Doencas infetocontagiosas

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Alhandra 2007

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Alhandra 2007

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O que é?

É uma das doenças de pele, da infância, altamente contagiosa

Como se transmite?

O vírus penetra no organismo através das vias respiratórias. O contágio ocorre por via aérea, através dos espirros e tosse. A incubação tem uma duração aproximada de 10 dias e normalmente decorrem 14 dias até as alterações na pele se manifestarem

Sarampo

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Como se manifesta?

O sarampo começa com febre, tosse e "manchas vermelhas" na pele (primeiro a cabeça, depois o tronco e finalmente os membros). A doença resolve-se normalmente em poucos dias (3-10).

Sarampo

Quem contrair a doença fica imunizado para toda a vida

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A prevenção

Existe uma vacina, normalmente administrada em conjunto com a vacina anti-parotidite e anti-rubéola VASPR aos 15 meses de vida e depois entre os 5/6 anos.

Sarampo

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Parotidite epidémica

Diminuição marcada

com VASPR

Transmissão por gotículas de saliva

Período de incubação: 14 a 21 dias

Febre, mal estar, aumento da parótida uni/bilateral (palpa-se tumefacção acima do ângulo maxilar inferior)

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Parotidite epidémica

Desconforto a nível parotídeo, dor de ouvidos ou dor ao mastigar/ beber

Por vezes não há aumento de volume da parótida

A febre desaparece 3º- 4º dia

Período Contagioso: 7 dias

após aumento da parótida

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Doença geralmente benigna

Se existir perda auditiva é geralmente unilateral e transitória

Orqueite (inflamação no testículo)

- Complicação, rara antes da

puberdade

Raramente pode ocorrer artrite

Parotidite epidémica

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O que é?

É uma infecção ao nível da pele, viral, moderadamente contagiosa, que atinge as crianças entre os 5 e os 10 anos. Só é preocupante quando contraída nos primeiros meses de gravidez, porque o vírus pode atravessar a placenta e causar a morte ou malformações do feto

Como se transmite?

O contágio ocorre geralmente por via aérea e a doença resolve-se em 5 dias. A incubação dura entre 2 e 3 semanas

Rubéola

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Como se manifesta?

É caracterizada por alterações cutâneas pálidas, febre e gânglios do pescoço aumentados. Apresenta a mesma evolução que o sarampo (primeiro a cabeça, depois o tronco e por fim os membros)

Rubéola

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A prevenção

Está disponível uma vacina.

A vacina é administrada até aos 18 anos de idade.

Depois desta idade, podem ser vacinadas as pessoas em que se verifique a não existência de anticorpos específicos.

Rubéola

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Tosse Convulsa

Agente:

Bordatella pertussis

• 3 fases: catarral, acessual ou paroxística e a de convalescença

• Duração total da doença: 2 a 3 meses

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Tosse Convulsa

Os acessos de tosse caracterizam a doença:

tosse seguida de vómito

predomínio nocturno

o acesso inicia-se com uma inspiração forçada e violenta

face vermelha, arroxeada, coberta de suor, língua enrolada

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Tosse Convulsa

Factores que aumentam / desencadeiam a tosse

actividade excessiva

excitação

choro

ambiente com fumo

alteração brusca da temperatura

deglutição

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Tosse Convulsa

Prevenção:Vacinas:

4 tomas: 2, 4, 6 e 18 meses;

Repete-se aos 5/6 anos.

Tratamento:Antibioterapia

Quartos arejados, livres de factores agravantes (como peluches, tapetes, carpetes, cortinados,...).

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Varicela

Infecção primária é pelo vírus da

Varicela-zoster (VVZ) (vírus Herpes)

O vírus permanece no organismo numa forma adormecida, e depois perante factores desencadeantes (frio, calor, traumatismos, baixa da

imunidade,...) pode originar o herpes

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Varicela

A varicela pode ocorrer todo o ano, sendo mais frequente entre os 2-8 anos

A transmissão faz-se por via aérea e por contacto directo.

Período de transmissão: 1 a 2 dias antes de surgir as alterações na pele e até que persistam vesículas (9 dias)

Período de incubação: 10-21 dias

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VaricelaLesões evoluem rapidamente de manchas na pele, para borbulhas e posteriormente para crostas.

Tipicamente encontram-se lesões, primeiro no couro cabeludo, depois mucosas e corpo. Estas encontram-se em diferentes fases na mesma área.

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Varicela

No início da doença:

Continuação da doença: Aumento do número de lesões;

Febre, que pode persistir até 4/5 dias;

Mal-estar geral;

Anorexia.

Surgem as alterações cutâneas;Febre;Prurido (varia de intenso a

inexistente).

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Prevenção e Tratamento

Isolamento da criança;

Tratamento sintomático:

Varicela

Banho diário em água tépida

Ao limpar ter o cuidado de não esfregar para não romper as vesículas

Cortar as unhas rentes

Como antipirético apenas usar paracetamol

Em caso de febre alta, tosse produtiva, vesículas região ocular, alterações do comportamento, cefaleias contactar

médico

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Agente

Streptococcus -hemolitico do grupo A

Epidemiologia

Associada habitualmente à faringites ou amigdalite

Escarlatina

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Período de incubação: 1 a 2 dias

Inicio de modo brusco com febre alta, vómitos, dor de garganta, cefaleias, calafrios, mal-estar geral, dores abdominais e prostração

Observação: amígdalas aumentadas, com alteração da coloração

Gânglios existentes no pescoço aumentados e dolorosos

Escarlatina

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Alterações da Pele – 12 a 72 horas depois do inicio dos sintomas

Áspera ao tacto

Início nas pregas, onde é mais intenso

(pescoço, virilhas,

axilas)

Face vermelha, mas

sem alterações

cutâneas

Escarlatina

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Língua inicialmente espessada com secreções

brancas, posteriormente

vermelha, brilhante, com

papilas aumentadas

( língua em framboesa )

Escarlatina

Descamação “em farrapos”

palma das mãos e planta

dos pés

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Tratamento: antibióticos

Isolamento até às 48 horas, após início da terapêutica.

Escarlatina

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Hepatite A

Distribuição universal associada a más condições sócio-económicas e de higiene

Transmissão fecal-oral através da água e alimentos contaminados pelas fezes de indivíduos doentes

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Hepatite A

P. incubação: 2 a 6 semanas (curto)

Fase prodrómica, pré-ictérica (3 a 10 dias)

mal-estar, febre ligeira a moderada, infecção ligeira das vias aéreas superiores

cansaço fácil e progressiva

anorexia, náuseas, vómitos

dor abdominal à direita

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Hepatite A

Fase ictérica (2 a 4 semanas)

fezes claras (acolia), urina escura (colúria)

icterícia

a criança começa a sentir-se melhor embora ictérica

Fase convalescença (1 a 3 meses)

cura clínica e laboratorial completa

mais prolongada na criança que no adulto

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Hepatite A

Tratamento:

dieta livre segundo a tolerância;

não obrigar a repouso exagerado;

Prevenção:

Vacina vírus inactivado 2 doses com 6 meses de intervalo em crianças com > 1 ano

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Hepatite B

O Vírus Hepatite B transmite-se pelo sangue e líquidos corporais (sémen, exsudados de feridas, secreções vaginais e saliva)Via de transmissão

peri-natal (mãe-filho)

contactos físicos íntimos através de líquidos orgânicos ( transmissão intrafamiliar )

parentérica (sangue e derivados contaminados)

sexual

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Hepatite B

Grupos de risco:

filhos de mães portadoras crónicas com Hepatite B aguda

Toxicodependentes e pessoas com promiscuidade sexual

coabitantes com portadores crónicos

pessoas que viajam para zonas endémicas

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Hepatite B

Período de incubação longo: 2 a 6 meses

Forma clássica (ictérica) - manifestações clínicas semelhantes Hepatite A (artralgias, dores musculares, alterações cutâneas com urticária)

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Hepatite B

Evolução

Adultos evolui para a cura > 90% e 5-10% portadores crónicos

Recém Nascidos infectados podem converter-se em portadores crónicos

A infecção crónica pode evoluir para cirrose ou cancro ao nível hepático (fígado).

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Hepatite BTratamento

Hepatite B aguda:

actividade física limitada

dieta livre

não medicar

Hepatite B crónica activa:

terapêutica retroviral

Hepatite B crónica:

regime de vida normal limitação da actividade física

exagerada dieta livre

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Hepatites A e B

A principal forma de prevenção é a vacinação

A Educação das crianças face as vias de transmissão é de extrema importância

Não se contrai Hepatite por se estar próximo de um colega ou familiar com a doença

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O que é?

É uma doença infecciosa crónica do fígado que, pode levar ao desenvolvimento de cirrose, ainda que de evolução lenta (20 a 30 anos). Por outro lado, a cirrose representa o principal factor de risco para o possível desenvolvimento de tumor hepático.

Hepatite C

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Hepatite C

Como se transmite?

O principal meio de infecção relaciona-se com a toxicodependência, nomeadamente devido à troca de seringas infectadas.

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Como se manifesta?

A doença permanece frequentemente silenciosa durante muitos anos. Nas fases iniciais da infecção o doente pode não sentir qualquer mal-estar ou acusar apenas ligeiros distúrbios, como fadiga e falta de apetite, que normalmente são descurados. Só em alguns casos se manifestam os sinais típicos da hepatite viral aguda, especialmente coloração amarelada da pele.

Hepatite C

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A prevenção

Como ainda não existe nenhuma vacina é necessário ter algumas precauções e prestar atenção:

Hepatite C

À troca de objectos pessoais como escovas, navalhas e lâminas de barbear, tesouras, pinças, pentes e todos os instrumentos de pedicure e manicure

Às tatuagens e aos piercings, cujas técnicas de execução requerem a utilização de materiais descartáveis e a rigorosa esterilização dos instrumentos

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A cura

Hoje em dia, a hepatite C pode ser tratada com uma associação de fármacos antivíricos, que têm por objectivo potenciar a resposta imune contra a infecção

Hepatite C

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Meningite

Definição:

Inflamação das membranas que cobrem o cérebro e medula espinal

Pode ser:

Viral

MeningococoBacteriana Pneumococo

Haemophilus Influenzae tipo b

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Meningite

Via de infecção

A mais comum é por disseminação vascular a partir de um foco de infecção em outra região (ex.: otite, celulite do braço)

Transmissão

Gotículas infectadas oriundas de secreção da nasofaringe

Page 53: Doencas infetocontagiosas

Meningite

Evolução e prognóstico dependem

Idade da criança Do germe em causa Duração da doença, ou seja, data do

tratamento em relação ao início da doença (quanto mais precoce melhor) bem como a resposta à infecção

Não deve ser superior a 2/3 dias. O início poder ser insidioso ou pode ser extremamente súbito

Período de Incubação

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Sinais e sintomas

Variáveis consoante a idade da criança

Lactente mais pequeno:

Parece “não estar bem”;

Recusa alimentar;

Gemido ou choro agudo;

Vómitos frequentes;

Fontanela tensa à palpação;

Olhar fixo, desvio dos olhos;

Meningite

Febre;

Prostrado ou

irritável;

Convulsões.

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Na criança mais velha:

Mal-estar geral

Febre ( 38-40ºC ), calafrios

Cefaleias

Vómitos

Fotofobia

Rigidez da nuca

Meningite

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Normalmente faz-se terapêutica às pessoas que contactam com a Meningite Bacteriana:

Criança do mesmo infantário ou creche

Contacto mantido, em recinto fechado, durante algumas horas ( ± 4 horas ), pelo menos 5 dias, nos 7 dias precedentes

Exposição às secreções do doente nos 7 dias precedentes

Meningite

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Doença Meningocócica: o que é?

É uma doença contagiosa que se transmite de pessoa para pessoa e é causada por uma bactéria, Neisseria meningitidis ou meningococo.

A doença meningocócica pode manifestar-se como meningite ou como septicémia.

Esta doença pode ser tratada com antibióticos.

Qualquer pessoa pode contrair a doença meningocócica, mas os mais atingidos são as crianças, principalmente nos primeiros anos de vida.

Page 59: Doencas infetocontagiosas

Prevenir a doença,

através da VACINAÇÃO,

é muito importante!!!

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Vacina contra a doença meningocócica

A vacina não previne todos os tipos de meningite e septicémia, pois só protege contra o serogrupo C do meningococo.

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CAMPANHA DE VACINAÇÃO GRATUITA:

A primeira fase decorre no ano de 2006 e abrange as crianças até aos 9 anos de idade, inclusvé;

A segunda fase decorrerá em 2007 e abrangerá crianças e adolescentes dos 10 aos 18 anos de idade.

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O que é a SIDA?

SIDA

A SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma doença causada por um vírus

Vírus da Imunodeficiência Humana - HIV

Ataca o sistema imunitário do nosso organismo, destruindo a nossa capacidade de defesa em

relação a muitas doenças.

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A pessoa infectada pelo HIV fica progressivamente:

SIDA

débil;

frágil;

pode contrair várias doenças.

Estas doenças normalmente não atacam as pessoas com um sistema imunitário que funcione bem, pelo

que são chamadas de “doenças oportunistas”.

Page 65: Doencas infetocontagiosas

Estar infectado pelo HIV é diferente de ter SIDA

Tal como no caso de outras infecções, o sistema imunitário de uma pessoa

infectada pelo HIV produz anticorpos contra este vírus

Detectáveis no sangue através da realização de um

teste simples

Diz-se que uma pessoa é seropositivaDiz-se que uma pessoa é seropositiva

SIDA

Page 66: Doencas infetocontagiosas

O seropositivo pode não ter quaisquer sinais ou sintomas da doença, aparentando um estado saudável durante um período que pode atingir vários anos.

… … esta pessoa está infectada e, esta pessoa está infectada e, porque o vírus está presente no seu porque o vírus está presente no seu organismo, pode, durante todo esse organismo, pode, durante todo esse

tempo, transmiti-lo a uma outra tempo, transmiti-lo a uma outra pessoa. pessoa.

No entanto…

SIDA

Page 67: Doencas infetocontagiosas

A SIDA só aparece muito mais tarde

Relaciona-se com a degradação progressiva do sistema imunitário e simultaneamente baixa das defesas contra outras doenças.

Assim, a doença SIDA - fase última de uma infecção que pode ter vários anos de

evolução – só é diagnosticada quando aparecem doenças oportunistas ou

quando determinadas análises clínicas estão alteradas.

SIDA

Page 68: Doencas infetocontagiosas

da utilização correcta dos novos medicamentos que retardam a multiplicação do vírus e de medicamentos que previnem as doenças oportunistas;

dos cuidados/apoios que a pessoa tiver: evitar reinfectar-se, cuidados e higiene pessoais, apoio da família e amigos.

O aparecimento da SIDA pode ser retardado por mais anos através:

SIDA

Page 69: Doencas infetocontagiosas

Como se transmite o HIV?Através de:

Sangue

Secreções sexuais

Da mãe infectada para o filho

SIDA

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Sangue

Só se estiver infectado e entrar dentro do nosso organismo.

SIDA

Page 71: Doencas infetocontagiosas

Secreções Sexuais

As secreções sexuais de uma pessoa infectada, mesmo que aparentemente saudável, podem, com grande probabilidade, transmitir o HIV sempre que exista uma relação sexual com

penetração – vaginal, anal ou oral – sem PRESERVATIVO

Basta uma relação sexual não protegida Basta uma relação sexual não protegida com uma pessoa infectada (mesmo que com uma pessoa infectada (mesmo que aparentemente saudável) para o HIV se aparentemente saudável) para o HIV se

poder transmitir poder transmitir

SIDA

Page 72: Doencas infetocontagiosas

Mas não só:

De mãe infectada para o filho

Se a mãe estiver infectada, pode transmitir a infecção ao seu bebé através

do leite.

Também pode transmitir o HIV ao seu filho durante a gravidez, através do seu próprio sangue;

durante o parto, através do sangue ou secreções vaginais.

SIDA

Page 73: Doencas infetocontagiosas

A SIDA NÃO se transmite através de:

Aperto de mão

Tosse ou espirro

Loiça e talheres

Picadas de insectos

Conversa

Beijos na face

Roupa

Casas de banho

SIDA

Page 74: Doencas infetocontagiosas

Para fazer o “teste da SIDA”

… consultar um médico da sua confiança

… consultar o seu médico de família

Poderá…

LinhaLinha SIDA SIDA 800800 26 66 6626 66 66

SOSSOS SIDASIDA

800800 20 10 4020 10 40

caso prefira fazê-lo de forma anónima, confidencial e gratuita poderá dirigir-se aos

Centros de Aconselhamento e Detecção Precoce do HIV (CAD).

OU…

SIDA

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Page 76: Doencas infetocontagiosas

Epstein – Barr Epstein – Barr VírusVírus

É o agente etiológico da MONONUCLEOSE INFECCIOSA, vulgarmente conhecida como “a doença dos beijinhos”

Page 77: Doencas infetocontagiosas

• Infecta cerca de 95% da População Mundial (80 % em Países Desenvolvidos)

• É provável de se contrair em dois períodos de vida: Adolescência Infância Pico de incidência: 15 aos 20 anos

• É uma doença cosmopolita Tem maior incidência em populações de melhor padrão

sócio-económico Pessoas desfavorecidas sócio-economicamente têm

tendência a adquirir imunidade

EpidemiologiaEpidemiologia::Epstein – Barr VírusEpstein – Barr Vírus

Page 78: Doencas infetocontagiosas

• O Homem é a única fonte do EBV

• O vírus transmite-se por: Contacto íntimo com secreções orais e da faringe

Partilha de copos ou garrafas

• É raro o contacto por transfusão de sangue ou contacto sexual

• Período de Transmissibilidade: Pode durar 1 ano ou mais

Modo de TransmissãoModo de Transmissão

Epstein – Barr VírusEpstein – Barr Vírus

Page 79: Doencas infetocontagiosas

• Período de Incubação : 4 a 7 semanas• Pode ser assintomática

• Quando há manifestações clínicas, estas evoluem em duas fases: 1ª Fase: Sintomas Gerais Comuns a outras

infecções virais: Dor de cabeça, fraqueza e fadiga Dor concomitante da garganta, corpo e articulações Febre que atinge o seu máximo no final da tarde

Clínica:Clínica:

Epstein – Barr VírusEpstein – Barr Vírus

Page 80: Doencas infetocontagiosas

2ª Fase: Em casos mais graves há sintomas mais especificos da doença, que permitem o diagnóstico:

Amigdalite

Linfadenopatia

Esplenomegália

Hepatomegalia

Petéquias

Clínica (continuação):Clínica (continuação):

Epstein – Barr VírusEpstein – Barr Vírus

Page 81: Doencas infetocontagiosas

• Não existe terapia específica: Suporte: alimentação adequada, hidratação,

suplemento vitamínico e repouso Expectante: aguarda-se a regressão da doença Terapia Sintomática: é tratada a sintomatologia

do doente

• ACICLOVIR – Não altera o curso da doença mas diminui um pouco o tempo de contágio

Tratamento, Prevenção e Controle:Tratamento, Prevenção e Controle:

Epstein – Barr VírusEpstein – Barr Vírus

Page 82: Doencas infetocontagiosas

• A pessoa contaminada não precisa ser isolada

• Uma vez exposto ao EBV, o indivíduo permanece infectado por toda a vida

• Não existem vacinas ou medidas especificas de prevenção da doença Princípios de higiene e cuidados no trato com os

doentes são tudo o que dispomos, no momento

Tratamento, Prevenção e Controle:Tratamento, Prevenção e Controle:

Epstein – Barr VírusEpstein – Barr Vírus

Page 83: Doencas infetocontagiosas

AMIGDALITE

Page 84: Doencas infetocontagiosas

LINFADENOPATIA

Page 85: Doencas infetocontagiosas

ESPLENOMEGÁLIA

Page 86: Doencas infetocontagiosas

PETÉQUIAS

Page 87: Doencas infetocontagiosas

PETÉQUIAS

Page 88: Doencas infetocontagiosas
Page 89: Doencas infetocontagiosas

Pediculose: O que é?

É uma infestação do couro cabeludo por Pedicullus humanus capatis, mais conhecido por “piolho”, um parasita muito comum, especialmente na idade escolar.

Page 90: Doencas infetocontagiosas

Comichão no couro cabeludo, principalmente na região da nuca e atrás das orelhas.

Sintomas:

A intensa comichão no couro cabeludo pode ocasionar feridas que são portas abertas para infecções bacterianas, como impetigo, além do do stress que leva muitas vezes ao baixo rendimento escolar.

Consequências:

Page 91: Doencas infetocontagiosas

A transmissão acontece:

Pelo contacto pessoal (directo) das pessoas infestadas.

Pelo uso colectivo de objectos como: pente, boné, lenço da cabeça, ganchos do cabelo, almofada, etc.

Page 92: Doencas infetocontagiosas

Aplicar nos cabelos medicamentos específicos para o extermínio dos parasitas.

Como tratar?

Lavar a cabeça e utilizar um pente fino para ajudar na remoção dos piolhos. As lêndeas devem ser retiradas uma a uma, já que os medicamentos muitas vezes não eliminam os ovos. Para facilitar a retirada das lêndeas, pode ser usada uma mistura de vinagre e água em partes iguais, embebendo os cabelos por meia hora antes de proceder à sua retirada.

O tratamento deve ser feito a toda a família!!

Page 93: Doencas infetocontagiosas

Em crianças que frequentemente aparecem com piolhos, recomenda-se manter os cabelos curtos e examinar a cabeça em busca de parasitas, usando o pente fino sempre que chegarem da escola que é, geralmente, o principal foco de infecção. As meninas de cabelos compridos devem ir à aula com os cabelos presos.

A escola deve ser comunicada, para que os outros pais verifiquem a cabeça dos seus filhos, de modo a que todos sejam tratados ao mesmo tempo, interrompendo assim o ciclo de recontaminação.

Page 94: Doencas infetocontagiosas

Questionário...

Page 95: Doencas infetocontagiosas

1.  O sarampo não é uma doença contagiosa. F

2.  Existe prevenção para o sarampo. V

3. Não existe uma vacina que nos proteja da

papeira. F

4.  A papeira transmite-se pela saliva. V

5. Na papeira, após o aparecimento do

“inchaço” no pescoço, as crianças não podem ir

à escola durante uma semana para não

contagiarem outros meninos. V

Page 96: Doencas infetocontagiosas

6 . A rubéola é uma infecção viral. V

7. Quando uma criança contrai varicela, não é

necessário estar isolada, podendo ir à escola. F

8. A criança com varicela deve tomar banho o menor número de vezes possível. F

9. Para baixar a febre alta, podem ser usados a Aspirina e o Brufen. F

10. A escarlatina está habitualmente associada

a faringites e amigdalites. V

Page 97: Doencas infetocontagiosas

11. A criança que contrai escarlatina,

apresenta uma descamação com “farrapos”

nas palmas das mãos e planta dos pés. V

12. A hepatite A transmite-se por via fecal-

oral, através da água e alimentos

contaminados pelas fezes de indivíduos

doentes. V

13. A criança com Hepatite A deve retornar à

escola o mais precocemente possível. V

Page 98: Doencas infetocontagiosas

14. Actualmente não existe vacina para a

prevenção da Hepatite A. F

15. Não se contrai Hepatite por se estar próximo de uma colega ou familiar com a doença. V

16. A coloração amarelada da pele é o primeiro sinal de se ter contraído Hepatite C. F

17. A troca de objectos pessoais, tais como escovas de dentes, escova de cabelo,..., é factor de risco para contrair a hepatite C. V

Page 99: Doencas infetocontagiosas

18. É um risco abraçar uma pessoa com SIDA. F

19. O preservativo, usado correctamente,

previne a infecção pelo HIV e outras infecções

sexualmente transmissíveis. V

20. A SIDA tem cura. F

Page 100: Doencas infetocontagiosas

21. O tratamento da pediculose é para ser

realizado unicamente à pessoa infectada. F

22. Na pediculose as roupas, inclusivé as da

cama, devem ser lavadas separadamente das

da restante família. V

Page 101: Doencas infetocontagiosas

A informação é a melhor forma de

PREVENÇÃO

PREVINA as doenças dos seus filhos

conhecendo-as!

Page 102: Doencas infetocontagiosas

OBRIGADO PELA VOSSA

ATENÇÃO!!