DOIS ROTEIROS FABULOSOS NA ITÁUAI

Um tour por 13 cidades! Paisagens lindas, charme medieval e uma deliciosa rota gastronômica, de Florença a Arezzo

E DE LÁ PRA ••• ÚMBRIA, nos passos de São Francisco de Assis. Uma volta por 6 vilarejos,

de Orvieto a Gubbio +escapada para a mágica Civita di Bagnoregio

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ERIA FRUSTRADAS CAIU EM ROUBADA? A GENTE DÁ UMA MÃOZINHA PRA RESOLVER

NOSSA, MAS QUE CARO! Walter levou um susto

quando viu a cobrança da locação de automóvel

em Cancún no cartão. Alberto precisou alterar

só um trecho da

passagem aérea e teve de pagar uma fortuna

26 JULHO 2018 VIAGEM E TURISMO

Paguei U$ 277 antecipadamente pela locação de um carro da Hertz a ser retirado em Cancún, onde comprei um seguro extra. No entanto, na fatura do cartão, a taxa cambial adotada foi mais desfavorável que a expressa no contrato e, além disso, o montante pré-pago foi cobrado novamente. Ao receber minha queixa, o SAC da empresa prometeu uma diária de locação "grátis". Precisei reclamar novamente até obter parte do dinheiro de volta. Mas ainda faltam US$ 45 por reembolsar. Walter R. lorio, São Paulo, SP

"O valor pago antecipadamente foi cobrado outra vez como caução e seria reembolsado quando uma cópia do voucher

da pré-reserva fosse enviado ao escritório da locadora", diz Zoe White, diretora internacional de comunicação da Hertz. No entanto, Walter afirma que, ao retirar o carro, já havia deixado com o atendente o comprovan­te de pagamento em questão. Quanto à discrepância no valor restituído, a empresa pediu desculpas pelo "erro humano", e se comprometeu a devolver os US$ 45,51 restantes - o que não havia acontecido até o fechamento desta edição. Ao preferir o reembolso da totalidade do valor cobrado indevidamente em vez de uma diária de locação "grátis", o leitor está coberto pelo artigo 20 do Código de Defesa do Consumidor. ''A escolha é do

cliente, que tanto pode aceitar o voucher, como exigir a devolução imediata da quantia paga", diz Eduardo Macedo Leitão, advogado especialista em direitos do consumidor, sócio do escritório Siqueira Castro. Caso Walter não consi­ga o dinheiro de volta, pode levar o caso à Justiça brasileira, processando a Localiza Hertz. "Se a Hertz é uma multinacio­nal que, no Brasil, é controlada pela Localiza, esta responde perante os consumidores brasileiros que tiverem proble­ma com aquela no exterior", diz o advogado.

Minha esposa teve o passaporte roubado na Itália e, ao consultar uma atendente no balcão da TAP, fomos informados de que

poderíamo: BrasOia con apresentan ocorrência documente dia da viage de embarcc Tivemos qL viagem e o Roma, ond1 porte. Só a dos trecho: R$ 8 929,8Ç R$ 7 335,4( originais. C Alberto Muh

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da pré-reserva fosse enviado ao escritório da locadora", diz Zoe White, diretora internacional de comunicação da Hertz. No entanto, Walter afirma que, ao retirar o carro, já havia deixado com o atendente o comprovan­te de pagamento em questão. Quanto à discrepância no valor restituído, a empresa pediu desculpas pelo "erro humano", e se comprometeu a devolver os US$ 45,51 restantes - o que não havia acontecido até o fechamento desta edição. Ao preferir o reembolso da totalidade do valor cobrado indevidamente em vez de uma diária de locação "grátis", o leitor está coberto pelo artigo 20 do Código de Defesa do Consumidor. "A escolha é do

cliente, que tanto pode aceitar o voucher, como exigir a devolução imediata da quantia paga", diz Eduardo Macedo Leitão, advogado especialista em direitos do consumidor, sócio do escritório Siqueira Castro. Caso Walter não consi­ga o dinheiro de volta, pode levar o caso à Justiça brasileira, processando a Localiza Hertz. "Se a Hertz é uma multinacio­nal que, no Brasil, é controlada pela Localiza, esta responde perante os consumidores brasileiros que tiverem proble­ma com aquela no exterior", diz o advogado.

Minha esposa teve o passaporte roubado na Itália e, ao consultar uma atendente no balcão da TAP, fomos informados de que

poderíamos voar de Bolonha a Brasnia com stopover em Lisboa apresentando o boletim de ocorrência e uma xerox do documento roubado. Mas, no dia da viagem, fomos impedidos de embarcar sem o original. Tivemos que mudar a data da viagem e o local de partida, para Roma, onde refizemos o passa­porte. Só a alteração de um dos trechos da viagem custou R$ 8 929,89, sendo que pagamos R$ 7 335,46 pelos bilhetes originais. Como isso é possível? Alberto Muhle, Brasnia, DF

A TAP, como todas as compa­nhias aéreas, oferece passagens promocionais que implicam restrições. Normalmente, elas não permitem alterações sem pagamento de multa e de

diferenças tarifárias. "O bilhete foi reemitido de acordo com as regras da tarifa, que previam o pagamento da taxa de no-show (€ 259), mais taxa administrati­va (€ 20) e diferença de preço (€ 654), no total de € 933, por pessoa", esclareceu a empresa por meio de sua assessoria de imprensa. "O contrato é fechado, e mudar um trecho significa alterar o documento todo", diz José Eduardo Tavo­lieri de Oliveira, especialista em direito das relações de consumo. "Não existe tabela­mento ou congelamento de preços para passagens aéreas; então, prevalece a livre concor­rência entre as empresas e costuma haver diferença entre o bilhete pago com antecedên­cia e o comprado em cima da hora." No entanto, Oliveira reforça que o consumidor dever ser avisado das cláusulas de limitação, que precisam ser destacadas com letras garrafais e em negrito. "Caso contrário, o consumidor pode pleitear judicialmente reparação de danos por falha na informa­ção." Independentemente do que disse a funcionária da TAP (cujo nome Alberto não ano­tou, o que dificulta a reclama­ção formal), portar o passapor­te para viagens internacionais é obrigação do passageiro.

Envie seu relato detalhado ao e-mail ferias.frustradas@abril.com.br. Anexe fotos e documentos

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