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BH recebe exposição internacional que reflete as belezas e as fragilidades da Terra Trabalho do fotógrafo e ambientalista francês Yann Arthus- Bertrand que já foi visto por 120 milhões de pessoas em mais de 110 países chega gratuitamente ao Parque Municipal As grades do Parque Mu- nicipal Américo Renné Giannetti (avenida Afonso Pena, 1.377, Cen- tro) formam a estrutura escolhida para abrigar as 130 fotografias da exposição “A Terra Vista do Céu”. A mostra, que começa hoje, reú- ne imagens aéreas captadas pelo francês Yann Arthus-Bertrand, que já foram vistas por mais de 120 mi- lhões de pessoas em todo o mundo. As fotografias retratam simultanea- mente a beleza do planeta Terra e a fragilidade de sua natureza. Em Belo Horizonte, a iniciativa gratui- ta é realizada pela Embaixada da França no Brasil em conjunto com a Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Cultura. A exposição, que já cumpriu temporadas no Rio de Janeiro e em Brasília, pode ser apreciada na capital mineira até o dia 1º de setembro. O projeto surgiu em 1992, após Yan participar da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a Eco 92, realizada no Rio de Janei- ro há 21 anos. De lá até as fotos ganharem a atenção do público o fotógrafo realizou inúmeros pas- seios de helicópteros e balões, que permitiram o registro das paisagens. A estreia da exposição foi em Paris, na França, em 2000. Neste mesmo ano, as imagens foram editadas em forma de livro, com mais de 3 mi- lhões de cópias vendidas. A mostra foi vista em mais de 110 países, até chegar ano passado ao Brasil, o que coincidiu com a Conferência das Nações Unidas sobre Desen- volvimento Sustentável, a Rio+20, realizada em abril do ano passado. As imagens contemplam os cinco continentes do planeta e fornecem ao visitante um panorama rico com informações históricas, sociais e culturais sobre cada um dos locais retratados. Entre elas estão o cultivo de algas em Bali, na Indonésia, práticas agrícolas de irrigação nos desertos do Oriente Médio e a favela de Guayaquil, que foi construída em um solo ar- tificialmente constituído de resíduos acumulados pelas marés, no Equa- dor. O interessante é que, mesmo sendo apresentadas isoladamente, as fotografias estimulam a análise crítica do visitante, como na ques- tão do consumo de energia, que é 12 vezes mais elevado nos países desenvolvidos quando comparado com o gasto dos habitantes dos países em desenvolvimento. Essa diferença não mudou nos últimos 20 anos. Dados como este e outras informações são fornecidos em textos que ficam próximos às fotos para situar melhor o visitante. Para o fotógrafo, essa é uma oportunidade para apreciar as be- lezas de diversas partes do mundo por ângulos diferentes, mas também refletir sobre as mudanças na nature- za causadas pelas ações do homem. “Voltar ao Brasil e circular por cidades diferentes é, para mim, a oportuni- dade de fazer um balanço das duas décadas desse trabalho. Estou feliz em poder mostrar meu trabalho em Belo Horizonte”, relatou Yann Arthus- -Bertrand. “Espero que, ao observar as fotos, o público se deixe transfor- mar pela beleza do mundo como eu fui transformado e que também tenha o desejo de contribuir para a preservação do planeta”, disse o ambientalista, que tem na exposição uma das interfaces de sua principal meta: a conscientização do problema ambiental no mundo. Conheça melhor o planeta Para intensificar o diálogo com o público, em especial crianças e jovens, o site oficial da exposição (www.terravistadoceu. com), disponibiliza download gratuito de um material educativo. O caderno de 22 páginas também será distribuído na versão impressa para os grupos de escolares que visitarem a exposição na capital. O intuito desse material é enriquecer os debates e os trabalhos realizados em sala de aula voltados para a sustentabilidade. Temas como biodiversidade, desmatamento, efeito estufa e aquecimento global fazem parte do material. Além disso, os leitores têm acesso a uma série de indicações de pequenos gestos que co- laboram para a preservação do planeta, como reciclagem do papel, não descartar pilhas e remédios com o resto do lixo e evitar deixar luzes e aparelhos elétricos ligados quando não estão sendo utilizados. Os interessados em agendar visi- tas guiadas para apreciar a ex- posição podem marcar um horá- rio no Centro de Visitantes, locali- zado na entrada principal do Par- que Municipal, ou pelo e-mail educativo@bon- film.com.br. BELO HORIZONTE Fotos: Yann Arthus-Bertrand Fotógrafo utilizou passeios de helicópteros e balões para registrar fotos como esta, na Nova Caledônia Fardos de algodão na Costa do Marfim, em imagem retratada pelo fotógrafo francês legenda Cemitério de tanques no Kwait Foto aérea do piscinão de Ramos, no Rio de Janeiro Ano XIX N. 4.352 R$ 0,85 Tiragem: 2.500 16/7/2013 Diário Oficial do Município - DOM dom 4352.indd 1 15/07/2013 17:41:53

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Diário Oficial do Município

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BH recebe exposição internacional que reflete as belezas e as fragilidades da Terra

Trabalho do fotógrafo e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand que já foi visto por 120 milhões de pessoas em mais de

110 países chega gratuitamente ao Parque MunicipalAs grades do Parque Mu-

nicipal Américo Renné Giannetti (avenida Afonso Pena, 1.377, Cen-tro) formam a estrutura escolhida para abrigar as 130 fotografias da

exposição “A Terra Vista do Céu”. A mostra, que começa hoje, reú-ne imagens aéreas captadas pelo francês Yann Arthus-Bertrand, que já foram vistas por mais de 120 mi-

lhões de pessoas em todo o mundo. As fotografias retratam simultanea-mente a beleza do planeta Terra e a fragilidade de sua natureza. Em Belo Horizonte, a iniciativa gratui-

ta é realizada pela Embaixada da França no Brasil em conjunto com a Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Cultura. A exposição, que já cumpriu temporadas no Rio de Janeiro e em Brasília, pode ser apreciada na capital mineira até o dia 1º de setembro.

O projeto surgiu em 1992, após Yan participar da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a Eco 92, realizada no Rio de Janei-ro há 21 anos. De lá até as fotos ganharem a atenção do público o fotógrafo realizou inúmeros pas-seios de helicópteros e balões, que permitiram o registro das paisagens. A estreia da exposição foi em Paris, na França, em 2000. Neste mesmo ano, as imagens foram editadas em forma de livro, com mais de 3 mi-lhões de cópias vendidas. A mostra foi vista em mais de 110 países, até chegar ano passado ao Brasil, o que coincidiu com a Conferência das Nações Unidas sobre Desen-volvimento Sustentável, a Rio+20, realizada em abril do ano passado.

As imagens contemplam os cinco continentes do planeta e fornecem ao visitante um panorama rico com informações históricas, sociais e culturais sobre cada um dos locais retratados. Entre elas estão o cultivo de algas em Bali, na Indonésia, práticas agrícolas de irrigação nos desertos do Oriente Médio e a favela de Guayaquil,

que foi construída em um solo ar-tificialmente constituído de resíduos acumulados pelas marés, no Equa-dor. O interessante é que, mesmo sendo apresentadas isoladamente, as fotografias estimulam a análise crítica do visitante, como na ques-tão do consumo de energia, que é 12 vezes mais elevado nos países desenvolvidos quando comparado com o gasto dos habitantes dos países em desenvolvimento. Essa diferença não mudou nos últimos 20 anos. Dados como este e outras informações são fornecidos em textos que ficam próximos às fotos para situar melhor o visitante.

Para o fotógrafo, essa é uma oportunidade para apreciar as be-lezas de diversas partes do mundo por ângulos diferentes, mas também refletir sobre as mudanças na nature-za causadas pelas ações do homem. “Voltar ao Brasil e circular por cidades diferentes é, para mim, a oportuni-dade de fazer um balanço das duas décadas desse trabalho. Estou feliz em poder mostrar meu trabalho em Belo Horizonte”, relatou Yann Arthus--Bertrand. “Espero que, ao observar as fotos, o público se deixe transfor-mar pela beleza do mundo como eu fui transformado e que também tenha o desejo de contribuir para a preservação do planeta”, disse o ambientalista, que tem na exposição uma das interfaces de sua principal meta: a conscientização do problema ambiental no mundo.

Conheça melhor o planetaPara intensificar o diálogo com o público, em especial

crianças e jovens, o site oficial da exposição (www.terravistadoceu.com), disponibiliza download gratuito de um material educativo. O caderno de 22 páginas também será distribuído na versão impressa para os grupos de escolares que visitarem a exposição na capital. O intuito desse material é enriquecer os debates e os trabalhos realizados em sala de aula voltados para a sustentabilidade.

Temas como biodiversidade, desmatamento, efeito estufa e aquecimento global fazem parte do material. Além disso, os leitores têm acesso a uma série de indicações de pequenos gestos que co-laboram para a preservação do planeta, como reciclagem do papel, não descartar pilhas e remédios com o resto do lixo e evitar deixar luzes e aparelhos elétricos ligados quando não estão sendo utilizados. Os interessados em agendar visi-tas guiadas para apreciar a ex-posição podem marcar um horá-rio no Centro de Visitantes, locali-zado na entrada principal do Par-que Municipal, ou pelo e-mail [email protected].

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Fotógrafo utilizou passeios de helicópteros e balões para registrar fotos como esta, na Nova Caledônia

Fardos de algodão na Costa do Marfim, em imagem retratada pelo fotógrafo francês

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Cemitério de tanques no Kwait

Foto aérea do piscinão de Ramos, no Rio de Janeiro

Ano XIX • N. 4.352• R$ 0,85 Tiragem: 2.500 • 16/7/2013Diário Oficial do Município - DOM

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BELO HORIZONTETerça-feira, 16 de julho de 2013Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Coral da PBH inicia temporada de apresentações em 2013

Restaurante Popular do Barreiro inaugura biblioteca

Qualificarte Gameleira prepara jovens para o mercado de trabalho

O Coral Arte & Canto, da Prefeitura de Belo Horizonte, re-alizou sua primeira apresentação em 2013 na Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos

(Smarh), no Barro Preto, na primeira semana de julho, em uma reunião entre gerentes e representantes da Smarh. O coral Arte & Canto, que integra o Programa de Qualidade

de Vida, coordenado pela Gerência de Acompanhamento Funcional, completou o evento entoando as canções “Oh, Happy Day”, “Ai que saudade ‘d’ocê’” e “Syahamba”,

música em dialeto africano. Tam-bém na primeira semana deste mês aconteceu outra apresentação do coral Arte & Canto. Desta vez foi no Encontro de Corais BDMG - Quatro Cantos, na Praça da Liberdade.

A apresentação no Barro Preto foi prestigiada pela secretária muni-cipal adjunta de Recursos Huma-nos, Tammy Claret Monteiro, que destacou a relevância das atividades

lúdicas para os servidores. “A apresen-tação foi fantástica. Quando fizemos o convite, pretendíamos enfatizar a contribuição do trabalho do coral no processo de alívio das tensões do nosso dia a dia. Sabemos que a mú-sica acalenta a alma. Esperamos que mais servidores ingressem no coral e que o grupo continue cantando para aliviar nossas tensões e alegrar nossa alma”, disse.

Arte & Canto na Praça da LiberdadeO coral Arte & Canto tem uma nova formação, constituída após

o processo seletivo realizado no início deste ano e conta com quase cem vozes. Enfatizando a qualidade de vida, o coral tem proporciona-do momentos de alegria e prazer aos seus coralistas. “Cresci mais um pouquinho hoje”, relatou a coralista Meibe Rodrigues, que fez um dos solos na apresentação, na Smarh. Entre os novatos, a soprano Lilian Grazielli e o tenor Rodrigo Araújo, servidores da Regional Noroeste, afirmaram que participar do coral é uma experiência estimulante e que promove uma interação com os colegas em um ambiente que extrapola o do trabalho.

A regente Kézia Vieira Lima Ferreira, ao término do evento, lembrou que o coral tem proporcionado momentos marcantes em sua vida e que vale a pena fazer o que gosta e com amor. Em agosto, o Arte & Canto se apresenta em Poços de Caldas e em Carmópolis de Minas. Em setembro o grupo volta a se apresentar em Belo Horizonte, no Festival Internacional de Corais.

Ter um acervo de livros junto ao local que serve almoço e jantar para mais de 3.500 pessoas era um projeto que estava sendo estruturado pelos funcionários do Restaurante Popular do Barreiro (avenida Afonso Vaz de Melo, 1.001) há mais de um ano. No dia

4 de julho esta ideia foi colocada em prática. Foi aberto ao público o espaço para leitura durante o horário de funcionamento do Restaurante Popular Barreiro e que vai atender funcionários e frequentadores.

Os livros foram doados por funcionários, frequentadores e pelos centros culturais do Barrei-ro. Desde o ano passado a equipe do restaurante recolhe livros em bom estado para formar o acervo. “Fizemos a campanha na unidade e contamos com a colaboração dos centros culturais para que

esta quantidade de livros fosse adquirida”, disse a gerente do Res-taurante Popular, Edna Cupertino.

Bibliotecário do Centro Cultural Vila Santa Rita, Diego D’Ávila auxiliou as funcionárias sobre as formas de atendimento ao público e esclareceu dúvidas sobre a organização da biblioteca e a rotina que deve seguir para a organização dos livros. “Achei óti-ma a iniciativa dos funcionários, que são muito interessados, pois eles nos procuraram para saber como montar o ponto de leitura”, comentou.

O centro de formação sócio--profissional Qualificarte Gamelei-ra, vinculado à Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social, ofe-rece cursos que têm como objetivo a profissionalização e a ampliação das possibilidades de pessoas de várias faixas etárias ingressarem no mercado de trabalho. Localizado na avenida Amazonas 5.801, no bairro Gameleira, o Qualificarte comple-tou em junho 15 anos de existência e, durante todo este tempo, oferta gratuitamente cursos profissionali-zantes aos cidadãos que estão à procura de qualificação.

Atualmente são desenvolvi-

dos cursos nas áreas de alimentação (Salgados e Confeitaria), higiene e beleza (Cabeleireiro, Estética Corporal, Manicure e Depilação) além dos cursos de Cuidador de Idosos, Informática Básica, Assis-tente Administrativo e Jardinagem. Estes cursos estarão com matrículas abertas nos meses de julho e agosto.

Para acessar os cursos do Qualificarte são necessários alguns requisitos, conforme especificidades de cada curso, como escolaridade e idade. O aluno recebe gratuitamen-te todo o material didático e peda-gógico, além do vale transporte e do lanche diário. Para efetivação da

matrícula é necessário encaminha-mento do usuário, por escrito, pelo técnico do programa ou serviço de

origem. O candidato deverá, ainda, apresentar no ato da matrícula, do-cumento de identidade, comprovan-

te de endereço e de escolaridade. Mais informações pelos telefones 3277-7074 e 3277-5626.

Entidade oferece cursos profissionalizantes para pessoas de várias faixas etárias

Livros foram doados por funcionários, frequentadores e centros culturais

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BELO HORIZONTETerça-feira, 16 de julho de 2013 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Envelhecimento ativo é compromisso do Centro de Referência da Pessoa Idosa

Escola da região Noroeste cria projeto de combate à poluição visual em paredes e muros

Centro de Convivência Carlos Prates reúne usuários da Saúde Mental em Festa Junina

A Escola Municipal Prefeito Oswaldo Pieruccetti (rua Régida, 309, bairro Jardim Filadélfia, região Noroes-te), em parceria com o projeto Guer-nica, da Prefeitura de Belo Horizonte, desenvolveu uma proposta lúdica de intervenção sócio-pedagógica, que passou a fazer parte do programa Escola Integrada. O projeto foi uma iniciativa dos professores da escola e teve o objetivo de combater a poluição visual nas paredes e muros da instituição, ações, em sua maioria, provenientes de pichações.

O projeto piloto começou em setembro de 2012, quando as profes-soras Renata Coutinho e Cibele Seixas, na intenção de montar uma turma de artes de, no máximo, 30 alunos que quisessem aprender a desenhar, partiram para a concretização dos trabalhos nos muros e paredes da escola. Logo após, elas procuraram o projeto Guernica, para que o trabalho na escola pudesse ser orientado por uma equipe especializada. Através do Guernica, a proposta de intervenção conseguiu apoio institucional, o que viabilizou a compra de parte do ma-terial necessário. Uma parte é conce-dida pela PBH, por meio do Guernica,

e outra é adquirida com verbas do programa Mais Educação do Governo

Federal. De acordo com a professora Sandra Campolina, coordenadora da Guernica

O Guernica é um projeto de educação am-biental e patrimonial que pretende contribuir para a diminuição dos atos de depredação e vandalismo contra a paisagem urbana e o patrimônio público, melhorando a qualidade de vida de todos os mora-dores da cidade. Desen-volvido em parceria com a Associação Municipal de Assistência Social (Amas), firmou-se como um espa-ço permanente de estudo e pesquisa sobre a picha-ção e o grafite em Belo Horizonte.

Escola Integrada, hoje 26 alunos são frequentes no projeto. “Percebemos um ótimo desenvolvimento deles. O projeto ocorre todas as sextas na Casa da Integrada e, do total de participantes, 21 alunos pertencem ao programa Escola Integrada”, disse Sandra. Segundo ela, a direção da escola dá todo o apoio necessário para o desenvolvimento das tarefas. O projeto tem sido desenvolvido por uma equipe interdisciplinar.

O Centro de Convivência Carlos Prates (rua Manhumirim, 415, bairro Carlos Prates), na re-gião Noroeste, recebeu na sexta, dia 12, uma Festa Junina, que fez parte dos 18 anos do Centro de Referência em Saúde Mental (Cer-

sam) da região Noroeste. O evento foi realizado em conjunto com o Centro de Referência em Saúde Mental Infantil (Cersami) e o centro de convivência da região. A festa reuniu usuários, familiares, fun-cionários, técnicos e membros da

comunidade local. “É um momento de convivência e socialização. Este evento é muito importante para os cidadãos em sofrimento metal, pois são eles os verdadeiros protago-nistas da festa”, disse a gerente do Centro de Convivência da Regional Noroeste, Maria Eliza Vasconcelos.

Segundo ela, 15 casais en-saiaram durante uma semana para fazer bonito na quadrilha, que tem como participantes exclusivamente usuários do Cersami, do Cersam e do Centro de Convivência da Regional Noroeste. A festa teve barraquinhas de comida e bebida, quadrilha, concurso de dança, muita música e diversas brincadei-ras. “Todos os anos eu participo desta festa. É uma oportunidade das pessoas se divertirem e arejar um pouco a cabeça. Para nós, é uma verdadeira terapia”, disse Antônio Carlos Fraga, de 52 anos, que há 7 anos frequenta o Centro de Convi-vência da Regional Noroeste.

18 anos de históriaUm dos momentos mais aguardados foi a homenagem aos

18 anos de existência do Cersam da região Noroeste, com bolo, velinhas e muitas palmas no momento em que o “Parabéns” foi entoado. Segundo a gerente da unidade, Rosa Maria Vasconcelos, o Cersam conta atualmente com cerca de 300 pessoas inscritas para tratamento e tem aproximadamente 80 profissionais envol-vidos na assistência aos usuários, que vão desde médico à equipe responsável pela limpeza. “Temos uma equipe multiprofissional que conta com psicólogos, psiquiatras, terapeutas ocupacionais, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, entre outros profis-sionais”, disse a gerente, res-saltando que a unidade ainda oferece serviço de permanência durante o dia e dispõe de oito leitos para per-noite de usuá-rios, em casos mais graves.

O Centro de Referência da Pessoa Idosa, equipamento da Coordenadoria de Direitos da Pes-soa Idosa, vinculada à Secretaria Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania (SMADC), dá prossegui-mento à agenda de atividades vol-tadas para promoção e defesa dos direitos da pessoa idosa. A dança livre, ministrada pelo professor Re-nato Ventura, propõe a exploração de exercícios em diversos ritmos, trabalhando grupos musculares distintos, favorecendo os sistemas

cardiovascular e cardiorrespirató-rio, a queima calórica e a saúde de forma geral. As aulas são realizadas às sextas, das 10h às 11h, para um público aproximado de 90 pessoas.

O Centro de Referência da Pessoa Idosa oferece serviços e pro-gramas voltados para a promoção e a defesa dos direitos do idoso, com ações educativas visando à promoção da cidadania e a inclusão social do segmento, a convivência intergera-cional, a melhoria da qualidade de vida e a elevação da autoestima. A

abordagem do envelhecimento ativo baseia-se no reconhecimento dos di-reitos humanos a partir dos princípios de independência, participação, dig-nidade, assistência e autorrealização estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Entre algumas das atividades oferecidas estão ações do programa Academia da Cidade e atividades como lian gong, biodança, dança sênior, teatro, coral, Educação de Jovens e Adultos (EJA), informática e oficina da memória. O equipamen-

to fica na avenida Pedro II, 3.250, no bairro Caiçara. Mais informações

podem ser obtidas pelo telefone 3277-7164.

Dança livre propõe a exploração de exercício em diversos ritmos

Casais que participaram da quadrilha ensaiaram durante uma semana

Trabalho é orientado por uma equipe especializada

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BELO HORIZONTETerça-feira, 16 de julho de 2013Diário Oficial do Município26

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 2,04 5,90 189,22 4,32

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,89 1,69 89,89 1,30

Prefixada (multimarcas) 1,20 2,40 100,00 1,63

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,16 1,90 63,79 1,50

Prefixada (multimarcas) 1,34 2,15 60,45 1,78

Cartão de Crédito 4,14 20,48 394,69 12,69

Cheque Especial (2) (8) 3,98 10,21 156,53 7,87

Combustíveis 5,70 15,38 169,82 9,21

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,18 3,27 1.716,67 1,30

Imóveis na Planta 0,18 2,92 1.522,22 1,70

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,75 2,90 286,67 1,97

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,00 4,57 52,33 3,75

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,13 1,89 67,26 1,37

Eletroeletrônicos 2,06 4,93 139,32 3,66

Mobiliário 0,54 5,86 985,19 2,93

Financeiras Independentes 12,27 14,43 17,60 13,56

Turismo

Nacional 0,89 2,37 166,29 1,49

Internacional 1,32 2,39 81,06 1,86

Vestuário e Calçados 1,41 6,90 389,36 2,77

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 0,86 2,53 194,19 1,91

Capital de Giro (8) 0,98 3,19 225,51 1,83

Conta Garantida (8) 1,86 3,90 109,68 2,71

Captação

CDB 30 dias (4) 0,58

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,54

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,17 0,49 188,24 0,34

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,48 0,57 18,75 0,54

Poupança (5) 0,46

Taxa SELIC (6) 0,64(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Junho de 2013

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesfev/13 396,80 -0,20 2,18 5,39 398,73 -0,40 1,60 5,24

mar/13 398,78 0,50 2,69 5,60 401,12 0,60 2,21 5,36

abr/13 400,74 0,49 3,19 5,75 403,29 0,54 2,76 5,35

mai/13 401,90 0,29 3,49 5,71 404,42 0,28 3,05 5,09

jun/13 402,94 0,26 3,76 5,87 405,11 0,17 3,23 4,99

1ª jul/13 424,09 (3) 0,24 4,30 5,90 426,42 (3) 0,00 3,65 4,93

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 20,68

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 10,00 88,68 6,60

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 10,00 88,68 6,60

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,64

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,68

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,50 50,00 1,27

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 23,89

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,18

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,74

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,50

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 3,00 .. 1,90

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,02

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,45 20,83 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,16

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,17

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,83

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 4,40 6,00 36,36 5,15

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,03

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,04

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 8,60 32,31 7,54

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,21

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,88

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 24,98

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 8,60 32,31 7,52

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,59

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 51,80 72,67 43,26

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 18,00 89,47 11,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,00

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,52

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 16,00 704,02 9,75

Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 18,00 20,00 15,63

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 86,67

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 7,90 30,00 279,75 15,27

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Junho de 2013

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jan/13 397,59 1046,46 544,68 2,38 9,00 9,70 2,38 9,00 9,70 5,51 9,00 13,66

fev/13 396,80 1046,46 550,38 -0,20 0,00 1,05 2,18 9,00 10,84 5,39 9,00 20,64

mar/13 398,78 1046,46 563,60 0,50 0,00 2,40 2,69 9,00 13,51 5,60 9,00 25,42

abr/13 400,74 1046,46 578,77 0,49 0,00 2,69 3,19 9,00 16,56 5,75 9,00 29,20

mai/13 401,90 1046,46 578,52 0,29 0,00 -0,04 3,49 9,00 16,51 5,71 9,00 25,78

jun/13 402,94 1046,46 571,42 0,26 0,00 -1,23 3,76 9,00 15,08 5,87 9,00 23,38

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,05 -0,07

Arroz 3,00 kg 7,22 0,06

Banana caturra 12,00 kg 24,16 -0,23

Batata inglesa 6,00 kg 25,62 -0,09

Café moído 0,60 kg 7,84 0,02

Chã de dentro 6,00 kg 106,14 0,40

Farinha de trigo 1,50 kg 3,89 0,01

Feijão carioquinha 4,50 kg 30,32 -0,37

Leite pasteurizado 7,50 lt 16,97 0,06

Manteiga 750,00 gr 16,04 0,05

Óleo de soja 1,00 un 2,89 -0,04

Pão francês 6,00 kg 47,82 0,04

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 38,06 -1,07

Custo da Cesta Básica(*) – Junho de 2013

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjan/13 446,22 0,74 0,74 8,08 612,87 0,65 0,65 11,08

fev/13 447,56 0,30 1,04 7,79 617,77 0,80 1,46 10,71

mar/13 450,11 0,57 1,62 7,37 623,70 0,96 2,43 10,87

abr/13 452,00 0,42 2,04 7,42 627,57 0,62 3,08 11,08

mai/13 454,72 0,60 2,66 6,78 631,39 0,61 3,69 10,31

jun/13 457,44 0,60 3,27 7,07 635,31 0,62 4,34 10,09FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto 480,71(14)

988,89(9)

744,74(19)

1286,00(30)

Apartamento 2 Quartos 686,23(77)

966,88(128)

1122,19(128)

2058,84(172)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

830,36(28)

976,32(19)

1203,85(26)

1578,13(16)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1175,85(53)

1324,65(86)

1574,73(224)

2458,54(376)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

-(3)

-(1)

2100,00(9)

2943,75(8)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

2270,00(5)

2068,00(5)

2585,38(39)

4590,72(194)

Barracão 1 Quarto 429,29(14)

588,13(16)

690,00(5)

-

Barracão 2 Quartos 567,78(18)

676,67(6)

-(3)

-

Casa 1 Quarto 571,67(6)

637,50(4)

-(3)

-

Casa 2 Quartos 774,32(37)

896,15(26)

1204,29(7)

-

Casa 3 Quartos e 1 Banho 971,15(26)

1220,00(5)

1587,50(4)

-

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1306,25(24)

1757,69(13)

2864,29(7)

6300,00(12)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos -(3)

-(1)

4216,67(6)

4960,00(5)

Casa 4 Quartos e 2 Banhos 3275,00(4)

6237,50(8)

4655,88(17)

8256,25(48)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Junho de 2013Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjan/13 131,64 192,46 112,19 -5,16 -5,33 -5,10 -5,16 -5,33 -5,10 -3,39 -0,78 -4,75

fev/13 127,73 188,57 108,28 -2,97 -2,02 -3,49 -7,98 -7,25 -8,41 -6,24 -4,44 -7,22

mar/13 127,44 182,14 117,42 -0,22 -3,41 8,44 -8,19 -10,41 -0,68 -7,00 -8,45 0,14

abr/13 127,26 186,24 114,73 -0,14 2,25 -2,30 -8,32 -8,40 -2,96 -4,50 -3,15 0,29

mai/13 126,66 178,20 118,29 -0,47 -4,32 3,10 -8,75 -12,35 0,05 -4,52 -6,82 3,81

jun/13 119,83 171,07 110,48 -5,39 -4,00 -6,60 -13,67 -15,86 -6,55 -11,90 -15,26 -3,90

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

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BELO HORIZONTETerça-feira, 16 de julho de 2013 Diário Oficial do Município 27

Poder Executivo

Academia da Cidade Fazendinha promove interação para trabalhadores e usuários em Festa Junina

Representantes da cidade de Cariacica-ES conhecem obras do Orçamento Participativo na região Noroeste

A Regional Noroeste recebeu na última semana a visita de repre-sentantes do Orçamento Participa-tivo da cidade de Cariacica-ES. O objetivo foi conhecer a experiência de Belo Horizonte na modalidade digital do Orçamento Participativo. O OP de Cariacica é coordenado pela Secretaria de Planejamento e foi representado pelo coordenador Luiz Evaldo de Mendonça, pelo ge-

rente Heberton Pereira de Oliveira e pelo assessor técnico Aldir Batista.

Os visitantes conheceram algumas obras e lideranças do OP na região Noroeste. A comitiva de

Cariacica foi acompanhada pelo gerente do OP Noroeste, Sebas-tião Ambrósio, além de Juliana de Lourdes Fonseca, Maria Diana de Oliveira, e Rosária Martins, da equipe municipal do OP, que relataram suas experiências so-bre a mobilização no OP Digital, especificamente no OP Digital 2011, quando foi conquistada a canalização do córrego da avenida Sanitária, uma demanda antiga dos moradores do bairro Aparecida. Os moradores das proximidades da obra apresentaram ainda um histórico das rodadas do OP Pre-sencial e do OP Digital na cidade. Para Sebastião Ambrósio, a troca de informações entre as gerências de Orçamento Participativo das duas cidades produz um aprendizado que irá fortalecer os trabalhos nas bases de ambos os municípios.

O secretário regional Noroeste, Cristiano Lamas, afirmou que a troca

de experiências entre as duas cidades leva ao conhecimento mais detalhado sobre as políticas públicas desenvolvi-das em outros contextos e contribui para uma reflexão que tem como objetivo a melhoria da prestação dos serviços. Já Aldir Barbosa, assessor técnico da Prefeitura de Cariacica, afirmou que a interação com os ges-tores públicos e com a comunidade

foi de fundamental importância para um entendimento mais amplo sobre os vários aspectos do OP Digital.

A comitiva ainda visitou obras do OP Digital como o BH Cidadania Via 240, na região Norte, e a Ligação Norte – Nordeste. Para finalizar, também foi feita a visita à obra do OP Digital da região Centro-Sul, a revitalização da Praça Raul Soares.

Cerca de 500 pessoas participa-ram da 2ª Festa Junina da Academia da Cidade Fazendinha (rua Eneida, 1.485, bairro Glória), organizada no início do mês pelas professoras Emília Pacheco e Gislaine Santana. A festa contou com a participação da secretária regional adjunta Noroeste, Claudia Márcia de Lima, e usuários, trabalhadores, amigos e familiares, que se divertiram jogando bingo, dançando quadrilha e saboreando deliciosas comidas típicas.

Professora avaliadora e uma das coordenadoras do programa, Gislaine Oliveira Santana afirmou que a iniciativa partiu do interesse dos usuários pela dança e, aprovei-tando o momento das festas típicas, o ensaio dos passos e movimentos presentes nas quadrilhas foi inserido na programação das práticas regu-lares de atividades físicas monitora-das. “Desenvolvemos um trabalho específico para o mês de junho e a festa, que contou com a participação de todos, contribuiu muito para o desenvolvimento da socialização do

grupo”, disse. Mais da metade dos parti-

cipantes tem mais de 70 anos. A participação dos usuários é feita a partir de uma avaliação física inicial para classificação (anamnese), de um questionário realizado na avaliação e de um planejamento semestral mon-tado de acordo com o programa das Academias da Cidade.

A usuária Maria Aparecida Sil-va, que há mais de 2 anos frequenta a academia, disse que a festa foi um momento marcante. “Minha partici-pação foi tão prazerosa quanto fazer exercícios. Para mim é um momento importante, pois estar com os amigos em um ambiente onde já tenho o compromisso com a minha saúde é sempre prazeroso”, afirmou.

AcademiaA academia oferece aulas coletivas, como aeróbia com cami-

nhadas, circuitos e aulas anaeróbias com treino de força e resistência muscular, ginástica coletiva, atividades de alongamento e atividades lúdicas. Cada turma possui no máximo 50 alunos distribuídos em quatro horários de segunda a sábado, das 7 às 11h. Segundo a professora Gislai-ne Oliveira, há uma grande variação nas intervenções. “As aulas ainda fomentam a socialização, o combate à depressão, o auxílio do controle da pressão arterial e da diabetes. Todas as aulas são realizadas com acompanhamento de profissionais de Educação Física”, explicou.

Além das quadrilhas, evento contou com bingo e comida típica das festas

Participantes debatem legado social dos megaeventos esportivos

Visitantes conheceram experiência de BH na modalidade digital do OP

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Secretaria de Esporte e Lazer recebe segunda etapa do projeto Cidades da Copa

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Se-cretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel), recebeu no auditório da Smel, no Cen-tro, na primeira semana de julho a segunda etapa do projeto Cidades da Copa. O projeto, iniciativa da ONG Instituto Esporte e Educação, faz parte do Movimento pelo Legado Social dos Megae-ventos Esportivos e é apoiado pela Rede de Esporte pela Mudança Social (Rems), pela Unicef e também pela ONG Atletas pela Cidadania.

O projeto é composto por três etapas, que vão dis-cutir o legado social dos me-gaeventos esportivos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, as dimensões sociais do esporte e o direito à prática esportiva. O objetivo é construir um legado social e esportivo, com a mobilização e a participação do poder público, da iniciativa privada, de universidades e da sociedade civil, para que isso esteja refletido na melhoria

dos aspectos relacionados a infraestrutura, comunicação e transporte.

A segunda etapa do pro-jeto foi voltada para mobili-zação e elaboração do Plano Municipal de Esporte, onde articulações e discussões com o governo foram desenvolvi-das. Para isso, contou com a participação da sociedade civil organizada e representantes da área do esporte. Juntos, debate-ram as possibilidades e desafios para elaboração do plano. “Através do projeto Cidades da Copa, vislumbramos gerar oportunidades no meio espor-tivo, além de dialogarmos com a sociedade os legados que os megaeventos podem deixar para a cidade”, explica Bruno Miranda, secretário municipal de Esporte e Lazer.

Na terceira etapa, mar-cada para os dias 13 e 14 de agosto, haverá a apresentação do Plano Municipal Esporte para Todos em audiência na Assembleia Legislativa, como parte do processo de implan-tação do projeto.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 16 de julho de 2013Diário Oficial do Município28

Poder Executivo

Escolas da região Centro-Sul passam por obras de reformas e ampliações

Festival das Escolas Integradas reúne cerca de 4 mil estudantes em Venda Nova

Cerca de quatro mil estudan-tes das escolas municipais da região de Venda Nova participaram do primeiro dia de atividades do 4º IntegrAÇÃO, o Festival das Escolas Integradas de Venda Nova, que começou na última semana e segue com atividades até o dia 28 deste mês no Centro Cultural Lagoa do Nado (rua Ministro Hermenegildo de Barros, 904, bairro Itapoã).

Nos dois primeiros dias do festival, alunos e monitores parti-ciparam das atividades esportivas

e de recreação. Na sexta, dia 12, caravanas de estudantes das 27 escolas de Venda Nova, engajadas no Programa Escola Integrada (PEI), se dirigiram ao centro cultural, e na Praça do Sol assistiram a apre-sentações de dança, música e artes marciais, além de uma mostra dos trabalhos desenvolvidos pelos mo-nitores com as crianças e adolescen-tes. O momento foi prestigiado pelo secretário regional Venda Nova, Cláudio Sampaio, pela gerente de Educação de Venda Nova, Glaucia

Saraiva, e pelo coordenador do PEI na Secretaria Municipal de Educa-ção, Otaviano Pires.

“O festival é um momento único de integração entre as esco-las. É nesse momento que os alunos jovens e as crianças têm a oportu-nidade de interagir e aprender com colegas diferentes. A nossa mostra cultural fica sempre o máximo e podemos conhecer o trabalho dos nossos colegas” comentou a profes-sora Thaís Gomes da Silva Matos, coordenadora do programa Escola Integrada na Escola Municipal Gracy Viana Lage.

Os alunos não pouparam elogios à escolha do local e às

opções de lazer. “Está tudo muito bom. O parque é bem cuidado, as brincadeiras foram bem organiza-das e o banheiro é limpo”, elogiou Vitória Souza, de 12 anos, aluna do 7º ano da Escola Municipal Cora Coralina. Para o adolescente William Douglas, de 15 anos, do 9º ano da Escola Municipal Cora Coralina, este foi o melhor festival entre os que já participou. “Estou no programa Escola Integrada desde 2007 e já participei de três festivais. Neste ano está mais organizado e o espaço é muito bom para a realiza-ção do evento”, disse.

Otaviano Pires ficou satisfei-to com o envolvimento dos alunos. “Alegria é o que resume o Festival do Programa Escola Integrada e isso nos indica que ele é um sucesso absoluto. Nosso objetivo quando idealizamos esse evento era proporcionar aos estudantes do PEI momentos de socializar com outras escolas vivências e experiências adquiridas nas oficinas do programa, bem como momentos de recreação e lazer no parque”, explicou.

“Gira um Mundo na Integrada”

A exposição “Gira um Mundo na Integrada”, terceira mostra de arte e artesanato dos trabalhos produzidos nas diver-sas oficinas oferecidas pelo PEI, também recebeu uma visitação intensa. O olhar de admiração dos estudantes revelava o orgu-lho de ver expostos os trabalhos desenvolvidos nas oficinas. A exposição permancerá até o dia 28 de julho, no Espaço Multimeios Mestre Orlando.

Professores, alunos e fun-cionários das escolas municipais Professor Edson Pisani, localizada na Vila Cafezal, e Mestre Paranhos, no Conjunto Santa Maria, estão tra-balhando e estudando em um am-biente de mais conforto e tranquili-dade. Situadas na região Centro-Sul de Belo Horizonte, as dois unidades passaram por reformas importantes, que beneficiaram mais de mil alu-nos do ensino fundamental, de 6 a 14 anos. As obras de infraestrutura foram executadas pela Superin-tendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap).

Para a diretora da Escola Mu-nicipal Mestre Paranhos, Adriana Fonseca de Castro, o projeto de reforma foi muito importante, pois está oferecendo melhores condi-ções de trabalho aos profissionais e mais conforto também aos alunos,

principalmente no refeitório, que foi literalmente colocado ao chão para dar lugar a um novo. Além disso, outras relevantes melhorias foram promovidas “Dentro da proposta da reforma, a cantina ficou muito boa”, declarou a educadora.

A Escola Municipal Edson Pi-sani também ganhou uma cantina, que agora oferece mais comodida-de para os alunos. Segundo a sua diretora, Fátima Auxiliadora dos Santos, o trabalho ficou perfeito, pois além de um prédio novo, melhorou também a qualidade de atendimento durante as refeições. “O espaço agora permite que as crianças sejam melhor servidas e tem mais fluidez no atendimento. Elas estão melhores acomodadas”, afirmou.

A escola Edson Pisani rece-beu as seguintes obras de infraes-

trutura: pintura, reforma de todo o piso externo, instalações de guarda--corpos, corrimãos, bate-cadeira (protetor de paredes) nas salas de aula, novos sanitários masculino, feminino e de deficientes, novos banheiros para funcionários, esco-vário, cozinha, despensas, sala de distribuição de alimentos, almoxa-rifado e refeitório.

Já a escola Mestre Paranhos foi beneficiada com a instalação de guarda-corpos e corrimãos, construção de novos sanitários masculino, feminino e de defi-cientes, novos banheiros para funcionários, cozinha, despensas, sala de distribuição de alimentos e almoxarifado, refeitório, de-pósito de materiais de limpeza, elevador e com a adequação de toda a escola às normas de acessibilidade.

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Atividades continuam até o final deste mês

Refeitório da Escola Municipal Mestre Paranhos foi completamente reestruturado

Produtos recolhidos são doados após prazo previsto no Código de Posturas

Produtos apreendidos durante ações fiscais da PBH são doados a instituições beneficentes

A Regional Centro-Sul, por meio da Gerência de

Depósito, realizou na sexta-feira, dia 12, a doação de produtos

perecíveis e não-perecíveis à So-ciedade São Vicente de Paulo e à Associação Municipal de Assistên-cia Social (Amas). Estes produtos foram apreendidos pela Fiscaliza-ção Integrada durante ações fiscais para impedir o comércio irregular na via pública.

A Sociedade São Vicente de Paulo recebeu produtos perecíveis como garrafas de água mineral, sucos, refrigerantes, doces, balas, chocolates, pipocas e salgadinhos. Produtos não perecíveis, como celulares, acessórios para celular, chips de celular, pen drives, rá-dios, brinquedos, pilhas, óculos, bijuterias, colchas, máquinas de costura portáteis, megafone, relógios, barbeadores, panos de

prato, bichos de pelúcia, massage-adores, carrinhos de ferro, mesas e cadeiras também fizeram parte da doação.

Segundo a auxiliar adminis-trativa da Sociedade São Vicente de Paulo, Aurinês Rocha, uma das responsáveis por receber as doa-ções, a entidade utiliza os produ-tos de acordo com as demandas. “Também realizamos bazares em vilas”, resaltou.

Já a Amas recebeu a doação de produtos não perecíveis, como celulares, acessórios para celular, chips de celular, pen drives, brin-quedos, pilhas, óculos, bijuterias, máquinas de costura portáteis, máquinas de cortar cabelo, relógios, barbeadores, balões, roupas, discos

de vinil, escovas de dente, carri-nhos de ferro, mesas e cadeiras.

Os produtos recolhidos nas ações fiscais são doados após um prazo previsto no Código de Posturas do Mu-nicípio. Esses materiais são destinados a instituições que realizam trabalhos sociais.

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