Dolce Morumbi 43

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1 DOLCE MORUMBI

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Aula de Superação

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2008. O NÚMERO 1. O ANO DO RATO.Bem-vindo a 2008, um ano repleto de simbologias. Analisado pela ótica da numerologia, é um período de reinício, de novos planos, ciclo marcado pelo numeral 1, síntese da soma de seus algarismos. Para os orientais – mais de dois bilhões de pessoas no mundo – 2008 é o Ano do Rato, que promete abençoar àqueles que forem atrás dos seus sonhos com muita dedicação e um afi nco digno dos obstinados.Para os brasileiros é também um ano de eleição, trazendo trabalho extra para aqueles que quiserem mais do que surfar a onda da prosperidade pessoal predestinada pelos horóscopos orientais – há de se arrumar tempo também para estudar o perfi l dos candidatos que levarão nossos votos e defi nirão nosso destino de paulistanos pelos próximos quatro anos. Ainda não se sabe ao certo quem serão eles, mas é pouco provável que apareça num horizonte tão próximo um nome diferente dos que já têm sido especulados, então é só começar a pesquisar desde já o histórico de cada um deles. Mais do que boas intenções, é preciso que o líder de hoje tenha uma sabedoria lapidada não apenas na experiência e no estudo, mas também que ele consiga refl etir uma atitude pautada pela serenidade de saber que está fazendo o que é certo – o que normalmente confl ita com o que é fácil. Esse certo “saber ancestral”, essa virtude tão difi cilmente conceitualizada, é muito mais perceptível na cultura oriental do que na ocidental, e talvez venha daí o fascínio que as fi losofi as orientais têm exercido sobre o mundo ocidental. Vem do Taoísmo, fi losofi a-religião atribuída ao mestre chinês Lao-Tsé, um dos mais belos e simples conceitos de virtude (conforme o Tao Te King, de Alba Pavese): “Quando a virtude se perde, aparece a benevolência; quando se perde a benevolência, aparece a justiça; quando a justiça se perde, aparecem os dogmas e o moralismo; os dogmas e o moralismo são a casca da fi delidade e da lealdade e o começo da confusão”. Ou seja, onde há a virtude absoluta, não há necessidade de benevolência, nem de justiça, nem de dogmas e nem de moralismo. Os políticos brasileiros, porém, preferiram beber mais da fonte de Nicolau Maquiavel e seu conceito de “virtú”, imortalizando a máxima que apregoa que os fi ns justifi cam os meios.Em paralelo à corrida eleitoral, há também a oportunidade que todos temos, a cada dia, de fazermos algo melhor. De superarmos a nós mesmos. Até porque essa é praticamente uma lei universal – o que não evolui, inevitavelmente se deteriora e, conseqüentemente, se autodestrói. Embalados por essa inspiração que cada início de ano traz, fomos buscar entre os moradores do Morumbi verdadeiros exemplos de automotivação, aquela energia indescritível que mostra toda a sua força nos momentos de adversidade. Para eles não houve obstáculo que os impedisse de, usando uma expressão contemporânea, “fazer valer a pena” cada dia da vida, não importando o tamanho do obstáculo. Suas histórias estão narradas nesta primeira edição do ano, este 2008 que será tão belo quanto cada um de nós quiser que ele seja. Para começá-lo bem, recorremos novamente à literalmente boa e velha fi losofi a de Lao-Tsé: “uma longa viagem começa com um único passo”.

Bom ano pra você. Aproveite cada dia.

Denise Gonç[email protected]

DIRETORIA Denise Gonçalves e Vania Ferreira

PUBLISHER Denise Gonçalves – [email protected]

DIREÇÃO DE ARTE Vania Ferreira – [email protected]

REDAÇÃO Francilene Oliveira – Mtb [email protected]

PRODUÇÃO Roseli Gonç[email protected]

ARTE Alessandra Meira – [email protected]

CAPA Vladimir Fernandes

ATENDIMENTO Paula [email protected]

DEPARTAMENTO COMERCIALAlice Cristina Gonç[email protected]

DEPARTAMENTO FINANCEIROMárcia Maria Gonçalves – [email protected]

ASSESSORIA JURÍDICA João de Paulo Neto – [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVEL Jorge Fernando Jordão – Mtb 25.370

COLABORARAM NESTA EDIÇÃOClaudia Castellan, Floriano Serra, Leandro Linhares, Lívio Giosa, Paulo Roberto Amaral, Renato Corrêa, Rosa Richter, Roseli Gonçalves (revisão), Samir Baptista (fotos, exceto as indicadas), Silvia Utsch e Thais Narkevitz

IMPRESSÃO CLY

DISTRIBUIÇÃO Gratuita via courier para maili ng VIP

TRÁFEGO Ronaldo Ferreira

REPRESENTANTES COMERCIAISAna Paula Freitas, Carla S. Araujo e Fátima Lopes

TIRAGEM: 15 mil exemplares

REVISTA DOLCE MORUMBI é uma publicação da Supernova Editora Ltda. A editora não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Ninguém pode retirar produtos nem quaisquer outros materiais em nome desta publicação sem autorização expressa, por escrito, em papel timbrado, da diretoria da Supernova.

D O LC E M O R U M B I E D 43 F E V E R E I R O 2008

CARTAS PARA A REDAÇÃOAv. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2309 BCEP 05640-004 – São Paulo – SP

[email protected]: (11) 3743-1556 / 3464-6600 - Fax: (11) 3464-6612

DOLCE APÓIA:

www.reciclamorumbi.com.br www.escoladopovo.org

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editorial

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10 capa Ultrapassandolimites 16 de 1 a 10 MarceloMahtuk

18 agenda 20 moda Comovestirohomemmoderno?,porClaudiaCastellan

22tecnologia Tecnologiaverde,porLeandroLinhares 24 test drive NewCivic,Líderdemercado,porRenatoCorrêa

26 bem-casado Chocolateecháchinês

28 lar, dolce lar Socorro:Estamosemobra!!!,porSilviaUtsch

30 especial OMorumbi,quemdiria,começoucomD.JoãoVI 34vida profissionalLealdadeoucapacidade?,porLívioGiosa

36 em foco

40 cidadania Começamaisumanoeleitoral,porRosaRichter

42 pensata Conviveremsociedade,porPauloAmaral44comunidadeOpoderdovoluntariado

46especial educação49destaques dolce

58final feliz Vocêsabequediaéhoje?,porFlorianoSerra

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sumário

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A descobertA do outro

Liana Muller Borges ama a vida. E muito. Em 1987, morava com seus cinco filhos quando sua casa, próxi-ma ao Clube Paineiras do Morumby, foi invadida por cinco assaltantes mascarados. Depois de quatro ho-ras, os bandidos a levaram refém para um barraco minúsculo na fa-vela do Jardim Panorama. Por uma fresta na parede de madeira da pequena casa, Liana podia visuali-zar uma grande montanha de lixo, onde várias crianças brincavam. Es-tarrecida com a cena, pensava em como seria possível seres humanos vivendo de forma tão precária, bem ali, a pouco mais de um quilômetro de sua casa. Como ela nunca tinha reparado em seus vizinhos? Não sentia medo por sua situação, mas sim uma grande perplexidade e o desabrochar da consciência sobre um mundo que ela até sabia existir, mas com o qual não tinha o me-nor contato. Naquele momento, só pensava numa maneira de ajudar aquela comunidade.

Envolvida por seus pensamentos, foi surpreendida pelo barulho muito próximo de helicópteros. A polícia chegou para resgatá-la, trocando tiros com os seqüestradores. Atordoada pelo som das hélices e dos disparos,

Não há medo nem confusão na vida dos personagens que

Dolce foi ouvir para falar sobre superação.

Três diferentes histórias, cada uma motivada por um desafio

particular – a vitória sobre a violência, um problema de saúde e a instabilidade

financeira nos servem como exemplo e nos inspiram a

transformar o mundo, mesmo com pequenas ações, que,

geralmente, começam dentro de nós mesmos.

A pessoa esperançosa não olha para o tamanho do

seu problema, e sim para o tamanho de sua esperança,

buscando superar cada obstáculo que aparece

no caminho.

pegou a chave do carro jogada num canto e foi embora. No embate, três seqüestradores foram mortos.

Em vez de se mudar de casa, como muitos amigos aconselharam, Liana voltou para a favela, a mesma do seu cativeiro, e bateu à porta dos moradores, que abriam confusos e assustados. Com muita insistência, conseguiu realizar reuniões com a comunidade até detectar sua maior necessidade, que na época era uma creche para as mães deixarem as crianças enquanto trabalhavam.

A Revista Dolce ouviu a psicóloga Rosely Jorge, que revela que a volta ao cotidiano está ligada à auto-ima-gem saudável e aos recursos inter-nos que a pessoa construiu para si no enfrentamento das situações da vida, dando até um novo sentido e direção a sua existência.

Ainda em 87, surge a União dos Mo-radores da Favela do Jardim Panora-ma. Desta iniciativa nasceu a creche “Recanto da Alegria I” feita com a participação da comunidade, in-clusive de um dos seqüestradores, João – que na época do seqüestro era menor e fugiu da Febem. Liana não sabia quem ele era por causa da máscara usada no assalto, mas quando lhe contaram, foi ao seu

limitesUltrapassando

por Francilene Oliveira fotoS Vladimir Fernandes

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liana na escadaria feita pelo artista

estevão da conceição, em Paraisópolis

encontro. João pediu desculpas e disse que não teve coragem de contar-lhe antes.

Junto com várias mães, a então arquiteta-paisagista passou a tra-balhar na creche que inicialmente atendia 20 crianças, mas o local precisava de grandes transforma-ções. Não havia cozinha – comida e lanches eram preparados na casa de Liana – nem banheiro separado para os adultos e crianças. De-pois que ela conseguiu fazer as reformas necessárias através da construtora JHS, com o auxílio do empresário Roberto Auriemo, foi possível a realização do convênio municipal, na gestão da então prefeita Luiza Erundina. A creche passou a receber não apenas ver-ba, mas uma equipe técnica para capacitar o corpo profissional.

Liana tentou conciliar a tarefa de mãe e a profissão de paisagista com esta nova missão de vida. Vivia por essa comunidade e para resolver os seus problemas. Lembra que, quan-do jovem, em Porto Alegre, onde nasceu, ainda adolescente criou a “Campanha da Ovelha” para doar lã a uma comunidade pobre na Ilha do Marinheiro. Através de familiares e dos amigos de seu pai, conseguiu lotar um navio de ovelhas e enviá-

“O melhor presente que poderia receber é perceber que fiz a diferença na vida de alguém”. (Liana)

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las para a ilha. Assim como naquela época, nada a fazia recuar, abandonou a atividade de paisagista para se dedi-car integralmente a esse projeto social de educação. Não havia barreira, nem mesmo quando um de seus filhos foi assaltado por um grupo de meninos que era orientado por ela.

Não foi fácil lidar com a violência, mas Liana Borges não sentia raiva, pois con-sidera as ações de violência que sofreu resultado de vidas sem oportunidade. As pessoas que a agrediram também foram agredidas pelo tipo de vida que tiveram.

A creche cresceu. Hoje existem três nú-cleos diferentes, no Jardim Panorama, Real Parque e Vila Dalva. Muitas crianças que passaram pelas creches tiveram seu futuro modificado e entre eles, estão educadoras e pedagogas, administrado-res, pequenos empresários, mecânicos, padeiros, professores de atividades cir-censes, e também jovens que estão sen-do preparados para integrar o quadro de profissionais no Cirque du Soleil.

Em 1995, Liana promoveu a criação da Associação Criança Brasil, desvinculan-do a área educacional da área social da União dos Moradores do Jardim Panora-ma. É então formado o primeiro conse-lho de empresários, parceiros de vários projetos que passaram a acontecer na comunidade, buscando atender crian-ças de outras faixas etárias e capacitar jovens adolescentes. O presidente deste conselho, Sr. Manoel Felix Cintra, presi-dente da BM&F, continua até hoje como líder de um grupo dedicado a realizar projetos educacionais na entidade.

O aumento da responsabilidade e inter-câmbio com outras entidades transfor-

mou-se em algo maior com a criação de uma cooperativa de entidades so-ciais. A Cooperapic, única cooperativa de educação no país, busca educar e formar as mais de 70 cooperadas, que atendem 58 mil crianças de várias regi-ões, incluindo Capão Redondo, Jardim Ângela, Parelheiros e Embu das Artes.

Superar barreiras é uma meta na vida de Liana. Sua maior alegria é poder fazer a diferença na vida das pessoas. Aliás, tem uma, em especial que é um presente caído dos céus, Luana, de 10 anos. A menina mora com a avó na fa-vela, mas três vezes por semana dorme no apartamento de Liana. Ela a leva logo cedo para aulas na escola Siwa Ballet, e depois para a Cia. das A’Artes para complementar sua formação, pois está sendo preparada para o Bolshoi Ballet. Luana é considerada da família, inclusive acompanha Liana em férias e viagens. A menina convive em dois mundos distintos, mas é muito equili-brada. Tanto adora a carne do restau-rante Barbacoa quanto se enche de alegria ao voltar para a casa da avó.

o cAsAl Fênix

Alberto Fernandes e Verônica Coto pas-seavam abraçados pelas ruas de Veneza quando ouviram uma melodia de MPB vinda de dentro de um pequeno bar, em frente a um canal. O ambiente esta-va todo iluminado à luz de velas e pre-enchido pela voz de Marisa Monte: “Um dia eu vou estar à toa e você vai estar na mira...”. Verônica olhou para Alberto e disse: “Vamos tomar um vinho italia-no?”. Beberam duas jarras, celebrando um pacto: “Vamos viver e ser felizes”.

Naquela mesma tarde, haviam acabado de deixar o hospital, onde Alberto ficara internado em coma por seis dias.

Eles se conheceram em um encontro de amigos em comum. Na mesma noi-te, Verônica pensou: “Eu quero ele para mim!”. Ao chegar em casa empacotou todos os recadinhos e penduricalhos recebidos do noivo, e ficou esperando, ansiosa, a hora de telefonar e terminar o relacionamento de cinco anos. Três meses depois se casou com Alberto e foram para o México.

Passados trezes anos, Alberto gosta de acordar às seis da manhã para ir ao Ceasa comprar frutas. Ele é um homem alto, de 1,96 m, inteligente, perspicaz e que dá valor às palavras pronunciando-as metodicamente. Amante de vinhos, trazia uma mala da bebida, fora a de roupas, toda vez que viajava. Mas uma ponte aérea em 2004, de Barcelona para Ibiza, marcou outro período em sua vida. Alberto passou mal e, após ser levado ao hospital, descobriu ser porta-dor de hepatite C, decorrente de uma transfusão de sangue feita vinte anos antes por motivo de broncopneumo-nia dupla. Após a descoberta, foi obri-gado a fazer inúmeras mudanças em sua rotina, principalmente relacionadas à alimentação, que passou a ser à base de legumes, frutas e saladas.

Em decorrência da doença, 10% do fíga-do de Alberto estão comprometidos e ele não processa mais a proteína animal, que se ingerida, transforma-se em amô-nia prejudicando o funcionamento cere-bral. A encefalopatia hepática o “tira do ar” por alguns dias, quando geralmente ele perde a memória e muitas vezes tem que ser internado na UTI. Alberto está na

“Agradeço a Deus pela vida e estou cheio de projetos para o futuro. Não me permito deixar de ser feliz.” (Alberto)

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Verônica, Alberto e Arthuro: uma

muralha de proteção

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expectativa de um transplante de fígado ou que surja algum remédio eficiente e sem grandes efeitos colaterais. Enquanto isso recebe medicação e faz exames re-gularmente no Hospital Albert Einstein.

Além da alimentação, outros hábitos mudaram. Alberto diminuiu bastante a carga horária de trabalho, as viagens, evita dirigir e não se prende mais ao vinho – a qualquer momento pode ter uma ausência. Mudou também o círculo de amizades. Alberto encara a situação com um certo humor e bas-tante naturalidade, apesar de perceber que algumas pessoas evitam pegar em sua mão e mandam desinfetar talheres e copos depois de ele usar. (A psicólo-ga Rosely Jorge diz que numa situação traumática os amigos e a família, princi-palmente, criam expectativas em rela-ção às escolhas da pessoa e não supor-tam a própria angústia vivida ao longo do processo de cura).

“Aprendi que se hoje é um dia ruim, amanhã será um dia melhor. Se hoje não acontece nada, amanhã pode acontecer tudo, pois o mundo é grande e está cheio de oportunidades.” (Paulo)

Paulo e Fernanda se ergueram depois de uma crise financeira

Mas Alberto está cheio de planos para o futuro e só se fortalece, principalmen-te, com o apoio de Verônica e do filho Arthuro, de sete anos, que acompanha o caso. No final de 2005, Arthuro en-saiou todos os dias, cheio de expectati-va, para se apresentar ao pai na peça da escola, mas no dia da apresentação, Al-berto estava hospitalizado. Ao finalizar a peça, Arthuro pediu que Verônica o levasse ao hospital. Ao chegar ao Eins-tein falou para Alberto: “não é porque você não pôde ir à minha apresentação que não vai ver o que eu fiz para você”. E fez a mesma apresentação para o pai.

Outras situações curiosas acontece-ram com Alberto. Num hospital, após ter saído de um coma induzido, ainda em observação, viu a enfermeira, uma morena muito bonita, caminhar em sua direção, pegar em seu braço e pergun-tar sem a menor cerimônia, e cheia de charme, dentro da UTI: “Quando você

sair daqui nós vamos nos ver, não é?”. Assim que Verônica chegou, desabafou rindo: “Levei uma cantada hoje”.

A parceria entre o casal cria uma muralha de proteção, e eles vivem intensamente o tempo presente. Não sentem autopie-dade. Dizem apenas, “vamos viver e ser felizes”. Apesar dos obstáculos, cultuam apenas o lado gostoso da vida.

A Arte de se reFAzer

Paulo Roberto Ferreira trabalhou por 22 anos em uma empresa de revestimen-to cerâmico. Entrou com 18 e saiu aos 40. Em 1999, a empresa planejava abrir mercados em outros países, e Paulo foi transferido para a Argentina, com pla-nos para ficar por quatro anos ocupan-do o cargo de superintendente para o Mercosul. Mas a crise da Argentina veio a galope, e a empresa fechou as portas no país.

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Em menos de um ano, Fernanda e Paulo voltaram para o Brasil, mas a cadeira de gerente não estava mais disponível. Paulo perdeu o emprego depois de 22 anos dedicados à empresa. A tristeza deu lugar à preocupação – “E agora?”. Por alguns meses, o casal e suas duas filhas Manuela e Olí-via ficaram em Florianópolis, na casa da mãe de Paulo. Foi um período para pôr ordem no pensamento e começar a busca por novas oportunidades. Paulo enviou currículos para o país inteiro e não teve nenhum retorno. Até que, após cinco meses, conseguiu uma colocação como diretor comercial de uma empresa de pastilhas de porcelana.

Novamente instalados em São Paulo, Fernanda passou a contribuir na renda da casa, primeiro trabalhando com cartões personalizados, depois na empresa de telecomu-nicações de um amigo. Porém, após quatro anos, o chão novamente se abriu. Nas férias de julho de 2004, Fernanda recebeu uma ligação de Paulo dizendo que fora desligado da empresa. E agora, tudo de novo? Novamente mandar currículos e não receber respostas?

Não. Paulo resolveu virar a mesa e arriscar, abrindo sua própria empresa, especializada em consultoria e gestão de negócios na área em que ele fizera carreira. Pouco tempo depois, conquistaram a gestão comercial de uma empresa de revestimentos, abrindo uma rede de dezenas de repre-sentantes em todo o país.

O casal permaneceu sempre unido, não apenas nos mo-mentos de prosperidade, mas também nos momentos de dificuldade. Aprenderam que a vida tem altos e baixos e que é preciso saber lidar com o dinheiro. Hoje, Paulo consi-dera ótimo seu desligamento das duas empresas, pois saiu da zona de conforto e aumentou sua determinação e auto-confiança em um mundo cheio de oportunidades.

Em casos como o de Paulo, a psicóloga Rosely Jorge obser-va que a superação está diretamente ligada a uma imagem própria adequada e saudável, pois é mais difícil uma pessoa que tem a auto-imagem negativa superar seus traumas.

Nos três casos, estes moradores do Morumbi perceberam que eram muito mais fortes do que pensavam, e que existe dentro deles uma força incrível, levando-os a seguirem em frente até ultrapassar todas as barreiras e superar os limites.

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Marcelo Mahtuk trabalha no setor imobiliário desde os 15 anos, inicialmente

de modo informal. À procura de um trabalho mais estável, passou em um

concurso público para atuar no Banestado, em Santos. Mas após um mês, desistiu

do emprego e veio para São Paulo correr atrás do que realmente queria: a área

imobiliária. Hoje, diretor da Manager Administração de Condomínios, Mahtuk

nos revela a situação imobiliária do bairro.

1 Por quais atributos a região do MoruMbi é uMa das que Mais cresce eM são Paulo?Para os incorporadores há boa oferta de terrenos e,

conseqüentemente, de lançamentos imobiliários regulares, custo competitivo do m² e conhecimento da velocidade de vendas. Para os moradores, o bairro oferece infra-estrutura que facilita o dia-a-dia.

2 eM sua oPinião, o que esse cresciMento acarreta?Tanto problemas de infra-estrutura, cuja responsa-bilidade é do poder público, como a “mobilização”

do bairro, pois os moradores se envolvem com os proble-mas da região visando melhorar sua qualidade de vida e exigindo melhorias.

3 que tiPos de “segMentos” o setor iMobiliário atrai Para nossa região?O segmento familiar com foco em casais com filhos

pequenos até a adolescência. A construção dos imóveis se aproxima ao máximo dessa necessidade, mas as cons-trutoras e os incorporadores evitam concentrar em um único perfil ao planejar o condomínio.

4 Você identifica alguMa relação entre o cresciMento do setor iMobiliário e a taxa de eMPrego aqui na região?Segundo estimativas do Secovi-SP, o crescimento

do mercado imobiliário deve ser de 15% a 20% este ano proporcionando a geração de empregos de “base” e, de forma indireta, o surgimento de comerciantes e profis-sionais liberais.

5 os eMPreendiMentos coMerciais são “a bola da Vez” no MoruMbi ou os residenciais ainda são Prioridade Para as construtoras?

A característica do bairro é residencial, mas, atualmente, necessita de lançamentos de edifícios comerciais para atender a negócios ou empresas com interesse focado no bairro, tais como escritórios, restaurantes, comércios etc. Há também muitos moradores que mantêm seu ne-gócio por perto.

gente entrevista

de 1 a 10 MArcelO MAHTuk

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MArcelO MAHTuk

6 as noVas construções na região têM leVado eM consideração uM Mundo Mais sustentáVel? coMo isso Pode ser obserVado?

Os incorporadores estão conscientes de sua respon-sabilidade e investem em tecnologia e produtos vol-tados para:· uso racional da água – utilização de caixas de descargas com consumo abaixo de seis litros, aproveitamento de água da chuva, uso de torneiras econômicas.· energia – utilização de equipamentos de baixo consu-mo, uso de energia solar, sensores de presença.· resíduos – promovem espaço para separação de lixo orgânico do material reciclável, uso de madeiras, brita e areias certificadas.· Ambientes – minimizam a movimentação de terra para a construção, preocupação na manutenção das árvores nativas do terreno e com o paisagismo.

7 quais as exPectatiVas Para o setor iMobiliário local eM 2008?O setor cresce significativamente graças aos incen-

tivos do governo, maior flexibilidade de prazo, redução de juros e abertura de capital das incorporadoras.

8 coMo tornar os condoMínios da região cada Vez Mais seguros?É necessário que os condôminos se conscientizem

de que são os principais responsáveis pela sua segu-rança e de seus vizinhos participando de assembléias, elegendo gestores condominiais e buscando assessoria profissional.

9 o que é Mais difícil de adMinistrar eM uM condoMínio? O que não é administrável, o “ser humano”, ter que encontrar saídas no labirinto do raciocínio e nas ne-

gociações de conflitos.

10 e o que é Mais Prazeroso neste trabalho?conhecer e relacionar-se com pessoas.

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agenda morumbi

6 de marçoCurso “Paisagismo sustentável: a ÉtiCa da estÉtiCa”Prof. Raul CânovasLocaL: Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, Av. Morumbi, 4077Horário: quintas das 11 às 13h, duração 15 aulasMensaLidade: R$ 205auLa avuLsa: R$ 55

de 7 de março a 6 de abrilexPosição “arte da terra”, de bia dória - esCulturas Com madeira desCartada ou mortaLocaL: Centro Cultural Apsen, na Casa da Fazenda do Morumbi, Av. Morumbi, 5594Estac. com manobrista na Casa (R$ 10)Horário: terça a sábado das 12 às 20h, e aos domingos das 12 às 18hMais inforMações: 3739-5100visitação gratuita

de 9 de março a 27 de julho (quinta a domingo)esPetáCulo West side story Ambientada em Manhattan nos anos 60, West Side Story conta a história de amor de Tony e Maria, que nascem em meio à rivalidade de duas gangues de rua, retratando os conflitos de uma juven-tude que crescia embalada ao som do mambo, do rock e inspirada na rebeldia de James Dean.

LocaL: Teatro Alfa -- Rua Bento de Andrade Filho, 722Horário: quinta e sexta 21h, domingo 18h e sábado 17h e 21hvaLor: sob consulta no site www.teatroalfa.com.br ou pelo telefone 5693-4000

de 10 a 26 de marçoCursos no shoPPing butantãdia 10 Culinária – Modelagem em pasta americana dia 11 Artesanato – Confecção de sabonete líquido hidratantedia 12 Arrumação de armário ou guarda-roupa feminino de forma racional dia 13 Curso de artesanato dia 19 Curso de artesanato, com tema ligado à Páscoa dia 20 Artesanato - Confecção de gargantilha em três fios dia 26 Curso de culináriaLocaL: Shopping Butantã, Av. Professor Francisco Morato, 2718, estacionamento gratuitoHorário: das 14h30 às 17h30coMo participar: Inscrições pelo telefone 3723-3900gratuito

dia 16 de marçoConCerto: reCital de niColau de Figueiredo – CravoLocaL: Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, Av. Morumbi, 4077

Apoio cultural

CALEnDáRIO DO MORuMBI

divulgue nesta seção: envie e-mail para [email protected], com 40 dias de antecedência da data. Serão publicados os eventos que acontecerem entre o dia 10 do mês de edição e o dia 10 do mês seguinte.

Horário: 11h30Mais inforMações: 3742- 0077

20 e 21 de marçoComemoração da Festa de Purimdata de sorte do povo judeu, orga-nizada pela Sinagoga do Morumbi. na quinta-feira (20) acontece um desfile de fantasias infantis com pizza e sorvete e na sexta-feira (21), um jantar para toda a comunidade. LocaL: Sinagoga do Morumbi – Rua Votuverava, 174, Jd GuedalainforMações: Tel.: 3031-4555

27 de marçoPalestra “o valor do amanhã”, ministrada Pelo ProFessor dr. eduardo gianettiLocaL: Fundação Visconde de Porto Seguro, unidade I, Rua Floriano Peixoto Santos, 55Horário: 20hMais inforMações: 3749-3255gratuito

dia 30 de marçoConCerto: quarteto romanov – CordasLocaL: Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, Av. Morumbi, 4077Horário: 11h30Mais inforMações: 3742- 0077

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agenda

logo centro cultural apsen

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Carteira, cinto ou pasta social: sempre de couro

Gravata: sempre mais escura que a camisa

DE BEM COM A viDA moda

Como vestir o homem moderno?

Punhos com abotoaduras estão na moda, mas deixe para usar no evento em que você conseguiu aquele concorrido convite. Faça como os ingleses, cocktail cuffs são pra noite, para a hora depois do cocktail.

Acima: Camisas, gravatas e acessórios Richards

Silhueta mais fina e alongada, paletós mais curtos, colarinhos menores, gravatas mais finas, punhos mais estreitos... O que mudou na moda masculina?Que atire uma pedra o homem que nunca teve dúvidas na hora de compor o visual, principalmente formal! Com tantas

opções de padrões para camisas, um sem-fim de estampas de gra-vatas e ainda tecidos novos para os costumes, não é de estranhar que num universo que até pouco mais de uma década atrás era visto como feminino, o importar-se com “o que combina com o que” deixe muitos rapazes de mal com o espelho...Engana-se quem pensa que vestir o homem é mais fácil. Um simples deslize na cor da meia, ou o uso do relógio esportivo com seu belo

costume grafite na entrega do prêmio da empresa pode pôr tudo a perder! Mas calma, regrinhas básicas irão tirar você do sufoco e tornarão suas compras um prazer inimaginável. Como me espe-cializei em atender executivos, vi como bons ensinamentos facilitam a vida na frente do guarda-roupa!Acima de tudo, não se pode esquecer de que todo guarda-roupa social é compos-to de peças mais estruturadas e formais, além de visual impecável, cabelos em ordem, peças cuidadas, barba e bigode aparados, perfume suave...Então vamos às dicas:Acostume-se com o termo COSTUME. Terno, apenas se tiver colete. Os mais atuais são mais próximos do corpo – a modelagem slim fit é válida apenas se você estiver em forma.

Se este não for o seu caso, tudo bem, mas es-queça os jaquetões e os muito largos, (lem-bre-se de que a modelagem data uma roupa, então, por mais novo que seja, continua com cara de anos passados).Quanto aos tecidos, prefira as lãs super 120,

130, 140 e 150, perfeitas para nosso clima e próprias para uso o ano inteiro (caso caiba no orçamento, opte por uma 180 no verão, mais leve e fresca). As fendas traseiras atuais são as gêmeas, mas não se preocupe se o seu tiver apenas um corte traseiro, não está fora de moda.Para as camisas, o mais moderno é a volta do botão forrado com o mesmo tecido. Quanto mais fina a listra da camisa, mais social e mais chique. O tecido mais usa-do é a tricoline, 100% algodão, e quanto maior o número de fios, mais macia e de qualidade; a tempo, o melhor algodão é o de fio egípcio. Pode ser oxford, pinpoint, oxfordine, escama de peixe, não importa o padrão, tenha uma de cada para todas as ocasiões. Se puder, opte pelas feitas sob medida. A dupla punho/colarinho precisa seguir uma proporção, ou seja, punho es-treito com colarinho idem e combinam com gravata e lapela fina.Se preferir punho largo, então um colari-nho mais largo é o ideal. Gravata, atualmente as de 7 cm fazem a cabeça dos mais modernos, mas vale lembrar que o colarinho será menor, en-tão, lapelas e punhos mais estreitos para não quebrar a harmonia. Se você é mais tradicional continue com as de 8 cm de largura, estas não saem de moda nunca.A ponta deve terminar na altura do furo do cinto e sempre para fora da calça. Lembre-se de que o tipo de colarinho deve estar de acordo com o formato de seu rosto e, portanto, a largura da gra-vata também! Nada mais desatualizado

que usar camisa escura com costume e gravata escuros, pois o visual lembra “look moço malvado de no-vela”. Portanto, jamais use a gravata mais clara que a camisa.

Camisas: quanto mais fina a listra da camisa, mais social, mais chique

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claudia castellan é consultora de imagem, consultora de private label, especialista em marketing de moda, professora universitária e do Senac , palestrante e autora de cursos na área de moda. Site www.claudiacastellan.com.br e-mail: [email protected]. cartas para esta seção: [email protected].

dolce morumbi 21

Onde encOntrar: aramis – morumbi Shopping – Tel.: 5181-4668calvin Klein – Shopping Jardim Sul – Tel.: 3743-6186richards – Shopping Jardim Sul – Tel.: 3501-2237Mr. Kitsch – Shopping Jardim Sul – 3507-0465

Para finalizar, carteira e pasta social apenas de couro; o estilo do relógio deve acompanhar o do traje e use o que tem a ver com você, não com seu chefe, siga o dress code da em-presa e atualize-se, isso não quer di-zer sair esbanjando, mas fazer com-pras corretas, lembrando que roupa é, sim, investimento, e que o seu tipo físico é o item mais importante na escolha de qualquer peça.Saber combinar elementos para um bom visual não é obrigação, mas necessidade, nunca a boa apresentação esteve tão em alta, e conhecimento pelos homens neste tema tem sido amplamente valorizado.Regras básicas já são uma mão na roda na hora de se arrumar, e com elas e bom gosto (que se aprende), tudo fica mais fácil.Sucesso na próxima compra!

Mr. Kitsch

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22 dolce morumbi

Hoje em dia o termo “sustentável” está em moda, mas sempre tive consciência ecológica, e algum tempo atrás assisti ao documentário “Uma verdade inconveniente” de Al Gore (An Inconvenient Truth, 2006) e fiquei abis-mado com algumas informações contidas nele. Des-de então sempre faço a minha parte para cooperar com a “nossa casa”. Se você ainda não assistiu ao filme, não perca tempo, assista! Acesse também o site http://climatecrisis.org, que tem mais informações. É incrível como pequenas ações, em nosso dia-a-dia, podem co-operar para vivermos em um mundo mais coletivo e sem abrir mão de utilizar tudo que a tecnologia de ponta oferece. Pelo contrário, ela pode nos ajudar. Não me refiro ao ato de fazer coleta seletiva de lixo, pois considero isso uma obri-gação nossa, mas, por exemplo, pensando no quesito consumo de energia: sabia que o monitor de seu computador (principalmente os mais antigos) é responsável por 70% do consumo de eletricidade do PC? Então, se for ficar um longo tempo sem utilizar, desligue! Outra sugestão: alterar as definições do computador para se autodesligar após algum tempo de ociosidade: nas opções de Energia do painel de controle - Sistema e Manutenção (no Windows Vista) ou Desempenho e Manutenção (no Windows XP), você pode configurar o estado de espera quando ele ficar inativo. Quer comprar uma TV nova lindona? Opte pela LCD, pois as de plasma consomem o dobro de energia em relação às de tubo. Há quanto tempo você não faz uma revisão no ar-condicio-nado de casa? Sabia que o filtro de ar sujo é o responsável pela maior parte do consumo de energia dele? Evite colocar vários aparelhos na mesma tomada, pois os fios esquentam demais, fazendo o consumo de energia aumentar; se for inevitável utilize uma régua com filtro ao invés do antigo “T”.Por que não pagar suas contas pela internet? Sim, aquele papel que sai como comprovante do pa-gamento no caixa eletrônico é um vilão, pois por trás dele estão: emissões poluentes, consumo de energia, gás metano (criados durante o processo de fabricação) e, lógico, a principal matéria-prima: árvores. Seu carro é movido a álcool? Parabéns! Sabia que o álcool é uma energia renovável? E ainda, um carro movido a etanol (álcool) chega a emitir até 56% a menos de poluentes se comparado aos modelos que utilizam gasolina. Nesse item o Brasil está muito bem, pois quase a totalidade de carros vendidos aqui são flex (que utilizam álcool ou gasolina).É simples, não é? Use sua imaginação e veja como, no seu dia-a-dia, você pode ajudar. Dessa forma podemos aproveitar tudo que a tecnologia nos oferece, e nossas futuras gerações terão um planeta para viver.

DE BEM COM A VIDA tecnologia

Leandro Linhares é consultor de informática. e-mail: [email protected] - cartas para esta seção: [email protected]

Por Leandro Linhares

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24 dolce morumbi

New CiviC

DE BEM COM A VIDA test drive Por Renato Corrêa

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Líder absoluto de mercado, este Honda com linhas arrojadas e design inovador faz a diferença, pois oferece menor resis-tência aerodinâmica e maior conforto a seus ocupantes, com atenção também aos do banco de trás pela existência de assoalho plano, sem o costumeiro túnel. Em sua 8ª geração, tornou-se, ao longo de seus 35 anos, uma referência em inova-ção, tecnologia, qualidade e economia.ToTalmenTe Flex Equipado com motor de 140 cv, o New Civic apresenta uma in-teressante inovação que é um subtanque de combustível (gasolina) para partida a frio, localizado no pára-lama dianteiro di-reito, fora do compartimento do motor. O sistema sempre injeta uma pequena quantidade de gasolina para que o com-bustível do subtanque seja gradualmente consumido e não perca suas propriedades, prejudicando o motor ao ser utilizado.Segurança O New Civic traz em todas as versões freios a disco nas quatro rodas, ABS (Anti-lock Braking System), que evita o travamento das rodas, e EBD (Electronic Brake Distribution), sistema que distribui a força de frenagem de maneira uniforme, evitando desvios de trajetória em frena-gens mais severas. A Honda comercializa os modelos New Civic EXS, XLS e o Civic Si.CiviC S i A versão esportiva do Honda Civic tem bancos esportivos tipo concha, pedais de alumínio, aero-fólio traseiro e sus-pensão com calibragem esportiva.

Graças à alta tecnologia de desenvolvi-mento dos materiais empregados no mo-tor, como o alumínio no bloco, cabeçote e cárter, chega-se a 192 cv de potência, o que deixa o carro extremamente agradável em qualquer situação.DaS piSTaS para a rua O modelo que usamos foi o EXS com câmbio automático e opção para esportivo, na posição S com 5 marchas e comando por intermédio de alavancas na direção; sistema paddle shift, popularmente chamado de “câmbio bor-boleta”, que equipa os Fórmula 1 e uma série de veículos esportivos, como Ferrari, Maserati, Porsche e vários outros.Dirigir um carro com esse câmbio possibi-lita uma pilotagem mais esportiva e com diferentes recursos, principalmente em estradas sinuosas e serras, oferecendo ao motorista a oportunidade de mudança e utilização de marchas da maneira que lhe convier. Porém, seu uso requer um pouco de treino até que o motorista se acostume com as reações do câmbio. A posição das mãos no volante deverá sempre ser cor-reta, pois sem a qual corre-se o risco, evi-dentemente, de não encontrar a borboleta quando necessário.Mas não há nenhuma obr igação

de se usar esta opção, pois pode ser usa-do também o câmbio automático normal sem precisar fazer mudanças, o que o tor-na um veículo dócil e comportado.Para andar na cidade, por exemplo, é bem mais cômodo manter a alavanca na posição D, e deixar que a inteligên-cia do câmbio automático desempe-nhe o seu papel.Mas, como tudo é cíclico, depois de dé-cadas de desenvolvimento dos câmbios hidramáticos, semi-hidramáticos, automá-ticos, surgiram os Triptronic, CVT, Proactive e outros que quase voltam no tempo, dan-do trabalho ao motorista – desde que ele queira, é claro – com grande tecnologia.

renato Corrêa - [email protected]

Líder de Mercado

Paddle Shift: tecnologia de ponta ao alcance das mãos

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26 DOLCE MORUMBI

DE BEM COM A VIDA GASTRONOMIA

Chocolate chá chinês

BEM-CASADO

A Mystère du Chocolat reúne este dois ingredientes e prepara uma especialida-de de trufas de chá que podem ser en-contradas em quatro sabores diferentes: rosas, jasmim, baunilha e Earl Grey. Nesta Páscoa, você pode encontrá-las dentro de meio ovo, em uma re� nada opção de chocolate meio amargo.SERVIÇO: Mystère du Chocolat Local: Rua Regente Leon Kaniefsky, 512 Jardim GuedalaTel.: 3721-5394Hor.: Seg a sab das 10 às 20hPreço da trufa de chá: R$ 20 (100 g)

Que tal saborear uma trufa de chocolate com recheio de chá chinês? Estes dois in-gredientes representam raridade, beleza e requinte deixando todos os sentidos em alerta: os olhos descobrem, o paladar con� rma e o aroma revela toda a riqueza desse casamento.O chocolate, apreciado em todo o mundo, era considerado um produto nobre des-tinado à elite até a Revolução Industrial, que popularizou o produto. O chá chi-nês, de � ores, extraído não das folhinhas da planta, mas de suas � ores em botão; é tomado sem açúcar e ajuda a melhorar a recuperação de células estressadas.

Chocolate chá chinêsQue tal saborear uma trufa de chocolate com recheio de chá chinês? Estes dois in-gredientes representam raridade, beleza e requinte deixando todos os sentidos em alerta: os olhos descobrem, o paladar con� rma e o aroma revela toda a riqueza

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bem casado

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28 dolce morumbi

de bem com a vida lar, dolce lar

Barulho, sujeira, atraso, orçamento estou-rado. Quando você ouve a palavra refor-ma, o primeiro impulso é sair correndo? Algumas pessoas acham que a possibili-dade de passar por uma obra está fora de cogitação em suas vidas. No entanto, aqui estou eu como arquiteta disposta a con-vencer você de que reformar a casa pode ser, sim, uma experiência bacana.É importante entender o signi-ficado da palavra reforma em toda a sua amplitude para dar o correto senso e esta-belecer a dimensão do que se quer obter após a obra concluída. O termo “re forma” exprime duas idéias: primeiro que já existe uma forma e depois que se quer rever e reavaliar tal forma para formar novamente, tornar melhor e mais aperfeiçoado o que já existe. Por-tanto, não hesite em discutir um projeto abrangente e completo, mesmo que a execução venha a ser parcial. Isto feito, você terá, no mínimo, uma visão com-pleta e integrada de como ficará seu lar no futuro. Não economize nos sonhos, pois suas realizações serão, no máximo, do tamanho deles.Em geral, os transtornos são passageiros e os benefícios, duradouros. Reformar é um jeito de tornar seu espaço mais fun-cional, mais agradável e mais parecido com você. A própria vontade de refor-

mar algo requer um olhar otimista para a vida. É importante você procurar enxer-gar aquilo que não lhe satisfaz, que inco-moda, e tentar visualizar como o espaço pode ficar melhor.Eu não vou enganar. Os tais barulhos, sujeiras, atrasos, orçamentos estourados, tudo isso tem grande chance de acon-

tecer. Mas, acompanhado de um bom arquiteto e com alguns

cuidados, os riscos diminuem bastante. E tenha certeza: mesmo esses transtornos podem ser para o bem. Fun-cionam no mínimo como

um exercício construtivo para o controle da ansiedade. De um

jeito ou de outro, quem reforma acaba se reformando interiormente e, em conse-qüência disto, se conhecendo melhor.Uma reforma incorpora algumas reflexões, pois traz em si uma oportunidade para se perguntar sobre aquilo que lhe deixa mais feliz; é um momento para refletir sobre o que é importante em sua residência, quais são os detalhes que farão do seu espaço um local mais bonito e confortável.Seguem algumas dicas para que o perío-do de reforma seja o melhor possível:

• Aproveite as obras de sua casa para po-lir suas qualidades, para uma chacoalha-da na sua vida e rever aquilo que você preza e que despreza.

• Conte sempre com a orientação de um arquiteto ou outro profissional da área, pois uma consultoria especializada faz a diferen-ça. Mas fique atento, procure profissionais indicados por pessoas de confiança.• Priorize materiais de qualidade.• Pesquise preços e estabeleça prazos.• Cuidado com os modismos, o que é tendência agora pode virar um clichê amanhã.• Renove aquilo que já existe no imóvel, pois isso evita desperdício de tempo e di-nheiro, e o resultado é muito charmoso.• Se você mora na obra, invente passeios para escapar da sujeira.• Faça escolhas ecologicamente cons-cientes, como priorizar a iluminação natural e, se possível, fazer o sistema de reuso da água.

Muito importante também é uma pesquisa sobre tecnolo-gia, desde os materiais que serão empregados na obra até os equipamentos elétricos, mecânicos e hidráulicos. Isso pode economizar tempo e dinheiro, além de tornar sua residência um local atualizado, em dia com as facilidades proporcio-nadas pelas mara-vilhas eletrônicas. E mãos à obra!!!

SILVIA UTSCH é arquiteta e urbanista e moradora do Morumbi. e-mail: [email protected]. cartas para esta seção: [email protected]

Por Silvia Utsch

Socorro: eStamoS em obra!!!

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O Morumbi, quem diria, começou com

Dom João VI

ESPECIAL

Dom João VI Príncipe

Regente, colagem sobre seda bordada,

23,5 x 16 cm(autor não

identifi cado). Acervo

Fundação Maria Luisa e Oscar

Americano

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O Morumbi, quem diria, começou com

Dom João VIEngraçado como os fatos da História

cruzam entre si. Pois não é que a expansão

territorial que Napoleão Bonaparte

desencadeou pela Europa, obrigando

o rei D. João VI a se refugiar no Brasil há

exatos 200 anos, de certa maneira ajudou a

criar o que é hoje o bairro do Morumbi?

Tudo começou assim...

POR Francilene Oliveira

O Morumbi, O Morumbi, O Morumbi, O Morumbi, quem diria, começou com quem diria, começou com quem diria, começou com quem diria, começou com

Dom João VIDom João VIDom João VIDom João VIEngraçado como os fatos da História Engraçado como os fatos da História Engraçado como os fatos da História Engraçado como os fatos da História

cruzam entre si. Pois não é que a expansão cruzam entre si. Pois não é que a expansão cruzam entre si. Pois não é que a expansão cruzam entre si. Pois não é que a expansão

territorial que Napoleão Bonaparte territorial que Napoleão Bonaparte territorial que Napoleão Bonaparte territorial que Napoleão Bonaparte

desencadeou pela Europa, obrigando desencadeou pela Europa, obrigando desencadeou pela Europa, obrigando desencadeou pela Europa, obrigando

o rei D. João VI a se refugiar no Brasil há o rei D. João VI a se refugiar no Brasil há o rei D. João VI a se refugiar no Brasil há o rei D. João VI a se refugiar no Brasil há

exatos 200 anos, de certa maneira ajudou a exatos 200 anos, de certa maneira ajudou a exatos 200 anos, de certa maneira ajudou a exatos 200 anos, de certa maneira ajudou a

criar o que é hoje o bairro do Morumbi? criar o que é hoje o bairro do Morumbi? criar o que é hoje o bairro do Morumbi? criar o que é hoje o bairro do Morumbi?

Tudo começou assim...Tudo começou assim...Tudo começou assim...Tudo começou assim...

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1808

Napoleão Bonaparte esteve à fren-te da França entre 1799 e 1815, período no qual realizou uma sé-rie de batalhas com o objetivo de conquistar novos territórios para seu país. Ele obteve grande su-cesso, graças, principalmente, ao seu talento como estrategista. A Inglaterra, porém, opunha-se ao expansionismo francês e tornou-se uma ameaça. Para enfraquecer os ingleses, o Império Francês de-cretou o Bloqueio Continental em 1806, no qual Napoleão determi-nou que todos os países europeus

deveriam fechar os portos para o comércio com a Inglaterra, debi-litando as exportações do país e causando uma crise industrial.

A INDECISÃO DE PORTUGAL E A SAÍDA DA FAMÍLIA REAL PARA O BRASILO governo português mantinha relações privilegiadas com a In-glaterra, sua principal parceira comercial, mas D. João VI estava sendo pressionado por Napoleão e, como não podia abdicar dos ne-

gócios com a Inglaterra, não par-ticipou do Bloqueio Continental. Em agosto de 1807, com a paciên-cia esgotada e insatisfeito com a indecisão portuguesa, Napoleão ordenou a invasão de Portugal.

Com as tropas francesas já em solo português, a coroa saiu de Lisboa para o Brasil de forma pre-cipitada, no dia 27 de novembro de 1807. Cerca de 15 mil pessoas partiram para a colônia transfe-rindo todo o quadro do apare-lho estatal. Além de pessoas do governo, vieram também nobres com seus familiares e criados, co-merciantes ricos, juízes de tribu-nais superiores, entre outros.

Os 19 navios portugueses foram escoltados por 17 navios da Mari-nha Inglesa carregados de móveis, jóias, pratarias, roupas luxuosas e obras de arte, transportando, à época, metade do dinheiro em cir-culação no reino português.

D. João VI precisava desenvolver a colônia, por isso, ainda em janeiro de 1808, decretou a abertura dos portos às nações amigas e intro-

TERRAS DO MORUMBI

D. João VI doa a John Rudge terras para plantação de chá preto. O local viria

a ser o que hoje é o bairro do Morumbi.

ABERTURA DOS PORTOS

(28 de janeiro) A Carta Régia

permitia aos aliados de Portugal comerciar

diretamente com o Brasil, fato

importante para o desenvolvimento da

economia, o livre-comércio.

CHEGADA DA COROA(8 de março)

A Família Real desembarca no Rio de Janeiro.

IMPRESSÃO RÉGIA

(13 de maio) Foi criada com o

objetivo de imprimir os atos normativos e administrativos

ofi ciais do governo.

IMPRENSA (10 de setembro)

Foi impresso o primeiro jornal do Brasil, chamado Gazeta do Rio de

Janeiro. As notícias começam a ser

produzidas no país.

BANCO DO BRASIL

(12 de outubro) O Brasil passou a ter

um sistema fi nanceiro com a criação do

Banco do Brasil, um passo importante para um país onde

o comércio era feito essencialmente à

base de troca.

CORREIOS (22 de novembro)

O serviço postal ganha novo impulso de desenvolvimento

com a instituição do 1º Regulamento

Postal do Brasil.

LINHA DO TEMPO

Partida do Príncipe Regente de Portugal para o Brasil. Gravura

em metal, 39,5 x 53 cm

Francesco Bartolozzi

(1725-1815)Henri L’ Evêque

(1769-1832).Acervo Fundação

Maria Luisa e Oscar Americano

ESPECIAL

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duziu a liberdade de comércio, estimulando o comércio exterior e interno da colônia. Em abril, suspendeu o alvará que proibia a criação de indústrias no Brasil.

E O MORUMBI?Uma das vertentes mais disse-minadas da História revela que junto com a frota portuguesa de D. João VI veio o inglês John Rud-ge, especialista no cultivo de chá. O rei português gostava muito da bebida, por isso doou terras da área atualmente conhecida como Morumbi para John iniciar uma plantação. A propriedade, construída pelo regente Padre Antonio Feijó em taipa de pilão e com feições coloniais, foi inaugu-rada em 1813 e hoje todos a co-nhecem como Casa da Fazenda do Morumbi.

A fazenda de chá se tornou próspera. Posteriormente, John Rudge plantou, também, videi-ras para produzir vinho, pois D. João cancelou um alvará que proibia manufaturas na colônia.

O inglês Rudge formou grandes vinhedos de Isabel e Catawba na década de 1830.

Nascido em Gloucestershire, In-glaterra, em 1792, John Rudge desembarcou com a Família Real e dedicou-se ao comércio. Casou-se com Maria Amália Maxwell em 1831 e faleceu em 1861. Foi sepul-tado no cemitério dos ingleses, o mais antigo cemitério de protes-tantes do país, permitido após a chegada de Dom João VI. Depois de John Rudge, outras famílias tra-dicionais, como Muller e Trasmon-tano, habitaram a Casa.

Nas décadas de 1940 e 1950, a Companhia Imobiliária Morum-by dividiu os lotes da fazenda. A

DÉCADA

empresa contratou o arquiteto Gregori Warchavchick (1896-1972) para restaurar as ruínas da Casa Grande e da capela, tam-bém feita em taipa de pilão. A região tornou-se um dos metros quadrados mais caros da cidade, dando origem ao elegante bair-ro do Morumbi.

A última restauração durou qua-tro anos, aconteceu na década de 1990 e foi assumida pela Aca-demia Brasileira de Arte, Cultura e História (ABACH), com a ajuda de incentivos � scais.No � nal de 2005 a Casa e a capela foram tombadas pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preser-vação do Patrimônio Histórico) pela importância histórica das construções.

CONSTRUÇÃO DA CASA DA

FAZENDAFoi construída pelo

padre Antônio Feijó.

CULTIVO DE UVA

O comerciante John Rudge passou a

plantar também em suas terras um grande

vinhedo.

O MORUMBI ainda era um

grande matagal com algumas

ruas, mas raras residências, pois a

região ainda estava sendo loteada.

A Casa da Fazenda foi cenário do fi lme SINHÁ MOÇA

de Tom Payne.

ÚLTIMOS MORADORES O casal Francisco e Maria José de

Carvalho viveram lá por quatro anos.

RESGATEA Casa da

Fazenda foi restaurada

pela ABACH.

200 ANOS DEPOIS

O Morumbi é um bairro elegante e um dos que mais

cresce em São Paulo.

1813 1830 1950 1978 1990 2008DÉCADA DÉCADA

ÚLTIMOS

Leque comemorativo da chegada da Família Real portuguesa no Rio de Janeiro.Papel pintado e marfi m, 32 x 60,5 cm. China, Século XIX.Acervo Fundação Maria Luisa e Oscar Americano

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34 dolce morumbi

Num ambiente altamente competitivo, as empresas buscam, a cada momento, diferenciarem-se dos seus concorrentes, agregando valor aos seus produtos ou serviços, com vantagens competitivas.Em relação aos seus negócios e no foco potencial desta diferenciação, a “estratégia do oceano azul” vem se sobressaindo enquanto modelo de gestão junto às companhias que querem inovar e se posicionar em nichos específicos de mercado, e, com isso, se distinguirem nas suas bases de operação.Como, então, as organizações se situam?É mais do que conhecido que são as pessoas que fazem a diferença nas empresas.Que, assim, buscam as competências em todas as suas atividades, para se sobressaírem e atingirem os resultados esperados.Os talentos, são, então, chamados à frente, percebidos, identificados e com ações de retenção, para agirem e atuarem na direção das me-tas propostas.Estes profissionais, freqüentemente avaliados, podem ser os propul-sores dos novos valores na empresa.Mas por qual ângulo são analisados?Para algumas companhias, além, evidentemente, do conhecimento, ter profissionais leais a elas significa o fator que mais pesa na sua estruturação de carreira, na possibilidade de atingir postos de rele-vância e efetivar um processo de comprometimento contínuo e de longo prazo com os seus valores, princípios e missão.Outras empresas, no entanto, pressionam os profissionais para a utilização de sua capacidade máxima de liderança e de ação no trabalho, muitas vezes levando-os ao limite de “transpiração” e es-forço às práticas diárias. Nestas organizações, o que vale é a busca de resultados imediatos e conquistar nichos de mercado no me-nor prazo possível.O importante aqui é perceber qual é o modelo de atuação da com-panhia em que o profissional está envolvido e agir segundo suas competências, envolvimento e comprometimento com as políticas internas da organização.No entanto, para a empresa, o seu interesse é um só: escolher e atrair profissionais leais e capacitados, no limite da sua disposição.E você, como se enquadra?

cotidiano vida profissional Por Lívio Giosa

Lívio Giosa é vice-presidente da advB associação dos dirigentes de vendas e Marketing do Brasil; coordenador Geral do ires – instituto advB de responsabilidade social; coordenador Geral do pnBe – pensamento nacional das Bases empresariais e sócio-diretor da G,lM – assessoria empresarial

Lealdade ouCapacidade?

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EM FOCO

Comemorando as vitóriasA festa de confraternização da Única, em 17 de dezembro, no restaurante Bananeira, celebrou as conquistas de 2007. Uma novidade apresentada no evento foi o novo portal da empresa, um espaço dinâmico e interativo. O evento contou com a presença de seus principais clientes, executivos de seguradoras e da ONG “Vivendo com Arte”, através do coral de mesmo nome constituído por crianças da comunidade de Paraisópolis. A Única é patrocinadora deste projeto, que proporciona inclusão social.Única Seguros – Tel.: 3771-4294www.unicaseguros.com.br

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dolce morumbi 37

que venha o próximo!O restaurante Era Uma Vez Um Chalezinho... aqueceu seus fogões na primeira edição de seu festival de camarões realizado entre 18 de janeiro e 19 de fevereiro. O restaurateur Ricky Marcellini preparou um menu com pratos exclusivos, deliciosos e criativos. Uma overdose de camarão no melhor estilo.

Era Uma Vez Um Chalezinho... Rua Itapimirum, 11 – Aberto todos os dias, a partir das 18h Tel: 3501-9322 – www.chalezinho.com.br

rituais de belezaO recém-inaugurado Espaço do Bem Estar é o mais novo local de atividades físicas e nutrição celular do Morumbi, além de oferecer serviços como yoga, massagem ayurvédica, drenagem linfática, spa, dia de noiva etc. e ministrar cursos de dança do ventre. O melhor de tudo é que funciona como um ponto de encontro entre amigas. Cedo, as alunas se exercitam e tomam um saudável café-de-manhã e à noite, shake como jantar. A coordenadora do Espaço, professora Gislene Alves, planeja ainda a criação de um local para eventos com a oferta de coquetel, mesas, cadeiras, cozinha e decoração.Espaço do Bem EstarRua Dr. José Maria Whitaker, 335 Tel.: 3744-0490 / 3743-1345

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Cinema para todosO Centro Cultural Espaço Jovem, de Paraisópolis, inaugura sua sala de cinema no dia 1º de março, a partir das 10h. O primeiro filme a ser exibido será “Que filme tu vai fazer?”, de Denoy de Oliveira. O conselheiro do Conselho Nacional de Juventude, Valério Benfica, abordará o tema “integração cultural”. A equipe de coordenação da sala garante que novos filmes serão exibidos gratuitamente todos os domingos.

EM FOCO

Cooperação soCialA Atos Origin entregou à Comunidade Peinha R$ 40 mil, valor arrecadado através de doações efetuadas desde 2005, ano em que a empresa assinou um Termo de Cooperação com a subprefeitura de Campo Limpo para a realização de melhorias urbanas. A doação será aplicada na construção de uma praça de esportes e lazer. Na formalização da doação, estiveram presentes representantes da Comunidade da Peinha, da subprefeitura de Campo Limpo, da Associação Panamby e das áreas internas da Atos Origin.

sua Casa inteligenteUma casa totalmente automatizada, que pode ser controlada a distância pelo morador, está em exposição na nova loja Fort House. A exposição “Casa Inteligente” revela como a automação residencial traz comodidade aos moradores, que interagem com os ambientes, abrindo e fechando cortinas, janelas ou portas, ligando a lareira ou o ar-condicionado, ligando ou desligando eletrodomésticos e preparando a banheira com água na quantidade e temperatura certa. Na exposição, o público pode conhecer diversas opções de automação existentes no mercado.Fort House – Av. Giovanni Gronchi, 2983 Tel: 3772-6513 – Seg a sex das 9h30 às 17hEstacionamento – www.forthouse.com.br

festa CarnavalesCaA Academia Brasileira de Arte, Cultura e História (ABACH) participou do carnaval 2008 na escola Nenê de Vila Matilde, que homenageou o maior folclorista brasileiro, Luís da Câmara Cascudo, co-fundador da ABACH. Os membros da Academia, em trajes solenes e com a bandeira da instituição, desfilaram em uma ala específica.

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dolce morumbi 39

férias na KaináguaOs herdeiros da “equipe Dolce” participaram do curso de férias da Kainágua realizado em dezembro e janeiro. Existente há 14 anos, o curso oferece aulas de natação, atividades lúdicas na quadra e iniciação esportiva. Todas as sextas-feiras, a equipe da academia realiza passeios com a criançada para parques como Wet’n Wild e O Mundo da Xuxa.

Kainágua – Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 515 Seg a sex, das 6 às 22h – Tel.: 3743-8188

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Caros leitores,Como todos sabem, este é um ano político, e mais do que nunca precisamos nos preparar para escolhermos aqueles que irão nos representar por longos quatro anos. Quero aproveitar a ocasião e abordar algumas questões que irão ajudá-lo a ponderar os discursos durante as campanhas e esclarecer melhor as intenções de cada candidato.Antes disso, é preciso esclarecer que tão importante quanto analisar a idoneidade dos canais de comunicação que nos for-necem as informações que servirão de base para formarmos nossas opiniões, é entender as estratégias utilizadas por políti-cos, assessores e profissionais de comunicação para conquistar nossos votos com suas idéias e propostas.Existem artifícios comunicacionais utilizados para atingir a grande massa da população e nem sempre esses trazem em sua intenção os princípios da ética e moral necessários e im-prescindíveis aos cumprimentos das necessidades para uma administração pública honesta e eficaz.Para que saibamos diferenciar o que é uma comunicação construtiva daquela geradora de conflitos, intrigas e que não esclarecem em nada e muitas vezes ocultam os verdadeiros preceitos do interlocutor, volto ao passado para contar par-te da história do jornalismo que, apesar de iniciado nos EUA, chegou ao Brasil com uma roupagem diferente, mas que nos afetou e afeta até os dias de hoje.O termo Imprensa Marrom identifica os meios de comunica-ção considerados sensacionalistas, que buscam audiência e

Começa mais um ano eleitoralcotidiano cidadania Por Rosa Richter

vendagem por meio da divulgação exagerada de fatos, crimes e tantos acontecimentos de cunho apelativo. Somente a título de curiosidade e para que entendam como surgiu essa forma de jornalismo, o termo vem de uma época nos EUA onde a guerra para a vendagem do jornal ultrapassa-va os limites até mesmo do direito de ir e vir. Segundo o site www.buracodaimprensa.com.br, “os proprietários dos jornais New York World e New York Journal disputavam o mercado de forma tão acirrada que chegavam ao ponto de contratarem gângsteres para explodirem os caminhões de distribuição do rival. Enfim, em 1890, logo após a invenção da máquina para impressão em quatro cores, a aquisição dessa máquina garan-tiu ao New York Journal significativa liderança em relação ao seu concorrente com a presença forte da sátira política tor-nando os desenhos e cartoons de humor populares. Em 1894 um novo personagem entra na história – o desenhista Richard Felton Outcault, que teve o seu trabalho publicado pelo con-corrente New York World. Devido à grande repercussão do seu trabalho ele foi contratado pelo jornal e conquistou o público com o desenho de um garoto que ‘falava’ não na forma de ba-lões como os quadrinhos convencionais, mas em textos colo-cados em sua camisola larga e comprida. No início, em preto e branco, depois a camisola mudava de cor – do marrom claro ao azul, tons desbotados, pouco definidos. Insatisfeito com os resultados estéticos da impressão coube ao responsável pelo controle das cores na máquina impressora do World, tentar

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Começa mais um ano eleitoral

rosa richter é pedagoga; presidente do conseg Portal do morumbi; presidente da associação cultural e de cidadania do Panamby; presidente da amo Jardim Sul; conselheira e diretora de várias entidades na área de desenvolvimento social. e-mail: [email protected]. cartas para esta seção: [email protected]

uma cor amarela bem viva na camisola do menino. Foi um su-cesso! O personagem Mickey Dugan virou o ‘yellow kid’ (garo-to amarelo), a grande bandeira do jornal que passou então a simbolizar ainda mais os extremos a que chegavam esses dois grandes jornais da época em sua guerra da circulação. Essa cor tornou-se emblemática no jornalismo entre esses dois veícu-los e em sua obsessão de vender jornal e fazer dinheiro, inclusi-ve pela ferocidade com que brigaram pelo desenho. O garoto virou até personagem de show da Broadway”.Ainda de acordo com o site, a tradução do amarelo, nos EUA, para o marrom, no Brasil, é uma história engraçada. “A muta-ção cromática deu-se no Diário da Noite do Rio, então sob a liderança de Alberto Dines. Ao receber informações na reda-ção de que um jovem cineasta cometeu suicídio por estar sendo chantageado por uma daquelas revistas de escândalo (que viviam de extorquir dinheiro de pessoas fotografadas em bailes de carnaval e outros lugares), Dines resolveu colocar o fato como manchete. Então, escreveu algo como ‘imprensa amarela leva cineasta ao suicídio’. Entrou na sala em que era desenhada a primeira página, quando o chefe de reportagem, Calazans Fernandes, protestou: ‘Na minha terra amarelo é cor bonita. Põe marrom, é cor de m...’. ‘Foi uma das decisões mais rápidas que já tomei’, explica Dines. ‘Tirei amarelo e coloquei marrom – com a vantagem de ter uma letra a menos. E o as-sunto virou cruzada. Fui ameaçado de morte, tive de andar com guarda-costas durante algumas semanas. Mas fechamos as revistas (sensacionalistas), com a ajuda decisiva de Carlos La-cerda, governador da Guanabara. Ele gostava muito do nosso tablóide e conhecia a história da yelow press americana”.A imprensa pode ser considerada uma arma de poder, já que ela é a principal ferramenta para formação de opinião. A comu-nicação feita sem considerar a ética não leva em consideração o efeito “bola de neve” que suas palavras podem gerar no futuro.Para construirmos as bases de um país que sabe o que quer e como vai chegar lá é preciso que essa ferramenta poderosa chamada imprensa esteja provida de profissionais dispostos a contribuir para a disseminação de informações construtivas que acrescentem cultura e verdade. Somente dessa forma, em conjunto com uma boa formação acadêmica e social, é possível formar cidadãos capazes de distinguir o bom do ruim e multiplicadores de idéias e ações que irão gerar um circulo virtuoso para o crescimento do país.

bio

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cotidiano pensata

As leis estabelecem parâmetros que conciliam os direitos individuais e as necessidades coletivas, são normas pré-estabelecidas passíveis de punição para quem não cumpri-las. É dever de cada cidadão conhecer e obedecer às leis. No caso de litígio entre partes, cabe a um re-presentante indicado por meio constitucio-nal pela própria so-ciedade dar solução à pendência. Mas para o pleno convívio so-cial não dependemos apenas das leis, há ainda um conjunto de códigos de conduta que não estão defini-dos em qualquer carti-lha ou livro de normas. Nesses casos, para so-lucionar os litígios só existe a regra do bom senso e quase sempre da boa educação. E é neste ponto que eu quero aprofundar nossa conversa. Onde está escrito que no embarque e desem-barque de passageiros é preciso esperar os que estão dentro saírem? Não é lei, é lógica. É questão de bom senso. É ci-vilidade. Por isso queria convidá-lo, caro

leitor, a refletir sobre as decisões que tomamos no nosso dia-a-dia. Até que ponto o bom senso tem prevalecido nas nossas decisões e atitudes? Até que ponto deixamos que fatores externos

interfiram no nosso comportamento e na quebra dos nossos códigos de con-duta? Agir com frieza nos pequenos obstáculos do nosso convívio diário é uma tarefa difícil que depende de cons-tante exercício, não é mesmo? Faço

então um convite: que tal pensar duas vezes antes de reagir ao motorista do carro ao lado, que num descuido qual-quer nos deu uma fechada? Por que pisar no acelerador só porque o carro

ao lado deu indicação de seta? Será que é mesmo difícil ceder a opção de passagem para o carro que sai do estacionamento adiante? E na relação com os nossos vizi-nhos, estamos sendo tolerantes o suficiente para evitar atritos? Esta-mos sendo educados e respeitando as neces-sidades coletivas? Não tenho intenção, nem a pretensão, de ditar e estabelecer regras de convivência. Longe disso... Proponho, ape-nas, aqui deste espaço, alguns minutos diários de reflexão, como fiz agora, em nome da

harmonia social, do meu próprio bem-estar e daqueles que me cercam. Espero ter amanhã a mesma maturidade para voltar a refletir sobre minhas atitudes em nome da paz no convívio social.Obrigado. Boa noite e boa sorte.

Por Paulo Roberto Amaral

Paulo roberto Amaral é morador do Morumbi e jornalista da Rede Globo de televisão, onde edita o Jornal sptV 2ª edição. e-mail [email protected]

CONVIVER EM SOCIEDADE

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Em 2008, ano em que o mundo comemora 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Morumbi também tem o que comemorar, pois a cidadania está sendo incentivada dentro das es-colas da região. O Colégio Guilherme Dumont Villares, há 17 anos, desenvolve o projeto de Protagonismo Juvenil Voluntário. Após as aulas regulares, mais de 200 alunos da sétima série (oitavo ano) do Ensino Fundamental até o terceiro ano do Ensino Médio dei-xam os muros do Colégio, semanalmente ou quinzenalmente, e vão atuar como voluntários em hospitais, instituições de assis-tência à criança e ao adolescente e centros de apoio à velhice. Os alunos podem participar de mais de um projeto, mas são incentivados a participarem de apenas um para formarem vín-culos mais intensos.A abrangência do trabalho é muito ampla e a população be-neficiada é expressiva, pois soma uma gama de crianças e ado-lescentes da pediatria da Santa Casa da Misericórdia e mais oito instituições assistenciais, que atendem em média 600 pessoas. Um leque de atividades é realizado, dentre elas oficinas de arte, contadores de histórias, reforço escolar, atividades de recreação infantil, aulas de informática, esportes, produção de detergentes e desinfetantes para as instituições, reabilitação para idosos etc. O projeto é implementado pelo Núcleo de Educação para os Direitos Humanos - EDH, instalado dentro da Escola, composto por um Conselho Consultivo formado por 22 educadores volun-tários comprometidos com a supervisão, acompanhamento e operacionalização das ações sociais de voluntariado juvenil.O aluno João Vitor Nomura, 16 anos, está no terceiro colegial e envolvido com o projeto de voluntariado desde pequeno. Todas as terças-feiras à tarde, depois das aulas, ele vai junto com outros

alunos para o Centro Educa-cional Magali do Nascimen-to, onde desenvolve ativida-des físicas e lúdicas com as crianças. João se sente grato em poder ajudar e fazer a di-ferença na vida das pessoas.Muitos alunos continuam como voluntários mesmo após concluírem o Ensino Médio, além de levar suas experiências para faculdades e locais de trabalho. Outro ganho é o desenvolvimento do autoconhecimento e o acréscimo da auto-estima. O Colégio reduziu também a

incidência de problemas disciplinares e conflitos interpessoais.A diretora do Colégio, Eliana Baptista Aun, considera o balanço desses anos todos como positivo, pois os adolescentes são le-vados para o lugar de atores de sua própria história. “Eles cami-nham para novas descobertas, aprendem a ouvir, a argumentar, a buscar novas maneiras de agir e de conviver com a diferença, isto tudo garante a eles a certeza de que seus sonhos podem ser perseguidos e o mundo pode ser melhor”, sentencia.EntidadEs parcEiras do projEto dE voluntariado• Irmandade da Santa Casa da Misericórdia • Serviço Social Per-severança – creche Modelo IV • Instituição de Amparo à Crian-ça e ao Adolescente “Asas Brancas” • Projeto Arrastão • Amigos do bem • Associação Cristã de Casais “Vila Acalanto” • Cepim – “Casa dos Velhinhos” – Taboão da Serra • Cáritas Pastoral Santa Suzana • Centro Educacional “Magali do Nascimento” – Prefei-tura Municipal de Cotia

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SemeandoVoluntárioS

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final feliz

o todo, por maior que seja, constitui-se de partes, algumas realmente grandes, outras di-minutas, mas todas necessárias para a compo-sição global. o amor também é constituído de componentes de grande peso e signifi-cado, mas, ao mesmo tempo, de pequenos atos e gestos, quase triviais.a lembrança — e conseqüente comemora-ção — de algumas datas consideradas impor-tantes pelo parceiro (atenção: neste artigo, esta palavra deve ser entendida no masculino e no feminino) é uma dessas pequenas grandes coi-sas que ajudam a solidificar o amor e mantê-lo em clima de festa. Certamente não se pode generalizar: cada parceiro ou cada casal tem suas datas especiais e muito específicas. o que pode ser relevante para uns pode nada signifi-car para outros. Cada caso é diferente do outro porque está intimamente associado a momen-tos e significados muito pessoais. Contudo, algumas datas são universalmente importantes, e o esquecimento de uma delas pode resultar numa semana inteira de res-sentimentos. exemplos: o dia do aniversário (dele ou dela), o dia em que se conheceram ou casaram, o Dia dos Namorados. são datas “sagradas”; e não adianta o outro parceiro argu-mentar que tudo faz parte de uma estratégia de marketing da sociedade de consumo. Claro que também é isso, mas há outros valores e sig-nificados envolvidos que não fazem parte dos objetivos meramente comerciais. talvez você nunca tenha pensado nisso ou até ache um exagero, mas a lembrança – e a conseqüente celebração – da data do ani-versário do parceiro é, para ele, mais do que um teste de memória. trata-se do reconhe-cimento da sua existência. afinal, foi a partir do seu nascimento que se tornou possível a existência do casal. É como se, ao abraçar, beijar, presentear o parceiro aniversariante, o outro estivesse exclamando: “veja, estou feliz porque nesse dia você nasceu, passou a existir; e hoje eu tenho você comigo!”.o dia em que um casal junta as escovas – pelo casamento ou não – representa a primeira pá-gina de um romance de amor... real! se essa data é lembrada e festejada, significa que o ro-mance se constitui numa feliz história de amor

que, por isso mesmo, motivará seus persona-gens a ihe dar continuidade.a lembrança e a homenagem do Dia dos Na-morados têm o valor da confirmação de que o sentimento inicial ainda existe. a maioria dos parceiros sonha – e alguns até tentam – em ser o eterno namorado do outro. o esquecimento de qualquer uma dessas datas tem um efeito proporcionalmente inverso, e muitas vezes pode ocasionar mágoa e abalar o relaciona-mento afetivo. as pequenas coisas também causam grandes estragos... Não podemos es-quecer que o imenso titanic foi afundado pela ponta de um iceberg.Não há como negar que a propaganda explo-ra comercialmente esses sentimentos. Páginas inteiras de jornais e revistas, outdoors, jingles e comerciais de tv encarregam-se de criar a ex-pectativa da homenagem, bem como de fazer com que ninguém esqueça as datas.outras dicas: muito mais importante do que saber se o outro parceiro tem boa memória e boa conta-corrente, é a constatação de que o dia em questão está gravado no seu coração. Por isso, não basta apenas lembrar – afinal, agendas existem para isso. também não é im-portante o custo financeiro do presente: para uma boa parte dos parceiros, rosas e jóias têm o mesmo valor. Pelo menos para grande parte das mulheres, o que conta, na ordem decres-cente, é “o sacrifício e o esforço” feitos para en-

contrar o presente “ideal” e, em segundo lugar, a “personalidade” do presente.

Por “sacrifício ou esforço” entenda-se o tempo dedicado ou gasto na procura do presente. Com certeza, seu parceiro ficará sadicamente muito mais feliz se souber que você passou um dia inteiro procurando por ‘‘aquilo” que você queria dar-lhe. Na ordem inversa, será imper-doável saber que você comprou o presente de última hora, ou, pior ainda, que encarregou alguém de escolhê-lo e comprá-lo...Por ‘‘personalidade’’ entende-se o fato de o parceiro procurar por um presente que “tenha a cara” do ou-tro: ‘‘Quando vi aquela roupa na vitrine, vi você den-tro dela! É a sua cara!”, ou então: “Procurei até achar a cor (ou o modelo) que sei que você adora...”. se você está achando esse assunto irrelevante ou até banal, cuidado. Mesmo que você não atribua importância a essas coisas, leve em conta o que elas podem representar para o parceiro. Numa relação afetiva pra valer, é im-portante não desqualificar os valores e senti-mentos do outro, mesmo que não concorde com eles. afinal, o importante é fazê-lo feliz nesse dia, não é? Pense nisto e não busque lógica nos caminhos da emoção.a propósito, você lembra qual a próxima data importante para seu parceiro – ou para o casal – a ser comemorada?

Por Floriano Serra

FLORIANO SERRA é psicólogo, autor do livro “Não Basta Amar Bastante” (ed. Gente, esgotado). e-mail: [email protected]. cartas para esta seção: [email protected].

VOCÊ SABE QUE DIA É HOJE?

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