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     edição

    ABNT NBRNORMABRASILEIRA

     © ABNT 2010

    ICS ISBN 978-85-07-

    Número de referência

    12 páginas

    Versão corrigida26.10.2011

    14626

    Segunda31.05.2010

    30.06.2010

    Equipamento de proteção individual contraqueda de altura — Trava-queda deslizante guiado

    em linha flexível

    Personal protective equipment against falls from a height — Guided type fall arresters including a flexible anchor line 

    13.340 02084-4

    ABNT NBR 14626:2010

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    ABNT NBR 14626:2010

     © ABNT 2010Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode serreproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão porescrito da ABNT.

    ABNTAv.Treze de Maio, 13 - 28º andar20031-901 - Rio de Janeiro - RJTel.: + 55 21 3974-2300Fax: + 55 21 [email protected]

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    Sumário Página

    Prefácio ...............................................................................................................................................iv

    1 Escopo ................................................................................................................................12 Referências normativas ......................................................................................................1

    3 Termos e definições ............................................................................................................1

    4 Requisitos ............................................................................................................................2

    4.1 Projeto e ergonomia ............................................................................................................2

    4.2 Materiais e construção ......................................................................................................3

    4.2.1 Generalidades ......................................................................................................................3

    4.2.2 Cordas de fibra e fitas .........................................................................................................3

    4.2.3 Cabos metálicos ..................................................................................................................4

    4.3 Travamento ..........................................................................................................................4

    4.3.1 Generalidades ......................................................................................................................4

    4.3.2 Travamento depois do condicionamento ..........................................................................44.3.3 Travamento depois do condicionamento opcional ..........................................................4

    4.4 Resistência estática ............................................................................................................4

    4.4.1 Linha de ancoragem ...........................................................................................................4

    4.4.2 Trava-queda deslizante guiado em linha flexível com extensor e conector ................4

    4.5 Comportamento dinâmico ................................................................................................4

    4.6 Resistência a corrosão .......................................................................................................5

    4.7 Marcação e instrução de uso ..............................................................................................5

    5 Métodos de ensaio ..............................................................................................................5

    5.1 Ensaio de travamento depois do condicionamento .........................................................5

    5.1.1 Aparelhagem ........................................................................................................................55.1.2 Condicionamento ................................................................................................................6

    5.1.3 Condicionamento opcional .................................................................................................7

    5.1.4 Ensaio de travamento depois do condicionamento .........................................................7

    5.2 Ensaio de comportamento estático ...................................................................................8

    5.2.1 Aparelhagem ........................................................................................................................8

    5.2.2 Procedimento para a linha de ancoragem .........................................................................8

    5.2.3 Procedimento para o trava-queda deslizante em linha flexível .......................................8

    5.3 Ensaio de comportamento dinâmico .................................................................................8

    5.3.1 Aparelhagem ........................................................................................................................8

    5.3.2 Procedimento .......................................................................................................................9

    5.4 Ensaio de corrosão............................................................................................................106 Marcação ............................................................................................................................10

    7 Manual de instruções ........................................................................................................ 11

    8 Embalagem ........................................................................................................................12

    Figuras

    Figura 1 – Câmara de condicionamento à poeira ............................................................................6

    Figura 2 – Massa rígida de aço.........................................................................................................9

    Figura 3 – Ensaio de comportamento dinâmico de um trava-queda deslizante com linha de

    ancoragem flexível .........................................................................................................10

    Figura 4 – Pictograma para indicação de leitura do manual de instruções ................................ 11

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    ABNT NBR 14626:2010

    Prefácio

    A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas

    Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismosde Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

    Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

    A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de quealguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve serconsiderada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

    A ABNT NBR 14626 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual(ABNT/CB-32), pela Comissão de Estudo de Trava-Queda (CE-32.004.01). O seu 1º Projetocirculou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 23.12.2009 a 22.02.2010, com o númerode Projeto ABNT NBR 14626. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04,de 12.04.2010 a 11.05.2010, com o número de 2º Projeto ABNT NBR 14626.

    Esta Norma é baseada na EN 353-2:2002.

    Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14626:2000), a qual foitecnicamente revisada.

    Esta versão corrigida da ABNT NBR 14626:2010 incorpora a Errata 1 de 26.10.2011.

    O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

    Scope 

    This Standard specifies the requirements, test methods, marking, instruction manual and packagingfor  fall arrester device for flexible anchorage life line (ropes and steel cable).

     

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    NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14626:2010

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    Equipamento de proteção individual contra queda de altura —Trava-queda deslizante guiado em linha flexível

    1 Escopo

    Esta Norma especifica os requisitos, métodos de ensaios, marcação, manual de instruçõese embalagem para trava-quedas deslizante guiado em linha flexível.

    2 Referências normativas

    Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). 

    ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não-revestido — Corrosão por exposição à névoasalina 

    ABNT NBR 14629,  Equipamento de proteção individual contra queda de altura — Absorvedor deenergia 

    ABNT NBR 15836, Equipamento de proteção individual contra queda de altura — Cinturão desegurança tipo para-quedista 

    ABNT NBR 15837, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Conectores 

    ABNT NBR ISO 2408, Cabos de aço para uso geral — Requisitos mínimos 

    ABNT NBR NM-ISO 7500-1, Materiais metálicos — Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxialParte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão — Calibração do sistema de medição da força 

    3 Termos e definições

    Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

    3.1trava-queda deslizantedispositivo antiquedas que dispõe de uma função de bloqueio automático e de um mecanismo de guia

    NOTA O trava-queda deslizante se desloca ao longo de uma linha de ancoragem, acompanhandoo usuário sem exigir sua intervenção manual, durante as mudanças de posição para cima ou para baixo,e se bloqueia automaticamente sobre a linha de ancoragem quando ocorrer uma queda.

    3.2trava-queda deslizante guiado em linha flexíveltrava-queda deslizante com bloqueio automático unido à linha de ancoragem flexível e conectorou extensor terminado em um conector

    NOTA O trava-queda deslizante guiado em linha flexível pode ter incorporado um meio de dissipaçãode energia entre o trava-queda deslizante e o cinturão de segurança tipo para-quedista. Pode ser incorporadoum absorvedor de energia à linha de ancoragem.

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    ABNT NBR 14626:2010

    3.3linha de ancoragem flexívellinha de ancoragem flexível constituída de uma corda de fibras sintéticas ou um cabo metálico,planejada para ser fixada em um ponto de ancoragem superior

    3.4ponto de ancoragemponto com resistência mecânica superior a 15 kN, destinado a fixar a linha de ancoragem flexível

    3.5força de frenagemmáxima força (força de pico) medida no ponto ou linha de ancoragem durante o período de frenagemdo ensaio de desempenho dinâmico

    3.6

    deslocamento de quedadistância vertical H   compreendida entre a posição inicial (início da queda livre) e a posição final(equilíbrio depois da parada)

    NOTA O deslocamento de queda é expresso em metros.

    3.7cinturão de segurança tipo para-quedistacomponente de um sistema de proteção contra queda, constituído por um dispositivo preso ao corpo,destinado a deter as quedas

    NOTA O cinturão de segurança tipo para-quedista pode consistir em fitas, ajustadores, fivelas e outros

    elementos, dispostos e acomodados de forma adequada e ergonômica sobre o corpo de uma pessoa parasustentá-la durante uma queda e depois de sua detenção.

    3.8extensorcomponente ou elemento de conexão de um trava-queda deslizante

    NOTA O extensor pode ser constituído de uma corda de fibras sintéticas, um cabo metálico, uma fitade fibras sintéticas ou uma corrente.

    3.9absorvedor de energia

    componente ou elemento de um sistema antiquedas projetado para dissipar a energia cinéticadesenvolvida durante uma queda de uma determinada altura

    4 Requisitos

    4.1 Projeto e ergonomia

    O trava-queda deslizante deve ser projetado e fabricado de forma que:

     — nas condições de utilização previsíveis para as quais se destina, o usuário possa desenvolver

    normalmente a atividade que lhe expõe a riscos, dispondo de uma proteção adequada de umnível tão elevado quanto possível;

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     — nas condições normais de utilização não gere fatores de incômodo, desde que o trava-quedaadquirido seja adequado ao tipo de trabalho previsto;

     — o usuário possa colocar-se o mais facilmente possível na posição adequada e manter-se nela

    durante o tempo de utilização previsto, tendo em conta os fatores ambientais, movimentosa realizar e posturas a adotar;

     — seja o mais leve possível, sem prejuízo da solidez de sua construção nem de sua eficácia;

     — depois da detenção, assegure uma posição correta do usuário na qual pode, dadas ascircunstâncias, esperar ajuda.

    4.2 Materiais e construção

    4.2.1 Generalidades

    A linha de ancoragem flexível deve ser fixada em um ponto de ancoragem superior e deve possuirum batente superior, ou ser capaz de ajustar-se a um batente superior, para evitar que o trava-quedadeslizante se separe, de modo involuntário, da linha de ancoragem.

    Se um trava-queda deslizante possuir uma trava manual (mecanismo que bloqueia o trava-quedadeslizante na linha de ancoragem), o extremo inferior da linha de ancoragem flexível deve ter umaterminação, por exemplo, um terminal inferior fixo ou um lastro.

    Uma linha de ancoragem flexível feita de cabo metálico deve ser dotada, em todos os casos, de umterminal inferior ou um lastro.

    Um trava-queda deslizante deve estar equipado com um conector ou com um extensor mais umconector, com um comprimento máximo de 1 m, incluindo, se for o caso, absorvedor de energiae conectores. Se possuir somente conector, este pode estar unido de modo permanente ou serseparável. O comprimento L1 do extensor deve ser especificado pelo fabricante e estar indicado nasinstruções de uso. O extensor pode ser fabricado com uma corda ou fita de fibras sintéticas, um cabometálico ou uma corrente.

    O trava-queda deslizante pode possuir um mecanismo para a sua abertura. Se for esse o caso,tal mecanismo deve ser projetado de forma que só pode ser aberto ou fechado, mediante duas açõesmanuais consecutivas e voluntárias.

    Qualquer absorvedor de energia a ser utilizado com um  trava-queda deslizante deve estarem conformidade com a ABNT NBR 14629.

    Os absorvedores de energia integrados com um extensor devem estar de acordo coma ABNT NBR 14629, embora não seja exigido o ensaio de resistência dinâmica da ABNT NBR 14629.

    Qualquer conector a ser usado com um trava-queda deslizante deve estar de acordo coma ABNT NBR 15837.

    4.2.2 Cordas de fibra e fitas

    As cordas de fibra, as fitas e os fios de costura devem ser fabricados de fibras sintéticas virgens monoou multifilamento, adequadas para o uso previsto.

    A resistência à ruptura das fibras sintéticas deve ser pelo menos de 0,6 N/tex.

    Não é aceitável o uso do polipropileno como matéria prima.

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    4.2.3 Cabos metálicos

    Os cabos metálicos devem ser de aço e as sapatilhas embutidas nos terminais devem ser de ummaterial metálico dúctil.

    Os cabos metálicos não fabricados de aço inoxidável devem ser galvanizados de acordo coma ABNT NBR ISO 2408.

    4.3 Travamento

    4.3.1 Generalidades

    A distância H  deve ser H  < 2 L + 1 m, onde L = L1 para extensor com absorvedor de energia, L = L1para extensor sem absorvedor de energia e L = comprimento do conector para um trava-queda semextensor e sem absorvedor de energia.

    4.3.2 Travamento depois do condicionamento

    Após efetuar o condicionamento indicado em 5.1.2 e o ensaio definido em 5.1.4, com uma massade ensaio de 5 kg, o trava-queda deslizante deve, em cada caso, travar e permanecer travado atéque seja destravado intencionalmente.

    4.3.3 Travamento depois do condicionamento opcional

    Se as instruções do trava-queda deslizante fornecidas pelo fabricante (ver Seção 7) estabeleceremalguma característica referida ao uso do equipamento em uma das condições determinadas (ver 5.1.3),a função de travamento do trava-queda deslizante deve ser submetida aos ensaios nas condições

    apresentadas.

    Após efetuar o condicionamento indicado em 5.1.3 e o ensaio definido em 5.1.4, com uma massade ensaio de 5 kg, o trava-queda deslizante deve, em cada caso, travar e permanecer travado até queseja destravado intencionalmente.

    4.4 Resistência estática

    4.4.1 Linha de ancoragem

    As linhas de ancoragem têxteis devem suportar uma força de 22 kN, como mínimo, e as linhas

    de ancoragem de cabos metálicos devem suportar, como mínimo, 15 kN.

    4.4.2 Trava-queda deslizante guiado em linha flexível com extensor e conector

    Ao efetuar o ensaio indicado em 5.2.3, um trava-queda deslizante incluindo extensor e conector devesuportar uma força de 15 kN, como mínimo.

    4.5 Comportamento dinâmico

    Quando se efetua o ensaio conforme indicado em 5.3, com uma massa de ensaio de 100 kg,a força de frenagem não pode exceder 6 kN, e a distância de parada, H , deve ser H  < 2 L + 1 m,onde L = L1 para extensor com absorvedor de energia, L = L1 para extensor sem absorvedor de energia

    e L = comprimento do conector para um trava-queda sem extensor e sem absorvedor de energia.   I

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    4.6 Resistência a corrosão

    Depois de executado o ensaio descrito em 5.4, deve-se examinar todas as partes que constituemo trava-queda deslizante. Se for necessário, para ter um acesso visual de elementos internos,deve-se desmontar o trava-queda. O resultado do ensaio é considerado negativo se existirem sinais decorrosão que possam afetar o funcionamento do trava-queda deslizante. A presença de embaçamentoe de carbonização branca é aceitável.

    4.7 Marcação e instrução de uso

    A marcação do trava-queda deslizante em linha flexível deve ser de acordo com a Seção 6.

    Com o trava-queda deslizante em linha flexível, devem ser fornecidas instruções de uso de acordocom a Seção 7.

    5 Métodos de ensaio

    5.1 Ensaio de travamento depois do condicionamento

    5.1.1 Aparelhagem

    5.1.1.1 Aparelhagem para o ensaio de condicionamento

    5.1.1.1.1 Calor: a câmara deve ser capaz de manter uma temperatura de (50 ± 2) °C e umidaderelativa de (85 ± 5) %.

    5.1.1.1.2 Frio: a câmara refrigerada deve poder ser mantida a (− 30 ± 2) °C.

    5.1.1.1.3 Umidade: o equipamento de pulverização de água deve ser capaz de proporcionarum volume de (1 ± 0,2) L/min. A temperatura da água deve ser compreendida entre 10 °C e 30 °C.

    5.1.1.1.4 Poeira: é conveniente que a câmara seja um recinto cúbico de 1 m de aresta interna(ver Figura 1), que conterá a poeira destinada a ser agitada por meio de uma corrente de ar na pres-são de 6 bar. A caixa deve dispor de uma aeração e de um filtro de ar. O teto da câmara deve permitira passagem de uma linha de ancoragem, verticalmente, para fazer funcionar o mecanismo submetidoa ensaio.

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    Dimensões em milímetros

    Legenda

    1 Tubulação de ar com diâmetro interno de 6 mm

    2 Cubo de 1 000 mm (dimensão interna da aresta)

    3 Nível do solo

    Figura 1 – Câmara de condicionamento à poeira

    5.1.1.2 Aparelhagem para ensaio de travamento

    O equipamento para o ensaio de travamento é formado por uma estrutura rígida e uma massa deensaio de (5 ± 0,05) kg.

    5.1.2 Condicionamento

    5.1.2.1 Geral

    Um período mínimo de 2 h deve transcorrer entre os ensaios de condicionamento, com o trava-quedanas condições ambientais e à temperatura do laboratório.

    5.1.2.2 Condicionamento ao calor

    Colocar o trava-queda deslizante durante 2 h em uma câmara aquecida na temperatura de (50 ± 2) °Ccom umidade relativa de (85 ± 5) %. Retirar o trava-queda deslizante e, antes de transcorridos 90 s,submeter ao ensaio de acordo com os requisitos descritos em 5.1.4.

    5.1.2.3 Condicionamento ao frio

    Colocar o trava-queda deslizante durante 2 h em uma câmara refrigerada na temperatura de(- 30 ± 2) °C. Retirar o trava-queda deslizante e, antes de transcorridos 90 s, submeter ao ensaio deacordo com os requisitos descritos em 5.1.4.

    5.1.2.4 Condicionamento à umidade

     

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    ABNT NBR 14626:2010

    Colocar o trava-queda deslizante verticalmente em um tanque e pulverizar sobre este água durante3 h. Retirar o trava-queda deslizante e, antes de transcorridos 90 s, submeter ao ensaio de acordo comos requisitos descritos em 5.1.4.

    Amostras diferentes de linha de ancoragem devem ser utilizadas nos condicionamentos opcionais.

    NOTA A amostra de trava-queda utilizada nos condicionamentos anteriores pode ser utilizadano condicionamento a óleo, mas é necessária uma nova amostra no condicionamento a poeira.

    5.1.3 Condicionamento opcional

    5.1.3.1 Condicionamento à poeira

    Colocar o trava-queda deslizante e sua linha de ancoragem, em condições de trabalho, a 150 mmda base da câmara. Passar uma corda através do teto da câmara, de maneira que se possa movimentaro trava-queda sobre a linha.

    Depositar 5 kg de cimento seco sobre o solo da câmara e, a cada 5 min, agitar com jatos de arcontínuo durante 2 s. Depois de 1 h, e começando simultaneamente com as correntes de ar, realizara seguinte seqüência de movimentos.

    Elevar o dispositivo tão alto quanto permitir o teto da câmara e voltar a baixar até a posição inicial.Repetir esta operação 10 vezes no intervalo entre 1 min e 5 min.

    Repetir a seqüência de movimentos a cada hora até que tenham sido realizadas cinco seqüênciasde movimentos.

    Depois da última seqüência de movimentos, suspender as correntes de ar. Deixar que a poeira se

    deposite durante 15 min e retirar o trava-queda e a linha de ancoragem da câmara. Submeter aoensaio de acordo com os requisitos descritos em 5.1.4.

    5.1.3.2 Condicionamento a óleo

    Submergir a linha de ancoragem em diesel combustível de qualidade comercial na temperaturade (20 ± 2) °C, durante no mínimo 30 min.

    Retirar a linha de ancoragem do combustível e deixar escorrer durante 24 h. Submeter ao ensaiode acordo com o descrito em 5.1.4.

    5.1.4 Ensaio de travamento depois do condicionamento

    Fixar a linha de ancoragem flexível na ancoragem estrutural.

    Situando o trava-queda deslizante a menos de 300 mm da parte superior da linha de ancoragem flexível,unir o trava-queda com uma massa de (5 ± 0,05) kg, por meio de seu extensor e seus conectores,conforme especificado pelo fabricante.

    Suspender a massa acima do trava-queda, tão alto quanto permitirem o extensor e os conectores,na distância horizontal máxima de 300 mm, da linha de ancoragem. Reter a massa por meiodo dispositivo de desacoplamento rápido.

    Deixar cair a massa. Depois da queda e, com a massa em repouso, medir o deslocamento H

    (ver Figura 3).

    Comprovar se o trava-queda deslizante em linha flexível pode ser desbloqueado.

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    A massa mínima deve ser de 5 kg, porém pode ser aumentada por incrementos de 1 kg até alcançar amassa que faz funcionar o trava-queda. Esta determinação de massa apropriada de travamento deveser feita antes de cada ensaio de condicionamento.

    5.2 Ensaio de comportamento estático

    5.2.1 Aparelhagem

    5.2.1.1 Máquina de ensaio

    A máquina de ensaio deve estar de acordo com a ABNT NBR NM-ISO 7500-1.

    5.2.1.2 Velocidade de aplicação da força

    5.2.1.2.1 Materiais metálicos: a velocidade de separação dos cabeçotes da máquina deve situar-se

    entre 50 mm/min e 150 mm/min, e deve estar de acordo com a ABNT NBR NM-ISO 7500-1.

    5.2.1.2.2 Materiais têxteis:  para os componentes com comprimento compreendido entre 1,0 me 2,0 m, a velocidade de separação dos cabeçotes da máquina deve situar-se entre 50 mm/mine 150 mm/min.

    5.2.2 Procedimento para a linha de ancoragem

    A partir da extremidade superior da corda de ancoragem, é obtido um corpo-de-prova com comprimentode 2,0 m com um terminal idêntico ao terminal superior. Alternativamente, o fabricante pode submetera ensaio corpos-de-prova já preparados para isto.

    Colocar o corpo-de-prova da corda de ancoragem na máquina de ensaio e submeter à força de ensaioestático especificada entre suas duas extremidades durante 3 min. Comprovar que a corda não serompeu.

    5.2.3 Procedimento para o trava-queda deslizante em linha flexível

    Montar o trava-queda deslizante na máquina de ensaio através da linha flexível e submeter o trava-queda, incluindo o extensor e o conector, à força de ensaio especificada por 3 min.

    5.3 Ensaio de comportamento dinâmico

    5.3.1 Aparelhagem

    5.3.1.1 Estrutura

    A estrutura rígida de ancoragem deve ser construída de forma que a aplicação de uma força de 20 kNno ponto de ancoragem não provoque uma flecha superior a 1,0 mm.

    O ponto rígido de ancoragem deve ser um aro de (20 ± 1) mm de diâmetro interno e (15 ± 1) mmde diâmetro de seção transversal, ou um cilindro do mesmo diâmetro de seção transversal.

    A altura do ponto rígido de ancoragem deve ser tal que nenhuma parte do componente ou sistemasubmetido a ensaio, da massa, golpeie o solo durante o ensaio.

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    ABNT NBR 14626:2010

    5.3.1.2 Massas rígidas de aço

    A massa rígida de aço de (100 ± 1) kg, conforme o caso, deve ser conectada de maneira rígida a umaro de levantamento para obter uma conexão segura.

    A massa de 100 kg deve ter um diâmetro nominal de 200 mm. O aro de levantamento deve estarsituado no centro de uma de suas extremidades, permitindo uma posição deslocada a um mínimode 25 mm da borda (ver Figura 2) por causa das restrições na distância horizontal impostas por deter-minados equipamentos e procedimentos de ensaio.

    Figura 2 – Massa rígida de aço

    5.3.1.3 Dispositivo de desacoplamento rápido

    O dispositivo de desacoplamento rápido deve ser compatível com os aros de levantamento das mas-sas rígidas de aço descritas em 5.3.1.2. Deve permitir um desacoplamento da massa rígida de açosem velocidade inicial.

    5.3.2 Procedimento

    Fixar a parte superior da linha de ancoragem no ponto de ancoragem estrutural rígido que incluia célula de carga, conforme indicado na Figura 3.

    Manter o trava-queda deslizante como nas condições de utilização normais, a menos de 300 mm

    da parte superior da linha de ancoragem. Unir o trava-queda deslizante com uma massa de 100 kgpor meio de seu extensor e seus conectores.

    Suspender a massa acima do trava-queda deslizante, tão alto quanto permitirem o extensor e osconectores, na distância horizontal máxima de 300 mm da ancoragem estrutural. A massa é retidapor meio do dispositivo de desacoplamento rápido.

    Deixar cair a massa e medir a força máxima durante a etapa de parada. Depois da queda,com a massa em repouso, medir o deslocamento H  do ponto de acoplamento da massa.

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    Dimensões em milímetros

    Legenda

    1 Célula de carga

    2 Trava-queda deslizante

    3 Massa de 100 kg

    Figura 3 – Ensaio de comportamento dinâmico de um trava-queda deslizante com linhade ancoragem flexível

    5.4 Ensaio de corrosão

    Submeter o trava-queda deslizante ao ensaio na névoa salina de acordo com a ABNT NBR 8094, comuma primeira exposição de 24 h, seguida de 1 h de secagem, depois uma nova exposição de 24 h.Verificar se as exigências descritas em 4.6 são respeitadas.

    6 Marcação

    A marcação sobre o trava-queda deslizante deve estar escrita em português, de forma legívele indelével, por método apropriado que não afete a integridade dos materiais utilizados. Além disso,a marcação deve incluir as seguintes informações:

     a) sobre o trava-queda deslizante, um pictograma que indique ao usuário que se deve ler o manual

    de instruções fornecido pelo fabricante (ver Figura 4);

     b) sobre o trava-queda deslizante, uma indicação da posição correta de uso;

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     c) uma indicação informando ao usuário que deve ser utilizada somente a linha de ancoragemflexível especificada pelo fabricante, por exemplo, “Utilize somente a linha de ancoragem correta”;

     d) identificação do modelo e de que é um trava-queda deslizante para linha flexível;

     e) número desta Norma.

    “LEIA O MANUAL”

    Figura 4 – Pictograma para indicação de leitura do manual de instruções

    7 Manual de instruções

    As informações fornecidas pelo fabricante devem estar escritas em português. Devem ser incluídasorientações ou informações aplicáveis em trava-queda deslizante, sobre o seguinte:

     a) como conectar o trava-queda a um cinturão de segurança, que inclui um elemento de engateposicionado adequadamente para o trava-queda deslizante;

     b) recomendações para a correta instalação da linha de ancoragem flexível com o trava-quedadeslizante a um ponto de ancoragem confiável, assim como o modo de conectar o trava-quedaaos outros componentes do sistema, quando houver;

     c) o comprimento do extensor e sobre que condições ele pode ser utilizado;

     d) as características requeridas para um ponto de ancoragem confiável;

     e) como assegurar a compatibilidade de qualquer dos componentes a ser usado com o trava-quedadeslizante, por exemplo, mediante a referência a outras normas;

     f) o diâmetro e o modelo ou tipo de linha de ancoragem a ser usado com o trava-queda deslizante,assim como a informação de que só podem ser usadas as linhas de ancoragem estabelecidaspelo fabricante;

     g) caso seja fornecido um sistema completo, que seus componentes não podem ser substituídos poroutros distintos;

     h) a maneira correta de utilizar o trava-queda deslizante sobre a linha de ancoragem flexível;

     i) se o trava-queda deslizante puder ser retirado da linha flexível, como se pode colocar e retirar;

     j) uma advertência de que nos primeiros metros, no caso de uma queda, pode haver um choque

    contra o solo, e por isso o usuário deve tomar precauções especiais na subida e na descida;

     k) o espaço mínimo por debaixo dos pés do usuário, com o objetivo de evitar choques com a estrutura

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    ou com o solo depois de uma queda. Deve-se para isso ter em conta o deslocamento de quedaH (ver 3.6), o alongamento da linha de ancoragem, a deformação do cinturão de segurançae um comprimento adicional de 1 m;

     l) as matérias-primas utilizadas na fabricação da linha de ancoragem;

     m) as indicações relativas às limitações que apresentam os materiais componentes do trava-queda ou aos perigos que podem afetar o comportamento destes materiais, como, por exemplo,a temperatura, os produtos químicos, as arestas agudas, a abrasão, os cortes, a radiaçãoultravioleta etc.;

     n) uma indicação de que, antes de utilizar o trava-queda, se tenham tomado as providênciasadequadas para resgatar o usuário, de forma segura, se necessário;

     o) uma indicação de que o uso do trava-queda está reservado a pessoas qualificadas e que tenham

    recebido uma formação adequada ou então que seja utilizado sob a supervisão de um superiorapto para isso;

     p) como limpar o produto, incluindo sua higienização, sem efeitos adversos;

     q) a provável duração do trava-queda (obsolescência), ou a maneira pela qual pode ser determinada;

     r) como proteger o trava-queda durante o transporte;

     s) o significado de qualquer marcação indicada no trava-queda;

     t) a necessidade de efetuar verificações regulares do trava-queda deslizante, antes de sua utilização

    para detectar qualquer sinal de desgaste ou deterioração;

     u) informação de que o trava-queda deslizante não pode sofrer qualquer tipo de alteração e/oureparo;

     v) número desta Norma;

     w) informações de que o trava-queda deve ser descar tado após a retenção de uma quedaou a observação de qualquer abertura, dano ou deformação da parte ativa do trava-queda.

    Recomenda-se utilização de ilustrações para facilitar o entendimento do usuário quanto ao uso corretodo trava-queda.

    8 Embalagem

    O trava-queda deslizante deve ser fornecido empacotado, embora não necessariamente selado her-meticamente, em um material que proporcione uma determinada resistência à penetração de umidade.