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DOMUS; REVISTA TECNOLÓGICA DO CETEP CURITIBA, V. 1, N. 1, (Junho a Dezembro de 2016) - ISSN

FACULDADE DE TECNOLOGIA – CETEP

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(Biblioteca do CETEP, PR – BRASIL)

REVISTA TECNOLÓGICA DO CETEP , V. 1, N. 1, (jun/dez 2016) ISSN

PPeriodicidade semestral

TTexto em português.

IIISSN:

1. Automação Industrial. 2. Eletrônica. 3. Gestão da Qualidade

EXPEDIENTE

REVISTA TECNOLÓGICA DO CETEP, V. 1, N. 1, (jun/dez 2016)

ISSN

É uma publicação semestral editada pela Faculdade CETEP de Tecnologia

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Paraguassu de Fátima Rocha

Revisão

Paraguassu de Fátima Rocha

Diagramação

Paraguassu de Fátima Rocha

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ANÁLISE DE RESPOSTA EM FREQUÊNCIA EM HASTES DE ATERRAMENTO

ANALYSIS OF FREQUENCY RESPONSE IN GROUND RODS

Marcio Aparecido Batista (Mestre) CETEP

RESUMO: Sistemas de aterramento são essenciais para segurança de equipamentos e pessoas. A sua

capacidade de escoar valores de altas correntes está inteiramente relacionada ao correto

dimensionamento dos elementos que compõem o aterramento, em muitos casos esse dimensionamento

é feito em frequências industriais, ou seja, baixas frequências, o que pode comprometer seu

desempenho. Este artigo busca analisar o comportamento desse sistema de aterramento quando

sujeitos a altas frequências, analisando o comportamento dos valores de impedância em testes

efetuados num protótipo específico e em simulações computacionais.

PALAVRAS-CHAVE: Aterramento. Alta Frequência. Segurança.

ABSTRACT: Grounding systems are essential for equipment and people safety. Their ability to drain

high current values are entirely related to the correct dimensioning of the elements of the earth , in

many cases this scaling is done in industrial frequencies, ie , low frequencies , which can compromise

their performance. This article seeks to analyze the behavior of grounding system when subjected to

high frequencies by analyzing the behavior of impedance values in tests performed in a specific

prototype and computational simulations.

KEY WORDS: Ground. High Frequency. Safety.

Introdução

Os equipamentos que compõem um sistema elétrico de potência estão sujeitos,

rotineiramente, a estresses originários de picos de energia que ocorrem no sistema. A fim de

amenizar os danos causados por estes transientes de tensão se faz necessária a utilização de

sistemas de aterramento, que limitam os níveis de oscilação de energia, controlando os

gradientes de potencial, buscando evitar que danifiquem os equipamentos próximos à

incidência do pico de energia e causem sobre tensões que coloquem em risco a integridade

física de pessoas no instante da falha.

Os acidentes causados por fenômenos de alta frequência, tais como, descargas

atmosféricas geram sérios problemas ao sistema elétrico de potência, diminuindo a segurança

e os níveis de confiabilidade destes sistemas. A maioria das avarias, por exemplo: mau

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funcionamento e falhas de controle, ocorrem nas proximidades do circuito, onde há o

aumento de potencial em decorrência da queda do raio.

No que tange à segurança pessoal, conforme L. Grcev e V. Arnautovski-Toseva

(2003), a conexão dos equipamentos ao sistema de aterramento permite que, caso ocorra uma

falha de isolação ou uma sobretensão, a proteção seja sensibilizada e os potenciais de toque e

de passo fiquem abaixo dos limites críticos da fibrilação ventricular humana.

O desempenho adequado do sistema de aterramento depende de especificidades de

cada tipo de instalação. Por exemplo: o tipo de solo, relevo, variações sazonais, perda de

umidade, agentes agressivos e heterogeneidades que acentuem a corrosão dos componentes

do aterramento, solicitações mecânicas que possam afetar o sistema de aterramento, filosofia

adotada para o sistema de proteção, o acesso das pessoas e animais a essa instalação (áreas

urbanas), as dimensões envolvidas no sistema (exemplo: parques eólicos), altura das

estruturas como o caso de petroquímicas e parques eólicos, controle dos potenciais de toque e

de passo, riscos de transferência de potenciais em instalações de grandes dimensões.

Segundo Visacro (2007), as características do solo, concentração de água, teor de sais

dissolvidos, temperatura e o tipo de solo, têm grande influência na resposta do aterramento

para os transientes, decorrentes de um raio, estas características influenciam no

comportamento dos parâmetros elétricos do solo, sendo a resistividade e a permissividade os

mais relevantes, e que, consequentemente, estão diretamente dependentes da frequência de

propagação da onda. Alipio e Visacro (2012) ressaltam que a variação destes parâmetros é

resultado de mecanismos de relaxação e de absorção que ocorrem no solo.

Projetar e implementar um sistema de aterramento é relativamente fácil quando a

região apresenta baixa resistividade e leva-se em consideração as baixas frequências

industriais, já existem modelos consagrados para isso, mas quando em regiões de elevada

resistividade e sujeitas a transientes de elevada frequência esses modelos podem não

contemplar uma efetiva ligação à terra.

Mattos (2003) salienta que em décadas passadas a atenção foi dada apenas às

condições estacionárias em malhas de aterramento, no entanto a análise transitória se torna

indispensável quanto à proteção de equipamentos eletro-eletrônicos.

Este artigo busca contribuir, através de experimentos e de modelagem, para construção

de uma ferramenta que auxilie no mapeamento das características do solo e, por

consequência, melhore as condições de aterramento em regiões de alta resistividade, levando

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em consideração os efeitos das altas frequências e altas correntes elétricas, como os existentes

numa descarga atmosférica.

1) Circuito equivalente de um sistema de aterramento

De acordo com Visacro (2007), um sistema de aterramento é constituído basicamente

de três componentes:

a) Os condutores metálicos que ligam o sistema aos eletrodos de aterramento;

b) Os eletrodos de aterramento;

c) A terra que envolve os eletrodos.

No desenvolvimento dos conceitos relacionados à modelagem de um sistema de

aterramento, interessa-se, principalmente, pela compreensão dos aspectos físicos envolvidos.

Nesse sentido, é adotado um modelo conceitual simplificado para o sistema de aterramento,

baseado na teoria de circuitos.

Para avaliação da natureza dos aterramentos considera-se que, em geral, uma conexão

à terra apresenta efeitos resistivo, capacitivo e indutivo. A Fig. 1 ilustra um circuito

equivalente que representa estes efeitos para uma pequena porção ou elemento de um eletrodo

de um sistema de aterramento. A corrente neste elemento é composta de duas parcelas: uma

corrente transversal IT que dispersa para o solo e uma corrente longitudinal IL que é

transferida para o restante do eletrodo.

Fig. 1 – Circuito equivalente – aterramento

A corrente longitudinal está associada às perdas internas no condutor e gera um

campo magnético interno e em volta dele. Na Fig. 1, uma resistência R e uma indutância L em

série são responsáveis pela modelagem desses efeitos.

A corrente transversal está associada à dispersão para o solo de correntes condutiva

e capacitiva. A razão entre essas duas correntes não depende da geometria do eletrodo, mas

apenas da frequência característica do fenômeno solicitante, da condutividade e da

permissividade elétrica do solo. Os efeitos transversais associados a essa corrente de

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dispersão são representados na Fig. 1 por meio de uma condutância G e uma capacitância C

em paralelo. A representação ilustrada na Fig. 1 se aplica apenas a uma pequena porção do

eletrodo. Adicionalmente, devem ser considerados os acoplamentos eletromagnéticos próprios

e mútuos (capacitivo, condutivo e indutivo) entre os diversos elementos dos eletrodos de

aterramento recomendam Kindermann e Campagnolo (2002). O conhecimento do

comportamento completo do aterramento requer a solução de uma série de circuitos similares

ao apresentado na Fig. 1 conectados de acordo com a geometria do aterramento.

Na Fig. 2 está representada esta série de circuitos.

Fig. 2 – Modelo distribuído – aterramento

Neste trabalho foi aplicada a técnica de utilização de Linhas de Transmissão para

representar modelos de parâmetros concentrados e distribuídos. O modelo proposto por

Bogatin (2010) é composto por quatro componentes ideais que são descritos no domínio do

tempo e da frequência, que são: o resistor, o indutor, o capacitor e a linha de transmissão, esta

última pode ser composta pelos três primeiros elementos, formadas com regras próprias de

disposição que garantem uma aproximação com o modelo real.

2) Influência dos parâmetros eletromagnéticos do solo em alta frequência

Um aspecto essencial no estudo e simulação de aterramentos elétricos é a

modelagem adequada do solo. Exceto para valores elevados de campo elétrico, que causam

significativa ionização do meio, o comportamento eletromagnético do solo é essencialmente

linear, mas com significativa dependência da condutividade elétrica (σ) e permissividade

elétrica (ε) em relação à frequência. Conforme Portela (1999), a permeabilidade magnética µ

é, em geral, praticamente igual a permeabilidade magnética do vácuo (µ0). Para uma

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configuração do aterramento elétrico, os parâmetros determinantes da forma de propagação

do campo eletromagnético associado a uma onda de corrente injetada, em condições em que

não há a ocorrência significativa de fenômenos não-lineares, são σ, ε e µ. Neste sentido, a

determinação do comportamento de tais parâmetros de forma mais próxima possível da

realidade é fundamental para o estudo completo do sistema de aterramento.

O comportamento dos parâmetros σ e ε ao longo do espectro típico de descargas

atmosféricas é determinado, em geral, por meio de medições. A partir das medições,

expressões aproximadas em função da frequência podem ser estabelecidas para σ e ε.

Deve-se salientar que, na avaliação da variação da condutividade e permissividade

com a frequência, o efeito do tipo de solo é bastante acentuado, o que implica na necessidade

de se considerar as características específicas de cada solo, nas aplicações de aterramento,

ainda que de forma aproximada. Esse aspecto dificulta a obtenção de uma formulação geral

para dependência dos parâmetros do solo com a frequência defendem Alipio e Visacro

(2012).

3) Desenvolvimento experimental

Com o objetivo de analisar o comportamento de uma haste de aterramento em

determinada faixa de frequência foi construído um protótipo que se assemelha a um cabo

coaxial, composto por: um tubo de cobre de 15 mm de diâmetro e 2,5 m de comprimento,

utilizado como condutor, um tubo de cobre de 79 mm de diâmetro e 2,4 m de comprimento,

utilizado como condutor de retorno, e terra utilizada para forração de gramados, utilizada no

experimento como dielétrico. A Fig. 3 representa estes componentes.

Fig 3 – Desenho esquemático - protótipo

A Fig. 4 mostra o protótipo sendo construído:

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Fig. 4 – Construção do protótipo

Para a realização das varreduras nas faixas de frequência pudessem ser realizadas

foi inserido ao protótipo um conector BNC. A fig. 5 demonstra essa construção.

Fig. 5 – Adaptação do conector BNC

Após a construção do protótipo foram realizadas varreduras de frequência

utilizando o Analisador de Impedância, fig. 6, com os seguintes parâmetros:

a) Faixa de frequência = 100 kHz a 200 MHz

b) Tempo de propagação = 1 ns

c) Amplitude = - 6 dB

ANALISADOR DE

IMPEDÂNCIA

CABO

12

Fig. 6 – Desenho esquemático – medição

Na figura 7 demonstra-se a medição sendo realizada:

Fig. 7 – Realização das medições

Foram realizadas varreduras com o protótipo aberto, ou seja, sem carga e em curto.

A fig. 8 demonstra estes dois estados

Fig. 8 – medição em aberto e em curto

Também foi realizada análise temporal, onde foi utilizado um osciloscópio que

analisou o comportamento do protótipo ao ser aplicado um pulso por um gerador de função

4) Resultados obtidos

Com o protótipo em aberto o comportamento da impedância está demostrado no

gráfico 1.

.

13

Gráfico 1 – Impedância “em aberto”

Com o protótipo em curto o comportamento da impedância está demonstrado no

gráfico 2.

Gráfico 2 – Impedância “em curto”

Com o protótipo em aberto e em curto o comportamento temporal está demostrado

no gráfico 3.

Gráfico 3 – Análise no tempo

5) Simulações

Com base em dados obtidos do experimento, foram determinados os parâmetros

necessários à simulação.

Foi utilizado o programa Qucs, versão 0.0.18.

Utilizando o modelo de Linhas de Transmissão do Qucs, foi realizada uma

comparação entre os dados medidos e os simulados por este programa, isto se fez necessário

em consequência do comportamento não linear do protótipo em aberto. Na fig. 9 está

representada esta comparação

14

.

Fig. 9 – Comparação da simulação com LT do Qucs com os valores medidos

Desta simulação foi possível determinar os seguintes parâmetros:

a) Permissividade elétrica:

εr = 34

b) Tangente de perdas

tanD = 0,9

c) Permeabilidade

µr =1

Segundo Bogatin (2010), para cabo coaxial

Com o cabo em curto, o

comportamento da impedância está

demonstrado no gráfico 4.

:

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Gráfico 4 - Simulação: impedância em “curto”

Do gráfico:

F=1,02x10^6 Hz

Z=5,33 Ω

Fase=86,03 0

Zimag. = Z x sen 86,03 = 5,32

L=2,4 m

Cálculo da impedância característica

Cálculo de velocidade

Cálculo de εr

Cálculo do comprimento das estruturas

Cálculo do número de segmentos

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Por segmento, tem-se os seguintes valores:

C = 28,4 pF

L = 8,6 nH

Cálculo das perdas no dielétrico:

Utilizou-se o programa Qucs para a realização dos cálculos referentes às perdas no

dielétrico.

O resultado da aplicação deste formulário

foi o seguinte:

Com isso foi possível construir o modelo

por segmento: conforme Fig. 10.

Fig. 10 – Modelo por segmento

Onde cada segmento é o resultado da

divisão por 96.

Para a simulação foram construídos dois

sub-circuitos contendo 10 e 6 elementos

unitários. Utilizando, então, nove sub-

circuitos de 10 elementos e um sub-circuito

de 6 elementos. A Fig.11 apresenta este

circuito no “modo aberto”:

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Fig. 11 – Modelo “modo aberto”

O gráfico 5, apresenta a comparação

entre os valores da impedância medida em

laboratório e a simulada, obtidas no modo

aberto.

Dados do experimento

Dados da simulação

Gráfico 5 – impedância medida e simulada

A Fig.12 apresenta este circuito no modo

em curto:

Fig. 12 – Modelo “modo em curto”

O gráfico 6, apresenta a comparação

entre os valores da impedância medida em

laboratório e a simulada, obtidas no modo

em curto.

Dados do experimento

Dados da simulação

Gráfico 6 – Impedância medida e simulada

É possível comparar os valores obtidos

do modelo de Linhas de Transmissão

com os valores obtidos do modelo

construído e também com os valores

medidos, o gráfico 7 demonstra esta

comparação no modo aberto:

Dados do experimento

Dados da simulação

distribuído

Dados da simulação LT

Gráfico 7 – Impedância medida e simulada

O gráfico 8 demonstra a comparação no

modo em curto.

Dados do experimento

Dados da simulação

distribuído

Dados da simulação LT

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Gráfico 8 – impedância medida e simulada

Conclusão

Não foi possível a realização de simulação temporal, pois devido ao número

excessivo de elementos o programa não rodava a simulação, tentou-se diminuir a faixa de

análise, mas sem efeito satisfatório.

Verifica-se que ocorrem muitas perdas no dielétrico, em virtude de que esse sistema

apresenta uma tangente de delta (tanD) muito elevada. Já as perdas no condutor são

extremamente baixas, em relação às perdas no dielétrico.

Na simulação com o protótipo em aberto, para frequências entre 100 kHz e 4 MHz

os valores não são coincidentes, isto se deve ao fato que fatores característicos do solo

provocam reações não previstas no modelo do programa, gerando respostas não-lineares, por

exemplo a ionização do solo. Já na simulação com o protótipo em curto, os valores são mais

coincidentes, provavelmente por ter minimizado os fatores característicos do solo nesta

configuração. Deve-se salientar que, na avaliação da variação da condutividade e

permissividade com a frequência, o efeito do tipo de solo é bastante acentuado, o que implica

na necessidade de se considerar as características específicas de cada solo, ainda que de forma

aproximada.

Esse aspecto dificulta a obtenção de uma formulação geral para dependência dos

parâmetros do solo com frequência.

Sugestão: Inclusão de efeitos não lineares na ferramenta desenvolvida, sobretudo o

fenômeno de ionização do solo, com posterior avaliação desse efeito no desempenho e

comportamento transitório do aterramento.

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Referências

ALIPIO, R. e VISACRO, S. - A Physical Model For The Frequency Dependence Of Soil

Conductivity And Permittivity - International Conference on Grounding and Earthing & 5th

International Conference on Lightning Physics and Effects – Brasil – 2012

BOGATIN, E. Signal and power integrity. 2. ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 2010.

758p.

GRCEV, L, ARNAUTOVSKI-TOSEVA, V. “Grounding systems modeling for high

frequencies and transients: some fundamental considerations, Proceedings of the IEEE

Bologna PowerTech Conference, Bologna, Itália, junho de 2003.

KINDERMANN, G.; CAMPAGNOLO, J. M. Aterramento Elétrico. 5. Ed.,Edição do Autor,

Florianópolis, SC, 2002

MATTOS, M. A. – Transitórios em Malhas de Terra – SNPTEE, Seminário Nacional de

Produção e Transmissão de Energia Elétrica – Minas Gerais – 2003

PORTELA, C. M. “Measurement and modeling of soil electromagnetic behavior”

Proceedings of IEEE International Symposium on Electromagnetic Compatibility, pp. 1004-

1009, Seattle, EUA, 1999.

VISACRO, S.. “A comprehensive approach to the grounding response to lightning currents”,

IEEE Transactions on power delivery, vol. 22, nº 1, pp. 381-386, janeiro de 2007.

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Se obra no todo:

GOMES, C. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Atlântica, 2002.

Se parte de obra:

LIMA, Luiz Costa. Ficção: As linguagens do modernismo. In: ÁVILA, Affonso. O

modernismo. São Paulo: Perspectiva, 1975. p. 69-86.

Se artigo periódico:

MIRANDA, Wander Melo. A menina morta: a cena muda. O eixo e a roda, Belo Horizonte,

v. 1, n. 1, p. 69-77, 1983.

Se texto da Internet:

ZILLY, Berthold. A barbárie: antítese ou elemento da civilização? Do Facundo de Sarmiento

a Os sertões de Euclídes da Cunha. Gramsci e o Brasil. 2001. Disponível em:

<http://www.artnet.com.br/gramsci/arquiv175.htm>. Acesso em: 20 out. 2001, 16h30.

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