Documento Estudo Dos Templarios

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    DOCUMENTO DE ESTUDO Ordem DeMolay 01

    Assunto: Hierarquia templria, lendas e mitos templrios.

    OOOOs templrios viviam por um um rigdo sistema de disciplina ehierarquia, que correspondia ao seguinte:

    Gro MestreSenescalMarechalChefe do reino de JerusalmChefe do cidade de JerusalmChefe do tripoli e AntioquiaDrapierChefe da CasaChefe da CavalariaIrmo Cavalheiro e Sargento da MosteiroTurcopolierSubmarechal (um sargento)Portador padroIrmo-SargentoIrmo-Rurais ("freres casalier")Irmo Assistente de Doentes ("feres infermiers")

    Nomes de todos os Gro-Mestres e perodo em que eles comandaram aOrdem do Templo:Hughes de Payens (1118-1136)Robert de Craon (1136-1146)Everard des Barres (1146-1149)Bernard de Tremelai (1149-1153)Andre de Montbard (1153-1156)Bertrand de Blanquefort (1156-1169)Philip de Milly (1169-1171)Odo de St Amand (1171-1179)Arnold de Toroga (1179-1184)

    Gerard de Ridfort (1184-1189)Robert de Sable (1189-1193)Gilbert Erail (1193-1200)Philip de Plessiez (1200-1208)William de Chartres (1208-1219)Pedro de Montaigu (1219-1230)Armand de Perigord (1230-1244)Richard de Bures (1244-1247)William de Sonnac (1247-1250)Reynald de Vichiers (1250-1256)Thomas Berard (1256-1273)

    William de Beaujeu (1273-1291)

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    Tibald de Gaudin (1291-1293)Jacques (Tiago) de Molay (1293-1314)

    Apartir daqui expomos um pouco da verso oculta da histria dosTemplrios, lendas e mitos, bem como algumas outras curiosidades

    sobre esta fantstica organizao de monges-soldados. Devido aossegredos que os Templrios mantiveram durante sua existncia, e asincrivelmente estranhas estrias geradas por seus Inquisidores durantesua decadncia, um grande nmero de mitos se desenvolveu em tornodos Templrios. Algumas delas podem ser verdade. Algumas no.Percursores da Maonaria e de outras sociedades secretas, torturadoshorrivelmente e mortos pela Inquisio, os Templrios fizeram parte daordem esotrica mais importante da Idade Mdia, formada com o objetivooculto de procurar, no Templo de Salomo, a Arca da Aliana e as Tbuasda Lei, onde acabaram por encontrar a lei divina revelada a Moiss nomonte Sinai.

    Acusados de bruxaria e culto ao demnio, os Cavaleiros da Ordem doTemplo - a mais rica e influente comunidade religiosa da Idade Mdia -foram horrivelmente torturados, morrendo em prises e nas fogueiras daInquisio. Hoje, seis sculos depois, a cincia esotrica procura decifraro enigma de sua existncia. A Ordem dos Templrios no foi fundada, porocasio da Primeira Cruzada, com a nica inteno de proteger osperegrinos de Jerusalm , como explica a cincia histrica. Mas fez partede um plano elaborado e sistemtico de Bernardo de Claraval, com afinalidade de descobrir, no Templo de Salomo, a parte oculta e noapresentada ao pblico da Arca da Aliana e das Tbuas da Lei, ondeacabaram por encontrar a lei divina revelada a Moiss no monte Sinai. Oobjetivo da Ordem, mais idealista e revolucionrio do que parece, eraadquirir um manual prtico para o estabelecimento do reino de Deus naTerra. O imenso poder que os Templrios adquiriram com a sabedoriaantiqussima das Tbuas fez tremer o rei e o Papa, motivo pelo qual foraminjustamente exterminados.A exterminao sistemtica de uma enorme comunidade religiosa, comsbias regras ditadas por So Bernardo de Claraval (Bernard deClarivaux), realmente um fenmeno fora do comum. Depois de teremsido os "Cavaleiros Pobres de Cristo", hericos defensores dosperegrinos da Palestina, os Templrios passaram a representar um poder

    militar, poltico e religioso, gozando de alto respeito durante dois sculos.O problema dos Templrios , para o estudioso, antes de mais nada, umproblema arquival. claro que uma grande quantidade de dossis seperdeu, extraviados de propsito, ou guardados em arquivos inacessveispara o pesquisador. Alm disso, nada parece contradizer a opinio de queos prprios Cavaleiros do Templo, no ltimo momento antes do ataque deFilipe, em 13 de outubro de 1307, destruram os arquivos juntamente comos documentos de contabilidade e administrao, ou talvez esconderam-nos em lugar to seguro que at hoje no foi encontrado. Permanece apergunta sobre o que aconteceu com os enormes capitais em moedasonante de que a Ordem dispunha.

    Aparentemente, a cincia histrica j explorou quase por completo aIdade Mdia. Entretanto continuam a existir no s esse mas muitos

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    outros problemas que indiscutivelmente, no foram ainda resolvidos. E evidente que os Templrios nos legaram o maior entre os enigmas dochamado "perodo negro" da Idade Mdia. Neste artigo, apresentamos aoleitor a hiptese poltico-esotrica baseada no livro Les Mystres deTempliers, de Louis Charpentier, pesquisador que apresenta solues

    alternativas que a cincia acadmica no alcana. De acordo com suainterpretao, podemos ver no processo de amadurecimento da "Novelados cavaleiros" a primeira estrada dos espritas e Maons, construdaparalelamente ao sbito e inexplicvel aparecimento da arquitetura gticanaquele tempo.A prpria existncia da Ordem dos Templrios tambm um fenmenomisterioso, cuja origem constitui-se objeto de muitas dvidas. Teria tido aOrdem, fundada durante a Primeira Cruzada, a nica inteno de defenderos peregrinos da Cidade Santa contra a intolerncia e crueldade dosturcos que mantinham em seu poder o tmulo de Jesus? Ou oestabelecimento de um poder religioso no Oriente Prximo no foi apenas

    uma desculpa para a aquisio de conhecimentos esotricos, nodivulgados na Bblia e guardados secretamente no Templo de Salomo,onde primeiro se instalaram?Segundo Charpentier, a fundao da Ordem no seria o resultado de umailuminao, na idade de 58 anos, de Hugo de Paganis (Hugues de Payens)e seus companheiros, mas de um plano cuidadosamente elaborado porBernardo de Claraval, do qual as atividades desses homens corajososfaziam parte. Naturalmente, a presena de um poder religioso-militar noOriente Prximo lhe interessava; no entanto, isso no era o maisimportante. No campo religioso, Bernardo de Claraval era, sua maneira,um teimoso, com vontade de ferro e inteligncia fantstica. Uma pesquisahistrica mais profunda provavelmente comprovaria que suas atividadeseram consideradas revoltantes pela Igreja. Ele no s defendia os judeuscontra os progons, como tambm convidava escriturlogos cabalistaspara trabalhar na abadia de Claraval, mtodo pouco adequado para sefazer apreciar naquele tempo.Tudo isso estava relacionado com um desejo muito ambicioso: aredescoberta das Tbuas da Lei que se encontrariam dentro da Arca daAliana.Aps o trmino da construo do templo de Jerusalm, Salomo levou aArca para l. O Templo era a casa do Senhor, edificado por Salomo, para

    a eterna habitao do Senhor, com a presena da Arca e das Tbuas daLei como testemunhas. Esses dois fatos so mencionados na Bblia pelaltima vez e com preciso no I Reis, 8,9. Aps uma descrio minuciosada tcnica com a qual a Arca devia ser construda, os autores da Bbliapassam a tratar esse assunto de maneira cuidadosa e esotrica. Essacautela sugeriu a Louis Charpentier a idia audaciosa de que h umacontradio entre a lei de Moiss - tal como descrita no VelhoTestamento e aceita pelos crentes - e o mistrio que envolve toda essahistria. O que significam os vrios incidentes, mencionados na SagradaEscritura, indicando ser a Arca um objeto muito perigoso e carregado deuma alta frequncia esttica?

    Charpentier levanta a hiptese de que, sob o pretexto de proteger osperegrinos, Bernardo de Claraval enviou um pequeno grupo de cavaleiros

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    Judia, chefiados por Hugo de Paganis, homem a quem ningumconseguiria desviar de seus intentos. Mas a ordem secreta era fazer umapesquisa no Templo de Salomo, com a finalidade de recuperar a Arca eas Tbuas.No prefcio do regulamento dos Templrios , ditado pelo prprio So

    Bernardo, h uma significativa passagem referente a uma outra tarefa daOrdem, alm da proteo aos peregrinos e da luta contra os muulmanos.Ora, em 1119, o grupo consegue permisso de Balduno I, rei deJerusalm, para estabelecer seu centro de operao no Templo. Mas sem 1128, aps a recuperao da Arca e das Tbuas, que a Ordem dosTemplrios foi fundada oficialmente, no Conclio de Troyes. Que outratarefa seria essa, portanto, seno a recuperao dessas relquias, entolevadas para a Frana, protegidas por uma impressionante escoltamilitar?O grande interesse de So Bernardo pela Arca e pelas Tbuasnaturalmente no se prendia apenas ao valor religioso que elas

    apresentavam, mas tambm, segundo Charpentier, pelos captulos maisimportantes e essenciais nelas escondidos cuidadosamente e fora doalcance do pblico. Essa parte continha a sabedoria antiqussima, averdadeira lei divina participada a Moiss no Monte Sinai, ou escrita porele mesmo com os conhecimentos que adquirira atravs de sua iniciaono Egito.Seja qual for o sentido esotrico dos documentos trazidos, o fato quenas Tbuas no havia mensagens msticas ou consideraes vagas quepudessem dar margem a interpretaes arbitrrias. Pois a parte da lei nodestinada ao pblico formava uma enciclopdia compacta e de naturezacientfica - parecida com o texto de Hermes Trismegistus contendo dadosde milhares de anos antes de Moiss!Essa cincia podia ser comparada perfeitamente a um impresso polticoou, ao que tudo indica, seria um manual prtico para o estabelecimentodo reino de Deus na terra. Dessa forma, o homem estaria garantido dereceber, no momento apropriado, liberdade, justia e segurana.O clice ou taa em que Jesus bebeu na ltima Ceia uma das relquiasmais veneradas pela cristandade e tambm a mais enigmtica. Era esse omotivo por que So Bernardo, talvez em consequncia das informaesdos telogos e cabalistas judeus, e aps uma pesquisa preparatria demuitas reunies, havia dado ordens a Hugo de Paganis para conquistar a

    Arca e seu contudo inestimvel.Sua ao era bem sistemtica e no uma simples coincidncia. Ainteno era pr em prtica, com muito cuidado e de maneiraexperimental, a verdadeira lei divina, chave dos segredos do universo,para o bem da humanidade. Tal misso lembra-nos muito a procura doSanto Graal, assunto que nas dcadas seguintes, passou a ter um vivointeresse na literatura ocidental.Seriam os romances do Graal uma reflexo velada do empreendimento deBernardo de Claraval, destinados apenas a quem podia entend-los? Ouseriam manuais de iniciao secreta dirigidos queles que fossemconsiderados maduros para receb-la?

    Depois que voltaram para o Ocidente, onde foram recebidos como heris,obtendo privilgios e honrarias da Igreja e de reis cristos, os Templrios

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    enriqueceram-se e tornaram-se a primeira e mais opulenta potnciafinanceira da Europa, com vastssimos domnios em Portugal, Espanha,Inglaterra, Alemanha e Frana. Eles chegavam a formar um Estado dentrode um Estado.Wolfram von Eschenback escreveu seu poema Percival, em 1220: Os

    cavaleiros que guardavam o Clice Sagrado, o castelo do Graal e a famliado Graal eram Templrios . Isso foi escrito quando as fortunasTemplrias, econmicas e espirituais, estavam em seu auge. Com certeza,os Templrios no estavam durante os tempos de Rei Artur (o perodoquando a lenda do Graal aparece). Eschenback, estava tentando nos dizerque o Graal (aonde quer que estivesse), ainda estava com ns, na pocaem que estava escrevendo, e guardado pelos Templrios. Supe-se que,estando em seu poder, os Templrios o teriam escondido em algum lugarda rota para o Oriente e para o mundo muulmano. Um poetacontemporneo de Wolfram descreveu o Templo do Graal de modo muitosemelhante ao Palcio de Takt-i-Taqdis, ou Tronco dos Arcos, construdo

    onde hoje o Ir, e que foi desenterrado por arquelogos americanos em1937, porm, o Graal no foi encontrado no local.Nos livros de Michaale Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln uma tramabizarra ocorre. Os Cavaleiros Templrios esto em seu centro com oSanto Graal, de sangue real, ou devemos dizer a Santa Descendncia.Isso significa dizer a descendncia de Cristo, a qual os Templriosdeveriam proteger. E isso, aliado ganncia de Filipe IV, trouxe-lhes adecadncia. Tudo revelado na pequena vila de Rennes-Le-Chateau naFrana, escondido em estranhas inscries ao redor da cidade. Do queesse segredo composto o principal mistrio. Basta dizer que esse omelhor dos mitos Templrios.Um ncleo, provavelmente ultra-secreto, dos Templrios , formando aliderana da Ordem (seria esse o pequeno grupo dos cavaleiros do Graal?), dispunha, por meio do uso das Tbuas completas da Lei, de umconhecimento ainda hoje fora do alcance da humanidade. Por exemplo,podemos provar que os Templrios no s racionalizaram como tambmrevolucionaram a agricultura.No tempo do florescimento da Ordem do Templo, surgiu a arquiteturagtica. Curiosamente, esse "aparecer" foi repentino, e no resultado deum crescimento orgnico e lento. O goticismo no cresceu da arquiteturaromana que o precedeu. Era algo completamente novo. Subitamente

    estava l.A arquitetura romana baseia-se numa fora que age de cima para baixo; acpula redonda pressiona com seu peso os muros e estabiliza dessamaneira a construo. Os arcos pontudos da catedral gtica baseiam-seexatamente no princpio contrrio: a presso age de baixo para cima.Enquanto uma cpula romana pode eventualmente cair, se malconstruda, um arco gtico pode explodir. Trata-se de um caso de tensodinmica. Resumindo, podemos dizer que os arquitetos romanos, comtoda sua inteligncia, aplicaram nas suas construes uma tcnica poucodiferente daquela usada pelos construtores megalticos, quandoamontoavam pedras pesadas umas sobre as outras. J a catedral gtica

    exige um conhecimento muito maior, assim como dados cientficos,tradicionalmente recebidos ou geometricamente calculados e

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    recalculados constantemente. Ora, isso superava amplamente osconhecimentos daquela poca.Ser que a ecloso de uma arquitetura inteiramente nova era o resultadode um conhecimento cientfico, adquirido juntamente com o segredo queHugo de Paganis e seus companheiros trousseram quando voltaram de

    Jerusalm em 1128? Quem que no sente, numa visita a Chartres, queesta construo ultrapassa o alcance das possibilidades do homem dosculo 12?Essa constatao vlida tambm para o campo financeiro. As cidadeseram pequenas e o ncleo de habitantes tambm. Os monarcas estavamconstantemente sem dinheiro e a Igreja protegia cuidadosamente seutesouro. Os funcionrios pblicos eram, salvo raras excees, bastantepobres. Logicamente podemos perguntar o que estaria atrs dessa maniade construir que consumia somas astronmicas. No devemos procurara o capital dos Templrios? muito provvel que essas construes,surgindo de uma hora para outra s dezenas ao mesmo tempo, dentro de

    um curto espao de tempo, faziam parte do projeto gigantesco de SoBernardo para o estabelecimento do Estado de Deus.Continua um enigma: de onde vieram esses operrios especializados, doarquiteto ao escultor ou chaveiro, num mundo de relativamente poucoshabitantes ? Seja como for, nasceu uma classe de operrios deconstruo, treinados numa tcnica exemplar e fisicamente livres para,em caso de necessidade, se locomoverem de uma oficina para outra, semproblemas. Livres tambm mental e espiritualmente eles podiam receberuma avalancha de dados cientficos e novas idias cosmopolitas.No era isso demais para homens que precisavam usar mais as mos doque a cabea?No sem razo que se considera essas oficinas de construtores livres(chamadas loges, em francs) como precursoras das Lojas Franco-Manicas, no tanto operativas mas sim especulativas. Se quisermosver a relao entre a Ordem do Templo e a Franco-Maonaria, alm doque se considera como folclore manico, podemos estabelecer o eloessencial atravs dos construtores medievais. E pergunta ainda se issono fazia parte do plano esotrico do abade de Claraval, homem que nose deixava dominar por idias convencionais.Deixando de lado as acusaes de heresia, traio, magia - possivelmente, relacionadas a experimentaes cientficas ou alqumicas - , podemos

    perguntar se a exterminao trgica dos Templrios foi uma maneiracnica, alis, sem muito resultado, de Filipe, O Belo, solucionar osproblemas do tesouro nacional sempre vazio. A avidez do rei e o seupnico em imaginar um poder mais forte do que a autoridade real seriasuficiente para iniciar um golpe? Um golpe que apresenta umasemelhana notvel com os genocdios e os assassnios de povos eraas do nosso prprio sculo 20?De fato, parece que os Templrios descobriram certos segredos. Isso,entretanto, no precisa estar relacionado com a procura da Arca daAliana e escrituras iniciticas que encontraram dentro dela. Pode serque uma vez dentro da Terra Sagrada, eles tenham colecionado

    informaes por meio de seus contatos pacficos com maometanos eescriturlogos judeus, informaes essas de um contedo to

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    desconcertante que desestruturou sua prpria viso de vida.Segundo Ambelain, no seu livro "Jesus ou le Mortel Secret desTempliers", devendo procurar as causas do extermnio dos Templriosnas suas descobertas e pesquisas em torno da figura de Jesus. Mas adescoberta de Cristo como um judeu corajoso e no conformista contra a

    tirania romana seria suficiente para fazer os Templrios desistirem de suacrena religiosa nele? Provavelmente no. No entanto, uma tal revelao(se esse autor tiver razo) no teria ficado sem consequncias, mesmo sesignificasse apenas o desmoronamento de um mundo inteiro, paraalguns.Possivelmente, podemos assumir que o ncleo secreto, mas poderoso,dos Templrios tinha sofrido o impacto de uma viso totalmente alteradasobre Jesus. E, mais ainda, que eles superaram esse impacto sem terpublicado nada a respeito. O que no impedia que, no princpio do sculo14, tal segredo tivesse penetrado nas camadas mais inferiores do templo.Ao mesmo tempo, tinha nascido uma corrente de pensamento que, sem a

    menor dvida, foi considerada como heresia pelas autoridades religiosasmundiais. Outra vez, com Louis Charpentier, pensamos que osTemplrios chegaram aos poucos a uma conscincia que naquele tempodificilmente poderia ter sido apreciada. Trata-se do fenmeno, noimpossvel naquele cadinho estranho do Oriente Prximo, de considerarcristos, maometanos e judeus como filhos do nico e mesmo Deus doVelho Testamento, uma opinio ecumnica e revolucionria que naquelesdias iria causar o fim da Ordem do Templo.Desde que os Templrios originalmente se instalaram no Templo deSalomo, algo do status e da histria daquele local se ligaram aosTemplrios . Tambm, desde o Oriente Mdio em geral, e a Terra Santa emparticular, havia uma conduta atravs da qual fluiu a riqueza deconhecimento do Oriente, certamente parte desse veio atravs das mosdos Templrios . A maioria das idias sobre essa sabedoria especial doOriente que os Templrios possuam eram suposies baseadas em fatosescassos. Porm, alguns pequenos pedaos do conhecimento realmenteaparecem. Os Templrios desenharam um nmero de suas igrejas deacordo com a planta circular do Templo de Salomo. esta a 'sublimearquitetura' que encontra seu caminho na mitologia dos Maons, aondecertos grupos reinvidicam descendncia dos Cavaleiros Templrios . Asigrejas circulares so supostas de ser uma evidncia exterior da

    sabedoria importada do Oriente.O infame Baphomet que os Templrios supostamente adoravam temoutra explicao. Aparentemente, uma forma francesa medieval muitocomum de pronunciar Muhammad era 'Baphomet'. Ento, podemos verque os Templrios se tornaram a coisa contra o que eles mais lutavamcontra, seguidores do Isl. Acople a isso os acordos feitos durante aguerra entre os Templrios e Saladino, ou os Templrios e os Assassinos,e voc de repente tem um conduto para a sabedoria do Oriente. Na pocade sua perseguio final, alguns Templrios em pequenos enclaves naEspanha e Egito buscaram refgio e se converteram ao Isl.O Imperador Balduno lhes deu em agradecimento a chamada "verdadeira

    cruz". Essa cruz era incrustada de prolas, rubis e safiras e estavaadaptada a um pedestal de cobre cinzelado. No centro da cruz, pequena

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    placa de cristal permitia que se visse um grande fragmento da cruz deCristo: a verdadeira cruz! Na noite de 21 de julho de 1695, no reinado deLuiz XIV, um raio caiu sobre a igreja do Mosteiro de Poissy, onde estavaguardada, destruindo a Cruz dos Templrios.

    Observaes do contedo:

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    DOCUMENTO DE ESTUDO Ordem DeMolay 04

    Assunto: ORDEM DE CRISTO

    EEEEm Portugal, o Rei Dinis no acreditou nas acusaes feitas a Ordem dos

    Templrios. Em 1308 o Papa Clemente V criou a bula regnas in coelis, mandandoDinis investigar os Templrios em Portugal. Em 1310, em Salamanca, osTemplrios foram declarados inocentes na Pennsula Ibrica.Em 1312, o Papa Clemente V criou a bula vox in excelso, extinguindo a Ordemdos Templrios para sempre, e declarando que os Hospitalrios deveriamreceber seus bens. Mas Dinis estabeleceu que os cavaleiros poderiam usufruirdas terras pertencentes a coroa Portuguesa em Portugal. Em 14 de agosto de1318 uma nova Ordem foi fundada, Ordem de Cristo, na qual faziam parte algunscavaleiros Templrios Portugueses remanescentes das perseguies a eles

    impostas pelo Papa Clemente. Esta Ordem foi estabelecida oficialmente peloPapa Joo XII no dia 14 de Maro de 1319 atravs da bula ad ea exquibus. Seunome oficial era Ordem dos Cavaleiros do senhor Jesus Cristo.O patrono da Ordem foi o Papa Joo XII e a regra empregada na Ordem foi oPapa Joo XII e regra empregada foi a Cistercense, a mesma dos Templrios eimediatamente a Ordem se expandiu rapidamente para Espanha, Frana,Alemanha e Itlia.A Ordem foi dada as propriedades que pertenciam aos Templrios e seusestatutos e modos de viver se baseavam na Ordem de Calavatra.O primeiro Gro-Mestre da Ordem foi Dom Gil Martins.

    A Ordem de Cristo se destacou em vrios aspectos sendo o mais importante asexploraes martimas, que deixaram grandes marcos na histria.Vasco da Gama era um membro da Ordem, assim como Prncipe Henry( onavegador) que foi durante um bom tempo o Gro-Mestre da Ordem. Navios daOrdem navegaram pelo mundo sobre a cruz de Malta Templria, e foi atravsdessa mesma cruz que as trs caravelas de Colombo chegaram a Amrica.Cristvo Colombo era casado com a filha de um Ex-Gro-Mestre da Ordem eatravs dele possuiu acesso aos seus dirios e cartas de Navegao.

    Observao do contedo:

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    Assunto: GRANDES FEITOS DOS TEMPLRIOS

    AAAAinfluncia dos Templrios no descobrimento do BrasilAcreditava-se que os Templrios j em 1250 haviam estado na Amrica devidoao seu grande crescimento econmico atravs de matrias primas e minrioscomo ouro e a prata at ento escassos na Europa. Por se tratarem de uma

    Ordem secreta, cujo seus segredos s eram passados entre seus membros medida que o novato era promovido dentro da Ordem, explica-se o fato dessasnavegaes no terem nenhuma documentao. H mapas mostrando o Brasildesde 1389.Com o fim dos Templrios em 1312, milhares deles se espalharam pela Europa,alguns foram para Esccia e outros para Portugal onde o Papa no conseguiuinterferir na Ordem.Em Portugal eles simplesmente trocaram de nome e mudaram um pouco a figuraseu Standart, passando a se chamar de A Ordem de Cristo. Foi a estrutura daOrdem que permitiu manter em sigilo os segredos de navegao Templria. AsNaus que aportaram no Brasil carregavam a bandeira da Ordem de Cristo.Pedro Alvares Cabral no era nenhum bom navegador, mais sim um dos altos

    comandantes da Ordem de Cristo.

    Os Templrios como BanqueirosDurante as cruzadas receberam milhares de propriedades por doaes ouconquistas e desenvolveram uma intensa atividade econmica. Os Templriosforam os criadores de um inovador sistema bancrio para aquela poca, onde osperegrinos a caminho para a terra Santa deixavam seus bens no ponto departida e ganhavam uma carta de crdito que permitia tirar o mesmo valor emmoeda local em qualquer estabelecimento Templrio no decorrer do caminho,isso para a poca de um sistema feudal era algo muito inovador pois os riscoscom ataques de ladres no botava em risco os bens carregados pelosperegrinos.

    A partir da os Templrios passaram a gerenciar as finanas dos reis, inclusive ado Rei Felipe da Frana. Devido o no pagamento de suas dvidas aos

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    Templrios e a grande inveja do poder econmico alcanado por eles Felipe oBelo confiscou todos seus bens, e extinguiu a Ordem; culminando com a mortede Jacques DeMolay. Foi a partir desse modo econmico Templrio que hojeatravs da evoluo do passar dos anos temos os Bancos.

    Observao do contedo:___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

    DOCUMENTO DE ESTUDO Ordem DeMolay 02

    Assunto: CRUZADAS

    EEEEm geral designa-se com o nome "CRUZADAS" as expedies militar-religiosas empreendidas pela Cristandade do Ocidente contra os muulmanos, afim de lhes arrancar a dominao sob as regies santificadas pela vida e pelamorte de Jesus Cristo. Os guerreiros que participavam dessas campanhascolocavam no peito uma cruz vermelha: da o nome "cruzados". Para ajudar naconquista dos Lugares Santos foram fundadas ordens militares como a dosTemplrios. As nove cruzadas foram as seguintes:

    A Primeira CruzadaEla est dividida em 02 partes ou sees: a - seo civil, iniciada em maro de1096, e era composta de peregrinos, conduzidos por Walter, o pauprrimo, eoutros recrutados pelo fervor religioso de Peter (Pedro de Amiens), o Eremita.Os peregrinos fizeram seus caminhos, atravs da Hungria e Bulgria, e depoisConstantinopla, e sia Menor. b - seo militar, conduzida por Godofrey deBouillon e seus Irmos Baldwin e Tancred. Os Cruzados tomaram a maior parteda Sria, e dominaram a Palestina, fundando um reino Cristo. Neste perodofundaram diversas ordens como a dos Templrios, dos Hospitaleiros, e dosCavaleiros teutnicos. Porm, tais ganhos no foram duradouros. Em 1187,Jerusalm fora recuperada pelos muulmanos, sob o comando de Saladino,sulto do Egito.

    A Segunda CruzadaEra composta por senhores feudais liderados por Lus VII, rei da Frana e porConrado III, imperador do Sacro Imprio Romano Germnico. AtingiuConstantinopla e chegou sia, mas foi derrotada antes de atingir a Palestina.Foi preconizada por So Bernardo, mas havia dissidncia em Jerusalm, ele foienganado e terminou em desastre no Cerco de Damasco.

    A Terceira CruzadaFoi liderada por Ricardo Corao de Leo (Richard Couer de Lion), rei daInglaterra; por Filipe II, rei da Frana e por Frederico Barba Ruiva, imperador doSacro Imprio Romano Germnico. Este ltimo, seguiu por terra e faleceu nasia Menor, tendo suas foras se dispersado. Os outros dois reis partiram pormar at a ilha de Chipre. De l, o rei francs retornou e Ricardo Corao de Leo

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    prosseguiu a luta, conquistando inmeros territrios. Embora no tenhaconseguido tomar Jerusalm, o rei Ingls efetuou um acordo com o chefe turcopara que os cristos pudessem realizar peregrinaes at a Terra Santa.

    A Quarta CruzadaFoi constituda pela nobreza feudal, devido a um grande apelo do papaInocncio III aos prncipes europeus, com o objetivo de atacar o Egito,passagem para a Palestina. Para que pudesse obter seu financiamento junto aoscomerciantes venezianos, os cruzados envolveram-se nas disputas dinsticasdo Imprio Bizantino, cujas riquezas e destruio de Constantinoplainteressavam aos venezianos. Em 1204 a cidade invadida e conquistada,criando-se o Imprio Latino do Oriente, at o ano de 1261.

    A Quinta CruzadaConduzida por Simon de Monfort Louis, Conde de Blois e Baldwin, conde deFlanders, esta Cruzada foi iniciada em Venice e seu objetivo era desviar dacaptura da Palestina e tomar Constantinopla. Um dos desastres desta cruzada,

    foi o fato de 50.000 crianas, deixarem suas casas na crena de que a TerraPrometida, s seria alcanada, por cruzados de pura inocncia. Suas vidasforam sacrificadas no caminho ou nos mercadores de escravos, quando eleseram capturados.

    A Sexta CruzadaUm risco triplo, para John da Hungria, John, Rei de Jerusalm e ImperadorFrederico II da Germnia. Em 1225, o Imperador Frederick da Germnia casou-secom a filha do Rei de Jerusalm, que exortou-o a liderar outra cruzada. Fez isto,e marchou em direo a Jerusalm a qual foi cercada para ele, pelo Sulto doEgito, El Kamil, alm das cidades de Belm e Nazar.

    A Stima CruzadaConduzida por Richard, Conde de Cornwall, sobrinho de Richard Couer de Lion,que foi vitorioso ao dar para os muulmanos uma parte maior da Palestina. Noretorno, foi levado para Aix-la-chepelle, onde foi coroado imperador do oeste.

    A Oitava CruzadaInspirada pelo Rei Luis IX da Frana, voltou-se contra o Egito, mas toda aCruzada foi um desastre e o Exrcito foi destrudo. O Rei foi capturado elibertado somente aps o pagamento de um elevado resgate.

    A Nona Cruzada

    Os Exrcitos da Inglaterra e da Frana, uniram-se para tomar a Terra Prometidados muulmanos. Pestilncia e Praga dizimaram ambos os contingentes, e entreos que morreram estava o Rei da Frana, Luis IX, morto em 25 de agosto de1270. Prncipe Edward, o filho do Rei Henry III e herdeiro do Trono, guiou acruzada em 1271. A queda de Acre, se deu em 1291, quando os Turcos tomarama cidade, com destruio praticamente total dos Exrcitos Cruzados.

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    Observaes do contedo:

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    DOCUMENTO DE ESTUDO Ordem DeMolay 04

    Assunto: Jacques de Molay

    Ultimo Gro Mestre dos Cavaleiros Templrios

    JJJJacques DeMolay nasceu na cidade de Vitrey na Frana no ano de 1244 e j aos21 anos, DeMolay se juntou a Ordem dos Cavaleiros Templrios.Tambm chamada de Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo deSalomo , esta ordem foi fundada em 12 de junho de 1118 em Jerusalm prHugo de Payens, Cavaleiro de Burgndia e Godofredo de Sain t' Omer.A Ordem dos Templrios participou das cruzadas e ganhou reconhecimentopelo seu valor e herosmo, e a merc dos bens tomados dos seus inimigosvencidos, ou doados ordem, chegaram a ser grandes financeiros e banqueiros

    internacionais, os soberanos da Europa necessitados de dinheiro passaram ainvejar sua riqueza.A ordem foi um dos repositrios de sabedoria oculta na Europa durante ossculos XII e XIII, porm seus segredos s eram transmitidos a alguns membrosem seo religiosa sob estrito sigilo. Da&i acute; naturalmente, a razo de lhehaverem os leigos atribudos as mais horrveis prticas e histrias infamadas.Em 1298, Jacques DeMolay foi nomeado gro mestre, uma posio de grandeprestigio. Como gro mestre Jacques Demolay ,entretanto ,estava numa posiodifcil. As cruzadas no estava m atingindo seu objetivo. Os sarracenosderrotaram os cruzados em batalhas e capturaram muitas cidades.Em vez de apoio pblico, os Templrios atraram ateno dos lados poderosos,que estariam interessados em obter poder e riqueza, mas ningum poderiaprever o seu fim brusco e trgico. Con servando-se ainda poderosamente rica,credora do Papa e da corte da Frana, suas posses passaram a ser avidamentecobiadas. Em 1305, Felipe o Belo, rei da Frana tentou obter controle dosTemplrios, mas no obteve suce sso.O ano de 1307 foi o comeo das perseguies aos cavaleiros Templrios. AEuropa j contava com cerca de 704 Conventos e Comendadorias.No dia 12 de outubro de 1307, quinta feira, o 22 Gro Mestre dos Templrios,Jacques DeMolay estava assistindo aos funerais de uma princesa da casa realda Frana. Estava ele um pouco nervoso, pois corriam boatos s obre os

    desgnios do rei da Frana Felipe o Belo. No ano precedente, o rei Felipe IV daFrana, tinha solenemente recebido os esquadres da Ordem que o visitaram naFrana, onde no centro de Paris, possuam o famo so castelo do templo, sedegeral da Ordem. Porm o Gro Mestre nesta viagem tinha cometido o erro decomparecer perante o rei com uma escolta de sessenta Templrios pertencente alta nobreza e ostentando o enorme tesouro que t inha trazido da Palestinapara ser guardado do templo. Filipe verificara que os TEMPLRIOS,representavam uma fora verdadeira. Um estado poderoso dentro da Frana.

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    Jacques DeMolay recusava-se a acreditar que o rei fosse seu inimigo e ainda odefendeu perante todos os Templrios desconfiados, declarando que " tinhacerteza da lisura do rei" . Assim aps o funeral, o Gro Mestre tinha se retiradona " Ville Neuve du Temple" que era a sede europia da ordem, respirando umpouco mais aliviado na sua fortaleza. No fim da tarde , todos os oficiais

    espalhados pelo reino e que representavam o poder do rei da Frana, estavamabrindo uma carta levando o selo do real e contendo instrues secretas etrgicas. Estas cartas estavam sendo lidas no mesmo momento em todos osmunicpios e cidades da Frana, nesta noite terrvel de 12 para 13 de outubro de1307. Ao ler o contedo da mensagem, os oficiais reais ficaram cheios de medo,pois tratava-se n ada mais que prender o Gro Mestre e seus Templrios, queeram hspedes de honra do rei da Frana; e isto com a autorizao do Papa.Como o Papa Clemente V devia sua posio em Avinho s intrigas do rei, foifcil a sua aquiescncia. Essa macabra tarefa foi muito ajudada pelo ex-cavaleiroEsquieu de Floyran, o qual, pessoalme nte interessado na desmoralizao da

    ordem, contra ela levantou as mais duvidosas acusaes. Essas acusaesforam sofregamente aceitas pr Felipe IV, que numa sexta-feira, 13 de outubrode 1307, mandou pren der todos os Templrios da Frana e o seu Gro Mestre,Jacques DeMolay, os quais submetidos a inquisio, foram por esta acusadosde hereges.Os sinos da igreja batiam s trs horas da manh, quando, em todo o territriofrancs as casas do templo estavam a ponto de serem invadidas soez ecovardemente. Em Paris, foi pessoalmente o guardi&atild e;o do selo do reiGuilherme de Nogaret que quis liderar a infame expedio contra o prprio GroMestre .Todos os Templrios que acompanhavam o Gro Mestre, bem assim,

    como os outros espalhados nos Conventos e Co mendadorias cerca de 138,foram postos nas prises do estado, onde executando-se ordens pessoais dorei, deviam imediatamente, ser interrogados pelos comissrios da Inquisiopara confessarem "suas culpas" devendo ser e mpregado a tortura , entre asacusaes mais srias que instruram o processo contra os cavaleirosTemplrios, figuravam as de apostasia da f, idolatria e heresia, alm dospecados contra a natureza.Depois de torturas, confisses e execues, Clemente V oficialmente aboliu aOrdem dos Cavaleiros Templrios no dia 22 de maro de 1312.

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    Assim debaixo da tortura todos os acusados confessaram aquelesprocedimentos mas vimos depois que o Gro Mestre quando aos 14 de maro de1314 solicitou ser ouvido outra vez , e quando os inquisidores pensavam queoutrora altivo Gro Mestre, iria implorar perdo ao rei e misericrdia ao Papa,Jacques DeMolay disse:

    -" Eu penso que isto certo" ele comeou. "Que ao menos num s momento eudevo falar a verdade. Ante o cu e a terra, e com todos vocs como minhastestemunhas, eu admito que a ordem culpad a de grossa iniquidade. Mas ainiquidade que eu tenho mentido em admitir as acusaes contra a ordem. Eudeclaro que a ordem pura e santa e est alm da questo. Eu tenho realmenteconfessado que a orde m culpada, mas tenho feito isto para somente me salvarde terrveis torturas.Vida oferecida para mim, mas ao preo de infanidade. Neste preo, vida novale a pena."Felipe se sentiu atingido nos seus brios de monarca absoluto que dois dias

    depois pronunciara ele prprio a sentena de condenao de Jacques DeMolay,que devia morrer na fogu eira como ru de crimes infames, heresia, sodomia,mas na verdade pelo delito de.... Lesa Magestade!Sobre o rio Sena em Paris, na ilha hoje denominada de Vert Galant,anteriormente ilha dos judeus ocorreu o holocausto de Jacques DeMolay e dosCavaleiros Templrios.A armao da fogueira requeria muita habilidade; homens encapuzados e fortesdispunham as achas de lenha grossa de forma adequada, mais alta que aestatura do homem, o fogo no poderia ser apagado at que o c orpo ficassecompletamente destrudo. No alto da fogueira, o Gro Mestre dos Templrios,

    Guy D'Auvergnie e o preceptor da Normandia Godofredo de Charnay estavamamarrados a estacas, lado a lado, e voltados para a sacada real. Haviam colocados na cabea de todos a infamante mitra de papel dos Hereges.Jacques DeMolay assiste impassvel e como indiferente aos preparativos de seutrgico suplcio sem um queixume, sem um gesto de desespero que significassecovardia perante a morte. E quando o frade encarregado dos r esponsosavanava de crucifixo na mo e o concita a arrepender-se dos crimes contra areligio, o Gro Mestre responde com a serenidade dos justos: "Guardei, fradevossas oraes para o Papa que esse s im vai precisar delas!". O olhar do rei edo Gro Mestre se cruzaram, mediram-se, prenderam-se um ao outro, retiveram-se mutuamente. O rei fez um gesto com a mo e carrasco meteu a estopa acesaentre os feixes da lenha e de cavacos da fogueira . O vento mudou e a fumaa desegundo em segundo mais espessa e mais alta, envolveu os condenados cercade 54 , escondendo-os quase da multido.

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    O preceptor da Normandia foi o primeiro atingido. Teve um leve movimento derecuo quando as lnguas de fogo comearam a lamb-lo e seus lbios se abrirammuito, como procura-se inutilmente respirar um ar que l he fugia. Seu corpo,apesar da corda dobrou-se em dois. O fogo danava em torno dele. Depois umtorrente acinzentada de fumaa engoliu-o, quando se dissipou Godofredo de

    Charnay estava em chamas bramindo e arquejando, tentando-se libertar daestaca fatal que tremia sua base. Via-se que o Gro Mestre lhe gritara algo, masa multido produzia um rumor to forte no momento que para conter seu horrors se pode ouvir a palavra " Irmo" duas vezes lan&cce dil;adas. O Gro Mestreainda no havia sido tocado. Os carrascos atiavam o fogo com grandesganchos de ferro. Depois subitamente houve um desmoronamento do braseiro ereavivadas as chamas atiraram-se contra ele. De repente a palavra do GroMestre surgiu da cortina de fogo e com uma fora irresistvel com voz que j eraquase do alm Jacques DeMolay disse:-"Vergonha! Vergonha! Vs estais vendo morrer inocentes. Vergonha sobre vs

    todos. Deus julgar".A chama flagelou-o, queimou-lhe a barba, calcinou em um segundo sua mitra depapel e acendeu seus cabelos bran cos. O rosto em fogo do Gro Mestre estavavoltado para a sacada real e com voz terrvel, gritou: " NEKAN, ADONAI !!! Chol-Begoal!! PAPA CLEMENTE... CAVALEIRO GUILHERME DE NOGARET... REIFELIPE: INTIMO-OS A COMPARECER PERANTE AO TRIBUNAL DE DEUSDENTRO DE UM ANO PARA RECEBEREM O JUSTO CASTIGO. MALDITOS!MALDITOS! TODOS MALDITOS AT A 13GERAO DE VOSSAS RAAS !".Os gases letais interromperam o antema e DeMolay dobrou-se e perdeu ossentidos. O impacto inesperado deixou a multido estupefacta. No esperavam

    essa reao, mas cad a um sentiu em si o peso da injustia e a certeza que amaldio se cumpriria. Quarenta dias depois Felipe e Nogaret receberam umamensagem "o Papa Clemente morrera". Felipe e Nogaret olharam-se eempalideceram, no pergaminho dizia qu e a morte ocorrera entre o dia 19 e 20 deabril. O Papa Clemente morreu pr ingerir esmeraldas reduzidas a p( para curarsua febre e um ataque de angstia e sofrimento) que provavelmente cortaramseus intestinos. O remdio foi receitado por mdicos d esconhecidos, quandoretornava a sua cidade natal.Guilherme de Nogaret veio a falecer numa manh da terceira semana de Maio,envenenado por uma vela feita por Evrard, antigo Templrio, com a ajuda deBeatriz d'Hirson. O veneno contido na vela era composto de dois p ;s de coresdiferentes:- Cinza: Cinzas da lngua de um dos irmos de d'Aunay , elas tinham um podersobrenatural para atrair o demnio.- Cristal Esbranquiado: "Serpente de fara" Provavelmente sulfocia demercrio. Gera por combusto: cido Slfurico, vapores de mercrio ecompostos andricos podendo assim provoc ar intoxicaes.Morreu vomitando sangue, com cimbras, gritando o nome daqueles quemorreram por suas mos.Felipe o Belo veio a morrer em 27 de Novembro de 1314, com 46 anos de idade,em uma caada. Saiu a caar com seu camareiro, seu secretrio particular e

    alguns familiares na floresta de Pont-Sainte-Maxence. Sempre acompanhado deseus ces foram em busca de um raro cervo de 12 galhos visto perto ao local. O

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    rei acabou perdendo-se do grupo e encontrou um campons que o ajuda alocalizar o cervo. Achando-o e estando pronto a atacar-lhe percebeu uma cruzque brilhava, comeou a passar mal e caiu do cavalo. Foi achado por seuscompanheiros e levado de volta ao palcio repetindo sempre " A cruz, a cruz..".Pediu como o Papa Clemente em seu leito de morte que fosse levado a sua

    cidade natal ; no caso do rei, Fontainebleau." A mo de Deus fere depressa, sobretudo quando a mo dos homens ajuda"teria dito um dos Templrios remanescentes, jurando vingana.

    Observaes do contedo:

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    DOCUMENTO DE ESTUDO Ordem DeMolay 03Assunto: Inquisio

    Introduo

    VVVVamos conhecer a partir de agora o estudo da Inquisio que temcomo histria o relato de todos os acontecimentos malficos promovidospela Igreja Catlica, desde a captura dos "hereges" at a sua morte. Separarmos para analisar, observaremos que a Inquisio ocorre at os diasde hoje. Observa-se que muitos pases ainda possuem regimestotalitrios, a prtica da tortura em pessoas, a situao dos numerososdissidentes polticos e sociais confinados em campos de concentrao, oisolamento de milhares de criaturas humanas proibidas de conhecer a

    histria de suas origens e cultura, a misria espiritual de homenscondenados ao silncio e a incomunicabilidade, o recrudescimento doracismo mascarado em novas ideologias que, entre outras coisas, fazemparte da realidade do mundo de hoje, e podemos buscar na Inquisio oseu mais perfeito modelo.H algumas dcadas, mais de trinta milhes de pessoas foram dizimadasem poucos anos durante a Segunda Guerra Mundial. O Japo foidestrudo com a exploso da bomba atmica em Hiroshima e Nagasaki,no Vietn muitas pessoas tambm morreram durante o conflito dessepas com os Estados Unidos.A Inquisio teve incio com o estabelecimento dos Tribunais do SantoOfcio da Inquisio nos pases da Espanha e Portugal. Durante muitossculos esta Instituio poderosa, procurou "hereges" nos reinos e nascolnias, homens e mulheres de diferentes classes sociais por nocrerem, pensarem, ou se comportarem de forma diferente dos padres eregras impostas pela Igreja Catlica.

    Conceito de HeresiaEm fins do sculo XVIII, a Igreja Catlica sentiu-se ameaada por umasrie de crticas feitas aos dogmas sobre os quais se apoiava a DoutrinaCrist. Essas crticas e dvidas sobre a verdade absoluta da mensagem

    da Igreja aumentaram, e os indivduos que partilhavam dessas idiascontestadoras da doutrina oficial do catolicismo eram chamados dehereges.A palavra herege origina da palavra grega "hairesis" e do latim haeresis esignifica doutrina contrria ao que foi definido pela Igreja Catlica emmatria de f. No que diz respeito propriamente ao conceito de heresia,foi aceita a definio do telogo medievalista M. D. Chenu, de que herege "o que escolheu'' , o que isolou de uma verdade global uma verdadeparcial, e em seguida se obstinou na escolha. A heresia uma rupturacom o dominante e ao mesmo tempo uma adeso a uma outramensagem. contagiosa e em determinadas condies dissemina-se

    facilmente na sociedade. Da o perigo que representa para a ordemestabelecida, sempre preocupada em preservar a estrutura social

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    tradicional.No fim do sculo XV, isto , no incio da poca moderna, foi criada naEspanha uma instituio, que se inspirou nos moldes das que haviamfuncionado na Europa durante a poca medieval: O Tribunal do SantoOfcio da Inquisio. O carter cruel e desumano de seu funcionamento

    talvez no tenha precedentes na histria da civilizao, at o surgimentodo nazismo no sculo XX. H contudo um fato importante que deve sercuidadosamente anotado para que possamos entender o complexofenmeno da perseguio as heresias na Espanha e Portugal: a palavra"heresia" adquiriu com o tempo diversas conotaes, e para osinquisidores portugueses tinha um sentido muito definido e especfico,que estava registrado em seus regimentos. Diz textualmente o Regimentoda Inquisiode 1640, no Livro III, p.151: "contra os hereges e apstolosque, sendo cristos batizadores, deixam de ter e confessar nossa fcatlica". E tambm contra os indivduos "que confessam nela" ( naInquisio ) "as culpas de judasmo, ou de qualquer outra heresia ou

    apostasia". E pois o portugus batizado, descendente de judeusconvertidos ao catolicismo e praticante secreto do judasmo, um heregeperante a Igreja Catlica em Portugal.

    A Inquisio MedievalO aumento das contestaes aos dogmas da Igreja na Europa Ocidentallevou o Conclio de Verona, em 1814 a nomear bispos para visitarem duasvezes por ano as parquias suspeitas de heresia. Havia um Regimentoespecial que norteava o trabalho desses "fiscalizadores de idias" e osbispos o ttulo de Inquisidores Ordinrios. A Inquisio medieval foiproduto de uma longa evoluo durante a qual a Igreja e o Papadosentiam-se ameaados em seu poder. Mas para que a caa aos heregessurtisse efeito era necessrio o apoio do Estado, dos soberanostemporais, o que mostra a implicao poltica dessas perseguies,principalmente numa poca em que a Igreja e o Estado estavam unidos.As heresias medievais pondo em dvida aos dogmas do catolicismo e ainfalibilidade da Igreja abalavam o poder e a fora da Santa S. Alm dacruzada religiosa empreendida contra os hereges nos sculos XII e XIIIest tambm a luta contra a ameaa ao poder.Apesar do controle da Igreja, no foi possvel conter a difuso dasheresias, principalmente dos ctaros ou albigenses, contestadores dos

    dogmas a Igreja e que no sul da Frana constituram-se numa espcie deIgreja contra a Igreja de Roma. Medidas severssimas foram tomadas pelaSanta S, e os eclesisticos especialmente enviados aos lugares"infectos" constituram a chamada "Inquisio delegada". A "Inquisiodelegada" foi criada pelo papa Gregrio IX, que se tornou-se governador edirigente principal da luta contra os apstatos. Domingos de Gusmo,criador da Ordem dos Dominicanos organizou em 1219 uma confrariachamada "milcia de Jesus Cristo". Os membros da milcia de SoDomingos foram os primeiros a utilizar e aplicar tcnicas de crueldade eviolncia, que foram copiadas nos sculos XVI, XVII e XVIII pelaInquisio moderna. A inquisio medieval exterminou comunidades

    inteiras, dizimou populaes e queimou milhares de indivduos.Atravs da ideologia do catolicismo, a Igreja oferecia aos seus fiis, na

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    Idade Mdia como hoje, uma mensagem de salvao, de vida eterna, quepoderia ser alcanada atravs da crena em Jesus Cristo. O ideal daIgreja era manter a unidade da doutrina, que nesse tempo ainda seencontrava fraca para manter as dissidncias. O problema do bem e domal, da natureza humana e da Igreja, sobre a prpria conduta da vida e

    sobre o fim do homem.A Inquisio medieval e a Inquisio moderna ( principalmente Espanha ePortugal ) apoiavam-se em bases comuns: a delao, a denncia, os"rumores".A Inquisio penetrou em muitos pases, inclusive na Europa Oriental,mas teve mais fora e eficcia na Europa Ocidental, principalmente nosudeste da Frana.Em 12 de maio de 1314 d-se o primeiro auto-de-f e seis indivduosacusados de heresia foram queimados. J em Valncia houve um autoque se tornou clebre, pois foram queimados vinte e cinco pessoas queno quiseram arrepender-se, abjurar-se de suas crenas e confessar que

    a Igreja estava certa. A medida que as heresias alastravam-se, o heregepassou a ser visto como uma perigosa ameaa e como um traidor deDeus. Ento percebemos que a Igreja Catlica funcionava como umaespcie de "empresa", com uma determinada ordem e hierarquia,estabelecendo sua organizao, suas leis, suas regras punitivas e suaspromessas de gratificao. J os infratores das regras eram punidoscom: a excomunho, o confisco de todos os seus bens, o exlio, a prisoperptua, os aoites e at a sua morte na fogueira.Como no sculo XVIII a Espanha no estava unida politicamente, e comisso a Inquisio medieval atuou apenas em alguns bispados, sempenetrar no Reino de Castela at o final do sculo XV. Com a unio dascoroas de Arago e Castela, os reis catlicos Fernando e Isabel alegarama necessidade de unificao religiosa, para eliminar os rabes e judeus.

    Origens da Inquisio na Espanha ModernaFoi na Espanha e Portugal, durante a poca moderna, ou seja nos sculosXVI, XVII e XVIII, que a Inquisio alcanou seu apogeu. Durante a IdadeMdia os mais tolerantes da Europa, pases onde haviam coexistidodurante sculos grupos tnicos e religiosos diferentes. Um fenmenobsico levou ao estabelecimento do Tribunal da Inquisio: a existncia,no territrio ibrico, de trs grandes comunidades, a crist, a muulmana

    e a judia.Os judeus habitavam em bairros que eram chamados em Portugal de"judarias", e na Espanha de "aljamas," e que ficavam situados nas maisbelas reas das cidades, diferentes dos insulabres e srdidos ''guetos''. Aguerra de ''Reconquista'', na qual os cristos lutaram durante sculospara expulsar os rabes, chamados de ''infiis'', que ocupavam desde oano de 711 vastas regies da Pennsula Ibrica, nunca teve o mesmocarter que as Cruzadas.Com a centralizao do poder, no final do sculo XV, os judeus, apesarde, numerosos e influentes, nunca tiveram o domnio poltico sobre aEspanha, como os mouros, e viviam no territrio hispnico muito, tempo

    antes destes. Suas origens remontavam ao perodo antes de Cristo eexistem na Espanha lpides morturias com inscries em hebraico

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    datadas do sculo III d.C. A maneira diferente como judeus e rabestrajavam-se, suas leis dielticas, suas ocupaes scio-profissionaisespecficas, seus costumes nunca foram considerados ou mencionadoscomo delitos, nem as diferenas culturais vistas com desconfiana. Osjudeus freqentavam as festas religiosas e os batismos dos seus

    cristos, e estes eram convidados para as cerimnias das crianas judias.J os cristos convidavam judeus para entoarem suas ladainhas duranteo sepultamento de seus familiares, e os casamentos mistos tambm noeram raros.O IV Conclio de Latro, reunido em 1215, determinou que todos osjudeus usassem obrigatoriamente um distintivo, para que no fossemconfundidos com os cristos. Nem em Portugal, nem na Espanha estaordem foi cumprida. A liberdade e tolerncia que desfrutaram durante tolongo perodo sob a bandeira rabe permitiu o desenvolvimento amplo desuas potencialidades, e os judeus alcanaram posies de grandeprestgio, tanto na rea poltica como na econmico-financeira. Seu estilo

    de vida comparava-se ao das classes aristocrticas.O avano dos conhecimentos de arte nutica, a expanso martima e odesenvolvimento do comrcio foram fatores que, levaram aoamadurecimento de uma classe mdia, ansiosa de participar nos lucros ede ascender socialmente. O confronto desta burguesia crist com a jsedimentada e tradicional burguesia judaica foi explorado pelas facesdo poder, principalmente a Igreja, que procurava liderar uma intensivapropaganda antijudaica, responsabilizando os judeus por todos os malesque afligiam a nao. No decorrer do sculo XIV, gradativamente,aumentaram os pedidos de restries as atividades aos judeus. Paraescaparem da morte os judeus procuravam voluntariamente o batismo.A partir disso, d-se incio a uma poltica racista que procuravajustificativas acusando todos os conversos de serem falsos cristos, masque na verdade nasceu do conflito entre a burguesia crist-velha e aburguesia crist-nova.Essa poltica disseminou contra as conversos, dando origem aos"estatutos de pureza de sangue", segundo o qual nenhum descendentede judeu e mouro, at a sexta ou stima gerao, podia pertencer ascorporaes profissionais, cursar nas universidades, ingressar nasordens religiosas ou militares ou ocupar qualquer posto oficial. O fato deterem sido as corporaes profissionais as primeiras instituies a adotar

    os estatutos de pureza de sangue, e no a Igreja, mostra claramente quese tratava de um problema social, mesmo que tivesse envolvimentoreligioso.O Tribunal da Inquisio na Espanha foi criado com o objetivo extirpar aheresia judaica e eliminar os conversos suspeitos de a praticarem,acusados de estarem contagiando a sociedade espanhola. O Tribunal daInquisio espalhou-se por todas as cidades da Espanha dentre elaspodemos citar Granada, Castela, Arago, Sevilha, Catalunha e Valncia.Tudo isso foi feito pela ordem do inquisidor geral Toms de Torquemada,chefe do mosteiro dominicano de Santa Cruz em Segvia.

    Santo Ofcio da Inquisio em PortugalO sucessor de Dom Manuel no trono, Dom Joo III, influenciado pela

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    Espanha e sob a alegao de que os judeus batizados a fora e seusdescendentes no eram cristos verdadeiros, solicita ao papa autorizaopara instalar em Portugal um tribunal que funcionasse nos moldes doespanhol. Todas as negociaes mantidas entre Roma e Portugal para seestabelecer o tribunal tiveram por base o poder do dinheiro. Os papas

    sabiam que os monarcas portugueses, possuindo o domnio sobre ainquisio, enfraqueceriam politicamente Roma. A inquisio foi"comprada" por Dom Joo III, no comeo com algumas restries, mascom o tempo estas foram abolidas e o rei passou a ter o controle absolutosobre a instituio.Os portugueses de origem judaica perseguidos pela Inquisioespalharam-se pelos quatro cantos do mundo, levando seus costumes,religio, lngua, alimentao, folclore, literatura, que preservaram durantesculos.Apesar de todo o aparato religioso e da aurola divina com que o tribunalda Inquisio se revestiu apesar das funes "santas" que alegou , foi

    uma instituio vinculada ao Estado. Respondeu dos interesses dasfaces do poder: coroa, nobreza e clero. Infelizmente, depois da metadedo sculo XVII, no temos monografias nem pesquisas suficientes sobresuas atividades comerciais em outras regies, para podermos precisar amedida de sua importncia no mundo financeiro europeu e internacional.A Inquisio sempre esteve na pista dos homens de negcio. Para istocontava com um squito de funcionrios que atuavam como espies,trazendo informaes e denncias de portugueses residentes nascolnias, na Holanda, em Hamburgo, na Itlia, na Frana, em Londres, etc.A limitao dos direitos dos descendentes de convertidos atravs daaplicao dos estatutos de pureza de sangue tambm foi uma tentativa danobreza feudal de eliminar uma parte da burguesia os cristos-novos quetinham criado fora e aspiravam o domnio sobre o Estado. A Inquisioera uma ameaa permanente e servia-se de todos os pretextos paraconfiscar e perseguir os homens de negcios cristos-novos. Durante aunio com a Espanha a burguesia portuguesa enriqueceu e os cristos-novos tiveram atuao importante como financistas da coroa espanhola.Depois de 1640 sofreu um declnio, e os estrangeiros ingleses,holandeses, alemes, franceses, estabelecidos em Lisboa e protegidospor diversos tratados, deram golpe mortal nos comerciantes nacionais.Nesta poca dois fatos interferiram no funcionamento da Inquisio

    portuguesa que levaram ao pronunciamento do Papa; um texto divulgadoclandestinamente, e intitulado Notcias Recnditas, escrito por um notrioda Inquisio, que delata os mtodos, as injustias, os crimes praticadospela Inquisio em Portugal, e a interferncia de um jesuta, o PadreAntnio Vieira, que, quando em Roma, ajudou a desmascarar a dita"cristianssima e santa Inquisio".Pressionado politicamente, o sumo pontfice deixou-se convencer, e em22 de agosto de 1681 o tribunal portugus reiniciou suas atividades.Desde ento se intensificaram as perseguies e se realizaram autos-de-f praticamente todos os anos.Na revoluo da Catalunha, em 1640 o prprio inquisidor sugeriu que o

    tribunal iniciasse um processo contra os rebeldes, e na guerra deSucesso 1702 - 1714 a Inquisio ameaou de censuras eclesisticas os

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    culpados de opinies contrrias.No que diz respeito a Inquisio portuguesa, sua implantao polticatambm se revelou bem clara desde o seu estabelecimento. Quando otribunal da Inquisio portuguesa entrou em funcionamento regular, asforas polticas e espirituais da nao estavam unidas: rei e inquisidor

    eram a mesma pessoa.

    Mtodos de Ao do TribunalO Tribunal da Inquisio orientava-se, como j dissemos, por umRegimento Interno, onde estavam sistematizados as leis, jurisprudncia,ordens e prazos a serem seguidos.Os crimes julgados pelo Tribunal eram de duas natureza: contra a f,como judasmo, protestantismo, luteranismo, desmo, libertinismo,molinismo, maometismo, blasfmias, desacatos, crticas aos dogmas; econtra a moral e os costumes, como bigamia, sodomia, feitiaria etc, comtoda sua srie de modalidades, e que se misturavam com o campo

    religioso.Os crimes contra a f eram considerados mais graves do que os crimescontra os costumes e a moral, e as suas penas eram muito mais severas.Os rus acusados de crime contra a f tinham quase sempre seus bensconfiscados , enquanto os infratores dos costumes recebiam sentenasleves e raramente pena de morte.A base sob a qual se apoiava a Inquisio era a denncia. Aceitavam-sedenncias de qualquer categoria de pessoas e mesmo cartas annimas.O crdito das testemunhas dependia exclusivamente do arbtrio dosinquisidores. "Ouvir dizer" e "suposies" tambm eram consideradosprovas.Quando um indivduo era denunciado, um funcionrio da Inquisio ia asua casa, acompanhado pelo juiz do fisco, que seqestrava tudo que osuspeito possua, antes mesmo de ter provas de ter provas de sua culpa.Depois de prend-lo, passava ferros e trancas nas portas da casa eningum mais podia entrar a no ser os funcionrios da Inquisio. Afamlia ficava na rua, sem abrigo, as crianas merc da caridade dosvizinhos, esperando que algum as socorresse. Muitas vezes os filhosjamais reviam seus pais e famlias ficavam para sempre separadas, comoaconteceu tantas vezes com os presos no Brasil. Outras vezes, aInquisio mandava que se arrasasse a casa em que haviam morado o

    herege e sua famlia, para que no ficasse dele um sinal sobre a terra. Osdescendentes de um penitenciado pela Inquisio eram consideradosinfames por vrias geraes e impedidos de qualquer participao nasociedade.Um suspeito podia ser preso a qualquer momento, sem saber o que sequeria dele. Nunca ficava conhecendo o nome de quem o acusou, nem lheera comunicado o motivo da priso, nem o lugar em que havia cometido ocrime de que era acusado, nem com que havia pecado. Com o tempo aInquisio introduziu uma farsa, um advogado de defesa, mas este nopodia examinar o processo, era escolhido pelos Inquisidores, sendo umfuncionrio do Tribunal.

    Todo ru, para salvar-se, tinha de confessar-se culpado, e acusar aspessoas de sua intimidade: pais, irmos, parentes, amigos. Se no

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    denunciasse a famlia era considerado diminuto, isto , estavaescondendo culpados. Caso no mencionasse todos os nomes, aconfisso era considerada incompleta. Nesse caso, mandavam-no para acmara de tortura. Confuso, no desespero de querer salvar-se, o ruprometia denunciar mais, e acusava todas as pessoas que conhecia:

    amigos de infncia, pais, filhos, irmos, parentes etc. Uma testemunhaera suficiente para justificar o envio para cmara do tormento. Quantomais dbil a evidncia do crime, mais severa era a tortura. Em Lisboa seretalhavam, as plantas dos ps dos rus, untavam-se de manteiga e emseguida os submetiam ao calor de braseiro. O Regimento de 1640estabeleceu dois tipos de tortura: o potro, uma espcie de cama de ripasonde o ru era amarrado pelos pulsos e pernas e, ao aperta-se umarrocho, cortavam-se-lhe as carnes; e, a pol, quando o ru era suspensono teto pelos ps, deixando-o cair em seguida, sem tocar o cho. Nopotro, graduava-se o tormento, apertando um aps outro os membros. Napol levantava-se o condenado a alturas diferentes, at a roldana,

    repetindo-se as quedas. Esse tormento, muitas vezes , deixava os rusaleijados, e para maior hipocrisia perante a sociedade, os inquisidoresmandavam que no fosse aplicado nos ltimos quinze dias antes de o rusair no auto-de-f para que o povo no viesse as marcas deixadas pelatortura.A pena de morte pela fogueira recebiam os rus que recusavamconfessar-se culpados. Eram chamados contumazes, pois, negando,continuavam persistindo no crime. E tambm os relapsos, que, j tendosido condenados, tornavam a pecar. Se no ltimo momento, antes de seaplicar a pena de morte, o ru se dizia arrependido, e pedia para morrerna Lei de Cristo, era primeiramente estrangulado e depois atirado nafogueira. Se, porm, persistia em dizer que queria morrer na lei de Moiss,era queimado vivo. Os que fugiam eram queimado "em efgie", isto ,simbolicamente.A flagelao era um castigo dos mais comuns. O indivduo era aoitadoatravs das ruas da cidade, despido at a cintura, muitas vezes montadonum burro, enquanto as pessoas lhe atiravam pedras e detritos.

    Os Autos de FDurante o auto-de-f, os rus ouviam suas sentenas. Os condenados amorrer na fogueira, depois da cerimnia eram transportados para o lugar

    onde se erguia o queimadeiro.O auto-de-f comeava com a procisso seguida de uma missa. O sermotinha uma importncia toda especial, e o pregador era sempre escolhidoentre os mais distinguidos membros do clero.O auto-de-f era celebrado com enorme pampa. Comparava-se aparticipao do povo com a promessa de que quem assistisse ao auto-de-f ganhava quarenta dias de indulgncia. O povo era avisado com umms de antecedncia.Em Portugal e na Espanha a Inquisio converteu-se em umpoderosssimo Estado dentro do Estado. Houve tempos em que sua aofoi mais branda e houve perodos de enorme ferocidade. Avaliar com

    preciso quantas pessoas foram penitenciadas e condenadas pelaInquisio moderna na Espanha e em Portugal e suas colnias de

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    ultramar tarefa praticamente impossvel. O nmero de autos-de-f emPortugal ainda no era conhecido. Oliveira Marques d alguns que sotambm suposies. De 1543 a 1684 a Inquisio de Portugal queimou emautos-de-f pelo menos 1379 pessoas, numa mdia de cento e trinta eseis por ano. De 1684 a 1747 foram sentenciadas 4672 pessoas e 146

    foram queimadas. Na dcada de 1704 foram sentenciadas 1392 pessoas(cento e trinta e nove por ano) e 17 executadas. De 1724 a 1733 morreram22 pessoas e 1070 foram condenadas. De 1734 a 1743 o nmero deexecues subiu a 51 e de 1750 a 1759, j no tempo do Marqus dePombal, 18 foram queimadas e mais de mil foram penitenciadas. SegundoCecil Roth, a Inquisio portuguesa processou quarenta mil pessoas,queimou mil oitocentos e oito (633 em efgie), condenou 29.590. AInquisio de Goa processou 3800 pessoas em 82 autos-de-f.Desde o estabelecimento do tribunal da Espanha em 1480, at 1808, foramqueimados 31.912 hereges (em efgie 17.659). Foram penitenciadas291.450 pessoas, num total de 341.021. De 1780 at 1820 houve cerca de

    5.000 processados.Todos esses dados so aproximados e com o avano das pesquisasdevem ser renovados. Autores que procuram justificar a Inquisiorefere-se aos nmeros relativamente baixos de condenados, e dizem queos tribunais civis eram to ou mais severos, e mataram mais gente.

    A Inquisio no BrasilA histria do Brasil, como a de outras naes est cheia de mitos ementiras. Um desses mitos, no qual os brasileiros acreditaram durantegeraes, foi de que no houve ao inquisitorial nem poltica racista noBrasil. Hoje sabemos que a Inquisio interferiu profundamente na vidacolonial durante mais de dois sculos, atingiu as regies mais distantes eperseguiu portugueses residentes no Brasil e brasileiros natos, doAmazonas at a colnia do Sacramento, e as leis racistas estotextualmente registradas na legislao portuguesas.Inicialmente o trabalho rduo, com poucas recompensas imediatas, operigo das viagens, a hostilidade dos ndios, as doenas foram fatoresque no estimularam a vinda de portugueses. Dom Manuel no sabendo oqu fazer com o Brasil, arrendou-o a um grupo de mercadores cristos-novos, que foram os primeiros a explorar o pas economicamente.O regimento trazido por Tom de Souza era bastante malevel e a vida

    familiar na colnia decorria sem interferncia das autoridades noscomportamentos nem nos credos religiosos. Temos notcias de cristos-novos que praticavam livremente o judasmo em So Vicente na Primeirametade do sculo XVI.Quando Felipe segundo da Espanha incluiu Portugal entre seus domnios,em 1850, reforou por razes polticas o tribunal da Inquisio, e aperseguio s heresias tambm se intensificou. As denncias sobre asinfraes religiosas na colnia chegavam ininterruptamente aos ouvidosdos inquisidores, assim como as notcias sobre a riqueza dos colonos.Agentes inquisitoriais foram enviados para o Brasil, visitadores,comissrios e familiares, para investigar, prender os suspeitos de

    heresias. Perante o visitador so apresentadas as mais variadas heresias,feitiarias, bruxarias, sodomia, bigamia, blasfmias, desacatos, e os

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    crimes de religio: judasmo, luteranismo.Em 1593, terminando o seu trabalho na Bahia, o visitador passou paraPernambuco, onde recebeu as confisses e denunciaes dosmoradores. Aparecem mencionadas 62 pessoas, das quais 51 homens e11 mulheres. Confessaram as seguintes culpas: blasfmia 40, sodomia 6,

    bigamia 3, prticas judaizantes 4 e prticas luteranas 8.Em 1618, a Inquisio mandou novamente um visitador para a Bahia.Compareceram perante ele no tempo da Graa 55 confidentes, a maioriaera nascida em Portugal e tinham as mais diversas profisses.Confessaram: culpas de adultrio 2, blasfmia 12, comer carne naquaresma 2, comer antes da confisso 1, concordar com a prostituio 1,desacatar a missa 1, no fazer a comunho 6, feitiaria 5, heresia 2,judasmo 5, ler livros proibidos 1, no deixar a mulher confessar 1,sodomia 13, culpa no declarada 1, e testemunhas de heresia 2. Em 1620no segundo tempo da Graa, compareceram 7 confidentes, 6 homens e 1mulher, cinco cristos-velhos e dois cristos-novos. Confessaram

    sodomia 3, feitiaria 1, quebrar o juramento 1, blasfmia 1, negar avalidade de auto-de-f 1. Trinta e sete denunciantes apresentaram-senesse mesmo perodo na Bahia, 36 homens e 1 mulher. Os crimesdenunciados foram: blasfmia 6, adultrios 2, heresia 5, judasmo 19, lerlivros proibidos 3, sodomia 6, falar mal do Santo Ofcio 1.O provincial da Companhia de Jesus foi responsabilizado por umaInquirio, mas se encontrando ausente foi auxiliado pelo clero local, queinquiriu 120 testemunhas, que denunciaram 85 judaizantes, 18feiticeiros(4 homens e 14 mulheres) e 16 sometigos. Dos denunciadosnessas visitaes e inquiries, muitos foram presos. Alguns foramqueimados, os judaizantes receberam principalmente a sentena decrcere e hbito penitencial perptuo, e os restantes, penas mais leves. Amaior parte dos hereges brasileiros penitenciados no sculo XVII era daBahia, ento capital da colnia.O auge de perseguies inquisitoriais no Brasil deu-se na primeirametade do sculo XVIII, quando a produo do ouro, dominava aeconomia colonial.Na Paraba, por exemplo, havia uma importante comunidade cristo-judia,constituda principalmente de haviadores de cana. Entre 1729 e 1736 aInquisio prendeu 48 pessoas, que foram processadas em Lisboa, sendouma das mulheres, Guiomar Nunes, queimada.

    Interessante que praticamente a metade dos prisioneiros brasileiroscritos-novos no sculo XVIII era de mulheres, que representaram umimportante papel na transmisso da heresia.Investidas contnuas foram feitas pela Inquisio no correr do sculo,tambm em outras regies menos prsperas. Como no Maranho, em1731 e no Par, em 1763, houve uma visitao em que tambmsobressaram as feitiarias, blasfemos, curandeiros, sodomitas, bgamos,sendo ao todo implicados 485 pessoas.Fenmeno curioso no Brasil foi o elevado nmero de membros do cleropresos pela Inquisio. Podemos dizer que h uma longa tradiohertica entre o clero brasileiro, que remonta aos tempos coloniais.

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    Esprito do Santo Ofcio da Inquisio ContinuaO Santo Ofcio da Inquisio, que queimou Giordano Bruno e perseguiuGalil, denomina-se, hoje Sagrada Congregao para a doutrina da f. Estacongregao tem acusado como hereges, advertido e punido numerosostelogos contemporneos, que tm questionado diferentes aspectos da

    doutrina catlica e a infalibilidade da Igreja.Os princpios telogos ultimamente acusados de heresia foram: EdwardSchillebeeckx, professor de teologia da Universidade Catlica Nijmaegen,Holanda, e Hans Kung, professor de Dogma e Teologia Ecumnica daUniversidade do Estado, Tubigen, Alemanha Ocidental.Desde 1957 Hans Kung est em choque com o Vaticano, por ter posto emdvida a infabilidade da Igreja e criticado a debilidade da doutrina papalsobre o controle da natalidade. Chamado a Roma em 1971, para justificaras suas idias, respondeu que s iria se pudesse ver todo o seu processoe escolher seus prprios advogados. A congregao recusou-se. Nessaatitude vemos a repetio do procedimento da Inquisio ibrica, onde os

    rus no tinham conhecimento do seu processo e os nicos advogadosadmitidos eram homens internos da Inquisio. Kung tambm foi punidopor dizer que a ressurreio no podia ser um acontecimento histrico, avirgindade de Maria era uma lenda, que no se devia identificar Jesuscom Deus e que Jesus nunca se intitulou Messias. O prprio papa JooPaulo II, em 18 de dezembro de 1979, declarou que Hans Kung, nos seusescritos, afastou-se da verdade integral da f catlica e portanto nopodia mais ser considerado um telogo catlico, nem atuar como tal numpapel de professor.Os pensadores religiosos esto divididos hoje, como estiveram divididosdurante a Inquisio Ibrica.

    Consideraes FinaisPor tudo que foi visto, podemos verificar as maldades feitas pelaInquisio. Como exemplo dessas maldades podemos citar as caas aoshereges(principalmente judeus, rabes, muulmanos, negros), no podiater outra religio que no fosse o catolicismo, eram presos, torturados,flagelados e principalmente queimados vivos em praa. Mas, a pior dordeixada pela Inquisio foi o empobrecimento cultural e econmico, queforam absorvidas por Portugal e Espanha, pois no puderam praticarestudos sobre fsica, biologia, medicina, agricultura, matemtica. J

    economicamente a burguesia, estava muito bem, por causa dodesenvolvimento do capitalismo comercial que crescia cheio dedinamismo e criatividade, foi castrada pela Inquisio e pelo Estado.Consequentemente, isso tambm afetou o Brasil, pois naquele tempo omesmo era colnia de Portugal e seguia todas as normas estabelecidaspela Inquisio.A Inquisio durante muitos sculos conseguiu manter com a unio dapoltica e da religio, atravs de meios burocrticos o poder sobre aspessoas para no o livre arbtrio do pensamento na forma de estudos,crticas, descobertas, questionamento e religio.A Ordem DeMolay bela, grandiosa e abraa todo o mundo porque nela

    no existe distino de cor, religio, poltica, classe social e nela tambmexiste o respeito cultural e de pensamento.

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    Observaes do contedo:

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    DOCUMENTO DE ESTUDO Ordem DeMolay 06

    Assunto: TEMPLRIOS APS A MORDE DE JACQUES DeMOLAY

    QQQQuando Felipe IV e o Papa Clemente combinaram em prender os Templrios na

    Frana, eles tambm tentaram fazer os mesmos acordos em outros pases.Eduardo II na Inglaterra prendeu alguns dos mais altos membros da Ordem e atmesmo permitiu que alguns deles fossem torturados, mas nenhum delesconfessou nada. Na Alemanha, Espanha e Portugal( ORDEM DE CRISTO)meramente converteram seus membros para outras Ordens e por esse meiodesmoronaram o Papa.Na Esccia, porm, Robert the Bruce( aquele mesmo do filme Corao Valente)estava preparando uma guerra de independncia contra Eduardo II. Bruce jestava excomugado pelo Papa e ao mesmo tempo precisava de soldados e

    fundos, a notcia que os templrios seriam bem vindos na Esccia se espalhourapidamente pela Europa.Robert The Bruce tinha lutado contra Eduardo I e Eduardo II por anos. As coisasestavam ao seu lado, quando em 1314 Eduardo II concentrou um grandeexrcito, reunindo ao menos o dobro de nmero de homens de Bruce, aindamais composto por um grande nmero de cavaleiros montados, do qual Brucedispunha apenas de um punhado.15 de Abril de 1314 - Aps a morte de William Wallace, Robert the Bruce estavaaflito pois no duvidava da bravura de seus homens, mas sim do nmero, pois oExrcito Ingls estava preparando um ataque em massa contra os Escoceses e

    pensava que a Esccia jamais voltaria a ser um pas livre. Quandorepentinamente um sentinela veio lhe informar sobre a presena de visitantes.Um grande numero de Templrios sobre o comendo de Francois de Garney. OsEscoceses nesse momento apontaram suas lanas em direo aos Templriosque carregavam bandeiras brancas. Os Templrios estavam agraciados dahospitalidade fornecida por Robert the Bruce que lhes permitiu usufruir dasterras Escocesas durante o perodo de perseguio aos Templrios e eles sesentiam na obrigao de ajud-los. "A Esccia d as boas vindas aos Inimigosdos nossos inimigos disse Robert em resposta aos Templrios". Aps isso, DeGarney pediu para falar a ss com Robert, levou-o a uma tenda e instrui-o a seusoficiais a prepararem as acomodaes para os cavaleiros Templrios, uma vezdentro da tenda os Templrios se ajoelharam em um joelho com suas espadasna frente e De Garney falou solenemente:"Em gratido a voc e a Esccia, ns os cavaleiros Templrios lutaremos poresta terra. Ns devemos mant-la livre, Como um smbolo de nossa gratido ehonra ns investimos voc como Gro Prior da Esccia. Acima de voc estapenas o Gro Mestre, ns s pedimos que guarde o conhecimento da nossaexistncia como um segredo, ns se encontraremos no dia da batalha ".

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    O maior triunfo Escocs ocorreu na batalha de Bannockburn no dia 6 denovembro de 1314.A batalha persistiu o dia todo, com a Inglaterra tendo problemas em quebras asdivises de Bruce. Os Ingleses estavam em grande vantagem quando novastropas carregando o Beausant( A bandeira da batalha dos Templrios)

    comandadas pelo Gro Mestre da Ordem dos Templrios da Esccia Sir WilliansSt Clair entraram para substituir os Escoceses. Os Ingleses conhecendo a forados templrios entraram em pnico e fugiram do campo. A partir desse dia aEsccia passou a ser livre conquistando a sua independncia.Aps esses acontecimentos foi fundado por todos eles uma nova Ordem naEsccia que segundo alguns autores seria a origem dos autos Graus EscocesesManicos, se bem certo, no existe prova histrica dessa afirmao.

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    Supremo conselho da ordem DeMolay para o BrasilCaptulo Luz do Universo numero 404Apostila de estudo 01 Templrios

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    Documento de estudos cri

    captulo Luz do Universo n

    Apoio do cotedo passado

    ado pelo Ir Sir Douglas Batistele Baptista

    umero 404, convento Sir percival de Gales

    :

    Captulo Chapec n. 252

    Unidostudo podemos

    membro do

    numero 001.