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Assessoria Comunicação Social Marta Santos Tel.: 234 400 920 E-mail: [email protected] DOSSIER DE IMPRENSA PROGRAMAÇÃO ABR. / MAI. / JUN. / JUL. '13

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Assessoria Comunicação Social

Marta Santos

Tel.: 234 400 920

E-mail: [email protected]

DOSSIER DE IMPRENSA

PROGRAMAÇÃO ABR. / MAI. / JUN. / JUL. '13

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 4

Samuel Úria | Minta & The Brook Trout ........................................................................................ 6

Pedro e o Lobo .............................................................................................................................. 8

O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão ....................................................................................... 9

Europa ......................................................................................................................................... 11

Laboratório As Barcas ................................................................................................................. 16

As Barcas .................................................................................................................................... 17

A Casinha de Chocolate .............................................................................................................. 21

Sombras del Mundo .................................................................................................................... 21

A Ballet Story ............................................................................................................................... 23

Conversas Depois de um Enterro ............................................................................................... 24

Oresteia, de Ésquilo .................................................................................................................... 26

Aurea ........................................................................................................................................... 28

Cuca Roseta ................................................................................................................................ 30

Magna Tuna Cartola .................................................................................................................... 31

Patricia Barber ............................................................................................................................. 32

Vamos fazer uma ópera! – O pequeno Limpa-Chaminés ........................................................... 32

Mick Harvey ................................................................................................................................. 35

Pistolas, Pilantras e Problemas ................................................................................................... 36

Carmina Burana .......................................................................................................................... 37

Deolinda ...................................................................................................................................... 39

Nana Nana .................................................................................................................................. 39

Photomaton ................................................................................................................................. 40

Um dia os réus serão vocês: o julgamento de Álvaro Cunhal .................................................... 41

Banda Amizade – Banda Sinfónica de Aveiro ............................................................................ 42

Al Di Meola .................................................................................................................................. 42

Volátil + T4 .................................................................................................................................. 44

Concerto De Beneficência Lions Clube ...................................................................................... 45

Le Papalagui................................................................................................................................ 45

Michael Nyman ............................................................................................................................ 46

Guru ............................................................................................................................................. 48

As Bodas de Fígaro ..................................................................................................................... 49

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APRESENTAÇÃO

ABRIL, MAIO, JUNHO e JULHO! Pois é, não é um, mas são muitos, os meses que prometem

momentos de elevação no Teatro Aveirense! Aqui faremos viagens únicas pelos mais diversos

modos de “fazer” Cultura!

Teatro, Música, Dança e Serviço Educativo em Aveiro, convidam num palco aberto a todos os

públicos.

Já em Abril, Fernando Alvim traz um novo conceito de fazer música com Samuel Úria e Minta &

The Brook Trout em “Não é um, são dois”; segue-se o Teatro Meridional que nos transporta

numa viagem humana sobre a importância dos valores e da vida em “O Sr. Ibrahim e as Flores

do Corão” - Espetáculo de Honra no Festival de Teatro de Almada; o “A Ballet Story” de Vítor

Hugo Pontes - sem pontas nem tutus, mas com ténis e capuzes - é a nossa proposta para

comemorar a Dança.

Abril encerra com o teatro “Conversas depois de um enterro” de Yasmin Reza, com Custódia

Galego e Filipe Duarte.

Maio rima com Festas da Cidade! Ao Aveirense regressa a tragédia grega com “Oresteia”, de

Esquilo, pela Companhia Teatro Braga; Áurea vem encantar a alma e o coração com a

Orquestra Filarmonia das Beiras; e no dia de Aveiro, teremos o privilégio de escutar a mais rara

verdade na voz de Cuca Roseta. O cartaz internacional traz-nos ainda a paixão e o improviso do

jazz vocal de Patrícia Barber e uma incursão pelo profundo mundo pessoal de Mick Harvey,

elemento fundador dos grupos The Birthday Party e The Bad Seeds - banda de apoio a Nick

Cave.

Junho começa em grande com o “Mundo Pequenino”, o mais recente trabalho dos Deolinda; a

Companhia de Teatro de Almada fará de sua justiça com “Um dia os réus serão vocês: o

julgamento de Álvaro Cunhal”, nas comemorações dos cem anos do seu nascimento.

Atrevidamente a programação continuará no máximo e de além fronteiras vem Al di Meola com

um concerto inspirado no imaginário dos Beatles e a música poética do pianista Michael Nyman

– compositor de excepção com uma obra vasta e reconhecida, distinguido com os prémios Ivor

Novello, Golden Globe, Bafta e American Film.

Rematamos este Junho com uma descrição saborosa e irónica do Papalagui, o homem branco,

pela Companhia francesa 2T3M – em cumplicidade com o famoso Festival de Teatro de Almada,

que nos oferece este belo objecto teatral em que toma a palavra um chefe de uma tribo da

Polinésia.

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Em Julho vamos a banhos mas não, sem antes, vos trazer a boa disposição do espectáculo

“Guru”, com encenação de José Pedro Gomes, e a participação de Rui Unas e Custódia Gallego;

e a tradicional ópera “As Bodas de Fígaro”, pela Orquestra Filarmonia das Beiras, com uma

narrativa encadeada de intrigas e situações cómicas que se sucedem em catadupa.

A temporada é ousada e teremos mais, muito mais! Teatro de sombras para os mais novos,

uma performance plástico-sonora para bebés; as escolas de dança a brilhar com o melhor do

que se faz em Aveiro, e tantas outras propostas surpreendentes, porque artistas e criadores

não param de sonhar e trabalhar, e tenazmente ousam apresentar as suas produções.

Por isso, renovamos o convite: venha ao Teatro, partilhe connosco o que de melhor temos para

dar. Em 2013, a Cultura apetece em Aveiro!

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ABRIL’13

SEX 05 ABR 21H30

Samuel Úria | Minta & The Brook Trout

"Não é um, são dois", de Fernando Alvim

Música | M/6 | 3€

Sala Principal | 120 Min. (c/intervalo)

“Não é um são dois!”, é uma ideia original de Fernando Alvim, e o que apresenta podendo

parecer, não é pouco: são dois concertos numa só noite.

“Não é um são dois!”, é uma ideia original de Fernando Alvim, que não tendo uma

autocaravana por não ter tamanha fortuna para isso, decidiu ainda assim, pegar nesse conceito

itinerante que tanto aprecia e levá-lo a outras cidades.

E o que apresenta podendo parecer, não é pouco: são dois concertos numa só noite, com uma

regra diferenciadora: um deles será sempre uma aposta pessoal, sangue novo, algo fresco e

vibrante que possivelmente muito do público nunca terá ouvido falar. A outra escolha, já o

público saberá, já o público ouviu, já cantou na banheira, mas nunca deixará de ter essa

frescura que tanto iremos perseguir e que queremos que seja dominante.

A juntar a isto, 3 euros como preço único de entrada. Para que não existam desculpas, para

que todos possam ir e dizer que lá estiveram porque de facto assim foi.

O primeiro “Não é um, são dois!” será no Teatro Aveirense, no dia 5 de Abril, às 21.30, com

Minta e Samuel Úria. Minta não é de todo uma aposta pessoal, porque são já muitos os que a

conhecem, mas tratando-se do primeiro concerto deste conceito que agora vos revelamos,

achamos que deveríamos juntar dois nomes que gozassem de uma maior notoriedade para

marcar o seu início. E não tenhamos dúvidas que o iremos conseguir.

Minta & The Brook Trout é uma das revelações do ano. O segundo álbum de originais da

banda de Francisca Cortesão arrecadou os melhores elogios da crítica e do público. Minta é

Francisca Cortesão (colaboradora de B-Fachada e David Fonseca), voz e guitarra, autora do

esqueleto das canções. Um projeto intimista de melodias doces e luminosas que acaba de

lançar “Olympia”, muito aclamado pela crítica. O irresistível single “Falcon” continua em rotação

em várias rádios nacionais.

Nesta passagem pelo Teatro Aveirense agendada para o dia 5 de Abril, Samuel Úria

apresentar-se-á a solo, cara a cara, palavra a palavra com o público, num concerto assente

nas canções de “O Grande Medo do Pequeno Mundo” mas em que evocará ainda alguns dos

temas incontornáveis dos seus anteriores discos - “Teimoso”, “Não Arrastes O Meu Caixão” ou

“Barbarella e Barba Rala” conviverão com os mais recentes “Espalha Brasas”, “Em Caso de

Fogo” ou “Lenço Enxuto”. E a solo, nunca em solitário. Porque quem nos traz canções como as

que Samuel Úria compõe jamais estará só. Preparem-se os aplausos.

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Ficha Artística:

Minta & The Brook Trout:

Francisca Cortesão: voz, guitarra acústica

Mariana Ricardo voz, baixo, ukelele

Manuel Dordio - guitarra elétrica, lap steel

Nuno Pessoa - bateria, percussão, voz

Links:

Minta & The Brook Trout:

Site oficial : http://www.minta.me

Videoclip “Falcon”, de João Nicolau: http://vimeo.com/49833126

Download grátis e legal: http://optimusdiscos.pt/discos/artistoptimusdiscos/olympia

Biografias:

SAMUEL ÚRIA

O grande medo do pequeno mundo

Apresentação a solo

Nascido no decote da nação, entre o Caramulo e a Estrela, Úria leva para os palcos o

blues do Delta do Dão. De lenda rural para lenda urbana, tudo está certo: meio homem meio

gospel, mãos de fado e pés de roque enrole.

Com uma proveniência marcada pelo punk, pelo rock’n’roll e pela estética low-fi, Samuel Úria

tem ganho notoriedade desde 2008, altura em que, entre edições caseiras e concertos em que

apenas se acompanhava pela guitarra acústica, se nos deu a conhecer. Singular na língua

materna, singular nas melodias e singular na relação com o público, aos poucos se gerou o

culto e assomou a expectativa, consagrando Samuel Úria como o mais interessante cantautor

do século XXI português

Recentemente publicou “O Grande Medo do Pequeno Mundo”, uma verdadeira “jewel-case”

(leia-se “caixa de jóias”) em que o talento do “trovador de patilhas”, como é frequentemente

intitulado, convive com um conjunto de participações de nomes aparentemente tão distantes

como Manel Cruz, Márcia, António Zambujo ou Miguel Araújo, entre outros, que a música e as

palavras de Samuel Úria aproximam.

Para além dos registos discográficos, a identidade de Samuel Úria está ainda vincada nos

concertos surpreendentes que dá. Desacompanhado e íntimo, com banda e explosivo, não há

fórmula que desinteresse.

Minta & The Brook Trout

Revelação Europeia nos Prémios Pop Eye 2012, em Cáceres, o novo disco de Minta & The

Brook Trout figura nas listas de melhores álbuns do ano da revista Blitz, Punch Magazine e da

rádio Radar.

Olympia, lançado a 17 de Setembro pela Optimus Discos, é o segundo longa-duração de

estúdio de Minta & The Brook Trout, e chega três anos depois do primeiro. Francisca Cortesão

(voz e guitarra), Mariana Ricardo (voz, baixo e ukulele), Manuel Dordio (guitarra elétrica e lap

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steel) e Nuno Pessoa (bateria e percussão) usaram esse tempo para escrever as dez canções

que o compõem e para, com toda a calma do mundo, encontrar a melhor maneira de as vestir.

O novo disco, produzido por Mariana Ricardo e Francisca Cortesão, após uma digressão pela

Costa Oeste do Canadá e EUA com They’re Heading West, projeto paralelo com João Correia

(Julie & The Carjackers) e Sérgio Nascimento (Humanos), tem América do Norte e Lisboa no

miolo das canções e dos arranjos.

Gravado e misturado em Paço de Arcos pelo mestre Nelson Carvalho, Olympia foi acabado em

Phoenix, no Arizona, onde foi masterizado pelo veterano Roger Siebel (Bill Callahan, Dodos,

Laura Veirs, Elliott Smith, M. Ward).

O disco conta ainda com as vozes de Afonso Cabral e Salvador Menezes (You Can’t Win,

Charlie Brown), a percussão de Ian Carlo Mendonza (Tigrala) e uma secção de sopros liderada

por João Cabrita, colaborador próximo da banda desde o início.

“Não por acaso o disco foi ultimado nos Estados Unidos com um colaborador de M.Ward ou

Laura Veirs: é nesse songwriting norte-americano de fina estampa e inspiração semi-

tradicional, que Minta – voz segura e quente, letras cuidadas, canções tão intimistas como

convidativas – opera e prospera. À sua maneira, todas as faixas se destacam (...)”

**** Lia Pereira, Blitz, Outubro 2012

“Em Olympia a sensibilidade singer-songwriter de Francisca Cortesão floresce entre a vasta

paisagem da Americana, que a banda resgata com naturalidade e intenção – como se fosse

sua (e é, senhoras e senhores, e é). … Agarrados às canções, muito atentos, ouvimos.”

**** Mário Lopes, "A vastidão das paisagens de Olympia”, Ípsilon (Público), 5/10/12

“Funciona tudo numa solidez impecável, num fundo musical enriquecido por diversos

convidados, mas, sobretudo, pelos jogos de vozes, ora com Mariana Ricardo, ora com o coro.”

Manuel Halpern, Jornal de Letras, 5/09/12

Discografia Minta & The Brook Trout:

Olympia, LP, 2012.

Carnide, Minta & The Brook Trout e Convidados ao vivo no Teatro da Luz (com Noiserv,

Márcia, Blackbambi, Walter Benjamin), LP, 2011.

Minta & The Brook Trout, LP, 2009.

You, EP (estreia a solo de Minta), 2008.

SÁB 06 ABR 16H00

Pedro e o Lobo

OFB com António Victorino D’ Almeida

À Conversa com a Música! - Concertos para a Família!

Serviço Educativo | M/4 | 4€

Sala Principal | 60 Min.

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No ano em que comemora 60 anos de carreira artística, o Maestro António Victorino D’Almeida

apresenta-nos esta obra, com explicações que a tornam claras, transformando a sua audição

num prazer.

O Maestro António Victorino D’Almeida dirigirá uma vez mais a Orquestra das Beiras no

concerto À Conversa com a Música! - Concertos para a Família!. Estes concertos, que

decorrem num ambiente descontraído e alegre com a participação de crianças, jovens e

famílias, dão a oportunidade de ouvir obras de repertório dito erudito, com explicações que as

tornam claras, transformando a sua audição num prazer. O público é, em conjunto com a

música, o centro destes concertos. Comentados por um apresentador, e envolvendo a

participação do público na explicação das obras tocadas, estes concertos, pretendem

conquistar novos adeptos para a música e renovar o prazer de escutar e de tocar,

enriquecendo a vida cultural do público.

Este concerto, que será também narrado pelo Maestro António Victorino D’Almeida,

apresentará “Pedro e o Lobo”, uma história infantil contada através da música. Foi composta

por Sergei Prokofiev em 1936, com o objetivo pedagógico de mostrar às crianças as

sonoridades dos diversos instrumentos. Cada personagem da história (o Pedro, o lobo, o avô,

o pássaro, o pato, o gato e os caçadores) é representada por um instrumento diferente.

Programa:

Sergei PROKOFIEV – Pedro e o Lobo

Ficha Artística:

Orquestra Filarmonia das Beiras

António Victorino D’ Almeida, direção e narração

Estrutura Financiada pelo Secretário de Estado da Cultura / Direção-Geral das Artes

SEX 12 ABR 21H30

O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão

de Eric-Emmanuel Schmitt | Teatro Meridional

Teatro | M/12 | 5€

Sala Principal | 90 Min.

Uma grande viagem humana sobre a importância dos valores e da relativização da própria

vida, eleito Espetáculo de Honra no Festival de Teatro de Almada.

Em Paris, nos anos 60, Momo, um rapazinho judeu de onze anos, torna-se amigo do velho

merceeiro árabe da rua Bleue. Mas as aparências iludem: o Senhor Ibrahim, o merceeiro, não

é árabe, a rua Bleue não é azul e o rapazinho talvez não seja judeu.

“O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão” é uma grande viagem humana sobre a importância

dos valores e da relativização da própria vida, de cumplicidades descobertas enquanto se

caminha, enquanto se acerta ou enquanto se procura, viagem iniciática, entre a Europa e o

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médio-oriente, uma proposta eterna de renovação social, uma grande história sobre a

Tolerância e a Amizade.

O espetáculo segue uma das linhas de trabalho do Teatro Meridional, que se prende com a

encenação e adaptação de textos maiores da dramaturgia mundial, prosseguindo um formato

de espetáculo contado na voz de um único ator e acompanhado por um músico ao vivo.

No ano em que o Teatro Meridional comemora os seus 20 anos de existência e numa altura em

que o contexto social e político promove inquietantemente a insegurança, escolhemos contar

uma história onde a simplicidade e dimensão afetiva são o esteio da representação: o

“encontro” de um homem com outro homem que aconteceu no tempo de uma vida, tal como o

“encontro” acontece no lugar do teatro.

Se cada um de nós olhar para trás na sua vida, seguindo a via do entendimento da memória,

perceberá certamente que em cada uma delas existiu, existiram e/ou existem figuras tutelares

que determinam as pessoas que hoje somos. E, porque tantas vezes nos cruzamos com elas

sem lhes devolver o seu significado profundo ou tantas vezes as deixamos partir sem lhes dizer

a importância que tiveram, este é um texto sobre a escolha de caminhos e a importância da

amizade no sentido mais livre e consistente do afeto.

Ficha Artística / Técnica:

Texto Eric-Emmanuel Schmitt

Tradução Carlos Correia Monteiro de Oliveira

Versão Cénica e Encenação Miguel Seabra

Interpretação Miguel Seabra (texto) e Rui Rebelo (música)

Espaço Cénico Marta Carreiras e Miguel Seabra

Figurinos Marta Carreiras

Música original e Sonoplastia Rui Rebelo

Desenho de Luz Miguel Seabra

Assistência de Encenação Marta Carreiras

Fotografia Nuno Figueira

Assistência de Cenografia e Construção de Adereços Marco Fonseca

Montagem Marco Fonseca e Nuno Figueira

Operação de Luz Nuno Figueira

Produção Executiva Natália Alves

Direção de Produção Maria Folque

Produção Teatro Meridional

Direção Artística do Teatro Meridional Miguel Seabra e Natália Luiza

O Teatro Meridional é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Secretário de

Estado da Cultura / Direcção-Geral das Artes e apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa

Links:

www.teatromeridional.net

Sobre o autor

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Eric-Emmanuel Schmitt é um dos dramaturgos de língua francesa mais lido e representado do

mundo. Os seus livros foram traduzidos para 43 línguas e as suas peças são representadas

regularmente em mais de 50 países.

O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão, representada pela primeira vez em Dezembro de

1999 por Bruno-Abraham Kremer, esteve em cena no Festival de Avignon em Julho de 2001,

depois em Paris no Studio des Champs-Elysées em Setembro de 2002. Desde aí, tem viajado

pelo mundo sem parar com o incentivo do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês. O

Senhor Ibrahim… esteve novamente em cena no Théâtre Marigny (Popesco Hall) durante

toda a temporada de 2004-2005. No mesmo ano, Omar Sharif ganhou o César de melhor Actor

pelo seu papel no filme baseado no texto da peça, realizado por François Dupeyron's.

Teatro meridional. O projeto

O Teatro Meridional é uma Companhia portuguesa vocacionada para a itinerância que

procura nas suas montagens um estilo marcado pelo protagonismo do trabalho de

interpretação do Actor, fazendo da construção de cada objeto cénico uma aposta de pesquisa

e experimentação.

As principais linhas de atuação artística do Teatro Meridional prendem-se com a encenação

de textos originais (lançando o desafio a autores para arriscarem a escrita dramatúrgica), com

a criação de novas dramaturgias baseadas em adaptações de textos não teatrais (com

relevo para a ligação ao universo da lusofonia, procurando fazer da língua portuguesa um

encontro com a sua própria história), com a encenação e adaptação de textos maiores da

dramaturgia mundial, e com a criação de espetáculos onde a palavra não é a principal

forma de comunicação cénica.

Realizou até à data 45 produções, tendo já apresentado os seus trabalhos em 19 países –

Argentina, Bolívia, Brasil, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Espanha EUA, França, Itália,

Jordânia, Marrocos, México, Paraguai, Roménia, Rússia, Timor, Uruguai - para além de realizar

uma itinerância anual por Portugal Continental e ilhas.

Desde 1992, ano da sua fundação, os trabalhos do Teatro Meridional já foram distinguidos 22

vezes a nível nacional e 9 a nível internacional, dos quais se relevam os seguintes: Prémio

Acarte/Madalena Perdigão (Fundação Calouste Gulbenkian), 1992; Prémio Nacional da Crítica

(Associação Portuguesa de Críticos de Teatro), 1994 e 2004; Globo de Ouro para o melhor

espetáculo de Teatro (SIC/Revista Caras), 2006; Prémio do Público (FESTLIP, Brasil), 2010;

Prémio Europa Novas Realidades Teatrais, 2010.

QUA 17 ABR 14H30

Europa

Útero Associação Cultural

Serviço Educativo | M/10 | 3€

Sala Principal | 48 Min.

Uma peça que se inspira na obra de Javier Nunez Gasco “Europa”, e nos textos de Stephen L.

Harp, Hartmut Kaeble. Uma reflexão sobre a Europa e as suas diferentes mutações.

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“Chamo-te Europa, como chamo terra, lugar. Como chamo a minha casa. Como me chamo a

mim por um nome. Como diferença.” Europa vem convidar à reflexão das jovens mentes sobre

o significado da identidade, do ser europeu. Num primeiro momento os artistas invadem a

Escola, desenvolvendo ações disruptivas nos intervalos e salas de aulas despertando alunos e

professores a pensar conceitos como o sentimento de pertença, o território ou a cidadania.

Quebra-se o quotidiano para desarrumar pensamentos e desconstruir dogmas, usando o teatro

e a dança como forma de chegar ao outro para o questionar e reconhecer. O segundo

momento deste projeto acontece no Teatro, através de uma peça inspirada na obra Europa de

Javier Nunez Gasco e de Berlinde de Bruyckere destinada aos livres pensadores despertados

nas escolas.

Ficha Artística / Técnica:

Uma Criação do Útero

Direção Miguel Moreira e Romeu Runa

Com Catarina Félix, Vânia Rovisco e Sandra Rosado

Música Pedro Carneiro

Luz João Garcia Miguel

Coprodução Centro Cultural Vila Flor, João Garcia Miguel Unipessoal, Teatro Aveirense, Teatro

O Bando, Teatro Cine de Torres Vedras, Teatro Académico Gil Vicente, Teatro Virgínia e Útero

Associação Cultural

Espetáculo inserido na programação de Guimarães Capital da Cultura

Descrição do Projeto:

Projeto destinado preferencialmente a crianças em idade escolar dos dez aos dezasseis mas

também pode ser assistido por toda a comunidade.

Ao longo de uma semana “invadimos” uma escola de segunda-feira a quinta-feira. um

espetáculo que tem a duração de um intervalo que é feito várias vezes ao dia. O tempo de um

aluno transitar de uma aula para outra. Sexta feira e Sábado trazemos esses miúdos com

quem tivemos contacto nessa semana a ver a segunda parte do espetáculo no teatro.

Primeira Parte

Um peça feita para os intervalos nas escolas. Uma peça curta que tem a duração de um

intervalo entre duas aulas. Esta peça é feita nos recreios das escolas.

Segunda Parte

Uma peça que se inspira na obra de Javier Nunez Gasco “Europa”, e nos textos de Stephen L.

Harp, Hartmut Kaeble. Uma reflexão sobre a Europa e as suas diferentes mutações. Esta peça

é feita nos palcos dos teatros.

O passado

O Útero na escola, no teatro, na rua, no pátio

A vontade de “Invadir a escola” ou chegar a adolescentes, em idade escolar, com o nosso

projeto artístico foi uma evolução do grupo no sentido de uma intervenção mais direta na

comunidade.

Acreditamos ainda hoje que os alunos em confronto com diferentes linguagens artísticas e com

o espaço plural que é habitado por toda a criação contemporânea, irá fazer desses alunos, no

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futuro, mulheres e homens com uma maior sensibilidade e uma maior tolerância e sentido

crítico na sua relação com os outros e com o mundo.

A relação estabelecida com “O Espaço do Tempo” dirigido por Rui Horta, permitiu-nos entrar

nesta nova etapa com uma maior qualidade em todas as fases do trabalho necessárias a uma

nova criação. Refletiu-se na finalização da primeira criação para as escolas – “Maria”.

“Maria” foi o balão de ensaio. Tentámos habitar a peça de espaços que pensamos ser tão

inquietantes para um adulto como para um adolescente. Questões como a identidade, a

liberdade, a tecnologia, o amor, que povoam todo o nosso imaginário neste começo de um

novo século.

Como por exemplo perceber e questionar o espaço que ocupamos, quem somos e que relação

temos e queremos construir com os outros. Qual o nosso sentido crítico em relação àquilo que

nos rodeia, perto de nós, na nossa cidade ou mesmo como na peça “Maria”, no mundo que nos

é dado descobrir a partir de mails de uma amiga palestiniana que Maria conhece num chat na

internet.

“Maria” foi até hoje feita em inúmeras escolas para mais de dois mil alunos. Essa experiência

vivida em mais de cem espetáculos, fez-nos reconhecer que este seria um pilar do grupo.

O crescimento deste projeto só foi possível com a procura de novos parceiros, neste caso o

Teatro Nacional D. Maria II e o Teatro de Vila Real, que se associaram a nós no projeto Maria

Quebrar o quotidiano da escola por breves minutos para desarrumar sentimentos, conceitos e

dogmas. Para fazer da escola o espaço da arte, do desporto, da cidadania. Para percebermos

também como o teatro pode ter diferentes formas, abordagens, conceitos. Para fazermos do

teatro o espaço do encontro, da festa, do pensamento.

Europa

Europa é o novo projeto dividido em duas partes:

Introdução

A Europa perseguiu um ideal de união entre povos culturalmente distintos. Uma Europa vitima

de duas guerras mundiais e guerras civis. A necessidade de uma Europa que preservasse a

paz e economicamente o bem-estar dos povos. Vivemos um século de grandes mudanças e

essas mudanças também trouxeram uma necessidade de um maior humanismo.

A emergência de uma ideia de Europa e a necessidade de uma organização capaz de uma

identidade própria na multiplicidade cultural existente neste continente.

Primeira parte

Platform 11+ é uma nova rede Europeia que junta 13 companhias de teatros provenientes de

12 países diferentes, entre os quais o Teatro bando, que pretende estabelecer uma ligação

privilegiada com organizações culturais locais, universidades e escolas. Paralelamente ao

trabalho de profissionais, irá desenvolver-se, ao longo de todo o processo, um projeto artístico

não-profissional que visa a integração de vários jovens.

Esta criação parte de uma ideia de Raul Atalaia de criar uma peça para apresentar nos recreios

das escolas Trabalhar sobre a tensão entre o interior de uma sala de aula e o espaço exterior

organizado como um espaço de lazer.

Neste processo vários escritores vão escrever para esta faixa etária.

Decidimos criar a partir das propostas dos escritores: Rui Pina Coelho, Ana Mansmann, e Liv

Heloe.

Segunda parte

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Pontos de partida para a segunda parte

Europa é um criação do artista plástico Javier Nunez Gasco que se expressa por um vídeo

projetado no ecrã LCD onde se vê o artista a esculpir numa parede. O Som da sua respiração

e o som da espátula na parede dão um dramatismo a esta cena. O artista aparece como um

missionário, como o construtor de um território conflituoso onde várias línguas e várias culturas

coabitam – Europa.

Na Obra Bonsai Javier fala-nos da metáfora da manipulação levada a cabo por o homem sobre

o seu próprio ecossistema e sobre a sua própria espécie. No interior de uma campânula habita

este Bonsai com os seus ramos de fósforo rosa. Estamos perante um perigo constante. Do

incêndio de toda a floresta que é fundamental para a sobrevivência de todos os seres vivos do

planeta e perante uma árvore que lhe é impedido o crescimento para o ser humano assim

desfrutar de toda a sua beleza.

Interessa-nos pensar o confronto de uma ideia construída pelo estudo de textos de Harmut

Kaeble e Stephen L. Harp e uma ideia artística construída pela ação do corpo de um artista

plástico numa relação com a parede e de uma obra por si criada. Questionamos a

necessidade de um corpo construir um território para a sua existência plena consigo e com os

outros.

Harmut Kaelble analisa a construção da Europa por dois pontos de vista. Crê que se pode

analisar a construção da Europa de duas diferentes perspetivas. Por um lado existem relações

sociais comuns que poderão ter permitido o aparecimento de uma sociedade europeia. Por

outro lado há que discutir que todas as sociedades europeias transcenderam a noção que

tínhamos de nação e isso contribuiu para a emergência de uma sociedade europeia.

A importância que Hartmut encontra na origem de uma sociedade europeia é o facto de esta

sociedade ser constituída por muitas profissões mas nenhuma sobressair neste período sobre

as outras. Assim estes diferentes sectores acabam por partilhar os mesmos valores. A família,

o trabalho, a liberdade individual, o respeito da propriedade e a passagem dos valores de

família, educação e cultura. O trabalho tem uma grande importância como fator de equilíbrio da

família. E é dada tanto valor ao trabalho como ao espaço de descanso em família e ao lazer.

Estes fatores são muito importantes para o aparecimento de um pensar europeu e a uma

construção de uma sociedade europeia. A importância dada ao lazer vem contribuir para uma

presença cada vez mais desenvolvida do teatro, da ópera e a necessidade de existirem

espaços de encontros sociais. Os jantares e festas em restaurantes, os clubes onde a

sociedade se encontra. A grande mudança é que agora esses espaços estão cheios de

pessoas de todas as classes sociais e não estão abertos apenas à aristocracia e à burguesia.

As classes operárias saídas da revolução industrial vão contaminar a cultura burguesa e

apoderar-se dela.

O modelo familiar até aos anos 70 e 80 é constituído por uma família biológica. A família

nuclear com os seus conjugues e descendentes diretos. A partir da geração de 80 aparecem

novas formas de relacionamento familiar como as famílias de homossexuais, os solteiros que

optam por uma vida solitária e um número crescente do fenómeno de solidão que muitas vezes

aparece nas pessoas mais idosas que não têm descendentes. Nos anos 90 passa-se para uma

família nuclear Benetton. Na sua base têm conjugues heterossexuais e têm uma descendência

não biológica. É um novo fenómeno onde as famílias são constituídas por descendências de

outros casamentos.

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A família nesta organização social tem uma grande importância. Organiza-se também nos

negócios funcionando como um clã que se organiza e que garante a sobrevivência de todos os

membros. Os valores vão se afirmando. Condições no trabalho, cultura, educação. Mesmo

quando a Europa vive momentos mais conturbados como foi o caso das duas guerras. A

mobilidade cada vez mais facilitada com o melhoramento dos meios de transporte vai fazer

com que as ideias circulem com mais velocidade e que cada vez exista uma maior unidade em

todo o espaço europeu. É verdade que sempre existiram diferenças, mas a verdade é que

alguns valores se tornam universais e ajudam à criação de um espaço europeu com uma

mentalidade una na maioria das questões essenciais. O trabalho, o direito à educação, à

cultura, são valores que se vão afirmando mesmo nos períodos das duas guerras mundiais e

da guerra fria.

Uma das questões mais importantes é o aparecimento de sistemas de proteção social. A

necessidade de o estado garantir uma proteção aos idosos, às crianças, aos desempregados.

De existir um horário de trabalho e um horário de descanso. Há uma necessidade de dignificar

a vida humana. Essa vontade existe na formação e afirmação de uma sociedade europeia.

Uma sociedade capaz de defender os seus habitantes e de lhes garantir uma vivência digna e

de ter uma atenção especial com os mais desprotegidos. Há vários modelos, mas todos têm

um objetivo comum que vai ganhando espaço nesta evolução de uma sociedade europeia.

Toda esta organização social tem uma grande influência na construção das cidades. A Europa

não é o continente com as maiores cidades. Há a vontade de perseguir um modelo de cidades

bem organizadas, sem excesso de pessoas e que haja um limite para o seu crescimento. Uma

tentativa de humanizar os grandes centros urbanos.

O texto de Stephen L. Harp aborda a evolução do tempo livre e do lazer na história do espaço

europeu. As viagens e o turismo no sec.XIX eram apenas realizados pelas camadas sociais

mais favorecidas. Eram feitas como estratégia política no caso da deslocação de uma

organização política para uma outra cidade como garantia de continuação da estabilidade

dessa organização. Lentamente a burguesia e as mulheres começaram a ter práticas culturais

para além das suas ocupações obrigatórias.

Na origem desta evolução está o Grand Tour que aconteceu no século dezassete e

especialmente no século dezoito. Um jovem ia numa viagem a várias cidades para iniciar a sua

educação superior. Uma capacidade que o jovem tinha de desenvolver como entrada para uma

sociedade exigente. Era também uma passagem para a idade adulta onde este “treino cultural”

era fundamental. As cidades escolhidas eram cidades que tinham já na altura uma importância

a nível da sua história e do seu desenvolvimento e posicionamento estratégico e político. Paris

e cidades italianas como Veneza, Florença, Roma eram cidades obrigatórias neste ritual de

iniciação.

Existem anteriormente outras situações que levavam à movimentação de massas de diferentes

estratos sociais. A peregrinação a Santiago de Compostela e a grande afluência no

renascimento de artistas a Roma. Determinadas cidades ganham uma ascensão que

provocará grandes movimentações de pessoas que procuram uma cura espiritual ou de uma

entrada num determinado grupo social. É favorecido desde sempre o contacto direto do jovem

com a fonte. Vai ser determinante para um jovem, de um determinado estrato social ou

profissional aceder a esta porta de entrada neste mundo até então fechado. Ainda hoje esse

fenómeno acontece.

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Neste ponto de partida entre a imaginação de um artista plástico e o estudo de dois sociólogos,

pensamos sobre o espaço das emoções para a construção de um território e de valores

essenciais ao ser humano. O corpo como uma base capaz de despertar a contemplação, o

pensamento e a capacidade de nos emocionarmos.

Útero Associação Cultural

QUI 18 ABR 14H00

Laboratório As Barcas

a partir de Gil Vicente por João Garcia Miguel

Serviço Educativo | M/12 | Entrada Livre Mediante Reserva

Sala Estúdio | 210 Min.

O texto de As Barcas como ponto de partida para um laboratório de dramaturgia

contemporânea dirigido a professores, alunos e público em geral.

A proposta de trabalho teatral a partir do texto de Gil Vicente surgiu como um desafio que tinha

duas primeiras dificuldades que tivemos de enfrentar. A primeira foi a estrutura e a linguagem

do texto que são conhecidas de todos os estudantes e professores portugueses. O nosso

desejo era criar uma obra que tivesse como fundo esse conhecimento e poder atualizar o texto

com a nossa leitura e com aquilo que sentimos ao lidar com a memória de um tempo sobre o

qual se constrói aquilo que hoje somos. Era um desejo de fazer uma viagem ao passado e a

partir daí inventar ou abrir um caminho até ao tempo presente. A segunda dificuldade ou

desafio que enfrentamos foi construir um espetáculo que tivesse ligado ao tema “identidades”

pois o texto de Gil Vicente é pela sua longevidade e herança um fio que nos une a todos.

Acreditamos que estes textos medievais do pai do teatro português criam correntes e ligações

entre os vários mundos portugueses e a Europa em que nos encontramos hoje. O espetáculo

tem uma digressão europeia e agora também ao Brasil que foi também um elemento

condicionante da sua construção.

Partindo destas premissas e explicando de forma teórica e prática a génese do projeto e as

suas linhas de desenvolvimento em termos de conceitos, técnicas e criação cénica propomos a

realização de um Laboratório de Dramaturgia Contemporânea aplicado ao espetáculo As

Barcas. As formas de escrita para teatro, enquadradas nas linguagens performativas atuais são

um território fértil e complexo e sinónimo de um mundo em mudança constante. Assim neste

atelier de 3 horas pretende-se dar respostas a algumas das perguntas mais frequentes que o

espectador contemporâneo faz ao ser confrontado com as obras de artistas do seu tempo.

Além de um enquadramento geral sobre a receção do espetáculo serão respondidas algumas

das seguintes respostas em concreto. Como se adapta um texto clássico para servir de guião

para uma peça de teatro ou dança contemporânea? De que forma constrói e como fomenta a

sua criatividade um encenador e um ator? Que materiais usam como fonte de partida e

inspiração e transformação para a sua criação individual e coletiva? Como se estrutura e se

desenvolvem formas de colaboração entre diversos criadores de linguagens e universos

distintos e como se harmoniza essas diferentes riquezas conceptuais e formais?

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O objetivo deste Laboratório e fazer uma introdução ao espetáculo promovendo-o e

descodificando algumas das suas linhas de construção. Auxiliar e fomentar a curiosidade de

quem vê para as questões e práticas de quem faz. Tem como público alvo formadores, mas

também pode ser assistido por estudantes e público em geral. A explanação será realizada

tendo em conta os aspeto didáticos e de incentivo à criação de diálogo e partilha de opiniões e

esclarecimento de posições e dúvidas. Será feito de forma teórica e prática promovendo a

participação e em alguns casos serão mostradas imagens do espetáculo e exemplificados

exercícios do trabalho performativo. Na eventualidade da demonstração de participantes

interessados serão disponibilizados materiais auxiliares de trabalho como sejam textos e notas

de trabalho do processo criativo.

João Garcia Miguel

SEX 19 ABR 21H30

As Barcas

criação João Garcia Miguel a partir de Gil Vicente

Teatro | M/16 | 4€

Sala Principal | 100 Min.

Os textos e as ideias de Gil Vicente alimentam esta criação e são transformadas numa obra

onde as palavras se inscrevem nos corpos.

Em busca de um corpo sensível, de um corpo perdido nos labirintos do tempo e dos sentidos,

regresso ao tema das viagens em As Barcas, inspirado num conjunto de textos de Gil Vicente,

figura marcante do teatro medieval português. Chamei para companheiros de viagem,

parceiros criativos, que pelas suas características particulares, abraçam várias formas de

expressão, capazes de manifestar uma heterogeneidade de sensibilidades, cada um possuidor

de múltiplas visões, como se tivessem olhos na pele.

Abordamos os textos do dramaturgo português tomando-os como instrumentos ativos a

exploração e recomposição técnica e poética. Queremos transformá-lo em movimento, traduzi-

lo em performance, criando linguagens corpóreas paralelas. Buscamos no texto o corpo, o

esqueleto, o músculo que nele existe. Buscamos a sensibilidade escondida por debaixo das

palavras, enquanto alegoria do olhar sobre um mundo comum, a partir da perspetiva de uma

morte simbólica, que funciona como um cais de partida para a vida.

O contexto desta obra é a impossibilidade de construção contemporânea de um mundo

partilhado, seja em termos das realidades singulares, seja a partir de uma realidade

portuguesa, ou mesmo europeia. A viagem parte desse território do impossível real onde os

nomes das coisas existem rumando em busca de um território onde o sim - a palavra de Deus -

, e o não - a palavra do Diabo -, se confundem num corpo que se destrói e constrói. Corpo que

é caminho, cruzamento, nervo, suspensão, impermanência, impertinência.

Ficha artística / técnica:

Texto: Gil Vicente

Direção e dramaturgia | João Garcia Miguel

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Atores | Felix Lozano | Sara Ribeiro | David Pereira Bastos | Costanza Givone

Música e Vídeo | Rui Gato

Figurinos | Steve Denton

Programação Interativa audiovisual | André Sier

Desenho de Luz e Direção Técnica | Luís Bombico

Direção de Produção | Filipa Hora

Apoio à Dramaturgia | Teresa Fradique

Apoio ao espaço cénico | Mantos

Fotografias | Jorge Reis

Assistência à Direção | João Samões

Produção Executiva | Claudia Figueiredo

Apoio Gráfico | Red Beard

Co-produção Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012, Teatro Cine de Torres Vedras

A Cia JGM é uma estrutura financiada pela Presidência do Conselho de Ministros – Secretaria

de Estado da Cultura - Direção- Geral das Artes

Links:

www.joaogarciamiguel.com

Entrevista com João Garcia Miguel - Guimarães num Instante - RTP - 06 Jun 2012

Sobre a Encenação das Barcas

Esta criação toma como base os textos d' AS BARCAS de Gil Vicente (Auto da Barca do

Inferno, Auto da Barca do Purgatório e Auto da Barca da Glória).

As bases criativas desta obra centram-se no trabalho de transformação dos conceitos e da

linguagem textual num dispositivo performativo com enfoque na expressão física. Os textos e

as ideias do autor e fundador do teatro português, Gil Vicente, alimentaram a criação e foram

transformadas por nós numa obra onde as palavras se inscreveram nos corpos, implicando-os

nos tempos e nos espaços nos quais habitam. Os corpos de atores e espectadores fundem-

se, ganham preponderância e relevo, tornando-se os instrumentos da comunicação e do

encantamento performativo.

Os atores são intérpretes na medida em que traduzem as palavras do texto original em ações

físicas; os atores são criadores pois é-lhes pedido que se impliquem em cada instante, em

cada gesto, em cada respiração, tornando a sua presença um canal de vinculação de um

mundo comum; os atores são imperfeições exigentes que partilham o momento criador; os

atores são instrumentos de um dispositivo que evolui em perspetivas e territórios próprios do

sonho.

Conto com a ajuda preciosa do Felix Lozano nessa transformação performativa; do Actor David

Pereira Bastos, que tem vindo a trabalhar comigo de forma regular, da atriz Sara Ribeiro, que é

uma criadora que foi formada na Companhia e tem feito a maioria das nossas últimas

produções dado a qualidade do seu trabalho criativo e enquanto performer; e conto ainda com

a Joana Levi, uma atriz brasileira com alguma experiência no universo teatral do Grotowsky.

Conto ainda com a maravilhosa expressão criativa do Rui Gato no som e no vídeo, do André

Sier na programação para os audiovisuais e do João Samões como assistente de encenação.

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A professora investigadora e fotógrafa Maria José Palla tem auxiliado a compreender e a

desbravar o mundo medieval e os textos do Gil Vicente.

Esta investida no mundo medieval, nas fontes do teatro europeu e português, inscreve-se no

trabalho sobre os textos e os universos clássicos que a companhia tem vindo a desenvolver. É

um investimento na investigação num território imensamente fértil e incrível pela redescoberta

que nos tem trazido de uma outra perspetiva sobre nós mesmos. Nessa viagem ao nosso

passado comum, descobrimos um conceito característico do mundo medieval, que é o

transformar o "o mundo às avessas" para o revelar em todos os seus detalhes e subtilezas.

Este conceito, pela sua operatividade, tem-se vindo a tornar a dramaturgia subtil da obra."

João Garcia Miguel, Abril 2012

Mistérios Contemporâneos

Tomámos os textos de Gil Vicente (Auto da Barca do Inferno, Auto da Barca do Purgatório e

Auto da Glória), como base para uma criação que é para nós uma viagem.

Os textos e as ideias do autor e fundador do teatro português, Gil Vicente, alimentaram-nos a

criação e foram transformadas numa obra onde as palavras se inscreveram nos corpos,

implicando-os nos tempos e nos espaços nos quais habitam.

A investida no mundo medieval, nas fontes do teatro europeu e português, inscreve-se no

trabalho sobre os textos e os universos clássicos que a companhia tem vindo a desenvolver. É

um investimento na investigação num território fértil pela redescoberta que nos traz de

diferentes perspetivas do mundo. Nessas viagens ao passado comum, encontrámos o conceito

medieval, de virar "o mundo às avessas" para o revelar nos seus detalhes, segredos e

subtilezas. Este conceito, pela sua operatividade, tem-se vindo a tornar uma das dramaturgias

subtis da obra. Uma dramaturgia para a criação de mistérios contemporâneos.

Sinopse de um impossível

Para As Barcas, obra inspirada num conjunto de textos de Gil Vicente, figura marcante do

teatro medieval português, desenvolvemos um sistema de trabalho que se desdobra em duas

direções e que procuramos fazer coincidir: a performance e um conjunto de medias e

tecnologias interativas que se inscrevem no tempo real. Regressámos ao tema das viagens. Às

viagens a um corpo impossível, desconhecido, a um corpo perdido num labirinto vazio de

sentidos, condenado, corpo impossível e fora do tempo, virado do avesso, corpo que se move

num espaço para além da vida, num espaço propriedade da morte. Buscamos no texto o corpo,

o esqueleto, o músculo. Buscamos a sensibilidade por debaixo da linguagem, dentro dos

segredos, das opacidades dos sentidos, das palavras, enquanto olhares para o mundo. Este

conjunto de textos colocam os mortos a falar de si, da sua vida e dos modos como a viveram.

São textos que funcionam como espelhos invertidos do mundo, de uma época. São textos

sobre o um mundo impossível.

Uma criação é uma forma política

A encenação é uma forma de escrever o mundo comum, que opera sobre o que se movimenta

por debaixo das coisas. A encenação movimenta-se por entre linguagens: das coisas, dos

corpos, das imagens, das palavras, dos sentidos, narrativas, sons, cheiros, espaços e tempo.

Ou seja, tudo o que é substância própria do existir em conjunto, em sociedade. É uma

expressão política, um território de investigação privilegiado que coloca em causa os olhares

sobre a existência: propõe, impõe, contradiz, instiga, provoca e invoca os seus limites e

condicionalismos. A encenação de uma performance é uma forma de arte que põe em causa a

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própria ideia de arte enquanto produto singular. É um território que coloca a criação no espaço

do corpo público, enquanto dispositivo implicante. É nesse território performativo que se

relacionam os espectadores com os atores e a demais equipa criativa participante.

Nesse sentido, os colaboradores mais próximos do encenador, os atores tornam-se intérpretes,

ao traduzirem as palavras em ações físicas; os atores são, também, criadores, pois exige-se

que se impliquem em cada instante, gesto, respiração, vinculando a sua presença num tempo

e mundo comum. A imperfeição de uma obra, uma das condições da encenação, abre-se

nesse tempo do momento criativo aos espectadores, também eles criadores de um corpo

público, que ao construir-se em conjunto, fala, comunica, questiona de forma imprevisível e

inesperada as coisas do mundo. Ao envolver-se com todos os que com a obra contactam e a

constroem, a encenação torna-se afirmação política, questiona o estar no mundo, implica-se

enquanto inquietação pública e ou desimplica-se como indiferença manifesta de um

conformismo público.

Uma conversa no skype sobre As Barcas

"a peça é sobre o pai, sobre um pai ausente, que não perdoa, um pai assustador e que

considera tudo o fazemos como uma dívida, como uma culpa para com o mundo e para com os

outros; o pai que amachuca o pai que nos quer ver mortos e condenados ao inferno; o pai que

se odeia e que é a fonte de tudo o que nos acontece de mal; se pensarmos no pai enquanto

fonte de poder, de autoridade, de proibições, de castrações, de retenção na fonte, de poder

autocrático militar e policial, de repressão e anti libertação este pai pode fazer algum eco na

figura do diabo que é uma espécie de degenerescência do poder paterno"

"então e a mãe? ou seja o diabo é tanto mais presente quanto maior for a repressão, quanto

maior for a autoridade; a mãe? se complicarmos isto a mãe ao entrar fica dos dois lados, tanto

do diabo como dos anjos; a entrada da mães complica esta merda toda; desenvolvendo a mãe

é uma figura que é ligada ao quê? à própria ideia de barca, que é um veículo entre mundos; a

mãe é um espelho que se vai tornando desfocado, uma coisa que se aproxima cada vez que o

futuro ameaça, é uma razia que cresce por debaixo dos pés, uma raiz que se espalha na

obscuridade, que se vai modificando até à cegueira, há algo na mãe que é imperdoável por nos

expulsar do paraíso, por ter cedido à tentação e ser culpada da expulsão do paraíso"

"há algo na peça que se assemelha a um nascimento e só agora percebi isso; é nascer para a

morte; é nascer e decidir que se quer ir por ali é uma alegoria da escolha que se faz em cada

instante e de todas as ligações que isso tem com o passado, com as histórias dos nossos pais

e avós, com o país, com o futuro que vamos construindo em cada passo; escolhemos no

passado, escolhemos no presente em função do que escolhemos no passado mais distante

ainda, e vamos ser escolhidos enquanto parte de alguma coisa que não escolhemos: ser parte

de uma religião, de um país, de uma família, de um clube, de um bairro, de uma escola"

"o diabo e o anjo são o pensamento selvagem versus o pensamento domesticado?

não entendo acho que são ambas as coisas mãe e pai pensamento selvagem e domesticado é

esse o segredo que os liga o diabo não pode existir sem deus e os anjos e o contrário também

é verdade o que interessa é fazer o caminho ao inverso e perceber como e porque é que eles

foram aparecendo e que tipo de realidades, de mundos criaram ao se tornarem realidades para

nós"

"num dos vídeos que a sara enviou há um gajo que é um serial killer e que tem umas

respirações muitos profundas e súbitas, que está a ser entrevistado e ou interrogado por um

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gajo que não o consegue compreender nem incluir na sua realidade, pois o gajo matou uma

data de pessoas; o que o gajo faz, o killer é debitar uma data de coisas sobre a violência do

mundo e no final quando aquilo tudo parece que vai descambar ele acaba por dizer que é

noventa e tal por cento o diabo e que todos somos uma percentagem do diabo; e nesse

momento tanto o gajo que entrevista como o killer relaxam e parece que aquilo começa a fazer

algum sentido"

"o diabo ali serviu para explicar e tornar aceitável, dentro de uma medida de loucura qualquer,

o que não tinha explicação percebes? é um contentor para determinadas coisas que

acontecem e que não percebemos mas o diabo é uma criação que se foi desenvolvendo

porque também foi aparecendo uma outra coisa que foi a divindade que é absolutamente boa e

perfeita ou isto não faz sentido nenhum? o diabo é o pai e o anjo a mãe, mas também pode ser

o contrário o diabo é a mãe e o anjo o pai no sentido em que são figuras que procuram

conduzir o destino, controlar os filhos, obrigá-los a ter uma visão do mundo que se divide em

dois, uma perspetiva que elimina todas as possibilidades intermédias, que inclusivamente

elimina as possibilidades de não querer ser ou de não querer caminhar, de querer ficar pelo

caminho"

"não sei bem se é isto mas há algo aqui que me atrai como é o mundo sem diabo nem anjos?

Como seria o mundo dos mortos se não houvesse os barqueiros da morte e do céu que outros

barqueiros lá poderiam estar"

"as barcas são uns sapatos para gigantes que permitem que se caminhe sobre as águas que

rodeiam o mundo e partir para outro mundo"

JGM

SÁB 20 ABR 21H30

A Casinha de Chocolate

Sociedade Musical Santa Cecília

Multidisciplinar | M/3 | 5€

Sala Principal | 90 Min. (c/ intervalo)

A Sociedade Musical Santa Cecília apresenta uma encenação do clássico da literatura para a

infância.

Hansel e Gretel, eram dois irmãos, que viviam com o pai e a madrasta. Eles eram muito

pobres. Certo dia, a madrasta desabafou com a sua amiga que tinha muita fome, porque eram

muitas pessoas para alimentar lá em casa e o dinheiro que o pai ganhava, com a venda da

madeira, era muito pouco. Cada vez estavam pior.

A amiga teve a ideia de levarem as crianças para a floresta e deixarem-nas lá. Podia ser que

alguém as encontrasse e tratasse delas, caso contrário morreriam todos à fome.

DOM 21 ABR 16H00

SEG 22 ABR 10H00 | 14H00 [Escolas]

Sombras del Mundo

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Compañía aSombras

Serviço Educativo | M/4 | 4€ | 3€ Escolas

Sala Principal | 50 Min.

Uma viagem à ancestral arte oriental do teatro de sombras, capaz de unir o mundo da

realidade e da fantasia, da luz e da sombra.

Sombras do Mundo é um espetáculo que mostra através de quatro pequenas histórias a

evolução, no tempo e no espaço, da antiga arte do teatro de sombras no mundo.

Marionetas e histórias do teatro de sombras tradicional asiático juntam-se, aqui, com as novas

técnicas ocidentais, compondo um tecido poético de imagens, sensações e emoções, com

humor, ternura e delicadeza.

Cada espectador terá o privilégio de construir uma marioneta dos personagens da história e

observar a sua mágica projeção.

Desta forma, simples e sensível, as crianças introduzem-se no mundo mágico das luzes e das

sombras ao mesmo tempo que aprendem a riqueza e variedade de outras culturas do mundo.

Petruk, verdadeiro sombrista, “mestre de sombras”, viaja por todo o mundo com o seu burro de

nome Curro e uma velha mala repleta de marionetas transmitindo seu antigo ofício, relatando a

viagem do teatro de sombras desde a China ate à Europa servindo-se de antigas lendas.

Sua missão é ensinar as crianças de todo o mundo a profissão do manipulador de sombras na

qual terão que aprender três importantes tarefas:

1. Conhecer a história do Teatro de Sombras. Petruk e o seu burro Curro contarão, de uma

forma divertida e didática, a viagem das sombras desde a China ate à Europa, passando pela

Índia e pela Turquia, recorrendo a marionetas, musicas e breves histórias de cada país.

2. Construir uma marioneta de sombras de um dos personagens da historia.

3. Experimentar a profissão de Sombreiro, visualizando as sombras projetadas no espaço.

Ficha Artística / Técnica:

Actor: Txabi Pérez

Manipulação: Alexandra Eseverri

Guião original: Iñigo Postlethwaite

Direção Artística: Alexandra Eseverri

Cenografia e marionetas: aSombras (Utilização de marionetas tradicionais originais da Índia,

Indonésia, China y Turquia)

Música original: Enrique Yuste e Iñigo Postlethwaite

Produção: aSombras

Distribuição: Proversus

La Compañía aSombras

En el año 2002 nace la compañía de teatro de sombras aSombras de la atracción de

Alexandra Eseverri por esta forma de representación con raíces tan antiguas y legendarias.

Pronto Iñigo Postlethwaite se unirá para ahondar e investigar en los orígenes y simbolismo

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asiáticos de este arte; juntos viajan a Indonesia para estudiar teatro de sombras tradicional

Indonesio, Wayang Kulit, y así poder comprender mejor el significado de este arte. aSombras

ha trabajado desde entonces explorando con la luz y la sombra, desde sus aspectos estéticos y

visuales hasta los más íntimos y profundos. Luz y sombra son el eje central de una búsqueda

interior, de la periferia hacia el centro, lugar desde donde puede surgir una creatividad

diferente.

La Compañía tiene como objetivo la investigación, creación, producción y representación de

obras originales así como a la divulgación del teatro de sombras a través de cursos y talleres

para niños y adultos. Entre sus producciones teatrales predominan las dirigidos al público

infantil con el objetivo de ofrecer un teatro infantil de calidad cuidando al máximo las

propuestas escénicas. Siempre uniendo los cuatro lenguajes expresivos, visual, corporal,

verbal y musical articulándose todos ellos en el lenguaje de las sombras.

Sobre el Teatro de Sombras

El teatro de sombras nace en Asia, entre mitos y leyendas. Siempre enmarcado en el ritual y la

ceremonia, sirviendo de vínculo entre lo sagrado y lo profano, entre los dioses y los hombres a

través de personajes iniciados en su conocimiento.

En Europa, la fascinación por la estética artística despertó un gran movimiento que lo

popularizó hasta la llegada de los medios audiovisuales que acabaron con su hegemonía en el

reino de las imágenes.

SÁB 27 ABR 22H00

A Ballet Story

de Victor Hugo Pontes

a partir da obra “Zephertyne” de David Chesky

Dança | M/6 | 8€

Sala Principal | 70 Min.

Corpos em sacrifício, falsas inocências e uma grande, grande, grande peça para comemorar o

Dia Mundial da Dança. Grande como um ballet clássico, sem pontas mas com ténis, sem tutus

mas com capuz.

A Ballet Story tem como ponto de partida o ballet Zephyrtine, de David Chesky. No entanto,

não se trata da representação teatral ou da ilustração da história original – o exercício foi de

abstração e partiu do movimento dos corpos no espaço em articulação com a música. Não há

contos de fadas, nem elementos do maravilhoso ou do fantástico. A moral é outra, o desenlace,

diferente. Em A Ballet Story não sei se a história se ajusta à música ou se a dança se ajusta à

história. A narrativa será fabricada por cada espectador (ou não). Não se trata de uma

articulação linear entre música, narrativa e dança, mas sim de um processo de influências

mútuas e afinidades eletivas que originam uma peça manipulável de modos diversos e, tanto

quanto possível, inteira.

Ficha Artística / Técnica:

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Direção artística | Victor Hugo Pontes

Música | David Chesky

Versão musical | Fundação Orquestra Estúdio, sob a direção do Maestro Rui Massena

Cenografia | F. Ribeiro

Direção técnica e Desenho de luz | Wilma Moutinho

Intérpretes e co-criadores | André Mendes, Liliana Garcia, João Dias, Joana Castro,

Ricardo Pereira, Valter Fernandes e Vítor Kpez

Figurinos | Victor Hugo Pontes

Registo vídeo | Eva Ângelo

Registo fotográfico | Susana Neves

Produtora Executiva | Joana Ventura

Co-produção | Nome Próprio/ Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura

Apoios | Ao Cabo Teatro, Ginasiano Escola de Dança e Lugar Instável

Apoio à internacionalização | DGARTES

Agradecimentos | Madalena Alfaia e Vera Santos

Com o apoio de MAFIA - Federação Cultural de Coimbra

Links:

http://www.youtube.com/watch?v=NsG7wkrk_18

TER 30 ABR 21H30

Conversas Depois de um Enterro

de Yasmina Reza

com Custódia Galego e Filipe Duarte

Teatro | M/12 | Plateia 12€ | Balcão 10€

Sala Principal | 90 Min.

Custódia Gallego, Filipe Duarte, João Cabral, Lúcia Moniz, Manuel Cavaco e Sofia Nicholson,

foram desafiados pelo arrojo e pela saudade de palco.

O convite de Renato Godinho, que encena o espetáculo, proporcionou uma inesperada

comunhão de vontades e desejos que levou este maravilhoso grupo de atores a pegar numa

história de Yasmina Reza - a primeira que escreveu para Teatro - e a viverem uma família de

personagens à procura de paz. Contrastando com a busca familiar que caracteriza o enredo da

peça, está a determinação das pessoas que dão vida a este projeto em contrariar o

cinzentismo teimoso e o conformismo viral. Sem subsídios, sem uma grande produtora por trás,

mas com a inabalável determinação de quem sabe o que quer, e ama o que faz.

Esta é a história de “Conversas Depois de um Enterro”: O patriarca Simão Aguilar faleceu, e,

de acordo com os seus desejos, acaba de ser enterrado - não ao lado da sua mulher, no

cemitério, mas nas suas próprias terras. Reunidos estão os três filhos, todos nos seus quarenta

anos: Jaime (João Cabral), Edite (Sofia Nicholson) e Alex (Filipe Duarte). Também lá estão

Pedro (Manuel Cavaco), o tio do lado da mãe, e a sua mulher, Júlia (Custódia Gallego), - bem

como Elisa (Lúcia Moniz). Elisa é a “outsider”: apesar de ter sido namorada de Alex, quem ela

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amava realmente era o seu irmão Jaime. O que se desenrola a partir daqui, é um enredo

familiar, com muitos momentos de humor. Há as tensões que são expectáveis em qualquer

reunião de família, e os esforços para chegar a termos com o passado, presente e futuro. Ao

pai é dado o descanso, mas a sua presença ainda é sentida. À medida que alguns factos

inesperados são revelados, a imagem que a família tinha do pai, transforma-se. É aqui onde os

valores familiares são construídos, que o vazio deixado pelo falecido dá lugar à comunhão por

que todos ansiavam há muito.

“Conversas Depois de um Enterro”, de Yasmina Reza, é apresentado pelo Montepio, tem

encenação de Renato Godinho, e interpretação de Custódia Gallego, Filipe Duarte, João

Cabral, Lúcia Moniz, Manuel Cavaco e Sofia Nicholson.

Ficha Artística / Técnica:

Texto: Yasmina Reza

Tradução e Encenação: Renato Godinho

Elenco: Custódia Gallego, Filipe Duarte, João Cabral, Lúcia Moniz, Manuel Cavaco e Sofia

Nicholson.

Desenho de Luz: João Almeida

Assistência de Encenação: Igor Regalla

"Algeroz", uma criação de André Almeida

Fotografia: João Silveira Ramos

Cenografia e Produção: Renato Godinho

Links:

facebook.com/conversasdepoisdeumenterro

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MAIO’13

SEX 03 + SÁB 04 MAI 21H00

Oresteia, de Ésquilo

Companhia de Teatro De Braga

Teatro | M/12 | 10€ 2 dias ou 6€ por dia

Sex. | 1.ª parte | Agamémnon | 120 Min.

Sáb. | 2.ª e 3ª parte | Coéforas e Euménides | 260 Min. (c/ intervalo)

Apresentação desta tragédia grega em três partes: Agamémnon será apresentada na sexta-

feira, seguindo-se Coéforas e Euménides apresentadas no sábado.

Grande e peculiar produção que usa a tragédia grega para refletir sobre a atual Europa

decadente de valores morais, numa leitura política e em forma de manifesto contra a ausência

de memória.

Ésquilo deixou uma obra que se confunde com a própria história do teatro. Primeiro grande

dramaturgo europeu, foi um autor de inexcedível criatividade poética no tratamento

dramatúrgico dos temas eternos que preocupam os homens. Apresentada em Atenas em 458

a.C., a trilogia Oresteia (Agamémnon, Coéforas e Euménides) é feita de três etapas de uma

mesma história que, em sequência cronológica, narram o assassínio de Agamémnon, rei de

Argos, pela sua mulher Climnestra; o assassínio desta pelo filho vingador do pai, Orestes; e,

finalmente, a expiação de Orestes pela morte da mãe, mau grado a proteção dos deuses e a

sua absolvição pelo tribunal de Atenas. O tema da justiça que tarda mas se cumpre, mesmo se

na penumbra interior da consciência de cada homem, eis do que fala o Coro das Coéforas na

reflexão central desta trilogia de Ésquilo - dramaturgo de superlativa grandeza, cujas tragédias

consagrou ao Tempo.

Estabelecendo uma ponte com a atual Europa decadente de valores morais, Rui Madeira

(n.1955) encena a Oresteia como parábola da «família [europeia] desavinda», que «tem de

libertar-se e acabar de vez com os velhos deuses», sendo certo que «esta guerra é para ser

ganha pelo Coro de cidadãos de Atenas». Actor e encenador, é Diretor artístico da Companhia

de Teatro de Braga, estrutura teatral de que foi um dos fundadores.

Com Oresteia, queremos fixar-nos na contemporaneidade. Em NÓS! Nesta nossa – por

herança de bastardos – Europa. Essa mítica, bela e quente Europa que se banhava no

Poleponeso, amamentada no berço pela Hélade para não deixarmos que a Memória nos

atraiçoe. A velha vontade, há tanto acalentada, de destruição da nossa querida Europa

recrudesce e os novos turcos, são afinal os nossos irmãos de ontem. Eles estão hoje no meio

de nós e esperam o momento.

Rui Madeira

Ficha Artística / Técnica:

Autor: Ésquilo

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Tradução: Doutor Manuel de Oliveira Pulquério

Encenação e Dramaturgia: Rui Madeira

Assistente de Encenação: Nuno Campos Monteiro

Apoio Dramatúrgico: Doutora Ana Lúcia Curado

Atores: Ana Bustorff, André Laires, António Jorge, Carlos Feio, Rui Madeira, Frederico Bustorff

Madeira, Jaime Monsanto, Rogério Boane, Solange Sá

Coros: Ana Cristina Oliveira, André Antunes, André Pacheco, Cristiano Lima, Deolinda

Mendes, Helena Guimarães, Hugo Silva, Humberto Almeida, João Chelo, Joaquim Carvalho,

Jorge Bentes Paulo, José Augusto Ribeiro, José Domingos Marinho, Judite Pregueiro, Maria

Elisa Fernandes, Maria Julita Capelo, Manuela Artilheiro, Tatiana Mendes, Teodorico Enes

Cenografia e Figurinos: Samuel Hof

Conceção de Máscaras: António Jorge

Desenho de Luz: Fred Rompante

Criação Vídeo: Frederico Bustorff Madeira

Criação Sonora: Luís Lopes

Design Gráfico: Carlos Sampaio

Fotografia: Paulo Nogueira

Links:

www.ctb.pt

www.companhiadeteatrodebraga.blogspot.com

Trailer ORESTEIA (Agamémnon) - http://youtu.be/RLVCI_1sbG8

Trailer ORESTEIA (Coéforas) - http://youtu.be/s1PU_PvJpsQ

Entrevista Rui Madeira - http://youtu.be/jJXIRpVsQEo

Sinopse:

Há dez anos em guerra, o coro dos anciãos reúne-se em frente ao palácio para manifestar o

descontentamento e ansiedade que grassa em Argos. Qualquer desfecho em Tróia não trará

bons augúrios. Ares não está no seu posto e a cidade está mal governada, nas mãos de

corruptos e malfeitores, como afirma o Vigia no seu testemunho de sofrimento.

Agamémnon

Anunciada a vitória, Agamémnon volta a casa com a escrava preferida, Cassandra. Recebe-o o

coro em silêncio e redobrada angustia e é Clitemnestra, a adúltera, que, tecendo a teia, faz os

elogios públicos, levando-o a entrar no palácio sobre um tapete de púrpura, digno dos deuses.

Cassandra, a cativa, a ex-amante de Apolo recusa entrar e, possuída pela maldição do deus,

anuncia à Cidade o cheiro a sangue que aquelas paredes exalam, fruto dos antigos e futuros

crimes ali perpetrados. Aumenta o temor, os rumores adensam-se. Espera-se em Zeus, e um

desejo de morte coletiva surge como solução apaziguadora da angústia. Cassandra discute

com o coro e entra decidida no palácio, para que a sua morte sirva como testemunho para

memória futura. Ouvem-se os gritos lancinantes de Agamémnon a ser barbaramente

assassinado pela esposa que exibe os cadáveres na varanda do palácio. Cumpriu o seu

desígnio. Vingou e está no seu posto. E com Egisto, o estrangeiro, urdidor da trama, fruem a

luz amável do dia portador da justiça! O Coro desorientado com tamanha desgraça manifesta o

desejo de vingança e a esperança em Orestes o filho de Agamémnon, exilado.

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Coéforas

Dez anos mais tarde, num tempo de terror, Orestes regressa a Argos, como estrangeiro, com

seu amigo Pílades, na esperança de vingar a horrenda morte do pai. Clandestinamente visita o

túmulo interdito e abandonado de seu pai e, por um acaso, que só os deuses explicam,

encontra no local um grupo de escravas troianas de Clitemnestra e, entre elas, no meio do

maior sofrimento, sua irmã Electra. Com a irmã e o grupo de escravas traçam o plano para a

morte da mãe e do amante Egisto. Anuncia-lhes o pacto com Apolo e com Pílades apresentam-

se na porta do palácio, quais estrangeiros, em busca de hospitalidade. São recebidos por

Clitemnestra a quem trazem notícias da morte de Orestes. Entram e como o apoio das

escravas, Orestes e Electra vingam a morte do pai, matando Clitemnestra e Egisto. Exibem os

cadáveres à cidade dizendo: “contemplai os dois tiranos da pátria, assassinos de meu pai e

destruidores desta casa”.

Depois de perpetrado o matricídio, o remorso apodera-se de Orestes e, como um louco, foge

perseguido pelas Erínias vingadoras de sua mãe.

Euménides

Perseguido pelas Erínias, exausto, ensanguentado e descrente Orestes dirige-se a Delfos ao

templo de Apolo, colocando em questão a sua capacidade para cumprir o acordo com o deus.

Apolo discute com Orestes, obriga-o a cumprir o acordado e, como prova do seu poder,

adormece as Erínias, dando-lhe algum tempo para continuar a viagem até Atenas, onde deve

suplicar o patrocínio da deusa Atena. O espectro de Clitemnestra vem fustigar as Erínias

adormecidas, exigindo vingança sobre o filho. Orestes chega ao templo de Atena e esta decide

levar a questão a tribunal. E um novo tribunal é constituído. O julgamento do caso Orestes e

Clitemnestra, representados no tribunal por deuses é, curiosamente, feito por homens,

selecionados e presididos por uma deusa nova (Atena). Sendo as partes do processo os

antigos e novos deuses, o resultado é um empate. Neste caso, mandava a lei que se

favorecesse o réu. Orestes é assim absolvido e as Erínias, uma vez amansadas, são

transformadas em deusas benévolas (Euménides).

SEX 10 MAI 22H00

Aurea

com Orquestra Filarmonia das Beiras

Música | M/6 | 1.ª Plateia 18€ | 2.ª Plateia 15€ | Balcão 12€

Sala Principal | 75 Min.

Com apenas 25 anos de idade, Aurea é já um dos grandes nomes da música portuguesa,

tendo sido considerada a voz revelação nacional de 2010.

Com a edição do novo álbum ‘Soul Notes’, Aurea inicia uma nova etapa do seu percurso,

apresentando nos palcos nacionais e internacionais um novo espetáculo, que contará com um

alinhamento, cenário e energia renovados, cheio de Soul Notes.

Será um espetáculo, que como o nome indica, com muita de alma, e coração.

Aqui a proximidade como público é ainda mais evidente, mais marcante, mais envolvente.

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Aurea iniciou a sua viagem há mais de dois anos com a edição do álbum de estreia, que atingiu

a marca de dupla platina, amadureceu e isso é evidente em cada subida a palco, onde se

denota a total entrega e envolvência na sua performance.

‘Soul Notes’ é constituído exclusivamente por temas originais e segue a linha de composição

do primeiro trabalho. Nesse sentido, o novo álbum - gravado e produzido pela Blim Records -,

apresenta um conjunto de canções intemporais que irão deliciar os amantes de música, onde

facilmente se identificarão. Não fossem elas reflexo de episódios, vivências e emoções que

inspiraram Aurea e que por todos os motivos, a cantora desejou partilhar com o mundo em

‘Soul Notes’.

Ficha Artística:

Bateria: Miguel Casais

Baixo: Bruno Duro

Direção Musical & Guitarra: Ricardo Ferreira

Piano & Teclado: Elton Ribeiro

Saxofone: Elmano Coelho

Orquestra Filarmonia das Beiras

Links:

www.aurea.com.pt

http://www.facebook.com/aureaoficial

www.blimrecords.com

Biografia:

O seu primeiro álbum, homónimo, atingiu em poucos meses o 1º lugar do Top Nacional de

vendas, conseguindo a marca de dupla platina. O registo “Aurea ao Vivo no Coliseu dos

Recreios”, gravado no dia 18 de Novembro 2011, é lançado um mês depois, conquistando o

galardão de Ouro no dia de lançamento.

Dona de uma voz inconfundível, poderosa e cativante, Aurea tem sido sinónimo de sucesso.

Gravou o tema “Love me Tender”, em dueto com Elvis Presley (aprovado pela família do

mesmo e incluído no álbum “Viva Elvis”) e, com o seu álbum de estreia, alcançou o n.º1 do Top

Nacional de Vendas, mantendo-se no primeiro lugar por 9 semanas consecutivas. No iTunes

(Portugal), tanto “Busy (For Me)” como o disco “Aurea”, ocuparam diversas vezes a primeira

posição das tabelas. “Busy (for me)” foi ainda um dos temas com mais airplay nas rádios

nacionais em 2011. (Fonte: Nielsen Music Control)

O ano de 2011 acabou por ser um período de crescimento e de reconhecimento para a Aurea.

A artista foi nomeada nas categorias de ‘Melhor Música’, ‘Revelação do Ano’ e ‘Melhor

Intérprete Individual’, na edição de 2011 dos Globos de Ouro, tendo levado para casa este

último galardão. Foi também nomeada para ‘Best Portuguese Act’, nos MTV Music Awards,

categoria que acabou também por vencer. A nível internacional, ‘Aurea’ foi lançado na Hungria,

local onde a artista gravou o dueto do tema “Where is the Love” (com Nikolas Takács) e atuou

ao vivo. Também Taiwan editou o álbum de estreia de Aurea e recebeu-a numa atuação única.

A cantora teve um ano e uma agenda bastante preenchidos, com uma digressão nacional de

mais de 70 concertos. Aurea esgotou o Cinema S. Jorge no seu concerto de estreia, o Centro

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Cultural de Belém (CCB), o Casino de Lisboa e o Casino do Estoril, e atuou em alguns dos

festivais e eventos de maior sucesso em Portugal.

Para além dos espetáculos, a artista estreou-se na dobragem de filmes de animação e em

publicidade, dando vida a “Glória” de “Happy Feet 2”, e sendo a voz do tema da campanha de

Natal da TMN, interpretando o tema “Dream a Little Dream of Me”.

No final de 2011, Aurea esgotou os Coliseus Micaelense, do Porto e Lisboa, tendo este último

sido registado em cd e dvd. “Aurea ao Vivo no Coliseu dos Recreios” chegou às lojas em

Dezembro desse ano e atingiu no dia de lançamento a marca de Ouro.

Aurea tornou-se ainda a imagem da SEAT Portugal.

Novo álbum:

AUREA está de regresso às edições discográficas com ‘SOUL NOTES’, que chegou às lojas a

26 de Novembro 2012. O novo registo de originais sucede o álbum homónimo lançado em

Setembro de 2010 e é uma evolução do trabalho da artista que vai beber inspiração à soul

music. O single de avanço de ‘SOUL NOTES’ é o tema ‘Scratch my back’, que já chegou às

rádios nacionais e já se encontra disponível digitalmente em todas as plataformas. ‘Scratch my

back’ é o presente que AUREA escolheu para dar a todos que acompanham o seu trabalho no

dia do seu 25.º aniversário (7 de Setembro), pelo incansável e contínuo apoio incondicional. É

um tema fresco e vibrante, que mostra outra faceta da música de Aurea, mais enérgica e

descontraída mas igualmente intensa, características essas que se refletem nos espetáculos

ao vivo. O alinhamento de ‘SOUL NOTES’ é constituído exclusivamente por temas originais e

segue a linha de composição do último trabalho da artista, que se rodeou da mesma equipa e

cumplicidade do álbum anterior, completada por Rui Ribeiro e Ricardo Ferreira. Nesse sentido,

o novo álbum – gravado e produzido pela Blim Records -, apresenta um conjunto de canções

intemporais que irão reconquistar os amantes da música de AUREA e que facilmente se

identificarão com o conteúdo das suas letras, que focam temáticas e histórias reais e muito

próximas a qualquer indivíduo. Estes temas refletem também situações, episódios, vivências e

emoções que, de certo modo, inspiraram AUREA por algum motivo especial e que a cantora

partilha agora com o mundo em ‘SOUL NOTES’. Nesta viagem que se oficializou há dois anos

com a edição do álbum de estreia, que atingiu a marca de Dupla Platina, AUREA amadureceu

e a sua música evoluiu com ela. Após dois anos de digressão contínua, AUREA finalizou

recentemente uma etapa com uma atuação em Macau no dia 26 de Outubro, no âmbito do 26º

Festival Internacional de Música. Com a edição do novo álbum ‘SOUL NOTES’, AUREA inicia

uma nova etapa do seu percurso, apresentando nos palcos nacionais e internacionais um novo

espetáculo, que contará com um alinhamento, cenário e energia renovados, num espetáculo

cheio de SOUL NOTES.

DOM 12 MAI 21H30

Cuca Roseta

Dia da Cidade de Aveiro

Música | M/6 | 5€

Sala Principal

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Intitulada uma das grandes promessas da música portuguesa, Cuca Roseta viu o seu primeiro

disco homónimo, editado em 2011, ser produzido por Gustavo Santaolalla e recebeu as

melhores críticas nacionais e internacionais.

Cuca Roseta: a mais rara verdade

Por uma vez, escrever ‘destino’, ‘alma’ e ‘verdade’ sem medo de exageros ou lugares-comuns

quando se fala de fado. Trata-se de um privilégio raro, porque raros são os predestinados a

cantar um género musical que não deixa mentir. E o fado não deixa mentir: não interessa a

voz, a figura, o estilo – ou sentimos verdade ou não sentimos. E com Cuca Roseta, sentimos.

O seu disco de estreia, em nome próprio, resume a história de alguém que sempre acreditou

numa vontade maior do que ela – e soube esperar. Mesmo já tendo participado numa banda

marcante para a música moderna portuguesa, Cuca Roseta sempre soube que era no fado que

se iria encontrar. Apenas esperava o momento certo, os cúmplices perfeitos.

Aconteceu. De um encontro fortuito (alguns dirão predestinado) com o músico, compositor e

produtor argentino Gustavo Santaolalla – que já conta na bagagem com dois Óscares para

Melhor Banda Sonora (Babel e Brokeback Mountain) nasceu este «caso de amor musical», nas

palavras da própria fadista. Santaolalla, que terá ficado deslumbrado com uma atuação de

Cuca, reconheceu na voz da fadista essa universalidade da alma, que não conhece língua ou

fronteira. O convite foi imediato, e a proposta tão simples como ambiciosa: dar a conhecer ao

planeta a voz, a artista e o ser humano que é Cuca Roseta. Mais do que um projeto musical,

para Santaolalla era quase uma missão. E assim nasceu este disco.

Durante a gravação o produtor deu tempo e espaço para a voz de Cuca Roseta dizer a

verdade que tem. O resultado é uma coleção de temas que, dos mais clássicos como “Rua do

Capelão” ou “Marcha de Santo António”, até aos musicados como “Porque Voltas De Que Lei”

(letra de Amália Rodrigues, colaboração do tanguero Cristobal Repetto e do próprio Gustavo

Santaolalla) ou “Maré Viva” (poema de Rosa Lobato Faria vertido para castelhano) este é um

testemunho verdadeiro de uma vocação. E ainda com a mais-valia de nos apresentar uma

fadista dona das suas próprias palavras, como acontece em “Homem Português” ou “Nos Teus

Braços”.

Como cúmplices musicais perfeitos, Mário Pacheco na guitarra portuguesa, Pedro Pinhal na

viola de fado e Rodrigo Serrão no contrabaixo.

Cuca Roseta sabe que seguiu o seu destino, e não é menos do que isso que ela quer partilhar

connosco, de forma natural, genuína e com um timbre tão perfeitamente afinado. Agora é a

nossa vez: esta verdade tem de ser ouvida de tão rara que é!

SÁB 18 MAI 21H30

Magna Tuna Cartola

Gala dos 20 Anos

Música | M/6 | 5€ | Estudantes 4€

Sala Principal | 120 Min.

A Magna Tuna Cartola vem desta forma assinalar o seu Vigésimo Aniversário com um

espetáculo na mais emblemática sala Aveirense.

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Irão estar presentes todos os alter-egos da Magna Tuna Cartola e ainda mais algumas

surpresas para tornar uma simples noite de Maio, numa noite cheia de "Magia, Luz e Cor!".

SÁB 18 MAI 21H30

Patricia Barber

Smash

Música | M/6 | Plateia 14€ | Balcão 12€

Sala Principal | 75 Min.

Acompanhada por uma renovada banda e uma dúzia de novas composições, uma das mais

talentosas e inovadoras vocalistas e compositoras do jazz contemporâneo apresenta o seu

regresso aos discos com Smash.

Patricia Barber, nascida em 1955, em Chicago, estava “condenada” a dedicar-se à música, já

que os seus pais eram músicos profissionais. Aliás, o pai, Floyd “Shim” Barber, pertenceu à

banda de Glenn Miller.

A sua sonoridade baseia-se nas suas vocalizações na tradição do jazz e do blues e na sua

mestria ao piano. Por outro lado, o repertório de Patricia Barber tanto inclui originais como

standards rock, de que “Black Magic Woman” é apenas um exemplo.

De entre os seus cerca de 12 discos, “Verse” talvez seja o mais acarinhado pela crítica. Sobre

o álbum, disse Baul West, do Allaboutjazz: “’Verse’ é uma ótima montra da escrita de Barber,

que têm uma qualidade onírica. É um álbum de inquestionável paixão e poder e seria um

desperdício se algum fã de jazz o deixasse escapar”.

Patricia Barber apresenta-se em Aveiro numa tournée de quatro datas em Portugal: 3 (Teatro

Cine, Torres Vedras), 4 (Teatro Virgínia, Torres Novas), 17 (Teatro Municipal da Guarda) e 18

(Teatro Aveirense).

Ficha Artística:

Patricia Barber: Voz | Piano,

Dave Miller: Guitarra

Larry Kohut: Baixo

Jon Deitemyer: Bateria

Links:

www.patriciabarber.com

Stream álbum: http://mediakits.concordmusicgroup.com/p/smash/stream-album.html

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=Ughyl0WTOBU

QUI | SEX 23 | 24 MAI | 10H00 | 14H00 [Escolas]

DOM 26 MAI 16H00

Vamos fazer uma ópera! – O pequeno Limpa-Chaminés

Ópera Infantil pela OFB

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Serviço Educativo | M/4 | 6€ | 4€ <12 anos | 3€ Escolas

Sala Principal | 75 Min.

Apresentação da obra de Benjamin Britte “Vamos fazer uma Ópera! – O pequeno Limpa-

Chaminés” (“Let’s make an Opera! – The Little Sweep”), uma das óperas mais especiais

alguma vez escritas para público jovem.

Esta obra é simultaneamente um divertimento musical para a infância, pois conta a história de

uma criança que tem de trabalhar como limpa-chaminés para sustentar a sua família, e que

será resgatada dessa situação forçada por outras crianças, e é também um objeto didático que

elenca as etapas da execução de um espetáculo de ópera. Escrita por Benjamin Britten, a

história continua a comover gerações de espetadores.

Haverá muitas surpresas, mas a maior é que nesta ópera contamos com a ajuda do público

para cantar.

Traz a tua família, colegas e amigos e prepara-te para cantares connosco!

Sinopse:

Esta ópera passa-se numa abastada casa de campo inglesa. Pedro e os gémeos, Tina e Hugo,

vão visitar os seus amigos Júlia, Sofia e Gaspar. A ação inicia-se com a ama Rosa, a rever

uma papelada enquanto aguarda a visita dos limpa-chaminés.

Dona Berta, a governanta, uma mulher idosa e muito esperta, acompanha os limpa-chaminés,

Zé Carvão e Quim Carvão, pai e filho. Com eles vem o João, uma criança frágil de pele clara

que se esforça a carregar baldes e cordas. Enquanto Dona Berta dá as instruções, Rosa fica

chocada com a miséria de João e pede para não mandarem o rapaz subir à chaminé. Os

homens gozam com ela e com o frágil João enquanto ele se dirige até à chaminé e desaparece

por ela acima. Rosa corre para o quarto aflita.

A porta abre e entra Júlia, uma criança quase adolescente, que se esconde debaixo do lençol

que tapa uma poltrona. As crianças jogam às escondidas. Pedro encontra Júlia e junta-se a ela

no seu esconderijo, mas o jogo é interrompido por um grito de socorro. O João ficou preso na

chaminé. O alarido atrai os gémeos, a Sofia e o Gaspar que correm para ajudar. Puxando a

corda que o pequeno João traz atada à cintura, conseguem ajudá-lo a sair da chaminé.

Tal como Rosa, as crianças ficam horrorizadas com o estado de João. Decidem então

escondê-lo e fazem um rasto de pegadas para dar a entender que ele fugiu pela janela.

Dona Berta e Rosa regressam e são completamente enganadas pelas artimanhas das

crianças. Zé e Quim Carvão procuram João. Dona Berta insiste para que não parem de o

procurar. Pensando sozinha, Rosa canta uma ária expressando o seu desejo de ajudar João a

escapar. Enquanto isto, as crianças escondidas ouvem o seu desejo e decidem ajudá-la. A

decisão está tomada, vão alimentá-lo, vesti-lo e dar-lhe banho. Fecha-se a cortina e começam

os preparativos para o banho.

O início da segunda cena é cantado com a cortina fechada. João toma banho — imaginam-se

os salpicos da água e o restante cenário. A cortina sobe. Júlia questiona João sobre o seu

passado. Ele revela que o seu pai era um carroceiro que partiu a anca e não podia mais

trabalhar. João foi vendido a uma equipa de limpa-chaminés, pois a sua família já não tinha

nada para comer. O pobre rapaz até achava que já estava na altura de começar a trabalhar,

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pois já fazia 9 anos no seu próximo aniversário. Revela também que a sua casa é na aldeia de

Vale de Maceda, que por coincidência é também a da casa de Rosa.

Pedro planeia esconder João dentro da sua mala de viagem para que não seja visto a sair de

casa. Rosa concorda. Dona Berta está furiosa por causa da reação da equipa de limpa-

chaminés, que a acusaram de esconder o seu aprendiz. No meio da confusão para esconder

João, entra Dona Berta, e todos fazem um ar natural e inocente para disfarçar. Devido ao

estado em que se encontra o quarto, a fúria da governanta é redirecionada para as crianças.

Ao ver os brinquedos todos espalhados ela aproxima-se do armário onde João está escondido.

Em desespero, Júlia finge desmaiar, o que chama a atenção de todos, tendo o efeito desejado:

afastar Dona Berta do armário. Todos correm para junto dela, e levam-na para o quarto.

Enquanto isso, Pedro tranquiliza João afirmando que tudo irá correr bem e que no dia seguinte

já estará livre.

O início da terceira cena evoca a passagem da noite. Para isso, o público é dividido em quatro

grupos: mochos, garças, rolas e tentilhões, que cantam em competição. A cortina sobe e Júlia

surge sentada em pijama. Rosa entra com o pequeno-almoço. O João sai do armário e dão-lhe

o pequeno-almoço de Júlia, enquanto esta canta uma ária de despedida. João tenta recusar o

dinheiro que Júlia lhe quer dar, mas ela insiste. As outras crianças estão prontas para ir para

casa. João esconde-se dentro da mala de Pedro mas, apercebem-se de um grande

problema… a mala é muito pesada para Tomás e Alfredo, o cocheiro e o jardineiro, a

transportarem. As crianças e Rosa chegam a meio de uma discussão entre Dona Berta e os

homens e, aproveitando a situação, todos ajudam a levar a bagagem. Júlia, Gaspar e Sofia

observam pela janela. Pedro e os gémeos despedem-se dos amigos, satisfeitos pois

conseguiram ajudar o João a fugir.

Assim que partem, todo o elenco retorna ao palco para a canção final, que cantam juntamente

com o público celebrando a segurança e a liberdade de João.

Ficha Artística / Técnica:

Versão portuguesa de Alexandre Delgado

Orquestra Filarmonia das Beiras

Direção musical António Vassalo Lourenço

Encenação José Geraldo

Desenho de luz Dino da Costa

Cenografia Pedro Andrade

Figurinos e caraterização Helena Miranda

Direção de cena José Geraldo

Operação de luz Dino da Costa

Técnico de palco Lino Aidos

Produção OFB Artur Neves, Bruno Marques

Produção Executiva Belinda Morais, Margarida Mendes, Rita Carvalho

Intervenientes:

Dona Berta Daniela Araújo/Ema Viana

Rosa Catarina Godinho/Sofia Vintena

Zé Carvão Nuno Mendes/Francisco Reis

Tomás, cocheiro Nuno Mendes/Francisco Reis

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Quim Pedro Rodrigues/André Lacerda

Alfredo, jardineiro Pedro Rodrigues/André Lacerda

Júlia Ana Sofia Couto/Mariana Picado

Sofia Andrea Fernandes

Gaspar Teresa Pereira

Pedro Tânia Ralha/Elsa Felicidade

Hugo e Tina Daniela Matos e Patrícia Aguiar

João Daniela Nunes

Estrutura Financiada pelo Secretário de Estado da Cultura / Direção-Geral das Artes:

SÁB 25 MAI 21H30

Mick Harvey

Mark Steiner & His Problems (1.ª parte)

Música | M/6 | Plateia 12€ | Balcão 10€

Sala Principal | 110 Min. (c/ intervalo)

Elemento fundador dos grupos The Birthday Party e The Bad Seeds, banda de apoio a Nick

Cave, apresenta-nos um concerto marcado pela sua extensa carreira musical.

Mick Harvey pensou sempre em si como um colaborador. Fora dos Bad Seeds, e dos seus

discos a solo, que são predominantemente interpretações de outros autores (entre os quais,

Serge Gainsbourg), tem trabalhado em projetos de grande e pequena envergadura. Por um

lado, produziu discos de novas bandas como os The Nearly Brothers; por outro lado, compôs e

gravou bandas sonoras de filmes e foi para o Reino Unido gravar com PJ Harvey Let England

Shake. Em Agosto de 2010, após acabar de gravar com Polly Jean Harvey, regressou à

Austrália. Com três meses disponíveis pela frente, soube que era tempo para terminar o projeto

que tinha em mente e acabar as canções em que tinha começado a trabalhar. Mick Harvey

superou-se e fez em pouco tempo duas obras de arte únicas para juntar ao seu já indiscutível

currículo musical de 30 anos.

FOUR (Acts of Love) contempla a noção do amor romântico – a perda, a recuperação, as

dificuldades com o amor e o seu lugar no universo. O sexto disco de estúdio segue-se a

Sketches from the Book of the Dead, o primeiro álbum completamente escrito por Mick Harvey

que foi editado em 2011. O novo trabalho de originais surge na sequência de uma digressão no

mês de Março na Nova Zelândia, com dois concertos esgotados, tributos a Rowland S. Howard

(outro fundador dos The Birthday Party e Bad Seeds, falecido em 2011). Mick Harvey anunciou

há pouco tempo a sua participação no festival All Tomorrow's Parties, este ano sob a curadoria

dos Yeah Yeah Yeahs, ainda antes da sua vinda a Portugal.

Mark Steiner & His Problems

Mark Steiner é um nome reconhecido no submundo musical de Oslo e vive na Noruega há

tanto tempo que muitos o julgam natural da Escandinávia. Mas não é verdade. Este ex-Nova

Iorquino é uma verdadeira personagem que pode ser encontrada ao balcão de um pub à hora

do fecho, seja em Nova Iorque, Oslo, Paris, Berlim, Melbourne ou Lisboa. Steiner é um viajante

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que busca inspiração nas mesmas fontes que influenciaram Stuart Staples, Nick Cave, Leonard

Cohen ou Rowland S. Howard.

“Broken” é o capítulo que se seguiu à estreia a solo como o mini-LP CD “Fallen Birds”. Ainda

este ano, Mark Steiner prevê editar um novo trabalho intitulado “Saudade”, coproduzido com

Henry Hugo. Sim, falamos da tal palavra exclusivamente portuguesa, embora universal, que

descreve o sentimento natural de nostalgia, melancolia e amor na ausência de alguém ou algo.

Apresentando-se ao vivo como “Mark Steiner & His Problems”, a solo ou acompanhado por

banda, o músico atuou nos Estados Unidos da América, Islândia, um pouco por toda a Europa

e mesmo Hong Kong. Steiner já abriu concertos para vários artistas, tais como Mick Harvey,

Michael Gira (Swans), Devendra Banhart, Madrugada, Rowland S. Howard, The Fatal Shore,

Kid Congo Powers & The Pink Monkey Birds, entre muitos outros.

Mark Steiner reencontra agora Mick Harvey na Escandinávia e Portugal, onde esteve em

digressão em 2006 e, cinco anos mais tarde, no festival “Bad Trip”, em Coimbra.

Ficha Artística:

Mick Harvey

Mick Harvey - voz, guitarra

Rosie Westbrook – baixo

JP Shilo - guitarra, violino, teclas

Mark Steiner & His Problems

Mark Steiner - voz, guitarra

Tracy Vandal - voz

Links:

www.mickharvey.com

http://marksteiner.bandcamp.com/

www.facebook.com/MickHarveyOfficial

www.facebook.com/mickharveytwo

Soundcloud para ouvir novo álbum “Four (Acts of Love)”– http://snd.sc/159T73p

Trailer para novo álbum “Four (Acts of Love)”– http://www.youtube.com/watch?v=6iwv0abMgsQ

The Ballad of Jay Givens - http://www.youtube.com/watch?v=iU7D54pEZtk

Famous Last Words - http://www.youtube.com/watch?v=6ICnXCrr43o

Hamk Williams Said it Best - http://www.youtube.com/watch?v=qZOUYrBfXhc

QUA 29 MAI 22H00

Pistolas, Pilantras e Problemas

Porta 27

Teatro | M/16 | 5€

Sala Principal | 50 Min.

ATOR - pessoa que cria, interpreta e representa uma ação dramática baseando-se em textos e

estímulos (visuais, sonoros e outros), previamente concebidos por um autor ou criados através

de improvisações individuais ou coletivas.

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Um ator interpreta um ator que interpreta uma personagem que por sua vez interpreta uma

outra personagem, e contracena com um segundo ator, que interpreta outro ator a interpretar

outra personagem. Dito desta forma parece confuso, mas é muito simples: a história tem uma

quase pistola, dois pilantras e uma infinidade de problemas. E dois atores para tentar resolvê-

los sem perder a cabeça.

Tudo muito banal, dentro dos parâmetros da normalidade: afinal, quem nunca esteve num

assalto a um banco?

Ficha Artística/ Técnica:

Textos Originais: Suzanna Rodrigues

Encenação: Ricardo Alves

Interpretação: Ivo Luz e Tiago Lourenço

Design: Cristovão Carvalheiro

Produção: Porta 27

Links:

www.porta27.pt.vu

Sobre a companhia - A Porta:

Junte boa disposição e vontade de trabalhar em partes iguais, misture bem com um grupo de

jovens desejosos de mostrar o que valem e polvilhe com muito esforço e dedicação: eis a

receita da Porta 27!

Depois de confirmar a dificuldade que é chegar ao sucesso na área da Cultura, decidimos que

desistir é para os fracos e pusemos mãos à obra para criar uma infraestrutura capaz de apoiar

todos aqueles que, como nós, não perdem a vontade de trabalhar nas Artes.

Criámos esta Associação com o objetivo de promover o intercâmbio de conhecimento entre as

diferentes áreas deforma a construir um projeto comum. Deste modo, e com a ajuda de

especialistas em cada uma das diferentes áreas, temos a garantia de proporcionar ao nosso

público um trabalho de elevada qualidade a um valor bastante reduzido. Assim, atores,

encenadores, músicos, cenógrafos, sonoplastas, luminotécnicos e dramaturgos podem

trabalhar em conjunto nas suas áreas de formação e no que realmente gostam de fazer, e o

público tem uma oferta muito mais diversificada e acessível à Cultura.

SEX 31 MAI 21H30

Carmina Burana

de Carl Orff, pela OFB

Música | M/6 | Plateia 8€ | Balcão 6€

Sala Principal | 60 Min.

A obra mais célebre de Carl Orff pela Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra de Cordas e

Sopros e Coro do DeCA (UA) e o Coro Infantil e Juvenil de Sta. Joana.

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Carmina Burana é, sem dúvida, a obra mais célebre do compositor alemão Carl Orff. Estreou

em junho de 1937, em Frankfurt e faz parte da trilogia "Trionfi" que Orff compôs em diferentes

períodos, e que compreende os "Catulli Carmina" (1943) e o "Trionfo di Afrodite" (1952).

O músico recolheu os textos homónimos de uma coleção de cerca 300 cantos poéticos,

contidos num importante manuscrito do século XIII, o Codex Latinus Monacensis, encontrados

durante a secularização de 1803, no convento de Benediktbeuern, na Alta Baviera.

Assim, em 1937, compôs esta cantata encenada com o mesmo nome e cuja ária mais

conhecida é “O Fortuna”. Os poemas incluem canções de amor, de taberna, sátiras, canções

mundanas… mas todos constituem um canto ao amor e aos prazeres carnais.

Ficha Artística:

Orquestra Filarmonia das Beiras

Orquestra de Cordas e de Sopros do DeCA da UA

Coro do DeCA da UA

Coro Infantil e Juvenil de Sta. Joana

Solistas a indicar

António Vassalo Lourenço, direção

Estrutura Financiada pelo Secretário de Estado da Cultura / Direção-Geral das Artes:

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JUNHO’13

SÁB 01 JUN 22H00

Deolinda

Mundo Pequenino

Música | M/6 | Plateia 15€ | Balcão 12€

Sala Principal | 80 Min.

A banda que dominou as tabelas portuguesas nos últimos anos, vencedores do Prémio

Revelação da revista britânica Songlines, apresenta o seu novo álbum "Mundo Pequenino".

2013 é ano de lançamento do terceiro disco de originais dos Deolinda.

Após 4 anos em que dominaram os tops de vendas com os multiplatinados “Canção ao Lado” e

“2 Selos e um Carimbo”, acumulando distinções como 2 Globos de Ouro, um prémio Amália

Rodrigues e um Songlines Music Award, os Deolinda regressam à estrada para apresentar

“Mundo Pequenino”, disco gravado no Porto no Boomstudios, produzido pelo britânico Jerry

Boys e pela própria banda.

Ficha Artística / Técnica:

Ana Bacalhau – voz

Luís José Martins – guitarra

Pedro da Silva Martins - guitarra

Zé Pedro Leitão – contrabaixo

Sérgio Nascimento – bateria

Sérgio Milhano – técnico de som

Ângelo Lourenço – técnico de monição

Frederico Rompante ou Sérgio Pires – técnico de luz

Gonçalo Rodrigues – road manager

Links:

http://www.youtube.com/watch?v=vGG60sTNnDc

DOM 02 JUN 16H00 | 17H00

Nana Nana

de Carla Galvão e Fernando Mota

Serviço Educativo | 0-5 Anos | 4€

Sala Estúdio [Máx.30 Espectadores] | 23 Min.

Uma performance plástico-sonora para bebés na forma de poema vocal com novelos de lã.

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Nana e Nana são dois tecelões do som, num pequeno grande tear onde novelos de lã se

movem quase sozinhos, colocados com a ajuda de quem por ali passa, recebendo em troca

cores, texturas, cheiros e histórias quentinhas que a todos embala.

A duas vozes e muitos novelos, desenrola-se o som destas voltas, sob a mestria de Fernando

Mota e Carla Galvão, exímios criadores de melodias e histórias de encantar

duas vozes

duas vozes e muitos novelos

desenrolem o som destas voltas

e das vossas também

pica pica pica pica pica…

PLIM!

era uma vez duas vozes quantas vezes?

ouve…

Nana e Nana são dois tecelões do som

escrevem no espaço um poema que embala de mansinho os novelos de lã que quase sozinhos

se movem no tear, o pequeno grande tear onde Nana e Nana trabalham estes novelos são

colocados no tear com a ajuda de quem por ali passa e, em troca, cores, texturas, cheiros e

histórias quentinhas saem lá de dentro com tal mestria que a todos embala e a todos põe a

rodar em torno do pequeno grande tear de Nana e Nana

estalactites de lã?

PLUM!

Ficha Artística / Técnica:

Conceção e interpretação: Carla Galvão e Fernando Mota

Criado em 2011 sob encomenda do CCB - Fábrica das Artes

SEG 03 JUN 14H00 [Escolas]

Photomaton

de Fernando Mota

Serviço Educativo | <100 | 3€

Sala Estúdio [Máx.50 Espectadores] | 45Min.

Divertimento para viola portuguesa e mala preparada, um antigo malão de cabedal onde

habitam cordas, molas, rodas, roldanas e outras patifarias.

Photomaton é um solo portátil, uma peça itinerante e adaptável a vários tipos de espaços e

circunstâncias, um álbum de peças poéticas insólitas, uma invenção plástica e sonora sem

manual de instruções. Depois da Tabula Rasa, instrumento musical experimental criado por

Fernando Mota a partir de uma tábua de engomar de madeira, surge agora a Mala Aviada, um

antigo malão de cabedal onde habitam cordas, molas, rodas, roldanas e outras patifarias

tocadas com as mãos, pauzinhos chineses, um arco de violino e o diabo a sete. A partir deste

instrumento, da viola portuguesa e de outros objetos sonoros escreveremos os nossos

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cadernos de viagem, com tocadores de violinos de pregos, bailarinas em danças serpentinas

filmadas pelos irmãos Lumière, chapéus-dechuva-espanta-espíritos e luminárias que se

despedem à chuva...

PHOTOMATON surge na sequência de Motofonia (1 solo poético para todas as infâncias),

espetáculo concebido a convite do CCB - Fábrica das Artes em 2010, que desde então tem

sido apresentado um pouco por todo o país em diversos eventos e salas.

Ficha Artística:

Conceção e interpretação: Fernando Mota

SEX 07 JUN 22H00

Um dia os réus serão vocês: o julgamento de Álvaro Cunhal

Companhia de Teatro de Almada

Teatro | M/12 | 6€

Sala Principal | 60 Min.

Uma peça baseada na defesa que o líder comunista apresentou no seu julgamento contra a

ditadura fascista em 1950, e cuja atualidade não pode deixar de assombrar-nos.

No centenário do nascimento de Álvaro Cunhal (1913–2005), a CTA cria um espetáculo

baseado na defesa que o líder comunista apresentou para si próprio no tribunal que o julgou

entre 2 e 9 de Maio de 1950 (uma contundente acusação à ditadura fascista), e cuja atualidade

não pode deixar – desgraçadamente – de assombrar-nos.

Preso pela PIDE a 23 de Março de 1949, Cunhal recusou-se a prestar declarações. Após a

condenação, esteve detido durante 11 anos, oito dos quais em regime de isolamento. Evade-se

da fortaleza de Peniche a 3 de Janeiro de 1960, juntamente com outros oito prisioneiros

políticos. Na sua intervenção em tribunal, Cunhal ataca as políticas seguidas pelo Governo de

Salazar, quer no que toca ao contexto nacional, quer no que diz respeito à política

internacional, numa época na qual se assistia à ascensão da influência dos EUA na Europa e

no Mundo: em 1949 Portugal torna-se membro fundador da NATO, adere ao Plano Marshall, e

disponibiliza a Base das Lajes às forças armadas norte-americanas.

Nesta altura agrava-se a repressão contra o movimento comunista português: a polícia política

assassina Militão Ribeiro a 2 de Janeiro de 1950; José Moreira a 23 de Janeiro; Alfredo Lima a

4 de Junho; e Carlos Pato a 26 de Junho. Este espetáculo é também uma homenagem às

mulheres e aos homens que dedicaram as suas vidas à defesa da Liberdade, para que fiquem

preservados na nossa memória. E na dos que vierem depois de nós.

Ficha Artística:

Intérpretes: Luís Vicente, João Farraia e Manuel Mendonça

Vídeo: Catarina Neves

Desenho de Luz e cenário: Guilherme Frazão

Produção: Paulo Mendes

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SÁB 08 JUN 21H30

Banda Amizade – Banda Sinfónica de Aveiro

Coreografias

Música | 60 Min. | 5€

Sala Principal | M/3

A Banda Amizade propõe um concerto com bailado.

DOM 09 JUN 21H30

Al Di Meola

Plays Beatles and more

Música | M/6 | Plateia 20€ | 1.º Balcão 18€ | 2.º Balcão 15€

Al Di Meola + Michael Nyman (27JUN) - Plateia 35€ | 1.º Balcão 30€ | 2.º Balcão 25€

Sala Principal

Um dos mais proeminentes e virtuosos guitarristas de jazz contemporâneo apresenta,

acompanhado por uma secção de cordas, as suas versões de Beatles bem como alguns temas

novos inspirados no imaginário dos fabulosos quatro.

Guitar Superstar Al Di Meola Pays Personal Tribute to The Beatles, All Your Life Puts

a Fresh New Rhythmic Slant on Beloved Tunes

Like millions of other American boys growing up during the 1960s, guitarist Al Di Meola was

forever affected by seeing The Beatles on the Ed Sullivan Show back in the era of black & white

TV. His early encounter with the Fab Four lit a passion in him and may be directly responsible

for the New Jersey native first picking up the guitar. “Had they not existed, I probably would be,

who knows...a fireman today or some other job,” says the celebrated guitarist. “And beyond just

me, they changed the whole world. There is no music in my lifetime that made as huge an

impact on the world like that of the Beatles. What they did to modern pop music in the ‘60s

changed everything.”

Nearly 50 years after the first wave of Beatlemania washed onto Stateside shores, the sixstring

superstar returns to his early roots in paying a personal tribute to that seminal influence with All

Your Life. A virtual one-man show of virtuosity, All Your Life features the guitar great

interpreting 14 familiar Beatles tunes in the stripped-down setting of strictly acoustic guitar. On

some tracks, like “In My Life” and “Because,” he overdubs three guitars to get the rich,

shimmering textures and intricate patterns created on his signature Al Di Meola Conde

Hermanos nylon string guitar, his Gibson steel string guitar and a 1948 Martin acoustic. Others

like “Penny Lane,” “I Am The Walrus” and “I Will” utilize two guitars while “And I Love Her,”

“Blackbird” and “If I Fell” utilized a single guitar track. All the percussion heard throughout the

recording is Di Meola himself slapping the wood body of his instrument or strumming muted

strings for percussive effect.

All the tracks are imbued with the guitarist’s signature flamenco flourishes, intricate arpeggiating

and dazzling cross-picking. Only one track does he employ other musicians (a dramatic reading

of “Eleanor Rigby” that features a string quartet). Recorded in analogue at Abbey Road Studios

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in London, where the Beatles created most of their records during their heyday, All Your Life

stands as a triumph in the long and illustrious career of a bona fide guitar hero.

“I’ve come full circle with this,” says Di Meola, who was inducted into Guitar Player’s Gallery of

Greats in 1981 after four consecutive wins as Best Jazz Guitarist in the magazine’s Readers

Poll. “I started out my life loving the Beatles, and I never stopped, just like a lot of so many other

guitarists from my generation. In the middle, we all went into whatever music we pursued in our

careers -- fusion, jazz, whatever it might be. We all wanted to further our craft. But when you

come back to the Beatles’ music, it’s like, ‘Man, this stuff is still happening! All of it!’ And there’s

not a day that goes by that we’re not somehow touched by the Beatles, whether it’s a story

online or something we hear. It’s almost every day that we see some connection in our lives

with the Beatles.”

Back in the ‘70s, Di Meola blazed the fusion trail with supergroup Return To Forever and with

his own powerhouse Latin-tinged fusion group. He focused on the purity of acoustic guitar

during the early ‘80s with a trio of international virtuosos in Spain’s flamenco master Paco de

Lucia and British-born founder of the Mahavishnu Orchestra, John McLaughlin. For the past 20-

plus years, Di Meola has been courting a different muse with his World Sinfonia, a dynamic

group that blends world music elements and also specializes in interpreting the work of

Argentine tango master Astor Piazzolla. The acoustic All Your Life follows on the heels of Di

Meola’s 2011 recording, Pursuit of Radical Rhapsody, which incorporated everything from

Argentinian tango to Spanish flamenco to Middle Eastern and North African music and included

an electrifying interpretation of The Beatles’ “Strawberry Fields Forever.”

Di Meola says that playing that Beatles tune on his last album may have triggered something. “I

thought, ‘Why stop there?’ These tunes are so familiar and beloved by everybody. And to be

able to record them at Abbey Road Studios was really special. Being there, I felt like a kid for

the first time since I was a kid. It’s an amazing place, like going to Disney World at five years

old. Between that and getting to meet Paul McCartney last summer while I was preparing the

record...the whole experience and what it meant to me is like a dream come true.”

Di Meola’s serendipitous encounter with the ex-Beatle was a personal highlight for 2012. As he

explains, “I had already recorded three tunes at Abbey Road and decided to rent a house for

Labor Day weekend in the Hamptons, with the idea of working on arrangements for the rest of

the pieces out there. And as I finalizing the deal with the realtor to rent this house, he tells me,

‘Oh, by the way, your next door neighbor is a famous pop star.’ And when I found out it was

Paul McCartney, I got chills. So my wife and I drove out there and as we’re pulling into the

driveway, there he was pulling out of his driveway right next to mine. No security, no nothing.

And he was driving an old Ford Bronco. We finally got to meet on the third day. I saw him

pulling out of the driveway and said hello. He rolled down the window and we talked for a while.

I told him I was recording at Abbey Road, and all the time I’m thinking, ‘Here I am, talking to

Paul McCartney! What the hell!’

No doubt McCartney would be impressed by Di Meola’s personal interpretations of the 14

Beatles tunes featured on All Your Life. “The idea was to keep it simple,” says the guitarist.

“Things always sound better when they’re not cluttered together. Essentially, I wanted to include

all the syncopation in there while trying to keep the essence of the tune in tact in terms of

melody. There’s been a lot of jazz guys who have done their own interpretations, but there’s

usually so much reharmonizing and altering of the melody that you would never even know that

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it’s a Beatles tune. And I did not want to do that. My intent was to bring in the sophistication

through rhythm as opposed to altering of harmony, which really would take the prettiness away.

I wanted to preserve the beauty of these tunes.”

While he says that certain tunes like “She’s Leaving Home” and “I Am The Walrus” were

relatively easy to execute, others like “Penny Lane” and “Michelle” were extremely difficult.

“Some of this stuff was as hard to practice and get right, in terms of the way that I syncopated it,

as anything of Piazzolla’s. Even though you could view the Beatles as more simplistic music, it’s

in the way that you approach it. And some of them were really tricky.” The May release of Di

Meola’s All Your Life is the culmination of his own personal magical mystery tour. “This project

is a lifelong dream, long overdue and immensely fulfilling!” says the guitar great. He plans to

follow up this summer with a “Beatles and More” tour featuring his World Sinfonia augmented by

string quartet.

Links:

www.aldimeola.com

http://innsbruckrecords.com/al-dimeola/

http://vimeo.com/55626313

SEX 14 JUN 22H00

Volátil + T4

LPmovimento

Dança | M/6 | Plateia 8€ | Balcão 6€

Sala Principal | 90 Min. c/intervalo

LPmovimento, companhia de dança aveirense, apresenta um espetáculo com duas

coreografias de Lara Pereira.

Sinopse - Volátil

Volátil é o tempo, um trio entre o passado, o presente e o futuro.

Sinopse - T4

As circunstâncias juntam quatro vidas. Quatro mulheres, como tantas outras, juntam-se numa

série de acasos em que emergem as suas divergências mas sobretudo a essência das suas

semelhanças.

Uma que vê, que escreve o que sonha mas que acaba por nunca verdadeiramente senti-lo,

vivendo num conjunto de fantasias que acaba por nunca conseguir concretizar.

Outra que quer ver, que quer viver. Tantas personagens, tão pouco tempo. Anseia pela

adrenalina de uma vida a sério, como as que ouve contar. Tantas histórias… acaba por não

saber viver a sua.

Uma terceira carrega o peso das escolhas, das incertezas, da solidão. É tão mais fácil

esconder que acaba por se esquecer que realmente existe tornando-se uma sombra de si

mesma na qual é fácil não reparar.

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E por fim a que observa, a que ninguém sabe bem o que pensa ou o que sente, mas que

parece sempre querer dizer alguma coisa mais, saber alguma coisa mais. A que está sempre à

parte mas que de alguma forma está sempre presente.

Nesta casa, em qualquer lugar, em qualquer tempo, juntam-se quatro partes do mesmo ser. As

circunstâncias juntam quatro vidas, quatro mulheres, quatro sofrimentos.

Maria João Martins

Ficha Artística / Técnica:

Coreografia e cenário – Lara Pereira

Interpretes – Ana Miguel Silva, Graça Bilelo, Lara Pereira, Luciana Dias

Desenho de luz – Dino da Costa

Mistura musical – Renato Machado

SÁB 15 JUN 21H30

Concerto De Beneficência Lions Clube

Orquestra das Beiras com Carlos Guilherme e Isabel Alcobia

Música | M/6 | 1.ª Plateia 15€ | 2.ª Plateia 12€ | Balcão 10€

Sala Principal

Concerto de beneficência do Lions Clube Santa Joana Princesa, a favor das instituições

Florinhas do Vouga e Santa Casa Misericórdia de Aveiro.

Ficha Artística:

Orquestra Filarmonia das Beiras. Isabel Alcobia: soprano. Carlos Guilherme: tenor. António

Vassalo Lourenço: direção musical.

SEX 21 JUN 22H00

Le Papalagui

Compagnie 2T3M

Teatro | M/12 | 5€

Sala Principal | Legendado em Port.| 50 Min.

Do Festival de Teatro Almada chega este belo objeto teatral em que um chefe de uma tribo da

Polinésia faz uma descrição saborosa e irónica do Papalagui, o homem branco.

O Papalagui (que quer dizer “homem branco”) consiste num relato feito por um nativo das Ilhas

Samoa, na Guiana francesa, após uma viagem à Europa no início do século XX. Com humor e

malícia, a civilização ocidental é passada pelo crivo do bom senso deste simpático nativo:

espantado, o viajante conta à sua tribo os estranhos costumes e valores dos homens brancos,

que “vivem uns em cima dos outros numas cabanas enormes, feitas de pedra”. Um século

depois, este texto (“uma pequena jóia de ironia”, segundo o Le monde) não perdeu pitada da

sua atualidade.

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«Violence du regard de l’autre, mais en négatif, avec le témoignage d’un observateur hors

normes, Touiavii, chef de tribu polynésien qui explora au début du XXe siècle une «contrée

appelée Occident», l’Europe. Adapté d’un récit élaboré par Touiavii à l’intention de ses

compatriotes et consigné par l’Allemand Erich Scheurmann, Le Papalagui est une savoureuse

description de l’homme blanc. Adapté et mis en scène par Léon et Hassane Kouyaté, joué tout

en finesse par Hamadoun Kassogué, ce Papalagui est un petit bijou d’ironie.»

Le Monde

Ficha Artística / Técnica:

A partir de: Eric Scheuermann

Encenação: Hassane Kassi Kouyaté

Adaptação: Léon Kouyaté

Com: Habib Dembélé

Luz, imagens, som: Cyril Mulon

Figurinos: Anuncia Blas

Produção: Compagnie Deux Temps Trois Mouvements

Links:

www.2t3m-theatre.com

QUI 27 JUN 21H30

Michael Nyman

Música | M/6

Plateia 25€ | 1.º Balcão 20€ | 2.º Balcão 15€

Michael Nyman + Al Di Meola (9JUN) - Plateia 35€ | 1.º Balcão 30€ | 2.º Balcão 25€

Sala Principal | 75 Min.

Uma das mais incontornáveis referências da música contemporânea revela-nos a sua música

profundamente poética, com projeção simultânea de uma seleção de filmes curtos da sua

autoria da série 'Cine Opera'.

Michael Nyman é uma das mais incontornáveis referências da música contemporânea,

compositor de exceção com uma obra vasta e reconhecida. O pianista regressa agora ao

nosso país para se apresentar a solo, um dos formatos com que tem recolhido maiores elogios

ao longo dos anos. A íntima relação que possui com o piano manifestou-se várias vezes ao

longo da sua discografia e também na sua celebrada banda sonora para o filme de Jane

Campion O Piano. Nyman assinou também bandas sonoras para filmes de Peter Greenaway e

é autor de várias óperas, incluindo Facing Goya ou Sparkie: Cage and Beyond. Cidadão

britânico, Michael Nyman já foi distinguido com uma condecoração pela Casa Real, possui no

seu currículo prémios notórios como o Ivor Novello e o Golden Globe e, entre variadíssimos

outros momentos altos de uma irrepreensível carreira, foi escolhido para tocar em Kyoto em

2007 como parte do evento Live Earth. A Portugal regressa para três espetáculos onde

apresentará a sua música profundamente poética ao piano.

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Links:

www.michaelnyman.com

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JULHO’13

SÁB 20 JUL 22H00

Guru

com Rui Unas, Custódia Gallego, Heitor Lourenço e Susana Mendes

Teatro | M/12 | Plateia 13€ | Balcão 10€

Sala Principal

Uma comédia encenada por José Pedro Gomes e com a interpretação de Rui Unas, Custódia

Gallego, Heitor Lourenço e Susana Mendes.

Faltam três dias para a Ministra das Finanças, Helena Pinto Macedo, apresentar o Orçamento

do Estado, na Assembleia da República, mas a Ministra sente-se incapaz de o fazer. Sente que

“algo superior” a está a impedir de tomar decisões. E se, nas alturas mais difíceis, sempre pôde

contar com o seu marido (e deputado da oposição), Luís Macedo, desta vez, não pode. O seu

casamento está por um fio.

Assim, Helena Macedo decide ir a um evento esotérico único que se vai realizar em Lisboa: a

palestra do internacionalmente afamado Professor Furor. Para não ser reconhecida no evento,

Helena, acompanhada da sua filha e jornalista, Maria João, acaba por trazer para sua casa um

pretenso Professor Furor, que, se de Furor tem muito pouco, de Professor não tem nada.

Deste modo, Hélder Marim, o suposto Professor Furor, passa a ser uma espécie de guru 24

horas para Helena, que segue rigorosamente tudo aquilo que este “guru” lhe diz. E se Helena

parece estar completamente rendida aos poderes deste pobre coitado, que mais não quer do

que continuar a viver na casa da Ministra, já Luís e Maria João percebem, à partida, que Hélder

mais não é do que um tonto.

Todavia, um a um, por motivações distintas, vão acabar por necessitar deste Professor. E

como, por vezes, Deus escreve direito por linhas tortas, a ajuda de Hélder a esta família

aparentemente disfuncional acaba por ser decisiva.

Ficha Artística/ Técnica:

Texto Henrique Dias e Roberto Pereira

Interpretação Rui Unas, Teresa Guilherme, Heitor Lourenço, Susana Mendes

Encenação José Pedro Gomes

Cenário F. Ribeiro

Figurinos

Desenho de Luz Paulo Sabino

Música Alexandre Manaia

Ass. Encenação Sónia Aragão

SÁB 27 JUL 21H30

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As Bodas de Fígaro

Ópera integrada no CIMV 2013

Música | M/6 | Plateia 8€ | Balcão 5€

Sala Principal | 120 Min.

Uma das óperas mais populares de Mozart aqui apresentada como resultado do Curso

Internacional de Música Vocal da Orquestra Filarmonia das Beiras.

As Bodas de Fígaro (Le nozze di Figaro), uma das óperas mais populares de Mozart, é uma

ópera buffa em quatro atos, com libreto de Lorenzo da Ponte, a partir da peça de Pierre-

Augustin de Beaumarchais La Folle journée ou Le mariage de Fígaro. A ópera As Bodas de

Fígaro nasceu da primeira colaboração entre Mozart e Lorenzo da Ponte, que foi levada, pela

primeira vez, a cena no Burgtheater de Viena, no dia 1 de maio de 1786 – sendo recebida com

grande frieza. A verdadeira consagração aconteceria apenas na sua estreia em Praga em

janeiro do ano seguinte. Diz-se que Mozart começou a ter problemas com sua reputação a

partir desta ópera, que satirizava certos costumes da nobreza. Há quem considere esta ópera a

obra-prima de Mozart.

Em termos musicais, esta ópera apresenta, na Abertura, a sua parte mais famosa, introduzindo

pela primeira vez o clarinete numa orquestra sinfónica e usando um tempo extremamente

rápido, o prestissimo, que era dificilmente executado na época. O tempo da música acompanha

desta forma o ritmo alucinante da narrativa encadeada de intrigas e situações cómicas, que se

sucedem em catadupa.

Sinopse:

A ação da ópera As Bodas de Fígaro decorre no ano de 1785, em terras do Castelo do Conde

Almaviva, a três léguas de Sevilha, numa atmosfera burlesca, povoada por fidalgos, criados,

um professor, um advogado, um jardineiro e até um fauno dado ao pecado. Fígaro e Susana,

os noivos e protagonistas, são servos do Conde e da Condessa Almaviva e pretendem casar-

se. O Conde Almaviva, porém, reserva-se o direito de se deitar com Susana antes de entregá-

la ao marido, Fígaro, segundo a infame lei da “prima note” (uma velha lei que permitia ao

patrão ficar com a noiva na primeira noite de casada). A condessa Almaviva, uma tonta de

aparência, sabe das intenções do marido e prepara um plano para apanhá-lo em flagrante…

Ficha Artística/ Técnica:

Orquestra Filarmonia das Beiras

Alunos de Ópera da 15ª Edição do Curso Internacional de Música Vocal 2013

Claudio Hochman, encenação

António Vassalo Lourenço, direção

Estrutura Financiada pelo Secretário de Estado da Cultura / Direção-Geral das Artes: