DOUTRINA ESPÍRITA RESUMO DOS PONTOS PRINCIPAIS - INTRODUÇÃO -
Doutrina Dos Elementos
-
Upload
antonio-herci -
Category
Documents
-
view
224 -
download
0
Transcript of Doutrina Dos Elementos
7/23/2019 Doutrina Dos Elementos
http://slidepdf.com/reader/full/doutrina-dos-elementos 1/13
8mdtet
Uf4nttt.
m
tt
b
ett
U f t ~
eH
tu.
§.17.
(irfldrung einel U r t ~ e n j
ilberl)au4Jt.
(iin U r l ~ e t l tfi bie 8orftellunll ber
i i n ~ e i t
bel. t\etDuitfeinl \Jet=
fd)iebener ~ o r f i e l l u n g e n obet bie {\orrtellunll
bel ~ e r ~ d l t n i f f e j
berfelben,
fofetu
dnen t\egriff aUlm(4)en.
§.18.
IDlaterie
unb iYorm
ber
U r t ~ e U e
,8u iebem U r ~ e U e g e ~ ó r e n aI. bJefentlid)e .t\eftanbftilcfe belfelben
materte unb
Worm.
ben gegebenen, aur i i n ~ e t t bel ~ e r o u u t f e i t t j
tm
U r t ~ e i l e
\Jerbunbenen irlenntniffen
b e f t e ~ t
bie
IDlaterie, tn
ber
ftimmung
bet
Irl unb
Bdfe, bJie bie
\Jerfd)iebenen 8orfiellungen,
ali
fold)e,
a
u
(iinem ~ e r o u u t f e i n I l e ~ õ r e n , bie iYorm bel U r t ~ e i l j .
§.19.
Wegenftaub ber logifd)eu mefle1iou bie
bIoue
Worm
ber
U r t ~ e n e .
SDa
bie
gogif »on aliem realen ober obiectt»en ttnterfd)iebe bel (ir-
fenntniffel a b f t r a ~ t r l : fo fann
~ d )
ntit
ber
IDlaterie ber Urtl)eile fo
bJenig
aI mtt bem 2nl)alte ber .t\egriffe befd)dftigen. @ te ~ o t alfo .Iebfg-
Itd) ben
Unterfd)ieb
ber
U r t ~ e t l e
in Infel)ung
il)rer
b oBen Worm tn (ir.
bJdgung au
afel)en.
Segundo capítulo
SO RE os JUÍZos
§
17 .
efinição do juízo em geral
Um juízo (Urtheil) é uma representação da unidade da consciência de
diversas representações ou a representação da relação entre elas, na medida
em
que constituem um conceito.
§
18
Matéria dos juízos e forma dos juízos
A todo juízo pertencem, como componentes essenciais seus,
matéria
(Materie) e forma (Form). A
matéria
são os conhecimentos dados que se
ligam no juízo para a unidade
da
consciência; a forma, a determinação da espécie
e modo como as representações diversas pertencem como tais a uma consciência.
§ 19
o
objeto da reflexão lógica é a mera forma dos juízos
Por fazer abstração de toda diferença real ou objetiva
realen
oder
objectiven n t e r s c h i ~ d e do conhecimento, a Lógica não pode tratar d a matéria
dos juízos, assim como não se ocupou do conteúdo dos conceitos. Ela deve,
portanto, investigar unicamente a diferença dos juízos no que concerne a sua .
mera forma.
7/23/2019 Doutrina Dos Elementos
http://slidepdf.com/reader/full/doutrina-dos-elementos 2/13
AKI 2
Lógica. I doutrina geral dos elementos
§.2O.
20gifd)e \Yormen
ber
U r t ~ e U e : Ouantttát, Oualitât,
melation unb IDlobalitát.
mie
Unterfd)iebe ber U r t ~ e U e
in
tRíuffid)t
auf
t ~ r e
\Yorm
(affen
fid)
auf bie »iet .t;auvtmomente bet Ouantitát, Oualitát, melaU on unb
IDlobaUtát a u r l 1 d f l Í ~ r e n , in ~ n f e ~ u n g
beren
eben fo
uieIe uerfd)tebene
~ t t e n »on U r t ~ e i l e n beftimmt
finb.
§.21.
Ouantitcit
ber
U r t ~ e i l e : Illgemeine,
~ e f o n b r e ,
(itinaeIne.
mer
Ouantitát
nad)
finb bie U r t ~ e i I e
entltleber
allgemeine ober
befonbre
ober
einaelne, je
nad)bem
baê
é3ubject im
Urtbeile
entltleber
gana »on ber motion be
~ r á b k a t
ein.
ober
au gefd>loffen,
ober
bauon
aum
~ b e i l nur ein.
aum ~ b e t l
au gefd)loffen {ft.
3m
allgemétnen
U r t ~ e U e ltltrb bie é 3 . p ~ á r e eine ~ e g r i f f gana innerbalb ber é3.pfjáre tine
anbern befd)(offenj tm
.padicularen
ltltrb
ein
~ ~ e i l b e ~ erftern
unter
bie
CS.pMre
b ~ ê
anbern,
unb im
etnaelnen
r t ~ e i l e enbUd)
ltlirb eln
~ e g r i f f ,
ber gar reme
® . p ~ á r e
~ a t , mitbin blo8
alê
~ ~ e i l
unter
bie
® . p ~ â r e tine
anbern
befd)Ioffen.
~ n m e r t u n g 1. ~ t e elnatlnen U r l ~ e t l e iinb ber logifd)en S'orm
naá}
1m @e-
braud)e ben allgemelnen
glelá}
u fá}4ten,
benn
bel lietben gUt
baê
~ ã b i c a t
bom
®ulijed o ~ n e
~ u j n a ~ m e .
3n
bem
etnaelnen ® a ~ e : a. hiuê ift
ft erli
I i
á)
I
fann
aud) fo toenig tine ~ u j n a ~ m e
f t a t t ~ n b e n
alê in bem aUge.
metnen: IUe menfd)en finb
fterliltd). ~ e n n
gtelit nur @;tnen @;aiu l.
2. 3n lliiid)t
auf bie
I U g e m e t n ~ e t t e t n e ~
(idennniffeê iinbd etn realer
Unter.
fá}teb flatt atoifd}en generalen
unb
unherfalen ®dten,
ber alier
freiliá)
bit
~ o g t r ntd)tê
a n g e ~ t .
@enerale ®ãt nàmlid) iinb foId}e,
bie
liIoB e t t o a ~
\)on bem 2Ulgemeinen
getoiffer @egenftànbe
ullb
folglid}
niá}t
~ i n r e i á } e n b e
~ e .
bingungen ber
êulifumtton
e n t ~ a l t e n , . ber e a ~ : man mUB bie ~ e t o e t f e
grlinblld) mad)en. UnilJerfale ®dte iinb bie, toeld}e \)on etnem ~ e g e n f t a n b e
eftoaê allgemein
l i e ~ a u . p t e n .
3. Qlllgemetne megeln iinb enttoeber anaJt]tifá} ober f t ] n t ~ e t t f á } aUgemein.
3ene a b f t r a ~ t r e n
\)on ben
~ e t f d ) i e b e n ~ e i t e n ,
btefe attenbtren
auf
bie
Unter.
fd)iebe unb beftimmen foIgUd) bod) aud) tn I n f e ~ u n g t ~ r e r
3e
einfad)er. eln
Segundo capítulo
-
Sobre
os
juízos
§
20
Formas lógicas dos juízos: quantidade qualidade
relação e modalidade
AKI 2
As diferenças dos juízos, no que se refere à sua forma, podem reduzir-se
aos quatro momentos principais
da quantidade,
qualidade, relação e modalidade,
em relação aos quais se determina precisamente
um
número igual de espécies
diversas de juízos.
§
21
Quantidade dos juízos: universais
particulares e singulares
Segundo a quantidade, os juízos são
ou
universais, ou
particulares,
ou
singulares
(allgemeine oder
besondre
oder einzelne), segundo o sujeito
do
juízo
esteja, respectivamente,
ou totalmente
incluído
na
noção
do
predicado ou
totalmente
dela excluído;
ou
nela
parcialmente
incluído
ou
dela
parcialmente
excluído
ein
-
oder
ausgeschlossen). No
juízo universal,
a
esfera
de
um
conceito
está
inteiramente
contida
dentro da
esfera de um
outro;
no juízo
particular, uma
parte
do
primeiro está contida sob a esfera de
um
outro e, no
juízo
singular,
por fim,
um
conceito que não possui nenhuma esfera está contido
sob a esfera de
um
outró, mas apenas
como
parte (Theil).
Observação.
1.
No uso, os juízos singulares são equiparados, segundo sua
forma lógica, a universais, pois, em ambos os casos, o predicado vale para o sujeito
sem exceção. Por exemplo, na proposição singular Caio
é
mortal , não pode haver uma
exceção, da mesma maneira que não o há na proposição universal todos os home ns são
mortai s, pois só há um Caio.
2. No concernente à universa lidade (Allgemeinheit) de um conhecimento, há
uma diferença real (ein reale r Unterschied) entre proposições gerais (generalen Satz)
e proposições universais (universale n Satz) que, na verdade, em nada diz respeito à
Lógica. Proposições gerais são as que apenas contêm algo do que há de
comum
(etwas von
dem
AIlgemeinen) em certos objetos.e, portanto, não contêm
as
condições
suficientes
da
s u b s u n ç ~ o
por
exemplo, a proposição
as
provas têm de ser
fundamentadas. As unive rsais são as que afirmam algo universal do objeto.
3. As
regras
universais são ou analiticamente universais ou sintetica-mente
universais.
As analíticas fazem abstração
da
diversidade
Verschiedenheit);
as
sintéticas consideram
as diferenças Untershiede) e,
em
decorrência,
determinam u purlir dclus também. Quanto mais um objeto é pensado como simples,
7/23/2019 Doutrina Dos Elementos
http://slidepdf.com/reader/full/doutrina-dos-elementos 3/13
AK103
Lógica. I - doutrina geral dos elementos
Doiect gebad)t Illirb, b e ~ o el)er ift analt)tifd)e &llgemeinl)eit aufolge eineê
griffê miiglid).
4. m3enn
aUgemeine
t6âte,
ol)ne
fie in concreto au
fennen,
tn
il)rer &Ugemeinl)ett
nid)t
fiinnen eingefel)en
werben, fo fiinnen fie nid)t aur 9Ud)tfd)nur
btenen
unb
alfo nid)t l)eurifttfd) in ber &nwenbung geIten, fonbem finb nur ~ u f g a o e n
au Unterfud)ung ber allgemeinen <Mrunbe
au t-em,
wa 8
ln
befonbern ~ d l l e n
auerft
úefannt
worben.
IDer @)at dum
~ e i f i e l : m3er
fein .3ntereffe l)at
au líígen unb
bie
m3al)rl)eft
lllel1L
ber f.prtd)t m3al)rl)eft, - blefer
®ai
ift tn feiner ~ l l g e m e t n l e l t
nld)t einaufel)en,
weU wb: bie
~ I n f d r â n f u n g
auf bie
~ e b l n g u n g beê Unlntereflirten nur burd) &rfal)rung fenlten, ttâmlid)
bafl
ID'lenfd)en au 8
.3ntereffe lügen
fiinnen, llleld)e 8
bal)er fommt,
bafl fie nld)t
feft
an
ber ID'loraHtát l)ãngen. ~ f n e ~ e o o a d t u n g , bie
un 8
bie t6dJwádJe ber
menfd)lid)en
~ a t u r rennen
lel)rt.
5. mon ben oefonbern Urtl)eUen
1ft
au
meden, bafl,
Illenn
fie burd) bie mer-
nunft
foUm
fónnen eingefel)m
Illerben
unb alfo eine
rationale,
ntdJt úlofj tn-
tellectuale (aúftral)trte)
~ o r m
l)aoen: fo
mufl ba 8
t6ubiect
tin
weiterer ~ e g r i f f
(conceptus latior)
al 8 ba 8
prâbicat fein. 18 fei baê prãbtcat ieberaeU O,
baê
t6uúiect
O, fo
1ft
ein oefonbereê Uril)eil, benn einigeê
unter
a <Mel)õrige 1ft
b,
einigeê nld)t b, -
baê
folgi ber
memunft.
~ o e r ê fei
fo
faltn
aum Illenigften alleê a unter
b
entl)alten fein, wenn. eê fleiner 1ft, aúer
nid)t Illenn eê grõüer ift, alfo tft eê ur
aufãlliger
m3ei[e
.particular.
§.22.
Oualitát
ber
U r t ~ e i l e : ~ e í a ~ e n b e , merneinenbe, UnenbUti)e.
mer OuaUtát nati)
~ n b
bie U r t ~ e i I e enbueber b e i a ~ e n b e ober
ernetnenbe ober unenbliti)e. b e i a ~ e n b e n U d ~ e U e
tllirb baê
êíubjed u n e ber ê í . p ~ á r e e i n e ~ ~ r á b t c a t ê gebati)t, im
"e
rn e n en ben
lllirb eê auãer ber ê í . p ~ á r e b e ~ leitern g e f e ~ t ,
unb
im unenbliti)en
tlltrb
J
Segundo capítulo - Sobre os juízos
AK103
tanto mais prontamente se toma possível a universalidade analítica que decorre de um
conceito.
4. Quando proposições universais não podem ser consideradas em sua
universalidade a não ser que sejam conhecidas somente in concreto, elas não podem
servir de regras e assumir, por si, valor heu rístico na aplicação, constituindo apenas
problemas
(Aufgaben)
da
investigação dos princípios universais para aquilo que, de
início, só é conhecido nos casos particulares. Exemplo: a proposição quem
sabe
a
verdade,
e
não tem
interessede enganar, diz a
verdade
não deve ser considerada em
sua universalidade, pois a restrição imposta pela condição do desinteresse, só podemos
conhecê-la por experiência, isto é, que os homens podem enganar por interesse, o que
decorre de não se aterem firmemente à moralidade, uma observação que nos ensina a
conhecer a fraqueza da natureza humana.
5. Em relação aos juízos particulares, é preciso notar que, se devem pode r ser
.considerados pela razão e dessa maneira assumir uma forma racional (rationale) e não
apenas intelectual (abstrata) (intellectuale), então o sujeito deve ser um conceito
mais amp lo (weiterer, conceptus latior) do que o predicado. Seja sempre o predicado =
o e o sujeito =
D
Trata-se .
de um juízo particular, pois algo sob a pertence a b e algo de a pertence a não-b , o que
segue por razão (aus
der
Vernunft). Seja, porém,
então todo a, se for menor, mas não maior, pode estar ao menos contido sob b, juízo
este que só é particular de modo contingente.
§
22
Qualidade d ~ s juízos: afirmativos negativos indefinidos
Segundo
a qualidade Qualitat),
os juízos são ou
afirmativos
ou
negativos ou indefinidos
bejahende, verneinende,
unendliche).
Nos juízos
afirmativos.
o sujeito é pensado sob a
esfera de
um predicado; nos negativos,
o sujeito é posto fora ausser) da esfera do predicado; e nos indefinidos.
7/23/2019 Doutrina Dos Elementos
http://slidepdf.com/reader/full/doutrina-dos-elementos 4/13
AKI04 Lógica. I - doutrina geral dos elementos
eê in bie
@ í ~ ~ d r e eineê ~ e g t i f f ~ ,
bie a u ~ e r ~ a l b
ber @ í ~ ~ â . r e e i n e ~
anbern
liegt, gefeit.
~ n m e r r u n g
1.
~ a ê u n e n b l i ~ e U r l ~ e U aeigt
n i ~ t b(oB an, baB
ein @;íuóiect
unter ber @ ; í p ~ ã r e eine 3
jprãbicatê
n i ~ t e n t ~ a l t e n
rei,
ronbem baB e 3 aUBer
ber
@ ; í p ~ á r e
beêfelóen in ber u n e n b l i ~ e n
@ ; í p ~ á r e irgenblllo liege j
f o l g l i ~
ftellt
biefe 3 U r t ~ e U bie @ ; í : p ~ á r e be 3 ijJrãbicatê
a( 3
ó e f ~ r ã n f t uor.
~ l l e 3
I D 1 õ g U ~ e
ift
entllleber
A
ober
non
A.
@;íage
alIo:
etllla 3
ift
no?
A,
a. bie m e n f ~ l i ~ e @;íeeIe ift
n i ~ t · f t e r b l i d ) ,
einige
I D 1 e n f ~ e n flnb
l J U ~ t .
g e l e ~ r t e
U.
bgl. m., fo ift bie 3 ein u n e n b I i ~ e 3 U r t ~ e U . ~ e n n e 3 lllirb b u r ~
baêfelóe
üóer bie e n b l i ~ e @ ; í . p ~ ã r e ~ i n a u 3 n i ~ t óeflimmt, unter
l l l e l ~ e n
~ e ·
g ff ba 3 Dbjed g e ~ õ r e , fonbem l e b i g l t ~ , ba{3 e 3 in bie @ ; í : p ~ ã r e aufier Age-
~ õ r e ,
l l l e l ~ e 3 e i g e n t I i ~
gar
reine @ ; í . p ~ ã r e ift,
fonbem nur
bie ~ n g r e n a u n g
einer @ ; í p ~ ã r e an
d U n e n b l i ~ e
ober
bie
~ e g r e n a u n g felbft.
Dó·
g l e i ~
nun bie ~ u 3 f d ) l t e B u n g tine 91egation ift:
lO
ift bod) bie
~ e f d ) r á n f u n g
eine 3 ~ e g r i f f ê eine :pofitiue
~ a n b l u n g .
~ a b e r flnb
®renaen
pofuiue ~ e g r i f f e :
óefd)ránfter ®egenftãnbe.
2. mad) bem jprinclpium ber
~ u 3 í d ) l i e B u n g
jebe 3 ~ r i t t e n (exclusi tertii) ift
bie
@ ; í . p ~ a r e eine 3 ~ e g r i f f 3
relatiu auf
efne anbre entllleber aUêíd)lieBcnb ober rin-
fd)liefienb. nun bie ~ o g i f Mof3 mi ber 50rm b e ~ ttrlbeil 3,
nid)t
mttben
~ e g r i f f e n
i ~ r e m 3 n ~ a l t e
n a ~ ,
e 3
au
tbun
~ a t :
fo
ift
bie
U n t e r f ~ e i b u n g
ber
unenblid)en
uon ben
negatiuen U r t ~ e U e n nid)t
au
b i e f ~ r ~ i f f e n f ~ a f t g e ~ õ r i g .
3. 3n
uemeinenben
t t r t ~ e U e n afficirt bie \negation immer bie @;opula, in unenb-
Ud)en lllirb
nid)t
bie @;opula, fonbern
ba 3
jprábicat
burd)
bie
megation afficirt,
IVeld)e 3
fid) im \ ? a t e i n i f ~ e n
am
óeften au 3brücfen láBt.
§.23.
ffteIation
ber
U r t ~ e i l e : .reategotifd}e, ~ t ) ~ o t ~ e t i f d ) e ,
IDiêiuncti\le.
IDer
ffteIation nad) ~ n b
bie
U r t ~ e U e enhueber lategotifd)eobet
~ t ) l > o t b e t i f d ) e ober biêiunctitle.
IDie gegebenen
morfteUungen tm
Urtbeile jinb ndmlid) eine ber anbern
aUt
~ t n ~ e i t
beê
mellluttfeinê
u n t e r ~
georbnet, entllleber: a l ~ ~ r d b i c a t bem@íubiecte, ober:
alê
Wolge
bem
@runbe,
ober:
a l ~ @lieb ber ~ i n t l } e H u n g
bem e i n g e t ~ e i l t e n
gtiffe.
IDurd)
baê
erfte
merl}ãltniê
jinb
bie
lategotifd)en, burd)
baê
allleite
bie
b 9 ~ o t b e t i f d ) e n unb burd) b a ~
britte bie
biêiunctttlen
Ur-
t ~ e U e befUmmt.
Segundo capítulo - Sobre os juízos
AK104
é posto na esfera de um
conceito
que se
encontra
fora da esfera de um
outro.
Observação. 1. O juízo indefinido não só indica que
um
sujeito não está contido
sob a esfera de um predicado, mas que está em algum lugar (irgendwo) da esfera
indefinida que é exterior à esfera do predicado.
É
um juízo que representa, portanto, a
esfera do predicado como limitada.
Todo o possível ou é A ou é não-A. Se digo, por exemplo, que algo é não-A - a
alma humana é não mortal, alguns homens
são
não doutos etc.
-
rata-se de umjuízo
indefinido. Não fica determinado sob que conceito o objeto está contido, além da
esfera finita de A, mas unicamente se determina que ele entre numa esfera exterior à de
A,
o que não é propriamente uma esfera, e sim somente
os
lindes de
uma
esfera que se
estende ao infinito ou aos próprios confins (Angrenzung einer
Sphare
an das
Unendliche oder die
Begrenzung
selbst). Ora, não obstante a exclusão
(Ausschliessung) seja uma negação, a limitação de um conceito (Beschrankung)
constitui, porém, uma ação positiva. Por isso,
os
limites (Grenzen) são um conceito
positivo de objetos delimitados (beschrankter).
2. Segundo o Princípio do Terceiro Excluído (Principium der Auschliessung
jedes Dritten, exclusi tertii), a esfera de um conceito, em relação a uma outra, ou a
inclui ou a exclui. Ora, como a Lógica só lida com a forma do juízo e não com o conteúdo
de seus conceitos, a distinção entre juízos indefinidos e juízos negativos não pertence
a essa ciência.
3. Nos juízos negativos, a negação afeta sempre a cópula; nos indefinidos,
porém, não é a cópula, mas o predicado que é afetado pela negação, o que pode ser
expresso melhor em latim.
§
23
Relação dos juízos: categóricos hipotéticos disjuntivos
Segundo a relação
Relation), os juízos são
ou
categóricos,
ou
hipotéticos, ou
disjuntivos kategorische, hypothetische,
disjunctive). De
fato, no juízo,
as
representações dadas estão subordinadas uma
à
outra para a
unidade da consciência - ou
como
o predicado está subordinado
ao
sujeito
(aIs Pradicat dem Subjecte), ou
como
o
conseqüente está
subordinado
ao
fundamento (aIs Folge dem Grunde), ou
como
o membro
da
divisão está
subordinado ao
conceito dividido (ais Glied
der
Eintheilungdem eingetheilten
Begriffe). Pela primeira relação são determinados os
juízos
categóricos; pela
segunda, os juízos hipotéticos; e pela terceira, os juízos disjuntivos.
l 7
7/23/2019 Doutrina Dos Elementos
http://slidepdf.com/reader/full/doutrina-dos-elementos 5/13
AK\05
Lógica. I - doutrina geral dos elementos
§.24.
~ a t e a O f t f d ) e
U r t ~ e n e .
ben rategorifdjen
U r l ~ e t l e n
madjen fJubjed unb ~ r d b i c c d bie
ID'laterie berfelben
au ,
bie Worm,
burd)
meld)e baj I J e r ~ á l t n i f J (ber €iin-
ftimmung
ober
bel
fiiberftrettJ) nmifd)en fJubject unb ~ r 4 b i c a t beftimmt
unb
aU'gebrihft
mirb,
~ e t ã t
bie
@;(1,pula.
~ n m e d u n g Dte lategorifá)en u r t ~ e U e maá)ett altlar bte 9naterie ber tida
en
u r t ~ e U e auê,
doer bdtum mut man boá)
ntá)t, ltIie m e ~ r e r e
~ o g i l e r , glauõen,
baú bie
~ ~ l l o t ~ e t i f á ) e n f l t I o ~ l dI
bie btêjundtuen t t r t ~ e U e ltIeiter niá)ti ali
uerfá)iebene
<iútfteibuntJen
ber ategorifá)en felen
unb
fiá) b a ~ e r tttigtfammt
àuf
bie {eiltem a u r i i c f ü ~ e n
neüen. bret
.rim
"on
U r i ~ e t l e n o e r u ~ e n
duf
mefentUá) "erfá)iebenen logifá)en 6undtonen beê lJerflanbeê unb mt'iffen b a ~ e t
ndá)
t ~ r e r fJlectfifá)en 8 e r f d ) t e b e n ~ e i t
erltIogen merben.
§.25.
~ ~ 4 o t ~ e t i f d j e U r t ~ e U e .
mie
ID'laterie ber ~ n o t ~ e t i f d J e n U r t ~ e U e
befte,t
aul ~ m e i
Ur.
t ~ e U e n , bie mit etnanber ali ®runb unb Wolge " e r r n i 1 ~ f t ~ n b . m l tine
biefer
U r t ~ e n e ,
meld)el ben
®runb e n t ~ d l t ,
ifi ber
morberfai ante
oedens, prius),·bal
anbre,
bal fid) au tenem
ali Wolge
" e r , 4 ( ~ ber
l
a )"
fa,
(oonsequens, posterius),
unb
bie IJorfieUung biefer
rt
"on mer
rnftpfung
bdber U r t ~ e i l e unter etnanber ~ u r m n ~ e t t bel mewufJtfe\nl
mirb
bte bnfequena
genannt,
meld)e
bie
Worm ber ~ ~ 4 ' o t ~ d i f d ) e n U r l ~ e i l e .
aulmad)t.
~ n m e d u n g
1.
~ a ê
für bie ategorifá)en t t r t ~ e i l e
bie oopula,
baê \ l fiir
bk
~ ~ J l o t ~ e t i f d ) e n
alfa
bie
G:onfequena
-
bie
~ o r m
betfeloen.
2.
<4inige gldllben, eê fel leiá)t, elnen ~ l J . l l o t ~ e t i f á ) e n ®ail tn Men ategorifd)en
au
uerltl4nbeln. ~ U e i n
blefei
g e ~
ntd)t
an, ltIeil betbe i ~ r e r ~ a t u r nad)
sa:na
tlOU
eiuattber l:Ierfd)teben finb.
n
lcltegorifd)en
U ~ e t l e n
lfi
niá)t .problema-
tifd)' fonbem dUeê I l f f e r i ~ r i f d ) , tn ~ ~ . p o t ~ e t i . f d ) e n
~ g e g e n ifi
nm
bie
G:Dufe.
qllena dfferiorifd).
3u Den
lejtern
ktrtt
td)
b a ~ e r a\tlei falfd)e U ~ e l l e mit
eln-
anber l:IerfnllJ1fen, benn
eJ
ommt i e r nm auf
bie
9Ud)ttgteit
ber lJerfn11llfung
Segundo capítulo - Sobre os juízos
AK105
§
24
Juízos categóricos
Nos juízos categóricos, a matéria é constituída pelo sujeito e pelo predicado,
e a forma - pela qual é determinada e expressa a relação de acordo ou de
conflito entre o sujeito e o predicado - chama-se cópula Copula).
Observação. Os
juízos categóricos constituem a matéria dos outros juízos,
mas
isto não justifica a crença de muitos lógicos para os quais os juízos hipotéticos e os
disjuntivos não
são
mais
do
que formulações diversas
dos
categóricos e todos podem
se resolver nestes últimos. Todas
as
três espécies
de
juízos repousam sobre funções
lógicas do intelecto Verstandes) por essência diversas e por isso devem ser
consideradas segundo
sua·
específica diversidade.
§ 25
Juízos hipotéticos
A
matéria
dos juízos hipotéticos são dois juízos ligados um ao outro como
fundamento e conseqüente Grund, Folge). Um desses juízos, o que contém
o fundamento, é a proposição anteceden te Vordersatz, antecetlens, prius).
O outro, que, como conse qüen te Folge), relaciona-se com o primeiro, é a
proposição conseqüente Nachsatz, consequens, posterius). A forma dos
juízos hipotéticos é constituída pela representação dessa espécie de ligação de
ambos os juízos para a unidade da consciência, que é denominada conseqüência
Consequenz).
Observação.
1. O que a cópula é paraos juízos categóricos, a conseqüência o é
para
os
hipotéticos: sua forma.
2. Alguns crêem que é fácil transformar uma proposição hipotética em
categórica. Mas isto não é possível, porque uma difere totalmente da outra,
difere por natureza. Nos juízos categóricos não há nada problemático, tudo é
assertivo. Nos hipotéticos. inversamente, só a cons eqüê ncia die Conse quenz)
é assertiva. Nestes últimos, posso liga r dois juízos falsos um ao outro, pois
aqui s6 a correção da ligação
die
Richtigkeit der Verknüpfung) importa
2 9
7/23/2019 Doutrina Dos Elementos
http://slidepdf.com/reader/full/doutrina-dos-elementos 6/13
AKI06
Lógica. I
----:
doutrina geral dos elementos
_ bie ~ r m ber @;onfequena an, ltJOrauf bie logifd)e m3al)rl)eit biefer Ur·
tl)eUe berul)t. 1ft ein
\llejentlid)erUnterfd)ieb
õ\llifd)en ben beiben ® a ~ e n :
~ I l e
~ õ r p e r
~ n b tgeilbar,
unb: m3enn
alle
~ õ r p e r
aufammengefett finb,
f o ~ n b
fie
tl)etlbar. Sn bem
erflern ® a ~ e bel)aupte id) bie
®ad)e
gerabe a
u
,
im
l e ~ t e r n
nur
unter einer
pr.oMemaUfd)
auBgebrüdten mebingung.
§.26.
m e r f n f t ~ f u n g ~ a r t e n
in
ben ~ ~ v o t ~ e t i f d ) e n U r t ~ e i l e n :
modus
ponens
unb modus tollens.
IDie
~ o r m ber merfnüpfung in ben ~ ~ v o t ~ e t i f d ) e n
U r t ~ e i l e n
ift
a
Uie
•
fad):
bie
feienbe modus ponens) ober
bie
a u f ~ e b e ~ b e ( m o ~ u s
t o l l e ~ s ) .
1) ~ e n n ber @l'unb antecedens) \ l ) a ~ l ift:
fo
1ft aud)
bte
burd) t ~ n
beftimmte ~ o l g e
consequens)
l U a ~ l ;
~ e t á t bel'
modus ponens.
2) ~ e n n
bie ~ o l g e
conseqllens)
falfd) ift: fo
ift aud)
ber @runb
ante
cedens) falfd) modus toIlens.
§.27.
I D i ~ i u n c t t \ ) e U r t ~ e i l e .
~ i n U t t ~ e i l
ift
b i ~ i u n c t i \ ) ,
lUenn bie
s r ~ e i 1 e ber
® v ~ d r e
elne g e ~
gebenen
~ e g r i f f ~
einanber in bem @)anaen ober oU einem @)anoen a l ~
~ l ~
gdnaungen complementa)
befttmmen.
§.28.
IDlaterie unb ~ o r m b i ~ i u n c t i l J e r U r t ~ e i l e .
IDie m e ~ r e r e n gegebenen U t t ~ e i l e ,
l U o r a u ~ b a ~
b i ~ i u n c t i l J e UtteU
a ~ ·
fammengefett ift, mad)en bie ~ . n
a t e e
be 3ietben
a u ~
unb
lUerben
b e
@Hieber ber I D i ~ i u n c t i o n
ober
~ n t g e g e n f e ~ u n g
genannt.
ber
I D i ~ i u n c t i o n felbft, b.
tn
ber mefttmmung b e ~ m e r ~ d l t n i f f e ~ ber l J ~ r ~
fd)iebenen
U r t ~ e i l e ,
a l ~ ~ d )
lUed)fdfeitig
einanber
a U ê f d ) U e B ~ n b e r
unb
e t n ~
tUlber
el'gdnaenber
@)lieber ber
ganaen
® V ~ d l e
b e ~ e i n g e t ~ e t U e n @ . r f e n n t ~
n t f f ~ , b e r t e ~ t
bie
~ o r m biefer U t t ~ e i l e .
~ { n m
er
tu ng. ~ U l e
btêiunctttlen
ltttl)eUe flellen
alfo
t l e r f d ) ~ e b e n e U r t ~ e U e
a
ê
t
n
ber @emeinfd)aft einer ®pljéire tlor unb bttngen l e b e ~ U r t ~ e l l
nur burd)
Segundo capítulo - Sobre os juízos
AK106
- a
forma
da:
conseqüênc ia, sobre a qual repousa a verdade lógica die logische
Wahrheit) desses juízos.
Há
uma diferença essencial entre as duas proposições
seguintes: todos os corpos são divisíveis e se todos os corpos são compostos, então
divisíveis. Na primeira proposição, afirmo a coisa diretamente; na segunda,
só
afirmo
sob uma condição expressa problematicamente.
§
26
Os
mo os
de ligação nos
juízos
hipotéticos
modus
ponens
e
modus
tollens
Duas são as formas de ligação nos juízos hipotéticos: a que
põe modus
ponens)
e a
que
tira
modus
tollens).
1) Se
o fundamento, o
antecedente
antecedens), é verdadeiro, então o
conseqüente
Folge,
consequens),
determinado pelo antecedente, é verdadeiro:
eis o
modus
ponens;
2)
Se
o
conseqüente
Folge,
consequens)
é falso, então o fundamento, o
antecedente
Grund,
antecedens),
também é falso:
modus
tollens.
§27
Juízos disjuntivos
Um juízo
é
disjuntivo
disjunctiv) se as partes
da
esfera de
um
conceito
dado determinam umas às outras no todo ou são complementares
em
relação a
um
todo
complementa).
§
28
Matéria dos juízos disjuntivos e
forma dos juízos disjuntivos
Os
muitos juízos dados de que se compõe o juízo disjuntivo constituem a
sua
matéria
e são denominados
membros
da
disjunção ou membros da
oposição
Disjunction, Entgegensetzung).
A forma desses
juízos
reside
na
própria
disjunção, isto é, na determinação da relação dos diversos juízos como membros
reciprocamente excludentese reciprocamente complementares da esfera total do
conhecimento dividido. -
ObselVação
Todos
os
juízos
disjuntivos
representam, portanto,juízos
diversos tomados
na
comunidadedemnalSera GemeinschafteinerSphüre),ecadaumdessesjuízossóéproduzido
7/23/2019 Doutrina Dos Elementos
http://slidepdf.com/reader/full/doutrina-dos-elementos 7/13
AK107
Lógica. I
---.:
doutrina geral dos elementos
bit &infdjrânfung btr anbem tn Wnfel)ung ber
ganaen
6.pgâte l)eruor, -
ftimmen alfo j e b e ~ U r t g e U ~
merl)liltnifl
3ur
ganaen
6.pglire,
unb baburdj
au
gletdj b a ~ mergliltnifl, b a ~ biefe nerfd)iebenen ~ r e n n u n g ~ g l i e b e r
membra
disjuncta)
unter einanber
felbft gaben. ~ i n ®lteb beftimmt
alfo 4fer
i e b e ~
anbre nur, fofem fle t n ~ g e f a m m t a l ~ : l)eile
einer
ganaen 6.plJ/ire non
fenntnifl, auúer ber
íid)
tn gellliHer ~ e 3 i e l ) u n g
n i d t ~ benfen
lâÚt,
tn
®emeinfd)aft
ftel)en.
§.29.
i g e n t ~ ü m U d ) e r
~ ~ a r a c t e r
ber b i ~ i u n c H \ : l e t t U r t ~ e i l e .
IDer
e i g e n t ~ ü m l t d e ~ ~ a r a c l e r aIler b i ~ i u n c t i \ : l e n U d ~ e H e ,
lUoburd)
i ~ r
fpecififd)er Unterfd)ieb bem
ID10mente
ber
ffielation nad)
\:lon beu übri.
gen, t n ~ b e f o n b r e tlon ben fategorifd)en
Udf)eilen
beftimmt ift,
b e f t e ~ t
barin:
baú
bie
®lieber ber IDií%iunction t n ~ g e f a m m t ~ r o b l e m a t t f d e Ur,
t ~ e U e
finb,
\:lon benen ntli)tª a n b e r ~ gebad)t
lUirb,
alª baú fie, lUie irf)etle
ber êp )áre
einer &rfenntniú, i e b e ~ b e ~ anbem &rgáu&ung &um ®anaen
complementum ad totum), õufammengenommen, ber ê p ~ d r e
b e ~
erften
gleid) feten. Unb f)ierauª
folgt: baú tn &inem biefer problematifd)en U r ~
tf)ene bie ~ a f r f e t t entf)aIten
fein ober -
lUeld)el3
baªfelbe
ift - baú
i.
neª
tlon if)nen
affertorifd)
gelten müffe, lUeU
au{3er
i )nen bie êp )âre
ber
(\%rfenntniá unter ben gegebenen
~ e b i n l l u n g e n
nid)tª
m e ~ r befaút unb
eine
ber
anbem enigegengefett ift, folglid) web
er
a uáe if)nen etwaª
a n b e r ~ ,
noli) aud) unter i ~ n e n
me )r
alª (\%iueª
l U a ~ r fein
faun.
W medu n
g.
3n
etnem fategorifd)en Urtl)eile Illirb
baª
i n g ,
belfen
morfteUung
alª ein
~ l e i l non
ber
6plJlire
eint>r
anbem fuborbintrlen morfteUung
be·
trad)tet Illirb, a l ~ entgalten
unter
b i e i e ~ feinem obern ~ e g r i f f e Detrad)tet, alfo
Illirb l)ter tu ber 6uborbination ber
6pgãren
ber ~ l j e H uom
~ g e i l e
mit bem
®anaen
nerglidjen.
Wber in biªjundiuen Urt1)eileu gelje ii ) uom @anaen auf
aUe
~ 1 e U e
aufammengenommen.
ílBaS
unter
ber
6.pglíre
e l n e ~
~ e g r i f f ~
ent·
ljaUen 1ft, b a ~ 1ft aud) unter etnem ber ~ l J e U e biefer êpglire entl)alten. ~ a r ·
nad) mufl
erftlid}
bie 6pl)ãre eingetljetlt
Illerben.
ílBenu
idj
3. baS biªiunc.
tiue
Urll)etl
fãUe: ~ i u
®elegder
ift
entllleber ein
1)iftorifdjer
obtr
etn ~ e r n u u f t .
gele1)rter,
fo
beftilume Id)bamit,
bafi
blefe ~ e g r i f f e
ber
6plJãre nad) ~ l J e H e
ber
6.pl)lire
ber @elel)rten flnb, aber f e i n e ~ l l l e g ª
~ l j e i l e
non etnanber, unb
bafi
fie aUe 3ufammengenommen
com.plet
~ n b .
Segundo capítulo - Sobre os juízos
AK107
pela limitação de um outro juízo em relação à esfera total; eles determinam, portanto, a
relação de cada juízo com o todo da esfera e, por esse meio,
ao
mesmo tempo, a relação
que têm entre
si
esses diversos membros da separação Trennungsgl ieder,
membra
disjuncta). De maneira que, aqui, um membro
só
determina um outro na medida em que
todos em conjunto estão numa comunidade como partes de uma esfera total de
conhecimento, fora da qual, sobuma certa relação,nadapode serpensado.
§
29
O caráter peculia r dos juízos disjuntivos
caráter peculiar dos juízos disjuntivos, pelo qual é determinada sua
diferença específica specifischer
Unterschied)
relativamente aos outros, em
particular
com
respeito aos juízos categóricos, consiste em que os membros da
disjunção são todos juízos problemáticos, sobre os quais só se pode pensar que,
como partes da esfera de um conhecimento, cada um completa o outro para
formar o todo complementum ad totum) e são iguais
à
esfera desse todo,
desde que tomados em conjunto; do que segue que, em um desses juízos
. problemáticos, a verdade há de estar contida ou o que é o mesmo) que um deles
deve valer de modo assertivo, porque, sob as condições dadas, a esfera do
conhecimento nada mais conté m além deles e, como se opõem entre si, segue-se
que não pode haver nem fora deles outro juízo verdadeiro, nem também entre
eles mais de um que o seja.
Observação Em um juízo categórico, a coisa, cuja representação é cons iderada
uma parte da esfera de uma outra representação subordinada, é, também ela,
considerada contida sob esse conceito que é seu conceito superior. De maneira que,
aqui, a parte da parte é comparada ao todo, na subordinação das esferas. Nos juízos
disjuntivos, porém, vai-se do todo a todas
as
partes, tomadas em conjunto. O que está
contido sob a esfera
de
um conceito está também contido sob uma parte dessa esfera.
Logo, a esfera tem de ser previamente dividida. Exemplo: no juízo disjuntivo um douto
é
ou
douto em ciência histórica
ou
douto em ciência racional, determino que esses
conceitos, como esferas, são partes da esfera de o do uto, mas de modo algum são
partes um do outro, os quais, tomados em conjunto, completam-se compl et sind).
7/23/2019 Doutrina Dos Elementos
http://slidepdf.com/reader/full/doutrina-dos-elementos 8/13
AK108
Lógica. I doutrina geral dos elementos
~ a t í in
beu
b ~ i u n d f l ) e u U d ~ e i l e n nid)t bie @ ) p ~ ã t e b e ~ e i n g e ~ e U t e n
0egtiffB,
alB e u t ~ a r t e u in
ber
< s ~ ~ a t e ber
~ t n ~ e U u n g e n ,
fonbem
b a ~ , \lIaB
unter
bem e i n g e t ~ e i l t e l t Wegtiffe ~ l t e u tft,
arê
e n t ~ a l t e n
unter
eiuem ber
Q}lteber
ber
~ h t t ~ e i l u n g , r,etrad)tet \lIerbe, mag f o I g m b e ~ <Sd ema ber ~ e r .
'gIeid)ung a\llifd)m lategorlfd)eu
unb
biBjundi»en r l ~ i f e n anfd)auUd)er mad)en.
3n ategotifd)eu
U ~ e t I e n
tfl x, \ l I a ~ unter
b
e n t ~ d l i e n
{fi,
dud) unter a:
n
biBjundt»en ift x, \lIaB unter
a n t ~ d l t e u ift,
entlUeber unter
b ober c
u.
f.
\li
e n t ~ d l t e u :
_Ifo
aeigt
bie
D{"ijton tu btêiundt»eu
U r l ~ e U e n
bie Q:oorbinaUon nid)t ber
s t ~ e t l e bdl ganaen ~ e g t i f f ê ,
foubem alIe ~ ~ e i l e
feiner
< S l ~ a r e
au.
.pter
benfe
td)
»te[
Dtnge burd)
etnen ~ e g r t f f ,
borl
etu Dtng burd) »leI
~ e ·
griffe,
a
baB
Definitum
burd) aUe rolerfmale ber ~ o o r b { n a t { o n .
§.30.
9nobaHtdt
ber
U r t ~ e i l e : ~ r o b e m a t i f d ) e , affertorifd)e,
a ~ o b U t i f d ) e .
Der 9nobautdt nad), burd)
l X l e l d ) e ~
9noment
b a ~
m e r ~ ã l t n t ú
gauaen U r t ~ e i I ~
aum
~ r f e n n t n i Ú t J e r m õ g e n
befttmmt
ift, ~ n b bie U r t ~ e i l e
etttllleber
.problemaUfd)e
ober
aHertorifd)e
ober a.pobUtifd)e. Die
~ r o b l e m a t i f d ) e n ~ n b
mtt bem ~ e n l U ú t f e i n
ber
bloúen 9nõglid)fett,
bie
afterlorifd)en mil
bem
~ e l X l u t t f e i n ber
iBlrtnd)feit, bie a.pobiftífdJen enb=
lid)
mil
bem
~ e l 1 ) u t t f e i n
bel
m : o t ~ l X l e n b i g r e t t
U r t ~ e i l e n ~
begleitet.
Wnmerfung
1. ~ e f e B
IDloment
ber
rolobalitát aeigt alfo nur
bie Wd unb 9Beife
an, \lIte
hn U ~ e i I e emai b e ~ a u p t e t
ober
»ernetnt \lItrb: Dr, man flber bie
9 B a ~ r ~ e i t ober U n \ l l Q ~ r ~ e i t etneB U r l ~ e U B
ntd)ti
auimad)t, lute
in bem
l'ro&le.
Segundo capítulo - Sobre os juízos
AK108
Nos juízos disjuntivos, a esfera do conceito dividido não é considerada contida
na esfera das divisões, mas o que está contido sob unter) o conceito dividido é que é
considerado contido sob unte r) um dos membros da divisão, o que o esquema
subseqüente de comparação entre juízos categóricos e disjuntivos pode tomar intuitivo.
Nos categóricos, x contido sob b está contido também sob a.
Nos disjuntivos, x contido sob a está contido quer sob b, quer sob c etc.
lhT :J
A divisão, nos juízos disjuntivos, mostra, pois, a coor denação Coor dina tion )
não das partes do conceito todo, mas de todas
as
partes de sua esfera. Aqui, penso
muitas coisas mediante
um
conceito, ao passo que lá penso
uma
coisa mediante
muitos conceitos, por exemplo, o definido das Detin itum) por meio de todas as notas
da coordenação.
§
30
Modalidade dos juízos: problemáticos
assertivos apodíticos
Segundo a
modalidade Modalitãt)
- por cujo momento se determina a
relação do juízo inteiro
com
a faculdade de conhecimento - os juízos são
ou
problemáticos
problematische),
ou
assertivos assertorische),
ou
apodíticos
apodiktische). Os problemáticos são acompanhados da consciência
da
mera
possibilidade de julga r Mõglichk eit); os assertivos, da consciência da realidade
de julgar Wirklichkei t); os apodíticos, enfim, da consciência da necessidade de jul
gar Nothwendigkeit).
Observação.
1 Esse momento da modalidade indica, portanto, somente a
espécie e o modo como algo é afirmado ou negado no juízo: ou que nada se
estabelece a respeito da verdade ou da não-verdade de um juízo, caso do juízo proble-
7/23/2019 Doutrina Dos Elementos
http://slidepdf.com/reader/full/doutrina-dos-elementos 9/13
AK\09
Lógica.
I.....:...
doutrina geral dos elementos
matijd}en U r i ~ e l l e : bie <Sede bei8 ~ e n j d } e u
mag
uuflerblid} feiu; ober oó mau
bafÜber ehllai8
beflimmt, lUie tn
bem
afferiorifd}eu UrigeUe:
bie menfd}ltd}e
<Sfefe
ifl
uuflerblidj; ober enblid}, oó man bie ~ a g r g e i t einei8 Urigetli8 jogar
mtt
ber IDiguftát bel'
~ o t l ) l l l e n b i g t e i t
aui8bfÜcft,
lUte
bt bem a ~ o b i f t i f d } e n tlr-
tl)eHe:· bie <Seele bei8 ~ e n f d } e n muf unfterblid} fein. 5Diefe meftimmung ber
broB
môgUd)en ober
lUirflid}en
ober
notl)lllenbigen ~ a l ) r l ) e i t
ódrifft alfo
uur
baB tlrtl)eil felbft, f e t n e i 8 l U e g ~
bie
<Sad}e, lUorüóer geurtl)eut
lUirb.
2. 3n
~ t o b l e m a t i j d } e u
tlrtl)eilen,
bie
man
aud}
für fold}e ertláren
taun,
bereu
Wlaterie
gegeben
ifl
mit
bem
môglid}en
merl)ártnt\í
ôlUifd}en
prábicat
unb
<Sub-
ieet, mUB bai8 <Subiect ieberaeU fiue tleinete < S ~ l ) á r e
gaben
a r ~ bai8 prábicat.
3. ~ u f
bem Unterfd}iebe AlUtjd}eu ~ r o b l e m a t i f d } e m
unb
affertorlld}em
ltrtl)eUen
berul)t ber lUal)re
ttnterfd}ieb
3lUifd}en Util)eUeu unb <saben, ben man lonfl
fálfd}Itd} tn ben bl0Ílen ~ u i 8 b t U c r burd}
~ o t i e ,
ol)ne
bie mau i ftbetall
nid}t
urtl)eUeu
fônute,
au jeben
~ f l e g t .
3m Uril)eUe
lllirb
bai8 merl)áltniú
uer-
fdjtebener
morftellungen aur &inl)elt
bei8
mellluútfeini8 ólofl ali ~ r o ó l e m a t i f d j
gebad}t,
ln einem
<Sabe
l)tngegen ali8 alferlorifd}. &lu ~ r l l b l e m a t i f d } e r ® a ~
ifl dne contradictio in adjeeto.
&l)e
id} einen ® b gaóe, mufltd}
blld}
erft
urtl)eilen;
unb
id}
urtl)eUe
üóer uielei8, lllai8 id} nid}t aUi8madje, lUeld}ei8 id} aber
tl)uu mufl,
foóalb
id}
etn
Urtl)eU
ali8 <Sat
óeftlmme.
&i8
{ft
übrigenê gut,
erft
.problematifd)
au urtl)efleu,
ege
mau baê UrtgeU ali8 affertorifd} auuimmt,
um dI
auf biefe ~ r t
au
.prüfeu.
~ u d } ift eê ntd}t allemaí
an
uufrer ~ ó j i d } t
uôtl)tg,
alf
erlllrij
dje
Urll)eUe au
gabeu.
§.31.
~ ~ ~ o n i b l e
U d ~ e n e .
U r t ~ e i 1 e , tn benen
eine
~ e i a ~ u n g
unb
merneinung aug1eid), aber ller·
ftedter ~ e i f e , e n t ~ a l t e n ift,
fo
ba& Me ~ e i a ~ u n g ôl1:lar beutlid), bie mer.
neinunQ aJm
llerfterft
g e f d ) i e ~ t , jtnb e ~ p o n i b l e êãie.
~ n m e r l u n g . 3n bem e ~ l n t b l e n U r l ~ e U e , a
lUeuige
~ e n f d } e n finb gelegrt,
liegt I),
aber
auf eine uerflecfte ~ e i f e , bai8
negaUne UrlbeU:
niele ~ e u f d } e u
fiub
ufd}t
geIel)rt,
unb
2) b a ~
affinnaUlle:
eiuige
~ e u f d } e n
jinb gelel)rt.
5Da
bie lnatur ber e ~ ~ o n i ó l e n ®áte leblglidj non
mebiuguugen
bet <S.pradje
ab
~ á n g t , uad}\Ueld}en mau alUei t l r t ~ e U e anf rinmdl tu ber jh1rae aui8brlicfen
faun:
o gel)6rl
bie
~ e m e d u u g ban eê
tn unfrer
< S ~ r a d } e
U r t ~ e i l e
gebeu
fiSnne,
bie
e ~ . p o n i r t
\Uetben miiffen, utd}t tu bie ~ o Q f f , foubem tu bie @ram-
matif.
_ , , , , - - ~ _______
____
l.
..
- -_.
Segundo capítulo - Sobre os juízos
AK109
mático a alma do homem pode
ser
imort al; ou que se determina algo a respéito, como
no juízo assertivo a
alma
humana
é
imortal; ou
se
exprime enfim a verdade de um juízo
com a dignidade da necessidade, como no juízo apodítico a alma
do homem
deve
(muss) ser imortal. Ora, essa determinação da verdade apenas possível, real
mi
ne
cessária diz respeito, portanto, somente ao
próprio
juízo e de modo algum
à
coisa a
respeito da qual se julga.
2. Nos juízos problemáticos - que podem também ser definidos como aqueles
cuja matéria é dada com a relação possível entre predicado e sujeito
-
o sujeito deve
ter sempre uma esfera
menor
do que o predicado.
3. Sobre a diferença entre juízos problemáticos e juízos assertivos repousa a
verdadeira diferença entre juízos e proposições (Urtheilen und Sãtzen), que de costume
se diz falsamente residir na mera expressão, sem a qual não seria possível julgar de
forma alguma. No juízos, a relação das diversas representações com a unidade da
consciência é pensada como meramente problemática; numa proposição, entretanto,
como assertiva. Uma proposição problemática é uma contradi ctio in adjecto . Antes de
ter uma proposição, tenho de julgar e julgo sobre muita coisa que não assiro (estabe
leço, ausmache), o que tenho de fazer, no entanto, assim que determino um juízo como
proposição. Aliás, é bom julgar primeiro problematicamente, antes de admitir o juízo
como assertivo, pois é a maneira de o pôr à prova. Além de que, nem sempre é neces
sário, para nosso propósito, possuir juízos assertivos.
§ 31
Juízos exponíveis
Juízos em que estejam contidas, ao mesmo tempo, uma afirmação e uma
negação, porém de maneira oculta - de sorte que a afirmação aparece como
distinta, e a negação, no entanto, como oculta - são proposições exponíveis
exponible Sãtze).
Observação Nos juízos exponíveis, por exemplo: poucos
homens
são doutos,
há,
I)
embora oculto, um juí zo negativo:
muitos homens
não
são doutos,
e
2
o
afirmativo: al guns home ns
são
doutos. Como a natureza das proposições exponíveis
depende unicamente das condições da língua
Sprache),
pelas quais dois juízos
podem ser expressos de uma só vez, a observação de que e m nossa língua podem
ocorrer juízos que devem ser expostos exponirt) não compete à Lógica, mas à
gramática.
7/23/2019 Doutrina Dos Elementos
http://slidepdf.com/reader/full/doutrina-dos-elementos 10/13
AKIIO
Lógica. I doutrina geral dos elementos
§.32.
s t ~ e o r e t i f 4 ) e unb
~ r a r t t f 4 ) e
@ j d ~ e .
s t ~ e o r e t i f d ) e @ j d ~ e ~ e i \ 3 e n bie, wel4)e ~ d ) (lllf ben
@}egenftanb
fie.
a i e ~ e n unb beftimmen,
Wd bem{elben
aufomme ober
nid)t
aufommej
~ r a r .
t
f ) e í d ~ e ijingegen ~ n b bie, roel4)e
bie
.\)anblung a u ~ f a g e n , wobur4),
aI notijwenbige ~ e b i n g u n Q be felben,
ein·Obiect
mõglid) wirb.
~ n m e r r u n g
IDie ~ o g i f ~ a t n u r
tlon
~ r a f t i f d j e n ê ã ~ e n ber ~ o r m
nCldj, biein
fo fern ben
eo
reUfd)en entgegengefeut ~ n b ,
au ~ C l n b e l n .
lPrdUfdje@)ã»e,
bem 3 n ~ C l l t e
nadj, unb
in
ro
fern tlon
bm
f ~ e c u l C l t t t l e n
unterfdjleben,
g e ~ i l r e n
ln
ble IDtoral.
§.33.
3nbemonftrable unb bemonftrable @jd'e.
ID
emon
ftu
b e @ j d ~ e
~ n b
bie, weld)e e i n e ~
~ e w e i f e
fdijig
finb;
bie feine ~ e w e i f e i fdijig
~ n b ,
werben inbemonfhable
genartnt.
Unmittelbar
getuiffe
Udijeile
finb
iubemonftrabel
unb alro
alj
ilee
mentare@jd,e a n A u f e ~ e n .
§.34.
@runbft'iV
e
•
UnmitteIbar gewiffe Urlijeile a
priori
rónnen
@ } r u n b f d ~ e ~ e i \ 3 e n
f e
fem anbre
U r l ~ e U e
aui t ~ n e n erwiefen, fie felbft aber reinem anbern
fub
e
orbinirl werben
fóunen.
êie werben um be wiQen au4) 1 h i n c i ~ i e n
(\Infdnge)
genannt.
§.3ó.
3ntutttue
unb
biGcur{t'Oe
@}runbfdve:
\I;riome unb
tthoame.
@ } r u n b f d ~ e finb entweber intuUiue ober bi curfiue. I)ie
erftern
fônnen in ber
Inf4)auung bargefteat
werben
unb
~ e t f J e n l;riome (a:r.io-
mata),
bie
r ~ t e r n
Iaffen ~ d ) nur bur4) ~ e g r i f f e
aUêbrllden unb fónnen
Ifroame (acroamata)
genannt
werben.
Segundo capítulo - Sobre os juízos
AKllO
§ 32
Proposições teóricas e proposições práticas
Teóricas (theoretische)
chamam-se as proposições que se referem ao
objeto (Gegenstand)
e determinam o que lhe convém e o que não lhe convém
(zukomme). Práticas (praktisch),
ao oposto, são as proposições que enunciam
(aussagen)
a ação
(Handlung)
como condição necessária de um objeto
(Object)
e pela qual ele se toma possível.
Observação A Lógica só tem de tratar das proposições práticas segundo a
forma, no
que
são
opostas
às
proposições
teóricas. As
proposições práticas segundo
o conteúdo
(Inhalte) -
e, nessa medida, distintas das
proposições especulativas -
pertencem à moral.
§ 33
Proposições demonstráveis e proposições indemonstráveis
Proposições
demonstráveis (demonstrable)
são aquelas suscetíveis de
prova
(Beweises);
são chamadas
indemonstráveis (indemonstrable)
as que
não comportam nenhuma prova.
Juízos imediatamente certos
(unmitt elbar gewiss)
são indemonstráveis e,
por isso, são considerados
proposições elementares (Elementar-Satze).
§
34
Proposições fundamentais ou princípios
Podem-se chamar
proposições fundamentais ou princípios (Grundsatze)
os juízos
a priori
imediatamente certos, na medida em que deles são derivados
outros juízos, ao passo que eles mesmos não podem ser subordinados a nenhum
outro juízo. Essa a razão por que são também chamados
princípios
ou
inícios
(Principitm, Anrange).
§ 35
Proposições fundamentais intuitivas u axiomas
e proposições fundamentais discursivas ou acroamas
As proposições fundamentais são ou
intuitivas (intuitive Gruridsatz)
ou
discursivas (discursive Grundsat z) -
as primeiras podem ser apresen
tadas na intuição e se chamam
axiomas (Axiome, axiomata);
as últimas só
podem ser cxpresslIs por conceitos e podem-se chamar
acroamas (Akroame.
aeroamata .
7/23/2019 Doutrina Dos Elementos
http://slidepdf.com/reader/full/doutrina-dos-elementos 11/13
AKIII Lógica. I doutrina geral dos elementos
§.36.
lualt)tifd)e unb
f l J n t ~ e t i f c l } e Scit;e.
InCllt}tifcl}e Scije e i i e u fold)c, bueu l'icmiil)eit auf 2bcntitã.t
ber l'egriffe (bes
~ r ã b i c a M
mit ber 9lotion
bes
Subjcdt)
bmtl)t.
sa,c,
bcren
m a ~ ~ r i t
fid)
nid)t auf 2bentitcit ber J8egrifie
gt'Únbd,
münen fl)n#
t t
f ) e
geuannt
lDubeu.
• nmerfung
1.
.Ue
x, lDeId)cm ber
eegriff bel
jtõq,a
(a+b)aufommt,
bem fommt aud) bie . u b e ~ n u n g (b) au, 1ft riu ~ e m p d
eme
anal1:)U
fd)en Saje .
l U e ~
x, meleI)nn
ba eegriff
bel .tõl1ler (a
+
b)
êufommt,
bem
bmmt
auel) bie lnaie9ung (c) lU, iil rin < i ~ l rine fl)nt9difd)en
CScsje .
f1:)tti9etifd)m Saje » m n e ~ r e n
ba (irlmntIriú materialiter, bie
anCll1:)ti.
fd)en bloB fotmaliter.
~ m e
mt9Cllten fBeiltmmugen (determillationes),
biefe nUt Jogifd)e rãbicate.
2.
~ a J l ) t i ( d ) e
qJrincqnm
tini> nid)t tlpame,
bam fie
tinb bi curfi». Unb
( pi-
~ e t i f á e
fPrincq,im tinb auel)
nUt
blUUt ~ m e
lDe1Ul it intultÍD
turb·
§.37.
~ C l u t o 1 0 8 i f á ) e
E5d'e.
IDie 2bentitã.t ber
J8egriffe
in
Clna(9tifd)en U r t ~ e u
fClnn
eubDeber
eine
Cl1t brüdtidte
(explicita) oba eine
nid)t=au brücflidJe
(impli
cita) fein.
2m
erftern
~ a l I e
finb
bie
ault}tifá)en E5qe tautologifdt.
(nmedung 1. stautolDgif. <Sáie {inb virtnaliter [eer ober folgdut, bam
fie {inb
o ~ n e 9luim
unb @eflrcmel).
.i)agJeiel)m
iii
. ~ .
ber
tautolDgifd)e
6ai:
ber 9Jlenfel) iil menfcfJ·
5)enn 1Denn
icfJ »om- mmf4en nid)ti lDeita
u
'agm
Dleia, $ baB
er
riu
IDl'mfel) ifl:
fo
lDdi idJ
lar lDrita
nicIJtj »on i9m.
ImpJicite ibentiid)e
<Sáie
{inb
bllgegm nicIJt
folge- ober frud)tlm, benn
fie
mad)m bd ,"bicat, Dlelel)e
iDt
8 ~ r i f i e bel
6újecti
unentDricfelt (impli
cite) la9, bllt'd) <intmicfdung
(explicat:io)
fiar.
2.
Solgelme
Sá,e
müffen »on finnleeren
unterfd)iebm
lDetbm, bie barum leer
an f8afillnb
finb,
DleU fie bie eeftimmung
fogmannta »erhrge ner <ligen.
f } ften (qaa1itates oeealta e) IIdteffen.
22
Segundo capítulo - Sobre os juízos
AKIII
§ 36
Proposições analíticas e proposições sintéticas
Proposições
analíticas
(analyt ische) são aquelas cuja certeza repousa sobre
a identidade dos conceitos
(Identitãt)
(do predicado com a
noção
(Notion) dei
sujeito). Devem chamar-se
sintéticas
(synthetische) aquelas cuja verdade não
se fundamenta sobre a identidade dos conceitos
Observação 1. A todo x ao qual convém o conceito de corpo (a + b), convém
também o de extensão (b) (Ausdehnung): eis um exemplo de proposição analítica.
A todo x ao qual convém o conceito de corpo (a + b) convém também o de
atração
(c) (Anziehung): eis um exemplo de proposição sintética. As proposições
sintéticas aumentam (verinehre n) o conhecimento material mente (materia liter), ao
passo que
as
analíticas apenas
formalmente
(formaliter). As sintéticas contêm
determinaç ões (determinationes) , enquanto as analíticas apenas predicados lógicos
(logische Prãdicate).
2.
Os princípios analíticos não são axiomas, pois são discursivos. E os princípios
sintéticos também
só
são axiomas
qnando
intuitivos.
§
37
Proposições tautológicas
A identidade dos conceitos nos juízos analíticos pode ser
expressa
(explicita)
ou inexpressa (implicita). No
primeiro caso, as proposições analíticas são
tautológicas
(tautologisch).
Observação 1. As proposições tautológicas são virtuali ter vazias ou desprovidas
de
conseqüência (folgeleer), sendo inúteis e imprestáveis. Exemplo: a proposição
tautológica o homem é homem. Se, sobre o homem, nada mais sei senão que é homem,
sobre ele nada sei.
As proposições implic ite idênticas não são sem conseqüência e sem fruto, pois,
pelo desenvolvimento (Entwicklung), explicitação (explicatio), elas tomam claro o
predicado que jaz inexp lici tado (implic ite) no conceito do sujeito.
2. As proposiçõe"s desprovidas de conseqüência devem-se distinguir das
proposições desprovidas de sentido (sinnleeren), as quais são vazias para a inteligência
(Verstand),
por se referirem
às
chamadas
qualidades ocultas (verborgener
RIKenschaften, qua lltate s occultae).
7/23/2019 Doutrina Dos Elementos
http://slidepdf.com/reader/full/doutrina-dos-elementos 12/13
AKI12
Lógica.
I
d o u t r i n a
geral
dos elementos
§.38.
tpoftulal unb 'rolJlem.
mn tpoftulat
ift
ein
.praftif"er,
unmittelfJaf
gemiffer
faai
ober
dn
@)runbfa"
ber
eine
mõglicl)e
.t>lUIblung fJe{tilllDlt, fJei IDeIdJer l)oradges
fe;t
IDirb, bai
bie art
tie
cut'anfUlJren,
unmitteIfJaf gemii
feio
'rofJleme (problemata)
tiab
bemonftrllfJle, einer Inmetfung
fJes
biitftige
faãje,
ober
fOl"e,
bie rine -iíanblung
au'fagea,
bmn ln
ber
lu'filJrung aicl)t
unmitteIfJar g i j ift.
etnlllerfl1ug
1.
~ c m n cmcT) t ~ u r d i f d j e
'otbllcde gtra
aum
St9uf ber
.J)l'4 tifd)en k'mmft.
)itfe w tteordifdje, in ~ C l f t i j d j e r Bmumftú1i4t
D D ~ l D e I b i g e
~ o f 6 e f m , lDie
bit
be S>csftiDi Qjoitei,
ber
l11Ib
àaer
cmbern
Bdt.
2
Bum ~ i l e m g ~ r t
1)
bie
t)l1iftion,
bie bd ã I t ,
1IIClIgdeifid
1IIerbal
flU, 2) 1>ie RefoluUon, bie bie
.rt
unb
8ei fe - bel'
P
iftenbe
fõnne c m l g e f i i ~ r t
1IJa'ben,
unb S) bie SDellonftrCltion,
bClj,
1Dal1l idjfl
1IIer1>e 1 ~
ijúen,
1>AI
Qjefttberie
9 e f ~
JDcrbe.
f·39.
s t ~ e o t e l l l e
Cbrellarieu,
S c ~ n f a , e 11111> facl)olien.
stTJCOUlIlC fiaI> fieoreiifc1je,
einel
8eturifel fqige unb kbirftige
faaje. (ioroUClTi eu tinI> unmittelflClft UoIgen cml dnem bel
D O r ~ u =
g e ~ b a t
CSAie
S e ~ n f A , e (lemmata.)
dien
Siít,
bit
ln bel lBiffen.
feljaft,
.oriu
fie
ali
etlDiefen
Dorauige{eJt
mmen,
nieljt eiqeimifclj,
fn=
mI aUj aabem &iftenfcl)aften
enUe1j1lt
finb. facljoUeu enblicl) pI>
Itloie Cidiuteraaglf4,e,
bit
atfo 1ricIjt.ali 8lteber a- fkDaen bel
e,{teml
g4õfen.
etumedullg.
Befentlidje unb alIgaadne
IJl.ommte
einei jebm 1inb
bie ~ ~ e f t l
ab
bie
SDemDnftrdion.
1lntufcl)ieb allrifá}ea ~ e o r e m m
tmb
<iorDJlariea fcum
ma ürigenl bClfin
fejeaibq bicfe wwdttdiar
gcfcfJlofim, jene
bagegea burdJ
einc a 80lgm CI1II
WI1Irittdiar ge-
1IIiftea eaeea SqogCll1lla:baL
Segundo capítulo
-
Sobre os
juízos
§
38
Postulado e problema
AKI12
Um
postulado (Postulat)
é
uma proposição prática imediatamente cérta,
ou
melhor,
uma
proposição fundamental (Grundsatz) que determina
uma
ação
possível e cujo modo de execução
é
pressuposto como imediatamente certo.
Problemas (Problemata)
são proposições demonstráveis que ainda
necessitam de
uma instrução
(Anweisung),
pois enunciam
uma
ação cujo modo
de execução
(Ausführung)
não
é
imediatamente certo.
Observação.
1.
Podem haver postulados teóricos também a serviço da razão
prática. São hipóteses teóricas necessárias na perspectiva da razão prática
(praktischer
Vernunftabsicht),
como a existência de Deus, da liberdade e de um outro mundo.
2.
Fazem parte de um problema 1) a questão (Quãstion), que contém o que deve
ser executado, 2)
a resolução (Resolution),
que contém a maneira e o modo como o
exeqüível deve ser executado, 3)
a demonstração (Demonstration)
de que, se eu
. proceder de
tal
maneira, o que se exige
(Geforderte)
ocorrerá.
§
39
Teoremas corolários lemas e escólios
Teoremas (Theoreme) são proposições teóricas suscetíveis e que precisam
de
uma
prova. Corolários (Corollarien) são conseqüentes imediatos de
uma
proposição antecedente.
Lemas
(Lehnsatze, lemmata) são proposições que,
não se tendo originado
na
ciência na qual se supõe tenham sido demonstradas,
foram emprestadas de outras ciências.
Escólios (Scholien),
finalmente, são meras
proposições de esclarecimento (Erlauterungssatze),
que não entram
por
isso
como
membros no todo
do
sistema.
Observação. Os momentos essenciais e universais de todo teorema são a
tese
(Thesis) e a demonstração. Aliás, a diferença entre teoremas e corolários pode ser
também posta no fato de que-os corolários são inferidos
imediatamente,
ao passo que
os teoremas são derivados. de proposições imediatamente certas
por
meio de uma
série de conseqüentes. . .
7/23/2019 Doutrina Dos Elementos
http://slidepdf.com/reader/full/doutrina-dos-elementos 13/13
AKI13
Lógica. I -- -- doutrina geral dos elementos
§.4O.
m a ~ l ' U e ~ n t U n Q ê ~ unb & l ' f a ~ l ' U n g ~ u r t ~ e i l e .
(giu m a ~ r U e ~ n t u n g ê u r t ~ e H ifi
loÜ
fubjecfiU" ein obiectiueê
U r t ~ e i l
a u ~
m a ~ r n e t m u n g e u ift ein
& r f a ~ r u n g 3 1 1 r t ~ e l l .
~ l 1 m e d u n g . ~ i n
U r t ~ e i l
a u ~
bloBen
® a i j m e ~ m u n g e n n1d)t lUol)l
môglid)
a l ~ nur baburd) bafl 1d)
meine
~ o r f t e U u n g , a l ~ ®aijrneijmung, a u ~ f a g ~ :
Sd) ber id) e i n ~ n
~ l ) u r m
l U a ~ r n e l ) m e ,
n e ~ m e
an
i ~ m
bie rotije
~ a r b e l U a ~ r .
Sd)'
taun aber nill)t fagen: er ift r o t ~ . IDenn b 1 ~ í e ~ l U ~ r e nill)t ~ o f l ein em·
~ i r i f t i ) e ~ , fonbem aull)
tin ( i r f a i j r u n g ~ u r t ~ e t l ,
b. t. etn
e m : P t ~ i f l l ) e ~ Ur·
tl)eil,
baburll)
iti)
etnen
~ e g r f f f tlom Dbject befomme: 3 : ~ . e ber
e,
rül rung b e ~ ® t e i n ~ eml>finbe {ti ®árme,
1ft
em
® ~ l ) r n e ~ m u n g { \ .
urtijeU ijingegen: ber ®tein
ift
lUarm,
tin
~ r f a i j r u n g ê u r t ~ e t I . ~ { \
geqot'Í
3
um
e ~ t e r n , bafl iII)
ba{\,
lUa{\ blofl
inmeinem ®ubted
1ft, n1ti)t
a
um
D b i ~ : ~
rell)ne,
benn eln ~ r f a l ) r u n g ~ u d i j e f ift bie m J a ~ r n e ~ m u n g , \ l ) o r a u ~ eht ~ e g r t i t
lJom Dbject
entf:pringt; a . ~ .
0 im 9Jlonbe 1I11)te punfte 1111 belUegen
ober
tn
ber
\?uft ober ln
meinem
~ u g e .
Segundo capítulo - Sobre os juízos
AKI 3
§
40
Juízos de percepção e juízos de experiência
Um
juízo de percepção Wahrnehmungsurtheil)
é meramente subjetivo;
um
juízo objetivo a partir
de
percepções é um juízo de experiência
Erfahrungsurtheil)
Observação Um juízo a partir de meras percepções só é, a bem dizer, possível se
enuncio minha representação como perce pção: eu, que estou percebendo a torre, nela
percebo uma cor vermelha. Não posso dizer, porém, ela
é
vermelha, pois este seria não
um juízo empírico, mas
um
juízo
de
exper iênci a, isto é, um juízo empírico pelo qual
obtenho um conceito do objeto. Por exemplo: ao
tocar
esta pedra, sinto calor, eis um
juízo de percepção, mas a pedra é quente é um juízo de experiência. Neste juízo, não
atribuo ao objeto o que está meramente em meu sujeito, pois um juízo de experiência é
a percepção da qual surge um conceito do objeto -,-por exemplo, se é na lua, no
ar
ou
em
meu
olho que pontos luminosos se movem.
2 5