Domínio senhorial

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omínio Senhorial Uma unidade autosuficiente

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omínio Senhorial

Uma unidade autosuficiente

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Motivação/Contextualização: Viagem Medieval

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Indicadores de Aprendizagem

Explica a razão do aparecimento do domínio senhorial

Descreve a forma de exploração do domínio senhorial.

Enuncia direitos e deveres dos camponeses

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Entre os séculos VIII e X, a Europa sofreu a invasão dos Muçulmanos, Vikings e Húngaros.

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As invasões criaram graves perturbações na vida da Europa e deram origem a um novo regime económico, social e político – o Feudalismo.

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As populações fogem para os campos

ondeprocuram proteção junto dos senhores

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A agricultura apenas produzia produtos para consumo próprio

RURALIZAÇÃO da economia

ECONOMIA DE ECONOMIA DE SUBSISTÊNCIASUBSISTÊNCIA

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Há em Tillenay (região da Borgonha, em França), junto do rio Saône, um domínio com celeiros, hortas e casa senhorial. Tem uma igreja dedicada a S. Dinis (…). O senhor dispõe de um prado onde pode recolher sessenta carros de feno; três terras de cultivo onde podem semear trinta moios de trigo e três outras terras onde podem engordar dois mil porcos, sem contar com o bosque comum. O porto do rio dá igualmente rendimentos ao senhor (…) Há neste domínio catorze mansos. Documento francês do séc. X.

Moio – 600 litros

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RESERVA

MANSOS

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"Très Riches Heures," livro profusamente ilustrado pelos irmãos Limbourg para Jean, Duc de Berry, Séc XV

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Os camponeses deviam

Entregar de parte das colheitas

Trabalhar na reserva.

Utilizar o moinho, forno e lagar

mediante a entrega de um imposto em

géneros.

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Os camponeses estavam, ainda, sujeitos à justiça dos Senhores

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TOMADA DO CASTELO

1. Banalidades eram

administrar e proteger o domínio

o Senhor

o trabalho feito na reserva

um imposto pago pelo o uso do moinho do lagar e do forno

uma unidade administrativa

na reservareserva

à criação de gado e ao artesanato

mansos

servos da gleba

manso

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TOMADA DO CASTELO

2. Além da agricultura, os camponeses, também, se dedicavam

administrar e proteger o domínio

o Senhor

o trabalho feito na reserva

um imposto pago pelo o uso do moinho do lagar e do forno

era uma unidade administrativa

na reserva reserva

mansos

servos da gleba

manso

à criação de gado e ao artesanato

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TOMADA DO CASTELO

3. Além dos camponeses livres havia

administrar e proteger o domínio

o Senhor

o trabalho feito na reserva

um imposto pago pelo o uso do moinho do lagar e do forno

era uma unidade administrativa

na reserva reserva

à criação de gado e ao artesanato

mansos

servos da gleba

manso

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TOMADA DO CASTELO

4. A corveia era

administrar e proteger o domínio

o Senhor

o trabalho feito na reserva

um imposto pago pelo o uso do moinho do lagar e do forno

uma unidade administrativa

na reserva reserva

à criação de gado e ao artesanato

mansos

servos da gleba

manso

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TOMADA DO CASTELO

5. Casal era o nome dado em Portugal a

administrar e proteger o domínio

o Senhor

o trabalho feito na reserva

um imposto pago pelo o uso do moinho do lagar e do forno

era uma unidade administrativa

na reserva reserva

à criação de gado e ao artesanato

mansos

servos da gleba

manso

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TOMADA DO CASTELO

6. As aldeias localizavam-se na zona do domínio senhorial chamada

administrar e proteger o domínio

o Senhor

o trabalho feito na reserva

os impostos pagos uso do moinho do lagar e do forno

era uma unidade administrativa

na reservareserva

à criação de gado e ao artesanato

mansos

servos da gleba

manso

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TOMADA DO CASTELO

7. Domínio senhorial era

administrar e proteger o domínio

o Senhor

o trabalho feito na reserva

os impostos pagos uso do moinho do lagar e do forno

era uma unidade administrativa

na reserva reserva

à criação de gado e ao artesanato

mansos

servos da gleba

manso

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TOMADA DO CASTELO

8. O dono do Castelo era

administrar e proteger o domínio

o Senhor

o trabalho feito na reserva

os impostos pagos uso do moinho do lagar e do forno

uma unidade administrativa

na reservareserva

à criação de gado e ao artesanato

mansos

servos da gleba

manso

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TOMADA DO CASTELO

9. Competia-lhe

administrar e proteger o domínio

o Senhor

o trabalho feito na reserva

os impostos pagos uso do moinho do lagar e do forno

uma unidade administrativa

na reserva reserva

à criação de gado e ao artesanato

mansos

servos da gleba

manso

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TOMADA DO CASTELO

10. Vivia na parte do domínio senhorial chamada

administrar e proteger o domínio

o Senhor

o trabalho feito na reserva

os impostos pagos uso do moinho do lagar e do forno

uma unidade administrativa

na reserva reserva

à criação de gado e ao artesanato

mansos

servos da gleba

manso

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PARABÉNS!

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Conclusão A propriedade dominante entre os séculos IX-XII, era o DOMÍNIO SENHORIAL – uma unidade autosuficiente. Os camponeses produziam tudo o que era necessário no domínio senhorial, através da agricultura, da criação de gado e do artesanato.

O senhor ficava com a RESERVA e arrendava os MANSOS aos camponeses que por isso ficavam sujeitos a muitas obrigações para com ele:

Entrega de parte das colheitas

Trabalho na reserva.

Utilização do moinho, forno e lagar mediante a

entrega de um imposto em géneros.

Deviam lutar a seu lado em caso de guerra.

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Os que oramOs que defendemOs que trabalham

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A sociedade segundo um bispo medieval

Aos membros do Clero, Deus manda ensinar a manter a verdadeira fé e ministrar a sagrada água do baptismo. (…). Devem, sem cessar, rezar pelo povo.

Os nobres são guerreiros, os protectores das igrejas. Defendem todos os homens, grandes e pequenos (…). A outra classe é a dos não-livres. Esta raça de infelizes nada possui sem sofrimento. São eles quem fornece a todos provisões e vestuário; por isso nenhum homem livre poderia viver sem eles.

A casa de Deus, que parece uma única, está pois dividida em três: uns rezam, outros combatem e outros trabalham. Todos vivem em conjunto e não podem, por isso, separar-se.

Adalbéron, Cântico ao Rei Roberto. Séc. X

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Uma sociedade tripartidaClero

Organizava o culto religioso.

Nobreza

Combatia para assegurar a defesa da sociedade.

Povo

Trabalha para o sustento de

todos.

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Página de um livro com iluminuras Monge copista

Um monge a ensinar numa escola

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A importância do Clero na Idade Média

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Organização do Clero na Idade Média

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• CLERO – grupo privilegiado, rico, culto, exercia influência religiosa sobre a população

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. NOBREZA - grupo privilegiado, rico, dedicava-se à guerra e à defesa das populações

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• POVO – Não tinha privilégios. Trabalhava para os outros grupos sociais nos campos, no artesanato e no comércio.

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Junho, estação das colheitas, iluminura inserida nas "Les très riches heures du Duc de Berry",

ou o Livro de Horas do Duque de Berry, século XV.

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Iluminura “As mais belas horas do Duque de Berry”

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Uma sociedade hierarquizada

Clero

Nobreza

Povo

Rei

Não

priv

ilegi

ados

P

rivile

giad

os

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Rezamos e aconselhamos;Todos nos ouvem a vozEm igrejas e mosteiros vivemos,Adivinha quem somos nós?

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Nós lutamos e guerreamosCom muita arte e destreza,O que seria dos reinos,Se não fosse a __________

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Tributos, rendas e protecção,Aos senhores temos de pagarLevam-nos os animais, a fruta e o pão.Quem somos? Queres adivinhar?

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Sumário: O Domínio Senhorial. A sociedade senhorial.