Download (pdf - 3686 Kb)
Embed Size (px)
Transcript of Download (pdf - 3686 Kb)

I LOVE PARAISÓPOLIS, BOM HUMOR NA NOVA NOVELA II
O PODER DA NOVA
TERCEIRA IDADE
BOLETIM DEINFORMAÇÃO PARA
PUBLICITÁRIOSnegocios.redeglobo.com.br
Maio de 2015 | n. 605
Cada vez mais influentes, os brasileiros com mais de 60 anos serão 28 milhões em 2020; hoje, já respondem por
cerca de um quinto do poder de consumo total do país

Maio / 2015 • Nº 605BIP2
MERCADO
3 o Poder da noVa TerCeIra IdadeBrasileiros com mais de 60 anos já respondem por cerca de um quinto do poder de consumo total do país
TV NEGÓCIOS
10 I loVe ParaIsÓPolIs Bom humor e criatividade na Novela ii da Globo
12 sUPersTarUm dos realities musicais de maior sucesso em todo o mundo na programação da Globo
14 ChaPa qUenTe ingrid Guimarães, Leandro Hassum e grande elenco animam as noites das quintas-feiras
POR DENTRO DA GLOBO
15 PlIm-PlImCenas que marcaram a história da TV no Brasil
NESTA EDIÇÃO
Publicação da direção Geral de negócios
Produzido para a o Marketing da Globo
pela Totum Excelência Editorial e pela
Porto Palavra Editores Associados
Você pode encontrar esta e as edições an te riores
do BIP no site acima, em Notícias, ou ainda no
aplicativo Globo Negócios, na AppStore
Diretores responsáveis Ricardo EsturaroRoberto Schmidt
Jornalista responsável Mônica OliveiraProjeto gráfico Sérgio BritoFotos Comunicação Globo e
iStock Desktop Conexão Brasil
BoLETiM DEiNFoRMaÇÃo PaRaPUBLiCiTÁRioS
Para mais informações, visite o site da DireçãoGeral de Negócios
Assinaturas:[email protected]
negocios.redeglobo.com.br

BIP 3Maio / 2015 • Nº 605
O poder da nova terceira
idade
que aconteceu de mais impor-
tante no Brasil em 2010? As
respostas poderão variar de
acordo com as percepções e
os interesses de cada um. Mas
um marco decisivo, acontecido naquele
ano, certamente passou despercebido
pela maioria absoluta dos brasileiros: nas
estimativas dos demógrafos — os espe-
cialistas no estudo das populações —, foi
em 2010 que o contingente de jovens
até 15 anos de idade atingiu seu número
máximo na história do país: cerca de 53
milhões. Depois de bater no teto, a
população de jovens até 15 anos come-
çou a cair desde então.
Na outra ponta, a população de brasi-
leiros mais velhos passou a crescer mais
do que a de jovens já a partir de 1990.
Ou seja, vinte anos antes do marco men-
cionado no parágrafo acima, o Brasil
começava a deixar de ser uma nação de
jovens, como aprendemos na escola.
Esse movimento duplo que o país vive
hoje — cada vez menos jovens numa
ponta e cada vez mais pessoas maduras
na outra — reproduz de forma acelerada
uma transição demográfica já verificada
O
Cada vez mais influentes, os brasileiros com mais de 60 anos
serão 28 milhões em 2020; hoje, já respondem por cerca de um quinto do poder de consumo total do país
mercado

Maio / 2015 • Nº 605BIP4
nos países ricos. Trata-se de uma evolu-
ção que vai se acentuar ao longo da pri-
meira metade deste século e deverá tra-
zer grandes impactos sociais e econômi-
cos, dentre os quais mudanças importan-
tes nos mercados de consumo. O fato é
que os brasileiros que alcançaram a ida-
de madura já formam, segundo os cen-
sos, um contingente expressivo da popu-
lação e uma fatia poderosa de consumi-
dores. Em 2013, o número de pessoas
com mais de 60 anos atingiu a marca de
22 milhões. Esse grupo respondia por
cerca de um quinto do poder de consu-
mo no país, ou seja, R$ 446 bilhões.
Dados como estes, pinçados da pes-
quisa Panorama dos Idosos no Brasil, fei-
ta pelos institutos Data Popular e Opinião
em 2013, tornam-se mais eloquentes
quando comparados com o passado
recente: em 2003 não havia, segundo o
mesmo estudo, mais do que 15,4 milhões
de brasileiros nessa faixa de idade. Em
2020, já serão mais de 28 milhões, e o
Banco Mundial estima que, até 2050,
esse número deva chegar a cerca de 65
milhões de pessoas. Mais importante
ainda é seu crescimento proporcional.
Em 2050, esses 65 milhões serão equiva-
lentes a quase metade da população ati-
va do país, enquanto, em 2005, os brasi-
leiros com mais de 60 anos não passa-
vam de 11% dessa população.
Como será a vida desses cidadãos e
cidadãs maduros? Boa parte deles está
inserida no que alguns pesquisadores pas-
saram a chamar de a “nova terceira idade
brasileira” — homens e mulheres ativos e
independentes, que ocupam seu tempo
livre para estudar, sair com os amigos, via-
jar, cuidar do patrimônio e, de quebra, aju-
dar os filhos a tomar conta de suas casas e
da própria prole. Não é por outra razão
que o que fazem ou deixam de fazer pas-
sou a ter importância fundamental para
mercadoO poder da nova terceira idade
Em 2013, brasileiroscom mais de 60 anos atingiram a marca de 22 milhões e respondiam por cerca de um quinto do poder de consumo no país, ou seja, R$ 446 bilhões.Mas esse movimentoainda não terminou:em 2020, eles serãomais de 28 milhões e, até 2050, a terceiraidade pode ser quase metade da população
É o ComPrador PrInCIPal?
Não
22%Sim
78%Fonte: Ibope Target Group Index - Ano 15 - ago/13 a ago./14 - Amostra Total - Filtro: 60 a 75 anos + assistiram à Globo nos últimos sete dias (Universo: 8.476.000).
TelesPeCTadores GloBo de 60 a 75 anos

BIP 5Maio / 2015 • Nº 605
quem busca prever as mudanças do mer-
cado consumidor no futuro próximo.
Agências de viagens, bancos, segura-
doras e outros prestadores de serviços
investem em pesquisas e ações desenha-
das para descobrir os gostos e as necessi-
dades desse público crescente. Não há
instituição financeira de porte com atua-
ção no país que não tenha alguma ativi-
dade voltada para essa faixa de consumi-
dores. Para os integrantes da nova tercei-
ra idade — beneficiados pelo aumento da
renda da população e pelos avanços nos
cuidados com a saúde, que esticaram sua
expectativa de vida —, trata-se agora de
investir na descoberta de novos interes-
ses e na realização de projetos adiados.
Eles têm o tempo, a disposição e o di -
nheiro no bolso para fazer isso.
de carro pelo mundoUm casal de cariocas, donos de uma
boa situação financeira, constitui um retra-
to fiel desse grupo. Ele é engenheiro apo-
sentado de uma empresa estatal e admi-
nistra há 12 anos um prédio no centro do
Rio de Janeiro. Ao longo das duas últimas
décadas, ele e a mulher têm feito juntos
uma grande viagem internacional a cada
ano. Gostam de sair pelo mundo de carro
e só não chegaram ainda ao Extremo
Oriente (Japão, China e países vizinhos).
“Por dois meses e meio, rodei 14 países da
Europa; em outro ano, viajei pelos Estados
Unidos e o Canadá”, diz ele. “Fiz o mesmo
na Grécia, na Turquia e no Egito.” O casal
já viajou de carro pelo Brasil e por toda
América do Sul, à exceção do Equador.
Incansável, seu projeto mais recente pre-
via uma nova imersão norte-americana,
de Nova Orleans a Chicago e Nova York.
O casal carioca faz parte dos cerca de
750 mil brasileiros acima de 60 anos que
viajam ao exterior anualmente, segundo
a Associação Brasileira de Agências de
Para os integrantes da nova terceira idade, trata-se agora de investir na descoberta de novos interesses e na realização de projetos adiados. Eles têm o tempo, a disposição e o dinheiro no bolsopara fazer isso
Fonte: Ibope Target Group Index - Ano 15 - ago/13 a ago/14 - Amostra Total - Filtro: 60 a 75 anos + assistiram à Globo nos últimos sete dias (Universo: 8.476.000).
100%
78%
54%
9%3%
Televisor Celularuso pessoal
Computador Smartphone Tablet
1/3deles busca estar em dia
com os avanços tecnológicos
Posse de aParelhos
TelesPeCTadores GloBo de 60 a 75 anos

Maio / 2015 • Nº 605BIP6
Viagens (Abav) — o equivalente a pouco
mais de 10% do total de 7 milhões de
brasileiros que partem para fora do Brasil.
Um percentual próximo a esse prefere
fazer passeios dentro do país: a cada
ano, são cerca de 3,5 milhões de viajan-
tes dessa mesma faixa etária, num total
de 30 milhões de turistas internos.
O que caracteriza esse público de ávi-
dos turistas? Para uma grande agência
brasileira, que estima ter cerca de 20% de
seus clientes acima dos 55 anos, eles pre-
ferem viagens agitadas, com programas
para o dia e para a noite. E são, antes de
mais nada, detalhistas e ótimos planeja-
dores. Costumam decidir suas compras
com bastante antecedência. “O pessoal
não é fácil”, comenta com bom humor
Leonel Rossi Junior, vice-presidente de
Relações Internacionais da Abav. “É preci-
so explicar a viagem detalhadamente
antes de fecharem a compra; e quando
Cerca de 3,5 milhõesde brasileiros acimade 60 anos viajam pelo Brasil anualmente. Já os turistas da mesmafaixa etária que preferem viajarao exterior chegam a 750 mil
mercadoO poder da nova terceira idade
VIaJoU de aVIÃo? (nos ÚlTImos 12 meses)
ENTRE OS QUE VIAJARAM:
NACIONAIS
80%
EUROpA
38%ESTAdOS UNIdOS
36%
INTERNACIONAIS
34%
Não
82%Sim
18%
Fonte: Ibope Target Group Index - Ano 15 - ago/13 a ago/14 - Amostra Total - Filtro: 60 a 75 anos + assistiram à Globo nos últimos sete dias (Universo: 8.476.000).
TelesPeCTadores GloBo de 60 a 75 anos

BIP 7Maio / 2015 • Nº 605
chegam lá, querem ver tudo e gostam de
andar muito a pé.” O diretor da Abav
aponta outras preferências desse turista:
como tem maior flexibilidade de tempo,
gosta de viajar fora da alta estação, quan-
do os destinos estão menos lotados, o
serviço melhora e os custos são menores.
Além disso, alguns tipos de viagem são
favorecidos por esse público, de acordo
com a faixa de renda.
É comum, por exemplo, que se formem
grupos em clubes ou sindicatos para ir
conhecer países do exterior. Outras vezes,
os grupos se juntam em torno de interes-
ses temáticos: há os que se programam
para acompanhar competições esportivas
ou para visitar museus, outros para ir a
teatros de ópera mundo afora. Viajantes
de poder aquisitivo mais alto, de seu lado,
preferem não formar grupos apenas den-
tro sua faixa etária. Um destino bastante
procurado por esses clientes, por exem-
plo, tem sido a travessia da Rússia de trem
pela ferrovia Transiberiana — um passeio
feito em vagões fretados, com camarotes
e serviço especial. A depender da rota
escolhida, pode durar em torno de dez
dias e custar cerca de 20 mil dólares. Cru-
zeiros em navios são outro xodó desse
público — neles, o percentual dos mais
maduros pode chegar a 20% ou 25%. “O
navio oferece a comodidade de não pre-
cisar ficar trocando de hotel, o que eles
apreciam muito”, explica Rossi. “Além dis-
so, é fácil conhecer pessoas; está todo
mundo junto por alguns dias, e as refei-
ções são feitas em mesas compartilhadas
com outros passageiros.”
Foi para compreender melhor quem
são essas pessoas que o Data Popular,
de São Paulo, fez a pesquisa Panorama
dos Idosos no Brasil, citada anteriormen-
te. “Queríamos entender a cabeça desse
grupo no Brasil inteiro”, conta o publicitá-
rio Renato Meirelles, diretor do instituto.
A pesquisa confirmou o que a simples
observação das ruas demonstra: pessoas
dessa faixa etária têm muita energia e
querem continuar ativos. “Com isso, cres-
ce a demanda deles por conteúdos;
além de ir ao teatro, ao cinema e de
comprar livros, eles buscam cursos que
os capacitem em empreendedorismo e
informática”, diz Meirelles. “Querem ter
aulas sobre assuntos que lhes permitam,
inclusive, gerar mais renda.”
Um dos setores de consumo que os
estudos apontam como potencial benefi-
ciário das mudanças demográficas, ao
lado do turismo, do lazer e da educação,
é o de cosméticos e cuidados pessoais.
“Higiene e beleza é um setor sempre
importante”, diz a economista Maria Cris-
tina Mendonça de Barros, sócia da consul-
toria MB Associados. “Dentro dessa indús-
tria, um dos segmentos que vai ganhar é
o de cuidados com a pele, que tem muito
a ver com envelhecimento; é um filão
que deve crescer.” De fato, os brasileiros
maduros passaram a ser ativamente cor-
tejados pela indústria de cosméticos.
Tome-se o exemplo de um grande fabri-
cante, que percebeu há algum tempo
oportunidades pouco exploradas no au -
mento da longevidade da população.
No início, esse fabricante lançou pro-
dutos destinados a cuidar da pele femini-
na em diversos estágios da vida, com a
intenção de prevenir o envelhecimento
precoce. Seguiu-se uma linha de cosmé-
ticos destinada a mulheres acima de 70
anos, com embalagens de cor diferencia-
da, de forma a facilitar a identificação.
Por fim, chegou à constatação de que,
mais do que criar produtos específicos,
era preciso cuidar para que seus clientes
de mais idade pudessem usar com facili-
dade todas as linhas oferecidas pela
empresa. Mais uma vez, as embalagens
mereceram atenção especial, ganhando
texturas menos escorregadias, letras

Maio / 2015 • Nº 605BIP8
desenhadas para facilitar a leitura e carac-
terísticas mais intuitivas de manuseio.
sempre independentesEssas mudanças no mercado de consu-
mo não aconteceram à toa. São o resulta-
do de transformações prévias, cujos efei-
tos vêm ganhando força com o passar do
tempo e que explicam o fato de as pes-
soas viverem hoje mais do que nas gera-
ções passadas. Trata-se de uma verdadeira
revolução demográfica causada por gran-
des transformações econômicas e sociais
ocorridas nas últimas cinco ou seis déca-
das. Uma combinação de urbanização
acelerada, industrialização e melhora do
nível educacional mudou o perfil da socie-
dade brasileira para um padrão mais próxi-
mo daquele encontrado em países desen-
volvidos. Em resumo, os brasileiros do
século 21 têm muito menos filhos do que
seus pais e avós; as crianças que nascem
hoje correm menos risco de morrer pouco
tempo após o nascimento e po dem espe-
rar ter uma vida mais longa do que as
gerações anteriores.
Quem estuda as mudanças demográfi-
cas encontra um padrão comum a todas
as sociedades: à medida que a maioria
da população passa a viver nas cidades e
a manter os filhos na escola por mais
tempo, as famílias diminuem de tama-
nho. No Brasil não poderia ser diferente.
Poucas coisas são tão marcantes na
transformação demográfica vivida no últi-
mo meio século quanto a queda acelera-
da no número médio de filhos das famí-
lias brasileiras. Há duas gerações, cada
mulher tinha em média pouco mais de
seis filhos; hoje, esse número é menor
do que dois, compara Renato Meirelles,
do Data Popular. Se nascem menos crian-
ças, elas são mais saudáveis: entre 1995
e 2010, a mortalidade infantil caiu de 135
para 20 crianças a cada mil nascidas
vivas, segundo o Banco Mundial.
Na outra ponta, a expectativa de vida
dos brasileiros ao nascer aumentou de
cerca de 50 anos para 73 anos no mesmo
período. Se tomarmos um intervalo mais
longo e projetarmos essa evolução no
futuro, o resultado é ainda mais impac-
tante. Em 1950, a esperança média de
vida dos brasileiros era de 46 anos; cem
anos mais tarde, em 2050, estima-se que
terá passado dos 81 anos. “Temos menos
gente nascendo de um lado e a expecta-
tiva de vida aumentando do outro”, arre-
mata Meirelles. “Em consequência, o pa -
pel das pessoas de terceira idade passa a
ser muito mais importante.”
A economista Maria Cristina Mendon-
ça de Barros chama a atenção para as
duas faces do mercado que vem se for-
mando e crescendo. “Você tem os dois
movimentos; tanto o idoso que vive mais
e pode gastar para o seu bem-estar
como, do outro lado, o idoso no interior
As necessidades e expectativas dos clientes
mais maduros serão cada vez mais
determinantes para as políticas públicas e para o planejamento
dos negócios privados, no futuro próximo e
nas décadas mais à frente. O poder da nova terceira
idade veio para ficar
mercadoO poder da nova terceira idade
Por qUe assIsTe à TV?
Fonte: Ibope Target Group Index - Ano 15 - ago/13 a ago/14 - Amostra Total - Filtro: 60 a 75 anos + assistiram à Globo nos últimos sete dias (Universo: 8.476.000).
TelesPeCTadores GloBo de 60 a 75 anos
Quero me informar
porque me entretém
para me distrair das tarefas habituais
80%
60%
48%

BIP 9Maio / 2015 • Nº 605
do país que acaba sendo o arrimo de
família”, diz ela. “É um mercado que tem
de ser olhado, como tem de ser olhada a
família uniparental, o casal sem filhos, o
casal gay; são os novos arranjos familia-
res, e o idoso ativo, provavelmente viven-
do sozinho, é um deles.”
De fato, pesquisadores que estudam o
tema verificam que, em faixas das clas-
ses média e baixa, os brasileiros da ter-
ceira idade constituem uma fonte segura
de renda mensal na família; graças à apo-
sentadoria formal — 53% dos idosos rece-
bem o benefício —, são eles que podem
comprovar renda regular e, assim, conse-
guir empréstimos com juros mais baixos.
Além disso, o número de pessoas da ter-
ceira idade que moram sozinhas triplicou
nos últimos 20 anos (e 65% delas são
mulheres). Dados da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (PNAD), do
IBGE, mostram que entre 1992 e 2012
esse contingente passou de 1,1 milhão
para 3,7 milhões de pessoas, um aumen-
to de 236%. Morar sozinho na terceira
idade supõe uma mudança de estilo de
vida e requer alguma infraestrutura para
dar apoio à independência dos morado-
res e moradoras que ainda esbanjam
vitalidade.
Outro traço importante no perfil desse
grupo de consumidores é que sua influên-
cia na hora das compras vai além de seu
próprio poder individual de consumo.
Com mais tempo livre e as necessidades
pessoais satisfeitas, os mais maduros aca-
bam participando das decisões de com-
pra de seus filhos e netos. Ou seja, além
de sua própria renda, influenciam tam-
bém na forma como é gasta a renda de
outras pessoas da família, o que potencia-
liza seu papel ativo na economia. “Esse
novo público é um constante aprendiza-
do”, diz José Carlos Vasconcellos, funda-
dor e CEO de uma empresa que presta
serviços de apoio a pessoas mais maduras
que vivem sozinhas, com sede em São
Paulo. Vasconcellos diz que investe alto
em treinamento de atendentes e importa-
ção de tecnologia, um reflexo da relativa
novidade que esses serviços representam
na vida brasileira. Ele lembra que as firmas
nacionais estão mais habituadas a vender
produtos e serviços dirigidos à infância, à
juventude e à idade adulta média. “No
Brasil, os mais velhos nunca tinham sido
clientes-alvo de grandes empresas.” Mas
o país está mudando rapidamente, como
mostram os números e as histórias reco-
lhidas aqui. As necessidades e expectati-
vas dos clientes mais maduros serão cada
vez mais determinantes para as políticas
públicas e para o planejamento dos negó-
cios privados, no futuro próximo e nas
décadas mais à frente. O poder da nova
terceira idade veio para ficar.

Maio / 2015 • Nº 605BIP10
TV NEGÓCIOS
oucos metros separam a alta
burguesia do Morumbi da co -
mu nidade de Paraisópolis, lugar
de gente batalhadora, que faz
de tudo para vencer na vida, esbanjando criatividade,
empreendedorismo, arte, solidariedade e bom humor,
sem deixar de lado seus valores, amigos e vizinhos.
É esta a história contada em I Love Paraisópolis, a nova
Novela II da Globo.
Comédia romântica escrita por Alcides Nogueira e
Mario Teixeira, com direção-geral de Carlos Araújo e Wolf
Maia, a novela é centrada nas irmãs de criação Marizete
(Bruna Marquezine) e Danda (Tatá Werneck), sonhadoras
e guerreiras que vivem em Paraisópolis até que decidem
tentar carreira artística em Nova York. Lá, vão enfrentar
muitas aventuras até serem deportadas para o Brasil.
A trajetória de Marizete vai se cruzar com a de Ben-
jamin (Maurício Destri), um arquiteto de sucesso, que
concebe um promissor projeto para Paraisópolis. Mar-
got (Maria Casadevall), namorada ciumenta e sócia de
Benjamin, fará de tudo para separar o casal. Marizete
também terá de lidar com seu violento ex-namorado,
Grego (Caio Castro), e com Soraya (Letícia Spiller),
socialite e mãe de Benjamin, que promete destruí-la
após descobrir que o marido, Gabo (Henri Castelli),
também caiu de amores por Marizete.
No elenco, entre outros, Lima Duarte, Nicette Bruno,
Soraya Ravenle, Eduardo Dusek, Danton Mello, José
Dumont, Françoise Forton, Alexandre Borges, Ricardo
Blat e José Rubens Chachá.
oPorTUnIdades ComerCIaIsComo as demais novelas da Globo, I Love Paraisópo-
lis oferece inúmeras oportunidades para anunciantes
de todos os portes, como comerciais em mercado
nacional e local, patrocínio de linha nacional, projetos
de merchandising, licenciamento e inserções na exibi-
ção da novela pela Globo Internacional.
PI LOVE PARAISÓ POLISCriatividade, solidariedade e bom humor na nova Novela II, ambientada em São Paulo

BIP 11Maio / 2015 • Nº 605
I LOVE PARAISÓ POLIS mídIa
Perfil dos telespectadores
As tramas apresentadas no horário da Novela II foram acompanhadas por 20,4 milhões de telespectadores, segundo dados do Ibope.
Fontes: Ibope/Telereport (base: pNT, fev/14 a mar/15; participação: TLE - Total de ligados especial; nº de telespectadores: audiência individual). Atlas de Cobertura Globo fev/15 (telespectadores potenciais = 198.071.611).
Na Globo.com, I Love paraisópolis antecipa cenas, resume o que irá acontecer na novela e traz também bastidores, fotos, trilha sonora e vídeos.O anunciante poderá estender no site suas ações de merchandising, enriquecendo a experiência do internauta e garantindo maior visibilidade para a sua marca.
Audiência da Novela II:Páginas vistas: 136 milhões
Visitantes únicos: 15 milhões
Mobile (Celular + Tablets)*Páginas vistas: 31 milhões
Visitantes únicos: 4 milhões
Vídeos da tramaForam mais de 45,2 milhõesde requisições de vídeos daúltima Novela II
Fontes: comScore - perfil demográfico danovela Alto Astral – fev/2015 (3 MO. AVG.)*Google Analytics – dados de audiência dosite e mobile baseados no período completodas últimas novelas: Além do Horizonte,Geração Brasil e Alto Astral (de 3/nov/14 a 17/mar/15) | Audiência de vídeo: Omniture e dAX.
SEXO
AS 4-17
17%
H18+
28%
M18+
55%
CLASSE SOCIAL
AB
31%
C
53%
DE
16%
FAIXA ETáRIA
4/11
8% 12/17
8%18/24
10%
50+
35%
25/49
39%

Maio / 2015 • Nº 605BIP12
TV NEGÓCIOS
uitas inovações agitam Su -
perStar, atração das noites de
do mingo, após o Fantástico,
até 12 de julho, começando
por um cenário totalmente novo e passan-
do por dois programas semanais exclusi-
vos na internet.
O que não muda é o desafio do programa:
revelar grupos musicais de qualidade, na opi-
nião do júri – formado agora por Sandy, Thia-
guinho e Paulo Ricardo – e dos telespectado-
res, que votam por meio de aplicativo para
smartphones e, nesta
edição, também pelo
site do programa na
Globo.com.
Na primeira fase,
as bandas se apresentam ocultas da plateia
e dos jurados por um videowall gigante,
que mostra as fotos de quem está votando.
Quando a banda é aprovada, o telão se
ergue revelando o grupo, que pode, assim,
passar para a próxima fase. Nas fases
seguintes as bandas se enfrentam entre si
até que quatro cheguem à grande final. A
vencedora será escolhida exclusivamente
pela votação do público.
SuperStar tem direção de núcleo de Boni-
nho, direção-geral de Creso Macedo e a
apresentação de Fernanda Lima e André
Marques, que ganham a companhia de
M
SUPERSTaREm busca de novos grupos musicais, um dos realities musicais
de maior sucesso em todo o mundo na programação da Globo

BIP 13Maio / 2015 • Nº 605
Rafa Brites, mostrando os bastidores da
atração.
sUCesso na 1ª TemPorada Em sua primeira temporada, a audiên-
cia de SuperStar atingiu média 11,1
milhões de telespectadores em mercado
nacional, segundo dados do Ibope, com
perfil predominantemente adulto: 32%
do público tem entre 18 e 34 anos de
idade, 25%, entre 35 e 49 anos, e 29%, 50
anos ou mais; 46% do público do progra-
ma pertence às classes AB e outros 46%
à classe C.
Consulte o atendimento
comercial da Globo para mais
informações sobre SuperStar
afInIdade
146
100
142141128124123119117116115
MM AB25+
MM AB18+
MM AB25-49
MM ABC25+
MM ABC18+
MM ABCdE25+
MM ABCdE18+
MM ABC25-49
AS ABCdE25+
AS ABC18+
Fonte: Ibope MW pNT/SuperStar 2014.

TV NEGÓCIOS
CHAPA QUENTESérie de humor terá 25 episódios até 24 de setembro
ngrid Guimarães, Leandro Hassum
e grande elenco animam as noites
das quintas-feiras, depois de Babi-
lônia, com Chapa Quente.
Escrita por Claudio Paiva e com direção
de núcleo de José Alvarenga, a série tra-
ta com muito bom humor o jogo de cin-
tura do brasileiro que sobrevive às dure-
zas do dia a dia.
Ambientada em São Gonçalo, Chapa
Quente conta a história de Marlene
(Ingrid), casada com Genésio (Leandro
Hassum), um desempregado profissio-
nal, boa-praça e apaixonado pela mulher.
Ela administra um salão de beleza com
ajuda de Josy (Renata Gaspar) e Fran (Tia-
go Abravanel), inconformado por ter vol-
tado a trabalhar num salão de subúrbio
depois de pentear vários famosos, quan-
do trabalhava na Globo. Já Josy se envol-
veu com Godzila (Paulo Américo), chefe
do tráfico na região, que está cumprindo
pena. Também no elenco de Chapa
Quente Ana Baird, Paulinho Serra, Lúcio
Mauro Filho e Eduardo Estrela.
A série tem uma cota de patrocínio
em mercado nacional, com mais de
cem inserções entre aberturas, encerra-
mentos, vinhetas e chamadas, além de
inserções na página do programa na
Globo.com.
I
Consulte o atendimento comercial da Globo para mais informações sobre esta e outras atrações da linha de shows
Maio / 2015 • Nº 605BIP14

BIP 15Maio / 2015 • Nº 605
CENaS QUE MaRCaRaM a HiSTÓRia Da TV No BRaSiL
aNoS DoURaDoS
Entre os sucessos escolhidos para serem exibidos no especial Luz, Câmera 50 Anos, a Globo
selecionou a primeira minissérie de Gilberto Braga, Anos Dourados, que foi ao ar em 1986. A obra
traz como protagonistas o casal Lurdinha (Malu Mader) e Marcos (Felipe Camargo) e retrata a
rigidez das regras de conduta na formação dos jovens da década de 1950, discutindo temas como
repressão sexual, traição e aborto. Na foto, Malu Mader, Yara Amaral, Isabela Garcia e Paula
Lavigne.
Arquivo ComuniCAção
PLIM-PLIM

Job: GLOBOPAR-28-04-2015 -- Empresa: Ogilvy -- Arquivo: 38610-184217-Globopar-An-210x280-Programcao_pag001.pdfRegistro: 167804 -- Data: 17:46:22 13/05/2015