cap-illae dizer limo missa no dia defiüadus an 9 horas da manha pelas almas dos

quo ali existem, e também pnra mais doistrabalhadores varrerem todas aa ruas, apre-sentando n conta paru ser paço. Paço da camara, 16 de Outubro de 1879. - Pacheco deToledo.—Approvado.

Por indicação do sr. Pacheco da Toledo re-aolveu a c*ra»ra rejommendar ao admiuiatra-

i dor da praça do Mercado, que ó abusiva a'

pratico de passar recibos de impostos de ge-nsros imporla:i(.a para consummo da cidade,som que elles tenham entrado ua mesmapraça, assim como que nos casos do art. 21 doregulamento da praça mande verificar porum fiscal se as qualidades a quantidades dos

gêneros qne vem á consignação combina comua respectivas guias.

O sr. Portilho apresenta a seguinte indica-

çBo ssaiguuda por algaua ara. vereadores :Achando-se vago o lug:>r de porteiro da

cumaru pelo fallecimanlo do reapectivo aer-ventuurio, Possidonio José da Silva, propo-moa para asas lugar ao filho do mesmo sar-ventnario, o ar. Autouio Francisco da Silva,visto c.mo nao só tem ello as qualidades pre-ei us para b>.'iu ileseuipeoliar aa funeçOas desselugar, mus também como um signal de gra-tidao á memória do fallecido que tBo bonsaerviços prestou á câmara pelo espaço de 40annos.S. Paulo, 16 dê Outubro de 1879.—A.Prado. —Portilhícheco do Toledo.

-G. M. Cantinho.•- Approvado.

SECÇÃO LIVRE

Nada mais havendo a tratar o ar. presi-il<;iit" levantou a sessíl», do que para constarlavrei o presente acta. Eu, Antonip Joaquimdu dst» Guimarães, secretario a eserAotouio Prato.—Guedes Partilho. -J.Bueuo.—Cintiuho Sobriuho.—G. M.tiuho.—Eleuterio Prado.

0 julgamento Bejarano

Temendo a absolvição eminente de Be-jarauo, o juiz, em vez de reservar-se odireito de appellar, único que lhe com-petia se a absolvição fosse injusta-des-piuabeca, tomou a attitude de orador,e teve a coragem, a impiedade mesmo,alem da parcialidade no resumo—em quenão devera fazer transparecer a sua opi-nião—de dizer aos jurados que nao atten •dessem ás palavras da defeza, nao sedeixatsem levar pelos recursos oratórios,nem dominar se pelas commoções porella provocadas I

E Bejarano foi condemnado IEntre os hottentotes e ainda nos deser-

tos d'America do Norte, nesses terríveisjulgamentos dos corredores dos bosques,em que se applica a lei de Lynch,ha maisrecato por parte d'aquelle que os pre-side !

Mas não é tudo :Bejarano foi interrogado durante 90

minutos sobre pretensos roubos, quandoia alli responder por tentativa de morte I

Queria-se prevenir o jury contra o réocom factes estranhos ao processo, e ne-gava-se á defeza o direito de movel-o ácompaixão I

E' incrível, mas todos os espectadoreso viram I

Ainda mais :O sr. dr. presidente do tribunal, in-

quirindo a primeira testemunha, encami-nhou o depoimento para factos estranhosá causa que se debatia.

Pedindo a palavra reclamei contra talprocedimento. Tanta era a razão que meassistia, tão grande foi a indignação dosespectadores por esse procedimento tãofeio e indecente do juiz, que a miuhareclamação foi coberta de applausos.

Diante delles recuou o intrépido presi-dente, mas vingeu se logo depois, e quan-do eu não podia mais intervir.

Finalmente :Uma testemunha —urbano— depondo

contra o réo de maneira muito diversad'aquella porque o fizera perante a policia e o juiz do summario, e contradizen-do-se tão repugnantemente que deu lugara que espectadores ejurados o apupas-sem com estrandosas gargalhadas,requeri que fosse ella presa em flagrante porperjura.

O sr. dr. Bellarmino indeferio o reque-rimeuto, dizendo que mais tarde tomariaconhecimento do facto. E isto porque?Decerto porque era essa testemunha aúnica contraria ao réo, e ali compareciaevidentemente com depoimento encom-mendado.

E o sr. capitão Pimenta que diga quemo encommendou.

E'sabido que á Bejarano são attribui-dos uns artigos publicados nesta capitalcontra o sr. dr. Bellarmino, e que aquelleeru protegido por um advogado, que secondoèra da sorte do infeliz [estrangeiroperseguido, e do qual advogado éo sr.dr. Bellarmino declarado inimigo.

Talvez seja esta a razão da boa vontadeque na sessão de hontem manifestou ointegro juiz para com o aceusado.

Sou avesso a molestar quem quer queseja ; mas como advogado, embora deum pobre desgraçado, tenho rigorososdeveres á cumprir, e devo, alem disso,zelar o meu credito.

Perdi a causa, não porque não a defen-desse com afinco, deixando patente a in-nocencia de meu cliente ; mas porque ojuiz foi parte, e com as suas palavras des-truiu a defeza.

Os íntegros jurados desta capital, aosquaes folgo de render homenagem pelasua independência, u'um debate quasitodo de commoções fortes, não podiadeixar, pois que é composto de homenade coração, de arrastar se pelas palavrasd'aquelle que o presidia,e,á ultima hora,lhes recommendara que não attendessemás argucias da defeza.

Vou appellar da sentença que condem-nou Bejarano á quatro annos de prisãocom trabalho, e justificar o ocoorrido ;afim de que seja remediado, se o recursoobtiver provimento, o mal causado pelopresidente

"do tribunal, que, menos queoutrem, o devera praticar.

E se o sr. dr. Bellarmino quizer con-tinuar a fazer còrtezias ao sr. dr. chefede policia, que as faça a sua custa, e nãode um misero réo, cujos processos temtalvez por causa o ser elle senhor de sérios segredos em que saocompromettidaspessoas importantes.

E' com pezare acanhamento que venhoá imprensa escrever estas linhas, porqueaté hontem julgava-me honrado com aamisade do sr. dr. Bellarm no, de quemhoje me aparto, e me oecuparei d'ora emdiante, para que novos inales não se ac-cumulem sobre aquelle de que foi victi-ma o meu cliente.

Ojuryse prevenirá contra o procedi-mento reprehensivel do juiz que sabefazer tão parciaes resumos de debates.

Eassiln os aceusados terão maior ga-rantia para os seus direitos á defeza.

Illm. sr. redactor do Correio Paulistano.—Rogo-lhe declarar ae sou eu o autor de duasmofiiias que vem na aecç&o livro do n. 6919do aeu conceituado jornal de 16 do correute,sol) a epigraphe—Fôrode Campinas e Campi-,ja8|_ visto que eatou tendo u paternidade detuea mofliias. Peço eata doclaraçfio para queaa pessoas quo me n8o conhecem nao fuçamidéa menos digno de minha pessoa. Sou o seuassiguunte

Jose' Rodbigues da Silva.

Campinas, 17 du Dezembro de 1879.

O sr. Josó Rodrigues da Silva, nBo teveparte na:i publicações alludidaa.

S. Paulo, 17 de Dezembro de 1879.

A redacção.

CIARIO GEMi

-Pa-

vi.—A.SCan-

Entrou hontem em julgamento este in-feliz, aceusado do crime de tentativa demorte :

Fui seu advogado, porque estava e es-tou convencido de sua innoceucia.

Apezar da tremenda aceusaçáo contraelle erguida pelo muito diguo e illustradosr. dr. promotor publico, não obstantea má vontade dos seus inimigos e dasprevenções contra elle adrede preparadas—está uo animo de todos que a má im-pressão causada em seu desfavor pelodiscurso da aceusação se dissipou com adefesa—tão frágeis foram os fundamentosem que o talentoso aceusador, sahindoda matéria dos autos, levantou o seu cas-tello.

O réo teria sido absolvido.Inverteram-se, porem, os papeis nessa

celebre sessão do Jury.O direito da defeza—de fallar em ul

timo lugar—e assim ver o aceusado jul-gado sob a impressão de sua palavra, foicompletamente illudido.

A aceusação fallou em ultimo lugar,por isso que o resumo dos debates não selimitou á reproducção dos argumentos ex-pendidos de uma è outra parte, mas foiuma outra e formidável aceusação I

Aos nossos assig-nantes — Estando a findar oanno, rogamos aos nossos assig-nantes, tanto da capital como deíóra delia, o obséquio de manda-rem satisfazer o importe de suasassignaturas.

Actos dn presidência—Por actos de15 do corrente :

Foi exonerado Bento Dias Ferraz do Ama-ral do cargo de subdelegado do Bom Successodo termo da Faxina, visto ter mudado de dis-tricto, e nomeado o cidadão José Caetano parasubstituil-o.

Foi concedida a Manoel Innocencio de Ca-margo, 1." tabelliao do publico judicial e no-tas da cidade de Taubaté, 40 dias de licençapara tratar de sua saúde.

Blnpotiniugn—Por accordao unanime,proferido pela relação do districto em çonfe-receia de 16 do corrente, foi confirmada adecisão do integro juiz de direito da comarcade Itapetininga que poz em liberdade Mariada Conceição, que o dr. juiz municipal fizerarecolher á prisão para responder á novo jury,nao obstante ter sido absolvida e haver a sentença passado em julgado.

Foram juizes os srs. desembargadores No-gueira, relator, Brito e Uchôa.

Telcgrnniiunei dn Eüiirópn—-Eis osque encontramos nos últimos jornaes da corte.

CONSTANTINOPLA23-Aconferenciatur-co-grega adiou as suas sessões para a semanacorrente.

MADRID, 28—A Correspondência diz que opresidente do congresso de deputados assistiuhontem ao conselho de ministros. Accrescentaque é provável o accordo entre a maioria par-lamentar eo presidente do conselho de minis-tros, acerca das reformas para Cuba.

A archiduqueza Christina passou em Irtinás 3 horas, e deve chegar amanha ao Prado,próximo de Madrid.

Morreu a condessa de Montijo. Quando aex-imperatriz Eugenia chegou a casa de suamBe, esta era já cadáver.

PARIS, 24—Corre o boato da demissão dosr. Lepere, miuistro do interior.

A imperatriz da Rússia deve partir da Can-nes na quarta-feira para ir passar oito diasem Florença.

Houve ura tremor de terra ua Martinica.Cahiu um cycloue sobre as Antilhas.

LONDRES, 24-Houve hontem meelingsnas principaes cidades da Irlanda, protestan-do contra as prisOes eífectundas recentomente.

Foram adoptadas resoluções enérgicas. Osoradores todavia recom mondaram modera-çBo.

MADRID, 24- Chegaram esta manha, ás8 horas, á gare do norte as archiduquezasElisabeth e Christina, as quaes forain excel-lentemento recebidas em todas as estnçOes. Orei, suas irmãs, os ministros, as authoridades,os dignitarios da corte e aa pessoas notáveisforam receber suas altezas no Prado. O reie suas irmBs voltaram em seguida a Madrid.

S. Paulo 10 de Dezembro de 1879.

O advogado,

Aquilino L eile do Amaral.

Acção louvável

O capitão Joíó Caetano de Figueiredo, im-portanto fazoud-jiro do município de Cajurü,homem muito conhecido por seu patriotismo ephilantropia, acaba de dotar as aulas jpnblicasde primeiras lettras d* Cajurú, actualmente acargo dos professores públicos BernBrdioo Pra-tnABua senhora d. Eufrazia Eugenia, com120 volumes dos cathoeiamos—catholico e psr-severaoça, obras religiosas o de reconhecidomérito,

Actos corao estes muito abonam a piedade egenerosidade deste cavalhairo.

Cajurú, 14 de Dezembro de 1879.

B. Pbata.

Cauipinits—Tiramos do Diário de hon-tem :

Ante-hontem á rua de S. Carlos, na casa n.48 pela volta das 9 horas da noute travaram-se do razoes Maria Antouia e João Albino deOliveira, sendo este ferido por aquella comumaptiuhalada no estômago. O offeudido foilevado para a Santa Casa deMisoricordia e aauetoridade vae proceder ao competente autode corpo de delicto.

—No dia 14 foi pronunciado pelo dr. juizmunicipal do termo no art. 201 do código doprocesso (ferimentos leves) o hespanhol San-tiago Blanco.

Havia o delinqüente prestado fiança provi-soria e como a quebrasse foi no dia 10 recolhi-do á cadeia.

— Refere a Gazeta :Internuncio —Hoje deve chegar a esta

cidade o exm. monsenhor Luiz Matera, inter-núncio apostólico, com o seu secretario padreC. Terrier, vindos de Itú, onde foram assistirá festa da distribuição de prêmios do collegiode S. Luiz. Hospedar-se-hao na Sauta Casade Misericórdia.

Collegio de S. Luiz em Ito'—Comrauni-cam-nos :

«Foram brilhantes as festas e distribuição deprêmios deste collegio, o qual foi freqüentadopor 184 alumnos.

A maior parte dos alumnos campineiros dis-tinguiram-se, sendo o primeiro entre os pri-meiros do collegio o alumno Estevão de Arau-jo Almeida, filho do sr. Antônio de AraújoAlmeida».

Rio Ciam—Da Gazela Rio Clarense, de14 do corrente transcrevemos o qua segue :

Óbito—No dia 8 do corrente, um filho dosr. Jofio Xavier Negreiros, moço de 16 annos,estava em perfeito estado de saúde, ao meiodia queixando-se de dores de cabeça, e a tar-de manifestou-se uma febre de máo CBracterque lhe deu a morte dentro de vinte e quatrohoras.

Prisão—Em dias da ultima semana apre-sentou-se voluntariamente á prisBo CláudioFortes do Nascimento, que em dias do mezde Abril feriu com um tiro a JoBo de Oliveiraque falleceu alguns dius depois.

f

Page 3: Âdmioisírador—José liaria de Azevedo iaroüesmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1879_06921.pdflavrado o competente contracto para o calça-mento, foi ella sorpreheudida com a

"—r..-:- -,.:¦;,"¦¦. ¦¦¦¦ O ¦ ¦¦-¦-¦¦¦.¦¦¦-¦¦ *-r;.n|,YaJl &. '»

CORREIO PAULISTANO—Quinta-feira, 18 de Dezembro de 1879

Bragança — O Bragantino do 13 da usogu intoa noticias :

PkovooaçKoai No dia 9 do corrente mez,nesta oidado," Jjfifii-se umu grava provocaçãoontro um gruijru*fo Italianos que se achavamreunidos em a caaa commercial doe ars. Qui-rino Frauqny & Irmüo, á rua do Commereio,o doua guardas do destacamento local ; cujaprovocuçfto, ai nfto fosso o prudência o acer-tadas providencias da autoridade policial, osr. Alferes José F. Buenos-Ayres, teria toma-do férias proporçOss ; mas, felizmente, tudoacabou-se sem maior novidade.

Segundo noa informaram o ó voz publica, ofacto passou-se assim :

Ao passarem pela casa dos srs. QuirinoFranquy & Irmfto doua guardas policiaes quoconduziam k presença do ar. delegado de po-lícia uma mulher, foram acintosamente pro-vocados por um grupo de italianos (maia de30) quo ali ae uchavam alcoolisados, duusau-do o fazendo grando algazarra, e dirigindopalavras grosseiras a um dos referidos guar-

Chegando isto ao conhecimento do dignodelegado de policia sr. alferes Buenos-Ayres,eate mandou intimar os donos du casa referi-da para que nüo continuassem u admitiu' aliajuntamentoa e algazarras; ao que dissoramelles qua nada mais haveria: porém, upanasos guardas viraram ns cestas, eis quo os tnositalianos de novo passaram uma furiosa vaiana policia, convidando» a vir prendei ds, ecomeçaram tambom a dirigir gracejos e nias-mo intrometterem-so com oa transoiintes, Foientão que sciente do oceorrido, o digno dele-gado de policia, reforçando o destacamentodesta com mnis do 40 paisanos, para ali sedirigiu afim de pôr termo a semelhante provocação e desordem, intimando novamenteos donos da casa pau incontineute ruspoita-rem a lei, nao mais edmittiodo ajuntamentosa piovocaçG-js daquella ordem : o quo prometteram cumprir oque lessenhores, Isto deu-se das 4 para 5 horas da tarde.

Dahi a pouco corria nu cidade o boato de

que os italianos provocadores preparavorü-separa a noite atacar n policia ; então o sr. de-legado ordenou que a força (soldados o paisis-nos) percorresse nn ruas da cidade, o revistarãoaquelles italianos, que suspeitasse armadas.Nas imrmuliaç0'8 da casa do sr. Hermeuegil-do, k ruu Direiln, quando a força paesavu, unsitalianos qua tocavam sanfouas, dorum vi-vas: então houve uma espécie du « rolo » en-tre elles o a policia, a qual procurava revistai-os; resultando o sr. Lacorte, segundo nosconste, levar uma refladit do um soldado.

Depois acalmaram-se os ânimos comus pre-videncia-i tomadas pelo sr. delegado, ondamais havendo.

E' o que nos consta o ó publio nesta cida-do ; eutretantr, quem subo uos chamarão de

parentes I 1.— As «CANASTRAS» 00 PSEUDO 1'ADIUi SlI.VA.

— Sabemos quu oo professor publico d» 3'cadeira desta cidade, sr. Jofto Alves da Ou-nha Lima, promotor publico ad hoc uomeadoparu foucoionar no process i crimo om que.-.éréi o pseudo padre Josó Ant mio da Silva, di-rigiram oa revds. vigários dus paror-.í.ias deStto José do Paraizo o Itajubâ (Minas Gania?)ed.Abbada do Mosteiro de Sao Beuto, emS. Paulo, officios em resposta aos que lhesdirigiu o mesmo proiiotor, nos quaes so vêmclaramente quo o dito pseudo PADRE SILVAnao é mais do quo um rapaz activo o do bom

gosto, ordenado na diocese do santo navalhai-rismo industrial ; visto como nunca esteve nodite Mosteiro e nem tom taescuuastrBS, comodeclarou I

O jury, pois, que o tenha em suas vistas.

Carlos Gomes — Este nosso distineto

patrício dirigiu uo presideute du provincia daBabiu a seguinte carta :

«Gênova, 12 de Novembro de 1879.-Illm.« exm. sr. dr. Antônio de Araújo do AragSoBulcao, digno prosidouto du provincia da B>i-hia.—Só me concedeu o Oféador a faculdadede exprimir meus pensamentos em musica ;acho-me, pois, aem phraaas pura externara v.exc toda a minha gratidão pelas onthusiasti-cusovaçOas que o uobra publico du Baliiu temfeito ao Guarany e a sen insignificante auc-tor.

«A liberdade de duas infelizes escravas ammeu nome. e a collpcaçfto do meu retrato nosalão de honra do theatro, commoverflin-me,exm. senhor, até as lagrimas.

«Espero poder uo próximo Mino visitar essabella provincia e dar pessoal testemunho do

meu inexcedivel reccnhécimento a v. exc, knobie commissão encarregada dos trabalhos,do meu beneficio, hõ illustrado corpo anade?mico, a genor.su claesa oimraerciul, il dignoimprensa o a todos os bahiauoe.

«Podindo a v. exc. quo desdo jà aceita os

protestos de minbu sincera gratidão, assig-no-me

«De v. exc. attento venerador, patrícioobrigado.— A. Carlos Gomes.)»

Um novo orgíio liberal—Diz o Con-servador de Cantagallo, constar-lhe, que eraopposiçao ao gabinete, será publicado na cur-te, em o mez de Janeiro próximo, um novo or-

gao liberal, sob os auspícios do conselheiroOctaviano e redacçao do talentoso deputadoJoaquim Nabuco.

Multo—Pelo fiscal do districto do norte,fui multodo em 30$000, Francisco de Sam-

paio Moreira, por infracçao do art. 19 paru-

graplio único do código cm vigor por nao tor

faixado o terreno paru o quo recebou diversasintirauçOss marcaudo-su lhe praso dc corfor-unidade com a lei.

Caixa Econômica e Monte de Soe

eorro—O movimento do diu 17 de Dezembro,

foi o seguinte :

Até 11 horaa cartas o jornaes, e até 11 1/2egistrudos pnra S. Vicente e Santoa.

Até 5 horas da tarde registrados, o até 6horas, cartas e jornaes para Mogy de.s Cru-zes, Guararema, Jacarehy, S. José, Caçapa-va, Taubaté, Piodumonhangabu, Roseira, Ap-parecida, Guaratinguetá, Loreuu, Bananal,Barreiros, Silveiras, Arôiis, Pinheiros, Qur.luz, Barra Munsn, Rozendo, Cruzeiro, S.ipó,Formoso, Capitfto Mór, Cachoeira, Corto;Piquete, Campinas, Jundiahy, SuntOP, Sbro-caba, S. Roque e Ipanema.

Obftuario --Sepultaram-se no cemitériomunicipal os seguintes cadáveres :

Dia 16 :Timotheo Ferreira, 45 annos, natural de S.

Bernardo, viuvo, fallecido na penitenciaria ;tuborculos pulmonares.

Vicente de Oliveira Prado, 18 annos, filhode Paula Maria de Andrade ; ulceras escro-phulosas e gangrenosus.

Adeliua, 14 mezes, filha natural de RosaGonsalves ; iutero-colite.

Ignacia Thereza de Jesus, 95 aunos, viuva,intero-colito,

Benedieto, 2 1/2 anuos, filho deEscolasticuMaria da Conceição ; meningite.

Joanna, 15 mezes, filha de João Fernandesda Silva Júnior ; anemia consecutiva a gastrointerite,

de Si Paulo, e juiz dos feitos das fazen-das, nacional e provincial em toda estaprovincia de S. Paulo etc.

Faço saber aos que o presente editalvirem, que as audiências d'este juizo,continuarão d'óra em diante, como dantesás onze horas do dia na qirnta feira detodas as semanas, em palácio, na sala dafrente. E para constar mandei expedireste que será afixado no lugar do costume, e publicado pela imprensa. S.Paulo aos quinze de Dezembro de 1879.Eu Joaquim José Gomes, escrivão o es-crevi.—Sebastião José Pereira.. 2—2

-i _í urowtetmi* «wwwjw

TàWàDO

_ _— _ ___ -_, A. ^~». cp—j«. p—3 BMM n BB BB

38 - RU

SECÇÃO COIIEECIÂl

Klercadlo ile Santos

[Do nosso correspondente)

11 de Dezembro de 1879:

Coneta-noa n vonda de 2.000 snccae de cale einpequenos lotes, u preços quo não transpiraram,continuando o mercado puralysaâo e sem procuroalguma.

Entraram a 10 do corronte 395.024 kilos.Desde o diu 1° do corrente — 5:3(33,817 kilos.Existência—110,000 aaccas.

Termo médio das cintrailas diárias desde o diu1» do Novembro -5,541 aaecns.

No mesmo periodo do 1878—4,829 aaccas.No mosmo periodo de 1817—,4105 suecas.No moamo periodo de 1816-2.820 suecas.No mesmo periodu do 1815-2,385 sacciis.

MiircaiJo do ÍMo

11 de Dezembro'do 1879:

Café, mercudu piuulvsailo.Vendas tiullus.líxintoiicia — 340,000 uaccas.

Cambio n 90 d/v.Sobre Londres bancário 23 d.Sobro Londres particular 23 1/4 d.Sobre 1'nris bancurio 414 rs. por iYaneo.Sobro Paris particular 412, rs. por frtrnco.Sobro Portugal bancário avista 234 0/°.

_..__-,—-.-. '. «iBlfifiu-Vw

MERCADO DE S. PAULOTÀUELLA dos preços porquo foram vendidos os

gêneros entrados "hontem na respectiva Praça

De ordem da câmara municipal, tranecre»vernes aqui os artigos 252 § único, que pre-hibu expressamente a lavagem d°- qualquerpesíüa do dia nos rios e em lug-ir publico, ebom assim o art. 186 do mesmo esdigo quepro hibu caçar com arma de fogo nn cidade eseus arredores.

« Art. 252.—Ninguém poderá lavar-se ded:a nos rjüd em lugares públicos.

O infractor spffréra » multa dn 10S000 ou24 horas do prisão.

Paragrapho único.—A lavagem em ria í-óserá paràiittidii, quando a pessoa estive' ves-iid'i dn raado qüe u6o c-ffenda » moral pu-blic.i,.

O infractor siffrerá a multa de 158000 odoi.H dius de cadeia. »

« Art 186.—E' pròbíbidò caçar com armasde furo n« cidade o seus arredores, sob penade. 308000 de multa. »

Parn cunstar, levamos no conhecimento detodts nüo'! de que nao aleguem gnorancia.

S. Paulo, 15 do Dezaml.ro do 1879.-0fir.cal do sul, Alfredo Draga—O fiscal donorte, Alfredo de Azevedo.—O 3' fiscal, 0. F.Brasiliense.

O engenheiro bacharel Leopoldo José daSilva, juiz commissario do municípioda capital da provincia de São Paulo,por nomeação do Governo :

Faço saber que tendo-me d. JoaquinaMaria do Oliveira requerido a mediçãode uma posse de terras, que possue nolugar denominado—«Bairro doa "Pinhei-

ros» — , Freguezia da Consolação, destacapital, com cultura eflectiva e moradahabitual, tendo marcado o dia 26 destemez para dar começo á referida medição,pelo que os confrontantes—João de An-drade, Antônio Manoel de Guerra e Mo;desto Antônio de Castro, e todos os maisque se julgarem com direito a requererqualquer cousa quo lhes convenha, eaassistirão mesmo acto, são convidados acomparecerem no dia e lugar designados,ás 9 horas da manhã quando começará aaudiência. E, para que não se allegue ig-noranCia, se mandou passar o presenteque será aílixado nos lugares públicos odo costume, o publicado pela imprensaCidade de São Paulo, 15 de Dezembro de1879. E eu João de Macedo Pimentel, escriv&o do juizo o escrevi.

O juiz commissario,3—3 Leopoldo José da Silva.

DIREITA - 38S. PAULO

Este játão conhecido estabelecimento vem de receber de Paris, um lindo e

fino sortimento de caixinhas com confeitos, fruetas, chocolates finos, dragóes, bon-

bons, etc. etc. tudo de primeira qualidade e próprio para presentes nos dias de

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Nesta confeitaria acha-se sempre a qualquer hora S^\^0^l^'feitos, doces, pasteis etc, frescos e sortidos, e receba-se também encommendas

para bailes, casamentos, lunchs, oanquetes, comidas frias e quentes.

PEBÇOS RA.SOAYEIS6-1

Bíittjtroatíassii» naciouni

De ordem do illm. sr. inspeetor da tliesou-raria de fuzonda, pre.viuo-sa aos subscripturesilo novo empréstimo—afim do nfto incorreremna multa do art. 8o dss instrucçBas annuxusao decreto n. 7,381 de 1" da Julho próximo(indo—quo uo dia 22 do corrente lera lugar a5'entrada de 22 ,'/,, dos valores eúbácriptoa.

TbssourHria d« Fazenda do S. Paulo, 16 doDezembro de 1879.—O encarregado do txpí-íièufo, Alfredo de Azevedo Marques.

SENEROS PKEÇOS

Caio ... 3 Catla lf> kilü8toucinho. 65000 í »r,n m,Arroz. • 9,0110 121000 50 hlrLlatatinha. ás 000 ' ;'ufliaia doca t) » »Patinha . «4500 4»000 - *[)ils de milho 3 500 • 'Lfeijão. • 7/1000 8,000 » »Fubá ... • "Ullho. • 2p;o " 'Polvilho . ?, 'Cará - I \ R!lr"';iAipim. • "„„„ *UaVliahu. 6500 6'120 umoleitões 3 ll0° 'lSUt0 UI11Ovos . S"W í li dLlíi,Queijos . v I nm

O engenheiro bacharel Leopoldo José daSilva, juiz commissario do municípioda capital da provincia de S. Paulo,por nomeação do governo :

,r^«ji«^»H.Koa«^«»«ni^»^^

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Ta 8. Pedro, Muutn-Mó.* e Smtn Barbara.

O cidadão Fernando Mendes de Almeida,

juiz de paz mais votado do districtodo Sul da Parochia da Só etc.

Faço saber que, devendo lunceionar a

junta de qualificação de votantes na tor-ceira dominga do próximo mez dc Ja 3-lineiro de 1880, junta que deve ser eleitatrês dias antes daquella dominga, con-voco para a eleição da mesma junta, nodia 15 do referido mez de Janeiro, ás dezhoras da miiihá, no consistorio da tíó, osseis cidadãos immediatos votados)! parajuizes de paz, vi.';to nao ter ainda sidoapprovada a eleição de eleitores da legis-latura corrente, e não ter igualmentesido approvada a da legislatura precedeu-te, ua conformidade dos §$ 10 c 11 doartigo õ." do decreto n. (Í097 de 12 de Ja-neiro de 1876 ; os três primeiros para re-

presentarem cs eleitores, e os três ulti-mos representarem os immediatos.

1." Joaquim Proost Rodovalho.2." Dr. Manoel Josó Chaves.3." Alferes Justo Nogueira de Azam-

buja.

Immediatos

1." Dr. Américo Brasiliense de AlmeidaMello.

2.' Capitão Joaquim Francisco das Chagas.

3." Capitão Manoel Josó Soares.

E para conhecimento de todos cs in-teressados mandei passar o presente queserá aílixado no lugar do costume e pu-blicado pela imprensa.

Faço saber que tendo-me Anna Cândidarequerido a medição do uma posse deterras que possue no logar denominado-•«Bairro dos Pinheiros» — , Freguezia daConsolação, desta capital, tendo marcadoo dia 23 deste mez para dar começo àreferida medição, pelo que os confrontantos—Reverendo padre João de SouzaCarvalho e Margarida de tal, e todos osmais que se julgarem com direito a re-querer qualquer cousa que lhes convenha,e assistir ao mesmo Jacto, são convida-dos a comparecerem no dia e logar de-signados, ás 9 horas da manhã, quandocomeçará a audiência, li, para que uãose allegue ignorância, se mandou passaro presente, que será aílixado nos lugarespúblicos c do costume, e publicado pelaimprensa. Cidade de São Paulo, 13 deDezembro de 1879. E eu João de MacedoPimentel, escrivão do juizo, o escrevi.

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N. B.—Pura mais informnçõas em cusn doahnunoianté á rua de S. Bento n. 77 ou emeus» do Yankee ruu Direita u, 2.ip^a^»

Foi concedida ao conselheiro Manoel Pintode Souza Dantas a dispensa que pedio, portempo de três mezes, do exercício na secçaoda fuzenda do conselho de estado, para sa au-6entar da corte, sendo designado para servircumulativamente na dita secçfto, o conse-llieiro Paulino José Soares de Souza.

Foi publicado o decreto n. 7569 de 13 docorrente reformando a secretaria de estadodos oegocios da agricultura.

O juiz commisario,

Leopoldo José da Silva.

O engenheiro bacharel Leopoldo Josó da Silvajuiz commissario do município da capital eprovíncia de S. Paulo, por nomeação dogoverno.Faço saber que tendo-me João de Andrade

requerido a medição de uma posse de turrasquo possuo no lugar denominado -BairrodosPinheiros—, freguezia da Consolação, destacapital, com cultura eflectiva e morada ha-bitunl, tenho marcado o dia 22 deste mez pnradar começo k referida medição, pelo que osconfiouttuites d. Joaquina Maria de OliveiraJoão de tal, filho do fallecido Albino, e ¦capitão Francisco de Paula Xavier de Toledo,o todos ns mais que se julgarem com direito arequerer qualquer cousa quu lhes convenha, eassistir ao mesmo neto, sfto convidados u comoparecerem no dia u lugar designados, ás í) ho-ras da uiauha, quando coineçiirú a audiência,

li, pura que nfto so allegue ignorância, semandou passar o pixseute, que será aílixadouos lugares públicos o do costume o publicadopela imprensa.

Cidade de S. Paulo, 13 de Dezembro do1879. E eu João de Macedo Pimentel, escri-vfto do juizo, o escrevi.

O juiz commissario3—3 Leopoldo José da Silva.

Uma senhora estrangeira, dispondoainda de algumas horas, propõe-se leccionar em casas de familia, as seguintesmatérias : Inglez, Francez. Alleinão emusicai Para mais informações em casado sr Hanrique Luiz Levy, rua da Im-

peratriz n. 34. 5—2

Club Euterpe CommercialDu ordem du directõria convido aos srs. so-

cios para uma aasemb'ért gemi extruor-Jinaria"e domingo 21 do corrente, ud7 lioms ds no'-te, nos s»l0js do Club. A directõria pode cominstância « preseuça du todts os srs. sócios,com especialidade dos st?, neciouistas, vistotrutur se de matoiia importante.

S. Pauli 14 de D^mbro do 1879.

O Io Fcerütürio,

A. Marques.

Loi.\ Cap:. ifflKlC

Dado e passado nesta imperial cidadede S. Paulo aos 15 de Janeiro de 1879.

Eu Eduardo Olympio Silva escrivão

que escrevi.

3—2 Fernando Mendes de Almeida.

O doutor Sebastião José Pereira, juizde direito da primeira vara eivei, docommereio e do crime, desta comarca

De ordem do ltesp.\ Ir.'. Ven.-. e deli-beração desta Aug.'. e Kesp.-. Loj.'. convido a todos os Iir.'. do quadro a com-parecerem .Sabbado 20 do correute as 7¦1/2 horas da noute, afim dejprocedcr-suaEleic. das LL.\ e maisDDig.-. destaOilic. que tem de servir no anno de 1880á 1881.

Só poderão votar a serem votados osIir.-. que se acharem quites para comesta Oilic.-.

Secret.'. da Aug.*• Loj.-. Cap.-. Amiz.-,em S. Paulo, 16 de Dezembro de 1879.

O Secretario,4_2 T.-.A.-.V.-.

Suas Alteziis Imperiaes, a SereníssimaPrinceza Imperial e seu eaposo o sr. príncipeCondo d'Eu , desejando contribuir tambémpuru osacrifnio que o puiz exige de todos osBrazileirós, acabara da ceder para as urgen-cias do Eátodo 5 •/• do sua dotnçBo duranteos ¦ xercicios do 1879 a 1880 e 1880 a 1881,em que tom de vigorar a actual lei do orça-mento, a partir de 13 do correnie mez.

José do /truujo Novaes foi nomeado teneu-te-coronélcommandante do butalhaon. 4 daguarda nacional de S. Roque o nfio desta ca-pitai, como (interiormente foi publicado.

O ar. Francisco Joaquim Bittancourt daSilvo, recusou a comenda de Christo cem queacaba de condecorar o goveruo imperial.

D z a « Gazstu de Noticius » quo ha dias oguarda-livros de uma companhia desappuro-ceu deixando um deafalquo de importantequantia.

í fe"! *'í v??'/ ii 1 o c

tale-seum niügnifico terreno, situa Io à rua di S^utaIpb:g-'nh, com 23 bruçris di freata s-hrs 20 dofunil

T

uscaiPTOiuo nK advocacia

|H Carlos Carneiro de Barros e Azevedo *

Antônio P. Mergulhão Bandeira

rau-sê . rua da Conceição u. 50. 6 -11 ftKtâlMEgl** ^1«^^«

TBLECBMBlMAg

RECIFE, 16 do Dezembro.$

No Amazonas tomou posse, no dia 15, opresidonte da provincia, ultimamente no-meado.

No dia 2, fora aberta a Exposição doB ar-tistas. A festa esteve solemne e produzio}.-r>;iid'> enthusiasmo ; visitaram a Exposição12,000 pessoas.

Na capital do Ceara, um foguete causou oincêndio de oito casas de taipa.

Das outras províncias, nada de interesse.O paquete segue amanha.

CALOUTA', 16 de Outubro.

Noticiam de Simla que, depoli dn* ataqueiiuoe88antes dos insurgentes que cercam j£a-hol, a posiçfto das tropas inglezas, que aeacham neaíi cidade, é considerada como mui-to critica ; uumeroios reforços avançam a to.da a pressa para soccorre-las.

Page 4: Âdmioisírador—José liaria de Azevedo iaroüesmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1879_06921.pdflavrado o competente contracto para o calça-mento, foi ella sorpreheudida com a

CORREIO PÁULtóTAHO-—Quinta-feira, 18 de Dezembro de 1879

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convida porá esta venda todos os srs. parti-culares e negociantes, pois infallivelmenteeste é o

Grande e ultimo leilãoem que apresanta o que ha nB ca-a de melhor o da mais rico. Tudo sem limite, nemreserva.

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A cas» A L Garraux & C. tom a honra de participar a todos os seus amigos e fre-

guezes, tanto dista capital como do interior, que acaba ds receber da Europa um immensosortimento de burras de ferro doa melhores autores. '

Estas burros podem por suas fôrmas elegantes o suas dimeoeOes ser collooadaa em

qualquer lugar, quer n*uma sala de visitas, do jantar ou ua loja ; sfio munidas de cavilha

férrea que permitte de às sellar n'uma parede. ,Elias sao chamadas por seu mérito incontestável a tornarem-se um movei ind.spensa

vel a todas as oessoas prudentes, possuidores de títulos, taes como: seções, obrigações de ca

minho de ferro ou quaesquer outros valores preciosos. •,..„„.Recommeudatíio-las principalmente aos banqueiros, negociantes, administrações,

^""YrlspehoVlNCOMBUSTIVEL bastante será dizer quo numerosas experiências

foram feitas em publico, e outro ellas citaremos a ultima feita na Exposição Universal

Eis o resumo do certificado de que é possuidora a casa A. L. Garraux &C :

j «Nós abaixo assignados. membros de uma commbsao especial rèu-nidos para este fim, certificámos ter assi tido á experiência seguinte :

Uma burra de ferro incombustivel BA.UGHE dentro da qual o in-ventor tinha fosto á vila de um numeroso publico, a quantia de50 000francos em titulose rotas do banco, foi posta numa íogueiracomposta de madeiras de todas as qualidades e principalmente de car-valho, a qual toi molhada com kerozene, substancia que deu ao bra-zeiro uma grande int nsidade.

A burra tendo ficado vermelh i e a experiência do logo acabada.os50,000 francos foram tirados em nossa presença o constatamos queos valores nao tinham soffrido alteração alguma.

Em fé do que temos firmado o presente certificado.»Na mesma casa encontram-se burras dos seguintes autores: BAUCHE, VERSTAENS,

DUBOIS, OUDIN, etc, as quaes podemos ttffiaúçar superiores âs outras de fabricação es-

traDgB TVdas ss nossas burras têm fechaduras de segredo, vantagem que nao se encontra

uos outras.Ha de todos os tamaolios e de tedoe os preços.gó qb casa

lii-sium terreno no centro da cidade o quallem um grande telheiro oecupado poruma ófficina quo paga 25$ por mez dealuguel. Trata-se na rua da Esperança n.23 A. IU-*

36 — llua da Imperatriz — 58

r»-A.TJ3L.O(Terç. quint. e sab 9

LISTA GERAL dos prêmios (segunda quarta parle) da 21." lolcria provincial, extrahida em 17 de Dezembro de 1879,cm benelicio das Igrejas de S. Gonçalo da capital e S. Bcnediclo de Lorena

Ns. :3413192334353738464748666166677377808285949810014162134374148545556606167717577819298

2018132140

KMIOS Ns.208 245208 5320^ 55208 57208 58208 6020g 6220» 6320$ 65208 66208 67208 68208 73208 94208 97208 30020fi 220/ 11208 12208 19208 21208 2620$ 30208 4220J 49209 55208 56208 77208 93208 40320$ 6208 13208 15208 17208 18208 32208 3820/ 4720( 48209 68208 70208 7720S 7920J 83208 84208 87208 9120f 96

Prêmios20840820820820820840920820920820920820920820820820§20820920S20920820920920820820S20920320J20820S20820820$208208203209•jo;**

203203

¦I:oouS

20320S20920320S

Ns. Prêmios497 20 jj505111213212830313337404553565S6270808288

20g2092032032082082092(»S203203203209208208208'209203203

%o<>9203

90*o:ono$92 20397608

9192128303446495561697377868788909598704161826

55 o» 32082082082032032i 1820820820920920920820820920920820820/20320320$20S209203

Ns.730314548575868707275838493800

110303338425860636S708488909190241216192021262733344250657082838790

'REMI O-

208208203209208208209208209'208

20320820820820820320340920820820320320820320920320320320820920820920820320820820820820320820820920320S208

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00157

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Typ. do Correio]"Paulistano