Diálogo Interreligioso y Vida Consagrada: Retos de la Nostra Aetate ...
DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL · popularizou o conceito desenvolvimento na...
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM – FACULDADE INTEGRADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
O MEIO AMBIENTE
A PROTEÇÃO À FAUNA
Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito
parcial para obtenção de grau de especialista em Energia, Petróleo e
Gás.
FLAVIO LUIS BARBOSA
ORIENTADOR
PROFESSOR DOUTOR WILLIAN ROCHA
RIO DE JANEIRO
2016
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
AGRADECIMENTOS
Agradeço à Deus pela minha inabalada fé. Ao meu orientador,
Professor Doutor Willian Rocha, que aceitou me orientar e a Professora
Especialista Elaine Ribeiro, que me apresentou tantos conhecimentos de
forma clara no decorrer do último ano.
Agradeço à minha filha, Tatiana, que sempre esteve comigo com
suas opiniões fortes, me dando suporte nas minhas decisões. Sempre
me oferecendo carinho e amor mesmo quando nossos pensamentos são
opostos e me ajudando a chegar onde estou hoje. Obrigado.
Agradeço aos meus pais, Flávio e Ambrozina, in memorian, que
estiveram sempre ao meu lado nos momentos mais difíceis, me dando
todo o suporte que sua ampla sabedoria possuía. Seus conselhos e suas
opiniões sempre pesando em minhas decisões de vida me fizeram ser o
homem que eu sou hoje.
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus filhos, Tatiana, Leonardo, Leandro
e Luís Fernando, e ao meu neto Gabriel como exemplo de dedicação,
empenho e busca do conhecimento. Que o meu esforço seja infinito e
um espelho para minhas crianças e que não pare aqui.
METODOLOGIA
Os métodos que levam ao problema proposto, como leitura de
livros, jornais e revistas é possível com o levantamento de informações
relevantes possibilitando analisar e compreender os benefícios para as
organizações com a prática da sustentabilidade através do fundamento
teórico.
Os dados concretos da pesquisa são destacados no crédito de
carbono, por meio do protocolo de Kyoto e o efeito estufa, que se
caracteriza como assunto relevante para determinar o avanço do estudo
no desenvolvimento do tema. Com as informações teóricas de variados
autores é possível traçar um parâmetro, para se determinar os
elementos essenciais do assunto.
É importante o aprofundamento do caso concreto para um
conhecimento e amadurecimento do autor do trabalho, com esse intuito
iremos almejar uma revisão histórica dos conceitos e fazer uma inserção
dessa evolução dentro do quadro teórico, buscando explicar os fatores
determinantes e suas implicações.
Em 1980 surgiu o termo desenvolvimento sustentável, na
Estratégia mundial de preservação, sendo destaque no Relatório
Brundtland, quando divulgado teve dois efeitos fundamentais mostrou
que o crescimento econômico com saúde ambiental ainda é possível e
popularizou o conceito desenvolvimento na Comissão Mundial das
Nações Unidas e Meio Ambiente, tendo sido consagrada em 1992 pela
Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente – Eco 92,
realizada no Rio de Janeiro ( Brasil ).
Assim, a defesa dos animais e as conquistas legislativas do
movimento de proteção animal no Brasil, a relação do ser humano com
os animais sempre foi regida pela noção de domínio. Acostumado à ideia
de legitimidade da exploração dos animais e da natureza, o homem tem
agido, muitas vezes, com arbitrariedade, torpeza e irresponsabilidade.
A primeira legislação de proteção aos animais no Brasil foi
promulgada no Governo de Getúlio Vargas, 10 de julho de 1934 o
Governo Provisório promulgou o decreto 24.545, que tornava
contravenção os maus tratos contra os animais. Em 1941, a Lei das
Contravenções proibía, em seu art. 64 a crueldade contra os animais.
Até então tal prática permaneceu apenas como contravenção. Assim
podemos afirmar sem sobras de dúvidas que a modernização da
legislação de proteção aos animais se deve ao empenho do terceiro
setor.
Em 1988 os atentados aos animais silvestres nativos foram
transformados em crimes inafiançáveis, com a alteração dos artigos 27
e 28 da Lei nº 5.197/67, dentro do Programa Nossa Natureza. Os
atentados aos animais domésticos e exóticos permaneceram como
contravenções, e sem punição.
Finalmente, a vitória veio com a Lei nº 9605 de 12 de fevereiro
de 1998, que dispõe as sanções penais e administrativas às condutas e
atividades consideradas lesivas ao meio ambiente, em seu artigo 32.
“ – praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar aninais
silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa.
Parágrafo 1º - Incorre nas mesma pena quem realiza
experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins
didáticos o científicos, quando existirem recurso alternativos.
Paragrafo 2º - A pena e aumentada de um sexto a um terço,
se ocorre morte do animal.”
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
O Conceito de Sustentabilidade
Com a realização da Eco 92 no Rio de Janeiro, foi um marco significativo
para o Brasil quando mais de 180 ( cento e oitenta ) países
reconheceram os danos que causavam ao ambiente, e obviamente à
fauna. Logo foi criada a agenda 21 que é considerada a mais abrange
tentativa de orientar um novo padrão para o século XXI, que se baseia
os três pilares da sustentabilidade social, socialmente justa, ambiental,
ecologicamente correta e econômica, atividade essa viável, quando
estão em equilíbrio.
Os acordos tratados pela Eco 92, foram a convenção sobre o clima,
convenção sobre a biodiversidade, declaração do Rio de Janeiro sobre o
Meio Ambiente e Desenvolvimento, declaração dos princípios sobre
Florestas, agenda 21 e um plano analítico para a realização do
desenvolvimento sustentável no século XXI.
O documento agenda 21 se refere a Conferência das Nações Unidas (
ONU ) sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizado no Rio de
Janeiro, que para a inclusão do desenvolvimento sustentável nas
políticas governamentais foi considerado um marco definitivo, pois foi o
maior encontro internacional de todos os já realizados.
Assim, os pontos levantados pela agenda 21 foram:
Dimensões sociais e econômicas. Necessidade de mudar os padrões de
produção e consumo ajuda na viabilização do desenvolvimento
sustentável estratégia de conduta a miséria e pobreza
Conservação e gestão dos recursos. Manejo de recursos naturais,
substâncias tóxicas e resíduos
Meios de implementação de projetos e programas para o
desenvolvimento sustentável através de mecanismos financeiros e
instrumentos jurídicos.
Vale ressaltar que as 175 ( cento e setenta e cinco ) nações presentes
assinaram a agenda 21 comprometidas em respeitar os temos do
documento que representam a construção de um modelo sustentável e
a despoluição do planeta. Cabe salientar que não se trata de um
documento normativo gerando imposição para os países que aceitaram,
mas um documento ético.
“ A sustentabilidade deve ser vista como um processo em que a
meta precisa ser continuamente controlada e melhorada ( CALLENS & TYECA,
1999, APUD Albuquerque, 2009,p.222)
Necessário fazer um breve relatório de alguns fatores que influenciaram
a consciência ambiental da sociedade, governos e empresas, podemos
citar:
1914 – 1918 – Primeira guerra mundial: 1.300.000
mortos por envenenamento pelo gás mostarda, usado pelos ingleses.
1945 ( agosto ) – Hiroshima ( Japão ) 150.000 mortes
instantâneas no momento da explosão nuclear e sequelas por vários
anos na população, realizado pelos Estados Unidos da América.
1968 ( maio) – Europa e Mundo Primeiros movimentos
verdes.
1976 (10 de julho)- Seveso ( Itália ) vazamento de
dioxina.
1984 (dezembro) Bhopai (Índia ) vazamento de gás tóxico
( isocianato de metila ) em uma fábrica de pesticidas. Esse acidente
resultou em aproximadamente 3.800 mortos, 40 indivíduos
completamente deficientes e em torno de 2680 pessoas com déficit
1986 (26 de abril) – Rússia (Chernobyl) a explosão de um
reator produziu interdição de uma grande área atingida pela radiação
proibição da importação pelos países da Comunicação pela
radioatividade e oficialmente 31 mortes.
1989 (24 de março) – Alasca o petroleiro Exxon Valdez
derramou 40 milhões de litros de petróleo da costa do Alasca
contaminando 1600 Km de praias matando mais de 33 mil pássaros e
um número não conhecido de peixes e animais marinhos
São apenas alguns exemplos que mostram a importância da inserção da
percepção do despertar da consciência ambiental nos planos das
empresa nas agendas das políticas públicas e no cotidiano da
sociedade.
No momento atual a sociedade se tornou consumista e os produtos
foram sendo produzidos para gerar cada vez mais a necessidade desse
consumo. Produtos que antes duravam anos, hoje duram maus do que
5 ( cinco ) anos e mesmo que durem empresas estão cada dia inovando
e gerando nos consumidores a necessidade de ter algo novo. Assim
bens vão se renovando nas residências, nas os antigos vão sendo
descartados acumulando cada vez mais lixo. A prática de reduzir,
reutilizar e reciclar, para isso é necessária a mudança der hábitos
implantar no nosso cotidiano as práticas sustentáveis é um dos
caminhos a serem percorridos para preservar a qualidade da vida as
presentes e futuras gerações. Simples ações como manejo sustentável
de lâmpadas, papéis, alimentos, resíduos e água são passos
importantes que contribuem para uma mudança positiva do planeta.
Do ponto de vista gerencial as empresas são constantemente colocadas
em situações de mudanças, que são determinadas pelo ambiente
interno e externo, exigindo uma mova visão quanto a questão é gestão
ambiental. Cada vez mais, a forte presença do marketing e da
propaganda que disseminam um modo de vida crescentemente
consumista de bens e serviços estão centrados nos modos de vida
norte-americana (muito danosa) e europeus nem tanto, no que redunda
um maior consumo de energia e dos recursos não renováveis,
associando por consequência à poluição dos recursos naturais como ar,
água, as plantas e a vida animal.
Com fim de avaliação nas empresas a forma de utilização desses
recursos foi criada a organização governamental ISO (International
Organization for Standardization), que é organização internacional de
padronização, e que elaborou normas sistêmicas para a qualidade. As
normas desenvolvidas foram feitas para auxiliar na melhoria dos
processos internos das empresas e foca nos sistemas organizacionais e
gerenciais. A empresa que adota essas normas e tem essa certificação
está em conformidade com os requisitos exigidos e passa a ser
reconhecida como uma empresa com maior organização, produtividade
e credibilidade.
A identificação das empresas com o meio ambiente é através da ISO
14001 e 26000, é uma ferramenta criada para auxiliar empresas a
identificar. Priorizar e gerenciar seis riscos ambientais como parte de
suas práticas usuais. A norma faz com que a empresa de uma maior
atenção às questões mais relevantes de seu negócio. A ISO 14001 exige
que as empresas se comprometam com a prevenção da poluição e com
melhorias continuas, com parte de ciclo normal de gestação
empresarial, A norma e baseada no ciclo PDCA do inglês “ plan-do-
check-act”, planejar, fazer, checar e agir – e utiliza terminologia e
linguagem de gestão conhecida.
A ISO 14001 foi publicada em 1996, sendo um despertar para as
empresas sobre aspectos relevantes nas práticas adotadas pela
organização. Como parte do ciclo de gestão ambiental, a norma exige
que a empresa.
Se comprometa com a realização de duas práticas que são a prevenção
da poluição e melhorias continuas. A empresa deve se comprometer a
documentar, divulgar aos funcionários e deixar disponível ao público. A
norma, a partir da sua criação, foi adotada por mais de 17.000
organizações, 94 países. O comitê de desenvolvimento da norma ISO –
TC 207 desenvolveu a série ISO 14000 em 1994, que é uma família de
normas relacionadas à gestão ambiental, que se refere a aspectos como
sistema de gestão ambiental, rotulagem ambiental, avaliação de
desempenho ambiental, avaliação do ciclo de vida e terminologia e
auditorias ambientais.
Assim, passamos abaixo as normas de gestão ambiental desenvolvias,
pelo comitê na série 14000.
ISO 14004 - sistemas de gestão ambiental m- direterize4s, princípios
gerais e técnicas de apoio.
ISO 14010 – diretrizes para auditoria ambiental - princípios gerais da
auditoria ambiental.
ISO 14011 – diretrizes para auditoria ambiental – procedimentos –
auditoria de sistema de gestão ambiental.
ISO 14012 – diretrizes para auditoria ambiental – critérios de
qualificação para auditorias ambientai
Quanto a ISO 26000, foi desenvolvida e publicada em 2010, tendo
surgido para ser a primeira norma internacional de Responsabilidade
Social Empresarial. Com o objetivo para traçar diretrizes para ajudar
empresas de diferentes portes, origens e localidades na implantação e
desenvolvimento de políticas baseadas na sustentabilidade.
Deve-se salientar que durante uma reunião do Comitê de Política de
Consumidores da ISO, em 2001, se cogitou, pela primeira vez, a criação
de uma norma global de Responsabilidade Social Corporativa. Acontece,
que o documento só passou a ser discutido em 2005, apesar de uma
série de encontros do comitê organizador, que ocorreram por diversas
partes do mundo.
Assim, os princípios da norma ISO 26000 são: Responsabilidade,
Transparência, Comportamento Ético, Consideração pelas partes
interessadas, Legalidade, Normas Internacionais e Direitos Humanos.
A seguir relacionamos fatos marcantes na busca da conscientização pela
sustentabilidade buscando benefícios para gerações futuras.
Em 1968 é ano em que apareceu o primeiro documento relacionado ao
crescimento e questões ambientais. Assim uma nova escola de
pensamento ecológico (chamada Clube de Roma) reunia cientistas,
economistas e altos funcionários de governos. A ideia primordial é
baseada que o planeta é um sistema finito de recursos, pressionado pelo
grande aumento de população e da produção econômica, buscando
equilíbrio.
Em 1972, começou o diálogo entre países industrializados e países em
desenvolvimento sobre a relação que existe entre crescimento
econômico, poluição e bem-estar dos povos na Primeira Conferência
Mundial sobre o Meio Ambiente Humano e Desenvolvimento na Suécia,
resultando na posta de adoção de um conjunto de princípios para o
manejo ecologicamente nacional do meio ambiente.
Em 1977 a Unesco define educação ambiental seguindo recomendação
da Conferência Mundial de Meio Ambiente, no qual os indivíduos e a
comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem
conhecimentos, valores,, habilidades, experiências e determinação que
os tornam aptos a agir – individual e coletivamente e resolver
problemas ambientais presentes e futuros.
Em 1980, foi a primeira vez que foi usada a expressão desenvolvimento
ambiental.
Em 1981, o Governo Brasileiro estabeleceu a Política Nacional de Meio
Ambiente, na Lei nº 6938, na qual define meio ambiente como sendo o
conjunto de condições, leis de influências e interações de ordem física,
química e biológica que permitem obriga e rege a vida em todas as suas
formas.
Em 1987, foi publicada pelas Nações Unidas o relatório Nosso Futuro
Comum, também chamado Relatório Brundtland, da Comissão Mundial
sobre o Maio Ambiente e Desenvolvimento. Ali foi definido
desenvolvimento sustentável: Aquele que atende às necessidades do
presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras
atenderem às suas necessidades.
Em 1992, a conhecida RIO-92, estabelecia a terra é uma só nação, e os
seres humanos, os seus cidadãos, Conferência das Nações Unidas sobre
o Meio Ambiente e Desenvolvimento que reuniu 175 ( cento e setenta e
cinco) países e mostrou as possibilidades de compreensão e
entendimento entre países. Nesse encontro, entre outros temas, se
discutiram. As mudanças de clima, a perda da biodiversidade e o
desenvolvimento. Veio dai também a Agenda 21, que é um programa de
ação para que todos os países possam adotar o desenvolvimento
sustentável e ambientalmente racional.
Em 1997 o protocolo de Kyoto, o mais importante instrumento na luta
contra as alterações climáticas, sendo um compromisso assumido pela
maior parte dos países desenvolvidos, para que até 2012 fosse reduzido
em cerca e 5% suas emissões de gases que provocam efeito estufa.
A pesquisa nacional para saber o que o brasileiro pensa sobre o
desenvolvimento, meio ambiente e sustentabilidade
Assim 65% dos brasileiros aceitam a poluição como preço de garantia
de empregos. Outros 47% concordam com a ideia de que o meio
ambiente deve ter prioridade sobre o crescimento econômico. Já 95%
acham que a educação ambiental deve ser obrigatória nas escolas.
Em 1999, a educação ambiental foi definida em lei no Brasil, processo
pelo qual o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes, bem como uso comum do povo,
essencial à qualidade de vida e sus sustentabilidade.
A Rio + 20, que ocorreu em 2012 no Rio de janeiro é a reedição da
Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável
após anos da Rio – 92 o encontro teve como foco a renovação do acordo
de lideres mundiais com o desenvolvimento sustentável do planeta. A
Rio + 20 ressaltou o foco na estrutura de governança internacional no
que diz respeito ao desenvolvimento sustentável. Foram debatidos
assuntos como a contribuição da economia verde para o
desenvolvimento sustentável e eliminação da pobreza. O encontro foi
9nserido na tradição de reuniões anteriores da ONU ( Organização das
Nações Unidas como as conferências de Estocolmo de 1972 e
Joanesburgo em 2002.
A seguir as proposta do Brasil na Rio + 20.
Programa de proteção Socioambiental Global – Propôs a criação de um
Programa de Proteção Socioambiental Global. Este programa tem como
objetivo garantia de renda de renda para superar a pobreza extrema em
todo o mundo e promover ações estruturais que garantam qualidade
ambiental segurança alimentar, moradia adequada e acesso à água
limpa para todos.
OBJETIVOS
CAPÍTULO II
A Base de Programa Verde
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável sobre a base de um
programa de economia verde inclusiva, em lugar de negociações
complexas que busquem o estabelecimento de metas restritivas
vinculantes, poderiam ser estabelecidos objetivos orientadores em
amplo espectro de temas, tal qual feito para os objetivos de
Desenvolvimento do Milênio (ODMs), em áreas em que haja grande
convergência de opiniões e que possam dar ímpeto e guiar os países
rumo ao desenvolvimento sustentável. Tal instrumento poderia sinalizar
com clareza os macros-objetivos almejados e permitir à sociedade
acompanhar, cobrar e também contribuir para a sua realização em plano
nacional.
Pacto Global para Produção e Consumo Sustentáveis – O Brasil propôs
que a Rio + 20 adote pacto Global para Produção e Consumo
Sustentáveis, tendo como referência os avanços alcançados no âmbito
do Processo de Marrakesh. O Pacto Global pela Produção e Consumo
Sustentáveis um conjunto de iniciativas que busca promover mudanças
nos padrões de produção e consumo em diversos setores.
Compras Públicas Sustentáveis – Políticas de compras públicas
sustentáveis partem da premissa de que os Governos podem
desempenhar papel de destaque na alteração dos padrões de
sustentabilidade da produção e do consumo.
Classificações de Consumo e Eficiência Energética – A Rio + 20 poderá
promover programas de etiquetagem de consumo e eficiência
energética, utilizados em vários países, entre eles o Brasil. A medida
possibilita nos agentes privados, notadamente dos consumidores avaliar
e otimizar o consumo de energia/combustível dos equipamentos,
selecionar produtos de maior eficiência em relação ao consumo e melhor
utilizar os equipamentos possibilitando economia nos custo de energia.
Financiamento de Estudos e Pesquisas para o desenvolvimento
sustentável – Com o objetivo de qualificar recursos humanos de alto
nível (nível técnico, graduação e pós-graduação) e apoiar projetos
científicos, tecnológicos e inovadores, as bolsas de estudo recursos de
pesquisa, desenvolvimento e inovação, financiadas em grande parte
com recursos públicos tem um potencial de indução expressivo.
Repositório de inciativas – Embora sejam imprescindíveis novas
pesquisas e soluções, muitas das tecnologias e praticas necessárias ao
desenvolvimento sustentável já estão disponíveis. Há inúmeras
experiências de sucesso nas áreas de desenvolvimento urbano, consumo
sustentável, saúde, habitação, saneamento, eficiência energética,
agricultura sustentável, entre outros.
Protocolo internacional para a Sustentabilidade do Setor Financeiro
O setor financeiro possui uma capacidade de indução e fomento singular
na economia. Reconhecido essas capacidade, diversas inciativas
nacionais e internacionais foram empreendidas nas últimas décadas com
intuito de imprimir a adoção de padrões mais responsáveis do ponto de
vista ambiental e social.
Novos indicadores para Mensuração do Desenvolvimento
A busca da plena realização do desenvolvimento sustentável deve ser
orientada por uma clara compreensão das razões pelas quais esse
conceito não foi levado à prática efetivamente nos últimos vinte anos.
Relatórios de Sustentabilidade
De forma voluntária diversas empresas tem rotineiramente divulgado
ações que refletem suas preocupações e responsabilidades no campo da
sustentabilidade.
Índices de Sustentabilidade
Nos últimos anos, muitos investidores passaram a se preocupar, para
além da sustentabilidade econômica também com a sustentabilidade
social e ambiental das empresas acreditando que geram valor para
acionistas no longo prazo.
Mecanismo de coordenação institucional para o Desenvolvimento
Sustentável
Qualquer esforço para dar maior coerência ao arranjo institucional para
o desenvolvimento sustentável em nível internacional deve ter como
meta principal prover incentivos reais para que as instituições já
existentes almejem objetivos comuns e os persigam a partir de
estratégias convergentes atividades coordenadas.
Reforma do Conselho Econômico Social das Nações Unidas ( ECOSOC)
transformando-o em Conselho de Desenvolvimento Sustentável das
Nações Unidas
Após a realização da Rio 92, ano em que o conceito de desenvolvimento
sustentável se firmou, há consenso global de que as Nações Unidas ( e
os países que dela fazem parte ) não foram capazes de oferecer um
enfoque abrangente, coordenado e coerente para a implementação
dessa ideia e para o imenso conjunto de ações políticas, planos e
estratégias desenvolvidas com esse objetivo.
Aperfeiçoamento da governança ambiental internacional
estabelecimento da participação universal e contribuição obrigatórias
para o PNUMA.
O fortalecimento da governança ambiental internacional não prejulga
nem exclui a necessidade de fortalecimento dos demais pilares do
desenvolvimento sustentável.
Ademais na ótica do Brasil, os debates sobre governança para o
desenvolvimento sustentável e governança ambiental não são opostos
nem alternativos mais complementares.
Lançamento de processo negociador para uma convenção global sobre
acesso à informação, participação política na tomada de decisões e
acesso à justiça em temas ambientais – Propôs apoiar a Rio + 20, o
início de um processo de negociação de uma convenção global para
assegurar a implementação do Princípio 10 da Declaração do Rio, o qual
estabelece que o melhor modo de tratar as questões ambientais é com a
participação de todos os cidadãos interessados, em vários níveis.
Participação dos atores não-governamentais nos processos
multilaterais. A proposta de lançar processos negociados para uma
convenção global sobre acesso à informação, participação pública na
tomada de decisões e acesso à justiça em temas ambientais aplica-se
aos Estados nacionais (acordo multilateral de implementação
nacional).
Governança da água – Existem hoje diversas agências e programas das
Nações Unidas que tratam de recursos hídricos, contudo, mesmo com a
criação de mecanismo interagências UM-WATER, as respostas, em
temos de eficiência, coerência e coordenação, são de pouca efetividade
para a elaboração da agenda de programas e agências do sistema OMU
e tímidas, quando comparadas aos problemas reais enfrentados pelos
países.
EMPRESAS DE TI
CAPÍTULO III
Avanços de empresa TI e visão sustentável verde:
A visão de uma empresa de TI sustentável é a de que a organização e a
sustentabilidade podem caminhar juntas passando após muitos anos, a
ser uma prática nas empresas, agregando foco na responsabilidade
sócio-ambiental.
É possível transformar a sustentabilidade em algo tangível com retorno
positivo em termos financeiros de negócios e do fortalecimento da
marca. Incorpora-se uma postura mais sustentável na organização
promovendo a eficiência profissional e adotando medidas que otimizem
o consumo de energia e o gerenciamento do ciclo de vida dos produtos.
Com o objetivo de pressionar as empresas a produzirem eletrônicos
mais limpos e duráveis foi criado o guia de eletrônicos verdes, para que
os eletrônicos possam ser substituídos, reciclados e descartados sem
prejuízos ao meio ambiente.
O guia avalia em três categorias: químico, energia e lixo. Empresas
como Nokia, Apple, Motorola e Microsoft estão sendo acompanhadas
pelo guia, o qual dá pontos por boas práticas e tira quando
compromissos firmados deixam de ser cumpridos.
Na categoria químicos, as empresas soma, pontos por apoiar a revisão
para a restrição a substâncias perigosas, diretiva europeia de 2006 que
retirar das prateleiras os equipamentos que extrapolem níveis aceitáveis
de toxinas. O Greenpeace cobra uma nova versão, mais severa para
essa diretiva, obviamente necessário para estabelecer prazos para
diminuir o uso de substâncias tóxicas e cumpri-los.
Na categoria lixo, as empresas precisam dar apoio a leis severas da
reciclagem em países onde não haja esse procedimento e uso de
plástico reciclado sempre que possível em seus produtos.
Na categoria energia, ganhar mais ponto quanto maior o uso de
renováveis. Apresentar compensações para as emissões de gases do
efeito estufa também pontua.
Evidente que ganham no ranking as empresas que emprestam seu
nome em apoio à redução global de emissões.
“ As marcas caminham em melhores direções. Há cinco anos
precisávamos brigar para que aceitassem a reponsabilidade pelo lixo
eletrônico, que geravam. Hoje, quase todas já estão engajadas nessa função.
Ainda assim, há muito espaço para melhora. As empresas estão mais verdes,
mas ainda estão longe de serem verdes, Poe enquanto o que podemos
concluir é que competição funciona.”
Em 2006, um estudo sustentável divulgado pela ONG – Greenpeace
apontou que os equipamentos da Apple continham substâncias tóxicas o
que colocou a empresa em alerta e começou as melhorias em busca de
reduzir os danos a saúde dos consumidores e do planeta. A empresa
admitiu falhas na área e 3 ( três ) de um novo estudo mostrou que os
produtos estavam livres de substâncias danosas e a pontuação da
empresa subiu, mas ainda precisava se posicionar quanto à utilização
desses materiais em alguns países. Na luta para se tornar uma empresa
mais sustentável a Apple comercializou um lattop com o slogan “ o mais
ecológico da história “.
Altamente eficiente o produto consome apenas um terço da energia de
uma lâmpada quando ligado e não possui mercúrio, PVC ( Policioreto de
vinila) nem arsênico na sua composição e é manufaturado em
monobloco, o que facilita que as peças do computador sejam
reutilizadas quando o equipamento for descartado.
A TI Verde ou Sustentabilidade Tecnológica Ambiental foi criada para
mostrar que o uso inconsciente da área de tecnologia proporciona
resultados negativos no meio dos prejuízos como perder vantagens
competitivas importantes e diminuição significativa nos lucros.
Estudos de especialistas indicam que a indústria de tecnologia da
informação é responsável por 2% da emissão de gases e que o CO2
(dióxido de carbono), esse excesso está sendo gerado pela falta de
gerenciamento na utilização adequada da energia. Com o despertar
para a conservação do meio ambiente, a sociedade e as empesas estão
buscando novos caminhos para a melhoria da utilização da energia nas
empresas de tecnologia e a preservação do meio ambiente.
Algumas empresas ainda se mostram resistentes quando assunto e
sustentabilidade, pois avalia apenas o aumento dos custos associados à
implementação do processo. No entanto, os resultados posteriores
costumam apontar vantagens nos médios e longos prazos, fato este que
vem a ser reforçado na medida em que empresas que implantaram
tecnologias verdes obtiveram resultados positivos no mercado. Estudos
de mercado mostraram que as empresas que aderiram à prática
sustentável e fazem parte do ISE (Índice de Sustentabilidade
Empresarial) apresentaram um crescimento financeiro de 10% em
relação das empresas que não fazem parte desse índice.
“ A matéria empresa sustentável vale mais publicada no Jornal o
Estado de São Paulo, 27 de agosto de 2008, apresenta um estudo de mercado
que mostra que as empresas que estão no índice de sustentabilidade
empresarial ( ISE ) apresentará um valor de mercado de 10% superior das
empresas que não fazem parte. ( Mansur, 2009, p.233)”
Através da utilização nacional de energia nas empresas, é possível a
diminuição de emissão de CO2 ( Dióxido de carbono ), pois em um
parque de um milhão de computadores em uso um computador ligado
dez horas por dia é equivalente a um décimo de emissão CO2 de um
automóvel. Ao aumentar a economia de energia menor será a emissão
de CO2 e maior será o lucro para a empresa.
Com o objetivo de reduzir a emissão de CO2, foi ciada pela Google e
Intel em 2007, o grupo CSCI ( Climate Savers Computing iniative ).
Esse grupo, sem fins lucrativos, de consumidores eco-conscientes e
organizações de conservação, se orienta pelos mesmos princípios da
WWF Brasil, que é uma organização mão governamental, criada para
harmonizara atividade humana com a biodiversidade, promovendo o uso
racional dos recursos naturais. Com o proposito de promover a adoção
de tecnologias inteligentes, o desenvolvimento e a implementação de
tecnologias que contribuam com a redução do consumo de energia,
empresas fabricantes de componentes e computadores participantes da
CSCI, se comprometem a produzir produtos que atendam à
especificações de energia-eficiência e também se comprometem a
comprar produtos de energia eficientes.
“Em 2010, buscamos reduzir a emissões globais de CO2,
provenientes da exploração de computadores em 54 milhões de toneladas po
ano, o equivalente à produção anual de 11 milhões de carros ou 1-20 plantas
a carvão. Com sua ajuda, esse esforço levará a uma redução de 50% no
consumo de energia por computado4s até 2010 que poderia coletivamente
economizar US $ 5,5 bilhões em custos de energia. (Disponível
em<htpp://assets.wwf.org.br/downloads/relatório_anual_wwF_brasil-2-1-
.internet.pdf>”
Alguns resultados obtidos com a utilização da TI verde nas empresas a
seguir:
Banco Itaú economiza R$ 4 milhões em energia elétrica coma TI Verde.
ComputerWorld 500.
Troca de PCs por Biades ( servidores compactos) gerou economia de
US$ 335,7 mil no Banco Real.ComputerWorld 491.
Implantação de política de impressão economizou 34% de papel em
quatro meses no Cemig. ComputerWorld 491.
A empresa Alog conseguiu redução de 30% do consumo de energia com
virtualização de servidores e sistema de gestão da qualidade.
Information Week Brasil, 29 de março de 2008.
A concessionária Guanabara Diesel reduziu em 30% as despesas de
estocagem e impressão com a terceirização da impressão. Information
Week Brasil, 29 de março de 2008.
A empresa de cosméticos Racco reduziu em cerca de 50 vezes o
consumo de energia elétrica com o thin cliente com poucos aplicativos
instalados. ComputerWorld 14 de novembro de 2007.
Principais benefícios com a TI verde
Minimizar o uso de energia.
Futuro do fornecimento de energia.
Custo de energia.
Controle governamental para o consumo de energia.
Conservação de energia.
Aumento do uso de energia na data centers.
Reduzir emissão de CO2.
Primeiro alvo para o protocolo de Kyoto.
Suporte político para regulamentar as emissões de CO2.
Questões das mudanças climáticas.
Melhor gerenciamento do lixo atômico.
Restrições e regulamentações governamentais.
Redução de custos.
Multas para o lixo eletrônico estão no planejamento dos governos prazo
de (dois a cinco anos ).
Com a melhoria muitos lideres já estão adotando a TI verde em suas
empresas e de acordo com uma pesquisa do IDC Brasil, empresa e
consultoria e inteligência de mercado com foco em TI, 80% dos
executivos brasileiros concordam que as iniciativas de TI verde estão
crescendo em importância nas empresas e 43% informaram que já
levam em consideração as ações de preservação ambiental ao selecionar
um fornecedor. Ainda que o avanço tenha sido bem significativo no
Brasil ainda há pouca implementação de TI verde devido a falta de
conhecimento sobre o custo das ineficiências operacionais e o nível de
desperdício de energia elétrica.
“Uma pesquisa do IDC mostra um forte aumento da quantidade de
executivos e profissionais interessados na questão da eliminação de
ineficiências e desperdícios. Para 80% dos executivos brasileiros, as
iniciativas e TI Verde estão crescendo em importância na sua organização e
43% dos entrevistados informaram que já levam em consideração as ações
de preservação ambiental na hora de selecionar um fornecedor. (
Mansur,2000,p.240).”
Pode-se citar outro benefício para a organização como estratégia de
marketing conhecido como Marketing Verde, que se tornou uma valiosa
ferramenta para atender as necessidades dos clientes, participando
desde o processo de criação, produção, logística e descarte do produto.
Propiciando a melhoria da imagem da empresa no mercado, garante
lucratividade com a visão de vender produto protegendo o meio
ambiente.
Com a produção das linhas verdes, muitas empresas atraem clientes,
desenvolvendo produtos menos prejudiciais à saúde e meio ambiente.
Um novo segmento de consumidores com uma visão mais verde, já não
está mais preocupado com as suas necessidades, mas de preocupam
em proteger o meio ambiente obrigando que empresas que ainda não
fazem parte desse maio, a adaptarem-se a nova forma se quiserem se
manter no mercado competitivo.
“Cada vez mais os consumidores estão em busca de soluções para
satisfazer sei anseio de transformar o mundo globalizado num mundo melhor.
As pessoas buscam empresas que atendam suas mais profundas necessidades
sociais e ambientais em, missão, visão e valores, revela Kotler.”
SELO VERDE
A história da rotulagem ambiental surgiu em 1940, onde era obrigatório
identificar em pesticidas e raticidas, substâncias danosas ao meio
ambiente e à saúde humana. Em pouco tempo o selo seria utilizado
para informações como manuseio do produto que continham em sua
composição substâncias tóxicas idealizou-se na década de 70, rótulos
para alimentos orgânicos, pois havia uma utilização abusiva de
agrotóxicos em plantações como prevenção as pragas.
A partir da aceitação dos consumidores, seguros em consumir alimentos
naturais sem a presença d substâncias prejudiciais à saúde e o
crescimento do movimento ambientalista, pode ser explorado um novo
segmento, fazendo surgir o selo verde. Os selos são identificações nos
produtos de aspectos ambientais positivos a que eles atendem. Com
essa nova segmentação, apareceram algumas limitações decorrentes
da falta de comprovação cientifica de algumas informações
apresentadas nos rótulos. Problemas como esse trouxeram a
necessidade da criação de normas e entidades reguladoras para os selos
ambientais.
A primeira uniformização da rotulagem ambiental foi na Alemanha em
1978 ( sempre a Alemanha na vanguarda ) com o selo Blue Angel (
certificação alemã para produtos e serviços com impacto ambiental
reduzido ou positivo (, visando apresentar um símbolo que atestasse a
qualidade ambiental de seu produtos. Ao se sentirem pressionados,
alguns países adotaram também essa prática, embora com o mesmo
objetivo, utilizam diversas metodologias de abordagem dos produtos,
Ao sentir a necessidade de uma rede de relacionamento entre os demais
países surgiu em 1994 a GEN ( Global Ecolabeling Network ), associação
sem fins lucrativos, com sede no Canadá, que busca desenvolver um
padrão de rotulagem ambiental para todo o mundo, contando com 29 (
vinte ) países que fazem parte dessa rede de relacionamento. Entre
esses países está o Brasil, representado pelo selo de Qualidade
Ambiental da ABNT ( Associação Brasileira de Normas Técnicas )
representante da ISO ( International Organization for Standardization )
que é a organização Internacional de Padronização no país.
Com vistas a suprir a lacuna pela falta de padrões regulatórios para os
selos verdes, foi criada uma classificação, descrita no quadro a seguir:
TIPO I - Fornecido por uma instituição de terceira parte, como as
governamentais que concedem o Blue Angel. Tem como base alguns
critérios de ciclo de vida. É regulamentado pela NBR ISO 14024 que
estabelece os princípios e procedimentos para o desenvolvimento de
programas de rotulagem ambiental, incluindo a seleção de categorias
de produtos, critérios ambientais e características funcionais dos
produtos e critérios para avaliar e demonstrar sua conformidade.
TIPO II – Auto declarações ambientais informativas, fixadas pelo próprio
fabricante. É normalizado pela NBR ISO 14021 que permite às empresas
divulgarem na mídia os benefícios ambientais que o produto alcança.
Para isso, a norma descreve uma metodologia de avaliação e verificação
geral para etiquetas ambientais próprias e métodos específicos de
avaliação e verificação para as declarações selecionadas.
TIPO III – Exige a ACV como requisito ao selo ambiental . É, portanto,
um programa voluntário que fornece dados a partir de critérios da
terceira parte. Essa etapa é a que assegura que seja abordado o maior
número de questões na avaliação de um produto, com a dimensão exata
dos impactos ambientais que ele provoca.
“ fonte Revista Maio Ambiente Industrial, 2009, p. 59 e 60 “
Os benefícios que uma empresa conquista ao obter o reconhecimento
através de um selo verde são:
Reconhecimento – Economicamente viável e ecologicamente
responsável.
Envolvimento - Poder de se aproximar de comunidade e empresas
relacionadas ao meio ambientem a tecnologia e ambiente digitais.
Valoração. Agrega valor a sua empresa com a prática.
Participação. Aproxima da redes de comunidades que desenvolvem a
cultura digital e passa a pertencer a rede de organização certificadas.
Parcerias - Acesso aos benefícios da rede de parceiros.
Referências - Se torna uma referência em inclusão social, digital e
ambiental, podendo participar de editais públicos e privados.
Sustentabilidade - Ganha valor de mercado conquistando os clientes que
valorizam a responsabilidade ambiental.
OS RISCOS PARA O PLANETA SEM A PRÁTICA DA SUSTENTABILIDADE.
Para grande parte dos fornecedores de opinião, tem sido preocupante
as recentes pesquisas sobre aquecimento global nos últimos anos
impulsionando um novo paradigma que tem levado as mudanças
organizacionais em duas frentes.
Primeiramente temos a inserção em novos mercados.
Implicações de maior competividade, perspectivas que se abrem a partir
de consumidores conscientes que estimulam a produção crescente de
produtos verdes e como segunda frente temos s redução de custos e
mudanças em processos – em parte por consequência de imposições
institucionais como regras de preservação ambiental e código de defesa
o consumidor, que não poderia de ser mencionado.
Para inscrever os produtos eletrônicos nesse novo paradigma basta
lembrarmos que eles são grandes consumidores de recursos naturais, os
quais são extraídos para a fabricação de seus componentes. Outro fato
preocupante é a energia utilizada para fazer funcionar esses
equipamentos em uma organização pois esta pode chegar a 60% do
total consumido pelas corporações.
No que tange o lixo proveniente do descarte desses produtos, cálculos
da PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente),
agência da ONU responsável pelo meio ambiente, indicam que cerca de
50 (cinquenta) milhões de equipamentos eletrônicos como celulares,
MP3, computadores e impressoras são descartados e transformados em
lixo eletrônico. Grande parte vai direto para lixões oi aterros sanitários,
trazendo enorme risco para o meio ambiente (inclusão fauna) e para
saúde pública.
Com esses efeitos causados no meio ambiente a TI sustentável se torna
estratégia de aquisição d produtos e gerenciamento nas empresas com
a finalidade de reduzir esses resultados negativos.
Quando as empresa de TI na diminuição de substâncias tóxicas ao
produzirem seus produtos eletrônicos, passam a gerar um grande risco
para a sociedade e o meio ambiente. Os produtos ao serem
descartados de forma inadequada, as substâncias são liberadas no solo,
contaminando lenções freáticos, animais (fauna) e seres humanos. Com
grande quantidade de produção de aparelhos eletrônicos, o descarte dos
obsoletos, gera um aumento da quantidade de lixo eletrônico o que
prejudica drasticamente o meio ambiente.
Atualmente, já é possível reciclar alguns resíduos eletrônicos, evitando o
impacto ambiental e gerando muitos benefícios. A reciclagem desses
equipamentos já é obrigatória em países desenvolvidos, onde se adota o
Princípio da Responsabilidade Estendida do Produtor, que fica
responsável pelo gerenciamento coreto, mesmo após o seu consumo.
“Os resíduos de equipamentos eletrônicos, se descartáveis de forma
incorreta, significam o desperdício de matéria-prima valiosa, além de
constituir uma atitude contrária aos princípios da sustentabilidade. (
FAVERIN, 2009, p. 29 )”
O Brasil gera aproximadamente 680 (seiscentos e oitenta) mil toneladas
de ree´s (Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos ), resíduos
de equipamentos compostos de substâncias tais como, ferro, alumínio,
cobre, chumbo, cádmio, mercúrio, ouro, prata e paládio. Se
considerarmos apenas plástico e vido, são 17 (dezessete) mil toneladas
e 6 ) seis ) toneladas, respectivamente.
Para reciclagem desses equipamentos descartados, algumas empresas
já realizam coletas e recebimentos de Ree´s, no caso de celulares já é
possível a devolução na própria operadora, Nas empresas que reciclam
esses resíduos, os mesmo são transformados em matéria-prima e
reinseridos na cadeia produtiva de novos equipamentos.
Substâncias que podem ser encontradas nos Ree´s Verde a seguir:
Chumbo: Utilizado, na soldagem das placas de circuitos impressos,
vidros e dos tubos de raios catódicos soldas e vidros das lâmpadas
elétricas e fluorescentes.
Danos causados: Nos sistemas nervosos central periféricos dos seres
humanos. Foram observados também efeitos no sistema endócrino,
além dos efeitos negativos no sistema circulatório nos rins.
Mercúrio:Termostatos, sensores, relês e interruptores. Exemplos placas
de circuitos impressos, equipamentos de descarga, equipamentos
médicos, de transmissão de dados e telecomunicações e telefones
celulares. Só na União Européia são utilizadas 300 (trezentas) toneladas
de mercúrio sensores de presença. Estima-se que 22% do mercúrio
utilizados em equipamentos elétricos e eletrônicos.
Danos causados: O mercúrio inorgânico disperso na água e
transformado em metilmercúrio nos sedimentos depositados no fundo.
O metilmercúrio acumula-se facilmente nos organismos vivos e
concentra-se através da cadeia alimentar pela via dos peixes ( fauna ).
O metilmercúrio provoca efeitos crônicos e causa danos no cérebro.
Cádmio: Em placas de circuitos impressos cádmio está presente em
determinados componentes, como chips, SMD semicondutores e
detectores de infravermelhos, Os tubos de raios catódicos mais antigos
contém cádmio.
Danos causados: Os compostos de cádmio são classificados como
tóxicos e com risco de efeitos irreversíveis à saúde humana. O cádmio e
os seus compostos acumulam-se o corpo humano, especialmente nos
rins, podendo vir a deteriorá-los com o tempo. Essa substância é
absorvida por meio da respiração, mas também pode ser ingerida
através dos alimentos. Em caso de exposição prolongada, o cloreto de
cádmio pode causar câncer, além de apresentar risco de efeitos
cumulativos no meio ambiente devido a sua toxicidade aguda e crônica.
PBB e PBDE, retardadores de chama bromados – PBB e os éteres
difenilicos polibromados – PBDE: Regularmente incorporados em
produtos eletrônicos como forma de assegurar uma proteção contra a
inflamabilidade, o que constitui a principal utilizado. OS 5-BDE, 8-BDE e
10-BDE são principalmente usados nas placas de circuitos impressos nas
coberturas de plástico dos televisores componentes, como conectores, e
os eletrodomésticos de cozinha. Sua liberação para o meio ambiente se
dá no processo de reciclagem dos plásticos componentes dos
equipamentos.
Danos causados: São desreguladores endócrinos. Uma vez liberados no
meio ambiente, os PBB podem atingir a cadeia alimentar, onde se
concentram. Foram detectados PBB em peixes de várias regiões ( fauna
). A ingestão de peixes é um meio de transferência de PBB para os
mamíferos e as aves (fauna). Não foi registrada qualquer assimilação
nem degradação dos PBB nas plantas.
“ Revista do Meio Ambiente Industrial, 209,p.32”
EFEITO ESTUFA
É o processo que ocorre quando é emitida a radiação solar que incide na
Terra e uma parte e absorvida pelo planeta e a outra e refletida. Os
gases do efeito estufa promovem o aquecimento global que e o aumento
de temperatura no ar e oceanos, pois retém a radiação na atmosfera.
Com a função de manter o planeta aquecido e tem a sua importância na
existência de vida na Terra, quando está dentro dos limites
estabelecidos. Em níveis elevados causa alterações no meio ambiente
devido ao aquecimento global como diminuição da cobertura de gelo,
mudanças climáticas e aumento do nível do mar.
“ São várias as consequências do aquecimento global. Algumas
delas já podem ser sentidas em diferentes partes do planeta como o aumento
de intensidade de ventos de extremos climáticos ( furacões, tempestades
tropicais, inundações, ondas de calor, seca ou deslizamentos de terra ). Além
disso os cientistas hoje já observam o aumento do nível do mar por causa do
derretimento das calotas polares e o aumento de temperatura média do
planeta em 8 grau C desde a Revolução Industrial. Acima de 2 grau C, efeitos
potencialmente catastróficos poderiam acontecer, comprometendo
seriamente os esforços de desenvolvimento dos países. Em alguns casos
países inteiros poderão ser engolidos pelo aumento de nível do mar e
comunidades terão que migrar devido ao aumento das regiões
áridas.(wwf.org.br/natureza-brasileira/redução-de-
impactos.2/clima/mudanças-climaticas).”
Principais gases do efeitos estufa ( GEE ), a seguir:
Dióxido de carbono CO2 – Queima de combustíveis fósseis e mudanças
no uso da terra ( desmatamento e queimadas ), queima de biomassa e
fabricação de cimento ( danos a fauna ).
Oxido Nitroso N20 – Uso de fertilizante de nitrogênio nas plantações e,
secundariamente, na combustão.
Metano CH4 – Decomposição orgânica ( incluindo o lixo aterros
sanitários ) do cultivo de arroz em áreas alagadas, da criação de
animais ruminantes ( liberação no processo digestivo), e da utilização
energética ( produção, armazenamento, queima de carvão mineral
produção e transporte de gás natural.
Clorofluocarboneto CFCs – Atividade industrial gases refrigerantes (ar
condicionado, refrigeradores ) e aerossóis.
Hidrofluocarbonetos HFCS – Utilizado como gases de refrigeração.
Criados para substituírem os CFCs, é uma das três famílias de gases
industriais controlados pelo Protocolo de Kyoto. Embora se encontrem
em baixas concentrações na atmosfera tem um potencial de dano global
considerável.
Hexafluoreto de Enxofre SF6 – É um gás sintético utilizado
principalmente pela indústria elétrica como meio isolante, tanto em
disjuntores quanto nas subestações blindadas. O principal dano global
deste gás e 23.900 vezes maior que o dióxido de carbono (CO2).
“O terceiro relatório de avaliação de painel intergovernamental
sobre mudanças climáticas ( IPCC – Intergovernamental Panel on Climate
Change), mostra que as temperaturas mundiais poderiam sofrer até o final do
século um aumento de 1,4 grau C a 5,8 grau C. Gráficos compilados pelo
Instituto Meteorológico do Reio Unido e da Unidade de Pesquisa Climática da
UNIVERSIDADE DE East Anglia para a Organização Mundial de Meteorologia,
mostram que os 10 ( dez ) anos mais quentes ds 1856 estão localizado entre
1990 e 2000. ( <http.//wwf.org.br/natureza-brasiuelira/redução-de-
impactos2/clima/mud.)”
Os benefícios para as organizações com a prática da sustentabilidade
Os benefícios que as organizações podem adquirir adotando uma cultura
sustentável. Com a redução da utilização de energia, é possível que as
empresas economizem até 65% com a virtualização de servidores,
monitoração de consumo de energia e ajustes para desligar os
equipamentos automaticamente. Adotado essa prática, os benefícios
não só somente para o meio ambiente, mas aumenta a lucratividade
para a organização. Para tanto, faz-se importante promover uma
mudança na cultura da empresam conscientizando seus colaboradores
para que façam uso eficiente dos recursos.
Ser uma empresa sustentável ao mesmo tempo em que a empresa
contribui com a sociedade pensando no meio ambiente, também traz
benefícios para a mesma. Uma questão empresarial que assume
sustentabilidade está baseando-se em 3 (três ) fatores importantes:
ambiental, o social e o econômico. Segundo John Eikinton, na teoria dos
3 ( três ) pilares acima, não são estáveis porque se modificam com
fatores externos, devido os conflitos estabelecidos.
Ambiental: toda empresa utiliza de maneira direta ou indireta os
recursos naturais. Após adotar uma postura sustentável, ela passa a
utilizar estes recursos de maneira mais racional. Algumas atitudes, por
mais que pareçam pequenas, podem ajudar a diminuir diversos
impactos ambientais.
Social: uma empresa exerce grande influência social no momento em
que se compromete a oferecer produtos prestar serviços e dotar
atitudes diferenciadas, como agir de forma sustentável, deixando claro
que é a sua postura dentro da sociedade. Consequentemente sua
imagem passa a ser vista de forma mais positiva, reforçando a sua
marca conquistando mais clientes para sua empresa.
A gestão empresarial sustentável tem um papel muito importante, pois
vai servir como exemplo para seus funcionários de forma geral, que são
motivados a mudar os seus atos e serem mais conscientes ao meio
ambiente.
Econômico: ser uma empresa sustentável pode ser também bastante
lucrativo. A começar pelo uso de recursos naturais que podem ser
utilizados de melhor maneira, com menos gastos ou reaproveitando
alguns materiais diversos incentivos fiscais como a facilidade de créditos
e a isenção de determinados impostos.
Como indicador de crescimento econômico com a prática da
sustentabilidade pode ser citado o índice Down Jones de
Sustentabilidade (DJSI) criado em 1999, que em 2011m somente no
Brasil, manteve 8 ( oito ) companhias integrantes do índice entre as 342
( trezentas e quarenta e duas ) empresas brasileiras negociadas na
Bolsa de Nova York, sendo Bradesco, Cemig, Itaú Unibanco, Itaúsa,
Petrobrás, Embraer, Redecard e Fibria ( união Aracruz Celulose com
Votorantim Celulose e Papel ). O índice tem como função orientar as
gestões de carteira e analisar os investidores mundiais sócio e
ambientalmente.
“A revisão do DJSI é baseada na análise de dados econômicos
corporativos desempenho ambiental e social, avaliação de questões como
governança corporativa, gestão de risco, mitigação na mudança climática,
padrão para cadeia de abastecimento e práticas trabalhistas.
<http:/econimia.estadao.com.br/notocias/econimia,índice_dow.jones-de-
sustentabilidade-mantem-sete=companhias-brasileiras>.”
“ Segundo o portal Energia Hoje, o consultor de sustentabilidade de
Keyassociados, João Boffino, comentou que os índices de sustentabilidade
foram criados com o objetivo de estimular a responsabilidade, ética
corporativa e o desenvolvimento sustentável. E, além disso, tem, impacto nas
ações ! integrar o índice agrega valor para o acionista porque proporciona
valorização diferenciada ea empresa, aumentando sua liquidez.
<http.//ecodesenvolvimento.org.br/posts/2011/setembro/oito-empresas-
brasileiras-fazem-parte-do-índice>.”
No mercado corporativo, podemos destacar a aplicação de sistema de
gestão ambiental como a ISO 14001, a qual traz benefícios para as
empresas na sua implementação, ao gerar redução de riscos de
acidentes aumento da qualidade de produtos, serviços e processos,
economia e redução do consumo de matérias-primas, água e energia
captação de novos clientes, melhora na imagem da empresa e
posicionamento no mercado.
CRÉDITOS DE CARBONO O PROTOCOLO DE KYOTO
Por ano são lançados na atmosfera toneladas de CO2, o principal
causador do aquecimento global. Com a intenção de diminuir esse
crescimento foram criados diversos mecanismos para incentivar projetos
de redução dessa emissão de gases do efeito estufa. Ao reduzir esses
gases, são criados créditos que são chamados créditos de carbono. Os
créditos de carbono surgiram em 1997, a partir do Protocolo de kyoto,
que é um acordo internacional ligado a Convenção Quadro das Nações
Unidas sobre mudança do Clima, que foi a forma mais adequada para
atingir as metas de redução da emissão dos gases por do efeito estufa.
Os créditos são adquiridos com a diminuição da emissão dos gases por
empresas ou países e funciona com a compra e venda de unidades
correspondentes a essa redução de gases abaixo das metas
estabelecidas pelo Protocolo de Kyoto, passam a gerar créditos que
podem ser vendidos para os países que emitem gases acima da meta
estabelecida. A referida meta é de, no período de 2008 a 2012 quando
expira o seu prazo, trazer redução das emissões no ordem de 5,2% em
relação aos níveis de 1990.
Os quantitativos da emissão desses gases são calculados pelo governo e
transmitidos para as empresas de cada país. Quando há uma redução
de uma tonelada de CO2, ganha-se um crédito, que é considerado
como uma commoditie, com possibilidade de ser vendido nos mercados
financeiros internacionais ou nacionais. Quem vende e quem compra
acaba ganhando, pois reduz as emissões de forma eficaz e os países que
compram são incentivados a reduzir suas emissões buscando soluções
para não gastar com os créditos.
Segundo a revista Veja o Brasil já possuía 61 (sessenta e uma)
empresas isso já nos idos de 2007, que deixaram de emitir para
atmosfera 11,3 milhões de toneladas de CO2, que produziram receita de
90,4 milhões de euros.
“ Para que uma empresa tenha direito a vender créditos de carbono,
precisa cumprir dois requisitos contribuir para o desenvolvimento sustentável
e adicionar alguma vantagem ao ambiente, seja pela absorção de dióxido de
carbono ( por exemplo com o plantio de árvores ), seja por evitar o
lançamento de gases do efeito estufa na atmosfera – a quantidade de CO2
que ela retirar ou deixar de despejar na atmosfera pode ser convertida em
créditos de carbono. Do total desses créditos disponíveis para venda no
mercado, 115% vem do Brasil. http://planeta
sustentável.abril.com.br/noticia/ambiental/conteudo-260001.shtnl.”
Na compra dos créditos de redução de emissão de gases existem 3 (
três ) mecanismos que são:
Comércio de emissões: Um acordo entre Governo e industrias de países
desenvolvidos, dentro de seu próprio país, para alcançarem a redução
dos gases baixo da meta podendo comercializar os créditos com países
que ultrapassaram essa meta.
Implementação conjunta: Em conjunto os países desenvolvidos, firmam
um acordo de atingir a meta e assim se o país vizinho não atingir os
outros pode fornecer para ele.
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo: Segundo artigo 12 do protocolo
de Kyoto, os países desenvolvidos podem comprar reduções de
emissões de países em desenvolvimento oi investir em projetos de
redução.
Atualmente em todo o mundo, já existem inúmeras bolsas que
comercializam os créditos de carbono:
CCX – Bolsa do clima de Chicago
CCFE – Chicago Climate Exchange Futuras – Subsidiária de CCX
ECX- Bola clima Européia
NordPoll – Noruega
EXAA – Bolsa de Energia Áustria
BM&F – Bolsa de Mercadorias e Fundos – (Atualmente trabalha apenas
com o leilão de créditos de carbono)
New Values/Climex – Alemanha
Vertis Environmental /Finance – Budapeste
Bluemnexi – Antiga Powernext ( Paris ) – Formada pela bolsa de valores
internacional NYSE Euronext e pelo Banco Público Francês Caissse des
Depots após compra das atividades de carbono Poweenwxt.
MCX – Nulti-Commodity Exchange ( Índia )- Maior bolsa de commodities
da Índia. Lançou em 21 de janeiro de 2008 contratos futuros para a
negociação de RCEs ( Reduções Certificadas de Emissão ) com tamanho
mínimo de 200 toneladas de CO2.
Outras bolsas tem planos quanto às negociações de créditos de
carbono, como: Hong Kong Exchange e EEX ( Bolsa d Energia
Européia/Leipizig ).
RSPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
A responsabilidade socioambiental permite a coesão social, impedindo a
destruição da natureza, onde se define pelas decisões de negócios, de
forma ética buscando o respeito pelas pessoas, comunidades e valores.
A demonstração de preocupação com a responsabilidade social pode ser
vista através do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
foi criado em 1998 por um grupo de empresários e executivos, sem fins
lucrativos, com a finalidade de sensibilizar, mobilizar e ajudaras
empresas a gerir seus negócios, na construção de uma sociedade justa
de uma sociedade justa e sustentável. Como referência internacional
desenvolve projetos em parceria com empresas do mundo todo. Auxilia
as empresas a aprofundar seu compromisso com a responsabilidade
social, o desenvolvimento sustentável e analisar suas práticas de
gestão, através da troca de experiências, conhecimento e
desenvolvimento de ferramentas.
“Responsabilidade social empresarial é a forma de gestão que se
define pela relação ética e transparente da empresa om todos os públicos com
os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que
impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando
recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a
diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.
http://1.ethos.org.br/EthosWeb/pt/29/o-que-e-res.aspx.
O objetivo do Instituto Ethos e disseminar a prática da responsabilidade
social empresarial ajudando as organizações:
Compreender e incorporar de forma progressiva o conceito do
comportamento empresarial socialmente responsável.
Implementar políticas e práticas que atendam a elevados critérios éticos
contribuindo para o alcance do sucesso econômico sustentável em longo
prazo.
Assumir as suas responsabilidades com todos aqueles que são atingidos
por suas atividades.
Demonstrar a seus acionistas a relevância de um comportamento
socialmente responsável para o retorno em longo prazo sobre seus
investimentos.
Identificar formas inovadoras e eficazes de atuar em parceria com as
comunidades na construção do bem-estar comum.
Prosperar, contribuindo para um desenvolvimento social, econômica e
ambientalmente sustentável.
Segundo Bonatto ( 2007, apud Albuquerque, 2009 p.142) afirmam que
os indicadores de responsabilidade social servem para monitorar a
evolução das ações de responsabilidade social, planejamento de
estratégias e acompanhamento desempenho e está relacionado à
avaliação da gestão das empresas.
Embora no Brasil não seja obrigatório e não haja lei específica ainda, o
balanço social é um fator muito importante como instrumento de
divulgação das ações sociais das empresas por expor as principais
informações da área.
Os 4 ( quatro ) indicadores de Responsabilidade Social no Brasil são:
Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial. Um
instrumento de diagnóstico que permite identificar práticas de
Responsabilidade Social e verificar seu investimento, impacto, imagem e
sustentabilidade. São seus principais indicadores, valores,
transparência, governança, diálogo, participação, respeito ao indivíduo
interno e externo, gerenciamento do impacto ambiental, respeito a
futuras gerações, parceria com fornecedores devidamente selecionados,
trabalho voluntário e liderança social.
Indicadores de Hopkins: buscam avaliar o perfil de responsabilidade
social das empresas com o propósito de fornecer uma base para efetuar
a auditoria social e contribuir para a criação de ranking que permita
medir o grau de responsabilidade social e comparar as empresa entre si.
Indicadores do balanço Social do modelo Ibase - Instituto Brasileiro de
análises Sociais e Econômicas:
Logo, possibilita o acesso a informações de cada empresa, permite
comparações, evidenciando o comportamento social da empresa em um período e setor. São utilizados como base de cálculo a receita líquida e
resultado operacional, indicadores sociais internos em relação à folha de
pagamento e receita, indicadores ambientais, funcionais e exercício de
cidadania.
Indicadores da Lei 11.440/00 de 19 de janeiro de 2000m que criou o
Certificado de Responsabilidade Social, RS.
Para empresas estabelecidas no Rio de Grande do Sul e que queiram
concorrer com o troféu Responsabilidade Social – Destaque RS,
concedido pela Assembleia Legislativa do RS às empresas – certificadas
e com projetos de maior destaque.
Através da responsabilidade socioambiental já está sendo possível
inserir nas empresa práticas como os 3 Ree´s.
Reduzir – Primeiro utilizar apenas o necessário com a finalidade de
diminuir o consumo de produtos e desperdício de materiais.
Reutilizar – Segundo antes do descarte reaproveitar materiais com boa
condição de uso.
Reciclar – Através da coleta seletiva devolver materiais usados ao ciclo
e produção.
A responsabilidade socioambiental não está sendo adotada somente por
empresa privadas mais pelo governo, apoiando a sustentabilidade. Na
administração pública já sendo implantado um programa A3P que visa
implementar a gestão socioambiental sustentável das atividades
administrativa e operacionais do governo. O programa tem como
objetivo melhoria da qualidade de vida do ambiente de trabalho, através
da inserção de critérios ambientais que são: mudanças no investimento,
compras, ações de licitação sustentável/compras verdes, contratação
de serviço, gestão adequada dos resultados gerados e recursos naturais
utilizados. Tem como diretriz a sensibilização dos gestores públicos
para as questões socioambientais.
“ A agenda se fundamenta nas recomendações do capítulo IV da
Agenda 21 que indica aos países o “estabelecimento de programas voltados
ao exame dos padrões insustentáveis de produção e consumo e o
desenvolvimento de políticas e estratégias nacionais de estímulo a mudanças
nos padrões insustentáveis de consumo”, no Princípio da declaração do
Rio/92 que afirma que os Estados devem reduzir e eliminar padrões
insustentáveis de produção e consumo e promover politicas demográficas
adequadas e ainda a Declaração de Johannesburgo que institui a adoção do
consumo sustentável como princípio basilar do desenvolvimento
sustentável.http://mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteúdo.nonta&idEstru
tura=36&idcnteudo=107148&idNenu=11497>”
CONCLUSÃO Como visto ao longo do trabalho, os crimes contra a natureza ainda são comuns, devido ações de algumas organizações que visam simplesmente o lucro, sem pensar nas consequências para as gerações futuras, quanto a situação da fauna silvestre. Crimes que causam sérios danos ao meio ambiente como desmatamento, queima de combustíveis, utilização desordenada de energia, emissão de gases na atmosfera e o acumulo de lixo eletrônico causado pelas empresas, e que se não forem reduzidos gerarão mais aquecimento global, ocasionando o aumento da temperatura e causando sérios danos à saúde humana e ao meio ambiente, com reflexos danosos a fauna existente que sofre com esses desmandos. Não se pode deixar de frisar no momento atual o dano causado pelo rompimento da barragem de resíduos na Cidade de Mariana, no Estado de Minas Gerias, que causou sérios danos a fauna ocasionando um desastre sem precedentes num dos maiores rio do Brasil de água fluvial que por ironia se chama Rio Doce, devemos destacar que o mesmo atravessa dois Estados importantes ( Minas Gerais e Espírito Santo ), talvez com alguns reflexos ao Estado da Bahia. A fauna existente as margens ribeirinhas do citado rio foi drasticamente prejudicada, com mortes sem fim e uma mortandade enorme da fauna marinha, ocasionando como dito enorme prejuízo inclusive para quem sobrevive da pesca para seu sustento e da família, sem deixar de citar também prejuízos ao comércio local, como por exemplos hotéis e outros. Necessário o Governo Brasileiro tomar sérias providências para se evitar os danos causados a fauna em nosso País, criando assim um olhar mais aguçado, quanto à percepção da necessidade de se entender melhor os pontos positivos de uma prática que viabiliza as gerações futuras. Ainda que a sociedade encontre uma resistência maior por parte de determinadas empresas que visam apenas o lucro ao invés do desenvolvimento da sustentabilidade, entretanto, já conseguimos destacar um adiantado estágio de evolução na proteção do meio ambiente, mas especificamente na proteção da fauna tão importante para a preservação da vida humana. Logo a proteção dos animais como relevante questão jurídica, diante dos habituais massacres contra os animais no decorrer da história, e ainda prática de atos cruéis e socialmente inaceitáveis, surgiu a necessidade da cooperação internacional, junto a diversos países, em defesa da preservação da fauna e flora remanescentes, indispensáveis ao equilíbrio ecológico e sobrevivência das espécies e da própria humanidade.
BIBLIOGRAFIA
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social.
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DIAS, Reinaldo. Marketing ambiental: ética, responsabilidade social e
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São Paulo, Atlas, 2008.
ELKINGTO, John. Sustentabilidade: canibais com garfo e faca.
São Paulo Makron Books, 2012.
FAVERIN, v. Selos AMBIENTAIS> IN. Revista Maio Ambiente Industrial.
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Instituto ECOFUTURO. A vida que a gente quer depende de que a gente
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MARCONI M.A, LAKATOS, E.M, Fundamentos de metodologia cientifica.
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MANSUR, Ricardo. Governança avançada de TI na prática.
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LINKS INTERNET
Agenda A 3P
Hhttp://mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteúdo.monta&idEstruturas
=368idconteudo=1071414&idMenu=11497>
Créditos de Carbono
<http:www.veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas-
responsabilidade.>
Busca de solução dos consumidores
http://administrodores.com.br/informe-se/marketing/philip-kother-as-
empresas-precisam-reiventar-o marketing/39941
Busca de redução de emissão de gases
http://wwf.org.br/downloads/relaorio_anual_wwf_brasil-
2010internet.pdf
Aquecimento global
Wwf.org.br/natureza_brasileira/redução_de_impactos.2clima/mudanças
_climaticas>
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
O Conceito de Sustentabilidade
CAPÍTULO II
A Base de Programa Verde
CAPÍTULO III
Empresas de TI
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
ÍNDICE
ÍNDICE DE FIGURAS
ANEXOS
ANEXO I
A Fauna Silvestre no Estado de São Paul o
Departamento de Proteção da Biodiversidade
Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
Constituição do Estado de São Paulo – 1989
Art. 204 – Fica proibida a caça, sob qualquer pretexto, em todo o Estado de São Paulo
Convenção sobre Diversidade Biológica – 1992
( promulgada pelo Decreto Federal – 2519/98)
Lei Federal – 9605/98
Art. 61 – Disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar dano à agricultura, Pecuária, à fauna, à flora ou aos ecossistemas.
Ainda merece destaque o Decreto 24.645, de 10.07.34, o Código da Pesca ( decreto Lei 221, de 28 de fevereiro de 1967 ), Lei de Proteção à Fauna, Lei 5.197 de 03 de janeiro de 1967, alterada pela lei 7.653, de 12 de fevereiro de 1998, lei da vivissecção, lei 6.638 de 08 de maio de 1979, lei dos zoológicos, lei 7.,173 de 14 de dezembro de 1983 lei dos cetáceos, , lei 7.643 de 18 de dezembro de 1987, lei da inspeção de produtos de origem animal, lei 7889 de 23 de novembro de 1989.
ARARAJUBA
ARARA VERMELHA
CANÁRIO-DA-TERRA
TRINCA FERRO
LEBRE EUROPÉIA
SAGUI-DE-TUFO-BRANCO
ONÇA PARDA
CAPIVARAS