Doenças

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Biologia . Aula 02 DOENÇAS 1.1 Introdução Doenças (www.plenarinho.gov.br, acesso em fevereiro/2008) Os conceitos de Saúde e Doença invariavelmente referem-se aos termos "morfostase" e "homeostase". A MORFOSTASE MORFOSTASE e a HOMEOSTASE HOMEOSTASE referem-se, respectivamente, ao equilíbrio da forma forma e da função função. Portanto, pode-se dizer que "Saúde é a manutenção da morfostase e homeostase". Segundo a OMS (Organização Mundial da Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) saúde é completo estado de bem Saúde) saúde é completo estado de bem estar físico, mental e social. estar físico, mental e social.

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Biologia . Aula 02

DOENÇAS1.1 Introdução

Doenças

(www.plenarinho.gov.br, acesso em

fevereiro/2008)

Os conceitos de Saúde e Doença invariavelmente referem-se aos

termos "morfostase" e "homeostase".

A MORFOSTASEMORFOSTASE e a HOMEOSTASEHOMEOSTASE referem-se,

respectivamente, ao equilíbrio da formaforma e da funçãofunção. Portanto, pode-

se dizer que  "Saúde é a manutenção da morfostase e

homeostase".

Segundo a OMS (Organização Mundial da Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) saúde é completo estado de bem Saúde) saúde é completo estado de bem

estar físico, mental e social.estar físico, mental e social.

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• "A doença é resultado da ação de uma "A doença é resultado da ação de uma agressão que leva a uma alteração não agressão que leva a uma alteração não

compensada da compensada da homeostase homeostase e ou da e ou da morfostasemorfostase."."

• Essa alteração pode estar relacionada com algum tipo de modificação genética, disfunções orgânicas, hemorragias, inflamações, infecções.

(www.plenarinho.gov.br, acesso em fevereiro/2008)

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1.2- Conceito de Epidemiologia1.2- Conceito de Epidemiologia

• EPIEPIDEMIODEMIOLOGIALOGIASobre População Estudo

É a ciência que estuda quantitativamente a É a ciência que estuda quantitativamente a distribuição das doenças e da saúde e seus distribuição das doenças e da saúde e seus

fatores condicionantes nas populações fatores condicionantes nas populações humanas. A epidemiologia também avalia a humanas. A epidemiologia também avalia a eficácia das intervenções realizadas para eficácia das intervenções realizadas para

prevenir doenças (saúde pública)prevenir doenças (saúde pública)

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EVOLUÇÃO DOS CONCEITOSEVOLUÇÃO DOS CONCEITOS EPIDEMIOLÓGICOSEPIDEMIOLÓGICOS

...de vegetariano, o homem passou a caçador.(Wikipedia/ fev.2008)

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(Wikipedia)

Com o avanço da domesticação dos animais e com o

aumento da população e a

proximidade dos homens e animais, houve um aumento

considerável do número de doenças.

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1.3- Níveis de aplicação de medidas preventivas1.3- Níveis de aplicação de medidas preventivas

CONHECENDO A HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA, A EPIDEMIOLOGIA PODE

BUSCAR AÇÕES QUE INTERROMPAM SEU CURSO NATURAL

PREVENÇÃOPREVENÇÃO

PRIMÁRIAPRIMÁRIA

SECUNDÁRIASECUNDÁRIATERCIÁRIATERCIÁRIA

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AÇÕES EM NÍVEIS DE PREVENÇÃOAÇÕES EM NÍVEIS DE PREVENÇÃO

Período pré-patogênicoPeríodo pré-patogênico

Interação entre agente, hospedeiro e meio ambiente

Promoção da saúde

PREVENÇÃO PRIMÁRIAPREVENÇÃO PRIMÁRIA

Período patogênicoPeríodo patogênico

Alterações precoces

Primeiros sinais e

sintomas

Estágio avançado da

doença

Convalescença

Proteção específica

Diagnóstico e tratamento precoces

Limitação do dano

Reabilitação

PREVENÇÃO SECUNDÁRIAPREVENÇÃO SECUNDÁRIA PREVENÇÃO PREVENÇÃO TERCIÁRIA TERCIÁRIA

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2.0 - CAUSAS DE DOENÇAS2.0 - CAUSAS DE DOENÇASINTERAÇÃO ENTREINTERAÇÃO ENTRE AGENTE – AGENTE – HOSPEDEIROHOSPEDEIRO – – MEIO AMBIENTEMEIO AMBIENTE

AGENTEAGENTE

BiológicosBiológicos

NutrientesNutrientesQuímicosQuímicos

FísicosFísicos

MecânicosMecânicos

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HOSPEDEIROHOSPEDEIRO

IdadeIdade

SexoSexo Grupo Grupo étnicoétnico

HábitosHábitos

HereditariedadeHereditariedade

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MEIO MEIO AMBIENTEAMBIENTE

Ambiente Ambiente físicofísico

Ambiente Ambiente biológicobiológico

Ambiente Ambiente sócio-sócio-

econômicoeconômico

ClimaClima

TempoTempo

EstaçãoEstação

GeografiaGeografia

Tudo que Tudo que é vivo é vivo

além do além do homemhomem

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Desde pequenos ouvimos falar de vacinação. A maioria de nós já passou por ela, ou então levou os filhos e animais de estimação para vacinar. Talvez não sejam

nossas lembranças mais agradáveis.

Mas qual a importância de se tomar vacina?

A resposta nos parece imediata: para não ficar doente. Por

exemplo, as crianças tomam vacina contra o sarampo, o

tétano, a paralisia infantil; os animais são vacinados

principalmente contra a raiva.

(Fonte: USP)

3.0 -3.0 -

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3.1- Sistema Imunológico3.1- Sistema Imunológico

Vamos imaginar uma guerra. Há os soldados, que estão sempre prontos para a defesa, caso o

exército inimigo ataque. Há também os estrategistas, que enviam espiões para detectar os pontos fracos dos inimigos, montando, então,

um plano de ataque mais eficiente.

O inimigo é qualquer elemento estranho que penetre no corpo, seja ele um microrganismo

- como vírus, bactérias, protozoários -, partículas de poeira e substâncias químicas

Mas qual a relação entre a vacina e a prevenção de doenças?Mas qual a relação entre a vacina e a prevenção de doenças?

Para responder a essa pergunta, devemos conhecer um pouco Para responder a essa pergunta, devemos conhecer um pouco sobre o funcionamento de nosso sistema imunológico.sobre o funcionamento de nosso sistema imunológico.

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• A esse invasor chamamos antígeno. Nosso sistema imunológico funciona como um exército em guerra, pois existem tipos de células que agem como os soldados, atacando de qualquer maneira ao primeiro sinal do invasor, e outras que, como os estrategistas, reconhecem o inimigo e preparam as melhores armas para destruí-lo.

• Esses tipos de células são chamadas de glóbulos brancos e estão presentes no sangue, podendo migrar para as partes do corpo onde sejam necessárias.

Os glóbulos brancos fazem parte do sangue e percorrem todo o

corpo pelos vasos sangüíneos.Mas eles também podem sair dos

vasos sangüíneos,alcançando outros tecidos, onde

sejam necessários.

(Fonte: www.bibvirt.futuro.usp.br, acesso em fevereiro/2008)

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Uma imagem do sangue humano em circulação normal feita em um Microscópio Eletrônico de

Varredura. Além dos leucócitos, de forma irregular, são visíveis os glóbulos vermelhos e as

plaquetas, no formato de pequenos discos.

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Glóbulos brancos e suas funções nessa guerra.Glóbulos brancos e suas funções nessa guerra.

Há glóbulos brancos que são nossos soldados. Eles envolvem o inimigo e tentam destruí-lo, como vemos na figura abaixo.

Esse processo é denominado fagocitose. Por isso, chamaremos essas células de fagocitárias.

Técnica: Microscopia eletrônica de transmissão. Ampliação de

aproximadamente 50.000x

(www.icb.com.br)

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O invasor pode ter as mais variadas formas, o que muitas vezes dificulta a fagocitose. Esse é um ataque de emergência, e nem sempre é possível deter o inimigo. Mesmo assim, esse ataque é fundamental para deixar os

invasores ocupados até chegarem os reforços.

Os glóbulos brancos e as bactérias mortas em batalha, junto com outros resíduos, formam aquele líquido amarelado chamado pus, que

freqüentemente aparece nas feridas.

A outra parte do exército é formada pelos estrategistas, também conhecidos como linfócitos, que são divididos em T e B. O linfócito T é o

que dispara o alarme quando aparece um corpo estranho. Tem também a função de ser o espião que reconhece a forma e a constituição do

elemento estranho, enviando uma mensagem química para o linfócito B. Esse linfócito B. produz os anticorpos anticorpos, assim que recebe as

informações do linfócito T.

Os anticorpos são as armas adequadas para destruir o inimigo, pois são proteínas específicas, que reagirão com o invasor, facilitando

sua destruição.

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Na ilustração, os inimigos, ou antígenos (com a letra A no

peito), podem ser bactérias que causam doenças, produzindo toxinas ou lesando células. Os soldados (CF) são as células

fagocitárias que tentarão englobar e destruir as bactérias.

Os estrategistas são os linfócitos: o linfócito T (LT) perceberá a presença do

inimigo, avisando a todos, além de reconhecê-lo e enviar uma mensagem ao linfócito B (LB)

para que produza as armas. As armas são os anticorpos (AC) que reagirão com o antígeno, facilitando sua degradação.

(Fonte: www.bibvirt.futuro.usp.br)

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RECONHECIMENTO DE ANTÍGENOS E PRODUÇÃO DE ANTICORPOS

(USP)

Mas, se temos um sistema imunológico que nos protege de todos os

invasores, por que ficamos doentes? Do

mesmo jeito que ocorre numa guerra, ganhamos

algumas batalhas e perdemos outras.

Até os linfócitos reconhecerem os antígenos e prepararem os anticorpos para destruí-los, os exércitos inimigos já avançaram, provocando os sintomas da doença. Muitas vezes, o ataque dos inimigos é tão rápido que pode levar a

pessoa à morte, antes que o sistema imunológico tenha tempo de defendê-la.

A vacina equivale à prisão de um pequeno batalhão do inimigo, antes da guerra. Com isso, podemos saber como são os inimigos e preparar

as armas com antecedência.

Se o exército inimigo atacar, não terá nenhuma possibilidade contra nosso organismo, pois estaremos prevenidos.

Dizemos, então, que estamos imunes à doença.

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(a)    As 3 doses de Hep B só para as crianças nascidas antes de 1999, segundo o esquema 0, 1 e 6 meses

(b)   Para as crianças nascidas em 1994 ou depois. Nota: VASPR = MMR

(c)    Só para crianças nascidas antes de 1994BCG: Tuberculose; VHB: Hepatite B; VAP (=OPV): Poliomielite (oral, viva);Hib: Haemophilus influenzae tipo b; DTP: Difteria, Tétano, Pertussis (Tosse convulsa);Td: Tétano; Difteria (dose reduzida);VASPR (=MMR): Sarampo, Parotidite epidémica (Papeira), Rubéola

(d)   Os adultos não vacinados contra o Tétano devem iniciar esta vacina em qualquer idade. As grávidas não protegidas contra o tétano devem ser vacinadas. Além de se protegerem, evitam o tétano nos seus filhos à nascença.

(http://www.infocid.pt)

3.2- TABELA DE VACINAÇÃO3.2- TABELA DE VACINAÇÃO

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O uso das vacinas de DNA oferece uma série de vantagens econômicas, técnicas e

logísticas quando comparado com as vacinas clássicas. Por exemplo, a

produção em larga escala é bem mais barata, a manutenção do controle de

qualidade mais fácil, e a comercialização não necessita de uma rede de refrigeração,

pois estas vacinas são estáveis à temperatura ambiente.  Estes fatores

facilitam o transporte e a distribuição, e viabilizam a transferência de tecnologia.

3.3- VACINAS DE DNA3.3- VACINAS DE DNAO avanço da biotecnologia permitiu o

desenvolvimento de uma vacina de DNA - baseada num pedaço do código genético do

agente causador - por meio de injeção intramuscular, esse DNA cria condições

para a produção de proteínas antigênicas pelas próprias células dos indivíduos

vacinados. Foi observado que a vacina pode ter tanto efeito preventivo como terapêutico, conceito diferente das vacinas tradicionais, que são usadas apenas como prevenção à

instalação da doença.