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  • MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DERODAGEMDIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLGICO - IPRDIVISO DE CAPACITAO TECNOLGICARodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodovirio, Parada de LucasRio de Janeiro, RJ - CEP 21240-330Norma rodoviriaEspecificao de ServioDNER-ES 281/97p. 01/04

    Terraplenagem - emprstimos

    RESUMO

    Este documento define a sistemtica empregada naexecuo de emprstimos de materiais utilizados naexecuo dos aterros. Para tanto, so apresentados osrequisitos concernentes a materiais, equipamentos,preservao ambiental, verificao final daqualidade, alm dos critrios para aceitao, rejeioe medio dos servios.

    ABSTRACT

    This document presents procedures for theexcavation of the materials from borrow pits usedfor the execution of embankments. It presentsrequirements concerning materials, equipment,execution, ambiental preserving, quality control andthe criteria for acceptance and rejection of theservices.

    SUMRIO

    0 Prefcio

    1 Objetivo

    2 Referncias

    3 Definies

    4 Condies gerais

    5 Condies especficas

    6 Manejo ambiental

    7 Inspeo

    8 Critrios de medio

    0 PREFCIO

    Esta Norma fixa a sistemtica a ser empregada naexecuo e no controle da qualidade do servio emepgrafe.

    1 OBJETIVO

    Estabelecer as condies exigveis para as escavaesde material destinado a prover ou complementar ovolume necessrio constituio dos aterros, porinsuficincia de volumes dos cortes, por motivos deordem tecnolgica de seleo de materiais, ou razesde ordem econmica.

    Macrodescritores MT : terraplenagem

    Microdescritores DNER : servio de terraplenagem, emprstimo

    Palavras-chave : solo (4156), aterro (2801), terraplenagem (3653).

    Descritores SINORTEC : escavaes, terra, normas

    Aprovado pelo Conselho Administrativo em 05/03/97, Resoluo n 16/97, Sesso n CA/08/97

    Autor: DNER/DrDTc (IPR) Substitui a DNER-ES-T 04/70

    Processo n 51100000912/97-63 Reviso e Adaptao DNER-PRO 101/97,

    Aprovada pela DrDTc em 06/11/97

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    2 REFERNCIAS

    Para o entendimento desta Norma devero ser consultados os documentos seguintes:

    a) DNER-ES-278/97 - Terraplenagem - servios preliminares; b) DNER-ES-280/97 - Terraplenagem - cortes; c) DNER-ISA 07 - Instruo de servio ambiental; d) DNER - Manual de Implantao Bsica, 1996.

    3 DEFINIES

    Para os efeitos desta Norma so adotadas as definies de 3.1 e 3.2.

    3.1 Emprstimos - reas indicadas no projeto, ou, selecionadas, onde sero escavados materiais autilizar na execuo da plataforma da rodovia, nos segmentos em aterro.

    3.2 Aterros - segmentos de rodovia cuja implantao requer depsito de materiais provenientes decortes e/ou de emprstimos no interior dos limites das sees de projeto (off-sets), que definem ocorpo estradal.

    4 CONDIES GERAIS

    4.1 A escavao ser precedida da execuo dos servios de desmatamento, destocamento elimpeza da rea do emprstimo.

    4.2 Sempre que possvel, devero ser executados emprstimos contguos ao corpo estradal,resultando a escavao em alargamento dos cortes.

    4.3 As reas de emprstimos, no decorrentes de alargamento de cortes, devero ser reconformadasao final dos servios de modo a atender segurana e ao aspecto paisagstico.

    5 CONDIES ESPECFICAS

    5.1 Material

    O material dever ser selecionado entre os de 1 e 2 categorias, atendendo qualidade e destinao prevista no projeto. Os materiais de 2 categoria somente sero utilizados quando nohouver outro economicamente disponvel.

    5.2 Equipamento

    A escavao em emprstimos deve prever a utilizao racional de equipamento apropriado,atendendo produtividade requerida. Utilizam-se, em geral, tratores equipados com lminas,escavo-transportadores ou escavadores conjugados com transportadores diversos, alm de tratoresempurradores (pushers). Complementarmente, podem ser tambm utilizados tratores emotoniveladoras para escarificao, manuteno de caminhos de servio e reas de trabalho.

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    5.3 Execuo

    5.3.1 Nas reas dos emprstimos os materiais sero escavados, carregados e transportados para oslocais de utilizao na construo dos aterros com o auxlio de equipamento indicado para aexecuo dos cortes.

    5.3.2 Os emprstimos em alargamento de corte devero, preferencialmente, atingir a cota dogreide, no sendo permitida, em qualquer fase da execuo, a conduo de guas pluviais para aplataforma da rodovia.

    5.3.3 Nos emprstimos laterais os bordos internos devero ser localizados distncia mnima de5,00m do p do aterro, bem como executados com declividade longitudinal, permitindo a drenagemdas guas pluviais.

    5.3.4 Entre o bordo externo das caixas de emprstimos e o limite da faixa de domnio, dever sermantida, sem explorao, uma faixa de 2,00m de largura, a fim de permitir a implantao da cercadelimitadora.

    5.3.5 No caso de caixas de emprstimos definidas com alargamento de cortes, a faixa dever terlargura mnima de 3,00m, com a finalidade de permitir, tambm, a implantao da valeta deproteo.

    5.3.6 Constatada a convenincia tcnica e econmica de reserva de materiais escavados nosemprstimos, para a confeco das camadas superficiais da plataforma, sero os mesmosdepositados em local previamente escolhido, para oportuna utilizao.

    6 MANEJO AMBIENTAL

    Nas exploraes das caixas de emprstimos adotam-se as recomendaes de preservao ambientalindicadas nos itens 6.1 a 6.7.

    6.1 O material decorrente das operaes de desmatamento, destocamento e limpeza, executadosdentro dos limites da rea, retirado e dever ser estocado de forma que, aps a explorao doemprstimo, o solo orgnico seja espalhado na rea escavada, reintegrando-a paisagem.

    6.2 O material vegetal ser removido e queimado sob fogo controlado, ou estocado conforme asindicaes do projeto. A remoo ou estocagem depender da eventual utilizao, no sendopermitida a permanncia de entulhos nas adjacncias da plataforma de modo a provocar a obstruodo sistema de drenagem natural da obra ou problemas ambientais.

    6.3 Evitar a localizao de emprstimos em reas de boa aptido agrcola.

    6.4 No devero ser explorados emprstimos em reas de reservas florestais, ecolgicas, depreservao cultural, ou mesmo, nas suas proximidades.

    6.5 As reas de emprstimos, aps a escavao, devero ser reconformadas com abrandamento dostaludes, de modo a suavizar contornos e reincorpor-las ao relevo natural, operao que realizadaantes do espalhamento do solo orgnico.

    6.6 O trfego de equipamentos e veculos de servio dever ser controlado para evitar aimplantao de vias desnecessrias.

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    6.7 As reas de emprstimos devero ser convenientemente drenadas de modo a evitar o acmulode guas, bem como os efeitos da eroso.

    7 INSPEO

    7.1 Verificao final da qualidade

    A verificao final dos servios ser feita visualmente quanto ao acabamento no que se refere aosaspectos paisagsticos e ecolgicos preconizados nas sees 4.3, 6.1, 6.2, 6.5 e 6.7 destaEspecificao.

    7.2 Aceitao e rejeio

    Sero aceitos os servios que atenderem presente Especificao e rejeitados caso contrrio,devendo, nesta hiptese, ser refeitos ou complementados.

    8 CRITRIOS DE MEDIO

    Os servios aceitos sero medidos de acordo com os critrios estabelecidos nos itens 8.1 a 8.3.

    8.1 A medio leva em considerao o volume extrado, medido no emprstimo. A distncia detransporte ser medida ao longo do servio realizado pelo equipamento transportador entre oscentros de gravidade das massas.

    8.2 As operaes de reconformao dos taludes e de recomposio do solo orgnico das reas deemprstimos, referida na seo 6.5, no sero objeto de medio.

    8.3 Os materiais depositados, referidos na seo 5.3.6 desta Especificao, sero medidos tosomente no que tange carga e respectivo transporte.