Doenças Renais

26
DOENÇAS RENAIS

Transcript of Doenças Renais

Page 1: Doenças Renais

DOENÇAS RENAIS

Page 2: Doenças Renais

FUNÇÕES DOS RINS Os rins são dois órgãos localizados em ambos os lados da coluna

vertebral, atrás das últimas costelas, e medem aproximadamente 12 centímetros. Pesam cerca de 150 gramas cada. Os ureteres são prolongamentos em forma de tubos que levam a urina dos rins para a bexiga.

São três as principais funções dos rins: eliminar as toxinas ou dejetos resultantes do metabolismo corporal: ureia,

creatinina, ácido úrico, etc.; manter um constante equilíbrio hídrico do organismo, eliminando o excesso

de água, sais e eletrólitos, evitando, assim, o aparecimento de edemas (inchaços) e aumento da pressão arterial;

atuar como órgãos produtores de hormônios: eritropoetina, que participa na formação de glóbulos vermelhos; a vitamina D, que ajuda a absorver o cálcio para fortalecer os ossos; e a renina, que intervém na regulação de pressão arterial.

Page 3: Doenças Renais

DOENÇA RENAL AGUDA

A insuficiência renal aguda é a perda repentina da capacidade dos rins de retirar resíduos e concentrar urina sem perder eletrólitos.

CAUSAS:Necrose tubular aguda (NTA);Síndrome nefrítica aguda;Nefrite intersticial;Queimaduras;Desidratação;Hemorragia;Lesão;Choque séptico.

Page 4: Doenças Renais

EXAMES

O ultrassom renal ou abdominal é o melhor exame para diagnosticar a insuficiência renal, mas a radiografia abdominal, a tomografia computadorizada abdominal e a ressonância magnética abdominal podem mostrar se há um bloqueio no trato urinário.

Os exames de sangue também podem ajudar a revelar a causa subjacente da insuficiência renal.

SINTOMAS Sangue nas fezes; Mau hálito; Apetite reduzido; Hipertensão; Náuseas ou vômito que podem durar por dias.

Page 5: Doenças Renais

TRATAMENTO E CUIDADOS

Uma vez encontrada a causa, o objetivo do tratamento é restaurar a função renal e impedir o acúmulo de líquido e resíduo no organismo enquanto os rins se curam. A quantidade de líquido que você come (p. ex., em uma sopa) ou bebe será limitada à quantidade de urina que você pode

produzir Você pode precisar de antibióticos para tratar ou prevenir a

infecção. Podem ser usados diuréticos para ajudar os rins a perder líquido.Pode ser necessário diálise, e isso o ajudará a se sentir melhor. Nem sempre é necessário, mas pode salvar a sua vida caso os níveis de potássio estejam perigosamente altos. A diálise também será usada se houver alteração no seu estado mental, se você.

Page 6: Doenças Renais

DIETA

Na dieta para a insuficiência renal é necessário controlar a ingestão de líquidos e proteínas que estão presentes na carne, peixe, ovo e laticínios, assim como evitar alimentos com potássio que se encontram, geralmente, em frutas, legumes e verduras, grãos e oleaginosas.

Page 7: Doenças Renais

Por isso, para fazer uma dieta para insuficiência renal é importante cozinhar com muita água e várias vezes os vegetais e frutas para eliminar todo o potássio possível dos alimentos e a quantidade de água permitida deve ser sempre aquela que o médico orienta, de acordo com a gravidade da insuficiência renal.

Page 8: Doenças Renais

VEGETAIS E LEGUME SERPODEM SER CONSUMIDOS

ESPARGOS FRESCOS OU CONGELADOS; FEIJÃO VERDE FRESCO OU CONGELADO BETERRABA BRÓCULOS FRESCOS OU CONGELADOS CENOURAS COZIDAS REPOLHO COZIDO COUVE-FLOR BERINGELAS ERVILHAS COZIDAS CEBOLAS ALFACE AGRIÕES PIMENTOS VERMELHOS OU VERDES COUVE DE BRUXELAS TOMATE FRESCO OU COZIDO (não

enlatado) PURÉ DE BATATA.

Page 9: Doenças Renais

FRUTAS MAÇÃ COMPOTA DE MAÇÃ SUMO DE MAÇÃ CEREJA ENLATADA OU FRESCA SUMO DE ANANÁS FIGO ENLATADO SALADA DE FRUTAS ENLATADA (sem beber o sumo) UVAS (10 Bagos/dia) SUMO DE UVA PÊRA FRESCA OU ENLATADA (sem beber o sumo)  PÊSSEGO FRESCO OU ENLATADO (sem beber o

sumo) ANANÁS FRESCO OU ENLATADO (sem beber o

sumo) MORANGO FRESCO OU ENLATADO FRAMBOESA FRESCA OU CONGELADA MELANCIA LARANJA (1/dia)

Page 10: Doenças Renais

DOENÇA RENAL CRÔNICA

Page 11: Doenças Renais
Page 12: Doenças Renais
Page 13: Doenças Renais
Page 14: Doenças Renais

DIÁLISE PERITONEAL

É uma opção de tratamento através do qual o processo ocorre dentro do corpo do paciente, com auxílio de um filtro natural como substituto da função renal. Esse filtro é denominado peritônio. É uma membrana porosa e semipermeável, que reveste os principais órgãos abdominais. O espaço entre esses órgãos é a cavidade peritoneal. Um líquido de diálise é colocado na cavidade e drenado, através de um cateter (tubo flexível biocompatível).

Page 15: Doenças Renais

CATETER

O cateter é permanente e indolor, implantado por meio de uma pequena cirurgia no abdômen. A solução de diálise é infundida e permanece por um determinado tempo na cavidade peritoneal, e depois drenado. A solução entra em contato com o sangue e isso permite que as substâncias que estão acumuladas no sangue como ureia, creatina e potássio sejam removidos, bem como o excesso de líquido que não está sendo eliminado pelo rim.

Page 16: Doenças Renais

TIPOS DE DIÁLISE DIÁLISE PERITONEAL

AMBULATORIAL CONTÍNUA (DPAC)› Realizada diariamente e de

forma manual pelo paciente e/ou familiar. Geralmente quatro trocas ao dia (manhã, almoço, tarde, noite), sendo que o tempo de troca leva aproximadamente 30 minutos. No período entre as trocas, o paciente fica livre das bolsas.

Page 17: Doenças Renais

DIÁLISE PERITONEAL AUTOMATIZADA

Realizada todos os dias, normalmente à noite, em casa, utilizando uma pequena máquina cicladora, que infunde e drena o líquido, fazendo as trocas do líquido. Antes de dormir, o paciente conecta-se à máquina, que faz as trocas automaticamente de acordo com a prescrição médica. A drenagem é realizada conectando a linha de saída a um ralo sanitário e/ou recipiente rígido para grandes volumes. Durante o dia, se necessário, podem ser programadas “trocas manuais”.

Page 18: Doenças Renais

COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS

Pode-se produzir uma hemorragia no ponto onde o cateter sai do corpo ou no interior do abdômen, ou pode perfurar-se um órgão interno durante a colocação do mesmo. O líquido pode extravasar e sair em volta do cateter ou ir para o interior da parede abdominal. A passagem do líquido pode ser obstruída pela presença de coágulos ou de outros resíduos.

Page 19: Doenças Renais

INFECÇÃO Esta pode localizar-se no peritônio, na pele onde

se situa o cateter ou na zona que o circunda, causando um abscesso. A infecção em geral surge por um erro na técnica de esterilização em qualquer passo do procedimento da diálise. Habitualmente, os antibióticos podem eliminá-la; caso contrário, é provável que se deva extrair o cateter até que se cure a infecção.

Page 20: Doenças Renais

DIÁLISE PERITONEAL

Page 21: Doenças Renais

HEMODIÁLISE Na hemodiálise a maquina recebe o sangue do paciente por um acesso

vascular, que pode ser um cateter (tubo) ou uma fistula arterionevenosa, e depois é impulsionado por uma bomba até o  filtro de diálise (dialisador).   Dialisador o sangue é exposto á solução de diálise (dialisato) através de uma membrana semipermeável que retira o liquido e as toxinas em excesso e devolve o sangue limpo para o paciente pelo acesso vascular.

Page 22: Doenças Renais

Preparada por uma pequena cirurgia no braço ou perna. É realizada uma ligação entre uma pequena artéria e uma pequena veia, com a intenção de tornar a veia mais grossa e resistente, para que as punções com as agulhas de hemodiálise possam ocorrer sem complicações. A cirurgia é feita por um cirurgião vascular e com anestesia local. O ideal é que a fistula seja feita de preferência 2 a 3 meses antes de se começar a fazer hemodiálise.

Page 23: Doenças Renais

CATETER   O cateter de hemodiálise é um tubo colocado em uma veia no

pescoço, tórax ou virilha, com anestesia local. O cateter é uma opção geralmente temporária para os pacientes que tem uma fistula e precisam fazer diálise. Os principais problemas relacionados ao uso do cateter são a obstrução e a infecção, o que muitas vezes obriga a retirada do cateter e o implante de um novo cateter para continuar as sessões de hemodiálise.

Page 24: Doenças Renais

QUEM NECESSITA FAZER ESSE TRATAMENTO?

A hemodiálise esta indicada para pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica grave. A indicação de iniciar esse tratamento é feita pelo seu médico especialista em doenças dos rins. Consulta medica, investigando os seus si tomas e exame

minando o seu corpo;Dosagem de ureia e creatina no sangue;Dosagem de palácio no sangue;Quantidade de urina produzida durante um dia e uma

noite.Através da consulta é possível começar o tratamento com remédio que podem controlar os si tomas e estabilizar a doença.  Em caso em que os remédios não são suficientes e a progride, pode ser necessário iniciar a hemodiálise. 

Page 25: Doenças Renais

VÍDEO SOBRE DOENÇA RENAL

Page 26: Doenças Renais

FIM