Dolce Morumbi 88

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ANO11EDIÇÃO88NOVEMBRO2011 EDIÇÃO 88 NOVEMBRO 2011 MORUMBI Gilbert Stein está em seu melhor momento. Depois de atuar no cinema e na TV, e de se dedicar por 50 anos às belas canções francesas, o ator/cantor nos fala com orgulho do título de Chevalier, recebido em reconhecimento aos importantes serviços culturais prestados à França. Colecionador de histórias e bons momentos, depois de tantas emoções vividas (dentre elas, ter virado vovô) ele só espera mais uma coisa da vida. O francês ESPECIAL SEGURANÇA PARTE III Pelo f m da violência PERFIL A história de Luiz Menezes PAINEL DA EDUCAÇÃO Lição digital VITRINE Meu Facebook e eu

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Gilbert Stein está em seu melhor momento. Depois de atuar no cinema e na TV, e de se dedicar por 50 anos às belas canções francesas, o ator/cantor nos fala com orgulho do título de Chevalier, recebido em reconhecimento aos importantes serviços culturais prestados à França. Colecionador de histórias e bons momentos, depois de tantas emoções vividas (dentre elas, ter virado vovô) ele só espera mais uma coisa da vida.

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ANO11EDIÇÃO88NOVEMBRO2011

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ÃO 88

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MORUMBI

Gilbert Stein está em seu melhor momento.

Depois de atuar no cinema e na TV, e de se dedicar por 50 anos às

belas canções francesas, o ator/cantor nos fala com orgulho do título

de Chevalier, recebido em reconhecimento aos

importantes serviços culturais prestados à França. Colecionador

de histórias e bons momentos, depois de

tantas emoções vividas (dentre elas, ter virado

vovô) ele só espera mais uma coisa da vida.

O francês

ESPECIAL SEGURANÇA PARTE IIIPelo f m da violência

PERFIL A história de Luiz Menezes

PAINEL DA EDUCAÇÃOLição digital

VITRINEMeu Facebook e eu

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DIRETORA: Denise Gonçalves

DOLCE mORumbI ApOIA:

escoladopovo.org

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pubLISHER Denise Gonçalves • [email protected]

REDAçãO E pRODuçãO Fádua Capellari • [email protected]

COORDENAçãO Agda Sarain • [email protected]

ANALISTA DE míDIAS SOCIAISRaquel Bennington • [email protected]

DIAGRAmAçãO / EDIçãO DE ARTE Marcos Muller • [email protected]

CApAMarco Costa

REVISãO Roseli Gonçalves

JORNALISTA RESpONSÁVEL Fádua Capellari / MTb 60.174

DEpARTAmENTO COmERCIAL DIRETORA

Ana Paula Freitas • [email protected]

REpRESENTANTES COmERCIAIS andrea Mendes • [email protected]

Lilian Videira • [email protected]

DEpARTAmENTO ADmINISTRATIVO Alice Cristina Gonçalves • [email protected]

LOGíSTICA e CIRCuLAçãO Sergio Falsetta • [email protected]

COLAbORARAm NESTA EDIçãO: Carol Costa, Claudia Castellan, Floriano Serra, JaF,

Lívio Giosa, Paulo amaral, Rosa Richter, Roseli Gonçalves, Wagner Loud (ilustração)

Tiragem 18 mil exemplares – ImpRESSãO ProlDISTRIbuIçãO Gratuita • via courier para mailing VIP

A revista DOLCE mORumbI é uma publicação da Página 8 editora Ltda.-Me. a editora não se responsabiliza

pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. ninguém pode retirar produtos nem quaisquer outros materiais em nome desta publicação sem autorização

expressa, por escrito, em papel timbrado, da diretoria da editora Página 8.

CONTATOS: COmERCIAL, pRODuçãO E REDAçãO

Rua Charles Spencer Chaplin, 315 - cj 02 – 05642-011 – SP Tels.: (11) 2638-3029 / [email protected]

esta publicação pertence ao SenHoR.

Seja a mudança que você quer verNo dia 28 de a gosto, último domingo desse mês, o Morumbi pediu

paz. Nesse dia, através de jornais, TV, web e canais de rádio, os olhos

do país inteiro voltaram-se para cá. De repente, todas as situações

e o medo vivido por todos que moram aqui foram escancarados para

um Brasil que ‘desconhecia’ a situação.

A partir desse dia, aconteceu de tudo: lemos textos, inclusive de ve-

ículos g randes, ironizando o assunto e os moradores; comentários

maldosos de gente que, às vezes, não tem a menor noção do que fala, e não sa bem o real

significado da pala vra solidariedade e, acreditem, lemos críticas a té por termos soltado as

bexigas brancas... Tivemos também que a prender a lidar e a filtrar pala vras e a titudes que

nada acrescentaram. E, claro, tivemos que continuar a nadar contra a corrente e continuar a

luta na busca pelo Morumbi que queremos. Com algumas perguntas em mãos, fomos atrás de

explicações (as respostas você lê na última parte do Especial Segurança, a partir da página 24).

Graças à passeata feita naquele domingo e à mobilização de pessoas que não têm medido es-

forços para colaborar, as mudanças, aos poucos, estão acontecendo. Independente dos nossos

políticos, do nosso governo, do país onde moramos ou de qualquer outro motivo, nós fizemos

a nossa parte. A luta não aca ba aqui, vamos continuar a fazer , a olhar, a deba ter, a defender,

a buscar.

Nós, brasileiros, do Morumbi ou não, esperamos que, de fato, coisas boas aconteçam nos pró-

ximos meses e anos. Aqui, no bairro vizinho, na cidade ao lado ou na mais distante.

Que este movimento pela paz não esmoreça. Que nasçam outros movimentos. Que outras pes-

soas se posicionem. Que a consciência na hora do voto fale mais alto. E que a nossa defesa,

direito de todo e qualquer cidadão e obrigação do Estado, seja, enfim, cumprida.

Fádua Capellari > [email protected]

Capa04 Gilbert SteinO poeta Gilbert14 Achados18 Moda, por Claudia Castellan32 Em Foco 52 Boas Novas74 Vitrine

Especiais24 Segurança no MorumbiParte III64 Especial EducaçãoColunas 20 Tecnologia, por Luciano Palma 58 Corporativo, por Lívio Giosa60 Pensata, por Paulo Amaral62 Cidadania, por Rosa Richter 98 Final Feliz, por Floriano Serra

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• Por Fádua Capel lar i • Fotos Marco Costa / Divulgação

O poetaGilbert

Foram dois telefonemas até o nosso encontro. Três, na verdade. Um meu, o Foram dois telefonemas até o nosso encontro. Três, na verdade. Um meu, o Foram dois telefonemas até o nosso encontro. Três, na verdade. Um meu, o

convidando para ser (mais uma vez) nosso personagem de capa. Um dele, quatro convidando para ser (mais uma vez) nosso personagem de capa. Um dele, quatro convidando para ser (mais uma vez) nosso personagem de capa. Um dele, quatro

dias depois, para confi rmar o local (escolhido por ele), a data e o horário – Casa dias depois, para confi rmar o local (escolhido por ele), a data e o horário – Casa dias depois, para confi rmar o local (escolhido por ele), a data e o horário – Casa

da Fazenda do Morumbi, dia 21 de outubro, às 11h. ‘Para quem vive e respira arte, da Fazenda do Morumbi, dia 21 de outubro, às 11h. ‘Para quem vive e respira arte, da Fazenda do Morumbi, dia 21 de outubro, às 11h. ‘Para quem vive e respira arte,

não poderia ser melhor’, penso. Em 11 anos de história, Dolce só havia repetido não poderia ser melhor’, penso. Em 11 anos de história, Dolce só havia repetido não poderia ser melhor’, penso. Em 11 anos de história, Dolce só havia repetido

uma capa: Ronnie Von. Mas Gilbert merece. Na primeira vez, em 2002, 30 anos uma capa: Ronnie Von. Mas Gilbert merece. Na primeira vez, em 2002, 30 anos uma capa: Ronnie Von. Mas Gilbert merece. Na primeira vez, em 2002, 30 anos

sem atuar e prestes a protagonizar o seu retorno triunfal à TV, ele conversou sem atuar e prestes a protagonizar o seu retorno triunfal à TV, ele conversou sem atuar e prestes a protagonizar o seu retorno triunfal à TV, ele conversou

com a nossa revista pouco antes de assumir um dos principais personagens da com a nossa revista pouco antes de assumir um dos principais personagens da com a nossa revista pouco antes de assumir um dos principais personagens da

novela global ‘Esperança’. Hoje, alguns carnavais, centenas de troféus, títulos novela global ‘Esperança’. Hoje, alguns carnavais, centenas de troféus, títulos novela global ‘Esperança’. Hoje, alguns carnavais, centenas de troféus, títulos

importantes e quase dez anos depois, ele nos presenteia (e encanta!) novamente importantes e quase dez anos depois, ele nos presenteia (e encanta!) novamente importantes e quase dez anos depois, ele nos presenteia (e encanta!) novamente

com mais uma entrevista.com mais uma entrevista.com mais uma entrevista.

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“O público sempre me prestigiou e me deu o prazer de receber os maiores e mais importantes prê-mios. E é assim até hoje quando me encontram na padaria, papelaria, lavanderia, pet shop... A amizade é sempre uma doce responsabilidade”.

Pouco antes de nos vermos, Gilbert Stein me liga. ‘Vou atrasar um pouquinho, peguei um pequeno trânsito. Que horas são? Ainda

não atualizei o meu relógio’, diz com seu sotaque forte, se referindo ao ho-rário de verão que começou no dia 16 de outubro. Da varanda da Casa da Fazenda, observo-o chegar exatamen-te dez minutos depois. Ele desce do carro, vem ao meu encontro com um terno e uma camisa em mãos e, nesse pequeno trajeto, cumprimenta quem o cruza no trecho até onde estamos. Em cinco minutos, nossa equipe sai de cena para procurar o local ideal para as fotos e, ao voltar para chamá-lo, me deparo com Gilbert num ‘bate-papo’

com ninguém menos que o Cônsul da Alemanha, presente na Casa para um evento. Fluente em seis línguas, ele brinca: “Estava praticando meu alemão’.Ao partirmos para a sessão de fotos, descobrimos um Gilbert descontraído e com um senso de humor apurado. Do começo ao fim dos cliques, ele nos conta algumas histórias, faz diversas piadas e deixa bem claro a visão que tem da vida.Nas veias de Abraham Gilbert Stein, nascido no Cairo, Egito, em 1947, corre um pouco de vários povos. Filho de um jornalista austríaco e de mãe síria, ele deixou o Egito muito cedo. “Meus pais foram exilados do Egito e eu estava no pacote”. Tinha, então, dez anos quando sua família foi de navio até Marselha, na França, e, depois, de trem para Paris, afugentada pela crescente crise do go-verno egípcio de Gamal Abdel Nasser.Ainda pequeno, em 1957, Gilbert se apaixonou pela música. De ouvir seu pai, Emmnuel, ‘curtir’ as famosas valsas vienenses na sua vitrola, esse amor cres-ceu ainda mais nos sete anos seguintes, período em que a família Stein viveria, devido aos trabalhos do pai, dividida entre a França e o Brasil.O jeito despojado, amável e carinhoso dos brasileiros, que é o que Gilbert mais gos-ta, fez com que, em 1964, ele se mudasse definitivamente para o nosso país. Foi nesse ano que a paixão musical foi mais longe, e ele começou a estudar violão.Músico nato, sempre se destacava por duas coisas: a bela voz e o timbre no-tável. E foi assim, quase sem querer, cantando numa festa aqui no Morumbi, que Gilbert foi convidado para fazer seu primeiro teste. Enquanto soltava a voz, era

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PROGRAMA DO JÔ Gilbert solta a voz

acompanhado pelo famoso sexteto de

Jô Soares.

observado por, nada mais, nada menos, que o rei Roberto Carlos e seu produtor na época, Fred Jorge.Depois disso, foi convidado a se apre-sentar no ‘Jovem Guarda’, um dos pro-gramas líderes de audiência da televisão brasileira. “Eu cantei ‘Aline’, grande su-cesso da época. Eles gostaram tanto que acabei fixo no programa, aos sábados no Rio de Janeiro e aos domingos em São Paulo”. Daí em diante, foi contratado pela TV Record para interpretar as canções francesas que ‘estouraram’ nas paradas de sucesso em todos os musicais pro-duzidos por eles. Mal ele sabia que, um ano depois, em 1965, ele gravaria sua primeira canção, ‘Ce Soir’ (Esta Noite).

O FRANCÊSSua bela voz não passou despercebi-da pelas estrelas da época: Gilbert foi imediatamente aceito entre a ‘unânime’ Jovem Guarda, seus discos começaram a vender muito, e todo o seu romantismo francês agradou em cheio os brasileiros.Com o enorme sucesso, no ano seguinte foi convidado a lançar mais um disco. E foi graças a ele que, em 1968, com 21 anos, gravou a famosa ‘F... Comme Femme’, canção que se tornaria um dos maiores fenômenos musicais de todos os tempos e que também entraria para a história da TV brasileira. Foi a primeira música a virar tema de amor de personagens de novela

(os mocinhos Beto, interpretado por Luiz Gustavo, e Renata, personagem de Beth Mendes, na novela ‘Beto Rockfeller’, da extinta TV Tupi). O sucesso alcançado na época fez com que os discos da música ‘do Beto e da Renata’ vendessem como água nas lojas de todo o país, e a can-ção esteve na lista das 50 músicas mais tocadas no Brasil durante quatro anos. Também não houve um só programa de TV em que ‘o francês’ Gilbert, como era chamado, não tenha se apresentado: Silvio Santos, Chacrinha, Bolinha, Hebe Camargo, Airton e Lolita Rodrigues, Flávio Cavalcanti, Os Trapalhões, Topo Gigio, Fantástico, TV Mulher, Globo de Ouro...

DA MÚSICA PARA O CINEMAComo ator, a carreira de Gilbert começou pelo cinema, cantando o tema do filme ‘Emmanuelle’, em 1971. No mesmo ano foi transformado em galã pelo autor e diretor de novelas Geraldo Vietri na TV Tupi, que, motivado pelo enorme sucesso de ‘F... Comme Femme’, o convidou para ser um dos protagonistas de ‘A Fábrica’, para compor um triângulo amoroso com Aracy Balabanian e Juca de Oliveira. “Que desafio!”, relembra. “Mas foi ótimo!”.Em seguida também participou de ‘O Machão’, ‘Ídolo de Pano’ e, mais tarde, ‘Meu Rico Português’.Mas ele nunca abandonaria a música, seu primeiro e grande amor. Ainda em meados dos anos 1970, emplacou mais um su-

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À LA PAGENa Rádio

Bandeirantes, ‘o francês’ encanta

seus fãs.

cesso nas paradas musicais, mas, dessa vez, de sua autoria: ‘Sans Amour’, tema da novela ‘A Viagem’, de Ivani Ribeiro, que baseou-se em dois livros ditados pelo espírito de André Luiz ao médium Chico Xavier: ‘Nosso lar’ e ‘E a vida continua...’ para escrever a história. “Ter composto e cantado especialmente para a novela a convite de Ivani, e ter conhecido e convivi-do com Chico Xavier, que se emocionava a cada capítulo com Eva Wilma e Altair Lima, o par do tema, são as lembranças mais doces que trago de tudo o que já vivi”.Sempre inovador, Gilbert também par-ticipou do 1º Festival Internacional da Canção, fazendo uma inusitada parceria com Tom Zé, na música ‘Teca Estela’, e venceria mais tarde o famoso Festival de Parque Del Plata, no Uruguai, com sua música ‘Perdona me’.

DO CINEMA PARA A TVLonge das novelas durante 30 anos, Gilbert ‘reestreou’ sua carreira em Esperança, no ano de 2002. Na trama, seu personagem Ezequiel era o patriarca de uma família judaica, pai de Camille (Ana Paula Arósio) e marido de Tzipora (Eliana Guttman). O que os telespectadores viam na TV, na verdade, era um pouco de sua própria saga. Para completar, ele gravou para

a novela a canção ‘Jerusalém de Ouro’, em hebraico e português, e a música de abertura, ‘Esperança’. “Este papel foi um presente que o Benedito Ruy Barbosa me deu”, diz ele. Sobre a volta como ator após três décadas, sentiu-se muito seguro. “Foi como andar de bicicleta de novo. Você pode ficar anos sem andar, mas sempre vai saber”. A novela, sucesso no Brasil, também foi exibida em mais de 100 países.A partir daí, Gilbert só aumentou sua coleção de grandes papéis na TV: em 2005 esteve na minissérie ‘Mad Maria’, na Globo, como o português alcoólatra Antonio, pai da personagem Maria, vivida pela atriz Priscila Fantin. Em seguida, foi convidado pelo diretor Herval Rossano para viver um promotor público nos últimos capítulos da novela ‘A Escrava Isaura’, da TV Record, para acusar as personagens Helena e Isaura em cenas decisivas para a trama. Em 2006, atuou na novela ‘Cidadão Brasileiro’, da TV Record, como o per-sonagem Edouard Girar, um empresário bem-sucedido e ganancioso. No ano seguinte, se apresentou em curta tempo-rada na montagem do musical ‘José e seu Manto Technicolor’ e atuou no programa especial de fim de ano da Rede Globo ‘O Segredo da Princesa Lili’. No ano passado fez uma participação na novela ‘Cama de Gato’ da Rede Globo.

LE CHEVALIER GILBERTDepois de se dedicar anos e anos às belas canções francesas, Gilbert acaba de ser homenageado com o título de Chevalier, pelo presidente Nicolas Sarkozy, e se igualou a artistas como Bob Dylan, George Clooney, Clint Eastwood, Michael Caine e Roger Moore. A condecoração, entregue pelo Ministério da Cultura da França, faz parte da Ordem das Artes e das Letras da França e é concedida em reconhecimento aos relevantes serviços culturais prestados ao país. Cantor, ator e radialista com mais de cinco décadas de dedicação às canções daquele país, Gilbert não consegue descrever a emoção do reconhecimento. “Há quase 50 anos eu ‘respiro o ar do Brasil e transpiro canções francesas’. Me sinto muito orgulhoso e

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emoções vividas, o romântico cantor/ator/comunicador só espera uma coisa da vida. “Quero continuar a acreditar no amor”.

devo tudo ao público que me respeitou e me respeita até hoje”.O ‘francês’ também acabou de lançar seu novo CD, Nouvel Album, com alguns de seus grandes sucessos e clássicos da música romântica francesa. O disco, de 15 faixas, traz ‘Ne Me Quitte Pas’,‘F... Comme Femme’, ‘Emmanuelle’e ‘Et Maintenant’.

HISTÓRIAS E AMORESDestaque da escola de samba Pérola Negra no Carnaval 2011, que trouxe o enredo ‘Abraão, o patriarca da fé’, Gilbert encarnou o personagem e desfilou como Abraão. Antes, em 2003, o ator também protagonizou uma ala coreografada da es-cola Mangueira, onde representou Moisés (ele abria o mar vermelho formado por cerca 500 componentes). “Foram emoções indescritíveis”, diz, com olhos brilhantes. Homem de muitas histórias e amores, nos dias de Gilbert não existe rotina. “Se antes já adorava estar em família, agora que me tornei avô, então... Nunca pensei ouvir a palavra ‘vovô’, ainda me emociono muito”.Morador do Morumbi há 21 anos, ele diz amar o carinho que recebe de todos, por onde passa. “Foi ótimo eu ter vindo para o Brasil. A lembrança de cada momento da minha vida é única, e eu tenho a sensação de ‘dever cumprido’. O público sempre me prestigiou e me deu o prazer de receber os maiores e mais importantes prêmios. E é assim até hoje quando me encontram na padaria, papelaria, lavanderia, pet shop... A amizade é sempre uma doce responsa-bilidade”, declama.

Cheio de manias (como colecionar mi-niaturas de elefantes dos mais variados modelos trazidos dos diversos países por onde passa), ele nunca entra no palco ou grava uma cena sem antes cumprir um simples ritual. “Sempre peço a Deus e aos meus pais, que já estão ao lado dele desde 1986, a força interior para que tudo saia perfeito”. Além da música e das novelas, Gilbert também apresenta o programa ‘À La Page’, nas rádios Alpha FM e Bandeirantes AM – 840 e FM – 90,6 diariamente. Com uma carreira tão sólida, cheia de mo-mentos únicos e inesquecíveis, e de tantas

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Perfi l

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A genial invenção que recupera um dos bens mais preciosos da natureza: a água.

Como se deu a invenção do processo batizado ‘Solavite’?

Faço questão de afirmar que eu sou o segundo inventor, mas convivi com o primeiro na França, moramos e estu-damos juntos por três anos e dois meses em Mônaco e Paris. Sou o segundo inventor porque ele inventou apenas o processo da água e, a partir daí, eu criei outras opções (algumas ainda em estudo). Quando a água passa pelos canos, com o tempo ela vai incrustando, ou seja, grudan-do nas paredes desse cano. Na cidade, num prédio ou numa casa, se você puser produtos químicos desincrus-tantes nessa água, você não pode bebê-la, então parti-mos desse princípio, ‘vamos descobrir um processo que combata essa incrustração’.

Há quantos anos ele foi descoberto e de que consiste o processo?

Ele foi descoberto há cerca de 80 anos na França. A des-coberta inicial foi de um francês chamado André Emile Bar-bier, com quem eu vivi e aprendi muito. Física e natureza são as mesmas palavras, têm o mesmo significado. Então funciona da seguinte maneira: os sais minerais existentes na água são atraídos pelas tubulações de ferro e de plás-tico porque eles têm polaridades diferentes, e polos dife-rentes se atraem, isso é a lei da natureza. O processo de incrustação que existe nos canos, nas colunas centrais dos prédios e por onde a água circula é da natureza, é físi-ca. Então, para combater esse processo natural, criamos um processo físico (na natureza). Solavite é um catalizador físico que, quando a água passa e atrita nele, ele inverte a polaridade dos sais e quando inverte a polaridade dos sais, seus polos ficam iguais, e polos iguais se repelem. Então, os sais minerais passam pela mesma polaridade do cano e dos tubos, e se repelem. Num cano que já está incrusta-

Baseado nas teorias do cientista dinamarquês Hans Cristian Oersted e nas leis de Faraday, o processo Solavite surgiu na Europa, em 1935,

como resultado de pesquisas efetuadas pelo francês André Emile Barbier. Mais tarde, as pes-quisas foram confirmadas pelo cientista america-

no Joseph Henry, primeiro diretor do Smithsonian Institute. Em 1989, o químico Chaim Yosef J. F. Mariategui-Levi (Ph.D em química inorgâni-

ca) apresentou em Nova York o estudo científi-co Solavite Water Treatment System tornando

o Catalisador Solavite mundialmente conhecido na comunidade científica. Em 1966, o físico bra-

sileiro Luiz Carlos de Lima Menezes uniu-se a André Emile Barbier, na França e, juntos, traduzi-ram as teorias iniciais em requisitos de produtos, criando a linha de Catalisadores Físicos Solavite.

Nascido em Recife, em 1935, Luiz Carlos de Lima Menezes estudou Filosofia, Biologia, Físi-

ca, Química, Direito e Teologia aqui no Brasil (onde também foi professor); Física no Institut Catholique e Sorbonne, em Paris; tem forma-

ção literária nas literaturas francesa, portuguesa, brasileira, além de clássicos das línguas Latina

e Grega; Arte Grega, Romana e Moderna. ‘Seu’ Luiz também lê, fala e escreve francês, inglês,

espanhol, italiano e, claro, português. E ain-da tem conhecimento em sânscrito, esperanto,

hebraico e aramaico. Em homenagem ao Dia do Inventor, comemorado em 4 de novembro, Dol-

ce conversou com esse morador do Morumbi, eterno pesquisador e ‘segundo inventor’ do fan-tástico processo que atende cidades e fábricas

inteiras pelo mundo.

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Perfil

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À medida que o Solavite elimina as incrustações, a pessoa pode beber a água sem receio, porque esse processo eli-mina também os micróbios e bactérias. Esse resultado é bom para a saúde e também na parte financeira e eco-nômica, porque substituímos todas as válvulas e, conse-quentemente, tudo acaba limpo. Isso já é uma economia considerável, já que o preço em relação à troca da colu-na central é ínfimo.

Há novos produtos para serem lançados com a mesma técnica?

Estamos preparando a linha automotiva, já temos experi-ência com frotas de diesel (nós alugamos o equipamento). Fica bem baratinho para eles e gera uma economia muito grande de combustível por consequência da limpeza. Nosso aparelho não é um ‘economizador’, mas acaba se tornan-do um. Os carros, por exemplo, sofrem com a incrusta-ção, porque a queima do combustível suja o motor, o que causa essa fumaça preta que vemos por aí. Então preci-sa fazer a avaliação (e 70% dos veículos não passam nela e acabam sendo multados), limpar esse motor (para abrir custa caro)... E nós temos esse produto que limpa, é com-provado pelo Inmetro.

Por que a técnica não é tão divulgada?Por medidas econômicas, a nossa divulgação é de

‘cliente para cliente’. Às vezes também fazemos algum seminário ou palestra.

Qual é a sensação de deter um conheci-mento tão específico, útil e raro?

A primeira e mais importante sensação é de que estamos fazendo um bem muito grande à humanidade, porque poder tomar água da torneira sem prejudicar a saúde é bem grati-ficante. Sobre os motores, nós ajudamos a evitar a poluição (reduzimos mais de 51% na poluição atmosférica na parte automotiva). E isso é, realmente, algo fantástico!

Conheça mais!

Solavite Phiysical CatalystRua Carlos Leite dos Santos, 99 – Tel.: 5510-8169www.solavite.com.br

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do Solavite vai limpando aos pouquinhos sem mudar nada da água. Os catalisadores podem ser de diferentes tama-nhos e nenhum deles usa qualquer tipo de química, óleo ou combustível. É a própria água que atua invertendo a pola-ridade e limpando sem corroer.

Quanto tempo demora para um cano ficar cheio de incrustação? Depois de Solavite, ele

demora quanto tempo para ficar limpo? Depende do tipo da água. A sílica, por exemplo, só pode ser limpa com o nosso tratamento. Depois de incrustrada, ela fica como uma pedra, tão dura que você não conse-guiria pregar um prego. Então o Solavite funciona como se fosse uma escova invisível, que vai passando e amolecen-do. Numa fábrica que trabalha 24 horas por dia, dia e noi-te, de 30 a 35 dias já está tudo limpo. A água da Sabesp é muito limpa, um dos melhores tratamentos do mundo, mas esse tratamento, para ser o melhor, precisa ter mais sais, como alumínio, carbonato, cloro... Tudo isso leva à incrustação e a culpa não é da Sabesp! Ela não pode lim-par isso com produtos químicos desincrustantes, porque senão ficamos doentes.

Quando o senhor trouxe a produção para o Brasil?

Há pouco mais de 30 anos.

Para quais tipos de aplicação Solavi-te é indicado?

Para qualquer tipo de incrustação e pode ser aplicado para sulfatos, carbonatos, magnésio, sílica ou óxido de ferro, por exemplo. Solavite pode ser colocado em indústrias, casas, caldeiras, torres de refrigeração e prédios.

Quais são os resultados práticos? Em 24 horas há mudança no gosto, no cheiro e no

sabor da água. Se o poço tiver aquele odor orgânico, por exemplo, também é eliminado. Para trocar a coluna cen-tral de um prédio é muito caro, aliás, não só a coluna, mas toda a tubulação; acho até que é melhor derrubar o pré-dio e fazer outro.

Quais são os benefícios que os adeptos a esse sistema de tratamento obtêm?

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Kit Espanhol Cava Freixenet

(01 Cordon Negro + 01 Carta Nevada +

02 taças)R$ 109

Empório Santa Joana

Acerte o presente!Fim de ano chegando, é hora de começar a pensar nos presentes. Pra não fazer feio e errar na lembranci-nha (principalmente daquele quase desconhecido, que você pegou no amigo secreto da empresa), Dolce selecionou mimos supercharmosos, diferentes e criativos, que vão agradar em cheio! Nomes sorteados e valores escolhidos, agora é só escolher a opção que cabe direitinho no seu bolso e aproveitar a festa!

Bolsa de Praia R$ 79,90

Bugudum

Chinelo VichyR$ 61,60

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Toalha Vichy R$ 99

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Difusor de ambiente

R$ 58Day by Day

KitCreme para as mãos

Sabonete líquidoR$ 43,50

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Kit EgeoR$ 99

O Boticário

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Claudia Castellan é consultora de imagem, consultora de private label, especialista em marketing de moda, professora universitária e do Senac, palestrante e autora de cursos na área de moda. Site claudiacastellan.com.br [email protected]

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Que é a MODA?Ah, a moda!!! Seguir tendências, usar ou não usar... Laranja? Já era, agora é amare-lo, curto ou longo - não mídi. Socorro!!!

“A moda nasce de pequenos feitos do dia-a-dia, de desejos, de tendências e também de políticas. Nunca nasce de tratar de fazer plissados, babados, besteirinhas, roupa fáceis de copiar. Nem pela

simplicidade de querer encurtar ou encompridar uma saia...” Elsa Schiaparelli (1890-1973)

Palavras de costureira mestra para clientes ávidas de moda. Que nos faz pensar e repensar, quando paramos em frente a uma vitrine em cada nova estação, e vemos, pronta, a coleção - modelada e bem costurada - para usar. Compro ou não compro? Provo ou não? Não compro nada? O que escolho? O color block (ou cores blocadas), a plataforma, as listras, o macacão? O laranja? Não, ago-ra é amarelo! O hippie glam (glamour hippie), as rendas, as sapatilhas ou o quê?! E aí digo o mesmo que Elsa: “Eu quero a minha moda, própria e cotidiana, não a universal”.E assim, em frente à vitrine, surgem outras dúvidas: O que é a moda? Por onde passa? Como a levo sem que ela me leve? A pergun-ta sempre aparece, mas a resposta desaparece quando segui-mos caminhando e vendo mais vitrines, folheando uma revista, espiando algum blog ou falando com aquela amiga fashionis-

ta... Ou com os anos, depois de ver tantas modas passar e você amadurecer, percebe que não precisa seguir o que lhe mandam usar, mas, sim, o que lhe veste

melhor. De verdade.Comprar este, deixar aquele, coordenar isto com o que ainda tenho no guarda-roupa... E lembrar que o “velho” não é mau ("A velha roupa é velha amiga", dizia Coco), e o novo também não. A estória no final passa por

encontrarmos um estilo que nos sirva. E não naquele estilo que “fica bem em todas”.

Fazer a sua moda, deixar a sua marca, pas-sa por estes feitos cotidianos: sair para compras, guiar-se por este sentido próprio, que não tem nome, e que nasce de olhar, pesquisar, analisar, avaliar e declinar.

Todo um processo, um exercício a sós (ou em família: com o marido, a filha, a mãe ou, também, uma amiga), o exercí-cio de saber editar, para si, para cada uma, cada coleção.Passa por saber olhar-se, entender-se e não se deixar levar

sem opinar. E, acima de tudo, passa por saber que o fashion nosso de cada dia, que a moda universal, não tem que fazer parte de um jogo, de ganhar pontos, de fazer parte do time, de um placar. Se serve para mim, perfeito, posso incorporar. Caso contrário, como diz uma antiga amiga minha, nem se abale, deixe-a passar.Pense nisso e boas compras!

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TecnologiaLuciano Palma é Estra-tegista de Mídias Sociais. Oferece consultorias eministra treinamentos e palestras sobre o tema. Engenheiro, MBA, éprofessor na pós-gradua-ção do Senac.

Quando me perguntaram se escreveria sobre Steve Jobs na coluna deste mês, respondi que o assunto já fora tra-tado por muitos profissionais especializados e que o mes-

mo poderia se tornar redundante. No entanto, fica praticamente impossível não falar sobre este gênio numa coluna de tecnologia, pois todo profissional da área – de uma forma ou de outra tem uma dívida com ele. Decidi então assistir (novamente) ao vídeo do discurso de Jobs para os formandos de Stanford em 2005. E estava tudo lá. Se você nunca viu este vídeo, peço que pare tudo o que estiver fazendo e o assista agora mesmo. O link é: http://tinyurl.com/discursojobs.O que Jobs trouxe à Apple e ao mercado de tecnologia está extremamente bem representado no slogan da sua empresa, tão simples quanto tudo o que ela produz: “Think different”. Jobs é um raro exemplar de “nerd” capaz de usar muito bem o lado direito do cérebro. Uma pessoa inquestionavelmente prepara-da para pensar à frente de seu tempo, que colocou em prática tudo o que Daniel Pink prevê que direcionará as próximas déca-das em seu livro “A whole new mind” (traduzido como “O cére-bro do futuro”, pela Campus).Jobs mostrou-se capaz de entender tanto a arte quanto a tec-nologia. No momento em que ele fala sobre tipografia naquele discurso, lembro de uma discussão que tive com meu tio, que trabalhou a vida toda com design gráfico. Quando eu disse que ele poderia fazer com um PC as mesmas tarefas que fazia no Mac, ele me explicou coisas sobre a sua arte de criar anúncios,

que envolvia selecionar fontes primorosamente e distribuir cuida-dosamente cada palavra, cada letra, cada espaço de forma per-feita. Ele começou a fazer isso de forma manual, com tesoura e cola, mas depois aderiu, obviamente, ao “Desktop Publishing”. A ficha caiu quando ele disse: “E o que eu faço quando a fonte

8 é pequena e a 9 é grande? No PC, é 8 ou 9. No Mac, eu posso colocar 8,5; 8,3; 8,4; até ficar bom!”.Era aí que Jobs pensava diferente! Ele não pensava em uma máquina que pudesse fazer uma infinidade de coi-sas. Ele pensava numa máquina que pudesse fazer as

“Stay hungry, stay foolish”

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coisas que as pessoas desejassem que ela fizesse! Isso faz toda a diferença.

Comentei na edição passada a reação de meus amigos “nerds” ao iPad: condenação total, ale-gando as características técnicas inferiores em relação a um PC ou notebook. Porém, Jobs sabia que um advogado quer ler uma petição, não quer saber quanto espaço ela ocupa na memória. Um médico quer ver um prontuário do paciente, não quer saber quantos “ciclos de CPU” isto vai consumir. Um executivo quer ler seus e-mails ou um livro no aeroporto, não quer saber quan-tos bytes a memória é capaz de transferir por segundo. Jobs media o tempo em dimensões humanas, não de máquina. Ele sabia que o advogado, o médico e o executivo não gostariam de esperar 15 segundos pelas informações, e esse era o ponto de partida: o ser humano e seus sentimentos. E nos sentimen-tos do ser humano, a arte é fundamental. O iPad não é o tablet mais bonito à toa. Ser bonito é parte da especificação funcional de um produto Apple. Porque é assim que Steve Jobs começa-va um projeto. Ele chegou ao cúmulo de brigar com seus enge-nheiros porque queria seus computadores bonitos por dentro!Os primeiros iMacs tinham como atrativo o seu formato e, pas-mem, as suas cores! “Que argumento de vendas é esse?” diria um engenheiro. Jobs sabia, porém, que ape-sar de tecnicamente idênticos, o iMac verde “Lime” seria “muito melhor” para algumas pessoas e o “Tangerine” seria “o computador ideal” para outras. O raciocínio analítico do lado esquerdo do cérebro dos engenheiros não enxerga isso (diga-se de passa-gem, engenheiros mal dife-renciam o azul do verde, e digo isso por experiência própria: sou um deles!)

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Não vejo grande exagero em considerar a Apple um marco, um símbolo da transição da era industrial e da informação para a era da colaboração e da humanização. É bem verdade que o estilo “fechado” de ser da empresa e a sua incrível capitalização não apontam neste sentido, mas o “espíri-to Jobs” que a empresa promete manter é definitivamente algo que leva a pensar diferente!Este pode ser o grande desafio, não só para quem faz tecnolo-gia, mas também para quem usa tecnologia – encontrar o balan-ço ideal entre a engenharia que permite atingir especificações técnicas cada vez mais poderosas e a arte que busca a harmo-nia perfeita entre os sentimentos.Alguns definem isso como a “experiência” do usuário, e existem indústrias que já atingiram um bom grau de amadurecimento neste sentido: a potência dos motores dos carros de passeio, por exemplo, não aumenta exponencialmente como a dos pro-cessadores dos computadores. As montadoras buscam novas “experiências” trabalhando outros sentimentos, através da esté-tica, da segurança, do conforto, do status e de qualquer ele-mento que desperte sensações positivas em relação ao produto.Antes do iPhone, não existia um laço “afetivo” entre o telefone e seu dono. Talvez no decorrer deste século os usuários passem a desenvolver esse tipo de “sentimento”, que não acontecerá – é claro – porque as pessoas se apaixonarão por objetos de metal, mas sim por elas entenderem o quanto estes objetos as auxiliaram na conquista de boas sensações, e estas boas lem-branças estarão associadas aos nossos “queridos gadgets”. Se não houvesse essa projeção, ninguém guardaria coisas como “lembranças”, concorda?Voltando a Daniel Pink: ele diz que estamos entrando numa era “High Concept, High Touch”, e a tecnologia é, sem dúvida, base para construir este conceito e um mundo mais colabora-tivo (é inegável a contribuição da Internet – pura tecnologia – neste sentido). Porém, ela não é suficiente. De nada adianta ter conhecimento e capacidade (leia-se tecnologia) para construir um violino Stradivarius se não houver ninguém capaz e dispos-to a tocá-lo. E de nada adianta tocá-lo se não houver pessoas sensíveis para ouvir (e apreciar) a música.A indústria da tecnologia terá que dar continuidade aos passos de Steve Jobs. Começando os projetos olhando para as pes-soas. Seguindo seu coração e seu instinto mesmo sem ter em mãos a equação matemática que irá ligar os pontos. Superando as perdas causadas pela obsolescência, enxergando nelas estí-mulo para criar o novo. E por fim, mantendo-se faminto (de novas ideias) e mantendo-se tolo. Jobs pode não ter completado a faculdade, mas seu discurso de 15 minutos tem um toque de Mestre. Doutor. Pós-Doc. #ThankYouSteve.

"O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém. Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição". Steve JobsStay Hungry, Stay Foolish: Continue esfomeado, Continue tolo.

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Será construída a base comunitária que todos nós queremos (e pre-

cisamos)? Quantas viaturas estarão disponíveis nas nos-sas ruas? Haverá aumen-to no efetivo policial? Quais serão as formas de comba-te? Como ficará a questão da segurança para todo o bairro daqui pra frente?De 28 de agosto pra cá, quan-do aconteceu o movimento S.O.S. Morumbi, criado pelo grupo Moradores no Morum-bi, esses e outros questio-namentos rondam a cabeça de todos os moradores do bairro, afinal, não tem como não esperar bons resul-tados depois de uma passeata pela paz, que acon-teceu com o esforço de muita gente, e arrecadou mais de onze mil assinaturas em busca de uma solu-ção para a violência crescente vivida nos últimos anos. Quando os primeiros membros foram convidados a ingres-sar no grupo ‘Moradores do Morumbi’, não imaginavam que um simples espaço criado numa rede social mobilizas-se e conscientizasse tanta gente. Estarrecidos com tantas histórias e relatos que ouviam, o grupo resolveu arrega-çar as mangas e partir pra luta, pleiteando mudanças e melhorias em diversas questões do bairro, dentre elas a principal: a segurança. “O movimento foi a primeira grande manifestação na história do bairro em que os moradores conseguiram através da união de pessoas antes desco-nhecidas ente si, em um ato cívico, ordeiro e articulado, reivindicar melhorias na área de segurança pública”, diz Celso Cavallini, presidente do Conseg Portal do Morumbi. No grupo, a participação de cada um foi fundamen-tal para que alguma coisa fosse feita. Assim nas-ceu a passeata ‘S.O.S. Morumbi’. E se passeatas não são suficientes para coibirem ou intimidarem a violência, medidas práticas sim. Desde o dia 24 de agosto, policiais militares deram início à Operação Colina Verde, com o obje-

Pelo fim da violência

tivo de diminuir os índices de criminalidade na região. Em busca de respostas para os questionamentos aci-ma, Dolce ouviu quatro pessoas com papel fundamental nessa história: Julia Titz, presidente do Conseg Morumbi; Celso Cavallini, presidente do Conseg Portal do Morumbi; Álvaro Batista Camilo, Coronel e Comandante da Polícia Militar; e Antônio Ferreira Pinto, Secretário de Seguran-ça Pública do Estado de São Paulo.

COLINA VERDE“A Operação Colina Verde veio como um alento às expectativas da comunidade no atendimento da pre-venção local e foi sentida a diferença a partir de seu início. Toda manifestação ocorrida foi positiva no sen-tido de ter criado uma mudança comportamental em seus moradores, com atitudes menos individuais e mais de cidadania, visando o bem estar de toda a comuni-dade”, diz Júlia Titz, presidente do Conseg Morumbi. Desde que foi implantada, a Operação reduziu os índices de criminalidade aqui no Morumbi e diminuiu o número de roubos e furtos. Segundo Antonio Ferreira Pinto, Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, as polícias contam com mapas da criminalidade bastante específicos e foi intensificado o policiamento nas regiões da 2ª e 5ª

Antônio Ferreira Pinto – Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo

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Companhias do 16º Batalhão (da Polícia Militar), além de um reforço da Força Tática e da ROCAM (Rondas Osten-sivas com Apoio de Motocicletas). “Mantemos, em média, 200 policiais por dia no patrulhamento do bairro”, afirma. Satisfeito com os números iniciais, Antonio diz que, com o policiamento intensificado, a polícia está no caminho certo. “Investigação eficiente, com resultados palpáveis.

Hoje, há maior segurança no Morumbi e nos bairros vizi-nhos. Podemos dizer que aquela alta da criminalidade foi vencida, mas isso não significa que vamos descansar”.Em Paraisópolis existem cinco patrulhamentos ROCAM, e no Jardim Colombo e Real Parque, dois patrulhamen-tos ROCAM, que fazem estacionamento em revezamen-to nos Pontos de Estacionamento definidos. Além disso, são feitos periodicamente patrulhamento aéreo com os helicópteros Águia. “Dependendo da análise criminal, verificando-se as alterações da probabilidade de crime durante as horas do dia e dos dias da semana, as viatu-ras são distribuídas. Assim, num determinado dia pode estar num semáforo e noutro dia num outro cruzamen-to; por isso em alguns dias a população vê mais policiais num ponto do que no outro. Pode também acontecer de uma ou mais viaturas estarem apresentando ocor-rências no Distrito Policial. O importante é que o efetivo empregado continua o mesmo”, esclarece Álvaro Batis-ta Camilo, Coronel e Comandante da Polícia Militar.

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REDUÇÃO DOS ÍNDICES CRIMINAISDe 24 de agosto e sete de outubro de 2011, compa-rado com o mesmo período do ano passado, houve redução de 50% nos homicídios (de quatro para dois); redução de 43% nos roubos (de 422 para 240) e redu-ção de 39% nos roubos a residência (de 18 para 11).De acordo com Camilo, a Polícia Militar sempre reali-za forças-tarefas como essa em regiões da cidade e do Estado, quando os sistemas inteligentes identifi-cam áreas em que a criminalidade está mais intensa. “Aqui na região deu muito certo, conforme os próprios números mostram. Além dos homens e viaturas na região, a população conta com uma pronta-resposta pelo COPOM – Centro de Operações da Polícia Militar, ou seja, o Sistema de Emergência 190 que pode deslocar a qualquer momento um reforço maior para a região”.Para dar maior segurança e interagir com a comunida-de local, Camilo e Antonio afirmam que a polícia está estudando a colocação de uma Base Comunitária em Paraisópolis. “O policiamento com as viaturas de Força Tática e da ROCAM mostrou resultados e vai continu-ar, assim como o trabalho da 2ª e da 5ª Companhias. A comunidade de Paraisópolis deve, sim, ganhar a Base”, diz Antonio. Construção de muros nos terrenos baldios para diminuir a ocupação por infratores, principalmen-te para se esquivarem da ação policial e se esconde-rem após prática de delitos; e estudo de mudança de mãos de direção de algumas ruas, dentre elas o famo-so e temido ladeirão, para diminuir os congestionamen-tos e evitar os furtos e roubos na via pública. Camilo revela que essas e outras ações já foram estudadas e solicitadas à Prefeitura. “Também estamos enviando para a região duas Bases Comunitárias Móveis (BCM). As duas vans ficarão definitivamente naquela região e serão utilizadas no policiamento local. Elas podem ser remanejadas com facilidade entre os quarteirões, fazen-do frente à dinâmica criminal. Essas bases já foram licita-das, compradas e estão sendo fabricadas. Elas chegam entre 90 e 120 dias”.

VILA ANDRADEO lançamento de novos imóveis residenciais e a cria-ção de uma boa infra-estrutura de serviços foram apontados por moradores e urbanistas como expli-cações para o crescimento da Vila Andrade. No dia 30 de abril o jornal ‘Estadão’, publicou uma matéria mostrando em números o quanto o bairro se expan-diu. Nos últimos anos, a Vila Andrade foi o bairro da cidade de São Paulo que mais cresceu em população (72% - passou de 73.649 para 127.015 habitantes). Houve aumento populacional, mas, proporcional-

NÚMEROS

De acordo com informações pas-sadas à Dolce pelo Coronel e

Comandante da Polícia Militar, Álvares Camilo, de 25 de agosto a

21 de outubro de 2011, a Operação Colina Verde fez as seguintes

abordagens/apreensões:

13 presos em flagrante;6 condenados capturados;

14 adolescentes apreendidos;2.654 veículos abordados;

4.450 motocicletas abordadas;64 veículos apreendidos;

23 motocicletas apreendidas.

Recursos empregados das 12h às 22h:

EfetivoSete viaturas de Força Tática;

24 ROCAM dos Batalhões de Área;14 ROCAM do CPTran – Comando de

Policiamento de Trânsito.

Corredores- Giovanni Gronchi, com quatro PE –

Pontos de Estacionamento;- Francisco Morato, com dois PE;- Francisco Thomás de Carvalho

(Ladeirão) com um PE.

No perímetro das três Comunidades da área foram definidos Pontos de

Estacionamento, sendo:Três nos arredores da Paraisópolis;

Dois nos arredores do Jardim Colombo;Dois nos arredores da Real Parque.

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mente, não houve aumento policial. Questionado se, com o término da Operação Colina Verde e, conse-quentemente, com a diminuição do efetivo, seria feita alguma ação especial no local, Camilo esclarece que, desde 2009, a polícia militar busca completar o efetivo, já que tinha cerca de 5.000 claros (vagas em aberto) na época. “Esse ano estamos formando 6.100 poli-ciais, contra uma rotatividade de 2.000, isso nos propi-cia um aumento efetivo de 4.100 policiais no ano que estamos utilizando para completar os claros no Estado. Estamos direcionando policiais para completar a maio-ria dos claros da região do Comando de Policiamento de Área Oeste para fazer frente aos problemas de segu-rança frente à dinâmica criminal”.

OS PRÓXIMOS PASSOSDepois de uma passeata que mobilizou o bairro e de uma Operação que surtiu bons efeitos, o maior desa-fio para a Secretaria de Segurança Pública, é manter a tendência de queda da criminalidade e aumentar a sensação de segurança no Morumbi. “A segurança em São Paulo tem melhorado. Pela primeira vez na história recente, o número de homicídios é inferior a 10 por gru-po de 100 mil habitantes, por ano. No Brasil, a média é de 22,3/100 mil. Sempre que souber de um crime, a população deve informar a polícia, seja pelo telefone 190 da PM, pelo número 181 do Disque Denúncia ou o contato direto com os policiais nas delegacias e bases. É isso torna a polícia mais eficiente”, reforça Antonio. Para Júlia, o cerne da questão ‘violência’ é muito mais complexo e profundo, com causas múltiplas que preci-sam ser tratadas de maneira integrada, com a mobiliza-ção de todas as esferas e setores envolvidos: o Estado, as Polícias, o Poder Judiciário, a Prefeitura e os demais segmentos da sociedade. “O crescimento demográfico e urbano do Morumbi não teve contrapartida em ações que contivessem os efeitos socialmente negativos dessa expansão desordenada, além de obras da infra-estrutura local para suportar essa demanda. O envolvimento efetivo e constante da sociedade é imprescindível para qualquer plano de combate à criminalidade e de melhoria do bair-ro, e que sejam tratados em todas as suas dimensões”. O mapeamento de roubos, furtos e arrastões, feito atra-vés dos relatos dos membros do grupo ‘Moradores do Morumbi’, já está nas mãos da PM, que apóia a ideia e continua acompanhando o material, para um melhor planejamento operacional da região. “O mapeamento traz mais informações à polícia, já que a informação é a base do nosso trabalho de inteligência”, diz Camilo. A participação da comunidade como um todo, morado-res, comerciantes e frequentadores, para ele, é o ponto mais importante. “O ideal é que todos cuidem, sem

FAÇA SUA PARTE!

Os Conseg’s são grupos de pessoas do mesmo bairro ou município que se

reúnem para discutir e analisar, planejar e acompanhar a solução de seus problemas

comunitários de segurança, desenvolver campanhas educativas e estreitar

laços de entendimento e cooperação entre as várias lideranças locais. “Nas

reuniões mensais dos Consegs, tendo a presença do Delegado Titular da área, do

Comandante da Polícia Militar da área, do Inspetor chefe regional da Guarda

Civil Metropolitana, do representante da Subprefeitura local e de um representante

da CET, os moradores presentes podem avaliar o desempenho destas

instituições, bem como solicitar a solução de problemas pontuais que por outros

meios ou canais seriam mais demorados e estressantes. A população pode ajudar

atuando sempre com informações e contínuo relacionamento, sobre todos os problemas que julguem importantes para que juntos e unidos possamos melhorar

cada dia mais a tranquilidade e bem-estar de todos”, diz Celso.

É importante a participação do morador nas reuniões, pois é através dela e das informações passadas que os

Órgãos Públicos poderão fazer com mais propriedade a programação de

prevenção da área.

Participe:- Conseg Portal do Morumbi: reuniões às últimas 5ªs feiras do mês, às 20h, no auditório do Extra da Marginal Pinheiros,

mais informações com Celso Cavallini Tel.: 9902-0454 / [email protected]

- Conseg Morumbi: reuniões nas tercei-ras 3ªs feiras do mês, às 19h30, na Praça

Roberto Gomes Pedrosa, mais informações pelo tel.: [email protected]

Disque denúncia 181

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paranóia, um pouco da sua segurança, da sua rua, do seu bairro, aumentando o conceito de pertencimento, ou seja, cuidar além do seu portão para dentro, da sua região, da sua cidade”.Na noite de 25 de outubro, as subprefeituras da zona oeste da cidade de São Paulo participaram da reunião sobre o Planejamento Orçamentário 2012. Segundo o documento, a proposta orçada é de -24%,7 para a Subprefeitura do Butantã, e -24,3% para a Subprefeitu-ra do Campo Limpo (parte das duas será repassada ao Morumbi). Iluminação deficiente, trânsito cada vez mais intenso na Giovanni Gronchi, falta de infraestrutura... A luta não acaba aqui e ainda há muito que fazer. Algumas das muitas reivindicações feitas foram ouvidas. Outras ainda estão em andamento. E a Operação Colina Ver-de ainda não terminou! O grupo Moradores do Morumbi continua. E a luta de todos que moram aqui, também.

Boa sorte para todos nós!

“O Morumbi não é diferente. Apesar de ser uma área bastante particulariza-da pelas desigualdades sociais, a sen-

sação de segurança tem aumentado. Acho que estamos no caminho certo”. Antonio Ferreira Pinto - Secretário

de Segurança Pública do Estado de São Paulo

“O cidadão deve exercer de fato sua cidadania e não ser indiferente. Ele deve comunicar os problemas para

quem pode resolvê-los. Nunca intervin-do, nunca reagindo, mas comunicando

a polícia para que ela possa ter a melhor informação, agir e eliminar o problema”.

Álvares Batista Camilo - Coronel e Comandante da Polícia Militar

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Quem jogou, ganhou!Uma mesa linda repleta de comidinhas deliciosas e sobremesas de dar água na boca, preparadas com todo cuidado, carinho e atenção por Anderson Padovani, do Atmosphere Bistrô e Bar. Realizado na noite de 18 de outubro, o encontro que reuniu cerca de 50 coma-dres contou com um delicioso chá e um bingo pra lá de divertido, que presenteou várias delas com verdadei-ros mimos (confira a lista abaixo). A penúltima Confraria Feminina do ano também teve um motivo especial: todo valor arrecadado foi revertido em prol do Lar Nossa Senhora Menina.

Farmais – Um Kit Nívea • Kalmma – Spa Hair – lavagem, hidra-tação, corte e escova • Spa Kalmma - escalda pés com óleos e sais, massagem relaxante e reflexologia. E escalda pés com óleos e sais, massagem de pedras quentes e reflexologia • Fit Spa – Um Kit Fit Spa • Espaço Prana – Cinco sessões de dre-nagem linfática corporal • Ultra Fight – Um mês de aula em qualquer modalidade • Liquor Ice – Um par de brincos • Além do Natural – Uma máscara para os olhos + um vinho orgâni-co • Onodera – Um kit de massagem + produtos • Bugudum - Um chinelo de praia floral da marca L'été • ‘Era uma vez um Chalézinho...’ – Um jantar para duas pessoas • Smiles and Joy – Uma guirlanda de cristais • OBA Hortifrut – Duas cestas de frutas • O Boticário – Quatro kits Atmosphere Bistrô e Bar – Av. Mal. Hastimphilo de Moura, 233 – Tel.: 3507-3549

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Viamar lança o sofisticado Cruze

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Moda para os pequenos

Criada por Sandra Frangioni, a Pipe et Mila traz uma moda descontraída, de bom gosto e qualidade para meninos e meninas de zero a 12 anos. A loja é lin-da, em tons suaves de rosa e azul, e uma nuvem ilu-minada no teto remete ao aconchego e aos sonhos. Desde a roupa mais transada para o dia-a-dia até um look caprichado de festa, as roupas e acessórios são bem dispostos em um ambiente estilo provençal. E os pequenos também têm um espaço só deles, com mesinha e cadeiras para se divertirem com filmes de animação, jogos e quebra-cabeças.

Uma fofura!

Pipe et MilaRua Deputado João Sussumu Hirata, 415Tel.: 3739-4454 – www.pipeetmila.com.br

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Nova sociedadeCom quatro lojas na região do Morumbi e de olho no crescimen-to de mercado, a empresa de consultoria e intermediações imobi-liárias Imóveis no Morumbi brindou, na tarde de 28 de outubro, a venda de 70% de suas cotas à Brasil Brokers Participações. A fes-ta, realizada no Buffet Max Mania, salientou a ‘essência infantil que não tem medo de nada’.

Modinha para bebêsInaugurada dia primeiro de outubro, a loja Regininha atende mães que procuram acessórios para maternidade, roupinhas para bebês, brinquedos e mimos para festas de aniversário. Num ambiente superaconchegante, colorido e cheio de alegria do jei-to que toda criança gosta (com brinquedos, lousa de escola e livros educativos por toda parte), o espaço une o útil ao agradá-vel, e lá você encontra artigos diferenciados, artesanais, susten-táveis e exclusivos. Vale a visita!

Regininha Shopping Portal do Morumbi – Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 1269 - loja 6Tel.: 3772-5475 – www.regininha.ginacampos.com.br

Imóveis no Morumbi – Portal Rua Hastimphilo de Moura, 233 – Tel.: 3744-2266 / Panamby Rua Gustavo Bush, 350 – Tel.: 3750-3333 / Morumbi Av. Morumbi, 6045 – Tel.: 3755-9999 / Sussumu Rua Dep. João Sussumu Hirata, 443 – Tel.: 2348-8888 – www.novo.imoveisnomorumbi.com.br

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Churrasco argentino no Morumbi

Com 11 anos de sucesso no bairro dos Jardins, o famoso Estación Sur inaugurou sua nova casa aqui no Morumbi, tão personalizada quanto a original, num amplo casarão completamente reformado e com uma adega subterrânea para mais de 1.000 garrafas. No cardápio, porções generosas de carnes frescas e ten-ras, como o Bife Ancho, Bife Angosto, Tapa de Cuadril e Bife del Parrillero. Outro diferencial são os acompa-nhamentos, como Tortilla de Papas, Papas Soufflê e Plomo, ao lado das entradas típicas, como Matambre, Empanadas e Provoleta; e das sobremesas, bem argentinas, como Panquecas de doce de leite e Vulcano (um petit gateau de doce de leite). Vai resistir?

Estación Sur – Rua Carlos Lima Morel, 178 – Tel.: 3722-1176

Seu carro em boas mãos

Lavagem simples e com cera, lavagem de motor, lavagem de chassi (por bai-xo), polimento, cristalização, higienização, martelinho de ouro, funilaria e pintura, e delivery (leva e traz) são os serviços oferecidos pela Cleaners Limpeza Automotiva, que reuniu cerca de 50 pessoas num coquetel de inauguração aqui no Morumbi, com bebidinhas e saborosos aperitivos da Le Champ de Blé, na noite de 19 de setembro. Para quem ainda não conhece o local, o serviço é de primeira e, na lavagem simples, o clien-te ganha a aplicação de cera líquida (basta levar o cupom encartado na revista Dolce Express).

Cleaners – Rua Clarindo, 317 – Tel.: 4306-0504 – www.facebook.com/cleanerspanamby

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Tecnologia em limpeza agora também no PanambyHá mais de 11 anos na área, a já conhecida Lavanderia Portal inaugurou mais uma unidade no Panamby e ofere-ce muito mais praticidade e conforto pra você. A empresa conta com profissionais altamente qualificados e inves-

te constantemente em treinamentos para pro-porcionar a mais alta tecnologia em limpeza e higienização de rou-pas, tapetes, cortinas, couro, edredons, bichi-nhos de pelúcia e mui-to mais! A Lavanderia Portal também conta com delivery: eles reti-

ram e entregam suas peças limpinhas e perfumadas sem cobrar nada a mais por isso. Bom, né?

Lavanderia Portal PanambyRua Deputado João Sussumu Hirata, 411Tels.: 3501-4167 / 3501-3789

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Espaço dos sonhosInovadora no ramo de decorações, a Lugar Decor é a união de quali-dade, excelente atendimento, pontualidade, elegância e bons preços. Profissionais experientes e que conhecem as tendências do merca-do são o diferencial num segmento tão específico, e a Lugar Decor conta com a parceria dos melhores fornecedores da área e uma relação de intimidade com seus clientes. Para eles, quem faz deco-ração não vende, realiza sonhos; por isso, superar as expectativas dos seus clientes é mais que um objetivo, é uma missão! Conheça o mais novo espa-ço da decora-ção no Portal do Morumbi. Lá o c l ien-te encontra

pisos laminados Durafloor, persianas e cortinas espe-ciais, e arte em ferro; além de contar com atendimento personalizado, opções adequadas ao seu gosto e bolso. É só solicitar uma visita ou visitar o show-room.

Lugar DecorRua Dr. Luiz Migliano, 138Tels.: 4701-9544 / 7789-8198 ID 9*521403www.lugardecor.com.br

Você, superfashion. Você, de Liquorice!O Morumbi acaba de ganhar uma loja superantenada no uni-verso feminino: a Liquorice True Fashion. O espaço de 100 m2, instalado na Dep. João Sussumu Hirata, sob o olhar atento dos sócios Claudia e Guilherme Geraldes, traz as principais grifes de roupas e acessórios, e toda a linha verão 2012 da Ellus Accessories. Um luxo!

Liquorice True FashionRua Deputado João Sussumu Hirata, 471Tel.: 3742-3770www.liquorice.com.br

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Sempre perto de vocêNo fim de setembro a rede Petrobras inaugurou mais um de seus postos BR aqui no Morumbi. Muito bem instalado, o Posto Portal Jardim Sul reúne o que há de melhor, mais moderno e completo em serviços na região. No coquetel de inaugura-

ção, dezenas de clientes, amigos, algumas perso-nalidades e assessorias de imprensa brindaram o novo empreendimento.

Posto Portal Jardim Sul – Av. Giovanni Gronchi esquina com Rua Jandiatuba, s/nº – Tel.: 2507-6160

Decoração de NatalA partir do dia 13 de novembro, o cenário natalino já poderá ser visto no shopping Market Place. Com o tema ‘Coreto do Noel’, a decoração instalada na Praça de Eventos apresenta um quinteto de Noéis tocando músi-cas de Natal e, na parte de trás do coreto, na carroceria de um antigo caminhão, será projetado um filme que conta a história do Papai Noel. E para quem adora o bom velhinho, a partir do 24 de novembro ele che-ga de vez no Shopping para atender às crianças, conversar, receber cartinhas e tirar fotos com as famílias.

E por falar em Market Place...Para comemorar as festas de fim de ano, o shopping promove duas ações para seus clientes: a tradicio-nal ‘Comprou, ganhou’ presenteia os consumidores a cada R$ 500,00 (quinhentos reais) em compras com uma caixa recheada com quatro Alfajores Havanna, dois de chocolate e dois de merengue. A outra ação é o sorteio de um carro Freelander 2S 0km da Land Rover. A cada R$ 500,00 em compras, o cliente ganha um cupom para concorrer ao prêmio (os que comprarem com o Cartão de Crédito Bradesco ou American Express Membership Card ganham cupons em dobro!). Os regulamentos de ambas estão no site do shopping.

Decoração de Natal Shopping Market PlaceTema: Coreto do Noel, a partir de 13 de novembroPapai NoelLocal: Praça de Eventos – Data: de 24/11 a 24/12 – Horários: 24/11 a 02/12: das 14 às 20h – 03/12 a 16/12: das 12 às 20h – 17/12 a 23/12: das 10 às 22h – 24/12: das 10 às 18 h

Shopping Market Place – Av. Dr. Chucri Zaidan, 902 – Tel: 3048-7000 – www.marketplace.com.br

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O voo do noivo

Nosso querido fotógra-fo Marco Costa, premia-do em vários concursos importantes no Brasil e no mundo, recebeu em outubro o resultado do concurso internacional ‘Wedding Photo Contest’, promovido pela respei-tada revista Rangefinder, dos Estados Unidos: ‘O voo do noivo’, uma de suas infinitas e belíssimas fotos, foi a 2ª colocada na categoria Bridal Party. “Estou extremamente feliz porque é uma competi-ção internacional e, como tal, recebe imagens de todo o mundo, com cerimônias de casamento de tantas culturas diferentes”. Parabéns, Marco!

Marco Costa Photografy – Tels.: 3507-5871 / 2507-5871 / 8382-0506 – www.marcocostaphoto.com.br

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Domingo da saúde e empregabilidadePreocupada com o bem-estar físico e social da popu-lação, a faculdade Morumbi Sul abre suas portas e convida a comunidade para o evento solidário ‘Domingo da Saúde e Empregabilidade’, que acon-tecerá dia 20 de novembro. Entre os serviços ofere-cidos estão os de cuidados pessoais, como cortes de cabelo, higiene bucal e massoterapia; mini che-ck up, oftalmologista e teste de diabetes; orienta-ção vocacional, carteira de trabalho, advocacia e consultoria empresarial, além de atividades infan-tis, danças, sorteio de brindes e bolsas de estudo.

O evento, gratuito, começa às 10h e vai até as 16h. Prestigie!

Faculdade Morumbi SulRua Nossa Senhora do Bom Conselho, 351Tel.: 3594-0600

‘Nosso slogan, Seu IPad’Em outubro o Grupo Pro Security completou 25 anos e, para comemorar, lançou uma promoção que pode te dar um iPad de presente. Para par-ticipar é bem fácil: no hotsitewww.prosecurity.com.br/25anos o participante cadastra os seus dados e cria um slogan (a fra-se deve conter até 40 caracteres, no máximo). O vencedor será escolhido através de dois júris: o primeiro será formado pela diretoria do Grupo Pro Security e o segundo, por importantes nomes da história da empresa. No dia 15/12/2011, o Grupo Pro Security organizará um jantar para a comissão interna, júri convidado e vencedores dos 1º, 2º e 3º lugares (o grande vencedor sairá com um iPad e o 2° e 3° lugares levarão um iPod Shuffle cada).

Não há limite de frases por participante, portan-to, inspire-se, capriche e boa sorte!

Grupo ProSecurityAv. Gen. Cavalcanti de Albuquerque, 75Tel.: 3512-8118

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Um brinde a 2012!A Casa da Fazenda do Morumbi buscou inspiração nas características que fazem de São Paulo a metrópo-le multicultural mais importante do país para caracteri-zar sua tradicional festa de Réveillon. A noite da virada terá DJ com show de luzes, distribuição de acessórios e show do sambista Thobias, da Vai-Vai - ele coman-da a hora da virada acompanhado da cantora Elisete Rosa, cinco músicos, três passistas e um dançarino, com os quais forma o grupo Brasil Samba Show. No Buffet, comidas típicas de festas de final de ano e gran-des clássicos da gastronomia histórica brasileira, com diversos tipos de carnes e frutos do mar. Estações de chopp, pastel, caipirinhas variadas e serviço de vinho e espumante, completam a festa. Para as crianças, que desfrutarão de uma brinquedoteca com monitoria num espaço reservado, haverá um buffet especial com diver-sos tipos de guloseimas. Faça sua reserva!

Virada à Paulistana na Casa da Fazenda do Morumbi Dia 31/12/2011 – Festa de Réveillon - das 21h00 até 4h00Casa da Fazenda do MorumbiAv. Morumbi, 5594 – Tel.: 3742-2810www.casadafazenda.com.br

Mais vida saudável no MorumbiA maior loja de suplementos alimentares de São Paulo chegou ao Morumbi. Localizada próximo à Giovanni Gronchi, a Supplement Mega Store oferece uma completa linha de suplementos importados, vitaminas, aces-sórios e produtos naturais, e apresenta um novo conceito de vendas, com assessoria nutricional e esporti-va feita por profissionais graduados e atletas campeões. Vá conhecer!

Supplement Mega Store – Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2324 – Tel.: 3539-7700De seg a sex das 10h às 20h30 e sáb das 10h às 16h – www.supplementmegastore.com.br

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Estude inglês e faça a diferença Durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o Brasil irá receber milhares de turistas que virão acompa-nhar esses megaeventos esportivos e também conhecer o que o Brasil tem de bom. Pensando nesse cenário, a rede Fisk lançou, na unidade Morumbi, o cur-so de inglês “May I Help You?”, criado sob medida para atender à demanda dos profissionais que atuam ou pretendem atuar na recepção dos turistas estrangei-ros. Com material didático exclusivo, o profissional será capacitado a comuni-car-se de forma eficiente nas mais diver-sas situações cotidianas de atendimento.Faça sua matrícula!

FiskRua Charles Spencer Chaplin, 315Tel.: 2337-2268

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Nova Chic ChicA Chic Chic Lab de Criação, que se tornou conhecida por garimpar cuidadosamente produtos ao redor do mundo, reabriu sua loja no último dia 27, totalmente repaginada e com nova proposta. Além disso, para comemorar a expansão e os três anos, Fanny Feigenson, designer e proprietária da marca, e sua filha Tati Grinfeld inauguram também a Petit Design Chic Chic, um espaço dedicado aos acessórios e produtos lúdi-cos, como fantasias infantis, brinquedos e objetos decorativos que levam a um universo mágico e propor-cionam uma experiência diferenciadas que vai além do momento da compra. O novo espaço além de lindo é superacolhedor. Vale a visita!

Chic Chic Lab de Criação Shopping Portal do MorumbiAv. Dr. Guilherme Dumont Villares, 1269Tel.: 3507-7304 – www.chiclab.com.br

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Ecoesclerose: espuma para varizes?As varizes atormentam uma grande parcela da população e, por essemotivo, as novidades que surgem sempre chamam a atenção. É o caso da ECOESCLEROSE, que até muitos médicos, de outras espe-cialidades, não sabem definir do que se trata. A cirurgiã vas-cular Dra. Priscila Nahas nos esclarece: “Trata-se da esclerose (secagem) de varizes volumosas, através da introdução de uma espuma biocompatível – feita à base de CO2 – sempre guiada pelo ultrassom, para garantir o seu destino e permitir segurança ao procedimento. É indicada para pacientes com varizes exuberantes, que não podem se submeter à cirurgia ou que sejam portadores de úlceras (feridas) varicosas”.

Dra. Pricila Nahas CRM 64.640 – Cirurgia VascularRua Jandiatuba, 143 – Sala 602 – Tel.: 2579.0648 / 8680-0648 – www.priscilanahas.com.br

Doce lembrança de Natal

Nesta época do ano, estamos preparando os presentes para a família e amigos. Que tal as lembranças maisque especiais preparadas pela Smiles and Joy? São guirlandas, chaveiros, anjinhos, cupcakes e minibolos! Você, que também é empresário, não pode esquecer seus funcionários, clientes e parceiros. Eles tam-bém merecem uma festa de Natal bonita, colorida e gostosa, como só a Smiles and Joy pode oferecer!!!

Smiles and Joy – Tels.: 3739-0069 / 8208-1091 – www.smilesandjoy.blogspot.com

Cultive a sua qualidade de vidaO Método DeRose é uma proposta de qualidade de vida que consiste em téc-nicas e conceitos recomendáveis para público de ambos os sexos. No primeiro momento são aplicados reeducação respiratória, técnicas orgânicas, exercícios de concentração e gerenciamento do estresse. Depois, à medida que o pratican-te vai se familiarizando com a proposta, começa a conhecer os conceitos que consistem em reeducação comportamental, boa forma, boa alimentação, boas relações humanas, integra-ção na família, no trabalho, no esporte, enfim, na vida real do praticante. O aluno vai passar um tempo se familiarizando com as técnicas. Depois, assimila a filosofia comportamental.A casa é um espaço de cultura e bem-estar. Um ambiente onde você poderá participar de palestras, cursos e workshops sobre comportamento, gastronomia, etiqueta e filosofia oriental, bem como fazer aulas de res-piração, relaxamento, meditação, mantras, técnicas orgânicas, tanto em grupo quanto com personal trainer. Aulas para iniciantes. Sinta-se à vontade para experimentar!

Método DeROSE Morumbi – Rua Ivorá, 23 – Tel.: 3776-7092 – www.metododerosemorumi.org

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Natal na Cheia de GraçaNa Cheia de Graça Boutique Católica você encontra diversas opções de presépios encantadores, dos infantis aos mais sofisticados, além de cartões e lembran-ças de Natal. A loja comercializa artigos religiosos para as mais diferentes oca-siões, presentes para batizado, primeira comunhão, crisma e bodas, ou mesmo aquele “mimo” que você quer oferecer a um amigo, e também confecciona lem-brancinhas para batizado e santinhos de primeira comunhão personalizados.

Na Cheia de Graça Boutique Católica você encontra diversas opções de presépios

Verão sem canga é no Fit Spa!O verão está chegando e com ele a vontade de usar “aquele” biquíni. Pensando em você, a equipe do Fit Spa preparou uma promoção que vai deixá-la pronta para curtir um verão inesquecível. O pacote Detox promete resultados a partir da pri-meira sessão, com aplicações de Heccus, que atua através de terapia continuada, ultrassom de alta potência e corrente Tripolar. As vibrações promovidas pelo ultrassom geram alterações nas células ocorrendo um movimento de micromassagem, potencializando os efeitos da corren-te, e estimulando o sistema linfático, auxiliando na movimentação da lin-fa de forma eficaz. Além disso, haverá a estimulação muscular por meio da corrente que é muito importante no tratamento da flacidez muscular.Com a terapia combinada Heccus, as ondas do ultrassom associadas à corrente Aussie são propagadas através das camadas da pele, aumen-tando o metabolismo celular, fluxo sanguíneo, suprimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos. Há redução das fibroses e tamanho dos adipóci-tos eliminando a gordura. Esses efeitos permitem a redução de medidas e um aspecto da pele mais harmônico. O tratamento finaliza-se com aplica-ção de Massagem Modeladora ou Drenagem Linfática Manual, para auxi-liar no fluxo dos líquidos corporais, estimular a circulação sanguínea e o metabolismo celular. Pacote Detox:10 sessões de massagem modeladora + 10 sessões Heccus R$ 699

Fit Spa – Rua José Ramon Urtiza, 650 – Tel.: 2501-9512 – www.fitspa.com

Você não come tanto para estar tão gordo? Até que ponto isso é verdade? A obesidade é multifa-torial, e várias doenças podem ser causa do aumento de peso. Disfunção da tireoide, hipófise, ovários, testí-culos e suprarrenais causam alterações hormonais que favorecem a obesidade. O cortisol é produzido pelas suprarrenais e tem enorme importância no equilíbrio das funções orgânicas, estimulando a produção de glico-

se no fígado. Em situações de estresse físico ou emocional há maior produção de cortisol, que em altos níveis aumenta o depósito de gordura - especialmente no abdômen - diminui a sacie-dade piorando a compulsividade alimentar e

gerando obesidade. Ou seja, para o suces-so no tratamento da obesidade é preciso respeitar o cortisol e a quem diz: “eu não como tanto para estar tão gordo”.

Endocrinologia Dr. Alexandre Ferreira – CRM 108.116Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 839 cj. 32 Tels.: 3739-1589 / 2528-4625www.dralexandreferreira.com.br

emocional há maior produção de cortisol, que em altos níveis aumenta o depósito de gordura - especialmente no abdômen - diminui a sacie-dade piorando a compulsividade alimentar e

gerando obesidade. Ou seja, para o suces-so no tratamento da obesidade é preciso

Cheia de GraçaRua dos Três Irmãos, 506 – Tel.: 2615-1719De seg a sex das 9h30 às 18h, sáb das 10h às 14h

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Liderança, motivação e disciplinaLiderança, motivação e disciplinaLiderança, motivação e disciplinaMaior rede de treinamento marcial do mundo, a ATA – AmericanTaekwondo Association é, acima de tudo, um estilo de vida. A partir de um sistema dife-

renciado, com base nos valores da família e de atitude mental positiva, trabalha a segurança que uma atividade física intensa proporciona, promo-vendo a elevação na autoestima.

Com programas específicos para todas as faixas etárias e num ambiente de integração e convívio familiar, a ATA – Plenz

System segue uma tradição, procurando desenvolver e fortalecer sempre os princípios básicos de disciplina, respeito, autoestima, cortesia, perseverança, autocon-fiança e liderança.

Pratique ATA, dê adeus ao estresse e descubra o verdadeiro caminho de bem-estar.

ATA Morumbi – Rua Nelson Gama de Oliveira, 425 – Tel.: 2364-1390 ATA Alphaville – Calçada Adebarã, 36 – Tel.: 4153-4986ATA Moema – Alameda dos Arapanés, 766 – Tel.: 5051-0242 ATA Itaim – Av. Nove de Julho, 5835 – Tel.: 3078-4701www.ata-saopaulo.com.br

Acessórios femininos em novo espaçoA Chic Chic é um lugar de sonho! Inaugura-da em 2008 no Shopping Portal, a loja con-quistou paulistanos – principalmente aqui no Morumbi – com produtos que representam a última palavra no fashion design. Seguin-do a tendência de Nova York e Milão, a Chic Chic abriu, ao lado da matriz, uma loja segmentada e exclusiva de sapatos Melis-sa, acessórios, bolsas, echarpes, e produ-tos lúdicos surpreendentes.

“O acessório feminino está estourando no mundo da moda e é um objeto básico na composição da roupa. Sou inquieta no olhar e gosto de ver a elegância e a beleza com-binando com o corpo feminino”, diz, com experiência, a designer Fanny Feigenson.

Chic Chic Lab de CriaçãoShopping PortalAv.Gulherme Dumont Villares, 1269 - loja 07 e loja 21 A – Tel.: 3507-7304/06www.chiclab.com.br

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Seja mais um convidado na sua festa!Com a chegada do fim do ano, as empresas procuram fazer uma festa para os funcionários. É aí que entra a equipe da Atrevittá Produções e Eventos: proporcionar que todos curtam a festa onde até mesmo os donos das empresas se sintam como convidados! Buffet, iluminação, decoração, brinde, música ao vivo, DJ, almo-ço, jantar, balada, fotos e vídeos, o que você quiser! Faça com que essa época de confraternização seja agradável e lembrada por todos, sem que você se preocupe com nada, apenas em aproveitar a sua festa. Afinal, você já trabalhou demais o ano inteiro! De confraternizações pequenas até festas de grande produ-ção, o que você quiser, na sua medida, a Atrevittá faz. Conheça mais os serviços da Atrevittá e transforme seu evento em comemoração.

Atrevittá Produções e Eventos – Tel.: 2308-7471 www.atrevitta.com.br – Facebook.com/atrevitta – @atrevitta

Aprendizado para o resto da vidaQuem precisa de reforço escolar em línguas estrangeiras, a melhor época é agora. A Jump in Company oferece cursos personaliza-dos para que aprender outra língua seja uma experiência agradá-vel. O aluno realmente aprende, e não apenas recebe dicas para que ele passe na prova; é algo que ele leva para a vida inteira. No mercado há dez anos, a Jump in Company trabalha com excelên-cia para atender desde jovens a grandes empresários que precisam de uma segunda língua. "Nosso foco é no aluno, nas suas necessi-dades e objetivos, é por isso que o curso dá tão certo há dez anos", diz Priscila Inserra, diretora da escola. Por acreditar que a qua-lidade é o único caminho para o crescimen-to, a escola investe em ótimos profissionais, como a contratação de Christian Du Voisin, com muita experiência no mercado, para coordenador pedagógico desde o início do

ano. Christian afirma que uma boa aula envolve três aspectos: "Professor com pleno domínio da língua, ótima metodologia de ensino e atitudes certas (pontualidade, gentileza). É isso que nossa escola oferece." Vivian Gabor, aluna da escola desde os dez anos de idade, diz que as aulas sempre foram muito divertidas e que, sem perceber, estava aprendendo um idioma: “Sou muito grata à Jump in Company”.

Jump in Company - Idiomas para líderes – Tel.: 2308-7441 – www.jumpincompany.com.br

dades e objetivos, é por isso que o curso dá tão certo há dez anos", diz Priscila Inserra, diretora da escola. Por acreditar que a qua-lidade é o único caminho para o crescimen-to, a escola investe em ótimos profissionais, como a contratação de Christian Du Voisin, com muita experiência no mercado, para coordenador pedagógico desde o início do

ano. Christian afirma que uma boa aula envolve três aspectos: "Professor com pleno

Priscila Inserra, diretora da escola.

Vivian Gabor, aluna da escola

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"Nova tecnologia para os seus cabelos"

Hair stylist, Marinal-va Carriel convida você a conhecer a única e exclusiva coloração sem amô-nia. L'oreal lançou INOA, com exclusi-va tecnologia, sem cheiro, sem ardência de couro cabeludo e cobertura total de

brancos. Composto por óleo mineral, tensoativos e expessantes, é o elemento chave da tecnologia ODS DE INOA. A hair trabalha no LO STUDIO há dez anos e está sempre inovando.

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Prepare-se para o fim de anoO fim de ano está aí, e com ele as reflexões próprias do momento. Muitas vezes chegamos à conclusão de que não cuidamos tão bem de nós como deveríamos. No espelho, o reflexo do resultado de estresse, poucas horas de sono, excessos alimentares e abusos na exposição ao sol. A pele fica opaca, com pouca vitalida-de, os sulcos e as rugas se intensificam, e manchas e mais manchas aparecem. Não desanime. É importante saber que muitas destas situações têm solução. Por exemplo, a Luz Intensa Pulsada (IPL) é uma ótima forma de dar brilho à pele e remover manchas, além de melhorar a firmeza. Resumindo, a pele ganha viço e aspecto saudável.As ruguinhas ao redor dos olhos e na testa podem ser facilmente corrigidas com a aplicação de Botox®. E não precisa ter medo de ficar sem expressão. A maneira como o produto é aplicado mudou muito nos últimos tempos. É possí-vel dar um ”up” no visual, mantendo a movimentação natural, porém suavizada, dos músculos do rosto. O efeito tem agradado bastante.O sulco ao redor do nariz e da boca anda incomodando? Ou o cantinho da boca está caído e dando aspecto triste? Estes efeitos podem ser rapidamente corrigidos usando preenchimento de ácido hialurônico, produto 100% biocompatível e reab-sorvível, além de ser muito delicado. Com ele conseguimos suavizar estes vincos e repor volume de forma bastante discreta. O objetivo é alcançar uma aparên-cia saudável e descansada, sem alterar a fisionomia.Se você quer fazer bonito nas festas de fim de ano ainda dá tempo. Arranje um espaço na agenda e consulte sua dermatologista. Vai valer a pena!

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Mais criatividade à sua festaMuito mais novidades na Fantasia & Cia. A loja, que passou por reformulação, acaba de receber novas fan-tasias inspiradas em filmes, desenhos, heróis e vilões, além de modelos em tamanhos grandes, engraça-das e luxo, e você pode também se informar sobre várias promoções. Aproveite a época de festas e con-fira essas novidades!

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Lívio GiosaPresidente do CENAM – Centro Nacional de Modernização Empresarial. Vice Presidente da ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil e Coordenador Geral do IRES – Instituto ADVB de Responsabilidade Socioambiental. Contato: [email protected]

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“A bola da vez não é o Brasil, são os brasileiros”O Brasil não tem jeito mesmo!A cada final de semana vivenciamos um “rolo compressor” de denúncias e fatos que nos impõem à indignação: corrupção, acidentes vitimados por uso do álcool, serviços públicos mal gerenciados, altas taxas de juros, inflação em ascensão, metas não atingi-das, ensino em posição vexatória, hospitais sem nenhuma capacidade de atendimento.Ufa! Sem esticar a corda, fiquemos por aqui.Nosso país continua repetindo as mesmas mazelas identificadas há anos.O que não falta por aqui é diagnóstico.Já falou-se e analisou-se o Brasil por todos os lados para tentarmos entendê-lo, dis-secá-lo e fazê-lo andar. Com as próprias pernas, assentadas em pré-condições de disciplina, assertividade e novas práticas.É, o Brasil não tem jeito mesmo! Como assim?Pare, então, para pensar e responda: quem é o Brasil? Quem faz parte do Brasil?Afinal, quem é você, Brasil?A resposta é simples e insofismável: o Brasil somos nós!Sim, somos nós, cidadãos que, individualmente ou unindo-nos através da sociedade civil organizada, acabamos participando ou nos envolvendo na causa. E percebemos que podemos fazer a diferença.É isto mesmo!Se o Brasil somos nós – os brasileiros, o que nos resta, portanto, é assumirmos nos-sa posição cidadã e fazermos a nossa parte profundamente neste processo.No nosso país, se temos sinais de atitudes antiéticas, é porque a sociedade as prati-ca; se temos má-educação e baixa cultura, o nosso sistema educacional não subirá de patamar; se temos dificuldades de gerir nossos negócios, teremos dificuldades, também, de sermos bons gestores públicos com estímulo e orientação para causas coletivas.Temos, assim, um longo caminho a percorrer.E, como “as bruxas da instabilidade” estão mais presentes, é neste momento que o valor do brasileiro tem que ser colocado à prova.Lanço, portanto, um desafio!Vamos assumir o Brasil, como um todo, mas com PARTICIPAÇÃO!Participando, empreendemos e conquistamos espaços, fazemos pressão, seremos observados e geraremos exemplaridade.Por isto, registre-se a necessidade imediata de tomarmos uma posição de CIDADANIA.Vamos assumir as nossas obrigações e deveres e idealizarmos, de forma cada vez mais competente, um Brasil de vanguarda.Como nós, os brasileiros... É possível?

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As oito maravilhas do Morumbi

Eu gosto da palavra “bairrismo” para definir a paixão das pessoas pelo lugar onde vivem. Aos amigos que me questionam sobre porque escolhi morar no Morumbi, tenho uma resposta padrão: “Eu gosto de estar perto do verde, e me incomoda a agitação de outros bair-ros da cidade”. Acho que cada um de nós que vive aqui no Morumbi já passou por esse tipo de questio-namento. É nessas ocasiões que o meu “bairrismo” aflora e, tal qual um torcedor na arquibancada, defen-do como nunca o meu quintal. “Se eu não tivesse vin-do morar no Morumbi não sei se teria me adaptado a São Paulo”, costumo dizer para que as pessoas tenham a exata noção do que o bairro significa na minha vida. Aqui dois dos meus filhos nasceram, aqui eles estu-dam e têm amigos. Aqui eu fiz amigos e prezo muito

todos eles. De maneira geral, considero o Morumbi uma porção de terra cal-ma cercada pela agitação da cidade grande. Gosto de cumprimentar o jorna-leiro, o frentista, o atendente do mercado. Gosto, sobretudo, de encontrar as pessoas na rua e conversar fiado. Nunca morei no interior, mas tenho aqui no Morumbi um tipo de vida que é exatamente como imagino ser o jeito de viver nas pequenas cidades. Gosto de ser bairrista quando falo do Morumbi. Não adianta alguém me dizer que não entende como posso gostar de ficar uma hora preso no trânsito para percorrer menos de cinco quilômetros entre a casa e o trabalho. Que fique claro, eu preferia não perder tanto tempo nesse des-locamento, mas virar refém do trânsito caótico não é um privilégio apenas de quem mora no Morumbi. Se assusta a criminalidade? Claro que assusta qual-quer pessoa de bem. Mas, me diga, que lugar está livre da violência?Por tudo isso é que decidi fazer a minha lista de lugares preferidos do bairro e que divido com vocês agora:1. Parque Burle Marx – Nem o barulho dos carros que circulam pela Marginal Pinheiros é capaz de me perturbar quando estou caminhando pela trilha C.2. Clube Paineiras – Agradeço à Rosa e ao Sérgio por terem me apresenta-do esse pequeno paraíso.3. Dolce Morumbi – Já disse à Denise que adoro ler os anúncios. É aqui na revista que descubro as novidades do bairro.4. Portinho Panamby – Da minha janela vi cada etapa da obra e disse que seria o lugar onde meus filhos estudariam. Não me decepcionei.5. Os amigos – Esses a gente encontra pela vida. Mas, com certeza, cada um que encontrei aqui é especial.6. Paraisópolis – Para que eu possa ensinar aos meus filhos que a vida é fei-ta de desigualdades e que precisamos lutar muito para que todos tenham as mesmas oportunidades.7. Rio Pinheiros – Para sonhar com o dia em que a poluição das águas será apenas uma triste lembrança.8. Represa Guarapiranga – Tá certo, ela não está no bairro. Mas é daqui que temos o melhor ângulo deste cartão-postal de São Paulo.Continuaria listando aqui os lugares que gosto de frequentar, os restaurantes, as pizzarias, os cinemas etc. Para mim os melhores lugares da cidade estão no Morumbi e digo isso com o orgulho de ser bairrista.

Paulo Amaral

é morador do Morumbi

e jornalista da Rede

Globo de Televisão,

onde edita o

jornal Hoje.

Pensata

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Rosa Richteré pedagoga; presidente da Associação Cultural e de Cidadania do Panamby; presidente da AMO Jardim Sul; conselheira e diretora de várias entidades na área de Desenvolvimento social. [email protected]

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Base Comunitária Blindada PM Ladeirão

Caro leitor, É com muita alegria que comunico a todos que até julho de 2012 a Base Comunitária Blindada do Ladeirão estará construída! Esse foi o resultado da reunião realizada no último dia 11 de outubro, na Secreta-ria de todas as subprefeituras. Estiveram presentes o secretário Ronaldo Camar-go, secretário adjunto Eugênio Pavicic, o Comandante Geral da Capital Coronel Chaves, o Coronel do 16º Batalhão da

PM Coronel Wellington Luiz, Dr Meirel-les, subprefeito de Campo Limpo, Tra-jano Conrado, subprefeitura do Butantã, chefe de Gabinete Sr. Souza, Sr. Marce-lo Bruni, Engenheiro Tibério e eu. Enfim, ficou definida a construção da Base Comunitária Blindada na Praça Moacyr Nicodemus (Ladeirão).Deixo aqui regis-trada a planta que está em análise para a implantação. Ficou acertado que as subprefeituras farão a limpeza de terre-nos, tirando sujeira e mato e muros dos terrenos, se necessário, além de arru-mar guias, sarjetas e calçadas do Ladei-rão para garantir a segurança da área.Fica claro que a forma imediata de ter-mos resultados positivos é a união de todas as secretarias e subprefeituras e que as mesmas tracem um grande plano com intervenções importantes para nosso bairro. Essas grandes inter-venções serão fundamentais para o Morumbi, tais como: aumento de efe-tivos da PM e Polícia Civil, garantindo uma permanente segurança nos pontos estratégicos, iluminação, saneamento, urbanização de todas as comunidades carentes das subprefeituras de Campo Limpo e Butantã, permanente manu-tenção de todas as áreas verdes, sina-lização, melhoria no sistema viário etc.Os próximos passos serão informados na próxima edição.

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Lição digitalLição digitalLição digitalLição digitalLição digitalLição digitalEsqueça a fila no xerox para pegar o capítulo a

ser estudado no dia seguinte ou aquele monte

de livros e apostilas que deixavam pesada a

mochila do seu filho. Lançado em 2010, o tablet

conquistou de vez os brasileiros. Em forma

de prancheta eletrônica, ele é superprático de

carregar, possui acesso à internet, visualização

de fotos, vídeos, leitura de livros, jornais e

revistas, organização pessoal, jogos em

3D e diversos outros aplicativos

que podem ser acessados

por uma tela touchscreen.

Queridinho do momento,

ele integra um verdadeiro

time tecnológico em prol

da educação. Testado (e

aprovado!) por diretores,

alunos e professores, a nova

ferramenta chegou para ficar!

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T ecnologia de última geração,

tela sensível ao toque, facili-

dade de acesso e manuseio,

portabilidade, conectividade, ten-

dência, estímulo... Motivos para

usá-lo não faltam! No Brasil desde

dezembro de 2010, os tablets vira-

ram uma verdadeira febre e revo-

lucionaram o conteúdo digital em

todo o mundo. Além da escrita, lei-

tura de textos e acesso à internet,

quem tem um também conta com

recursos infinitos e os famosos (e

inúmeros) aplicativos desenvolvidos

especialmente para o produto.

Entre os adeptos no mundo todo,

um grupo privilegiado tem feito uso

do aparelho diariamente. Ao volta-

rem das férias, estudantes de alguns

colégios e universidades foram sur-

preendidos com a novidade.

Rose Bernardi, diretora geral do

colégio Pueri Domus (que distribuiu

170 tablets para os estudantes do 1º

ano do Ensino Médio em quatro das

suas unidades), diz que a recepção

do uso de ferramentas tecnológicas

e gadgets em sala de aula foi ótima,

uma vez que os alunos já faziam uso

fora da escola. “Eles estão comple-

tamente acostumados! O uso desse

tipo de ferramenta ampliou o uni-

verso digital dos alunos e eles mal

podiam esperar por isso. Nossos

professores também apreciaram o

passo dado pelo colégio em dire-

ção à inovação, pois as ferramentas

tornaram suas aulas mais dinâmi-

cas e aproximaram ainda mais o

corpo docente de um universo em

que nossos alunos, frutos da gera-

ção que já nasceu na frente de um

computador, estavam inseridos”.

Avançando numa velocidade nunca

vista antes, as ferramentas de comu-

nicação, aos poucos, acabaram

com aquele estigma de que ‘lugar de

tecnologia é fora da sala’ (lembram

que, até pouco tempo atrás, o uso

de um simples celular era terminan-

temente proibido durante a aula?).

Hoje os smartphones estão cada

vez mais presentes entre os ado-

lescentes (e não só para falar com

os amigos ou mandar torpedos).

Cada uma do seu jeito, todas

essas inovações revolucionaram os

métodos de ensino. E não estamos

falando apenas dos tablets, não!

Alguns colégios também aderiram

ao uso de laptops, lousas digitais e

sistemas diferenciados que fazem

toda a diferença na hora de ensi-

nar e aprender.

No Colégio CPV, por exemplo,

todas as unidades têm redes de

acesso wireless abertas, para que

os alunos naveguem livremente.

Sempre em busca de novas formas

de tornar mais eficiente o apren-

dizado dos alunos, evidenciando,

inclusive, a questão do ‘aprender a

aprender’, o colégio foi pioneiro em

trazer para os alunos o BlackBoard

Learn, uma plataforma de e-learning

utilizada pelas mais conceituadas

universidades do mundo. Com ela,

todos os alunos podem acessar os

conteúdos postados de qualquer

lugar e com qualquer dispositivo;

preparam e transmitem trabalhos,

fazem avaliações formatadas de

acordo com o planejamento peda-

gógico de cada professor e rece-

bem feedback, independente

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da presença deles no colégio; e se

um aluno adoece e não pode ir à

aula, pode receber tanto conteú-

dos como tarefas via BlackBoard.

“Estamos, também, em fase final de

desenvolvimento de um aplicativo

para plataforma IOS, iPad/iPhone,

onde todo o conteúdo do Sistema

de Ensino CPV estará disponível de

graça para nossos alunos e a um

custo bem reduzido, para qualquer

pré-vestibulando do Brasil. Essa é

a primeira iniciativa do gênero no

setor”, revela Flávio Antonietto, dire-

tor pedagógico do colégio.

NOVAS EXPERIÊNCIAS

Muito bem vista entre os educado-

res, o uso da tecnologia em sala

de aula quebrou paradigmas e já

provou que veio mesmo para ficar

(prova disso é que, a cada ano, sur-

gem inovações e novas opções).

Nos EUA e Europa, por exemplo, seu

uso já é feito há bastante tempo;

e, apesar de o assunto ainda ser

‘novidade’ aqui no Brasil, o índice

de uso da internet no nosso país

é um dos mais altos do planeta,

o que significa que estamos cada

vez mais integrados e conectados

com o mundo.

Mas, em meio à empolgação com

tantas novidades, alunos e profes-

sores estão realmente preparados

para lidar com todas elas em sala de

aula, onde a situação/ambiente são

completamente diferentes? Flávio

acredita que sim. “Embora nos-

sos jovens estejam entre os mais

engajados tecnologicamente, ainda

precisam de tempo para absorver

todas as novidades e aprender a

trabalhar com elas de maneira efi-

caz”, diz. “Os professores têm sido

estimulados e treinados a gerar

conteúdos que possam ser dis-

ponibilizados nas novas mídias e

a orientar essa utilização de forma

produtiva em relação às propostas

de sala de aula. Já que é pratica-

mente impossível evitar a utilização

de celulares, por exemplo, redirecio-

namos o uso dessa ferramenta em

sala de aula para fazer pesquisas

e gerar debates que possibilitem

melhorar a interatividade entre os

alunos e os professores”.

TREINAMENTO CONSTANTE

Para se familiarizar com todos os

recursos disponíveis e vislumbrar

todas as possibilidades de apli-

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cação dos recursos tecnológicos,

professores e diretores buscam

cada vez mais o aperfeiçoamento

(com cursos e treinamentos) e os

enfoques necessários, cada um ao

seu curso, para que todo o conteúdo

educacional seja passado da forma

mais divertida, empolgante, instigan-

te, lúdica e interativa de entender e

aprender. “Com esses novos recur-

sos, o aluno consegue transitar

num universo enorme de informa-

ções que o uso de um livro ou de

um texto não poderia lhe prover e,

inegavelmente, absorverá o assun-

to da aula de forma mais profunda

e marcante. Mas insistimos muito

em que a tecnologia é apenas um

recurso: o curso é do professor”,

afirma Rose.

Ela explica que a chegada dos

tablets, por exemplo, requereu uma

ação prática específica do colégio.

“Além de encontros de formação,

naturalmente necessários sempre

que incorporamos nova tecnologia

à sala de aula, disponibilizamos

equipamentos para que todos os

professores pudessem tê-los con-

sigo. Por se pautarem numa expe-

riência de uso distinta daquela que

já se praticava com os computa-

dores pessoais convencionais, nos

pareceu fundamental possibilitar ao

professor, antes que o aluno rece-

besse os seus equipamentos, que

a interface dos tablets se tornas-

se amigável a ele também. Desse

modo, muitos professores já haviam

descoberto recursos interessan-

tes para suas aulas, antes até do

primeiro encontro de formação”.

Para utilizarem o sistema BlackBoard

Learn, sucesso no CPV, todos os

professores receberam treinamento

específico. O colégio também usa

as redes sociais Twitter e Facebook

para atender estudantes ou não

do colégio (como vestibulandos

de diversas partes do país). “O

Facebook nos permite acompa-

nhar alunos que montam grupos

para discussão de temas impor-

tantes, por exemplo”, conta Flávio.

“Nós aproveitamos a introdução

das mídias sociais para promover

a interdisciplinaridade (como nas

aulas de Introdução ao Direito) e

orientar os alunos com relação à

responsabilidade legal que passam

a ter ao se manifestar nessas mídias,

pois, ao fazer comentários às vezes

ingênuos, acabam ‘rotulando’

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pessoas e podem ser enquadrados

na legislação que protege contra o

‘preconceito’ de qualquer espécie”.

CONTEÚDO DIGITAL,

MAIOR APRENDIZADO

Independente da idade ou posição

que ocupam, algumas pessoas

se sentem mais à vontade diante

de tantos recursos, outras não. É

nessa hora que os educadores

exercem papel fundamental: o de

apresentar o que a tecnologia pode

agregar aos processos de ensino

e aprendizagem. “Quando os pro-

fessores e alunos entendem isso,

incorporam as tecnologias de um

jeito muito interessante. Fazem um

bom uso, com critérios e autono-

mia”, diz Renata Pastore, diretora

de Tecnologia da Educação do

Colégio Visconde de Porto Seguro.

Segundo ela, com o uso de todas

essas tecnologias a interação

aluno/professor melhorou conside-

ravelmente. “O professor desempe-

nha um papel muito importante e

insubstituível. Por mais que o aluno

conheça muito bem as novidades

tecnológicas, ele precisa da orien-

tação e da mediação do profes-

sor para produzir e compartilhar

conhecimento. Temos observado

uma parceria maior entre alunos e

professores, em que cada um ensi-

na e aprende de maneira dialógica,

colaborativa e participativa”.

Tablets, notebooks, computadores,

lousas digitais, celulares... Com

tantos recursos inovadores, Renata

afirma que, mesmo com todos os

conteúdos curriculares trabalhados

nos tablets, desde educação física

até química, os livros e cadernos

de papel continuam com a fun-

ção que sempre tiveram. “Aqui no

Porto Seguro nunca falamos sobre

descartar ou substituir uma coisa

em detrimento de outra. Cada tec-

nologia, impressa ou digital, tem

seu papel e tentamos explorar o

melhor de cada uma. Todas as

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essas novidades e de suas utiliza-

ções enquanto recursos de aprendi-

zagem”, finaliza Flávio.

ferramentas, sejam elas digitais

ou analógicas, podem exercer um

papel importante na educação.

É importante que os professores

conheçam bem as possibilidades

de cada uma delas para poderem

escolher o que é mais adequado a

cada finalidade pedagógica”.

Com tantas e constantes mudan-

ças, diretores, professores e alunos

estão cada vez mais integrados por

uma tecnologia que não para de

inovar e de crescer. “As mudanças

têm que ser gradativas. Já vimos

grandes mudanças serem feitas de

maneira abrupta e não darem certo.

Como essas novidades têm impac-

tos no processo de aprendizado,

precisam ser testadas, aprimora-

das, para só com o tempo pas-

sarem a fazer parte do processo.

Hoje são os tablets e notebooks,

mas vêm por aí as imagens por

hologramas e uma série de outras

novidades que chamarão cada vez

Motivos para usar e abusar da tecnologia não faltam! E benefícios também! Os colégios CPV, Pueri Domus e Porto Seguro listaram alguns:

- Mais dinamismo, concentração e interesse no aprendizado;- Onde antes havia um mapa estático, hoje se vê um mapa real, constituído de fotos de alta definição obtidas por satélite, com possibilidade de superposição de camadas;- De um desenho esquemático de uma célula, por exemplo, hoje o aluno vê uma célula tridimensional, que ele pode visualizar sob todos os ângulos, manipular suas estruturas (com a qual pode interagir, testar hipóteses e participar de forma muito mais ativa da construção de seu conhecimento sobre uma estrutura celular);- Novas propostas e maior interatividade entre aluno/professor.

mais a atenção dos jovens. O pro-

fessor, como educador, deve estar,

sempre que possível, a par de todas

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Meu Meu Meu Meu Meu Meu FacebookFacebookFacebookFacebookFacebookFacebook

e eue eue eue eue eue euOs números provam: 77,8 milhões de

pessoas acessaram a internet (de casa, do

trabalho, escola, lan houses e outros locais) no segundo trimestre de 2011.

O dado, divulgado pelo IBOPE Nielsen Online, é 5,5% superior ao do segundo

trimestre de 2010 e 20% maior que o do mesmo período de 2009. O boom, de

uns anos pra cá, têm sido as redes sociais; porém, o queridinho do momento

atende pelo nome de Facebook. A rede criada por Mark Zuckerberg ultrapassou

o Orkut (líder de usuários no Brasil há sete anos) e, segundo informações na

página do Facebook no próprio Facebook, são mais de 800 milhões de usuários

ativos até o fechamento desta matéria, no dia 28 de outubro. Diante disso, fica

a pergunta: por que o Facebook atrai tanta gente?

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Interação. Comunicação. Interes-

ses. Marcelo Vitorino, estrategista de

comunicação digital da Talk Interac-

tive, criador e autor do famoso blog

Pergunte ao Urso, explica que as

mídias se dividem em duas cate-

gorias, mas que todas têm como

princípio promover a socialização

interpessoal, sendo presencial ou a

distância. São elas:

- Mídia social tradicional - Quadro de

avisos de um clube, por exemplo.

- Mídia social digital - Composta de

diversas ferramentas, como redes

sociais (Facebook, Orkut, LinkedIn,

outros), microblogs (como o Twitter),

blogs, agregadores multimídia (Flickr,

Youtube, outros) e outras plataformas.

“Uso o Facebook todo dia, tanto

pelo celular quanto pelo compu-

tador. Não fico acompanhando as

atualizações o dia todo, mas sempre

que posso dou uma olhada. Costu-

mo postar matérias que acho inte-

ressantes, muitas fotos, vídeos e,

claro, sempre tem a parte das bes-

teiras e piadinhas que todo mundo

sempre escreve. O Facebook é uma

excelente ferramenta de relaciona-

mento e até de trabalho. Por várias

vezes precisei de algum fornece-

dor, postei na minha página e, em

menos de uma hora, consegui várias

indicações. O FB também é muito

versátil, você pode se distrair vendo

fotos e jogando, pode buscar infor-

mações sobre empresas e eventos,

pode trabalhar... Para as empresas é

uma excelente oportunidade de ficar

mais perto dos clientes, basta saber

usar. Os pontos negativos ficam

por conta da criação de eventos,

dos sorteios falsos e do envio

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sarial, consultor, autor, palestrante,

expert em Conflitos de Gerações,

Geração Y, desenvolvimento de

Novos Talentos e Redes Sociais.

“O Facebook só está aí para melho-

rar o relacionamento entre as pes-

soas por conta do mundo corrido

em que vivemos. O mais importan-

te é lembrarmos que o Face não é

um diário em que você sempre tem

que postar o que comeu, o que

fez ou o que está sentindo. Deve-

mos aproveitar o que ele tem de

bom. Eu, por exemplo, tive a grata

alegria de encontrar uma amiga

espanhola que morou comigo

de correntes. Isso, para mim, é o

spam do Facebook”. O depoimen-

to da publicitária Danielle Franzon

resume bem o que a maioria das

pessoas faz, todos os dias, quan-

do acessam sua página na rede.

Uma mídia social serve, basicamen-

te, para conectar pessoas, mapear

comportamentos e criar sinergias

de comunicação entre seus inte-

resses e expectativas. “O Facebook

faz tanto sucesso justamente por

atender a essa nova expectativa de

colaboração e compartilhamento de

experiências e informações. Outras

redes sociais já se propuseram

a isso, mas somente o Facebook

conseguiu unir todas as expecta-

tivas em uma interface intuitiva e

amigável”, explica Sidnei Oliveira,

diretor da Kantu Educação Empre-

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na Inglaterra há mais de 18 anos

e isso foi o máximo!”, conta Erika

Martarelli, consultora de beleza.

A rede, que começou devagar e

com um espaço voltado somente

para estudantes, com o tempo foi

aberta ao público e se tornou a

maior do mundo. Assim como em

outras redes sociais, o Facebook

permite o compartilhamento de

informações, vídeos, fotos, parti-

cipação em grupos, dentre outros

serviços. Por que, então, ele cres-

ceu e se popularizou tanto aqui no

Brasil, que foi um dos últimos paí-

ses a aderir à rede? Em tempos de

MySpace, Orkut, MSN, LinkedIn,

Google+ e Twitter, o Facebook reu-

niu 'tudo numa coisa só' e oferece

uma imensa gama de atrativos, sem

que o usuário precise abrir outros

sites. “O Orkut já havia abocanha-

do os usuários de redes sociais, e

toda mudança é demorada. Nin-

guém aguenta ficar alimentando

perfis em diversas redes sociais,

portanto, coube ao usuário esco-

lher a que preferia. Acredito que

a migração para o Facebook tem

muito a ver com as possibilidades

que a rede dá aos usuários”, diz

Marcelo. Segundo Sidnei, aqui no

Brasil o fenômeno das redes sociais

começou de forma diferente e, ini-

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cialmente, houve um grande núme-

ro de adeptos em salas de chat nos

grandes portais. Posteriormente, as

pessoas aderiram ao comunicador

instantâneo MSN, e o que mais

despertava a atenção eram sites

de ‘encontros virtuais’ ou ‘namoro

digital’. “As pessoas já manifesta-

vam o interesse de se comunicar

e interagir através da rede, quando

surgiu por aqui o Orkut, que obte-

ve o mesmo resultado que estava

acontecendo nos Estados Unidos

com o Facebook. Neste período

o Orkut publicava um placar mos-

trando a quantidade de usuários

registrados por países, e os primei-

ros brasileiros desenvolveram uma

espécie de ‘ufanismo digital’, onde

foi promovida uma competição

entre os usuários para saber qual

era a maior comunidade. Evidente-

mente os brasileiros gostaram da

competição e acabaram ocupando

praticamente toda a rede e deixa-

ram de observar o crescimento de

redes como o Facebook”, explica.

Já a migração em massa dos

usuários do Orkut para o Face-

book se deu por dois fatores: pri-

meiro porque os usuários de web

não são iguais.

“Existem níveis de conheci-

mento e entendimento das

ferramentas e procedimen-

tos. Os de maior nível técnico

migraram porque o Facebook

lhes permite mais. Os outros

vieram na onda”, diz Marcelo.

O segundo fator está na questão

comercial. “Hoje, que grande

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NOVEMBRO 201180

empresa divulga sua comunidade

no Orkut em suas ações? Nenhu-

ma. Isso se dá ao caráter de uso

corporativo das ferramentas. O

Facebook dá espaço para que as

empresas se estabeleçam e obte-

nham proveito de sua presença na

rede. Logo, mais investimentos e

divulgação são feitos, atraindo ainda

mais usuários”.

“Eu acesso diariamente

minha página no Facebook.

A facilidade e a rapidez com

que as notícias chegam,

sejam fotos, viagens, artigos

interessantes, piadas, frases

de efeito, dicas, sugestões

ou como está o trânsito, é

impressionante! O irritante é

quando somos convidados

para ajudar alguém nos

joguinhos ou quando alguém

acha que porque gosta de

bichos de estimação, por

exemplo, você também

deve gostar e fica querendo

‘pregar’ suas crenças”. Kátia

Fittipaldi - Agente de viagem

COMPORTAMENTO EM REDE

Hoje é mais que comum saber da

vida de todos, já que tudo é pos-

tado nas redes sociais (conquistas,

momentos de tristeza ou felicida-

de, raiva, indiretas, desabafos...).

Aqui no Brasil, por exemplo, essa

‘onda’ começou no microblog Twit-

ter, onde, com apenas 140 carac-

teres, o usuário postava ações,

como ‘acabei de tomar um café’

ou ‘vou tomar banho, já volto!’.

Carência? Promoção pessoal?

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Insegurança? Muita expo-

sição? O ‘novo’ com-

portamento web e essa

necessidade de falar e ser

ouvido (ou curtido) des-

pertou a atenção de alguns

usuários, especialistas e,

inclusive, de psicólogos.

“Como todo começo de

comportamento, esse tam-

bém é um fenômeno que

ainda não atingiu maturida-

de, e, por isso, vemos mui-

tos exageros e distorções

no uso das redes sociais”,

opina Sidnei, que acredita que

esse tipo de comportamento seja

passageiro. “Em breve a utilização

será muito mais útil para a socie-

dade do que parece ser agora”.

“Eu utilizo o Facebook como meio

de comunicação com pessoas

da imprensa, colegas de trabalho

e clientes, além dos amigos. Sou

astróloga e costumo postar artigos

sobre o signo do mês ou comentá-

rios sobre o céu do momento. Com-

partilho quando sai um

artigo meu ou matéria

com a minha colabora-

ção em algum veículo.

É um meio rápido de

divulgação e permite que

as pessoas expressem

sua opinião e comparti-

lhem com muitas outras.

Além disso, acompanho

o trabalho dos colegas e

troco ideias com eles. É

muito dinâmico. O que

mais gosto de ler são

as coisas que têm a ver

com o que está ocorrendo naquele

momento, como por exemplo, na

ocasião do falecimento do Steve

Jobs. Rapidamente circulou muita

informação sobre ele”, conta a astró-

loga e terapeura Sílvia Bacci.

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NOVEMBRO 2011 83

Hoje, algumas pessoas veem como

‘necessidade’ a questão de serem

vistas, acompanhadas, ‘retuitadas’

ou curtidas. Para Marcelo, o inte-

resse pela vida do outro faz parte do

ser humano e é um comportamento

que busca identificar padrões para,

posteriormente, tentar se enquadrar

ou não. “As redes sociais digitais

fizeram com que a conversa do

boteco ficasse mais

ágil, dinâmica e,

principalmente,

acessível para

quem nem perto

do boteco pas-

sava. Parece que essa

necessidade reflete um ego

mal construído, uma neces-

sidade de aceitação em grupo, visto

que na rede a sua ‘esquisitice’ pode

ser normal para muitas pessoas

que estão espalhadas mundo afora

e muito fora do contexto para aque-

les que convivem com você. Uma

hora isso cansa e tudo volta ao nor-

mal para a maioria das pessoas”.

Gerente na Câmara de Comércio

Argentino-Brasileira de São Paulo,

Claudia Vennesi revela que, para

fins sociais, acha o Facebook

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NOVEMBRO 201184

muito bom. “Os posts mais legais

são sobre os acontecimentos com

os amigos, de modo resumido e

atual. Os mais chatos são aqueles

que postam coisas de autoajuda,

filosofando com frases de pessoas

famosas”. Questionados se essa

ansiedade e necessidade que as

pessoas sentem de sempre verificar

os perfis de outras pessoas ou as

atualizações, pode ser considerada

o ‘lado ruim’ na internet, Marcelo e

Sidnei dividem o mesmo pensamen-

to: ‘o problema não está na internet,

o lado ruim não é a rede social, mas

sim a essência humana’.

AS PALAVRAS TÊM PODER!

A chegada da internet revolucionou

os meios de comunicação. As difi-

culdades antes tidas por pessoas

que, ao assistirem a um programa

precisavam enviar uma carta para

fazer uma reclamação, um elogio

ou dar uma sugestão, por exemplo,

terminaram. Hoje tudo é postado

via rede social e, o melhor, elas

são ouvidas. Porém, as mesmas

pessoas que hoje curtem algo,

também têm o poder de ‘derru-

bar’ um programa/apresentador,

quando este comete algum ‘des-

lize’. Outro ponto muito discutido

sobre o uso das redes é o limite.

Hoje é natural e corriqueiro abrir

uma rede social e ler comentários

maldosos, escritos com a mais

“No meu ponto de vista, o

lado ruim da internet está na

falta de separação do joio do

trigo. Tudo fica embolado,

coisas muito bacanas e úteis

com outras completamente

fúteis e você acaba tendo

que ter esse discernimento”.

Marcelo Vitorino

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pura falta de educação ou com

ofensas pesadas. Faltam limites

no uso da internet? Segundo Mar-

celo e Sidnei, não. Sidnei diz que

limitar mecanismos é como proibir

a imprensa, a crítica e a diver-

gência de opiniões; além disso, é

absolutamente ilusório acreditar

que há possibilidades concretas

de se limitar o uso da internet.

Já Marcelo vai ainda além. “Discor-

do de não haver dificuldades na

área da comunicação, muito pelo

contrário, há sim, e muita. Temos

facil idade em publicar conteú-

do, mas uma dificuldade enorme

na hora de estruturar o que será

publicado. Os problemas que se

vê hoje estão na forma com que as

ideias são publicadas e a falta de

restrição referente a quem as lê.

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Piadas preconceituosas, que todos

fazemos em ambientes privados,

tomam proporções épicas quando

publicadas. É normal que aconte-

ça esse desequilíbrio. Passamos

muito tempo com nossas ideias

tendo sua abrangência limitada,

agora temos que aprender que

nossa comunicação não fica mais

restrita a um grupo”.

FACEBOOK PARA EMPRESAS

Aos poucos o Facebook deixou

de ser somente um espaço para

reunir amigos e se tornou também

um canal de negócios. Hoje em dia

grandes e pequenas empresas pos-

suem página nesse tipo de mídia.

Mas qual a melhor estratégia para

atrair e manter os fãs no Facebook?

“Uma boa estratégia está em produ-

zir conteúdo relevante e promover

a interação dos ‘fãs’ com a página.

Anúncios também são bem-vindos”,

acredita Marcelo.

Porém, antes de abrir uma conta

e colocar a marca na rede, alguns

cuidados devem ser tomados.

“O Orkut demorou

muito para utilizar o

formato de mural, onde

as interações dos

usuários são publi-

cadas; já o Facebook

está querendo cami-

nhar com funções de

outras aplicações.

Hoje você usa

a ferramenta

para chat

(parecido com

MSN), livestream e

agenda de eventos.

Nos últimos dias imple-

mentou mudanças

significativas, incluindo

também um processo

de ‘assinaturas’, o que

é muito próximo do

Twitter”, diz Marcelo.

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“A vida, cada vez mais

urbana, leva a isolamen-

tos circunstanciais e isso

desperta nas pessoas uma

vontade enorme de com-

partilhar suas vidas com

quem quiser escutar”.

Sidnei Oliveira

“Nada é imprescindível. Ter uma

página nessa mídia só deve ser

colocado em prática se houver

maturidade da empresa em lidar

com críticas positivas e negativas.

Todo canal de comunicação é uma

arma, se você souber usá-lo, tirará

excelente proveito, caso contrário,

terá muitos problemas. Não existe a

melhor estratégia, é complicado falar

nisso, pois no mundo digital as coi-

sas mudam muito”, explica Marcelo.

Além de adquirir intimidade com as

redes sociais, as empresas preci-

sam entender que não adianta criar

um perfil e adicionar vários ‘ami-

gos’. Segundo Sidnei, esse é um

erro monumental, afinal, ninguém

quer ser ‘amigo da empresa’. “Não

adianta criar uma página na rede

social com o objetivo de divulgar sua

marca ou produto. Os usuários logo

percebem e rejeitam este tipo de

ação, aliás, rejeitam e convencem

outros usuários a rejeitar. O efeito

é exatamente o oposto. O ideal é a

empresa desenvolver um conteúdo

de interesse da sociedade e se pron-

tificar em ampliar a divulgação deste

conteúdo. Algo parecido como o

que acontece em algumas situa-

ções do tipo: ‘a empresa tal cuida

desta praça’”, completa Sidnei.

E como o público costuma com-

partilhar tudo o que ama e, con-

sequentemente, tudo que odeia, o

comerciante que possuir uma

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Pessoas Mais de 800 milhões de usuários ativos;Mais de 50% dos usuários ficam a tivos no Facebook durante todo o dia;Um usuário tem, em média, 130 amigos.

AtividadeMais de 900 milhões é o número de páginas, grupos, eventos e páginas de comunidades em que as pessoas interagem;Um usuário está, em média, conectado a 80 páginas de comunidades, grupos e eventos;Em média, mais de 250 milhões de fotos são carregadas por dia.

Alcance GlobalEstão disponíveis mais de 70 idiomas no site;Mais de 75% dos usuários estão fora dos Estados Unidos;Mais de 300 mil usuários ajudaram a traduzir o site.

PlataformaEm média, são instalados 20 milhões de a pli-cativos todos os dias;Todo mês, mais de 500 milhões de pessoas usam um aplicativo no Facebook Platform ou passam por algum tipo de experiência ligada ao Facebook em outros sites;Mais de 7 milhões de a plicativos e websites são integrados com Facebook.

MóvelMais de 350 milhões de usuários a tual-mente acessam o Facebook através dos seus dispositivos móveis;Mais de 475 operadoras móveis do mundo tra-balham para implantar e promover os produtos no Facebook móvel.

página e divulgar ‘sem parar’ a pró-

pria página ou tentar vender algum

produto só conseguirá o inverso.

“Essas atitudes são vistas como

ações inapropriadas para a rede e

os usuários se revoltam, passando

a criticar ou até mesmo a buscar

falhas no produto para poten-

cializar a crítica”, afirma Sidnei.

Para ‘se dar bem’ no ambien-

te digital, Marcelo revela que o

melhor a fazer é pesquisar, estu-

dar, planejar, promover e men-

surar. “O maior cuidado está em

tratar a ferramenta como um canal

de comunicação, com responsa-

bilidade. As maiores vantagens que

um comerciante tem quando

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“O Facebook ampliou

e consolidou um

modelo que atendeu

a um desejo que já

era latente na internet

desde o início. O

próprio Orkut se valeu

desse desejo e soube

explorar bem isso no

início. Esse

comporta-

mento digital

é algo novo

e afeta muito a vida

das pessoas, que

agora estão adotando

internet móvel como

ferramenta para divul-

gar e, principalmente,

compartilhar seus

conteúdos”, diz Sidnei.

cria uma página no Facebook são

a quebra de regionalidade, a inte-

ração com usuários que conhecem

a marca/produto, insumos para a

área de pesquisa e desenvolvi-

mento e o reforço de marca. Já

as desvantagens ficam por conta

da necessidade de acompa-

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NOVEMBRO 201192

nhamento profissional e da expo-

sição não controlada”, acredita.

Mesmo que as pessoas tenham

formação intelectual e necessida-

des diferentes, algumas coisas são

mais legais de postar que as outras.

Nas páginas de empresas, então,

o cuidado precisa ser redobrado.

Marcelo e Sidnei dão algumas dicas

do que fazer (ou não!) na rede.

- Propaganda e venda de produtos.

Redes sociais são ambientes para

relacionamento e não para divul-

gação. Se não há oportunidade

de relacionamento, ou seja, trocas,

não se deve entrar na rede. O erro

é que se entre lá porque há muita

gente, por isso é um excelente lugar

para divulgar sua marca, mas isso

é um engano. O ambiente é muito

mais interativo e normalmente

quem se propõe a fazer algo assim

é imediatamente bloqueado. Os

gestores do Facebook ficam muito

atentos aos spamers e bloqueiam

sem contestação. O Orkut está

no fim por não haver cuidado com

rigor justamente deste aspecto.

- Na construção de uma marca,

Curtiu o filme?Um dos filmes mais vistos, A Rede Social conta a história do jovem analista de sistemas gra-duado em Harvard e considerado um gênio em programação, Mark Zuckerberg, que, numa noite de outono no ano de 2003, senta em seu computador para trabalhar uma nova ideia: uma rede social global que, mais tarde, causa-ria uma verdadeira revolução na comunicação. Sete anos e 800 milhões de amigos depois, Zuckerberg se torna o mais jovem bilioná-rio da história com a explosão do F acebook.

Mas o sucesso, no entanto, não vem sozinho. Enquanto colhe os frutos da sua criação, acon-tecem diversas complicações em sua vida social e profissional, afinal, é impossível fazer 500 milhões de amigos sem fazer, ao mesmo tempo, alguns inimigos. Lançado no Brasil no começo de dezembro de 2010, o filme ‘The Social Network’ - ‘A Rede Social’ - foi dirigi-do por David Fincher. Interpretado por Jesse Eisenberg, na pele de Zuckerberg, o filme conta com elenco bem jovem e a participação espe-cial do cantor Justin Timberlake.

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deve-se contar uma história levando

em consideração que a sua tia irá ler.

- Nada de vitimizar-se ou julgar com-

portamentos. Acredito que a seme-

ação de mensagens propositivas e

positivas seja a melhor forma.

MÍDIA IMPRESSA x MÍDIA DIGITAL

Depois desse verdadeiro boom no

Facebook e com tantas empresas

aderindo à rede (e conquistando um

sucesso absurdo com sua página),

resta somente uma dúvida: como fica

a mídia impressa daqui para frente?

De acordo com Marcelo, a propa-

ganda tradicional não ‘morrerá’ por

um simples fato: o Facebook não

concentra todas as pessoas conec-

tadas e, mesmo se concentrasse,

as pessoas têm outras alternativas

para consumo de informação. “A

televisão não matou o rádio, nem

o jornal. A mídia tradicional sempre

terá seu papel por razões óbvias,

dentre elas, está a credibilidade da

informação. Você pode contestar

que alguns veículos são mais ten-

denciosos do que outros, porém

mesmo estes têm mais tempo para

checar informações do que os

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digitais. Outro fator está na neces-

sidade do receptor da informação,

existe uma parcela que consumirá

o que o Facebook indicar, contudo,

boa parte está lá para socializar,

portanto, não faz sentido comprar

um carro enquanto vê fotos dos ami-

gos. Alguns produtos terão mais acei-

tação em um anúncio do Facebook,

outros ainda dependerão de veículos

especializados. O que é natural é

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que ocorra uma migração de verba,

mas isso não é por mérito das redes

sociais, na verdade é um demérito dos

veículos tradicionais onde o anuncian-

te não via muita opção de escolha”.

O FUTURO DO FACEBOOK

NO BRASIL

O Facebook já provou que tem

potencial. A rede acaba de lan-

configurações de privacidade e

funcionalidades, como as opções

‘assinatura’, ‘com quem você está?’,

‘onde você está?’ (bem parecido

com o Foursquare), e a última novi-

dade: os smiles (disponíveis, por

enquanto, somente em algumas

contas). Possui 800 milhões de

usuários ativos e esse número não

para de crescer. “O Facebook é pro-

jetado para fazer dinheiro, portanto,

podemos esperar que a ferramenta

abra mais espaços para patrocina-

dores. Também não seria exagero

pensar que a principal expansão

dele está ligada à telefonia celu-

lar, com aplicações próprias e até

mesmo aparelhos. Outro ponto

que ainda não vi ser explorado é

sobre o uso da ferramenta em tele-

visões digitais”, finaliza Marcelo.

Ainda vem muita coisa por aí!

SERVIÇO

Marcelo Vitorino – @mvitorino_

Estrategista de comunicação digital

na Talk Interactive

www.talk2.com.br

Sidnei Oliveira – @sidneioliveira

Diretor da Kantu Educação Empresarial

Av. Ibirapuera, 2907 – cj. 311

www.sidneioliveira.com.br

çar sua nova interface e não para

de inovar. Lançou também novas

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Floriano Serra é psicólogo, consultor, palestrante, autor de vários livros e inúmeros artigos sobre o comportamento humano. E-mail: florianoserra@ somma4.com.br

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Qual foi a última vez que você me disse “eu te amo”?

Não me lembro da última vez em que ouvi de você “eu te amo”.Não me refiro às vezes em que você me diz isso em tom de brincadeira, principalmen-te quando quer pedir algo ou se desculpar.Não me refiro a isso.Estou falando daquele “eu te amo” que sai do coração, dito em voz baixa, quase sus-surrante, com os olhos semicerrados, a boca trêmula e a emoção estampada no ros-to quente. Esta, sim, é a voz do amor.Lembro que já nos dissemos essa frase inúmeras vezes quando nos conhecemos e nos apaixonamos. Cada gesto, cada toque, cada olhar, foi uma declaração de amor renovada. A emoção era a mesma em qualquer estação do ano, em qualquer dia da semana, a qualquer hora do dia. Depois, com o passar do tempo, o espaço entre uma frase e outra foi ficando cada vez maior. Até sumir de vez.Culpa da rotina, dizem os entendidos. O amor acabou, pensam os pessimistas. Deve ser por causa do estresse; vocês andam trabalhando muito, justificam outros. Ah, já sei: é falta de tempo... Falta de tempo? Quanto tempo é preciso para se dizer essas três palavrinhas? Um átimo de tempo. E, no entanto, quanto de eternidade há nelas...Sei que a ausência dessa frase não significa que o amor acabou. Sei que você ain-da me ama. Mas, mesmo assim, é importante que você me diga isso sempre, muitas vezes, por-

que, se minha mente se satisfaz apenas em saber do seu amor, é o meu coração que vibra, sorri e dança ao som daquela frase. Entenda: para que o coração se sinta vivo, ele precisa vibrar, sorrir e dançar. E, para isso, ele preci-sa daquelas três palavrinhas ditas por você.Não permita que meu coração fique carente, nem que vá para a UTI dos sentimentos. Ele ainda tem muita vida para compartilhar com você.Pelo menos uma vez por semana, deixe de lado a rotina, o pessimismo, o estresse, o tempo e o trabalho. E pen-se em nós.E assim, sem alarde, de mansinho, como quem não quer nada, chegue pertinho de mim e pronuncie baixinho, quase sussurrando, a fórmula da alquimia que transforma vidas vazias em plenitude:— Eu te amo!

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