DO MENINO JESUS ALEGRA Pau/II...Inacreditável! Sem dúvida, o destino de Maria, a jovem de Nazaré...

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Vida da comunidade Domingo 8 de Dezembro 2º Domingo de Advento - Ano A Solenidade da Imaculada Conceição, Padroeira de Portugal. Às 13h: Celebração de Basmo. Quinta 12 Das 15h30 às 18h15, na Igreja de Santo António: Adoração do Sanssimo e ora- ção pelas Vocações. Às 21h15, no Dianteiro: Leco divina. Sexta 13 Às 16h: Leco Divina em Santo António. De 13 a 15 de Dezembro, Rero do Grupo de Jovens grão a grão”, na Casa S. Fran- cisco. Sábado 14 Horário normal de catequese. Domingo 15 3º Domingo de Advento - Ano A Na Missa das 12h: Bênção das imagens do Menino Jesus, A Missa das 18h30, na Igreja de Santo António, será animada pelos Jovens do Grupo grão a grão”. A BÊNÇÃO DAS IMAGENS DO MENINO JESUS No Domingo 15 de De- zembro, na Missa das 12h00, na Igreja de San- to António, haverá a bênção das imagens do Menino Jesus. Por isso, as crianças ou as pessoas que desejam benzer as imagens do Menino Jesus, prepara- das para o presépio ou para outro lugar de desta- que nas suas casas, não esqueçam de as trazer nesta circunstância parti- cular. BERÇODA SOLIDARIEDADE Propomos para cada Domingo do Advento trazer à igreja (berço) alimentos de longa du- ração e outros produtos, para as famílias mais necessitadas. Para o 2º Domingo, trazer: Óleo, azeite, açúcar, atum, salsichas, etc. UMA MENSAGEM PARA TI PICA-PAU Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] [email protected] https://santoantonio.live Folha da Comunidade Paroquial Ano 33 Nº 13 - 8 Dez. 2019 A terra é, para todos os seres huma- nos, uma mãe. Este é o mistério da primeira Eva que, no princípio, como terra que doa a vida, foi a mais bonita manifestação do nosso Deus. Ao mesmo tempo, porém, ela foi a pri- meira a revelar-nos que esta vida po- de ser apenas gratuidade: dom e acolhimento gratuitos. Infelizmente, o seu pecado foi o de querer agarrar e apossar-se deste dom. S. Paulo, na carta aos Efésios, canta este mistério quando fala da bênção abundante e transbordante através da qual nós somos amados, desde a cri- ação do mundo, no Filho amado. Só o amor gratuito, que vem do Pai, pode resgatar toda a nossa avidez, que traz consigo a morte. No cume daquela bênção, podemos contemplar a Virgem Maria: ela é o fruto da primeira terra com os seus dons, as sua falhas e privações, mas é tam- bém o sinal do recomeço, da restauração, da renovada circulaçãoda seiva divina em toda a criação. A nós pertence, antes de mais, adorar o Senhor, mais poderoso do que to- das as mortes; Ele é o Senhor do amor, da vida, da graça superabundante que, na Virgem Maria realiza o sentido fecundo de toda a história, de toda a vida. Maria é a personificação da Igreja: é nela que nós podemos compreen- der o que o Senhor revela e realiza na nossa vida. Peçamos, por isso, à Virgem Maria que nos ensine a adorar, a ela que é o silêncio; pois o silêncio é a primeira linguagem do amor, quando ele começa a jorrar da sua fonte”. (Jean Corbon em: Leituras para cada dia, Comunidade de Bose) ALEGRA-TE, CHEIA DE GRAÇA !

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Vida da comunidade

Domingo

8 de

Dezembro

2º Domingo de Advento - Ano A Solenidade da Imaculada Conceição, Padroeira de Portugal. Às 13h: Celebração de Batismo.

Quinta 12

Das 15h30 às 18h15, na Igreja de Santo António: Adoração do Santíssimo e ora-ção pelas Vocações. Às 21h15, no Dianteiro: Lectio divina.

Sexta 13

Às 16h: Lectio Divina em Santo António. De 13 a 15 de Dezembro, Retiro do Grupo de Jovens “grão a grão”, na Casa S. Fran-cisco.

Sábado

14 Horário normal de catequese.

Domingo

15

3º Domingo de Advento - Ano A Na Missa das 12h: Bênção das imagens do Menino Jesus, A Missa das 18h30, na Igreja de Santo António, será animada pelos Jovens do Grupo “grão a grão”.

A BÊNÇÃO DAS IMAGENS

DO MENINO JESUS

No Domingo 15 de De-zembro, na Missa das 12h00, na Igreja de San-to António, haverá a bênção das imagens do Menino Jesus.

Por isso, as crianças ou as pessoas que desejam benzer as imagens do Menino Jesus, prepara-das para o presépio ou para outro lugar de desta-que nas suas casas, não esqueçam de as trazer nesta circunstância parti-cular.

BERÇO… DA SOLIDARIEDADE Propomos para cada Domingo do Advento trazer à igreja (berço) alimentos de longa du-

ração e outros produtos, para as famílias mais necessitadas. Para o 2º Domingo, trazer: Óleo, azeite, açúcar, atum, salsichas, etc.

UMA

MENSAGEM

PARA TI

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] [email protected] https://santoantonio.live

Folha da Comunidade Paroquial Ano 33 Nº 13 - 8 Dez. 2019

“A terra é, para todos os seres huma-nos, uma mãe. Este é o mistério da primeira Eva que, no princípio, como terra que doa a vida, foi a mais bonita manifestação do nosso Deus. Ao mesmo tempo, porém, ela foi a pri-meira a revelar-nos que esta vida po-de ser apenas gratuidade: dom e acolhimento gratuitos. Infelizmente, o seu pecado foi o de querer agarrar e apossar-se deste dom.

S. Paulo, na carta aos Efésios, canta este mistério quando fala da bênção abundante e transbordante através da qual nós somos amados, desde a cri-ação do mundo, no Filho amado. Só o amor gratuito, que vem do Pai, pode resgatar toda a nossa avidez, que traz consigo a morte.

No cume daquela bênção, podemos contemplar a Virgem Maria: ela é o fruto da primeira terra com os seus dons, as sua falhas e privações, mas é tam-bém o sinal do recomeço, da restauração, da renovada “circulação” da seiva divina em toda a criação.

A nós pertence, antes de mais, adorar o Senhor, mais poderoso do que to-das as mortes; Ele é o Senhor do amor, da vida, da graça superabundante que, na Virgem Maria realiza o sentido fecundo de toda a história, de toda a vida. Maria é a personificação da Igreja: é nela que nós podemos compreen-der o que o Senhor revela e realiza na nossa vida.

Peçamos, por isso, à Virgem Maria que nos ensine a adorar, a ela que é o silêncio; pois o silêncio é a primeira linguagem do amor, quando ele começa a jorrar da sua fonte”. (Jean Corbon em: Leituras para cada dia, Comunidade de Bose)

ALEGRA-TE, CHEIA DE GRAÇA !

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Inacreditável!

Sem dúvida, o destino de Maria, a jovem de Nazaré que Deus escolheu para se tornar a Mãe do seu Filho, é excepcio-nal. Isto manifesta, de forma evidente, um dos alicerces do cristianismo: a gra-tuidade da aliança entre Deus e os ho-mens.

O desígnio de Deus nasce da abundância do Seu amor. E o amor não tem outra razão senão amar. Desde a Anunciação, no início da história da salvação, os cren-tes descobrem, admirados, que o projeto de Deus: a encarnação do seu Filho, o perdão dos pecados, a libertação da hu-manidade, a vida no Espírito, a ressurrei-ção, tudo é dom, tudo é graça!

Maria é a mais bela figura desta realida-de. Perante o anúncio do Anjo, ela fica admirada e perturbada. Não se dá conta do tamanho da proposta de Deus e da sua modalidade, mas declara-se disponí-vel a esta enxurrada de graça que a in-veste para fecundar uma terra, que se tinha tornado estéril por causa do mal.

PALAVRA DO SENHOR 2º Domingo do Advento / A

Imaculada Conceição

Gn 3, 9-15.20 Salmo: 97 (98)

Rm 15, 4-9 Lc 1, 26 - 38

A COROA DO ADVENTO

Senhor:

A luz desta segunda vela da coroa do Advento chama-se confiança. É a imagem de Maria, que não receia entregar-se a Ti, para que Tu possas realizar na sua vida e na nossa histó-ria um acontecimento inesperado e extraordinário: a vinda do Teu Filho na nossa carne, como um homem.

Senhor, aumenta a nossa fé!

Senhor, aumenta a nossa capacidade de amar!

Alegra-te, ó cheia de graça… Alegrai-vos todos!... Na solenidade da Imaculada Conceição, o povo de Deus celebra um Deus que nos precede sempre, que é abundante nos seus dons, que nos oferece o seu amor antes ainda de nós lho pedir ou reconhecer. Deus não age de improviso; Ele prepara o seu plano com Maria, isto é, preservando-a de to-do o pecado, desde o início. Um privilégio? Com certeza; porém, isso não dispensou Maria de se comprometer diariamente na caminhada de fé, como é pedido a todos nós.

O SINAL ADMIRÁVEL No domingo dia 1 de dezem-bro, I Domingo do Advento, o Papa Francisco assinou e apresentou a sua nova Carta Apostólica “Admirabile Signum”, sobre o significado e valor do Presépio. Fê-lo em Greccio, no vale de Rieti, no local onde, segundo a tradi-ção, S. Francisco animou a representação da natividade a 25 de dezembro de 1223.

“Com esta carta - escreve o Papa - quero apoiar a tradição bonita das nossas famílias prepararem o Presé-pio, nos dias que antecedem o Na-tal, e também o costume de o arma-rem nos lugares de trabalho, nas escolas, nos hospitais, nos estabele-cimentos prisionais, nas praças… Almejo que esta prática nunca desa-pareça; mais, espero que a mesma, onde porventura tenha caído em de-suso, se possa redescobrir e revitali-zar”.

A Carta termina recordando que o presépio “serve para tomar consci-ência sempre de novo do grande dom que nos foi feito, transmitindo-nos a fé; e ao mesmo tempo, fazem-nos sentir o dever e a alegria de co-municar a mesma experiência aos filhos e netos.

Não é importante a forma como se arma o Presépio; pode ser sempre igual ou modificá-la cada ano. O que conta, é que fale à nossa vida. Por todo o lado e na forma que for, o Presépio narra o amor de Deus, o Deus que Se fez menino para nos dizer quão próximo está de cada ser humano, independentemente da condição em que este se encontre”.

ADVENTO: Tempo de silêncio e de oração

O Senhor Jesus, no Evangelho, pede-nos para orar sempre, sem cessar. Mas como é possível isto?

Um mestre espiritual dos monges antigos, Evágrio o Pôntico, assegura-nos: «Não te comprazes no número de salmos que recitaste: isso lança um véu sobre o teu coração. Vale mais uma só palavra na intimidade, que mil estando longe».

Intimidade: orar, por vezes, é ape-nas sentir uma voz misteriosa que nos sussurra ao ouvido: Eu amo-te, Eu amo-te, Eu amo-te. E tentar res-ponder.

Orar é como querer bem, há sempre tempo para querer bem: se amas alguém, ama-lo dia e noite, sem nunca cessar. Basta apenas que se-ja evocado o nome e o rosto, e de ti alguma coisa se põe em viagem ru-mo a essa pessoa. Assim é com Deus: pensas nele, chama-lo, e de ti algo se põe em viagem na direção do eterno: «O desejo ora sempre, mesmo se a língua emudece. Se tu desejares sempre, oras sem-pre» (Santo Agostinho).