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    DOR

    -Desagradvel experincia sensorial e emocional associada a uma leso

    tecidual j existente ou potencial ou relatada como se uma leso existisse;

    -Mecanismo de defesa e alerta atravs da sensibilidade;

    -No necessariamente orgnica pode ser psicognica!

    Dor aguda" papel de alerta; acompan#a-se de manifesta$%es

    neurovegetativas e desaparece com a remo$o do fator causal e

    resolu$o do processo patol&gico; Dor cr'nica" persiste por um per(odo superior )*uele necessrio para

    a cura de um processo m&rbido ou associada a afec$%es cr'nicas ou

    decorrente de leso no sistema nervoso; no tem fun$o de alerta edetermina sofrimento estresse e perda na *ualidade de vida!

    ANATOMIA FUNCIONAL DA DOR

    + mecanismos bsicos ,sensitivo-discriminativos" transdu$o transmisso

    e modula$o!

    -Transduo:

    - Mecanismo de ativa$o de nociceptores fen'meno *ue se d pela

    transforma$o de um est(mulo n&xico -mecnico trmico ou *u(mico- empotencial de a$o;

    -.sses est(mulos podem causar dano tecidual e vascular local com libera$o

    de substncias *ue atuam nos nociceptores a elas sens(veis ,(ons / e 0

    serotonina #istamina cininas leucotirenos prostaglandinas e substncia

    1 ocorrendo a transdu$o;

    -+ mecanismos distintos" ativa$o direta ,(ons 0 e / cininas serotonina

    #istamina sensibili2a$o ,cininas prostaglandinas e substncia 1 e

    produ$o de extravasamento do plasma ,subst 1 e cininas;

    -.stimula$o isolada de 3bras 4 cutneas" dor em *ueima$o; de 3bras 5-

    delta cutneas" dor em pontada; de 3bras 5-delta e 4 musculares"

    dolorimento ou cibra;

    -4omo a dor um sinal de alarme o est(mulo *ue a provoca usualmente

    capa2 de lesar o tecido;

    Nociceptores" termina$%es nervosas livres de 3bras miel(nicas 3nas

    ,5-delta ou 666 sens(veis aos est(mulos mecnicos e7ou trmicos

    n&xicos ou amiel(nicas ,4 ou 68 sens(veis a esses mesmos est(mulos

    e aos est(mulos *u(micos ,nociceptores polimodais;

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    Nociceptores silenciosos" presentes nas termina$%es perifricas das

    3bras 4 de nervos articulares cutneos e viscerais mas no dos

    m9sculos! Normalmente encontram-se silenciosos insens(veis aos

    est(mulos mecnicos! :uando sensibili2ados porm se tornam

    espontaneamente ativos e altamente responsivos aos est(mulos

    mecnicos!

    -Transmisso:

    -4onjunto de vias e mecanismos *ue permite *ue o impulso nervoso gerado

    ao n(vel dos nociceptores seja condu2ido para estruturas do N4

    comprometidas com o recon#ecimento da dor;

    -5s 3bras nociceptivas ,5-delta e 4 constituem os prolongamentos

    perifricos dos neur'nios pseudo-unipolares situados nos gnglios espin#aise de alguns nervos cranianos;

    -Dos neur'nios do corno dorsal originam-se as vias nociceptivas"

    5- 8ias do grupo lateral" aspecto sensitivo-discriminativo da dor;

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    -Classi!"ao !sio#a$ol%&i"a da dor: no"i"'#$i(a) n'uro#*$i"a)mis$a ou #si"o&+ni"a

    -Dor nociceptiva" deve-se ) ativa$o dos nociceptores e ) transmisso dos

    impulsos pelas vias nociceptivas at as regi%es do N4; simultnea ao fator

    causal sendo aliviada *uando ele removido; pode ser espontnea ouevocada ,reprodu2 a dor sentida pelo paciente; pode ser em pontada

    facada agul#ada aguda rasgando latejante surda cont(nua profunda

    vaga dolorimento ento sugere leso tissular!

    -Dor neuroptica" decorre de leso no N4 ou N1; etiologia variada

    ,afec$%es traumticas inAamat&rias vasculares infecciosas neoplsicas

    degenerativas dismielini2antes e iatrognicas; d3cit sensitivo; neur'nio

    privado de suas aferncias; dor gerada dentro do pr&prio sistema nervoso

    independente de est(mulos; .xemplos" dor das polineuropatias neuragia

    p&s-#erptica dor do membro fantasma dor por avulso do plexo bra*uial

    dor p&s-trauma ra*uimedular e dor por avc!

    4omponente constante ,em praticamente BCC dos casos" dor em

    *ueima$o ou dormente ou em formigamento; disestesia ,sensa$o

    anormal desagradvel; 4omponente intermitente" dor em c#o*ue7aguda; decorre da ativa$o

    das vias nociceptivas pela cicatri2 formada no foco lesional ou por

    efpase ,impulsos motores descendentes cru2am paras as vias

    nociceptivas no s(tio de leso do sistema nervoso; 4omponente evocada" se deve aos rearranjos sinpticos decorrentes

    da desaferenta$o ,neur'nio privado de suas aferncias; podemanifestar-se como alod(nia ,reinerva$o de clulas nociceptivas

    desaferentadas produ2 dor *uando #ouver est(mulo ttil ou

    #iperpatia ,clulas tornam-se #iper-responsicas aos est(mulos

    dolorosos!

    -Dor mista" a dor se deve tanto ao excessivo est(mulo dos nociceptores

    *uanto ) destrui$o das 3bras nociceptivas!

    -Dor psicognica" gerada por mecanismos ps(*uicos no # nen#um

    processo orgnico; difusa generali2ada imprecisa e pode ser locali2ada!

    -Ti#o d' dor:

    -Dor somtica super3cial" estimula$o de nociceptores do tegumento; tende

    a ser bem locali2ada; picada pontada rasgando *ueimor!

    -Dor somtica profunda" ativa$o de nociceptores de m9sculos tend%es

    fscias ligamentos e articula$%es; principais causas so estiramento

    muscular contra$o muscular is*umica contuso ruptura tendinosa e

    ligamentar s(ndrome miofascial artrite e artrose; dor mais difusa *ue a

    somtica super3cial; locali2a$o imprecisa; dolorimento; dor surda; dor

    profunda; cibra; pode manifestar-se como dor referida!

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    -Dor visceral" estimula$o dos nociceptores viscerais; dor profunda; difusa;

    dif(cil locali2a$o; dolorimento; dor surda vagacont(nua profunda; tende a

    se agravar com a solicita$o do &rgo afetado; pode ser relacionada com

    comprometimento da pr&pria v(scera ,dor visceral verdadeira

    comprometimento secundrio do perit'nio ou pleura parietal ,dor somtica

    profunda irrita$o do diafragma ou do nervo frnico reAexoviscerocutneo ,dor referida!

    Dor visceral verdadeira" tende a se locali2ar pr&xima ao &rgo

    afetado; Dor referida" sensa$o dolorosa locali2ada a distncia da estrutura

    profunda ,visceral ou somtica cuja estimula$o n&xica

    responsvel pela dor; convergncia de impulsos dolorosos viscerais e

    somticos profundos para neur'nios nociceptivos comuns locali2ados

    no corno dorsal da medula espin#al!

    -Dor irradiada" sentida a distncia de sua origem porm em estruturas

    inervadas pela rai2 nervosa ou nervo cuja estimula$o n&xica responsvel

    pela dor!

    CARACTER,STICAS SEMIOLICAS DA DOR

    Eocali2a$o" de3nir regio da dor;

    6rradia$o" de3nir se a dor irradiada ou locali2ada;

    :ualidade ou carter" pontada c&lica latejante em aperto em

    *ueima$o em formigamento em cibra;

    6ntensidade" utili2ar escala numrica ou simb&lica de dor; Dura$o" aguda ou cr'nica;

    .volu$o" #ist&rico e comportamento da dor;

    >ela$o com fun$%es orgnicas" altera$%es 3siol&gicas *ue a dor

    pode fa2er; Fatores atenuantes" ameni2am a dor ,analgsicos comportamento

    posi$o antlgica; Fatores agravantes ou desencadeantes" aumentam ou provocam a

    dor; Manifesta$%es concomitantes" sintomas associados!

    FE.RE

    =emperatura corporal acima do normal;

    1ode ser causada por dist9rbios no pr&prio crebro ou por

    substncias t&xicas *ue inAuenciam os centros termorreguladores

    ,pir&genos" provocam altera$o do termostato #ipotalmico; 1ir&genos podem ser secretados por bactrias ou liberados dos

    tecidos em degenera$o; =ermostato #ipotalmico com ajuste elevado a um n(vel mais alto

    *ue o normal" mecanismos de eleva$o da temperatura em a$o;

    1ara regula$o da temperatura corporal" e*uil(brio entre produ$oe perda de calor;

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    Na febre a produ$o de calor no inibida mas a dissipa$o do

    calor est ampliada pelo Auxo sangu(neo aumentado na pele e

    pela sudorese; 1ode ser resultado de infec$%es les%es teciduais processos

    inAamat&rios e neoplasias malignas; 1ir&genos ex&genos agem sobre os leuc&citos promovendo a

    s(ntese e a libera$o de pir&genos end&genos ,citocinas

    pirognicas" interleucina-B fator de necrose tumoral alfa B

    interferon interleucina-G e interleucina-H; 1ir&genos end&genos no N4 estimulam a s(ntese de

    prostaglandinas *ue atuam no #ipotlamo desencadeando a

    febre; Medicamentos *ue blo*ueiam a s(ntese de prostaglandinas

    abolem ou redu2em a febre e no abaixam a temperatura *uando

    no # febre" aspirina paracetamol dipirona;

    .m algumas doen$as a #ipertermia pode ser ben3ca"neuross(3lis infec$%es gonoc&cicas brucelose cr'nica artrite

    reumatoide uve(te; Nas infec$%es a febre pode ter pouco a ver com a evolu$o;

    5 febre sem infec$o parece no ter 3m 9til e pode ser nociva;

    Nas neoplasias malignas a temperatura elevada apenas acelera a

    perda de peso e causa mal-estar; 5 febre no 65M aumenta a velocidade do metabolismo e leva o

    miocrdio lesado a uma sobrecarga; 5 #ipertermia da interma$o pode causar dano irrevers(vel do

    crebro; 5 febre acentua a perda de peso ,aumenta velocidade o

    metabolismo aumenta o trabal#o e a fre*uencia card(acos

    ,espolia$o do nitrognio agrava a perda de l(*uidos e sais

    ,sudorese cefaleia fotofobia indisposi$o geral sensa$o

    desagradvel de calor calafrios e suores profusos nas febres

    spticas! 1oderia ter efeitos ben3cos desde *ue sua a$o antimicrobiana e

    de imunoestimula$o no determinasse consumo substancial de

    energia; 5 febre caracteri2a-se pela eleva$o regulada da temperatura

    corporal ,#ipotlamo e responde aos antipirticos comuns!

    /ipertemia o aumento da temperatura corporal no regulada e

    no responde aos antipirticos comuns! .xemplo" interma$o

    ,resultado de temperaturas ambientes extremamente altas e de

    uma resposta de resfriamento defeituoso no sistema

    termorregulador;

    Sin$omas su/0'$i(os da 1'/r': varia de pessoa para pessoa asensa$o do estado febril; calafrios *uando a temperatura se

    eleva subitamente; S2ndrom' 1'/ril: a febre no apenas um sinal parte de uma

    s(ndrome na *ual alm da eleva$o da temperatura ocorrem

    outros sinais e sintomas como astenia inapetncia cefaleia

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    sudorese nuseas v'mitos del(rio confuso mental e at

    convuls%es! Cara"$'r2s$i"as s'miol%&i"as da 1'/r': in(cio intensidade

    dura$o modo de evolu$o trmino;6n(cio" s9bito ,sinais e sintomas da s(ndrome febril calafrios nos

    primeiros momentos ou gradual ,predomina um ou outro sintomada s(ndrome febril prevalecendo cefaleia sudorese e

    inapetncia;

    6ntensidade" leve ou febr(cula ,at +IJK moderada ,+IJ-+LJK

    alta ou elevada ,acima de +LJK; Dura$o" febres curtas e prolongadas ,mais de B semana7mais de

    B dias re*uerem posturas diferentes

    Modo de evolu$o" anlise de um *uadro trmico e anamnese

    pode servir de base! r*!"o ou 3uadro $4rmi"o:

    Febre cont(nua" com varia$%es de at BK4; febre tif&idetuberculose e pneumonia;

    Febre 6rregular ou sptica" picos muito altos intercalados por

    temperaturas baixas ou per(odos de apirexia; no # carter

    c(clico; imprevis(veis; septicemia abcessos pulmonares empiema

    vesicular tuberculose e in(cio da malria; Febre remitente" #ipertermia diria com varia$%es de mais de BK4

    e sem per(odos de apirexia; septicemia pneumonia tuberculose;

    Febre intermitente" ciclicamente interrompida por um per(odo de

    temperatura normal; cotidiana ,febre de man# mas no a tarde

    ter$ ,febre em um dia e em outro no e *uart ,dois dias semfebre; malria infec$%es urinrias linfomas e septicemias; Febre recorrente ou ondulante" temperatura normal por dias ou

    semanas interrompida por eleva$o da temperatura; sem grandes

    oscila$%es nas fases de febre; brucelose doen$a de /odgin e

    outros linfomas! T4rmino: em crise ,febre desaparece subitamente sudorese

    profusa e prostra$o t(pico de acesso malrico ou em lise

    ,#ipertermia desaparece gradualmente temperatura diminuindo a

    cada dia; 4uidado com antibi&ticos;

    Causas d' 1'/r':56 1or aumento da produ$o de calor" #ipertireoidismo;76 1or blo*ueio na perda de calor" 644 ausncia congnita de

    glndulas sudor(paras doen$as de pele;86 1or leso dos tecidos" todas as infec$%es por bactrias ricettsias

    v(rus e outros parasitos; les%es mecnicas; neoplasias malignas;

    doen$as #emolinfopoieticas afec$%es vasculares dist9rbios dos

    mecanismos imunitrios ou doen$as imunol&gicas; colagenoses;

    doen$a do soro; origem medicamentosa; doen$as do N4!

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