Doenças Diarreicas Agudas – DDA Doenças Transmitidas por Alimento - DTA.
DOCUMENTO TÉCNICO DE APLICAÇÃO DTA SPB001
Transcript of DOCUMENTO TÉCNICO DE APLICAÇÃO DTA SPB001
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 1 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e blocos de cofragem
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
DTA-SPB001 Telefone: 212 326 900 E-mail: [email protected] Secil Prebetão - Prefabricados de Betão, S.A. Fax: 212 318 248 Site: www.secilprebetao.pt SEDE/FÁBRICA MONTIJO Rua 4 de Outubro, n.º 118 2870-622 - Alto Estanqueiro – Jardia
DOCUMENTO TÉCNICO DE APLICAÇÃO
DTA-SPB001 Pavimentos aligeirados de vigotas prefabricadas de betão pré-esforçado
e blocos de cofragem de leca
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 2 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e abobadilhas
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
1. DESCRIÇÃO DOS PAVIMENTOS
1.1. Descrição geral
Os pavimentos SECIL PREBETÃO são constituídos por
vigotas de betão pré-esforçado e blocos de cofragem,
recebendo em obra uma camada de betão armado (betão
complementar) com função resistente e de solidarização
do conjunto.
O seu funcionamento é comparável ao de uma laje com
armadura unidireccional, e para tal é indispensável que se
assegure e mantenha a aderência entre o betão
complementar e as vigotas, assim como a compatibilidade
entre a vigota e o bloco de cofragem. A compatibilidade
entre as vigotas e as abobadilhas produzidas pela Secil
Prebetão é garantida e pode ser observada através dos
Anexos A1 e A2, onde são apresentadas as
características geométricas das vigotas e das
abobadilhas, respectivamente.
1.2 Características dos elementos
constituintes
1.2.1 Vigotas
As vigotas são prefabricadas, de betão pré-esforçado,
com armadura constituída por fios de aço aderentes. No
Anexo A1 - CARACTERÍSTICAS DAS VIGOTAS são
apresentados cortes transversais dos diferentes tipos de
vigotas, com as dimensões e posicionamento dos fios de
aços.
O betão é de cimento tipo CEM II/A – L 42,5 R da classe
C35/45.
Os fios de aço, homologados pelo LNEC, satisfazem as
características mecânicas estabelecidas na Especificação
LNEC E 452, a que correspondem os valores do quadro
1:
Quadro 1 – Características dos fios de aço
d (mm)
A (mm
2)
Rm (kN)
Fm (kN)
Fp0.1 (kN)
Agt (%)
E (GPa)
4 12,57 1770
22,2 20.02 3,5 20510
5 19,63 34,8 31.27
Em que:
d – diâmetro nominal
A – área da secção transversal nominal
Rm – tensão de rotura à tracção nominal
Fm – força de rotura à tracção nominal (valor característico mínimo
referente ao quantilho 95%)
Fp0,1 – força limite convencional a 0,1% (valor característico mínimo
referente ao quantilho 95%)
Agt – extensão total na força máxima (valor mínimo)
E – módulo de elasticidade
A relaxação dos fios de aço às 100 horas, em ensaios
realizados nas condições da referida especificação, não
deverá exceder os 2,5%.
1.2.2 Blocos de Cofragem
Os blocos de cofragem são de betão de agregados
correntes leves. São furados e têm formas de extradorso
poligonais e ressaltos laterais para apoios nos banzos das
vigotas. A geometria e as massas são apresentadas no
Anexo A2 – CARACTERÍSTICAS DOS BLOCOS DE
COFRAGEM.
1.2.3 Betão complementar
O betão complementar é aplicado em camada contínua
de espessura variável, mas nunca inferior a 30 mm,
incorporando uma armadura de distribuição. O betão é de
cimento Portland de calcário EN 197-1, com a dosagem
mínima de 300 kg/m3 de cimento e da classe C25/30. A
dimensão máxima dos agregados deverá permitir o
preenchimento fácil e completo dos espaços entre as
vigotas e os blocos de cofragem.
No Anexo A4 – ELEMENTOS DE MEDIÇÃO são
apresentados valores da secção de armadura de
distribuição a incorporar na camada de betão
complementar.
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 3 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e abobadilhas
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
O campo de aplicação destes pavimentos abrange o seu
emprego em edifícios correntes de habitação ou com
ocupação semelhante. A sua aplicação não abrange as
situações em que seja previsível a actuação de cargas
concentradas ou dinâmicas, de choque ou vibração, por
mais elevada que seja a capacidade resistente dos
pavimentos, sendo estes casos objecto de estudo
específico, e eventualmente experimentação.
Para vãos superiores a 8 metros deverá ser elaborado um
estudo adequado a cada caso de aplicação.
3. FABRICO
3.1 Vigotas
As vigotas são fabricadas nas fábricas localizadas em Alto
Estanqueiro - Montijo e em Cabeço do Carvão, E.N.18 -
Alcains - Castelo Branco. O sistema de fabrico é
mecanizado, sendo a moldagem feita sem moldes fixos
sobre uma plataforma de betão, ao longo da qual se
desloca um dispositivo mecânico responsável pela
distribuição, moldagem lateral e compactação do betão
por vibração.
O pré-esforço é aplicado individualmente a cada fio
através de macaco hidráulico accionado electricamente,
podendo ser medido o alongamento dos fios e controlar,
por manómetro, a força a aplicar de harmonia com a
tensão de pré-esforço na origem indicada no Anexo A1 –
CARACTERÍSTICAS DAS VIGOTAS.
Quando tais resistências são atingidas, o que
normalmente acontece entre 1 a 3 dias após a moldagem
das vigotas, é feita a transmissão gradual e simultânea do
pré-esforço dos fios às vigotas, por meio de sistema
hidráulico. Após esta operação as vigotas são cortadas
nos comprimentos desejados e retiradas do local de
fabrico para depósito, com os devidos cuidados de
transporte e armazenamento (ver Anexo B –
CONDIÇÕES MANUSEAMENTO,
ACONDICIONAMENTO E INSTALAÇÃO).
Nas instalações da fábrica do Montijo são utilizadas 6
pistas com 120 metros para moldagem simultânea de 10
linhas de vigotas por pista, a que correspondem 7200
metros de linhas de fabrico. Já na fábrica de Castelo
Branco são utilizadas 7 pistas com 142 metros, para
moldagem simultânea de 10 linhas de vigotas por pista, a
que correspondem 9940 metros de linhas de fabrico.
3.2. Blocos de Cofragem
Os blocos de cofragem de betão de agregados correntes
(leves ou normais) são fabricados pela própria empresa
produtora dos pavimentos nas instalações localizadas em
Alfeizerão – Barba Torta – Zona Industrial de Alfeizerão
2460-191 Alfeizerão e em Cabeça do Carvão, E.N.18 -
Alcains - Castelo Branco. São fabricados em máquina
vibradora e compactadora de instalação fixa, na qual são
incorporados os moldes dos blocos. Após a moldagem, os
blocos de cofragem são conservados em condições
ambientes naturais na secção de fabrico até adquirirem a
resistência necessária para o seu manuseamento, sendo
de seguida transportados para o local de armazenamento,
ver Anexo A2 – CARACTERÍSTICAS DOS BLOCOS DE
COFRAGEM.
4. IDENTIFICAÇÃO
As vigotas são marcadas uma por corte com toda a
informação, que inclui o nome da marca do pavimento,
fábrica, o tipo de vigota, a data do seu fabrico,
comprimento e o número de pista sequencial e ano. As
restantes são marcadas de forma alternada apenas com a
data de fabrico e o seu comprimento.
Quando tal não acontece, cada fornecimento de vigotas
deve ser acompanhado da informação acima indicada.
5. TÉCNICA DE EXECUÇÃO
Nos casos correntes, a execução dos pavimentos consta
das operações seguidamente referidas:
- Nivelamento dos apoios para o assentamento das
vigotas.
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 4 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e abobadilhas
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
- Montagem de escoramento provisório para apoio
intermédio das vigotas. Deve notar-se que este
escoramento tem de ser criteriosamente disposto de
modo a evitar esforços de flexão capazes de provocar
fendilhação das vigotas não só na sua face inferior, nas
zonas entre os apoios, como também na face superior,
sobre os apoios. Uma forma prática será considerar
escoramentos nas zonas de execução de tarugos.
- Montagem das cofragens junto dos apoios dos
pavimentos, para moldagem de zonas maciças nas
condições recomendadas no ponto 7.2.2 do presente
documento, e ao longo das nervuras transversais que, no
referido parágrafo, são preconizadas.
- Colocação das vigotas, dispostas paralelamente entre si,
e acerto do seu afastamento por meio de cércea.
- Colocação dos blocos entre vigotas, apoiados nos
banzos destas, com eliminação das filas de blocos
correspondentes às faixas maciças do pavimento e das
nervuras transversais maciças “tarugos”.
- Disposição, nas condições recomendadas em 7.2.2, da
armadura de distribuição na camada de betão
complementar, das armaduras das nervuras transversais
e das armaduras nos apoios, quando previstas.
- Instalação de passadiços para trânsito de pessoal e de
transporte de betão, a fim de evitar a circulação sobre os
blocos de cofragem.
- Rega abundante das vigotas e dos blocos de cofragem,
precedendo a betonagem, com vista a evitar a
dessecação e melhorar a aderência do betão
complementar.
- Aplicação do betão complementar fazendo o
espalhamento, regularização e compactação do betão,
tendo o cuidado de assegurar a sua perfeita aderência às
faces expostas das vigotas e a manutenção da espessura
prevista da camada de betão acima dos blocos. Deve
notar-se que, por motivo da relativa e natural fragilidade
da estrutura, quando em execução, estará restringido o
uso de meios potentes de compactação, o que exige
especial cuidado na condução da betonagem.
- Manutenção da humidade do betão em obra, durante os
primeiros dias do endurecimento, por exemplo, por meio
de rega ou de recobrimento, conservado humedecido, da
superfície betonada. A extensão e duração destes
cuidados dependerão das condições de temperatura e
humidade ambientes.
6. APRECIAÇÃO DOS PAVIMENTOS
6.1. Características dos pavimentos
A determinação dos valores que representam as
características mecânicas dos pavimentos foi efectuada
através do cálculo automático em computador pelo LNEC.
O cálculo teve por base os valores das características
mecânicas dos materiais constituintes dos pavimentos
registados no ponto 1.2 e o valor de pré-esforço na
origem indicado no Anexo A1 – CARACTERÍSTICAS DAS
VIGOTAS.
Ao valor do pré-esforço na origem referido correspondem
os valores de pré-esforço, ao fim de determinados
intervalos de tempo, também indicados no mesmo anexo
para as diferentes vigotas produzidas.
A determinação dos esforços resistentes de cálculos dos
pavimentos teve em conta as disposições definidas na
regulamentação em vigor aplicável, com as adaptações
necessárias a este tipo de pavimentos.
Foram ainda determinados para os diferentes pavimentos
os valores do factor de rigidez, El, a utilizar na verificação
do estado limite de deformação.
Nos quadros do Anexo A3 – ELEMENTOS DE CÁLCULO,
são fornecidos os valores, respeitantes às características
mecânicas, necessários para a verificação da segurança
em relação aos diferentes estados limites.
O betão constituinte das vigotas tem na sua constituição
uma percentagem de matérias orgânicas ≤ 1% pelo que
se podem considerar da Classe A-1.
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 5 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e abobadilhas
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
6.2. Comportamento em caso de incêndio
Os materiais constituintes dos pavimentos – quer os dos
seus componentes prefabricados quer o betão
complementar – são da classe de reacção ao fogo A1
(não - combustíveis).
A solução estrutural com as lajes de vigotas corresponde
a um pavimento com lâmina complementar estrutural
colocado in situ com blocos de cofragem alveolados em
betão. Assim, e não se considerando qualquer
revestimento da face inferior da laje podemos, de acordo
com o quadro K.1 do Anexo K da NP EN15037-1,
classificá-las com uma classe de resistência ao fogo REI
30.
Em geral as vigotas são utilizadas em lajes em que a face
inferior é rebocada com argamassas e/ou estuques pelo
que a resistência ao fogo deverá ser calculada tendo em
consideração o tipo e a espessura do revestimento
aplicado.
O recobrimento nominal as nas vigotas é de 20 mm a que
corresponde um asmín = 15 mm tendo em consideração a
tolerância de ± 5mm.
Assim, e em função do tipo e espessura do revestimento
aplicado na face inferior das lajes/vigotas podemos obter
vários tipos de Classe de resistência ao fogo.
De acordo com a parte K.4.3 – Protecção suplementar -
Anexo K da NP EN 15037-1, podemos considerar uma
espessura equivalente de betão nos seguintes materiais:
1 cm de argamassa de cimento corresponde a
0,67 cm de betão;
1 cm de argamassa de vermiculite corresponde a
2,50 cm de betão;
1 cm de estuque de gesso comum corresponde a
2,50 cm de betão;
1 cm de lã de rocha corresponde a 2,50 cm de
betão.
Sendo assim, e a título de exemplo, se aplicarmos 1 cm
de estuque de gesso comum corresponderá a 25 mm de
betão que adicionado do 15 mm do recobrimento da
vigota em betão, obtemos 40 mm. Utilizando o Quadro 4.8
da norma NP ENV 1992-1-2 (Verificação da Resistência
ao fogo) poderemos considerar uma classe de resistência
ao fogo REI 90.
6.3. Isolamento acústico
Os índices de isolamento acústico ao ruído aéreo, Rw e ao
ruído de impacto Ln,w dos pavimentos fazem parte do
Anexo A3 – ELEMENTOS DE CÁLCULO. Os valores
indicados foram calculados de acordo com o Anexo L da
NP EN 15037-1.
7. CONDIÇÕES DE PROJECTO E DE
EXECUÇÃO DOS PAVIMENTO
7.1. Verificação da segurança
A verificação da segurança dos pavimentos, com base
nos valores de cálculo fornecidos no Anexo A3 –
ELEMENTOS DE CÁLCULO, deverá ser efectuada em
relação aos estados limites últimos de resistência e em
relação aos estados limites de utilização – fendilhação e
deformação, conforme os critérios definidos nos
regulamentos RSA, REBAP, EC2.
A verificação de segurança em relação aos estados
limites últimos de resistência será efectuada por
comparação dos valores de cálculo do momento flector
resistente e do esforço transverso resistente, designados
por MRd, e VRd, com os correspondentes esforços
actuantes, relativos às combinações de acções
especificadas no artigo 9º do RSA.
A verificação da segurança em relação ao estado limite de
fendilhação é efectuada comparando o valor do momento
resistente designado por Mfctk, correspondente à
formação de fendas, com o momento actuante devido às
combinações de acções definidas de acordo com o artigo
12º do RSA. Estas combinações de acções poderão ser,
conforme as condições do meio ambiente, combinações
ambiente, combinações frequentes, em ambiente pouco
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 6 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e abobadilhas
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
ou moderadamente agressivo, e combinações raras, em
ambiente muito agressivo.
A verificação da segurança em relação ao estado limite de
deformação é efectuada comparando o valor da flecha
admissível, definida de acordo com artigo 72º do REBAP,
com o valor da flecha devida à combinação frequente de
acções. No cálculo da flecha instantânea deverão ser
utilizados os valores do factor de rigidez, fornecidos no
Anexo C. A flecha a longo prazo, em que são tidos em
conta os efeitos da fluência dos betões, poderá ser
determinada multiplicando o valor da flecha instantânea
por um factor dado pela expressão
sqsg
sg
MM
M
1
1
em
que sqesg
MM1
são, respectivamente, os valores dos
momentos flectores actuantes devidos às acções
permanentes e à combinação frequente de acções e é
o coeficiente de fluência, a que se pode em geral atribuir o
valor 2.
7.2. Disposições construtivas e condições
especiais de execução
Definem-se seguidamente as principais disposições
construtivas a adoptar na execução dos vários tipos de
pavimentos, nos casos abrangidos pelo campo de
aplicação que lhes fica atribuído em 2.
- Armadura de distribuição
Os pavimentos devem comportar sempre uma armadura
de distribuição constituída por varões dispostos nas duas
direcções e integrada na camada contínua de betão
complementar.
As secções mínimas desta armadura de distribuição, na
direcção perpendicular à das vigotas e para o caso de
emprego de varões de aço A 235, A 400 ou A 500, são as
que se indicam nos quadros de armadura de distribuição
do Anexo A4 – ELEMENTOS DE MEDIÇÃO e deverão
ser satisfeitas por varões com espaçamento máximo de
250 mm.
Na direcção das vigotas, o espaçamento dos varões da
armadura de distribuição poderá ser maior, mas não
excedendo 350 mm.
Nos pavimentos com vão igual ou superior a quatro
metros deverão ser dispostas, além da armadura de
distribuição, nervuras transversais contínuas de betão
armado, “tarugos”, espaçadas cerca de dois metros. A
largura destas nervuras deverá ser, no mínimo, de 100
mm. A armadura deverá ser constituída, no mínimo, por
dois varões colocados imediatamente acima das vigotas.
A área da sua secção deverá ser obtida multiplicando
metade da área da armadura de distribuição do
pavimento, indicada no Anexo A4 – ELEMENTOS DE
MEDIÇÃO, pela distância entre nervuras transversais ou,
no caso de existir apenas uma nervura, pela distância
entre esta e o apoio.
- Acções provenientes de paredes divisórias
Estes pavimentos poderão ser considerados com
condições estruturais que permitam ter em conta as
acções resultantes de paredes divisórias, desde que
essas acções sejam consideradas actuando nas suas
condições reais, o que implica, na zona das divisórias, um
reforço da armadura de distribuição, referida
anteriormente. Porém, no caso de as paredes divisórias
se encontrarem na direcção das vigotas dos pavimentos,
deverá o reforço da armadura de distribuição ser
complementado com a colocação de vigotas a par das
previstas para o pavimento.
- Apoio das vigotas e solidarização
As vigotas deverão ter, em geral, a entrega mínima de
100 mm nos apoios, a menos que razões especiais
imponham menor entrega e sem prejuízo da segurança
que, neste caso, deverá ser convenientemente
comprovada.
Os extremos das vigotas, nos apoios dos pavimentos,
devem ser solidarizados através de cintas ou de vigas
betonadas em conjunto com a camada de betão
complementar dos pavimentos.
Os painéis dos pavimentos devem ser limitados
lateralmente, segundo a direcção longitudinal das vigotas,
por cintas ou por vigas também betonadas em conjunto
com a camada de betão complementar dos pavimentos.
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 7 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e abobadilhas
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
As cintas devem satisfazer o disposto no regulamento de
segurança das construções contra sismos.
Quando se trate de pavimentos com apoios de
encastramento ou continuidade, devem prever-se faixas
maciças de betão armado para resistência aos momentos
negativos. A betonagem destas faixas faz-se nos
intervalos entre vigotas deixados livres pela não
colocação de fiadas de blocos de cofragem, convindo
que, nos sucessivos intervalos, o número de blocos seja
alternado para evitar que a ligação da faixa maciça à zona
aligeirada do pavimento se faça em alinhamento recto,
mais propício ao aparecimento de fissuras ao longo dessa
ligação.
A largura das faixas maciças assim como a armadura a
utilizar para resistência aos momentos negativos
actuantes deverão ser convenientemente dimensionadas.
Quando se trate de pavimentos dimensionados
considerando a existência de apoios simples é
recomendável que nos apoios exista uma armadura capaz
de absorver os esforços de tracção na face superior dos
pavimentos resultantes da restrição da rotação dos
apoios, que se verificam sempre em condições normais
de serviço. A referida armadura deverá ser constituída por
varões dispostos na direcção das vigotas, com
comprimento mínimo, a partir da face do apoio, igual a
1/10 de vão livre do pavimento, de secção, por metro de
largura, não inferior à da armadura de distribuição
recomendada e cujos varões integrados na camada de
betão complementar deverão ser convenientemente
amarrados nas cintas ou nas vigas em que as vigotas se
apoiam.
- Aberturas
A execução de aberturas com a interrupção de vigotas é
possível desde que se adoptem disposições construtivas
especiais como, por exemplo, nervuras transversais
devidamente dimensionadas onde as vigotas
interrompidas possam ser devidamente apoiadas. A
adopção destas disposições deve ser convenientemente
justificada.
A execução de aberturas conseguidas pela eliminação de
um ou mais blocos de cofragem entre duas vigotas
contíguas não necessita, em geral, de verificação de
segurança complementar, a menos que essas aberturas
possam condicionar a capacidade resistente do
pavimento.
- Acções provenientes de cargas suspensas
Não possuindo os blocos de cofragem resistência
suficiente para suportar eventuais acções resultantes de
equipamentos ou de instalações a suspender dos tectos,
esta suspensão tem de ser assegurada por peças
apropriadas, incluídas no pavimento durante a sua
execução.
Para tal, poderão ser usadas pequenas latejas de betão
armado apoiadas em duas vigotas contíguas e
substituindo blocos de cofragem, às quais se encontram
ligados ganchos de suspensão dos equipamentos a fixar
na parte inferior dos pavimentos.
8. CÁLCULO DOS PAVIMENTOS
8.1 Características mecânicas
8.1.1 Cálculo
A determinação dos valores que representam as
características mecânicas dos pavimentos foi efectuada
através de cálculo automático em computador. O cálculo
teve por base os valores das características mecânicas
dos materiais constituintes dos pavimentos registados em
1.2 e o valor de pré-esforço na origem fixado de acordo
com as prescrições do artigo 36º do REBAP e indicado no
Anexo A1 – CARACTERÍSTICAS DAS VIGOTAS.
Ao valor do pré-esforço na origem referido correspondem
os valores de pré-esforço, ao fim de determinados
intervalos de tempo, também indicados no Anexo A1 para
as diferentes vigotas produzidas.
A determinação dos esforços resistentes de cálculo dos
pavimentos teve em conta as disposições definidas na
regulamentação em vigor aplicável, RSA e REBAP com
as adaptações necessárias a este tipo de pavimentos.
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 8 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e abobadilhas
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
Foram ainda determinados para os diferentes pavimentos
os valores do factor de rigidez, EI, a utilizar na verificação
do estado limite de deformação.
Nos quadros de Elementos de Cálculo do Anexo A3 são
fornecidos os valores, respeitantes às características
mecânicas, necessários para a verificação da segurança
em relação aos diferentes estados limites.
9. ANÁLISE EXPERIMENTAL
Os ensaios realizados no âmbito da presente projecto
incidiram sobre os componentes prefabricados dos
pavimentos - vigotas e blocos de cofragem – e sobre os
materiais constituintes das vigotas.
Os ensaios de vigotas, efectuados de acordo com a NP
EN 15037-1 as especificações LNEC E 437, E 438,
constaram de:
- Verificação das dimensões da secção das vigotas e do
posicionamento da armadura;
- Determinação do valor da tensão de pré-esforço nas
armaduras das vigotas.
Os ensaios de blocos de cofragem consistiram na
verificação das suas dimensões, massa e capacidade
resistente e foram efectuados de acordo com as
especificações LNEC E 442, E 443 e E 444.
Sobre o betão constituinte das vigotas foi realizado o
seguinte ensaio:
- Verificação da resistência à compressão.
Tendo sido cumprido o requisito da verificação da
conformidade do betão segunda a NP EN 206-1.
Os resultados dos ensaios foram globalmente
satisfatórios, permitindo comprovar que os componentes
prefabricados dos pavimentos ensaiados possuem as
características definidas em 1.2 e satisfazem às
exigências constantes das especificações LNEC E 435 e
E 436, aplicáveis respectivamente a vigotas e a blocos de
cofragem.
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 9 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e abobadilhas
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
Anexo A
A1 – Características das vigotas (geometria e armaduras)
A2 – Características dos blocos de cofragem
A3 – Elementos de cálculo
A4 – Elementos de medição
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 10 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e abobadilhas
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
GEOMETRIA TRANSVERSAL DAS VIGOTAS P1 P2
P3 P4
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 11 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e abobadilhas
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
VIGOTA MASSA kg/m
ARMADURAS
NÍVEL DIÂMETRO
mm
PRÉ-ESFORÇO MPa (1)
na origem
fcki Mpa (2)
P1 20,2 Superior 1 Ø 4 1250
27 (*) Inferior 1 Ø 5 1250
P2 20,3 Superior 1 Ø 4 1250
27 (*) Inferior 2 Ø 5 1250
P3 20,4 Superior 1 Ø 4 1250
27 (*) Inferior 3 Ø 5 1250
P4 20,5
Superior 1 Ø 5 1250
27 (*) Inferior 1 Ø 5 1250
Inferior 3 Ø 5 1250
(*) - Os valores assinalados foram estabelecidos para garantir a resistência mínima (27 MPa) à data de fornecimento do produto.
De acordo com o Quadro 1 da secção 4.2.3.2.4 da NP EN 15037-1 os valores do deslizamento das armaduras de pré-esforço são em função do valor
fcmín,p aquando do corte das vigotas em pista, pelo que obteríamos valores muito diversos em termos práticos na produção, assim sendo, optou-se
por considerar os valores mínimos indicados de 2,0 mm para os aços ø4 e ø5 mm
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 12 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e abobadilhas
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DOS BLOCO DE COFRAGEM (cm)
48x12x23,5
38x12x23,5
22x20x20
massa = 6,9 kg massa = 5,9 kg massa = 5,0 kg
38x16x20
22x16x20
38x20x23,5
massa = 6,9 kg massa = 4,4 kg massa = 8,6 kg
BARIDADE SECA APARENTE (kg/m3)
Alfeizerão 580 10%
Castelo Branco 580 10%
RESISTÊNCIA À CARGA LINEAR
Alfeizerão > 2,00 kN
Castelo Branco > 2,00 kN
Tipo de bloco de cofragem NR – Não Resistente
Classe de resistência R 2
Classe de tolerância T 1
Classe dimensional N 1
Reacção ao fogo A 1
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 13 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e abobadilhas
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
PAVIMENTOS CONSTITUÍDOS POR VIGOTA DO TIPO P
TIPO DE PAVIMENTO CORTE TRANSVERSAL
PROPRIEDADES DOS PAVIMENTOS ISOLAMENTO
ACÚSTICO
ESPESSURA
VIGOTA PESO
PRÓPRIO (kN/m2)
ESTADOS LIMITES
ÚLTIMOS
ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO
RUÍDO AÉREO
RUÍDO DE IMPACTO
TOTAL (mm)
ACIMA DO
BLOCO
MRd (kNm/m)
VRd (kN/m)
Mfctk (kNm/m)
EI (kNm
2/m)
Rw (dB)
Ln,w (dB)
P1/P4-48x12-15/17
150 30 P1 1,93 9,2 15,16 6,7 3140 40,3 79,7
160 40 P1 2,17 10,1 15,79 7,5 3809 42,6 77,4
170 50 P1 2,41 10,9 16.41 8,4 4558 44,6 75,4
150 30 P2 1,93 15,8 15,16 10,0 3140 40,3 79,7
160 40 P2 2,17 17,2 15,79 11,2 3809 42,6 77,4
170 50 P2 2,41 18,5 16,41 12,5 4558 44,6 75,4
150 30 P3 1,93 22,2 15,16 13,4 3140 40,3 79,7
160 40 P3 2,17 24,1 15,79 14,9 3809 42,6 77,4
170 50 P3 2,41 26,0 16,41 16,5 4558 44,6 75,4
150 30 P4 1,93 28,2 15,16 16,3 3140 40,3 79,7
160 40 P4 2,17 30,9 15,79 18,3 3809 42,6 77,4
170 50 P4 2,41 33,5 16,41 20,4 4558 44,6 75,4
P1/P4-38x12-15/17
150 30 P1 2,07 11,0 15,45 7,7 3569 41,9 78,1
160 40 P1 2,31 12,0 17,37 8,7 4331 44,0 76,0
170 50 P1 2,55 13,1 17,45 9,8 5180 45,9 74,1
150 30 P2 2,07 18,8 15,45 11,6 3569 41,9 78,1
160 40 P2 2,31 20,5 17,37 13,0 4331 44,0 76,0
170 50 P2 2,55 22,1 17,45 14,5 5180 45,9 74,1
150 30 P3 2,07 26,4 15,45 15,6 3569 41,9 78,1
160 40 P3 2,31 28,7 17,37 17,4 4331 44,0 76,0
170 50 P3 2,55 31,0 17,45 19,3 5180 45,9 74,1
150 30 P4 2,07 33,5 15,45 19,0 3569 41,9 78,1
160 40 P4 2,31 36,6 17,37 21,3 4331 44,0 76,0
170 50 P4 2,55 39,8 17,45 23,8 5180 45,9 74,1
P1/P4-38x16-19/21
190 30 P1 2,37 15,1 20,08 12,3 6960 43,6 76,4
200 40 P1 2,61 16,2 21,16 13,6 8216 45,5 74,5
210 50 P1 2,85 17,2 22,19 14,9 9541 47,3 72,7
190 30 P2 2,37 25,5 20,08 18,0 6960 43,6 76,4
200 40 P2 2,61 27,1 21,16 19,8 8216 45,5 74,5
210 50 P2 2,85 28,8 22,19 21,6 9541 47,3 72,7
190 30 P3 2,37 35,6 20,08 23,7 6960 43,6 76,4
200 40 P3 2,61 37,9 21,16 26,0 8216 45,5 74,5
210 50 P3 2,85 40,2 22,19 28,4 9541 47,3 72,7
190 30 P4 2,37 46,1 20,08 29,6 6960 43,6 76,4
200 40 P4 2,61 49,3 21,16 32,6 8216 45,5 74,5
210 50 P4 2,85 52,4 22,19 35,6 9541 47,3 72,7
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 14 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e abobadilhas
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
TIPO DE PAVIMENTO CORTE TRANSVERSAL
PROPRIEDADES DOS PAVIMENTOS ISOLAMENTO
ACÚSTICO
ESPESSURA
VIGOTA PESO
PRÓPRIO (kN/m2)
ESTADOS LIMITES
ÚLTIMOS
ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO
RUÍDO AÉREO
RUÍDO DE IMPACTO
TOTAL (mm)
ACIMA DO
BLOCO
MRd (kNm/m)
VRd (kN/m)
Mfctk (kNm/m)
EI (kNm2/m)
Rw (dB)
Ln,w (dB)
P1/P4-22x16-19/21
190 30 P1 2,78 22,1 28,45 16,5 9016 47,3 72,7
200 40 P1 3,02 23,6 29,96 18,3 10620 48,9 71,1
210 50 P1 3,26 25,1 31,41 20,2 12335 50,4 69,6
190 30 P2 2,78 37,0 28,45 24,4 9016 47,3 72,7
200 40 P2 3,02 39,5 29,96 26,9 10620 48,9 71,1
210 50 P2 3,26 41,9 31,41 29,4 12335 50,4 69,6
190 30 P3 2,78 51,5 28,45 32,2 9016 47,3 72,7
200 40 P3 3,02 54,9 29,96 35,4 10620 48,9 71,1
210 50 P3 3,26 58,3 31,41 38,7 12335 50,4 69,6
190 30 P4 2,78 66,2 28,45 40,0 9016 47,3 72,7
200 40 P4 3,02 70,8 29,96 44,2 10620 48,9 71,1
210 50 P4 3,26 75,5 31,41 48,5 12335 50,4 69,6
P1/P4-38x20-23/25
230 30 P1 2,80 19.3 24.39 25.60 12424 45,5 73,5
240 40 P1 3,04 20.3 25.37 28.10 14512 48,1 71,9
250 50 P1 3,28 21.4 26.32 30.50 16650 49,6 70,4
230 30 P2 2,80 32.2 24.39 37.90 12424 45,5 73,5
240 40 P2 3,04 33.8 25.37 41.50 14512 48,1 71,9
250 50 P2 3,28 35.5 26.32 45.00 16650 49,6 70,4
230 30 P3 2,80 44.8 24.39 50.20 12424 45,5 73,5
240 40 P3 3,04 47.1 25.37 55.00 14512 48,1 71,9
250 50 P3 3,28 49.4 26.32 59.50 16650 49,6 70,4
230 30 P4 2,80 58.8 24.39 65.00 12424 45,5 73,5
240 40 P4 3,04 61.9 25.37 71.30 14512 48,1 71,9
250 50 P4 3,28 65.1 26.32 77.30 16650 49,6 70,4
P1/P4-22x20-23/25
230 30 P1 3,28 28,2 34,70 23,6 15456 50,0 70,0
240 40 P1 3,52 29,7 36,29 25,9 17849 51,4 68,6
250 50 P1 3,76 31,2 37,80 28,2 20359 52,7 67,3
230 30 P2 3,28 46,8 34,70 34,2 15456 50,0 70,0
240 40 P2 3,52 49,3 36,29 37,4 17849 51,4 68,6
250 50 P2 3,76 51,7 37,80 40,6 20359 52,7 67,3
230 30 P3 3,28 65,1 34,70 44,9 15456 50,0 70,0
240 40 P3 3,52 68,4 36,29 49,0 17849 51,4 68,6
250 50 P3 3,76 71,8 37,80 53,1 20359 52,7 67,3
230 30 P4 3,28 84,8 34,70 56,5 15456 50,0 70,0
240 40 P4 3,52 89,4 36,29 61,8 17849 51,4 68,6
250 50 P4 3,76 94,1 37,80 67,2 20359 52,7 67,3
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 15 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e abobadilhas
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
TIPO DE PAVIMENTO CORTE TRANSVERSAL
PROPRIEDADES DOS PAVIMENTOS ISOLAMENTO
ACÚSTICO
ESPESSURA
VIGOTA PESO
PRÓPRIO (kN/m2)
ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS
ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO
RUÍDO AÉREO
RUÍDO DE IMPACTO
TOTAL
(mm)
ACIMA DO
BLOCO
MRd (kNm/m)
VRd (kN/m)
Mfctk (kNm/m)
EI (kNm
2/m)
Rw (dB)
Ln,w (dB)
2P1/2P4-48x12-15/17
150 30 2 P1 2,21 15,1 26,03 10,6 4536 43,3 76,7
160 40 2 P1 2,45 16,6 27,32 12,0 5534 45,3 74,7
170 50 2 P1 2,69 18,0 28,57 13,4 6633 47,1 72,9
150 30 2 P2 2,21 25,8 26,03 16,0 4536 43,3 76,7
160 40 2 P2 2,45 28,1 27,32 17,9 5534 45,3 74,7
170 50 2 P2 2,69 30,4 28,57 20,0 6633 47,1 72,9
150 30 2 P3 2,21 36,0 26,03 21,4 4536 43,3 76,7
160 40 2 P3 2,45 39,2 27,32 23,9 5534 45,3 74,7
170 50 2 P3 2,69 42,4 28,57 26,5 6633 47,1 72,9
150 30 2 P4 2,21 45,2 26,03 26,0 4536 43,3 76,7
160 40 2 P4 2,45 49,6 27,32 29,3 5534 45,3 74,7
170 50 2 P4 2,69 54,0 28,57 32,7 6633 47,1 72,9
2P1/2P4-38x12-15/17
150 30 2 P1 2,37 17,5 30,33 11,8 4998 44,9 75,1
160 40 2 P1 2,61 19,2 32,32 13,4 6095 46,8 73,2
170 50 2 P1 2,85 20,8 34,20 15,1 7305 48,5 71,5
150 30 2 P2 2,37 29,7 30,33 17,9 4998 44,9 75,1
160 40 2 P2 2,61 32,4 32,32 20,2 6095 46,8 73,2
170 50 2 P2 2,85 35,1 34,20 22,5 7305 48,5 71,5
150 30 2 P3 2,37 41,4 30,33 24,1 4998 44,9 75,1
160 40 2 P3 2,61 45,1 32,32 26,9 6095 46,8 73,2
170 50 2 P3 2,85 48,8 34,20 29,9 7305 48,5 71,5
150 30 2 P4 2,37 51,7 30,33 29,2 4998 44,9 75,1
160 40 2 P4 2,61 56,8 32,32 32,9 6095 46,8 73,2
170 50 2 P4 2,85 61,9 34,20 36,8 7305 48,5 71,5
2P1/2P4-38x16-19/21
190 30 2 P1 2,79 24,2 40,37 18,8 9763 47,3 72,7
200 40 2 P1 3,03 25,8 42,52 21,0 11575 49,0 71,0
210 50 2 P1 3,27 27,5 44,70 23,1 13500 50,4 69,6
190 30 2 P2 2,79 40,4 40,37 27,7 9763 47,3 72,7
200 40 2 P2 3,03 43,1 42,52 30,7 11575 49,0 71,0
210 50 2 P2 3,27 45,8 44,70 33,6 13500 50,4 69,6
190 30 2 P3 2,79 56,2 40,37 36,6 9763 47,3 72,7
200 40 2 P3 3,03 59,9 42,52 40,4 11575 49,0 71,0
210 50 2 P3 3,27 63,7 44,70 44,2 13500 50,4 69,6
190 30 2 P4 2,79 72,1 40,37 45,5 9763 47,3 72,7
200 40 2 P4 3,03 77,1 42,52 50,5 11575 49,0 71,0
210 50 2 P4 3,27 82,2 44,70 55,4 13500 50,4 69,6
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 16 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e abobadilhas
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
TIPO DE PAVIMENTO CORTE TRANSVERSAL
PROPRIEDADES DOS PAVIMENTOS ISOLAMENTO
ACÚSTICO
ESPESSURA
VIGOTA PESO
PRÓPRIO (kN/m2)
ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS
ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO
RUÍDO AÉREO
RUÍDO DE IMPACTO
TOTAL (mm)
ACIMA DO
BLOCO MRd
(kNm/m) VRd
(kN/m) Mfctk
(kNm/m)
EI (kNm2/
m)
Rw (dB)
Ln,w (dB)
2P1/2P4-22x16-19/21
190 30 2 P1 3,25 32,3 51,14 23,5 11835 50,9 69,1
200 40 2 P1 3,49 34,5 53,84 26,1 13951 52,2 67,8
210 50 2 P1 3,73 36,8 56.64 28,8 16229 53,5 66,5
190 30 2 P2 3,25 53,7 51,14 34,7 11835 50,9 69,1
200 40 2 P2 3,49 57,3 53,84 38,4 13951 52,2 67,8
210 50 2 P2 3,73 61,0 56,64 42,1 16229 53,5 66,5
190 30 2 P3 3,25 74,3 51,14 45,9 11835 50,9 69,1
200 40 2 P3 3,49 79,3 53,84 50,6 13951 52,2 67,8
210 50 2 P3 3,73 84,3 56,64 55,4 16229 53,5 66,5
190 30 2 P4 3,25 94,2 51,14 56,9 11835 50,9 69,1
200 40 2 P4 3,49 101,1 53,84 63,0 13951 52,2 67,8
210 50 2 P4 3,73 108,0 56,64 69,3 16229 53,5 66,5
2P1/2P4-38x20-23/25
230 30 2 P1 3,33 30,90 37.88 37.40 16992 50,3 69,7
240 40 2 P1 3,57 32,50 39.63 41.20 19825 51,7 68,3
250 50 2 P1 3,81 34,20 41.22 44.90 22771 52,9 67,1
230 30 2 P2 3,33 51,20 37.88 55.60 16992 50,3 69,7
240 40 2 P2 3,57 53,90 39.62 61.00 19825 51,7 68,3
250 50 2 P2 3,81 56,60 41.22 66.30 22771 52,9 67,1
230 30 2 P3 3,33 71,10 37.88 73.70 16992 50,3 69,7
240 40 2 P3 3,57 74,80 39.63 80.80 19825 51,7 68,3
250 50 2 P3 3,81 78,50 41.22 87.70 22771 52,9 67,1
230 30 2 P4 3,33 92,40 37.88 95.30 16992 50,3 69,7
240 40 2 P4 3,57 97,50 39.62 104.60 19825 51,7 68,3
250 50 2 P4 3,81 102,60 41.22 113.70 22771 52,9 67,1
2P1/2P4-22x20-23/25
230 30 2 P1 3,87 41,3 49,62 33,8 20454 53,8 66,2
240 40 2 P1 4,11 43,5 52,00 37,1 23568 55,0 65,0
250 50 2 P1 4,35 45,8 54,17 40,4 26870 56,0 64,0
230 30 2 P2 3,87 68,2 49,62 49,0 20454 53,8 66,2
240 40 2 P2 4,11 71,8 52,00 53,6 23568 55,0 65,0
250 50 2 P2 4,35 75,5 54,17 58,2 26870 56,0 64,0
230 30 2 P3 3,87 94,3 49,62 64,3 20454 53,8 66,2
240 40 2 P3 4,11 99,3 52,00 70,2 23568 55,0 65,0
250 50 2 P3 4,35 104,3 54,17 76,1 26870 56,0 64,0
230 30 2 P4 3,87 121,7 49,62 80,9 20454 53,8 66,2
240 40 2 P4 4,11 128,6 52,00 88,5 23568 55,0 65,0
250 50 2 P4 4,35 135,5 54,17 96,2 26870 56,0 64,0
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 17 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e abobadilhas
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
TIPO DE PAVIMENTO CORTE TRANSVERSAL
PROPRIEDADES DOS PAVIMENTOS ISOLAMENTO
ACÚSTICO
ESPESSURA
VIGOTA PESO
PRÓPRIO (kN/m2)
ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS
ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO
RUÍDO AÉREO
RUÍDO DE IMPACTO
TOTAL (mm)
ACIMA DO
BLOCO MRd
(kNm/m) VRd
(kN/m)
Mfctk (kNm/
m)
EI (kNm2/
m)
Rw (dB)
Ln,w (dB)
3P1/3P4-38x16-19/21
190 30 3 P1 3,08 30,2 49,78 22,7 11339 49,6 70,4
200 40 3 P1 3,32 32,3 52,48 25,4 13436 51,1 68,9
210 50 3 P1 3,56 34,4 55,05 28,0 15678 52,4 67,6
190 30 3 P2 3,08 50,3 49,78 33,5 11339 49,6 70,4
200 40 3 P2 3,32 53,7 52,48 37,2 13436 51,1 68,9
210 50 3 P2 3,56 57,0 55,05 40,9 15678 52,4 67,6
190 30 3 P3 3,08 69,6 49,78 44,3 11339 49,6 70,4
200 40 3 P3 3,32 74,3 52,48 49,0 13436 51,1 68,9
210 50 3 P3 3,56 79,0 55,05 53,7 15678 52,4 67,6
190 30 3 P4 3,08 88,6 49,78 55,0 11339 49,6 70,4
200 40 3 P4 3,32 95,0 52,48 61,2 13436 51,1 68,9
210 50 3 P4 3,56 101,4 55,05 67,3 15678 52,4 67,6
3P1/3P4-22x16-19/21
190 30 3 P1 3,52 38,1 62,29 27,2 13257 52,8 67,2
200 40 3 P1 3,76 40,8 65,74 30,2 15603 54,0 63,1
210 50 3 P1 4,00 43,5 68,98 33,4 18144 55,2 62,1
190 30 3 P2 3,52 63,2 62,29 40,2 13257 52,8 67,2
200 40 3 P2 3,76 67,5 65,74 44,5 15603 54,0 63,1
210 50 3 P2 4,00 71,8 68,98 48,8 18144 55,2 62,1
190 30 3 P3 3,52 87,0 62,29 53,2 13257 52,8 67,2
200 40 3 P3 3,76 93,0 65,74 58,7 15603 54,0 63,1
210 50 3 P3 4,00 98,9 68,98 64,3 18144 55,2 62,1
190 30 3 P4 3,52 109,6 62,29 65,9 13257 52,8 67,2
200 40 3 P4 3,76 117,8 65,74 73,0 15603 54,0 63,1
210 50 3 P4 4,00 125,9 68,98 80,3 18144 55,2 62,1
3P1/3P4-38x20-23/25
230 30 3 P1 3,68 38.60 52.85 44.70 19673 52,7 67,3
240 40 3 P1 3,92 40.70 55.34 49.20 22871 53,9 66,1
250 50 3 P1 4,16 42.80 57.66 53.60 26231 55,0 65,0
230 30 3 P2 3,68 63.80 52.85 66.58 19673 52,7 67,3
240 40 3 P2 3,92 67.20 55.34 72.90 22871 53,9 66,1
250 50 3 P2 4,16 70.60 57.66 79.20 26231 55,0 65,0
230 30 3 P3 3,68 88.30 52.85 88.20 19673 52,7 67,3
240 40 3 P3 3,92 92.90 55.34 96.60 22871 53,9 66,1
250 50 3 P3 4,16 97.60 57.66 104.9
0 26231 55,0 65,0
230 30 3 P4 3,68 114.20 52.85 113.9
0 19673 52,7 67,3
240 40 3 P4 3,92 120.60 55.34 125.0
0 22871 53,9 66,1
250 50 3 P4 4,16 127.00 57.66 135.8
0 26231 55,0 65,0
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 18 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e abobadilhas
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
TIPO DE PAVIMENTO CORTE TRANSVERSAL
PROPRIEDADES DOS PAVIMENTOS ISOLAMENTO
ACÚSTICO
ESPESSURA
VIGOTA PESO
PRÓPRIO (kN/m2)
ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS
ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO
RUÍDO AÉREO
RUÍDO DE
IMPACTO
TOTAL (mm)
ACIMA DO
BLOCO MRd
(kNm/m) VRd
(kN/m) Mfctk
(kNm/m)
EI (kNm2/
m)
Rw (dB)
Ln,w (dB)
3P1/3P4-22x20-23/25
230 30 3 P1 4,21 48,8 65,81 39,2 23008 55,8 64,2
240 40 3 P1 4,45 51,5 69,00 43,0 26441 56,9 63,1
250 50 3 P1 4,69 54,2 71,89 46,8 30104 57,9 62,1
230 30 3 P2 4,21 80,5 65,81 57,0 23008 55,8 64,2
240 40 3 P2 4,45 84,8 69,00 62,2 26441 56,9 63,1
250 50 3 P2 4,69 89,1 71,89 67,6 30104 57,9 62,1
230 30 3 P3 4,21 110,8 65,81 74,8 23008 55,8 64,2
240 40 3 P3 4,45 116,8 69,00 81,5 26441 56,9 63,1
250 50 3 P3 4,69 122,7 71,89 88,4 30104 57,9 62,1
230 30 3 P4 4,21 142,3 65,81 93,9 23008 55,8 64,2
240 40 3 P4 4,45 150,5 69,00 102,7 26441 56,9 63,1
250 50 3 P4 4,69 158,6 71,89 111,6 30104 57,9 62,1
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 19 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e abobadilhas
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
ELEMENTOS DE MEDIÇÃO
PAVIMENTO ESPESSURA
DA LAJE (mm)
QUANTIDADES POR M2 VIGOTA
ARMADURA DE DISTRIBUIÇÃO
(mm2/m)
VIGOTAS (m) BLOCOS (un) BETÃO (l) A250 A400 A500
P1/P3-48x12-15/17
150
1,67 7,08
42,7 P1 57 34 27
160 52,7 P2 92 54 43
170 62,7 P3 127 74 60
P1/P3-38x12-15/17
150
2,00 8,51
45,3 P1 69 40 32
160 55,3 P2 111 65 52
170 65,3 P3 152 89 71
P2/P4-38x16-19/21
190
2,00 10,00
63,8 P2 69 40 32
200 73,8 P3 111 65 52
210 83,8 P4 152 89 71
P2/P4-22x16-19/21
190
2,94 14,71
61,6 P2 101 59 47
200 71,6 P3 163 95 76
210 81,6 P4 224 131 105
P2/P4-38x20-23/25
230
2,00 8,51
64,6 P2 213 130 104
240 74,6 P3 294 179 143
250 84,6 P4 402 245 196
P2/P4-22x20-23/25
230
2,94 14,70
73,1 P2 163 95 76
240 83,1 P3 224 131 105
250 93,1 P4 308 180 144
2P2/2P3-48x12-15/17
150
2,78 5.91
49,3 P2 154 90 72
160 59,3 P3 212 124 99
170 69,3
2P2/2P3-38x12-15/17
150
3,23 6.86
52,4 P2 178 105 84
160 62,4 P3 246 144 115
170 72,4
2P2/2P3-38x16-19/21
190
3,23 8,06
75,0 P2 178 105 84
200 85,0 P3 246 144 115
210 95
2P3/2P4-22x16-19/21
190
4,35 10,87
77,3 P3 331 194 155
200 87,3 P4 455 267 213
210 97,3
2P2/2P4-38x20-23/25
230
3,23 6,86
83,39 P2 340 209 167
240 93,39 P3 469 289 231
250 103.39
2P3/2P4-22x20-23/25
230
4,35 10,87
96,3 P3 331 194 155
240 106,3 P4 455 267 213
250 116,3
3P3/3P4-38x16-19/21
190
4,05 6,76
82,7 P3 224 131 105
200 92,7 P4 309 181 145
210 102,7
3P3/3P4-22x16-19/21
190
5,17 8,62
86,6 P3 394 231 185
200 96,6 P4 541 317 254
210 106,6
3P3/3P4-38x20-23/25
230
4,05 6,76
96,08 P3 588 363 290
240 106,08 P4 806 498 398
250 116,08
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 20 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e abobadilhas
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
3P3/3P4-22x20-23/25
230
5,17 8,62
109,9 P3 394 231 185
240 119,9 P4 541 317 254
250 129,9
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 21 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e abobadilhas
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
Anexo B B1 – Condições de armazenamento, acondicionamento e instalação das
vigotas
Documento Técnico de Aplicação
CÓDIGO DTA-SPB001 Página: 22 de 22
Pavimentos Aligeirados de vigotas e abobadilhas
REVISÃO 06
DATA 03-03-2020
Desmoldagem / Levantamento
As peças, após o corte sobre as pistas, são levantadas e movimentadas, em grupos de 10 unidades, para o exterior
da nave fabril através de um equipamento móvel, ou com utilização de pinças extensíveis com um afastamento
máximo de 5,00 m, mantendo a “simetria” da carga, o que permite movimentar vigotas com comprimentos até aos
10,0 m.
Acondicionamento em fábrica, na carga e/ ou em obra
O armazenamento é feito em pilha com altura máxima de 3,00 m, ficando os produtos apoiados sobre barrotes de
madeira os quais deverão ser colocados da seguinte forma:
- Para vigotas até 5,50 m coloca-se dois barrotes cada um deles a uma distância ≤ ± 0,50 m de cada um dos topos;
- Para vigotas com comprimentos superiores a 5,50 m coloca-se dois barrotes cada um deles a uma distância de ±
0,50 m de cada um dos topos mais um barrote a meio vão.
Movimentação em fábrica e/ ou em obra
Na movimentação das vigotas podem utilizar-se vários tipos de equipamentos como sejam empilhadores, pontes
rolantes ou gruas. Com estes equipamentos devem utilizar-se estruturas com garfos de posição fixa ou variável,
“estropos”, ou em alternativa cabos ou cintas, sendo que qualquer que seja o processo utilizado há que ter em
atenção:
a) Utilizar acessórios (cabos, correntes ou cintas) com a capacidade necessária à carga a movimentar tendo em
consideração a inclinação desses elementos relativamente à vertical.
Pode-se utilizar como indicação e para ângulos dos cabos com a vertical ≤ 45º, o seguinte critério: Capacidade de
carga do cabo ≥ 3 x Peso do produto;
b) Os pontos de elevação deverão ser simétricos relativamente às peças a movimentar e a distância entre esses
pontos deverá ser ≥ L / 2 (L - comprimento da peça a movimentar).