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Efeitos Efeitos do do Treinamento Treinamento Neuro Neuro- Muscular Muscular Como foi que eu fiquei assim “Gatilho Anabólico” “Hipertrofia requer um Gatilho Anabólico...” Metabolismo “Soma total das reações Anabólicos e Catabólicas.” ANABOLISMO Fase de desenvolvimento do metabolismo. É a conversão de moléculas simples na parte viva das células (Citoplasma), para moléculas maiores, como o tecido muscular. PICO ANABÓLICO Momento máximo de uma fase anabólica, normalmente criada por uma manipulação dietética. MOMENT ÓTIMO PARA O TREINAMENTO.

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Efeitos Efeitos dodo

TreinamentoTreinamentoNeuroNeuro--MuscularMuscular

Como foi que eu fiquei assim

“Gatilho

Anabólico”“Hipertrofia requer um Gatilho Anabólico...”

Metabolismo“Soma total das reações Anabólicos e Catabólicas.”

ANABOLISMOFase de desenvolvimento do metabolismo.

É a conversão de moléculas simples na parte vivadas células (Citoplasma), para moléculas maiores,como o tecido muscular.

PICO ANABÓLICO

Momento máximo de uma fase anabólica, normalmentecriada por uma manipulação dietética.

MOMENT ÓTIMO PARA O TREINAMENTO.

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CATABOLISMOFase destrutiva do metabolismo.

É a conversão de moléculas grandes (músculo) emmoléculas menores (aminoácidos), acompanhadade liberação de Energia.Os produtos finais do Catabolismo são eliminadosou reconvertidos.

PICO CATABÓLICO

“Ocorre normalmente entre as refeições e sobretudodepois de uma sessão de treinamento.”

MOMENTO ÓTIMO PARA A RECUPERAÇÃO E ALIMENTAÇÃO

Ciclo Natural de Crescimento e Destruição Muscular

Ciclo de 24 horasFases Anabólico-Catabólicas

HOMEOSTASE METABÓLICA

ANABÓLICA

CATABÓLICA

Pico Anabólico

Pico Catabólico

Fase 2AMINOÁCIDOS

GLICOSEHIPERTROFIA

Fase 3INSULINA

Fase 1ESTÍMULO MUSCULAR

CÉLULAMUSCULAR

Glicose Aminoácidos

CÉLULAMUSCULAR

Glicose AminoácidosInsulina

Treinamentos AnabólicosObjetivos:

1) Buscar o máximo de Anabolismo e o mínimo de Catabolismo;

2) Visa a destruição muscular através do treino para oHipercrescimento Muscular.

Características:1) Estimular o máximo número possível de fibras musculares;

2) Maior congestão muscular;

3) Predominância da Intensidade sobre o Volume de Treinamento;

4) Menor Duração dos Treinos com maior eficiência e eficácia;

5) Menor Densidade de Treino entre os Grupos Musculares;

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TREINAMENTOS ANABÓLICOS

ZONA DE INTENSIDADE ANABÓLICA: 60 a 85% de 1RM

ZONA DE VOLUME ANABÓLICO:8 A 15 RM

2 a 4 exercícios por grupo6 a 20 séries no total (12 ideal)

Média de 30 a 200 repetições totais

ZONA DE DENSIDADE ANABÓLICA: 48 A 96h de recuperação

MOMENTO ANABÓLICO DE TREINAMENTO

1) Treinar no Pico Anabólico:Aproximadamente 2 a 3 horas após a última refeição.

2) Hora do Dia:Dependerá do seu “Relógio Biológico”,obedecendo a necessidade energética doorganismo.

3) Quando estiver completamente recuperado,do ponto de vista muscular, nenhuma DMIT.

“ A Freqüência excessiva irádificultar a Hipertrofia.”

Momentos Anabólicos do Treinamento

CA

TA

LIC

O/ A

NA

LIC

O

6 7 8 9 10 11 12 PM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 AM 1 2 3 4 5 6

Café AlmoçoLanche Lanche Jantar

Despertar

Sono

Anti-Catabólicos

Energéticos Anabólicos

Vitaminas e Sais Minerais

Treino

TIPO DE ESTÍMULO NECESSÁRIO PARA PROMOVER

ADAPTAÇÕES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS:

1) Tempo de Manutenção da Tensão;2) Velocidade de Execução do Movimento;

MANIPULAÇÃO DAS SEGUINTES VARIÁVEIS:

1) Nível de Intensidade (%Fmm ou %1RM);2) Número de Séries e de Repetições;3) Velocidade de Execução do Movimento;4) Intervalos entre as Séries e entre os Exercícios;5) Períodos de Recuperação entre Treinos;

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PADRÃO TEMPORAL TÉORICO PARA MUDANÇASNAS FIBRAS MUSCULARES E NA FORÇA

Força1RM

(100%)

Tempo de Treinamento(Semanas)

0 8 12 24 36 48 60

ADAPTAADAPTAÇÇÕES DAS FIBRAS MUSCULARESÕES DAS FIBRAS MUSCULARES

(Macdougall, 1992)(Macdougall, 1992)

HIPERTROFIA= HIPERTROFIA= Aumento do tamanho das fibrasAumento do tamanho das fibras

HIPERPLASIAHIPERPLASIA = Aumento do n= Aumento do núúmero de Fibrasmero de Fibras(Gonye, 1980)(Gonye, 1980)

Humanos (não comprovadas)Humanos (não comprovadas)Aves, Gatos...Aves, Gatos...

Fibras Tipo II... Fibras Tipo II... Submetidas a maior IntensidadeSubmetidas a maior Intensidade

HIPERTROFIA MUSCULARHIPERTROFIA MUSCULAR

Maneiras pelas quais a Proteína pode ser acumulada em função do exercício:

A) Aumentar a Síntese de Proteínas (Anabolismo);

B) Diminuir a Quantidade de Proteína a ser quebrada (Catabolismo);

Obs:As proteínas musculares são constantemente

sintetizadas e quebradas, sendo a vida média delasem torno de 7 a 15 dias;

As proteínas sarcoplasmáticas solúveis possui uma vida média ainda menor;

(Uchida e col., 2003)

FATORES QUE PODEM POTENCIALMENTE PROMOVER AS ADAPTAÇÕES DAS FIBRAS MUSCULARES:

1) Respostas Inflamatórias/Regenerativas resultantes das microlesõesprovocadas pelo treinamento físico continuado;

2) Mudanças na relação entre secreção e atividade de hormôniosanabólicos (estrogênios/androgênios);

3) Atividade/Secreção aumentada do Hormônio do Crescimento (GH);

4) Atividade/Secreção de IGF-1;

5) Maior oferta de Aminoácidos para os Músculos;

6) Aumento na Ingestão de Proteínas;

7) Aumento na Ingestão de Calorias;

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Mecanismo da Hipertrofia:

1) Treinamento com Sobrecarga provoca Microrrupturas Musculares.2) Obriga uma Reparação Tecidual3) Supercompensação Proteíca Intracelular :

Ativação das Estruturas Celulares Genéticas (Ciclofosfato-ATP):

Aumento da Síntese de Ácido Nucléico (ADN) Aumento da Síntese de RNAm Ribossômico Aumenta da Síntese Proteíca dos Miofilamentos

Células Satélites atuam na Regeneração Muscular Originam Células Mioblásticas (Imaturas)

Fusão com Células já existentes , aumentando o volume muscular.

TREINAMENTO CONTRA-RESISTÊNCIAESTIMULA:

Aumenta o pico e amplitude do GH O aumento da concentração de H+ estimula a liberação do GH O aumento do Lactato sangüíneo estimula a liberação do GH

FATOR INSULÍNICO DE CRESCIMENTO (IGF)

���� FATOR ANABÓLICO MAIS IMPORTANTE���� LIBERADO PELO FÍGADO ATRAVÉS DO GH���� HORMÔNIO LIVRE PARA INTERAGIR COM RECEPTORES���� ESTADO NUTRICIONAL (Balanço Nitrogenado Positivo e Absorção de Proteína).

���� NÍVEL DE INSULINA DESEMPENHA PAPEL IMPORTANTE NALIBERAÇÃO DO (IGF), (período de 2Horas após o exercício).

HORMÔNIOS ANABÓLICOS PRIMÁRIOSHORMÔNIOS ANABÓLICOS PRIMÁRIOSHORMÔNIOS ANABÓLICOS PRIMÁRIOSHORMÔNIOS ANABÓLICOS PRIMÁRIOS

SECREÇÃO DE TESTOSTERONA⇓⇓⇓⇓

TRANSPORTE PROTÉICOGLOBILINA SEXO HORMÔNIO LIGANTE

⇓⇓⇓⇓

TECIDOS ALVOS⇓⇓⇓⇓

NÚCLEO DA CÉLULA⇓⇓⇓⇓

INTERAÇÃO COM OS RECEPTORES CELULARES⇓⇓⇓⇓

ATIVAÇÃO DO DNA →→→→ FORMAÇÃO DO RNAm⇓⇓⇓⇓

O RNAm DIRECIONA A SÍNTESE PROTÉICA NO CITOPLASMA

TESTOSTERONA PROMOVE:

� Liberação: HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH)HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH)HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH)HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH)

� Liberação e Síntese pelo Fígado do: FATOR DE CRESCIMENTO INSULÍNICO (IGF)FATOR DE CRESCIMENTO INSULÍNICO (IGF)FATOR DE CRESCIMENTO INSULÍNICO (IGF)FATOR DE CRESCIMENTO INSULÍNICO (IGF)

AUMENTO DA AUMENTO DA ÁÁREA DE SECREA DE SECÇÇÃOÃOTRANSVERSA DO MTRANSVERSA DO MÚÚSCULO:SCULO:

-- Diâmetro da fibra Diâmetro da fibra ( 3 a 4 kg / cm( 3 a 4 kg / cm22 de de áárea de secrea de secçção ão

transversa)transversa)

-- Volume MuscularVolume Muscular25 min/dia25 min/dia 3 vezes p/sem 6 semanas3 vezes p/sem 6 semanasGanhos de 1,3kg de Massa MagraGanhos de 1,3kg de Massa Magra

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MIONÚCLEOS

“ O treinamento de força resulta no aumento demionmionúúcleoscleos, porém, falta demonstrar que essa atividade mitótica resulta em uma nova fibra queserá inervada e participará das unidades motoras existentes.”

“ Kraemer (2001)destaca que a Hiperplasia não pode justificarmais de que 5% do crescimento muscular.”

TIPOS DE HIPERTROFIA

TRANSITÓRIA:

Dura Curto Período de Tempo“Enchimento” ou “Inchaço” do músculoAcúmulo de Fluidos (Edema)Tensões > 30% CVM - decréscimo do fluxo sanguíneoTensões > 70% CVM - completa interrupçãoRedução da eliminação de CO2, Metabólitos e Calor,Causando “Inchaço” Momentâneo (Astrand & Rodahl,1980)

CRÔNICA:

Reflete mudança estrutural no tamanho do músculo.Resultado:Aumento do tamanho da fibra muscular (HIPERTROFIA)Aumento número das fibras musculares (HIPERPLASIA)

HIPERTROFIA SARCOPLASMÁTICA- Crescimento do Sarcoplasma (Substância Semi-Fluídica interfibrilar)Rico em componentes fornecedores de energia:

- Glicogênio- Partículas de Gordura- Mitocôndria (Usina Energética)- Enzimas - Núcleo

- Crescimento de Proteínas não Contráteis- Não contribuem diretamente para a produção de força- Ocorre principalmente nos treinos de Resistência:

Aeróbia e RML

HIPERTROFIA

“ Aumento na secção de área transversal das fibras musculares.”

“ Tamanho e número aumentado dos filamentos de Actina e Miosinae à adição de Sarcômeros dentro das fibras musculares já existentes.”

“As proteínas contráteis e o fluido sarcoplasmático estão constantemente mudando e se renovando a cada 7 a 15 dias.”

(Goldspink,1992)

Fibra Muscular HipertrofiaSarcoplasmática

HipertrofiaMiofibrilar

Sarcoplasma Miofibrila

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CONTRIBUICONTRIBUI ÇÇÃO DE CADA COMPONENTEÃO DE CADA COMPONENTEPARA A HIPERTROFIAPARA A HIPERTROFIA

ComponenteCelular

% de Contribuiçãona Hipertrofia

Geral

Método de SobrecargaQualidade Física

Miofibrilas 20 a 30% Miofibrilas 20 a 30% ForForçça 6 a 12 repsa 6 a 12 reps

Mitocôndrias 15 a 25% Mitocôndrias 15 a 25% Resistência 15 a 20 repsResistência 15 a 20 reps

Sarcoplasma 20 a 30% Sarcoplasma 20 a 30% ForForçça e Endurancea e Endurance

Capilares 3 a 5% Capilares 3 a 5% ResistênciaResistênciaGorduras 10 a 15% Gorduras 10 a 15% Repouso,dieta, exercRepouso,dieta, exercííciocio

Glicogênio 2 a 5% Glicogênio 2 a 5% Dieta e ExercDieta e ExercííciocioTecido Conectivo 2 a 3% ForTecido Conectivo 2 a 3% Forççaa

Outros 4 a 7% Outros 4 a 7% ForForçça,Endur., Rep., Dietaa,Endur., Rep., Dieta

HIPERTROFIA MIOFIBRILARHIPERTROFIA MIOFIBRILARHIPERTROFIA MIOFIBRILARHIPERTROFIA MIOFIBRILARHIPERTROFIA MIOFIBRILARHIPERTROFIA MIOFIBRILARHIPERTROFIA MIOFIBRILARHIPERTROFIA MIOFIBRILAR

MIOFIBRILAS são formados de:MIOFIBRILAS são formados de:

-- MiofilamentosMiofilamentos ( duas prote( duas proteíínas ACTINA E MIOSINA )nas ACTINA E MIOSINA )(Cerca de 85% do complexo Miofibrilar)(Cerca de 85% do complexo Miofibrilar)

Outras ProteOutras Proteíínas:nas:

-- TropomiosinaTropomiosina : (5%) (ao longo dos filamentos de actina): (5%) (ao longo dos filamentos de actina)-- TroponinaTroponina : (3%) (nos filamentos de actina): (3%) (nos filamentos de actina)-- Alfa Alfa --ActininaActinina : (7%) ( região da faixa Z): (7%) ( região da faixa Z)-- BetaBeta--ActininaActinina : (1%) (nos filamentos de actina): (1%) (nos filamentos de actina)-- ProteProteíína Mna M : (1%) (dentro do sarcômero): (1%) (dentro do sarcômero)-- ProteProteíína Cna C : (<1%) (estrutura do sarcômero): (<1%) (estrutura do sarcômero)

HIPERTROFIA MIOFIBRILARHIPERTROFIA MIOFIBRILARHIPERTROFIA MIOFIBRILARHIPERTROFIA MIOFIBRILARHIPERTROFIA MIOFIBRILARHIPERTROFIA MIOFIBRILARHIPERTROFIA MIOFIBRILARHIPERTROFIA MIOFIBRILAR

“Além da síntese de proteínas contráteis ocorre um aumento da densidade dos filamentos.”

OCORRE AUMENTO DE FORÇA

Ocorre principalmente nos treinamentosde Alta Carga.

≅≅≅≅ > 60% a 85% do TCmáx

TRANSCURSO TEMPORAL DO PROCESSO DE HIPERTROFIA

Pós-Treino (36 horas) observa-se:

- Acionamento do RNAm presente na fibra (Tradução);- Maior necessidade Proteínas pelo acúmulo de treinos;- Captação de Aminoácidos e o aumento daSíntese Protéica;

- Sustentada pela produção adicional de novos RNAm (Transcrição);

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TEORIAS DA HIPERTROFIA

Teoria da destruição e reconstrução:

“ Os Exercícios de Força ativa o Catabolismo Proteíco.”

Esforço (Fase Catabólica):

Proteínas transformada em Substâncias mais simples

Recuperação (Fase Anabólica):

Restituição e Síntese de Proteínas Musculares

SUPERCOMPENSASUPERCOMPENSAÇÇÃOÃO

COMO REALMENTE ACONTECE ?

HIPÓTESE DASUPERCIRCULAÇÃO SANGÜÍNEA:

- Incremento da circulação sangüínea nos músculos é o estímulo acionador para o crescimento muscular.

Base do Treinamento em Fluxo.

“ A hiperemização do músculo por meios termoterápicos não ativão a síntese proteíca.”

HIPÓTESE DAHIPÓXIA MUSCULAR:

- A deficiência e não a abundância de sangue e oxigêniono tecido muscular durante o exercício de força acionam

a síntese de proteína.

VASOCONSTRICÇÃOocorre com cargas > 60% Tcmáx

A falta de oxigênio não estimula um aumento do tamanho do músculo.

TEORIA DO DÉBITO DE ATP

Quando a concentração de ATP diminui após o exercíciocom resistência com altas cargas.

“ Porém achados recentes concluíram que mesmo se o músculo está completamente exausto o nível de ATP não se altera.”

Estoque Celular de ATP : 6 mmol/kg/músculo2 a 3 segundos de trabalho

(Keul,Doll,Keppler,1969)

Estoque Celular de CP: 20 a 30 mmol/kg/músculo7 a 8 segundos de trabalho

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Adaptações Bioenergéticas

ATP-PC - aumentos de até 18 a 22%

Glicogênio - aumentos de até 66%

Nível de Glicose Sanguínea - sem alterações

Triglicerídeos - alterações pouco significativas???

(MacDougall,1977)

TEORIA ENERGÉTICA

“ Diminuição da Energia disponível para síntese proteícadurante exercícios de força com altas cargas.”

RECUPERAÇÃOEXERCÍCIOS COM

ALTAS CARGAS

Energia Energia

TRABALHOMECÂNICO

TRABALHOMECÂNICO

SÍNTESEDE

PROTEÍNAS

SÍNTESEDE

PROTEÍNAS

TEORIA ENERGÉTICA

- Aumenta a degradação das proteínas.- Diminui a transferência de aminoácidos do sangue

para o músculo.- Massa de proteínas catabolizadas excede a massa deproteínas que é ressintetizada novamente.

- Decréscimo a quantidade de proteínas- Aumenta a quantidade de catabólitos (Nitrogênio)Ciclo da Uréia (Ornitina/Amônia)-(Citrulina/Amônia) -(Arginina/Amônia)

Uréia e CO2

TREINAMENTOS DE ALTAS CARGAS:

Este processo repetido resulta em Supercompensação Proteíca

QUANTIDADE DE PROTEÍNA DEGRADADA

RepetiçõesRM

Númerode

UnidadesMotoras

Recrutadas

Trabalho Mecânico

QuantidadeTotal deProteínas

Degradadas

< 88 a 15> 15

Alta Pequeno PequenaMédia Médio GrandeBaixa Alto Pequena

Adaptado de Zatskorski

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CÉLULAS SATÉLITES

Fisiologia e Biologia Molecular

Músculo Esquelético

• Exibe grande capacidade para se adaptar a demandas fisiológicas do crescimento, treinamento e lesão.

• Esse capacidade é atribuída a uma pequena população de células chamadas de Células Satélites .

• Em 1961, Mauro a descobriu e as denominou de Satélites devido a sua localização no músculo.

Localização das Satélites

• Localizam-se na periferia muscular, num espaço compreendido entre a lamina basal e o sarcolema.

• Diferem completamente da Célula Muscular, qual situa-se envolvida pelo sarcolema (Membrana Plasmática da Fibra Muscular).

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Função das Células Satélites

• Em condições fisiológicas inalteradas, permanecem em estado Quiescente , e não se proliferam.

• Em resposta a estímulos como microtrauma , tornam-se ativas, proliferam e expressam marcadores da Miogênese (Mioblastos).

• Mioblastos � Regeneração Muscular

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Regeneração Muscular

• O processo de regeneração muscular envolve Fatores de Crescimento e uma seqüência de eventos celulares, quais resultam na regulação da população das células satélites.

• Dentre todos os fatores de crescimento conhecidos o IGF-1 e o HGF

Fator de Crescimento Insulínico IGF-1

• Importante na regulação do metabolismo da Insulina ;

• Presentes em processos de regeneração muscular, proliferando e diferenciando a população de células satélites.

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IGF-1, Sobrecarga Muscular e Exercício Excêntrico

• �� Muscular � �

[IGF-1] � Hipertrofiae/ou Hiperplasia.

Vias de Sinalização do IGF-1

• MAP (Proteína Mitogênica Ativa) e PI-3K(FosfatidilInositol-3-OH Kinase) são vias que tem sido ativadas na proliferação de Células Satélites.

• A Diferenciação parece ser ativada pela via do PI-3K.

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Processo do Reparo Celular

• O aumento da Massa muscular via treinamento resistido ocorre via Ativação , Proliferação , Migração e Fusão para fibras musculares existentes.

Migração das Células satélites

• O processo de Migração das Células Satélites depende da integridade da Lamina Basal .

• Após a ruptura da Lamina Basal, as Células Satélites usam tecidos adjacentes como ponte para migrarem ao local da Lesão.

• Em resposta ao trauma sem ruptura de membrana, as Células Satélites migramsob a Lamina basal da porção intacta da célula para a parte lesada.

Migração das Células Satélites

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Ciclo da Regeneração daMicro-Lesão-Muscular

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Outras Adaptações CONTEÚDO DE MIOGLOBINA

- diminui com treino de altas cargas (Fleck,1992)- diminui a capacidade de extrair Oxigênio

SUPRIMENTO DE CAPILARES (Shants, 1982)

- Aumento da densidade capilar nos treinamentos de:Baixa Intensidade e Alto Volume.Redução do Intervalo de Repouso (Kraemer,1987)

- Fisioculturistas tem maior densidade capilar- Levantadores tem menor densidade capilar

DENSIDADE MITOCONDRIAL- Redução, devido a diluição da Hipertrofia (Fleck, 1979)

Ações Metabólicas dos Hormônios

“A hipertrofia ocorre primeiro sem a necessidade da estimulação gênica.”

Carson:

Qual o hormônio de maior importância?

Qual a combinação em termos temporais?

A utilização exógena desses hormônios produziria efeitos mais potentes se utilizados em diferentes momentos?

Ex: HGH + Insulina .......depois.....Testosterona.....

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Ações Metabólicas dos Hormônios

Após um determinado período de treinamento, um mesmo nível de esforço

resulta na menor liberação de hormônios, como a Adrenalina, o Cortisol,

HGH e Glucagon.

E uma diminuição menos acentuada na concentração de Insulina.

HORMÔNIOS ANABÓLICOS PRIMÁRIOSHORMÔNIOS ANABÓLICOS PRIMÁRIOSHORMÔNIOS ANABÓLICOS PRIMÁRIOSHORMÔNIOS ANABÓLICOS PRIMÁRIOS

SECREÇÃO DE TESTOSTERONA⇓⇓⇓⇓

TRANSPORTE PROTÉICOGLOBILINA SEXO HORMÔNIO LIGANTE

⇓⇓⇓⇓

TECIDOS ALVOS⇓⇓⇓⇓

NÚCLEO DA CÉLULA⇓⇓⇓⇓

INTERAÇÃO COM OS RECEPTORES CELULARES⇓⇓⇓⇓

ATIVAÇÃO DO DNA →→→→ FORMAÇÃO DO RNAm⇓⇓⇓⇓

O RNAm DIRECIONA A SÍNTESE PROTÉICA NO CITOPLASMA

TESTOSTERONA PROMOVE:

� Liberação: HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH)HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH)HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH)HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH)

� Liberação e Síntese pelo Fígado do: FATOR DE CRESCIMENTO INSULÍNICO (IGF)FATOR DE CRESCIMENTO INSULÍNICO (IGF)FATOR DE CRESCIMENTO INSULÍNICO (IGF)FATOR DE CRESCIMENTO INSULÍNICO (IGF)

Ações Metabólicas da Testosterona

Produzidas:

Homens: Células de Leydig (Testículos)Mulheres: Córtex Adrenal

Efeitos Anabólicos (Transcrição e Tradução)Equilibra a ação de Agentes Catabólicos EndógenosEfeitos Androgênicos

Durante o Exercício de Força:

Aumenta o nível de Testosterona total e livre;Aumenta a Intensidade - Aumenta a Liberação

Ações Metabólicas da Testosterona

Maior sensibilidade ao hormônio nos receptores musculares das fibras rápidas.

A concentração de Testosterona não se altera no Repouso.

Primeiras horas pós-esforço ocorre uma diminuição da concentração hormonal e depois tenderá a aumentar.

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Ações Metabólicas dos Hormônios

HGH+

Insulina = TRADUÇÃO

Testosterona +

Hormônios Tireoideanos = TRANSCRIÇÃO

Ações Metabólicas dos Hormônios

Modulação da Síntese Protéica a partir de fatores já presentes na musculatura, que não exigem mais estimulação gênica.

Tradução:

Transcrição:

Desencadeamento da Síntese de Proteínas a partir da necessidade de uma estimulação gênica.

Hipófise AnteriorTreinamento

GH Contra-Resistência

FÍGADO

IGF-2 IGF-1

Músculos Cartilagens Ossos Ligamentos Tendões

AAAAAAAAçççççççção do GH no Processo Hipertrão do GH no Processo Hipertrão do GH no Processo Hipertrão do GH no Processo Hipertrão do GH no Processo Hipertrão do GH no Processo Hipertrão do GH no Processo Hipertrão do GH no Processo Hipertróóóóóóóóficoficoficoficoficoficoficofico

Inibe a ProduInibe a ProduInibe a ProduInibe a ProduInibe a ProduInibe a ProduInibe a ProduInibe a Produçççççççção Hepão Hepão Hepão Hepão Hepão Hepão Hepão Hepááááááááticaticaticaticaticaticaticatica

SomastotatinaSomastotatinaSomastotatinaSomastotatinaSomastotatinaSomastotatinaSomastotatinaSomastotatina

(Hormônio Inibidor do GH)(Hormônio Inibidor do GH)(Hormônio Inibidor do GH)(Hormônio Inibidor do GH)(Hormônio Inibidor do GH)(Hormônio Inibidor do GH)(Hormônio Inibidor do GH)(Hormônio Inibidor do GH)

F U N Ç Õ E S D O H O R M Ô N IO D O C R E S C IM E N T O(G H - S o m a to t ro p in a ):

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C A R T IL A G E M A R T IC U L A R� � � � ⇑⇑⇑⇑ R E T E N Ç Ã O D E N IT R O G Ê N IO , S Ó D IO ,

P O T Á S S IO E F Ó S F O R O .� � � � ⇑⇑⇑⇑ D IS P O N IB IL ID A D E D E G L IC O S E E

A M IN O Á C ID O P A R A S ÍN T E S E P R O T É IC A .� � � � E S T IM U L A Ç Ã O D A S ÍN T E S E E L IB E R A Ç Ã O

D O IG F P E L O F ÍG A D O E V Á R IA S C É L U L A S .

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GH(µµµµg/l)

Pré - Esforço 0 5 15 30 60 Esforço Pós - Esforço (min)

----- Sono ------GH(µµµµg/l)

8:00 12:00 16:00 20:00 24:00 4:00 6:00 (horas do dia)

ParticipaParticipaParticipaParticipaParticipaParticipaParticipaParticipaçççççççção do Hormônio do Crescimentoão do Hormônio do Crescimentoão do Hormônio do Crescimentoão do Hormônio do Crescimentoão do Hormônio do Crescimentoão do Hormônio do Crescimentoão do Hormônio do Crescimentoão do Hormônio do Crescimento Ações Metabólicas do Hormônio do CrescimentoHGH (Somatotrofina)

HipotálamoGRF

Hipófise AnteriorHGH

Ações

Semelhantes àInsulina

Antinsulina

Pâncreas

CélulaGordurosa

Célulacom CHO

AtivaLipólise

ElevaGlicemia

Fígado(Somatomedinas)

Esqueleto Outros Tecidos

Crescimento

ÓsseoOutrosÓrgãos

AtivaOsteogênese

Ativa Hiperplasia CelularSíntese Protéica

Ações Metabólicas do Hormônio do CrescimentoHGH (Somatotrofina)

Ações sobre os tecidos:

Paradoxais pela interação com o cortisol, no que diz respeito ao tecido ósseo e muscular.

Sinérgicos no tecido gorduroso, sendo lipóliticos e diabetogênicos.

- A testosterona inicia sua redução próximo aos 32 anos de idade, acentuando-se após os 37 anos e estabilizando-se aos 50 anos.

- O HGH tem redução progressiva no homem após os 40 anos.

Ações Metabólicas do Hormônio do CrescimentoHGH (Somatotrofina)

Mc Murraye e col.

“Observou aumentos de até 500% em indivíduos que realizaram treinamentos de Força.”

Aminoácidos (Arginina) não elevam mais do que o próprio exercício.

A concentração sérica de HGH volta ao normal no período compreendido de até 1 hora após o exercício.

O aumento das concentrações séricas de HGH em repouso embora controverso, pode estar relacionado

com a Intensidade do exercício.

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Ações Metabólicas do Hormônio do CrescimentoHGH (Somatotrofina)

Mc Murraye e Hackney, 2000

O aumento das concentrações em repouso não responsáveis pelas adaptações crônicas do treinamento.

Indivíduos treinados liberam mais HGH quando submetidos a exercícios que excedem 80% da capacidade máxima, a liberação de HGH dos indivíduos treinados é

25 a 45% maior.

O HGH necessita de 2 horas para promover a quebra de Triacilglicerol em células adiposas.

Ações Metabólicas do Hormônio do CrescimentoHGH (Somatotrofina)

Estudos:

� 1886, foram observados os primeiros casos de Acomegalia e gigantismo, com aumento da glândula hipófise, em pacientes portadores de tumores hipofisários.

� 1933, Evansobservou um aumento do tamanho global do corpo em cães submetido a injeções de HGH bovino.

� 1944, Li e Papkoff isolaram e purificaram o HGH, assemelhando-se apenas aos primatas, diferente de outros animais.

Ações Metabólicas do Hormônio do CrescimentoHGH (Somatotrofina)

Estudos:

� A hipoglicemia induzida por injeções de Insulina, os Aminoácidos Arginina e Ornitina, podem também aumentar a produção de HGH.

Ações Metabólicas do Hormônio do CrescimentoHGH (Somatotrofina)

- O HGH no homem é maior e mais significativa do que nas mulheres.- A reposição com HGH resulta na melhora da massa muscular, aumento da capacidade de realizar exercícios, normalização da função renal, melhora do rendimento cardíaco, além de melhorar a capacidade mental e intelectual.- Há também melhora na resposta imunológica, bem como retardo de envelhecimento.- O risco a longo prazo é o aumento de glicemia, lesão osteoarticular nas mãos ( Síndrome do túnel do Carpo) e ainda há poucos estudos elucidativos sobre riscos na exposição longa.

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Ações Metabólicas do Hormônio do CrescimentoHGH (Somatotrofina)

As sua ações são mediadas pelas Somatomedinas, conjuntos de hormônios denominados:

“Insulin Growth Factor” ou IGFs

As Somatomedinas (Sm), estimulam a incorporação do Sulfato.

(Van Wyk)

Ações Metabólicas do Hormônio do CrescimentoHGH (Somatotrofina)

HGH

Fígado e Rins

Somatomedina (Sm)

Substâncias promotoras de crescimento

Sulfato em Proteoglicans da Cartilageme Glicosaminoglicans

TECIDO CONJUNTIVO

(Fahey, Akka, Rolph, 1975)(Stone, 1992; Zervick e Loitz, 1992)(

“O osso é sensível a compressão, tração, velocidade da tração.”

(Conroy,1993)

Levantadores Olímpicos Juniores (14 a 17 anos) - 1 anoApresentavam maior densidade óssea do que o grupo controle da

mesma idade e maior densidade do que homens adultos não ativos

(Tipton, 1975)

Animais de Laboratório - Treinamento de ResistênciaAumenta a força necessária para ocorrer uma avulsão.

Ações Metabólicas do Hormônio do CrescimentoHGH (Somatotrofina)

a) Somatomedina C (Sm-C) ouFator de Crescimento Insulina-Símile I (IGF-1)Sm-C/IGF-1

Cadeia Simples de Peptídeos com 3 pontes bissulfídicasPeso Molecular 7650Altamente dependente do HGH (mais sensível).

b) Fator de Crescimento Insulina-Símile II (IGF-2)Cadeia Simples de Peptídeos Neutros

Peso Molecular 7500Menor dependência do HGHMenos importante para o crescimento.

Duas formas:

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TECIDO CONJUNTIVO

As Bainhas do Tecido Conjuntivo Muscular:

Epimísio, Perimísio, Endomísio se adaptam ao treinamento de força.

Aumento do Colágeno (Arginina/Prolina)

(Laurent et al., 1978)

(Holmdal e Ingelmark, 1948)

Aumenta espessura da cartilagem hialina na superfície articularAumenta o amortecimento de choque entre as superfícies ósseas

TECIDO CONJUNTIVO

(Fahey, Akka, Rolph, 1975)(Stone, 1992; Zervick e Loitz, 1992)(

“O osso é sensível a compressão, tração, velocidade da tração.”

(Conroy,1993)

Levantadores Olímpicos Juniores (14 a 17 anos) - 1 anoApresentavam maior densidade óssea do que o grupo controle da

mesma idade e maior densidade do que homens adultos não ativos

(Tipton, 1975)

Animais de Laboratório - Treinamento de ResistênciaAumenta a força necessária para ocorrer uma avulsão.

TECIDO CONJUNTIVO

As Bainhas do Tecido Conjuntivo Muscular:

Epimísio, Perimísio, Endomísio se adaptam ao treinamento de força.

Aumento do Colágeno (Arginina/Prolina)

(Laurent et al., 1978)

(Holmdal e Ingelmark, 1948)

Aumenta espessura da cartilagem hialina na superfície articularAumenta o amortecimento de choque entre as superfícies ósseas

Ações Metabólicas da Insulina

Ação Anabólica:Atenua a degradação de Proteínas e aumenta a capacitação de Aminoácidos.

Insulina atua nos receptores de IGF.

Os exercícios com maior duração inibem mais a secreção de Insulina do que os exercícios de maior intensidade.

O Exercício diminui a concentração sérica de Insulina.O sistema Parassimpático inibe a secreção pancreática.

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Ações Metabólicas da InsulinaA diminuição da concentração sérica de Insulina, resulta:� A mobilização de glicose a partir do fígado� Gliconeogênese� Utilização de Gordura como fonte de energia, mobilizando de forma mais eficiente suas fontes energéticas.

Ocorrem mudanças na sensibilidade dos receptores celulares a insulina.

Svenberg:

Cita que a Insulina tem um efeito permissivo, mas não um papel principal para a estimulação da síntese protéica (Tradução),auxiliando a ação de outros fatores...

Kraemer:

Ações Metabólicas dos Glicocorticóides

STRESS estimula os Glicocorticóides que é controlado pelo ACTH (Corticotropina).

ACTH e CORTISOL são influenciados pelos ritmos circadianos, pelos padrões de exercício e pela alimentação.

Ocorre um aumento no inicio da manhã (jejum).Diminui gradativamente com o Desjejum.

Aumenta após as 12 horas, apesar de menor do que pela manhã.

Ações Metabólicas dos Glicocorticóides

Efeitos Agudos:

Stress Metabólico do Exercício e na promoção dos mecanismos inflamatórios ligados à remodelação dos tecidos.

Efeitos Crônicos:

Primeiramente envolvido com a homeostase dos tecidos relacionados ao metabolismo de proteínas.

Ações Metabólicas dos Hormônios Tireoideanos

Glândula Tireóide produz:Tiroxina (T4)Triodotironina (T3)

Ação:Modulam a Taxa Metabólica e o Metabolismo dos Macronutrientes

Aumenta a concentração de T4 e T3:Acelera o Catabolismo Carbohidratos, Lipídios e Proteínas.

Diminui a consentração de T4 e T3:Promove a Síntese de Glicogêneo e Proteína.

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Ações Metabólicas dos Hormônios Tireoideanos

McMurray e Hackney observaram:

Para a reparação tecidual e a síntese protéica torna-se necessário elevar o metabolismo através de T3 e T4.