Doença de alzheimer

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Doenças e restrições dietéticas e condicionantes físicas da pessoa Idosa Uma alimentação saudável tem que ser completa, equilibrada e variada. - Sabemos que com o aumento da idade as necessidades energéticas vão diminuindo. -As alterações fisiológicas acentuam-se: Diminuição do olfacto e do paladar; Falta de dentição, alterações corporais e diminuição da saliva. - Falta de actividade física, que dá origem a imobilidade e ao sedentarismo. Estas são algumas das causas para todas as doenças assim sendo têm: 3.1Doença de Alzheimer: É uma doença pouco conhecida mas bastante comum que afecta as células cerebrais. É uma doença que causa diminuição das faculdades intelectuais do adulto. As alterações mais comuns da doença de Alzheimer ocorrem nas proteínas das células nervosas, do córtex cerebral (a camada exterior do cérebro conduzindo a uma acumulação de fibras anormais). 3.1 Alimentação na Demência de Alzheimer Pode fazer uma dieta geral. Em fase mais avançada esta doença poderá limitar o doente a passar a dieta mole, por dificuldades de deglutição e mastigação. Dieta mole: purés, iogurtes pudins sopa passada com carne ou peixe. 3.2Doença de Parkinson:

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Doenças e restrições dietéticas e condicionantes físicas da pessoa Idosa

Uma alimentação saudável tem que ser completa, equilibrada e variada.

- Sabemos que com o aumento da idade as necessidades energéticas vão diminuindo.

-As alterações fisiológicas acentuam-se:

Diminuição do olfacto e do paladar;

Falta de dentição, alterações corporais e diminuição da saliva.

- Falta de actividade física, que dá origem a imobilidade e ao sedentarismo.

Estas são algumas das causas para todas as doenças assim sendo têm:

3.1Doença de Alzheimer:

É uma doença pouco conhecida mas bastante comum que afecta as células cerebrais.

É uma doença que causa diminuição das faculdades intelectuais do adulto.

As alterações mais comuns da doença de Alzheimer ocorrem nas proteínas das células

nervosas, do córtex cerebral (a camada exterior do cérebro conduzindo a uma acumulação de

fibras anormais).

3.1 Alimentação na Demência de Alzheimer

Pode fazer uma dieta geral.

Em fase mais avançada esta doença poderá limitar o doente a passar a dieta mole, por

dificuldades de deglutição e mastigação.

Dieta mole: purés, iogurtes pudins sopa passada com carne ou peixe.

3.2Doença de Parkinson:

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É a degeneração de um local do cérebro chamado “ gânglio da base”, causa de forma

progressiva lentidão dos movimentos, tremores, rigidez e alterações de equilibrio.Atinge

ambos os sexos, principalmente após os 60 anos de idade.

3.2Alimentação na doença de Parkinson

Uma dieta mole é o indicado pois o doente apresenta dificuldade de deglutição e rigidez

muscular (limitação de movimentos, por causa do aumento da tensão normal dos músculos).

Dieta mole: purés, iogurtes, pudins, sopa passada com carne ou peixe.

3.3-Disfagia:

Caracteriza-se por um sintoma comum de diversas doenças. Pode ser causada por alterações

neurológicas, como o acidente vascular encefálico (A.V.E.), ou outras doenças neurológicas

e/ou neuromusculares e também alterações locais obstrutivas, como as doenças tumorais do

esófago. O propósito fundamental da identificação da causa da Disfagia consiste em

seleccionar melhor tratamento que pode variar desde o tratamento da reabilitação

fonoaudiologica, a alteração de consistência dos alimentos para evitar a aspiração de

conteúdo para o pulmão e pode ter um foco completamente diferente como o cirúrgico, no

caso de doenças neoplásticas do esófago.

Medidas adicionais paralelas ao diagnóstico das causas seriam o de evitar, o máximo possível,

as complicações da Disfagia: desidratação, infecções pulmonares e subnutrição.

Alimentação na Disfagia (dificuldade em engolir)

Dieta líquida, pois este doente tem dificuldade em engolir consiste em alimentos liquidificados

(líquidos): sumos, batidos, etc. Geralmente administrada por sonda nasogástrica.

3.4-Osteoporose:

É uma doença em que os ossos perdem cálcio, tornando-se mais frágeis, sofrendo fracturas

com mais frequência, e de pequena violência.

Osteoporose tipo 1: será a mais vulgar que afecta as mulheres na pós-menopausa, ou mais

jovens cujos ovários tenham sido removidos.

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Osteoporose tipo 2:Ocorre tanto nos homens como em mulheres geralmente depois dos 75

anos.

Alimentação na Osteoporose

Dieta á base de cálcio deve optar por alimentos como o queijo, leite iogurtes e peixe grãos de

amaranto e soja ( amaranto é um grão típico da região dos Andes (ilhas latinas)) é um

nutriente que fornece cinco vezes mais cálcio do que o leite.

O grão de amaranto é muito rico em proteínas, é uma boa opção para que não come carne.

3.5-OBESIDADE:

É uma doença que constitui um importante factor de risco para o aparecimento,

desenvolvimento e agravamento de outras doenças.

Há tantas pessoas obesas a nível mundial que a O.M.S (Organização Mundial de Saúde)

considerou esta doença como a “epidemia do século XXI.

De acordo com a O.M.S.,a obesidade é uma doença em que o excesso de gordura corporal

acumulada pode atingir graus, capazes de afectar a saúde. É uma doença crónica com enorme

prevalência nos países desenvolvidos, atinge homens e mulheres de todas as etnias e de todas

as idades, reduz a quantidade de vida e tem elevadas taxas de mobilidade e mortalidade.

A obesidade acarreta múltiplas consequências graves para a saúde.

Alimentação na Obesidade

Dieta hipocalorica- rica em proteínas, peixes, frutas e legumes, dar preferência aos grelhados e

cozidos, arroz ou massa integral (entre outras).

3.6-Diabetes Mellitus:

É uma doença provocada pela deficiência ou ausência de produção de insulina, que leva a

sintomas agudos e a complicações crónicas características.

.É o aumento do açúcar no sangue (glicemia).

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.Nos dias actuais constituí um problema de saúde pública pelo número de pessoas que

apresentam a doença, o distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das proteínas e das

gorduras e tem consequências tanto quanto surge rapidamente como quando se instala

lentamente.

Existem dois tipos de Diabetes: Diabetes Mellitus1

Diabetes Mellitus 2

Alimentação na diabetes

A alimentação na diabetes deve ser hipoglicemica, rica em hidratos de carbono.

- Leite meio gordo, iogurte natural ou magro e de preferência sem açúcar e queijo fresco.

- Manteiga e azeite em quantidades moderadas.

-Aumento do consumo de hortaliças e saladas.

-Todo tipo de peixe, em especial os gordos.

- Carnes: vaca magra, e aves sem pele (entre outros).

3.7-Hipertensão Arterial:

Em Portugal, existem cerca de 2 milhões de hipertensos. Destes, apenas metade tem

conhecimento de que tem a pressão arterial elevada, apenas um quarto está medicado e

apenas 16% estão controlados.

Hoje sabe-se que a adopção de um estilo de vida saudável pode prevenir o aparecimento da

doença e que a sua detecção e acompanhamento precoces podem reduzir o isco de incidência

de doença cardiovascular.

Como se define a Hipertensão Arterial?

Designa-se de hipertensão arterial todas as situações em que se verificam valores de tensão

arterial aumentados. Para esta caracterização, consideram-se valores de tensão arterial

sistólica (superiores a 90mmhg.com frequência, apenas um dos valores surge alterado.

Quando os valores da “máxima” estão alterados, diz-se que o doente sofre de hipertensão

arterial sistólica; quando apenas os valores da “mínima”se encontram elevados, o doente sofre

de hipertensão diastólica.

Alimentação na hipertensão arterial:

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A alimentação para o utente hipertenso deve ser hiposalinica (sem sal) rica em frutas, vegetais,

substituir as gorduras por vegetais como por exemplo óleo de soja ou de girassol, optar por

cozidos e grelhados .

3.8-Colesterol Elevado:

Colesterol elevado é uma condição de saúde perigosa pois está associado a m risco maior de

doenças do coração. Como não apresenta sintomas, uma pessoa pode estar com o nível de

colesterol alto, e não saber. Por isso é tão importante fazer exames regularmente para avaliar

a sua saúde.

O Colesterol é um tipo de gordura que o corpo precisa para crescimento e regeneração celular,

produção de hormonas sexuais e é convertido em ácidos biliares para ajudar a digestão.

O Colesterol do corpo tem duas origens: a produção do seu próprio corpo e o Colesterol

proveniente da alimentação. O corpo produz colesterol no fígado, e esse colesterol produzido

é capaz de suprir quase toda necessidade do organismo. O restante necessário deve ser

proveniente do que a pessoa come.

Alimentação no colesterol elevado

A alimentação no colesterol elevado deve ser hipoproteíca, reduzir os lipidos (gorduras e

óleos).

Deve dar preferência:

Leite de soja;

Leite de vaca, queijo, manteiga mas todos estes devem ser produtos magros;

Passas, avelãs, nozes, amêndoa em pequena quantidade;

Carnes: aves de caça (frango sem pele, peru ou coelho)

Peixe de preferência gordos

Reforçar a quantidade de hortícolas e vegetais

Feijão, grão, favas, ervilhas;

Frutas.

Batata,arroz, massa, pão integral ou mistura

Chá ou infusão de ervas ou 1,5l de água por dia

Flocos de aveia, farelo de trigo integral

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Azeite em cru para temperar ou confeccionar

Temperar com ervas aromáticas e legumes

Cozidos, grelhados e assados ( evitar gorduras)

Pão integral, rico em fibras

Aveia,farelo de trigo e de arroz.

3.9-Obstipação:

A Obstipação, é uma perturbação em que a pessoa tem evacuações incómodas ou pouco

frequentes.

Uma pessoa com Obstipação (prisão de ventre) produz fezes duras que podem ser difíceis de

expulsar. Também pode ter a sensação de que o recto não fica totalmente vazio. A prisão de

ventre aguda começa de forma repentina e a pessoa dá-se claramente conta disso. A crónica,

por outro lado, pode começar de forma subtil e persistir durante meses ou anos.

Muitas vezes a causa da prisão de ventre aguda não é mais do que uma alteração recente na

dieta ou uma redução na actividade física (por exemplo, quando uma pessoa fica acamada

durante 1 ou 2 dias por estar doente. São causas frequentes da prisão de ventre crónica uma

escassa actividade física e uma dieta pobre em fibras.

Alimentação na obstipação:

Na obstipação a alimentação deve ser:

Rica em fibras e vegetais;

Pão e biscoitos integrais;

Leite iogurte e queijo;

Sumos de fruta natural, laranja, tangerina, abacaxi e maracujá (com as sementes);

Frutas maduras: laranja, mamão, pêra, morango, abacaxi, manga, ameixa, uva e figo;

Batidos de leite com fruta e mel;

Hortaliças cruas ou cozidas (cenoura, beterraba);

Leguminosas secas: feijão, favas, ervilhas e grão-de-bico;

Verduras: alface, aipo, agrião, nabo, repolho, couve- de- bruxelas,brócolos,cenoura,beringela e

espinafre;

Frutos secos: nozes, amêndoa, avelã, amendoim, pistaches e castanhas.

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3.10-Insuficiência Cardíaca:

A insuficiência cardíaca (insuficiência cardíaca congestiva) é uma doença grave em que a quantidade de sangue que o coração bombeia por minuto (débito cardíaco) é insuficiente para satisfazer as necessidades de oxigénio e de nutrientes do organismo.

Termo «insuficiência cardíaca» não significa que o coração tenha parado, pensam; significa, a redução da capacidade do coração para manter um rendimento eficaz. A insuficiência cardíaca tem muitas causas, entre as quais há um certo número de doenças; é muito mais frequente nas pessoas mais velhas, dado que têm uma maior possibilidade de contrair as doenças que a causam. Apesar de ser um processo que vai piorando lentamente com a passagem do tempo, as pessoas que sofrem desta perturbação podem viver muitos anos. No entanto, 70 % dos doentes com esta afecção morrem antes de passados 10 anos a partir do diagnóstico.

Alimentação do doente cardíaco:

Leite, iogurte e manteiga, sem sal, todos eles produtos magros.

Queijo magro de barra sem sal.

Aumento de consumo de hortaliças e saladas.

Arroz, massa ou batata.

Peixe e carne magras.

Carne de ave sem pele.

Utilizar para temperar ervas aromáticas, condimentos, alho, cebola, pimenta, limão e vinagre.

3.11-Insuficiência renal:

A insuficiência renal é uma alteração da função dos rins na qual estes são incapazes de excretar as substâncias

tóxicas do organismo de forma adequada. As causas da insuficiência renal são diversas; algumas conduzem a

uma rápida diminuição da função renal (insuficiência renal aguda), enquanto outras conduzem a uma diminuição

gradual dessa função (insuficiência renal crónica).

Insuficiência renal aguda:

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A insuficiência renal aguda é uma rápida diminuição da capacidade dos rins para eliminar as substâncias

tóxicas do sangue, levando a uma acumulação de produtos metabólicos residuais no sangue, como a ureia.

A causa de uma insuficiência renal aguda pode ser qualquer afecção que diminua o afluxo sanguíneo aos rins,

que obstrua o fluxo da urina que sai dos mesmos ou que lese os rins. Diversas substâncias tóxicas podem lesar

os rins, como medicamentos, tóxicos, cristais que precipitam na urina e anticorpos dirigidos contra os rins.

Insuficiência renal crónica:

A insuficiência renal crónica é uma lenta e progressiva diminuição da função renal que evolui até à acumulação

de produtos metabólicos de excreção no sangue.

As lesões produzidas nos rins por muitas doenças podem ocasionar danos irreversíveis.

Alimentação do doente com Insuficiência renal:

Carnes brancas (aves e coelho),carne de porco sem gorduras, carnes

vermelhas(vitela);

Todo tipo de peixe fresco;

Fruta cozida ou assada(rejeitar a água de cozer a fruta);

Farinha tipo maizena, flocos de arroz ou de mel;

Açúcar ,mel, compotas, doce,marmelada, gelatina, arroz doce sem ovos,leite cremre

sem ovos, bolos simples sem chocolate,frutos secos ou cristalizados.

Azeite, óleo vegetal e manteiga sem sal.

3.12-Subnutrição:

A subnutrição, uma deficiência de nutrientes essenciais, é o resultado de uma ingestão inadequada devido a uma dieta pobre ou a um defeito de absorção no intestino (má absorção); de um gasto anormalmente alto de nutrientes por parte do corpo; ou de uma perda anormal de nutrientes por diarreia, perda de sangue (hemorragia), insuficiência renal ou então suor excessivo

A subnutrição desenvolve-se por etapas. No princípio, as mudanças registam-se nos valores de nutrientes no sangue e nos tecidos, depois sucedem-se mudanças nos valores enzimáticos, seguidamente aparece uma disfunção de órgãos e tecidos e, finalmente, manifestam-se os sintomas de doença e produz-se a morte.

Na terceira idade, as necessidades nutricionais são menores, mas a capacidade para absorver os nutrientes também está reduzida. Portanto, o risco de desnutrição é maior.

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Administração da Alimentação para doentes com subnutrição:

Quando os nutrientes não podem ser administrados pela boca, podem ser dados através de um tubo (alimentação por sonda) inserido no aparelho digestivo (nutrição entérica) ou também por via endovenosa (nutrição parentérica). Estes métodos utilizam-se para alimentar os que não desejam ou não podem comer ou os que não podem digerir e absorver os nutrientes.