Document Management 24

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DOCUMENT management LATIN AMERICAN Novas tecnologias, processos e soluções para gestão de conteúdo corporativo www.docmanagement.com.br media partner ECM RoadShow Cobertura completa do evento de Brasília CIab 2011 Saiba o que vai acontecer depois da truncagem Ano 5 - Número 24 - Junho de 2011 - R$ 18,00 Social Business Mudança de paradigma no modo de fazer negócios Data Centers Os verdadeiros guardiões da informação

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Edição 24 da Revista Document Management

Transcript of Document Management 24

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DOCUMENTmanagement

L A T I N A M E R I C A N

Novas tecnologias, processos e soluções para gestão de conteúdo corporativo

www.docmanagement.com.br media partner

ECM RoadShow Cobertura completa do evento de Brasília

CIab 2011Saiba o que vai acontecer

depois da truncagem

Ano

5 - N

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CIab 2011

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6 Entrevista

Veja nesta entrevista exclusiva com o Diretor de Vendas para América Latina da EMC, Jaime Morlaes, quais os planos da companhia para o mercado brasileiro e latino diante das novas ofertas de soluções baseadas na nuvem.

12 UP Front Veja aqui as principais notícias e novidades apresentadas pelo mercado de fornecedores de ECM

24 Data Centers

Eles são os verdadeiros guardiões das Informações. Saiba como, porque e de que forma estão sendo estruturados para atender um novo mercado em ebulição.

42 Ciab 2011 Conheça mais sobre o que aconteceu após a implantação do processo de truncagem nos bancos brasileiros e os principais temas do maior evento para o setor financeiro em 2011.

50 ECM Road Show

Saiba tudo o que aconteceu no primeiro evento regional de ECM em Brasília. Veja a opinião de quem participou, palestrantes, apoiadores, fotos e muito mais.

60 Case Conheça mais sobre o projeto de gestão de informações desenvolvido especialmente pela TI do Hospital Edmundo Vasconcelos, de São Paulo, um dos mais conceituados no país.

62 Case A Receita Federal dispões de um serviço de atendimento ao público, resultado de um projeto de gestão da informação que envolveu muito trabalho e gestão de processos para obter os resultados positivos que hoje apresenta.

70 Canal executivo O CEO da VMWare, fala das novas estratégias da companhia que dispõe de soluções voltadas exclusivamente para o mercado de virtualização no Brasil.

Maio/junho de 2011 | eDição 24 | www.docmanagement.com.br

Social BusinessO termo abarca as mudanças dramáticas das relações entre empresas e seus públicos internos e externos no mundo hiperconectado da web social.

nesta ediçãonesta edição

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Esta edição da revista Document Management destaca alguns importantes

acontecimentos do primeiro quarter de 2011.O primeiro foi a realização do EMC World 2011 que aconteceu na cidade de Las Vegas, nos Estados

Unidos, do qual participei como convidada entre os mais de 10 mil participantes desse evento mundial. Nas páginas seguintes, o leitor poderá acompanhar uma entrevista exclusiva com o Diretor Regional de Vendas para a América Latina, Jaime Morales, que fala dos projetos da companhia, principalmente, em relação a Big Data (grandes dados) e à evolução natural das ofertas de soluções de gestão da informação por meio da nuvem, e os planos para o mercado latino americano.Num segundo momento, destaco um outro importante marco para o ECM no Brasil: a realização do primeiro ECM Road Show Brasília, que aconteceu no final do mês de Maio e reuniu na Capital

Federal 590 participantes. O foco principal do evento foram os gestores da informação na área pública, ligados aos mais diferentes órgãos de governo. Sucesso de público e também na opinião dos apoiadores, o ECM Road Show Brasília representou um momento decisivo na gestão da informação, apontando que o mercado de ECM no Brasil é forte e precisa de eventos que ajudem e compartilhem conhecimento, assim como as melhores práticas para o segmento.

A todos uma Boa Leitura!

Susana BatimarchiEDITORA

carta ao leitor

Movimentando o ECM

PUBLISHEREduardo [email protected]

DIRETORArnaldo [email protected]

EDITORASusana [email protected]

DIRETORA COMERCIALSandra [email protected]

EXECUTIVOS DE NEGÓCIOSAndréa [email protected]

DIRETOR DE ARTEFlávio Della Torrefl [email protected]

ASSISTENTE DE ARTEWilson [email protected]

GERENTE ADMINISTRATIVOJose Carlos [email protected]

ADMINISTRAÇÃOLúcia Fernandes [email protected]

ASSINATURASMariana [email protected]

IMPRESSÃONeoband

GUIA BUSINESS MEDIARua Anhanguera, 627 - 01135-000 - São Paulo/SP - BrasilTel/Fax: 5511 3392-4111 - www.editoraguia.com.br

CONSELHO EDITORIALJosé Guilherme Junqueira Dias de Souza , Wilton Tamane , Walter Koch , Luis Augusto Bellucci , Eduardo Lopes , Rosália Paraíso, Tadeu Cruz , Luiz Alfredo Santoyo , José Roberto de Lazari , Ricardo Monteiro, Roberto Brant, Roberto Prado, Mauricio Alfonso, Paulo Sérgio Carneiro, , Ângelo Volpi, Monica Mancini, Nelson Yassuo Osanai, Daniel Dias Filho, Jose Antonio Galves Jr, Paulo Roberto Oliver, Oerton Fernandes, Sandra Cylke, Cássio Vaquero,Walter Freitas, Cesar Andrade, Bob Larrivee, Alan Pelz-Sharp e Fábio Fischer

DOCUMENT MANAGEMENT é uma publicação da Editora Guia de Fornecedores Ltda, editada em português e espanhol e dirigida a executivos dos departamentos de Administração e Finanças, Tecnologia da Informação,Centros de Documentação, Projetos, Marketing e Comercial das 8.000 médias e grandes empresas nos setores: Governo; Bancos e Seguradoras; Saúde; Educação ; Jurídico; Transporte; Engenharia e Construção, Indústria, Serviço, entre outros, no Brasil e mais: Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Colombia, Venezuela e México.Seu editorial aborda as Novas Tecnologias, Processos e Soluções na Gestão de Documentos e Conteúdos Corporativos, sempre numa visão empresarial, contribuindo com o desenvolvimento e crescimento do Mercado, dos Negócios e dos Pro-fi ssionais.DOCUMENT MANAGEMENT não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios publicados. Os conceitos dos artigos assinados refl etem a opinião de seus autores, não necessariamente a da Revista.Todo o conteúdo da DOCUMENT MANAGEMENT é de livre reprodução desde que citada a fonte. Todos os direitos reservados.Assinatura Anual (seis edições). Brasil R$108,00. Outros paises: U$ 140,00. Informações: [email protected] ou Tel: 55-11-3392.4111

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UMA HISTÓRIA DE INOVAÇÃO E SUCESSO

Criar, Inovar, ousar, tem sido ao longo dos últimos 21 anos, a receita de sucesso da GUIA BUSINESS MEDIA, uma empresa de comunica-ção direcionada ao mercado corporativo, cuja missão é desenvolver mercados e comunidades de pro� ssionais por meio de publicações impressas e digitais, eventos corporativos, portais de conteúdo, for-mação de comunidades e treinamentos pro� ssionais. Há quatro anos produzimos e distribuímos informações e conte-údos essenciais para os negócios, exclusivamente sobre o tema GESTÃO DE INFORMAÇÕES CORPORATIVAS, através da Revista DO-CUMENT MANAGEMENT, do portal www.docmanagement.com.br e dos eventos ECMSHOW – EXPO + CONFERENCE realizado em São Paulo , ECM ROAD SHOW realizado em algumas capitais do Brasil e do evento SHAREPOINT 360º, alem de realizar treinamentos para capacitação pro� ssional sobre Gestão da Informação, através da unidade GUIA TRAINING. Conheça mais sobre nossas soluções no site: www.guiabusinessmedia.com.br

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entrevista Jaime MoralesDivulgação

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Document Management – Qual a percepção da EMC com relação à adoção de ferramentas de Enterprise Content Management na América Latina?Jaime Morales – Nos últimos cinco anos o mercado latino evoluiu muito. Antes desse período, sentimos um crescimento muito grande não só no Brasil, como também no México, na Venezuela, na Argentina e no restante da região. No entanto, naquele momento o mercado não estava pronto, o nível de maturidade era baixo para a adoção das tecnologias. Nós tínhamos apenas alguns setores da indústria que vislumbravam a importância do gerenciamento das informações pelo seu próprio core business, como a área de saúde e a indústria farmacêutica, principalmente. As razões são variadas como, por

exemplo, por serem filiais de outras multinacionais americanas ou alemãs, ou mesmo por força de compliance.Mas, quando se tratava de governo, bancos, varejo, tanto no Brasil quanto no México, que são grandes demandadores de soluções, estes segmentos ainda não estavam procurando por ferramentas de conteúdo.

DM – A procura ainda era muito pontual no início?JM – Isso mesmo e muito, diria. As empresas tinham outras necessidades como ERP/CRM, mas este ciclo já se esgotou. Agora as companhias estão procurando soluções de ECM que se integrem a estas outras soluções, sejam elas da área financeira ou de qualquer outro sistema de desenvolvimento próprio que as empresas já tenham. Daí que vemos um campo enorme,

dado o grande número de soluções que dispomos e a facilidade que estas soluções têm para se conectar com outras tecnologias. Acredito que hoje o mercado está recebendo nossa mensagem muito bem.

DM – Quais foram os principais anúncios que a EMC realizou durante o EMCWorld 2011 para a área de Content Management?JM – O EMC World trouxe os produtos de content que serão oferecidos na nuvem. Diante dos novos recursos anunciados e do fato de que agora poderemos vender nossas soluções como serviço, esperamos melhorar ainda mais a percepção da empresa para o resto da cadeia da econômica na América Latina. Estamos voltados para um mercado mais aberto e flexível e mais adequados ao nível da economia dos países latinos.

Em 2010, o universo digital somou 1,2 zettabytes. Em uma década, serão 35

zettabytes. Cerca de 90% deste volume são de dados não-estruturados. Neste ano,

serão produzidos 300 quatrilhões de arquivos. É para esse cenário que a EMC,

uma das maiores empresas da área de Content Management, está preparando

suas novas ofertas de produtos em cloud. A editora Susana Batimarchi esteve a

convite da empresa no EMC World 2011 Las Vegas, que reuniu cerca de 10 mil

participantes de várias partes do mundo, e conversou com exclusividade com o

Diretor Regional de Vendas para América Latina, Jaime Morales.

O mundo está de olho no céu

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DM – Como empresa percebia o mercado latino?JM – A EMC entende que deveríamos entregar soluções e estratégias de negócios mais competitivos, que tínhamos que cuidar do compliance e entender o mercado com um foco local. Isso vinha sendo desenvolvido através dos vários parceiros na América Latina e continuará assim. Entretanto, aumentamos o tipo de oferta e nossas equipes já trabalham em grandes projetos.Falando de projetos, vemos no governo brasileiro um grande potencial para nossas ofertas e um grande comprador de soluções de TI em geral.

DM – Na sua opinião, como o Brasil vem se posicionando diante dos demais países latino-americanos no campo do Content Management?JM – Até o ano passado, o México era quem tinha a maior demanda por soluções de conteúdo. Estava amadurecido para este segmento, muito em função da proximidade física com o mercado americano. Foram vários grandes projetos como o da receita

federal daquele país, que foi considerado um dos maiores projetos governamentais do mundo. Agora, com a economia forte que o Brasil tem sustentado nos últimos anos, esta perspectiva está mudando. O Brasil está gerando aproximadamente 60% da receita da empresa na região.Estamos focados em toda a América Latina, mas, com certeza, Brasil e México são as economias mais aquecidas e que responderão este ano com 80 a 90% da receita da companhia na área.Temos empresas gigantescas no Brasil que investem muito em tecnologia e que possuem orçamento para compra de tecnologia, as quais já atendemos.

DM – Quais os demais países que estão se destacando no bloco latino?JM – Na Argentina, por exemplo, possuíamos apenas projetos pequenos e, este ano, estamos iniciando um grande projeto junto à YPF, companhia petrolífera da Argentina que será um dos destaques na região. Mas não se pode esquecer que os demais países da América Central, norte da América Latina e os do Cone Sul, como o Chile, por exemplo, possuem projetos muito

importantes para a companhia.

DM – Na sua opinião, como as ofertas em Cloud impactaram o mercado daqui para frente?JM – Oferta pronta para cloud é uma evolução natural da tecnologia para a área de content management. Até o final do último trimestre deste ano e início de 2012, estaremos oferecendo as soluções ao mercado latino. Grandes clientes, como os bancos, que já são usuários de nossas linhas de storage e de conteúdo, agora já estão caminhando para o cloud. Estamos iniciando também projetos pilotos para o governo e outros grandes consumidores de tecnologia, como as companhias de telefonia móvel, especialmente no Brasil. A indústria do content management está caminhando francamente para as soluções em cloud. O que está acontecendo com as ofertas da VMware, Cisco, Boxnet e outras empresas dão uma nova perspectiva para este mercado. O que está acontecendo é uma oferta integrada entre sistemas de colaboração e tecnologias de conteúdo, que agora estamos habilitando para a nuvem.

entrevista Jaime Morales

“Vemos no Governo brasileiro um grande

potencial para as ofertas de ECM. É um grande

comprador de soluções de TI”

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INDICADORES

Pesquisa mostra que a indústria de aplicativos irá alcançar

44bilhõesde downloads até 2016.

Fonte: aBI Reaserch

45%

das organizações americanas não têm uma política sobre o Outlook, sendo que

34%

não deletam e-mails e

31%

não têm nenhuma política sobre seu gerenciamento. Somente

8%das empresas excluem os e-mails quando há falta de espaço de armazenamento e

27%

apagam após 1 ou 24 meses.

Fonte: aIIm

47% dos documentos Office,

52%dos e-mails e

72% dos blogs e wikis corporativos, e

74%das mensagens instantâneas são pouco ou não são gerenciados nos Estados Unidos.

Fonte: aIIm

43%

das empresas norte-americanas costumam imprimir e-mails importantes e arquivá-los como registros em papel, e

33%

não imprimem nada que possam precisar, se forem solicitadas em qualquer tipo de auditoria.

Fonte: aIIm

De acordo com os estudos realizados pela IDC, o Brasil é o país que mais tem interesse por Cloud Computing, quando comparado com os demais da América Latina. Atualmente, 18% das médias e grandes empresas brasileiras já utilizam alguma aplicação de computação em nuvem. Até 2013, esta fatia deve saltar para 30% a 35%, número que é aproximadamente 60% maior do que a base atual. Nos demais países da América Latina, 14,5% das empresas têm ou planejam ter algum tipo de aplicação. “Cloud não é mais um hype de mercado”, disse Mauro Peres, country manager da IDC Brasil. “Cerca de 98% das companhias consultadas acredita que essa tecnologia veio para ficar, embora muitas delas apontem receios, como segurança e precificação”, declarou. Nos Estados Unidos, entre 45% e 55% das companhias médias e grandes

já utilizam algum serviço de Cloud. Na Europa, o número está entre 35% e 40%. Analisando o mercado mundial, a IDC estima que, em 2011, serão gastos US$ 10 bilhões em aplicações de Cloud Privada, como servidores, storage e rede, por exemplo. “Os gastos mundiais com servidores, redes e sistemas de armazenamento dedicados ao mercado de Cloud devem atingir os US$ 5 bilhões, número que representa 5% dos gastos totais com as tecnologias”, disse o vice-presidente de software de armazenamento e estratégias executivas da IDC Worldwide, Richard Villars. Ele prevê ainda que este percentual representará 25% dos gastos com tecnologias até 2015, ou seja, um incremento 5% ao ano nos próximos quatro anos. No Brasil, 80% dos investimentos serão direcionados à implementação de ambientes que misturam Cloud Privada e Cloud Pública.

IDC prevê aumento de Cloud Pública no Brasil

COlABORAçãO SOCIAl Em NuvEmA Novell anunciou a disponibilidade da Novell Vibe Cloud, sua plataforma de colaboração social baseada em web, para empresas. A Novell Vibe Cloud é oferecida como um serviço online em duas versões – Básica, com toda a funcionalidade necessária para demonstrar sua prova de valor, e a Empresarial, que oferece recursos adicionais de segurança, controles de gerenciamento e suporte premium. A Novell também anunciou o Programa Novell Vibe Enterprise Social Getworking para ajudar as empresas a implantar rapidamente e gerar valor com a versão empresarial da plataforma Novell Vibe Cloud. “As tendências indicam que as pessoas desejam ferramentas sociais no local de trabalho, mas as ferramentas sociais por si só não tornam os usuários corporativos mais produtivos”, afirmou Erin Traudt, research director de Enterprise Collaboration e Social Solutions da IDC. “Novas ofertas de colaboração social, como a Novell Vibe, ajudam a posicionar a funcionalidade social que as pessoas desejam no contexto de realizar suas tarefas do dia a dia, ao mesmo tempo em que oferecem a segurança e conformidade que as empresas necessitam. É esta combinação que ajuda as pessoas a desenvolverem seu trabalho, não apenas da forma mais rápida, mas mais inteligente”

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CARREIRAS

marcos alencar foi apresentado como executivo comercial e gerente regional da Océ Brasil, empresa

do Grupo Canon, fornecedora de soluções de impressão.

Fernando Blanco, executivo do setor financeiro e securitário, foi anunciado como Chief Executive Officer (CEO) da Crivo, empresa brasileira de software e serviços para decisão de crédito e risco. carlos gazaffi é o novo diretor de Novos Negócios de Terceirização de Infraestrutura de TI (ITO) da TIVIT, empresa de serviços integrados de TI e BPO na América Latina. O executivo será responsável por apoiar o crescimento da unidade de negócios, por meio da conquista de novos contratos e da expansão dos serviços já prestados para grandes empresas.

eduardo Villas Boas assumiu a diretoria executiva da unidade de negócios Move1, adquirida em 2010 pela Network1 e

incorporada como uma nova unidade de negócios de volume da empresa.

John Soumbasakis assumiu o cargo de vice-presidente sênior e presidente da Ingram Micro Latin America. Com oito anos de experiência dentro da empresa, o executivo estará subordinado imediatamente a greg Spierkel, diretor-presidente da Ingram Micro Inc.

Renato Schirmer assume a diretoria comercial Brasil e Wilton Souza, a regional Rio de Janeiro

da Softcorp, fornecedora de Soluções Integradas de Tecnologia para o mercado corporativo, governo e educação no Brasil, que promove mudanças internas para seguir com sua estratégia de crescimento e foco na oferta de serviços com qualidade.

Ricardo Barone foi nomeado ao cargo de vice-presidente executivo da unidade de

serviços de TI da Sonda Procwork.

Daniel cunha amorim é o novo diretor de serviços da PromonLogicalis. o executivo, que já prestava serviços de consultoria para a companhia, terá como um dos seus principais objetivos liderar o escritório recém-inaugurado em Alphaville, Barueri/SP.

antônio carlos guimarães ingressa na equipe da Red&White IT Solutions, empresa do Grupo

José Alves especializada em soluções gerenciais de TI, como novo diretor comercial.

alessandro Porro é novo chief financial officer. CPM Braxis Capgemini O executivo chega em um

importante período de crescimento para a companhia, resultado da associação com o Grupo Capgemini, um dos maiores fornecedores mundiais de consultoria, tecnologia e outsourcing do mundo.

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A BRQ IT Services, empresa de serviços de TI, fechou contrato com a Secretaria de Gestão Administrativa com gerência direta da Diretoria de Modernização Administrativa do Governo do Acre, para desenvolver os sistemas do programa Governo Único.Um dos viabilizadores para a agilidade foi a implantação do Balcão Multisserviços, que é responsável pela integração dos sistemas de diversos órgãos do governo, proporcionando ao cidadão a possibilidade de solicitar mais de um serviço em um único atendimento. Os dados passaram a ser armazenados de maneira unificada e o Balcão Multisserviços agrega todas as informações necessárias para a execução dos serviços.O escopo do trabalho abrangeu o desenvolvimento do Portal do Acre, Balcão Multisserviços e Controle de Documentos, utilizando diversas tecnologias e ferramentas IBM e baseado em arquitetura SOA e BPM (Business Process Management). Com início em abril de 2010, o projeto teve a participação de diversos profissionais da BRQ e sua implantação

foi finalizada em dezembro de 2010. Nesse mesmo mês, o Estado do Acre inaugurou a OCA Rio Branco, reunindo 28 órgãos das esferas municipal, estadual e federal. Como exemplo da rapidez e eficiência, o cidadão pode retirar sua carteira de identidade em apenas 24 horas – antes esse serviço poderia levar até três meses. Para o Governo do Acre, o objetivo do programa é, com a inovação, proporcionar uma melhoria contínua na prestação de serviços ao cidadão. A expectativa é a de que sejam atendidas, por meio desse novo canal, cerca de cinco mil pessoas por dia, com um crescimento estimado de 20% para 2012. A BRQ atuou em todo o desenho da arquitetura do programa e sua implantação, auxiliando o Governo na definição das melhores práticas de integração entre as ferramentas IBM e as informações dos cidadãos. Com todas essas ações junto ao Governo, o Acre possui a primeira implantação da terceira geração da estratégia nacional de atendimento ao cidadão gerando uma robusta infraestrutura para seu avanço tecnológico e estratégico.

BRQ entrega projeto no Acre

SIStEmAS DE ARmAzENAmENtOA Huawei Symantec , fornecedora de soluções de armazenamento de rede e de soluções de segurança, divulgou o Oceanspace T-Series, uma família de sistemas de armazenamento em disco adaptado para empresas de médio porte. Para os gerenciadores de data centers, os sistemas T-Series se destacam por maximizar a consolidação de armazenamento com a mais alta capacidade por controlador, automatizar o ajuste de desempenho com a migração de dados para um nível ótimo de armazenamento e reduzir o uso de energia com um audacioso gerenciamento de energia. Para os parceiros de canal, o armazenamento de alto valor da T-Series representa uma nova oportunidade. “Alta disponibilidade, alto desempenho e uma ampla suíte de softwares, que há poucos anos era encontrada apenas em matrizes de disco high-end, agora são esperados também em sistemas de médio porte”, afirma Jane Li, gerente geral para a América do Norte da Huawei Symantec. “Os parceiros de soluções de armazenamento descobrirão que o T-Series é rico em funcionalidades e apropriado para ambientes de data center”.

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Na tentativa de aquecer a economia, o governo tem se utilizado dos recursos do BNDES para fomentar alguns setores. O resultado foi uma forte demanda das operações incentivadas, que levou a um crescimento de 23% no ano de 2010 em relação ao mesmo perí-odo do ano anterior, atingindo o volume de R$ 168,4 bilhões.Os processos do BNDES/Finame seguem os programas elaborados dentro do espírito da política pública, de caráter formalista, e devem seguir rigorosamente os rituais desenvolvidos pela instituição, demandando pesados recursos humanos e infraestrutura para seu atendimento.Acompanhando a crescente atividade nas operações do Finame, algumas empresas têm se especializado na automatização de processos bancários. A SIB, empresa que oferece soluções de processa-mento para o Finame, na forma de serviços, desenha processos com foco na efi ciência e na redução de custos, automatizando as operações com seus siste-

mas e novos processos. A solução possui um sistema próprio de data-entry, desenvolvido com o objetivo de agilizar o preenchi-

mento cadastral automático e reduzir erros manuais. O sistema captura e indexa as imagens de documentos, como CPF, RG, comprovantes de residência, certidões negativas, com o recurso de verifi cação de consistência junto aos sites públicos, minimizando o tempo de operações geralmente realizadas manualmente.As operações manuais podem chegar à quase total automatização, gerando um ganho real à instituição e ao cliente. Com um processo de pré-enquadramento automático das operações, o sistema SIB executa a total verifi cação da operação, nas condições das regras do Finame, antes mesmo de chegar ao departamento de enquadramento das instituições repassadoras. O tempo médio entre a captação da operação, sua aprovação e liberação pode ser reduzido de vários dias para minutos. “Nossos clientes referem-se ao pré-enquadramento na entrada da operação como o conceito SIB”, afi rmou o diretor da empresa, Willyan Moreira. A SIB tem o Ban-co Bradesco e a BV Financeira como principais clientes.

Automatização de processos BNDES/Finame

Willyan moreira diretor da SIB

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ACESSO à NuvEm

A garantia do acesso remoto simples e seguro a dados e aplicativos críticos em toda a rede, inclusive via cloud computing, é o que a finlandesa Stonesoft Corporation está oferecendo às empresas, através da StoneGate Authentication Solution. Comercializada no Brasil pela Alphaware Technologies, a solução combina vários métodos de autenticação para inibir os ciber-ataques em larga escala. A ferramenta implanta uma dinâmica que combina recursos de VPN SSL e autenticação do servidor, com outros métodos de autenticação implantados e compatíveis a qualquer dispositivo. Para Waldir dos Santos, diretor da Alphaware, “como as atualizações de segurança podem ser monitoradas e gerenciadas através de um único console de gerenciamento, a solução StoneGate de autenticação é ideal para as organizações que desejam implementar ou melhorar o acesso remoto seguro para a nuvem”.

Dando continuidade ao plano de expansão, a Tecnoset consolida investimentos em sua estrutura comercial. Após a ampliação da força de vendas e reestruturação das unidades comerciais da companhia, Carlos Alberto Herédia Pereira será o executivo responsável por Novos Negócios. Com mais de 25 anos de experiência no segmento de TI, Pereira tem como desafios criar e desenvolver toda a estrutura e estratégia dessa unidade de negócios e trazer para a companhia uma receita da ordem de R$ 5 milhões em três anos. “Todas as soluções disponibilizadas pela Tecnoset, dentro dos conceitos de BPO e IaaS (Infrastructure as a Service), permitem que o cliente se dedique ao seu core business e passe as atividades-fim para quem realmente conta com a expertise na especialização”, comenta Carlos Alberto. Segundo Carlos Alberto, “o investimento feito pela Tecnoset, da ordem de R$ 1 milhão, garante o aumento de serviços oferecidos em seu portfólio,

um atendimento mais personalizado e customizado aos clientes, além de possibilitar o crescimento da empresa em mais um nicho de mercado”.

tecnoset investe em BPO e IaaS

carlos alberto Herédia Pereira da tecnoset

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Gestão da Informação:l Fábrica de Softwares / Document Imaging / ECMl Digitalização em alto volumel Outsourcing de impressão e digitalizaçãol Guarda Física / Digital de documentosl Treinamento e capacitação de recursos humanosl Venda e locação de scanners e multifuncionaisl Suprimentos de peças e consumíveisl Remanufatura de equipamentos multifuncionais Gestão de Processos:l Análise, modelagem, organização, implantação e

melhoria contínua de processos de negócio:n Aumento da Produtividade, Efi ciência e

Efi cácia das Operações n Melhoria do ambiente organizacionaln Controle dos Custos Operacionaisn Gerenciamento por responsabilidades

l Tecnologia aplicada aos Processos de Negócio

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NOvO SItE DA P3ImAGE

A P3IMAGE, empresa presente desde 2003 no mercado de tecnologia de gestão e guarda de documentos, lançou seu novo site, com intuito de atender a cada parceiro com mais qualidade e praticidade. Com esse novo portal, o usuário pode navegar por todas as seções com facilidade, pois é possível acessar as áreas de produtos e serviços por meio dos menus completos.Para lidar com seus variados e diferentes públicos, a contemporânea estrutura do site permitiu ter uma visão geral sobre a P3IMAGE desde a home inicial e atualizou seu conteúdo com todas as principais informações sobre a atuação da empresa. Desse modo, o portal foi dividido em áreas, contendo informações específicas para o público, mostrando o que são os serviços, trazendo depoimentos e as vantagens sobre cada solução. Nele o usuário também tem acesso a sua conta por meio de login e senha, com total segurança.

A Ricoh Brasil anunciou o lançamento de quatro novas multifuncionais A3. “O objetivo é atender demandas de empresas e escritórios e oferecer uma nova gama de equipamentos confiáveis, projetados para oferecer agilidade e eficiência de operações”, afirmou Diego Império, presidente da Ricoh Brasil..As quatro novas multifuncionais são as MP C3001, MP C3501, MP C4501 e MP C5501. As duas primeiras têm velocidade de impressão de 30 e 35 páginas coloridas por minuto. Já as duas últimas imprimem 45 e 55 páginas cores por minuto.Outro grande destaque dos novos modelos é a maior capacidade de interação dos equipamentos com softwares como o App2Me, uma plataforma tecnológica que permite aos utilizadores interagir a partir dos seus próprios terminais de TI. Com isso, será possível a utilização de uma multifuncional por meio de um simples download de widget para terminais pessoais, sem a necessidade de uma configuração especial.

Além das multifuncionais a empresa também apresentou ao mercado seu novo modelo Pro C901S equipamento de alto volume, voltado para edição de artes gráficas. r

Novas multifuncionais

Diego Império presidente da Ricoh Brasil

O ato de solicitar documentos antigos aos bancos e recebê-los após cerca de duas semanas pode estar com os dias contados. Essa demora ocorre devido ao processo de microfichas. A GHS está colocando no mercado a Microfile, que combina a durabilidade e legalidade da microfilmagem com a acessibilidade da tecnologia digital. Trata-se de uma tecnologia que permite a geração de uma base de dados relacional SQL criptografada e compactada dos dados. ‘Com isso, as consultas dos usuários podem ser entregues em formato PDF para visualização, impressão ou encaminhamento por e-mail. Este mesmo processo de geração de imagens pode ser utilizado para microfilmagem eletrônica nos equipamentos Kodak Digital Archive Writer”, disse o diretor da empresa Fabio Shiokawa da GHS.Como o produto pode ser customizado, ainda há a possibilidade de disponibilizar o serviço pelo internet banking. Outra

grande vantagem é em relação à economia, que é gerada de diversas formas, como com a eliminação total do uso de papel e tonner e a própria operação, que não requer profissionais e equipamentos específicos, pois ela é feita na sede da GHS, por seus técnicos. A segurança é assegurada por link dedicado com criptografia e certificação digital e, já que a imagem é gerada no momento da consulta, ela não fica armazenada.

microfilmagem com acesso digital

ABBYY lANçA FlExICAPtuRE 10

A ABBYY, lançou recentemente o ABBYY FlexiCapture 10, nova geração de seu sistema de captura de dados e documentos. A nova edição provê, em um único produto, recursos para reconhecimento inteligente de documentos e processamento de formulários baseado em templates. A nova tecnologia FlexiCapture, com capacidade de autoaprendizagem, destaca-se pela alta acuracidade na localização e reconhecimento de campos de dados em documentos com quaisquer níveis de complexidade e de estrutura. Além disso, ele inclui novas ferramentas inteligentes para operações à distância e dispositivos para customização destinados a facilitar a integração com aplicativos e processos de negócios. O FlexiCapture 10 pode ser utilizado tanto como aplicação isolada quanto em sistemas distribuídos.

SCANNER PORtátIl COm mONItOR

A Scansystem apresentou um novo scanner portátil para captura de imagens com qualidade: trata-se do Scanner X 600. Ideal para profissionais que necessitem digitalizar documentos em diferentes locais de forma rápida, sem precisar estar ligado a nenhum outro equipamento, como PCs ou notebooks. O produto realiza a captura de imagens e objetos tridimensionais e possui monitor LCD colorido de 2 polegadas, que permite ao usuário visualizar a área digitalizada em tempo real. Todas as imagens e os vídeos são armazenados em um cartão de memória Micro SD Card, que acompanha o equipamento. O lançamento possui interface USB 2.0 e captura imagens em apenas 2 segundos. Os arquivos em imagens podem ser convertidos para os formatos BMP, TIFF, JPEG e PNG e os vídeos são salvos no formato AVI.

Fabio Kenji Shiokawa,diretor da gHS

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agenda

Junho06/06 a 10/06CDIA+Neste treinamento você irá aprender as etapas Este programa faz parte do treinamento CDIA+ desenvolvido pela empresa de con-sultoria americana @doc. É o único treina-mento aprovado pela CompTIA e ministrado no Brasil sob licença pela i-Ware.

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11/06Fundamentos da DigitalizaçãoPara atender esta demanda crescente de ser-viços de digitalização, a Guia Training criou um treinamento exclusivo de “Fundamentos da Digitalização”. Neste treinamento você irá APRENDER as etapas para a elaboração de um projeto de digitalização, desde o dimensiona-mento das necessidades, passando pela prepa-ração dos documentos, a escolha dos scanners e softwares mais adequados.

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18/06SharePoint AdministraçãoO treinamento sobre SharePoint tem o objetivo de passar uma visão geral sobre as funciona-lidades e possíveis aplicações desta poderosa ferramenta. Será dado foco na versão 2010 da ferramenta, abrangendo as versões SharePoint Server 2010 e SharePoint Foundation 2010.

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14/06 e 15/06AIIM ECM PractioneerO treinamento ECM Practioneer é o primeiro treinamento do Programa de Certifi cação AIIM, tem o objetivo de fornecer uma sólida forma-ção sobre estratégias, métodos e ferramentas para a gestão de conteúdo. Isto inclui tecnolo-gias e as melhores práticas globais para arqui-tetar informação, digitalização de imagens, me-tadados, taxonomias, segurança do conteúdo,

gestão de processos e automação, localização, entrega e apresentação de conteúdo.

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Julho12/07 a 15/07Formação em Análise deProcessosAprenda a mapear, desenhar, melhorar e redesenhar os processos de negócio de uma empresa.Participe deste treinamento e obtenha as com-petências mais procuradas por grandes empre-sas nacionais e multinacionais.

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12/07 e 13/07AIIM ECM SpecialistO segundo treinamento do Programa de Certi-fi cação AIIM, ECM Specialist cobre as melhores práticas globais para implementação de ECM utilizando a metodologia aberta MIKE 2. O treinamento aborda como desenvolver uma estratégia de ECM, como identifi car e priorizar os requisitos de negócios, como desenvolver e defi nir os requisitos de tecnologia, como construir um plano de implementação de ECM e priorizar projetos, como desenvolver, testar, treinar, implantar e operar uma implementação de ECM. O treinamento também aborda como desenhar a taxonomia, os metadados, e um modelo de segurança.

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datacenters Ana Lúcia Moura Fé

Os guardiões da informação

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Os guardiões da informação

Evolução tecnológica e as demandas de negócios mudam o perfil dos centros de dados

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Virtualização, computação em nuvem, software e hardware sob demanda. Tendências tecnológicas como estas têm

afetado drasticamente os data centers ao redor do mundo. Criados para pro-ver serviços por meio de infraestrutura compartilhada ou dedicada, esses cen-tros compõem hoje um mercado em ebulição. Isso porque, em paralelo a to-das essas tendências, registra-se no am-biente empresarial um nível sem pre-cedentes de geração e distribuição de informações virtuais, o que multiplica a demanda das corporações por backups, storage e modelos alternativos de aqui-sição de serviços. Diante desse cenário, os gestores desses centros encaram o fato de que nada mais será como an-tes. Os novos tempos têm redesenhado o perfil, as estratégias de vendas e até mesmo a abordagem de crescimento dos data centers.

“Antes, montava-se um data center em terreno com milhares de metros quadrados, com metade do espaço re-servado para expansões futuras. Hoje, com a virtualização e a consolidação (tecnologias que permitem a otimiza-ção de servidores), por exemplo, esse espaço extra tende a nunca ser usado para expansão, porque o aumento da capacidade do centro será de outra na-tureza”, diz o vice-presidente do Gart-ner, Cassio Dreyfuss, citando, para ilus-trar, o data center da IBM no Brasil. “O terreno deles foi pensado para ter dois prédios, mas até hoje um dos espaços é estacionamento porque a IBM evoluiu incrivelmente em outra direção, acom-panhando a tecnologia”, diz.

VirtualizaçãoEntre as muitas mudanças que sacodem o mundo dos data centers, a virtualiza-ção é de fato uma das mais festejadas por especialistas da área, entre eles Col-leen Smith, vice-presidente de marke-ting da Progress Software. Apresentada como uma das mulheres mais influen-tes do mundo na área de canais de TI, Colleen – que esteve recentemente no Brasil para discutir a comercialização

de produtos pelo modelo Software as a Service (SaaS) e cloud computing – é enfática: “Trata-se da inovação número 1 nos data centers. Entre outras coisas, aumenta a eficiência e rapidez do pro-cessamento”. Ela aponta custos fixos e despesas gerais em demasia como fa-tores diretamente associados à inefici-ência na utilização de servidores. “As estatísticas mostram que servidores em sua maioria nunca rodam mais do que 40% a 50% da sua capacidade. A virtu-alização pode aumentar essa taxa para mais de 80%, empurrando custos para baixo”, afirma.

Sobre o assunto, a VMware, multi-nacional que é referência global em vir-tualização e infraestrutura de nuvem, enxerga a virtualização como o “catali-sador essencial” que irá permitir a tran-sição para o cloud computing. O pote de ouro no fim dessa trilha, a fornecedora garante, será uma infraestrutura bem mais simplificada e com forte apelo de economia para empresas usuárias. “Elas estão esperando que a computação em nuvem traga eficiência, flexibilidade e economia na oferta de TI para os negó-

cios, ou seja, esperam o modelo de TI como serviço”, afirma Rodrigo Rezende, engenheiro de sistemas de virtualização da VMware do Brasil. Ele se refere às muitas organizações de TI no país que assistem a um aumento substancial das demandas do negócio mas ainda rodam aplicativos em infraestruturas caras e de difícil evolução, muitas vezes em con-texto de enxugamento de verbas e forte pressão para redução de custos.

tuDo CoMo SErViçoPara se beneficiar das inovações no mundo dos data centers, as empresas devem escolher o caminho mais prag-mático que, na avaliação de Rezende, é aquele que combina a preservação de investimentos tecnológicos anteriores com a aposta em modelos de TI como a IaaS (infraestrutura como serviço) e PaaS (plataforma como serviço), além, é claro, do SaaS.

O especialista afirma que o modelo SaaS – que distribui para o usuário final aplicativos hospedados em um servi-dor, via internet e mediante assinatura

datacenters

O mercado de data centers no Brasil crescerá a taxas anuais de 15% nos

próximos quatro anos. O faturamento deverá atingir R$ 3 bilhões em 2014,

50% dos quais relativos a hospedagem de infraestrutura (Fonte: IDC-2011)

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de licença do tipo “pay-as-you-go” – ganha, a cada dia, mais popularidade e está se tornando dominante na entrega de tecnologias suportadas pela web e orientadas por arquitetura SOA (Servi-ce-Oriented Architecture). “Ao mesmo tempo, o serviço de banda larga está mais acessível para acomodar usuários de qualquer parte do mundo”, diz Re-zende, acrescentando que fornecedores de soluções SaaS alavancam enormes economias de escala na implementação, gerenciamento e manutenção de suas ofertas. Ele cita, entre os muitos tipos de softwares já oferecidos como serviço, aplicativos para gerenciamento de contas e de relacionamento com clientes, internet banking, correio eletrônico, recursos hu-manos, segurança em TI, gerenciamento dos serviços de TI, videoconferência, análise de estatísticas de rede e de acesso à web e gerenciamento de conteúdo web.

Já o modelo de IaaS – que permite que empresas, em lugar de comprar ser-vidores, contratem recursos de infraes-trutura conforme suas necessidades e a um custo que varia de acordo com o uso efetivo ou com os recursos reservados –

revela-se atraente porque, ao contrário da tradicional terceirização, não requer dívida elevada, negociações complexas e contratos longos para a construção de infraestrutura. “O IaaS cria um serviço de escolha, como um menu à la carte ou sob medida”, diz Rezende. O outro modelo mencionado pelo especialista, o PaaS, propõe a simplificação do de-senvolvimento, teste, implementação, hospedagem e gerenciamento de sof-twares; suportando todo o ciclo de vida do desenvolvimento de aplicações, en-tre muitos outros benefícios.

EStrutura EFiCiENtE E VErDEMuita gente ainda enxerga o data cen-ter apenas com um conjunto de ativos de TI, como servidores, switches e sto-rages, alerta Mark Alexandre Breno, gerente de desenvolvimento de negó-cios e marketing da APC by Schneider Electric. Entretanto, quem acompanha o segmento de perto sabe que tais ativos representam apenas a “sala de compu-tadores” e que, nos centros modernos, outros elementos vêm ganhando gran-

O mercado de data centers no Brasil crescerá a taxas anuais de 15% nos

próximos quatro anos. O faturamento deverá atingir R$ 3 bilhões em 2014,

50% dos quais relativos a hospedagem de infraestrutura (Fonte: IDC-2011)

Data CENtEr

… é a instalação que concentra todos os equipamentos de TI, de comunicação, de segurança, de energia elétrica e de ar condicionado necessários para a operação ininterrupta de sistemas e aplicativos das empresas. Para tanto, são utilizados diversos tipos de tecnologias de armazenamento de dados baseadas, em sua maior parte, em hardwares de alta capacidade que conseguem gerenciar grandes volumes de dados, com níveis de segurança, disponibilidade e velocidade de acesso às informações. Um centro de dados é composto por infraestruturas civil (edifício), elétrica e mecânica (subestação, gerador, transferência, UPS, chillers e ar condicionado de precisão) e de TI (servidores, storage, telecom, switches etc.), além de grande camada de gerenciamento. (Informações da UOL Diveo e da Emerson Network Power)

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de relevância nos últimos anos, seja de-vido à busca por mais eficiência e eco-nomia, seja por questões ligadas a meio ambiente e sustentabilidade.

Breno lembra que são igualmente essenciais e alvo de inovações os sis-temas que preservam e alimentam os ativos dentro da sala de computadores, como UPS (Uninterruptible Power Su-pplies , ou no-breaks), gerador, painéis elétricos e sistema de ar condicionado. A eficiência de todo esse conjunto de equipamentos depende de muitas outras variáveis definidas em etapas prévias, a começar pelo local onde está instalado o centro de dados. “Não é recomendá-vel, por exemplo, construir data center perto de lugar com risco de acidente, como aeroportos. Também é preciso pensar na capacidade da distribuidora de energia elétrica da região, tendo em vista o crescimento futuro, operação e vida útil do data center, entre outros fa-tores”, ilustra o gerente.

O gestor da APC diz que os prin-cipais usuários de data centers ainda são instituições financeiras, empresas de hosting e colocation, call center e governo. Para crescer dentro dessa base ou avançar em outros territórios, o mercado fornecedor se vale de ino-vações como data centers modulares e em containers, tendência citada por Breno como uma das mais importan-tes atualmente. “Soluções modulares de energia e resfriamento em contai-ners são fornecidos já montados e tes-tados. Podem ficar empilhados ou em um estacionamento, por exemplo”, diz o executivo da APC, lembrando que todas as soluções de infraestrutura da APC suportam as tendências de virtu-alização, nuvem e colocação.

Na Emerson Network Power, que mantém um grande data center em Saint Louis, Ohio (EUA), e planeja consolidar 100 centros globais em ape-nas quatro, o diretor de vendas, Luiz Cristiano Soares, salienta que já estão nas prateleiras (e no menu da multina-cional) várias inovações alinhadas com o conceito de data center do futuro. É o caso de UPS com eficiência de até 99%, ar condicionado até 30% mais econô-

mico e sistema integrado capaz de ge-renciar toda a infraestrutura elétrica e de TI. “Os novos conceitos em design preveem data centers com distribuição em 380V/220V, o que elimina a neces-sidade do uso de PDUs (unidades de distribuição de força)”, informa Soares. O diretor avisa que alguns fabricantes já estão lançando servidores que fun-cionam em 277V. “Esses modelos po-dem ser empregados em instalações de 480V também sem o uso dos PDUs”, ilustra o diretor.

Victor Arnaud, diretor de marke-ting e processos da Alog Data Cen-ters, é outro que elege como princi-pais inovações tecnológicas no setor aquelas que visam reduzir a emissão de CO2 na atmosfera e preservar re-cursos naturais, como energia elétri-ca e água usadas no funcionamento e refrigeração dos equipamentos. De acordo com o diretor, os princípios de “TI verde” incorporados ao novo data center da Alog (em Tamboré, SP), ga-rantem redução de pelo menos 70% no consumo de água e de 10% no con-

sumo de energia.Com dois centros de dados no país

(o outro é no Rio de Janeiro), a Alog integra a Plataforma Equinix, fornece-dora global com 95 centros espalhados pelo mundo. Para os mais de 1.200 clientes corporativos, entre os quais a Petrobras, Eletropaulo, Grupo SNH e IBM, a Alog oferece serviços que vão de data center a cloud computing cor-porativo, passando por segurança, e-mail e aplicações diversas, algumas no modelo SaaS. No momento, o foco dos seus especialistas é a apresentação, no Ciab-Febraban, de soluções de recu-peração de desastres e de contingên-cia para a área financeira. “Também vamos mostrar os benefícios de poder contar com a robustez e expertise do maior e mais moderno data center do mundo, a Equinix”, diz Arnaud.

“ENGiNEErED SYStEMS”Para Paulo Bosco Otto, consultor de vendas de storage da Oracle do Brasil, as inovações que merecem destaque no

datacenters

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âmbito de data center são os sistemas integrados completos. Também conhe-cidos como “engineered systems”, esses sistemas combinam hardware, storage, networking, virtualização, banco de dados e middleware, e são oferecidos no modelo PaaS.

Otto informa que, sob o guarda-chuva Oracle On Demand Services, a operação brasileira da multinacional administra os aplicativos da marca nos sites dos próprios clientes ou em data centers locais, a critério das empresas. “Atualmente, devido à grande procura, o Oracle On Demand está em proces-so de certificação de data centers locais para oferecer serviços, incluindo toda a infraestrutura”, informa o consultor. Ele explica que a fabricante usa o con-ceito de configuração certificada, com hardware, sistema operacional, banco de dados e servidor de aplicações pa-dronizadas. O consultor destaca ainda a oferta de serviços em plataforma al-ternativa de desenvolvimento e distri-buição (PaaS), permitindo aos clientes da Oracle elaborar e disponibilizar so-

luções SaaS para usuários finais. Por fim, Marco Américo, diretor de

operações do UOL Diveo, considera que o desafio de se construir um data center inclui garantir segurança física e ambiente ideal não apenas para equi-pamentos e sistemas, mas também para pessoas. O diretor alerta para a neces-sidade de se formar equipe de profis-sionais qualificados e capazes de man-ter os serviços sem interrupção, todos os dias da semana. “Essa equipe deve contar com profissionais especialistas e certificados nas diversas tecnologias e disciplinas de TI e seguir as melhores práticas de operação e sistematização do trabalho, tais como o ITIL (biblio-teca de melhores práticas em TI)”, diz o diretor.

Com base em sua própria experi-ência e nos mais de 15 anos de atu-ação da UOL Diveo no mercado de internet e TI, Américo também per-cebe as iniciativas para tornar o uso de energia mais eficiente como forte tendência no mercado de data cen-ters, ao lado do cloud computing.

“Para nós, um dos principais fatores é a adoção dos servidores blades (lâ-mina, em inglês), que compõem racks com alta densidade computacional, maior densidade energética por rack e otimização para virtualização”, expli-ca Américo. Ele destaca ainda as suí-tes de gerenciamento fim a fim como importante elemento de moderniza-ção dos centros de dados. “Permitem análises mais acuradas, administração dos acordos de nível de serviço e ge-renciamento da relação entre a apli-cação e o uso da infraestrutura, além de possibilitar o desenho de cenários preditivos de consumo de recursos”, elenca o executivo. Com uma rede de seis data centers (os principais locali-zados no estado de São Paulo) e uma base composta por grandes corpora-ções, como a BM&FBovespa, Banco Schahin, Magazine Luiza, Check Ex-press, Buscapé, Walmart e SBT, a UOL Diveo mantém no seu portfólio servi-ços em nuvem prestados nos modelos SaaS, IaaS e PaaS.

Designs mais inteligentesEm contraposição aos métodos tradicionais de concepção de centros de dados que, por serem da era do mainframe, não levam em conta, por exemplo, que data centers hoje têm demandas muito diferentes em termos de sistemas elétricos e mecânicos, dependendo da carga de trabalho, idade do equipamento etc.

ti verDeGestores de data center, em sua maioria, dão pouca atenção para essa questão, a menos que sejam pressionados pela diretoria ou pelo público. Mas com o aumento da conscientização, cresceu também o foco na eficiência energética, tanto na concepção quanto na execução do projeto. Novos data centers já são desenvolvidos com metas específicas de PUE (Power Utilization Efficiency), seja para aumentar a eficiência, seja para incrementar a imagem junto aos público.

mais DensiDaDeCom projetos inteligentes e pressões da TI verde, os gestores de data center e designers começaram a se concentrar na densidade computacional em seus ambientes. A maioria dos data centers é subutilizada do ponto de vista espacial. Novos projetos já buscam densidade de rack ideal, muitas vezes aproximando-se de 85% a 90%, em média. O advento de ambientes de nuvem privada e alocação de recursos irá fornecer métodos para melhorar a escalabilidade e a produtividade nos data centers.

clouD computingGestores de centros de dados já começam a considerar a possibilidade de transferir cargas de trabalho não essenciais para um provedor de nuvem. Isso libera espaço, energia e refrigeração para que sejam direcionados a trabalhos mais críticos. Também aumenta a vida útil dos data centers.

Quatro ForçaS DE MErCaDo QuE aFEtarão oS Data CENtErS NoS próxiMoS CiNCo aNoS

Fonte: Gartner – Mar/2011.

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O conto dos músicos de Bremen, de uma for-ma bem resumida, versa sobre quatro ani-mais (um burro, um cachorro, um gato e um

galo) que estavam abandonados. Resolveram se unir e formar um quarteto musical. Saíram pelo mundo e, uma noite, ao chegarem numa casa, resolveram can-tar para pedir guarida. Mal sabiam que havia uma quadrilha escondida nesta casa, fazendo a partilha de seus roubos. A quadrilha, ao escutar a terrível canto-ria, fugiu assustada tentando imaginar que monstro era aquele. Mais tarde, durante a noite, um dos la-drões resolveu voltar, pois não se conformava em ter de abandonar o tesouro, fruto de seus saques.

Surpreendido no escuro pelos animais, foi exem-plarmente rechaçado. Voltando todo ferido à qua-drilha, contou que o terrível monstro havia lhe dado coices, mordido, arranhado e bicado. E os nossos músicos viveram felizes para sempre com o tesouro conquistado.

Esse conto sobre o trabalho em equipe é tão va-lorizado que existe uma estátua no centro da cidade de Bremen, na Alemanha, em sua homenagem.

Este ano o congresso Info 360 realizou-se poucos dias antes do meu aniversário. Minha mãe recordou-se de como gostava desse conto dos irmãos Grimm e me presenteou como uma estatueta com os quatro animais. Nas visitas realizadas pela Missão Técnica brasileira em Washington, acabei identificando uma semelhança entre o trabalho de equipe para atingir a sua meta e as equipes de projeto visitadas, já que em nenhuma das instalações fomos recebidos por um profissional somente.

Já na primeira visita (GPO – Governamental Printing Office) uma equipe com mais de 10 pro-fissionais nos aguardava e cada uma das perguntas dos membros da missão era dirigida ao responsável pela matéria. Havia responsável por banco de dados, rede, arquiteto da informação, taxonomia, portal, segurança de sistemas, gestão de projeto e gestão de mudança, entre outros.

Obviamente que, para a operacionalização de projetos corporativos de gestão de conteúdo, não basta a participação da TI. Outras áreas também deverão atuar. Citamos entre essas a área jurídica para amparo legal ao projeto, notadamente no Bra-sil onde não existe legislação específica para esta matéria; a área de organização e métodos (ou com

nomenclatura equivalente) para o mapeamento e rede-senho não só dos processos de negócio, mas também dos eventuais formulários que precisem ser digitali-zados; a área de arquivo contribuindo com o entendi-mento dos metadados existentes, frequências de acesso, características das recuperações e principais usuários; as áreas usuárias com os seus principais problemas e requisitos funcionais; a área de auditoria com seus requisitos de monitoração e controle; a área de RH na movimentação de funcionários (novas funções passam a existir, outras deixam de existir) e treinamento; a alta administração com o apoio e patrocínio do projeto. Esta lista não esgota os perfis necessários.

Por outro lado, tenho certeza que, se no caso de Bremen só o galo tivesse batido na casa dos ladrões, além do tesouro estes ainda teriam um belo galeto...

PS: Parabéns a toda a equipe envolvida na via-bilização da Compe por imagem no Brasil. Durante a noite do dia 20 de maio, ao entrar na área de com-pensação de cheques de um grande banco e ver cinco leitoras classificadoras de grande porte paradas, tive a confirmação do sucesso deste projeto. Tenho muito orgulho de ter sido parte atuante. O Brasil tem uma boa história para contar lá fora. Creio que em breve nós é que seremos objeto de missões técnicas.

gestão Walter W. Koch

Os músicos de Bremen

Walter W. KOché diretor da ImageWare.

consultor internacional em gestão Documental e tI.

Professor dos cursos de pós-gradução da Fesp e unip. Implementou alguns dos maiores projetos do País.

ministra cursos em diversos países da europa, África e

oriente médio. autor do livro Electronic Document

Management - Concepts and Technologies publicado em

Dubai em 2001.Responsável pelo treinamento

da aIIm no [email protected]

Discuta esse assunto em www.ecmconnection.com.br

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11h45 - 12h30 Estudo de caso12h30 - 13h15 Gestão de Conteúdo Web, tornando sites corporativos ageis e fl exíveis13h15 - 14h15 Almoço14h15 - 14h45 Relacionamento e Negócios14h45 - 15h30 Estudo de caso15h30 - 16h15 Enterprise Social Networking, inovação na gestão de documentos16h15 - 17h00 SharePoint Roundtable

Dia 1408h00 - 09h00 Credenciamento

09h00 - 10h00 Introdução à Plataforma SharePoint 2010 com ênfase ao Enterprise Content Management

10h00 - 10h30 Coff ee Break10h30 - 11h00 Relacionamento e Negócios11h00 - 11h45 ECM 3.0 – Novos recursos, novas possibilidades com SharePoint Server 201011h45 - 12h30 Workfl ows e Business Process Management com SharePoint Server 201012h30 - 13h30 Almoço13h30 - 14h00 Relacionamento e Negócios14h00 - 14h45 Estudo de caso

14h45 - 15h30 Enterprise Search – Visibilidade e reutilização de conteúdo

15h30 - 16h00 Coff ee Break16h00 - 16h30 Relacionamento e Negócios

16h30 - 17h15 BRASIL, um país em obras.Como gerenciar esses documentos?

17h15 - 18h00 Microsoft Offi ce 365 – Novas possibilidades e capacidades para o mundo corporativo

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social business Ana Lúcia Moura Fé

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É negócio... e é socialS

ua empresa leva realmente a sério o compromisso com os clientes e a colaboração entre os funcionários? Incentiva o

espírito de abertura, a transparência e o compartilhamento de conhecimentos? Facilita esse o processo por meio de no-vas tecnologias sociais e fomenta a troca de informações nos mais variados for-matos? Então você ingressou definitiva-mente na era do Social Business, termo que abarca as mudanças dramáticas das relações entre empresas e seus públicos internos e externos no mundo hiperco-nectado da web social.

Nesse ambiente de dinâmica acele-rada, em que novas formas de interação ainda estão sendo moldadas, as incerte-zas das empresas são muitas. Há negó-cios que ainda duvidam da necessidade de aderir à tendência. E há um grande número de organizações dispostas a avançar nesse terreno, mas que têm dúvidas sobre como alinhar o uso das tecnologias e dos processos sociais aos seus objetivos estratégicos e às suas po-líticas de acesso e gestão de conteúdo.

Para o primeiro caso, a resposta de estudiosos do tema parece ser unânime: não é possível ignorar o movimento. Eles asseguram que a mídia social não é

apenas mais uma tendência extravagan-te. Trata-se de novo paradigma estabe-lecido que requer das empresas a cons-trução, cedo ou tarde, de estratégias e políticas de gerenciamento e potenciali-zação das suas ferramentas. E, segundo eles, nessas estratégias, o conceito de ECM (gestão de conteúdo corporativo) tem papel essencial. Não apenas porque a gestão sofrerá impacto direto na nova dinâmica, mas também porque pode prover os necessários componentes de controle. Esses mesmos analistas não têm dúvida de que o ECM é o ambiente certo para gerenciar todas as informa-ções não estruturadas trocadas nas mí-dias sociais.

Já quanto ao alinhamento dessas tecnologias e seus processos aos objeti-vos estratégicos, um bom começo pode ser a reflexão sobre o valor do negócio e sobre como a colaboração da comuni-dade (ou o Social Business) pode ajudar a atingi-lo. A dica é de Anthony Brad-ley, vice-presidente do Gartner Resear-ch. Para o especialista, a conexão entre Social Business e ECM – e o impacto dessa ligação na gestão de conteúdo – depende do que a empresa quer obter com o esforço de negócio social.

“Algumas soluções irão requerer

a exposição de conteúdos da empresa para gerar a participação social. Em outras, os conteúdos socialmente ge-rados é que irão aumentar o conteú-do corporativo. Em ambos os casos, o gerenciamento ocorre no âmbito do ECM”, exemplifica Bradley. Ele reforça que todo e qualquer esforço de Social Business vai exigir algum nível de ge-renciamento de conteúdo, para definir e administrar propriedade, direitos de acesso, privacidade, segurança e critici-dade, entre muitos outros fatores.

O vice-presidente do Gartner apro-veita para informar o perfil de inicia-tivas de mídia social bem-sucedidas, de acordo com pesquisas do instituto. Segundo ele, 60% dessas ações são di-recionadas para o mercado (clientes atuais e potenciais) e focam áreas como criação compartilhada de produtos e serviços, suporte a consumidores, uso e teste de produtos e serviços e eficácia das vendas. Cerca de 30% volta-se para a força de trabalho, focando questões como melhorias de processos, qualida-de de produto, memória corporativa e eficácia da força de vendas. E aproxi-madamente 5% das iniciativas visam a gestão de relacionamento com a cadeia de fornecedores.

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BARREIRAS CULTURAISAs soluções de ECM estão se tor-

nando mais sociais na medida em que tecnologias sociais introduzem formas eficazes de gerir seus conteúdos. Essa é uma tendência que crescerá, na opi-nião de Jesse Wilkins, diretor de Sys-tems of Engagement da AIIM Interna-tional, organização sem fins lucrativos que difunde boas práticas em gestão de documentos, conteúdos e processos de negócios. “Acreditamos que as discus-sões nessa área focarão cada vez mais o uso da ferramenta certa para a tarefa certa e com capacidade de gerir ade-

quadamente o conteúdo envolvido”, diz o especialista, acrescentando que, nesse contexto, não importa se esse conteúdo é uma imagem ou resulte de conversa por meio de qualquer mídia social.

Wilkins lembra que em 2010 a AIIM convocou uma força-tarefa liderada por Geoffrey Moore (autor do clássico Crossing the Chasm) para examinar, entre outras coisas, a relação entre os conceitos de Social Business e ECM. O grupo concluiu que as empresas devem usar tanto ECM quanto tecnologias sociais na busca pela eficácia. “Muitas vezes a colaboração e o compromisso

são mais eficientes usando tecnologias de negócios sociais do que ECM. Mas, ao mesmo tempo, as organizações ainda têm de gerenciar suas informações de maneira eficiente, independentemente do formato”, explica o diretor. Do seu posto, ele observa que cresce o número de empresas que buscam maneiras de gerenciar conteúdo social corporativo, seja para fins legais ou de regulamenta-ção, seja para impulsionar a inovação, reduzir os custos de suporte e agilizar os processos existentes.

Há muitas pedras na trilha que leva ao Social Business, mas a maior delas

social business

Social Business é o termo usado pela International Data

Corporation (IDC) para se referir às organizações que usam tecnologias emergen-tes, como a Web 2.0, acom-panhadas de mudanças de organizacionais, culturais e de processos, para melhorar o desempenho dos negócios em um ambiente econômico global cada dia mais conec-tado. De acordo com o IDC, o Social Business permite a escolha de métodos de comunicação tendo como centro das discussões a forma como as pessoas tra-balham e interagem, e não a tecnologia.

No mercado, é comum o uso de Social Business como sinônimo de mídias sociais ou mesmo de Enterprise 2.0 (E2.0), termo este proposto pelo pesquisador da MIT Sloan School of Manage-ment Andrew McAfee, para descrever o uso e o impacto nos negócios das platafor-mas de software social que originaram a Web 2.0 (wikis, blogs, Facebook, Twitter etc.). Para Mário Costa, gerente de colaboração da IBM, o Social Business expande o conceito

de Enterprise 2.0. “Enquanto o E2.0 foca muito no uso de Web 2.0 no contexto dos processos de negócio, o So-cial Business vai além e de-fine que as redes de pessoas, que se formam por meio das redes sociais, devem ser en-gajadas, transparentes e ágeis, para que possam agregar valor ao negócio.”

Na Oracle, Social Busi-ness é definido como utiliza-ção de soluções internas ou externas de redes sociais a fim de melhorar as relações de negócios, enquanto o E2.0 é visto como mecanis-mos internos usados para assegurar que a flexibilidade das redes externas seja mapeada ou transformada em processos seguros e confiáveis dentro de siste-mas e departamentos. “É uma ponte entre o mundo externo, aberto e flexível, e o mundo interno, seguro e controlado”, diz Jorge Tole-do, diretor de pré-vendas de CRM da Oracle do Brasil.

Mas para o especialista da AIIM International Jesse Wilkins, a discussão não deve desviar a atenção das empresas do foco principal da questão. “Há também

expressões como ‘Enterprise Web 2.0’, ‘Social Enterprise’ e ‘Collaborative Enterprise’, entre outras, mas, indepen-dentemente do termo usado, o importante é que ele in-corpore tanto as tecnologias sociais quanto a cultura ne-cessária para torná-las efica-zes em prol dos objetivos da organização”, diz Wilkins.

O vice-presidente do Gartner Research, Anthony Bradley, diz que, histori-camente, o E2.0 inclina-se mais para operações sociais, mas observa no mercado tentativas de torná-lo sinô-nimo de Social Business. “Defino negócio social como toda organização que utiliza mídia social para trazer valor aos negócios segmentados. Isso pode ser dividido em operações sociais (focadas principal-mente na eficácia interna) e CRM social, essencialmente orientado para o exterior”. Para Bradley, CEOs e CIOs devem se engajar na discus-são de como esses conceitos impactam os negócios, mas não na discussão semântica. “Não há certo e errado nessa polêmica, e o debate será interminável”, vaticina.

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ainda é a cultura da corporação, na opi-nião de Wilkins. É ela que, por exem-plo, leva funcionários a acumular e não compartilhar conhecimento, por receio de se tornarem menos importantes. Há também a visão equivocada que leva empresas a criar conta no Facebook, implementar o wiki ou adotar qualquer outra ferramenta sem considerar aspec-tos como limitações das tecnologias e o conforto dos profissionais, além da cultura subjacente. “Além disso, muitas vezes é preciso que os processos de tra-balho sejam avaliados, para verificar se precisam sofrer mudanças para aumen-

tar a eficiência”, diz Wilkins.O especialista também ressalta como

barreira a limitação significativa do aces-so a tecnologias sociais que muitas em-presas ainda impõem aos funcionários, devido a preocupações com segurança, privacidade e produtividade. “Não é di-ferente das discussões que ocorreram no passado a respeito de mensagens instan-tâneas, e-mail, internet ou mesmo tele-fone, há 75 anos. As empresas deverão evoluir de uma reação imediata negativa e bloqueio das ferramentas para, enfim, buscarem compreender como elas po-dem impulsionar os negócios”, diz.

ABORDAGENS VARIADASO uso de tecnologias e processos

de redes sociais pode ter focos distin-tos, segundo Mário Costa, gerente de colaboração da IBM. Há empresas, por exemplo, que fomentam o uso interno, fortalecendo a comunicação e a colabo-ração entre funcionários com foco no aumento da produtividade e redução de custos. Abordagem diferente ocorre nas companhias que enfatizam a integração da rede de valor. Neste caso, conectam parceiros e fornecedores para tornar as interações mais ágeis, facilitar a troca de informações e melhorar a integração. E há, por fim, empresas que buscam apro-fundar o relacionamento com clientes. “Qualquer que seja o foco inicial, a vi-são da IBM é que as empresas irão, ine-xoravelmente, tornar-se ‘Social Busi-nesses’, ou seja, negócios que fomentam e fazem uso no dia a dia de tecnologia e processos baseados em redes sociais”, diz Costa.

O gerente da IBM enxerga uma mu-dança de paradigma tão forte quanto foi o advento e crescimento do comér-cio eletrônico. “Em recente pesquisa da McKinsey, o uso de tecnologia e pro-cessos de redes sociais (ou Web 2.0) é associado pelas empresas a ganhos de market share, melhoria de margens operacionais e liderança de mercado, absolutamente em linha com os objeti-vos estratégicos de qualquer empresa”, informa Costa.

O executivo, juntamente com o lí-der de ECM da IBM, André Figueire-do, vê ligação entre Social Business e ECM na medida em que os dois con-ceitos ajudam a capturar e formalizar conhecimento organizacional. Se, por um lado, o Social Business fomenta a colaboração e a interação por meio de troca de informação em formatos varia-dos (wikis, blogs, arquivos, fóruns etc.), de sua parte, o ECM trata do ciclo de vida da informação, da automatização de processos documentais e da geração de insights a partir desses conteúdos, afirmam eles.

Em outras palavras: a conexão en-tre os dois conceitos ocorre, segundo os dois especialistas, quando a empresa

Social Business é o termo usado pela International Data

Corporation (IDC) para se referir às organizações que usam tecnologias emergen-tes, como a Web 2.0, acom-panhadas de mudanças de organizacionais, culturais e de processos, para melhorar o desempenho dos negócios em um ambiente econômico global cada dia mais conec-tado. De acordo com o IDC, o Social Business permite a escolha de métodos de comunicação tendo como centro das discussões a forma como as pessoas tra-balham e interagem, e não a tecnologia.

No mercado, é comum o uso de Social Business como sinônimo de mídias sociais ou mesmo de Enterprise 2.0 (E2.0), termo este proposto pelo pesquisador da MIT Sloan School of Manage-ment Andrew McAfee, para descrever o uso e o impacto nos negócios das platafor-mas de software social que originaram a Web 2.0 (wikis, blogs, Facebook, Twitter etc.). Para Mário Costa, gerente de colaboração da IBM, o Social Business expande o conceito

de Enterprise 2.0. “Enquanto o E2.0 foca muito no uso de Web 2.0 no contexto dos processos de negócio, o So-cial Business vai além e de-fine que as redes de pessoas, que se formam por meio das redes sociais, devem ser en-gajadas, transparentes e ágeis, para que possam agregar valor ao negócio.”

Na Oracle, Social Busi-ness é definido como utiliza-ção de soluções internas ou externas de redes sociais a fim de melhorar as relações de negócios, enquanto o E2.0 é visto como mecanis-mos internos usados para assegurar que a flexibilidade das redes externas seja mapeada ou transformada em processos seguros e confiáveis dentro de siste-mas e departamentos. “É uma ponte entre o mundo externo, aberto e flexível, e o mundo interno, seguro e controlado”, diz Jorge Tole-do, diretor de pré-vendas de CRM da Oracle do Brasil.

Mas para o especialista da AIIM International Jesse Wilkins, a discussão não deve desviar a atenção das empresas do foco principal da questão. “Há também

expressões como ‘Enterprise Web 2.0’, ‘Social Enterprise’ e ‘Collaborative Enterprise’, entre outras, mas, indepen-dentemente do termo usado, o importante é que ele in-corpore tanto as tecnologias sociais quanto a cultura ne-cessária para torná-las efica-zes em prol dos objetivos da organização”, diz Wilkins.

O vice-presidente do Gartner Research, Anthony Bradley, diz que, histori-camente, o E2.0 inclina-se mais para operações sociais, mas observa no mercado tentativas de torná-lo sinô-nimo de Social Business. “Defino negócio social como toda organização que utiliza mídia social para trazer valor aos negócios segmentados. Isso pode ser dividido em operações sociais (focadas principal-mente na eficácia interna) e CRM social, essencialmente orientado para o exterior”. Para Bradley, CEOs e CIOs devem se engajar na discus-são de como esses conceitos impactam os negócios, mas não na discussão semântica. “Não há certo e errado nessa polêmica, e o debate será interminável”, vaticina.

Termos à la carte

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trilha o caminho para se tornar um So-cial Business e reconhece que a intera-ção através de redes sociais é parte do ciclo de vida de que trata o ECM. Para ilustrar, eles mencionam perguntas do tipo: O que faço com um wiki que des-creve um processo de negócio e que foi atualizado? As versões anteriores fi cam indefi nidamente disponíveis na rede social, ou devem ser armazenadas como histórico? Por quanto tempo? É aí, segundo eles, que os conceitos se conectam, ou seja, quando se pensa no ciclo de vida da informação que é tra-balhada na rede social.

A delimitação conceitual é impor-tante nesse contexto. “Uma rede social não pode ter como ponto central um documento ou a troca de arquivos e documentos, e sim as pessoas, ou não seria social. Já o ECM viabiliza a gestão dos conteúdos que trafegam nas redes sociais”, clarifi ca Costa.

Todas as informações não estrutura-das que trafegam nas redes sociais têm potencial de se tornar diferencial com-petitivo para os negócios, se transfor-madas em dados passíveis de análises, na visão da IBM. Para tanto, as empresas contam com soluções (o IBM Content Analytics é um exemplo) que analisam e compilam dados não estruturados com base em fatores como taxonomia e se-mântica. “Isso ajuda a identifi car riscos, tendências, acontecimentos em tempo real, reclamações, elogios e pontos fra-

cos de produtos, entre outros aspectos”, diz Costa. Ele informa ainda que a IBM usa em sua intranet o IBM Connections, um soft ware de redes sociais que tam-bém está à disposição dos clientes da fornecedora. “Temos na IBM casos de vendedores que aumentaram as vendas e a satisfação dos clientes com o uso do soft ware”, revela Costa, acrescentando que a IBM estimula a presença de seus funcionários nas mídias sociais.

A Oracle do Brasil é outra empresa que faz uso de diversos canais, como Facebook, Twitter, Linkedin, blogs in-ternos e homepages especializadas, para atividades variadas, como capacitação e divulgação de informações para colabo-radores, parceiros de negócios, clientes e prospects. “As informações geradas nessas mídias auxiliam áreas responsá-veis pelo atendimento ao cliente e pelo desenvolvimento de novas soluções”, diz Jorge Toledo, diretor de pré-vendas de CRM da Oracle do Brasil. Ele explica que os pedidos de respostas vindos de cliente são registrados em sistema de gestão de relacionamento (CRM). “O gerenciamento das contribuições é fei-to com sistemas internos de workfl ow e indicadores de negócios de Business In-telligence, além de CRM”, diz Toledo. Já os negócios que surgem a partir dessas interações são registrados em sistemas de gestão de força de vendas.

O diretor da Oracle acredita que o primeiro passo para quem quer apostar

na tendência de Social Business é se co-locar no lugar do cliente e buscar, com apoio das áreas técnicas, a garantia de que serão atendidas as expectativas dos públicos envolvidos, no que se refere a fl exibilidade, qualidade e segurança no atendimento. “As áreas de TI podem ti-rar maior proveito dessas ferramentas para melhorar ainda mais esse novo modelo de negócios extremamente ino-vador”, diz.

Marcelo Cardoso, consultor e dire-tor da Gonow, empresa de consultoria e serviços de TI, está entre os que en-fatizam a necessidade de as empresas verifi carem com atenção se as soluções ou ideias de Social Business ou Enter-prise 2.0, nas quais estão interessadas, estão de fato alinhadas com a cultura da organização. “Toda solução corporativa pode fortalecer ou enfraquecer determi-nadas culturas. Por exemplo, pode ser mais difícil colher os benefícios de uma ferramenta de colaboração numa em-presa que prioriza o alto desempenho individual”, ilustra. A exemplo do vice-presidente do Gartner, Cardoso bate na tecla da refl exão sobre o valor e a estra-tégia do negócio, antes de pegar a tri-lha para o negócio social. “Muitas vezes essas questões podem não estar claras, principalmente nas empresas que não têm métodos formais de comunicação da estratégia. Mas é preciso entendê-las com clareza para traçar metas e buscar as melhores soluções”, fi naliza.

social business

trilha o caminho para se tornar um So- cos de produtos, entre outros aspectos”,

Quatro passos para implementar qualqueriniciativa de negócio ou projeto social:

Identi� car os fatores de mercado que estão gerando a necessidade de mudança.

Reconhecer os objetivos sociais que deseja alcançar e por que isso é importante.

Estabelecer os resultados sociais que serão utilizados para suportar os objetivos.

Determinar quais plataformas, aplicações e/ou recursos serão necessários para criar os resultados desejados.

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Fonte: IDC Corporation/2010

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O mundo corporativo tem passado por grandes transformações. E a utilização intensiva da tecnologia da informação tem viabilizado uma

série de melhorias nas rotinas de trabalho que seriam inviáveis sem este suporte tecnológico.

Na vida pessoal, também temos experimentado o avanço da tecnologia. Pagamos nossas contas sem irmos aos bancos, nos comunicamos virtualmente com voz, texto e imagens de e para qualquer lugar do planeta com qualidade e custos baixos, compramos em lojas virtuais, notícias correm o mundo em questão de segundos e assim caminha a humanidade rumo ao mundo digital.

Quando se trata de documentos em papel, o escri-tório sem papel ainda é um sonho. O temor de perder documentos, o tempo longo de espera até localizar e receber um prontuário, um processo, um contrato, en-fim qualquer documento, parece não ter fim.

A pergunta que fica é: dado todo esse avanço tecno-lógico, qual seria a alternativa para tratar deste assunto?

A resposta a essa pergunta tem sido o tema princi-pal desta coluna: Capture, Document Imaging, Digitali-zação de Documentos e todas as tecnologias correlatas.

Com essa tecnologia, o documento em papel deixa de circular na empresa, toda consulta é feita na imagem digitalizada do documento que, por sua vez, pode ser armazenada em servidores na internet. Da mesma forma com que compartilhamos nossas fotos, vídeos e música, podemos compartilhar nossos documentos.

Com a digitalização de documentos, podemos con-verter em imagens centenas de milhares de documen-tos em papel por dia, a um custo muito próximo ao de uma cópia em papel. Essa solução tem sido adotada em todos os segmentos em que documentos em papel são um desafio a ser enfrentado.

Evidentemente, para que a solução seja implanta-da com sucesso, alguns cuidados devem ser tomados – desde a elaboração de um projeto adequado, ma-peamento e melhoria de processos de negócio, meto-dologias adequadas e, logicamente, a escolha de uma empresa que possa dar todo o suporte para o sucesso do projeto.

Neste ponto, um fato que tem chamado atenção é a inclusão das empresas de Outsourcing de Impressão no fornecimento de solução e serviços voltados à digitali-zação distribuída de documentos.

Para essas empresas, as oportunidades são imensas,

uma vez que a tecnologia de impressão digital está em constante evolução e contempla produtos que intera-gem com soluções de Gerenciamento de Documentos e Conteúdos.

É evidente a necessidade de integrar o mundo da impressão a soluções do ECM, uma vez que os docu-mentos são gerados com softwares de autoria como Word, Excel, CAD, formulários eletrônicos etc. e, depois de finalizados, são impressos para dar prossegui-mento ao processo do qual fazem parte.

Esses documentos impressos, em algum ponto do processo ou ao final deste, serão digitalizados para po-derem ser acessados e distribuídos de forma eletrônica, para novamente serem, ocasionalmente em alguns ca-sos, impressos para distribuição/consulta/leitura.

Em outras palavras, as impressões de documentos podem ser consideradas como entrada e saída de sis-temas de ECM e a forma e o conteúdo da impressão afetam diretamente os processos de digitalização.

Como exemplo, documentos e formulários impres-sos em larga escala poderiam conter alguma identifi-cação na forma de código de barras que serviriam de pré-índice. Quando da sua digitalização, a identificação e separação destes formulários seriam feitas de forma automática e precisa, diminuindo custos e aumentando a produtividade.

Atualmente, a utilização de formulários para coleta de dados já contemplam esse tipo de procedimento e são essenciais para o sucesso da implementação dessa nova abordagem.

Não por acaso, o “AIIM info360”, maior congresso e exposição de ECM do mundo, ocorre no mesmo espaço e em conjunto com o congresso e exposição de impressão digital “On Demand”. Não por acaso, empresas brasileiras como a CNC Solutions têm mos-trado produtos e serviços nesse evento, onde é comum fabricantes e fornecedores apresentarem soluções de impressão integradas com soluções de ECM - digitali-zação distribuída.

Este cenário nos remete a enfatizar a importância da elaboração de projetos de soluções de digitalização distribuída por profissionais e empresas preparadas e que tenham visão de todo o escopo de uma solução de ECM. Isso evitaria desvios de projeto e custos adi-cionais na adequação destes desvios e, principalmente, atenderia a todas as demandas de Gestão de Informa-ção e Processos das empresas.

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42 Document management | Maio / Junho 11 www.docmanagement.com.br

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42 Document management | Maio / Junho 11 www.docmanagement.com.br

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Maio / Junho 11 | Document management 43 www.docmanagement.com.br Maio / Junho 11 | Document management 43 www.docmanagement.com.br

Bancos n a era da imagem A compensação de cheques por imagem

estimula os bancos a expandir a inovação para outras áreas

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A 21ª edição do Ciab FE-BRABAN 2011, que ocor-re entre os dias 15 e 17 de junho de 2011, em São

Paulo (SP), marca definitivamente o ingresso da compensação de cheques brasileira na era da imagem digitali-zada. Este ano, teve início oficialmen-te nas instituições financeiras do país a eliminação do transporte de che-ques, uma modernização permitida pelo que muitos analistas já classifi-cam como um dos mais grandiosos desafios do Sistema Financeiro Na-cional: a substituição do tradicional modelo de compensação de cheques – conjunto de procedimentos que leva à troca do documento físico por

dinheiro – por outro que utiliza o in-tercâmbio de imagens.

Após dois anos em que se cum-priram várias etapas de desenvolvi-mento e algumas prorrogações, sob a batuta da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), a entrada em vigor do padrão bancário nacional de troca de mensagens digitalizadas – também denominado Compe por Imagem – foi sinalizada em Circular do Banco Central. A autoridade mo-netária instituiu a truncagem como procedimento padrão no âmbito da Centralizadora da Compensação de Cheques (Compe) e estipulou o dia 20 de maio de 2011 como a data de início efetivo do sistema em todos os

bancos – menos nas agências bancá-rias localizadas em regiões de difícil acesso, que ganharam mais 60 dias para se adaptarem.

Todo o processo até então exigia uma formidável estrutura de logís-tica envolvendo desde dispendiosas frotas de carros-fortes até um exér-cito de profissionais encarregados da conferência manual dos documentos. Agora, tudo é feito mediante a cap-tura das informações do cheque via código de barras e seu envio, junto com a imagem digitalizada do docu-mento, ao Banco do Brasil, que exerce legalmente o papel de executante dos serviços de compensação de cheques no país.

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CIAB 2011

Com a implantação do sistema de Compensação por imagem os bancos

brasileiros terão uma economia da ordem de R$ 100 milhões ao ano.

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Os benefícios que a inovação trará aos clientes dos bancos vão desde a agilidade no atendimento e redução de inconvenientes até acesso quase imediato ao dinheiro depositado em forma de cheque. “Uma das vantagens será a redução do prazo de compen-sação, que atualmente é de até 20 dias úteis, dependendo da região do País, para somente dois dias (conforme o valor do cheque), proporcionando maior comodidade e segurança para os clientes”, exemplifica o diretor-ad-junto de serviços da Febraban, Walter Tadeu Pinto de Faria.

No âmbito do setor financeiro, os benefícios da inovação são amplos e diversificados, e muitos deles já vêm sendo experimentados desde que as instituições iniciaram os investimen-tos tecnológicos necessários para atender aos requisitos do novo siste-ma. Para dar uma ideia dos ganhos, estimativas iniciais apontam que a economia obtida com o novo padrão ultrapassará R$ 250 milhões. Alguns analistas apostam em um valor ainda maior, mesmo considerando apenas

as economias mais imediatas e quan-tificáveis, como a redução dos gastos com transporte.

Mas os avanços não significam que foram eliminados todos os desa-fios no que se refere a armazenamen-to e gerenciamento de documentos. Embora o uso de cheques como meio de pagamento venha caindo significa-tivamente no país, devido à populari-zação de cartões de débito e crédito e de outras formas de pagamento, o volume de cheques que passam pelo serviço de compensação anualmente chega a 1,1 bilhão de unidades, se-gundo os dados de 2010 fornecidos pela Febraban. Com a truncagem, essa montanha de cheque em papel deve ficar retida nas instituições fi-nanceiras que acolheram os depósi-tos, que responderão pela sua guarda até a sua destruição, cumprindo o ciclo estabelecido pela compensação. Lembre-se de que continuam valendo para os bancos todos os dispositivos legais e regulamentares relacionados à guarda de documentos e direitos de emissores e beneficiários, inclusive

no que diz respeito ao fornecimento de cópia e de informações.

Digitalização além da truncagem A empreitada bem sucedida da

compensação por imagem deverá dar um forte impulso a outros investi-mentos do setor, em especial aqueles relacionados com gestão de conteúdo e documentos nos mais variados for-matos. Para os analistas da Febraban, no médio prazo, toda a estrutura tec-nológica aplicada na compensação dos cheques – equipamentos e sof-tware de captura, reconhecimento e transmissão de imagem – poderá ser utilizada também em operações não-financeiras. Os avanços na direção a um futuro com mais digitalização e menos uso do papel fortaleceria ain-da mais a posição de vanguarda tec-nológica já conquistada pelos bancos brasileiros no mundo.

Os grandes bancos varejistas já estão conscientes dessa oportunidade. No Bradesco, segundo maior banco privado do país, a alta diretoria já in-clui a imagem como o maior desafio tecnológico que as instituições finan-

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n Permite que 90 milhões cheques compensados mensalmente entrem na era digital

n Reduz o prazo de compensação de 20 dias úteis para 2

n Elimina o trajeto físico do cheque, o que reduz a possibilidade de clonagem, extravio, perdas e roubo

n Reduz expressivamente emissões de CO2 na atmosfera, devido à eliminação do transporte do cheque físico por via terrestre ou aérea (estima-se que cerca de 37 milhões de quilômetros anuais deixam de ser percorridos, com redução de 15 mil toneladas anuais na emissão de CO2)

n Elimina mil roteiros terrestres e 50 aéreos, o que representa uma economia em torno de R$ 100 milhões no ano

n Permite que a estrutura tecnológica montada possa ser utilizada também em operações não-financeiras

Benefícios da compensaçãodigital por imagem

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ceiras devem enfrentar atualmente, pelos impactos imediatos que traz ao negócio. De acordo com Laércio Al-bino Cézar, vice-presidente executivo de TI do Bradesco, o uso da imagem no dia a dia operacional muda radi-calmente e rapidamente a forma de trabalhar na instituição. “Em vez de papel, usa-se imagem, o que torna os processos muito mais rápidos e flexí-veis. Temos feito investimentos pesa-dos nessa área, estamos avançando de forma acelerada”, festeja o executivo.

Cézar não esconde que uma das maiores ambições do Bradesco atu-almente, no que se refere a inovações tecnológicas, é prolongar o esforço de implementação do projeto de compen-sação de cheques por imagem digitali-zada para muitas outras atividades do banco. Sem precisar prazos ou recur-sos, Cézar informa que, atualmente, sua equipe de TI está focada em um projeto interno de gestão de conteúdo que abrange uma ampla gama de docu-mentos. “Trata-se de investimento de envergadura ao qual dedicamos mui-to cuidado e atenção. Envolve muitos documentos físicos gerados no dia a dia, desde a abertura de conta por um cliente até o momento em que ele fe-cha negócio com o banco”, adianta o

gestor. O vice-presidente do Bradesco define esse investimento como uma das maiores empreitadas da institui-ção atualmente, ao lado da conclusão da nova arquitetura, que vem sendo desenvolvida nos últimos cinco anos, com prazo para conclusão dentro de dois anos. “Ambos são projetos que alteram profundamente a nossa rotina de trabalho”, diz.

A digitalização além da trunca-gem, a propósito, é um dos grandes temas de debate do congresso Ciab FEBRABAN 2010, que este ano ado-tou o tema central “Tecnologia Além da Web”. As discussões também abordarão inteligência do negócio, computação em nuvem, riscos do site WikiLeaks no mercado financei-ro, comportamento do consumidor nas redes sociais e plataforma corpo-rativa de colaboração, entre diversos outros assuntos de interesse da in-dústria bancária.

Na posição de segmento que mais investe em TI no Brasil, responden-do por 16% de todas as compras de tecnologia em 2010, segundo a IDC, o setor financeiro dá mostras de que não pretende reduzir o ritmo de mo-dernização que tem mantido nos úl-timos anos. Segundo a Febraban, em

2010 os bancos destinaram R$ 22 bi-lhões para despesas e investimentos em tecnologia, um aumento de 15% em relação a 2009. “Enquanto as des-pesas cresceram 13%, os investimen-tos se expandiram em 19%. Esses nú-meros mostram que os investimentos crescem acima da média de despesas do setor, o que significa que os bancos veem em TI uma importante alavanca para suas estratégias de crescimento”, destaca Gustavo Roxo, presidente da Comissão Organizadora do Ciab.

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CIAB 2011

SeRVIÇo21ª edição da Ciab FEBRABAN, Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeirastema centRal: “Tecnologia Além da Web”Data: 15, 16 e 17 de junho de 2011local: Transamérica Expo Center Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro, 04795-901 São Paulo – SP – BrasilcontatoS: Tel: +55 11 5693-4511 www.transamerica.com.br

Laércio Albino Cézar, vice-presidente executivo de TI da instituição financeira do Banco Bradesco

Gustavo Roxo, presidente da Comissão Organizadora do Ciab

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O conceito de documento já mudou. Ele não precisa mais ser de papel nem ter assinatura manuscrita. Isso não é novidade. No cenário

empresarial, os documentos circulam livremente, internamente e externamente. O que mais nos preocupa, no entanto, é a circulação descontrolada fora da empresa, ou seja, o vazamento de informações corporativas. Todos nós sabemos que a informação é algo de extremo valor para as instituições. O mais recente exemplo, se não o maior, é o do site WikiLeaks, que há um bom tempo vem publicando posts de fontes anônimas, com documentos, fotos e informações confidenciais vazadas de governos, pessoas públicas e de importantes corporações.

Estima-se que em 2007 o WikiLeaks continha mais de 1,2 milhão de documentos. Em 2010, o site informou que divulgaria uma quantidade sete vezes maior. Em julho de 2010, o site publicou cerca de 77 mil documentos secretos sobre um determinado assunto. É uma explosão de informação.

Assim, a sociedade tecnológica vem produzindo uma revolução: a sociedade da exposição, pois nunca se esteve tão exposto por meio de equipamentos e mecanismos eletrônicos ou digitais. Sabe-se por exemplo que, caso todas as páginas existentes na internet fossem impressas, reunidas em livros, e os volumes fossem enfileirados, o resultado seria uma estante de 50 mil quilômetros. Outro bom exemplo é a estimativa de 7 milhões de câmeras de circuito interno espalhadas pelos espaços públicos no mundo, sem contabilizar as instaladas em espaços privados.

Em 2007, eram postadas 6 horas de vídeo por minuto no YouTube. Já em 2009, o site recebia 20 horas de uploads por minuto. Algo inimaginável em tempos não muito remotos. Isso será cada vez maior, pois câmeras estão cada vez mais baratas e capazes de capturar imagens (fotos e vídeos) com melhor qualidade. Assim, pode-se divulgar teoricamente qualquer conteúdo. Ao pesquisar na internet pelo “contador de visitas”, tem-se um retorno de aproximadamente 32,8 milhões de resultados.

Em tempos remotos, as pessoas iam às praças públicas para bradar e expor suas idéias, protestos, pensamentos. E, ao redor delas, formava-se um aglomerado de interessados. Observa-se que isso não mudou. O que mudou foi o meio. É a democracia 2.0 que derruba governos, suscita problemas políticos,

econômicos, diplomáticos e de segurança pública, entre outros.

Afinal, o foco está na mudança, na velocidade e na urgência com que a sociedade atual vive, se relaciona, trabalha, consome e paga suas contas com o auxílio da tecnologia. Portanto, a informação é o bem mais valorado e almejado e é necessário zelar por ele. Marcos Flávio Assunção, autodenominado “hacker ético” e considerado uma das maiores autoridades em segurança da informação, relata que fez uma experiência em uma empresa farmacêutica que o contratou. Deixou um CD no chão do elevador da sede e apertou o botão do último andar. Nele estava escrito: “Fotos do chefe na praia”. Em apenas cinco minutos detectou a infecção de vírus que colocou no CD. Sem dúvida, a curiosidade humana é a melhor porta de entrada para sistemas.

A propósito, a segurança da informação chama isso de “engenharia social”, que é o subterfúgio usado pelos golpistas por meio da enganação, exploração da inocência, curiosidade ou ganância das pessoas. Vimos isso diariamente em infindáveis correntes de e-mails, desde religiosos, avisos de questões de segurança, ajuda a pais desesperados atrás de seus filhos, fotos da recente tragédia e assim por diante. A inocência que não se tem na rua aparece na web, principalmente nos novos usuários.

Uma das vertentes mais emblemáticas da falta de bom senso e ética profissional é o envio de spams. Neste caso está valendo o conceito de que uma mentira contada milhares de vezes acaba se tornando uma verdade. É incrível como empresas e organizações de renome caem na armadilha de seus marqueteiros de que existe, sim, legalidade e ética no envio de mensagens indiscriminadas a endereços obtidos por meios, no mínimo, imorais, afirmando e pensando que há até mesmo uma “lei” já aprovada dispondo a respeito!

A verdade é que raros são aqueles que se encontram preparados para o ambiente digital. Investe-se bilhões em sistemas de segurança que acabam vulneráveis pela falta de aculturação com o meio eletrônico. O homem ainda não acompanha a evolução da nova era da comunicação. A vaidade, o ego, o narcisismo e a eterna busca de riqueza afloram e são potencializados pela web, colocando em sério risco a segurança dos documentos digitais.

documentos digitais Angelo Volpi e Cinthia Freitas

Documentos na internet e a sociedade da exposição

AngelO VOlpi é tabelião em Curitiba,

escritor, articulistae consultor.

[email protected]

CinthiA O. De A. FreitAs Professora Titular da PUCPR

e Doutora em Informática. [email protected]

Discuta esse assunto em www.ecmconnection.com.br

Divulgação

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Brasília recebe maior congresso de gestão de informação da América Latina

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A Capital Federal brasileira, Brasília, foi palco entre os dias 24 e 25 de Maio, do ECM Road Show - pri-

meiro congresso regional de gestão de informação da América Latina, que reuniu especialistas do setor para discutirem problemas e soluções do Enterprise Content Management com foco na realidade da adminis-tração pública nacional.

Dois dias de intenso conteúdo. As-sim pode-se resumir o que aconteceu na primeira edição do ECM RoadShow Brasília, que reuniu especialistas dos setores público e privado em 14 pai-néis, entre mesas-redondas e palestras. Inédito no mercado local, o evento le-vou a um público de 590 participantes, composto por congressistas e visitan-tes, um conteúdo consistente e focado no dia-a-dia do setor público brasilei-ro.

O especialista Walter Koch, que possui atuação nacional e interna-cional em projetos de gestão da in-formação, professor, consultor e autor de livros no segmento, abriu o congresso com a palestra “Novos Paradigmas para Implantar o ECM”.

Durante sua apresentação o especia-lista repercutiu juntamente com a as-sistência quais os principais desafios que a administração pública enfren-ta para implantação dos sistemas de gestão da informação.

Temas relevantesA exemplo das empresas privadas, o setor público também enfrenta sérios desafios na gestão documental. A ne-cessidade de melhorar seus processos e dar maior transparência às suas ati-vidades tem levado diversos órgãos a investir em vários projetos.

As experiências que órgãos como a Câmara dos Deputados, represen-tada por Sérgio Falcão; Marcelo Sou-sa Silva, da Receita Federal e João Al-berto Lima, do Senado, foi o tema do talk-show do primeiro dia do evento. Os especialistas falaram como a ges-tão documental impacta a produtivi-dade no governo. Tanto a Câmara de Deputados quanto a Receita Federal e o Senado vêm acumulando nos úl-timos anos, experiências bem-suce-didas que foram compartilhadas com público presente ao encontro.

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ECM ROADSHOW DF

1 - Eduardo David - Diretor da Guia Business Media

2 - Walter Koch - professor, con-sultor e Diretor da Imageware

3 - André Figueiredo - ECM Brand Manager da IBM Software Group

4 - Wilton Tamane - consultor e Diretor da CNC

5 - Sérgio Falcão da Câmara dos Deputados; João Lima do Senado e Marcelo Silva da Receita Federal

6 - Thiago Cruz - Diretor da InPar parceiro Microsoft especialis-ta em SharePoint

7 - Marcelo Sousa Silva - líder do e-Processo da Secretaria da Receita Federal

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RoadShow tem como objetivo levar as ino-vações em gestão da informação para ou-tras capitais do Brasil.CEOs, executivos, especialistas do setor, grandes marcas expositoras e um conte-údo quali� cado tornaram o evento uma referência em gestão da informação na Ca-pital Federal. E a sua presença foi fundamental!

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A mesa-redonda do dia 25, teve Leonardo Pires, líder do Programa Processo Eletrônico do Superior Tri-bunal de Justiça (STJ); Pedro Enéas coordenador Secretaria de Infraestru-tura Tecnológica da Secretaria Espe-cial de Informática do Senado (Proda-sem) e a consultora e especialista em ECM, Neide de Sordi, que habilmente conduziram o debate com os partici-pantes sobre a Gestão da Informação e a Gestão do Conhecimento.

Projetos de grande envergadura como os implementados pelo STJ, que decidiu eliminar o papel do seu cotidiano, e pelo Senado mostram os caminhos que o governo está tri-

lhando no setor e por que ele vem se tornando um grande comprador de soluções e serviços de ECM, foram detalhadamente apresentados ao pú-blico como exemplos.

Wilton Tamane, especialista na área de Imaging, falou como a digita-lização é a porta entrada para os sis-temas de ECM, José Guilherme Jun-queira Dias, diretor da ABGD, traçou um retrato preciso da importância de manter uma política de preservação que garanta a integridade e perenida-de das informações.

O SharePoint, ferramenta que in-clui os conceitos de gestão do conhe-cimento e colaboração também foi

tema do encontro, na apresentação conduzida pelo expert Thiago Cruz Soares, diretor da InPar e parceiro da Microsoft.

João Alberto Lima, líder do Pro-jeto Lexml, rede de informação legis-lativa e jurídica do Senado mostrou como a organização e disponibibili-zação dos documentos pode trazer ganhos diversos tanto para as admi-nistrações quanto para a sociedade.

Marcelo Sousa Silva, líder do e-Pro-cesso da Secretaria da Receita Federal compartilhou conhecimentos adqui-ridos na gestão por processos com o objetivo de divulgar a base de conheci-mento gerada na Receita Federal para

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1 - Américo Borghi Jacinto - Analista de Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento

2 - (esq para dir) Nelci dos Santos (ANVISA); André Siqueira (BACEN) e Irineu Granato -Gerente de Tecnologia da Montreal Informática

3 - Jorge Henrique Fernandez - Professor da UNB- Universidade Federal de Brasília

4 - Anderson Oliveira – Delivery Manager, Bull Latin America

5 - João Alberto Lima -líder do Projeto LexML - Rede de Informação Legislativa e Jurídica

6 -José Guilherme Junqueira Dias - Diretor da ABGD

7 - Leonardo Pires - Líder do

Programa Processo Eletrônico STJ na Era Virtual, Coordenadoria de Desenvolvimento do Superior Tribunal de Justiça e Neide De Sordi - Consultora e especialista em gestão documental e Pedro Enéas Mascarenhas - Diretor Adjunto do Prodasen

8 - Carlos Oliveira – Country Sales Manager, Hyland Software do Brasil

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acesso aos demais órgãos públicos. Américo Borghi, analista de Tecno-

logia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e mestre em Gestão do Conhecimento e da Tecnologia da Informação concen-trou sua apresentação no caso prático do órgão que utilizou o processo de criação e internalização de conheci-mento para realização de seu planeja-mento estratégico.

Coroando o evento, o professor mestre e doutor da Universidade de Brasília, Jorge Henrique Cabral Fernan-dez, abordou uma questão de extrema importância para o funcionalismo: a gestão da segurança e seu viés com a

transparência na interface do relaciona-mento do governo com o cidadão.

Estudos de CasoEntre os casos práticos que foram apresentados durante o congresso, um tema bastante importante foi levado pela Montreal por meio de projetos desenvolvidos junto a Agência de Vigi-lância Sanitária (ANVISA) e o do Ban-co Central (BACEN), que mostraram os desafios que precisam ser vencidos no campo dos negócios quando se im-plementa soluções de gerenciamento de informação e documento.

Por meio de uma visão prática, o

especialista Walter Koch, falou pela Most, como as ferramentas e soluções auxiliaram no processo de Compe por Imagem, recentemente implantado no sistema bancário em todo o Brasil com o respaldo da Febraban. A IBM, um dos apoiadores do congresso, compar-tilhou com os profissionais de Brasília, o aprendizado acumulado em inúme-ros projetos desenvolvidos no País e no mundo, por meio das soluções da empresa, com apresentação pelo Ma-nager da área, André Figueiredo. A Hyland - On Base também levou ex-periências desenvolvidas junto a Bull mostrado por Carlos Oliveira e An-derson Oliveira.

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“O congresso foi ótimo, tive a oportunidade de conhecer novas tecnologias de ECM que vão agregar muito valor ao nosso trabalho na secretaria, pois temos muitos documentos que precisam ser digitalizados e gerenciados”, Edimara Magalhães Pereira, da Secretaria de Educação de Minas Gerais.

“O congresso contribuiu bastante para o nosso conhecimento e atingiu as expectativas, pois o conteúdo esteve voltado 100% para o governo, que é o foco do nosso trabalho”, Igor Dias Braga, da Tins, de Tocantis

“Adorei os dois dias intensos de palestras. Foi ótimo inclusive para fazer relacionamento e trocar opiniões”,

Fabio Rocha,da Intec, Brasília

“Foi excelente, pois sou arquivista de informação e estamos implantando um projeto no banco. Há dois anos, participei de uma exposição semelhante e, comparando com o ECM RoadShow, vi o quanto o tema evoluiu em termos de avaliação, classificação, etc. Foi ótimo”, Julio Cesar Alexandre de Santana, do Banco de Brasília

“Gostei muito do congresso. As palestras que assisti agregaram valor ao meu conhecimento e muito do que vi vou poder aplicar na minha empresa. A exposição também foi muito interessante, com ferramentas e soluções que eu ainda não conhecia”,

Marcelo de Almeida Camargo, dos Correios de Brasília

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ECM ROADSHOW DF

“Gostei muito do evento e realmente foram 2 dias muito bons, além do conteúdo consegui rever alguns velhos colegas de profissão. Farei uma apresentação resumo para os líderes da empresa em Brasília e para a TI de todo o grupo com os principais assuntos abordados no evento”,

Jackson Vilela, TI do Conjunto Nacional Shopping Brasília

“Gostei muito do congresso, teve uma excelente organização e um ótimo conteúdo”,

Luciano Rego, do Grupo Finisar, Brasília

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Após mapear todos os processos envolvidos na assistência, o

Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos desenvolveu e implementou um sistema de gestão da informação que resultou na prescri-ção eletrônica e que está sendo utilizado por médicos do centro ambulatorial e da UTI. A im-plementação da prescrição eletrônica faz parte da consolidação da automação de processos administrativos e assistenciais, na qual o Com-plexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos investiu quase R$ 10 milhões nos últimos três anos.

Ao contrário do que se imagina, não se trata de um sistema que apenas substitui uma receita/prescrição feita à mão por uma receita digital, mas que facilita o trabalho do médico, auxiliando-o em algumas tarefas, como calcular dosagens adequadas para os medicamentos de cada paciente, de acordo com sua idade, altura, peso e histórico. Também emite alertas sobre dosagens fora do pa-drão e/ou possíveis problemas devido à interação medicamentosa.

Todo esse trabalho que possibilita a pesquisa na área de saúde tam-bém tende a crescer, uma vez que os registros ficam mais organizados e facilitam as consultas. Ficará mais fácil, por exemplo, levantar históricos que determinem a eficácia de algumas drogas ou procedimentos, geran-do subsídios importantes para eventuais mudanças de conduta.

Segundo Osmar Antonio dos Santos, gerente de TI do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, todo o complexo administrativo e clínico do complexo hospitalar irá se beneficiar com a implantação do sistema. Além do registro eletrônico dos 180 mil prontuários de pacientes ativos em papel, cerca de 47 mil já foi digitalizado, soman-do em torno de 2 milhões de documentos disponíveis online. Até novembro, todos os prontuários serão digitalizados.

Segundo o Diretor Clínico do Complexo Hospitalar, Antoninho Sanfins Arnoni, os principais benefícios dessa nova ferramenta são a agilidade no atendimento, a permissão para busca e indexação de arquivos, além de evitar a duplicidade de trabalho. Com interface amigável e intuitiva, o aplicativo vem sendo bem recebido pelos médicos e colaboradores do hospital, transformando conceitos no modo de prestar assistência.

De acordo com o gerente executivo de TI da instituição, Osmar Antonio dos Santos, no atendimento ambulatorial, 12 mil prontuários estão online, sendo que atualmente 34% das consultas já são feitas utilizando o prontuário eletrônico e 40% dos atendimentos já estão registrados na prescrição online. “Tudo foi feito de forma a consolidar os dados de maneira organizada e de fácil acesso, atendendo recur-sos importantes de segurança, facilidade de uso, aprendizado e agilidade na execução das tarefas”, explica.

Desenvolvido pela própria equipe de TI do hospital, o uso do aplicativo está pre-visto para ser estendido a todos os setores da instituição até agosto. Para consolidar a automação de processos administrativos e assistenciais, foram investidos R$ 7 milhões nos últimos três anos e há previsão de aporte

de mais R$ 2,8 milhões em 2011. O grande desafio na implantação do novo sistema foi transpor-

tar o legado de informações registradas no hospital ao longo dos seus 65 anos de existência. A digitalização envolve os prontuários de clientes atuais e todo o acervo da instituição, totalizando cerca de 60 milhões de documentos.

Para incorporar os dados em papel ao sistema, foi desenvolvido aplicativo de gestão de conteúdo, digitalização e indexação, integra-do ao sistema de gestão assistencial. Também foi centralizada a base de dados e foram interligados todos os setores do hospital pelos quais o paciente passa, desde o call center até as áreas de exames e atendimento médico.

“Não se trata apenas da digitalização de um legado em papel, mas o conceito que a produção digital traz para a informação, que é muito mais abrangente. Trata-se de um sistema que evoluiu e está associado a esse legado em papel. É uma forma de fazer com que o conteúdo dessas informações seja mais útil para a instituição, para o médico e principalmente para o paciente”, reforça Osmar dos San-tos. Além disso, há um melhor aproveitamento do conteúdo, que vai além dos prontuários eletrônicos e que serve para a instituição para gerar negócios.

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Gestão da Informação na área hospitalar

Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos inicia atendimento com prontuário e prescrição eletrônicos

Osmar Antonio dos Santos, gerente de TI

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62 Document management | Maio / Junho 11 www.docmanagement.com.br

O uso dos meios digitais na relação do contribuinte com a Re-

ceita Federal foi o grande passo em direção ao aprimoramento das facilidades e da prestação de serviços aos usuários/contribuintes. Para quem precisa acompanhar um processo, seja de pedido de isenção de impostos ou questiona-mento relativo a pagamentos, pode contar com a tecnologia do gerenciamento de Informações integrada à imagem dos documentos por meio do site da Secretaria da Receita Federal. Este modelo para prestação de serviços utilizando a web, disponível pelo portal da e-CAC no site da Receita (www.receita.gov.br), é fruto de um trabalho que iniciou-se em 2003, por iniciativa do próprio Governo Federal e dos diretores da secretaria como Carlos Alberto de Freitas Barre-to, atual Secretário da Receita Federal do Brasil, que abraçou a idéia desde o início.

Por meio desse sistema, o contribuinte pode visualizar a qualquer tempo as imagens dos documentos do processo, bem como enviar sua impugnações ou recursos, além de acompanhar as etapas em que se encontra o processo. Todos os documentos necessários são anexados por meio de formulários eletrônicos que contêm os dados necessários ao tratamento das informações.

Conforme explica o líder do projeto, Marcelo de Souza Silva, por meio do chamado e-Processo é possível controlar as solicita-ções de abertura de processos, juntada de documentos, acompa-nhar a análise, verificar eventuais pendências ou ter conhecimento sobre intimações, enfim sobre toda a “vida” do processo. Tudo isso em meio digital.

Como benefícios o e-Processo trouxe a velocidade no trâmite dos processos junto ao órgão. Como resultado prático o sistema per-mitiu a eliminação do processo em papel, não necessitando mais de armazenamento, transporte cópias etc. Armazenados digitalmente, os documentos do processo passaram a ser padronizados permitindo a identificação e a classificação automática dos documentos.“Toda essa administração de processos jurássica eminentemente baseada em papel não mais acontece e até setembro deste ano, toda interfa-ce com o cidadão se dará via web”, explica Marcelo Silva.

O mapeamento das atividades, assim como o controle das infor-mações é feito em tempo real. Como resultado houve uma redução

expressiva dos procedimentos burocráticos, assim como nos prazos de atendimento a po-pulação. O e-Processo também incrementou a arrecadação devido à redução do tempo de permanência do processo e a realização do crédito tributário.

“O e-Processo foi a primeira etapa para implantação da gestão pela qualidade. Para a administração publica significa a redução de custos com a eliminação do papel, aumento da produtividade e redução ou até eliminação de atividades acessórias, diminuição no tempo de análise dos processos e facilidade no ma-nuseio das informações”, complementa o líder do projeto.

A infraestutura adequada e capacidade do sistema permitiram o recebimento, via web, de um grande volume de documentos, com a ane-xação automática da imagem. Essa tecnologia diferencia as demandas complexas das simples, identificando o que é prioridade e o que não é, de forma a tratar gerencialmente as informa-

ções que transmite e recebe.“Criamos atividades em cada etapa do projeto assim como

taxonomia e classificações. Elegemos princípios que determinaram as principais diretrizes dos processos e tudo isso para garantir a trans-parência e o crescimento organizacional”, disse Silva

O e-Processo baseia-se em diretrizes que visam unificar o tra-tamento das informações e em especial os aspectos de segurança, de software e de infraestrutura. A norma de armazenamento de Logs garante a transparência e a rastreabilidade de todos os atos públicos ocorridos nos processos.

O desenvolvimento do e–Processo é o resultado de um esforço dos técnicos da Receita Federal. Equipes da receita e do Serpro traba-lharam para que os benefícios do sistema chegassem à Procuradoria Geral da Fazenda e, a partir dessa experiência até a Previdência Social.

Hoje, o sistema capitaneado por João Paulo Silva, responsável pela Coordenação Geral de Arrecadação e Cobrança da RFB e Super-visor Geral do Subprograma do sistema e-Processo desde junho de 2009, já é referência para muitos outros órgãos públicos.

“ A Receita desfruta de uma imagem muito boa junto ao público e projetos como o do e-Processo vêm corroborar neste sentido”, conclui Marcelo Silva.

case

Benéficos diretos à populaçãoO sistema de e-Processos da Receita Federal transformou processos eminentemente baseados em papel, em procedimentos prioritariamente digitais

Marcelo Sousa Silva da Receita Federal

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66 Document management | Maio / Junho 11 www.docmanagement.com.br

A perda ou roubo de informações consiste nas ações de desvio de dados sensíveis das organizações em geral, seja por funcioná-

rios ou por intrusos em suas redes corporativas. A fuga da informação pode ocorrer por meio de um funcionário que desvia as informações confidenciais de uma empresa, por um intruso (“Hacker” ou “Cracker”) que invade os siste-mas corporativos e copia ou indisponibiliza as informações corporativas ou simplesmente por incidentes como o furto de equipamentos em-presariais com informações confidenciais, como laptops e smartphones.

De forma geral, é sempre ruim para as em-presas ter o desvio de suas informações. Afinal, existem várias formas de afetar os negócios caso informações sigilosas parem em mãos erradas.

Uma empresa de projetos industriais gasta cerca de dois anos em pesquisa e desenvolvimen-to de um projeto. Assim que o projeto está pronto para ser apresentado a um potencial cliente, ele se depara com um concorrente com um projeto idêntico ao dele, com alterações realizadas a pou-cas horas daquele momento, mas com custo 50% menor.

Como isso pode ter acontecido? Simples! Tal concorrente não gastou tempo, nem dinheiro desenvolvendo o projeto, apenas se apoderou de informações confidenciais da pesquisa realizada e “desenvolveu” seu próprio projeto.

Assim como “Hackers” podem invadir sis-temas de lojas virtuais e roubar os números de cartões de crédito dos clientes pessoas mal inten-cionadas podem apoderar-se de equipamentos empresariais com informações confidenciais ou funcionários podem realizar cópias não autoriza-das de documentos empresariais e vendê-los aos concorrentes ou publicá-los ao mundo de forma a expor a empresa.

Primeiramente, devemos direcionar o foco da proteção que queremos utilizar. Devemos iden-tificar os pontos críticos da empresa e mapear todos os pontos de vulnerabilidade, definir as prioridades de cada um destes pontos críticos e aplicar as devidas proteções.

Eu poderia citar inúmeras formas de prote-ção, mas basicamente vejo três pilares para uma

boa proteção: proteção dos dados sensíveis; pro-teção da rede e sistemas empresariais e educação ou instrução de usuários.

Para a proteção contra a perda ou roubo de informações, vejo soluções de mercado como Data Loss Prevention (DLP), que consiste em um software baseado em rede ou host (estação de trabalho) que realiza a verificação das mais di-versas formas de fuga de informações.

Uma solução de DLP irá proteger contra o envio de informações classificadas como sensí-veis para fora de seu contexto original como, por exemplo, anexos de e-mails, upload para web-mails ou discos virtuais/FTP, impedir impressões indevidas, acessos não permitidos a arquivos, có-pia ou digitação de documentos sensíveis, captu-ra de telas e cópia para mídia externa (CD/DVD/Pen Drive) ou locais em notebook/smartphones. Dessa forma, torna-se quase impossível a saída indevida das informações de uma empresa.

Para casos de equipamentos que possuem direito de arquivos confidenciais armazenados localmente ou em seus e-mails, e que sejam pas-síveis de roubo ou extravio (laptops, notebooks, smartphones, etc.), e de necessidade de transmis-são de arquivos confidenciais – via e-mail, por-tais, etc. – indico soluções de criptografia parcial (pastas e arquivos) ou completa (para todo o dis-co local). É muito importante lembrar que, ape-sar das mais avançadas ferramentas de proteção e prevenção contra fuga ou perda de dados, a edu-cação dos usuários, principalmente com maiores privilégios administrativos, é um fator crucial.

Para que qualquer solução seja efetiva, é ne-cessário que a empresa possua políticas e normas internas, assim como uma postura de educação de seus usuários, para prevenir que tais atos aconteçam. Afinal, uma das formas mais eficazes de intrusão a uma rede é pela “engenharia social”, ou seja, a forma que uma pessoa mal intenciona-da encontra através da enganação ou exploração da confiança de pessoas ligadas à empresa em questão, para obter acesso a sistemas ou informa-ções sigilosas.

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68 Document management | Maio / Junho 11 www.docmanagement.com.br

Num fim de semana cruzei a marca de 2 mil seguidores no Twitter. Eu mesmo sigo 742 pessoas. Alguns deles tuitam raramente, mas

acredito que a média é de cerca de cinco a sete tweets por dia. Isso significa que o meu fluxo do Twitter é de cerca de 3,5 mil a 5 mil tweets por dia e, às vezes, até um pouco mais em alguns momentos.

Faço muitas palestras e repasso essa estatística para as pessoas, geralmente seguido por minha afirmação de que dada a escolha irrevogável entre e-mail e Twitter, eu escolheria este último num piscar de olhos e sem arrependimentos.

Muitas dessas pessoas, com um olhar chocado, perguntam como eu consigo ler 3,5 mil (ou mais) tweets, quando muitos deles lutam com “apenas” 100 ou mais mensagens de e-mail por dia?

Para isso tenho duas respostas. A primeira resposta é que o Twitter, como muitas outras ferramentas de mídia social, não deve ser visto como um copo para beber, mas como um rio para molhar apenas um dedo do pé, quando o tempo permitir. Vários tweets são fúteis, irrelevantes, supérfluos, muito críticos para se compreender, sem contexto, etc. Então, eu não tento beber o rio inteiro.

A segunda resposta é muito parecida com a primeira. Quando faço a analogia do rio, muitas vezes, a próxima pergunta é: “mas você não perde coisas dessa maneira?” Em outras palavras, como eu poderia defender dumping e-mail e depois não ler todos os meus tweets? Soa mais como uma receita para deixar de fazer coisas realmente importantes.

Minha resposta a essa pergunta e para o amplo uso do Twitter reside no conceito de filtro social. O valor mais significativo que percebo no Twitter são mensagens que apontam para mais de um recurso como blogs, infográficos, white papers, divulgação de eventos, e assim por diante. É possível que eu possa perder um grande post de um blog, mas não é provável por causa do modo como funciona o filtro social. Tenho interesses ecléticos, mas tenho cultivado um ecossistema de informação no Twitter que, quando algo bom acontece, vou ver várias vezes no meu Twitter, num fluxo de pessoas retuitando ou comentando o mesmo assunto.

Isso também tem a vantagem adicional de separar as coisas realmente interessantes, a partir do mais mundano: se eu vejo um post, geralmente

tento ter um tempo para lê-lo. Mas quando vejo algo que foi retuitado, eu sei que há algumas coisas boas lá. E quando eu vejo que este post incomodava outros na blogosfera ECM, sei que vai ser excepcional e, com frequência, paro o que estou fazendo para dar uma olhada.

A outra coisa é que sempre tento manter um olho nas minhas mensagens diretas, que servem de exemplo do que acontece com os e-mails no ecossistema do Twitter. Assim, entre a minha filtragem e os meus filtros sociais, é altamente improvável que eu perca alguma coisa de real impacto – mesmo porque meus interesses e fontes de informação não são mais que 100% dos de outra pessoa que sigo. A probabilidade de ver algo que eu não teria visto de outra forma é dramaticamente mais alta. Chamo essa descoberta de casual e vejo-a como um valor importante - quase todos os dias, tenho exemplos de pessoas que deveria seguir ou ler como resultado desta abordagem.

Um pensamento final para amarrar isso em negócios sociais. Se você tivesse uma ferramenta como o Twitter, que permitisse acompanhar seus colegas de trabalho e saber das novidades, e que pudesse também acompanhar os outros membros de sua organização com os quais você não se relaciona, utilizando-se desse filtro social, que novas idéias, produtos e serviços você não poderia ter?

twitter Jesse Wilkins

Sobrecarga de informações e o filtro social

JeSSe WilkiNS,Diretor da AIIM Internacional,

atua na indústria há 15 anos no desenvolvimento de projetos, e

sua experiência profissional inclui o ECM, ERM, e-mail management,

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70 Document management | Maio / Junho 11 www.docmanagement.com.br

como o senhor avalia, em nú-meros percentuais, a adoção de sistemas virtualizados no Brasil? Por quê?Em pesquisa de tendências de TI realizada pelo Instituto Sem Frontei-ras entre 2010 e o início deste ano, de um universo de 1.140 empresas de médio e grande portes entrevis-tadas, 80% afirmaram já ter adotado a virtualização de servidores; 38% já virtualizaram aplicações e mais 17% pretendem virtualizá-las ainda neste ano. No segmento de storage, 27% já virtualizaram. Percebemos que a economia que a virtualização pro-move no custo total de propriedade do hardware e do software, além da disponibilidade e flexibilidade das aplicações a qualquer tempo – e em qualquer lugar – são os grandes mo-tores da virtualização.

Falta informação sobre virtua-lização e seus benefícios para o mercado corporativo brasi-leiro? Há, na sua opinião, uma relação entre esse crescimento e o uso do cloud, principalmen-te no mercado nacional?A virtualização como primeiro passo para a adoção do cloud computing já é um conceito bastante popular entre as empresas brasileiras. Haja vista a adoção em companhias de grande porte como a Univen Petróleo, Lwart e Serasa Experian. Quanto mais a estrutura de TI das empresas cresce, mais elas têm necessidade de me-lhor gestão e redução de custos. Por exemplo, quando se fala em tendên-cia, a virtualização de toda a estru-tura de TI é um caminho sem volta, pois com ela realizamos as mesmas tarefas de forma mais inteligente e barata. Segundo o IDC, o número de servidores virtuais implantados dia-riamente em todo mundo já é maior que o número de servidores físicos

instalados em todo o mundo a partir de 2010.

Quais áreas, destacando aqui a integração com o sistema de enterprise content manage-ment, são os potenciais usuá-rios de virtualização e por que?Empresas de qualquer porte e de qualquer área de atuação são po-tenciais candidatas a virtualizar sua infraestrutura de TI. No caso, por exemplo, de gestão de conteúdo nas empresas, quanta estrutura física é necessária para o armazenamento e administração das informações? A virtualização de servidores e storage em data centers são passos impor-tantes para a redução de custos com hardware, horas de trabalho, espaço físico, energia elétrica e sistemas de refrigeração; sem falar no conceito do green IT ao que toda essa econo-mia nos remete.

como o senhor analisa a par-ticipação e o crescimento da Vmware no Brasil e na américa Latina nos últimos anos?A VMware é líder do mercado glo-bal de virtualização, com cerca de 86% de market share. No Brasil e na América Latina, essa realidade se reflete. Nosso país já é visto pela corporação como um dos principais focos a partir de 2011. A VMware investirá muito para expandir sua atuação aqui. Percebemos um mo-vimento de grandes corporações globais estudando expansão ou instalação no Brasil, o que vai gerar uma demanda inédita em serviços de TI. Não há hoje um planejamento de gestão de TI que não contemple a virtualização. A virtualização permite ao mercado criar serviços de tecnologia sob demanda. Talvez tenha sido esse um dos fatores que nos levaram a crescer rapidamen-

te no mundo e no país. O nosso trabalho contempla os conceitos de software (SaaS), infraestrutura de TI online (IaaS) e plataforma de desenvolvimento de aplicações web sob demanda (PaaS), que são genericamente chamados de Cloud Computing. Essa é a base para a computação sob demanda.

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1 USUÁRIO FINAL 3 ÁREAS DE FORNECIMENTOEm qual das categorias abaixo sua empresa se encaixa melhor?

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COPIADORASCNC P.19 E 61• SIMPRESS P.11• STOQUE P.41• TECMACH P.39• WORKPRINT P.75•

DATACENTERARCHIVUM P.23•

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DIGITALIZAÇÃO DE IMAGENSARCHIVUM P.23• CNC P.19 E 61• NEW SPACE P.02• P.A ARQUIVOS P.18• P3IMAGE P.15• RECALL P.21• SIMPRESS P.11• STOQUE P.41• STORE P.76• TECMACH P.39• WORKPRINT P.75•

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ETIQUETADORASMACTRON P.49• REIS OFFICE P.51•

FABRICA DE SOFTWARECNC P.19 E 61• NEW SPACE P.02• P.A ARQUIVOS P.18• PRODIMAGE P.67• SML P.30• STOQUE P.41•

FORMALIZAÇÃO DE CONTRATOSNEW SPACE P.02• P.A ARQUIVOS P.18• P3IMAGE P.15• RECALL P.21• SIMPRESS P.11• STORE P.76• TECMACH P.39•

GESTÃO DE DOCUMENTOSARCHIVUM P.23• CNC P.19 E 61• MACTRON P.49• NEW SPACE P.02• P.A ARQUIVOS P.18• P3IMAGE P.15• RECALL P.21• SIMPRESS P.11• STORE P.76• TECMACH P.39• WORKPRINT P.75•

GUARDA FÍSICA DE DOCUMENTOS

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IMPRESSORASCNC P.19 E 61• COGRA P.69• FUJITSU P.05• MACTRON P.49• STOQUE P.41• TECMACH P.39• WORKPRINT P.75•

INDEXAÇÃOARCHIVUM P.23• CNC P.19 E 61• NEW SPACE P.02• P.A ARQUIVOS P.18• P3IMAGE P.15• RECALL P.21•

SIMPRESS P.11• STORE P.76• TECMACH P.39• WORKPRINT P.75•

INTEGRAÇÃO DE SISTEMASARCHIVUM P.23• CNC P.19 E 61• ESTEC P.16• P3IMAGE P.15• PRODIMAGE P.67• RECALL P.21• SML P.30• STOQUE P.41• INTERNET/EXTRANET• DOMORE P.73•

MIDIAS ÓPTICASCNC P.19 E 61• P3IMAGE P.15•

MÍDIAS MAGNETICASCNC P.19 E 61•

MICROFILMAGEMKODAK P.13 E 73• NEW SPACE P.02• P.A ARQUIVOS P.18• P3IMAGE P.15• SCANSYSTEM P.47• STOQUE P.41• STORE P.76•

MICROFILMECNC P.19 E 61• KODAK P.13 E 73• SCANSYSTEM P.47• STOQUE P.41• MULTIFUNCIONAIS• CNC P.19 E 61• COGRA P.69• MACTRON P.49• PANASONIC P.17• SIMPRESS P.11• STOQUE P.41• TECMACH P.39• WORKPRINT P.75•

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOSARCHIVUM P.23• CNC P.19 E 61• NEW SPACE P.02• P.A ARQUIVOS P.18• P3IMAGE P.15• RECALL P.21• SIMPRESS P.11• STOQUE P.41• STORE P.76•

OUTSOURCING DE IMPRESSÃOMACTRON P.49• SIMPRESS P.11• STOQUE P.41• TECMACH P.39• WORKPRINT P.75•

PAPELCNC P.19 E 61•

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOSINTELLIPLAN P.59•

PROCESSAMENTO DE FORMULARIOS

ESTEC P.16• KODAK P.13 E 73• P3IMAGE P.15• RECALL P.21• STORE P.76•

RECONHECIMENTO - ICRCNC P.19 E 61• ESTEC P.16• NEW SPACE P.02• P.A ARQUIVOS P.18• P3IMAGE P.15• RECALL P.21• STORE P.76•

RECONHECIMENTO - OCRARCHIVUM P.23• CNC P.19 E 61• ESTEC P.16• NEW SPACE P.02• P.A ARQUIVOS P.18• P3IMAGE P.15• RECALL P.21• STORE P.76•

RFIDRECALL P.21•

SALA COFREARCHIVUM P.23• NEW SPACE P.02• P.A ARQUIVOS P.18• P3IMAGE P.15• STORE P.76•

SCANNERMICROGRAFICOS

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SCANNERS - PAPELCNC P.19 E 61• FUJITSU P.05• KODAK P.13 E 73• MACTRON P.49• PANASONIC P.17• P3IMAGE P.15• PRODIMAGE P.67• SCANSYSTEM P.47• STOQUE P.41• WORKPRINT P.75•

SOFTWAREBPM/ WORKFLOW

CNC P.19 E 61• DOMORE P.73• ESTEC P.16• MACTRON P.49• READSOFT P.22• RECALL P.21• SML P.30• STOQUE P.41• WORKPRINT P.75•

SOFTWAREDIGITALIZAÇÃO

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SOFTWARE - ENTERPRISE APLICATION INTEGRATION

READSOFT P.22•

SOFTWARE- ECM SUITECNC P.19 E 61• DOMORE P.73• ESTEC P.16• MACTRON P.49• RECALL P.21• SML P.30• STOQUE P.41• WORKPRINT P.75•

SOFTWAREGER.CONTEUDO NA WEB

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SOFTWARE – GER. DE E-MAILRECALL P.21•

SOFTWARE GESTÃO IMAGENS (DI)CNC P.19 E 61• ESTEC P.16• P3IMAGE P.15• PRODIMAGE P.67• RECALL P.21• SML P.30•

SOFTWARE - GESTÃO DO CONHECIMENTO (KM)

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SOFTWARE - GESTÃO DOCUMENTAL (RM)

CNC P.19 E 61• DOMORE P.73• ESTEC P.16• RECALL P.21• SCANSYSTEM P.47• SML P.30• STOQUE P.41• WORKPRINT P.75•

SOFTWARE - ICRCNC P.19 E 61• ESTEC P.16• PRODIMAGE P.67• READSOFT P.22• SML P.30•

SOFTWARE - OCRCNC P.19 E 61• ESTEC P.16• MACTRON P.49• NEW SPACE P.02• P.A ARQUIVOS P.18• PRODIMAGE P.67• READSOFT P.22• RECALL P.21• SML P.30• WORKPRINT P.75•

SOFTWARE OMRREADSOFT P.22•

SOFTWARE PROCESS FORMULÁRIOS

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TAXONOMIANEW SPACE P.02• P.A ARQUIVOS P.18• RECALL P.21• STORE P.76•

WEBSITES/ PORTAISARCHIVUM P.23• DOMORE P.73• NEW SPACE P.02• P.A ARQUIVOS P.18• P3IMAGE P.13•

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74 Document management | Março / Abril 11 www.docmanagement.com.br

Digito, logo existo...

A ânsia de participar de redes sociais e “estar conectado” se alastra como epidemia. A “intimidade” com o meio é

tal que já não se sabe onde está o privado e o público. Ao que parece, existir é estar conectado e não mais apenas pensar. Tudo o que se pensa fazer se posta. É o narcisismo em seu último grau, representado não mais pelo espelho, mas sim pelos monitores e telas.

Todos se cadastram para aparecer e ter o seu minuto de fama, não estar é não ser e, consequentemente, não existir. Se Descartes vivesse nestes tempos, provavelmente sua céle-bre frase seria: Digito, logo existo! Vejamos: há quase 400 anos, a base para o saber moderno era lançada a partir de seu dualismo existencial. A filosofia que até então circulava entre os mitos e a religião passou a ser um instrumento útil de auxílio ao homem em seus dilemas diários.

Bem antes de Descartes, outro filósofo cha-mado Zaratrustra (6 a.C.) teria escrito o código moral, político e religioso dos persas, instigando o mito do “super-homem” de quem Nietzsche reescreveu as idéias. Para este a maioria das pes-soas está presa aos sentimentos de medo, rancor, superstições, ciúmes e inveja e à necessidade de comunicação e vida em sociedade - descrita em sua obra Para Além do Bem e do Mal (1886), que nos transformou em “rebanho” pensante.

Hoje, os seres habitantes deste “não lugar” cibernético vivem em tribos fantasiosas onde todos se mostram freneticamente, bit por bit, tweet por tweet, buscando visibilidade e ganhando ansiedade, procurando eco em seus apêndices eletrônicos em uma frenética

troca de frivolidades. O bíblico ditado “Dize-me com quem andas

e direi quem és” anuncia que nossa identidade é intimamente relacionada com nosso próximo. Desde sempre, o grupo ao qual pertencemos - muito mais do que a própria família - indica que somos como eles.

Ninguém questiona os inegáveis benefícios das mídias sociais, mas o outro lado é um tanto obscuro. Onde está a felicidade? É melhor, antes de tudo, conhecer a si mesmo ou não se tem mais tempo para isso? Criar massa crítica a partir do conhecimento puro vindo da boa lite-ratura, da bela aula do sábio professor, do bom papo com o velho e sábio guru? Ou derreter os dedos e neurônios em intermináveis e inúteis desinformações?

Refleti-vos pois, ignóbil geração web!

Angelo Volpi Neto

“Em vez de papel, usa-se imagem, ( na compensação de cheques) o que torna os

processos muito mais rápidos e flexíveis. “

Laércio Albino Cézar, vice-presidente executivo de TI do Bradesco

“Antes, montava-se um data center em terreno com milhares de metros, com metade

do espaço reservado para expansões futuras. Hoje, com a virtualização e a consolidação esse espaço extra tende a nunca ser usado,

porque o aumento da capacidade do centro será de outra natureza”,

Cassio Dreyfuss, vice-presidente do Gartner

“As discussões em Social Business focarão cada vez mais o uso da ferramenta certa

para a tarefa certa e com capacidade de gerir adequadamente o conteúdo envolvido”,

Jesse Wilkins, diretor de Systems of Engagement da AIIM International,

“O ECM RoadShow se mostrou uma iniciativa muito interessante e superou,

em muito, as expectativas. Tivemos visitas excelentes e recebemos um público bastante

qualificado. Isso nos mostrou a grande demanda em ECM que existe na área

governamental”

Carlos Oliveira diretor da Hyland OnBase”

crônicareflexões Ângelo Volpi

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