DOENÇAS CARDIOVASCULARES E HAS

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PATOLOGIAS CARDIOVASCULARES

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Aula que descreve as patologias cardiovasculares mais comuns, desde o diagnóstico até o tratamento.

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PATOLOGIAS CARDIOVASCULARES

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DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Ocupam a primeira causa geral de mortalidade.

50% das vítimas morrem antes de chegar ao hospital.

PCR (parada cardiorespiratória) é a emergência de clínica

mais importante nos dias de hoje.

É fundamental saber identificar sinais e sintomas que

possam sugerir uma situação de emergência

clínica e as medidas a serem tomadas.

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A doença cardiovascular mata anualmente mais pessoas do que várias causas conjuntas

de morte ( American Heart Association, 1997)

Maior problema de saúde pública. 1 entre 9 mulheres e 1 entre 6 homens, com idade entre 45 e 64 anos apresentam alguma forma de doença cardíaca.

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2- FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA

• Doença arterial coronariana (DAC) – resulta na carência de fluxo sanguíneo para a rede de vasos sanguíneos que circundam o coração e suprem o miocárdio.

• Principal causa da DAC – aterosclerose – mudanças estruturais e de composição na camada íntima das arterias.

• Aterosclerose é a principal causa do ataque cardíaco, de acidente vascular cerebral e gangrena nas extremidades

• As artérias mais atingidas são a aorta abdominal , a artéria cerebral e coronária.

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Aterosclerose

• Inicia-se na infância, leva décadas de progressão.

• Patogênese multifatorial • As lesões resultam de:

– Proliferação das células do músculo liso, macrófagos e linfócitos ( células envolvidas na resposta inflamatória)

– Formação das células do músculo liso na matriz de tecido conjuntivo

– Acúmulo de lipídios e de colesterol na matriz ao redor das células.

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Aterosclerose • Placa ou ateroma

– depósito de gorduras e de outros produtos resultantes da degradação celular como cálcio e fibrina que se acumulam na camada íntima das artérias.

– são formadas em resposta às agressões ao endotélio na parede da artéria.

• Fatores : – Hipercolesterolemia, LDL ( Lipoproteína de baixa

densidade oxidada) – Hipertensão, Diabetes, Obesidade – Tabagismo – Homocisteína – Dietas ricas em colesterol e gorduras saturadas

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Fisiopatologia da Aterosclerose

• LDL oxidada – transforma os macrófagos em células esponjosas

• HDL impede o acúmulo de gordura na parede arterial – inibindo a oxidação da LDL – transporte de colesterol para o fígado – Risco : valores abaixo de 35 mg/dl

• Maioria das mortes súbitas por infarto no miocárdio – resultam da ruptura de lesões complexas levando à hemorragia na placa,

trombose e oclusão da artéria

• Pequenos trombos podem ter efeitos clínicos agudos • Progressão da lesão aterótica

– Não linear ou previsível

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Avaliação clínica da Aterosclerose

Eletrocardiograma e ecocardiografia

Angiografia invasiva ( cateterismo cardíaco) Visibilidade de estreitamentos e oclusões da aterosclerose

Lesões pequenas ( Fase II) nem sempre visíveis podem causar eventos isquêmicos agudos

Ultra-som intravascular – detecta e mapeia as placas

Variações de fibrinogênio e células brancas podem indicar lesões ateróticas ativas e instáveis

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Oclusão significante das artérias pode levar a Angina instável Infarto do miocárdio

Isquemia Falta de oxigênio e nutrientes A capacidade do coração continuar batendo depende da extensão da musculatura envolvida , da presença de circulação colateral e da necessidade de oxigênio.

Morte súbita

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Consequências da Aterosclerose

• Trombose – Formação de trombos e

ativação plaquetária • críticos na formação da

placa, na manifestação de angina e infarto do miocárdio

– Papel da dieta na trombose : controverso.

– Fatores de risco trombogênico • grau de ruptura da placa,

grau de estenose e vasoconstrição

• hábito de fumar, estresse

• níveis de colesterol, diabetes

• fibrinólise impedida.

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3- Fatores de Risco para Doença Arterial Coronariana (DAC)

• Categoria I

– ( intervenções diminuem o risco de DAC)

– Tabagismo

– Níveis de LDL-colesterol

– Hipertensão

– Hipertrofia do ventrículo esquerdo

– Fatores trombogênicos

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3- Fatores de Risco para Doença Arterial Coronariana (DAC)

• Categoria II – ( Intervenções têm probabilidade de diminuir o

risco de DAC)

– Diabetes

– Inatividade física

– HDL

– Obesidade

– Menopausa

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3- Fatores de Risco para Doença Arterial Coronariana (DAC)

• Categoria III – (não há evidências concretas sobre a eficácia da

intervenção na redução do risco de DAC)

– Fatores Psicossociais

– Consumo de álcool • Consumo moderado associado à redução de 40 a 50% no risco de

DAC

• Uso de álcool como intervenção? NÃO RECOMENDADO !!!!

– Triglicerídeos

– Lipoproteína-a

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3- Fatores de Risco para Doença Arterial Coronariana (DAC)

• Categoria IV

– ( não podem ser modificadas)

– Idade

– História familiar

• Doença prematura

• Hiperlipidemias herdáveis

• Influencia na intensidade dos fatores de risco

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Dislipidemias

Alterações dos níveis sanguíneos dos lípides circulantes – Hiperlipidemias – Hipercolesterolemia – Hipertrigliceridemia

Relação com o surgimento da doença arterial coronariana

Podem ser – Primárias – origem genética

ou ambiental – Secundárias – associadas a

outras doenças ou uso de medicamentos

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Tipos de dislipidemias (quanto aos exames laboratoriais)

Hipercolesterolemia isolada

Hipertrigliceridemia isolada

• Aumento de colesterol e triglicérides

Hiperlipidemia mista

• Redução de HDLc isolada ou associada a alterações do LDLc

Hipoalfalipoproteinemia

• Aumento de HDLc isolada ou associada a alterações de HLDLc

Hiperalfalipoproteinemia

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Recomendações gerais nas dislipidemias

• Inicar com dietas hipolipídicas (hipogordurosas)

• Nutricionista

• Adesão

• Respeito aos hábitos alimentares e estilo de vida /Adequação

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Angina de peito • Situações de estresse emocional ou esforço

físico fazem com que o coração trabalhe mais.

• Aumento do fluxo sanguíneo pelas artérias coronárias para suprir o músculo cardíaco.

• ATEROSCLEROSE.

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SINAIS E SINTOMAS

• Dor torácica/mal estar torácica (às vezes, desconforto) desencadeada por esforço físico, estresse e refeição volumosa.

• A dor pode irradiar-se para os membros superiores, ombros, mandíbula e porção superior do abdome.

• Raramente ultrapassa de 02 a 05 minutos, desaparecendo com repouso.

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IAM (infarto agudo do miocárdio) • É definido como a morte do músculo cardíaco,

como conseqüência de fluxo sanguíneo inadequado por tempo prolongado.

• A causa principal do IAM é a aterosclerose das coronárias.

• A principal complicação do IAM, é a alteração do ritmo cardíaco.

• Manobras de RCP. • O ECG (eletrocardiograma).

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DOENÇAS CARDIOVASCULARES

SINAIS E SINTOMAS • Dor torácica de forte intensidade, com

duração de 30 minutos a várias horas.

• Dispnéia causando inquietação.

• Náuseas, vômitos e sudorese fria.

• Alteração do ritmo cardíaco (bradicardia, taquicardia)

• Na evolução, a vítima desenvolve o choque cardiogênico.