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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA A IMPORTÂNCIA DA GESTAO DE PROJETOS EM EMPRESAS DE TI Por: Rosana Mônica Baima Canelas Orientador Prof. Nelsom Magalhães Rio de Janeiro 2014 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A IMPORTÂNCIA DA GESTAO DE PROJETOS EM EMPRESAS DE TI

Por: Rosana Mônica Baima Canelas

Orientador

Prof. Nelsom Magalhães

Rio de Janeiro

2014

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A IMPORTÂNCIA DA GESTAO DE PROJETOS EM EMPRESAS DE TI

Apresentação de monografia ao programa de

Pós-Graduação “Lato Sensu” da Faculdade

Integrada AVM da Universidade Candido

Mendes, como requisito parcial para obtenção

do grau de especialista em Gestão de Projetos

Por: Rosana Mônica Baima Canelas

Rio de Janeiro

2014

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AGRADECIMENTOS

Agradeço ao apoio dos meus familiares e ajuda

dos colegas de trabalho e pela compreensão

por muitas vezes eu não dar atenção por estar

fazendo este trabalho.

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DEDICATÓRIA

Dedico a minha mãe e ao meu pai que sempre

de incentivaram a estudar.

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RESUMO

A implementação da governança de TI, juntamente com as práticas da ITIL V3, é um grande passo para a gerência dos processos de uma organização. O estudo apresenta o conceito e os objetivos da governança de TI, assim como a literatura do Gerenciamento de Serviços baseada na biblioteca de ITIL V3. A metodologia ITIL V3 bem implementada contribui significativamente para a melhoria da qualidade dos serviços de TI e por consequência para um melhor desempenho da empresa no mercado. Essa validação foi feita por meio de revisões de estudos científicos sobre o assunto. Este trabalho apresenta o plano piloto de implementação do ITIL V3, em uma Central de Serviços, com base em SLA. Está estruturado em fases e atividades definidas de acordo com os conceitos e técnicas da literatura especializada. Percebe-se que a ITIL V3 traz um ganho de maturidade para organização, ajudando a Governança de TI a alcançar seus objetivos. Os resultados sugerem que, para a metodologia ITIL V3 obter sucesso e todos os seus objetivos serem alcançados, é preciso seguir criteriosamente todas as suas etapas, pois não basta somente conhecer sobre a biblioteca, mas também fazer bom uso desta, associando-a ao tipo de negócio da organização.

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METODOLOGIA

Este trabalho será desenvolvido como pesquisa exploratória e bibliográfica.

Consiste na consulta a livros, revistas, periódicos e outras fontes que ajudarão a

sustentar e esclarecer os aspectos teóricos da temática (SILVA, [s.d.]).

De acordo com Triviños (1987, p. 109),

os estudos exploratórios permitem ao investigador aumentar sua experiência em torno de determinado problema. O pesquisador parte de uma hipótese e aprofunda seu estudo nos limites de uma realidade específica, buscando antecedentes, maior conhecimentos para, em seguida, planejar uma pesquisa descritiva ou de tipo experimental. Outras vezes, deseja delimitar ou manejar com maior segurança uma teoria cujo enunciado resulta demasiado amplo para os objetivos da pesquisa que tem em mente realizar.

Além disso é importante assinalar, os estudos exploratórios são, geralmente,

acompanhados de uma pesquisa bibliográfica, que tem por finalidade fundamentar

teoricamente o estudo realizado, por meio da apresentação de argumentos e dados

arrolados por outros estudiosos que avaliaram questões similares (SILVA, [s.d.]).

De acordo com Mattos, Rossetto Júnior e Blecher (2003, p.18), a pesquisa

bibliográfica é considerada o primeiro passo de qualquer pesquisa científica, pois

recolhe e seleciona conhecimentos prévios e informações acerca de um problema

ou hipótese, já organizados e trabalhados por outro autor, colocando o pesquisador

em contato direto com materiais e informações que já foram escritos anteriormente

sobre determinado assunto (SILVA, [s.d.]).

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Evolução dos frameworks de gerenciamento de TI............................................ 19

Figura 2: Relacionamento entre os processos do Livro Suporte a Serviços. .................... 20

Figura 3: Estrutura de feedback do ciclo de vida do serviço ITILV3 .................................. 21

Figura 4: Posicionamento dos processos da ITIL (ISACA, 2006). ..................................... 28

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Matriz dos Custos .............................................................................................. 35

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LISTA DE SIGLAS E DEFINIÇÕES

BSC – Balanced Scorecard; sistema de gestão estratégica organizado em quatro perspectivas: financeira, clientes, processos internos e aprendizado e crescimento. CMM – Capability Maturity Model CMMI – Capability Maturity Model/Integration ou Modelo de Maturidade em Capacitação/Integração; é um modelo de referência que contém práticas necessárias à maturidade em disciplinas específicas de sistemas, softwares, produtos e fornecimento de serviços. COBIT – Control Objectives for Information and related Technology; é um guia para Governança de TI focado em objetivos de controle. Framework - é uma abstração que une códigos comuns entre vários projetos de software provendo uma funcionalidade genérica. Um framework pode atingir uma funcionalidade específica, por configuração, durante a programação de uma aplicação. Ao contrário das bibliotecas, é o framework quem dita o fluxo de controle da aplicação, chamado de Inversão de Controle. ISO – International Organization for Standardization ou Organização Internacional para Padronização; conjunto de normas internacionais. ITIL – Information Technology Infrastructure Library; desenvolvido pelo Governo Britânico nos anos 1980, como um conjunto de boas práticas para gerenciamento de serviços de TI. ITSM – Information Technology Service Management ITSMF – IT Service Management Forum MOF – Microsoft Operations Framework OGC – Office Governement Commerce; é uma organização do governo do Reino Unido responsável por iniciativas que aumentam a eficiência e efetividade de processos de negócio do governo que se reporta ao Secretário Geral do Tesouro PC – Personal Computer PMBOK – Project Management Body of Knowledge; É um conjunto de práticas em gerência de projetos levantado pelo Instituto de Gerenciamento de Projetos – PMI. PMI – Project Management Institut PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento SERVICE DESK – é a evolução do help desk, pois possui abrangência e qualidades maiores para atender a demanda. Service Desk serve para centralizar as necessidades de uma empresa em um único lugar, registrando entrada e saída de pedidos de suporte e manutenção, para ter um maior controle sobre o que foi feito. SLA – Service Level Agreement ou Acordo de Nível de Serviço (ANS) SLM – Service Level Management ou Gerenciamento de Nível de Serviço TI – Tecnologia da Informação TIC – Tecnologia da Informação e comunicação TICD – Tecnologia da Informação e Comunicação para o Desenvolvimento

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................9

CAPÍTULO I – Referencial Teórico ......................................................................... 15

CAPITULO 2 – Gerenciamentos ............................................................................ 22

CAPÍTULO 3 – Planejamento e execução do estudo de caso ............................. 32

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 39

REFERÊNCIAS PESQUISADAS .............................................................................. 40

WEBGRAFIA ............................................................................................................ 41

ÍNDICE ...................................................................................................................... 45

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INTRODUÇÃO

As mudanças provocadas pelo crescimento tecnológico nas áreas de

informação e comunicação (TIC) atingiram consideravelmente a sociedade. Na

tentativa de acompanhar esse crescimento, pessoas e organizações buscam cada

vez mais se adequar nessa nova tendência (BARREIROS et. al., 2011).

A Indústria da Tecnologia de Informação desempenha atualmente um papel

crucial nas diversas atividades econômicas e sua importância cresce em ritmo

bastante acelerado nas últimas décadas, principalmente no século XXI. Tamanha

valorização está vinculada às modificações produtivas observadas na atual fase de

desenvolvimento capitalista, quando é preciso cada vez mais buscar soluções que

tragam não apenas bons resultados, mas que tenham o menor custo possível.

Assim, percebe-se que as atividades da Tecnologia de Informação podem trazer

inúmeras vantagens competitivas às organizações, sejam elas de grande ou

pequeno porte, públicas ou privadas (SECCACCI, 2008).

O enquadramento de uma TI como motivadora do desenvolvimento (TICD)

tecnologia de informação e comunicação para o desenvolvimento, depende não

somente do aspecto tecnológico, mas de como a mesma será aplicada dentro de um

contexto socioeconômico e cultural, que resulte em benefícios para toda a

população envolvida (PNUD, 2007).

Em tempos de transparência e facilidade de disponibilização de informações,

as organizações têm investido em tecnologia, tanto na estrutura e equipamentos,

quanto em sistemas. Os sistemas podem ser abertos ou fechados, normalmente

caracterizados como software livre1 e software proprietário2. Tais sistemas têm o

objetivo de facilitar a organização dos processos relacionados ao dia a dia dos

1 Software Livre, ou Free Software, conforme a definição de software livre [http://www.gnu.org/philosophy/free-sw.pt.html] criada pela Free Software Foundation [http://www.fsf.org/], é o software que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem restrição. A forma usual de um software ser distribuído livremente é sendo acompanhado por uma licença de software livre (como a GPL ou a BSD), e com a disponibilização do seu código-fonte. 2 Software proprietário é o programa de computador desenvolvido por empresas, geralmente, visando lucro, possui lógica de mercado e obedecem as pressões desta, assim como de seus financiadores, investidores, etc. e, talvez o mais importante, possui de forma bem-definida um conjunto de regras relacionadas as permissões de uso, cópia e distribuição. (FERREIRA; SOUZA JUNIOR; SOUZA, 2008).

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órgãos, tratando de informações pertinentes a cada atividade interna ou externa

(LUZ, 2006).

Há uma crescente preocupação nos controles de processos, níveis de

serviços e custos que envolvem a área de Tecnologia da Informação (TI). A

“pressão” exercida pelas áreas de negócios das empresas quanto à qualidade e

disponibilidade da infraestrutura de TI vem levando a adoção de modelos de

Governança. Vários artigos podem ser encontrados nos principais sites de empresas

de Tecnologia, como também bibliografias que abordam o Gerenciamento de

Serviços de TI e alinhamento de TI, com as áreas de negócio das empresas

(VIEIRA, 2004).

Segundo pesquisa do Gartner Group (2002 apud MAGALHÃES; PINHEIRO,

2007, p. 28), falhas em serviços de TI já causaram grandes prejuízos financeiros

para muitas empresas. A mesma pesquisa apontou que 80% da inatividade nos

serviços de TI são decorrentes de problemas como: aplicações não testadas, má

gerência de mudanças, sobrecarga de processamento, falhas em procedimentos,

entre outros (NUNES, 2008).

Buscando evitar perdas de receitas e prejuízos no negócio, a área de TI tem

usado o Gerenciamento de Serviços de TI como instrumento de gestão e controle do

ambiente computacional, proporcionando uma postura proativa para atender as

necessidades da organização. Para auxiliar as organizações na Governança de TI

onde está inserido o Gerenciamento de Serviços de TI, existem alguns modelos e

conjuntos de boas práticas, como: CMMI, COBIT, ITIL, BSC, PMBOK, Normas ISO,

entre outros (FERNANDES; ABREU, 2006, p.168).

Desde o final da década de 1990, o ITIL tem ganhado destaque como

conjunto de práticas utilizadas para gerenciar serviços de TI, e tem se mostrado

bastante eficiente na melhoria da qualidade das atividades da área de TI (ITSMF

Brasil, 2006).

A metodologia ITIL V1, tem uma biblioteca composta de 40 livros, mostra-se

bem mais aderente à entrega de serviços por TI em comparação a outras

metodologias, principalmente quando aliada ao ITSM3. Por exemplo, o Cobit é uma

3 Por ITSM podemos entender o gerenciamento de pessoas, produtos e tecnologias, componentes de um serviço de TI, cujo objetivo é viabilizar a entrega e o suporte de serviços de TI focados nas necessidades dos clientes e de modo alinhado à estratégia do negócio da organização (MAGALHÃES; PINHEIRO, 2007).

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metodologia voltada para Businesses, porém, com foco em auditoria, diferentemente

do ITIL que é focado na entrega de serviços (VIEIRA, 2004).

Um outro grande diferencial é quanto às certificações quanto aos processos

internos, como por exemplo, ISO 9000/2002 (versão) e CMM (Nível de Maturidade)

(VIEIRA, 2004).

Ambos reconhecem a utilização de ITIL, facilitando as respectivas

certificações.

Na atual versão da biblioteca ITIL V3, o SLA4 insere-se no contexto dos

processos de Desenho de Serviço (Service Design), especificamente no processo

SLM (Service Level Management, ou Gerenciamento de Nível de Serviço). O SLM

envolve a negociação, o acordo e a apropriada documentação de níveis de serviço

que atendam as necessidades do negócio, permitindo a entrega de serviços de TI

com a qualidade esperada. É exatamente nesse contexto que o ANS/SLA tem

fundamental importância, pois é nele que estarão definidos, aceitos e formalizados

os níveis de serviço esperados pelo cliente de TI (ACORDO... , 2012).

O interesse da escolha do tema e da metodologia ITIL V3 é que esta

metodologia é a mais abrangente, sendo mundialmente reconhecida, e aborda o

gerenciamento de serviços de TI.

CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA

A questão do estudo é: quais os principais pontos a serem abordados na

migração da versão do ITIL V2 para a V3?

4 SLA ou ANS (Acordo de Nível de Serviço) é uma sigla em inglês que significa Service Level Agreement também conhecido no português por Acordo de Nível de Serviço é um acordo firmado entre a área de empresa e seu cliente interno, que descreve o serviço de TI, suas metas de nível de serviço, além dos papéis e responsabilidades das partes envolvidas no acordo. Ou seja, o SLA nada mais é que um acordo contratual que você empresa vai fazer com seu cliente. Isso envolve uma definição de níveis mínimos de serviço que será esperado pelo seu cliente e definição de tempo que você terá para solucionar alguma falha, manutenção ou indisponibilidade do serviço prestado. Normalmente a disponibilidade de um serviço é expressa por porcentagem de tempo que ele está disponível, seja por ano, mês ou semana, isso pode variar de acordo como o contrato que foi feito para o cliente (ACORDO..., 2012).

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CARACTERIZAÇÃO DA SOLUÇÃO

Como uma forma de resolver, o mercado corporativo de TI vem adotando

melhores práticas no gerenciamento de serviços. O ITIL V3 em substituição ao V2,

através da biblioteca de infraestrutura de TI.

Vantagens:

• Falhas: ∫30% quantidade, ∫50% tempo de resolução;

• Mudanças: ∫25% tempo de conclusão, ∫50% mudanças urgentes e caras;

• Capacidade: ∫15% capacidade ociosa;

• CTP (TCO): ∫10%;

• Disponibilidade: ⟩10%;

• Alta Confiabilidade;

• Baixo tempo de lançamento no mercado;

A segunda versão - ITIL V2 - durou de 1999 até 2007 e possui 8 livros. O

foco principal desta segunda revisão foi à consolidação das publicações anteriores

em conjuntos lógicos que agrupavam os processos relacionados aos diferentes

aspectos do gerenciamento de TI, aplicações e serviços.

A ITIL V3, disponibilizada em 30 de Maio de 2007 reduziu o número de livros

e alterou o foco da ITIL. Presentemente é vista como o ciclo de vida dos serviços. O

conteúdo foi condensado em cinco volumes.

As mudanças entre as versões são substanciais, a abordagem dos

processos e o modo de pensar em ITIL com certeza mudou. Na nova versão, os

processos estão agrupados por “módulos” e seguem uma sequência lógica para o

entendimento das boas práticas. A grande mudança foi separar os processos

através de um ciclo de vida: Estratégia, Desenho, Transição, Operação e Melhoria

de serviço continuada.

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OBJETIVOS

Objetivo Geral

O objetivo principal deste trabalho é verificar a aplicação do ITIL V3 em

empresas, através da implantação da função Central de Serviços; bem como

implementar o gerenciamento de serviços de TI, utilizando a ITIL V3 como base das

melhores práticas.

Objetivos Específicos

• Pesquisar e apresentar as melhores práticas ITIL V3 com foco no ciclo de

vida dos serviços;

• Elaborar uma metodologia de aplicação e implementação do gerenciamento

de serviços nas empresas com ênfase em SLA;

• Apresentar os resultados que poderão ser alcançados com a metodologia

criada.

JUSTIFICATIVA

Hoje, para a maioria das organizações, a área de TI deixou de ser vista

como uma simples provedora de tecnologia. Através da evolução de um nível em

sua maturidade, a área de TI passa a ser uma provedora de serviços, que é onde o

Gerenciamento de Serviços torna-se indispensável, servindo de impulso para se

atingir o último estágio: área de TI como parceira estratégica da organização

(COIMBRA, 2010).

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O Gerenciamento de Serviços de TI tem sido apoiado por um bom tempo

(desde 2001), pelos processos e suas interações definidos nos livros Entrega de

Serviços e Operação de Serviços da ITIL V2, representando boas práticas de

organização e execução das atividades de uma área de TI. Com a chegada da ITIL

V3 em 2007, o foco passa a ser o ciclo de vida do serviço, que inicia na estratégia e

passa pelo desenho, transição, operação e por fim um processo de melhoria

contínua (COIMBRA, 2010).

PÚBLICO ALVO

Ambiente de TI de empresas.

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CAPÍTULO I

REFERENCIAL TEÓRICO

O referencial teórico apresenta uma revisão da literatura buscando as

definições que serviram de base para o desenvolvimento deste projeto. Os

fundamentos são voltados a breves estudos sobre tecnologia de informação,

governança de TI, frameworks ITLI, gerenciamento de serviços, definições de SLAs,

dentre outros.

1.1 TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO

Nas últimas décadas os avanços em TI tiveram um grande impacto nos

processos de negócios. A introdução do PC, das redes, da tecnologia de

cliente/servidor e da internet capacitou as organizações a levar mais rapidamente

para o mercado seus produtos e serviços. Esses avanços inauguraram a fase de

transição da era industrial para a era da informática, na qual tudo se tornou mais

rápido e mais dinâmico (BON, 2007).

A TI evoluiu de uma orientação tradicional de suporte administrativo para um

papel estratégico dentro das empresas. A visão da TI como arma estratégica

competitiva tem sido discutida e enfatizada, pois não só sustenta as operações de

negócio existentes, mas também permite que se viabilizem novas estratégias

empresariais (LAURINDO et al., 2001).

“A TI é reconhecida como fator crítico de capacitação, principalmente

através das telecomunicações, que permite eliminar barreiras impostas por local e

tempo às atividades de coordenação, serviço e colaboração” (KEEN, 1996, p. 49).

Para Laudon e Laudon (2001) o termo tecnologia da informação se restringe

aos aspectos técnicos como hardware e software. Por outro lado, Stair (1998) utiliza

o termo Sistema de Informação baseado em computador para agrupar a coleta,

manipulação e processamento de dados em informação, pelos elementos tangíveis

(hardware) e intangíveis (software, banco de dados, telecomunicações, pessoas e

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procedimentos), sendo assim responsável pelo fluxo de trabalho das informações e

pessoas envolvidas (BORGES; PARISI; GIL, 2005).

Para Albertini (2004), tecnologia de informação é tudo aquilo que podemos

obter armazenar, tratar, comunicar e disponibilizar a informação. Desta maneira

pode-se afirmar que a tecnologia de informação é operada e utilizada pelas pessoas

de uma organização e seu sucesso deve ser medido pela eficácia dessa tecnologia

(BARREIROS et. al., 2011).

A tecnologia de informação (TI) é um dos componentes mais importantes do

ambiente empresarial atual e as organizações brasileiras têm utilizado ampla e

intensamente essa tecnologia, tanto em nível estratégico como operacional

(ALBERTIN; ALBERTIN, 2008).

1.2 GOVERNANÇA CORPORATIVA EM TI

É o sistema pelo qual as empresas são dirigidas e controladas para

especificar a distribuição de direitos e responsabilidades entre os diferentes

participantes de uma empresa, tais como: conselheiros, executivos, acionistas, entre

outros. A governança corporativa também estabelece a estrutura por meio da qual

os objetivos da empresa são estabelecidos, define os meios para atingi-los e monitor

a sua performance (GASPAR; GOMES; MIRANDA, 2010).

Necessariamente, a governança corporativa incorpora a governança de TI,

porque ela precisa estar totalmente alinhada com os negócios da organização. Com

o intuito de normatizar os procedimentos internos da Gestão de TI, a OGC (Office

Government Commerce)5 criou o framework ITIL® de boas práticas para a gestão de

serviços de TI. Hoje, além do ITIL® , outros frameworks foram criados, como o

Cobit, tendo a finalidade de apoiar a execução de alto nível em controles e serviços,

para então gerar uma melhor prática de governança corporativa. A governança de TI

5 Office of Government Commerce (ou somente OGC) foi formado em 1 de abril de 2001 e oferece serviços antes providos pela "The Buying Agency" (TBA), "Central Computer and Telecommunications Agency" (CCTA) e pela "Property Advisers to the Civil Estate" (PACE). Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Office_of_Government_Commerce acesso: 19 de agost. de 2012.

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é de responsabilidade da alta administração e faz parte das diretrizes da governança

corporativa (GASPAR; GOMES; MIRANDA, 2010).

A TI tem, atualmente, grande importância para o negócio da empresa,

buscando a otimização de seus processos e a redução de custos e riscos; vários

frameworks de processos e melhores práticas foram criados, sendo um dos

principais o ITIL® (GASPAR; GOMES; MIRANDA, 2010).

1.3 O QUE É ITIL®

Information Technology Infrastructure Library (ITIL®) é um frameworks que

reúne as boas práticas para o gerenciamento de serviços de TI mais aceitas

mundialmente. Desperta grande interesse no mercado porque, atualmente, existe

uma preocupação com o gerenciamento de serviços de TI nas empresas. A grande

dependência da TI para os negócios faz com que os gestores desses departamentos

busquem a adoção das boas práticas com o objetivo de trazer resultados positivos,

como: redução de custos e agilidade em seus processos, principalmente porque

independe de tecnologia e fornecedor. O framework ITIL® é trivial para todas as

atividades do setor de Tecnologia de qualquer empresa, de qualquer tamanho ou

segmento, como a parte de fornecimento dos serviços, que é baseada na

infraestrutura de TI. Todas essas atividades estão envolvidas em vários processos

para fornecer um framework eficaz no gerenciamento de serviços como um todo.

Então, cada um desses processos cobre uma ou várias atividades do departamento

de TI, tais como: desenvolver serviços, gerenciar a infraestrutura e prestar suporte a

serviços (GASPAR; GOMES; MIRANDA, 2010).

O principal foco das boas práticas (ITIL®) é descrever os processos

necessários para gerenciar toda a infraestrutura de TI de forma eficiente e eficaz,

garantindo os níveis de serviço acordados (SLA) com os clientes (GASPAR;

GOMES; MIRANDA, 2010).

A ITIL é a mais utilizada abordagem padronizada para o Gerenciamento de

Serviços de TI no mundo, conforme comprovou uma pesquisa realizada pela

International Network Services com 194 organizações de todo o mundo. O resultado

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constatou que 39% das organizações responderam que utilizam a ITIL, quer de

modo isolado ou em conjunto com outras práticas desenvolvidas internamente ou de

mercado. A vantagem da ITIL aumenta, quando se considera que ela é base para as

abordagens denominadas Information Technology Service Management (ITSM) e

Microsoft Operations Framework (MOF) (GASPAR; GOMES; MIRANDA, 2010).

A ITIL provê um abrangente e consistente conjunto de melhores práticas

para a identificação de processos da área de TI e o alinhamento dos seus serviços

às necessidades da organização, promovendo uma abordagem qualitativa para o

uso econômico, efetivo, eficaz e eficiente da infraestrutura de TI, objetivando obter

vantagens para a organização tanto em termos de redução de custos pelo aumento

da eficiência na entrega e suporte dos serviços de TI, quanto de incremento da

capacidade da organização de gerar receita, permitindo que a área concentre seus

esforços em novos projetos para o atendimento à estratégia de negócio da

organização. Estes dois aspectos, alinhamento e serviço, possibilitam a

alavancagem da contribuição da área de TI na geração de valor para a organização

(GASPAR; GOMES; MIRANDA, 2010).

A ITIL habilita o aprovisionamento da organização com serviços de TI de alta

qualidade, valorizando o relacionamento com os clientes, o que, por sua vez, permite

assegurar cada vez mais o atendimento de suas expectativas, sem esquecer das

necessidades e das expectativas dos usuários. Isto significa que a área de TI deve

prestar seus serviços para a organização de acordo com as necessidades dos seus

clientes, ou seja, demais áreas de negócio, fortalecendo o relacionamento da área

de TI com os mesmos, bem como dela para com seus parceiros, fornecedores de

Tecnologia da Informação e serviços correlatos, pois a área de TI depende deles

para a consecução de seus objetivos de nível de serviço na entrega e na operação

dos serviços de TI para a organização (GASPAR; GOMES; MIRANDA, 2010).

Hoje, as organizações já estão mais maduras em relação ao assunto e

tomam decisões mais estratégicas que levam em conta não apenas custo, mas a

criticidade de cada processo da área de TI para a geração de valor para a

organização. A organização precisa observar seus objetivos estratégicos. Se for

possível padronizar determinada atividade ou serviço interno da área de TI,

provavelmente há uma oportunidade de terceirização (GASPAR; GOMES;

MIRANDA, 2010).

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O ITIL, ao longo dos anos, evoluiu de acordo com a necessidade do

mercado e hoje está em sua terceira versão.

Figura 1: Evolução dos frameworks de gerenciamento de TI Fonte: CROSS (2011, p.1)

Originalmente, a ITIL era consistida por um grande conjunto de livros, cada

um deles descrevia uma área específica de manutenção e operação da

infraestrutura de TI. Os dez livros que descreviam o Suporte de Serviços e Entrega

de Serviços eram considerados os núcleos da ITIL. Havia aproximadamente outros

40 livros nos assuntos complementares relacionados ao Gerenciamento de Serviços

de TI, desde mandar um telegrama ao cliente a relacionar-se com o cliente.

Entretanto, a série original dos livros da biblioteca de infraestrutura focou-se mais no

Gerenciamento de Serviços de TI a partir da perspectiva de TI.

O conjunto de perspectiva de negócios foi introduzido para construir uma

ponte entre o negócio e a organização de TI.

A ITIL V2 foi revisada e publicada apenas como dois livros: suporte a

serviços e entrega de serviços (conforme descrito acima). Porém, a demanda de

mercado exigia mais, algo que atendesse o mercado que não pára de evoluir

(TEIXEIRA, 2011).

A figura 2 apresenta o relacionamento entre os processos do livro Suporte a

Serviços.

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Figura 2: Relacionamento entre os processos do Livro Suporte a Serviços. Fonte: RÓS (2009, p.1).

E, em 2007 foi lançada a ITIL V3, com visão estratégica abordando o ciclo

de vida do serviço. Esse é o grande diferencial da terceira versão, onde na biblioteca

há um livro denominado Introdução ao Ciclo de Vida do Serviço, que aborda toda

essa nova visão de mercado (TEIXEIRA, 2011).

Conforme já citado e demonstrado na Figura 3, apresenta-se a biblioteca da

ITIL V3 que compreende cinco módulos, organizados em cinco diferentes livros

(volumes), sendo que cada módulo é dedicado a uma área. Quais sejam:

Os componentes da ITIL V3 são geralmente divididos em 26 processos e 4

funções (FRY, 2010 apud COIMBRA, 2010).

Nas palavras de Fry (2010 apud COIMBRA, 2010, p. 10) “A ITIL V3 é a mais

recente, e recomendada, versão da ITIL. É uma boa solução e proverá os

fundamentos de quaisquer novas versões que possam surgir no futuro”.

Baseado em ciclos de vida das boas práticas de serviços, incorpora o melhor

das versões 1 e 2 do ITIL e as já testadas melhores práticas para a gestão de

serviços de TI. Cinco livros formam o núcleo das práticas do ITIL V3 (2007 até os

dias atuais), segundo Teixeira (2011, p. 8):

Suporte a Serviços

Gerenciam. Incidentes

Gerenciam. Problemas

Gerenciam. Mudanças

Gerenciam. Liberações

BDGC Gerenciam. Configuração

Ferramentas Monitoramento

SERVICE-DESK

Incidentes Problemas

Erros Conhecidos Mudanças Relacionamento

Entre ICs Liberações

Inform. Liberações

Inform. Mudanças

CLIENTES & USUÁRIOS

Page 22: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileFigura 4: Posicionamento dos processos da ITIL (ISACA, 2006). ..... 28 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Matriz dos Custos ...

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Figura 3: Estrutura de feedback do ciclo de vida do serviço ITILV3 Fonte: COIMBRA (2010, p. 10).

Ø Estratégias de Serviços: é o eixo central do ITIL V3. Este livro aborda

a integração de TI ao negócio. A TI define e administra o catálogo de

serviços.

Ø Modelo de Serviços: esta fase estabelece o SLA (Acordo de Nível de

Serviço), quais os riscos envolvidos e os fornecedores necessários, e

qual a capacidade da infraestrutura para suportar o serviço.

Ø Transição de Serviços: detalha o serviço, fazendo com que ele seja

colocado em produção com o menor impacto possível para a

organização.

Ø Operação de Serviços: mantém o serviço, ou seja, mantém o dia-a-dia

de TI.

Ø Melhoria Contínua de Serviços: com foco na qualidade, avalia tanto o

serviço como os processos de gerenciamento das fases.

De forma resumida, cada título na biblioteca atual do ITIL foi revisto e foram

tomadas decisões sobre os conteúdos que necessitavam ser trazidos para a terceira

versão (TEIXEIRA, 2011).

Alguns dos processos definidos pela ITIL V3 e considerados essenciais para

este trabalho, serão apresentados a seguir.

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CAPITULO 2

GERENCIAMENTOS

2.1 GERENCIAMENTO DE INCIDENTES

Na terminologia da ITIL um incidente é a interrupção não planejada ou a

redução na qualidade, de um serviço de TI. Uma falha em um item de configuração

que ainda não provocou impacto no serviço, também é tratada como um incidente

(ITILc, 2007 apud COIMBRA, 2010).

Gerenciamento de Incidentes é o processo, definido no livro Operação de

Serviço, que lida com todos os incidentes; podendo incluir falhas, perguntas ou

consultas comunicadas pelo usuário, por funcionários da TI, ou detectadas

automaticamente e comunicadas por ferramentas de monitoração de eventos (ITILc,

2007 apud COIMBRA, 2010).

O objetivo primordial do processo de Gerenciamento de Incidentes é

restaurar o serviço ao seu funcionamento normal (operação dentro dos limites

definidos no Acordo de Nível de Serviço) o mais rápido possível, minimizando os

impactos negativos nas operações do negócio, assegurando assim que os melhores

níveis possíveis de qualidade e disponibilidade do serviço sejam mantidos. Este

processo, diferentemente do que foi definido na ITIL V2, não mais contempla as

requisições de serviço, que agora são tratadas pelo processo Cumprimento de

Requisição (ITILc, 2007 apud COIMBRA, 2010).

2.2 CUMPRIMENTO DE REQUISIÇÃO

O termo “Requisição de Serviço” é utilizado como uma descrição genérica

para quase tudo aquilo que o usuário solicita à área de TI. Muitas destas solicitações

são mudanças menores, ou seja, têm baixo risco, ocorrem frequentemente, têm

baixo custo, ou talvez só um pedido de informação. Um pedido para se instalar um

software adicional numa estação de trabalho é um exemplo de Requisição de

Serviço. Sua escala, frequência e natureza de baixo risco significam que ela é mais

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bem tratada por um processo separado, a fim de não obstruir os processos de

Gerenciamento de Incidentes e de Gerenciamento de Mudanças. Então,

Cumprimento de Requisição é o processo, definido no livro Operação de Serviço,

que trata as Requisições de Serviço vindas do usuário (ITILc, 2007 apud COIMBRA,

2010).

2.3 GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS

As mudanças podem ser criadas a partir de uma atitude proativa, isto é,

através da busca de benefícios para o negócio, pela busca da redução de custos ou

melhoria nos serviços, por exemplo, bem como a partir de uma atitude reativa, como

uma forma de se resolver erros e de se adaptar a circunstâncias mutantes (ITILb,

2007 apud COIMBRA, 2010).

As mudanças devem ser gerenciadas para se obter o aperfeiçoamento da

exposição ao risco, para se minimizar a severidade de qualquer impacto e

interrupção que elas possam causar e para que sejamos bem sucedidos na primeira

tentativa de aplicação de uma mudança. Tal abordagem trará benefícios diretos aos

ganhos do negócio, através da remoção de riscos, com economia de dinheiro e

tempo (ITILb, 2007 apud COIMBRA, 2010).

Segundo Fry (2010 apud COIMBRA, 2010, p. 11),

é o gerenciamento de mudanças, e não aqueles que estão implementando a mudança, o responsável pelas mudanças mal sucedidas. É o papel do gerenciamento de mudanças, aprovar e verificar todas as ações executadas durante uma mudança. O gerenciamento de mudanças é o supervisor da mudança.

2.4 GERENCIAMENTO DE PROBLEMAS

ITIL define um “problema” como a causa não conhecida de um ou mais

incidentes (ITILc, 2007 apud COIMBRA, 2010).

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Gerenciamento de Problemas é o processo responsável por gerenciar o ciclo

de vida de todos os problemas. Tem como objetivos primordiais: evitar que

problemas e incidentes resultantes destes ocorram; eliminar incidentes recorrentes e

minimizar o impacto de incidentes que não possam ser evitados (ITILc, 2007 apud

COIMBRA, 2010).

Este processo também é responsável por manter uma base contendo

soluções de contorno e soluções definitivas, que possibilita a uma organização a

redução do impacto de incidentes que surjam ao longo do tempo (ITILc, 2007 apud

COIMBRA, 2010).

2.5 GERENCIAMENTO DE EVENTOS

Segundo Fry (2010 apud COIMBRA, 2010, p. 12),

Gerenciamento de Eventos é definido no [livro] Operação de Serviço como “o processo que monitora todos os eventos que ocorrem através da infraestrutura de TI, a fim de permitir o funcionamento normal e também para detectar e escalonar condições excepcionais”. O [livro] Operação de Serviço continua dizendo que “a habilidade para detectar eventos, dar sentido a eles e determinar a ação de controle apropriada é provida pelo Gerenciamento de Eventos”.

2.6 GERENCIAMENTO DE CONFIGURAÇÕES E ATIVOS DE

SERVIÇO

Nenhuma organização pode ser totalmente eficiente ou efetiva sem

gerenciar bem os seus ativos, especialmente aqueles ativos que são vitais para a

execução do negócio da organização ou do cliente. Este processo gerencia os ativos

de serviço a fim de apoiar os outros processos (ITILb, 2007 apud COIMBRA, 2010).

Segundo Fry (2010 apud COIMBRA, 2010, p. 12),

de acordo com o [livro] Transição de Serviço, um dos principais objetivos do Gerenciamento de Configurações e Ativos de Serviço é “identificar, controlar, registrar, comunicar, auditar e verificar itens de configuração e

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ativos, incluindo suas versões, linhas de base, componentes, atributos e relacionamentos”.

2.7 GERENCIAMENTO DE LIBERAÇÕES E IMPLANTAÇÃO

Segundo Fry (2010 apud COIMBRA, 2010, p. 12),

de acordo com o [livro] Transição de Serviço, o objetivo do Gerenciamento de Liberações e Implantação é “implantar liberações na produção e estabelecer o uso efetivo do serviço a fim de se entregar valor ao cliente e de se realizar a transferência do controle para as operações de serviço”.

2.8 GERENCIAMENTO DE DISPONIBILIDADE

Segundo Fry (2010 apud COIMBRA, 2010, p. 12-3),

propósito do Gerenciamento de Disponibilidade, de acordo com o [livro] Desenho de Serviço, é “prover um ponto focal e de gerenciamento para todas as questões relacionadas à disponibilidade, associando-as a serviços e recursos, assegurando que as metas de disponibilidade são medidas e atingidas em todas as áreas”.

2.9 GERENCIAMENTO DE CATÁLOGO DE SERVIÇOS

Segundo Fry (2010 apud COIMBRA, 2010, p. 13),

de acordo com o [livro] Desenho de Serviço, o Gerenciamento de Catálogo de Serviços deveria “assegurar que um Catálogo de Serviço é produzido e mantido, contendo informação precisa de todos os serviços operacionais e daqueles que estão sendo preparados para serem executados de maneira operacional”.

2.10 GERENCIAMENTO DE NÍVEL DE SERVIÇO

Segundo Fry (2010 apud COIMBRA, 2010, p. 13),

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o objetivo geral do Gerenciamento de Nível de Serviço é assegurar que um nível de serviço acordado esteja sendo provido para todos os serviços atuais e futuros, mas não é o processo que executa as ações para atingir estas metas. Um dos objetivos do Gerenciamento de Nível de Serviço, como descrito no [livro] Desenho de Serviço, é “definir, documentar, acordar, monitorar, medir, comunicar e revisar os níveis dos serviços de TI”.

2.11 SERVIÇO E GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE TECNOLOGIA

DA INFORMAÇÃO

Um serviço é um meio de entregar valor aos clientes, pela viabilização dos

resultados que estes querem alcançar, sem que tenham a propriedade de custos e

riscos específicos. (ITILa, 2007 apud COIMBRA, 2010).

Segundo Magalhães e Pinheiro (2007, p.59),

o Gerenciamento de Serviços de TI é de forma resumida, o gerenciamento da integração entre pessoas, processos e tecnologias, componentes de um serviço de TI, cujo objetivo é viabilizar a entrega e o suporte de serviços de TI focados nas necessidades dos clientes e de modo alinhado à estratégia do negócio da organização, visando o alcance de objetivos de custo e desempenho pelo estabelecimento de acordos de nível de serviço entre a área de TI e as demais áreas da organização.

2.12 GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS EM TI

Entende-se que um serviço é uma ação executada por alguém ou por

alguma coisa, caracterizando-se por ser uma experiência intangível, produzido ao

mesmo tempo em que é consumido, não podendo ser armazenado, e apresentando

sérias dificuldades para ser produzido em massa ou atender mercados de massas

(MAGALHÃES; PINHEIRO, 2007).

Uma possível definição de serviço de TI é: conjunto de recursos, TI e não TI,

mantidos por um provedor de TI, cujo objetivo é satisfazer uma ou mais

necessidades de um cliente (áreas de negócio) e suportar os objetivos estratégicos

do negócio do cliente, sendo percebido pelo cliente como um todo coerente

(MAGALHÃES; PINHEIRO, 2007).

Na ITIL, um serviço de TI é definido como “um ou mais sistemas de TI que

habilitam um processo de negócio”, devendo-se levar em conta que um sistema de

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TI é uma combinação de hardware, software, facilidades, processos e pessoas

(MAGALHÃES; PINHEIRO, 2007).

Para alcançar esse objetivo, a tática que vem sendo adotada é a

implementação e o gerenciamento de processos internos da área de TI, de acordo

com as práticas reunidas na Information Technology Infrastructure library (ITIL)

(MAGALHÃES; PINHEIRO, 2007).

O Gerenciamento de Serviços de TI é o instrumento pelo qual a área pode

iniciar a adoção de uma postura proativa em relação ao atendimento das

necessidades da organização, contribuindo para evidenciar a sua participação na

geração de valor. O Gerenciamento de Serviços de TI visa alocar adequadamente

os recursos disponíveis e gerenciá-los de forma integrada, fazendo com que a

qualidade do conjunto seja percebida pelos seus clientes e usuários, evitando-se a

ocorrência de problemas na entrega e na operação dos serviços de Tecnologia da

Informação. Para alcançar esse objetivo, a tática adotada nesse trabalho é o modelo

de serviços, aonde está inserido o SLA (MAGALHÃES; PINHEIRO, 2007).

A figura abaixo mostra a evolução destes frameworks e seus níveis de

maturidade em termos de Gerenciamento de Serviços.

O Gerenciamento de Serviços de TI baseia-se em processos.

Magalhães e Pinheiro (2007, p. 65) destacam:

cada um deles é constituído por um conjunto de atividades inter-relacionadas, a partir de um objetivo estipulado, executadas para atingir os resultados desejados. Um processo pode tornar-se bastante complexo, dependendo da organização, sendo que, para cada processo, existe um método de gerenciamento específico. Assim, também deve existir um gerente de processo designado formalmente pela área de TI para coordená-lo. Um determinado processo não deve ser visto como isolado dos outros processos, pois eles estão inter-relacionados, razão pela qual o Gerenciamento de Serviços de TI é necessário, coordenando todos os processos de TI para a obtenção do mesmo objetivo. Os objetivos do gerenciamento de processos são: • Aumentar a qualidade dos serviços; • Aumentar a previsibilidade do comportamento; • Diminuir o custo alocado.

Os processos de suporte aos serviços de TI e de entrega de serviços de TI

descritos pela ITIL podem ser classificados em táticos e operacionais. Para

Magalhães e Pinheiro (2007, p. 65),

os processos responsáveis pela entrega dos serviços de TI (Service Delivery) pertencem ao nível tático, enquanto aqueles responsáveis pelo suporte dos serviços de TI (Service Support) são do nível operacional.

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Os processos do nível tático estão baseados no relacionamento entre a área

de TI e os seus clientes (áreas de negócio), sendo responsáveis por estabelecer e

garantir o cumprimento dos acordos efetuados com os clientes e também, monitorar

a execução das metas aprovadas para a realização dos serviços de TI. Os

processos de nível operacional respondem pela manutenção dos serviços de TI sob

as condições acordadas com os clientes – execução das tarefas acordadas,

conforme negociação com esses clientes (BASSO; DEDOMENICO, 2012).

Figura 4: Posicionamento dos processos da ITIL Fonte: ISACA (2006, p.1).

No que se refere aos processos da área de TI e também, aos procedimentos

que envolvem pessoas para a execução de tarefas, Magalhães e Pinheiro (2007, p.

66) destacam:

em uma implementação da ITIL aos processos da área de TI, muitos procedimentos já existentes são preservados ou adaptados, pois podem já ser a melhor prática para o desenvolvimento daquela tarefa, no contexto organizacional daquela área de TI. Os procedimentos envolvem pessoas, que são as responsáveis por certas tarefas que devem ser realizadas segundo os objetivos do processo. As mesmas pessoas podem acumular a responsabilidade pela execução de mais de uma tarefa e a gerente do processo pode auxiliar na coordenação desses recursos, de modo a não comprometer o fornecimento dos serviços de TI que dependem daquele processo.

Ainda sobre o gerenciamento de serviços na área de TI, Magalhães e

Pinheiro (2007, p. 81) acrescentam,

o gerenciamento de serviços da área de TI por meio da ITIL vem ao encontro da constante necessidade de evolução da capacidade de gerenciamento da infraestrutura de tecnologia da informação, permitindo a

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orientação da área a serviços, bem como o controle dos custos associados, maximizando o esforço de gerenciamento e suporte.

2.13 DEFINIÇÃO DE SLAS

Conforme Overby (2006), SLA é um contrato entre um fornecedor de

serviços de TI e um cliente, que especifica quais os serviços que o fornecedor irá

prestar e qual o tempo de atendimento de cada serviço. Os níveis de atendimento ou

níveis de serviço são definidos no início da negociação. Baseando-se nos tempos de

atendimento o desempenho do fornecedor poderá ser mensurado e caso haja

alguma irregularidade as medidas para correção serão tomadas.

A utilização e definição do SLA para os usuários de TI tornam-se

importantes para garantir o bom funcionamento dos serviços que são oferecidos. O

serviço prestado de forma insatisfatória para o ambiente tecnológico afeta

diretamente todos os envolvidos, sendo viável direcionar recursos para descobrir

quais SLAs estão sendo descumpridos e empenhar recursos para resolução da

situação, tendo como objetivo garantir a qualidade, eficiência e eficácia dos serviços

e produtos disponibilizados para o cliente (OVERBY, 2006).

Para Pavani (2008), o não cumprimento dos acordos resulta em multas ao

fornecedor de serviços, garantindo a TI que o fornecedor trabalhe de maneira

correta. Através dos SLAs são disponibilizados planos alternativos para qualquer

situação anormal que venha a acontecer, ou soluções temporárias até que haja uma

solução definitiva.

O que caracteriza um SLA, conforme Magalhães e Pinheiro (2007) é a

formalização de contratos de ambas as partes (fornecedor e cliente) garantindo a

prestação de serviços. Assim, os objetivos para o estabelecimento de um SLA,

podem ser listados da seguinte forma:

• Prover retorno do investimento;

• Habilitar a comunicação entre as partes;

• Prever mecanismo de verificação;

• Controlar entrega e execução;

• Gerenciar expectativas; e

• Definir regras e meios de contabilização.

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Para definir um SLA, devem-se levar em consideração alguns critérios

básicos que irão definir os objetivos que a empresa deseja alcançar com esta

formalização, sendo que ao estabelecer um acordo de nível de serviço, este deve

estar alinhado diretamente às expectativas de fornecedor e cliente. Magalhães e

Pinheiro (2007) destacam ainda a visão de SLA de clientes e fornecedores:

• Visão do Cliente – a utilização de um SLA está diretamente ligada ao

tratamento diferenciado, para as suas necessidades particulares de

serviços sendo, entretanto, diferenciados dos demais clientes devido

as suas prioridades.

• Visão do Fornecedor – garante que os recursos são suficientes para

atender às necessidades dos clientes e às expectativas dos acordos

estabelecidos.

Para a elaboração de uma SLA devem ser verificados alguns aspectos que

ajudarão a definir estes procedimentos com mais clareza e objetividade. Ao iniciar,

deve-se estabelecer uma estratégia que visa o alinhamento do negócio com a SLA.

Magalhães e Pinheiro (2007) apresentam um modelo para o

desenvolvimento de um SLA, cujo objetivo principal é fazer com que as áreas de TI

comecem a trabalhar na elaboração dos níveis de acordo de serviço. Estes modelos

podem ser descritos da seguinte maneira:

• Instrumento – ligação entre ambas as partes, clientes e fornecedor,

que visa o detalhamento dos serviços, com uma descrição sobre todos

os acordos;

• Processos – destaca os métodos que os fornecedores irão utilizar para

permitir o SLA. Qualquer anormalidade encontrada deverá ser relatada.

Processos também visam o controle das tecnologias utilizadas,

monitorando o sistema por inteiro.

Para que a elaboração de um SLA tenha resultados positivos, devem-se

adotar algumas medidas que visem a satisfação do usuário, sendo que a obtenção

de retorno do usuário auxiliará no alcance dos níveis de serviço desejados dentro

dos custos previstos.

O processo de criação de um SLA é o ponto chave no qual a organização

deverá esclarecer objeções e restrições ao ambiente de Service Desk. O SLA visa o

atendimento diferenciado dentro do prazo pré estabelecido com os fornecedores e

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clientes. Sendo assim, determina o ponto de início para resolução e ponto final para

a concretização de um serviço.

Este procedimento visa uma padronização específica do atendimento no que

se refere ao cumprimento de prazos e acordos com os fornecedores e todo o

ambiente de TI, que está ligado direta ou indiretamente à área de Service Desk.

Entretanto, é de responsabilidade do coordenador do Service Desk e dos

responsáveis pelas demais áreas de TI, e em especial da alta organização uma

definição e detalhamento dos termos a serem seguidos para o cumprimento de um

SLA, ficando a cargo do coordenador de Service Desk a geração de relatórios

específicos nos quais se demonstrem os dados atuais e históricos do

desenvolvimento do SLA em questão.

Tal padronização pode ser auxiliada pela adoção de diferentes formas de

classificação do SLA. Como sugestão, Magalhães e Pinheiro (2007) classificam

SLAs em:

• Básico – tem como objetivo justificar as operações técnicas de suporte

aos serviços prestados, sendo que estes dados são obtidos

manualmente para a definição de um relatório gerencial;

• Intermediário – nesta etapa as operações já são automatizadas e já

podem trabalhar com vários SLAs em operação. Deste modo são

levantados indicadores mais detalhados e com menos esforços, sendo

comparados diversos fatores, entre eles, a elevação do nível de serviço

junto à diminuição de custo.

• Avançado – nesta etapa os SLAs são colocados junto aos processos

totais da empresa, permitido a flexibilidade de recursos externos e

internos, tendo base nas melhorias dos serviços paralelamente às

mudanças impostas pelo mercado.

A metodologia proposta adota o SLA como sendo um quesito fundamental

no cumprimento dos deveres e restrições ao ambiente, nas resoluções de

determinadas tarefas tendo em vista que o cumprimento dos deveres no prazo certo

está diretamente ligado à eficiência e eficácia dos termos criados.

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CAPÍTULO 3

PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DO ESTUDO DE CASO

3.1 METODOLOGIA

Com a necessidade gradativa de organizar os processos existentes dentro

de uma empresa para que se alcancem objetivos específicos, a empresa deve

buscar medidas que se adequem a essas necessidades. O uso de metodologias é

cada vez mais comum, pois através de sua estrutura, etapas definidas e

documentação os objetivos podem ser alcançados de forma eficiente. Por esta

razão, serão descritas nos próximos itens, as propostas de uma metodologia para

implementação de ITIL V3.

Conforme Rezende (2006), uma metodologia para ser classificada como

completa, deve ser organizada a fim de atingir um objetivo específico, sendo

composta por passos pré-estabelecidos. Pode ser definida como um roteiro, de

processos dinâmicos e repetitivos para o desenvolvimento, de forma estruturada, de

projetos, sistemas ou software, focando em qualidade e produtividade.

Rosini e Palmisiano (2003) definem metodologia como um estudo dos

procedimentos e técnicas, que aplicadas podem solucionar problemas e criar novos

projetos e processos, dando a possibilidade de ser executada com rapidez e

qualidade.

No desenvolvimento deste projeto foi adotada a pesquisa bibliográfica, na

busca de um melhor entendimento do funcionamento do ITIL V3, buscando a

melhoria do gerenciamento de serviços de TI, com ênfase em SLA. Além disso,

foram pesquisados os principais objetivos das empresas ao adotarem a metodologia

ITIL V3.

Foram realizados levantamentos em materiais científicos, livros, artigos,

dados de congressos, sites específicos, documentos técnicos e revistas

especializadas com o objetivo de obter as informações necessárias para o

desenvolvimento do trabalho. Outras informações, dados mais atuais foram

pesquisadas na internet.

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3.2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A ITIL® trás uma biblioteca de boas e melhores práticas elaboradas e já

testadas por outras organizações no mundo todo. É um modelo não proprietário, não

é um modelo prescritivo, é flexível e deve ser adotada e adaptada. Não existe

certificação ITIL® para empresas e sim para pessoas. Entretanto as empresas que

adotam a ITIL® estão alinhadas com os requisitos da ISO/IEC 20.000, ou seja,

dentro do padrão de gerenciamento de serviços de TI. A nova biblioteca é composta

por 5 publicações do ciclo de vida do serviço, conforme descrito em etapas abaixo:

A estratégia do serviço é a fase inicial desse ciclo. É responsável por buscar

entender as demandas dos seus clientes, identificar oportunidades e riscos e decidir

por terceirizar ou não um determinado serviço.

Na fase de desenho do serviço tudo que foi levantado pela estratégia servirá

como base para um novo projeto. Ele serve também para converter objetivos

estratégicos em produtos do portfólio, nessa fase ele pensa no SLA, nos riscos

envolvidos, nos fornecedores necessários, a capacidade de infraestrutura e também

o desenho dos processos do gerenciamento de serviços de TI.

Se no estágio anterior projeta-se, o terceiro estágio de transição do serviço

tem como foco transferir o que foi criado ou melhorado para o ambiente de

produção, ou seja, transfere do papel para a ação.

O quarto estágio é o de operação de serviço que tem como foco manter o

serviço atual, nesse estágio encontramos processos e funções do dia-a-dia. A

central de serviços, gerenciamento técnico, gerenciamento de aplicativos e

gerenciamento de operações são uns dos itens abordados por essa fase.

E, a quinta fase é a melhoria de serviço continuada que envolve todas as

fases. Ela trata da qualidade, avaliando os serviços e processos de todas as fases.

Ela também procura saber se determinado serviço ainda atende as necessidades do

negócio, vai procurar obter um retorno e nada o impede de girar o ciclo de serviços

varias vezes, pois, pode ser necessário repensar a estratégia do serviço.

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3.3 ETAPAS DO PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DA FUNÇÃO CENTRAL DE SERVIÇOS

Passo 1:

• Criar e alinhar o planejamento tático da equipe de TI com o planejamento de

toda a organização;

• Documentar todos os serviços: elaboração de um Catálogo de serviços;

• Definir os SLA´s (Service Level Agreement- Acordo de Nível de Serviço ) de

atendimento e solução dos chamados de TI com a Gerência da organização;

Passo 2:

• Criar e capacitar uma Central de Serviços para atendimento aos chamados de

TI;

• Elaborar indicadores para avaliar o desempenho desta central de serviços;

• Adquirir um software para apoiá-lo à Central de Serviços no atendimento dos

chamados de TI;

• Deverá atender aos pré-requisitos definidos pelos processos da ITIL aplicados

no estudo de caso em questão.

Passo3:

• Implantar o piloto da função Central de Serviços;

• Avaliar os resultados obtidos nos 2 meses após a implementação;

• Realizar uma pesquisa com os usuários para avaliar a qualidade dos serviços

de TI antes e depois da implantação das melhorias proporcionadas pela ITIL.

3.4 RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS (DESCRIÇÃO DO

CENÁRIO)

XX Funcionários (xx % são usuários de TI);

XX Departamentos.

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Equipe de TI

XX Estagiários;

XX Técnicos de Telecomunicações e Informática.

3.5 SOLUÇÕES PROPOSTAS (EMPRESA HIPOTÉTICA)

• Realizar a padronização e gerenciamento do atendimento dos chamados dos

serviços de TI solicitados pelos usuários de TI da empresa;

• A partir da utilização de processos específicos integrantes dos estágios do

ciclo de vida do serviço das melhores práticas da ITIL V3;

3.6 PREVISÃO DE CUSTOS

Os custos sugeridos e indicados na Tabela 1, não consideram possíveis

gastos com consultoria e treinamentos, que serão levantados durante a análise de

contratação de consultoria e análise de contratação de treinamentos ITIL V3, assim

sucessivamente.

Tabela 1: Matriz dos Custos

Código Entrega Qtd. de executores

Preço Unitário Médio R$

Preço Total Médio R$

1.1 Gerenciamento do Projeto 1.2 Escolha de componentes

ITIL V3

1.3 Avaliação de maturidade e análise de GAP

1.4 Planejamento da implementação dos componentes

1.5 Contratação Custo total do projeto Fonte: Elaborada pelo autor

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3.7 RESULTADOS ESPERADOS

À partir da implementação do ITIL V3, TI passa a realizar a gestão de fato de

seus níveis de serviço (VIEIRA, 2004).

O ITIL não é um projeto, é um processo de mudança cultural para a melhoria

na gestão de serviços de TI. Acredita-se que a peça chave é vender essa idéia para

as partes envolvidas e interessadas nesse processo, pois uma vez definida a

estratégia, o time deve se comprometer a seguir esse novo método para entregar os

serviços (VIEIRA, 2004).

Em processos de implementação ITIL os resultados costumam aparecer em

meses, e em certos casos já podemos observá-los em semanas – isso partindo do

pré-suposto que temos uma equipe já treinada (DIAS, 2007).

3.8 PLANO DO PROJETO

Este subitem apresenta a descrição de um plano piloto do Projeto, que é

composto das seguintes informações. Entretanto, nem todas foram analisadas.

•Visão geral do projeto;

• Escopo do projeto e do resultado exclusivo;

• Εntregas do projeto visualizadas na Estrutura Analítica do Projeto;

• Αtividades do projeto e cronograma resultante do encadeamento delas;

• Αs responsabilidades assumidas por partes interessadas no projeto;

• Μatriz de custos;

• Ε, matriz de riscos do projeto.

É a forma escolhida para apresentar uma proposta de implantação de

Gerenciamento de Serviços de TI, baseada em ITIL V3.

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3.9 ESCOPO DO PROJETO

Está previsto no escopo do projeto:

• Avaliação de contratação de treinamentos para a equipe do projeto e para

proprietários dos processos;

• A análise da necessidade de contratação de consultoria em ITIL V3;

• A identificação dos componentes ITIL V3 a serem implementados e em que

ordem isto deve acontecer;

• Definição da maturidade desejada dos componentes e análise de GAP6 feita;

• E, a definição de planos de ação para desenho e implementação dos

componentes.

3.10 ESCOPO DO RESULTADO

Está previsto como resultado do projeto:

• Formação de um grupo de pessoas com conhecimento especializado em ITIL

V3;

• Um template de categorização de componentes ITIL V3 a serem

implementados;

• Documentação, ou planilha, contendo o nível de maturidade que se deseja

atingir para cada um dos componentes, com as respectivas justificativas;

• Gráfico de análise de GAP mostrando um comparativo entre a maturidade

atual do componente e a desejada;

• Planos de Ação para implementação dos componentes, baseada nos

resultados da análise de GAP;

6 A Análise de GAPs é um dos caminhos para determinar qual o próximo passo/ação em um projeto ou em melhorar o processo de alguma tarefa, fazer ‘como deveria ser’. A Análise de GAP é uma ferramenta que gerentes de projetos, que visam melhorar processos e até mesmo individualmente fazem uso para ver aonde uma pessoa/companhia está quando comparada com aonde a pessoa/companhia gostariam de estar (PICHLER, 2011).

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• Gerentes e Proprietários dos componentes treinados e certificados nos níveis

intermediários de ITIL V3;

• Estabelecimento de uma base sólida para uma implementação total da ITIL

V3;

• E, definição de um Gerenciamento de Serviços de TI com base nos

componentes ITIL V3 selecionados.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A implantação da função Central de serviços e dos processos da ITIL V3

dentro do ambiente de TI proporcionam uma visível melhora no desempenho da

execução do serviço de atendimento dos chamados dos usuários de TI. A equipe de

TI pode mostrar o seu valor para a organização a partir da prática dos primeiros

passos rumo a Governança TI.

Temos um quadro comprovado de empresas preocupadas com a qualidade

dos serviços de tecnologia da informação que entregam e que vêm no ITILV3, um

padrão de fato para o Gerenciamento de Serviços de TI e que ainda estão iniciando

na busca do objetivo enunciado, ou seja, começando seus projetos de melhoria nos

processos de suporte e entrega de serviços.

Medições feitas pelo Gartner Group (Gartner, 2008) mostram que a

migração de uma situação onde não há qualquer processo de Gerenciamento de

Serviços de TI para a adoção completa das melhores práticas, como o ITIL V3,

poderá reduzir o custo total de propriedade de uma organização em cerca de 48%

(ALEXANDRE, 2008).

Boas práticas não trazem benefícios por si só. É preciso experimentá-las,

adaptá-las, priorizá-las e justificar em cada situação individualmente. Em alguns

casos, os benefícios podem aparecer em óticas diferentes das ilustrações aqui

descritas. É importante ressaltar que cada processo implantado exige um projeto e é

necessário algum tempo para começar a ter retorno (PALMA, 2010).

Como sugestão de trabalhos futuros, poderia ser estudada a aplicação real

do método em uma organização com a maturidade caracterizada no trabalho, e

verificar empiricamente se o modelo aplicado contribuiu efetivamente para a

realização dos objetivos de melhoria antes estabelecidos.

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ............................................................................................................9

CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA ..................................................................... 11

CARACTERIZAÇÃO DA SOLUÇÃO ....................................................................... 12

OBJETIVOS .............................................................................................................. 13

Objetivo Geral .......................................................................................................... 13

Objetivos Específicos ............................................................................................. 13

JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 13

PÚBLICO ALVO ....................................................................................................... 14

CAPÍTULO I – Referencial Teórico ......................................................................... 15

1.1TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO ...................................................................... 15

1.2GOVERNANÇA CORPORATIVA EM TI .............................................................. 16

1.3O QUE É ITIL® .................................................................................................... 17

CAPITULO 2 – Gerenciamentos .............................................................................. 22

2.1 GERENCIAMENTO DE INCIDENTES ................................................................ 22

2.2 CUMPRIMENTO DE REQUISIÇÃO .................................................................... 22

2.3 GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS ................................................................. 23

2.4 GERENCIAMENTO DE PROBLEMAS ............................................................... 23

2.5 GERENCIAMENTO DE EVENTOS .................................................................... 24

2.6 GERENCIAMENTO DE CONFIGURAÇÕES E ATIVOS DE SERVIÇO ............. 24

2.7 GERENCIAMENTO DE LIBERAÇÕES E IMPLANTAÇÃO ............................... 25

2.8 GERENCIAMENTO DE DISPONIBILIDADE ...................................................... 25

2.9 GERENCIAMENTO DE CATÁLOGO DE SERVIÇOS ........................................ 25

2.10 GERENCIAMENTO DE NÍVEL DE SERVIÇO .................................................. 25

2.11 SERVIÇO E GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO .......................................................................................................... 26

2.12 GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS EM TI ....................................................... 26

2.13 DEFINIÇÃO DE SLAS ...................................................................................... 29

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CAPÍTULO 3 – Planejamento eexecução do estudo de caso .............................. 32

3.1 METODOLOGIA ................................................................................................. 32

3.2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS .............................................................................. 33

3.3 ETAPAS DO PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DA FUNÇÃO CENTRAL DE

SERVIÇOS ................................................................................................................ 34

3.4 RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS (DESCRIÇÃO DO CENÁRIO) ............ 34

3.5 SOLUÇÕES PROPOSTAS (EMPRESA HIPOTÉTICA) ..................................... 35

3.6 PREVISÃO DE CUSTOS .................................................................................... 35

3.7 RESULTADOS ESPERADOS ............................................................................ 36

3.8 PLANO DO PROJETO ....................................................................................... 36

3.9 ESCOPO DO PROJETO ..................................................................................... 37

3.10 ESCOPO DO RESULTADO ............................................................................. 37

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 39

REFERÊNCIAS PESQUISADAS .............................................................................. 40

WEBGRAFIA ............................................................................................................ 41

ÍNDICE ...................................................................................................................... 45