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Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - GeografiaImagem retirada slide do Professor Leandro Machado de Moura: Biólogo

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Bioma se trata de um conjunto de vida (vegetal e animal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetações contíguos eidentificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, o que resulta emuma diversidade biológica própria.

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Bioma se trata de um conjunto de vida (vegetal e animal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetações contíguos eidentificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, o que resulta emuma diversidade biológica própria.

FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPOSIÇÃO DE UM BIOMA:

-Solo-Clima

-Localização-Altitude

-Luminosidade

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São áreas que possuem certa homogeneidade fisiográfica, determinadaprincipalmente pelo tipo de formação vegetal predominante.

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Devido à sua extensão, sobretudo no que se refere à distribuição geográfica, entreaproximadamente 5°N a 34°S, o território brasileiro apresenta uma grandediversidade de paisagens naturais.

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Das florestas tropicais remanescentes no mundo, a amazônica é a de maior extensão, ocupando cerca de 5,5 milhões de km2.Desse total, perto de 3,3 milhões de km2 ou 60% localizam-se no território brasileiro; o restante cobre terras da Guiana Francesa,Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.

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São várias as denominações dessa extensa cobertura vegetal:

-floresta latifoliada tropical, em vista de suas folhas largas;-floresta equatorial, em decorrência do clima equatorial que a caracteriza;-floresta pluvial, em virtude dos elevados índices pluviométricos (embora a floresta pluvial propriamente dita se localize nasregiões onde a pluviosidade é superior aos 1.800 mm);-floresta ombrófila, devido à presença de vegetais adaptados à elevada umidade.

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A floresta amazônica apresenta três degraus de vegetação conforme a altitude: a mata de igapó, a mata de várzea e a mata deterra firme

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O extrativismo vegetal ainda é uma atividade comum na floresta amazônica, ocupando milhares de trabalhadores emovimentando a economia regional.

Entretanto é necessário distinguir dois tipos de extrativismo: o predador e o conservacionista.

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Essa floresta que ao longo desses milhões de anos está aí exuberante, se mantém porque existe uma rede muito eficiente demanutenção desses nutrientes no sistema que é a formação no solo de pequena camada de decomposição, de no máximo 5 cmde folhas, galhos e animais mortos, que rapidamente são convertidos em nutrientes.

O solo amazônico é bastante pobre, contendo apenas uma fina camada de nutrientes.

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Essa fina camada fértil é oriunda da própria floresta, nela os organismos (insetos, fungos, algas e bactérias) vivos reciclam osnutrientes dispostos no ambiente.

Além disso, outros fatores contribuem para o processo, como a temperatura, que permanece alta o ano todo; a enorme umidaderelativa do ar presente na região e a restrita variação do clima. Tudo isso garante a sustentação da floresta.

A Serrapilheira é uma cobertura que se forma na superfície do solo composta por restos de vegetação, como folhas, arbustos, caules e

cascas de frutos em diferentes estágios de decomposição, fazem parte dela também restos de animais e suas fezes.

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Em uma área de 1 hectare de mata existem de 100 a 300 diferentes espécies de plantas.

Essa heterogeneidade vegetal supera muito a diversidade das florestas temperadas, como a da França, onde, segundoestimativas, existem cerca de 50 espécies em uma área equivalente.

O grande número de espécies da Amazônia faz com que sua identificação e catalogação estejam longe de terminar. Possuidoresde tecnologia de ponta, os países desenvolvidos foram os primeiros a recolher plantas e animais nas florestas tropicais do mundoe a estudá-los. Algumas substâncias obtidas nessas pesquisas são, atualmente, vendidas para os países subdesenvolvidos.

Para evitar pagar por substâncias extraídas de nossa biodiversidade, universidades brasileiras, centros de pesquisas e a própriaEmpresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) já criaram bancos de germoplasma, ou seja, bancos de mudas esementes de plantas nativas, com a finalidade não só de pesquisa e reprodução, mas também de criação de formas híbridas, denovas plantas e fabricação de novos produtos.

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A formação da floresta amazônica é extremamente recente do ponto de vista da história geológica da Terra: as condições ambientais para o surgimento deuma floresta tropical úmida exuberante como temos hoje só se criaram há 6 milhões de anos. A evolução biológica na região não foi resultado apenas defatores climáticos e das relações entre espécies, mas também de processos geológicos que mudaram a configuração do território e permitiram oestabelecimento de uma vasta biodiversidade.

As informações paleontológicas, geológicas e biológicas disponíveis sobre a Amazônia mostram que a região mudou ao longo da história. “Nem sempre afloresta esteve aqui”, disse o paleozoólogo Peter Mann de Toledo, da Coordenação de Observação da Terra do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe),em conferência durante a Reunião Anual da SBPC. De tempos em tempos, se alternaram a vegetação de floresta tropical e áreas mais abertas. “Essa variaçãoleva ao padrão de biodiversidade que temos hoje.”

Segundo Toledo, antes de 20 milhões de anos atrás, a Amazônia era um terreno continental com clima árido e não tinha umidade suficiente para suportar umafloresta tropical. Entre 24 e 12 milhões de anos atrás, grandes corpos de mar penetraram e regrediram sucessivamente na região. As condições ambientaispara que se formasse uma floresta úmida exuberante como a Amazônia atual só apareceram há 6 milhões de anos, apesar da possibilidade de algumasespécies da biota amazônica já terem surgido antes disso.

A configuração atual da bacia hidrográfica amazônica é ainda mais recente: se estabeleceu há apenas 27 mil anos. Já o rio Amazonas se formou um pouco maiscedo: há 40 mil anos.

Com relação à dimensão da floresta, dados geológicos e paleontológicos obtidos a partir do estudo de diversos tipos de pólen mostram que a expansão dasespécies só ocorreu há 4 mil anos, após a confluência de fatores climáticos ideais. “Este foi o último pico de expansão de espécies”, ressalta Toledo,acrescentando que hoje a Amazônia vive um processo de restrição.

O PRIMEIRO EMPURRÃOO pesquisador explica que as primeiras mudanças que permitiram a formação da floresta amazônica foram induzidas por eventos geológicos como osoerguimento da cordilheira dos Andes, há 12 milhões de anos. Apenas os fatores regionais relacionados a mudanças climáticas não seriam suficientes parainfluenciar os processos de seleção, diferenciação e extinção de espécies. “A evolução da biota na região amazônica está diretamente associada aos processosgeológicos que alteraram a paisagem”, afirma.

Toledo conta que, entre 10 e 5 milhões de anos atrás, houve um processo de extinção da fauna da região, em muitos casos originária de outros continentes,como a América do Norte. “Nesse momento, surgiram os vertebrados endêmicos.” Atualmente, das 430 espécies de mamíferos que vivem na Amazônia, 130são exclusivas da região.

Segundo o pesquisador, a compreensão da origem e adaptação das espécies é fundamental para se fazer a gestão do território com embasamento científico.“Entendendo os processos que levaram à formação da biota atual, podemos antecipar o que vai acontecer com as espécies no futuro.”

Para ele, a definição de unidades de conservação deveria observar a mudança de distribuição de espécies ao longo do tempo. “A construção de corredores depreservação poderia levar em conta não só a presença das espécies hoje no território, mas também a história da sua distribuição, com os processos demigração e adaptação”, propõe. (Thaís Fernandes - Ciência Hoje On-line - 12/07/2007)

Cordilheira dos Andes entre o Chile e a Argentina. O soerguimento dessa cadeia de montanhas, há 12 milhões de anos, foi um dos fatores geológicos que criaram as condições para a formação da floresta amazônica.

Foz do rio Amazonas vista por satélite. A configuração atual da baciahidrográfica amazônica – a maior do mundo – se estabeleceu há cerca de 27mil anos (foto: World Wind/Nasa).

O nascimento da floresta - Formação da biodiversidade exuberante da Amazônia foi induzida por eventos geológicos Por: Thaís Fernandes

http://cienciahoje.uol.com.br/especiais/reuniao-anual-da-sbpc-2007/o-nascimento-da-floresta

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Na Amazônia, a chegada de grandes projetos agropecuários implicou grandes desmatamentos.

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No Brasil, o processo de ocupação da Amazônia intensificou-se, a partir da década de 1960, quando o governo brasileiro passou atomar medidas que viabilizassem maior integração da região com o restante do país, como a abertura de estradas.

PIN – Programa de Integração Nacional

Foi o mais importante instrumento de ação no processo de integração da Amazônia às

regiões ‘mais desenvolvidas’ do país, durante o período militar.

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PIN – Programa de Integração Nacional

Foi lançado com uma campanha ufanista, tendo como foco o ideal nacionalista para convencer a sociedade brasileira de que era necessário ‘integrar a Amazônia para não entregá-la aos estrangeiros’ (Integrar

para não Entregar) - 1970

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PIN – Programa de Integração Nacional

Brasil: migrações internas na década de 1970O Programa de Integração Nacional foi oresponsável pelo acentuado fluxo demigrantes do Nordeste, do Sul e do Sudestepara a Região Amazônica, na década de 1970.

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As discussões em torno da reforma agrária em 1987 e 1988, época daelaboração da nova Constituição, fizeram o processo acelerar-se.

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Destruía-se a mata e em seu lugar plantava-se capim ou gramíneas para formarpastagens, para que a terra ou a propriedade não fosse considerada improdutiva e,consequentemente, desapropriada pela reforma agrária.

Ainda hoje, há investidas sobre a floresta amazônica ligadas à exploração madeireira,muitas delas de origem clandestina, e a novos projetos de agropecuária.

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Área de desmatamento da floresta amazônica de julho a agosto, no período de 1995 a 2012.

As principais causas do desmatamento na Amazônia têm sido a extração ilegal de madeiras e o avanço das atividades agropecuárias, especialmente o cultivo de soja e a criação de gado bovino.

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A preservação da Amazônia é fundamental para o controle do aquecimento global.

Isso porque a floresta tem a capacidade de retirar da atmosfera parte do dióxido de carbono, por meio da fotossíntese. Aomesmo tempo, parte do desmatamento realizado na Amazônia é feita por queimadas, o que aumenta muito os níveis de CO2.

A própria pecuária, cada vez mais praticada na região, é uma das responsáveis pelo aumento dos gases do efeito estufa naatmosfera. Assim, conter o desmatamento na Amazônia significa, entre outras coisas, conter o aumento da temperatura global.

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Busca do desenvolvimento da região amazônica em bases maissustentáveis:

-Incentivos à pesquisa e à utilização da biodiversidade e doconhecimento, fruto da diversidade cultural dos povos da floresta para odesenvolvimento da biotecnologia.

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O cerrado é um domínio vegetal nativo do Brasil central, mas ocorre tambémem manchas de maiores ou menores extensões em Minas Gerais, São Paulo,porção ocidental da Bahia, sul do Maranhão, largos trechos do Piauí, MatoGrosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Pará.

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O domínio do cerrado é ultrapassado em extensão somente pela floresta amazônica.

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Apresenta vários aspectos ou fisionomias:-o cerradão, onde predominam as árvores;-o cerrado propriamente dito, onde as árvores se encontram distantes umas das outras e apresentam troncos tortuosos erecobertos por cortiça espessa;-o campo cerrado;-o campo sujo e-o campo limpo, onde a predominância vegetal cabe à biomassa arbustiva e herbácea (arbustos e ervas).

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O cerrado ocupava originalmente 1,9 milhão de km2. Segundo a Embrapa, o bioma já perdeu cerca de 39% de sua coberturaoriginal.

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Os cerrados eram vistos também como áreas “imprestáveis” para a agricultura, devido ao solo ácido, pobre em nutrientes e comalta concentração de alumínio, elemento desfavorável às espécies vegetais agricultáveis, por apresentar certa toxicidade.

A partir das décadas de 1950 e 1960, porém, ocorreu uma significativa migração de agricultores do Rio Grande do Sul, SantaCatarina e Paraná para os cerrados de Mato Grosso do Sul e de Goiás, onde compravam terras a preços baixos.

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Para que esse movimento ocorresse, contribuiu a dificuldade de acesso à propriedade da terra no sul do Brasil, onde há, de umlado, grande quantidade de minifúndios e, de outro, alta concentração de propriedade nas mãos de poucos.

Instalados no cerrado, os agricultores iniciaram o processo de desmatamento, limpeza do terreno, aração e correção da acidez dosolo com o calcário, seguido da adubação.

Apesar do alto custo desses procedimentos, o processo de ocupação do cerrado tornou-se intenso, voltado principalmente aoplantio de soja e de gramíneas para a formação de pastos, atividades que obtiveram sucesso.

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No cerrado, o solo ácido e pobre em nutrientes foi corrigido e a vegetação foilargamente substituída pelas grandes plantações de soja destinada àexportação, pelas pastagens e pelas roças.

A baixa fertilidade do solo para a formação de pastagens foi resolvida com aintrodução de gramíneas de origem africana, rústicas e resistentes, como aBrachiaria brizanta e a Brachiaria decumbens.

Áreas cobertaspor florestas e cerrados foram

e têm sido intensamentesubstituídas por

pastagens no Brasil. Na fotode 2003, gado no pasto

em Cumari (GO).

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Compreendida entre os estados de MT e MS, essa planície inundável passa até seis meses por ano coberta pela água.

Seus campos são naturalmente propícios á pastagem e á pecuária extensiva.

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Se trata de uma vegetação de grande misturas, não é homogêneo (Complexo do Pantanal)

Varias características do próprio cerrado mas adaptadas à esse bioma (úmido, alagados, secos, etc..)

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Na época das chuvas ou das inundações – entre novembro e fevereiro –, forma-se um imenso lago, que os indígenas chamavamde xaraies.

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Na época da estiagem – março a outubro –, os milhares de rios retomam seu leito e surgem lagoas com intensa vida: peixes,jacarés, capivaras e muitos outros animais, além de uma enorme diversidade de aves (jaburus, carões, biguás e outras).

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A partir dos anos 1970, o Pantanal passou a receber migrantes em maior número.

Grandes fazendas de pecuária ocuparam milhares de hectares das terras baixas.

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-Mata ‘Branca’-único bioma exclusivamente brasileiro-vegetação adaptada às condições de aridez(xerófilas)

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Bioma típico de semiárido (aproxima-se da estepe, próximo da beira do deserto).

Considerado o único bioma que encontra-se apenas em território brasileiro (apresenta características específicasque ocorrem apenas aqui no país).

Está praticamente restrita ao sertão nordestino (60% do NE)

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Vegetação típica do Nordeste semiárido, a caatinga é bastante heterogênea.

Na caatinga seca não arbórea predominam as cactáceas e não há árvores; na caatinga seca arbórea predominam as árvorescomo o pau-pereiro e arbustos isolados;

na caatinga arbustiva densa, árvores isoladas formam bosques;

na caatinga localizada em regiões de relevo mais elevado, em áreas de maior pluviosidade, os bosques são mais densos.

Brasil extremamente verde, na caatinga, ocorre um aumento da diversidade brasileira....(plantas sem folhas, cactáceas, cor esbranquiçada, plantas xerófilas –de

clima seco, diversidade também na fauna)

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Na época das secas, muitas plantas da caatinga perdem suas folhas para diminuir a transpiração e evitar, assim, a perda de águaarmazenada, produzindo uma paisagem seca e desolada.

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Da área total original da caatinga, de 1,1 milhão de km2, cerca de 49% já sofreu severa alteração antrópica.

Distribuição do desmatamento da caatinga. Fonte: Ibama. Ministério do Meio Ambiente.-Em verde, a cobertura vegetal original; -Em bege, o desmatamento ocorrido antes de 2002; e -Em marrom, os novos pontos de desmate (entre 2002 e 2008).

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Como resultado, percebem-se áreas em processo de desertificação e salinização do solo.

Calcula-se que 40 mil km2 da caatinga já foram transformados em quase-deserto, o que é explicado pelo corte da vegetação paraservir como lenha, pelo pastoreio e pela prática de uma agricultura sem os conhecimentos necessários para preservar oecossistema.

Quanto à salinização, ela também é fruto da falta de conhecimentos técnicos e do manejo indevido do solo, e é agravada pelagrande evaporação da água, em virtude das altas temperaturas.

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O sertão aliado ao dinheiro da agricultura moderna podem aumentar a devastação do bioma.

A desinformação da população não vê na caatinga sua grande diversidade.(como se a perda da caatinga não fizesse diferente)

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A ocupação brasileira começa pelo litoral

(expansão marítima/ inicio da ocupação/colonização)

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O Brasil não faz a interiorização...pelo contrário, ocorre uma forte ocupação litorânea

(as maiores cidades brasileiras estão no litoral, ou bem próximas a ele)

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A Mata Atlântica (nome é dado pois está de frente para o Oceano).

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Existia uma enorme biodiversidade (em alguns pontos, essa diversidade era maior até mesmo que a Amazônia)

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Serra do Mar e Mantiqueira no SE, Borborema no NE são relevos pelos quais a Mata Atlântica se estende (levando o bioma adiferentes altitudes e latitudes, uma vez que ela acompanha quase todo o litoral brasileiro)....portanto a biodiversidade dessaMata pode ser bem maior que a da Amazônia em alguns locais....

A floresta vai acompanhando o relevo.

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As altitudes interferem na temperatura...criando portanto, diferentes habitats...

Atualmente, existe apenas 7% de toda a Mata Atlântica....

-Vegetação similar a Amazônia, -bem verde, -muito densa...-não tão alta quanto a Amazônia-mas muito mais desmatada.

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Efeito formiga(INPE)

Marcia Hirota explica que nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro – que apresentaram baixos índices de desmatamento – a

preocupação é com o chamado “efeito formiga“. “Não há mais desmatamentos de grandes proporções,mas eles ainda acontecem para expansão de moradias e infraestrutura. Só não aparecem no nosso

levantamento porque são áreas menores de 3 ha“, diz ela.

Para Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, é imprescindível que todos os municípiosfaçam seus Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA), que reúnem e normatizam oselementos necessários à proteção, conservação, recuperação e uso sustentável da Mata Atlântica.

“O Plano traz benefícios para a gestão ambiental e o planejamento do município. Quando o município faz o mapeamento dasáreas verdes e indica como elas serão administradas – por exemplo, se vão virar um parque ou uma área de proteção ambiental –fica muito mais fácil conduzir processos como o de licenciamento de empreendimentos. Além disso, é uma legislação que colocao município muito mais próximo do cidadão, porque também estamos falando em qualidade de vida”, destaca.

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Como atualmente o Brasil cresce muito para o interior esse bioma tem diminuído bastante seu desmatamento

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Da Amazônia para a caatinga, existe uma diferença climática muito grande....portanto se trata de uma área de transição..

Possui uma mata única....(com influencia da umidade amazônica e da seca da caatinga)...produz uma árvore que só tem nessa região: os cocais (babaçu e carnaúba)

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A Matados cocais está situada entreuma zona de transição dos biomasda Amazônia e da caatinga nosestados do Maranhão, Piauí, Pará enorte do Tocantins.

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A zonados Cocais aparece principalmente nos estados do Maranhão e Piauí.

Sua vegetação é caracterizada pelo predomínio de palmeiras, entre as quais se destacam o babaçu, a carnaúba e os buritis.

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Essas matas têm grande importância comercial, pois do babaçu se extraem, entre outras substâncias, óleos, fibras e glicerina,eda carnaúba, a cera.

Nos últimos anos, a zona dos Cocais tem sido devastada para o aumento das áreas de pastagens. Isso não ocorreria, entretanto,se fosse feito um reflorestamento, uma vez que as espécies vegetais aí encontradas são capazes de se reproduzir com grandevelocidade.

O extrativismo é a principal atividade econômica na Mata dos Cocais. Milhares de pessoas vivem do extrativismo do coco debabaçu. A semente deste coco é utilizada como matéria-prima pelas indústrias de cosméticos, medicamentos e alimentos.

O óleo de carnaúba também é outra fonte de renda para os que se dedicam ao extrativismo vegetal na região.

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A costa brasileira possui mais de 7 mil km de extensão em linha contínua e oferece vários tipos de paisagens (dunas, ilhas, praias, recifes, costões rochosos, baías, estuários, brejos e falésias.

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Bioma que ocorrem em encontros de águas (água doce dos rios e salgada dos mares)

O que faz desse bioma uma água salobra...gerando grandes lamaçais , de plantas de raízes muito altas...

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Diferentes espécies se reproduzem ali....alguns estudiosos chamam os manguezais de maternidades marinhas...(pois muitosanimais vão até esse bioma para reproduzir, colocam seus filhotes nesses locais,, os lamaçais tem muitas matérias orgânicas)

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O cheiro dos manguezais não era bom...portanto, essas regiões foram destruídas para a ocupação humana.Esse tipo de bioma sofreu com a ocupação da sociedade (Praias)

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Grande exemplo de conífera (Taiga)...árvores de grande portes no frio.Ocorre nos estados: SC,PR e RS.

Essa mata de araucária vem sofrendo muito com a indústria de celulose...uma árvore média produz 20 resmas de papel.

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Também conhecida por floresta aciculifoliada (cujas folhas são muito finas e alongadas, em forma de agulha, a fim de dificultar aperda de água pelo processo de evapotranspiração) ou mata dos pinhais, a Mata de Araucária é encontrada ao longo dosplanaltos e chapadas da Bacia do Paraná.

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As matas de araucária constituem a formação menos tropical do Brasil.

Originalmente, essa floresta dominava vastas extensões dos planaltos da região Sul e pontosaltos da Serra da Mantiqueira nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

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Os Pampas se trata de um bioma típico de clima frio (junto com as matas de araucárias)

Vegetação sulina com um porte diferente do país... Os pampas, é um bioma restrito ao RS (63% do RS) e apenas 2% do Brasil.O grande destaque é a pecuária....

Campo limpo (mais homogêneo, mais gramíneo)Campo sujo (mais arbustos)

Atualmente é até difícil identificar uma área de campo original (muita gramínea importada, para o pasto)Grande diversidade, mas com pouca representatividade no Brasil, portanto não tem apelo para sua proteção

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Mesmo com a existência de leis que o proíbem, o desmatamento ainda é praticado em muitasáreas, colocando em risco, por exemplo:

■ a diversidade de espécies animais e vegetais e, portanto, o equilíbrio dos diferentesecossistemas;■ o equilíbrio do ciclo hidrológico, que se reflete na distribuição e quantidade de chuvas empequena e média escala;■ a fertilidade dos solos ou a quantidade de terras agricultáveis devido ao processo erosivo;■ o controle climático em pequena, média e, por vezes, grande escala.

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No Brasil, o processo de ocupação do território e, consequentemente, da construção do espaço geográfico levou à devastação de grande parte

da vegetação original.

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http://www.ibflorestas.org.br/news/relatorio/relatorio.pdfhttp://especiais.ne10.uol.com.br/vocemais20/007-degradacao-do-solo-e-desertificacao.htmlhttp://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/conteudo_400972.shtmlhttp://pt.slideshare.net/Maiconbio/biomas-brasileiros-15223688?related=4http://pt.slideshare.net/leandromdemoura/biomas-brasileiros-33850944?related=3http://pt.slideshare.net/norivalfp/biomas-brasileiros-completo-1?related=2http://pt.slideshare.net/JadeCorte/apresentao-mata-cocaishttp://cienciahoje.uol.com.br/especiais/reuniao-anual-da-sbpc-2007/o-nascimento-da-florestahttp://www.brasilescola.com/brasil/o-solo-amazonia-pobre-nutrientes.htmhttp://www.conscienciacomciencia.com.br/2009/04/25/serrapilheira-as-folhas-nao-caem-no-chao-por-acaso/http://bsubstrato.blogspot.com.br/2011_06_01_archive.htmlhttp://www.naturezabrasileira.com.br/foto/20883/serrapilheira___folhas_em_decomposicao___floresta_amazonica___am.aspxhttp://amazonia.org.br/2014/01/riquezas-amazonicas-escondem-pobreza-dos-solos-da-regiao/http://professoralexeinowatzki.webnode.com.br/biogeografia/biomas-terrestres/