Doação intervivos

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DOAÇÃO INTERVIVOS

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  • 1. Alotransplante intervivos: rgos oriundos deseres humanos vivos Alotransplante de doadores cadveres: rgosoriundos de cadveres Xenotransplante: rgos oriundos de animais

2. Exames clnicos e complementares duranteintervalos de tempo variveis, prpriospara determinadas faixas etrias; 3. Quando houver caracterizao da morte enceflica devero ser registradosno "termode declarao de morte enceflica os dados clnicos observados;Devero ser aprovados pelos Conselhos Regionaisde Medicinadasua jurisdio, sendo vedada a supresso de qualquer de seus itens; 4. Os exames devero demonstrarde forma inequvoca: a) ausncia de atividade eltricacerebral ou, b) ausncia de atividade metablicacerebral ou, c) ausncia de perfuso sanguneacerebral 5. Os intervalos mnimos entre as duasavaliaes clnicas necessrias para acaracterizao da morte enceflica serodefinidos por faixa etria:a) de 7 dias a 2 meses incompletos - 48horasb) de 2 meses a 1 ano incompleto - 24 horasc) de 1 ano a 2 anos incompletos - 12 horasd) acima de 2 anos - 6 horas 6. CONSTATADA E DOCUMENTADA A MORTE ENCEFLICA:O Diretor-Clnico da instituio hospitalar, ou quem fordelegado, comunicar tal fato aos responsveis legaisdo paciente, se houver, e Central deNotificao, Captao e Distribuio de rgos a queestiver vinculada a unidade hospitalar onde o mesmose encontrava internado. 7. Rins;Medula ssea;Parte do Fgado;Sangue.Pulmo; A lei prev que a doao pode ser feita porparentes at o 4 grau; Se no houver vnculo familiar, a retirada departe dos rgos citados s poder ser feita aposautorizao da justia. 8. Osrgos soretiradoscuidadosamente, deixando o corpontegro corao, crneas, fgado, veias, intestino, ossos rins, tendes pulmo, 9. O que determina o uso de partes docorpo para transplante o seu estado; rim (75); vlvulas fgado (70); cardacas (65); corao e crneas (sem limite), pulmo (55); pele e ossos pncreas (50); (65). 10. No perodo de 1968 a 1997 era vlida avontade do individuo, na sua ausncia, afamlia poderia se manifestar.A partir de 1997 houve a mudana paraa possibilidade da utilizao doscadveres sem a participao dafamlia, salvo manifestao individualem contrrio.Desde maro de 2001, apenas a famliatem poderes para permitir ou no adoao, sem que haja espao legal paraa manifestao do indivduo. 11. A proposta que todas as pessoastenham que optar formalmente pordoar ou no seus rgos todos os indivduos ainda capazes ecompetentesteriam quesemanifestar. 12. Lloyd Cohen No adotada oficialmente em qualquerpas Mercado de rgos de doador cadver Incentivos financeiros Contrato, que seus rgos passariam aser propriedade de outra pessoa aps asua morte 13. Comerciantes Chineses" acusados de rapto decrianas e trfico de rgos Compra e venda de rgosde pessoas vivas Slippery Slope 14. Pacientes portadores de insuficincia orgnica Portadores de doenas contagiosas Todas as demais contra-indicaes utilizadaspara a doao de sangue Pacientes com infeco generalizada Insuficincia de mltiplos rgos e sistemas; Pessoas com tumores malignos 15. O testamento vital um documento redigido por umapessoa noPLENOGOZO DESUAS FACULDADESMENTAIS, com o objetivo de dispor acerca dos tratamentos aque deseja ser, ou no submetida quando estiver diante de umdiagnstico de doena terminal e impossibilitado de manifestarsua vontade. Em geral, as instrues destes testamentos aplicam-se aum estado permanente de inconscincia ou um dano cerebralirreversvel que, alm da conscincia, no possibilite que apessoa recupere a capacidade para tomar decises e expressarseus desejos. Em alguns casos, DEPENDENDO DO PAS, naausncia de testamento vital, a famlia autorizada a tomar as 16. A mdia de suma importncia, j queinforma aos cidados como, onde e quando possvel fazer doaes de rgos. Campanhas de conscientizao da populaoe outras aes de incentivo a doao temaumentado o nmero de transplantes noBrasil.Ministrio da Sade aponta um aumento de12% no nmero de transplantes de rgos nopas aps essas campanhas. 17. Projeto de Lei 6794/10, do ex-deputado Edigar Mo Branca (PV-BA);Despertar no condenado o sentimento de solidariedade;Mostra a sua disposio em reintegrar- se ao convvio social como pessoa de bemO juiz poder descontar entre 1/6 e 1/3 da pena do preso que desejar 18. Condenados por crimes hediondosno podem participar desse projeto; Os doadores de sangue em cartercontinuado por pelo menos um anopodero requererdiminuiode10% de sua pena.Merecem maior reprovao por parte do Estado. Crimes mais graves, maisrevoltantes, que causam maior averso coletividade. Exemplos: homicdioqualificado; latrocnio; extorso qualificada pela morte; extorso mediantesequestro e na forma qualificada; estupro; atentado violento ao pudor;epidemia com resultado morte; falsificao, corrupo 19. Foirejeitado pelas comisses de Seguridade Social e Famlia e de Constituio e Justia e de Cidadania 20. As campanhas de conscientizao no soeficientes (Ministrio da sade diz ooposto). Suprir a carncia de rgos para doao esalvar vidas. Tentativa de diminuir proliferao dedoenas infectocontagiosas em presdios. Uma vida mais saudvel e uma perspectivade uma vida melhor para os condenados. 21. CAPTULO VI : Doao de rgos e Transplante deTecidos vedado ao mdico: Art. 43. Participar do processo de diagnstico damorte ou da deciso suspender meios artificiaispara prolongar a vida do possvel doador quandopertencente equipe de transplante. Art. 44. Deixar de esclarecer o doador, o receptorou seus representantes legais sobre os riscosdecorrentes de exames, intervenes cirrgicas eoutros procedimentos nos casos de transplantes dergos; 22. Art. 45. Retirar rgo de doadorvivo quando este for juridicamenteincapaz,mesmo se houverautorizao de seu representantelegal, exceto nos casos permitidos eregulamentados em lei; Art. 46. Participar direta ouindiretamente da comercializaode rgos de tecidos humanos. 23. BioticaTransplante intervivos 24. RGOTEMPO DE RETIRADA TEMPO PARA TRANPLANTARFgado Logo aps paradaat24h cardacaRimAt 30 min aps a parda De 24h e 48h carddacaMedula sseapulmo Logo depois da parada Armazena por at 6h cardaca 25. Bancos de Tecidos A maioria dos tecidos, com exceodas crneas, podem serarmazenados Pessoas vivas tambm podem doar: acamada de apenas 1,5 milmetro deespessura e costuma ser retirada dabarriga, costas e coxa. Se o doador forhomem, a perna tambm pode ser usada.No caso de doaes post-mortem, apessoa deve ter sofrido morte enceflicaou parada cardiorrespiratria 26. Pessoas vivas tambm podem doar:a camada de apenas 1,5 milmetrode espessura e costuma ser retiradada barriga, costas e coxa. Se odoador for homem, a perna tambmpode ser usada. No caso de doaespost-mortem, a pessoa deve tersofrido morte enceflica ou paradacardiorrespiratria 27. PRIMEIO TRANSPLANTE DUPLO DE MOS 28. FACE DE PESSOA FALECIDA 29. TRANSPLANTE TOTAL DE FACE 30. Transplantes de rgos e tecidos segundo o RBT* Pagos pelos SUS e outras fontes rgos / com doadorAnoTOTAIS emTot. Vivo ME20019.1153.952 2.011 1.9412002 10.2514.043 2.042 2.0012003 11.6504.382 2.374 2.0082004 12.6854.878 2.991 1.8872005 14.1274.647 2.709 1.9382006 13.9704.649 2.695 1.9542007 16.0994.803 2.943 1.8602008 20.1765.415 3.513 1.9022009 20.1966.038 4.176 1.8622010 20.8056.436 4.681 1.7552011 23.2666.822 5.091 1.731 31. O grau de complexidade e tempo daoperao cirrgica so variveis; ndice de mortalidade:- 1% para doadores de fgado- 1 a cada 10 mil para doadores derim 32. Perodo de recuperao; Cuidados ps-operatrio; Nova doena, porm controlvel. 33. "Uso" dorgo -responsabilidade do doador oudo receptor? Doao Intervivos relacionadax no relacionada 34. o transplante de clulas, tecidos ergos de uma espcie para outradistinta. O animal mais utilizado o porco, emvirtude do tamanho de seus rgos, porser um animal barato e por no causartantos problemas ticos. 35. O primeiro xenotransplante ocorreu em 1906 quandoo investigador francs Mathieu Jaboulay transplantouum rim de porco em uma mulher e um fgado decabra em outra. Ambas no sobreviveram. A imensa maioria dos transplantados sobrevivem porpoucos dias O caso mais longo de sobrevivncia aps transplantede rgos animais para humanos, j registrado,ocorreu em 1963/64, onde um paciente sobreviveupor 9 meses com um rim de um chimpanz. 36. COMPLICAES rgos so rejeitados devido incompatibilidade biolgica do doador e doreceptor Receptor precisa de altas doses de frmacosimunossupressores que causam e feitoscolaterais (patologia tumoral maligna,insuficincia renal, depresso e psicose eneurotoxicidade) 37. COMPLICAES Os animais podem transmitir aos seres humanos doenase vrus Principalmente os animais com carga gentica parecidacom a do ser humano (chipanzs) 38. Em 1984, o Caso Baby Fae chamou a atenomundial e pode ser considerado um dos principaiscasos desencadeadores de discusses ticas a respeitodos xenotransplantesO procedimento foi realizado pelo Dr.Leornard Baily e pela equipe de transplantesdo Centro Universitrio Loma Linda, naCalifrnia. 39. Um beb com sndrome de hipoplasia do ventrculo esquerdorecebeu um corao de babuno, entretanto, sobreviveu porapenas 20 dias Nesse caso questionou-se a utilizao de um beb em umprocedimento no teraputico que estava em fase experimentalsem nenhum sucesso anteriormente documentado. Alm disso, havia outros mtodos cirrgicos que poderiam serrealizados sem a utilizao de xenotransplante. 40. Questionamentos At que ponto nos tico usar animais paraencontrar terapias para humanos? errado criar animais apenas para remover osseus rgos para transplante? A relao risco/benefcio favorvel? 41. Argumentos FAVORVEIS ao Xenotransplante H um baixo nmero de rgos disponveispara os transplantes 60% dos pacientes queaguardam portransplantes morrem fila O xenotransplante diminuiria essa fila Se comemos porcos porque no podemos usaros seus rgos para salvar vidas? 42. Argumentos FAVORVEIS ao Xenotransplante Acompra e venda dergoshumanos, principalmente rins, continua, apesarda legislao o proibir na maioria dos pases.Xenotransplantes bem sucedidos podemcontribuir para o fim deste mercado. Os xenotransplantes seriam particularmenteteis para pessoas que pertencem a minoriastnicas, para as quais difcil encontrar rgoshumanos compatveis 43. Argumentos CONTRRIOS ao Xenotransplante At que ponto tico usar animais para encontrar terapias parahumanos? Qualquer animal, racional ou no, tem o direito de viver livrede dor e sofrimento e de seguir seu prprio interesse Animais tambm tem a capacidade de sofrer dor, medo, amor esentir outras sensaes. Quem disse que seres humanos so mais importantes que osanimais? 44. Argumentos CONTRRIOS ao Xenotransplante A introduo dos xenotransplantes no eliminar anecessidade de rgos humanos, e pode reduzir avontade das pessoas de doarem os seus prpriosrgos. O risco de transferncia de vrus para a populaopode provocar consequncias muito srias A questo abordada no filme The Island, pode sercomparada a criao de animais para transplante dergos 45. Muito utilizada atualmente Somente so aceitos rgos de doadores comalguma relao de parentesco com o receptor Doao de rgos por amigos oudesconhecidos tem sido evitada 46. QUESTOES TICAS Autonomia Liberdade do doador ao dar seu consentimento Avaliao de risco/benefcio No-maleficncia 47. Soluo mais promissora devido ademanda excessiva de rgos 48. Uma paciente de cinco anos de idade cominsuficincia renal progressiva no temconseguido se adaptar bem hemodilisecrnica. A equipe mdica est considerando apossibilidade de realizar um transplanterenal,masasua probabilidadedesucesso,nestecaso,"questionvel".Contudo, existe uma "possibilidade clara" deque o rim transplantado no seja afetado peladoena existente. 49. Os pais da paciente concordam com apossibilidade de realizar o transplante, mas umobstculo adicional apresentado: a pacientetem caractersticas de histocompatibilidadedifceis de serem encontradas em um doador. Aequipe mdica no cogita a possibilidade deutilizar os rins das duas irms, pois tem dois equatro anos, respectivamente, sendo muitopequenas para doarem seus rgos. Ame, quando testada, demonstrou que no histocompatvel. O pai, almde serhistocompatvel, possuicaractersticasanatmicas circulatrias que favorecem otransplante. 50. Em uma consulta, realizada apenas coma presena do pai, o nefrologista d aconhecer os resultados dos exames ecomenta que o prognstico da paciente "incerto". Aps refletir, o pai decideque no deseja doar seu rim filha. Eletem vrias razes para isto, tais como:medo da cirurgia de retirada do rim;falta de coragem; o prognstico"incerto", mesmo com o transplante; apossibilidade, ainda que remota, deobter um rim de doador cadver; e osofrimento que sua filha j passou. 51. O pai solicitou ao mdico que "diga a todosos demais membros da famlia que eu no histocompatvel". Ele tem medo de que seos membros de famlia souberem averdade, o acusaro de intencionalmentedeixar a sua filha morrer. Ele acredita quecontar a verdade poder provocar adesestruturao de toda a sua famlia. Omdico, que ficou em uma situaoincmoda, aps ter refletido sobre ospontos envolvidos, concordou em dizer esposa que "por razes mdicas, o pai nopodia doar o rim".