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Documentos ISSN O 1 Wâ8EX Dezembro, 2008 749 Producão de Feno no ~emi-Árido

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Documentos ISSN O 1 W â 8 E X Dezembro, 2008 749

Producão de Feno no ~emi-Árido

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ISSN 0 104-866X

Dezembro. 2006

Documentos 749

Producão de Feno no ~emi-Arido

Geraldo Magela Cortes Carvalho Marcos Jacob de Oliveira Almeida Raimundo Bezerra de Araújo Neto Francisco das Chagas Oliveira

Teresina, PI 2006

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Presidente: Milton José Cardoso Secretária-Executiva: Ursula Maria Barros de Araújo Membros: Alitiene Moura Lemos Pereira, Angela Pucknik Legat, Humberto Umbelino de Sousa, Claudia Sponholz Belmino, José Almeida Pereira, Rosa Maria Cardoso Mota Alcântara, Eugênio Celso Emérito Araújo e Aderson Soares de Andrade Júnior

Supervisor editorial: Ligia Maria Rolim Bandeira Revisor de texto: Lígia Maria Rolim Bandeira Normalizacão bibliográfica: Orlane da Silva Maia Editoração eletrônica: Jorimá Marques Ferreira Fotos: Geraldo Magela Côrtes Carvalho

1" edicão 1' impressão (20061: 300 exemplares

Todos os direitos reservados. A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei no 9.6101.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIPI Embrapa Meio-Norte

Produção de feno no Semi-Arido 1 Geraldo Mageia Côrtes Carvalho ... [et al.]. - Teresina : Embrapa Meio-Norte, 2006. 33 p. ; 21 cm. - (Documentos 1 Embrapa Meio-Norte. ISSN 0104-

866X ; 149).

1. Forragem - Conservação. 2. Alimento para animal. I. Carvalho, Geraldo Magela C8rtes. 11. Embrapa Meio-Norte. III. Série.

CDD 633.2 121. ed.)

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Autores

Geraldo Magela Cortes Carvalho Engenheiro agrônomo, Embrapa Meio-Norte, Av. Duque de Caxias, 5650, Caixa Postal 01, CEP 64006-220 Teresina-PI [email protected]

Marcos Jacob de Oliveira Almeida Biólogo, Embrapa Meio-Norte, Av. Duque de Caxias, 5650, Caixa Postal 01, CEP 64006-220 Teresina-PI [email protected]

Raimundo Bezerra de Araújo Neto Engenheiro agrônomo, Embrapa Meio-Norte, Av. Duque de Caxias, 5650, Caixa Postal 01. CEP 64006-220 Teresina-PI [email protected]

Francisco das Chagas Oliveira Engenheiro agrônomo, Embrapa Meio-Norte, Av. Duque de Caxias, 5650, Caixa Postal 01, CEP 64006-220 Teresina-PI

[email protected]

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Apresentacão

A região Semi-Árida brasileira é caracterizada por apresentar precipitação média que varia de 250 a 800 m m por ano, distribuído durante três a cinco meses, com elevadas taxas de evapotranspiração, em média 2000 mm ano-1, proporcionando déficit de umidade no solo durante a maioria dos meses do ano. 0 s solos da região são rasos, com baixa fertilidade natural e uma vegetacão rala. Apesar dessas características, a região é portadora de um grande potencial para produção de alimento, fibra e biomassa para produção de energia.

No âmbito da producão animal, atividade muito importante para a região, essas características dificultam e oneram bastante o seu custo de produção, devido a indisponibilidade de forragens de qualidade durante todo o ano, constituindo o maior entrave no desenvolvimento da pecuária regional. Isso leva os produtores ou pecuaristas a investir na produção, armazenamento e conservacão de forragens para suprir a necessidade alimentar do rebanho no período seco, onde o alimento é bastante escasso.

Dentre as diversas maneiras de produzir, conservar e armazenar alimento para fornecimento aos animais no período crítico, é a estocagem de forragens em forma de feno que constitui uma prática de fácil manuseio e já utilizada pelos produtores do mundo inteiro. O

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propósito da fenação é obter uma forragem desidratada, com cerca de 10% a 20% de umidade, de alta qualidade, que 6 a combinação das propriedades química, física e biológica das plantas.

O processo para produzir u m feno de alta qualidade requer que a forragem a ser cortada seja de boa qualidade e a secagem feita com um mínimo de perda de nutrientes possível, que se consegue com uma secagem rApida. Na região Semi-Árida, cuja diversidade de espécies vegetais nativas elou adaptadas apresenta com alto potencial forrageiro, os produtores ou pecuaristas podem aproveitar a grande quantidade de forragens produzidas no período chuvoso para fazer feno e armazenar para suprir a necessidade do rebanho no período seco.

Este documento tem como objetivo disponibilizar informações e recomendações técnicas sobres as principais forrageiras, nativas e exóticas para produção feno nas condições da região Semi-Árida.

Valdemicio Ferreira de Sousa Chefe-Geral da Embrapa Meio-Norte

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Sumário

Producão de Feno no Semi-Arido ...................................

Introducão ........................................................................

Forrageiras recomendadas para sistemas de producão . .

no Semi-Arido .............................................................

............. Producão de feno a partir de grarníneas e legurninosas

Algumas árvores e arbustos nativos e exóticos ..... adaptados ao Semi-Árido com potencial forrageiro

Faveira-de-bolota (Parkia platycephala) .................. .... ..... ...

Leucena (Leucaena leucocephalal ........................................

Feijão-guandu (Cajanus cajan) ..............................................

Sabiá (Mimosa caesalpiniaefolial .........................................

...... Pau-ferro (Caesalpinia ferrea) ........................... ............. Jurerninha (Desmanthus virgatus) .........................................

Mororó (Bauhinia cheilanthal ..............................................

Carnaratuba (Cratylia argentea) .........................................

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Algaroba (Prosopis juliflora) ...............................................

Gliricídia (Gliricidia sepium) ...............................................

Juazeiro (Ziz(~~hus spp.) ....................................................... Maniçoba (Manihot pseudo glaziovii) ..................................... Algodão-de-seda (Calotropisprocera) .................................... Mandioca. macaxeira (Manihot esculenta) ............................ Mata-pasto (Senna obtusifolia) ........................................... Bordão-de-velho (Samanea samanl .......................................

Jurema-preta (Mimosa tenuifloral ................... ....... ........ a .

Referencias ..................................................................

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Producão de Feno no

Geraldo Magela CGrtes Carvalho Marcos Jacob de Oliveira Almeida Raimundo Bezerra de Araújo Neto Francisco das Chagas Oliveira

Introducão

O maior entrave ao desenvolvimento da pecuária no Semi-Arido se resume na baixa disponibilidade de forragens de qualidade durante todo o ano. No período chuvoso ocorre abundância na oferta de alimentos e na seca há escassez ou mesmo ausência de alimentos, levando os animais .4 subnutrição, suceptibilidade às doenças e parasitas, impossibilidade de expressão do potencial produtivo e mesmo a morte.

A utilização de fenos tradicionais, como os provenientes de grarníneas cultivadas são utilizados geralmente em diveresas regiões do Brasil como forma de garantir uma boa fonte de nutrição para ruminantes em períodos de escassês alimentar. Entretanto, em regiões semi-áridas do Nordeste do País, a produção de feno a partir de gramíneas irrigadas se torna inviável devido ao elevado custo de produção, principalmente para a pecuária de cunho familiar.

Como alternativa para a região do Semi-Arido, como alternativa de produção pode-se recorrer à utilização de arbustos, ramos e galhos de árvores de diversos vegetais nativos e exóticos adaptados ao estresse

hídrico e às condições naturais dos solos do Nordeste. Diversas fontes de proteínas e volumosos no Semi-Arido podem ser colhidas diretamente na

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10 1 ProduçBo de feno no Semi-Arido

natureza no período chuvoso e podem ainda serem cultivadas. Algumas são de ciclo anual, mas a maioria é perene.

Essa fonte alternativa que hora se apresenta tem ainda o seu lado ecológico e a própia preservação do meio-ambiente, uma vez que não se pretende o desmatamento e sim o corte e a fenação de produção

excedente na época de chuvas. O manejo adequado dos recursos naturais e reduz os impactos sociais econ&nicos e ambientais negativos causados

pela agropecubria tradicional.

Assim sendo, o objetivo dessa informação técnica é possibilitar ao pequeno produtor, assentados da reforma agrária e técnicos em agropecuária o acesso a técnicas simples de conservação de forragens para alimentação do rebanho na época da seca, visando a oferta de alimentos de boa qualidade para a exploração da pecuária de pequenos

ruminantes que podem levar ao lucro na atividade. Esse trabalho é fruto da parceria entre a Embrapa Meio-Norte e CODEVASF, 7' Superintendência Regional e faz parte de ações do projeto: "Melhoria da Caprinocultura no Semi-Árido Piauiense - Arranjos produtivos locais".

Forrageiras recomendadas para , sistemas de producão no Semi-Arido

A pecuária nordestina depende, basicamente, da pastagem nativa que

teve a capacidade de suporte reduzida em decorrência do manejo inadequado da vegetação apresentando, conseqüentemente, baixo

desempenho. Contudo, o potencial para elevar a produção animal é amplo, principalmente através da manipulacão da vegetação elou através do uso de pastagens cultivadas ou de pastagens com propósitos específicos (bancos de proteína, capineiras, cactáceas etc.).

Resultados obtidos por vários pesquisadores mostraram que o uso

racional de plantas forrageiras adaptadas e selecionadas é viável e que essas forrageiras combinadas com a pastagem nativa permitem aumentar

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Produção de feno no Semi-Arido I 1 1

I a eficiência da producão animal no Semi-Árido. Várias forrageiras são recomendadas e devem ser usadas na formacão de pastagens cultivadas e com propósitos específicos para a alimentacão animal, especialmente na região Semi-Árida. Para formacão de pastagens cultivadas, podem ser usadas as gramineas dos gêneros Cenchrus, Cynodon, Andropogon e Urochloa. O capim-búfel (Cenchrus ciliaris) possui várias cultivares desenvolvidas na Austrália (Biloela, Gayndah, Molopo), e no Brasil (Aridus e CPATSA 7754) além de ecótipos existentes na Bahia e Norte de Minas Gerais. O capim-gramão (Cynodon dactylon) apresenta excelentes características agronômicas, sendo uma boa opção para a formação de I pastagens cultivadas, para o enriquecimento de pastagens nativas, e para a producão de feno. O capim-andropógon (Andropogon gayanusl cv. Planaltina e o capim-corrente (Urochloa mosambicensis) tambem se constituem como opcões para a formação de pastagens cultivadas.

Na formação de banco de proteina ou legumineira, a leucena (Leucaena leucocephala) é uma das forrageiras mais promissoras para a região Semi- Árida, principalmente pela capacidade de rebrota durante a época seca, adaptacão as condicões edafoclimáticas do Nordeste e excelente aceitacão por caprinos, ovinos e bovinos. O uso da leucena em banco de proteína para pastejo direto ou para producão de forragem verde, para producão de feno e de silagem, para o enriquecimento da pastagem nativa e da silagem de gramíneas, e para a producão de sementes, mostra-se como uma alternativa viável para a agropecuária. Outras leguminosas, tais como o guandu (cultivar Taipeiro), também podem ser usadas na I formacão de banco de proteína. I As plantas forrageiras também podem ser usadas em sistemas intensivos (Fig. 1) de producão de forragem para a produção de carne e de leite.

I Nesses sistemas são recomendados os capins gramão, búffel, elefante, tanzânia e canarana lisa, além das legurninosas leucena, cunhã e guandu, devendo, entretanto, fazer uso de sistemas de irrigação. I Sabe-se que a caatinga é rica em leguminosas que poderiam ser utilizadas, de maneira sustentável, para o fornecimento dos requerimentos nutricionais dos caprinos de forma a viabilizar a exploracão

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m i a no ~ami-&ti& ds maneira iucratii dmmte tado o ano. Os captinos, ovlnoai e b o W " n a t h " (PB-Duro) dh -pazes de Wbravi i em condições bem adw-, qus para eles podem ser boas, rie comparado com a n l d s da r a p a exbzieas. Plo manto, demi forma, d a pr&m eiltiafatwiamsntrr. pPnciem que a produção suja mmmtrada e colhida de maneira sstrat4@ca na &pua de chwa, para qus os animie tenhsm alimento wfhtente para expressar waa pommlalldadm gmdths para produç8e rn maior eaab no ~ a m k h .

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como a reta- caida:folhei. Põrurnto, o teor de falhes est$ ditatamente rstactonado oom o valor nmki io e detia m m M o proeaaao $o sscwem. É bom Imtbrar que outras fatores amtrimais cuma a rda@o solar, temperatura, ranidede do ar e velocidmrh do mm influmdam rsimbsm a secagem do maturkl s ser e fenadrr e, m u q u a m ~ e I a qudhde do produto Rnsl. A fensção trar slnda o W M c i o da intemmpw o amsdum~rnemo da forregeira s queda do v a h nutritivo decwwm da avanço da maturidade.

Quando a pastagem ou o banco de ~~~ fmm k@pdo8, p d w a produzir fw#, da gramlneaa durante todo o ano, Psindo-se a cuidado devido com o pgrfodo chuvoso, uma vez que em dia de &uva raãs sutm como secar o mazmial. A brrqm deve Ber picada IFig. 2); cohmda para secar srn terreiro cimentado ou sobra lona (Fig. 3) dwe -r revlrada duas vazes, para unifomlzaqúo da secagam. Esse proceso Ieva em twno de 15 h s , depmdendo de fatores climáticos.

Pode-se d f a r o material no psrlodo da tarde s prensblo ou s n d - l o no dia seguinte. &e saber o ponto aproximado de armarmar o m w m i ma-se um pouco da feno com a m[lo e apertei, EI mio nlo deve Picar Smida e nem o feno quebrdiçoa O feno de boa qualidade dwe a p a m t s r coloreção e d d i . Apbs e secagem, o mamrial deve aer iimizwiado rapidarnmtm em galpbs ou ainda s u s ~ ~ no p w i o aprisco prmgidu de intmries. Pode-se também armazend-lo em medas no prbprio campo.

Fio. 2. QJhm flnoi da brvoros a arbustos dwsm ser picador um m8quinai fonagolras apds a edhsita da mnterial s ser fmedo

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Producdo de feno no Semi-Árido 1 1 5

Algumas árvores e arbustos nativos e exóticos adaptados ao Semi-Arido com potencial forrageiro

I Grandes áreas do Nordeste brasileiro (70%) são cobertas por uma vegetação xerófila endêmica denominada caatinga. Essa vegetação está presente no norte de Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, I

Paraiba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piaui. A caatinga é muito diversificada e rica em leguminosas que apresentam bom valor protéico.

I Segundo Drumond et al. (2000). pode-se destacar o angico (Anadenanthera macrocarpa), pau-ferro (Caesalpinia microphylla), canafístula (Senna spectabilist), mariseiro (Geoffraea spinosal, jurema preta (Mimosa tenuifloral, sa biá (Mimosa caesalpinifolial, rompe gibão IPithecelobium avaremotemo), juazeiro (Ziziphus joazeiro) entre as arbóreas. Entre as ! arbustivas, segundo o autor acima citado, destaca-se o mororó (Bauhinia sp.1, o engorda magro (desmodium sp), marmelada-de-cavalo (Desmodium

i sp.), feijão-bravo (Capparis flexuosa), matapasto (Senna sp). Entre as

subarbustivas temos as mucunas (Stylozobium sp.) e as cunhãs I

(Centrozema sp.) entre as rasteiras. A seguir são apresentadas algumas

forrageiras com potencial para fenação que podem substituir os concentrados comercias quando fenadas e armazenadas.

Faveira-de-bolota (Parkia platycephala)

A faveira ou faveira-de-bolota (Fig. 4) é uma leguminosa arbórea, de

tronco curto, folhagem densa e copa frondosa. E característica dos cerrados e regiões de transição para o semi-árido, no Piaui e Maranhão, sendo encontrada também no Ceará, Pernambuco e Bahia. Suas flores . vermelhas são reunidas, formando uma esfera, de onde veio o nome bolota. Suas vagens, escuras ou claras, são muito apreciadas pelos animais, amadurecem e caem no período mais seco do ano, quando as forragens tornam-se escassas e de baixo valor nutritivo. Também as

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r ~ a o l i i ~ h o i m r r i s ~ i s , i t 8 o ~ m r f i i u n i ~ ~ ~ ~ e r n w r i p d ~ i k após pa~awmn pela m@m fomgujra a adl~ianaãm b iilagam. A moagem das vagam, segundo R s m , Cctmlhc a bd I1 0841, eleva o aproveitamento destas peEos animais, miho~imdo o seu d-mho, sendo mais c m m i d s pelos animais. A

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E u m pbntir naturalida, devendo m usada sm banewi da paotelna i*-, ou plamadii m terras de aluv#o nas baixadas. E h p d M ~ r a de forragsm I-. 61, cwn teor de protdna sntm 16 % a 23 %, sendo ati5 duma mzea aupetiw rn milho em promlna. P d e m umch em -)o dlreto eantrdado, produçk feno, sllagm cu paus f o m c h m t o vwds no mcho.

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18 1 Prod~cão de feno no Semi-Arido

O feijão-guandu ou andu (Fig. 6) é uma leguminosa muito utilizada como planta forrageira e ainda como produtora de grãos para a alimentação humana, sendo de extrema importância para o sucesso da exploração pecuária em diversa regióes, principalmente na Semi-Árida. O guandu é uma planta encontrada com freqüência em todo o Brasil, podendo ser observada nos quintais domésticos dos bairros da maioria das cidades desta. Esta popularidade deriva do fato de seus grãos verdes serem muito palatáveis, podendo substituir ervilhas, e seus grãos secos poderem ser empregados da mesma forma que o feijão para consumo humano, além de serem avidamente consumidos por aves domésticas.

Essa leguminosa foi introduzida no Brasil pela rota dos escravos procedentes da África, tornando-se largamente distribuída e semi- naturalizada na região tropical, onde assumiu importância como fonte de alimento humano, forragem e também como cultura para adubação verde. A produção de MS pode atingir 1 4 t MSIha ano, quando a planta é colhida no estágio de maturação das vagens. A fração utilizável para forragem, constituída por folhas, vagens e hastes finas, pode atingir 4.0 t MSIha, sendo folhas e vagens 21,9% e hastes finas 22.8% deste total. Sem dúvida, as folhas e vagens são as partes da planta mais ricas em proteína, chegando a 22,3 % de PB. Nas hastes finas, apenas 7,5% de PB.

As folhas mortas caídas ao solo durante o ano possibilitam uma deposição de 2.5 t MSiha, com um conteúdo de 1.5% de N. Isto representa uma deposição anual de 37,5 kg de N, o que equivale a 187,5 kg de sulfato de amônio por hectare. Esses dados demonstram que o guandu, além de produzir forragem, ainda contribui para a restauração da fertilidade do solo. Por essa razão pode ser indicado para uso em um sistema de rotação de culturas, onde a cada dois ou três anos desloca-se o plantio da leguminosa para áreas em que se deseja melhorar a fertilidade do solo

O corte feito antes da floração (plantas com i 1 m de altura) provoca uma rebrota irregular. Por isso, recomenda-se que a utilização do guandu,

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Rg. 0. Feipo-guandu, &tahei da pients adulta, corte s mbamrra

ir

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O abid (Flg. 7) 6 uma das priricipab B W b h f 0 ~ 4 ~ s que mmm a vq&aç&o da caatlngs, sendo auaa ramas bsetanta apreciadas pai# bovinos, cãpchm n w h . Seu uso m o fonte de pmtdma e nutrlmntes d w ~ o p e r f o d o 8 6 c a ~ r n ~ ~ e m w i m e n 9 o e d s ~ o ~ , W m u b d r i ~ ~ ~ ~ u d l ~ . ~ w m d r w ~ m s i o p ã o m i s r o P a i p a r a a -' 3

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w ~ f b v c i i o r p r d d i o o s ~ ~ ~ , ~ ~ w n ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ r n a v a g ~ n s t h r a & ~ . ~ 8 w ~ ~ a & o ~ ~ a n i ~ ~ ~ ~ ~ . ~ ~ a ~ ~ ~ , mmedb, lll,OiJ %&-Ma; 0,la %daWmU,20%& odlcio; 18,8? %deflbraiAnata;4,48 % & 4 ? w M m e $ , 2 @ % * m h m i a (Nseoln#mo awlt t W.

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t? conild*.d. uma forrageh imponante no Nordeste, pda au d . p W h ~ f t u n l A ~ e p o r f - t o r r e g e m d - a a a - ~ M W T O s t al., 20QZj. A prç& PORagdra dmsa ptantm ts s c i i diw vagens, fdhm e r a m o s , * ~ n ã o ~ 1 w l , p i c s d ~ e m ~ fwragslraa. O pau-- (Fig. 81 apmwma a p m x ~ d ~ 19 % de proteína bruta nas fdhas.

& r i m w h s t o p e i e n e w # n ~ r ~ , ~ d d ú b m r t c o a d e e k w s , ~ v e r d e q r w s é t d ~ ~ ~ ~ ( ~ . B ) - T ~ ~ t ~ pmbWWd& sando conwrmida pdoE hetblvms em paQtojo &ato. Ap- boa rekota a- o mm e p o w i grande ri&st&ncts d ApcsPsnta em média 28,72 % de pruteha bruta; 0,33 % da fhforo; 0,36 %dscúkk; 13,54%daflbra bruta; 3,89 %dsaxtratouWtwe8,17 % de mimreis (NASCIMENTO st al., t $96).

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gruponumeroso,maesm epinhoa 8 Mb m fama de cipós IRg , 1 01. k femgdre de alto valor nutritivo com alta paltlrabilidsde, cpntrexmto existem algumas que SSD r&ga&a quando verdm. Segundo Nmainwto at ãI i 1 #e), ã p r m em M i a 23,02 % de pmtdna h k a ; 0,41 % de f W 0 ; O,= % de dcio: 19,36 % de f i h h r h ; 2,0 % de extrato etdrrso e 5,03 % de minerala.

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um cipb wigwoso, que pode chegar ai 5 mtmi de comprSmemo (Fig. 1 1 i . Forr-lm de aho valor nutritivo apwntando em tomo de 24,84 % de pm&a brutii; O,? 2 % de fMm; 0,20 % de & i ; 28,7 % da fibra bnrta; 2,s % de admo e 3,06 % de m k d ~ (NASCIMENTO et ai., 13hll.

Largamente difundida nas regiões Biridris s serni-bridai, a algambeira vem 8e destacando pw sua ~apserdeda da raaiadrscitt b m a , mantendo-M v é r d e e p m d u b l v a o m ~ . A r v o r e ~ i a , d e i - t ~ m d e ~ , d e tronco mtwm com casca pmbawmdhada, escmusa a (FI. 121. R m a g m aberta com espinhos sltibres, 4s inermss, fwmando copa slongada. Da vagem Wig. 131 pode ser feiie fwinha, bebidas

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dcobUcarem~.Amrirkhforrrecssbtbnribsrihrn.godeatsrW oomodiwmemes.Vdadav~nomsreadopwautiiizaro~norepão n d m n t ; ~ & E i w v i r o , k r t h a e m W a .

J' S s & p i e b M n a k d d & d h m & k b a a # n l - B r l d o , ~ s m

P i r e s i Q n k l a o . M a ~ , 1 c o m u m m a ~ c l l l e r s s , ~ r a m p t e n s i p r n x i ~ ~ ~ ~ ~ u úwpasd*&ua, um h a s h :'a

Ndo 4 Imrasam ds imbht- flonitldoi. Ao invadir irear -8, f~mia -a -boa, aduind0 OWab pOT

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composição de 1 5% de aeo, 3,2098 da cinza, 8,5034 de fibra, t 5,7Q% de proteína e 44,0696 de erctreto liwe de n-nb (FLORES et ai., 19883.

+ -- 1 --- li' rm .L.

Slio brvoms que apresentam tamanho conforme m quilidads d~ solo, rrprewmm -pinhos a folhagem densa (Fig, 161, C r w m pdmilpalmma em bixadas onde htí maior disponibilidade da Bgus no $010. Os M o s são ricas em vitamina C e consumidos por homens e anlmab. A i folhas e ramata fim m t e m em méáia 2239 % de protdna kutu; 0,18 % de fd &MO; 0,49 % de c8k ia; 21,49 % ôe fibra bruta; 1,15 % de extrato &mo e 8,7 % de minerais (NASCIMENTO et al., 1 908).

. . , I lu ~ T M ~ L . , : : .

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Flg. 36. Jwzdro.

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26 1 Produpáo de feno no Serni-Arido

Manicoba (Manihot pseudo glaziovii I

A maniçoba (Fig. 16) permite produzir excelente reserva forrageira para

alimentar os animais no período seco. A maniçoba reduz o emagrecimento

e a mortalidade de animais e, muitas vezes, promove expressivos ganhos

de peso, mesmo nos períodos mais críticos do ano. A maniçoba é uma

Euforbiácea nativa do Nordeste do Brasil que tem despertado interesse

como forrageira, notadamente sob a forma de feno, procedimento que

elimina o efeito tóxico apresentado pela planta in natura.

É uma planta nativa da Caatinga, que rebrota rapidamente ap6s as

primeiras chuvas, florando, frutificando e perdendo as folhas logo em

seguida. Quando cultivada, permite um a dois cortes no curto período

chuvoso, com produtividade de quatro a cinco toneladas de matéria seca

por hectare. Alguns cuidados, no entanto, devem ser tomados. Como

todas as plantas do gênero Manihot, a maniçoba apresenta níveis

variáveis de glicosídeos cianogênicos, que podem provocar intoxicação e

até a morte, quando ingeridos em grandes quantidades por animais fracos

ou malnutridos.

A planta verde, em início de brotação, apresenta um teor médio de ácido

cianídrico (HCN) de 1 .O00 mglkg de matéria seca. Isso significa que o

animal, se consumir uma grande quantidade em poucos instantes, pode

sofrer intoxicação. Por outro lado, quando essa mesma planta é exposta

para secar (fenada), o teor de HCN baixa para menos de 300 mglkg de

matéria seca, quantidade insuficiente para provocar qualquer sintoma de

intoxicaçáo, mesmo que em grande quantidade. Após o corte, a planta

deve ser triturada em máquina forrageira, espalhada em finas camadas no

terreiro e revirada, de duas a três vezes por dia, para secar

uniformemente. O material deve estar fenado em até três dias, estando

pronto para ser armazenado ou adicionado as silagens.

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Planta perene, arbustiva ou aribwb8rea IRg. 171, pdhld0 c- a 3 m de altura, mar geralmente ficando com mnor pane q u d 0 oEot7e em solo da baixa fertilidade. Ramos, folhw, pedBnculoi e fnitos s%o recobertos por cerosidade, mais intensa nas partes mais novas. Intensa pracienpa de Istex branco, que flui abundantemente quando se rompem os tecidos. Tambhm mntwcida como paininha&+eda, flor& ieda, leiteiro, queimdlre, cidme, B origindria de hdia s provavelmsnte foi introduzida como planta ornamental. Se adaptou bem ao semi-árido e ao cerrado. Nlo B ingerida verde mas sim quando ensilada ou fenada. Aprmnta, em sua composição brornatolõgice, 9,2 % de protelna bruta na matirla seca.

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S. ~ I € W M ~ Q ~ W ~ B & P :I i---% . i r r - - - - . - -

h%dkaI m # m x & h [Manihot escu~er~ia)

Manda- do tupi MANKIICA, euforbicaas, o tubllrculo dessa ptam mais mheei ia eomr, siplrn, aipi, cBnrtelintia, rn-ira, m a c a doce, mandioca manm e mkreim, 4 um arbusto da m b 8 g m m s , f d b percidádss s flm de c#- mmlados, dispoaitas em panloulastfig. 181. 0 s tutubtkcuius dessa planta são rim$ em amido, cmmdveia depois de cozidas OU UbYhdw na f a h b ç b do poiviiho e da fm#a de mandioca, alimmto b 8 s i arn muha regi& cio BrasI. Originárh da W c a do Sul, jB - ata wKÍda M o i índios e hoje B cultivada no mundo ht&m.

A i h das folhas e da rama que &a comesnhreia, pabsa extreiir da mandioca I # c o o l a ~ c- mnhjm, poda sar d e na d m r r t a ç h de animais. Im I :q Adapta-w bem ao dkna quenta s Irmido er ao sola d o anchnrcdo, d o -

1

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mmi, por muitm cbnsidwmda owno wna praga immsora, 4 ume !i l ~ d a c ~ ~ o ( R g . 19)ersMqueetingeatéurnmeuoemelo de cmdmmto. Enquanto verde, %o wgebdas pelos animais, devido eo sabor amargo, bom valor forragelro quando ensiladas ou fenadas. Em mddia apresantam 1 8,10 % de protdna bruta; 0,17 % de fbforo; 1,7 % de cálcio; 25,27 % de fibra bruta; 2,7 % de extrato 9-0 e 2,02 % de minerais.

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c8ldo; W,74 % de tibra bnrta; 7,86 % da extrato aWeo e 236 % dernhmh (NASCIMENTO et ai., 1m.

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e wui ia~uminom (fia. 2 1 ) fadmmta mmmeda me m n g a , 8ltbimmte . r e u i ~ e B m, m grarrde capacidade de rebrm durante todo o ano s

apresenta bqp pelivrribiliiade in nãnirtt ou fennda. Su@mh WEra Filho a. 12-, Pem obtidoai nos da -/abril a m m t u b m ~ ~ & g O , O % e 9 0 , 9 % ~ M 5 ; 1 6 , 1 %s13.6%dm P5;36,1 %e303 %cfeiDN; 18,0%a16,7 %deFüAe26,6%s 16,896 de Mino, m s p ~ 8 i m a n t s .

A utiliza@airi de gmmínmam excmktm dumte o p d d o ufl-, ou ~ , ~ , 9 u t ã ç w ç ã o d s t e g c i m ~ ~ ~ e a n s a t u k u m s ~ 8 ~ p a r a o f . o m e ~ d e alhm-ma M a h valor nurrkivo para a pacudria no mi-W&,

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32 ProduçBo de feno no Semi-Arido

Referências

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* Meío-Norte

Ministbrio da Agricultura, Pecudria e Abastecimento